O acidente que causou a queda da ponte Francis Scott Key, em
Baltimore, Estados Unidos, foi uma tragédia que deixou seis mortos e
causou uma comoção tanto pelas vidas perdidas quanto pelo impacto das
imagens do acidente. Inaugurada em 1977 após cinco anos de construção,
com 2,57 quilômetros de extensão e figurando na consagrada série The
Wire, a construção desabou na madrugada do dia 26 de março num piscar de
olhos, devido à colisão de um cargueiro contra um dos pilares da ponte.
A ponte sempre foi um dos pontos-chave da região e, e o governo do
presidente Joe Biden rapidamente anunciou um roteiro de emergência em
busca de mortos e desaparecidos após a colisão do cargueiro com a ponte.
A primeira medida foi procurar os desaparecidos. Embora seja uma
ponte pela qual passam mais de 11 milhões de veículos por ano, pouco
antes do acidente a polícia alertou as autoridades sobre a provável
colisão do cargueiro descontrolado e a passagem da ponte foi fechada ao
trânsito. Isso salvou vidas, mas infelizmente havia uma equipe de
construção trabalhando na ponte que não conseguiu ser salva a tempos.
Dois dos trabalhadores foram resgatados, mas os demais não.
O mais seguro era limpar o fundo do rio para que os navios pudessem
transitar e restabelecer esta importante rota marítima. A terceira coisa
se fazer após a tragédia do acidente é a reconstrução com recursos
federais. Não será rápido nem barato e, segundo Andy Winkler, diretor do
projeto de habitação e infraestrutura do Centro de Política
Bipartidária, o projeto custará centenas de milhões de dólares, “se não
mais”.
Ajustada pela inflação, a ponte de Baltimore custou cerca de US$ 316
milhões, mas o processo de reconstrução será AINDA mais caro. De acordo
com Hota GangaRao, professor de engenharia da Universidade de West
Virginia, a reconstrução custará cerca de US$ 400 milhões, desde que os
antigos pilares AINDA sejam usados. Agora, é algo que pode não ser
viável porque é possível que queiram redesenhá-los para que fiquem mais
afastados e, assim, diminuam a chance de acidentes como este no futuro.
Isso dispararia os custos, já que “isso exigirá mais aço, construção
mais complicada e mais controles”. Em relação ao momento, Winkler diz
que haverá muitas questões a serem debatidas, como se a ponte precisa
ser mais alta ou ter mais fortificações, mas que no final “qualquer
mudança dramática na estrutura ou no desenho da ponte exigiria uma
revisão ambiental estrita”.
Quanto ao tempo de construção, Benjamin Schafer – professor de
engenharia civil e de sistemas na Universidade Johns Hopkins – afirma
que a reconstrução pode levar uma década ou mais, levando em conta todos
os itens acima.O contraste com a ponte de Shenzhen, na China
Uma construção como a nova ponte de Baltimore já dá sinais de que
será complexa e longa, mas se falamos de pontes e tempo de construção,
devemos automaticamente olhar para a China. O gigante asiático têm o
viaduto mais longo do mundo, a Grande Ponte Danyang-Kunshan, com 164
quilômetros de extensão; a Lvzhijiang, de 800 metros, mas com uma única
torre de sustentação, e a ponte Hong Kong-Zhuylai Macau, com 55
quilómetros de extensão, sendo a ponte marítima mais longa do mundo.
No entanto, a nova joia da coroa será a Ponte Shenzhen-Zhongshan. A
construção fica a poucos quilômetros de Macau e será mais curta do que
outras pontes gigantes da China, com uma extensão total de 24
quilômetros, quase sete deles em túneis e com quatro faixas em cada
sentido. Seja como for, a Ponte de Shenzhen será uma obra faraônica que
também possui uma estética muito interessante. Agora, o mais
impressionante de tudo isso é o tempo que a China levará para
construí-la.
Avaliada em mais de US$ 6,7 bilhões, é pouco mais de dez vezes mais
longa que a ponte de Baltimore, mais complexa devido às áreas submersas,
e levará apenas sete anos para ser construída. As obras tiveram início
em 2017 e estão previstas para serem concluídas agora em 2024, sendo uma
grande conquista não só pelas características da ponte em si, mas
também pela rapidez com que o projeto avançou neste período.
A ponte detém o recorde mundial de pavimentação de mais de 22,6 mil
metros quadrados em um único dia, o que equivaleria a 50 quadras de
basquete. Esses tempos contrastam com a avaliação inicial que os
especialistas fazem no caso da reconstrução da ponte de Baltimore, e
podem ter muito a ver com a regulamentação ambiental.
Um dos pontos que Vinkler coloca na mesa ao falar da ponte de
Baltimore é o novo estudo ambiental que deve ser feito caso ela mude
muito em relação à ponte original, o que afetaria negativamente o tempo
de construção. Na China, as coisas são um pouco diferentes nesse
aspecto.
É algo que se viu na indústria automóvel, com regulamentações
ambientais mais flexíveis do que na Europa ou nos Estados Unidos, mas
também no novo campo de batalha entre os Estados Unidos, a Europa e a
China. Um exemplo é o ‘Vale do Silício Alemão’ que quer atrair empresas
do calibre da TSMC e dos seus parceiros, o que já levantou suspeitas.
Uma das razões é a diferença entre ética e cultural de trabalho entre a
Europa e Taiwan. Outro motivo são as leis ambientais mais flexíveis na
China, que contribuíram para que o gigante asiático se tornasse o líder
mundial no refino de terras raras.
Quer seja mais ou menos complicado construir uma ponte nos Estados
Unidos ou na China devido a esses fatores citados, o que está claro é
que a nova obra em Shenzhen tem dimensões titânicas, é muito maior que
ponte de Baltimore e está muito perto de ser concluída.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Câmara dos Deputados criará um grupo de
trabalho para discutir uma nova proposta para o PL das Fake News. A
ideia foi sugerida pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em
reunião com líderes partidários na tarde desta terça-feira (9).
Dessa forma, o processo de discussão em torno da regulamentação das
redes sociais começará do zero, com a construção de um novo relatório.
Segundo relatos, há uma avaliação de que o parecer proposto por
Orlando Silva (PC do B-RJ) foi contaminado pela polarização política e
não teria votos para avançar. Isso não significa, no entanto, que o
parlamentar não participará do novo processo ou que não possam ser
aproveitados pontos de seu relatório.
A proposta de Orlando está travada há quase um ano, sem consenso
sobre o tema. Agora, a ideia é que os líderes possam indicar nomes para
compor o grupo de trabalho nos próximos dias para, num segundo momento,
ser escolhido quem será o novo relator e o novo coordenador.
O projeto de lei visa, entre outros pontos, responsabilizar as big
techs por conteúdos criminosos publicados nas plataformas. Após ser
aprovado no Senado, o texto teve a tramitação travada na Câmara no
primeiro semestre do ano passado após a oposição ganhar terreno no
debate e o cenário de derrubada da proposta ganhar força.
Membros do governo e parlamentares defendiam retomar a discussão do
tema diante do atrito entre o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)
Alexandre de Moraes e o empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter).
Musk acusou Moraes de censura e ameaçou descumprir ordens judiciais
brasileiras. O ministro, por sua vez, incluiu o empresário como
investigado em inquéritos do Supremo.
A necessidade do avanço na tramitação do projeto foi ressaltada na
segunda (8) tanto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
quanto por integrantes do governo Lula (PT).
Líder do PP na Casa, Doutor Luizinho (RJ) diz que a Câmara não será
pautada por “uma discussão dessas”, referindo-se ao embate entre Musk e
Moraes, e afirmou ser necessário consenso sobre o tema antes de levá-lo
ao plenário a avaliação de líderes é que o projeto não tem votos para
avançar e que há muita dificuldade no texto proposto atualmente.
Segundo relatos, não foi firmado nenhum compromisso sobre quando o
texto deverá ser votado. Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José
Guimarães (PT-CE) afirmou à imprensa que iria trabalhar para que o
projeto fosse aprovado ainda neste primeiro semestre, reforçando a
importância de concluir esse processo antes das eleições municipais de
outubro.
Observação:
Qual o interesse do PT na aprovação desse projeto das Fake News com
tanta urgência política? Esse projeto só vai afetar a oposição? É o que
parece. A oposição será punida e a situação ficará livre de qualquer
punição. Pelo que se observa hoje na internet, quem produz Fake News é
justamente o PT que é a situação. Dois pesos e duas medidas?
Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades
Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das
Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de
Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região,
Recentemente, a revista The Economist, talvez a mais importante
publicação sobre a economia do mundo, mostrou, um retrato vergonhoso
para o Brasil no que diz respeito ao aumento da corrupção no país,
avaliação feita pela Transparência Internacional, que mede a corrupção
em todos os países do mundo.
Nós mostramos, efetivamente, esses dados em nosso novo livro “Brasil,
que país é este?”, escrito com Samuel Hannan, ex-vice governador do
Amazonas.
De rigor, caímos, no combate à corrupção, 25 posições, da 69ª para a
104ª posição entre todos os países do mundo avaliados pela Transparência
Internacional, isto é, nos 140 países em que faz o levantamento. A
avaliação não é realizada em todos os países do mundo, porque com
assento na ONU, temos pouco mais de 190.
De qualquer forma, entre os 140 pesquisados, estarmos colocados na 104ª posição por corrupção é algo vergonhoso.
Nós estávamos na posição 69ª no começo do século, caímos, portanto,
uma barbaridade de posições. The Economist analisa também as razões do
aumento de corrupção na América Latina e mais do que o Brasil, só o Peru
caiu 20 posições em 10 anos, tendo o México também caído.
A Transparência entende que, as Operações Lava Jato e Mãos Limpas, na
Itália, foram operações de combate à corrupção, embora desmoralizadas
em seus respectivos países, ao ponto de voltar a corrupção na Itália e
no Brasil, o que certamente nos leva a ocupar essa vergonhosa posição.
Mas há outros dados que também me preocupam. Quero trazer alguns
deles para os amigos leitores de como, nos últimos 30 anos, pioramos.
A taxa média de crescimento do PIB, de 1956 a 1961, foi de 8,6%; de
1964 a 1968, de 6 ,5%; de 1989 a 2023, caiu para 2,11 % de crescimento
em relação ao PIB; a perda de participação no PIB mundial, de 1980 até
agora, foi de 35,8%. A carga tributária bruta, quando nós tínhamos uma
posição, que era confortável, de um crescimento da ordem de 6,5%, em
1988 era de 22,4%, mas tivemos um aumento para 33,7%, ou seja, de 50% de
elevação da carga tributária, com queda do desenvolvimento nacional.
O aumento da corrupção deveu-se, em grande parte, ao aumento da burocracia.
Para ter-se noção, entre 1988 a 2023, passamos de 4.121 municípios em
1988, para 5.569 municípios, dos quais 24 % deles têm menos de 5 mil
habitantes.
Outros 23 % desses municípios têm entre 5 e 10 mil habitantes e 23 %
dos outros têm 10 a 20 mil, o que vale dizer, praticamente 70 % dos
municípios criados têm menos de 20 mil habitantes, mas possuem a
possibilidade de ter nove vereadores, prefeito e gastar dinheiro com
essas estruturas. São Paulo, com 11,5 milhões de habitantes, é legislado
por 55 vereadores. O município de Serra da Saudade tem 803 habitantes e
9 vereadores, que é o mínimo imposto pela Constituição.
Mostramos, portanto, no livro, “Brasil, que o país é este?” escrito
com Samuel Hannan, o grande pesquisador do mesmo, por que nós patinamos,
fundamentalmente, por termos permitido o crescimento de uma estrutura
burocrática que reduziu o Brasil para essas posições vergonhosas na
maior parte dos índices conhecidos.
Vale lembrar que só entre os grandes detentores do poder: presidente,
governadores, prefeitos, deputados federais e estaduais, senadores,
ministros e secretários de Estado, exclusivamente, ou seja, aqueles que
estão no topo da administração, o Brasil tem 755 mil autoridades
maiores.
O Poder Judiciário consome 1,66% do PIB, sendo que a média mundial é
de 0,37%. Gastamos quatro vezes mais do que todos os outros países para
sustentar a estrutura judiciária da nação.
Essa é a razão pela qual tenho dito que, nesses 30 anos, o Brasil
caiu assustadoramente em nível de progresso, porque já chegamos a ser a
oitava economia do mundo em um período anterior. Agora estamos, em
verdade, com um custo burocrático, que é um dos maiores de todo o mundo,
o que não permite o desenvolvimento. A OCDE declara que no mundo o
custo burocrático é de menos que 10% do PIB, no Brasil é superior a
13%!!!
O problema não é só o pagamento desse custo burocrático, é que esse
custo cria obrigações para o cidadão; só para se ter noção, para
abrir-se uma empresa na Inglaterra, basta preencher um formulário e
enviá-lo para o Governo e já está aberta. No Brasil, chegou-se a levar
dois, três meses para que a aprovação sobre o pedido fosse concedida,
isso por causa de todos aqueles funcionários responsáveis pelos carimbos
de autorização, para que a empresa pudesse começar a funcionar. Hoje
melhorou um pouco, mas, de qualquer forma, ainda temos uma burocracia
que cria obrigaç&o tilde;es sobre obrigações para o cidadão
brasileiro e sobre as empresas, o que dificulta o progresso do país.
São dados, levantados pelo Samuel Hanan, que escreveu comigo o livro
“Brasil, que país é este?”. Na obra, não fazemos críticas às pessoas,
àqueles que detêm o Poder, mas avaliamos a estrutura do Poder que nos
leva a viver em um país burocrático que emperra o crescimento
empresarial e do povo brasileiro.
Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades
Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das
Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de
Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região,
professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin
de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das
Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da
Universidade do Minho ( Portugal), presidente do Conselho Superior de
Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras
(APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).
Gustavo Braga – Formado em direito pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul e atua no Vigna Advogados Associados
Recentemente o governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
anunciou, nesta segunda-feira (04 de março), o envio ao Congresso
Nacional o Projeto de Lei que visa regras específicas para o trabalho de
motorista de transporte de passageiros que atuam por aplicativos,
criando assim uma nova categoria trabalhista, o ‘’Trabalhador autônomo
por plataforma’’.
Os principais pontos desse texto de lei é a regulamentação da jornada
de trabalho, que como consta no projeto, o período máximo de conexão do
trabalhador a uma mesma plataforma não poderá ultrapassar doze horas
diárias, e para que receba o piso nacional, deve o trabalhador realizar
uma jornada de oito horas diárias trabalhadas de forma efetiva, sendo
que só é contabilizado o tempo em que o carro estiver transportando o
passageiro e não parado esperando o chamado pelo aplicativo.
Outro ponto é quanto a remuneração, que é previsto um salário mínimo
para o trabalhador, que atualmente é R$: 1.412,00, sendo R$: 32,09 por
hora trabalhada, e este valor é dividido entre a chamada remuneração
(R$: 8,02/hora ou 25%), e cobertura de custos (R$: 24,07/hora ou 75%),
como forma indenizatória destinada às despesas como combustível,
manutenção do veículo, impostos, seguros e entre outros gastos.
Com relação à Previdência Social, segundo uma pesquisa feita pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que os
trabalhadores de aplicativos estão menos protegidos pela Previdência
Social, e apenas 23,6% desses motoristas faziam contribuições. O projeto
prevê o recolhimento de 7,5% sobre os valores de remuneração e os
empregadores devem recolher 20% sobre os valores referentes à
remuneração, sendo a empresa que deve realizar o desconto e repassar
para a Previdência Social, junto com a contribuição patronal. Além
disso, no caso de auxílio maternidade, as mulheres terão acesso aos
direitos previdenciários segurados pelo INSS.
Sobre esse Projeto de Lei, a Uber, uma das empresas de motoristas por
aplicativo, considera a proposta importante para o equilíbrio do
trabalho intermediado por plataformas digitais, e que isso amplia a
proteção dessa nova forma de trabalho, não prejudicando a autonomia e
flexibilidade no uso dos aplicativos para geração de renda. A Associação
Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) segue a mesma linha de
pensamento, ressaltando a importância da regulamentação desses
motoristas, inclusive afirma o compromisso de participar de uma nova
regulamentação para os aplicativos de entregas, visando um equilíbrio e
respeitando os consumidores, demanda dos trabalhadores, governo e as
empresas.
O tema em questão vem sendo muito debatido, principalmente pelos
próprios motoristas de aplicativo, não querendo que o Projeto de Lei
seja aprovado. Um dos motivos é que os aplicativos já cobram uma taxa
pela utilização dele, por exemplo, cobra 18% do valor recebido de uma
corrida. Nesse projeto eles terão de contribuir com mais 7,5% da
Previdência Social, e os aplicativos terão de recolher 20% para a
contribuição, prevendo então que esses aplicativos aumentem as taxas de
utilização deles para que os motoristas paguem esse percentual, ou seja,
prejudicando-os duas vezes nesse sentido. Além disso, o projeto prevê a
representação desses trabalhadores por um sindicato, ou seja, terão de
pagar pelo sindicato.
Sobre a remuneração, com base em R$: 8,02 pelos serviços prestados, e
R$: 24,07 de custos, totalizando R$: 32,09, para exemplificar faremos a
seguinte conta, R$: 32,09 divididos por 6 (significando dez minutos de
corrida, a título de exemplo), o valor da corrida nessa viagem é de R$:
5,34. Para mostrar de forma clara que há uma diminuição de valores, um
motorista de aplicativo fez uma corrida de 30 minutos, que recebeu R$:
40,08, ou seja, com esse novo Projeto de Lei, uma corrida de uma hora o
motorista vai receber R$:32,09, permitindo assim que os aplicativos
diminuam ainda mais os valores pagos aos motoristas.
Esse Projeto de Lei foi formalizado por três partes, os donos de
aplicativos, o governo e o sindicato, onde nenhum motorista de
aplicativo participou dessa formalização, que não contempla as vontades e
anseios destes, tendo milhares de votos discordando dessa PL.
Em síntese, é um projeto prejudicial para os motoristas de aplicativo
por claramente apresentar diminuições nos lucros, pelas taxas cobradas,
e requerer uma representação sindical. O mais sensato a se fazer, é
buscar a formalização junto aos motoristas de aplicativos, ouvi-los e
buscar um equilíbrio entre benefícios e formas de remuneração, para que
não haja uma diminuição exacerbada nos lucros dos motoristas, mas para
isso, o governo deve abrir conversas também com quem está nas ruas todos
os dias trabalhando e não apenas com os empresários e sindicatos.
Por fim, o Projeto de Lei se encontra na Segunda Câmara do Congresso Nacional para votação.
Luciane Vaz – A brasileira tem diversos negócios no EUA
Muitos brasileiros sonham em morar nos Estados Unidos, mas têm medo
de não trabalhar com o que gostam. O empreendedorismo pode ser a
solução, já que o país é favorável à abertura de novos negócios. A
empreendedora brasileira Luciane Vaz, que mora no sul da Flórida, dá
dicas de como ter sua própria empresa na Terra do Tio Sam.
Tenha um objetivo definido:
É necessário, antes de começar a investir nos Estados Unidos, ter um
propósito bem definido. Se você ainda não sabe o seu forte, estude
bastante e decida qual tipo de negócio melhor atende aos seus objetivos.
É inegável que os Estados Unidos é um país com muitas chances de
sucesso e que as chances de dar certo são altas. Para crescer como
empreendedor é fundamental que você demonstre claramente seus objetivos e
desenvolva um plano de ação.
De qualquer forma, a probabilidade de sucesso dependerá da clareza do
seu propósito e do planejamento prévio. Por isso, pesquise bastante,
procure saber mais sobre o tema e trace um plano a seguir. Através de um
planejamento você começará no caminho certo para ganhar uma quantia
razoável de dinheiro.
Fique atento
Depois de traçar uma meta e criar um plano de ação, mantenha o foco.
Normalmente, muitas pessoas abandonam seus negócios nos Estados Unidos
por falta de um objetivo. Embora as oportunidades sejam muitas e a
burocracia muito menor que no Brasil, dificuldades surgirão. Com certeza
você enfrentará situações difíceis e a ideia de desistir tentará tomar
conta de sua mente. Nessas circunstâncias, a concentração será sua maior
aliada.
Em todo o mundo, o empreendedorismo é uma atividade que exige
persistência e determinação, e nos Estados Unidos não é diferente. A
vantagem da utilização deste sistema é que foi desenvolvido para ajudar
quem pretende iniciar um negócio, pois é claro que quanto mais sucesso
as empresas tiverem, mais benefícios trarão à economia nacional, gerando
mais empregos e progresso. . Fazer negócios nos Estados Unidos é um
desafio onde todos ganham e você se beneficiará com isso.
Portanto, quando surgirem dificuldades, seja persistente. Não há
necessidade de mudar constantemente o plano ou abandonar o objetivo
principal, ok? Concentrado.
Faça networking
Tão importante quanto as dicas anteriores é o networking. Networking é
criar uma rede de contatos para ajudá-lo a expandir seus negócios.
Mesmo que sua ideia seja única e original, o networking é fundamental
nesse momento. Por isso, separamos a seguir para você três dicas de como
fazer networking e aumentar as chances de sucesso do seu negócio nos
Estados Unidos.
Procure profissionais relevantes para sua área.
Não fique com medo. Em todas as áreas, há pessoas que já passaram por
esse processo inicial e estão dispostas a ajudar da melhor maneira
possível. Encontre essas pessoas e apresente sua ideia ou projeto. Peça
conselhos sobre pontos que te incomodam ou sobre dificuldades que você
não sabe lidar. Seja aberto e claro. Com certeza você encontrará pessoas
super qualificadas que lhe darão conselhos essenciais. É possível que
nesta busca você encontre um sócio ou investidor para sua empresa.
Use as redes sociais
Também é crucial que a Internet seja usada. O potencial das redes
sociais já foi comprovado em diversas fases, incluindo a criação de
relacionamentos interpessoais. Da mesma forma, atualmente pode-se dizer
que uma empresa que não está na Internet não existe de fato. Portanto,
crie uma boa estratégia de marketing digital e utilize as redes sociais
para impulsionar o seu negócio. Através da internet, milhares de pessoas
poderão se encontrar e se conectar com o que você tem a oferecer. Aos
poucos terá uma rede de contactos que será fundamental para a
sustentação do seu negócio a médio/longo prazo.
Torne-se uma autoridade em sua área
Esta dica está intimamente relacionada ao seu objetivo original.
Quanto mais qualificado você for em sua área, maior será a probabilidade
de você dar o exemplo nessa área. Para isso, esteja sempre atualizado e
garanta que seu negócio esteja sempre acessível ao maior número de
pessoas possível. Pode levar tempo e muito esforço para ser reconhecido
como uma referência. Após o reconhecimento, seu círculo de
relacionamentos aumentará significativamente, pois não será mais
necessário envolver pessoas, mas sim o contrário. Outros contarão com
você para incentivar o networking. É uma ótima posição e você pode
provar isso.
Esqueça a “síndrome do vira-lata”
Quem nunca ouviu a frase “Brasileiro tem síndrome híbrida”? Ok então…
Se você deseja abrir um negócio fora do país, é importante esquecer
esse problema. A ideia de que somos inferiores e menos capazes, além de
não ser verdadeira, não é bem vista aqui nos Estados Unidos. Existem
diversas pessoas de sucesso no Brasil que atuam em diversas áreas. Você
já ouviu falar de Eduard Saverin? O brasileiro que investiu mil dólares
aos 22 anos e se tornou bilionário cofundador do Facebook? Então é isso.
Além dele, há vários outros brasileiros que tiveram sucesso com seus
negócios nos EUA.
O ponto comum entre eles? Autoconfiança e empreendedorismo como
iguais. Manter a cabeça baixa significa apenas que você nunca vencerá em
sua negociação. Portanto, seja determinado e trabalhe sempre com a
cabeça erguida. Você será apreciado por isso.
Seja corajoso
Por último, mas não menos importante, coragem. Desde a primeira ideia
até o momento de abrir um negócio nos EUA, diversas preocupações surgem
na mente de um empreendedor. Vai funcionar? Devo quebrar minha cara?
Estou gastando todo o meu dinheiro em algo que não vale a pena? Essas
perguntas são comuns, mas só há uma resposta para todas elas: tenha
coragem. Há todo um caminho a percorrer com muita organização e força de
vontade para fazer com que o sonho de fazer negócios nos EUA dê bons
resultados. Porém, a coragem para começar é mais importante do que
qualquer outra coisa. Você nunca sairá do lugar sem ele e nem saberá se
funcionaria.
A coragem é a ferramenta que move os empreendedores, seja no Brasil,
nos EUA ou em qualquer lugar do mundo. Você sempre precisará dele em
momentos cruciais da sua carreira profissional e ter consciência disso é
um grande passo. Portanto, não dê espaço ao medo. Planeje, organize e
implemente seu plano. Pode ter certeza que será uma vida cheia de altos e
baixos, mas com muita coragem a jornada será incrível.
Sobre Luciane Vaz
A trajetória da empresária Luciane Vaz até o sucesso não foi nada
fácil. Ainda muito jovem, ela se mudou para os Estados Unidos em busca
do sonho americano. A empreendedora, que nasceu no interior de Mato
Grosso, não dominava o idioma e se lembra das muitas gafes que passou.
“Hoje em dia dou risadas, mas na época morria de vergonha. Lembro que
escondia o braço pra ninguém ver meu relógio e perguntar as horas. Na
época não existia smartphone. Sempre pedia o mesmo lanche no McDonald ‘s
para não errar a ordem”, recorda.
Mas a falta de qualquer familiar ou amigos, logo a fez perceber que
teria que ser forte para alcançar seus objetivos. Nos primeiros meses, a
empresária já entrou em uma escola de inglês. Em seguida, ingressou na
faculdade de Administração de empresas. O valor do curso era alto, uma
vez que era considerada estudante internacional.
Luciane também trabalhava oito horas no período noturno em uma
fábrica de tecidos, fazia faculdade pela manhã e ainda trabalhava no
final da tarde em uma pizzaria cuidando do delivery.
“No começo a gente faz o que dá. Entre vários trabalhos já fui
garçonete, bartender, babá, faxineira, até tentei o ramo da costura ,mas
fui demitida no segundo dia”, conta rindo do fiasco que foi a
experiência.
Já nos primeiros anos do curso de Administração, percebeu que sua
paixão era empreender e foi assim que abriu sua primeira prestadora de
serviços. Com a ajuda de uma tia, que ela considera sua mentora no
Brasil, começou seus investimentos imobiliários. Hoje, Luciane é CEO e
Founder de três empresas, sendo duas prestadoras de serviços e uma de
investimentos imobiliários. Há um ano, Luciane se tornou sócia
investidora da SOLO SNACKS, uma empresa alimentícia com base em São
Paulo que vem crescendo muito no mercado brasileiro e internacional.
Mas a sua paixão pelos negócios não para por aí. Ela também é a
presidente do Boards and Directors, no condomínio onde possui
propriedades no Sul da Flórida.“Eu amo empreender, a minha maior
felicidade é a oportunidade de aprender, ensinar e crescer. Sempre tem
um desafio a superar e a resolver e isso me dá prazer e satisfação.
Minha missão como empreendedora é passar o meu conhecimento e facilitar o
processo para quem sonha com a liberdade financeira”, afirma.
Luciane é cidadã americana e reside no Sul da Flórida, na região de Palm Beach.
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT
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manterem à frente da concorrência.
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Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e
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comunidade unida e fortalecendo os laços na região.
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significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
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Conclusão:
O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
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abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como
uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não
perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o
poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso
empresarial.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A necessidade de reservar 0,6% do PIB
(Produto Interno Bruto) do Orçamento de 2025 para investimentos públicos
abriu um impasse dentro do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Ministério do Planejamento e Orçamento quer permitir o uso de até
metade da reserva de emendas parlamentares para alcançar o montante
obrigatório, que hoje ficaria em torno de R$ 74 bilhões, mas a ideia
enfrenta resistências do Palácio do Planalto.
Na prática, contabilizar as emendas no piso dos investimentos reduz a
pressão sobre o Executivo, que poderia destinar menos recursos a essa
finalidade.
O Planejamento vê nisso uma fonte de alívio para a gestão fiscal,
sobretudo em um contexto de avanço das despesas obrigatórias.
Representantes do Ministério da Fazenda também veem a proposta com
simpatia.
Já o Planalto critica a ideia justamente pela perspectiva de redução
de verbas próprias para obras federais, o que poderia afetar o PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento), uma das prioridades de Lula
para ajudar a impulsionar a economia.
O argumento da ala política é que os gastos com emendas são
pulverizados, destoando do propósito original da regra incluída no novo
arcabouço fiscal, que é preservar os gastos de maior qualidade e com
impacto econômico positivo, como seriam os investimentos estruturantes.
Auxiliares de Lula almejam usar o piso exclusivamente para fortalecer
o PAC, coordenado pela Casa Civil, e outras ações do Executivo, como
foi feito em 2024.
A proposta orçamentária original previa R$ 69,7 bilhões para
investimentos, pouco acima do piso de R$ 68,5 bilhões exigido pelo novo
arcabouço fiscal. A estratégia foi combiná-lo com outras regras de
aplicação obrigatória por exemplo, investindo em Saúde ou Educação para
atender a dois pisos ao mesmo tempo.
Para esse grupo, o “caminho mais fácil” é passar a contabilizar as
emendas, mas isso também significaria lançar um PAC bem mais enxuto em
2025.
O Planalto não vê isso com bons olhos e teme se equiparar ao nível de
investimentos dos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL),
alvos de críticas dos petistas.
Na equipe econômica, a avaliação é que, diante do crescimento de outras despesas obrigatórias, “a realidade vai se impor”.
Para o ano que vem, a reserva para as emendas individuais e de
bancada pode ficar na casa dos R$ 43,6 bilhões, considerando a atual
projeção para a RCL (Receita Corrente Líquida) de 2024. A Constituição
fixa a reserva para essas despesas em 3% da RCL do ano anterior.
Pelas diretrizes atuais, o governo teria de cumprir as duas regras de
forma compartimentada ou seja, quase R$ 120 bilhões em gastos
engessados por regras fiscais, sem contar outros carimbos, como os pisos
de Saúde e Educação.
Se o dispositivo for aprovado, poderia haver uma interseção entre os valores, reduzindo a pressão sobre o Orçamento.
A ala política quer que essa combinação se dê dentro do próprio Executivo, entre investimentos de Saúde e Educação.
A ideia de usar parte da reserva de emendas para cumprir o piso de
investimentos que foi incluída na minuta do PLDO (projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias) de 2025, que está em fase final de discussão
dentro do governo. A informação foi revelada pelo jornal Valor
Econômico.
A Constituição Federal já determina que metade das emendas
individuais seja direcionada a ações e serviços públicos de saúde, o que
ajuda a cumprir o piso da área. Em 2022, o governo Bolsonaro passou a
incluir no PLDO a possibilidade de usar também as emendas de bancada
para esse fim.
Agora, na gestão Lula, o Planejamento quer prever que “no máximo a
metade dos valores destinados às reservas previstas no § 5º [emendas
individuais e de bancada] poderá ser considerada para fins de
cumprimento do art. 10 da Lei Complementar nº 200, de 2023, quando da
elaboração do Projeto de Lei Orçamentária de 2025”. O artigo em questão é
o piso de investimentos instituído pelo novo arcabouço fiscal.
Neste ano, 41,8% dos R$ 33,6 bilhões em emendas individuais e de
bancada estão enquadradas como investimentos na classificação
orçamentária.
Por isso, técnicos do Planejamento avaliam que “faz sentido”
considerar até metade da reserva para o cumprimento do piso, embora a
destinação efetiva para investimentos ocorra só na apreciação do
Orçamento pelo Congresso Nacional.
A autorização na LDO neste caso é necessária porque a lei do
arcabouço exige o cumprimento do percentual mínimo em investimentos em
dois momentos: não só na aprovação do Orçamento, mas também no envio da
proposta pelo Executivo (quando ainda não há detalhamento das emendas).
Além disso, a regra só incluiu no piso dois grupos de despesas, os
investimentos propriamente ditos e os aportes no FAR (Fundo de
Arrendamento Residencial), que executa as obras do Minha Casa, Minha
Vida.
As emendas, por sua vez, têm um código distinto enquanto estão em uma reserva, fora do escopo do piso.
Além dos entraves técnicos, fontes do governo admitem que há risco
político em usar as emendas para cumprir o piso de investimentos.
Se os parlamentares não aceitarem o carimbo prévio e derrubarem o
dispositivo da LDO antes do envio do Orçamento, em 31 de agosto, isso
colocaria o governo diante do problema de origem, que é acomodar todas
as regras dentro do limite de despesas do novo arcabouço fiscal.
Em outro cenário, caso as emendas destinadas a investimentos fiquem
abaixo do que o governo incluiu no piso de investimentos, isso também
demandaria ajustes de última hora nas programações para 2025.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Petrobras poderá negociar o fim de
disputas tributárias no valor de R$ 55 bilhões com a União a partir de
uma proposta de acordo apresentada pela PGFN (Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional) e pela Receita Federal.
Os dois órgãos do Ministério da Fazenda publicaram na última
sexta-feira (5) a versão preliminar de um edital de transação tributária
que ficará em consulta pública para receber sugestões até a próxima
sexta (12).
A proposta prevê descontos de 60% sobre o valor cobrado, com entrada
de 30% e quitação do restante em seis meses, ou de 35%, com entrada de
10% e parcelamento em até dois anos.
Também é possível fazer o abatimento de 10% da dívida após o desconto
com uso de créditos (prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da
CSLL).
O edital trata da disputa sobre a cobrança de quatro tributos
federais (Imposto de Renda, Cide-Combustíveis, PIS e Cofins) sobre
remessas ao exterior para pagamento de despesas com frete de plataformas
e prestação de serviços.
Trata-se de uma grande controvérsia jurídica em relação ao setor de
óleo e gás. Além da estatal brasileira, outras empresas também podem
aderir ao acordo.
A Petrobras acumula derrotas em discussões sobre a questão na esfera
administrativa delegacias da Receita e Carf (Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais), mas já obteve vitórias no Judiciário.
A decisão sobre o pagamento integral ou parcial dos dividendos
extraordinários da Petrobras está atrelado ao plano de investimentos da
estatal. O governo, conforme apurou o Broadcast (sistema de
notícias em tempo real do Grupo Estado), ainda não definiu de que forma
fará a distribuição e o assunto poderá acabar sendo definido pelo
conselho administrativo da empresa.
Segundo informações que circularam na tarde da segunda-feira, 8, o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria defendido ao presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva, o pagamento de 100% dos dividendos
extraordinários, que totalizam R$ 43,9 bilhões.
Já o Ministério de Minas e Energia (MME), comandado por Alexandre
Silveira, e a Casa Civil, de Rui Costa, teriam defendido a distribuição
de apenas 50% da soma. Nessa ala, prevalece a avaliação de que é mais
realista convencer o presidente a adotar esse meio-termo.
Nas conversas internas da Fazenda, como mostrou o Estadão, o clima é de torcida: tanto para que a distribuição se confirme como para que ocorra o mais rapidamente possível.
Se o pagamento for integral, seriam R$ 12,6 bilhões devidos à União,
que é a principal acionista da estatal. A cifra, se confirmada, ajudará a
equipe econômica a compensar a perda de arrecadação com a desoneração
dos municípios e aumentará as chances de o governo abrir, em maio, um
crédito para gastos extras de até R$ 15,7 bilhões.
Na manhã da segunda-feira, o secretário-executivo da Fazenda, Dario
Durigan, disse não ser segredo o interesse na distribuição dos
dividendos “dentro das regras do jogo”. “Se fizer sentido para o melhor
interesse da empresa e do governo, interessa sim que seja distribuído
conforme as regras do jogo”, afirmou. “Não acho que deva haver nenhum
tratamento dissonante ao que a regra já prevê.”
A proposta do governo para a distribuição dos proventos gira em torno
do debate sobre a disponibilidade de recursos para a estatal tocar seu
plano de investimentos. No período da tarde da segunda-feira, Haddad
afirmou que o caixa da petroleira está robusto, mas lembrou também que o
plano da empresa é um desafio porque a companhia estava “dilapidada”.
Ele disse que tem levado informações ao presidente Lula sobre a situação do caixa da Petrobras.
Como mostrou o Estadão, no mercado financeiro, a
percepção é de que a Petrobras tem mantido resultados sólidos, com
lucros expressivos, aumento de investimentos e manutenção da dívida em
patamares baixos.
Assim, o entendimento entre investidores é de que a decisão de reter
os recursos foi estritamente política, já que a empresa teria capacidade
de investir, gerar lucro e remunerar os acionistas ao mesmo tempo.
Na reunião de março, o Conselho da estatal decidiu pela retenção dos
dividendos extraordinários, deixando evidentes as divergências dentro da
gestão petista. Enquanto os ministros Alexandre Silveira e Rui Costa
opinaram, à época, por não fazer a distribuição, Prates defendeu o
pagamento de 50%.
Em meio à crescente tensão, Prates agora aguarda uma decisão de Lula
sobre sua permanência ou saída do cargo – a expectativa é de um desfecho
nos próximos dias.
BRASÍLIA (Reuters) -O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira que a corte
seguirá trabalhando pela defesa das instituições e lembrou que qualquer
empresa que atue no Brasil está sujeita às leis do país, formalizando
uma posição institucional do Judiciário em meio à polêmica envolvendo o
dono do X, o bilionário Elon Musk.
“O Supremo Tribunal Federal atuou e continuará a atuar na proteção
das instituições, sendo certo que toda e qualquer empresa que opere no
Brasil está sujeita à Constituição Federal, às leis e às decisões das
autoridades brasileiras”, disse em nota o presidente do STF, para quem o
“inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se
manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais”.
“Decisões judiciais podem ser objeto de recursos, mas jamais de
descumprimento deliberado. Essa é uma regra mundial do Estado de Direito
e que faremos prevalecer no Brasil”, acrescentou.
No fim de semana, Musk desafiou decisões judiciais que determinavam o
bloqueio de determinadas contas da plataforma X no Brasil e chegou a
publicar, em sua conta na rede social, críticas diretas ao relator do
caso no STF, ministro Alexandre de Moraes.
“Este juiz traiu descaradamente e repetidamente a Constituição e o
povo do Brasil. Ele deveria renunciar ou sofrer impeachment”, publicou
Musk no X.
Na noite de domingo, Moraes abriu inquérito contra o bilionário por
crimes de obstrução de Justiça, inclusive em organização criminosa, e
incitação ao crime. O magistrado também determinou a inclusão de Musk no
inquérito das chamadas milícias digitais por, em tese, “dolosa
instrumentalização criminosa” da rede social X.
Pela decisão de Moraes, o X não pode desobedecer qualquer ordem
judicial já determinada, inclusive as que impedem a reativação de perfis
bloqueados pelo STF ou pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em caso
de descumprimento, a empresa pode sofrer multa diária de 100 mil reais
por perfil.
Agora, o ministro do STF recebeu o respaldo institucional do chefe do
Poder Judiciário, Barroso, indicando que a posição e decisões de Moraes
não são de caráter pessoal.
Procurado pela Reuters, o X não respondeu a um pedido de comentário sobre a nota do presidente do STF.
VIDA OU MORTE
Na nota divulgada nesta segunda-feira, Barroso afirma ser “público e
notório” que o país enfrentou “uma luta de vida e morte pelo Estado
Democrático de Direito”. Lembra ainda, da tentativa de golpe de Estado,
em 8 de janeiro de 2023, objeto de uma série de ações em tramitação na
corte.
“O inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se
manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais”, avaliou o
presidente do STF.
Em publicação no X, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre
Padilha, afirmou que o ataque “inadmissível” a Moraes implica em um
ataque ao Supremo e aos que defendem a soberania do país.
“É preciso constituir uma resposta política institucional que envolva
o Congresso, o Executivo, a sociedade civil”, defendeu Padilha.
(Reportagem de Ricardo Brito e Maria Carolina MarcelloEdição de Alexandre Caverni)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O empresário Elon Musk, dono da rede
social X (antigo Twitter), foi incluído neste domingo (7) como
investigado no inquérito das milícias digitais por ordem no ministro do
STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
A medida ocorreu após uma série de declarações de Musk em rede social
ao longo do fim de semana, relacionadas ao Brasil. O empresário chegou a
dizer que estava “levantando restrições” de sua rede impostas por
decisões judiciais, além de defender que Moraes deveria renunciar ou
sofrer impeachment.
Entenda o que se sabe a respeito e quais as repercussões do episódio.
MUSK
A primeira manifestação de Musk a reverberar neste fim de semana foi
uma publicação em post do ministro Alexandre de Moraes em que o
empresário questionou o porquê de “tanta censura no Brasil”.
A interação já repercutia nas bases bolsonaristas, quando, no fim da
tarde de sábado (6), Musk escreveu mensagem que indicava que iria
descumprir ordens judiciais brasileiras, menos de uma hora depois de um
perfil institucional do X postar que bloqueou “determinadas contas
populares no Brasil” devido a decisões judiciais. Musk disse que estava
“levantando todas as restrições” e que “princípios importam mais que o
lucro”. Adicionou ainda que como resultado disso provavelmente teria que
fechar o escritório no Brasil.
Apesar de o post da empresa não citar de onde seriam as decisões,
Musk repostou a publicação com a mensagem: “Por que você está fazendo
isso @alexandre”. No domingo, Musk afirmou que Moraes deveria renunciar
ou sofrer impeachment e disse ainda que em breve publicaria tudo o que é
exigido pelo ministro e “como essas solicitações violam a legislação
brasileira”.
INQUÉRITO
Na noite de domingo (7), Moraes determinou a inclusão de Musk como
investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais
antidemocráticas e seu financiamento. Investigações neste inquérito
abarcam desde a trama golpista após vitória de Lula (PT) nas eleições de
2022, a venda de joias presenteadas por autoridades a Jair Bolsonaro
(PL) e o caso da falsificação de cartão de vacina.
Segundo o ministro, a medida se justifica pela “dolosa
instrumentalização criminosa” da rede e que Musk iniciou uma campanha de
desinformação sobre a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), “instigando a desobediência e obstrução à Justiça”.
Moraes decidiu ainda que o X deve se abster de desobedecer qualquer
ordem judicial já proferida pelo STF ou pelo TSE e também de realizar
qualquer reativação de perfil cujo bloqueio foi determinado pelo STF,
sob pena de multa diária de R$ 100 mil por perfil.
Além da inclusão na investigação já em curso, o ministro também
determinou a instauração de um inquérito para apurar as condutas de Musk
em relação aos crimes de obstrução à Justiça.
TWITTER FILES
Na última quarta-feira (3), o jornalista e ativista Michael
Shellenberger fez um post no X com uma série de críticas a Moraes e à
atuação do Judiciário brasileiro, sob o título “Twitter Files – Brazil”
(Arquivos do Twitter, em português). Ele insere nos posts o que seriam
emails de funcionários do Twitter relatando demandas de autoridades
brasileiras, entre elas o TSE.
Em 2023, Shellenberger organizou um manifesto em defesa da liberdade
de expressão e contra o que foi classificado como censura que vem sendo
praticada pelo mundo e em que um dos exemplos citados no texto é a
“criminalização do discurso político” pelo STF, como mostrou a Folha.
O nome “Twitter Files” começou a ser usado no final de 2022 para se
referir a revelações sobre a atuação da empresa nos Estados Unidos
reveladas a partir de um conjunto de documentos internos da rede e que
tratavam de anos anteriores à gestão Musk.
REAÇÃO DA DIREITA
O episódio relacionado a Musk serviu para inflamar a base
bolsonarista nas redes sociais. Em live, no domingo, o ex-presidente
Bolsonaro disse que Musk assumiu a briga pela liberdade no Brasil e se
tornou um símbolo dessa luta. “A nossa liberdade, em grande parte, está
nas mãos dele”, disse.
Ainda no início da tarde de sábado, após a primeira mensagem de Musk
questionando Moraes, Eduardo Bolsonaro respondeu ao empresário no
próprio perfil do magistrado dizendo que estava preparando um
requerimento para promover uma audiência na Comissão de Relações
Exteriores da Câmara dos Deputados sobre o “Twitter Files Brasil e
censura”, com a participação de um representante do X. Outros
parlamentares se manifestaram, como a deputada federal Bia Kicis
(PL-DF).
Nas redes, bolsonaristas também passaram a relacionar o episódio com a
convocação de Bolsonaro para ato em 21 de abril no Rio de Janeiro.
REAÇÃO DA ESQUERDA
Parlamentares de esquerda e membros do governo Lula (PT) criticaram a
postura de Musk e utilizam o episódio para defender que haja regulação
das redes sociais. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo
Pimenta, por exemplo, disse que o Brasil “não é a selva da impunidade e
nossa soberania não será tutelada pelo poder das plataformas de internet
e do modelo de negócio das big techs”.
O deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), que é relator do PL
das Fake News, disse que vai sugerir ao presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), que volte a colocar o projeto na pauta. O projeto de lei
em questão foi retirado da pauta de votação da Câmara em maio de 2023,
após forte pressão das plataformas e oposição dos bolsonaristas.