quinta-feira, 4 de abril de 2024

O BRASIL VAI EXPLORAR PETRÓLEO ATÉ SER UM PAÍS DESENVOLVIDO

 

História de FÁBIO PUPO E JOÃO GABRIEL – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Mesmo após o Brasil ter se comprometido no debate internacional com a transição para uma economia global longe de combustíveis fósseis, o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) diz que o país deve continuar a exploração de petróleo até alcançar os mesmos indicadores sociais de economias desenvolvidas.

“Na minha opinião, [o país vai explorar petróleo e gás] até quando o Brasil conseguir alcançar IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] à altura do que atingiram os países industrializados, que hoje podem contribuir muito pouco com a questão ambiental porque se industrializaram muito antes de nós”, afirma Silveira em entrevista à Folha de S.Paulo.

O afastamento dos combustíveis fósseis foi acordado no ano passado na COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Dubai, entre o Brasil e mais de cem países.

Apesar de não impor prazos, o compromisso havia sido comemorado pelos participantes por sinalizar de forma inédita o fim do petróleo em escala global —Silveira, no entanto, contesta conclusões da COP28 e defende debates sem o que chama de radicalismo.

Ele concorda que o país aplique sobre o petróleo o chamado Imposto Seletivo -tributo criado pela reforma tributária de 2023 para itens que prejudiquem a saúde ou a natureza e está em processo de regulamentação.

Para ele, no entanto, os países ricos também precisam pagar a conta, começando com compromissos já alcançados -como o Acordo de Paris, que prevê a destinação de US$ 100 bilhões por ano a medidas ligadas à mudança do clima em países em desenvolvimento.

Por outro lado, entende que o arrocho fiscal e a cartilha econômica ultraliberal -que ele liga ao então ministro Paulo Guedes, de Jair Bolsonaro (PL)- fazem com que os recursos do petróleo, ao invés de servirem a um plano de financiamento da transição energética e combate à desigualdade, sejam destinados ao pagamento da dívida pública.

PERGUNTA – A secretária do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, disse à Folha que ainda não viu um plano para o petróleo financiar a transição energética. Esse plano existe?

ALEXANDRE SILVEIRA – Primeiro, me indigna muito uma brasileira ou um brasileiro, apesar do meu mais absoluto respeito às opiniões divergentes, criticar o setor energético brasileiro sem antes reconhecer que nenhum setor do Brasil é mais reconhecido nacional e internacionalmente.

Quando vi a entrevista, com o maior respeito à colega do Meio Ambiente, entendi que nós, brasileiros, temos que nos afastar do complexo de vira-lata. Nós temos primeiro que falar das nossas qualidades, reconhecê-las e nos orgulharmos delas. E uma das coisas que o Brasil deve se orgulhar muito é de ser o líder da transição energética global.

Eu só queria relembrar que boa parte do nosso petróleo, tanto dos impostos quanto da parte da partilha que foi estabelecida no pré-sal, [gera] recursos que são destinados à saúde e à educação do povo brasileiro. Por meio do Fundo Social do Pré-sal.

P – Mas esse fundo inclui outras áreas, não é exatamente para a transição.

AS – Primeiro, vamos falar um pouco sobre transição energética. Nenhum país do mundo tem mais autoridade para discutir o tema do que o Brasil.

Agora, em quanto tempo e de que forma a transição energética deve se dar, é [sobre isso] que questiono a colega. Em nenhum lugar do mundo podem afirmar em quanto tempo nós vamos poder abrir mão das fontes energéticas fósseis de forma segura, científica e economicamente.

P – Então até quando o Brasil vai explorar combustíveis fósseis?

AS – Até quando o Brasil conseguir alcançar IDH à altura dos países industrializados. O petróleo é uma fonte energética importante para combater desigualdade.

O Brasil pode, sim, falar em quanto tempo ele vai descarbonizar sua matriz interna. Na próxima década vamos ter uma matriz praticamente limpa e renovável. Até 2040. O que não é sinônimo de abrir mão das combustíveis fósseis.

Estamos trabalhando a utilização e armazenamento das energias renováveis em baterias, na próxima década já vamos tornar as energias limpas e renováveis em estáveis. A transição energética no Brasil se dará mais rápido que no resto do planeta.

P – Mas, ministro, não é importante que o país tenha também um plano nacional para aplicação destes recursos do petróleo?

AS – Vou me permitir concordar com você, apontando um grande equívoco que comete o mercado, o mercado financeiro em especial.

Todo mundo fala assim: como nós vamos aplicar o recurso do petróleo na transição energética? Eu te pergunto: o recurso do petróleo, hoje, inclusive do fundo social, vai para onde? Superávit primário.

Para fazer o quê? Pagar o juros da dívida. Nós vivemos um duro arrocho fiscal no Brasil.

Um país que tem necessidade de combater fome e miséria, um país que vive latentes desigualdades regionais não pode ser um país que se identifica com a política ultraliberal do Paulo Guedes. Porque o mercado, ele pode resolver parte do problema, mas ele não pode resolver todo o problema.

Não podemos abrir mão do Estado necessário. O Estado brasileiro, pelas suas peculiaridades naturais, desigualdades sociais muito latentes, ele tem que ser um Estado necessário. Nem um Estado exageradamente controlador nem um Estado ultraliberal.

P – E qual a sua posição no debate sobre taxar os combustíveis fósseis, como proposto no Imposto Seletivo?

AS – Mais uma vez o Brasil demonstra sua responsabilidade ambiental. Mais uma vez o governo Lula demonstra sua sensibilidade com a salvaguarda do planeta. Mais uma vez o povo brasileiro paga pela transição energética global.

Agora, fazer todo esse esforço sem cobrar contrapartida internacional não é justo. Não é cumprir com o que preconiza o grande objetivo do nosso governo, que é combater a desigualdade, cuidar das pessoas, gerar emprego, gerar renda, fazer inclusão. E diminuir o número de miseráveis que, infelizmente, ainda campeiam pelas várias regiões do país.

P – Mas tudo isso precisa de dinheiro…

AS – Eu sou a favor. Tudo isso precisa de dinheiro. Não é admissível que não nos deem direito de debater sobre como nós vamos valorar nossa matriz energética. Nós decidimos apostar na economia verde. Vamos reindustrializar o Brasil por meio da energia limpa e renovável.

Sou a favor de tudo aquilo que tiver dentro das possibilidades. E aí quem pode dizer se o Imposto Seletivo é possível, dentro das contas públicas atuais, é o ministro da economia [na verdade, da Fazenda, Fernando Haddad].

O que o ministro de Minas e Energia sempre repudia é a tentativa de criminalizar a adequada e ambientalmente correta exploração das nossas riquezas. Isso é inadmissível, é hipocrisia.

Alguém pode defender, em sã consciência, a transição energética sem nióbio? Sem lítio, sem cobalto, sem cobre? Não. Os minerais críticos são imprescindíveis para a transição energética. Agora, como que se conseguem os minerais críticos? Por meio da mineração, que muitas vezes, simplesmente ideologicamente, é criminalizada por alguns.

P – No momento em que o Brasil e o mundo acordaram, na COP28, a saída gradual dos combustíveis fósseis, como conciliar esses discursos?

AS – Eu estava na COP, e me preocupou muito o documento aprovado no final que apontou para o caminho de triplicar a produção de energia renovável. Me pareceu uma decisão politicamente correta, mas completamente desconectada da realidade do financiamento dos países industrializados comprometidos com o Acordo de Paris em 2009. Porque o número para se triplicar a produção de energia limpa e renovável até 2030, quando se deve cumprir o Acordo de Paris, é US$ 4,2 trilhões.

Os países industrializados se comprometeram a aplicar US$ 100 bilhões por meio do investimento nos fundos de clima, e não fizeram. Transição energética, como o Brasil, ninguém está fazendo no mundo, ninguém.

Agora, transição energética, para dar certo e para que o Acordo de Paris seja cumprido, só no dia em que o presidente Lula for ouvido pelos países industrializados e eles começarem a cumprir os compromissos assumidos em 2009.

Nós precisamos criar uma governança global para a transição energética.

*

RAIO-X | ALEXANDRE SILVEIRA, 53

Ministro de Minas e Energia. É delegado aposentado da Polícia Civil de Minas Gerais. Foi diretor-geral do Dnit (entre 2004 e 2005), deputado federal, secretário do governo de Minas Gerais e senador.

CEO DE ALUGUEL PODE SER CONTRATADO POR APENAS UM PERÍODO

 

Especialista Andria Tuma explica o que é CEO de aluguel e as principais vantagens de contratar um profissional

A conselheira consultiva e palestrante, Andria Tuma também falou sobre a desvantagem de ter um CEO Interino

Você sabia que é possível contratar um líder por apenas um período? Andria Tuma oferece o serviço para pequenas e grandes empresas. Ela explica como funciona o CEO de aluguel.

“É também conhecido como CEO interino, é um profissional experiente que é contratado por um período determinado para liderar uma empresa”, esclarece ela, que também pontua em situações a prática é utilizada:

“Mudança de liderança: Quando a empresa está buscando um novo CEO permanente.

Transição: Quando a empresa está passando por uma fase de transição, como uma fusão ou aquisição.

Crise: Quando a empresa está enfrentando uma crise e precisa de um líder experiente para tomar decisões difíceis.

Andria citou as principais vantagens de contratar um CEO de aluguel:

“Experiência: CEOs de aluguel geralmente possuem vasta experiência em liderança e gestão de empresas.

Visão imparcial: CEOs de aluguel podem oferecer uma visão imparcial sobre os desafios da empresa.

Flexibilidade: CEOs de aluguel podem ser contratados por um período determinado, o que oferece flexibilidade à empresa”

Andria listou a principal desvantagem de contratar o serviço.:”Custo: CEOs de aluguel podem ser caros.Mais caro ainda é você demorar a mudar de nível”

Andria Tuma começou sua carreira como auditora. Trabalhou também em várias empresas e no financeiro. “Eu sempre tive uma visão holística da empresa. Ela é um organismo vivo”, diz.

Após anos, a profissional percebeu que muitas das empresas em que fazia auditoria tinham o mesmo padrão de desenvolvimento e havia um padrão muito comum nas que pediam recuperação judicial. “Posso dizer que os maiores desafios do gestor que iniciou sua carreira lá de baixo é perenizar o legado. Para isso, muitos processos devem ser feitos. Uma empresa deve ser encarada como um projeto que precisa de cuidado para o crescimento. O dono muitas vezes está preocupado com a capacidade de pagamento de folha e de terceiros. Em muitos casos, nem recebe lucros ou de alguma forma esse recebimento se torna confuso para ele’, afirma.

Ela acredita que os maiores pecados de empresários é essa falta de discernimento. “Mas o que eu admiro muito é a coragem, a bravura e a resiliência. Quando eu trabalhei com auditoria e consultoria de gigantes empresas multinacionais, eu pude entender e mergulhar na história das empresas, principalmente os familiares e o meu amor pela governança começou quando eu pude ver empresas familiares se perenizando. E o maior exemplo de cultura perene é o da coroa britânica que passa anos e anos e a cultura permanece firme. Percebam que após o falecimento da rainha Elizabeth muitas coisas mudaram, mas bem poucas e essas poucas não afetam na gestão. Com isso, a gente conclui que o dono é o maior exemplo para uma empresa. Me especializei em trabalhar como conselheira de empresas familiares, muito embora eu ame atuar como conselheira e seja 11 áreas onde as mulheres ainda estão começando a ser bem atuantes”.

Pesquisando, ela entendeu que a terceirização de serviços é fundamental para pequenas e médias empresas. Por conta disso, criou o serviço de CEO eu de aluguel.

“Você pode contar comigo para diagnosticar sua empresa e te mostrar os pontos cegos. Em muitos casos, acompanho a implantação ou minha equipe faz a implantação” finaliza Andrea, que atende grandes empresas do Brasil.

FANS TOKENS DA VALEON

Os Clubes de Futebol no Brasil e no Mundo estão alinhados fora de campo e estão investindo em inovação e no mercado de criptoativos, mais especificamente as Fans Tokens que são moedas digitais chamadas de CHILIZ(CHZ).

A novidade é atribuir um valor de ativo financeiro a um produto com o qual o fã cria relacionamentos e experiências com o Clube de Futebol e que antes era apenas um serviço sem valor de revenda ou de valorização desse ativo. As Fans Tokens ajudam os clubes a melhorar a parte financeira.

Assim como nenhum elemento do marketing faz nada sozinho, não só em clubes, mas em qualquer empresa, as Fans Tokens também precisam ter a imagem trabalhada para chegar ao consumidor de forma clara, oferecendo algo que seja palatável e legível ao torcedor, ou seja, as pessoas precisam entender do que se trata este ativo digital para poder consumi-lo.

Como toda inovação, as Fans tokens ainda estão numa fase inicial e todos nós estamos aprendendo com elas. Não podemos perder de foco é que a tecnologia não pode ser o fim, a tecnologia é simplesmente o meio e é a chave para o engajamento e temos que compreender que a tecnologia pode gerar lucro, construir operações sustentáveis, proteger a integridade da concorrência, desenvolver multiplataformas e muito mais.

Engajar os fãs não é algo exclusivo do esporte. Pelo contrário, todas as marcas querem encantar seus consumidores e engajá-los das mais variadas formas. Descobrir essas formas é uma das muitas atividades de quem trabalha com comportamento do consumidor.

Em marketing, podemos definir o engajamento do cliente como os comportamentos espontâneos, interativos e cocriativos do consumidor, principalmente em trocas não transacionais entre consumidor e empresa para atingir seus objetivos individuais e sociais.

Em outro contexto, porém, podemos pensar no engajamento como um estado de espírito motivacional relacionado à marca e dependente do contexto de um cliente, caracterizado por níveis específicos de atividade cognitiva, emocional e comportamental nas interações da marca. E, nesse aspecto, surge um fator importante: como os consumidores engajados fornecem referências e recomendações para produtos específicos, o engajamento do cliente é um elemento-chave nas estratégias das empresas para o desenvolvimento de soluções, de novos produtos e retenção de clientes. É aqui que surge a ideia da monetização.

A Startup Valeon cria as FANS TOKENS VALEON para premiar uma enorme comunidade de consumidores que utilizam as redes sociais, que são o nosso público-alvo, que são as pessoas que achamos que podem realmente se beneficiar do nosso produto que é a Plataforma Comercial Marketplace Valeon e muitas vezes não possuem o conhecimento básico de como o nosso produto funciona.

As Fans Tokens são para aqueles que não querem apenas ser espectadores, mas para aqueles que desejam ter um papel mais ativo na comunidade das redes sociais.

A tokenização fornece novas maneiras inspiradoras de classificar valor, criando novos ativos ou reinventado os tradicionais, abrindo portas para melhoria de processos totalmente novos, fluxos de receitas e envolvimento dos clientes com novas oportunidades.

Pensando nisso, a Startup Valeon através do seu Site, aposta na possibilidade de trazer o consumidor que pode estar longe ou não conhece a Valeon para perto da gente e ainda ser nosso colaborador participando ativamente do nosso desenvolvimento, gerando transformações e tendo o direito de fornecer conhecimentos específicos para o desenvolvimento do Site.

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quarta-feira, 3 de abril de 2024

PROJETO QUE OBRIGA CORRUPTOS DEVOLVEREM EM DOBRO NO SENADO

 

História de Levy Teles – Jornal Estadão

BRASÍLIA — A Comissão de Segurança Pública do Senado aprovou, em votação simbólica feita nesta terça-feira, 2, um projeto de lei que diz que infratores que desviarem dinheiro público precisarão ressarcir o Estado em dobro.

A mudança afeta diretamente quem cometer os crimes de peculato (apropriação de dinheiro, valor, ou qualquer outro bem móvel, público ou particular por um funcionário público, também em caso de inserção de dados falsos), concussão (exigência de vantagem indevida, como no caso de “rachadinhas”) e corrupção passiva.

O senador Paulo Paim, autor da proposta, acredita que a corrupção no País aconteceu por uma 'sensação de impunidade'. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado - 19/02/2020

O senador Paulo Paim, autor da proposta, acredita que a corrupção no País aconteceu por uma ‘sensação de impunidade’. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado – 19/02/2020© Fornecido por Estadão

A proposição é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), teve a relatoria de Soraya Thronicke (União-MS) e agora vai para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que avaliará em caráter terminativo, isto é, sem passar pelo plenário.

Para Paim, a corrupção no Brasil se deve à sensação de impunidade causada por “falta de controle, de prestação de contas” e “ausência de punição efetiva”. “A impunidade traz ao pretenso delinquente a sensação de que seus atos não terão consequência, fazendo-o reincidir na prática delituosa”, afirmou.

Durante a votação, apenas senadores da oposição falaram. Esperidião Amin (PP-SC) criticou, por exemplo, a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender multas estabelecidas a acordos de leniência feitos por empresas envolvidas na Operação Lava Jato.

Como apontou o Estadãoo perdão chega a R$ 14,1 bilhões e o valor deve aumentar. “Agora, se nós perdoamos (as multas), onde vai parar o exemplo?”, questionou Amin.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) elogiou a proposta, mas manifestou receio em uma invalidação da lei por parte do STF. “É importante porque quando a gente lembra daqueles ladrões da Petrobras, que desviaram bilhões, a multa dessa natureza seria importantíssima. O que me preocupa é que um ministro da Suprema Corte cancele isso”, afirmou.

Moro pontuou que fará pequenas sugestões ao texto na CCJ. “Temos visto o enfraquecimento da prevenção e combate à corrupção nos últimos anos, o que é muito preocupante. Gera ineficiência na política. O indivíduo estava mais preocupado em gerar propina do que tomar a melhor decisão para a empresa”, disse.

PT MUITO PREOCUPADO COM A SITUAÇÃO POLÍTICA DE CUBA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Em seu prodigioso talento para demonstrar o apreço lulopetista a ditaduras amigas, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, viajou a Havana com o companheiro Lindbergh Farias – e de lá voltou com um acordo de “cooperação e intercâmbio” assinado com o Partido Comunista cubano. Segundo ela informou, o acordo prevê “troca de experiências”, seja lá o que isso signifique, entre petistas e o partido único de Cuba. Gleisi também se encontrou com o presidente Miguel Díaz-Canel, transmitindo-lhe o interesse de encontrar ainda mais meios de o Brasil ajudar Cuba, “em meio ao bloqueio que está sofrendo”.

Fosse o PT irrelevante, o desvario diplomático permaneceria restrito ao breviário esquerdista de quem nutre fidelidade aos comunistas cubanos e à memória do ditador Fidel Castro. Como se trata do partido que tem a Presidência da República e influência na política externa, o gesto de Gleisi ganha contornos mais sérios. Na cosmologia lulopetista, o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos é a única razão da gravíssima crise econômica de Cuba – um zelo persecutório no qual se omite o preço pago por uma ditadura que transforma a vida dos cubanos comuns num inferno de escassez e paranoia.

Não se trata de um gesto pontual. O governo de Lula da Silva vem promovendo sucessivos atos em defesa da ditadura cubana – e de outras igualmente odiosas, como a Venezuela de Maduro, a Rússia de Putin e a Nicarágua de Ortega. No caso de Cuba, tem estimulado a retomada de investimentos no País e tentado oferecer projetos em áreas como agricultura e energia. Seriam gestos louváveis para ajudar o sofrido povo cubano não fosse o silêncio voluntário de Lula e da companheirada diante das atrocidades pelo governo de Cuba e seu Partido Comunista. Quase sempre à margem do Itamaraty, a política externa também trabalha para livrar a barra dos grupelhos autoritários que comandam Cuba há mais de 60 anos.

É mais um sintoma de um partido que tem a bússola moral e política avariada, para usar a feliz expressão do cientista político Sergio Fausto, em artigo no Estadão que analisou a felicitação do PT a Putin e sua reeleição fajuta. Parece difícil exigir que certas lideranças partidárias mudem suas convicções seletivas sobre democracia. Também é tarefa inútil esperar que modernize seu pensamento rupestre – aquele que usa o “imperialismo americano” para justificar o apoio a tiranos sanguinários mundo afora. Mas não se pode admitir que o vício do esquerdismo infantil siga intoxicando nossa política externa.

O PT de Gleisi e de Lula ainda não entendeu: sua volta ao poder não foi obra e graça de um Lula redivivo depois do calvário da Lava Jato, mas fruto de circunstâncias excepcionais de resistência a um autoritarismo iminente e de defesa da democracia. A frente ampla que o elegeu desabona tentações autoritárias, menos ainda se forem de inspiração cubana. Promover a pacificação nacional, espírito central da eleição de 2022, requer também romper com o vício de confundir partido e Estado. O Brasil não pode ser uma mera correia de transmissão dos delírios petistas.

BIDEN ALERTA SOBRE SUPOSTA INTERFERÊNCI ELEITORAL NOS EUA

História de FERNANDA PERRIN – Folha de S. Paulo

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – Em meio a relatos de interferência chinesa nas eleições americanas, Joe Biden e Xi Jinping conversaram por telefone nesta terça-feira (2). Além de alertar Pequim sobre uma suposta influência indevida no pleito de novembro, o americano manifestou preocupação com o apoio chinês aos esforços russos de reconstrução de sua indústria de defesa.

Autoridades do governo Biden afirmam, sob condição de anonimato, que a Casa Branca tem alertado líderes estrangeiros, em todas as suas conversas, contra tentativas de interferir ou influenciar a eleição americana.

“Temos sido consistentemente claros sobre nossas preocupações com com a segurança da nossa eleição e os esforços de alguns atores, incluindo alguns da China, de afetar isso”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, a jornalistas nesta terça.

Questionado se houve uma mensagem nova na conversa de hoje sobre esse tema, ele disse que não tinha nada para repassar.

Nas redes sociais, chineses estão se passando por apoiadores do ex-presidente Donald Trump para espalhar teorias da conspiração, atacar Biden e fomentar divisões domésticas, segundo reportagem publicada pelo New York Times na segunda-feira (1º). A estratégia teria semelhanças com a influência russa no pleito de 2016, vencido pelo republicano.

Esse é o primeiro contato direto entre os dois líderes desde a reunião bilateral realizada em novembro passado na Califórnia e o primeiro telefonema desde julho de 2022. O objetivo da conversa desta terça, que durou uma hora e 45 minutos, foi dar continuidade aos esforços de aproximação entre as potências após um período de estremecimento das relações. Em nota, ambos os lados definiram a ligação como “cândida e construtiva”.

De acordo com Kirby, o TikTok, alvo de um projeto de lei no Congresso americano, foi um dos temas da conversa. Biden reiterou suas preocupações sobre o acesso de dados pessoais de americanos e reforçou que não se trata de banir o app —se o texto em tramitação for aprovado, os controladores chineses, representados pela empresa ByteDance, serão obrigados a vender sua parte se quiserem continuar a operar nos EUA.

Membros do governo Biden se dizem crescentemente apreensivos com o impacto da aliança entre Pequim e Moscou sobre a segurança da Europa no longo prazo. Na avaliação dessas autoridades, a China chegou a tomar ações concretas, mas retrocedeu recentemente, fornecendo insumos para a indústria bélica russa em seus esforços contra a Ucrânia.

Em relação ao Oriente Médio, os americanos buscam pressionar a China a usar sua influência sobre o Irã para encerrar os ataques dos rebeldes houthis contra civis no mar Vermelho. O temor dos EUA é que a continuidade dessas ações possa desestabilizar ainda mais a região, palco da guerra entre Israel e Hamas, e afetar rotas comerciais.

Biden também reiterou seu compromisso com a paz e a estabilidade de Taiwan, tendo em vista especialmente a posse do presidente-eleito, Lai Ching-te, em maio. A China vem adotando uma postura crescentemente dura contra a ilha, que considera uma província rebelde e parte inalienável de seu território.

Em comunicado, Pequim afirmou que Xi ressaltou para Biden que Taiwan é “a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada nas relações entre China e EUA” e que o país não vai acompanhar passivamente “atividades separatistas e encorajamento e apoio externo a elas”.

O presidente americano, por sua vez, manifestou preocupação com a erosão da autonomia de Hong Kong e a violações de direitos econômicos.

Da sua parte, Pequim acusou os americanos no comunicado de adotarem uma série de medidas para limitar o comércio e o desenvolvimento tecnológico do país, além de impor sanções contra”mais e mais” entidades chinesas. “Isso não é diminuir riscos, mas criar riscos”, afirmou, reforçando que a China não vai “assistir sentada” às tentativas dos EUA de privarem-na de seu “direito legítimo ao desenvolvimento”.

Já os temas em que a Casa Branca vê oportunidades para cooperação são combate a narcóticos, inteligência artificial, crise climática e retomada das comunicações entre as forças militares de cada lado.

Segundo membros do governo, desde o encontro presencial no ano passado, a China começou a implementar ações para restringir o fluxo de substâncias químicas utilizadas na fabricação de drogas sintéticas –vem do país asiático boa parte dos insumos para a fabricação de fentanil, por exemplo, narcótico no centro de uma crise de saúde pública nos EUA.

Nas próximas semanas, os países devem promover um diálogo específico sobre os riscos oferecidos pela inteligência artificial e as formas de controlar essa tecnologia. No mês passado, tanto EUA quanto China apoiaram uma resolução aprovada nas Nações Unidas sobre o tema.

Nos próximos dias, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, deve fazer uma visita à China. Nas semanas seguintes, será a vez do secretário de Estado, Antony Blinken.

 

SERGIO MORO PODERÁ SER INOCENTADO HOJE

História de MÔNICA BERGAMO – Folha de S.Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-juiz Sergio Moro precisa de apenas mais um voto para ser inocentado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), o que afastará provisoriamente o risco de ele perder o mandato de senador.

Advogados, juristas e até mesmo os opositores mais ferrenhos de Moro têm certeza de que, além do relator, Luciano Falavinha Souza, que votou contra a cassação na segunda (1), outros dois juízes do TRE-PR serão favoráveis a permanência de Moro no Senado: Guilherme Frederico Hernandes Denz e Claudia Cristina Cristofani.

Como o colegiado que o julga tem sete integrantes, Moro precisa de apenas mais um voto para formar o placar de 4 a 3 que garantirá a sua vitória.

A derrota de seus opositores, portanto, é dada como praticamente certa.

As ações contra o ex-juiz são movidas pelo PT e pelo PL, que o acusam de abuso de poder econômico.

Eles devem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, caso o resultado negativo para seus pleitos se concretize.

Na corte, a situação é considerada menos favorável a Moro.

Há precedentes, inclusive, de reverão completa de resultados de julgamentos do TRE-PR no TSE.

O advogado Luiz Eduardo Peccinin, que representa o PT contra Moro, advogou, por exemplo, pela cassação do mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol.

Perdeu por 6 a 0 no TRE-PR. Recorreu ao TSE, e saiu vitorioso por um placar de 7 a 0 contra o ex-procurador, que perdeu o cargo no ano passado.

 

INFLUENCIADORES SERVEM PARA ORIENTAR E PODEM TAMBÉM SER TERRENO FÉRTIL PARA FRAUDES

 

Jornal Estadão

Em um País que tem mais smartphones que habitantes, segundo estudo da FGV, não é surpresa que o mercado da influência digital seja tão grande. O Brasil só perde para os Estados Unidos em número de influenciadores: de acordo com a Nielsen, são mais de 10 milhões de influenciadores com pelo menos mil seguidores no Instagram. Da mesma forma que pode ser utilizada para incentivar a leitura e movimentar a indústria literária ou para ensinar as pessoas a poupar e investira influência nas redes sociais, atrelada à sensação de proximidade entre quem segue e quem cria, também pode ser terreno fértil para fraudes e propagandas enganosas.

De casos famosos, como o do jogo do ‘Tigrinho’, até as ‘comuns’ – e ilegais – rifas de smartphones nas redes sociais ou prescrições de treinos e dietas por profissionais não capacitados, são frequentes os exemplos de golpes e prejuízos no geral aos seguidores. Mas quem deve pagar a conta? Por trás do influenciador existe uma cadeia de produção que envolve os contratantes – muitos deles sediados em outros países – e plataformas digitais. Sem uma regulação, a responsabilização dos agentes envolvidos se torna difícil.

Vista como uma profissão glamurosa, a realidade da maioria dos mais de 10 milhões de influenciadores digitais brasileiros – número estimado pela Nielsen, que considera influencers com mais de mil seguidores no Instagram – não é só ‘recebidos’ ou ‘publis’. De acordo com pesquisa da Influency.me, agência especializada em marketing de influência, 41% dos criadores de conteúdo recebem até R$ 500 mensais. Mesmo assim, o número de influenciadores parece aumentar a cada dia. O que torna esse trabalho tão atraente? Este também é um dos tópicos debatidos no programa.

Para conversar sobre o tema, as convidadas do episódio são Issaaf Karhawi, doutora em Ciências da Comunicação pela USP e autora do livro ‘De Blogueira a Influenciadora: Etapas de Profissionalização da Blogosfera de Moda Brasileira’, Fernanda Concon, atriz, influenciadora, internacionalista e apresentadora do programa Chuva de Likes, do canal E!, que estreia ainda em 2024.

O episódio tem a apresentação da colunista do EstadãoRoseann Kennedy, e da repórter de redes sociais do Estadão, Carla Menezes.

MORRE VENEZUELANO MAIS VELHO DO MUNDO

 

Venezuelano morreu nessa terça-feira (2); causa da morte não foi revelada

Ana Luisa Sales – Portal Itatiaia

Homem mais velho do mundo
Juan Vicente Pérez Mora, de 114 anos, morreu nesta terça-feira (2)

Considerado o homem mais velho do mundo pelo Guinness World Records, o venezuelano Juan Vicente Pérez Mora morreu nessa terça-feira (2), aos 114 anos. A informação foi confirmada pelo governador de Táchira, na Venezuela, Freddy Bernal e a causa da morte não foi divulgada.

Mora faria aniversário no próximo mês, e o seu falecimento repercutiu entre grandes autoridades de seu país natal. “Juan Vicente Pérez Mora transcendeu para a eternidade aos 114 anos […] Ele deu à Venezuela o Recorde Guinness por ser o homem mais velho do mundo”, afirmou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Nascido em 27 de maio de 1909, na cidade de El Cobre, no estado de Táchira, Moro trabalhou durante toda a vida como agricultor.“Aos cinco anos, começou a trabalhar com seu pai e seus irmãos na agricultura, ajudando na colheita de cana-de-açúcar e café”, afirmou o Guinness.

Na região onde morava era conhecido como “Tio Vicente”, ele teve 11 filhos, mais de 40 netos, 18 bisnetos e 12 trinetos.

Recorde

Em fevereiro de 2022, Mora foi oficialmente confirmado como o homem mais velho vivo. Na época ele tinha 112 anos. Com a morte do venezuelano, o homem mais velho do mundo passa a ser o escritor japonês, Gisaburo Sonobe, com 112 anos.

Segredo da Longevidade

Assim que foi reconhecido pelo Guinness, Mora deu entrevistas falando sobre o segredo de sua longevidade. “Trabalho árduo, descanso nos feriados, ir para cama cedo, beber um copo de água ardente todos os dias, amar a Deus e sempre carregá-lo no coração”, apontou como a fórmula para uma vida longa.

PETROBRAS SOFRE INTERFERÊNCIA POLÍTICA QUE IMPEDE DE CONCORRER COM AS OUTRAS EMPRESAS

 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo

Recentemente, o presidente Lula chamou o mercado de voraz por causa das quedas no valor das ações da Petrobras equivalentes a aproximadamente 60 bilhões de reais. Evidentemente, tenderão a crescer novamente.

De qualquer modo, essa desvalorização da Petrobras em relação ao mercado, deve-se à interferência política em uma empresa que tem que concorrer com outras que, mesmo quando estatais, são empresas independentes.

É importante lembrar que a empresa petroleira estatal da Venezuela, apesar de ser hoje a maior reserve petrolífera do mundo, está com muitas e sérias dificuldades. Isso porque trata-se de uma empresa política, em que as potencialidades da economia venezuelana são diretamente prejudicadas pela interferência estatal.

Mas aqui no Brasil a interferência não foi apenas na Petrobras.  Tivemos também ingerência na Vale. Enquanto o presidente Lula chama o mercado de voraz e diz que não tem que atendê-lo, os economistas repetem: o mercado é que não tem que atender à política.

Na verdade, a função do mercado é trabalhar a economia enquanto as empresas trabalham no mercado. Por essa razão, não cabe criticar algo que no mundo inteiro ocorre através do mercado: se uma empresa brasileira de petróleo tem que concorrer com outras empresas do mesmo ramo, é no mercado que o faz.

Ora, se uma empresa recebe uma interferência negativa, não para sua eficiência econômica e empresarial, mas para ser cabide de empregos políticos daqueles que detêm o poder, é evidente que ela perde condições no mercado. Afinal, os acionistas passam a ter medo de que essa empresa não tenha capacidade de concorrência. Esta é a razão da perda violenta de valor que as ações da Petrobras tiveram durante dois dias, muito embora, certamente, acionistas assustados e economistas mostrando os caminhos, ela tenderá a se recuperar.

Mas o que quero trazer para reflexão dos amigos leitores, é que se nós queremos dar competitividade ao Brasil, já que temos grandes empresas com acionistas privados e governamentais/ públicos, temos que compreender que o mundo é de competitividade. Vale dizer, se queremos crescer, não poderemos nunca tornar uma empresa estatal cabide de empregos.

Esta é a razão pela qual, creio que o alerta de economistas e do próprio mercado, mediante a queda violenta do valor das ações durante dois dias, leve o presidente Lula a raciocinar um pouco. Ele pode ser presidente político, mas não é um especialista em administração de empresas.

A esta altura, o presidente deve ter percebido que o mercado que ele criticou é aquele onde atua a Petrobras, e ao qual ele terá que se adaptar, se pretender que ela continue sendo uma empresa de primeiro mundo e não uma empresa política, como é a do seu queridíssimo ditador e amigo Nicolás Maduro, que praticamente destruiu uma empresa estatal de petróleo, mesmo tendo a maior reserva de petróleo do mundo.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Feco merci o -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

FRAMEWORK GERA VALOR PARA NEGÓCIOS CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS PARA O FUTURO

 

Kleber Santos, VP de Business Transformation da FCamara

A transformação digital impõe às empresas um crescimento acelerado, exigindo soluções personalizadas para lidar com novas demandas complexas. No entanto, muitas organizações acabam com várias soluções desconectadas, levando a complexidades e custos elevados. Para superar esses desafios, a FCamara desenvolveu o Digital Value Creation (DVC®), um framework proprietário focado em gerar valor para os negócios, considerando suas capacidades operacionais atuais e construindo estratégias para o futuro.

Digital Value Creation (DVC®), desenvolvido pela multinacional brasileira FCamara, tem como propósito transformar adoção de tecnologia e inovação em geração de valor para o negócio

O crescimento acelerado das empresas, imposto pelo cenário de transformação digital, traz à tona a necessidade constante de implementar soluções personalizadas para atender às novas e complexas demandas. Mas, com o passar do tempo, as organizações começam a manter dezenas de soluções desconectadas, com sobreposições e, muitas vezes, conflitos que as tornam complexas e caras de mante

Para resolver esses e outros obstáculos, a multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro dos negócios, desenvolveu o Digital Value Creation (DVC®), seu framework proprietário. A abordagem foca em gerar valor para negócios, construindo estratégias para o futuro considerando suas atuais capacidades de operação.

Kleber Santos, VP de Business Transformation da FCamara, destaca que o framework surgiu durante as implementações de estratégias de geração de valor pré-estabelecidas de clientes. “Temos nos dedicado a produzir soluções personalizadas aos nossos clientes. Nossa expertise nos permite observar  que, em muitos casos, a estratégia dos negócios e a operação acabavam ‘descolando’. Quando a estratégia não considera o contexto operacional, ela estabelece caminhos mais longos, mais caros e pouco factíveis. Por outro lado, se a operação não conhece a estratégia, acaba focando na tecnologia e na inovação em vez de endereçar resultados”, explica o executivo.

O ecossistema completo e multidisciplinar da FCamara permite uma visão 360º, o que garante maior eficiência operacional. Diante disso, a implementação da abordagem Digital Value Creation aos clientes torna-se ainda mais fundamental, já que é capaz de entender e solucionar gargalos nas mais diversas áreas da empresa. O DVC pode ser aplicado em sua totalidade ou de maneira modular integrando-se a estratégias e componentes já existentes logo no início. Esta flexibilidade representa um dos principais diferenciais em relação às consultorias tradicionais, que muitas vezes optam por descartar planos ou investimentos pré-estabelecidos em favor de novas.

“Quando as empresas nos procuravam, era para executar uma estratégia pré-estabelecida, uma solução específica. Analisamos o mercado e descobrimos que poderíamos ir além. Somos reconhecidos por oferecer soluções personalizadas que não partem do zero e por cocriar estratégias. Por isso, decidimos apostar no framework para transformar tecnologia e inovação em geração de valor para o negócio. O DVC nasceu com esse propósito”, conta o VP.

Os principais geradores de valor que o framework traz para os negócios são: aceleração das vendas, ganho de eficiência operacional, criação de novas fontes de receitas e projetos de posicionamento, fatores hoje considerados como essenciais para a geração de valor em uma organização. Como o valor de uma empresa é calculado, entre outras coisas, a partir da expectativa de futuro, aquelas que são percebidas por sua excelência ou sua cultura de inovação forte tendem a valer mais. Com um time de profissionais responsáveis atuando em diversas frentes estratégicas, fica mais fácil ter um olhar para o futuro e entender se aquilo trará diferenciação e fatores de crescimento.

O Digital Value Creation é composto por cinco estágios: o pré-gaming, fase em que é realizado um mapeamento para escolher em quais oportunidades vale a pena investir; perspective lenses, etapa que foca no problema a ser resolvido, fazendo uma verdadeira imersão a partir de múltiplas abordagens, incluindo competências técnicas e de negócios smart route, mais uma vantagem do trabalho em ecossistema, em que os profissionais avaliam se será necessário começar do zero ou não, o que pode acelerar a entrega final; lean business case, estágio que mostra o entendimento do problema, a proposta da solução e o plano econômico, viabilizando a entrega em um prazo menor, de maneira ágil e enxuta; e a execução e mensuração de resultados, fase de colocar em prática o framework a partir de métodos ágeis. Aqui, a empresa começa a medir se o que entregou para o cliente está rendendo conforme o esperado e se serão necessários ajustes.

“O Digital Value Creation acompanha todo o processo, desde a percepção da oportunidade e validação de sua viabilidade até a execução e mensuração de resultados”, reforça Kleber.

Case de sucesso

A FCamara desenvolveu um projeto com Digital Value Creation para uma rede de saúde, com foco na redução do tempo de espera nas unidades e eliminando o uso de papel. O resultado refletiu em uma economia de 75% dos custos com papel, por meio da implementação de assinatura e biometria digitais. Além disso, a automatização dos processos, trouxe uma redução de 25% do tempo de atendimento primário, com 100% do RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) para elegibilidade e uma redução de 20% do headcount de atendimento, métrica que impacta diretamente na saúde financeira, lucratividade e no poder de alcance dos objetivos da empresa. O projeto estimou, ainda, uma economia de R$ 20 milhões em papel no período de um ano, o equivalente a 66 mil árvores, contribuindo com o compromisso ambiental da empresa.

“Ou seja, com o Digital Value Creation, o cliente identificou em uma só jornada a oportunidade de melhorar a experiência do paciente, fidelizar clientes e minimizar desperdícios financeiros”, conclui Kleber.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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O SUPREMO DELEGADO FEDERAL DO STF

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