Wagner Balera – Coordenador do Núcleo de Estudos de Doutrina Social,
Faculdade de Direito da PUC-SP. É Professor Titular de Direitos Humanos
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
O diálogo social é um pressuposto essencial para que as guerras
cessem o quanto antes e se faça a paz. Não se pode admitir que a
diversidade das opções e etnias leve à discriminação e acirre os ânimos.
Importa, como estipula a Evangelii gaudium (EG 238ss) que a diversidade
se reconcilie nos pontos comuns, configurando expressivo pacto
cultural. Assentada nessas duas bases fundantes – liberdade e superação
de diversidades – a busca de um projeto de paz que seja comum a todos
será a pauta abrangente e prioritar ia de verdadeiro e próprio diálogo
social.
A primeira instância desse diálogo há de ser a dos Estados, que devem
ser representativos das sociedades. Os conflitos bem podem ser
reveladores de distorções na qualidade de representação da sociedade
pelo Estado. Cabe aos Estados e à sociedade, no seu todo considerada,
estimular uma vida social que seja, a um só tempo, promotora da
fraternidade, da justiça e da dignificação da pessoa humana.
A segunda instância do diálogo se dá entre as culturas e as ciências,
que exige colóquios pacientes e o reconhecimento das diversidades
culturais, porque as origens de cada povo apresentam peculiaridades que
nem sempre, ou quase nunca, seguem o modelo da assim chamada civilização
ocidental; bem como as essenciais e reconhecidas questões éticas. Um
mundo melhor será aquele no qual os aportes científicos estejam a
serviço do incremento do espaço civilizatório sempre crescente da nossa
casa comum.
E, por fim, a instância humana que se entrelaça com a divina, a impor
o diálogo respeitoso entre os crentes. A inesgotável riqueza do amor, o
dom evangélico por excelência, exige que o social não se resuma ao
diálogo. Exige que o diálogo signifique, sobretudo, dar voz aos que não
têm voz, vez ou lugar. A pauta restrita dos direitos individuais, tão
cara aos que já são detentores de grande parte dessas conquistas, deve
ceder passo e espaço aos direitos revestidos da dimensão social. São
urgentes medidas concretas em favor do sofredor de todas as épocas: o
indígena, o idoso, o migrante, o encarcerado, os que se encontra m em
situação de rua. E o que não dizer das vítimas do tráfico humano e do
trabalho em condição análoga à do escravo, praticado a poucos metros de
uma repartição pública?
A imagem adequada do poliedro demonstra que confluem para determinado
ponto as distintas buscas de liberdade, de justiça, de paz, de bem
comum que, para além de um desenvolvimento econômico sustentável, se
traduzam na meta maior do desenvolvimento do homem todo e de todos os
homens.
Neste aspecto, a pauta da Evangelii gaudium se resume a uma
ideia-chave: a solidariedade como projeto adequado ao humanismo
integral, plenamente conforme à sociedade, porque o planeta é de toda a
humanidade e para toda ela e a todos deve, proporcionalmente, verter as
imensas riquezas com que foi engendrado.
André Charone – Mestre em negócios internacionais e especialista em cultura pop
No mundo empresarial contemporâneo, uma estratégia inovadora tem se
destacado pela sua eficácia em impulsionar projetos e empresas ao
sucesso: o “Modelo de Negócios de Hollywood”. Esse modelo, inspirado na
indústria cinematográfica de Hollywood, prioriza a formação de equipes
projetadas especificamente para cada tarefa, reunindo talentos de
diversas áreas para trabalhar com foco em um único projeto. Para
entender melhor como as empresas estão se beneficiando dessa abordagem, o
mestre em negócios internacionais e especialista em cultura pop, André
Charone, explica.
A Flexibilidade do Modelo
Segundo Charone, a principal vantagem do Modelo de Negócios de
Hollywood reside na sua flexibilidade. “Em vez de manter uma equipe
fixa, as empresas estão montando times altamente especializados para
cada projeto. Isso permite uma adaptação mais rápida às mudanças do
mercado e uma gestão de recursos mais eficiente”, explica ele. Essa
estratégia permite que as empresas sejam mais ágeis e inovadoras, pois
podem selecionar os melhores talentos para cada iniciativa específica.
Foco no Projeto
Outro ponto destacado por Charone é a concentração de esforços em um
único projeto, o que potencializa o sucesso. “Ao reunir especialistas de
diferentes áreas com um objetivo comum, a sinergia criada eleva o nível
de inovação e criatividade, elementos essenciais para o sucesso no
mercado atual”, diz. Essa abordagem projeta uma visão de futuro em que a
colaboração multidisciplinar se torna a chave para resolver desafios
complexos.
Casos de Sucesso
André Charone cita exemplos de empresas que se destacaram ao adotar o
Modelo de Negócios de Hollywood. Sem mencionar nomes específicos, ele
descreve casos em que startups de tecnologia, agências de marketing e
empresas de desenvolvimento de produto conseguiram resultados
impressionantes, desde a aceleração no desenvolvimento de produtos
inovadores até campanhas de marketing virais que capturaram a atenção do
público global. “Estas empresas compreenderam que a força do projeto
não reside apenas nas ideias, mas na execução. E a execução depende das
pessoas”, afirma.
Desafios e Oportunidades
Apesar dos muitos benefícios, o modelo também apresenta desafios,
principalmente relacionados à gestão de talentos e à manutenção da
cultura organizacional. “Como os times são formados por pessoas de
diferentes backgrounds e, muitas vezes, de diferentes partes do mundo, a
gestão de talentos se torna mais complexa”, comenta Charone. No
entanto, ele vê esses desafios como oportunidades para inovar na gestão e
no desenvolvimento de uma cultura corporativa inclusiva e adaptável.
Repensando o Sucesso Empresarial com o Modelo de Hollywood
À medida que exploramos as nuances do “Modelo de Negócios de
Hollywood” através da perspectiva de André Charone, fica claro que
estamos diante de uma revolução na forma como as empresas abordam seus
projetos e gerenciam talentos. Este modelo, inspirado nas dinâmicas
flexíveis e colaborativas de Hollywood, não só promove uma maior
agilidade e inovação, mas também reforça a importância de adaptabilidade
e especialização no cenário corporativo contemporâneo.
Ao adotar este modelo, as empresas estão não apenas alcançando
sucesso em seus projetos específicos; estão também pavimentando o
caminho para uma nova era de gestão empresarial, onde a mobilidade, a
especialização e a colaboração não são apenas valorizadas, mas
consideradas indispensáveis para o sucesso. É uma mudança paradigmática
que desafia as noções tradicionais de estrutura organizacional e
liderança, sugerindo que o futuro do sucesso empresarial reside na
capacidade de se adaptar, inovar e colaborar eficientemente.
O mestre em Negócios Internacionais nos lembra que, embora o caminho
para a implementação desse modelo possa estar repleto de desafios,
especialmente no que tange à gestão de talentos diversificados e à
cultura organizacional, esses obstáculos não são barreiras, mas sim
oportunidades para crescer, aprender e inovar. O sucesso, portanto, não
se mede apenas pelos resultados alcançados, mas também pela jornada de
adaptação e pela capacidade de reinventar práticas empresariais em
resposta às demandas de um mercado em constante evolução.
A adoção do Modelo de Negócios de Hollywood pelas empresas de
vanguarda reflete um compromisso com a excelência, a inovação e a
agilidade. Ao abraçar a flexibilidade, a especialização e a colaboração,
essas empresas não estão apenas se posicionando para o sucesso no
presente; estão também definindo o padrão para o futuro do trabalho e da
gestão empresarial. O caminho à frente é tanto desafiador quanto
excitante, e as lições aprendidas através deste modelo irão, sem dúvida,
iluminar o caminho para uma nova era de sucesso empresarial.
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nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
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História de Thaís Barcellos e Célia Froufe – Jornal Estadão
BRASÍLIA – O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras)
registrou um déficit primário (receitas menos despesas, antes do
pagamento dos juros da dívida pública) de R$ 48,692 bilhões em
fevereiro, após um resultado positivo de R$ 102,146 bilhões de janeiro,
informou o Banco Central nesta sexta-feira, 5.
O resultado de fevereiro foi o pior desempenho das contas
consolidadas do País para o mês na série histórica do BC, que foi
iniciada em 2001. Em fevereiro de 2023, houve déficit primário de R$
26,453 bilhões.
De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando
Rocha, o aumento do déficit primário se deu por conta da antecipação do
pagamento de precatórios (sentenças judiciais contra o governo que não
permitem mais recursos na Justiça), que totalizou R$ 29,4 bilhões. “No
ano, não afetará o resultado. Foi apenas uma antecipação temporal e,
olhando o contrafactual, se não tivesse ocorrido, representaria uma
redução do déficit ante fevereiro de 2023?, disse. “Esta é uma ressalva
importante para melhor entendermos os números de fevereiro”,
acrescentou.
O resultado ficou bem próximo das expectativas do mercado. A mediana
apurada pela pesquisa do Projeções Broadcast era de déficit de R$ 49,0
bilhões. O intervalo das projeções de analistas do mercado financeiro,
todas negativas, iam de R$ 57,1 bilhões a R$ 21,6 bilhões.
No segundo mês do ano, o resultado fiscal foi composto por um déficit
de R$ 57,821 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco
Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios)
influenciaram o resultado positivamente com R$ 8,646 bilhões – enquanto
os Estados registraram um superávit de R$ 7,486 bilhões, os municípios
tiveram resultado positivo de R$ 1,160 bilhão. As empresas estatais, por
sua vez, registraram superávit de R$ 483 milhões no mês.
A Embraer está voando alto. O lucro líquido cresceu 13% em 2023: US$
164 milhões, o maior em cinco anos. Todas as unidades de negócio tiveram
crescimento no volume de entregas, o maior desde 2019, e na receita:
US$ 5,2 bilhões, 16% acima de 2022. A expectativa para 2024 está entre
US$ 6 bilhões e US$ 6,4 bilhões.
O caso é pedagógico no momento em que o governo encarrilha sua “nova”
política industrial, batendo bumbo para mais do mesmo: Estado “indutor”
(via subsídios, isenções, barreiras tarifárias, exigências de conteúdo
local), quando não “empresário” (via estatais) – e, claro, muita saliva e
chumbo grosso contra o diabólico “mercado”.
Quando a Embraer foi privatizada, em 1994, estava quebrada. Hoje é
uma das maiores empresas do mundo num nicho de tecnologia de ponta
ultracompetitivo. Uma das maiores exportadoras industriais do Brasil, a
Embraer é também grande importadora. Sem exigências de conteúdo local,
80% dos componentes de seus aviões são importados.
Não se trata de demonizar incentivos à indústria – eles podem ser
pertinentes em circunstâncias excepcionais para setores específicos, com
diagnósticos, metas e monitoramento precisos. Tampouco se trata de
elevar a privatização a uma panaceia, mas de reconhecer, conforme a
Constituição, que estatais devem ser exceção e atuar no mercado nas
mesmas condições de uma pessoa jurídica de direito privado, sem desvios
ou privilégios.
Para a mentalidade desenvolvimentista do lulopetismo, caudatária da
ditadura Vargas e da ditadura militar, o Estado indutor e empreendedor é
a panaceia, quando deveria ser um remédio excepcional para
circunstâncias excepcionais, as ditas “falhas de mercado”.
Nesses casos, o Estado suplementaria funções que o mercado não cumpre
adequadamente. É o que se alega, por exemplo, no caso dos monopólios
naturais (como o abastecimento de água num município), ou da produção de
bens que geram externalidades positivas para toda a sociedade (como
pesquisas científicas), ou de mercados incompletos (como créditos para
atividades não servidas pelos bancos), ou de estímulos a regiões
subdesenvolvidas.
Mas a literatura e a experiência econômica mostram que, para corrigir
essas falhas, estatais não são necessariamente a única nem a melhor
opção. No Brasil, via de regra, são a pior, porque os governantes, por
incompetência ou interesse, dão livre vazão às “falhas de governo”. As
estatais são ambiente fértil para capturas políticas e, mesmo quando não
há desvio ou corrupção, há inúmeros incentivos à gestão ineficiente,
como limites legais à possibilidade de falência, salvaguardas com o
dinheiro do contribuinte, regimes de trabalho nos moldes do serviço
público ou monopólios blindados pelo Estado.
O Brasil tem mais empresas controladas direta ou indiretamente pelo
Estado do que qualquer uma das 36 nações da OCDE – um fórum das
democracias avançadas. Boa parte deveria ser desestatizada ou liquidada.
As pertinentes precisariam ser blindadas de interferências
político-partidárias espúrias. A Lei das Estatais de 2016 fez algum
progresso para robustecer a transparência, controles internos, gestão de
risco e governança. Mas o Executivo, às vezes com a conivência do
Legislativo ou do Judiciário, manobra para erodir essa disciplina. E
muito ficou por fazer.
No curto prazo seria preciso criar uma política de gestão que inclua
justificativas mais claras para a participação do Estado em empresas e
fortaleça os conselhos de administração. Nomeações e demissões de
conselheiros e executivos deveriam ser condicionadas a um órgão de
Estado, não de governo. Também são necessárias tipificações mais
rigorosas para a ingerência ilícita na autonomia dos conselhos de
sociedades de economia mista.
Enquanto isso, o governo intervém na Petrobras, por exemplo, para
forçar investimentos em atividades ociosas ou onerosas, como refinarias
ou estaleiros. A economia segue dando voos de galinha sob a mão pesada
do Estado, enquanto a mão invisível do mercado lança empresas como a
Embraer às alturas. Mas, se dependesse de Lula, a Embraer já teria sido
reestatizada.
Com números de viagens próximos aos da pré-pandemia, as companhias
aéreas vão retomando suas viagens com novidades em rotas pelo Brasil.
Só nos últimos dias, o país ganhou voos diretos entre São Paulo e
Bogotá, na Colômbia, onde a GOL anunciou também um voo direto para
Buenos Aires, na Argentina.
O interior brasileiro ganhou também novas opções de voos, como a rota
inédita entre Fortaleza (CE) e Quixadá, no Sertão Central, e outra
entre Belém, Ourilândia do Norte e Carajás, no Pará, todos em aeronaves
Cessna Grand Caravan com capacidade para até nove clientes.
O Brasil terá também mais uma opção para o Peru, com conexão em
Santiago do Chile, operada pela JetSMART, e cinco voos semanais de
Fortaleza para Paris, pela Air France.
Desde o dia 31 de março, tem quatro voos diretos semanais, entre o aeroporto de Guarulhos (SP) e o de Bogotá (BOG), na Colômbia.
O voo tem cerca de cinco horas de duração e acontece às segundas,
quartas, sextas e domingos, com saída de GRU, às 23h50, e chegada em
Bogotá, às 3h55 (horário local). Na volta, às segundas, terças, quintas e
sábados, o voo parte da capital colombiana, às 23h45, e pousa em São
Paulo, às 8h10 (horários locais).
Durante a alta temporada de inverno, a partir do próximo mês de
julho, porém, a empresa promete operar a mesma rota, diariamente.
Desde o dia 1º de abril, a GOL opera
também voos entre Buenos Aires (EZE), na Argentina, e Bogotá,
igualmente, com quatro voos semanais, e diário, a partir de julho de
2024.
Serão mais de sete horas de viagem, entre as duas cidades, com saída
de Bogotá, às 5h50, e chegada no aeroporto de Ezeiza, às 14h20
(segundas, terças, quintas e sábados). Na volta, o voo parte de Buenos
Aires, nos mesmos dias, às 16h50, e tem pouso previsto na Colômbia, às
21h25.
A partir do dia 8 de julho, a companhia passará a realizar voos
comerciais, pela primeira vez em sua história, entre Fortaleza (CE) e
Quixadá, duas vezes por semana.
A rota será operada pela Azul Conecta,
em aeronaves Cessna Grand Caravan com capacidade para até nove
clientes, às segundas e quintas, saindo às 13h15 da capital cearense e
pousando em Quixadá, às 14h05. O retorno acontece às 14h30 e tem chegada
prevista às 15h20, em Fortaleza.
Já durante as festas juninas, entre os dias 1 de junho e 31 de julho,
a Azul irá operar voos diários entre o Galeão (GIG), no Rio de Janeiro,
e o aeroporto Presidente João Suassuna (CPV), em Campina Grande, na
Paraíba.
Os voos extras de São João ocorrerão, nos dois sentidos, às segundas,
terças, quartas e sextas, às 11h25, no sentido Campina Grande, e às
14h55, em direção ao Rio. Aos sábados, será uma opção às 13h45
(GIG-CPV), com volta às 17h15 (CPV-GIG).
Para atender a demanda de passageiros e aumentar a conectividade dos
viajantes da Região Norte com todo o Brasil, a empresa anunciou a
ampliação na rota Boa Vista-Brasília, aumentando de 7 para 11 voos
semanais.
O voo da LATAM tem 3h40 de duração e é operado por aeronaves Airbus
A320, que decola de Boa Vista às 11h30 (segunda e quinta) e às 12h40
(sábado e domingo). No sentido inverso, decolará de Brasília às 8h10
(segunda e quinta) e 9h20 (sábado e domingo).
JetSMART
Desde o final de março, opera dois novos voos do Brasil para o Peru, saindo de São Paulo e de Florianópolis.
O voo parte do Aeroporto de Guarulhos (GRU) e faz uma escala em
Santiago do Chile. Já os viajantes catarinenses seguem para o Peru com
conexão no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, na Argentina.
Em simulação feita no site da empresa, para viagem em maio de 2024, a tarifa promocional de ida e volta custava R$ 1.497,28, aproximadamente.
Porém, é preciso considerar que o voo da ida, em simulação para 15 de
maio, tem uma conexão de mais de 14 horas na capital chilena, o que
exige pernoite na cidade, já que o trecho entre Santiago e Lima é no dia
seguinte, às 5:01.
Já no voo de volta, a espera é de apenas 1h44, podendo chegar a quase 4h de conexão, de acordo com o dia semana.
Recentemente, a empresa anunciou também três novas rotas no Brasil,
entre Curitiba (CWB) e Santiago do Chile (SCL), e Curitiba (CWB) e Porto
Alegre (POA) para Buenos Aires (EZE).
Os voos partindo do Paraná, com destino a Santiago e Buenos Aires,
começam nos dias 19 de junho e 11 de julho, respectivamente. Tanto o voo
sazonal para Santiago (3h30 de duração) como o para Buenos Aires (2h23)
terão três frequências semanais e as vendas estão abertas desde o
último dia 4 de abril.
AIR FRANCE
No próximo inverno europeu, essa companhia francesa aumentará sua operação em Fortaleza.
Com os dois novos voos na capital cearense, a empresa passará a ter
cinco opções semanais para Paris, entre outubro de 2024 e fevereiro de
2025, frente às atuais três frequências semanais ofertadas na rota,
atualmente, em operação às terças, sextas e domingos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou, nesta sexta-feira
(5), as obras da Ferrovia Transnordestina, em Iguatu, no Ceará. Ela está
com 61% das obras concluídas.
Ao discursar, Lula se comprometeu a trabalhar pela conclusão do
empreendimento, iniciado em seu primeiro mandato, em 2006, e destacou a
sua importância na geração de empregos e no barateamento do custo do
frete.
“Se depender do governo , a gente vai terminar , porque o governo vai
cumprir todos os acordos firmados e não vai permitir que faltem os
recursos necessários para que a gente possa terminar essa ferrovia”,
disse, citando os desafios técnicos e políticos que apareceram no
desenrolar das obras.
“Essa ferrovia é importante não só porque ela gera empregos, não só
porque ela barateia o transporte, não só porque ela facilita a vida de
dois estados e de milhões de pessoas. Ela é importante porque o Brasil
se transformou num país rodoviário e um país para ser mais produtivo, um
país para ser mais leal ao seu povo, ele não pode abandonar a ferrovia
para fazer rodovia, não. Ele tem que ter rodovia de qualidade, tem que
ter ferrovia de qualidade, tem que ter hidrovia de qualidade, porque nós
precisamos ter um sistema intermodal de transporte para utilizar todo o
potencial para transportar gente, cargas e para baratear as coisas para
o nosso povo”, acrescentou o presidente.
Previsão de conclusão
A empresa privada Transnordestina Logística S/A (TLSA), do Grupo CSN,
é a responsável pela construção e operação da ferrovia e prevê que ela
seja entregue até o primeiro trimestre de 2027.
A Ferrovia Transnordestina – com 1.206 quilômetros – ligará o sertão
do Piauí, a partir da cidade de Eliseu Martins, ao porto de Pecém, no
Ceará, passando por 53 cidades. O empreendimento é estratégico para o
transporte de grãos, minérios, fertilizantes e combustíveis e deverá
atuar com três terminais de carga no Ceará.
A infraestrutura logística atenderá, entre outros, o escoamento de
grãos da região do Matopiba, formada pelo estado do Tocantins e partes
do Maranhão, Piauí e Bahia, reduzindo o custo e dando mais
competitividade à produção brasileira no mercado externo.
A Transnordestina é um dos projetos prioritários do Novo Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) e recebeu, em 2023, investimento de R$
269 milhões. O empreendimento gera 3,8 mil empregos diretos e indiretos,
sendo mais de 90% de mão de obra local.
Segurança hídrica
Durante o evento em Iguatu, o ministro da Integração e
Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, assinou a ordem de serviços para
as obras do Ramal do Salgado, ligado à transposição do Rio São
Francisco. A obra de 36 quilômetros vai conectar Cachoeira dos Índios,
na Paraíba, a Lavras de Mangabeira, no Ceará, e deve beneficiar a
população em uma região frequentemente atingida por períodos de seca.
O empreendimento também atenderá a região metropolitana de Fortaleza,
maior centro urbano a ser beneficiado pelo Projeto da Transposição, e
permitirá o abastecimento de cidades cearenses de médio porte, como
Lavras da Mangabeira, Aurora, Cedro e Icó.
A construção do Ramal do Salgado reduzirá o percurso em cerca de 100
quilômetros para a adução da água do Rio São Francisco ao Açude
Castanhão, por meio dos rios Salgado e Jaguaribe. Atualmente, a
transferência emergencial das águas do São Francisco para o açude ocorre
por meio do Cinturão das Águas (CAC), a partir da transposição na
barragem de Jati.
Maior reservatório de água doce do Ceará, é a partir do Castanhão que a região metropolitana de Fortaleza é abastecida.
“Assim como o CNMP é responsável por punir os membros do Ministério
Público e o CNJ é responsável por punir os juízes, cabe à OAB a
responsabilidade de punir um advogado. Nesse tipo de caso, o
procedimento adequado é enviar um ofício à Ordem para que ela avalie e,
se necessário, tome medidas disciplinares em relação à conduta do
profissional. Mas isso não compete ao magistrado”, disse Simonetti.
Na decisão, Morais alegou que o profissional repetiu em recursos
pedidos que já haviam sido negados anteriormente. O ministro ainda
justificou a aplicação da multa “em razão da litigância de má-fé” e
alegou que decisão é admitida “pacificamente” pela jurisprudência da
Corte. Já em nota divulgada nesta quinta-feira, 4, Faria, afirmou que a
multa foi aplicada “sob falsas acusações de má-fé” e que exige “o mínimo
de respeito ao seu trabalho técnico, pois está no exercício pleno de
suas funções constitucionais.”
O procurador nacional de Defesa de Prerrogativas, Alex Sarkis,
explicou que os precedentes citados pelo ministro para justificar a
multa à Farias são anteriores a uma lei que eliminou a multa
anteriormente prevista no artigo 265 do Código de Processo Penal. Ele
lembrou que, em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a legislação, conferindo exclusivamente à OAB a competência de discutir infração ética da advocacia.
O ministro, no entanto, indeferiu o pedido e apenas homologou a
remição da carga horária, que equivale a 140 dias da peba de Silveira. A
decisão foi fundamentada no inciso III do artigo 112 da Lei de
Execuções Penais, que estabelece que a transferência para regime menos
rigoroso vai ocorrer quando o preso tiver cumprido 25% da pena.
Doze anos antes de a Universidade de São Paulo (USP) barrar no
sistema de cotas candidato ao curso de Medicina por não considerá-lo
negro, o Supremo Tribunal Federal (STF) manifestou preocupação com o
modelo que seria adotado pelas instituições de ensino para selecionar os
estudantes. Na última semana, a USP foi obrigada a explicar à Justiça
os motivos de ter negado uma vaga ao candidato Alison dos Santos
Rodrigues, de 18 anos, que foi aprovado para o curso de Medicina por
meio das cotas para pretos, pardos e indígenas (PPI).
Em abril de 2012, a Corte interpretou que a política estabelecia um
“ambiente plural e diversificado” e que as cotas têm como objetivo
“superar distorções sociais historicamente consolidadas” pela escravidão
e pelas desigualdades sociais.
Porém, a sessão foi marcada por discussões sobre as formas que as
universidades adotavam para concluir se os candidatos eram aptos a ser
beneficiados com as cotas. O ministro Gilmar Mendes afirmou que o modelo
poderia criar “tribunais raciais” que definiriam quem é negro ou não. O
uso do termo foi rebatido no tribunal, que pontuou que o formato servia
para evitar possíveis fraudadores do sistema.
Nesta quinta-feira, 4, os avaliadores da USP justificaram que
Alisson, que se autodeclara pardo, não apresenta as características
fenotípicas de uma pessoa negra. Segundo os representantes da
instituição, o estudante foi descrito pela banca de heteroidentificação
como uma pessoa de “pele clara”, que possui “boca e lábios afilados”.
Também foi citado que o “cabelo raspado” do candidato impediu a banca de
identificá-lo adequadamente.
As cotas raciais para o ingresso no ensino superior completaram 20
anos de história, sendo introduzidas pela Universidade de Brasília (UnB)
em 2004. Naquele ano, a instituição decidiu reservar 20% das vagas
disponibilizadas pelo vestibular para pessoas que se declararam pretas
ou pardas. Os candidatos eram fotografados pelos aplicadores da prova e
deveriam assinar uma autodeclaração étnica.
Em 2009, o DEM, hoje União Brasil, moveu uma ação ao STF pedindo a
suspensão do sistema de cotas da UnB. A legenda argumentou que a
universidade havia institucionalizado um “tribunal racial” que definia
“quem é negro e não é”.
Em abril de 2012, a ação do DEM foi julgada e considerada
improcedente, fazendo com que o ingresso por cotas na UnB fosse
permitido e aplicado por outras instituições. O placar foi de 10 a 0. Só
o ministro Dias Toffoli estava ausente na ocasião.
Relembre como foi a discussão entre os ministros
Apesar de as cotas terem recebido aprovação de todos os ministros
presentes, o julgamento também teve pontos de discordância. O ministro
Gilmar Mendes mostrou preocupação com a possibilidade de o sistema
promover a criação de “tribunais raciais” nas universidades. “Então,
veja que se conferiu a um grupo de iluminados esse poder que ninguém
quer ter, de dizer quem é branco, quem é negro, numa sociedade altamente
miscigenada”, disse.
“Não é razoável que alguém se invista na universidade neste tipo de
poder de dizer quem é branco e quem é negro para essa finalidade. Seria
muito mais razoável adotar-se um critério objetivo de referência, de
índole sócio-econômica”, observou o ministro.
Gilmar também citou uma ocasião que ocorreu em 2007 na UnB, quando
gêmeos univitelinos foram considerados de diferentes etnias pela
comissão avaliadora da instituição. Segundo o magistrado, o ocorrido
mostrava uma incongruência motivada pela dificuldade de determinar, pelo
critério da heteroidentificação, quem era pardo ou não.
“Nós já vimos que ele está longe de ser infalível, como se demonstrou
da tribuna, aquela situação de gêmeos univitelinos em que um foi
reconhecido como negro e o outro, não, gerando um tipo de situação de
difícil aceitação no sistema como um todo”, afirmou Gilmar.
O ministro Luiz Fux rebateu as considerações de Gilmar e do DEM, e
disse que o termo “tribunal racial” era pejorativo. O magistrado
considerou que as bancas de heteroidentificação serviam para evitar
possíveis fraudes do sistema, que poderia ser preenchido por pessoas
brancas que buscam “um acesso privilegiao ao ensino público superior”.
“Trata-se, antes de tudo, de um esforço da universidade para que o
respectivo programa inclusivo cumpra efetivamente seus desideratos,
beneficiando seus reais destinatários, e não indivíduos oportunistas
que, sem qualquer identificação étnica com a causa racial, pretendem ter
acesso privilegiado ao ensino público superior”, afirmou.
O ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, também criticou o
sistema de heteroidentificação adotado pela UnB à época. “Se alguém se
declara negro, é porque negro é. Vamos parar de imaginar que todos são
salafrários. Fotografia não comprova a cor”, afirmou.
Atualmente, a instituição não fotografa mais os candidatos durante as
inscrições nos vestibulares. Os estudantes da UnB devem encaminhar uma
autodeclaração. Caso a vaga seja recusada, o estudante pode recorrer e
sua apelação é encaminhada a uma comissão de heteroidentificação, que
faz a análise étnica de forma presencial.
Uma pesquisa da UnB divulgada em junho do ano passado mostrou que
23.310 alunos ingressaram na instituição por meio das cotas. Do total,
quase sete mil se formaram e outros 13 mil eram estudantes ativos. Em
2003, antes da criação do sistema, apenas 4,3% dos alunos eram pretos,
pardos e indígenas. No ano de 2022, o percentual foi de 48,7%.
No julgamento da Corte, o ministro aposentado do STF Cezar Peluso
também avaliou que o critério racial deveria ser aliado ao
socioeconômico no sistema de cotas. Segundo o magistrado, a
heteroidentificação poderia fazer com que pessoas que nunca se
identificaram como negras pudessem ser beneficiadas com o sistema.
“O candidato que sempre se apresentou na sociedade, por suas
características externas, como não pertencente, do ponto de vista
fenotípico, à etnia negra, mas que genotipicamente a ela pertença, a mim
me parece que não possa ser escolhido e incluído na cota pois nunca
foi, na verdade, discriminado. Essa é situação que, a meu juízo, deveria
ser considerada na reavaliação dos critérios de escolha”, afirmou
Peluso.
Lei de Cotas foi sancionada meses após decisão do Supremo
Quatro meses após a decisão do STF, a ex-presidente Dilma Rousseff
(PT) sancionou a Lei de Cotas, que determinou que todas as instituições
federais de ensino superior disponibilizassem 50% das vagas para
estudantes oriundos de escolas públicas. Em novembro do ano passado, a
legislação foi alterada pelo Congresso, incluindo a distribuição de
vagas pelo critério racial dentro desse percentual. A mudança já está
vigente.
Com isso, alunos negros que concluíram o ensino médio em escola
particular não serão mais beneficiados. Na USP, gerenciada pelo governo
do Estado de São Paulo, 50% das vagas são para estudantes que se
formaram em escolas públicas, sendo que 37,7% desse percentual são
destinados para pretos, pardos ou indígenas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Supremo Tribunal Federal forma maioria contra interpretação
propagada pela extrema direita bolsonarista que permitiria uma
“intervenção militar constitucional”. Comandante do Exército diz que
concorda com tribunal.
Chegou a 9 a 0 o placar de votos no Supremo Tribunal Federal(STF)
nesta sexta-feira (05/04) contra a interpretação de que as Forças
Armadas podem exercer um “poder moderador” no país. Desta forma, o STF
entende que o artigo 142 da Constituição não permite qualquer
interpretação que admita uma intervenção militar sobre os outros três
Poderes.
Apresentada pelo PDT em 2020, a ação analisada pelo Supremo é
referente aos limites constitucionais das Forças Armadas e sua
hierarquia em relação aos outros poderes.
Até o momento, há unanimidade na corte contra a interpretação do
suposto poder moderador dos militares, posição endossada pelos ministros
Luiz Fux (relator do caso), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luís
Roberto Barroso, Edson Fachin, André Mendonça, Flávio Dino, Gilmar
Mendes e Cristiano Zanin. Ainda faltam o voto dos ministros Dias Toffoli
e Kassio Nunes Marques. O julgamento vai até o dia 8 de abril.
Com a maioria formada, o STF determinou que o poder das Forças
Armadas é limitado e não permite a intromissão no funcionamento dos Três
Poderes. Nem mesmo em eventuais conflitos entre eles a atribuição de
moderação é concedida aos militares. Dessa forma, entende-se que as
Forças Armadas não podem ser utilizadas pelo presidente da República
contra o Congresso Nacional (Legislativo) ou o STF (Judiciário).
O artigo 142
O artigo 142 da Constituição trata do papel das Forças Armadas e suas
atribuições. O texto determina que elas “são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Ao menos desde 2020, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vêm
alegando que o artigo supostamente prevê que as Forças Armadas teriam o
poder de moderar conflitos entre os Poderes, inclusive podendo fechar o
Congresso Nacional e o STF neste caso. Um dos principais defensores da
tese é o advogado ultraconservador Ives Gandra Martins, mas essa
interpretação tem pouco respaldo no meio jurídico.
O próprio Bolsonaro defendeu essa leitura do texto numa reunião
ministerial, alegando que qualquer um dos Poderes poderia pedir aos
militares uma intervenção para restabelecer a ordem no país.
O artigo 142 também foi citado por bolsonaristas após a derrota de
Bolsonaro nas eleições de 2022, numa tentativa de manter o ex-presidente
no poder. Essa interpretação distorcida também seria uma das bases do suposto plano de um golpe de Estado arquitetado por Bolsonaro e seus aliados, que foi revelado pela Polícia Federal.
O que diz o STF
O relator da ação no STF, o ministro Luiz Fux, destacou que as Forças
Armadas são órgãos de Estado, não de governo. “A missão institucional
das Forças Armadas na defesa da pátria, na garantia dos poderes
constitucionais e na garantia da lei e da ordem não acomoda o exercício
de poder moderador entre os poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário”, acrescentou.
Fux ressaltou que o emprego da Forças Armadas para garantia da lei e
da ordem deve ocorrer em situações excepcionais e de violações concretas
à segurança pública após esgotamento de outras alternativas.
Prevista no artigo 142, a adoção da Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
garante a presença militares em situações de perturbação da ordem e após
o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública. Ela precisa
ser autorizada pelo presidente da República e foi adotada ao longo dos
últimos anos em grandes eventos, como Eco-92, Copa do Mundo de 2014 e
Jogos Olímpicos de 2016, e para prover a segurança pública, sobretudo
nas favelas, em operações no Complexo da Maré e da Penha.
“A chefia das Forças Armadas é poder limitado, excluindo-se qualquer
interpretação que permita sua utilização para indevidas intromissões no
independente funcionamento dos outros Poderes, relacionando-se a
autoridade sobre as Forças Armadas às competências materiais atribuídas
pela Constituição ao presidente da República”, afirmou Fux em seu voto.
O voto do relator foi seguido pelo presidente do STF, Luís Roberto
Barroso, e pelos ministros Flávio Dino, Luiz Edson Fachin, André
Mendonça, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Cristiano
Zanin.
A maioria contra a interpretação do poder moderador militar foi
formada depois do voto de Gilmar Mendes, que disse que a Corte está
“reafirmando o que deveria ser óbvio”. “A sociedade brasileira nada tem a
ganhar com a politização dos quartéis e tampouco a Constituição de 1988
o admite”, afirmou Mendes.
“Não existe, no nosso regime constitucional, um poder militar. O
poder é apenas civil, constituído por três ramos ungidos pela soberania
popular, direta ou indiretamente. A tais poderes constitucionais, a
função militar é subalterna, como aliás consta do artigo 142 da Carta
Magna”, acrescentou Mendes.
O que diz o comandante do Exército
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou que concorda
com o posicionamento do STF que formou maioria para estabelecer que a
Constituição não possibilita uma “intervenção militar constitucional”.
“Esse pensamento não causava dúvida no Exército brasileiro. É um
entendimento sem questionamento. Mostra que o texto constitucional está
consolidado e não existe poder moderador no Brasil. Esse entendimento,
na minha opinião, fortalece o texto constitucional, com aquilo que pode e
não pode ser feito pelas Forças. As Forças não são poder de nada”,
disse Tomás Paiva ao jornal O Globo.
No mundo acelerado das startups, onde cada oportunidade conta,
o networking se torna uma ferramenta indispensável para o sucesso.
Conectar-se com uma rede diversificada de contatos, acessar recursos
valiosos, obter feedback crucial, e estabelecer parcerias estratégicas
que impulsionam seu crescimento – tudo isso são ações
primordiais para promover sua marca.
Vale pontuar que, por startups serem empresas de menor expressão, e
com um volume menor de colaboradores, é imensamente válido que todos os
setores se dediquem nesse processo de networking.
A prática da troca social no meio corporativo não só é essencial, mas
também possui uma riqueza de benefícios que podem impulsionar
significativamente o crescimento e o sucesso das empresas.
Abaixo, destaco os benefícios dentro de cada aspecto que essa troca
oferece, proporcionando uma visão abrangente das oportunidades
apresentadas para as organizações. Confira:
1. Partilha de Conhecimento e Experiência:
Uma das principais vantagens do networking para startups é a
oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências com outros
empreendedores e profissionais do setor,
participar de eventos de networking a exemplo de conferências, workshops
e meetups. As startups oferecem um ambiente propício para trocar
ideias, aprender com os sucessos e fracassos dos outros e descobrir
novas abordagens para resolver problemas.
Devemos nos ater que essa partilha de conhecimento enriquece a
base de habilidades da startup, e constrói conexões significativas com
pessoas que podem se tornar mentores ou colaboradores no futuro.
2. Acesso a Recursos e Parcerias:
O networking também proporciona às startups acesso a uma ampla
gama de recursos e oportunidades de parceria que podem impulsionar seu
crescimento. Investidores, mentores, fornecedores e outros
empreendedores são pessoas em que as startups podem identificar
fontes de capital de investimento, encontrar talentos para contratação,
descobrir fornecedores confiáveis e estabelecer parcerias estratégicas
que agreguem valor ao seu negócio. Essa rede de contatos amplia a
capacidade de inovar e se adaptar às mudanças do mercado.
3. Visibilidade e Credibilidade:
Um tópico importantíssimo para quem busca investimento é a
visibilidade, logo, manter-se ativo em eventos de networking aumentará a
visibilidade da startup, ajudando a construir sua credibilidade no
mercado. Isso porque, ao interagir com outros profissionais e
líderes de pensamento, as startups podem compartilhar sua história,
visão e proposta de valor, ganhando reconhecimento e confiança
tanto de clientes quanto de investidores em potencial.
Além disso, o networking oferece oportunidades para estabelecer
conexões pessoais, as quais são muitas vezes mais impactantes do que
simplesmente uma presença online.
4. Feedback e Validação:
Um dos aspectos mais valiosos do networking para startups é a
capacidade de obter feedback honesto e validação externa de suas ideias e
projetos. Ao compartilhar suas iniciativas com outros membros da
comunidade em eventos de networking, as startups podem receber insights
úteis que as ajudem a refinar suas estratégias, produtos ou serviços.
Esse feedback direto dos colegas empreendedores e profissionais do
setor não apenas ajuda a identificar pontos cegos, mas também valida a
relevância e o potencial de mercado da startup.
5. Oportunidades de Crescimento Profissional:
Além de promover o crescimento da startup, o networking também
oferece oportunidades valiosas de desenvolvimento profissional para seus
fundadores e membros da equipe.
Participar de eventos de networking amplia o conhecimento e, de certa
forma, oferece acesso a mentoria informal, orientação e possíveis
recrutamentos de talentos.
Essas conexões pessoais podem servir como catalisadores para o
desenvolvimento de carreira, abrindo portas para novas
oportunidades de aprendizado, colaboração e progressão na trajetória
profissional. Portanto, o networking é uma ferramenta
poderosa para startups que buscam maximizar suas
oportunidades de crescimento e sucesso.
Ao adotar estratégias eficazes de networking, como
partilha de conhecimento, acesso a recursos, construção de visibilidade,
busca de feedback e o aproveitamento de oportunidades de crescimento
profissional, as startups podem expandir sua rede de contatos,
fortalecer suas bases avançando, por fim, em direção a seus
objetivos de longo e curto prazo com mais confiança e determinação.
*Mara Leme Martins, PhD. Vice Presidente do BNI Brasil –
Business Network International – a maior e mais bem-sucedida
organização de networking de negócios do mundo
ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON
1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?
Estratégias para o crescimento da nossa empresa
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro,
controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que
devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de
crescer.
Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se
estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao
destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a
Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para
conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas
de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.
Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e
entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um
cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas
é um equívoco geralmente fatal.
Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao
estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as
melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos
identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim,
desenvolver a bossa empresa.
4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo
eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa?
Descreva suas marcas.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área,
sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas
competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que
desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.
Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é
formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de
TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no
mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.
5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?
A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e
concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo,
desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem
de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que
representem mudanças catastróficas.
“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle,
professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg
School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.
6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?
A escalabilidade é um conceito administrativo usado para
identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento,
sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou
seja: a arte de fazer mais, com menos!
Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é
aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem
aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida
por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem
acertadas.
Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também
passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o
funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e
eliminando a ociosidade.
Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável
até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se
trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.
Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:
objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
gerenciamento de recursos focado em otimização.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)