domingo, 7 de abril de 2024

O DIÁLOGO SOCIAL É ASSENTADO NAS DUAS BASES LIBERDADE E SUPERAÇÃO DE DIVERSIDADES

 

Wagner Balera – Coordenador do Núcleo de Estudos de Doutrina Social, Faculdade de Direito da PUC-SP. É Professor Titular de Direitos Humanos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

O diálogo social é um pressuposto essencial para que as guerras cessem o quanto antes e se faça a paz. Não se pode admitir que a diversidade das opções e etnias leve à discriminação e acirre os ânimos. Importa, como estipula a Evangelii gaudium (EG 238ss) que a diversidade se reconcilie nos pontos comuns, configurando expressivo pacto cultural. Assentada nessas duas bases fundantes – liberdade e superação de diversidades – a busca de um projeto de paz que seja comum a todos será a pauta abrangente e prioritar ia de verdadeiro e próprio diálogo social.

A primeira instância desse diálogo há de ser a dos Estados, que devem ser representativos das sociedades. Os conflitos bem podem ser reveladores de distorções na qualidade de representação da sociedade pelo Estado. Cabe aos Estados e à sociedade, no seu todo considerada, estimular uma vida social que seja, a um só tempo, promotora da fraternidade, da justiça e da dignificação da pessoa humana.

A segunda instância do diálogo se dá entre as culturas e as ciências, que exige colóquios pacientes e o reconhecimento das diversidades culturais, porque as origens de cada povo apresentam peculiaridades que nem sempre, ou quase nunca, seguem o modelo da assim chamada civilização ocidental; bem como as essenciais e reconhecidas questões éticas. Um mundo melhor será aquele no qual os aportes científicos estejam a serviço do incremento do espaço civilizatório sempre crescente da nossa casa comum.

E, por fim, a instância humana que se entrelaça com a divina, a impor o diálogo respeitoso entre os crentes. A inesgotável riqueza do amor, o dom evangélico por excelência, exige que o social não se resuma ao diálogo. Exige que o diálogo signifique, sobretudo, dar voz aos que não têm voz, vez ou lugar. A pauta restrita dos direitos individuais, tão cara aos que já são detentores de grande parte dessas conquistas, deve ceder passo e espaço aos direitos revestidos da dimensão social. São urgentes medidas concretas em favor do sofredor de todas as épocas: o indígena, o idoso, o migrante, o encarcerado, os que se encontra m em situação de rua. E o que não dizer das vítimas do tráfico humano e do trabalho em condição análoga à do escravo, praticado a poucos metros de uma repartição pública?

A imagem adequada do poliedro demonstra que confluem para determinado ponto as distintas buscas de liberdade, de justiça, de paz, de bem comum que, para além de um desenvolvimento econômico sustentável, se traduzam na meta maior do desenvolvimento do homem todo e de todos os homens.

Neste aspecto, a pauta da Evangelii gaudium se resume a uma ideia-chave: a solidariedade como projeto adequado ao humanismo integral, plenamente conforme à sociedade, porque o planeta é de toda a humanidade e para toda ela e a todos deve, proporcionalmente, verter as imensas riquezas com que foi engendrado.

O MODELO DE NEGÓCIOS DE HOLLYWOOD PRIORIZA A FORMAÇÃO DE EQUIPES PARA CADA TAREFA

 

André Charone – Mestre em negócios internacionais e especialista em cultura pop

No mundo empresarial contemporâneo, uma estratégia inovadora tem se destacado pela sua eficácia em impulsionar projetos e empresas ao sucesso: o “Modelo de Negócios de Hollywood”. Esse modelo, inspirado na indústria cinematográfica de Hollywood, prioriza a formação de equipes projetadas especificamente para cada tarefa, reunindo talentos de diversas áreas para trabalhar com foco em um único projeto. Para entender melhor como as empresas estão se beneficiando dessa abordagem, o mestre em negócios internacionais e especialista em cultura pop, André Charone, explica.

A Flexibilidade do Modelo

Segundo Charone, a principal vantagem do Modelo de Negócios de Hollywood reside na sua flexibilidade. “Em vez de manter uma equipe fixa, as empresas estão montando times altamente especializados para cada projeto. Isso permite uma adaptação mais rápida às mudanças do mercado e uma gestão de recursos mais eficiente”, explica ele. Essa estratégia permite que as empresas sejam mais ágeis e inovadoras, pois podem selecionar os melhores talentos para cada iniciativa específica.

Foco no Projeto

Outro ponto destacado por Charone é a concentração de esforços em um único projeto, o que potencializa o sucesso. “Ao reunir especialistas de diferentes áreas com um objetivo comum, a sinergia criada eleva o nível de inovação e criatividade, elementos essenciais para o sucesso no mercado atual”, diz. Essa abordagem projeta uma visão de futuro em que a colaboração multidisciplinar se torna a chave para resolver desafios complexos.

Casos de Sucesso

André Charone cita exemplos de empresas que se destacaram ao adotar o Modelo de Negócios de Hollywood. Sem mencionar nomes específicos, ele descreve casos em que startups de tecnologia, agências de marketing e empresas de desenvolvimento de produto conseguiram resultados impressionantes, desde a aceleração no desenvolvimento de produtos inovadores até campanhas de marketing virais que capturaram a atenção do público global. “Estas empresas compreenderam que a força do projeto não reside apenas nas ideias, mas na execução. E a execução depende das pessoas”, afirma.

Desafios e Oportunidades

Apesar dos muitos benefícios, o modelo também apresenta desafios, principalmente relacionados à gestão de talentos e à manutenção da cultura organizacional. “Como os times são formados por pessoas de diferentes backgrounds e, muitas vezes, de diferentes partes do mundo, a gestão de talentos se torna mais complexa”, comenta Charone. No entanto, ele vê esses desafios como oportunidades para inovar na gestão e no desenvolvimento de uma cultura corporativa inclusiva e adaptável.

Repensando o Sucesso Empresarial com o Modelo de Hollywood

À medida que exploramos as nuances do “Modelo de Negócios de Hollywood” através da perspectiva de André Charone, fica claro que estamos diante de uma revolução na forma como as empresas abordam seus projetos e gerenciam talentos. Este modelo, inspirado nas dinâmicas flexíveis e colaborativas de Hollywood, não só promove uma maior agilidade e inovação, mas também reforça a importância de adaptabilidade e especialização no cenário corporativo contemporâneo.

Ao adotar este modelo, as empresas estão não apenas alcançando sucesso em seus projetos específicos; estão também pavimentando o caminho para uma nova era de gestão empresarial, onde a mobilidade, a especialização e a colaboração não são apenas valorizadas, mas consideradas indispensáveis para o sucesso. É uma mudança paradigmática que desafia as noções tradicionais de estrutura organizacional e liderança, sugerindo que o futuro do sucesso empresarial reside na capacidade de se adaptar, inovar e colaborar eficientemente.

O mestre em Negócios Internacionais nos lembra que, embora o caminho para a implementação desse modelo possa estar repleto de desafios, especialmente no que tange à gestão de talentos diversificados e à cultura organizacional, esses obstáculos não são barreiras, mas sim oportunidades para crescer, aprender e inovar. O sucesso, portanto, não se mede apenas pelos resultados alcançados, mas também pela jornada de adaptação e pela capacidade de reinventar práticas empresariais em resposta às demandas de um mercado em constante evolução.

A adoção do Modelo de Negócios de Hollywood pelas empresas de vanguarda reflete um compromisso com a excelência, a inovação e a agilidade. Ao abraçar a flexibilidade, a especialização e a colaboração, essas empresas não estão apenas se posicionando para o sucesso no presente; estão também definindo o padrão para o futuro do trabalho e da gestão empresarial. O caminho à frente é tanto desafiador quanto excitante, e as lições aprendidas através deste modelo irão, sem dúvida, iluminar o caminho para uma nova era de sucesso empresarial.

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sábado, 6 de abril de 2024

ROMBO FISCAL NAS CONTAS PÚBLICAS EM FEVEREIRO

 

História de Thaís Barcellos e Célia Froufe – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou um déficit primário (receitas menos despesas, antes do pagamento dos juros da dívida pública) de R$ 48,692 bilhões em fevereiro, após um resultado positivo de R$ 102,146 bilhões de janeiro, informou o Banco Central nesta sexta-feira, 5.

O resultado de fevereiro foi o pior desempenho das contas consolidadas do País para o mês na série histórica do BC, que foi iniciada em 2001. Em fevereiro de 2023, houve déficit primário de R$ 26,453 bilhões.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o aumento do déficit primário se deu por conta da antecipação do pagamento de precatórios (sentenças judiciais contra o governo que não permitem mais recursos na Justiça), que totalizou R$ 29,4 bilhões. “No ano, não afetará o resultado. Foi apenas uma antecipação temporal e, olhando o contrafactual, se não tivesse ocorrido, representaria uma redução do déficit ante fevereiro de 2023?, disse. “Esta é uma ressalva importante para melhor entendermos os números de fevereiro”, acrescentou.

O resultado ficou bem próximo das expectativas do mercado. A mediana apurada pela pesquisa do Projeções Broadcast era de déficit de R$ 49,0 bilhões. O intervalo das projeções de analistas do mercado financeiro, todas negativas, iam de R$ 57,1 bilhões a R$ 21,6 bilhões.

Resultado é o pior desde início da série histórica, em 2001; segundo o BC, aumento do déficit foi provocado pelo pagamento de precatórios Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Resultado é o pior desde início da série histórica, em 2001; segundo o BC, aumento do déficit foi provocado pelo pagamento de precatórios Foto: Wilton Júnior/ Estadão© Fornecido por Estadão

No segundo mês do ano, o resultado fiscal foi composto por um déficit de R$ 57,821 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 8,646 bilhões – enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 7,486 bilhões, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 1,160 bilhão. As empresas estatais, por sua vez, registraram superávit de R$ 483 milhões no mês.

EMBRAER PRIVATIZADA ESTÁ VOANDO ALTO HOJE É UMA DAS MAIORES EMPRESAS DO MUNDO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A Embraer está voando alto. O lucro líquido cresceu 13% em 2023: US$ 164 milhões, o maior em cinco anos. Todas as unidades de negócio tiveram crescimento no volume de entregas, o maior desde 2019, e na receita: US$ 5,2 bilhões, 16% acima de 2022. A expectativa para 2024 está entre US$ 6 bilhões e US$ 6,4 bilhões.

O caso é pedagógico no momento em que o governo encarrilha sua “nova” política industrial, batendo bumbo para mais do mesmo: Estado “indutor” (via subsídios, isenções, barreiras tarifárias, exigências de conteúdo local), quando não “empresário” (via estatais) – e, claro, muita saliva e chumbo grosso contra o diabólico “mercado”.

Quando a Embraer foi privatizada, em 1994, estava quebrada. Hoje é uma das maiores empresas do mundo num nicho de tecnologia de ponta ultracompetitivo. Uma das maiores exportadoras industriais do Brasil, a Embraer é também grande importadora. Sem exigências de conteúdo local, 80% dos componentes de seus aviões são importados.

Não se trata de demonizar incentivos à indústria – eles podem ser pertinentes em circunstâncias excepcionais para setores específicos, com diagnósticos, metas e monitoramento precisos. Tampouco se trata de elevar a privatização a uma panaceia, mas de reconhecer, conforme a Constituição, que estatais devem ser exceção e atuar no mercado nas mesmas condições de uma pessoa jurídica de direito privado, sem desvios ou privilégios.

Para a mentalidade desenvolvimentista do lulopetismo, caudatária da ditadura Vargas e da ditadura militar, o Estado indutor e empreendedor é a panaceia, quando deveria ser um remédio excepcional para circunstâncias excepcionais, as ditas “falhas de mercado”.

Nesses casos, o Estado suplementaria funções que o mercado não cumpre adequadamente. É o que se alega, por exemplo, no caso dos monopólios naturais (como o abastecimento de água num município), ou da produção de bens que geram externalidades positivas para toda a sociedade (como pesquisas científicas), ou de mercados incompletos (como créditos para atividades não servidas pelos bancos), ou de estímulos a regiões subdesenvolvidas.

Mas a literatura e a experiência econômica mostram que, para corrigir essas falhas, estatais não são necessariamente a única nem a melhor opção. No Brasil, via de regra, são a pior, porque os governantes, por incompetência ou interesse, dão livre vazão às “falhas de governo”. As estatais são ambiente fértil para capturas políticas e, mesmo quando não há desvio ou corrupção, há inúmeros incentivos à gestão ineficiente, como limites legais à possibilidade de falência, salvaguardas com o dinheiro do contribuinte, regimes de trabalho nos moldes do serviço público ou monopólios blindados pelo Estado.

O Brasil tem mais empresas controladas direta ou indiretamente pelo Estado do que qualquer uma das 36 nações da OCDE – um fórum das democracias avançadas. Boa parte deveria ser desestatizada ou liquidada. As pertinentes precisariam ser blindadas de interferências político-partidárias espúrias. A Lei das Estatais de 2016 fez algum progresso para robustecer a transparência, controles internos, gestão de risco e governança. Mas o Executivo, às vezes com a conivência do Legislativo ou do Judiciário, manobra para erodir essa disciplina. E muito ficou por fazer.

No curto prazo seria preciso criar uma política de gestão que inclua justificativas mais claras para a participação do Estado em empresas e fortaleça os conselhos de administração. Nomeações e demissões de conselheiros e executivos deveriam ser condicionadas a um órgão de Estado, não de governo. Também são necessárias tipificações mais rigorosas para a ingerência ilícita na autonomia dos conselhos de sociedades de economia mista.

Enquanto isso, o governo intervém na Petrobras, por exemplo, para forçar investimentos em atividades ociosas ou onerosas, como refinarias ou estaleiros. A economia segue dando voos de galinha sob a mão pesada do Estado, enquanto a mão invisível do mercado lança empresas como a Embraer às alturas. Mas, se dependesse de Lula, a Embraer já teria sido reestatizada.

NOVIDADES DAS COMPANHIAS AÉREAS EM ROTAS PELO BRASIL

 

História de Viagem em Pauta

Com números de viagens próximos aos da pré-pandemia, as companhias aéreas vão retomando suas viagens com novidades em rotas pelo Brasil.

Só nos últimos dias, o país ganhou voos diretos entre São Paulo e Bogotá, na Colômbia, onde a GOL anunciou também um voo direto para Buenos Aires, na Argentina.

O interior brasileiro ganhou também novas opções de voos, como a rota inédita entre Fortaleza (CE) e Quixadá, no Sertão Central, e outra entre Belém, Ourilândia do Norte e Carajás, no Pará, todos em aeronaves Cessna Grand Caravan com capacidade para até nove clientes.

O Brasil terá também mais uma opção para o Peru, com conexão em Santiago do Chile, operada pela JetSMART, e cinco voos semanais de Fortaleza para Paris, pela Air France.

foto: IATA

foto: IATA© Fornecido por Viagem em Pauta

GOL

Desde o dia 31 de março, tem quatro voos diretos semanais, entre o aeroporto de Guarulhos (SP) e o de Bogotá (BOG), na Colômbia.

O voo tem cerca de cinco horas de duração e acontece às segundas, quartas, sextas e domingos, com saída de GRU, às 23h50, e chegada em Bogotá, às 3h55 (horário local). Na volta, às segundas, terças, quintas e sábados, o voo parte da capital colombiana, às 23h45, e pousa em São Paulo, às 8h10 (horários locais).

Durante a alta temporada de inverno, a partir do próximo mês de julho, porém, a empresa promete operar a mesma rota, diariamente.

Desde o dia 1º de abril, a GOL opera também voos entre Buenos Aires (EZE), na Argentina, e Bogotá, igualmente, com quatro voos semanais, e diário, a partir de julho de 2024.

Serão mais de sete horas de viagem, entre as duas cidades, com saída de Bogotá, às 5h50, e chegada no aeroporto de Ezeiza, às 14h20 (segundas, terças, quintas e sábados). Na volta, o voo parte de Buenos Aires, nos mesmos dias, às 16h50, e tem pouso previsto na Colômbia, às 21h25.

foto: Divulgação

foto: Divulgação© Fornecido por Viagem em Pauta

AZUL

A partir do dia 8 de julho, a companhia passará a realizar voos comerciais, pela primeira vez em sua história, entre Fortaleza (CE) e Quixadá, duas vezes por semana.

A rota será operada pela Azul Conecta, em aeronaves Cessna Grand Caravan com capacidade para até nove clientes, às segundas e quintas, saindo às 13h15 da capital cearense e pousando em Quixadá, às 14h05. O retorno acontece às 14h30 e tem chegada prevista às 15h20, em Fortaleza.

Já durante as festas juninas, entre os dias 1 de junho e 31 de julho, a Azul irá operar voos diários entre o Galeão (GIG), no Rio de Janeiro, e o aeroporto Presidente João Suassuna (CPV), em Campina Grande, na Paraíba.

Os voos extras de São João ocorrerão, nos dois sentidos, às segundas, terças, quartas e sextas, às 11h25, no sentido Campina Grande, e às 14h55, em direção ao Rio. Aos sábados, será uma opção às 13h45 (GIG-CPV), com volta às 17h15 (CPV-GIG).

foto: Divulgação

foto: Divulgação© Fornecido por Viagem em Pauta

LATAM

Para atender a demanda de passageiros e aumentar a conectividade dos viajantes da Região Norte com todo o Brasil, a empresa anunciou a ampliação na rota Boa Vista-Brasília, aumentando de 7 para 11 voos semanais.

O voo da LATAM tem 3h40 de duração e é operado por aeronaves Airbus A320, que decola de Boa Vista às 11h30 (segunda e quinta) e às 12h40 (sábado e domingo). No sentido inverso, decolará de Brasília às 8h10 (segunda e quinta) e 9h20 (sábado e domingo).

JetSMART

Desde o final de março, opera dois novos voos do Brasil para o Peru, saindo de São Paulo e de Florianópolis.

O voo parte do Aeroporto de Guarulhos (GRU) e faz uma escala em Santiago do Chile. Já os viajantes catarinenses seguem para o Peru com conexão no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, na Argentina.

Em simulação feita no site da empresa, para viagem em maio de 2024, a tarifa promocional de ida e volta custava R$ 1.497,28, aproximadamente.

Porém, é preciso considerar que o voo da ida, em simulação para 15 de maio, tem uma conexão de mais de 14 horas na capital chilena, o que exige pernoite na cidade, já que o trecho entre Santiago e Lima é no dia seguinte, às 5:01.

Já no voo de volta, a espera é de apenas 1h44, podendo chegar a quase 4h de conexão, de acordo com o dia semana.

foto: Divulgação

foto: Divulgação© Fornecido por Viagem em Pauta

Recentemente, a empresa anunciou também três novas rotas no Brasil, entre Curitiba (CWB) e Santiago do Chile (SCL), e Curitiba (CWB) e Porto Alegre (POA) para Buenos Aires (EZE).

Os voos partindo do Paraná, com destino a Santiago e Buenos Aires, começam nos dias 19 de junho e 11 de julho, respectivamente. Tanto o voo sazonal para Santiago (3h30 de duração) como o para Buenos Aires (2h23) terão três frequências semanais e as vendas estão abertas desde o último dia 4 de abril.

AIR FRANCE

No próximo inverno europeu, essa companhia francesa aumentará sua operação em Fortaleza.

Com os dois novos voos na capital cearense, a empresa passará a ter cinco opções semanais para Paris, entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, frente às atuais três frequências semanais ofertadas na rota, atualmente, em operação às terças, sextas e domingos.

FERROVIA TRANSNORDESTINA EM CONSTRUÇÃO FOI DEFENDIDA POR LULA

 

Jetss

Ao discursar, Lula se comprometeu a trabalhar pela conclusão do empreendimento, iniciado em seu primeiro mandato, em 2006, e destacou a sua importância na geração de empregos e no barateamento do custo do frete.
“Se depender do governo [federal], a gente vai terminar [a obra], porque o governo vai cumprir todos os acordos firmados e não vai permitir que faltem os recursos necessários para que a gente possa terminar essa ferrovia”, disse, citando os desafios técnicos e políticos que apareceram no desenrolar das obras.

Ao discursar, Lula se comprometeu a trabalhar pela conclusão do empreendimento, iniciado em seu primeiro mandato, em 2006, e destacou a sua importância na geração de empregos e no barateamento do custo do frete.©Foto: Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou, nesta sexta-feira (5), as obras da Ferrovia Transnordestina, em Iguatu, no Ceará. Ela está com 61% das obras concluídas. 

Ao discursar, Lula se comprometeu a trabalhar pela conclusão do empreendimento, iniciado em seu primeiro mandato, em 2006, e destacou a sua importância na geração de empregos e no barateamento do custo do frete.

“Se depender do governo , a gente vai terminar , porque o governo vai cumprir todos os acordos firmados e não vai permitir que faltem os recursos necessários para que a gente possa terminar essa ferrovia”, disse, citando os desafios técnicos e políticos que apareceram no desenrolar das obras.

“Essa ferrovia é importante não só porque ela gera empregos, não só porque ela barateia o transporte, não só porque ela facilita a vida de dois estados e de milhões de pessoas. Ela é importante porque o Brasil se transformou num país rodoviário e um país para ser mais produtivo, um país para ser mais leal ao seu povo, ele não pode abandonar a ferrovia para fazer rodovia, não. Ele tem que ter rodovia de qualidade, tem que ter ferrovia de qualidade, tem que ter hidrovia de qualidade, porque nós precisamos ter um sistema intermodal de transporte para utilizar todo o potencial para transportar gente, cargas e para baratear as coisas para o nosso povo”, acrescentou o presidente.

Previsão de conclusão

A empresa privada Transnordestina Logística S/A (TLSA), do Grupo CSN, é a responsável pela construção e operação da ferrovia e prevê que ela seja entregue até o primeiro trimestre de 2027.

A Ferrovia Transnordestina – com 1.206 quilômetros – ligará o sertão do Piauí, a partir da cidade de Eliseu Martins, ao porto de Pecém, no Ceará, passando por 53 cidades. O empreendimento é estratégico para o transporte de grãos, minérios, fertilizantes e combustíveis e deverá atuar com três terminais de carga no Ceará.

A infraestrutura logística atenderá, entre outros, o escoamento de grãos da região do Matopiba, formada pelo estado do Tocantins e partes do Maranhão, Piauí e Bahia, reduzindo o custo e dando mais competitividade à produção brasileira no mercado externo.

A Transnordestina é um dos projetos prioritários do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e recebeu, em 2023, investimento de R$ 269 milhões. O empreendimento gera 3,8 mil empregos diretos e indiretos, sendo mais de 90% de mão de obra local.

Segurança hídrica

Durante o evento em Iguatu, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, assinou a ordem de serviços para as obras do Ramal do Salgado, ligado à transposição do Rio São Francisco. A obra de 36 quilômetros vai conectar Cachoeira dos Índios, na Paraíba, a Lavras de Mangabeira, no Ceará, e deve beneficiar a população em uma região frequentemente atingida por períodos de seca.

O empreendimento também atenderá a região metropolitana de Fortaleza, maior centro urbano a ser beneficiado pelo Projeto da Transposição, e permitirá o abastecimento de cidades cearenses de médio porte, como Lavras da Mangabeira, Aurora, Cedro e Icó.

A construção do Ramal do Salgado reduzirá o percurso em cerca de 100 quilômetros para a adução da água do Rio São Francisco ao Açude Castanhão, por meio dos rios Salgado e Jaguaribe. Atualmente, a transferência emergencial das águas do São Francisco para o açude ocorre por meio do Cinturão das Águas (CAC), a partir da transposição na barragem de Jati.

Maior reservatório de água doce do Ceará, é a partir do Castanhão que a região metropolitana de Fortaleza é abastecida.

ALEXANDRE DE MORAIS PUNIU ADVOGADO E OAB VAI CONTESTAR

História de Rafaela Ferreira – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou, nesta sexta-feira, 5, que vai enviar uma contestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre decisão do ministro Alexandre de Moraes de aplicar uma multa de R$ 2 mil ao advogado Paulo Faria, que atua na defesa do ex-deputado Daniel Silveira. Segundo presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, cabe apenas ao órgão da categoria profissional a responsabilidade de punir estes profissionais.

“Assim como o CNMP é responsável por punir os membros do Ministério Público e o CNJ é responsável por punir os juízes, cabe à OAB a responsabilidade de punir um advogado. Nesse tipo de caso, o procedimento adequado é enviar um ofício à Ordem para que ela avalie e, se necessário, tome medidas disciplinares em relação à conduta do profissional. Mas isso não compete ao magistrado”, disse Simonetti.

Na decisão, Morais alegou que o profissional repetiu em recursos pedidos que já haviam sido negados anteriormente. O ministro ainda justificou a aplicação da multa “em razão da litigância de má-fé” e alegou que decisão é admitida “pacificamente” pela jurisprudência da Corte. Já em nota divulgada nesta quinta-feira, 4, Faria, afirmou que a multa foi aplicada “sob falsas acusações de má-fé” e que exige “o mínimo de respeito ao seu trabalho técnico, pois está no exercício pleno de suas funções constitucionais.”

Presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, e ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, e ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Wilton Júnior/Estadão© Fornecido por Estadão

O procurador nacional de Defesa de Prerrogativas, Alex Sarkis, explicou que os precedentes citados pelo ministro para justificar a multa à Farias são anteriores a uma lei que eliminou a multa anteriormente prevista no artigo 265 do Código de Processo Penal. Ele lembrou que, em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a legislação, conferindo exclusivamente à OAB a competência de discutir infração ética da advocacia.

Além da multa ao advogado, Moraes negou o pedido de progressão de pena de Silveira, condenado, em abril de 2022, a oito anos e nove meses de prisão por ataques ao Estado Democrático de Direito. Em petição à Corte, o advogado havia alegado que 16% da pena já foi cumprida, baseando-se na carga horária que o sentenciado dedicou aos estudos e trabalho.

O ministro, no entanto, indeferiu o pedido e apenas homologou a remição da carga horária, que equivale a 140 dias da peba de Silveira. A decisão foi fundamentada no inciso III do artigo 112 da Lei de Execuções Penais, que estabelece que a transferência para regime menos rigoroso vai ocorrer quando o preso tiver cumprido 25% da pena.

 

LEI DE COTAS RACIAIS FOI MUITO DEBATIDA NO STF

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Doze anos antes de a Universidade de São Paulo (USP) barrar no sistema de cotas candidato ao curso de Medicina por não considerá-lo negro, o Supremo Tribunal Federal (STF) manifestou preocupação com o modelo que seria adotado pelas instituições de ensino para selecionar os estudantes. Na última semana, a USP foi obrigada a explicar à Justiça os motivos de ter negado uma vaga ao candidato Alison dos Santos Rodrigues, de 18 anos, que foi aprovado para o curso de Medicina por meio das cotas para pretos, pardos e indígenas (PPI).

Em abril de 2012, a Corte interpretou que a política estabelecia um “ambiente plural e diversificado” e que as cotas têm como objetivo “superar distorções sociais historicamente consolidadas” pela escravidão e pelas desigualdades sociais.

Porém, a sessão foi marcada por discussões sobre as formas que as universidades adotavam para concluir se os candidatos eram aptos a ser beneficiados com as cotas. O ministro Gilmar Mendes afirmou que o modelo poderia criar “tribunais raciais” que definiriam quem é negro ou não. O uso do termo foi rebatido no tribunal, que pontuou que o formato servia para evitar possíveis fraudadores do sistema.

Nesta quinta-feira, 4, os avaliadores da USP justificaram que Alisson, que se autodeclara pardo, não apresenta as características fenotípicas de uma pessoa negra. Segundo os representantes da instituição, o estudante foi descrito pela banca de heteroidentificação como uma pessoa de “pele clara”, que possui “boca e lábios afilados”. Também foi citado que o “cabelo raspado” do candidato impediu a banca de identificá-lo adequadamente.

As cotas raciais para o ingresso no ensino superior completaram 20 anos de história, sendo introduzidas pela Universidade de Brasília (UnB) em 2004. Naquele ano, a instituição decidiu reservar 20% das vagas disponibilizadas pelo vestibular para pessoas que se declararam pretas ou pardas. Os candidatos eram fotografados pelos aplicadores da prova e deveriam assinar uma autodeclaração étnica.

Em 2009, o DEM, hoje União Brasil, moveu uma ação ao STF pedindo a suspensão do sistema de cotas da UnB. A legenda argumentou que a universidade havia institucionalizado um “tribunal racial” que definia “quem é negro e não é”.

Em abril de 2012, a ação do DEM foi julgada e considerada improcedente, fazendo com que o ingresso por cotas na UnB fosse permitido e aplicado por outras instituições. O placar foi de 10 a 0. Só o ministro Dias Toffoli estava ausente na ocasião.

Relembre como foi a discussão entre os ministros

Apesar de as cotas terem recebido aprovação de todos os ministros presentes, o julgamento também teve pontos de discordância. O ministro Gilmar Mendes mostrou preocupação com a possibilidade de o sistema promover a criação de “tribunais raciais” nas universidades. “Então, veja que se conferiu a um grupo de iluminados esse poder que ninguém quer ter, de dizer quem é branco, quem é negro, numa sociedade altamente miscigenada”, disse.

“Não é razoável que alguém se invista na universidade neste tipo de poder de dizer quem é branco e quem é negro para essa finalidade. Seria muito mais razoável adotar-se um critério objetivo de referência, de índole sócio-econômica”, observou o ministro.

Gilmar também citou uma ocasião que ocorreu em 2007 na UnB, quando gêmeos univitelinos foram considerados de diferentes etnias pela comissão avaliadora da instituição. Segundo o magistrado, o ocorrido mostrava uma incongruência motivada pela dificuldade de determinar, pelo critério da heteroidentificação, quem era pardo ou não.

“Nós já vimos que ele está longe de ser infalível, como se demonstrou da tribuna, aquela situação de gêmeos univitelinos em que um foi reconhecido como negro e o outro, não, gerando um tipo de situação de difícil aceitação no sistema como um todo”, afirmou Gilmar.

O ministro Luiz Fux rebateu as considerações de Gilmar e do DEM, e disse que o termo “tribunal racial” era pejorativo. O magistrado considerou que as bancas de heteroidentificação serviam para evitar possíveis fraudes do sistema, que poderia ser preenchido por pessoas brancas que buscam “um acesso privilegiao ao ensino público superior”.

“Trata-se, antes de tudo, de um esforço da universidade para que o respectivo programa inclusivo cumpra efetivamente seus desideratos, beneficiando seus reais destinatários, e não indivíduos oportunistas que, sem qualquer identificação étnica com a causa racial, pretendem ter acesso privilegiado ao ensino público superior”, afirmou.

O ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, também criticou o sistema de heteroidentificação adotado pela UnB à época. “Se alguém se declara negro, é porque negro é. Vamos parar de imaginar que todos são salafrários. Fotografia não comprova a cor”, afirmou.

Atualmente, a instituição não fotografa mais os candidatos durante as inscrições nos vestibulares. Os estudantes da UnB devem encaminhar uma autodeclaração. Caso a vaga seja recusada, o estudante pode recorrer e sua apelação é encaminhada a uma comissão de heteroidentificação, que faz a análise étnica de forma presencial.

Uma pesquisa da UnB divulgada em junho do ano passado mostrou que 23.310 alunos ingressaram na instituição por meio das cotas. Do total, quase sete mil se formaram e outros 13 mil eram estudantes ativos. Em 2003, antes da criação do sistema, apenas 4,3% dos alunos eram pretos, pardos e indígenas. No ano de 2022, o percentual foi de 48,7%.

No julgamento da Corte, o ministro aposentado do STF Cezar Peluso também avaliou que o critério racial deveria ser aliado ao socioeconômico no sistema de cotas. Segundo o magistrado, a heteroidentificação poderia fazer com que pessoas que nunca se identificaram como negras pudessem ser beneficiadas com o sistema.

“O candidato que sempre se apresentou na sociedade, por suas características externas, como não pertencente, do ponto de vista fenotípico, à etnia negra, mas que genotipicamente a ela pertença, a mim me parece que não possa ser escolhido e incluído na cota pois nunca foi, na verdade, discriminado. Essa é situação que, a meu juízo, deveria ser considerada na reavaliação dos critérios de escolha”, afirmou Peluso.

Lei de Cotas foi sancionada meses após decisão do Supremo

Quatro meses após a decisão do STF, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a Lei de Cotas, que determinou que todas as instituições federais de ensino superior disponibilizassem 50% das vagas para estudantes oriundos de escolas públicas. Em novembro do ano passado, a legislação foi alterada pelo Congresso, incluindo a distribuição de vagas pelo critério racial dentro desse percentual. A mudança já está vigente.

Com isso, alunos negros que concluíram o ensino médio em escola particular não serão mais beneficiados. Na USP, gerenciada pelo governo do Estado de São Paulo, 50% das vagas são para estudantes que se formaram em escolas públicas, sendo que 37,7% desse percentual são destinados para pretos, pardos ou indígenas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O post STF se preocupou com ‘tribunais raciais’ 12 anos antes da USP barrar candidato à Medicina apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

INTERPRETAÇÃO DO STF SOBRE O PODER MODERADOR DAS FORÇAS ARMADAS

 

História de dw.com – DW Brasil

Supremo Tribunal Federal forma maioria contra interpretação propagada pela extrema direita bolsonarista que permitiria uma “intervenção militar constitucional”. Comandante do Exército diz que concorda com tribunal.

STF entende que a Constituição não permite que Forças Armadas sejam utilizadas em defesa de um poder contra o outro

STF entende que a Constituição não permite que Forças Armadas sejam utilizadas em defesa de um poder contra o outro© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Chegou a 9 a 0 o placar de votos no Supremo Tribunal Federal(STF) nesta sexta-feira (05/04) contra a interpretação de que as Forças Armadas podem exercer um “poder moderador” no país. Desta forma, o STF entende que o artigo 142 da Constituição não permite qualquer interpretação que admita uma intervenção militar sobre os outros três Poderes.

Apresentada pelo PDT em 2020, a ação analisada pelo Supremo é referente aos limites constitucionais das Forças Armadas e sua hierarquia em relação aos outros poderes.

Até o momento, há unanimidade na corte contra a interpretação do suposto poder moderador dos militares, posição endossada pelos ministros Luiz Fux (relator do caso), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, André Mendonça, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin. Ainda faltam o voto dos ministros Dias Toffoli e Kassio Nunes Marques. O julgamento vai até o dia 8 de abril.

Com a maioria formada, o STF determinou que o poder das Forças Armadas é limitado e não permite a intromissão no funcionamento dos Três Poderes. Nem mesmo em eventuais conflitos entre eles a atribuição de moderação é concedida aos militares. Dessa forma, entende-se que as Forças Armadas não podem ser utilizadas pelo presidente da República contra o Congresso Nacional (Legislativo) ou o STF (Judiciário).

O artigo 142

O artigo 142 da Constituição trata do papel das Forças Armadas e suas atribuições. O texto determina que elas “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Artigo 142 é amplamente citado por bolsonaristas

Artigo 142 é amplamente citado por bolsonaristas© EVARISTO SA/AFP/Getty Images

Ao menos desde 2020, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vêm alegando que o artigo supostamente prevê que as Forças Armadas teriam o poder de moderar conflitos entre os Poderes, inclusive podendo fechar o Congresso Nacional e o STF neste caso. Um dos principais defensores da tese é o advogado ultraconservador Ives Gandra Martins, mas essa interpretação tem pouco respaldo no meio jurídico.

O próprio Bolsonaro defendeu essa leitura do texto numa reunião ministerial, alegando que qualquer um dos Poderes poderia pedir aos militares uma intervenção para restabelecer a ordem no país.

O artigo 142 também foi citado por bolsonaristas após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022, numa tentativa de manter o ex-presidente no poder. Essa interpretação distorcida também seria uma das bases do suposto plano de um golpe de Estado arquitetado por Bolsonaro e seus aliados, que foi revelado pela Polícia Federal.

O que diz o STF

O relator da ação no STF, o ministro Luiz Fux, destacou que as Forças Armadas são órgãos de Estado, não de governo. “A missão institucional das Forças Armadas na defesa da pátria, na garantia dos poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem não acomoda o exercício de poder moderador entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, acrescentou.

Fux ressaltou que o emprego da Forças Armadas para garantia da lei e da ordem deve ocorrer em situações excepcionais e de violações concretas à segurança pública após esgotamento de outras alternativas.

Prevista no artigo 142, a adoção da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) garante a presença militares em situações de perturbação da ordem e após o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública. Ela precisa ser autorizada pelo presidente da República e foi adotada ao longo dos últimos anos em grandes eventos, como Eco-92, Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016, e para prover a segurança pública, sobretudo nas favelas, em operações no Complexo da Maré e da Penha.

“A chefia das Forças Armadas é poder limitado, excluindo-se qualquer interpretação que permita sua utilização para indevidas intromissões no independente funcionamento dos outros Poderes, relacionando-se a autoridade sobre as Forças Armadas às competências materiais atribuídas pela Constituição ao presidente da República”, afirmou Fux em seu voto.

O voto do relator foi seguido pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e pelos ministros Flávio Dino, Luiz Edson Fachin, André Mendonça, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

A maioria contra a interpretação do poder moderador militar foi formada depois do voto de Gilmar Mendes, que disse que a Corte está “reafirmando o que deveria ser óbvio”. “A sociedade brasileira nada tem a ganhar com a politização dos quartéis e tampouco a Constituição de 1988 o admite”, afirmou Mendes.

“Não existe, no nosso regime constitucional, um poder militar. O poder é apenas civil, constituído por três ramos ungidos pela soberania popular, direta ou indiretamente. A tais poderes constitucionais, a função militar é subalterna, como aliás consta do artigo 142 da Carta Magna”, acrescentou Mendes.

O que diz o comandante do Exército

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou que concorda com o posicionamento do STF que formou maioria para estabelecer que a Constituição não possibilita uma “intervenção militar constitucional”.

“Esse pensamento não causava dúvida no Exército brasileiro. É um entendimento sem questionamento. Mostra que o texto constitucional está consolidado e não existe poder moderador no Brasil. Esse entendimento, na minha opinião, fortalece o texto constitucional, com aquilo que pode e não pode ser feito pelas Forças. As Forças não são poder de nada”, disse Tomás Paiva ao jornal O Globo.

NO MUNDO DAS STARTUPS O NETWORKING SE TORNA UMA FERRAMENTA PARA O SUCESSO

 

*Mara Leme Martins

Maximizando as oportunidades  de crescimento

No mundo acelerado das startups, onde cada oportunidade conta, o networking se torna uma ferramenta indispensável para o sucesso. Conectar-se com uma rede diversificada de contatos, acessar recursos valiosos, obter feedback crucial, e estabelecer parcerias estratégicas que impulsionam seu crescimento – tudo isso são ações primordiais para promover sua marca.

Vale pontuar que, por startups serem empresas de menor expressão, e com um volume menor de colaboradores, é imensamente válido que todos os setores se dediquem nesse processo de networking.

A prática da troca social no meio corporativo não só é essencial, mas também possui uma riqueza de benefícios que podem impulsionar significativamente o crescimento e o sucesso das empresas.

Abaixo, destaco os benefícios dentro de cada aspecto que essa troca oferece, proporcionando uma visão abrangente das oportunidades apresentadas para as organizações. Confira:

1. Partilha de Conhecimento e Experiência:

Uma das principais vantagens do networking para startups é a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências com outros empreendedores e profissionais do setor, participar de eventos de networking a exemplo de conferências, workshops e meetups. As startups oferecem um ambiente propício para trocar ideias, aprender com os sucessos e fracassos dos outros e descobrir novas abordagens para resolver problemas.

Devemos nos ater que essa partilha de conhecimento enriquece a base de habilidades da startup, e constrói conexões significativas com pessoas que podem se tornar mentores ou colaboradores no futuro.

2. Acesso a Recursos e Parcerias:

O networking também proporciona às startups acesso a uma ampla gama de recursos e oportunidades de parceria que podem impulsionar seu crescimento. Investidores, mentores, fornecedores e outros empreendedores são pessoas em que as startups podem identificar fontes de capital de investimento, encontrar talentos para contratação, descobrir fornecedores confiáveis e estabelecer parcerias estratégicas que agreguem valor ao seu negócio. Essa rede de contatos amplia a capacidade de inovar e se adaptar às mudanças do mercado.

3. Visibilidade e Credibilidade:

Um tópico importantíssimo para quem busca investimento é a visibilidade, logo, manter-se ativo em eventos de networking aumentará a visibilidade da startup, ajudando a construir sua credibilidade no mercado. Isso porque, ao interagir com outros profissionais e líderes de pensamento, as startups podem compartilhar sua história, visão e proposta de valor, ganhando reconhecimento e confiança tanto de clientes quanto de investidores em potencial.

Além disso, o networking oferece oportunidades para estabelecer conexões pessoais, as quais são muitas vezes mais impactantes do que simplesmente uma presença online. 

4. Feedback e Validação:

Um dos aspectos mais valiosos do networking para startups é a capacidade de obter feedback honesto e validação externa de suas ideias e projetos. Ao compartilhar suas iniciativas com outros membros da comunidade em eventos de networking, as startups podem receber insights úteis que as ajudem a refinar suas estratégias, produtos ou serviços.

Esse feedback direto dos colegas empreendedores e profissionais do setor não apenas ajuda a identificar pontos cegos, mas também valida a relevância e o potencial de mercado da startup.

5. Oportunidades de Crescimento Profissional:

Além de promover o crescimento da startup, o networking também oferece oportunidades valiosas de desenvolvimento profissional para seus fundadores e membros da equipe. Participar de eventos de networking amplia o conhecimento e, de certa forma, oferece acesso a mentoria informal, orientação e possíveis recrutamentos de talentos.

Essas conexões pessoais podem servir como catalisadores para o desenvolvimento de carreira, abrindo portas para novas oportunidades de aprendizado, colaboração e progressão na trajetória profissional. Portanto, o networking é uma ferramenta poderosa para startups que buscam maximizar suas oportunidades de crescimento e sucesso.

Ao adotar estratégias eficazes de networking, como partilha de conhecimento, acesso a recursos, construção de visibilidade, busca de feedback e o aproveitamento de oportunidades de crescimento profissional, as startups podem expandir sua rede de contatos, fortalecer suas bases avançando, por fim, em direção a seus objetivos de longo e curto prazo com mais confiança e determinação.

*Mara Leme Martins, PhD. Vice Presidente do BNI Brasil – Business Network International – a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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