Em sessão desta quinta-feira, 4, o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
negou um mandado de segurança em que congressistas da oposição pediam
ao Ministério da Justiça e Segurança Pública o acesso às imagens do
sistema de segurança do Palácio da Justiça dos dias 7 a 9 de janeiro de
2023. O pedido de liminar se deu porque apenas os vídeos do dia 8 de
Janeiro, data em que ocorreram os ataques às sedes dos Três Poderes em
Brasília, foram fornecidos.
Os parlamentares argumentaram que tinham o direito de acessar todos
os vídeos solicitados em requerimentos aprovados pela Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro, que
apura os atos antidemocráticos. No pedido apresentado no ano passado,
eles contestavam o então ministro da Justiça Flávio Dino, atual ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou que apenas as imagens
consideradas relevantes para o inquérito foram preservadas.
A relatora do caso, Regina Helena, negou o pedido de liminar e,
agora, no julgamento do mérito do caso, o STJ confirmou a decisão. A
ministra entendeu que não houve omissão por parte de Dino, que declarou
que o contrato com a empresa responsável pelas câmeras de segurança
“estabelece que as imagens devem ser armazenadas por 30 dias”.
Na decisão, a relatora afirmou que a concessão da liminar requer a
existência de fundamento relevante e a possibilidade de que a impugnação
do ato resulte em ineficácia. Para ela, portanto, não foram
demonstrados os requisitos, já que os trabalhos da CPMI foram
“regularmente realizados”. Assim, o parecer entende que não foi
“demonstrada a verossimilhança das alegações apresentadas” e, por isso, a
liminar foi indeferida.
Solicitaram o mandado de segurança contra Dino parlamentares do PL,
partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Republicanos, Novo, União
Brasil e PP. Entre eles, os deputados federais Alexandre Ramagem
(PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marco Feliciano (PL-SP), Nikolas
Ferreira (PL-MG), e os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves
(Republicanos-DF), Magno Malta (PL-ES) e Jorge Seif (PL-SC).
História de MATHEUS TEIXEIRA E JULIA CHAIB – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A audiência do senador Sergio Moro com o
ministro Gilmar Mendes representou o início de um movimento do
parlamentar para estreitar a relação com o STF (Supremo Tribunal
Federal) e tentar evitar um revés no julgamento do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) que pode cassar seu mandato.
A conversa entre os dois, revelada pela coluna da Mônica Bergamo, da
Folha de S.Paulo, foi recheada de críticas do magistrado ao ex-juiz pela
atuação à frente da Lava Jato. Apesar disso, interlocutores do ministro
afirmam que o encontro teve um “tom cordial”.
Gilmar é um dos ministros com avaliação mais ácida da operação e já
fez diversos ataques a Moro em votos e entrevistas. Nos primeiros anos
das investigações, ele era um apoiador da Lava Jato, mas,
posteriormente, se voltou contra o trabalho de Moro.
Mesmo assim, o ex-juiz recorreu a seu colega de Senado Wellington
Fagundes (PL-MT) para que ele articulasse um encontro com dois
objetivos: reduzir a tensão entre os dois e buscar uma ponte com o
integrante do Supremo. Fagundes é do mesmo estado de Gilmar e próximo a
ele.
Na conversa, Moro disse que pediu a audiência porque quer abrir canal
de diálogo com ele e com outros ministros do STF. Além do problema com a
Justiça Eleitoral, Moro também responde a um inquérito no Supremo.
Em 2023, o senador também foi denunciado por acusação de calúnia pela
PGR (Procuradoria-Geral da República) por causa de um vídeo em que
aparece em uma festa junina falando em “comprar um habear corpus do
Gilmar Mendes”.
No encontro desta quarta, o magistrado afirmou que o senador e Deltan
Dallagnol, que foi o chefe da força-tarefa da Lava Jato no Ministério
Público Federal, “roubavam galinha juntos”. Moro também ouviu de Gilmar
que ele poderia aprimorar sua formação jurídica e que o Senado, em
especial a biblioteca da Casa, seria um bom lugar para ele aprender.
Parte do teor da conversa foi revelado pelo site Metrópoles e confirmado pela Folha de S.Paulo.
Moro buscou se descolar de outros próceres da Lava Jato, como o
antigo responsável pela operação no Rio, Marcelo Bretas, e o
ex-procurador-geral Rodrigo Janot.
Após o diálogo vir à tona, Deltan rebateu o ministro nas redes
sociais. “Gilmar Mendes, mais uma vez você me ataca, dizendo que [eu]
roubava galinhas. Tem coragem de fazer isso frente a frente, ministro?”,
desafiou.
A iniciativa do senador ocorre em meio ao julgamento no TRE-PR
(Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) que pode cassar seu mandato. O
processo irá parar no TSE para uma decisão definitiva sobre a
continuidade dele no Parlamento.
Além da aproximação com ministros do Supremo, Moro também tem adotado
uma postura no Senado voltada a reduzir arestas e criar um ambiente
mais amigável nos três Poderes.
Embora tenha ganhado fama por ter sido o grande algoz do presidente
Lula (PT) ao condená-lo à prisão, atualmente ele ainda faz críticas ao
petista, mas evita comprar brigas frontais com o governo e o STF, como
costuma fazer a base do Legislativo aliada do ex-presidente Jair
Bolsonaro.
Um exemplo nesse sentido foi o fato de o senador não ter divulgado,
em dezembro, o voto sobre a indicação de Flávio Dino para o STF, na
contramão de bolsonaristas, que fizeram oposição ferrenha à escolha de
Lula para a cúpula do Judiciário.
O placar do julgamento das ações de cassação na corte estadual está 1
a 1. O relator, Luciano Falavinha, votou pela improcedência das ações
do PT e PL, que acusam o senador de abuso de poder econômico por
irregularidades no período de pré-campanha no pleito de 2022.
Primeiro a votar, o relator divergiu dos argumentos dos partidos e do
Ministério Público, que tinha apresentado parecer pela cassação. “Não
há gravidade nos atos e nas despesas que ficaram demonstradas na
pré-campanha, nada há que tivesse causado desequilíbrio ou vantagem aos
investigados”, disse.
O segundo a votar, José Rodrigo Sade, por sua vez, seguiu a linha
oposta. Ele, que foi nomeado pelo presidente Lula para o cargo,
concordou com as ações que afirmam que Moro se beneficiou da campanha
como pré-candidato a presidente pelo Podemos na disputa ao Senado pelo
Paraná.
O argumento de Falavinha foi o de que a mudança de cargo almejado faz
parte do jogo político e que, sem comprovar que Moro teria uma intenção
deliberada de, desde o início concorrer ao Senado, não seria possível
somar as despesas das pré-campanhas aos diferentes postos.
“É irrelevante, para a decisão a ser tomada nestes autos, saber se o
investigado tinha a intenção, desde sempre, de concorrer ao Senado no
Paraná”, rebateu Sade em seu voto.
Para ele, Moro assumiu o risco verdadeiro ao se lançar pré-candidato a presidente. “Não se apaga o passado”, disse.
Independentemente do resultado do resultado no TRE, Moro só poderá
perder o mandato de fato após decisão do TSE. E a previsão é que o
julgamento só ocorra após o ministro Alexandre de Moraes deixar a
presidência da corte no meio do ano.
No lugar dele no comando do tribunal, assumirá a ministra Cármen
Lúcia. Além disso, o ministro André Mendonça torna-se titular da corte
eleitoral. Portanto, 2 das 3 cadeiras reservadas a integrantes do STF no
TSE passarão em breve a ser ocupadas por indicados de Bolsonaro –o
segundo nome é o de Kassio Nunes Marques, que já integra a corte
eleitoral.
Também compõe a corte, no assento destinado a membro do STJ (Superior
Tribunal de Justiça), a ministra Isabel Gallotti, que tem viés mais
conservador. Assim, interlocutores do senador acreditam que não seria
apenas uma esperança distante a construção de uma maioria a seu favor,
embora a articulação não tenha sucesso garantido.
Um vírus pouco conhecido pode causar doenças respiratórias graves e
até mortes. O metapneumovírus humano (hMPV)afeta principalmente crianças
pequenas, idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. No entanto, ao contrário de outras doenças semelhantes, não existe vacina para ele.
O metapneumovírus humano foi descoberto em 2001 e pertence à família
dos paramixovírus, que inclui também o vírus sincicial respiratório
(VSR) e o vírus da parainfluenza.
O hMPV pode causar uma variedade de sintomas, que podem variar de leves a graves.
Créditos: Mohammed Haneefa Nizamudeen/istock
Sintomas do metapneumovírus humano
Tosse
Febre
Congestão nasal
Falta de ar
Por esta razão, poderia facilmente ser confundida com outra doença menos grave.
Se a infecção progredir, pode resultar em bronquite ou pneumonia, o que pode resultar em congestão no peito, respiração ofegante e tosse que produz muco amarelo ou verde.
Como ocorre a transmissão do metapneumovírus humano?
A transmissão do metapneumovírus humano (hMPV) ocorre principalmente
por meio do contato direto com secreções respiratórias de uma pessoa com
o vírus.
Isso pode acontecer quando a pessoa infectada tosse, espirra ou fala, liberando gotículas respiratórias no ar.
A pessoa entra em contato com o vírus quando inala essas gotículas.
Além disso, a transmissão do hMPV também pode ocorrer indiretamente
através do contato com superfícies contaminadas, como maçanetas,
corrimãos e objetos pessoais.
Se uma pessoa tocar em uma superfície contaminada e, em seguida,
tocar no rosto, especialmente na boca, nariz ou olhos, ela pode se
infectar com o vírus.
Tratamento e prevenção do vírus
O tratamento geralmente envolve o alívio dos sintomas, como analgésicos para febre e descongestionantes para a congestão nasal, embora em casos mais graves, possa ser necessária a hospitalização e o uso de medicamentos antivirais.
A prevenção inclui medidas básicas de higiene, como lavagem frequente das mãos e evitar o contato próximo com pessoas doentes.
Metapneumovírus: como devemos combatê-lo?
Gleidson Salles – Zoetis – A Hora do Ovo
Como entender o metapneumovírus e as consequências de sua presença na
granja de postura? Gleidson Salles, da Zoetis, traça um roteiro neste
artigo.
Com a palavra
A Metapneumovirose é uma enfermidade de ocorrência relativamente
recente no Brasil. Os primeiros casos descritos foram nos anos 1990, mas
essa enfermidade vem adquirindo importância crescente na indústria
avícola nacional pelos prejuízos que acarreta quando acomete frangos de
corte, perus, reprodutoras pesadas e, principalmente, em poedeiras
comerciais.
Entre os patógenos respiratórios, o Metapneumovírus aviário (AMPV) é
um dos mais relevantes, devido a sua ampla disseminação entre os
hospedeiros suscetíveis e potencial de variabilidade genética e
antigênica.
Também é conhecida por outras denominações como:
Metapnemovírus Aviário (mPVA).
Rinotraqueíte dos Perus (TRT).
Rinotraqueíte Aviária (ART).
Síndrome da Cabeça Inchada (SHS).
Recentemente foi identificado um vírus isolado em perus nos Estados
Unidos de características diferentes dos subtipos A e B e que vem sendo
chamado de subtipo C (cepa Colorado), bem como na França há relatos de
um isolamento em patos de um subtipo diferente do A, B e C, sendo
chamado de subtipo D.
CARACTERIZAÇÃO VIRAL E DISTRIBUIÇÃO DO AMPV
O AMPV possui um genoma de RNA não segmentado e existe uma
heterogeneidade significativa nos genes SH, M, N, P e F pode ser usada
para diferenciação de subtipos virais (Shin et al., 2002). Mas o mais
variável é o gene da glicoproteína de ligação (G) que tem sido usado
para a subtipagem do AMPV.
Com base na divergência de sequência de nucleotídeos nos genes da
glicoproteína de ligação (G) e suas diferenças antigênicas, os AMPVs
foram classificados em 4 subgrupos AMPV-A, AMPV-B, AMPV-C e AMPV-D
(Juhasz e Easton, 1994; Eterradossi et ai; 1995; Bayon-Auboyer et al.,
1999; Cook e Cavanagh, 2002). O subtipo aMPV-B é o mais difundido em
todo o mundo, com exceção da América do Norte (Velayudhan et al., 2005;
Andreopoulou et al., 2019; Franzo et al., 2020). Apesar dos esforços
dedicados ao seu controle, continua sendo uma das principais ameaças à
lucratividade da avicultura.
Abaixo é possível verificar a distribuição dos principais subtipos pelo mundo:
Fonte: Kaboudi et al; 2021
Em um recente levantamento realizado pela equipe Técnica da Zoetis
Brasil, foi possível identificar a importante presença do
Metapneumovírus em aves, onde 20% do total de 100 mostras distribuídas
pelo Brasil, apresentaram anticorpos para esse agente, as amostras foram
coletadas de aves não vacinadas.
Fonte: Salles et al; 2022
A transmissão ocorre de forma horizontal por aerossol, através do
contato entre aves doentes e aves sadias e essa parece ser a forma mais
contagiosa. Outras formas de transmissão são importantes, como água
contaminada, equipamentos, caminhões de ração, trânsito de pessoa e
fômites. Até hoje não há evidências claras de contaminação vertical da
doença, embora tenha sido relatado em formato experimental por Jones em
2002.
Após a infecção das aves, o vírus é excretado por via aérea, porém,
normalmente não é eliminado pelas fezes. O vírus pode disseminar-se
rapidamente no lote pela sua forma mais importante, que é a via
aerossol; as condições de criação, o manejo, as condições de ambiência e
a poeira podem influir fortemente na disseminação e na gravidade dos
sintomas em aves criadas sobre cama (24 horas), enquanto em aves em
gaiola a transmissão é relativamente mais lenta (1 a 2 semanas).
PATOGENIA VIRAL
O vírus entra no organismo pelo trato respiratório, afetando as
células ciliadas que revestem as mucosas dos condutos nasais, laringe e
traqueia e sua replicação implicará na perda do movimento ciliar, o que
posteriormente vai caracterizar os sintomas respiratórios e facilitará a
contaminação por agentes secundários. Sua persistência neste local
ocorre por volta de 4 a 6 dias após a infecção, podendo persistir por
mais tempo e penetrar mais profundamente os tecidos caso ocorra uma
contaminação secundária com bactérias patogênicas respiratórias. O vírus
se replica no epitélio ciliado do trato reprodutivo (oviduto) através
de corrente circulatória após a replicação primária no trato
respiratório, podendo ocasionar um bloqueio de algumas funções do
oviduto e ovário dessas aves.
Esses danos trazem muitos prejuízos para a avicultura, embora algumas
vezes esse agente seja negligenciado ou não tratado com a devida
importância que tem.
No gráfico abaixo é possível identificar o período de presença viral
em diferentes regiões do sistema respiratório das aves e o período
inicial da sintomatologia clínica. Esse é o ponto central na falha da
identificação viral no momento de coleta de material para enviar aos
laboratórios de diagnóstico. Normalmente coleta-se material de aves com
sinais clínicos, porém, na maioria das vezes, não há mais presença viral
e acaba ocorrendo um falso negativo nos resultados da PCR, por exemplo.
Fonte: Cook et al; 2001.
Os danos caudados pelo AMPV são severos. Além das mucosas
respiratórias, o trato reprodutivo é fortemente atingido, o que acarreta
uma má formação reprodutiva e, conse-quentemente, queda de produção e
má qualidade dos ovos em poedeiras. Abaixo é possível verificar alguns
danos ocasionados pelo Metapneumovírus Aviário.
Os principais subtipos presentes são o A e B. O AMPV possui apenas um
grupo filogenético, mostrando que os subtipos possuem muita
similaridade entre si, de aproximadamente 96%.
PREVENÇÃO E CONTROLE
O controle de doenças passa por uma série de medidas que devem ser
tomadas de forma conjunta, considerando 3 pilares fundamentais:
Manejo. Biosseguiridade. Vacinas e vacinação.
O termo manejo é muito amplo, mas nesse caso devemos olhar para
alguns pontos específicos, entre eles, a densidade de aves por galpão, o
controle de agentes imunossupressores e bacterianos, o controle
ambiental de poeira, fumaça, amônia e, principalmente, a ventilação.
A biosseguiridade pode auxiliar através do isolamento das granjas,
eliminação de aves doentes, higienização e desinfecção das instalações
de forma correta, lotes alojados com idades únicas na mesma propriedade
ou região, controle de fluxo de pessoas e respeitar um vazio sanitário
adequado.
A vacinação nesse terceiro pilar assume um papel de protagonismo,
pois a imunoprofilaxia irá auxiliar na proteção das aves no plantel.
Aqui pode-se fazer uso de vacinas replicantes (vivas) e vacinas
inativadas (não replicantes). É importante respeitar a finalidade de
cada ferramenta.
Introduzir vacinas nos programas imunoprofiláticos não é uma
atividade simples, pois além dos custos envolvidos existe uma enorme
limitação na mão-de-obra para aplicar as vacinas. Portanto, quanto mais
simples for o programa, melhor será para a execução no dia a dia do
campo. Existem dois tipos de vacinas vivas disponíveis no mercado
brasileiro, sendo uma do subtipo A e a outra do subtipo B, e as
informações disponíveis até o momento indicam que os dois produtos
conferem boa proteção cruzada (Worthington, et al. 2003).
Diferentemente de outras doenças, como a Bronquite Infecciosa, por
exemplo, os isolados de campo do Metapneumovírus são todos agrupados em
um único SOROTIPO. A distinção em diferentes SUBTIPOS não significa que
eles não compartilham anticorpos aglutinantes similares. A classificação
entre os subtipos está relacionada com variações existentes na proteína
G, que é apenas um dos antígenos da superfície do envelope do vírus.
Dessa forma, as vacinas feitas com qualquer um dos subtipos têm
abrangência sobre os demais.
COMO ESCOLHER UM BOM PROGRAMA VACINAL?
Vacinas replicantes (Vivas)
As vacinas replicantes acabam estimulando uma resposta celular e
humoral, além de causar um bloqueio mecânico do vírus de campo,
impedindo sua aderência e colonização no epitélio traqueal. Essas
vacinas devem ser atenuadas para não causar reações indesejáveis no
animal e imunogênicas o suficiente para estimular as respostas imunes.
Vacinas não replicantes (Inativadas)
As vacinas não replicantes, aqui, induzem maior produção de
anticorpos circulantes (IgY) e protegem o trato reprodutivo das aves. Em
aves de vida longa o ideal é associar as duas tecnologias, onde a
vacina replicante pode colaborar como primer para a vacina não
replicante, fornecendo uma proteção mais ampla e uniforme para as aves.
No momento da escolha de um programa vacinal, alguns itens são fundamentais e podem auxiliar na tomada de decisão correta.
Uso de vacinas replicantes
Proteção cruzada contra os subtipos mais prevalentes;
Tipo de criação, idade que se planeja imunizar;
Possibilidade de uso combinado com outras vacinas respiratórias;
Grau de atenuação;
Título infectante do vírus vacinal;
Vias de aplicação (spray, água de bebida, ocular);
Distribuição da estirpe vacinal atenuada;
Equilíbrio entre a imunogenicidade e reatividade.
Uso de vacinas não replicantes:
Escolha da estirpe vacinal;
Tipo de adjuvante utilizado;
Imunogenicidade;
Possiblidade de combinação com outros agentes vacinais.
O controle dessa enfermidade passa por um diagnóstico mais efetivo,
incluindo a ca-racterização biológica de isolados virais, análises
epidemiológicas mais abrangentes e roti-neiras, biosseguridade, o uso de
vacinas mais eficazes e práticas mais efetivas de vacinação. Esse são,
certamente, itens críticos na luta contra esse patógeno respiratório.
Hérica Machado e Gustavo Alves, da KARU, agência de marketing especializada em soluções tailor made
Nos últimos anos, o marketing tem sido o principal meio para que as
empresas cheguem aos seus clientes e ocupem seu espaço no mercado. Uma
comprovação disso é o relatório The Voice of the Marketer 2024, lançado
pela consultoria Warc, que entrevistou 1.400 profissionais em todo o
mundo e prevê que o investimento global em marketing irá aumentar em
8,2% em 2024, chegando a US$1 trilhão. Entretanto, para que as empresas
consigam marcar a sua presença na mente dos clientes através de um bom
marketing, é imprescindível que as estratégias não sejam genéricas.
A solução para que as empresas tenham sucesso na busca de fixar
espaço na mente dos seus clientes, é fugir do ‘mais do mesmo’; Hérica
Machado e Gustavo Alves, da KARU, agência de marketing especializada em
soluções tailor made, falam sobre as principais alternativas para criar
uma estratégia de sucesso
São Paulo, fevereiro de 2024 – Nos últimos anos, o marketing tem sido
o principal meio para que as empresas cheguem aos seus clientes e
ocupem seu espaço no mercado. Uma comprovação disso é o relatório The
Voice of the Marketer 2024, lançado pela consultoria Warc, que
entrevistou 1.400 profissionais em todo o mundo e prevê que o
investimento global em marketing irá aumentar em 8,2% em 2024, chegando a
US$1 trilhão. Entretanto, para que as empresas consigam marcar a sua
presença na mente dos clientes através de um bom marketing, é
imprescindível que as estratégias não sejam genéricas.
Para Hérica Machado, fundadora e Head de Estratégia da KARU, agência
de marketing especializada em soluções tailor made, a chave para a
personalização assertiva está nos dados. “Estou falando da interpretação
e entendimento dos dados que temos em mãos, quando cada indicador se
faz importante na discussão e o que deve ser levado para cada camada. Um
dos desafios das equipes de marketing mais latentes é como provar que o
investimento foi eficiente, que realmente trouxe retorno além de
impacto. Para a diretoria, o importante é ter uma visão simples que
mostre o investimento e o ponteiro que mudou. A equalização desse dilema
passa pela organização e priorização dos dados, que leva a discussões
por camadas e tomada de decisões mais assertivas”, explica.
Além disso, para Gustavo Alves, sócio e Head de Projetos e
Atendimento na KARU, para evitar generalizações ao criar estratégias, é
essencial priorizar a contextualização. “Antes mesmo de definir as
estratégias, é necessário dar um passo atrás e aprofundar o entendimento
de cada cenário, grupos de públicos e como tudo isso se relaciona com
os objetivos iniciais. No cenário mais tático uma pergunta vale: como
minha mensagem se comportaria em diferentes canais e formatos?”,
entende.
Existem algumas alternativas que podem ser usadas na busca de fugir
do ‘mais do mesmo’. Pensando nisso, os especialistas listam as
principais dicas para quem deseja marcar o seu cliente através de um bom
marketing. Confira:
1. Entenda o contexto, mercado, cultura e características da empresa
Uma estratégia assertiva precisa de uma leitura do cenário para
trazer hipóteses e caminhos de solução real. “O entendimento do mercado
traz insights poderosos para o desenvolvimento de ações que geram
impacto para levar o negócio para outro nível. É preciso buscar uma
evolução e performance com assertividade na mensagem para o público
correto. Acredito que seja o entendimento dos dados históricos, de
mercado e do negócio que nos guiam para a solução mais eficaz. Conectar
várias personas, soluções, produtos e praças de maneira assertiva só é
possível com o desenvolvimento de uma estratégia sob medida que leve em
consideração cada uma dessas nuances e consiga projetar as iniciativas a
longo prazo”, analisa Hérica.
Em qualquer projeto de comunicação, é essencial reconhecer as nuances
e sensibilidades presentes, especialmente ao direcionar uma mensagem
para um público específico. “Isso requer um entendimento profundo do
contexto, mercado e cultura dos envolvidos. Para criar uma conexão
genuína, é necessário gerar um sentimento de autenticidade e
diferenciação em cada indivíduo. As características distintivas da
empresa ou solução devem ser evidentes, contribuindo para a construção
de uma identidade coesa. Investir tempo e recursos nessas etapas
iniciais é crucial para garantir que a comunicação seja eficaz e
impactante, alcançando o público de maneira significativa e memorável”,
complementa Gustavo.
2. Converse com o público certo
Com uma estratégia bem definida, é preciso validar o entendimento
sobre o público. Mais importante que saber quem é preciso impactar, é
entender quais suas dores, anseios e o que o move. “O público não
direciona apenas o que configuramos nas ferramentas, mas como a mensagem
deve chegar, em que momento e com que roupagem. Considerando que tudo
que está nos feed sociais, as marcas concorrem com os conteúdos de
influenciadores, amigos, família, outros anúncios. Para ser realmente
relevante e despertar a ação da audiência é imprescindível ter uma
abordagem rápida, direta e que se comunique com a necessidade da
persona”, diz a fundadora da KARU.
Para Gustavo, a pergunta que deve ser feita é: Em meio a diversas
comunicações, como sua mensagem se conecta com o público desejado? “A
chave está em 2 coisas: aprendizados e falar a língua do seu
público-alvo. Mas isso só será possível com timing e uma operação ágil.
Segmentar por interesse ou usar um mix de formatos, por exemplo, oferece
uma oportunidade única para alcançar esse grupo específico de usuários.
Mais que uma mera função numérica, a análise de dados sobre seu público
é fundamental para contextualizar e reforçar a assertividade! Diminuir
os ciclos de aprendizado e otimizar tudo que tiver alcance enquanto uma
campanha estiver no ar também é sinônimo de sucesso”, exemplifica.
3. Conecte a sua marca com mais princípios
Uma maneira de trabalhar os princípios da marca e se alinhando a
pauta ESG (environmental, social and governance), onde é possível
conectar seus pilares relacionados ao meio ambiente, pessoas/sociais e a
governança do negócio. “A empresa orientada ao ESG, com indicadores e
metas bem definidos pode elevar a sua reputação no mercado como também
seu valuation. Estamos falando de estar comprometido e engajado em fazer
do mundo um ambiente melhor olhando para o planeta; a forma como a
marca se relaciona com a sociedade e o que devolve para ela; e do
gerenciamento da empresa, sua cultura e práticas éticas”, defende
Hérica.
A principal forma de estar conectado aos seus princípios, é por meio
da adaptação cultural, já que mudar ou criar novos valores e missões é
altamente complexo dependendo da dimensão da organização. “Tudo está
enraizado em uma cultura aberta à inovação e pronta para se adaptar ao
futuro. Atualmente, questões sociais, éticas e ambientais não podem ser
ignoradas. Marcas e indivíduos devem se posicionar não apenas porque é
uma tendência, mas devido à consciência coletiva sobre esses temas. Sua
marca pode incorporar mais princípios, desde que olhe para dentro e
compreenda como isso se refletirá e fará sentido para seu público-alvo”,
entende Gustavo.
4. Não se esqueça do tailor made
Para Hérica, não existe fórmula mágica e nem método chave que resolva
cenários específicos, mesmo que do mesmo segmento. “Quando falamos de
marketing temos uma série de variáveis que precisam ser consideradas
para uma solução que realmente resolva a dor do momento para aquele
negócio. Cada negócio é um organismo, que está em uma fase diferente,
tem seus dilemas próprios e é de extrema importância que exista um
entendimento mais profundo para ações eficientes. Se cada negócio tem
suas próprias características, porque vamos tratar as soluções de
marketing, mensagem e expansão de vendas da mesma maneira?”, completa
Hérica Machado.
Tailor made é uma forma mais especializada de entregar serviços ou
qualquer solução. “Ao invés de absorver uma problemática e tratá-la de
maneira genérica, com opções tailor made são criadas novas formas,
abordagens e maneiras de resolver o problema. Essa abordagem
individualizada aumenta a eficiência, pois reconhece a singularidade de
cada situação. O que defendo é para que não se apegue ao que está feito
hoje. Tempos depois verá que faria melhor, e esse movimento tende a nos
impulsionar a uma cultura baseada em testes, erros, acertos e
consequentemente, muito aprendizado”, finaliza Gustavo Alves.
Sobre a KARU
A KARU é uma agência de marketing especializada em soluções tailor
made. Na Karu, desafios são oportunidades. São uma agência inovadora,
resiliente e em constante crescimento, oferecendo soluções criativas
para diversos setores. Abraçam o trabalho remoto, promovendo uma
colaboração dinâmica entre talentos geograficamente distribuídos pelo
Brasil. A KARU tem em seu portfólio empresas como: Estadão, Grupo
Vieira, Forbes e Wide Educação.
A importância do bom site da Valeon para o seu negócio
Moysés Peruhype Carlech
Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava
contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue
anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por
áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.
De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de
serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para
que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as
primeiras letras do alfabeto.
As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um
cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros
recursos, ele pesquisa por informações na internet.
O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada
pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24
horas por dia. Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente,
com identidade para ser reconhecida na internet.
Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público
através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os
motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros
devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o
público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de
marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o
produto ou a empresa procurada.
A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a
resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores
que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o
surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região
do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao
lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não
conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa
vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de
diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e
volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de
visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e
acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que
tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET
Moysés Peruhype Carlech
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis
nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas
por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em
mídia digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo
real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a
campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de
visualizações e de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace
que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço,
agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta
diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa
e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores
como:
A busca pela longevidade é um objetivo universal,
impulsionando inovações em medicina, tecnologia e hábitos de vida
saudáveis, visando prolongar a qualidade e a extensão da vida humana.
Recentemente, um estudo, publicado na revista Scientific Reports, destacou a importância de escolhas alimentaresconscientes para o prolongamento da vida e a prevenção de problemas de saúde.
Segundo o estudo, o consumo aumentado de alimentos ricos em flavonol podem ter um papel crucial na longevidade.
Além disso, esses alimentos também podem ajudar na redução das taxas de mortalidade por doenças como Alzheimer, câncer e doenças cardiovasculares.
Quando ajustados para fatores como idade e sexo, os resultados
sugerem que maiores ingestões deste composto estão associadas a menores
taxas de mortalidade.
Então, o que comer para viver por mais tempo? Veja alimentos ricos em flavonóis:
Flavonóis, uma subcategoria dos flavonóides, são compostos polifenólicos com grande atividade biológica, normalmente encontrados em vários alimentos de origem vegetal.
Esses compostos são notáveis por seus efeitos benéficos à saúde, como
melhora da circulação sanguínea e diminuição de processos inflamatórios
e da pressão arterial.
Por isso, alimentos ricos em flavonóis são indispensáveis em uma dieta voltada para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
O que o estudo descobriu sobre os flavonóis?
Através da análise de dados de 11.679 indivíduos, com 20 anos ou
mais, coletados pela Pesquisa de Saúde e Nutrição (NHANES), os
pesquisadores observaram que uma maior ingestão de flavonóides está
associada a um risco menor de mortalidade por todas as causas, bem como
por doenças específicas como Alzheimer, cardiovascular e câncer.
Este é o primeiro estudo que investiga em profundidade a relação
entre a ingestão de flavonóis e a redução do risco de mortalidade,
sinalizando um avanço significativo no entendimento de como nossa dieta
pode influenciar nossa saúde e longevidade.
Quais doenças podem ser prevenidas pelos flavonóis?
Os flavonóides também demonstraram possuir efeitos antitumorais e ser
benéficos para indivíduos com condições pré-existentes como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.
O chá verde, em particular, tem sido destacado por seu papel na
regulação da glicose e por ser uma rica fonte de polifenóis e
antioxidantes.
Portanto, dada a relevância desses resultados, a inclusão de
alimentos ricos em flavonóis na dieta diária surge como uma estratégia
promissora para melhorar a expectativa e qualidade de vida, reforçando a
conexão entre a nutrição e a saúde holística.
Afinal, o que mais aumenta a longevidade?
Além de alimentos ricos em flavonol, para viver mais tempo e fortalecer a saúde, é primordial levar um estilo de vida saudável e praticar exercícios físicos diariamente.
Adotar uma dieta equilibrada, rica em alimentos naturais, vegetais,
frutas, grãos integrais e gorduras saudáveis, é fundamental. Além disso,
evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são hábitos
essenciais para uma vida longa e saudável.
O gerenciamento do estresse, a qualidade do sono e o cultivo de
relacionamentos sociais também desempenham papéis importantes na
promoção da longevidade. Faça exames de rotina para acompanhar qualquer
mudança interna ou externa do corpo.
Em fim de mandato, Lira tem advertido que não pretende
“abraçar essa briga” sozinho. Muito além do que o suporte, na Câmara, o
parlamentar quer ainda discutir o tema com o presidente do Congresso,
senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Por Redação – de Brasília
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma as discussões sobre a
ampliação do foro privilegiado, nos bastidores da Câmara dos Deputados a
oposição tem se movimentado para restringir ou até mesmo extinguir essa
prerrogativa, em um novo cabo de guerra entre o Judiciário e o
Legislativo.
Nessa linha, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem adotado
cautela e dito a interlocutores que somente pautará propostas nesse
sentido se contar com um amplo apoio dos deputados; além do aval do
Senado.
Em fim de mandato, Lira tem advertido que não pretende “abraçar essa
briga” sozinho. Muito além do que o suporte, na Câmara, o parlamentar
quer ainda discutir o tema com o presidente do Congresso, senador
Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Proposta
O debate inclui a decisão conjunta sobre a possibilidade de votação
da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo ex-senador
Álvaro Dias (Podemos-PR), que já foi aprovada pelo Senado e agora
aguarda análise na Câmara, ou se será elaborada uma nova proposta.
O texto de Álvaro Dias propõe o fim do foro privilegiado para
diversos detentores de cargos em diferentes esferas do poder, como
juízes, membros do Ministério Público, governadores, ministros e,
principalmente, parlamentares.
O benefício, no entanto, ainda permaneceria para presidente e
vice-presidente da República, e para os chefes dos demais poderes:
presidente da Câmara, presidente do Senado e presidente do STF, segundo a
proposta em análise.
Novo prazo
Ainda sobre a pauta, o STF passará a avaliar, em Plenário, o processo
que trata do foro privilegiado para políticos, após decisão do ministro
Luís Roberto Barroso. O julgamento fora suspenso na semana passada,
após um pedido de vista do presidente do Supremo. A retomada do
julgamento virtual será no dia 12 de abril.
Até o momento, o placar do julgamento está em 5 a 0 pela ampliação do
foro por prerrogativa de função, nome técnico do foro privilegiado. O
julgamento vai atingir deputados federais e senadores que respondem a
processos na Corte.
O voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, está prevalecendo
no julgamento. Para o ministro, o foro privilegiado de um político fica
mantido se o crime tiver sido cometido durante o exercício da função de
parlamentar. Essa é a regra válida atualmente. Contudo, no caso de
renúncia, não reeleição ou cassação, o processo seria mantido no STF.
Habeas corpus
Além de Mendes, já votaram no mesmo sentido os ministros Dias
Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. A Corte
julga um habeas corpus do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O
parlamentar é acusado de “rachadinha”, por ser suspeito de exigir parte
do salário de funcionários de seu gabinete, em 2013, quando ele era
deputado federal.
Ao longo do tempo, o político foi eleito vice-governador do Pará e
senador, e o processo foi transferido para instâncias da Justiça.
História de CATARINA SCORTECCI E RENATA GALF – Folha de S. Paulo
CURITIBA, PR, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O advogado de Sergio
Moro (União Brasil-PR) nas ações que podem levar à cassação do senador
criticou o voto do juiz José Rodrigo Sade, que considera que gastos de
segurança precisam ser levados em conta ao analisar despesas de
pré-campanha eleitoral.
O ex-juiz é alvo de duas ações no TRE (Tribunal Regional Eleitoral)
do Paraná, apresentadas por PT e PL, que o acusam de abuso de poder
econômico na disputa eleitoral de 2022. O placar do julgamento está
empatado em 1 a 1, e ele será retomado na segunda-feira (8).
Único a votar nesta quarta (3), Sade entendeu que houve abuso e votou
a favor da cassação da chapa de Moro, além de defender sua
inelegibilidade e ainda do primeiro suplente, Luis Felipe Cunha (União
Brasil).
“A parte que mais me chamou atenção no voto [de Sade] foi não
desconsiderar os gastos com segurança. A prevalecer esse voto, o
candidato ameaçado de morte vai ter que escolher: ‘Ou eu serei morto, ou
não serei candidato ou serei cassado'”, disse o advogado Gustavo Guedes
após o segundo dia de julgamento do ex-juiz.
Segundo o defensor do parlamentar, “todo valor de segurança em uma pré-campanha, se somado depois, inviabiliza” a candidatura.
“Atualmente, com este nível de polarização e insegurança, ameaçando
os dois lados, ex-presidente [Jair] Bolsonaro esfaqueado, comitiva do
presidente Lula levando tiros aqui no Paraná, e o Moro alvo de plano do
PCC, me parece que não cabe, na atual conjuntura brasileira, considerar
gastos com segurança sob pena de você ter tragédias envolvendo a
democracia brasileira”, completou.
Já o advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin elogiou o voto, em contraposição à manifestação do relator.
“Entendemos que o voto de divergência [de Sade] foi importante para
superar algumas coisas que pareciam verdade absoluta no voto do relator,
como dizer, por exemplo, que seria necessário comprovar que o salmão
que foi comido com dinheiro do fundo partidário se converteu em algum
voto em benefício do candidato”, disse.
Sade foi nomeado pelo presidente Lula para o posto em fevereiro. Ele
figurava na lista tríplice encaminhada pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) à Presidência com nomes para a cadeira, depois de ela ficar
vaga com o fim do mandato do juiz Thiago Paiva dos Santos.
Cláudia Cristina Cristofani, que seria a terceira a votar, pediu
vista (mais tempo para análise) e se comprometeu a proferir seu voto na
sessão da próxima segunda-feira. Com isso, a sessão foi suspensa com
placar de 1 a 1.
Na última segunda-feira (1º), o relator Luciano Carrasco Falavinha
votou pela improcedência do pedido de cassação e, portanto, pela
absolvição de Moro. Ele também considerou que gastos com segurança não
deveriam ser contabilizados.
“É evidente que a contratação de segurança pessoal não possui aptidão
a fomentar a candidatura e atrair votos; ao revés, pode até mesmo
representar obstáculo à aproximação com o eleitorado”, argumentou o
relator.
Segundo Sade, o fundamento decisivo para incluir tal gasto como
despesa de campanha decorre do próprio depoimento prestado por Moro.
“Saiu dele o reconhecimento de que, longe de ser um indiferente
eleitoral, seu forte esquema de segurança financiado com dinheiro
público foi, na realidade, condição essencial para realização de sua
campanha.”
O magistrado afirmou que “quase R$ 600 mil de dinheiro público”
acabaram viabilizando a pré-campanha do hoje senador, “benefício esse
que os demais candidatos não tiveram, daí o evidente desequilíbrio”.
“Nem toda despesa praticada por partidos e candidatos, seja na
campanha ou na pré-campanha, é voltada de forma direta, imediata, à
obtenção de votos. Há muitas despesas de índole instrumental mas que, ao
fim e ao cabo, irão auxiliar no desenvolvimento da estratégia de
campanha”, disse Sade.
Uma das controvérsias ao longo do processo é a definição sobre quais despesas seriam ou não de pré-campanha.
Ao longo de seu voto na segunda-feira, Falavinha trouxe a soma de
cerca de R$ 224,8 mil para atos de pré-campanha de Moro para o cargo de
senador pelo Paraná, apontando que o valor corresponde a 5% do teto de
gastos de campanha ao posto no estado. Gastos com segurança e escolta,
entre outros itens, foram desconsiderados pelo relator.
No cálculo do Ministério Público, as despesas totalizam, no mínimo,
pouco mais de R$ 2 milhões -valor ainda inferior às somas feitas por PL e
PT. Já a defesa de Moro, que leva em conta apenas a pré-campanha ao
Senado, falou em gastos de R$ 141 mil.
A iniciativa acirra o conflito entre os dois países vizinhos sobre a
região de Essequibo, que representa 74% do território da Guiana é alvo
de disputas territoriais há mais de um século.
A criação da nova província venezuelana reflete o resultado de um
referendo não vinculante promovido pelo governo Maduro em dezembro
passado, no qual 95% dos venezuelanos que foram às urnas votaram para
que a região de Essequibo fosse incorporada à Venezuela.
Maduro afirmou que a lei cria “o estado da Guiana Essequiba, dentro
da organização política territorial” da Venezuela, e “estabelece os seus
limites e regula o funcionamento dos poderes públicos” no novo estado.
Eleições, mapa e petróleo
A norma promulgada por Maduro determina que a população da Guiana
Essequiba poderá eleger representantes para a próxima legislatura da
Assembleia Nacional venezuelana, que será eleita em 2025, e veta que
pessoas que “apoiem” ou “favoreçam” os interesses do governo da Guiana
ou das empresas instaladas em seu território concorram a cargos eletivos
ou assumam cargos públicos.
A norma proíbe ainda a publicação de mapas políticos da Venezuela sem
a incorporação da Guiana Essequiba, e permite que o presidente da
Venezuela proíba “a celebração de contratos ou acordos com pessoas
jurídicas que operem ou colaborem com operações estrangeiras nos
territórios terrestres da Guiana Essequiba ou em águas ainda por
delimitar”.
O interesse de Maduro pela região de Essequibo foi exacerbado a
partir de 2015 por descobertas de imensas reservas de petróleo na costa
da Guiana, que atraíram grandes consórcios internacionais, sendo a
americana ExxonMobil a petroleira mais presente na região.
Hoje a Guiana tem uma reserva estimada em 11 bilhões de barris, o que
equivale a cerca da 75% da reserva brasileira de petróleo. Isso está
trazendo muito dinheiro ao país e acelerando o seu crescimento. Maduro
afirma que a zona marítima em frente ao Essequibo seria, na verdade, da
Venezuela.
Críticas aos Estados Unidos
No ato de promulgação da lei, Maduro também acusou os Estados Unidos
de manterem bases militares secretas em Essequibo, com o objetivo de
planejar “agressões contra a população de Tumeremo”, a cidade
venezuelana que o governo designou como a capital remota da área
disputada, e “agressões contra a população do sul e do leste da
Venezuela”.
O presidente venezuelano declarou que seu homólogo guianense, Irfaan
Ali, não governaria o país de fato, mas sim militares dos EUA e a
empresa petrolífera americana ExxonMobil, que explora riquezas da região
com autorização de Georgetown.
A Guiana “é governada pelo Comando Sul, pela CIA e pela ExxonMobil, e
não estou exagerando. Eles controlam o Congresso, controlam os
partidos, o governo e a oposição, controlam todo o governo, controlam
totalmente as forças de defesa e as forças policiais da Guiana”, acusou
Maduro.
Histórico da disputa
O Essequibo, conhecido como Guiana Essequiba na Venezuela, é um
território rico em fauna, flora e minerais e tem uma área de cerca de
160 mil quilômetros quadrados, a oeste do rio de mesmo nome.
No século 19, quando a Guiana ainda era uma colônia britânica, ela
delimitou seu território a leste do rio, mas gradualmente expandiu-se
para o oeste, que já fazia parte da Capitania Geral da Venezuela, em um
processo motivado pela descoberta de depósitos de ouro.
Um tribunal arbitral em Paris criado para decidir a respeito da
fronteira entre os dois países concluiu, em 1899, que toda a região de
Essequibo pertenceria à Guiana, mas a Venezuela considerou essa decisão
inválida e fraudulenta.
Diante da continuidade do conflito, em 1966 foi firmado o Acordo de
Genebra, que reconheceu a disputa sobre o acordo arbitral de 1899 e a
reivindicação venezuelana pelo Essequibo, e determinou a criação de uma
comissão para resolver a questão.
As negociações se arrastaram sem resultados e, após esgotados todos
os procedimentos, a ONU encaminhou o caso à Corte Internacional de
Justiça (CIJ), também por insistência da Guiana.
Em 2020, a CIJ concordou em examinar o caso, e em dezembro de 2023,
determinou à Venezuela que se abstenha de interferir no atual status da
região de Essequibo. Mas a decisão da CIJ tem caráter mais simbólico que
vinculativo, já que a corte não pode obrigar países a cumprir suas
decisões, e o governo venezuelano não reconhece a autoridade da corte
para arbitrar a disputa.
Em janeiro deste ano, a Venezuela e a Guiana selaram um acordo para
resolver a disputa pela região do Essequibo pelo diálogo, em vez da
força, após um encontro bilateral entre Maduro e Ali em São Vicente e
Granadinas, e previa um novo encontro entre os dois presidentes no
Brasil.
Imagens de satélite de fevereiro publicadas por um centro de pesquisa
americano mostraram expansão de base do Exército venezuelano na
fronteira com o Essequibo. No mesmo mês, o Exército brasileiro enviou 28
blindados a Roraima para reforçar a segurança na fronteira com
Venezuela e Guiana e, dois dias depois, um enviado americano anunciou em
visita à Guiana o estreitamento de cooperações bilaterais na área de
defesa para preservar as fronteiras do país.
História de André Shalders e Daniel Weterman – Jornal Estadão
BRASÍLIA – O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) pediu nesta quarta-feira, 03, que o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) investiguem os repasses do Ministério da Saúde (MS) a
Estados e municípios feitos por meio da Portaria 544 de 2023. No caso
do TCU, a investigação também foi pedida numa representação formulada
pelo procurador Lucas Rocha Furtado.
Kataguiri pediu ainda a convocação da ministra da Saúde, Nísia
Trindade, para prestar esclarecimentos diante da Câmara. Procurado, o
Ministério da Saúde disse que a liberação do dinheiro seguiu análise
técnica das propostas apresentadas por prefeituras e Estados.
Como mostrou reportagem do Estadão, a Portaria foi
usada para distribuir cerca de R$ 8 bilhões em troca de apoio político
no Congresso, atropelando limites do próprio ministério e gerando
distorções. Dezenas de municípios receberam 1.000% a mais do que tinham
condição de gastar, enquanto outros ficaram sem nada. Oficialmente, o
Ministério nega que as verbas tenham sido liberadas de acordo com
critérios políticos – mas congressistas ouvidos pelo jornal afirmam ter
apadrinhado a liberação. Há também rastros das negociações na agenda
oficial do ministério.
Todos os anos, o Ministério da Saúde define um limite de dinheiro que
cada município pode receber, para certo tipo de atendimento. Este
limite é traçado com base na infraestrutura que o local dispõe e na
quantidade de serviços que ele pode prestar. O objetivo é evitar
desperdícios e abusos. No caso dos serviços mais complexos, o limite é
chamado de “Teto MAC” – a sigla significa “Média e Alta Complexidade”.
No entanto, ao alegar “emergência”, a Portaria 544 permitiu ao
ministério desconsiderar o Teto MAC. Como resultado, os repasses
ultrapassaram o limite em 651 municípios. Em 20 deles, o Teto MAC foi
ultrapassado em mais de 1.000%. Enquanto isso, outros ficaram sem nada.
Em Goiás, os 1.744 habitantes de São João da Paraúna contam com
apenas um posto de saúde e nenhum hospital, segundo dados oficiais do
Ministério da Saúde. O município declarou ter feito 28 mil procedimentos
de média e alta complexidade em 2023, incluindo 4 mil exames de urina. A
prefeitura recebeu, em novembro, R$ 1,25 milhão para bancar
procedimentos de alta e média complexidade por meio da portaria. Rio
Verde (GO), por outro lado, com 225,7 mil moradores e uma produção que
superou 2 milhões de procedimentos especializados em 2023, pediu R$
126,7 milhões por meio da mesma portaria para bancar os serviços, mas
não recebeu nada.
Segundo Kim Kataguiri, a reportagem do Estadão “mostra que o
orçamento secreto, chamado por Lula de ‘o maior escândalo de corrupção
da história do país’, continua existindo em seu governo”. “Os indícios
apontam não apenas favorecimento político, mas possíveis desvios já que
municípios que não possuem capacidade de executar tanta verba estão
sendo beneficiados. Vamos convocar os ministros Padilha e Nísia para
explicarem o esquema na comissão de fiscalização e pedir para que o MPF
investigue”, diz ele.
Ao representar sobre o assunto, o procurador do MP junto ao TCU Lucas
Furtado argumenta que a prática do Ministério da Saúde significa uma
continuidade do Orçamento Secreto, revelado pelo Estadão em 2021. “O
teor na reportagem aponta para a possível continuidade de uma prática
que se observou ainda no governo anterior, que, naquela oportunidade,
operacionalizava-se por meio do chamado ‘orçamento secreto’, um
instrumento de liberação de recursos do Orçamento da União por meio de
indicação de parlamentares (com o uso das denominadas ‘emendas do
relator’), sem transparência e sem critérios técnicos”, escreveu ele.
No TCU, as representações de Furtado e Kim Kataguiri serão analisadas
pela área técnica do tribunal, que pode decidir ou não instaurar uma
investigação a respeito. Na Câmara, a convocação de Nísia Trindade
precisa ser pautada e depois aprovada na Comissão de Fiscalização
Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados. A ministra acumula
dezenas de requerimentos de convocação similares na CFFC.
No caso da representação ao MPF, Kim Kataguiri diz que os fatos
trazidos pela reportagem “possivelmente constituem ato de improbidade
administrativa”. “Diante do exposto, solicito a este Ministério Público
Federal que sejam tomadas as medidas cabíveis para investigar e apurar
as irregularidades relacionadas à distribuição dos recursos do
Ministério da Saúde pelo governo federal”, diz um trecho. Cabe agora ao
MPF distribuir o caso a um procurador, que decidirá se instaura ou não
um inquérito civil para investigar o caso
O quadro atual é análogo a 4 de abril de 1949: o Ocidente
livre se une contra a ameaça que vem do Leste, sob o escudo nuclear dos
EUA. Muito depende do resultado da guerra na Ucrânia, e Rússia permanece
o maior perigo.
Sobre o bolo de aniversário da Organização do Tratado do Atlântico
Norte ardem 75 velas. Mais antiga aliança militar do mundo e a única
formada por Estados democráticos, ela continua atraente: fundada em 4 de
abril de 1949 com 12 membros, hoje reúne outros 20, sendo os mais
recentes Finlândia e Suécia, buscando proteger-se em relação à Rússia. O ingresso da Ucrânia e da Geórgia também já foi deferido, pelo mesmo motivo.
A expansão da Otan para o Leste Europeu começou 25 anos atrás, com Polônia, República Tcheca e Hungria, antigos integrantes do Pacto de Varsóvia,
a aliança militar do Bloco Comunista. Em 1999, quando a Otan fazia 50
anos, o clima era de euforia: acreditava-se ter vencido a Guerra Fria, a
Rússia era vista como parceira.
Dois anos antes, Moscou assegurara em tratado que não tinha
restrições à expansão da liga militar em direção ao Leste. Seguiu-se, em
2004, a filiação dos Estados Bálticos (Estônia, Letônia, Lituânia) e de
Eslováquia, Eslovênia, Bulgária e Romênia. Em 2009, vieram Albânia e
Croácia; e em 2017, Montenegro e Macedônia do Norte, ambos parte da
antiga Iugoslávia.
Contudo, no início da década de 2000, o presidente russo, Vladimir
Putin, passou a criticar o curso oriental da Otan. Ele afirmava que
quando a República Democrática Alemã (RDA) se filiara à aliança, em
1990, no curso da reunificação, prometera-se à União Soviética que a
expansão não tocaria a antiga zona de influência soviética. No entanto,
isso nunca foi firmado por escrito.
Em 2008, a Otan prometeu, em princípio, aceitar a Geórgia e a
Ucrânia. Foi aí, o mais tardar, que Putin acionou seus mecanismos
estratégicos: depois de ocupar partes da Geórgia, em 2014 anexou a
península ucraniana da Crimeia e passou a apoiar ostensivamente os
separatistas pró-russos do leste do país vizinho. Em 2022 começou a
invasão geral da Ucrânia. Apesar disso – ou talvez por esse motivo – a
Otan mantém a porta aberta para novas filiações.
Em essência, a situação é a mesma que na fundação da Otan, em 4 de
abril de 1949, em Washington: o “Ocidente livre” procura confrontar por
meios militares a ameaça crescente a partir do leste, com apoio mútuo,
sob o escudo das armas nucleares dos Estados Unidos. É Guerra Fria reloaded.
“No tocante à situação de ameaça e à reação da Otan, tudo parece como
antes: defesa coletiva é novamente a tarefa central, não há dúvida”,
afirma Matthias Dembinski, do Instituto Leibniz para Pesquisa da Paz e
de Conflitos. A diferença crucial, contudo, é a forte desconfiança em
relação à nação-líder da aliança, os EUA. Caso o novo presidente
americano seja Donald Trump, poderá ser o fim do princípio do apoio
mútuo, até então em vigor.
Segundo Dembinski, “no pior dos casos hipotéticos” caberia aos
europeus uma dupla tarefa: “compensar tanto o papel de liderança dos EUA
quanto assumir as contribuições militares que até agora o país tem
prestado à Otan. É uma tarefa hercúlea”.
O atual presidente americano, Joe Biden, evoca como algo “sagrado e
inviolável” o Artigo 5º da carta da Otan, segundo o qual o ataque a um
dos membros é um ataque a todos. Na mais recente cúpula da organização,
em 2023, na capital lituana Vilnius, ele descrevia com otimismo a
situação atual: “hoje nossa aliança é um bastião da estabilidade e
segurança globais, como tem sido há mais de sete décadas. A Otan está
mais forte, mais cheia de energia e mais unida do que nunca”.
O pesquisador de conflitos Dembinski concorda que atualmente a
confrontação com a Rússia e o respaldo conjunto à Ucrânia solidificam a
aliança, embora reconheça a fricção e a inércia decorrentes de possuir
32 membros, com interesses em parte conflitantes: isso a coloca
intermitentemente “diante de um desafio existencial”.
“Mas o interessante da Otan é que até agora ela conseguiu superar
todas as crises, e elas foram duras. Até o momento, a sua capacidade de
se adaptar tem sido surpreendente”.
Para o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, hoje o desafio da
Otan é se readaptar, passando de missões internacionais para a
negligenciada proteção do próprio território. É preciso voltar às
raízes, e bem rápido, afirma.
“De certo modo, estamos dando a volta no volante em plena corrida:
estamos parando já com o curso das mobilizações para crises
internacionais, missões no estrangeiro. Precisamos retomar o impulso em
direção à defesa nacional e da aliança. Isso exige um momento: estamos
justamente no processo, e percebo que a coisa está dinâmica.”
O futuro da Organização do Tratado do Atlântico Norte dependerá do
resultado da guerra da Rússia contra a Ucrânia, embora esta sequer seja
país-membro, enfatiza o ex-porta-voz chefe da Otan e diretor de
comunicações Jamie Shea: trata-se de uma questão de credibilidade para a
aliança.
“Mesmo que Ucrânia consiga vencer e libertar seu território, a Rússia
vai continuar malvada e vingativa: ela não vai amar a Otan.
Infelizmente, por muitos anos a Rússia permanecerá sendo a maior ameaça
para a Otan”.