Segundo apurou o Estadão, o governo do presidente
Lula da Silva negou no ano passado 1.339 pedidos de informações sob a
justificativa de conter dados pessoais, impondo 100 anos de sigilo sobre
documentos como a agenda da primeira-dama, comunicações diplomáticas
sobre o julgamento do ex-jogador Robinho ou a lista dos militares da
Guarda Presidencial de plantão no infame 8 de Janeiro.
Transparência e publicidade são pilares do Estado Democrático de
Direito. Não se trata só de coibir ilicitudes, mas de garantir um
ambiente institucional, administrativo, político e econômico capaz de
otimizar recursos públicos, atrair investimentos e promover uma
cidadania vibrante e participativa. A Constituição estabelece uma única
exceção, caso o sigilo seja “imprescindível à segurança da sociedade e
do Estado”.
A aversão à transparência não é apanágio deste governo ou de
Brasília. Todo poder emana do povo. Governantes, parlamentares,
magistrados e servidores públicos são seus mandatários. Mas, na prática,
se comportam como mandantes, tratando os cidadãos como súditos e
compartilhando informações como se fossem concessões, não um dever cuja
recusa caracteriza ilicitude.
Segundo apuração do Estadão, 23 das 27 Assembleias
Legislativas do Brasil foram reprovadas no teste de transparência,
integridade e governança, mostrando-se incapazes de oferecer dados que
deveriam estar facilmente disponíveis. Há anos a Suprema Corte mantém os
inquéritos das fake news e das milícias digitais sob sigilo,
impedindo o povo de escrutinar a legalidade de medidas excepcionais,
como quebras de sigilo, bloqueios de contas, multas exorbitantes e a
censura ou prisão de representantes eleitos, jornalistas e empresários. É
difícil imaginar uma questão de maior interesse público que a
verificação dos fatos ocorridos no maior atentado à democracia desde o
fim da ditadura. Apesar disso, mais de um ano após o 8 de Janeiro, os
Três Poderes mantêm a sete chaves a íntegra das imagens das câmeras de
vigilância.
Na gestão Bolsonaro a opacidade se tornou política de governo. São
inúmeros exemplos: recusas abusivas a solicitações de informações por
meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), campanhas de desinformação,
estruturas paralelas nos ministérios, interferências em órgãos de
controle e até a ocultação de dados epidemiológicos na pandemia. O
paroxismo foi a maquinação, junto com o Legislativo, de um “orçamento
secreto”.
O caso de Lula, no entanto, é mais grave, porque se diz paladino da
democracia e fez do ataque à cultura do sigilo parte de sua batalha
contra Bolsonaro na eleição. “É uma coisa que vamos ter de fazer: um
decreto, um ‘revogaço’ desse sigilo que Bolsonaro está criando para
defender os amigos”, disse à época. “Qualquer pessoa podia saber o que
acontecia no nosso governo.” A hipocrisia é, de fato, a homenagem que o
vício presta à virtude.
Os primeiros mandatos de Lula antecederam à LAI, de 2011. Mas em 2013
o governo de sua criatura Dilma Rousseff bateu o recorde de negativas:
3.732. No último ano de Bolsonaro, foram 1.332. O governo Lula retirou o
sigilo de muitos desses documentos. Mas o apreço de Lula à publicidade é
seletivo. Já em seu primeiro ano, ele superou a marca de Bolsonaro, com
1.339 negativas. Mesmo se admitindo que uma parcela mínima desses
documentos se enquadre nas exceções previstas na LAI para preservar a
segurança ou a intimidade, o próprio governo baixou um decreto
determinando que eles devem ser disponibilizados, ocultando-se somente
os trechos sensíveis. O sinal ideológico é trocado, mas o recurso às
sombras é só mais uma das muitas táticas que Lula e Bolsonaro utilizam
de maneira idêntica.
“A publicidade é com justiça recomendada como um remédio para doenças
sociais e industriais”, disse o jurista americano Louis Brandeis.
“Diz-se que a luz do sol é o melhor dos desinfetantes; a iluminação
pública é o mais eficiente dos policiais.” Muito antes de Brandeis, da
Constituição ou da LAI, a sabedoria popular já havia consagrado esse
princípio universal de maneira mais singela e intuitiva: quem não deve
não teme. Ante tamanho esforço para manter sua administração nas
sombras, é de perguntar ao presidente Lula: por que tanto medo?
Uma nova pesquisa publicada na revista Nature mostra que fêmeas do Aedes aegypti, o famoso mosquito transmissor da dengue,
se agregam em pequenos grupos para encontrar o melhor espaço para
depositar seus ovos e, assim, aumentar as chances de reprodução da
espécie.
Ao mesmo tempo em que esses mosquitos não gostam de colocar ovos
sozinhos, eles evitam criadouros lotados. Por meio de testes, os
pesquisadores descobriram que os animais utilizam comunicação olfativa
para detectar quais os locais com presença excessiva de outras fêmeas,
ou seja, mais densos;
Os achados dos experimentos podem fornecer análises para desenvolver métodos de controle da população de Aedes aegypti, aponta o artigo dos pesquisadores da Universidade Internacional da Flórida (EUA).
Os pesquisadores observaram que os mosquitos controlavam a densidade
de ovos depositados em determinado lugar. Eles notaram que o Aedes aegypti se agregava apenas quando havia até 30 fêmeas presentes no teste.
Nos experimentos que envolviam quantidades de 60 ou 90 mosquitos, a
dispersão entre eles foi maior. De acordo com o artigo, uma quantidade
excessiva de ovos no criadouro aumenta a competição entre as larvas e,
por isso, prejudica a proliferação da espécie.
Outro achado do estudo indica que o gás carbônico (CO2) atua como uma espécie de repelente enquanto os mosquitos depositam seus ovos. O Aedes aegypti tem
sensores bastante sensíveis para mudanças de CO2. As fêmeas usavam o
gás para detectar criadouros que já estavam bastante cheios, já que os
mosquitos exalam CO2.
nas 11 primeiras semanas de 2024, o Brasil atingiu a marca dos 2 milhões de casos prováveis de dengue.
O número foi registrado pelo Painel de Arboviroses do Ministério da
Saúde nesta quinta-feira, 21. Foram confirmadas ainda 682 mortes em
decorrência da doença e mais de mil seguem em investigação.
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Uma nova pesquisa publicada na revista Nature mostra que fêmeas do Aedes aegypti, o famoso mosquito transmissor da dengue,
se agregam em pequenos grupos para encontrar o melhor espaço para
depositar seus ovos e, assim, aumentar as chances de reprodução da
espécie.
Ao mesmo tempo em que esses mosquitos não gostam de colocar ovos
sozinhos, eles evitam criadouros lotados. Por meio de testes, os
pesquisadores descobriram que os animais utilizam comunicação olfativa
para detectar quais os locais com presença excessiva de outras fêmeas,
ou seja, mais densos;
Os achados dos experimentos podem fornecer análises para desenvolver métodos de controle da população de Aedes aegypti, aponta o artigo dos pesquisadores da Universidade Internacional da Flórida (EUA).
Os pesquisadores observaram que os mosquitos controlavam a densidade
de ovos depositados em determinado lugar. Eles notaram que o Aedes aegypti se agregava apenas quando havia até 30 fêmeas presentes no teste.
Nos experimentos que envolviam quantidades de 60 ou 90 mosquitos, a
dispersão entre eles foi maior. De acordo com o artigo, uma quantidade
excessiva de ovos no criadouro aumenta a competição entre as larvas e,
por isso, prejudica a proliferação da espécie.
Outro achado do estudo indica que o gás carbônico (CO2) atua como uma espécie de repelente enquanto os mosquitos depositam seus ovos. O Aedes aegypti tem
sensores bastante sensíveis para mudanças de CO2. As fêmeas usavam o
gás para detectar criadouros que já estavam bastante cheios, já que os
mosquitos exalam CO2.
Nas 11 primeiras semanas de 2024, o Brasil atingiu a marca dos 2 milhões de casos prováveis de dengue.
O número foi registrado pelo Painel de Arboviroses do Ministério da
Saúde nesta quinta-feira, 21. Foram confirmadas ainda 682 mortes em
decorrência da doença e mais de mil seguem em investigação.
O partido Republicanos entrou com uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo
Tribunal Federal) para pedir que a Corte estabeleça uma proteção às
empresas que fizeram acordos de leniência, como no caso da Operação Lava Jato, para que não corram risco de falência.
O intuito da ação é adequar os acordos, que preveem pesadas multas, à
lei de recuperação judicial, de 2005. Hoje, essas penalidades dos
acordos de leniência não estão incluídas nos critérios da lei, que
estabelece uma ordem de prioridade de pagamentos de credores, começando
pelas obrigações trabalhistas.
Em entrevista à ISTOÉ, o ex-deputado federal pelo
Republicanos, que agora atua como advogado da legenda na ação, Marcelo
Squassoni afirmou que muitas vezes as empresas com acordo de leniência
se veem diante de um dilema: preservar o acordo firmado ou cumprir as
obrigações com fornecedores e funcionários.
“Essa ação tem o intuito de estabelecer uma medida de proteção para
impedir prejuízos às empresas. É um absurdo o que foi feito na Lava Jato
e o Estado ficou como refém. O Estado não pode quebrar as empresas, ele
deve regular”, completou.
Na ação, o Republicanos pede que as multas entrem na fila da
recuperação judicial dessas empresas e sejam pagas após quitadas as
dívidas mais urgentes, pois isso daria fôlego financeiro a elas.
Um trecho da ADI, à qual a ISTOÉ teve acesso, aponta
que empreiteiras como a Odebrecht sofreram com o “impacto do populismo
punitivo dissociado do propósito de preservar as empresas e o mercado
nacionais”.
O ministro do STF Dias Toffoli é o relator do caso, que ainda não tem prazo para ser analisado na Corte.
O longo e tortuoso caminho que ainda tem de ser trilhado pela reforma
tributária antes de sua efetiva aplicação no País vai deixando sinais
de que a demora pode ser ainda maior até a regulamentação almejada. Ano
eleitoral, como o atual, tem dessas coisas. Todo mundo voltando as
baterias para outras prioridades. O presidente da Câmara, Arthur
Lira, para deixar marcas de seu mandato em fim de prazo, quer por sua
vez resgatar um cronograma para o avanço dos trabalhos e reclamou do
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o que vem classificando como “um
vácuo” sem sentido após a aprovação do projeto na virada do ano. Lira
quer o envio, o quanto antes de uma lei complementar para estabelecer
as regras da reforma. Ele teme, segundo apontou numa reunião com
empresários, um retrocesso que possa colocar tudo a perder. “Se demorarmos mais, a reforma pode entrar em um ciclo de dificuldades sem fim”, apontou.
Haddad, por sua vez, havia decidido que não iria mesmo respeitar o
prazo de 90 dias previsto na emenda constitucional da reforma que
contemplava o envio das sugestões de mudanças na cobrança do Imposto de
Renda. A data-limite venceu na última terça-feira, 19, e de fato a
proposta não foi encaminhada. No Congresso, o atraso foi criticado. O
clima não segue bom nesse aspecto. O fato é que o governo está de olho no que entende como outras prioridades do projeto.
Para ele, interessa muito mais colocar logo em prática a tributação do
consumo, cuja expectativa é a da costura de um arcabouço final até
meados de junho. Todas essas pendências, decerto, precisam entrar em um
calendário deste primeiro semestre para que não sejam definitivamente
engolidas pelas eleições municipais, que galvanizam corações e mentes
dos parlamentares e partidos. Qualquer adiamento para além desse período
pode colocar em xeque a rota pretendida, empurrando tudo para um ano
fiscal seguinte. Os efeitos desastrosos nesse sentido podem se estender
inclusive para a imagem do País, que teve a sua classificação de risco
frente a investidores internacionais melhorada nos últimos tempos
justamente no rastro do projeto recém-aprovado. Também para os
brasileiros em geral, que aguardam há décadas pelas mudanças, seguir com
a atual carga se torna um fardo pesado demais a cada dia. O
governo protela passos alegando a demora dos estudos e análises para
evitar a feitura de “um projeto ruim”. A justificativa é frágil.
Disposição para manter o calendário é parte importante dessa cruzada.
Quanto antes passar o pente fino nas pendências, mais ágil será a
implementação dessa que vem sendo a mais esperada das reformas. Haddad
garante que a tributária sairá do papel ainda em 2024 e joga para o
relator a responsabilidade de seu rápido andamento nas casas
legislativas. Nesse jogo de empurra o Brasil já aguardou tempo
demais e jogou fora bilhões de reais pela burocracia gerada no manicômio
tributário em vigor. As autoridades envolvidas na questão deveriam
estar conscientes de que cada atraso conta contra o desenvolvimento
nacional e o crescimento econômico sadio e sustentável.
Motoristas de aplicativos estiveram em peso nesta quinta-feira (21)
na Câmara dos Deputados para debater a proposta do governo que
regulamenta o trabalho da categoria em plataformas como Uber, 99 e
inDrive. A discussão ocorreu em uma audiência pública na Comissão de
Legislação Participativa, presidida pelo deputado federal Glauber Braga
(PSOL-RJ), e contou com a presença de representantes dos profissionais,
pesquisadores e parlamentares.
O PLP 12/2.024 não
estabelece vínculo empregatício entre trabalhadores e as plataformas e
define uma remuneração mínima aos motoristas de R$ 32,10 por hora
trabalhada. O valor é proporcional ao salário mínimo atual, de R$ 1.412,
e considera apenas o tempo das corridas, não o período em que o
profissional espera. A proposta define que a jornada de trabalho tenha 8
horas diárias, com duração máxima de até 12 horas em uma mesma
plataforma. O texto preserva a possibilidade de os profissionais atuarem
nos aplicativos que desejarem, sem contrato de exclusividade e com
autonomia para definirem seus horários e carga de trabalho.
O projeto do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abarca também
questões previdenciárias. O texto possibilita que os motoristas passem à
condição de contribuintes individuais, com a classificação de
“trabalhador autônomo por plataforma”, e estabelece alíquotas
previdenciárias de 7,5% para o profissional e 20% para as empresas sobre
o salário de contribuição. A responsabilidade do recolhimento ficará a
cargo das plataformas. O projeto define ainda que mulheres terão direito
a auxílio-maternidade.
A proposta de regulamentação, entretanto, enfrenta forte resistência
da categoria. Na audiência pública, motoristas criticaram a remuneração
por hora trabalhada. “Do que adianta pegar uma viagem em que a
plataforma me oferece ganhar R$ 13, se vou percorrer 20 km e encarar
engarrafamento [ganhando a mesma coisa]? A gente faz mais do que esse
valor mínimo. A gente quer muito ganhar pelo quilômetro rodado e pelo
minuto trabalhado, porque da forma que está hoje não dá. A gente
definhando cada vez mais nossos veículos. […] As plataformas não querem
nos ouvir. Falam que são empresas de intermediação, mas na verdade não
são. Elas são nossos patrões, que dizem o que pode ser feito”, afirmou
à AgênciaPública o motorista Ítalo Araújo.
Os profissionais protestaram também contra os sindicatos da categoria
que participaram da elaboração do projeto. Parte dos presentes levou
faixas em que era possível ler a frase “sindicato não me representa”.
Eles afirmam que os motoristas não sindicalizados não foram ouvidos pelo
grupo de trabalho durante o processo de negociação.
Motoristas cobraram ainda que o regime de tramitação da proposta seja
alterado. O governo enviou o projeto com urgência constitucional. Nessa
modalidade, que só pode ser solicitada pela Presidência da República,
Câmara e Senado têm 45 dias cada para analisar a proposta, caso
contrário ficam impedidos de votar outros projetos.
O deputado Glauber Braga declarou que irá requisitar a retirada do
pedido de urgência para que a proposta seja analisada em um tempo maior e
com mais discussões.
Sentado entre os motoristas, o deputado Daniel Agrobom (PL-GO) foi
várias vezes saudado como parceiro da categoria e chegou a ser aplaudido
de pé pelos motoristas. O parlamentar é autor do PL 536/2024, uma
alternativa ao projeto enviado pelo governo cujo diferencial está na
remuneração mínima, que estabelece como parâmetro o quilômetro rodado e o
minuto trabalhado. Também não há vínculo empregatício ou contribuição
previdenciária obrigatória.
À Pública, Agrobom afirmou que o projeto do governo
visa “mais a arrecadação de tributos do que a valorização dos
motoristas” e que, por isso, a sua proposta conta com a simpatia da
categoria.
Há quem discorde. Abel Santos, diretor da Associação dos
Trabalhadores de Aplicativos e Motociclistas do Distrito Federal e
Entorno (Atam-DF), considera que o projeto não preenche lacunas
relacionadas à previdência e à segurança do trabalho. “A partir do
momento que eu não tenha segurança, profissionalização para exercer o
trabalho de forma segura, eu encargo mais o Estado usufruindo do SUS. Se
eu perder uma perna, não piloto mais. Se eu perder um braço, não dirijo
mais. E quem vai arcar com isso?”, provocou.
Karina Pelanda – Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA.
Quando uma nova geração chega ao mercado de trabalho, os desafios
estão neste mesmo momento. Como criar um ambiente de trabalho perfeito
tanto para quem contrata quanto para a geração Z, que está chegando.
Nos primeiros dias de 2024 uma pesquisa da Intelligent descobriu o
seguinte: gestores de empresas encontram problemas nessa nova geração e
tem dificuldade em resolvê-los.
A pesquisa, que entrevistou 800 gestores de empresas dos Estados
Unidos, detalhou que quatro de cada dez recrutadores afirmaram evitar a
contratação de jovens recém-formados, citando falta de habilidades de
comunicação (52%) e de ética de trabalho (62%) como os principais
problemas.
A geração Z é assim mesmo?
Essa percepção, no entanto, não muda o fato que a geração Z, que
cresceu com toda revolução digital recente, também traz características
únicas capazes de impulsionar inovação e crescimento empresarial:
“Na verdade, a geração Z tem essa mentalidade empreendedora, com mais
afinidade com a tecnologia, bem mais natural quando comparamos com
outras gerações que tiveram contato com esses avanços enquanto estavam
trabalhando. Este detalhe, se bem aproveitado, é muito benéfico para
empresas, porém cabe aos gestores entender o que a nova geração quer
para canalizar suas habilidades” explica Karina Pelanda, Coordenadora de
Recrutamento e Seleção da RH NOSSA.
Nova geração assumindo sua posição
Formada por pessoas nascidas entre 1995 e 2010, a geração Z já
contabiliza 30 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e o momento de encarar o mercado de
trabalho chegou, com linguagem tecnológica própria e capacidade de
adaptação muito ágil:
“A conectividade com a tecnologia deles é natural e não é esse o
cenário de muitos negócios? As redes sociais e os canais de vendas, por
exemplo, absorveram essas tendências. Ter colaboradores da geração Z faz
todo sentido. Eles sabem trabalhar com desafios, em projetos e em
grupos. As empesas precisam aproveitar essa presença mais dinâmica e
interativa” conta Pelanda.
A especialista diz ainda que as empresas devem aprender a trabalhar
com essa geração para construir equipes mais diversificadas para que os
demais colaboradores, de outras gerações, possam tanto aprender, quanto
ensinar com quem está chegando.
Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?
Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)
Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra
fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local,
pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas
na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer
“milão” é “caro demais”.
Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios
na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A
lógica deveria ser justamente a inversa.
Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.
O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam
conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR
DIA!).
Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.
Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?
Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?
Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?
Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?
Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…
Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?
Absolutamente nenhuma além da internet.
E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?
Marketing Digital é barato, mas não é de graça.
Vamos fazer uma conta de padaria:
Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?
Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.
Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.
Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando
metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada
carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.
Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.
Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta
pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno
de R$ 5,51.
Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.
Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…
E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.
Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco
explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números
disparados na frente do marketing tradicional.
Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.
Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você
deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para
o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?
Deixo a reflexão.
Preferências de Publicidade e Propaganda
Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago
Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para
divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais
veículos de propaganda você tem preferência?
Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das
empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros
meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.
Vantagens da Propaganda no Rádio Offline
Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio
funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa
ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.
É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda
existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou
produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio
funciona bem demais!
De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas
vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender
que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará
entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim,
concretizar suas vendas.
Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que
costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no
rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de
fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles
também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o
ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo
quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao
usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,
A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade
para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de
marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por
mês.
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A avaliação negativa do governo Lula no mercado financeiro vem
subindo, segundo pesquisa feita da Genial/Quaest. O índice de reprovação
do governo subiu de 52% em novembro para 64% no levantamento divulgado
nesta quarta-feira, 20. A avaliação “regular” caiu de 39% para 30%. Já o
índice de aprovação foi de 9% para 6%.
Os dados foram coletados de quinta-feira, 14, até a terça-feira, 19 –
portanto, sob o impacto das tentativas do governo de interferir na
troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido do
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de reter dividendos
extraordinários.
A pesquisa Genial/Quaest, feita pela primeira vez neste ano, ouviu
gestores, economistas, operadores e analistas em 101 entrevistas com
fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
As entrevistas foram feitas de forma online, por meio da aplicação de questionários estruturados.
Haddad
A piora na avaliação do governo Lula, porém, não contaminou a opinião
no mercado financeiro sobre o trabalho feito pelo ministro da Fazenda,
Fernando Haddad, considerado positivo por metade (50%) dos participantes
da última pesquisa Genial/Quaest.
A aprovação do ministro entre tomadores de decisão em fundos de
investimento subiu em relação à pesquisa anterior, quando 43% dos
participantes consideravam positiva a gestão de Haddad no ministério.
A avaliação de que o ministro faz um trabalho regular também subiu,
de 33% para 38%, de modo que a reprovação de Haddad – ou seja, a
avaliação negativa – caiu pela metade, de 24% para 12%, no mercado
financeiro.
Na avaliação de pouco mais de metade dos participantes (51%), Haddad está hoje mais forte do que no começo do mandato.
Campos Neto
Em nível ainda mais elevado, a aprovação no mercado à atuação do
presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também avançou
entre as pesquisas: de 85% para 94%.
Política econômica
Ainda existe uma rejeição forte no mercado à política econômica do
governo, cuja direção é vista como errada por 71% dos participantes da
pesquisa. Apesar disso, a percepção de que a situação econômica vai
piorar nos próximos doze meses recuou de 55% para 32% desde novembro.
Agora a maioria (47%) entende que a situação econômica seguirá do mesmo jeito no curto prazo.
A avaliação de que o governo está preocupado com o combate da
inflação agora é compartilhada por pouco mais da metade do mercado
(51%), saindo de 44% em novembro. Até maio do ano passado, apenas 20%
tinham essa opinião.
Questionados sobre o comunicado a ser divulgado nesta quarta-feira
após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que vai decidir a
nova taxa Selic, 73% responderam que aguardam a manutenção da mensagem
de que os juros devem ter mais dois cortes de 0,5 ponto porcentual.
Na esteira da polêmica gerada pelos comentários do presidente sobre a
ação de Israel na Faixa de Gaza, 45% consideram que a imagem do Brasil
no exterior piorou, mais do que os 28% que manifestaram esta percepção
na edição anterior da pesquisa.
O Supremo Tribunal Federal (STF) pode retomar nesta quarta-feira, 20,
o julgamento que trata da “revisão da vida toda” dos benefícios do
INSS. O impacto estimado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de
2024 é de R$ 480 bilhões, mas dados levantados por advogados do
Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) apontam um valor
bem menor: R$ 1,5 bilhão.
O levantamento feito pelos advogados Fábio Zambitte Ibrahim e Carlos
Vinicius Ferreira estima que cerca de 2,5 milhões de pessoas poderiam
ter direito à revisão das aposentadorias e que há, hoje, cerca de 41 mil
ações judiciais sobre o tema. Já a Advocacia-Geral da União (AGU), que
representa o INSS no processo, diz que as bases de dados oficiais
mostram 6,9 milhões de benefícios potencialmente atingidos.
Para o IBDP, o cálculo feito pelo INSS desconsidera os casos que já
caducaram (em razão do prazo de 10 anos para solicitar revisão). O
instituto diz que o valor de R$ 480 bilhões também é superestimado
porque nem todos os aposentados teriam vantagem com a revisão. A decisão
do STF é vantajosa, sobretudo, para pessoas que tinham salários maiores
antes dessa data ou para quem contribuiu para o INSS na época e depois
parou.
Em nota ao Estadão/Broadcast, a AGU disse que as
premissas do estudo dos advogados do IBDP estão incorretas e que a
revisão da vida toda demandará a avaliação de documentos que o INSS não
possui em seus sistemas, porque não eram exigidos no passado. “Sem o
devido embasamento, o parecer também afirma que somente 15% das pessoas
teriam vantagem econômica com a revisão da vida toda – mas é impossível
precisar o universo de segurados que se enquadrarão nessa situação sem
que se saiba o recorte definitivo que será feito pelo STF”, disse a AGU.
Entenda
Os ministros vão analisar recurso da AGU contra decisão de dezembro
de 2022, quando a Corte reconheceu o direito dos aposentados de optar
pela aplicação da regra mais benéfica no cálculo da aposentadoria. No
julgamento, por maioria apertada (6 a 5), os ministros entenderam que os
segurados podem solicitar que toda a vida contributiva seja
considerada. Até então, só eram contabilizadas as contribuições a partir
de 1994, momento de estabilização do real.
Agora, a discussão deve girar em torno da possibilidade de impor uma
limitação temporal para quem pode pedir a revisão e até mesmo anular o
julgamento e enviar o caso de volta ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ).
Até a suspensão, sete ministros haviam votado. Três deles defenderam a
anulação do julgamento. Essa via foi aberta pelo ministro Cristiano
Zanin, que foi acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso e Dias
Toffoli. Eles entenderam que o julgamento no STJ deve ser refeito porque
o resultado não foi atingido por maioria absoluta de votos.
O voto de Zanin é controverso, pois parte da comunidade jurídica
entende que ele não deveria se manifestar, já que seu antecessor,
Ricardo Lewandowski, votou no julgamento de dezembro de 2022. Em regra,
os votos de ministros aposentados devem ser mantidos, mas Zanin
argumentou que Lewandowski não se posicionou sobre a validade do
julgamento realizado no STJ. Por isso, Zanin entendeu que poderia se
manifestar e alterar esse ponto do voto.
Moraes votou para acolher apenas parte do recurso do governo. Seu
voto propõe excluir a possibilidade de revisar benefícios já cessados
(por morte do beneficiário, por exemplo). Ele também nega o pagamento
retroativo de parcelas pagas até a data do julgamento (em dezembro de
2022) nos casos em que a Justiça tenha negado, no passado, o direito à
revisão da vida toda.
Ainda de acordo com o voto do ministro, os segurados que não tiveram
decisões desfavoráveis no passado ainda podem pleitear o pagamento
retroativo da diferença das parcelas que compreendem um período de até
cinco anos atrás.
A ministra Rosa Weber abriu outra vertente, sugerindo um marco
temporal mais favorável aos segurados: 17 de dezembro de 2019 (data do
julgamento do tema no STJ). Ela foi seguida pelos ministros Edson Fachin
e Cármen Lúcia.
O julgamento começou no plenário virtual, mas foi suspenso por pedido
de destaque do relator, Alexandre de Moraes, em dezembro do ano
passado. Com isso, o placar é zerado e o julgamento começa do zero.
Energia solar não é tudo igual. Aenergia fotovoltaica é aquela obtida da conversão direta da luz solar em eletricidade utilizando uma tecnologia baseada no efeito fotovoltaico,
o qual ocorre naturalmente em alguns tipos de materiais, chamados
semicondutores. Ela pode ser gerada para autoconsumo em instalações
pequenas ou para abastecer estabelecimentos e indústrias em grandes usinas solares.
Dessa maneira, além de poderem ser instaladas em residências, as células solares podem
ser conectadas à rede elétrica, auxiliando na diminuição de custos. Há
casos em que os painéis produzem mais energia do que necessário,
possibilitando sua venda para a rede elétrica. Entenda mais sobre os
tipos de energia solar e como funciona a energia fotovoltaica.
O que é energia fotovoltaica?
Energia solar é a radiação solar capaz de produzir calor,
causando reações químicas, ou gerar energia elétrica. Essa energia é
comumente utilizada em aquecedores de água e de ambientes e na produção
de energia elétrica para equipamentos eletrônicos.
Quais são os tipos de energia solar e suas diferenças?
Basicamente, a energia solar pode se obtida por três tipos de tecnologias:
Sistemas de aquecimento e resfriamento solar, que coletam o calor do Sol (energia térmica) para fornecer água quente ou resfriar e aquecer o ar de ambientes;
A energia heliotérmica (energia solar concentrada ou energia termo
solar) é utilizada para alimentar turbinas elétricas de escala
utilitária;
Energia fotovoltaica, que converte a luz solar em energia elétrica. Sendo a célula fotovoltaica (ou solar) a unidade fundamental do processo de conversão da luz solar em energia elétrica.
Qual é a principal diferença entre o sistema solar térmico e o sistema solar fotovoltaico?
A principal diferença entre estes sistemas é que o térmico apenas esquenta a água que passa por ele, enquanto o sistema de energia solar fotovoltaico produz eletricidade, permitindo uma maior variedade de usos.
Qual tipo de energia solar é melhor?
Diferentes necessidades exigem diferentes soluções. No entanto, a energia fotovoltaica é mais versátil que as demais, o que geralmente compensa seu custo inicial mais elevado.
Como funciona a energia fotovoltaica?
Durante o dia, a radiação solar pode
ser diretamente convertida em eletricidade por células solares (ou
células fotovoltaicas). Nestas células, uma pequena voltagem elétrica é
gerada cada vez que a luz atinge a junção entre o metal e um
semicondutor, como o silício, ou a junção entre dois semicondutores
diferentes.
Mais detalhadamente, os fótons (partículas da luz solar) atingem e ionizam o material semicondutor do painel solar,
liberando os elétrons mais externos de suas ligações atômicas. Por
conta da estrutura do semicondutor, os elétrons liberados são forçados
em uma direção, criando uma corrente elétrica. Este efeito foi relatado
pela primeira vez pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel.
A quantidade de energia gerada por uma única célula fotovoltaica é
geralmente de apenas dois watts. Porém, ao conectar um grande número de
células, formando módulos fotovoltaicos que em conjunto estruturam
painéis fotovoltaicos, é possível gerar centenas ou até milhares de
quilowatts de energia elétrica, seja em uma usina fotovoltaica ou em um
sistema de energia solar residencial.
A eficiência da
maior parte das células fotovoltaicas atuais é de aproximadamente 15% a
20%, o que faz necessária a junção de um grande número de células,
mesmo para uma produção moderada de energia. Isso acontece porque parte
do espectro luminoso é refletido, uma parte (o infravermelho) é muito
fraca para gerar eletricidade e outra (o ultravioleta) gera calor em vez
de eletricidade.
Ainda assim, pequenos módulos fotovoltaicos podem ser utilizados em
dispositivos que demandam pequenas quantidades de energia, como relógios
de pulso e calculadoras.
Quais são os tipos de energia solar fotovoltaica?
A geração de energia solar fotovoltaica pode acontecer por meio de diferentes tecnologias, conheça as principais:
Painel solar monocristalino
Feito de células de silício monocristalino (um cristal de silício por célula), apresenta alto rendimento. Saiba mais sobre esta tecnologia na matéria:
Placa solar policristalina
Como o nome indica, nesse caso há mais de um cristal de silício por
célula. Sua eficiência é menor que a da tecnologia anterior. Leia a
matéria Painel solar policristalino: o que é e propriedades e descubra mais informações sobre esta tecnologia.
Painel de filme fino
Neste caso, o material semicondutor é depositado diretamente sobre
uma superfície de vidro ou de metal. Sua manufatura é menos custosa (os
painéis são mais baratos) mas muito menos eficientes.
Energia solar fotovoltaica de concentração
Utilizam lentes e espelhos que refletem energia solar concentrada
para células de alta eficiência. Para ser eficaz, essa tecnologia requer
luz solar direta e, portanto, necessita também dos chamados “seguidores
solares”. Assim, essa tecnologia possui células mais caras, mas devido a
sua eficiência, são necessárias em menor quantidade, o que reduz os
custos do sistema.
Fotovoltaica integrada em edifícios
Serve como a camada externa de alguma construção e para a geração de eletricidade para uso in situ ou
para exportar para a rede. É uma tecnologia útil para reduzir os
custos com materiais de construção e eletricidade, assim como reduzir a poluição e contribuir para o apelo estético da construção.
O que é um sistema de energia fotovoltaica?
Um sistema fotovoltaico define o modelo a ser seguido durante a instalação do kit de energia solar fotovoltaico.
Existem dois tipos de sistemas que se distinguem pela conexão com a
rede de distribuição de energia elétrica: on-grid e off-grid.
Energia fotovoltaica off-grid
O sistema off-grid de energia solar,
também chamado de sistema autônomo ou isolado, não é conectado à rede
de distribuição de energia elétrica. Ele é usado para propósitos
específicos e pequenos, como bombeamento de água e iluminação pública.
Dessa maneira, aenergia solar off-grid excedente gerada é armazenada em baterias e utilizada em momentos com pouca ou nenhuma incidência de luz solar.
Energia fotovoltaica on-grid
O sistema on-grid de energia solar, também chamado de grid-tie, compreende um sistema que precisa ser injetado na rede de distribuição de energia elétrica, tendo o inversor solar on-grid como
principal diferencial. Dessa forma, seu kit não dispõe de bateria para o
armazenamento de eletricidade. Além disso, seu inversor tem a função
adicional de sincronizar o sistema com a rede pública.
Com essa função, toda energia solar on-grid excedente
é mandada para a rede elétrica da distribuidora de energia. A energia
excedente, por sua vez, é convertida em créditos de energia. Assim,
esses créditos podem ser utilizados quando a irradiação solar não for suficiente para suprir a demanda elétrica do estabelecimento em questão.
Quais são as vantagens e desvantagens da energia fotovoltaica?
Como toda forma de produção de energia elétrica, a energia solar fotovoltaica possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas antes de sua aquisição e utilização.
A redução da dependência da rede de energia fará sua conta de luz
diminuir bastante. Essa redução depende do sistema solar utilizado e de
como ele é utilizado.
Manutenção reduzida
Sistemas solares não exigem muita manutenção. Basicamente, eles só
precisam ser limpos duas vezes ao ano. Desta forma, exceto pelos custos
de instalação, são poucos os gastos com o sistema.
Desvantagens da energia fotovoltaica
Custo inicial
Apesar dos baixos custos de manutenção, o custo inicial ainda é alto. É necessário adquirir, além dos painéis, as baterias, os cabos, o inversor ou microinversores e arcar com a instalação do
sistema. Entretanto, com o avanço da tecnologia, esses custos têm sido
reduzidos e facilitados. Você pode fazer uma simulação a partir de
poucas informações e, se necessário, você pode realizar o financiamento
do seu sistema de energia fotovoltaica.
Custo de armazenamento
Em sistemas off-grid, você precisa armazenar a energia obtida durante o dia para utilizá-la à noite, o que pode ser bem caro. Mas em sistemas on-grid é possível vender a energia não utilizada para a rede e obter descontos em sua conta de luz.
Espaço
A eficiência do seu sistema dependerá em grande parte da quantidade
de placas solares disponíveis, e estas ocupam espaço sobre o telhado. Se
o seu consumo de energia elétrica é alto, mas seu telhado é pequeno,
isso pode ser um problema.
Poluição
A fabricação, transporte e instalação dos painéis solares são
associadas a emissões de gases do efeito estufa. Ademais, na manufatura
de uma placa fotovoltaica são utilizados produtos perigosos, os quais,
se não descartados corretamente, podem poluir o meio ambiente.
Além disso, alguns dos seus componentes não são passíveis de reciclagem. Assim, apesar de renovável, esse tipo de energia não é 100% sustentável. Entenda melhor essa questão nas matérias:
Energia fotovoltaica no Brasil
A energia solar no Brasil, assim como no mundo, tem crescido
rapidamente. Como efeito disso, a legislação e o mercado de energia
precisaram se atualizar nos últimos anos. Em janeiro de 2022, foi
sancionada a Lei nº 14.300,
que instituiu o marco legal da micro e minigeração distribuída, o
Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de
Energia Renovável Social (PERS).
Com essa lei, fica estabelecida uma regra tarifária para sistemas on-grid,
como compensação pelo uso da infraestrutura da rede elétrica. Porém,
para quem já possuía um sistema de energia fotovoltaica instalado antes
da lei, ou realizou a instalação em até 12 meses após sua publicação,
está isento da cobrança até 2045.
A partir de 2023 há uma fase de transição de cinco anos, na qual uma
parte da taxa da energia solar será cobrada conforme o ano de instalação
do sistema:
15% até 2023;
30% até 2024;
45% até 2025;
60% até 2026;
75% até 2027;
90% até 2028.
Apesar da taxação, o custo-benefício da energia solar fotovoltaica se
mantém. Especialmente considerando que, com o avanço das mudanças
climáticas, o preço da energia de hidrelétricas deve aumentar nos
próximos anos.
Qual é o custo da energia fotovoltaica?
Antes de adquirir um sistema de energia fotovoltaica residencial,
primeiro é necessário saber a dimensão que este precisa ter (quantas
placas solares utilizar). Com base nisso, é possível estimar um preço.
Primeiramente, você precisa saber seu gasto médio mensal em kWh.
Colete essa informação das contas de luz dos últimos 12 meses. Obtenha a
média somando os valores e dividindo o resultado por 12.
Feito isso, é necessário saber se a classificação da rede é
monofásica, bifásica ou trifásica. Esta informação também pode ser
obtida na conta de energia elétrica. A depender da classificação da sua
rede, um valor diferente de kWh deve ser deduzido do consumo médio:
Monofásica: reduza 30 kWh;
Bifásica: reduza 50 kWh;
Trifásica: reduza 100 kWh.
Com o gasto médio mensal ajustado, divida o valor por 30 para obter seu gasto médio diário. Guarde este número!
Consulte o Atlas Brasileiro de Energia Solar para descobrir a irradiação solar disponível
em sua região. Como exemplo, considere o valor de 3,98. Divida o seu
gasto médio diário pelo valor da irradiação solar. Para chegar no valor
em watts, multiplique o resultado obtido por mil.
O cálculo final é feito dividindo esse valor pela potência das placas
solares que irá utilizar (456 watts, por exemplo) e, assim, irá
descobrir a quantidade de painéis solares necessários para o seu
sistema.
Mas você não precisa fazer conta alguma, se não quiser, nem ter
conhecimento especializado sobre energia solar, pois você pode utilizar
um simulador de projeto solar fotovoltaico, o que te fornecerá uma
informação muito mais precisa.
O pastor Silas Malafaia disse concordar com afirmação do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião ministerial na
segunda-feira, 18. “Eu nunca pensei que depois de décadas, eu voltaria a
concordar com o Lula”, ironiza o pastor. “Na sua reunião ministerial,
ele me cita dizendo o seguinte: que o Deus dele não é o de Malafaia.
Você está correto, Lula. É verdade.”
“Lula, o seu Deus é aquele que está em apocalipse, que engana todo
mundo”, falou Malafaia em vídeo postado em redes sociais nesta
terça-feira, 19. “A única coisa que a bíblia dá paternidade à criação do
diabo: a mentira.”
Como mostrou o Estadão, esta foi a primeira reunião
ministerial do ano para cobrar da equipe o andamento de programas e
ações no momento em que pesquisas indicam a queda de sua popularidade.
Durante discurso, Lula teria dito ao advogado-geral da União, Jorge
Messias, que “o Deus do Malafaia não é o mesmo que o nosso, mas eu sei
que o Deus do evangélico é.”
No encontro com ministros, Lula também criticou o uso da religião
como instrumento político, mostrando que o tema continua sendo uma
preocupação do governo, que tem visto no eleitorado evangélico um grupo
desafiador de se aproximar. “A gente não pode compreender a religião
sendo manipulada da forma vil e baixa como está sendo neste País”, disse
Lula.
O eleitorado evangélico mostrou, ao longo dos últimos anos, uma
proximidade maior com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e
tem estado no mapa do governo como uma área de alerta.
No final de fevereiro, o Ministério da Saúde suspendeu uma nota
técnica feita pela pasta com recomendações a respeito da realização de
abordo para caso já previstos em lei. A publicação da nota havia gerado
amplas críticas de parlamentares conservadores.
“Na eleição de 2022, você escreveu uma carta aos evangélicos dizendo
que a família é sagrada e que era contra o aborto. No primeiro mês do
teu governo, a ministra da Saúde derrubou portaria que dificultava o
aborto e você tirou o Brasil daquele conjunto de nações que combatem o
aborto”, também afirmou Silas Malafaia no vídeo.