sábado, 13 de abril de 2024

O DESLIGAMENTO DE UMA GRANDE EMPRESA PODE PARECER UM FIM E PARA MUITOS O INÍCIO DE UMA RENOVAÇÃO PROFISSIONAL

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

O desligamento de uma grande corporação pode parecer um fim, mas, para muitos, é o início de uma jornada de autoconhecimento, reinvenção e, eventualmente, de renovação profissional. A transição do ambiente estruturado de uma multinacional para o mercado, seja como consultor independente ou parte de uma empresa de menor escala, traz desafios e oportunidades únicas. Por ter passado por essa experiência, quero convidar você a refletir sobre esse tema.

Quando saí da pequena consultoria em que era sócio e entrei, aos 30 anos, numa multinacional, inicialmente lamentei muito. Mas, na nova empresa, tudo estava pronto. Se precisasse de algo, havia um caminho para solicitá-lo e fóruns de aprovação para validá-lo. A loucura do “tive uma ideia e saí fazendo” não existia.

Para mapear os processos, havia duas analistas no time. Para analisar os dados, mais dois. Precisando fazer a ata e cuidar da agenda, mais uma pessoa. Enfim, cinco pessoas totalmente disponíveis e treinadas nas rotinas da empresa. Todos sabiam o que era a tal reunião de planejamento semanal. Também estavam treinadas nas enfadonhas preparações dos slides para as reuniões de desenvolvimento gerencial mensais. Ninguém precisa ser ensinado sobre as rotinas básicas da empresa. Era como se a capacidade de produzir resultados do Virgilio estivesse em um patamar nunca visto. Foi uma experiência diferente.

A saída da multinacional: enfrentando o vazio

O desligamento de uma multinacional é frequentemente acompanhado por uma sensação de vazio. A segurança da rotina estabelecida, o reconhecimento da marca e o suporte de uma equipe bem afinada são, de repente, substituídos por um silêncio ensurdecedor. É uma fase em que o profissional se confronta com a realidade de sua individualidade, distante das estruturas e hierarquias que antes definiam seu papel e identidade.

Esse despertar foi desconcertante, mesmo para mim, acostumado com a vida de consultor pregressa. A ausência da rede de suporte corporativo e a necessidade de autogestão trazem à tona desafios inesperados. A responsabilidade por tomar decisões que antes eram compartilhadas ou delegadas agora repousava inteiramente sobre meus ombros. A transição exige uma adaptação não apenas profissional, mas também pessoal, em que o autoconhecimento e a autoconfiança são postos à prova.

Ao sair dos escritórios corporativos e voltar para o cenário da sala de casa para empreender, senti a inquietação. Começar aos 25 é visto como vocação e coragem. “Abdicar” da carreira em uma grande empresa, aos 31, é algo como loucura ou fracasso.

A rede de relacionamentos, as informações, o jeito de fazer, enfim, todos os aspectos profissionais estavam ajustados para o gerar desempenho na multinacional. Já as minhas habilidades, que foram fundamentais para construir uma empresa anos atrás, estavam desatualizadas. Bem como meus antigos clientes, que ficaram na outra empresa. Enfim, trabalhar de casa com um rendimento 8 vezes menor do que tinha na grande empresa foi desafiador.

Resetando o mindset

Andrew Grove, em sua obra “Administração de alta performance”, aborda a conceituação de maturidade na tarefa, em que destaca a importância da autonomia e da iniciativa na eficácia profissional. Para o profissional desligado de uma multinacional, esse conceito ganha uma dimensão prática imediata. A necessidade de construir do zero, de estabelecer novos processos e de se adaptar a recursos limitados se torna a nova realidade.

Essa transição é marcada por uma intensa fase de aprendizado e desenvolvimento de habilidades. O profissional deve aprender a ser multifacetado, assumindo responsabilidades que vão desde a concepção estratégica até a execução prática das tarefas. A capacidade de gerir seu próprio tempo, definir prioridades e manter a produtividade em um ambiente menos estruturado se torna crucial.

Além disso, a maturidade na tarefa envolve criar e manter uma rede de contatos e recursos. A solidão do caminho deve ser vista não como um obstáculo, mas como uma oportunidade para construir uma base sólida de contatos profissionais, clientes e colaboradores que compartilham uma visão e valores similares.

A obra de Grove me ajudou a entender o que tinha se passado. E, por meio dos conceitos, ficou clara a necessidade de começar do zero e trabalhar muito para recriar as redes que possuía quando estava na outra empresa. Do site ao relacionamento, comecei a reconstrução.

Do profissional corporativo ao empreendedor de si mesmo

A fase de reinvenção é, talvez, a mais desafiadora e gratificante. O profissional, outrora um emblema de sua multinacional, agora deve criar uma nova identidade. Não era mais o “Virgilio da empresa tal”, mas um indivíduo com seu próprio conjunto de habilidades, experiências e aspirações. Esse processo de redefinição está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento de uma marca pessoal autêntica e ao estabelecimento de uma presença profissional única.

Reaprender a executar tarefas, desenvolver novos processos e adaptar-se a uma dinâmica de trabalho diferente exige flexibilidade e resiliência. O profissional deve se tornar um aprendiz contínuo, aberto a novas experiências e disposto a sair de sua zona de conforto. Capacitação e treinamentos são fundamentais – não apenas para manter a relevância no mercado, mas também para fomentar a inovação e a criatividade.

O processo de luto após deixar uma grande empresa é, em última análise, um processo de redescoberta e crescimento. Embora desafiador, ele oferece uma oportunidade única para o profissional se reconectar com suas verdadeiras paixões, explorar novas possibilidades e, finalmente, encontrar um novo sentido de propósito em sua carreira.

Ao ver a minha empresa alcançando os resultados de hoje, acredito que cada etapa dessa jornada tenha sido uma chance de aprender, de crescer e de se transformar. Ao abraçar a mudança, busquei o autodesenvolvimento e a determinação – não só superando a orfandade corporativa, mas também me redescobrindo como um empreendedor de meu próprio destino, pronto para escrever o próximo capítulo de minha história profissional.

Hoje, se você está passando ou passou por uma situação parecida, não desista. Recorra a todo o apoio que puder e entenda que o processo será angustiante e doloroso. Mas que, com constância de propósito, como diria Deming, você chegará lá. E, quando possível, fuja, ainda que temporariamente, das redes sociais, pois nesses momentos em que estamos frágeis, ver algum colega vendendo sucesso e prosperidade financeira pode não gerar em nós um sentimento muito positivo. Nos questionarmos ainda mais não é algo que precisamos nessa fase.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quinta-feira, 11 de abril de 2024

CÂMARA DOS DEPUTADOS MANTEM A PRISÃO DO DEPUTADO BRASÃO

 

História de MATHEUS TEIXEIRA E VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A decisão do plenário da Câmara de manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) enfraquece Arthur Lira (PP-AL), fortalece o STF (Supremo Tribunal Federal) e embaralha ainda mais a disputa pela sucessão do comando da Casa, marcada para o início de 2025.

Alguns dos principais aliados de Lira encabeçaram as articulações pela derrubada da detenção sob o argumento de que a decisão do Supremo de prender o acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco viola prerrogativas de parlamentares e abre um precedente perigoso.

Os críticos da ordem de prisão dada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e referendada pela 1ª Turma da corte afirmavam que a decisão desrespeita a Constituição, que permite a prisão de parlamentar no exercício do mandato apenas em flagrante e por crime inafiançável.

O líder da União Brasil, Elmar Nascimento, foi o principal articulador nesse sentido a fim de impor uma derrota ao STF e declarou publicamente que votaria contra a prisão, na terça (9).

Outros nomes próximos ao pres, como o presidente do Avante, Luís Tibé, não participaram da votação desta quarta-feira (10) para tentar evitar que tivessem os 257 votos necessários para revogar a detenção.

À certa altura do dia, diante da pressão de deputados para derrubar a prisão, até o governo temeu ser derrotado e ver Brazão libertado. Integrantes da base governista previam uma margem apertada de no máximo 10 votos de folga para manter a detenção.

Ao final, no entanto, foram 277 votos para manter a decisão de Moraes, 20 a mais que o necessário. O resultado foi interpretado como um sinal de que Lira e seus principais aliados não têm a mesma força de tempos atrás.

“Houve um movimento para esvaziar a votação, mas ele não funcionou. Apesar de todas as movimentações feitas pela extrema direita e por parte do centrão, a democracia e a decisão do STF prevaleceu, porque ela está ancorada na legalidade”, afirmou a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), líder da legenda na Casa.

Ao mesmo tempo, o resultado foi um indício de que, apesar das críticas ao STF, a disposição de impor derrotas à corte segue forte na bancada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não tem a mesma ressonância no centrão, que costuma ser o fiel da balança das votações na Câmara.

Apesar disso, parlamentares ponderam que a comoção social envolvida no assassinato da vereadora também pesou e que os deputados não votaram apenas com a ideia de dar ou não um recado ao Supremo e também sopesaram o desgaste que seria libertar Brazão.

A aposta de deputados é que o placar indicou que a disputa pela sucessão de Lira está mais aberta do que nunca. Elmar, tido como favorito do presidente da Casa para substituí-lo no cargo, por exemplo, saiu enfraquecido, na avaliação de parlamentares. Essa postura também gerou atritos com o governo –que anunciou que orientaria a favor da manutenção da prisão.

Na terça, Nascimento disse a interlocutores que era preciso ter “coragem” para defender os deputados e que se ele não tivesse condições de defender a prerrogativa dos parlamentares, ele não teria condições de ser um dia eleito presidente da Casa.

Ele também afirmou que não tinha receio de que a postura contrária à manutenção da prisão pudesse trazer desgaste à sua candidatura. A interlocutores, lembrou que o próprio Lira foi um dos poucos parlamentares que votou contra a cassação do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha e, mesmo assim, foi reeleito na presidência com votação histórica.

O deputado Antônio Brito (PSD-BA), que também é candidato à presidência, por sua vez, viu seu partido sair vitorioso ao votar em peso pela prisão, assim como o MDB, que tem o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) como postulante à sucessão de Lira. Marcos Pereira (Republicanos-SP), outro nome cotado na disputa, não votou.

JUÍZES A FAVOR DO MORO FIZERAM VOTO TÉCNICO E JUÍZES CONTRA O MORO VOTARAM POLÍTICAMENTE

História de CATARINA SCORTECCI – Folha de S. Paulo

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná disseram inicialmente que evitariam tratar, durante o julgamento do senador Sergio Moro (União Brasil), da Operação Lava Jato, na qual o parlamentar foi juiz e uma das mais conhecidas autoridades, antes de ingressar na política em 2018.

A operação, contudo, acabou sendo mencionada nos votos, inclusive quando se discutia o peso de uma pré-campanha de alguém que já carregava uma fama de outrora, como a do ex-juiz.

Moro se tornou alvo de uma ação judicial no TRE, movida pelo PT e pelo PL, por supostos abuso de poder econômico no período da pré-campanha e utilização indevida dos meios de comunicação. As teses foram rejeitadas ao final do julgamento, nesta terça-feira (10), pelo placar de 5 a 2. Os dois partidos anunciaram que vão recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que terá a palavra final sobre a cassação.

Já no primeiro dia de julgamento em Curitiba, o relator do caso, Luciano Carrasco Falavinha, prometeu que não iria julgar na ocasião “a Operação Lava Jato, seus personagens, acertos e erros”. “O que está em julgamento é a imputação de desvios na pré-campanha de um ex-juiz que se candidatou a senador”, continuou ele, que votou pela absolvição de Moro no processo.

A Operação Lava Jato, que completou dez anos da deflagração de sua primeira fase em março, costuma despertar intenso debate nos meios político e jurídico por causa dos métodos adotados. Críticos dizem que a investigação atropelou garantias dos réus em nome do combate à corrupção, versão rejeitada por apoiadores, que veem hoje uma reação política contra autoridades que conduziram os processos.

Moro, inclusive, afirma que a ação eleitoral representa uma iniciativa de perseguição.

No TRE paranaense, o relator Luciano Carrasco Falavinha, embora tenha sido o mais enfático entre os sete julgadores na tentativa de desvincular o elo entre o caso eleitoral e a discussão sobre a Lava Jato, defendeu que todo processo protocolado na Justiça Eleitoral “tem relação com a política”.

“É muita ingenuidade acreditar que, atuando como juiz em grande operação de combate a corrupção que afetou razoável parte do quadro político, ao sair da magistratura e ingressar no governo beneficiado eleitoralmente pela indicada operação, não seria atacado”, disse Falavinha, em referência à entrada de Moro no governo de Jair Bolsonaro.

Antes, Falavinha também aproveitou para citar o que considera erros e acertos da operação.

“Não se vai aqui dizer de seus acertos, ou seja, dos bilhões de reais devolvidos aos cofres públicos pela prática confessada de corrupção nunca vista antes na história desse país; muito menos seus erros, muitos deles já reconhecidos pelo STF, tais como arbitrária quebra de sigilo telefônico do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, familiares e até advogados; divulgação ilegal de áudios, ou do levantamento do sigilo na última semana antes do primeiro turno das eleições da delação premiada de Antonio Palocci”, disse Falavinha.

O julgamento de Moro no Paraná também teve uma outra discussão política como pano de fundo, já que o hoje presidente Lula (PT) foi quem nomeou dois advogados como juízes da corte –que acabariam participando da análise do caso de Moro. Lula foi o principal réu da Lava Jato e passou 580 dias na prisão, entre 2018 e 2019, em decorrência de sentença assinada por Moro, posteriormente anulada.

Um desses juízes foi José Rodrigo Sade, que votou a favor da cassação de Moro na semana passada. Sade refutou a tese de que “a grande fama” adquirida por Moro como juiz à frente da Lava Jato já teria rendido a ele capital político suficiente, a ponto de se poder ignorar o investimento financeiro dos partidos e o quanto isso teria “afetado a normalidade das eleições”.

Sade também pontuou que a fama na esteira da Lava Jato “pode ser boa e pode ser ruim”, em referência à onda de críticas à operação, daí os “altos investimentos em comunicação para convencer” os eleitores.

Em seu voto, ele cita que a notoriedade que já dispunha Moro ocorria “em razão da sua atuação na Operação Lava Jato, das circunstâncias em que teve o nome envolvido na Operação Spoofing, sua suposta antagonização em relação ao então ex-presidente Lula”.

A Spoofing, deflagrada pela PF, apurou o hackeamento de celulares de autoridades, e o material aprendido nela continha mensagens que mostraram colaboração entre Moro e os procuradores na época da Lava Jato, o que é ilegal.

Em outra alfinetada, o Sade disse: “Sua estreia no mundo político se dá assumindo o cargo de ministro da Justiça. Aqui, abra-se parênteses para dizer que nessa função no Executivo talvez o ex-juiz tenha tido

sua maior legitimidade para combater a corrupção e criminalidade, funções essas que sabidamente não pertencem aos magistrados”.

Outro nomeado por Lula, o juiz Julio Jacob Junior, que também votou contra Moro, seguiu a mesma linha de Sade ao tratar da fama do ex-juiz em decorrência da Lava Jato e do impacto disso na eleição: “Se até as pedras sabiam quem era Sergio Moro, como aduziu o relator em seu voto, não precisaria de tamanha e intensa pré-campanha e campanha como foram feitas”.

Jacob argumentou que “é bem verdade que o investigado ganhou relevante fama pela sua atuação na Operação Lava Jato e à frente do Ministério da Justiça”, mas que “tanto a fama não era suficiente para uma candidatura que suas redes sociais foram profissionalizadas”.

Os outros cinco julgadores votaram a favor de Moro, definindo o resultado do processo na corte em Curitiba. Os autores da ação eleitoral, contudo, apostam na discussão aberta pelos dois votos divergentes e avaliam que o resultado final pode ser diferente em Brasília.

 

PEC DOS PENDURICALHOS DA JUSTIÇA PODE AVANÇAR NO SENADO

História de THAÍSA OLIVEIRA – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tentam avançar com a proposta que turbina os salários de juízes e membros do Ministério Público.

Apelidada de PEC (proposta de emenda à Constituição) do Quinquênio, a proposta foi incluída por Alcolumbre na pauta da CCJ desta quarta-feira (10) e conta com parecer favorável do relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO).

A pedido do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), Alcolumbre adiou a votação para semana que vem, mas saiu em defesa da PEC e encerrou a discussão. O anúncio de que o texto será votado foi aplaudido por servidores públicos que lotavam a comissão.

Pacheco tentou aprovar o penduricalho no fim do governo Jair Bolsonaro (PL), mas adiou a votação a pedido da equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então recém-eleito.

A PEC acabou arquivada ao final da legislatura, mas foi reapresentada pelo senador em março do ano passado.

A PEC garante adicional de 5% do salário para juízes e promotores a cada cinco anos, até o limite de 35%. O relator incluiu ainda defensores públicos e membros da advocacia da União, dos estados e do Distrito Federal.

A atuação jurídica anterior dos servidores públicos —como advogados, por exemplo— poderá ser usada na contagem de tempo. Se for aprovada, a medida valerá para funcionários ativos e aposentados das carreiras contempladas.

A volta da PEC à agenda do Senado desagradou ao líder do governo. Segundo relatos, o petista disse inclusive ser contra o texto ao ser abordado por integrante do Ministério Público nos corredores da Casa.

A ministra Esther Dweck (Gestão) foi avisada nesta terça (9) por Jaques da possibilidade de aprovação. No ano passado, Dweck já havia tratado do tema diretamente com Pacheco, mas a posição do presidente do Senado permaneceu na defesa da proposta.

O governo é contra porque, mesmo que a aprovação da PEC seja acompanhada pelo avanço do projeto que combate os supersalários, o gasto adicional com o penduricalho mais que anulará qualquer economia obtida com a regulamentação do teto remuneratório.

Um estudo do CLP (Centro de Liderança Pública) afirma que a regulamentação do teto do funcionalismo pode gerar uma economia de R$ 3,9 bilhões ao ano. A cifra considera os servidores da União, de estados e municípios que recebem verbas acima do limite.

Já a PEC do quinquênio pode gerar um custo adicional de R$ 4,5 bilhões para União, estados e municípios, segundo cálculos preliminares feitos no passado pelo governo.

Apresentada em 2013, a PEC do Quinquênio estava praticamente esquecida na gaveta do Senado, mas voltou a ser alvo de articulação em 2022 durante a presidência de Luiz Fux no STF (Supremo Tribunal Federal) e recebeu apoio de Pacheco, que é advogado.

Questionado pela Folha de S.Paulo, Pacheco disse que o quinquênio “está associado” ao projeto de lei que tenta barrar os supersalários ao disciplinar o pagamento de auxílios que driblam o teto constitucional de R$ 44.008,52.

“A PEC constitui valorização, por tempo de magistratura, em razão das especificidades da carreira, mas isso está associado a um projeto de lei que acaba com os supersalários no Judiciário e no Ministério Público”, afirmou Pacheco.

“A economia com o fim dos supersalários será maior do que o incremento da receita com a valorização das carreiras. De qualquer forma, tudo isso fica no âmbito do orçamento próprio do Judiciário. Não haverá aumento de gasto público por parte da União.”

O projeto que limita os supersalários está parado na CCJ do Senado desde 2021, sem perspectiva de votação. Gomes, que também é relator do texto, diz que é “politicamente difícil” avançar com os dois temas ao mesmo tempo.

“É isso que a gente está tentando [votar os dois]. Agora, não vai acontecer [como a dupla] Chitãozinho & Xororó. A tramitação é diferente, mas o objetivo é que uma economia institucional seja feita”, afirmou o senador.

Gomes também diz que não aconselharia seus familiares a entrar para o Judiciário ou o Ministério Público e que, diante do aumento da violência e da desvalorização, “a carreira de juízes de promotores não está fácil no Brasil”.

“Uma coisa é certa, se a gente não valorizar as carreiras públicas específicas, nós vamos ter, isso já é claro, evidente, um desinteresse muito grande. A gente está discutindo abertamente, não tem nada para esconder, não tem privilégio nenhum”, disse o relator.

“Há 30 anos, você não tinha as facções presentes nas cidades grandes do Brasil. Tinha em três ou quatro lugares, hoje em cidades de 10 mil habitantes tem PCC, Comando Vermelho. A carreira de juízes de promotores não está fácil no Brasil, não.”

O benefício salarial estava suspenso desde 2006, mas foi retomado em 2022 por decisão do CJF (Conselho da Justiça Federal).

Em dezembro do ano passado, o ministro do STF Dias Toffoli derrubou decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que havia barrado o penduricalho e autorizou o pagamento.

 

ESTADOS UNIDOS PUNE EMPRESA POR CORRUPÇÃO AQUI NO BRASIL JUSTIÇA ANULA TODAS AS PROVAS DE CORRUPÇÃO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

De 2003, primeiro ano da primeira gestão Lula da Silva, a 2014, ano em que foi deflagrada a Lava Jato, investigação policial que abalou os alicerces políticos do País, a multinacional sueca Trafigura, especializada na comercialização de commodities, pagou propina religiosamente a um executivo da Petrobras para intermediar a venda de petróleo brasileiro. Para cada barril, vinte centavos de dólar iam para o bolso do então gerente de Comércio Externo de Óleos Combustíveis da petroleira, num esquema que movimentou milhões de reais.

Nos sete anos de duração da Lava Jato, o nome da Trafigura – e de dois representantes no Brasil – integrou o rol de dezenas de empresas, nacionais e estrangeiras, suspeitas de favorecimento mediante suborno a políticos e a executivos da Petrobras. Há poucos dias, decisão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) trouxe a trading de volta aos holofotes ao estabelecer multa de US$ 127 milhões para encerrar processo sobre os atos de corrupção, dos quais a própria empresa se confessou culpada.

Impossível não traçar paralelo com o que ocorre no Brasil em relação às empresas que, como a Trafigura, também assumiram participação na sangria de recursos envolvendo a Petrobras. Malgrado irregularidades constatadas posteriormente na força-tarefa da Lava Jato, a corrupção existiu, vigorou durante anos, enriqueceu ex-executivos, privilegiou empresas e desviou cifras astronômicas. Mas tudo o que foi provado, documentado e confessado ganhou um novo rumo com a mudança dos ventos políticos e o retorno do lulopetismo ao Palácio do Planalto.

No mesmo mês em que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), movido sabe-se lá por quais propósitos, decidiu anular todas as provas de corrupção e as multas imputadas à Odebrecht (atual Novonor), em setembro de 2023, o ex-executivo da Trafigura Marcio Pinto de Magalhães pediu à Justiça Federal uma declaração de “imprestabilidade de todo o acervo probatório”.

Como era previsível, a decisão individual de Toffoli puxou imediatamente o fio para outros delatores e empresas se pendurarem na inacreditável tese de confissão sob “coação institucional” defendida pelo magistrado. Algo que se torna ainda mais inconcebível diante das inúmeras gravações em vídeo de executivos durante os depoimentos que efetivaram as delações. Somente um cinismo sem precedentes poderia inferir ali algum tipo de coação. Por óbvio, confissão não tem um valor absoluto como prova, mas é, sim, um meio de prova, pois é a admissão do delito cometido pelo acusado.

Nos EUA, o Departamento de Justiça concluiu que a Trafigura “subornou integrantes do governo brasileiro entre 2003 e 2014 para fechar negócios com a Petrobras”. Já no Brasil, o processo contra a Trafigura está suspenso há dois anos, como outros também esmagados pelo rolo compressor da “Vaza Jato”, nome dado às denúncias de arbitrariedades detectadas em mensagens trocadas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, respectivamente juiz e procurador responsáveis pela Lava Jato.

No caso da Trafigura, constavam do processo dois ex-executivos da multinacional, um operador financeiro e um gerente da Petrobras. Aí está um detalhe importante para compreender o nível da roubalheira institucionalizada nos anos de maior instrumentalização da Petrobras – coincidente com as gestões petistas. A intermediação das facilidades com fornecedores, prestadores de serviços, tradings e outras empresas contratadas não se limitava ao primeiro escalão administrativo: desciam até o nível de gerência, comprovação de absoluta ausência de governança e fiscalização.

Daí a importância dos mecanismos de proteção para impedir a repetição de tamanho estrago. Tão importante quanto punir culpados – o que vem sendo desconsiderado, com a providencial contribuição do STF – é manter as regras de governança na Petrobras. Infelizmente, o governo Lula da Silva vem desmontando uma a uma as salvaguardas montadas em torno da empresa.

ELON MUSK DIZ QUE RESPEITA LEIS BRASILEIRAS MAS NÃO CONCORDA COM ORDENS QUE AS CONTRARIEM

 

História de Rafaela Ferreira – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O empresário e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, usou, novamente, a rede social para comentar sobre as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para suspensão de contas na plataforma. Na publicação desta quarta-feira, 10, o bilionário disse que o X respeita as leis brasileiras, mas que tem que recusar ordens que as contrariem.

“X respeita as leis do Brasil e de todos os países em que atuamos. Quando recebemos uma ordem para infringir a lei, devemos recusar”, escreveu em publicação na plataforma.

Desde sábado, 6, o empresário sul-africano tem utilizado a rede social para tecer críticas ao ministro. Elon Musk afirmou que removeria as restrições determinadas por Moraes e que o ministro da Suprema Corte deveria “renunciar ou sofrer um impeachment” por “trair descaradamente e repetidamente a Constituição e a população do Brasil”.

Em resposta, Moraes incluiu o bilionário como investigado no inquérito das milícias digitais por “dolosa instrumentalização” da rede social. O ministro também ordenou a abertura de um inquérito à parte sobre o empresário por suposta obstrução de Justiça “inclusive em organização criminosa e incitação ao crime”.

Elon Musk é dono do X (antigo Twitter) Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Elon Musk é dono do X (antigo Twitter) Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters© Fornecido por Estadão

A publicação feita por Musk nesta quarta foi em resposta a uma nota publicada no perfil da equipe de Assuntos Governamentais Globais do X. O texto diz que as ordens judiciais que a empresa recebeu não estão de acordo com o Marco Civil da Internet e com a Constituição Federal brasileira.

“As pessoas devem saber por que suas contas estão bloqueada ou por que estão sendo investigadas, e devem ter direito ao devido processo para se defenderem em um tribunal público. Acreditamos que esse direito é garantido pela Lei do Marco Civil e pela Constituição Federal do Brasil. O sigilo em torno desse processo está prejudicando a confiança nas instituições públicas”, diz a postagem da equipe.

Durante sessão plenária do STF, nesta quarta, o ministro Alexandre de Mores se manifestou publicamente sobre a polêmica iniciada pelo empresário. “Talvez alguns alienígenas não não saibam, mas passaram a aprender e tiveram conhecimento, da coragem e seriedade do Poder Judiciário brasileiro”, disse.

“A população brasileira, as pessoas de bem, sabem que liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade para proliferação do ódio, do racismo, da misoginia, da homofobia, não é liberdade de defesa da tirania”, emendou o ministro.

CONSTRUÇÃO DE VILA DA VELHICE

 

História de Vinícius Lemos – Da BBC News Brasil em São Paulo

Muitos membros do grupo não se conheciam e já se tornaram amigos

Muitos membros do grupo não se conheciam e já se tornaram amigos© Arquivo pessoal

Um grupo de mais de 25 pessoas, composto em sua maioria por idosos, quer recomeçar a vida em uma área verde no interior de São Paulo.

Um de seus principais objetivos é viver em comunidade para fugir da solidão, um dos problema que muitas pessoas enfrentam com o avançar da idade.

“Cada vez mais que você vai envelhecendo, a tendência acaba sendo ficar mais isolado”, diz um dos responsáveis pela criação do projeto, o economista Norival de Oliveira, de 60 anos, à BBC News Brasil.

“Esse tipo de comunidade tem justamente o objetivo de trazer mais convivência social e não permitir que os idosos sejam deixados de lado.”

Junto com o companheiro, o arquiteto Ricardo Pessoa, de 62 anos, Norival queria alguma forma de fazer com que o envelhecimento fosse menos solitário.

Os dois buscaram alguns conceitos já adotados em outros países e se encantaram por aquilo que é conhecido como cohousing.

É um estilo de vida em comunidade na qual as pessoas têm suas próprias casas, mas compartilham vários espaços coletivos.

O conceito surgiu na década de 1970 na Dinamarca e passou a ser adotado em outras partes do mundo.

Essas comunidades costumam ser formadas por grupos que têm algum tipo de afinidade, como, por exemplo, pessoas que têm em comum o desejo de viverem juntas na velhice.

Ricardo e Norival, que estão juntos há 13 anos, deram início ao projeto que atraiu outras pessoas

Ricardo e Norival, que estão juntos há 13 anos, deram início ao projeto que atraiu outras pessoas© Arquivo pessoal

cohousing brasileira

Em 2019, Norival e Ricardo falaram com amigos sobre a criação de uma comunidade com outras pessoas na mesma faixa etária.

“Preparamos um material sobre o tema e chamamos 13 amigos mais próximos para tentar colocar a ideia em prática”, diz Norival.

No entanto, grande parte não seguiu no projeto, por questões financeiras ou outros motivos pessoais. Só outros três, além de Norival e Ricardo, continuaram a apostar na ideia.

O casal decidiu buscar mais gente que se encaixasse no perfil que eles traçaram para a cohousing, como ter mais de 50 anos e querer viver em comunidade.

“Abrimos para o público em geral porque a gente percebeu que, no fundo, não dava para ser só com os amigos que eu já conhecia”, explica Norival.

“Na verdade, a gente precisa encontrar pessoas que têm afinidade com esse modo de vida.”

Assim, a comunidade batizada de Bem Viver ganhou novos moradores, que haviam descoberto o projeto por meio de comentários de conhecidos ou pela internet.

As redes sociais ajudaram a divulgar a iniciativa e atrair mais pessoas interessadas, principalmente no auge da pandemia de covid-19.

No perfil da Bem Viver no Instagram, Norival começou a postar sobre o projeto. Isso atraiu muitos curiosos e também quem estava realmente interessado na proposta.

Cada candidato passou por um período de teste em interação com os demais moradores para conhecer melhor o projeto.

O candidato só poderia decidir se viveria na comunidade caso fosse aprovado pelos demais.

Para integrar o projeto, há uma parte fundamental: ter recursos financeiros para ajudar a bancar a ideia.

Cada morador arca de partida com uma cota única, que corresponde ao pagamento pela sua parte do terreno, e, depois, pagará a construção da casa.

Grupo se reuniu para viver em comunidade e fugir da solidão

Grupo se reuniu para viver em comunidade e fugir da solidão© Arquivo pessoal

“Alguns já tinham esse dinheiro guardado e pretendiam usar de alguma forma nessa fase de terceira idade, mas também teve gente vendendo casa na praia ou apartamento para participar”, explica Norival.

Os idealizadores do projeto calculam que o custo total pode ultrapassar os R$ 500 mil, um valor que pode tornar a ideia inviável para muitos brasileiros aposentados.

Por outro lado, quem consegue fazer isso considera que é um investimento para ter uma velhice saudável, diz Norival.

Um lugar para passar a velhice

Terreno em Mogi das Cruzes (SP) foi escolhido para abrigar a cohousing

Terreno em Mogi das Cruzes (SP) foi escolhido para abrigar a cohousing© Arquivo pessoal

O grupo buscou por terrenos em cidades do interior do Estado de São Paulo. Eles queriam estar em uma área verde, mas também próximos de infraestrutura com comércio, lazer e hospitais.

Havia alguns critérios, como não ser muito longe da capital e ser um local com muito contato com a natureza.

No fim de 2022, eles encontraram o lugar que consideraram ideal: uma área verde, com cerca de 63,5 mil m², ainda no perímetro urbano de Mogi das Cruzes.

Com o terreno comprado, começaram a buscar um profissional para cuidar do projeto arquitetônico.

Foi nesse período que o grupo conheceu o arquiteto Roberto Kubota, de 62 anos.

Os moradores da Bem Viver o procuraram porque Kubota compartilhava nas redes sociais algumas informações sobre cohousing, ainda que não tivesse trabalhado em nenhuma iniciativa assim até então.

“Eu tinha tentado morar em uma cohousing antes da pandemia, que seria em uma praia. Mas veio a pandemia e o projeto não avançou”, conta Kubota.

Projeto mostra como devem ser as casas de cohousing no interior de SP

Projeto mostra como devem ser as casas de cohousing no interior de SP© Reprodução

Quando soube da Bem Viver, ele diz que se encantou e, além de ser escolhido para trabalhar como arquiteto, comprou uma das cotas para morar na comunidade.

“Foram dois desejos de anos atendidos ao mesmo tempo: trabalhar na construção dessa forma de moradia e morar perto da natureza e em comunidade”, diz o arquiteto.

Ele conta que, desde que era jovem, tinha vontade de viver em comunidade.

“Quando me formei, fiz um mochilão e fui parar em um kibutz [comuna agrícola israelense] e vi que morar em comunidade era um negócio que poderia dar certo”, afirma.

Ao longo das décadas, ele deixou esse desejo de lado, mas admite que sempre pensou na possibilidade.

“Cheguei a comprar um terreno para compartilhar no fim de semana com amigos, mas não deu certo porque meus amigos estavam em outro momento da vida”, comenta.

Sem filhos e divorciado, Roberto se preocupava com a solidão ao envelhecer.

“A gente vê que a população está envelhecendo, e existe esse medo. A vida em comunidade pode ser benéfica para a saúde e até para ganhar alguns anos de vida”, diz.

“Quem participa dessas iniciativas está realmente aberto a viver em comunidade. Talvez seja até mesmo uma herança hippie da geração anos 1970.”

O projeto da comunidade

A vista aérea de como deve ficar o projeto: casas não podem ser muito distantes umas das outras

A vista aérea de como deve ficar o projeto: casas não podem ser muito distantes umas das outras© Reprodução

Uma das regras do projeto é que todos poderiam opinar sobre como a comunidade deveria ser.

Roberto diz que a participação foi intensa: “Foi um processo colaborativo, e a inteligência de todos os membros do grupo também foi muito importante para definirmos tudo”.

O arquiteto afirma que tudo foi pensado para se viver da forma mais simples possível e com facilidades para os moradores, por serem mais velhos.

O terreno escolhido, por exemplo, não tem uma grande inclinação, o que facilita a acessibilidade. No local, há inúmeras árvores e um pequeno lago natural.

No entorno, há áreas preservadas, nas quais existem diversos tipos de árvores, diferentes animais silvestres, além de lugares para trilhas e alguns sítios que oferecem turismo rural.

Todas as casas também serão térreas e compactas, com espaços pensados para o uso de idosos.

As casas ficarão próximas, cerca de 15 metros de porta a porta uma da outra, para facilitar a interação entre os moradores.

Todas as casas seguirão um mesmo estilo arquitetônico, e há projetos de três tamanhos: 89 m², 98 m² e 110 m².

Uma área coletiva, que ficará a 200 metros de distância das casas na borda do terreno, terá um refeitório, com varanda e cozinha; uma sala para atividades artísticas (música e dança principalmente); um ateliê de artesanato; bar e churrasqueira.

A comunidade terá ainda piscina, sala de ginástica ou outras atividades físicas, lavanderia coletiva, uma pequena praça, hortas e pomares.

Cerca de um terço do terreno tem uma área verde permanente.

“O princípio é o respeito à natureza. Queremos construir tudo em direção à sustentabilidade, com melhorias socioambientais para conservar e preservar a natureza”, diz Norival.

Membros da Bem Viver costumam visitar com frequência o terreno onde as casas serão construídas

Membros da Bem Viver costumam visitar com frequência o terreno onde as casas serão construídas© Arquivo pessoal

A expectativa é de que a construção comece em meados deste ano. O grupo espera a aprovação do projeto pela prefeitura.

Norival explica que filhos ou netos poderão visitar ou viver temporariamente com os moradores.

“Mas é fundamental entender que as áreas e as atividades são voltadas para as pessoas com 50 anos ou mais”, explica.

Entre os moradores, há pessoas com idades que variam de 56 a 79 anos. Muitos já são aposentados.

“A média de idade é de 65 anos”, diz Norival.

Atualmente, quase todas as cotas da cohousing já foram vendidas, e o grupo espera vender as que faltam nos próximos meses.

Não será permitido alugar ou usar a casa por temporada.

“Isso foi estabelecido no contrato social que fizemos com todos, com documentos legais e apoio de advogados”, diz Norival.

Os membros do grupo também já definiram até mesmo algumas regras em relação aos herdeiros.

“Quem for herdar o patrimônio, vai ter que ter perfil para se mudar, senão descaracteriza”, diz Norival.

Caso o herdeiro não se enquadre no perfil, a orientação será vender para um novo morador que tenha mais de 50 anos e queira viver em comunidade.

O arquiteto Roberto Kubota foi escolhido para desenvolver o projeto e acabou se tornando um dos futuros moradores

O arquiteto Roberto Kubota foi escolhido para desenvolver o projeto e acabou se tornando um dos futuros moradores© Arquivo pessoal

Os benefícios da companhia durante a velhice

O conceito de moradias como o cohousing é defendido por especialistas como uma forma de favorecer a saúde mental dos idosos.

A aposentada Marisa Fumanti, de 66 anos, viu a mãe sofrer com a solidão durante a velhice.

“Ela se sentia muito sozinha e me cobrava muito por isso. Mas eu trabalhava bastante, então acabava não conseguindo acompanhá-la tanto”, diz.

Quando viram os filhos saindo de casa, Marisa e o companheiro perceberam que era o momento de realizar o sonho de morar na área rural.

O casal comprou uma chácara no interior de São Paulo. No entanto, Marisa diz que as coisas estão pesadas para serem divididas só pelo casal.

Em 2021, a aposentada foi chamada por Norival, que ela havia conhecido anos antes em um curso, para fazer parte da Bem Viver e logo aceitou.

“Desde que tinha 30 anos, sempre quis morar em comunidade, mas nem imaginava que existia algo como uma cohousing”, diz.

“Trabalhei na área da educação a vida toda e sempre entendi que a capacidade regenerativa do homem está no coletivo, por isso sempre busquei isso.”

Os futuros moradores da Bem Viver moram em diferentes cidades atualmente, enquanto o projeto não fica pronto.

Mesmo assim, eles já se consideram grandes amigos e costumam se reunir pessoalmente com frequência para interagir e falar sobre o projeto, conta Marisa

“Já construímos uma grande parceria. Nós não nos conhecíamos e, hoje, somos amigos de infância.”

O principal fator para que essas comunidades sejam benéficas é que elas costumam ajudar a evitar a solidão, que atinge muitos idosos enquanto filhos ou netos seguem suas vidas para longe deles.

A solidão, segundo os estudos, não prejudica apenas o bem-estar emocional dos idosos, mas também tem características de problema de saúde pública, porque aumenta os riscos de doenças mentais ou outros problemas de saúde.

Marisa Fumanti viu a mãe sofrer com a solidão durante a velhice e não quer enfrentar situação semelhante

Marisa Fumanti viu a mãe sofrer com a solidão durante a velhice e não quer enfrentar situação semelhante© Arquivo pessoal

Pesquisas recentes apontaram, por exemplo, que a solidão pode causar alterações no cérebro que favorecem o surgimento de doenças degenerativas, como Parkinson, Alzheimer, e outros tipos de demência.

Estudos anteriores já indicavam maior risco de perda cognitiva leve e desenvolvimento de demência entre idosos solitários.

Essa falta de interações sociais pode prejudicar a memória, a capacidade de atenção prolongada e a flexibilidade cognitiva, além de aumentar o risco de depressão, ansiedade e estresse crônico.

Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais disseram ter recebido o diagnóstico de depressão no país.

A faixa etária proporcionalmente mais afetada é a dos idosos com 60 a 64 anos, com 13,2%. Os de 65 a 74 anos aparecem com 11,8%. E, por último, os de 75 ou mais, 10,2%.

Um estudo publicado no ano passado mostrou que a depressão é quatro vezes mais comum entre idosos que dizem que se sentem sempre sozinhos.

Aqueles que moram sozinhos apresentam índices mais altos de solidão do que os que viviam com uma ou mais pessoas.

Para a aposentada Marisa Fumanti, a cohousing vai ser a chance de não passar pela mesma solidão enfrentada pela mãe dela, já falecida.

“É um novo modelo de vida que atende a muitas necessidades das pessoas mais velhas, minimiza a depressão e propicia exercícios coletivos”, afirma.

Outros projetos pelo Brasil

Enquanto a população brasileira envelhece — e a estimativa é de que os números de idosos aumentem cada vez mais em todo o mundo —, iniciativas como a Bem Viver chamam a atenção.

Existem outros projetos semelhantes no país. Uma das mais conhecidas é a Vila ConViver, que deve reunir principalmente professores aposentados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A ConViver começou a ser discutida em 2017 e devera ter 46 moradores. A área já foi escolhida, mas atualmente aguarda aprovação do projeto pela prefeitura.

“Há outras iniciativas pelo Brasil, como no Rio de Janeiro ou em outras cidades, mas o processo de formação é bem lento”, explica o arquiteto Roberto Kubota.

Roberto ressalta que o movimento de cohousing no país é recente, tendo surgido há cerca de seis ou sete anos.

Mas ele acredita que a ideia deve ganhar força por causa da mudança no perfil etário da população, da maior preocupação com a solidão e o isolamento, da maior atenção à sustentabilidade e do desejo por uma vida simples, em contato com a natureza.

“Será muito interessante acompanhar a evolução do movimento ao longo do tempo”, comenta.

“Acredito que o Brasil vai gerar um modelo próprio, mesmo usando como base a experiência de fora.”

PARALISIA DO SONO É UM FENÔMENO NATURAL OU ESPIRITUAL?

 

História de Nathalie Paiva – João Bidu

Paralisia do sono é um fenômeno espiritual? Saiba toda verdade

Paralisia do sono é um fenômeno espiritual? Saiba toda verdade© 1

É de noite, você está dormindo e derrepente começa ter um sonho vivido onde algo te ataca dentro do seu quarto e ao acordar desse pesadelo, você não consegue se mexer e nem vocalizar uma palavra para pedir ajuda. O medo assim te consome e é como se algo te deixasse totalmente travado. Se tudo isso é familiar para você, certamente já vivenciou o terror nortuno

Para te explicar como isso acontece de acordo com a ciência conversamos com Maurício Hoshino, neurologista e membro do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura. E para te falar desse fenômeno pela perspectiva espiritual falamos com Liliane Moura, pesquisadora de Projeciologia e autora dos livros “Projeção astral, o despertar da consciência” e o infanto juvenil, “Viajando nas estrelas”. Veja tudo a seguir:

Paralisia do sono de acordo com a ciência

A paralisia do sono é uma doença relacionada ao ciclo vigília-sono, quando o paciente fica temporariamente incapaz de se movimentar naquela fase de transição entre o alerta e início e/ou fim do sono. “Durante o sono REM, nossos músculos ficam em estado de relaxamento e se a pessoa desperta sem passar pelas fases de superficialização usuais, acorda sem conseguir se movimentar. A etiologia da paralisia do sono é desconhecida, mas há relação com privação do sono, distúrbios psico afetivos como depressão, ansiedade, outras parassonias como a narcolepsia e grande influência genética”, informa o neurologista.

Como sair do estado de paralisia?

“Uma vez nesta situação, é fundamental relaxar e compreender que esses episódios são auto limitados, aguardando retorno gradual do tônus muscular fisiológico”, explica.

Tem um jeito de evitar que elas aconteçam?

Por estarem relacionados a distúrbio do ciclo vigília-sono, é importante adotar hábitos saudáveis de higienização do sono.”ter um horário regular para dormir, ambiente propício, evitar exercícios físicos ou psicoestimulantes como café, chá, refrigerantes após 16 horas,  refeições de difícil digestão antes de dormir e ter métodos de fuga do stress, tais como meditação, acupuntura, yoga ou exercícios regulares, por exemplo”, recomenda. 

Paralisias frequentes podem ser um alerta para problemas de saúde?

“Os episódios de paralisia do sono podem ser os sintomas de alguma alteração estrutural do sistema nervoso central, bem como estarem envolvidos em outros transtornos do sono ou da esfera psicoativa. É importante procurar orientação com médicos especialistas em Distúrbios do Sono para avaliação e orientação adequadas”, conclui Maurício. 

Paralisia do sono de acordo com a espiritualidade 

Liliane explica que a paralisia do sono é um  fenômeno parapsíquico, que acontece independente do horário em que a pessoa está dormindo. ”Temos o corpo físico e o espiritual. No físico carregamos nossa mente que projeta nossas ideias e pensamentos. O espiritual, é onde nós manifestamos as nossas emoções e sentimentos”, explica. 

Na hora que vamos adormecer acontece uma desconexão energética e espiritual. “A mente desperta e no momento dessa desconexão, temos a paralisia. Nossa consciência não sabe se está acordada ou dormindo. E nessa hora ela paralisa”, afirma. 

É possível sair do corpo físico durante a paralisia do sono

Outra coisa que acontece de acordo com a especialista é a catalepsia. “Ela também é conhecida como catalepsia projetiva. Durante a paralisia pode ser que você tenha uma experiência fora do corpo através da sua consciência.  Você pode se ver fora do seu corpo, no seu quarto, flutuando por exemplo. Além disso, você pode usar esse fenômeno para intensificar o momento de você querer sair do corpo, mantendo a lucidez”, informa.  

De acordo com Liliane, muitos acordam no meio da noite  paralisados e acham que estão acordados com os olhos abertos, mas o que está aberto são os olhos do espírito, os olhos da consciência e não os olhos físicos. 

Como sair do terror noturno?

A pesquisadora recomenda relaxar na hora que se sentir paralisado. “Imagine que você é um balão, que está cada vez mais crescendo e voando. Visualize que você está flutuando para cima do seu corpo físico e saindo pelo teto do seu quarto, atravessando a janela”, conta e continua. “Tente mexer um dedo, a pálpebra, para que essa desconexão se encerre e você se conecte  novamente com o seu corpo físico”, finaliza.

A NOVA ERA DA LIDERANÇA POR LÍDERES MAIS DINÂMICOS QUE BUSCAM SOLUÇÕES MAIS VIÁVEIS

 

André GirottoTreinador de Líderes

Consolidar uma empresa adquirindo clientes, aumentando seu faturamento e ao mesmo tempo, dando conta da satisfação dos colaboradores e demais parceiros certamente não é tarefa fácil. Na expectativa de auxiliar empreendedores e profissionais, o empresário e palestrante paulista André Girotto, considerado o maior treinador de líderes da atualidade, compartilha o conhecimento que acumula desde 2002 em seu quarto livro, intitulado “Framework da Liderança 10x: A Nova Era da Liderança”. Na obra, o profissional compartilha alguns dos segredos que impulsionam a motivação humana em método prático, objetivo e 100% aplicável.

O livro será lançado em Belo Horizonte (MG) no dia 18 de abril, às 19h, na Livraria Leitura localizada no Shopping Diamond (Av. Olegário Maciel, 1600 – Santo Agostinho).

A arrecadação do livro será 100% convertida em apoio ao PAC – Projeto Amigos da Comunidade, em São Paulo. Atualmente, a casa ajuda mais de 7 mil pessoas. “Minha pretensão é poder, por meio desta obra, gerar 10.000 pratos de comida ao ano”, diz André, que é Fundador e CEO da Netprofit, centro de programas de alta performance que conta com 27 unidades. Em sua jornada, já ajudou mais de 50 mil líderes a florescerem e prosperarem, tendo em sua cartela de clientes grandes empresas como Viacom, Vale, Unilever, Sicoob, Tigre, Philco, Melissa, Colgate, Algar e Carrefour.

Para este novo livro o autor, que é natural de Campinas, interior paulista, passou a registrar parte dos resultados de seus clientes e imaginou como esses dados poderiam ajudar empresas em busca de orientações criativas para os desafios constantes da gestão moderna, especialmente sobre o que diz respeito aos recursos humanos. ‘‘Já testei diversas formas, métodos e aplicações desses conceitos, me baseando nos resultados e experiências práticas acumuladas em mais de vinte mil horas de aplicação de treinamentos, coaching e mentorias para líderes em quase mil empresas diferentes, dentro e fora do Brasil, colhendo dados, compilando informações, obtendo insights valiosos, feedbacks surpreendentes e registrando resultados extraordinários – os quais compartilho pela primeira vez”, detalha.

No cerne de “Liderança 10x” está a exigência do mercado por líderes mais dinâmicos. Profissionais que não apenas observem como as engrenagens da empresa e dos parceiros operam, mas que assumam seu protagonismo em coordenar equipes e buscar soluções viáveis.

Este, na verdade, foi o “pitch” do projeto. Através dos formulários da Netprofit, André percebeu que havia uma tremenda inércia dos inscritos em seus treinamentos. Sendo que muitos deles estavam presentes quando matriculados por suas companhias, e não por iniciativa própria. Ao investigar, descobriu que essa “apatia” se dava por esses líderes já se considerarem bem qualificados o suficiente para o exercício que ocupava dentro de sua organização. Um erro que compromete empresas, setores e equipes, uma vez que o líder que pensa assim subestima o mercado, os clientes (e suas necessidades), além da concorrência. Na obra, o autor reforça que não existe alta performance de verdade, se não houver inteligência e adaptação, ou seja, mudanças, como consta na página 19: “As coisas estão mudando rápido, e se você não mudar na mesma velocidade, os riscos para sua empresa podem ser bem maiores que o conforto de continuar fazendo tudo da mesma maneira.”

Por uma liderança disruptiva

É certo que a maioria dos líderes carregam consigo a consciência de que precisam alinhar objetivos com seus times, incentivar as individualidades e criatividade de seus colaboradores, acompanhar e avaliar métricas, além de observar o desenvolvimento do mercado para encontrarem oportunidades e obterem resultados satisfatórios. Mas se sabem, por que não executam? É por isso que André preza pela aplicabilidade de seu método através dos capítulos, para que o leitor não se atenha apenas às páginas, mas vivencie uma liderança disruptiva. Além dos exercícios, ferramentas esmiuçadas, dados e pesquisas oferecidos, o autor cede acesso a uma plataforma digital gamificada – com recompensas de moedas virtuais que podem ser resgatadas na própria plataforma, que ainda conta com vídeo-aulas.

Entre as referências utilizadas para tecer o método estão o renomado autor americano Daniel H. Pink e Jim Collins, que são comumente citados em algumas passagens do livro através de suas experiências com psicologia humana. Os brasileiros Eugênio Mussak e Carlos Alberto Julho também inspiraram o empresário.

Os “10 X” do título se referem a comportamentos descritos por palavras-chave escolhidas pelo autor. “eXperimentar, eXpandir, eXecutar, eXcepcional, eXemplar, eXpedicionário, eXcelência, eXtraordinário, eXplorador e eXponencial.” Ao longo do livro, escrito de maneira direta e algumas vezes até coloquial, o leitor pode assimilar como seu negócio absorve tais valores, enquanto constrói ambientes participativos de verdade. Onde as pessoas estão no centro de todos os processos – gerando resultados para o gestor, para a empresa e quem sabe, para o mundo. Uma liderança 10X coordena tais elementos. Ela é capaz de unificar propósitos, melhorar o fluxo de trabalho entre setores e estabelecer uma cultura de comunicação, colaboração e criatividade.

André se graduou em Ed. Física e logo aos 18 anos, fundou a Sport Moving, que em questão de pouco tempo se tornou uma rede de seis academias. Durante esse processo, tomou gosto pela gestão e começou a se capacitar para treinar outros empresários e líderes através da global Dale Carnegie Training. Isso aos 24 anos – quando se tornou o mais jovem certificado como “trainer” da instituição. Aos 27, deu início a Netprofit e tem realizado treinamentos, programas e palestras em todo Brasil.

Através dos desafios experimentados na Netprofit, lidando com líderes e empresários inspiradores, André oferece sob este “Framework”, uma bússola para guiar gestores e suas equipes diante os desafios de um mundo profissional que está cada dia mais volátil, para que possam encarar cada novo desafio como uma oportunidade. Para atuar dez vezes mais, melhor, mais rápido e por incrível que pareça, com menos recursos.

Com outros três livros publicados (“High Performance”, “Menos Rambo, Mais Sniper” e “A Arte de Ser Efetivo”), André vislumbra agora um projeto onde serão incluídas as histórias, insights e experiências de seus clientes, explanando a presença de sua metodologia no sucesso deles. Batizado “Líderes 10x: Na Prática”, o objetivo é que o livro esteja disponível ainda em 2024.

Leia um trecho de “Framework da Liderança 10x: A Nova Era da Liderança”

“A jornada que estamos prestes a empreender tem sua base na mentalidade e no comportamento do que denominamos de “líder expedicionário”. Esse líder intrépido se destaca por possuir uma mentalidade aventureira e corajosa, sempre pronto para explorar territórios desconhecidos e enfrentar desafios com determinação. Em um contexto empresarial, ele adota uma abordagem mais aberta, que se estende para os lados, em vez de se aprofundar de maneira convencional.” (Pág. 165)

Adquira “Liderança 10x” pelo site do autor:

STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim.

Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.

E as grandes empresas começam a questionar.

O que estamos fazendo de errado?

Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?

Qual a solução para resolver este problema?

A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:

* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.

* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.

* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;

* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.

* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.

O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups.

Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.

Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos.

Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.

As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.

As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.

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ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...