Adotar alguns cuidados permite combater pulgas e carrapatos com eficiência, preservando a saúde do seu animal
Estadão Blue Studio Express – Jornal Estadão
Foto de Rachel Claire no Pexels
O combate de pulgas e carrapatos é um dos grandes desafios para os
tutores de cães e gatos. Para garantir que esses parasitas fiquem longe
do seu pet, a prevenção precisa fazer parte dos cuidados diários.
Isso porque, apesar de pequenos, esses “inimigos” podem causar muito
mais do que desconforto e irritação para os animais. Quando não
combatidos adequadamente, as pulgas e carrapatos conseguem causar
estragos na saúde do seu amigo, como dermatites, vermes, erliquiose.
Aliás, é possível até mesmo transmitir doenças para toda a família.
Certamente, o conhecimento é o ponto de partida do trabalho de
prevenção. Portanto, é importante entender o que são esses parasitas,
aprendendo também algumas dicas simples que fazem a diferença no
combate.
Pulgas e carrapatos
Apesar de ambos causaram um grande incômodo ao seu pet, eles apresentam características diferentes.
Quando adultas, as pulgas se
alimentam do sangue do hospedeiro. Neste caso, o seu pet. Entre as
doenças causadas, estão: vermes e dermatites alérgicas por conta da
picada. No caso específico dos gatos, elas também causam bartonelose e
micoplasmose.
Por sua vez, as larvas dos carrapatos se
alimentam do sangue do animal, desprendendo-se na sequência para
encontrarem um local ideal para se transformarem em adultas e,
consequentemente, reproduzindo-se.
Entre as principais doenças transmitidas por essa praga, estão:
erliquiose, anaplasmose e babesiose. Os carrapatos, aliás, podem causar
problemas para a saúde das pessoas, transmitindo febre maculosa e doença
de Lyme.
Formas de atuação desses parasitas
Quando não estão corretamente protegidos, os pets costumam ser infestados por pulgas ou carrapatos durante os passeios.
Isso não significa que os gatos que não saem na rua estão livres do
problema. Afinal, já que outros animais podem transportar para o
ambiente o “hóspede” indesejado.
No ambiente ideal, esses parasitas se proliferam com grande
facilidade, aumentando cada vez mais o problema. Dessa forma, é preciso
tanto tratar o animal quanto atuar para eliminar as pulgas e os
carrapatos da casa.
Dicas de Prevenção
Para proteger a saúde do seu animal e da sua família, portanto, a
prevenção é o primeiro passo. Com a orientação de um médico veterinário
ou técnico especializado, é possível aplicar regularmente no animal
alguns produtos tópicos, como o ConFront Plus, da World Veterinária, que tem grande eficácia e um ótimo custo-benefício.
Existem também no mercado outras “armas” que auxiliam no combate às pulgas e aos carrapatos, como coleiras, sabonetes e shampoos antiparasitários.
Lembre-se também de promover inspeções regulares em seu pet,
observando possíveis sinais, como coceiras. Caso encontre algo, é
preciso atuar o mais rápido possível.
Como esses parasitas se proliferam facilmente e se espalham por todos
os lados, o tratamento precisa ser direcionado para todos os animais da
casa.
Além disso, o ambiente precisa ser limpo, com a utilização de
produtos apropriados para eliminar as pulgas e os carrapatos. Caso
contrário, eles vão continuar atacando o seu pet.
Em determinados casos, recomenda-se até mesmo a contratação de uma
empresa especializada em dedetização para realmente acabar com a
infestação.
Por fim, é importante lembrar sobre a importância de consultar
regularmente um veterinário para avaliar a saúde do seu cão ou gato.
Isso contribui tanto para o combate de pulgas e carrapatos quanto na
prevenção de diversas outras doenças.
Gostou das dicas? No site da World Veterinária você encontra outras
informações relevantes para a proteção do seu animal de estimação.
Acesse: www.worldveterinaria.com.br.
Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria
Em um mundo saturado de talentos e competências, destaca-se aquele
que consegue articular não apenas o que faz, mas quem é. Esta é a
essência da marca pessoal, um conceito que transcende o currículo
tradicional e que mergulha na narrativa única de cada indivíduo.
Marca pessoal é a impressão que você deixa no mundo; uma combinação
única de habilidades, experiências e personalidade que você apresenta ao
público. É o que as pessoas dizem sobre você quando você não está na
sala, uma síntese de sua presença profissional e o impacto no ambiente
de trabalho.
Pense em figuras como Steve Jobs e Oprah Winfrey, lembradas não
apenas por suas realizações, mas pela essência de quem são. Jobs, com
sua inconfundível personalidade e apresentações icônicas, transformaram a
Apple em uma extensão de sua própria marca. Winfrey, com autenticidade e
empatia, se tornou uma das personalidades mais influentes da mídia.
Nestes exemplos, é claro que marca pessoal vai além do que fazem,
refletindo personalidade e visão.
Cada geração aborda a marca pessoal de sua forma. Enquanto os
profissionais da geração X (nascidos entre 1965 e 1981) buscam
estabilidade e acúmulo de experiências, os millennials (nascidos entre
1981 e 1995) priorizam propósito e autenticidade. Os da geração Z
(nascidos entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010), por
sua vez, são conhecidos por sua criatividade e habilidade digital. Para
construir a sua marca, basta entender o que faz sentido para a sua
realidade e o seu propósito. Deixo, a seguir, as minhas recomendações.
Sete passos para construir sua marca pessoal
Com base em minhas experiências e conhecimento ao longo desses anos,
seja na vida acadêmica, no mundo corporativo ou no empreendedorismo,
destaco sete recomendações para que você construa e solidifique a sua
marca pessoal:
1) Seja autêntico: sua marca deve ser um reflexo verdadeiro de quem você é. Seja consistente em suas mensagens e ações;
2) Conte a sua história: use suas experiências para mostrar a sua
jornada profissional – como chegou onde está e para onde está indo?;
3) Construa a sua rede: relacionamentos são cruciais
para o sucesso – conheça e se conecte com profissionais e líderes de
sua área de atuação, com respeito e trocas genuínas;
4) Mostre o seu valor: não apenas liste suas habilidades, mas também demonstre como você as utilizou para alcançar resultados reais;
5) Mantenha-se atualizado: o mundo está em constante evolução e sua marca também deve evoluir. Continue aprendendo e se adaptando às demandas do mercado;
6) Use as mídias sociais de forma assertiva:
plataformas online são essenciais para comunicar a sua marca. Seja
ativo, compartilhe suas ideias e interaja com a sua comunidade;
7) Peça feedback: saiba como os outros percebem a sua marca, pois isso pode ajudar a ajustar e refinar, de forma constante, a sua abordagem.
Criar uma marca forte não é apenas sobre autopromoção, mas sobre
contar a sua história de maneira que ressoe com os outros e destaque
algo que o torna único.
Ao investir em sua marca pessoal, você não apenas aumenta suas
chances em processos seletivos para posições de liderança, mas também
define o caminho para uma carreira de impacto e significado. Lembre-se: a
sua marca pessoal é o seu maior ativo. Cultive-a e veja as
oportunidades se abrirem diante de você.
Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor,
mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black
Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt,
Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da
Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação.
Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi
um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.
Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso
Junior Borneli, co-fundador do StartSe
Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)
Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor
Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe.
Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar
lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).
É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E
como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma
espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira
outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas,
conhecendo culturas diferentes.
Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do
Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não
duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a
diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator
entre fracasso e sucesso.
Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo.
“Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e
manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é
fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das
pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.
De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o
foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo
ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi
possível para o melhor resultado”, avisa.
Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as
coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma
situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde
você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das
coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o
empreendedor.
Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica
importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes
adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso
é a superação”, destaca Junior Borneli.
Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no
primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito
comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes,
receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”,
afirma.
É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será
fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior
parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado
expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria
fica pelo caminho”, diz.
É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá
que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a
sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a
trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky
Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto
aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.
O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham
glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com
super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa
espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à
tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.
Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são
persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará
valer a pena!,” destaca o empreendedor.
DERROTA TAMBÉM ENSINA
Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá,
tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos
ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova
tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos
Estados Unidos”, afirma Junior.
No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e
aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já
falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou
capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.
Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para
não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e
entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e
suportáveis”, salienta.
Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos
traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo
dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são
fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao
orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão.
Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e
siga firme em frente”, afirma.
É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você
não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se
você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm
coragem e disposição para fazer”, completa.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Trechos do depoimento do ex-comandante
do Exército Marco Antônio Freire Gomes à Polícia Federal sobre os
acampamentos golpistas em frente a quarteis contradizem uma nota
assinada por ele em 2022 ou já foram contestados pelo ministro Alexandre
de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal dos inquéritos que
investigam a participação de militares em tentativa de golpe.
Publicada em 11 de novembro de 2022, quando Lula já havia vencido a
eleição, e assinada pelo general Freire Gomes, então comandante do
Exército, em conjunto com seus homólogos da Marinha (almirante Almir
Garnier) e da Aeronáutica (brigadeiro Baptista Junior), a nota “Às
Instituições e ao Povo Brasileiro” deixava claro o endosso dos
comandantes aos acampamentos.
O texto lembrava que a Constituição assegura “livre manifestação do
pensamento”, “liberdade de reunião, pacificamente” e “liberdade de
locomoção no território nacional” e foi inteiramente assentado nessa
tese.
No seu depoimento à PF em 2 de março passado, entretanto, ao ser
indagado se a nota “foi utilizada como respaldo das Forças Armadas para
manifestações de apoiadores que estavam acampados em frente às
instalações militares”, Freire Gomes respondeu que não.
“Que tal interpretação foi dada de forma equivocada”; “que o objetivo
era demonstrar que as manifestações não deveriam ocorrer em frente às
instalações militares, e sim no âmbito do Poder Legislativo”.
Não há nenhum trecho da nota que ampare esta última afirmação. As
menções que há na nota sobre o Legislativo dizem respeito a leis
aprovadas no Congresso ou a “importância da independência dos Poderes,
em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos
anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre
na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos
autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade,
qual seja, a sua liberdade”.
A referência ao Legislativo foi vista na época como uma indireta ao
Judiciário, uma vez que Bolsonaro e seus aliados viam (e veem) abuso de
poder por parte do Supremo, em particular do ministro Alexandre de
Moraes.
Na outra menção ao Legislativo, a nota dos comandantes reitera seu
apoio à livre expressão ao afirmar que, na lei nº 14.197, de 2021, “o
Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: ‘Não
constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais
nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias
constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de
aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com
propósitos sociais'”.
Noutra passagem tida como recado ao Judiciário, os comandantes
escreveram que “são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos,
por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em
manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos
ou colocar em risco a segurança pública”.
Outro ruído do depoimento de Freire Gomes em relação aos acampamentos
diz respeito a uma suposta omissão dos comandantes por não terem
desmantelado a tempo aqueles locais, apesar da pauta dos manifestantes
ser abertamente golpista -não reconheciam o resultado das eleições e
pediam um golpe militar.
À PF o ex-comandante respondeu “que não havia suporte jurídico para
remoção das manifestações naquele momento” e “que nunca houve uma ordem
judicial” nesse sentido.
Relator de todas as investigações no STF sobre tentativas de golpe
por parte de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes já refutou a
tese.
Em entrevista dezembro passado, a Folha de S.Paulo perguntou a Moraes
sobre o argumento, na época já encampado por muitos militares e demais
aliados de Bolsonaro.
“A Justiça age a pedido”, respondeu o ministro. Moraes citou dois
casos em que, por solicitação das autoridades, o STF determinou a
retirada dos acampamentos, em Belo Horizonte e em Rio Branco, o primeiro
antes mesmo dos ataques de 8 de janeiro -depois, vários outros também
seriam desmontados.
“Bastaria às Forças Armadas, e isso faz parte do poder de polícia dos
órgãos administrativos, retirarem [os acampamentos], até pela quebra de
segurança. Aqueles acampamentos na frente dos quarteis atentavam contra
a própria segurança das Forças Armadas. Eles não sabiam exatamente o
que poderia ocorrer. E isso que está sendo investigado, quem
eventualmente colaborou para isso de dentro das Forças Armadas.”
Assim como outros ministros do STF, Moraes considera “um grande erro”
a manutenção de acampamentos em frente aos quarteis após a definição da
eleição presidencial de 2022.
“Não existe liberdade de expressão em você acampar na frente de um
quartel pedindo para as Forças Armadas derrubarem o regime democrático.
Isso não é permitido em nenhum lugar do mundo. E não há também, como se
levantou à época, impunidade ou inviolabilidade nesses locais por serem
militares. Obviamente que não. A administração é militar, mas os crimes
praticados lá podem e devem ser combatidos pela polícia”, disse.
“Manifestação na frente de quartel pedindo golpe militar, pedindo
volta do AI-5, pedindo a quebra do regime democrático, pedindo o
fechamento de poderes, é crime. Isso o Supremo já pacificou. Agora o
processo vai analisar a autoria de cada um.”
Freire Gomes também mencionou um parecer da AGU (Advocacia-Geral da
União) de 2019 que, por sua versão, impediria as Forças Armadas de
agirem contra os acampamentos.
O referido parecer, no entanto, embora afirme que deve caber à
polícia realizar prisões em flagrante delito quando ocorrem crimes
comuns próximos a quarteis, diz também que “o perímetro de 1.320 metros
em torno dos estabelecimentos militares continua a constituir área de
servidão militar sobre a qual o Estado (Forças Armadas) possui o direito
real de gozo, em prol do interesse público ínsito à função militar”.
Com base no texto da AGU, o Exército poderia, se quisesse, ter pelo menos bloqueado os acessos aos quarteis.
Diz o parecer: “É possível que as Forças Armadas promovam, na área de
1.320 metros ao redor dos estabelecimentos militares, ações típicas de
polícia administrativa, incidentes sobre bens, direitos ou atividades,
citando-se como exemplos: patrulhamento, fiscalização de trânsito no
perímetro da OM, com estabelecimento temporário de posições estáticas ao
longo do seu itinerário, junto aos limites das instalações militares,
bem como o bloqueio dos acessos ao quartel”.
No termo de depoimento de Freire Gomes à PF, não consta se o
ex-comandante foi indagado se os comandantes receberam ordem superior
para permitir a manutenção dos acampamentos -que, no caso, só poderia
ter partido do ministro da Defesa, à época Paul Sérgio Oliveira, ou do
então presidente, Bolsonaro.
Dividir para conquistar é uma tática quase tão antiga quanto andar
para frente. Facínoras, ditadores e populistas mundo afora,
historicamente, usam e abusam do truque, infelizmente, ainda de fácil
aceitação e apelo popular. Em pleno século 21, os bípedes viventes
dotados de consciência ainda não aprenderam a se livrar da armadilha
pueril.
Esquerda, direita, centro, não importam as ideologias. Extremistas,
moderados, idem. Se há disputa política, haverá cisão. Maior ou menor,
pacífica ou violenta, de cima para baixo, ou o inverso, a conquista do
Poder passa pela discórdia e desunião do grupo disputado. Quanto mais
civilizada a sociedade, seus representantes e o debate, menos pior o
resultado.
INÍCIO
Lula da Silva inaugurou o odiento “nós x eles” em 2002 e o praticou à
exaustão e perfeição dali em diante. Não à toa ter parido o “bebê de
Rosemary” (os mais novos pesquisem para entender), que atende por
“mito”. Pior. Pariu e vem ressuscitando, se não a peste em pessoa, seu
espírito, assim como ocorreu consigo mesmo (foi ressuscitado por
Bolsonaro).
Essa gente (Lula e Bolsonaro) precisa um do outro, pois alimenta-se
do ódio que difundem – para lá de justificado, diga-se de passagem.
Donald Trump, o bufão alaranjado, ressurge vigoroso com um discurso
ainda mais perigoso e agressivo nos EUA, chamando imigrantes
trabalhadores de “animais selvagens, drogados, estupradores” e outras
aberrações.
MEIO
Trump não pensa assim, evidentemente. Ou melhor, até pensa um pouco.
Mas ao se comportar como uma espécie de Hitler da Era Moderna (no
sentido higienista), confirma a condição de líder dos bárbaros (em
alguma medida) e de opositor ao que seria o oposto, no caso, Joe Biden,
como se de fato suas falas representassem a realidade.
Bolsonaro e o bolsonarismo não passam um dia sem atacar o lulopetismo
e difundir, além de verdades incômodas, mentiras grotescas. Não passam
um dia sem reduzir problemas crônicos e complexos a uma mera
incapacidade ou leniência do atual governo (ainda que muita coisa
resulte disso mesmo). E o fazem com extrema simplificação e virulência.
FIM (?)
Por quê? Bem, porque há método aí. Além do “dividir para conquistar”,
há também o bom e velho “acuse-o do que você é e faz”. E obviamente, o
troco vem a galope. Lula, PT e satélites de esquerda respondem à altura,
quando não raro disparam o primeiro petardo. Vivem em perfeito
mutualismo, alimentando-se das presas fáceis (bestas-feras).
“Não teve coragem de executar o que planejou, ficou dentro de casa,
aqui no Palácio, chorando quase um mês e preferiu fugir para os Estados
Unidos. E não teve golpe porque algumas pessoas que estavam no comando
das Forças Armadas não quiseram, não aceitaram a ideia do presidente,
mas também porque o presidente é um covardão”.
JAMAIS
Eis aí a fala do Rei Lula 3, na reunião ministerial em que pediu mais
empenho dos ministros por causa da queda da sua popularidade. A “alma
mais honesta deff paíff” acha que a culpa de sua crescente rejeição é de
sua equipe, e não dele mesmo por falar coisas assim, e outras, em favor
de ditadores, terroristas e afins, ou pelas ofensas ao empresariado.
Lula chama o “mercado” de “dinossauro voraz, responsável pela fome
das crianças pobres”, adula Maduro e Putin, defende o Hamas e ataca
Israel, mete a mão grande na Petrobras e na Vale, mas tenta culpar os
ministros pela queda de popularidade. Como não será suficiente, já parte
para o óbvio e ataca Bolsonaro. E irá funcionar. Sempre funciona.
História de CATIA SEABRA E RENATO MACHADO – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) cobrou seus
ministros nesta segunda-feira (18) para que saiam em defesa do governo
federal e não apenas de suas próprias áreas e ações.
O mandatário pediu “transversalidade” da sua equipe para rebater as
críticas e divulgar as medidas do governo, além de mais viagens aos seus
ministros e maior presença em redes sociais, para que expliquem as
ações da gestão petista.
A cobrança foi feita durante reunião com todos os ministros no
Palácio do Planalto. O encontro acontece em meio à elevação da pressão
por mais resultados, após a queda na sua popularidade.
Pesquisa divulgada pelo Ipec no início do mês mostrou piora nos índices de aprovação de Lula.
Consideram a administração ótima ou boa 33%, ante 38% na pesquisa
anterior, realizada em dezembro de 2023. Outros 33% avaliam a gestão
regular, e 32% veem como ruim ou péssima, uma oscilação positiva de dois
pontos em relação aos dados anteriores.
Lula então teria afirmado que é preciso “transversalidade” na defesa
das ações do governo. Disse que cada um é ministro de uma determinada
área, mas que todos são integrantes do governo federal e por isso têm
responsabilidade em defendê-lo.
O governo Lula busca sinalizar que suas ações não estão chegando ao
conhecimento da população, evitando reconhecer que as críticas podem ser
feitas à própria maneira de governar e a ações que ainda não produzem
resultado.
O presidente então teria pedido, fazendo coro ao ministro Paulo
Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), que os ministros usem mais
as redes sociais para explicar as ações do governo para o público. E
também pediu que os titulares do seu governo viajem mais para divulgar
os programas e feitos.
Após o encontro, o ministro Rui Costa (Casa Civil), afirmou que Lula
também pediu que os ministros revisitem programas e ações já lançadas,
para verificar o andamento delas e também evitar que caiam no
esquecimento.
“O presidente pediu para que cada ministro procure revisitar tudo o
que lançou. Ele não quer ver anunciando novos programas, novas ações,
mas concretizar o que foi lançado. Já tem um portfólio robusto. Tem que
agregar em indicadores que sejam compreendidos pela população”, afirmou o
ministro.
As eleições fraudulentas na Rússia oficializaram um quinto mandato de
Vladimir Putin. Após seus oponentes serem eliminados por mortes
“misteriosas”, o único adversário capaz de derrubá-lo é a morte. É um
opositor inexorável, mas caprichoso, e a probabilidade é de que Putin
chegue a 2030 liderando a Rússia por 30 anos, mais tempo do que Stalin.
Putin tem mais em comum com Stalin do que a longevidade. O ex-oficial
da KGB também é paranoico e se cercou de milhares de serviçais da
polícia secreta. Como Stalin, Putin sabe estimular e explorar divisões
das facções de seu regime para manter o poder – como um “chefe mafioso”,
nas palavras de Yulia Navalnia, viúva do ativista Alexei Navalni.
Como Stalin, Putin é um mestre da desinformação e tem o apoio de um
segmento poderoso da opinião pública, incluindo militares, burocratas e a
intelligentsia da velha hierarquia soviética, além da Igreja Ortodoxa.
Após o caos dos anos 90, ele se vendeu à população da Rússia profunda
como um garantidor da ordem, atuando como tirano e posando de populista –
como um chefe mafioso.
Assim como Hitler abasteceu sua máquina totalitária inflamando o
revanchismo e o ressentimento após a Grande Guerra e o Tratado de
Versalhes, Putin culpa o Ocidente pelo colapso da União Soviética e o
desmoronamento do império russo. Para reconstruí-lo, Putin conta com as
armas nucleares herdadas da URSS e imensas reservas de petróleo e gás.
Como Hitler buscou fundir os povos germânicos em uma cultura e um
Estado, Putin conta, nas antigas colônias soviéticas, com ex-líderes
desapropriados e minorias étnicas russas que ele pode agitar – como
Hitler fez com as minorias germânicas, por exemplo, na Checoslováquia –
para justificar intervenções russas. Suas milícias mercenárias no
Oriente Médio e África são uma ferramenta para extorquir de regimes
vassalos dinheiro e recursos naturais – como um chefe mafioso. No “Sul
Global”, ele conta com um plantel de “idiotas úteis” prontos a aplaudir
suas agressões como resistência ao “imperialismo estadunidense”.
Mas Putin tem suas fraquezas. Como Mussolini, ele é vaidoso. A Rússia
é mais fraca do que foi um dia. A aliança tática contingencial com a
China não reverte sua rivalidade estratégica estrutural. No longo prazo,
o desacoplamento com o Ocidente e a dependência da China enfraquecem a
posição russa. Desviando suas exportações para regimes autocráticos e
reengendrando uma economia de guerra, Putin tem conseguido sustentar a
economia. Mas isso impactará a produtividade. A população é declinante e
a ruptura com o Ocidente obliterará possibilidades de inovação,
condenando a economia à mediocridade e à dependência de commodities.
O que falta ao Ocidente é uma estratégia coerente para explorar essas
vulnerabilidades. Armar e financiar a Ucrânia ainda é o melhor meio de
impor custos a Putin. Mas, se às vezes os líderes ocidentais falam
grosso – como Churchill contra Hitler –, com frequência cedem à ilusão
do apaziguamento – como Chamberlain. As sanções são importantes, mas seu
impacto é limitado. A dissuasão pelo fortalecimento militar progride,
mas não tanto quanto o necessário.
O Ocidente claudica na guerra das ideias, falhando em convencer o
“Sul Global” não só do valor dos princípios liberais, mas de sua
eficácia. Também deveria ficar claro que o pária é Putin, não o povo
russo. “Precisamos criar uma matriz de uma Rússia livre fora da Rússia”,
alertou o ativista Garry Kasparov. Putin decapitou a oposição, mas seu
espírito vive em antagonistas exilados e numa comunidade silenciosa
disposta a protestar corajosamente, como se viu no funeral de Navalni e
nas filas para votar ao meio-dia em sinal de protesto, como pediu
Navalni antes de morrer.
Sem derramamento de sangue, os russos neutralizaram o aventureirismo
do sucessor de Stalin, Nikita Kruchev, e o Ocidente pôs fim à guerra
fria. Para impor o mesmo destino ao regime de Putin, será preciso uma
combinação equivalente de paciência e determinação. Mas, até agora, tem
havido muito da primeira e muito pouco da última.
Pesquisa realizada na Alemanha
sugere que solitários têm mais propensão a aderir a ideias
antidemocráticas, autoritárias e populistas e a crer em teorias da
conspiração.
A solidão é frequentemente descrita como uma pandemia silenciosa na
Alemanha. Os números mais recentes do Departamento Federal de
Estatísticas (Destatis) indicam que uma em cada seis pessoas com mais de
dez anos de idade se sente solitária com frequência, o que corresponde a
cerca de 12,2 milhões de pessoas.
A solidão é definida pelos psicólogos como uma discrepância percebida
entre as relações sociais desejadas e as reais, e é diferente do
isolamento social. As estatísticas mostram que, na Alemanha, os jovens
são os mais afetados. Um quarto dos jovens adultos entre 18 e 29 anos
diz que se sente solitário com frequência.
A ministra alemã da Família, Lisa Paus, descreveu a solidão como uma
das questões mais urgentes de nosso tempo, não apenas por causa dos
riscos associados à saúde – incluindo um risco maior de doenças
cardíacas, derrames, demência e depressão –, mas também porque ela
enfraquece a coesão social.
O estudo Extrem Einsam (extremamente solitário) – parte do projeto
Kollekt, financiado pelo governo alemão – sugere que a solidão também
pode representar uma ameaça à democracia. Os pesquisadores descobriram
uma ligação entre a solidão e atitudes antidemocráticas, como inclinação
para: populismo, crença em teorias da conspiração, atitudes
autoritárias, aprovação da quebra de regras políticas e da violência.
Democracia depende de participação
“Essas não são conexões causais, mas há uma correlação”, disse
Claudia Neu, socióloga e uma das autoras do estudo. Aqueles que
experimentam a solidão por um longo período de tempo começam a perceber o
mundo de forma mais negativa, como sendo mais sombrio e ameaçador –
elas confiam menos nas outras pessoas e também em seu ambiente e nas
instituições democráticas.
Isso é um problema, de acordo com Neu, porque a democracia prospera
com a participação, e o apoio à democracia depende da intensidade com a
qual os indivíduos se sentem conectados à sociedade como um todo.
“É claro que o desejo de comunidade ainda é muito forte, simplesmente
está profundamente enraizado em nós o fato de que provavelmente não
conseguimos sobreviver bem sem os outros”, disse ela. ” E os partidos
populistas de direita ou extremistas de direita oferecem um senso de
comunidade e, ao mesmo tempo, essa narrativa de medo: ‘Junte-se a nós,
então você fará parte da nossa comunidade’.”
Gabriela Grobarcikova, de 25 anos, disse que tinha 15 anos quando se
sentiu solitária pela primeira vez. “Eu me sentia distante das outras
pessoas, com a sensação de que havia muita gente ao meu redor mas
faltava a sensação de uma conexão real”, disse ela.
Grobarcikova afirma que não tinha uma vida familiar estável e achava
difícil manter amizades duradouras, mas encontrou um senso de conexão
por meio da política. Ela atribui à ligação de seus pais com a política
de centro-esquerda como uma das razões pelas quais não desenvolveu
visões antidemocráticas ou extremistas.
“A solidão é um estado em que há um desejo forte e insatisfeito de
comunidade, e eu encontrei isso por meio do engajamento político e do
ativismo. Felizmente, encontrei isso em círculos políticos
social-democratas baseados na comunidade local”, disse Grobarcikova, que
agora trabalha em uma organização sem fins lucrativos para promover o
envolvimento democrático nas escolas.
O estudo da Kollekt constatou que a dúvida sobre a democracia é
generalizada entre os jovens. Dos 1.008 jovens entre 16 e 23 anos
pesquisados, menos da metade (48%) acha que o sistema democrático
funciona bem na Alemanha e menos ainda (40%) acredita que os políticos
são capazes de enfrentar os desafios do futuro.
Entretanto, não há evidências empíricas que sugiram que os jovens de
hoje tenham opiniões politicamente mais extremas do que as gerações
anteriores, de acordo com Björn Milbradt, sociólogo e especialista em
radicalização entre jovens do Instituto Alemão da Juventude.
“Atualmente, existe a impressão de que os jovens estão se tornando
cada vez mais radicais. Mas eu pediria cautela. Sempre houve movimentos
radicais ou extremistas de jovens ou movimentos de jovens”, disse
Milbradt, referindo-se à onda de violência extremista de direita que
ocorreu após a reunificação alemã no início da década de 1990 e ao
movimento estudantil da Alemanha Ocidental de 1968.
“O que a pesquisa comprovou é que a probabilidade de um jovem se
radicalizar depende de vários fatores, não apenas da solidão”, ressaltou
Milbradt. O histórico socioeconômico, a vida familiar instável, a falta
de habilidades de pensamento crítico e a exposição a atitudes
misantrópicas também podem ter um papel importante.
“Não existe apenas um fator. Acho que é muito importante enfatizar
isso porque, no debate público, muitas vezes há uma tendência de ver a
radicalização de uma forma muito unidimensional, de que o TikTok seja um
dos principais fatores que radicalizam os jovens”, explicou.
Educação e participação no processo democrático
“É importante estar atento à questão do extremismo entre os jovens”, alertou Milbradt, apontando para a pesquisa Shell Jugendstudie de 2019, que constatou que cerca de um terço dos jovens na Alemanha tem uma tendência ao populismo de direita em suas atitudes.
“Esse foi um resultado muito alarmante e acho que ainda é”, disse.
“Há resultados de eleições em que os populistas de direita da
Alternativa para a Alemanha (AfD) obtém uma porcentagem muito
significativa de jovens. Nesse sentido, esses são sinais de alerta que
continuamos recebendo.”
No que diz respeito aos jovens, o combate à solidão é apenas uma
parte de uma gama mais ampla de soluções necessárias para evitar que
eles desenvolvam visões extremistas, de acordo com Milbradt. A educação
política e cívica nas escolas, a conscientização sobre a história do
passado nazista da Alemanha e sobre a importância de uma participação
ativa no processo democrático também são fundamentais.
Os autores do estudo também disseram que os políticos e os grupos da
sociedade civil precisam tornar a educação política acessível a todos e
criar mais oportunidades para que os jovens participem do processo
democrático.
As montagens de Lula com o bigode de Hitler e
rodeado de suásticas, no entanto, não se tratavam de críticas ou ironia
ao discurso do presidente brasileiro, e nem de usuários falsos que
tentam prejudicar a imagem de Lula — mas sim de manifestações de apoio.
Elas foram publicadas por extremistas que abraçam ideias políticas de
diferentes vertentes conforme elas sejam convenientes às suas visões
pessoais.
“Usuários da rede, criaram, inclusive, o termo ‘lulismo esotérico’
[fazendo uma relação direta com o ‘hitlerismo esotérico’, interpretações
místicas dadas ao nazismo no contexto do pós-guerra] e estão produzindo
propaganda”, afirma a pesquisadora Michele Prado, pesquisadora do
Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP (Universidade de São
Paulo).
Embora as ideias sejam aparentemente antagônicas, de acordo com a
pesquisadora, o episódio se trata de um exemplo claro do conceito de
“polinização cruzada”.
Na natureza, esse termo se refere a um processo em que o pólen é
transferido entre flores de plantas diferentes para promover a
fertilização e diversidade genética.
Já no contexto discurso político, é usado para ilustrar a troca ou
mistura de ideias extremistas entre grupos de espectros políticos
aparentemente antagônicos.
E o presidente de esquerda brasileiro associado ao nazismo não é o único exemplo, como mostraremos ao longo desta reportagem.
Mistura de ideologias
Em 2020, Christopher Way, diretor do FBI, usou o termo “salad bar
ideology” (algo como “ideologia self-service”), para descrever essa
mistura de ideias que culminam em um extremismo violento.
Segundo Way, para quem trabalha com antiterrorismo, tentar encaixar os discursos em categorias bem definidas é um desafio.
“Uma das coisas que vemos cada vez mais são pessoas fazendo misturas confusas, uma variedade de ideologias diferentes.”
De acordo com David Magalhães, coordenador do Observatório da Extrema
Direita, um dos objetivos desses grupos extremistas é fazer oposição às
ideologias dominantes.
“Temos um conjunto de ideias apoiadas por uma maioria e sustentadas
em pilares liberais, como política parlamentar, tripartição de poder,
respeito pelos direitos das minorias e a definição do papel do estado na
economia. Grupos extremistas, sejam de direita ou de esquerda, buscarão
desafiar essas bases no espectro ideológico.”
Esses grupos, de acordo com os pesquisadores ouvidos na reportagem,
escolhem partes de diferentes ideologias de forma a criar um conjunto
que responda à crenças e queixas pessoais – que podem ser legítimas ou
não.
“Comunidades de extrema direita, por exemplo, geralmente odeiam a
ideia do Islã, mas ao mesmo tempo, algumas abraçam partes do islamismo
radical. Temos comunidades de extrema direita antissemitas que estão
apoiando o Hamas nos ataques de 7 de outubro como um meio de incentivar uma ‘limpeza étnica'”, exemplifica
O pesquisador menciona, ainda, a existência de um grupo neonazista
cultista [satanista] que usa elementos islâmicos para se descrever e
apoia ataques terroristas que ocorreram no Ocidente.
Apesar da mistura de ideias aparentemente opostas, há também pontos
de convergência entre os extremistas de diferentes “linhas”. Entre eles,
os pesquisadores citam: a crença em teorias da conspiração,
posicionamentos anti-LGBTQIA+ e o antissemitismo.
Moustafa Ayad, diretor-executivo do ISD (Institute for Strategic
Dialogue), explica as imagens de Lula associadas ao nazismo como uma
oportunidade usada por extremistas para alcançar pessoas de grupos
diferentes.
“Em certos casos, ao manifestar uma oposição a Israel, eles acentuam essa postura como uma declaração contra a fé judaica em sua totalidade.”
“Hitler é considerado um reflexo desse pensamento. Se uma figura
pública como Lula adota uma posição que pode provocar essa resposta, os
extremistas veem isso como uma oportunidade estratégica para
interseccionar e disseminar essas ideias de maneira mais ampla. É uma
oportunidade de aproximá-los de uma audiência específica que eles não
podiam alcançar antes.”
Michele Prado menciona o grupo ‘Nova Resistência’ como mais um exemplo de polinização cruzada no cenário brasileiro.
“Trata-se de um grupo neo-fascista que incorpora uma variedade de
conceitos provenientes de diversas ideologias extremistas, formando uma
abordagem única. Essa estratégia, inclusive, visa ampliar sua base de
apoio e recrutar mais adeptos.”
Na avaliação de Prado, a Nova Resistência mistura conceitos de
extrema esquerda, como o nacional-revolucionarismo (transformação
radical da sociedade), terceiro-mundismo (cooperação entre países em
desenvolvimento), nacional-bolchevismo (síntese entre ideias
bolcheviques e nacionalismo), até extrema direita violenta, incorporando
conceitos neo-fascistas (ressurgimento de ideias associadas ao
fascismo).
“A Nova Resistência faz esse extremismo híbrido, e isso se reflete
inclusive nos números, como eles conseguiram aumentar consideravelmente o
número de seguidores no canal deles, no YouTube. E os discursos deles
estão muito disseminados, inclusive, em veículos de mídia alternativa da
esquerda. O grupo é um bom exemplo, um exemplo assim do extremismo
híbrido, onde ocorre essa polinização cruzada de forma estrutural,
inclusive.”
Prado aponta qe o o grupo também expressa discursos antissemitas, antiliberalismo político e se coloca contra pautas LGBTQIA+.
Uma das figuras públicas que já demonstrou afinidade com o grupo foi o
deputado Robinson Farinazzo (PDT-SP), que em 2022 posou para uma foto
na Avenida Paulista ao lado de militantes que seguravam uma bandeira com
uma estrela verde e as letras “NR” ao centro.
O grupo, inclusive, apoiou campanhas de candidatos do PDT, como a o
próprio Farinazzo, de Cabo Daciolo e Aldo Rebelo (que tentaram vagas no
Senado por Rio de Janeiro e São Paulo).
A BBC News Brasil procurou o grupo e os políticos citados, mas não obteve resposta.
Michele Prado aponta que há indícios da chamada “polinização cruzada”
desde os anos 90, quando a internet começou a ser democratizada.
“Na época, os ideais extremistas eram compartilhados em fóruns online
de forma mais unilateral. Você tinha um produtor de conteúdo e um
receptor passivo. E uns dos primeiros grupos a utilizar essa ferramenta
da internet foram os neonazistas, que entenderam o quanto aquilo seria
um instrumento para amplificar suas ideias além de fronteiras físicas.”
O fenômeno tomou uma nova forma, de acordo com a pesquisadora, entre
os anos 2000 e 2010, quando as pessoas começam a ser produtoras, mas
ainda em um ritmo menor.
“A partir disso o Estado Islâmico, por exemplo, conseguiu radicalizar pessoas online, inclusive de países em paz.”
Para Prado, o cenário atual é mais complexo, já que com as redes
sociais, os indivíduos não são apenas consumidores passivos de conteúdo
extremista, mas também produtores ativos.
As redes sociais como ferramenta de amplificação
“Hoje, enfrentamos um cenário chamado de extremismo
pós-organizacional, onde não existem mais estruturas hierárquicas como
antes, nos anos 2000. Para ser um extremista afiliado a um grupo não é
mais necessário passar por processos de iniciação ou ter contato com um
radicalizador.”
É aí, aponta a pesquisadora, que surgem interações antes pouco
prováveis entre extremistas que possuem ideologias que podem parecer
opostas, mas que têm pontos convergentes.
A falta de um líder claro, analisa Moustafa Ayad, faz com que cada
influenciador possa agir online isoladamente, sem a necessidade de um
grupo por trás dele.
“Alguns deles estão vinculados a grupos formais, mas escolhem e
selecionam entre os grupos aos quais estão afiliados, ou afirmam não ter
filiação e estão apenas promovendo uma ideologia.”
As redes sociais tornaram mais fácil o acesso a discursos extremistas.
Se antes uma pessoa precisava de muita pesquisa para chegar a
comunidades extremistas — e poderia passar sua vida sem saber da
existência delas — agora pode ser impactada facilmente por diferentes
ideais violentos sem dificuldade.
Espaços não vigiados, como o Telegram, são câmaras de eco e muito
propícios para a proliferação de ideias extremistas, aponta David
Magalhães.
O pesquisador conta um exemplo de polinização cruzada que detectou ao
acompanhar grupos dentro dessa rede social durante a pandemia.
“A direita criticava as ‘big pharmas’ [grandes farmacêuticas], mas
com uma visão populista, que acredita que o poder está sendo controlado
por uma elite (corrupta) e há a necessidade de devolver o poder ao povo
(puro). Em certa medida, essas ideias encontraram correspondência com
discurso de parte da esquerda que tem um discurso anticapitalista,
contra os grandes conglomerados econômicos.”
Moustafa Ayad complementa dizendo que há uma dificuldade em barrar grupos com discursos criminosos.
“Lembro-me de uma repressão a grupos brasileiros no Telegram devido à
promoção de ideologias neonazistas. Mas essas comunidades persistem,
uma vez que é viável derrubar canais, mas eles se reconstituem
rapidamente. Ao alterarem seus nomes ou se desvincularem de uma
estrutura formalizada, conseguem recriar-se de maneira constante.”
A falta de clareza também dificulta o monitoramento de pesquisadores e
agentes de segurança pública que atuam no combate ao terrorismo e
ataques violentos.
“Como as autoridades policiais, por exemplo, definiriam uma possível
ameaça que mistura neo-nazismo, mostrando forte apoio ao Terceiro Reich,
mas se identificam como pessoas de esquerda, propagando também ideias
do nacional-socialismo? É complexo, e muitas vezes a confusão impede que
sejam classificados como perigosos”, diz Ayad.
Perigos da popularização do discurso extremista
Ainda que sejam grupos minoritários, Ayad aponta que esses extremistas podem influenciar outros a cometerem ataques.
“Esse extremismo composto, inclusive, foi notado nas evidências de
investigações dos criminosos que cometeram alguns ataques a escolas no
Brasil”, afirma Michele Prado.
“É o caso de Cambé, no Paraná, onde o jovem que cometeu os crimes havia se radicalizado em mais de um tipo de ideologia.”
Os ataques, conforme explicam os pesquisadores, não são
necessariamente em massa, direcionados a grandes grupos como são os que
focam em escolas.
Podem ser também direcionados a indivíduos, com motivação ideológica, de raça ou de gênero, conclui Prado.
Ele convida seus acólitos a se juntarem às “Forças do Céu” e governa
freneticamente a partir das redes sociais: o ultraliberal Javier Milei
ordenou as contas da Argentina no início de sua administração, graças a
um ajuste draconiano que tensionou o clima político e social.
“Não há grana”, disse Milei ao assumir o cargo de presidente em 10 de
dezembro, quando prometeu combater a inflação desenfreada, destruir a
“casta política” e reduzir o tamanho do Estado com “uma motosserra”.
Cem dias depois, como vai a sua experiência “liberal libertária”?
– Megadecreto e reveses no Congresso –
O cerne do plano de Milei para desregulamentar a economia argentina é
um megadecreto que revoga ou modifica mais de 300 normas e uma “Lei
Ómnibus” que em sua versão original continha mais de 600 artigos.
Mas nestes três meses ambos os projetos sofreram reveses no
Congresso, onde o pequeno partido de Milei é minoria: a Lei Ómnibus
fracassou em fevereiro no debate dos deputados e o megadecreto foi
rejeitado na quinta-feira no Senado.
Essas derrotas mostram que o presidente não conseguiu transmitir a
urgência de suas reformas, justificada segundo ele pela herança recebida
do governo anterior.
“Milei gostaria de promover o seu projeto político e econômico a 100
km por hora, mas a velocidade de cruzeiro do governo é muito menor”,
disse à AFP Carlos Malamud, principal pesquisador do Real Instituto
Elcano.
Agora o seu programa está nas mãos dos deputados, que devem revisar
uma versão diluída da Lei Ómnibus e tomar a decisão final sobre o
megadecreto, que permanece em vigor a menos que seja rejeitado também na
Câmara Baixa.
Mas mesmo que seja aprovado, a sua constitucionalidade permanece
questionada. O consultor político Carlos Fara disse à AFP que “na
Justiça, boa parte” do megadecreto “está mortalmente ferida”.
– Motosserra ligada –
Pouco depois de assumir o cargo, Milei ligou a sua “motosserra”:
suspendeu obras públicas, não renovou contratos estatais, reduziu
ministérios pela metade, liberou preços e contratos de aluguel e
desvalorizou o peso em mais de 50%, provocando inflação de 25,5% em
dezembro, que esfriou em fevereiro para 13%.
Com a desvalorização e o aumento de preços de 276% ao ano em
fevereiro, o poder de compra dos argentinos foi destruído,
principalmente o dos aposentados.
A meta do presidente economista – atingir o déficit zero este ano – é
mais ambiciosa do que o que lhe pede o próprio Fundo Monetário
Internacional (FMI), com o qual a Argentina mantém um acordo de crédito
de 44 bilhões de dólares (cerca de 220 bilhões de reais na cotação
atual).
Nestes 100 dias, Milei reconstruiu as reservas brutas do Banco
Central e alcançou um superávit financeiro em janeiro e fevereiro, algo
sem precedentes desde o início de 2011.
“Há um ordenamento”, disse a economista independente Marina Dal
Poggetto em uma recente entrevista televisiva. “A estabilização está
funcionando ainda melhor do que se imaginava inicialmente, mas há
questões sobre a governabilidade”.
Milei busca agora reunir fundos de 15 bilhões de dólares (74,8
bilhões de reais) com o FMI e entidades privadas para eliminar os
controles cambiais em meados do ano, o que deu origem a vários tipos de
dólar.
“As pessoas sabem que estamos passando por um momento muito difícil,
mas estão começando a ver uma saída”, disse o presidente à Rádio La Red.
– Tensão social –
O outro lado deste “ordenamento” é a tensão social alimentada por
demissões, aumentos de preços e aumentos nas tarifas dos serviços
públicos devido à remoção de subsídios.
Os medicamentos aumentaram 40 pontos percentuais a mais que a
inflação geral, o que provocou uma enorme queda nas vendas. Isso fez com
que muitas pessoas abandonassem seus tratamentos crônicos.
“Entre comer e comprar o remédio, as pessoas escolhem comer”, explicou à AFP a farmacêutica Marcela López, em Buenos Aires.
Em fevereiro, enquanto se debatia a Lei Ómnibus, milhares de pessoas
protestaram em frente ao Congresso e foram reprimidas pela polícia.
Protestaram também quando a entrega de alimentos às quase 40 mil
cozinhas comunitárias foi suspensa, em um momento em que a pobreza afeta
quase 60% da população. O objetivo, segundo o governo, é auditar o
sistema e prestar assistência direta.
Os cortes afetaram também o orçamento das universidades, o apoio estatal ao cinema e à pesquisa em ciência e tecnologia.
O presidente se mantém firme nas pesquisas de opinião, que colocam
sua popularidade perto dos 50%, e habituou os argentinos ao seu estilo
excêntrico: governa e acusa seus opositores de traição na rede social X,
cita o livro bíblico dos Macabeus e fala de sua equipe como “As Forças
do Céu”.
– Estreia em Davos –
Como parte do ajuste, Milei voa em linhas comerciais com uma comitiva reduzida.
Foi assim que chegou em janeiro a Davos, a sua estreia internacional,
onde intrigou a elite econômica mundial ao alertar que “o Ocidente está
em perigo” e ao criticar a justiça social e o “feminismo radical”.
Apesar dos abraços midiáticos com Donald Trump – a quem ele admira – e
com o papa Francisco – com quem se reconciliou -, as relações
exteriores não têm sido uma prioridade para Milei, exceto quando
suspendeu a adesão da Argentina ao bloco dos Brics.
Outra exceção é sua relação com Israel, para onde o presidente viajou
para mostrar a sua proximidade com o país e o seu interesse espiritual
pelo judaísmo.
Diego Giacomini, que co-escreveu quatro livros de economia com Milei,
disse à rádio que seu agora ex-amigo “acredita ter uma missão divina”
que “consiste em transformar a Argentina e levá-la à filosofia do Número
Um, que é Deus, o liberalismo; e tirá-la da filosofia de Satanás, que é
o socialismo”.
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divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.