quarta-feira, 10 de abril de 2024

CONSTRUÇÕES CHINESAS DE PONTES SÃO MAIS RÁPIDAS QUE NOS EUA

 

História de Gabriel Sales 0 IGN Brasil

Após tragédia nos EUA, reconstruir ponte de Baltimore pode levar mais de 10 anos, mas China construirá uma 10 vezes maior em apenas 7 anos

Após tragédia nos EUA, reconstruir ponte de Baltimore pode levar mais de 10 anos, mas China construirá uma 10 vezes maior em apenas 7 anos© Fornecido por IGN Brasil

O acidente que causou a queda da ponte Francis Scott Key, em Baltimore, Estados Unidos, foi uma tragédia que deixou seis mortos e causou uma comoção tanto pelas vidas perdidas quanto pelo impacto das imagens do acidente. Inaugurada em 1977 após cinco anos de construção, com 2,57 quilômetros de extensão e figurando na consagrada série The Wire, a construção desabou na madrugada do dia 26 de março num piscar de olhos, devido à colisão de um cargueiro contra um dos pilares da ponte. A ponte sempre foi um dos pontos-chave da região e, e o governo do presidente Joe Biden rapidamente anunciou um roteiro de emergência em busca de mortos e desaparecidos após a colisão do cargueiro com a ponte.

A primeira medida foi procurar os desaparecidos. Embora seja uma ponte pela qual passam mais de 11 milhões de veículos por ano, pouco antes do acidente a polícia alertou as autoridades sobre a provável colisão do cargueiro descontrolado e a passagem da ponte foi fechada ao trânsito. Isso salvou vidas, mas infelizmente havia uma equipe de construção trabalhando na ponte que não conseguiu ser salva a tempos. Dois dos trabalhadores foram resgatados, mas os demais não.

O mais seguro era limpar o fundo do rio para que os navios pudessem transitar e restabelecer esta importante rota marítima. A terceira coisa se fazer após a tragédia do acidente é a reconstrução com recursos federais. Não será rápido nem barato e, segundo Andy Winkler, diretor do projeto de habitação e infraestrutura do Centro de Política Bipartidária, o projeto custará centenas de milhões de dólares, “se não mais”.

Ajustada pela inflação, a ponte de Baltimore custou cerca de US$ 316 milhões, mas o processo de reconstrução será AINDA mais caro. De acordo com Hota GangaRao, professor de engenharia da Universidade de West Virginia, a reconstrução custará cerca de US$ 400 milhões, desde que os antigos pilares AINDA sejam usados. Agora, é algo que pode não ser viável porque é possível que queiram redesenhá-los para que fiquem mais afastados e, assim, diminuam a chance de acidentes como este no futuro.

Isso dispararia os custos, já que “isso exigirá mais aço, construção mais complicada e mais controles”. Em relação ao momento, Winkler diz que haverá muitas questões a serem debatidas, como se a ponte precisa ser mais alta ou ter mais fortificações, mas que no final “qualquer mudança dramática na estrutura ou no desenho da ponte exigiria uma revisão ambiental estrita”.

Quanto ao tempo de construção, Benjamin Schafer – professor de engenharia civil e de sistemas na Universidade Johns Hopkins – afirma que a reconstrução pode levar uma década ou mais, levando em conta todos os itens acima.O contraste com a ponte de Shenzhen, na China

Uma construção como a nova ponte de Baltimore já dá sinais de que será complexa e longa, mas se falamos de pontes e tempo de construção, devemos automaticamente olhar para a China. O gigante asiático têm o viaduto mais longo do mundo, a Grande Ponte Danyang-Kunshan, com 164 quilômetros de extensão; a Lvzhijiang, de 800 metros, mas com uma única torre de sustentação, e a ponte Hong Kong-Zhuylai Macau, com 55 quilómetros de extensão, sendo a ponte marítima mais longa do mundo.

No entanto, a nova joia da coroa será a Ponte Shenzhen-Zhongshan. A construção fica a poucos quilômetros de Macau e será mais curta do que outras pontes gigantes da China, com uma extensão total de 24 quilômetros, quase sete deles em túneis e com quatro faixas em cada sentido. Seja como for, a Ponte de Shenzhen será uma obra faraônica que também possui uma estética muito interessante. Agora, o mais impressionante de tudo isso é o tempo que a China levará para construí-la.

Avaliada em mais de US$ 6,7 bilhões, é pouco mais de dez vezes mais longa que a ponte de Baltimore, mais complexa devido às áreas submersas, e levará apenas sete anos para ser construída. As obras tiveram início em 2017 e estão previstas para serem concluídas agora em 2024, sendo uma grande conquista não só pelas características da ponte em si, mas também pela rapidez com que o projeto avançou neste período.

A ponte detém o recorde mundial de pavimentação de mais de 22,6 mil metros quadrados em um único dia, o que equivaleria a 50 quadras de basquete. Esses tempos contrastam com a avaliação inicial que os especialistas fazem no caso da reconstrução da ponte de Baltimore, e podem ter muito a ver com a regulamentação ambiental.

Um dos pontos que Vinkler coloca na mesa ao falar da ponte de Baltimore é o novo estudo ambiental que deve ser feito caso ela mude muito em relação à ponte original, o que afetaria negativamente o tempo de construção. Na China, as coisas são um pouco diferentes nesse aspecto.

É algo que se viu na indústria automóvel, com regulamentações ambientais mais flexíveis do que na Europa ou nos Estados Unidos, mas também no novo campo de batalha entre os Estados Unidos, a Europa e a China. Um exemplo é o ‘Vale do Silício Alemão’ que quer atrair empresas do calibre da TSMC e dos seus parceiros, o que já levantou suspeitas. Uma das razões é a diferença entre ética e cultural de trabalho entre a Europa e Taiwan. Outro motivo são as leis ambientais mais flexíveis na China, que contribuíram para que o gigante asiático se tornasse o líder mundial no refino de terras raras.

Quer seja mais ou menos complicado construir uma ponte nos Estados Unidos ou na China devido a esses fatores citados, o que está claro é que a nova obra em Shenzhen tem dimensões titânicas, é muito maior que ponte de Baltimore e está muito perto de ser concluída.

*Texto traduzido do site parceiro Xataka

PROJETO DO PT DAS FAKE NEWS É ENTERRADO DEFINITIVAMENTE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

História de VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Câmara dos Deputados criará um grupo de trabalho para discutir uma nova proposta para o PL das Fake News. A ideia foi sugerida pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em reunião com líderes partidários na tarde desta terça-feira (9).

Dessa forma, o processo de discussão em torno da regulamentação das redes sociais começará do zero, com a construção de um novo relatório.

Segundo relatos, há uma avaliação de que o parecer proposto por Orlando Silva (PC do B-RJ) foi contaminado pela polarização política e não teria votos para avançar. Isso não significa, no entanto, que o parlamentar não participará do novo processo ou que não possam ser aproveitados pontos de seu relatório.

A proposta de Orlando está travada há quase um ano, sem consenso sobre o tema. Agora, a ideia é que os líderes possam indicar nomes para compor o grupo de trabalho nos próximos dias para, num segundo momento, ser escolhido quem será o novo relator e o novo coordenador.

O projeto de lei visa, entre outros pontos, responsabilizar as big techs por conteúdos criminosos publicados nas plataformas. Após ser aprovado no Senado, o texto teve a tramitação travada na Câmara no primeiro semestre do ano passado após a oposição ganhar terreno no debate e o cenário de derrubada da proposta ganhar força.

Membros do governo e parlamentares defendiam retomar a discussão do tema diante do atrito entre o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e o empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter).

Musk acusou Moraes de censura e ameaçou descumprir ordens judiciais brasileiras. O ministro, por sua vez, incluiu o empresário como investigado em inquéritos do Supremo.

A necessidade do avanço na tramitação do projeto foi ressaltada na segunda (8) tanto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quanto por integrantes do governo Lula (PT).

Líder do PP na Casa, Doutor Luizinho (RJ) diz que a Câmara não será pautada por “uma discussão dessas”, referindo-se ao embate entre Musk e Moraes, e afirmou ser necessário consenso sobre o tema antes de levá-lo ao plenário —a avaliação de líderes é que o projeto não tem votos para avançar e que há muita dificuldade no texto proposto atualmente.

Segundo relatos, não foi firmado nenhum compromisso sobre quando o texto deverá ser votado. Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) afirmou à imprensa que iria trabalhar para que o projeto fosse aprovado ainda neste primeiro semestre, reforçando a importância de concluir esse processo antes das eleições municipais de outubro.

Observação:

Qual o interesse do PT na aprovação desse projeto das Fake News com tanta urgência política? Esse projeto só vai afetar a oposição? É o que parece. A oposição será punida e a situação ficará livre de qualquer punição. Pelo que se observa hoje na internet, quem produz Fake News é justamente o PT que é a situação. Dois pesos e duas medidas?

REVISTA THE ECONOMIST ACUSA AUMENTO DE CORRUPÇÃO NO BRASIL

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região,

Recentemente, a revista The Economist, talvez a mais importante publicação sobre a economia do mundo, mostrou, um retrato vergonhoso para o Brasil no que diz respeito ao aumento da corrupção no país, avaliação feita pela Transparência Internacional, que mede a corrupção em todos os países do mundo.

Nós mostramos, efetivamente, esses dados em nosso novo livro “Brasil, que país é este?”, escrito com Samuel Hannan, ex-vice governador do Amazonas.

De rigor, caímos, no combate à corrupção, 25 posições, da 69ª para a 104ª posição entre todos os países do mundo avaliados pela Transparência Internacional, isto é, nos 140 países em que faz o levantamento. A avaliação não é realizada em todos os países do mundo, porque com assento na ONU, temos pouco mais de 190.

De qualquer forma, entre os 140 pesquisados, estarmos colocados na 104ª posição por corrupção é algo vergonhoso.

Nós estávamos na posição 69ª no começo do século, caímos, portanto, uma barbaridade de posições. The Economist analisa também as razões do aumento de corrupção na América Latina e mais do que o Brasil, só o Peru caiu 20 posições em 10 anos, tendo o México também caído.

A Transparência entende que, as Operações Lava Jato e Mãos Limpas, na Itália, foram operações de combate à corrupção, embora desmoralizadas em seus respectivos países, ao ponto de voltar a corrupção na Itália e no Brasil, o que certamente nos leva a ocupar essa vergonhosa posição.

Mas há outros dados que também me preocupam. Quero trazer alguns deles para os amigos leitores de como, nos últimos 30 anos, pioramos.

A taxa média de crescimento do PIB, de 1956 a 1961, foi de 8,6%; de 1964 a 1968, de 6 ,5%; de 1989 a 2023, caiu para 2,11 % de crescimento em relação ao PIB; a perda de participação no PIB mundial, de 1980 até agora, foi de 35,8%. A carga tributária bruta, quando nós tínhamos uma posição, que era confortável, de um crescimento da ordem de 6,5%, em 1988 era de 22,4%, mas tivemos um aumento para 33,7%, ou seja, de 50% de elevação da carga tributária, com queda do desenvolvimento nacional.

O aumento da corrupção deveu-se, em grande parte, ao aumento da burocracia.

Para ter-se noção, entre 1988 a 2023, passamos de 4.121 municípios em 1988, para 5.569 municípios, dos quais 24 % deles têm menos de 5 mil habitantes.

Outros 23 % desses municípios têm entre 5 e 10 mil habitantes e 23 % dos outros têm 10 a 20 mil, o que vale dizer, praticamente 70 % dos municípios criados têm menos de 20 mil habitantes, mas possuem a possibilidade de ter nove vereadores, prefeito e gastar dinheiro com essas estruturas. São Paulo, com 11,5 milhões de habitantes, é legislado por 55 vereadores. O município de Serra da Saudade tem 803 habitantes e 9 vereadores, que é o mínimo imposto pela Constituição.

Mostramos, portanto, no livro, “Brasil, que o país é este?” escrito com Samuel Hannan, o grande pesquisador do mesmo, por que nós patinamos, fundamentalmente, por termos permitido o crescimento de uma estrutura burocrática que reduziu o Brasil para essas posições vergonhosas na maior parte dos índices conhecidos.

Vale lembrar que só entre os grandes detentores do poder: presidente, governadores, prefeitos, deputados federais e estaduais, senadores, ministros e secretários de Estado, exclusivamente, ou seja, aqueles que estão no topo da administração, o Brasil tem 755 mil autoridades maiores.

O Poder Judiciário consome 1,66% do PIB, sendo que a média mundial é de 0,37%. Gastamos quatro vezes mais do que todos os outros países para sustentar a estrutura judiciária da nação.

Essa é a razão pela qual tenho dito que, nesses 30 anos, o Brasil caiu assustadoramente em nível de progresso, porque já chegamos a ser a oitava economia do mundo em um período anterior. Agora estamos, em verdade, com um custo burocrático, que é um dos maiores de todo o mundo, o que não permite o desenvolvimento. A OCDE declara que no mundo o custo burocrático é de menos que 10% do PIB, no Brasil é superior a 13%!!!

O problema não é só o pagamento desse custo burocrático, é que esse custo cria obrigações para o cidadão; só para se ter noção, para abrir-se uma empresa na Inglaterra, basta preencher um formulário e enviá-lo para o Governo e já está aberta. No Brasil, chegou-se a levar dois, três meses para que a aprovação sobre o pedido fosse concedida, isso por causa de todos aqueles funcionários responsáveis pelos carimbos de autorização, para que a empresa pudesse começar a funcionar. Hoje melhorou um pouco, mas, de qualquer forma, ainda temos uma burocracia que cria obrigaç&o tilde;es sobre obrigações para o cidadão brasileiro e sobre as empresas, o que dificulta o progresso do país.

São dados, levantados pelo Samuel Hanan, que escreveu comigo o livro “Brasil, que país é este?”. Na obra, não fazemos críticas às pessoas, àqueles que detêm o Poder, mas avaliamos a estrutura do Poder que nos leva a viver em um país burocrático que emperra o crescimento empresarial e do povo brasileiro.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho ( Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

 

A REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE POR APLICATIVO PROPOSTA PELO GOVERNO É PREJUDICIAL A CLASSE

Gustavo Braga – Formado em direito pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul e atua no Vigna Advogados Associados

Recentemente o governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira (04 de março), o envio ao Congresso Nacional o Projeto de Lei que visa regras específicas para o trabalho de motorista de transporte de passageiros que atuam por aplicativos, criando assim uma nova categoria trabalhista, o ‘’Trabalhador autônomo por plataforma’’.

Os principais pontos desse texto de lei é a regulamentação da jornada de trabalho, que como consta no projeto, o período máximo de conexão do trabalhador a uma mesma plataforma não poderá ultrapassar doze horas diárias, e para que receba o piso nacional, deve o trabalhador realizar uma jornada de oito horas diárias trabalhadas de forma efetiva, sendo que só é contabilizado o tempo em que o carro estiver transportando o passageiro e não parado esperando o chamado pelo aplicativo.

Outro ponto é quanto a remuneração, que é previsto um salário mínimo para o trabalhador, que atualmente é R$: 1.412,00, sendo R$: 32,09 por hora trabalhada, e este valor é dividido entre a chamada remuneração (R$: 8,02/hora ou 25%), e cobertura de custos (R$: 24,07/hora ou 75%), como forma indenizatória destinada às despesas como combustível, manutenção do veículo, impostos, seguros e entre outros gastos.

Com relação à Previdência Social, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que os trabalhadores de aplicativos estão menos protegidos pela Previdência Social, e apenas 23,6% desses motoristas faziam contribuições. O projeto prevê o recolhimento de 7,5% sobre os valores de remuneração e os empregadores devem recolher 20% sobre os valores referentes à remuneração, sendo a empresa que deve realizar o desconto e repassar para a Previdência Social, junto com a contribuição patronal. Além disso, no caso de auxílio maternidade, as mulheres terão acesso aos direitos previdenciários segurados pelo INSS.

Sobre esse Projeto de Lei, a Uber, uma das empresas de motoristas por aplicativo, considera a proposta importante para o equilíbrio do trabalho intermediado por plataformas digitais, e que isso amplia a proteção dessa nova forma de trabalho, não prejudicando a autonomia e flexibilidade no uso dos aplicativos para geração de renda. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) segue a mesma linha de pensamento, ressaltando a importância da regulamentação desses motoristas, inclusive afirma o compromisso de participar de uma nova regulamentação para os aplicativos de entregas, visando um equilíbrio e respeitando os consumidores, demanda dos trabalhadores, governo e as empresas.

O tema em questão vem sendo muito debatido, principalmente pelos próprios motoristas de aplicativo, não querendo que o Projeto de Lei seja aprovado. Um dos motivos é que os aplicativos já cobram uma taxa pela utilização dele, por exemplo, cobra 18% do valor recebido de uma corrida. Nesse projeto eles terão de contribuir com mais 7,5% da Previdência Social, e os aplicativos terão de recolher 20% para a contribuição, prevendo então que esses aplicativos aumentem as taxas de utilização deles para que os motoristas paguem esse percentual, ou seja, prejudicando-os duas vezes nesse sentido. Além disso, o projeto prevê a representação desses trabalhadores por um sindicato, ou seja, terão de pagar pelo sindicato.

Sobre a remuneração, com base em R$: 8,02 pelos serviços prestados, e R$: 24,07 de custos, totalizando R$: 32,09, para exemplificar faremos a seguinte conta, R$: 32,09 divididos por 6 (significando dez minutos de corrida, a título de exemplo), o valor da corrida nessa viagem é de R$: 5,34. Para mostrar de forma clara que há uma diminuição de valores, um motorista de aplicativo fez uma corrida de 30 minutos, que recebeu R$: 40,08, ou seja, com esse novo Projeto de Lei, uma corrida de uma hora o motorista vai receber R$:32,09, permitindo assim que os aplicativos diminuam ainda mais os valores pagos aos motoristas.

Esse Projeto de Lei foi formalizado por três partes, os donos de aplicativos, o governo e o sindicato, onde nenhum motorista de aplicativo participou dessa formalização, que não contempla as vontades e anseios destes, tendo milhares de votos discordando dessa PL.

Em síntese, é um projeto prejudicial para os motoristas de aplicativo por claramente apresentar diminuições nos lucros, pelas taxas cobradas, e requerer uma representação sindical. O mais sensato a se fazer, é buscar a formalização junto aos motoristas de aplicativos, ouvi-los e buscar um equilíbrio entre benefícios e formas de remuneração, para que não haja uma diminuição exacerbada nos lucros dos motoristas, mas para isso, o governo deve abrir conversas também com quem está nas ruas todos os dias trabalhando e não apenas com os empresários e sindicatos.

Por fim, o Projeto de Lei se encontra na Segunda Câmara do Congresso Nacional para votação.

 

EMPREENDER PRECISA DE CORAGEM E NÃO TER MEDO DO FRACASSO

 

Luciane Vaz – A brasileira tem diversos negócios no EUA

Muitos brasileiros sonham em morar nos Estados Unidos, mas têm medo de não trabalhar com o que gostam. O empreendedorismo pode ser a solução, já que o país é favorável à abertura de novos negócios. A empreendedora brasileira Luciane Vaz, que mora no sul da Flórida, dá dicas de como ter sua própria empresa na Terra do Tio Sam.

Tenha um objetivo definido:

É necessário, antes de começar a investir nos Estados Unidos, ter um propósito bem definido. Se você ainda não sabe o seu forte, estude bastante e decida qual tipo de negócio melhor atende aos seus objetivos. É inegável que os Estados Unidos é um país com muitas chances de sucesso e que as chances de dar certo são altas. Para crescer como empreendedor é fundamental que você demonstre claramente seus objetivos e desenvolva um plano de ação.

De qualquer forma, a probabilidade de sucesso dependerá da clareza do seu propósito e do planejamento prévio. Por isso, pesquise bastante, procure saber mais sobre o tema e trace um plano a seguir. Através de um planejamento você começará no caminho certo para ganhar uma quantia razoável de dinheiro.

Fique atento

Depois de traçar uma meta e criar um plano de ação, mantenha o foco. Normalmente, muitas pessoas abandonam seus negócios nos Estados Unidos por falta de um objetivo. Embora as oportunidades sejam muitas e a burocracia muito menor que no Brasil, dificuldades surgirão. Com certeza você enfrentará situações difíceis e a ideia de desistir tentará tomar conta de sua mente. Nessas circunstâncias, a concentração será sua maior aliada.

Em todo o mundo, o empreendedorismo é uma atividade que exige persistência e determinação, e nos Estados Unidos não é diferente. A vantagem da utilização deste sistema é que foi desenvolvido para ajudar quem pretende iniciar um negócio, pois é claro que quanto mais sucesso as empresas tiverem, mais benefícios trarão à economia nacional, gerando mais empregos e progresso. . Fazer negócios nos Estados Unidos é um desafio onde todos ganham e você se beneficiará com isso.

Portanto, quando surgirem dificuldades, seja persistente. Não há necessidade de mudar constantemente o plano ou abandonar o objetivo principal, ok? Concentrado.

Faça networking

Tão importante quanto as dicas anteriores é o networking. Networking é criar uma rede de contatos para ajudá-lo a expandir seus negócios. Mesmo que sua ideia seja única e original, o networking é fundamental nesse momento. Por isso, separamos a seguir para você três dicas de como fazer networking e aumentar as chances de sucesso do seu negócio nos Estados Unidos.

Procure profissionais relevantes para sua área.

Não fique com medo. Em todas as áreas, há pessoas que já passaram por esse processo inicial e estão dispostas a ajudar da melhor maneira possível. Encontre essas pessoas e apresente sua ideia ou projeto. Peça conselhos sobre pontos que te incomodam ou sobre dificuldades que você não sabe lidar. Seja aberto e claro. Com certeza você encontrará pessoas super qualificadas que lhe darão conselhos essenciais. É possível que nesta busca você encontre um sócio ou investidor para sua empresa.

Use as redes sociais

Também é crucial que a Internet seja usada. O potencial das redes sociais já foi comprovado em diversas fases, incluindo a criação de relacionamentos interpessoais. Da mesma forma, atualmente pode-se dizer que uma empresa que não está na Internet não existe de fato. Portanto, crie uma boa estratégia de marketing digital e utilize as redes sociais para impulsionar o seu negócio. Através da internet, milhares de pessoas poderão se encontrar e se conectar com o que você tem a oferecer. Aos poucos terá uma rede de contactos que será fundamental para a sustentação do seu negócio a médio/longo prazo.

Torne-se uma autoridade em sua área

Esta dica está intimamente relacionada ao seu objetivo original. Quanto mais qualificado você for em sua área, maior será a probabilidade de você dar o exemplo nessa área. Para isso, esteja sempre atualizado e garanta que seu negócio esteja sempre acessível ao maior número de pessoas possível. Pode levar tempo e muito esforço para ser reconhecido como uma referência. Após o reconhecimento, seu círculo de relacionamentos aumentará significativamente, pois não será mais necessário envolver pessoas, mas sim o contrário. Outros contarão com você para incentivar o networking. É uma ótima posição e você pode provar isso.

Esqueça a “síndrome do vira-lata”

Quem nunca ouviu a frase “Brasileiro tem síndrome híbrida”? Ok então… Se você deseja abrir um negócio fora do país, é importante esquecer esse problema. A ideia de que somos inferiores e menos capazes, além de não ser verdadeira, não é bem vista aqui nos Estados Unidos. Existem diversas pessoas de sucesso no Brasil que atuam em diversas áreas. Você já ouviu falar de Eduard Saverin? O brasileiro que investiu mil dólares aos 22 anos e se tornou bilionário cofundador do Facebook? Então é isso. Além dele, há vários outros brasileiros que tiveram sucesso com seus negócios nos EUA.

O ponto comum entre eles? Autoconfiança e empreendedorismo como iguais. Manter a cabeça baixa significa apenas que você nunca vencerá em sua negociação. Portanto, seja determinado e trabalhe sempre com a cabeça erguida. Você será apreciado por isso.

Seja corajoso

Por último, mas não menos importante, coragem. Desde a primeira ideia até o momento de abrir um negócio nos EUA, diversas preocupações surgem na mente de um empreendedor. Vai funcionar? Devo quebrar minha cara? Estou gastando todo o meu dinheiro em algo que não vale a pena? Essas perguntas são comuns, mas só há uma resposta para todas elas: tenha coragem. Há todo um caminho a percorrer com muita organização e força de vontade para fazer com que o sonho de fazer negócios nos EUA dê bons resultados. Porém, a coragem para começar é mais importante do que qualquer outra coisa. Você nunca sairá do lugar sem ele e nem saberá se funcionaria.

A coragem é a ferramenta que move os empreendedores, seja no Brasil, nos EUA ou em qualquer lugar do mundo. Você sempre precisará dele em momentos cruciais da sua carreira profissional e ter consciência disso é um grande passo. Portanto, não dê espaço ao medo. Planeje, organize e implemente seu plano. Pode ter certeza que será uma vida cheia de altos e baixos, mas com muita coragem a jornada será incrível.

Sobre Luciane Vaz

A trajetória da empresária Luciane Vaz até o sucesso não foi nada fácil. Ainda muito jovem, ela se mudou para os Estados Unidos em busca do sonho americano. A empreendedora, que nasceu no interior de Mato Grosso, não dominava o idioma e se lembra das muitas gafes que passou. “Hoje em dia dou risadas, mas na época morria de vergonha. Lembro que escondia o braço pra ninguém ver meu relógio e perguntar as horas. Na época não existia smartphone. Sempre pedia o mesmo lanche no McDonald ‘s para não errar a ordem”, recorda.

Mas a falta de qualquer familiar ou amigos, logo a fez perceber que teria que ser forte para alcançar seus objetivos. Nos primeiros meses, a empresária já entrou em uma escola de inglês. Em seguida, ingressou na faculdade de Administração de empresas. O valor do curso era alto, uma vez que era considerada estudante internacional.

Luciane também trabalhava oito horas no período noturno em uma fábrica de tecidos, fazia faculdade pela manhã e ainda trabalhava no final da tarde em uma pizzaria cuidando do delivery.

“No começo a gente faz o que dá. Entre vários trabalhos já fui garçonete, bartender, babá, faxineira, até tentei o ramo da costura ,mas fui demitida no segundo dia”, conta rindo do fiasco que foi a experiência.

Já nos primeiros anos do curso de Administração, percebeu que sua paixão era empreender e foi assim que abriu sua primeira prestadora de serviços. Com a ajuda de uma tia, que ela considera sua mentora no Brasil, começou seus investimentos imobiliários. Hoje, Luciane é CEO e Founder de três empresas, sendo duas prestadoras de serviços e uma de investimentos imobiliários. Há um ano, Luciane se tornou sócia investidora da SOLO SNACKS, uma empresa alimentícia com base em São Paulo que vem crescendo muito no mercado brasileiro e internacional.

Mas a sua paixão pelos negócios não para por aí. Ela também é a presidente do Boards and Directors, no condomínio onde possui propriedades no Sul da Flórida.“Eu amo empreender, a minha maior felicidade é a oportunidade de aprender, ensinar e crescer. Sempre tem um desafio a superar e a resolver e isso me dá prazer e satisfação. Minha missão como empreendedora é passar o meu conhecimento e facilitar o processo para quem sonha com a liberdade financeira”, afirma.

Luciane é cidadã americana e reside no Sul da Flórida, na região de Palm Beach.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

terça-feira, 9 de abril de 2024

GOVERNO QUER PAC COM MAIS DINHEIRO

 

História de IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A necessidade de reservar 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) do Orçamento de 2025 para investimentos públicos abriu um impasse dentro do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Ministério do Planejamento e Orçamento quer permitir o uso de até metade da reserva de emendas parlamentares para alcançar o montante obrigatório, que hoje ficaria em torno de R$ 74 bilhões, mas a ideia enfrenta resistências do Palácio do Planalto.

Na prática, contabilizar as emendas no piso dos investimentos reduz a pressão sobre o Executivo, que poderia destinar menos recursos a essa finalidade.

O Planejamento vê nisso uma fonte de alívio para a gestão fiscal, sobretudo em um contexto de avanço das despesas obrigatórias. Representantes do Ministério da Fazenda também veem a proposta com simpatia.

Já o Planalto critica a ideia justamente pela perspectiva de redução de verbas próprias para obras federais, o que poderia afetar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), uma das prioridades de Lula para ajudar a impulsionar a economia.

O argumento da ala política é que os gastos com emendas são pulverizados, destoando do propósito original da regra incluída no novo arcabouço fiscal, que é preservar os gastos de maior qualidade e com impacto econômico positivo, como seriam os investimentos estruturantes.

Auxiliares de Lula almejam usar o piso exclusivamente para fortalecer o PAC, coordenado pela Casa Civil, e outras ações do Executivo, como foi feito em 2024.

A proposta orçamentária original previa R$ 69,7 bilhões para investimentos, pouco acima do piso de R$ 68,5 bilhões exigido pelo novo arcabouço fiscal. A estratégia foi combiná-lo com outras regras de aplicação obrigatória —por exemplo, investindo em Saúde ou Educação para atender a dois pisos ao mesmo tempo.

Para esse grupo, o “caminho mais fácil” é passar a contabilizar as emendas, mas isso também significaria lançar um PAC bem mais enxuto em 2025.

O Planalto não vê isso com bons olhos e teme se equiparar ao nível de investimentos dos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), alvos de críticas dos petistas.

Na equipe econômica, a avaliação é que, diante do crescimento de outras despesas obrigatórias, “a realidade vai se impor”.

Para o ano que vem, a reserva para as emendas individuais e de bancada pode ficar na casa dos R$ 43,6 bilhões, considerando a atual projeção para a RCL (Receita Corrente Líquida) de 2024. A Constituição fixa a reserva para essas despesas em 3% da RCL do ano anterior.

Pelas diretrizes atuais, o governo teria de cumprir as duas regras de forma compartimentada —ou seja, quase R$ 120 bilhões em gastos engessados por regras fiscais, sem contar outros carimbos, como os pisos de Saúde e Educação.

Se o dispositivo for aprovado, poderia haver uma interseção entre os valores, reduzindo a pressão sobre o Orçamento.

A ala política quer que essa combinação se dê dentro do próprio Executivo, entre investimentos de Saúde e Educação.

A ideia de usar parte da reserva de emendas para cumprir o piso de investimentos que foi incluída na minuta do PLDO (projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025, que está em fase final de discussão dentro do governo. A informação foi revelada pelo jornal Valor Econômico.

A Constituição Federal já determina que metade das emendas individuais seja direcionada a ações e serviços públicos de saúde, o que ajuda a cumprir o piso da área. Em 2022, o governo Bolsonaro passou a incluir no PLDO a possibilidade de usar também as emendas de bancada para esse fim.

Agora, na gestão Lula, o Planejamento quer prever que “no máximo a metade dos valores destinados às reservas previstas no § 5º [emendas individuais e de bancada] poderá ser considerada para fins de cumprimento do art. 10 da Lei Complementar nº 200, de 2023, quando da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária de 2025”. O artigo em questão é o piso de investimentos instituído pelo novo arcabouço fiscal.

Neste ano, 41,8% dos R$ 33,6 bilhões em emendas individuais e de bancada estão enquadradas como investimentos na classificação orçamentária.

Por isso, técnicos do Planejamento avaliam que “faz sentido” considerar até metade da reserva para o cumprimento do piso, embora a destinação efetiva para investimentos ocorra só na apreciação do Orçamento pelo Congresso Nacional.

A autorização na LDO neste caso é necessária porque a lei do arcabouço exige o cumprimento do percentual mínimo em investimentos em dois momentos: não só na aprovação do Orçamento, mas também no envio da proposta pelo Executivo (quando ainda não há detalhamento das emendas).

Além disso, a regra só incluiu no piso dois grupos de despesas, os investimentos propriamente ditos e os aportes no FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), que executa as obras do Minha Casa, Minha Vida.

As emendas, por sua vez, têm um código distinto enquanto estão em uma reserva, fora do escopo do piso.

Além dos entraves técnicos, fontes do governo admitem que há risco político em usar as emendas para cumprir o piso de investimentos.

Se os parlamentares não aceitarem o carimbo prévio e derrubarem o dispositivo da LDO antes do envio do Orçamento, em 31 de agosto, isso colocaria o governo diante do problema de origem, que é acomodar todas as regras dentro do limite de despesas do novo arcabouço fiscal.

Em outro cenário, caso as emendas destinadas a investimentos fiquem abaixo do que o governo incluiu no piso de investimentos, isso também demandaria ajustes de última hora nas programações para 2025.

DISPUTA FAZENDA E PETROBRAS POR DISPUTA TRIBUTÁRIA

História de EDUARDO CUCOLO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Petrobras poderá negociar o fim de disputas tributárias no valor de R$ 55 bilhões com a União a partir de uma proposta de acordo apresentada pela PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) e pela Receita Federal.

Os dois órgãos do Ministério da Fazenda publicaram na última sexta-feira (5) a versão preliminar de um edital de transação tributária que ficará em consulta pública para receber sugestões até a próxima sexta (12).

A proposta prevê descontos de 60% sobre o valor cobrado, com entrada de 30% e quitação do restante em seis meses, ou de 35%, com entrada de 10% e parcelamento em até dois anos.

Também é possível fazer o abatimento de 10% da dívida após o desconto com uso de créditos (prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da CSLL).

O edital trata da disputa sobre a cobrança de quatro tributos federais (Imposto de Renda, Cide-Combustíveis, PIS e Cofins) sobre remessas ao exterior para pagamento de despesas com frete de plataformas e prestação de serviços.

Trata-se de uma grande controvérsia jurídica em relação ao setor de óleo e gás. Além da estatal brasileira, outras empresas também podem aderir ao acordo.

A Petrobras acumula derrotas em discussões sobre a questão na esfera administrativa —delegacias da Receita e Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais)—, mas já obteve vitórias no Judiciário.

 

DISPUTA NO GOVERNO POR DIVIDENDOS DA PETROBRAS

 

História de Redação

A decisão sobre o pagamento integral ou parcial dos dividendos extraordinários da Petrobras está atrelado ao plano de investimentos da estatal. O governo, conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), ainda não definiu de que forma fará a distribuição e o assunto poderá acabar sendo definido pelo conselho administrativo da empresa.

Segundo informações que circularam na tarde da segunda-feira, 8, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria defendido ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o pagamento de 100% dos dividendos extraordinários, que totalizam R$ 43,9 bilhões.

Já o Ministério de Minas e Energia (MME), comandado por Alexandre Silveira, e a Casa Civil, de Rui Costa, teriam defendido a distribuição de apenas 50% da soma. Nessa ala, prevalece a avaliação de que é mais realista convencer o presidente a adotar esse meio-termo.

Nas conversas internas da Fazenda, como mostrou o Estadão, o clima é de torcida: tanto para que a distribuição se confirme como para que ocorra o mais rapidamente possível.

Se o pagamento for integral, seriam R$ 12,6 bilhões devidos à União, que é a principal acionista da estatal. A cifra, se confirmada, ajudará a equipe econômica a compensar a perda de arrecadação com a desoneração dos municípios e aumentará as chances de o governo abrir, em maio, um crédito para gastos extras de até R$ 15,7 bilhões.

Na manhã da segunda-feira, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, disse não ser segredo o interesse na distribuição dos dividendos “dentro das regras do jogo”. “Se fizer sentido para o melhor interesse da empresa e do governo, interessa sim que seja distribuído conforme as regras do jogo”, afirmou. “Não acho que deva haver nenhum tratamento dissonante ao que a regra já prevê.”

A proposta do governo para a distribuição dos proventos gira em torno do debate sobre a disponibilidade de recursos para a estatal tocar seu plano de investimentos. No período da tarde da segunda-feira, Haddad afirmou que o caixa da petroleira está robusto, mas lembrou também que o plano da empresa é um desafio porque a companhia estava “dilapidada”.

Ele disse que tem levado informações ao presidente Lula sobre a situação do caixa da Petrobras.

Como mostrou o Estadão, no mercado financeiro, a percepção é de que a Petrobras tem mantido resultados sólidos, com lucros expressivos, aumento de investimentos e manutenção da dívida em patamares baixos.

Assim, o entendimento entre investidores é de que a decisão de reter os recursos foi estritamente política, já que a empresa teria capacidade de investir, gerar lucro e remunerar os acionistas ao mesmo tempo.

Na reunião de março, o Conselho da estatal decidiu pela retenção dos dividendos extraordinários, deixando evidentes as divergências dentro da gestão petista. Enquanto os ministros Alexandre Silveira e Rui Costa opinaram, à época, por não fazer a distribuição, Prates defendeu o pagamento de 50%.

Em meio à crescente tensão, Prates agora aguarda uma decisão de Lula sobre sua permanência ou saída do cargo – a expectativa é de um desfecho nos próximos dias.

O post Distribuição total ou parcial dos dividendos retidos da Petrobras divide ministros de Lula apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PRESIDENTE DO STF DIZ QUE TODA EMPRESA NO BRASIL ESTÁ SUJEITA ÀS SUAS LEIS

 

História de Por Ricardo Brito – REUTERS

Empresário Elon Musk  16/06/2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes

Empresário Elon Musk 16/06/2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes© Thomson Reuters

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira que a corte seguirá trabalhando pela defesa das instituições e lembrou que qualquer empresa que atue no Brasil está sujeita às leis do país, formalizando uma posição institucional do Judiciário em meio à polêmica envolvendo o dono do X, o bilionário Elon Musk.

“O Supremo Tribunal Federal atuou e continuará a atuar na proteção das instituições, sendo certo que toda e qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição Federal, às leis e às decisões das autoridades brasileiras”, disse em nota o presidente do STF, para quem o “inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais”.

“Decisões judiciais podem ser objeto de recursos, mas jamais de descumprimento deliberado. Essa é uma regra mundial do Estado de Direito e que faremos prevalecer no Brasil”, acrescentou.

No fim de semana, Musk desafiou decisões judiciais que determinavam o bloqueio de determinadas contas da plataforma X no Brasil e chegou a publicar, em sua conta na rede social, críticas diretas ao relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes.

“Este juiz traiu descaradamente e repetidamente a Constituição e o povo do Brasil. Ele deveria renunciar ou sofrer impeachment”, publicou Musk no X.

Na noite de domingo, Moraes abriu inquérito contra o bilionário por crimes de obstrução de Justiça, inclusive em organização criminosa, e incitação ao crime. O magistrado também determinou a inclusão de Musk no inquérito das chamadas milícias digitais por, em tese, “dolosa instrumentalização criminosa” da rede social X.

Pela decisão de Moraes, o X não pode desobedecer qualquer ordem judicial já determinada, inclusive as que impedem a reativação de perfis bloqueados pelo STF ou pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em caso de descumprimento, a empresa pode sofrer multa diária de 100 mil reais por perfil.

Agora, o ministro do STF recebeu o respaldo institucional do chefe do Poder Judiciário, Barroso, indicando que a posição e decisões de Moraes não são de caráter pessoal.

Procurado pela Reuters, o X não respondeu a um pedido de comentário sobre a nota do presidente do STF.

VIDA OU MORTE

Na nota divulgada nesta segunda-feira, Barroso afirma ser “público e notório” que o país enfrentou “uma luta de vida e morte pelo Estado Democrático de Direito”. Lembra ainda, da tentativa de golpe de Estado, em 8 de janeiro de 2023, objeto de uma série de ações em tramitação na corte.

“O inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais”, avaliou o presidente do STF.

Em publicação no X, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o ataque “inadmissível” a Moraes implica em um ataque ao Supremo e aos que defendem a soberania do país.

“É preciso constituir uma resposta política institucional que envolva o Congresso, o Executivo, a sociedade civil”, defendeu Padilha.

(Reportagem de Ricardo Brito e Maria Carolina MarcelloEdição de Alexandre Caverni)

DISPUTA ENTRE ELON MUSK E ALEXANDRE DE MORAES

 

História de RENATA GALF – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), foi incluído neste domingo (7) como investigado no inquérito das milícias digitais por ordem no ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A medida ocorreu após uma série de declarações de Musk em rede social ao longo do fim de semana, relacionadas ao Brasil. O empresário chegou a dizer que estava “levantando restrições” de sua rede impostas por decisões judiciais, além de defender que Moraes deveria renunciar ou sofrer impeachment.

Entenda o que se sabe a respeito e quais as repercussões do episódio.

MUSK

A primeira manifestação de Musk a reverberar neste fim de semana foi uma publicação em post do ministro Alexandre de Moraes em que o empresário questionou o porquê de “tanta censura no Brasil”.

A interação já repercutia nas bases bolsonaristas, quando, no fim da tarde de sábado (6), Musk escreveu mensagem que indicava que iria descumprir ordens judiciais brasileiras, menos de uma hora depois de um perfil institucional do X postar que bloqueou “determinadas contas populares no Brasil” devido a decisões judiciais. Musk disse que estava “levantando todas as restrições” e que “princípios importam mais que o lucro”. Adicionou ainda que como resultado disso provavelmente teria que fechar o escritório no Brasil.

Apesar de o post da empresa não citar de onde seriam as decisões, Musk repostou a publicação com a mensagem: “Por que você está fazendo isso @alexandre”. No domingo, Musk afirmou que Moraes deveria renunciar ou sofrer impeachment e disse ainda que em breve publicaria tudo o que é exigido pelo ministro e “como essas solicitações violam a legislação brasileira”.

INQUÉRITO

Na noite de domingo (7), Moraes determinou a inclusão de Musk como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento. Investigações neste inquérito abarcam desde a trama golpista após vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022, a venda de joias presenteadas por autoridades a Jair Bolsonaro (PL) e o caso da falsificação de cartão de vacina.

Segundo o ministro, a medida se justifica pela “dolosa instrumentalização criminosa” da rede e que Musk iniciou uma campanha de desinformação sobre a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), “instigando a desobediência e obstrução à Justiça”.

Moraes decidiu ainda que o X deve se abster de desobedecer qualquer ordem judicial já proferida pelo STF ou pelo TSE e também de realizar qualquer reativação de perfil cujo bloqueio foi determinado pelo STF, sob pena de multa diária de R$ 100 mil por perfil.

Além da inclusão na investigação já em curso, o ministro também determinou a instauração de um inquérito para apurar as condutas de Musk em relação aos crimes de obstrução à Justiça.

TWITTER FILES

Na última quarta-feira (3), o jornalista e ativista Michael Shellenberger fez um post no X com uma série de críticas a Moraes e à atuação do Judiciário brasileiro, sob o título “Twitter Files – Brazil” (Arquivos do Twitter, em português). Ele insere nos posts o que seriam emails de funcionários do Twitter relatando demandas de autoridades brasileiras, entre elas o TSE.

Em 2023, Shellenberger organizou um manifesto em defesa da liberdade de expressão e contra o que foi classificado como censura que vem sendo praticada pelo mundo e em que um dos exemplos citados no texto é a “criminalização do discurso político” pelo STF, como mostrou a Folha.

O nome “Twitter Files” começou a ser usado no final de 2022 para se referir a revelações sobre a atuação da empresa nos Estados Unidos reveladas a partir de um conjunto de documentos internos da rede e que tratavam de anos anteriores à gestão Musk.

REAÇÃO DA DIREITA

O episódio relacionado a Musk serviu para inflamar a base bolsonarista nas redes sociais. Em live, no domingo, o ex-presidente Bolsonaro disse que Musk assumiu a briga pela liberdade no Brasil e se tornou um símbolo dessa luta. “A nossa liberdade, em grande parte, está nas mãos dele”, disse.

Ainda no início da tarde de sábado, após a primeira mensagem de Musk questionando Moraes, Eduardo Bolsonaro respondeu ao empresário no próprio perfil do magistrado dizendo que estava preparando um requerimento para promover uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados sobre o “Twitter Files Brasil e censura”, com a participação de um representante do X. Outros parlamentares se manifestaram, como a deputada federal Bia Kicis (PL-DF).

Nas redes, bolsonaristas também passaram a relacionar o episódio com a convocação de Bolsonaro para ato em 21 de abril no Rio de Janeiro.

REAÇÃO DA ESQUERDA

Parlamentares de esquerda e membros do governo Lula (PT) criticaram a postura de Musk e utilizam o episódio para defender que haja regulação das redes sociais. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, por exemplo, disse que o Brasil “não é a selva da impunidade e nossa soberania não será tutelada pelo poder das plataformas de internet e do modelo de negócio das big techs”.

O deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), que é relator do PL das Fake News, disse que vai sugerir ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que volte a colocar o projeto na pauta. O projeto de lei em questão foi retirado da pauta de votação da Câmara em maio de 2023, após forte pressão das plataformas e oposição dos bolsonaristas.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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