História de CATIA SEABRA, FÁBIO PUPO E ADRIANA FERNANDES – Folha de S.Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) avalia nomear Aloizio Mercadante, atualmente presidente do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), como substituto
de Jean Paul Prates no comando da Petrobras.
Prates tem acumulado embates com o governo, sendo um dos mais
recentes no mês passado quando defendeu a distribuição de 50% dos
dividendos extraordinários e saiu derrotado após o conselho optar por
reter os recursos.
Lula, que participou das discussões na época, deve agora voltar a
analisar um possível pagamento. Uma eventual saída de Prates voltou a
ser mencionada após entrevista à Folha de S.Paulo do ministro de Minas e
Energia, Alexandre Silveira.
O titular da pasta reconheceu haver conflito entre seu papel e o do
presidente da Petrobras embora tenha acrescentado que vê a divergência
como salutar, não pessoal, disse não abrir mão de sua autoridade nas
discussões, evitou avaliar se Prates está fazendo bom trabalho e culpou o
executivo pelo ruído no caso dos dividendos.
De acordo com a coluna Mônica Bergamo, Prates pediu audiência com
Lula para conversar sobre o bombardeio disparado contra ele. Os dois não
devem se reunir nesta semana, mas há possibilidade de um encontro na
próxima.
Segundo aliados, Lula já teria demonstrado incômodo com Prates em ao
menos um episódio anterior e mencionado em conversas no mês passado uma
potencial troca de Prates por Mercadante.
O presidente teria ficado contrariado com tuítes disparados por
Prates na rede social X (antigo Twitter), em meados de março, declarando
que a orientação para reter os dividendos extraordinários da Petrobras
partiu do governo Lula o que aumentou a polêmica em torno dos
dividendos.
Nesta quinta, Prates voltou ao X para ironizar sua possível saída do
comando da companhia. Ele reproduziu uma suposta troca de mensagens de
WhatsApp que dizia que ele sairia, sim, da Petrobras, mas para jantar e
estaria de volta no dia seguinte cedo, com a agenda cheia.
Contra o nome de Mercadante, pesa uma possível reação negativa do
mercado já que ele é visto por investidores como um quadro histórico do
petismo e que pode, portanto, ter uma gestão mais intervencionista.
Com a movimentação, também haveria necessidade de se buscar um nome
para o BNDES. Nelson Barbosa, um dos diretores da instituição e
ex-ministro da Fazenda, está sendo cotado para comandar o banco.
Após a crise dos dividendos extraordinários, Lula buscou motivar
Prates a resistir à fritura de adversários pelo cargo ao mesmo tempo em
que pedia que os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Silveira garantissem
mais atuação do governo na estatal.
Essa política de Lula abriu espaço para um processo de desgaste do atual presidente da companhia.
O tema dos dividendos foi novamente debatido nesta quarta-feira (3)
pelo governo. Antes resistentes, agora os ministros Costa e Silveira se
mostram favoráveis à distribuição dos recursos aos acionistas e se
alinharam ao colega Fernando Haddad (Fazenda).
Interessado em receber o reforço no caixa, o Ministério da Fazenda
considera que o pagamento dos dividendos extras aos acionistas não afeta
o plano de investimentos da companhia, segundo integrantes da equipe de
Haddad.
O tema, no entanto, ainda será analisado por Lula. Mesmo com o avanço
das conversas, ainda é incerto o momento em que o pagamento seria
feito. No governo, há quem fale em escalonamento.
Para bater o martelo final, a gestão Lula ainda aguarda a atualização
de dados a serem fornecidos pela diretoria da empresa sobre o plano de
investimentos da companhia.
O objetivo é assegurar que a liberação dos recursos não irá
prejudicar os aportes de longo prazo da Petrobras, tema sensível para
Lula que, inclusive, pediu mudanças em versões da proposta apresentada a
ele.
Silveira afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que os
investimentos de longo prazo da empresa não dependem diretamente dos
dividendos extraordinários. Mas a distribuição poderia afetar
indicadores financeiros da companhia, o que poderia diminuir o fôlego
diante dos compromissos a serem assumidos.
Após a reunião, Haddad afirmou que foi acertado um cronograma para
que informações sobre o plano de investimentos sejam disponibilizadas o
quanto antes.
“A gente combinou um cronograma para que essas informações cheguem o
quanto antes ao conselho, para que uma decisão final possa ser tomada”,
disse o titular da Fazenda.
O pagamento de dividendos ajudaria a gestão de Haddad na Fazenda, e
tem pesado nas discussões dos ministros a necessidade de abertura de
espaço fiscal no Orçamento que só ocorrerá com melhora da arrecadação.
Se os R$ 43,9 bilhões de dividendos extras forem pagos, o governo,
como acionista majoritário, poderá receber R$ 12,59 bilhões da estatal.
Os dividendos extras para a União não estão previstos no Orçamento no
primeiro relatório de avaliação de receitas e despesas da União,
enviado no fim de março ao Congresso. Isso significa que o dinheiro pode
aliviar as contas do governo em um momento de pressão no Legislativo
com medidas que levam à perda de receitas, como a desoneração da
contribuição previdenciária das prefeituras.
Os parâmetros que avaliam o risco sobre o pagamento dos dividendos
extraordinários agora estão melhores em relação ao período de análise do
primeiro relatório técnico que foi entregue aos conselheiros da
companhia e que subsidiou a decisão inicial de fazer a reserva técnica.
As cotações do petróleo estão em alta, com o preço do barril Brent
retornando à casa de US$ 90 pela primeira vez desde outubro. A cotação
do dólar também subiu.
Esses são alguns dos parâmetros que vão subsidiar a avaliação de
risco do pagamento dos dividendos em relação ao plano de investimentos.
Isso significa, na prática, que não está garantido um pagamento de 100%
dos dividendos.
O novo relatório será apresentado aos conselheiros antes da
assembleia-geral marcada para o próximo dia 25. Em comunicado ao
mercado, a empresa afirmou que “a competência para aprovar a destinação
do resultado, incluindo o pagamento de dividendos, é da assembleia-geral
de acionistas”.
Segundo a companhia, “não há decisão quanto à distribuição de tais
valores”. “Fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao
mercado”, disse.
Entre alguns conselheiros da União, há uma preocupação com o
posicionamento do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre as mudanças
nesses parâmetros e o risco de comprometimento do plano de
investimentos. É que o parâmetro de grau de confiança para o risco de
pagar 100% dos dividendos extras em 2022 foi apresentado para a corte de
contas.
Norma estabelece que todos os mapas da Venezuela passem a incorporar a
região de Essequibo, que fica no território da Guiana, e permite que
população local eleja representantes ao Legislativo venezuelano.O
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, promulgou nesta quarta-feira
(03/04) uma lei que cria uma província venezuelana na região de
Essequibo, dentro do território hoje reconhecido internacionalmente como
da Guiana.
A iniciativa acirra o conflito entre os dois países vizinhos sobre a
região de Essequibo, que representa 74% do território da Guiana é alvo
de disputas territoriais há mais de um século.
A criação da nova província venezuelana reflete o resultado de um
referendo não vinculante promovido pelo governo Maduro em dezembro
passado, no qual 95% dos venezuelanos que foram às urnas votaram para
que a região de Essequibo fosse incorporada à Venezuela.
Maduro afirmou que a lei cria “o estado da Guiana Essequiba, dentro
da organização política territorial” da Venezuela, e “estabelece os seus
limites e regula o funcionamento dos poderes públicos” no novo estado.
Eleições, mapa e petróleo
A norma promulgada por Maduro determina que a população da Guiana
Essequiba poderá eleger representantes para a próxima legislatura da
Assembleia Nacional venezuelana, que será eleita em 2025, e veta que
pessoas que “apoiem” ou “favoreçam” os interesses do governo da Guiana
ou das empresas instaladas em seu território concorram a cargos eletivos
ou assumam cargos públicos.
A norma proíbe ainda a publicação de mapas políticos da Venezuela sem
a incorporação da Guiana Essequiba, e permite que o presidente da
Venezuela proíba “a celebração de contratos ou acordos com pessoas
jurídicas que operem ou colaborem com operações estrangeiras nos
territórios terrestres da Guiana Essequiba ou em águas ainda por
delimitar”.
O interesse de Maduro pela região de Essequibo foi exacerbado a
partir de 2015 por descobertas de imensas reservas de petróleo na costa
da Guiana, que atraíram grandes consórcios internacionais, sendo a
americana ExxonMobil a petroleira mais presente na região.
Hoje a Guiana tem uma reserva estimada em 11 bilhões de barris, o que
equivale a cerca da 75% da reserva brasileira de petróleo. Isso está
trazendo muito dinheiro ao país e acelerando o seu crescimento. Maduro
afirma que a zona marítima em frente ao Essequibo seria, na verdade, da
Venezuela.
Críticas aos Estados Unidos
No ato de promulgação da lei, Maduro também acusou os Estados Unidos
de manterem bases militares secretas em Essequibo, com o objetivo de
planejar “agressões contra a população de Tumeremo”, a cidade
venezuelana que o governo designou como a capital remota da área
disputada, e “agressões contra a população do sul e do leste da
Venezuela”.
O presidente venezuelano declarou que seu homólogo guianense, Irfaan
Ali, não governaria o país de fato, mas sim militares dos EUA e a
empresa petrolífera americana ExxonMobil, que explora riquezas da região
com autorização de Georgetown.
A Guiana “é governada pelo Comando Sul, pela CIA e pela ExxonMobil, e
não estou exagerando. Eles controlam o Congresso, controlam os
partidos, o governo e a oposição, controlam todo o governo, controlam
totalmente as forças de defesa e as forças policiais da Guiana”, acusou
Maduro.
Histórico da disputa
O Essequibo, conhecido como Guiana Essequiba na Venezuela, é um
território rico em fauna, flora e minerais e tem uma área de cerca de
160 mil quilômetros quadrados, a oeste do rio de mesmo nome.
No século 19, quando a Guiana ainda era uma colônia britânica, ela
delimitou seu território a leste do rio, mas gradualmente expandiu-se
para o oeste, que já fazia parte da Capitania Geral da Venezuela, em um
processo motivado pela descoberta de depósitos de ouro.
Um tribunal arbitral em Paris criado para decidir a respeito da
fronteira entre os dois países concluiu, em 1899, que toda a região de
Essequibo pertenceria à Guiana, mas a Venezuela considerou essa decisão
inválida e fraudulenta.
Diante da continuidade do conflito, em 1966 foi firmado o Acordo de
Genebra, que reconheceu a disputa sobre o acordo arbitral de 1899 e a
reivindicação venezuelana pelo Essequibo, e determinou a criação de uma
comissão para resolver a questão.
As negociações se arrastaram sem resultados e, após esgotados todos
os procedimentos, a ONU encaminhou o caso à Corte Internacional de
Justiça (CIJ), também por insistência da Guiana.
Em 2020, a CIJ concordou em examinar o caso, e em dezembro de 2023,
determinou à Venezuela que se abstenha de interferir no atual status da
região de Essequibo. Mas a decisão da CIJ tem caráter mais simbólico que
vinculativo, já que a corte não pode obrigar países a cumprir suas
decisões, e o governo venezuelano não reconhece a autoridade da corte
para arbitrar a disputa.
Em janeiro deste ano, a Venezuela e a Guiana selaram um acordo para
resolver a disputa pela região do Essequibo pelo diálogo, em vez da
força, após um encontro bilateral entre Maduro e Ali em São Vicente e
Granadinas, e previa um novo encontro entre os dois presidentes no
Brasil.
Imagens de satélite de fevereiro publicadas por um centro de pesquisa
americano mostraram expansão de base do Exército venezuelano na
fronteira com o Essequibo. No mesmo mês, o Exército brasileiro enviou 28
blindados a Roraima para reforçar a segurança na fronteira com
Venezuela e Guiana e, dois dias depois, um enviado americano anunciou em
visita à Guiana o estreitamento de cooperações bilaterais na área de
defesa para preservar as fronteiras do país.
A diretora do Departamento de Comunicações do Fundo Monetário
Internacional (FMI), Julie Kozack, elogiou o “progresso impressionante”
no plano de estabilização adotado pelo governo do presidente Javier
Milei, na Argentina. Na avaliação do FMI, a inflação tem caído mais
rápido que o antecipado, mas será importante continuar a “melhorar a
qualidade” do ajuste fiscal, disse ela, durante entrevista coletiva da
entidade realizada na manhã desta quinta-feira, 4.
Kozack disse que o país tem almejado uma forte âncora fiscal, que
elimina qualquer financiamento do banco central para o governo, além de
elevar reservas e combater distorções na economia.
Mas a porta-voz do FMI também disse que será importante agora “continuar a melhorar a qualidade do ajuste fiscal”.
O FMI recomenda que o governo argentino melhore a assistência social e
busque “proteger o valor real das pensões”, para “lançar as bases a um
crescimento inclusivo”.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A troca automática de informações entre
diferentes sistemas da gestão pública federal pode ter gerado uma
economia equivalente a R$ 1,97 bilhão em pouco mais de um ano.
Desde 2020, são R$ 4,08 bilhões e apenas nos três primeiros meses de 2024, R$ 635 milhões.
O cálculo feito pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos considera quais tarefas (de cidadãos e de agentes públicos)
foram eliminadas graças à conectividade das bases de dados.
Cada uma ganhou um valor monetário baseado na remuneração dos servidores e na renda média dos usuários desses serviços.
A comunicação entre os diferentes sistemas federais já integrou 977 serviços em 95 unidades.
Outros cerca de 500 foram mapeados e deverão progressivamente passar a
“conversar” por meio dessa rede de APIs (sigla em inglês para interface
para programação de aplicações) batizada de Conecta Gov.br.
Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do ministério, diz
que o conceito central da iniciativa é o “once only”, traduzido como
“só uma vez”.
“A Lei do Governo Digital, a 14.129 [de 2021], estabelece que, quando
um cidadão faz uma interação com uma organização pública e presta uma
informação, um dado qualquer, tem de ser suficiente para que a
administração não demande em outros órgãos aquela mesma informação”,
afirma.
A ambição final é acabar com a repetição na apresentação de certidões
ou comprovantes, pois todas estarão disponíveis por meio do Conecta,
uma espécie de hub de dados, e ligadas ao CPF (Cadastro de Pessoas
Físicas), que passará, em 2032, a ser o documento de identificação
único.
Quem precisou fazer novo passaporte já não teve de levar as certidões
de quitação eleitoral ou do serviço militar. Hoje, o cidadão vai à
Polícia Federal para a coleta da biometria e da fotografia. Os outros
dados já estão no sistema.
Em outra frente, quem recebe o BPC (Benefício de Prestação
Continuada) por deficiência não precisa mais fazer nova comprovação de
sua condição para o passe livre interestadual, concedido pela ANTT
(Agência Nacional do Transportes Terrestres) a pessoas com deficiência e
que sejam carentes.
“Se ela é uma pessoa com deficiência, mas não recebe o BPC por outros
critérios, aí sim ela precisa apresentar [a comprovação da
deficiência]. Mas, pelo menos 2,5 milhões de pessoas já foram
beneficiadas, esse é o potencial [de beneficiados]”, diz Renan Gaya,
diretor do Departamento de Infraestrutura de Dados Públicos do
ministério.
A Lei do Governo Digital entrou em vigor em 2021. Desde então, os
órgãos passaram a mapear quais serviços dependiam de dados como CPF e
CNPJ.
Paralelamente, o governo começou a criar as APIs que permitiam o
acesso a esses dados em ciclos de integração em 2020, rodaram a
aplicação do CPF; em 2021, CPF, CNPJ, antecedentes criminais federais e
quitação eleitoral; em 2023, do CadÚnico (Cadastro Único para Programas
Sociais).
O Conecta é tratado pela Secretaria de Governo Digital como um
subproduto do sistema Gov.br, mas, segundo Mascarenhas, o governo
entende que ele não pode ser obrigatório para que o cidadão usufrua da
conectividade. É o caso da melhoria na emissão de passaportes ou mesmo
da inclusão no CadÚnico.
Antes da API que facilitou o acesso a essas informações, o cidadão
precisava ir pessoalmente a um Cras (Centro de Referência da Assistência
Social) pedir a certidão que atestasse seu cadastro.
Isso não quer dizer que os cidadãos já não precisem, de imediato,
pedir essa certidão para quaisquer situações. Porém, a API que faz a
conexão com esses dados está disponível e, conforme os órgãos forem
integrados, a informação estará lá de forma automatizada.
O Gov.br, diz Mascarenhas, é importante ferramenta habilitadora na
estratégia de melhoria na conectividade dos serviços. Segundo o
secretário, são 158 milhões de brasileiros na base do Gov.br.
Desses, 78 milhões são padrão ouro ou prata, quando a identidade foi
validada e é possível acessar serviços sensíveis, como fazer a prova de
vida no INSS, assinatura digital ou usar a declaração pré-preenchida do
Imposto de Renda.
Segundo balanço da Receita com base nas declarações enviadas até as
18h45 de quinta-feira (28), 43,3% dos documentos usaram a modalidade
pré-preenchida.
Até maio, o governo federal publicará sua estratégia nacional de
governo digital, nascida após oficinas virtuais e presenciais realizadas
em todos os estados para apresentar o Conecta.
Os encontros buscaram apresentar aos estados de que modo eles podem
usar as APIs para integrar seus serviços e políticas, mas também
estimular uma mudança cultural.
“O serviço público não está acostumado a pensar o governo integrado.
Ele vai fazer o formulário e vai pedir para o cidadão, porque a gente
faz assim há 30, há 50 anos”, diz Mascarenhas.
O governo de São Paulo é o primeiro a fechar contrato com a pasta
federal para usar as APIs do Conecta, integrando a base à sua própria
estratégia de digitalização. A adesão foi feita no dia 12 de março.
A Secretaria de Gestão e Governo Digital paulista está usando o
acesso às informações de CPF e CNPJ para criar serviços automatizados, a
exemplo da TDV (Transferência Digital de Veículos).
Caio Paes de Andrade, o atual titular da pasta, foi assessor de Paulo
Guedes, ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro (PL), dirigiu o
Serpo (Serviço Federal de Processamento de Dados) e presidiu a
Petrobras.
Lançada no início de março pelo Detran-SP, a TDV permite o pagamento
da taxa de transferência via Pix e o processo é feito diretamente no
aplicativo do Poupatempo por compradores e vendedores que tenham a conta
Gov.br ouro ou prata.
Até então, a transferência dependia da validação do documento em um cartório e a ida a um posto do Detran.
Em sessão desta quinta-feira, 4, o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
negou um mandado de segurança em que congressistas da oposição pediam
ao Ministério da Justiça e Segurança Pública o acesso às imagens do
sistema de segurança do Palácio da Justiça dos dias 7 a 9 de janeiro de
2023. O pedido de liminar se deu porque apenas os vídeos do dia 8 de
Janeiro, data em que ocorreram os ataques às sedes dos Três Poderes em
Brasília, foram fornecidos.
Os parlamentares argumentaram que tinham o direito de acessar todos
os vídeos solicitados em requerimentos aprovados pela Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro, que
apura os atos antidemocráticos. No pedido apresentado no ano passado,
eles contestavam o então ministro da Justiça Flávio Dino, atual ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou que apenas as imagens
consideradas relevantes para o inquérito foram preservadas.
A relatora do caso, Regina Helena, negou o pedido de liminar e,
agora, no julgamento do mérito do caso, o STJ confirmou a decisão. A
ministra entendeu que não houve omissão por parte de Dino, que declarou
que o contrato com a empresa responsável pelas câmeras de segurança
“estabelece que as imagens devem ser armazenadas por 30 dias”.
Na decisão, a relatora afirmou que a concessão da liminar requer a
existência de fundamento relevante e a possibilidade de que a impugnação
do ato resulte em ineficácia. Para ela, portanto, não foram
demonstrados os requisitos, já que os trabalhos da CPMI foram
“regularmente realizados”. Assim, o parecer entende que não foi
“demonstrada a verossimilhança das alegações apresentadas” e, por isso, a
liminar foi indeferida.
Solicitaram o mandado de segurança contra Dino parlamentares do PL,
partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Republicanos, Novo, União
Brasil e PP. Entre eles, os deputados federais Alexandre Ramagem
(PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marco Feliciano (PL-SP), Nikolas
Ferreira (PL-MG), e os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves
(Republicanos-DF), Magno Malta (PL-ES) e Jorge Seif (PL-SC).
História de MATHEUS TEIXEIRA E JULIA CHAIB – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A audiência do senador Sergio Moro com o
ministro Gilmar Mendes representou o início de um movimento do
parlamentar para estreitar a relação com o STF (Supremo Tribunal
Federal) e tentar evitar um revés no julgamento do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) que pode cassar seu mandato.
A conversa entre os dois, revelada pela coluna da Mônica Bergamo, da
Folha de S.Paulo, foi recheada de críticas do magistrado ao ex-juiz pela
atuação à frente da Lava Jato. Apesar disso, interlocutores do ministro
afirmam que o encontro teve um “tom cordial”.
Gilmar é um dos ministros com avaliação mais ácida da operação e já
fez diversos ataques a Moro em votos e entrevistas. Nos primeiros anos
das investigações, ele era um apoiador da Lava Jato, mas,
posteriormente, se voltou contra o trabalho de Moro.
Mesmo assim, o ex-juiz recorreu a seu colega de Senado Wellington
Fagundes (PL-MT) para que ele articulasse um encontro com dois
objetivos: reduzir a tensão entre os dois e buscar uma ponte com o
integrante do Supremo. Fagundes é do mesmo estado de Gilmar e próximo a
ele.
Na conversa, Moro disse que pediu a audiência porque quer abrir canal
de diálogo com ele e com outros ministros do STF. Além do problema com a
Justiça Eleitoral, Moro também responde a um inquérito no Supremo.
Em 2023, o senador também foi denunciado por acusação de calúnia pela
PGR (Procuradoria-Geral da República) por causa de um vídeo em que
aparece em uma festa junina falando em “comprar um habear corpus do
Gilmar Mendes”.
No encontro desta quarta, o magistrado afirmou que o senador e Deltan
Dallagnol, que foi o chefe da força-tarefa da Lava Jato no Ministério
Público Federal, “roubavam galinha juntos”. Moro também ouviu de Gilmar
que ele poderia aprimorar sua formação jurídica e que o Senado, em
especial a biblioteca da Casa, seria um bom lugar para ele aprender.
Parte do teor da conversa foi revelado pelo site Metrópoles e confirmado pela Folha de S.Paulo.
Moro buscou se descolar de outros próceres da Lava Jato, como o
antigo responsável pela operação no Rio, Marcelo Bretas, e o
ex-procurador-geral Rodrigo Janot.
Após o diálogo vir à tona, Deltan rebateu o ministro nas redes
sociais. “Gilmar Mendes, mais uma vez você me ataca, dizendo que [eu]
roubava galinhas. Tem coragem de fazer isso frente a frente, ministro?”,
desafiou.
A iniciativa do senador ocorre em meio ao julgamento no TRE-PR
(Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) que pode cassar seu mandato. O
processo irá parar no TSE para uma decisão definitiva sobre a
continuidade dele no Parlamento.
Além da aproximação com ministros do Supremo, Moro também tem adotado
uma postura no Senado voltada a reduzir arestas e criar um ambiente
mais amigável nos três Poderes.
Embora tenha ganhado fama por ter sido o grande algoz do presidente
Lula (PT) ao condená-lo à prisão, atualmente ele ainda faz críticas ao
petista, mas evita comprar brigas frontais com o governo e o STF, como
costuma fazer a base do Legislativo aliada do ex-presidente Jair
Bolsonaro.
Um exemplo nesse sentido foi o fato de o senador não ter divulgado,
em dezembro, o voto sobre a indicação de Flávio Dino para o STF, na
contramão de bolsonaristas, que fizeram oposição ferrenha à escolha de
Lula para a cúpula do Judiciário.
O placar do julgamento das ações de cassação na corte estadual está 1
a 1. O relator, Luciano Falavinha, votou pela improcedência das ações
do PT e PL, que acusam o senador de abuso de poder econômico por
irregularidades no período de pré-campanha no pleito de 2022.
Primeiro a votar, o relator divergiu dos argumentos dos partidos e do
Ministério Público, que tinha apresentado parecer pela cassação. “Não
há gravidade nos atos e nas despesas que ficaram demonstradas na
pré-campanha, nada há que tivesse causado desequilíbrio ou vantagem aos
investigados”, disse.
O segundo a votar, José Rodrigo Sade, por sua vez, seguiu a linha
oposta. Ele, que foi nomeado pelo presidente Lula para o cargo,
concordou com as ações que afirmam que Moro se beneficiou da campanha
como pré-candidato a presidente pelo Podemos na disputa ao Senado pelo
Paraná.
O argumento de Falavinha foi o de que a mudança de cargo almejado faz
parte do jogo político e que, sem comprovar que Moro teria uma intenção
deliberada de, desde o início concorrer ao Senado, não seria possível
somar as despesas das pré-campanhas aos diferentes postos.
“É irrelevante, para a decisão a ser tomada nestes autos, saber se o
investigado tinha a intenção, desde sempre, de concorrer ao Senado no
Paraná”, rebateu Sade em seu voto.
Para ele, Moro assumiu o risco verdadeiro ao se lançar pré-candidato a presidente. “Não se apaga o passado”, disse.
Independentemente do resultado do resultado no TRE, Moro só poderá
perder o mandato de fato após decisão do TSE. E a previsão é que o
julgamento só ocorra após o ministro Alexandre de Moraes deixar a
presidência da corte no meio do ano.
No lugar dele no comando do tribunal, assumirá a ministra Cármen
Lúcia. Além disso, o ministro André Mendonça torna-se titular da corte
eleitoral. Portanto, 2 das 3 cadeiras reservadas a integrantes do STF no
TSE passarão em breve a ser ocupadas por indicados de Bolsonaro –o
segundo nome é o de Kassio Nunes Marques, que já integra a corte
eleitoral.
Também compõe a corte, no assento destinado a membro do STJ (Superior
Tribunal de Justiça), a ministra Isabel Gallotti, que tem viés mais
conservador. Assim, interlocutores do senador acreditam que não seria
apenas uma esperança distante a construção de uma maioria a seu favor,
embora a articulação não tenha sucesso garantido.
Um vírus pouco conhecido pode causar doenças respiratórias graves e
até mortes. O metapneumovírus humano (hMPV)afeta principalmente crianças
pequenas, idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. No entanto, ao contrário de outras doenças semelhantes, não existe vacina para ele.
O metapneumovírus humano foi descoberto em 2001 e pertence à família
dos paramixovírus, que inclui também o vírus sincicial respiratório
(VSR) e o vírus da parainfluenza.
O hMPV pode causar uma variedade de sintomas, que podem variar de leves a graves.
Créditos: Mohammed Haneefa Nizamudeen/istock
Sintomas do metapneumovírus humano
Tosse
Febre
Congestão nasal
Falta de ar
Por esta razão, poderia facilmente ser confundida com outra doença menos grave.
Se a infecção progredir, pode resultar em bronquite ou pneumonia, o que pode resultar em congestão no peito, respiração ofegante e tosse que produz muco amarelo ou verde.
Como ocorre a transmissão do metapneumovírus humano?
A transmissão do metapneumovírus humano (hMPV) ocorre principalmente
por meio do contato direto com secreções respiratórias de uma pessoa com
o vírus.
Isso pode acontecer quando a pessoa infectada tosse, espirra ou fala, liberando gotículas respiratórias no ar.
A pessoa entra em contato com o vírus quando inala essas gotículas.
Além disso, a transmissão do hMPV também pode ocorrer indiretamente
através do contato com superfícies contaminadas, como maçanetas,
corrimãos e objetos pessoais.
Se uma pessoa tocar em uma superfície contaminada e, em seguida,
tocar no rosto, especialmente na boca, nariz ou olhos, ela pode se
infectar com o vírus.
Tratamento e prevenção do vírus
O tratamento geralmente envolve o alívio dos sintomas, como analgésicos para febre e descongestionantes para a congestão nasal, embora em casos mais graves, possa ser necessária a hospitalização e o uso de medicamentos antivirais.
A prevenção inclui medidas básicas de higiene, como lavagem frequente das mãos e evitar o contato próximo com pessoas doentes.
Metapneumovírus: como devemos combatê-lo?
Gleidson Salles – Zoetis – A Hora do Ovo
Como entender o metapneumovírus e as consequências de sua presença na
granja de postura? Gleidson Salles, da Zoetis, traça um roteiro neste
artigo.
Com a palavra
A Metapneumovirose é uma enfermidade de ocorrência relativamente
recente no Brasil. Os primeiros casos descritos foram nos anos 1990, mas
essa enfermidade vem adquirindo importância crescente na indústria
avícola nacional pelos prejuízos que acarreta quando acomete frangos de
corte, perus, reprodutoras pesadas e, principalmente, em poedeiras
comerciais.
Entre os patógenos respiratórios, o Metapneumovírus aviário (AMPV) é
um dos mais relevantes, devido a sua ampla disseminação entre os
hospedeiros suscetíveis e potencial de variabilidade genética e
antigênica.
Também é conhecida por outras denominações como:
Metapnemovírus Aviário (mPVA).
Rinotraqueíte dos Perus (TRT).
Rinotraqueíte Aviária (ART).
Síndrome da Cabeça Inchada (SHS).
Recentemente foi identificado um vírus isolado em perus nos Estados
Unidos de características diferentes dos subtipos A e B e que vem sendo
chamado de subtipo C (cepa Colorado), bem como na França há relatos de
um isolamento em patos de um subtipo diferente do A, B e C, sendo
chamado de subtipo D.
CARACTERIZAÇÃO VIRAL E DISTRIBUIÇÃO DO AMPV
O AMPV possui um genoma de RNA não segmentado e existe uma
heterogeneidade significativa nos genes SH, M, N, P e F pode ser usada
para diferenciação de subtipos virais (Shin et al., 2002). Mas o mais
variável é o gene da glicoproteína de ligação (G) que tem sido usado
para a subtipagem do AMPV.
Com base na divergência de sequência de nucleotídeos nos genes da
glicoproteína de ligação (G) e suas diferenças antigênicas, os AMPVs
foram classificados em 4 subgrupos AMPV-A, AMPV-B, AMPV-C e AMPV-D
(Juhasz e Easton, 1994; Eterradossi et ai; 1995; Bayon-Auboyer et al.,
1999; Cook e Cavanagh, 2002). O subtipo aMPV-B é o mais difundido em
todo o mundo, com exceção da América do Norte (Velayudhan et al., 2005;
Andreopoulou et al., 2019; Franzo et al., 2020). Apesar dos esforços
dedicados ao seu controle, continua sendo uma das principais ameaças à
lucratividade da avicultura.
Abaixo é possível verificar a distribuição dos principais subtipos pelo mundo:
Fonte: Kaboudi et al; 2021
Em um recente levantamento realizado pela equipe Técnica da Zoetis
Brasil, foi possível identificar a importante presença do
Metapneumovírus em aves, onde 20% do total de 100 mostras distribuídas
pelo Brasil, apresentaram anticorpos para esse agente, as amostras foram
coletadas de aves não vacinadas.
Fonte: Salles et al; 2022
A transmissão ocorre de forma horizontal por aerossol, através do
contato entre aves doentes e aves sadias e essa parece ser a forma mais
contagiosa. Outras formas de transmissão são importantes, como água
contaminada, equipamentos, caminhões de ração, trânsito de pessoa e
fômites. Até hoje não há evidências claras de contaminação vertical da
doença, embora tenha sido relatado em formato experimental por Jones em
2002.
Após a infecção das aves, o vírus é excretado por via aérea, porém,
normalmente não é eliminado pelas fezes. O vírus pode disseminar-se
rapidamente no lote pela sua forma mais importante, que é a via
aerossol; as condições de criação, o manejo, as condições de ambiência e
a poeira podem influir fortemente na disseminação e na gravidade dos
sintomas em aves criadas sobre cama (24 horas), enquanto em aves em
gaiola a transmissão é relativamente mais lenta (1 a 2 semanas).
PATOGENIA VIRAL
O vírus entra no organismo pelo trato respiratório, afetando as
células ciliadas que revestem as mucosas dos condutos nasais, laringe e
traqueia e sua replicação implicará na perda do movimento ciliar, o que
posteriormente vai caracterizar os sintomas respiratórios e facilitará a
contaminação por agentes secundários. Sua persistência neste local
ocorre por volta de 4 a 6 dias após a infecção, podendo persistir por
mais tempo e penetrar mais profundamente os tecidos caso ocorra uma
contaminação secundária com bactérias patogênicas respiratórias. O vírus
se replica no epitélio ciliado do trato reprodutivo (oviduto) através
de corrente circulatória após a replicação primária no trato
respiratório, podendo ocasionar um bloqueio de algumas funções do
oviduto e ovário dessas aves.
Esses danos trazem muitos prejuízos para a avicultura, embora algumas
vezes esse agente seja negligenciado ou não tratado com a devida
importância que tem.
No gráfico abaixo é possível identificar o período de presença viral
em diferentes regiões do sistema respiratório das aves e o período
inicial da sintomatologia clínica. Esse é o ponto central na falha da
identificação viral no momento de coleta de material para enviar aos
laboratórios de diagnóstico. Normalmente coleta-se material de aves com
sinais clínicos, porém, na maioria das vezes, não há mais presença viral
e acaba ocorrendo um falso negativo nos resultados da PCR, por exemplo.
Fonte: Cook et al; 2001.
Os danos caudados pelo AMPV são severos. Além das mucosas
respiratórias, o trato reprodutivo é fortemente atingido, o que acarreta
uma má formação reprodutiva e, conse-quentemente, queda de produção e
má qualidade dos ovos em poedeiras. Abaixo é possível verificar alguns
danos ocasionados pelo Metapneumovírus Aviário.
Os principais subtipos presentes são o A e B. O AMPV possui apenas um
grupo filogenético, mostrando que os subtipos possuem muita
similaridade entre si, de aproximadamente 96%.
PREVENÇÃO E CONTROLE
O controle de doenças passa por uma série de medidas que devem ser
tomadas de forma conjunta, considerando 3 pilares fundamentais:
Manejo. Biosseguiridade. Vacinas e vacinação.
O termo manejo é muito amplo, mas nesse caso devemos olhar para
alguns pontos específicos, entre eles, a densidade de aves por galpão, o
controle de agentes imunossupressores e bacterianos, o controle
ambiental de poeira, fumaça, amônia e, principalmente, a ventilação.
A biosseguiridade pode auxiliar através do isolamento das granjas,
eliminação de aves doentes, higienização e desinfecção das instalações
de forma correta, lotes alojados com idades únicas na mesma propriedade
ou região, controle de fluxo de pessoas e respeitar um vazio sanitário
adequado.
A vacinação nesse terceiro pilar assume um papel de protagonismo,
pois a imunoprofilaxia irá auxiliar na proteção das aves no plantel.
Aqui pode-se fazer uso de vacinas replicantes (vivas) e vacinas
inativadas (não replicantes). É importante respeitar a finalidade de
cada ferramenta.
Introduzir vacinas nos programas imunoprofiláticos não é uma
atividade simples, pois além dos custos envolvidos existe uma enorme
limitação na mão-de-obra para aplicar as vacinas. Portanto, quanto mais
simples for o programa, melhor será para a execução no dia a dia do
campo. Existem dois tipos de vacinas vivas disponíveis no mercado
brasileiro, sendo uma do subtipo A e a outra do subtipo B, e as
informações disponíveis até o momento indicam que os dois produtos
conferem boa proteção cruzada (Worthington, et al. 2003).
Diferentemente de outras doenças, como a Bronquite Infecciosa, por
exemplo, os isolados de campo do Metapneumovírus são todos agrupados em
um único SOROTIPO. A distinção em diferentes SUBTIPOS não significa que
eles não compartilham anticorpos aglutinantes similares. A classificação
entre os subtipos está relacionada com variações existentes na proteína
G, que é apenas um dos antígenos da superfície do envelope do vírus.
Dessa forma, as vacinas feitas com qualquer um dos subtipos têm
abrangência sobre os demais.
COMO ESCOLHER UM BOM PROGRAMA VACINAL?
Vacinas replicantes (Vivas)
As vacinas replicantes acabam estimulando uma resposta celular e
humoral, além de causar um bloqueio mecânico do vírus de campo,
impedindo sua aderência e colonização no epitélio traqueal. Essas
vacinas devem ser atenuadas para não causar reações indesejáveis no
animal e imunogênicas o suficiente para estimular as respostas imunes.
Vacinas não replicantes (Inativadas)
As vacinas não replicantes, aqui, induzem maior produção de
anticorpos circulantes (IgY) e protegem o trato reprodutivo das aves. Em
aves de vida longa o ideal é associar as duas tecnologias, onde a
vacina replicante pode colaborar como primer para a vacina não
replicante, fornecendo uma proteção mais ampla e uniforme para as aves.
No momento da escolha de um programa vacinal, alguns itens são fundamentais e podem auxiliar na tomada de decisão correta.
Uso de vacinas replicantes
Proteção cruzada contra os subtipos mais prevalentes;
Tipo de criação, idade que se planeja imunizar;
Possibilidade de uso combinado com outras vacinas respiratórias;
Grau de atenuação;
Título infectante do vírus vacinal;
Vias de aplicação (spray, água de bebida, ocular);
Distribuição da estirpe vacinal atenuada;
Equilíbrio entre a imunogenicidade e reatividade.
Uso de vacinas não replicantes:
Escolha da estirpe vacinal;
Tipo de adjuvante utilizado;
Imunogenicidade;
Possiblidade de combinação com outros agentes vacinais.
O controle dessa enfermidade passa por um diagnóstico mais efetivo,
incluindo a ca-racterização biológica de isolados virais, análises
epidemiológicas mais abrangentes e roti-neiras, biosseguridade, o uso de
vacinas mais eficazes e práticas mais efetivas de vacinação. Esse são,
certamente, itens críticos na luta contra esse patógeno respiratório.
Hérica Machado e Gustavo Alves, da KARU, agência de marketing especializada em soluções tailor made
Nos últimos anos, o marketing tem sido o principal meio para que as
empresas cheguem aos seus clientes e ocupem seu espaço no mercado. Uma
comprovação disso é o relatório The Voice of the Marketer 2024, lançado
pela consultoria Warc, que entrevistou 1.400 profissionais em todo o
mundo e prevê que o investimento global em marketing irá aumentar em
8,2% em 2024, chegando a US$1 trilhão. Entretanto, para que as empresas
consigam marcar a sua presença na mente dos clientes através de um bom
marketing, é imprescindível que as estratégias não sejam genéricas.
A solução para que as empresas tenham sucesso na busca de fixar
espaço na mente dos seus clientes, é fugir do ‘mais do mesmo’; Hérica
Machado e Gustavo Alves, da KARU, agência de marketing especializada em
soluções tailor made, falam sobre as principais alternativas para criar
uma estratégia de sucesso
São Paulo, fevereiro de 2024 – Nos últimos anos, o marketing tem sido
o principal meio para que as empresas cheguem aos seus clientes e
ocupem seu espaço no mercado. Uma comprovação disso é o relatório The
Voice of the Marketer 2024, lançado pela consultoria Warc, que
entrevistou 1.400 profissionais em todo o mundo e prevê que o
investimento global em marketing irá aumentar em 8,2% em 2024, chegando a
US$1 trilhão. Entretanto, para que as empresas consigam marcar a sua
presença na mente dos clientes através de um bom marketing, é
imprescindível que as estratégias não sejam genéricas.
Para Hérica Machado, fundadora e Head de Estratégia da KARU, agência
de marketing especializada em soluções tailor made, a chave para a
personalização assertiva está nos dados. “Estou falando da interpretação
e entendimento dos dados que temos em mãos, quando cada indicador se
faz importante na discussão e o que deve ser levado para cada camada. Um
dos desafios das equipes de marketing mais latentes é como provar que o
investimento foi eficiente, que realmente trouxe retorno além de
impacto. Para a diretoria, o importante é ter uma visão simples que
mostre o investimento e o ponteiro que mudou. A equalização desse dilema
passa pela organização e priorização dos dados, que leva a discussões
por camadas e tomada de decisões mais assertivas”, explica.
Além disso, para Gustavo Alves, sócio e Head de Projetos e
Atendimento na KARU, para evitar generalizações ao criar estratégias, é
essencial priorizar a contextualização. “Antes mesmo de definir as
estratégias, é necessário dar um passo atrás e aprofundar o entendimento
de cada cenário, grupos de públicos e como tudo isso se relaciona com
os objetivos iniciais. No cenário mais tático uma pergunta vale: como
minha mensagem se comportaria em diferentes canais e formatos?”,
entende.
Existem algumas alternativas que podem ser usadas na busca de fugir
do ‘mais do mesmo’. Pensando nisso, os especialistas listam as
principais dicas para quem deseja marcar o seu cliente através de um bom
marketing. Confira:
1. Entenda o contexto, mercado, cultura e características da empresa
Uma estratégia assertiva precisa de uma leitura do cenário para
trazer hipóteses e caminhos de solução real. “O entendimento do mercado
traz insights poderosos para o desenvolvimento de ações que geram
impacto para levar o negócio para outro nível. É preciso buscar uma
evolução e performance com assertividade na mensagem para o público
correto. Acredito que seja o entendimento dos dados históricos, de
mercado e do negócio que nos guiam para a solução mais eficaz. Conectar
várias personas, soluções, produtos e praças de maneira assertiva só é
possível com o desenvolvimento de uma estratégia sob medida que leve em
consideração cada uma dessas nuances e consiga projetar as iniciativas a
longo prazo”, analisa Hérica.
Em qualquer projeto de comunicação, é essencial reconhecer as nuances
e sensibilidades presentes, especialmente ao direcionar uma mensagem
para um público específico. “Isso requer um entendimento profundo do
contexto, mercado e cultura dos envolvidos. Para criar uma conexão
genuína, é necessário gerar um sentimento de autenticidade e
diferenciação em cada indivíduo. As características distintivas da
empresa ou solução devem ser evidentes, contribuindo para a construção
de uma identidade coesa. Investir tempo e recursos nessas etapas
iniciais é crucial para garantir que a comunicação seja eficaz e
impactante, alcançando o público de maneira significativa e memorável”,
complementa Gustavo.
2. Converse com o público certo
Com uma estratégia bem definida, é preciso validar o entendimento
sobre o público. Mais importante que saber quem é preciso impactar, é
entender quais suas dores, anseios e o que o move. “O público não
direciona apenas o que configuramos nas ferramentas, mas como a mensagem
deve chegar, em que momento e com que roupagem. Considerando que tudo
que está nos feed sociais, as marcas concorrem com os conteúdos de
influenciadores, amigos, família, outros anúncios. Para ser realmente
relevante e despertar a ação da audiência é imprescindível ter uma
abordagem rápida, direta e que se comunique com a necessidade da
persona”, diz a fundadora da KARU.
Para Gustavo, a pergunta que deve ser feita é: Em meio a diversas
comunicações, como sua mensagem se conecta com o público desejado? “A
chave está em 2 coisas: aprendizados e falar a língua do seu
público-alvo. Mas isso só será possível com timing e uma operação ágil.
Segmentar por interesse ou usar um mix de formatos, por exemplo, oferece
uma oportunidade única para alcançar esse grupo específico de usuários.
Mais que uma mera função numérica, a análise de dados sobre seu público
é fundamental para contextualizar e reforçar a assertividade! Diminuir
os ciclos de aprendizado e otimizar tudo que tiver alcance enquanto uma
campanha estiver no ar também é sinônimo de sucesso”, exemplifica.
3. Conecte a sua marca com mais princípios
Uma maneira de trabalhar os princípios da marca e se alinhando a
pauta ESG (environmental, social and governance), onde é possível
conectar seus pilares relacionados ao meio ambiente, pessoas/sociais e a
governança do negócio. “A empresa orientada ao ESG, com indicadores e
metas bem definidos pode elevar a sua reputação no mercado como também
seu valuation. Estamos falando de estar comprometido e engajado em fazer
do mundo um ambiente melhor olhando para o planeta; a forma como a
marca se relaciona com a sociedade e o que devolve para ela; e do
gerenciamento da empresa, sua cultura e práticas éticas”, defende
Hérica.
A principal forma de estar conectado aos seus princípios, é por meio
da adaptação cultural, já que mudar ou criar novos valores e missões é
altamente complexo dependendo da dimensão da organização. “Tudo está
enraizado em uma cultura aberta à inovação e pronta para se adaptar ao
futuro. Atualmente, questões sociais, éticas e ambientais não podem ser
ignoradas. Marcas e indivíduos devem se posicionar não apenas porque é
uma tendência, mas devido à consciência coletiva sobre esses temas. Sua
marca pode incorporar mais princípios, desde que olhe para dentro e
compreenda como isso se refletirá e fará sentido para seu público-alvo”,
entende Gustavo.
4. Não se esqueça do tailor made
Para Hérica, não existe fórmula mágica e nem método chave que resolva
cenários específicos, mesmo que do mesmo segmento. “Quando falamos de
marketing temos uma série de variáveis que precisam ser consideradas
para uma solução que realmente resolva a dor do momento para aquele
negócio. Cada negócio é um organismo, que está em uma fase diferente,
tem seus dilemas próprios e é de extrema importância que exista um
entendimento mais profundo para ações eficientes. Se cada negócio tem
suas próprias características, porque vamos tratar as soluções de
marketing, mensagem e expansão de vendas da mesma maneira?”, completa
Hérica Machado.
Tailor made é uma forma mais especializada de entregar serviços ou
qualquer solução. “Ao invés de absorver uma problemática e tratá-la de
maneira genérica, com opções tailor made são criadas novas formas,
abordagens e maneiras de resolver o problema. Essa abordagem
individualizada aumenta a eficiência, pois reconhece a singularidade de
cada situação. O que defendo é para que não se apegue ao que está feito
hoje. Tempos depois verá que faria melhor, e esse movimento tende a nos
impulsionar a uma cultura baseada em testes, erros, acertos e
consequentemente, muito aprendizado”, finaliza Gustavo Alves.
Sobre a KARU
A KARU é uma agência de marketing especializada em soluções tailor
made. Na Karu, desafios são oportunidades. São uma agência inovadora,
resiliente e em constante crescimento, oferecendo soluções criativas
para diversos setores. Abraçam o trabalho remoto, promovendo uma
colaboração dinâmica entre talentos geograficamente distribuídos pelo
Brasil. A KARU tem em seu portfólio empresas como: Estadão, Grupo
Vieira, Forbes e Wide Educação.
A importância do bom site da Valeon para o seu negócio
Moysés Peruhype Carlech
Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava
contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue
anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por
áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.
De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de
serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para
que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as
primeiras letras do alfabeto.
As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um
cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros
recursos, ele pesquisa por informações na internet.
O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada
pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24
horas por dia. Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente,
com identidade para ser reconhecida na internet.
Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público
através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os
motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros
devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o
público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de
marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o
produto ou a empresa procurada.
A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a
resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores
que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o
surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região
do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao
lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não
conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa
vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de
diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e
volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de
visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e
acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que
tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET
Moysés Peruhype Carlech
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis
nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas
por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em
mídia digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo
real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a
campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de
visualizações e de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace
que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço,
agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta
diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa
e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores
como:
A busca pela longevidade é um objetivo universal,
impulsionando inovações em medicina, tecnologia e hábitos de vida
saudáveis, visando prolongar a qualidade e a extensão da vida humana.
Recentemente, um estudo, publicado na revista Scientific Reports, destacou a importância de escolhas alimentaresconscientes para o prolongamento da vida e a prevenção de problemas de saúde.
Segundo o estudo, o consumo aumentado de alimentos ricos em flavonol podem ter um papel crucial na longevidade.
Além disso, esses alimentos também podem ajudar na redução das taxas de mortalidade por doenças como Alzheimer, câncer e doenças cardiovasculares.
Quando ajustados para fatores como idade e sexo, os resultados
sugerem que maiores ingestões deste composto estão associadas a menores
taxas de mortalidade.
Então, o que comer para viver por mais tempo? Veja alimentos ricos em flavonóis:
Flavonóis, uma subcategoria dos flavonóides, são compostos polifenólicos com grande atividade biológica, normalmente encontrados em vários alimentos de origem vegetal.
Esses compostos são notáveis por seus efeitos benéficos à saúde, como
melhora da circulação sanguínea e diminuição de processos inflamatórios
e da pressão arterial.
Por isso, alimentos ricos em flavonóis são indispensáveis em uma dieta voltada para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
O que o estudo descobriu sobre os flavonóis?
Através da análise de dados de 11.679 indivíduos, com 20 anos ou
mais, coletados pela Pesquisa de Saúde e Nutrição (NHANES), os
pesquisadores observaram que uma maior ingestão de flavonóides está
associada a um risco menor de mortalidade por todas as causas, bem como
por doenças específicas como Alzheimer, cardiovascular e câncer.
Este é o primeiro estudo que investiga em profundidade a relação
entre a ingestão de flavonóis e a redução do risco de mortalidade,
sinalizando um avanço significativo no entendimento de como nossa dieta
pode influenciar nossa saúde e longevidade.
Quais doenças podem ser prevenidas pelos flavonóis?
Os flavonóides também demonstraram possuir efeitos antitumorais e ser
benéficos para indivíduos com condições pré-existentes como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.
O chá verde, em particular, tem sido destacado por seu papel na
regulação da glicose e por ser uma rica fonte de polifenóis e
antioxidantes.
Portanto, dada a relevância desses resultados, a inclusão de
alimentos ricos em flavonóis na dieta diária surge como uma estratégia
promissora para melhorar a expectativa e qualidade de vida, reforçando a
conexão entre a nutrição e a saúde holística.
Afinal, o que mais aumenta a longevidade?
Além de alimentos ricos em flavonol, para viver mais tempo e fortalecer a saúde, é primordial levar um estilo de vida saudável e praticar exercícios físicos diariamente.
Adotar uma dieta equilibrada, rica em alimentos naturais, vegetais,
frutas, grãos integrais e gorduras saudáveis, é fundamental. Além disso,
evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são hábitos
essenciais para uma vida longa e saudável.
O gerenciamento do estresse, a qualidade do sono e o cultivo de
relacionamentos sociais também desempenham papéis importantes na
promoção da longevidade. Faça exames de rotina para acompanhar qualquer
mudança interna ou externa do corpo.
Em fim de mandato, Lira tem advertido que não pretende
“abraçar essa briga” sozinho. Muito além do que o suporte, na Câmara, o
parlamentar quer ainda discutir o tema com o presidente do Congresso,
senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Por Redação – de Brasília
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma as discussões sobre a
ampliação do foro privilegiado, nos bastidores da Câmara dos Deputados a
oposição tem se movimentado para restringir ou até mesmo extinguir essa
prerrogativa, em um novo cabo de guerra entre o Judiciário e o
Legislativo.
Nessa linha, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem adotado
cautela e dito a interlocutores que somente pautará propostas nesse
sentido se contar com um amplo apoio dos deputados; além do aval do
Senado.
Em fim de mandato, Lira tem advertido que não pretende “abraçar essa
briga” sozinho. Muito além do que o suporte, na Câmara, o parlamentar
quer ainda discutir o tema com o presidente do Congresso, senador
Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Proposta
O debate inclui a decisão conjunta sobre a possibilidade de votação
da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo ex-senador
Álvaro Dias (Podemos-PR), que já foi aprovada pelo Senado e agora
aguarda análise na Câmara, ou se será elaborada uma nova proposta.
O texto de Álvaro Dias propõe o fim do foro privilegiado para
diversos detentores de cargos em diferentes esferas do poder, como
juízes, membros do Ministério Público, governadores, ministros e,
principalmente, parlamentares.
O benefício, no entanto, ainda permaneceria para presidente e
vice-presidente da República, e para os chefes dos demais poderes:
presidente da Câmara, presidente do Senado e presidente do STF, segundo a
proposta em análise.
Novo prazo
Ainda sobre a pauta, o STF passará a avaliar, em Plenário, o processo
que trata do foro privilegiado para políticos, após decisão do ministro
Luís Roberto Barroso. O julgamento fora suspenso na semana passada,
após um pedido de vista do presidente do Supremo. A retomada do
julgamento virtual será no dia 12 de abril.
Até o momento, o placar do julgamento está em 5 a 0 pela ampliação do
foro por prerrogativa de função, nome técnico do foro privilegiado. O
julgamento vai atingir deputados federais e senadores que respondem a
processos na Corte.
O voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, está prevalecendo
no julgamento. Para o ministro, o foro privilegiado de um político fica
mantido se o crime tiver sido cometido durante o exercício da função de
parlamentar. Essa é a regra válida atualmente. Contudo, no caso de
renúncia, não reeleição ou cassação, o processo seria mantido no STF.
Habeas corpus
Além de Mendes, já votaram no mesmo sentido os ministros Dias
Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. A Corte
julga um habeas corpus do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O
parlamentar é acusado de “rachadinha”, por ser suspeito de exigir parte
do salário de funcionários de seu gabinete, em 2013, quando ele era
deputado federal.
Ao longo do tempo, o político foi eleito vice-governador do Pará e
senador, e o processo foi transferido para instâncias da Justiça.