quarta-feira, 13 de março de 2024

PETROBRAS VAI ALUGAR OU CONSTRUIR MAIS DUAS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, afirmou nesta terça-feira, 12, que a estatal já tem uma estratégia alternativa para o projeto de Sergipe Águas Profundas (Seap), se mais uma tentativa de afretar uma plataforma tipo FPSO (flutuante de produção, armazenagem e estocagem, na sigla em inglês) no mercado não tiver sucesso. Segundo Travassos, a Petrobras poderá optar por ter duas plataformas próprias para desenvolver os projetos, o que será decidido em junho, se a licitação para os projetos Seap I e Seap II fracassar.

“Esse é um plano infalível, com plataformas próprias. Com a gente operando, teremos muito mais controle sobre o processo”, disse Travassos no Sergipe Day, evento sobre as oportunidades no Estado nordestino realizado na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

No mês passado, a estatal adiou para 14 de junho o recebimento de propostas que envolvem dois módulos.

A primeira unidade tem capacidade de produzir 120 mil barris de petróleo por dia e 10 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

Já a segunda unidade terá capacidade de processamento diário de 120 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás.

Além disso, contará com um gasoduto de escoamento com 134 km de extensão, sendo 111 km no mar e 23 km em terra.

O post Se afretamento não der certo, Petrobras fará 2 plataformas próprias para SE, afirma diretor apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

MAIS UM ATAQUE DE LULA À INICIATIVA PRIVADA

História de pereira – IsstoÉ

Ultrapassa – e muito! – os limites do bom senso e do razoável, para não dizer as fronteiras da democracia, os recentes ataques de políticos e governantes do PT, PSOL e outros partidos de esquerda, à iniciativa privada – justamente quem sustenta toda a máquina estatal e aparelhos sindicais que representam.

Em Belo Horizonte, representantes da Federação das Indústrias de Minas Gerais foram impedidos de participar de uma “audiência pública”, que de pública não tinha nada, já que apenas os representantes ligados às pautas defendidas pelos partidos citados tiveram permissão para entrar.

Pior. Um ex-assessor parlamentar de uma deputada do PDT-MG, Duda Salabert, partiu para cima de três funcionárias da entidade e só foi contido pela polícia legislativa, não sem antes ofender as moças – na véspera do Dia Internacional das Mulheres – com termos como “vagabundas” e “safadas”.

Tal episódio foi solenemente desconsiderado por duas parlamentares que presidiam e participavam da sessão, notadamente as deputadas Beatriz Cerqueira (PT) e Bella Gonçalves (PSOL), que mantiveram presente o agressor, impedindo a entrada das agredidas, em franco ato de autoritarismo e machismo explícito.

LULA DA SILVA

Nesta segunda-feira (11), foi o dia do próprio presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, atacar de forma virulenta a iniciativa privada do País. Chamou o “mercado” de “dinossauro voraz”, dizendo que (o mercado) “não tem pena dos milhões de pobres que passam fome no Brasil”.

Nada mais inapropriado e falso. Nada mais autoritário e antidemocrático. Nada mais mentiroso e injusto. Primeiro porque não existe “um mercado”, mas sim o conjunto de milhões de trabalhadores e empresários que, juntos, formam a iniciativa privada, que sustenta toda a estrutura estatal e os programas sociais.

É o mercado que gera empregos e renda, e que é achacado em mais de 30% do que produz, sob a forma de impostos, para não ter retorno algum (ou muito pouco). É o mercado que movimenta a economia do País, que induz o crescimento e o desenvolvimento da nação e que, no limite, financia o próprio governo perdulário.

PINGOS NOS IS

Os juros altos não são arbitrados pelo mercado, mas pelo próprio governo, que gasta muito e mal, e que precisa de recursos para continuar a farra de ministérios, empregos para apaniguados, aposentadorias especiais, benefícios indecorosos, sem falar em mensalão, petrolão, eletrolão e outras formas de roubo.

Os dividendos pagos pelas empresas privadas e de capital misto, como a Petrobras, nada mais são do que o retorno do capital investido – sob altíssimo risco – por agentes privados (pessoas físicas e jurídicas) que buscam, de alguma forma, garantir remuneração frente à inflação gerada pelo governo deficitário.

Se os salários pagos aos trabalhadores não são maiores, é porque a máquina que Lula e o PT tão bem representam, tunga do empresário, sob a forma de “encargos trabalhistas”, mais do que o dobro do dinheiro que o trabalhador recebe, retirando completamente a capacidade do “patrão” de pagar mais.

Se os preços dos serviços e produtos são tão caros, é porque este mesmo governo, novamente sob direção de Lula e o PT, além de tributar tudo o que pode e não pode, não provem infraestrutura adequada (aumentando os custos de produção, distribuição, transporte etc) – o tal “custo Brasil’.

ASSUMA A CULPA

Portanto, a culpa pela pobreza e a fome não é do “mercado”. Ao contrário. Graças ao “mercado”, o quadro não é ainda pior. A culpa, aí sim, é do Sr. Lula da Silva e seus pares governantes, com raríssimas e honrosas exceções. E cabe a ele, tão somente ele, resolver tais questões, pois se elegeu prometendo isso.

Agora, se é incapaz – ou não quer, apesar do discurso demagogo – de resolver os problemas do País, que pegue seu boné (do MST ou do Hamas) e vá descansar em um sítio qualquer, em Atibaia, ou em um Tríplex no Guarujá, litoral paulista. Mas que não transfira a culpa e não agrida nem ofenda a iniciativa privada brasileira.

Lula, PT, PSOL e a esquerda sempre foram oponentes ao desenvolvimento e progresso econômico. Sempre foram sócios do atraso, pois a melhor maneira de manter cativos os votos dos desinformados e necessitados de auxílios estatais. Não é surpresa, portanto, a recente onda de ataques contra a iniciativa privada.

A diferença, contudo, é que bem ou mal (infelizmente, mal), hoje, há no País, metade de uma população que já não aceita, calada, essas manifestações autoritárias, retrógradas e injustas, e que reage à altura, dentro das regras e das leis, aos arroubos parasitas do lulopetismo e de seus aparelhos satélites.

 

VENEZUELA ENTRA EM ATRITO COM A ARGENTINA PELA PRISÃO DE UM AVIÃO CARGUEIRO

 

História de admin3 – IstoÉ

A Venezuela informou, nesta terça-feira (12), que fechou seu espaço aéreo para aeronaves que tenham como origem ou destino a Argentina, em represália à apreensão de um avião de carga que foi entregue às autoridades americanas.

“A Venezuela exerce plena soberania em seu espaço aéreo e reitera que nenhuma aeronave que provenha ou se dirija à Argentina poderá sobrevoar nosso território, até que nossa empresa seja devidamente compensada pelos danos causados”, escreveu o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, na rede X.

O chanceler respondeu à condenação que o governo argentino fez mais cedo sobre essa medida.

“A República Argentina empreendeu ações diplomáticas contra o governo da Venezuela, o governo liderado pelo ditador [Nicolás] Maduro, após sua decisão de impedir o uso do espaço aéreo naquele país por qualquer aeronave argentina”, declarou o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, sem especificar detalhes.

“A Argentina não se deixará ser extorquida pelos amigos do terrorismo”, acrescentou.

Em 12 de fevereiro, os Estados Unidos concluíram a apreensão do Boeing 747 de carga da Emtrasur, filial da companhia aérea estatal venezuelana Conviasa, sancionada por Washington.

A aeronave – que estava retida em Buenos Aires desde junho de 2022 por uma ordem judicial – foi vendida à Venezuela pela também sancionada linha aérea iraniana Mahan Air.

Foi sequestrada pelas autoridades quando chegou do México com um carregamento de peças automotivas. A tripulação – composta por 14 venezuelanos e cinco iranianos – foi detida e posteriormente liberada.

Um juiz autorizou o confisco do avião por parte dos Estados Unidos, que se concretizou em fevereiro entre denúncias de “roubo” por parte de Caracas. Maduro denunciou dias depois o “desmantelamento” da aeronave.

“O governo neonazista da Argentina, não é apenas submisso e obediente a seu amo imperial”, assinalou Gil nesta terça-feira. “O senhor Manuel Adorni pretende desconhecer as consequências de seus atos de pirataria e roubo contra a Venezuela, que foram advertidas em diversas ocasiões antes do ato delitivo cometido contra a Emtrasur.”

As relações entre Venezuela e Argentina caíram vertiginosamente após a chegada do presidente Javier Milei ao poder, com quem Nicolás Maduro troca insultos com frequência.

CONSELHEIRO DENUNCIA MANIPULAÇÃO NA ESCOLHA DO CEO DA VALE E INFLUÊNCIA POLÍTICA

 

Em carta, José Luciano Duarte Penido diz não acreditar mais ‘na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa’; mineradora afirma que escolha de presidente segue estatuto

Por Monica Ciarelli (Broadcast) e Cristiane Barbieri (Broadcast) – Jornal Estadão

SÃO PAULO e RIO – José Luciano Duarte Penido, conselheiro independente da Vale que renunciou nesta segunda-feira, 11, escreveu, em sua carta de saída, que o processo sucessório do comando da mineradora “vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”. A Vale divulgou um comunicado afirmando que segue rigorosamente seu estatuto.

Segundo ele, “no Conselho se formou uma maioria cimentada por interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por alguns com agendas bastante pessoais e por outros com evidentes conflitos de interesse”. O processo, continua ele, tem sido operado por frequentes, detalhados e tendenciosos vazamentos à imprensa, em claro descompromisso com a confidencialidade.

Penido escreve ainda não acreditar mais “na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa no objetivo de elevar a governança corporativa da Vale ao padrão internacional de uma corporation (companhia sem controle definido)”.

Sede da Vale no centro do Rio de Janeiro
Sede da Vale no centro do Rio de Janeiro Foto: FABIO MOTTA/ESTADAO

Assim, ele renunciou ao cargo ao qual foi eleito, com mandato de maio de 2023 a abril de 2025. “Minha atuação como Conselheiro Independente se torna totalmente ineficaz, desagradável e frustrante”, termina.

A carta foi enviada a Daniel Stieler, presidente do conselho, a Gustavo Pimenta, diretor Financeiro e de Relações com Investidores, e a Luiz Gustavo Gouvea, diretor de Governança Corporativa.

Penido é bacharel em Engenharia de Minas e tem longa carreira em grandes projetos de mineração. Foi presidente do Conselho de Administração da Vale antes de Sieler e diretor-executivo da Samarco de 1992 a 2003, além de ter comandado o conselho da Fibria Celulose por dez anos.

Ao se cadastrar nas newsletters, você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade.Em comunicado divulgado na noite desta terça, a Vale afirma que a atuação do conselho “está rigorosamente em conformidade com o estatuto social” no processo de definição do presidente da companhia e também com o “regimento interno e políticas corporativas”.

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A empresa diz também que seu conselho de administração seguirá “desempenhando as ações previstas nos processos de governança” e “executando sua missão de forma diligente”.

Processo turbulento

Na sexta-feira, 8, o Conselho de Administração da empresa decidiu em reunião extraordinária renovar o contrato do CEO, Eduardo Bartolomeo, até 31 de dezembro de 2024. O mandato se encerraria em maio. Até o fim do ano, uma empresa de recursos humanos será contratada para elaborar uma lista tríplice com indicações de sucessores, e Bartolomeo ajudará na escolha.

Ele também fará a transição da posição até março do próximo ano e permanecerá como advisor (consultor) até 31 de dezembro de 2025. O placar teve 11 votos pela troca do presidente e dois pela permanência de Bartolomeo no posto.

Representantes de acionistas estrangeiros, como a japonesa Mitsui e fundos de investimentos, como BlackRock e Capital, que antes haviam votado pela permanência do executivo, votaram, desta vez, pela sua substituição, com a extensão do seu mandato até o fim do ano. Dos 13 conselheiros, apenas os independentes Paulo Hartung e José Luciano Penido se mantiveram contrários à saída de Bartolomeo do comando da companhia. Eles são os mais refratários à influência de Brasília na companhia.

O processo de sucessão no comando da Vale tem sofrido forte interferência política nos últimos meses e dividiu o Conselho. O Governo Lula tentou emplacar, por exemplo, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega ao comando da empresa e no Conselho, mas acabou recuando.

SERVIÇO DE LIDERANÇA CAUSA MUITO STRESS E TRABALHA MAIS HORAS

 

Movimento é um tapa na cara do status quo

Por Camila Farani – Jornal Estadão

Um gap de líderes paira no ar? Tenho feito essa reflexão nos últimos tempos ao notar uma leva significativa de “nãos” e de desistências quando jovens profissionais chegam em cargos de liderança. O que há vinte e poucos anos era o objetivo profissional do futuro da nação para alavancar e consolidar a sua experiência no ambiente corporativo por meio da liderança, hoje, não é mais assim. Boa parte da geração Z está recusando, desistindo, e virando as costas para o que era considerado o auge do sucesso profissional.

Conclusão: um tapa na cara do status quo. E alguns dos principais motivos para este movimento são: prioridade da liberdade, expectativa de aumento de estresse, falta de interesse nas responsabilidades de liderança, perspectiva de trabalhar mais horas, entre outros.

Esperando ambiente mais humanizado de trabalho, geração Z vem recusando estar em cargos de liderança
Esperando ambiente mais humanizado de trabalho, geração Z vem recusando estar em cargos de liderança Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fato é que a geração Z está redefinindo as regras do jogo no ambiente organizacional, o que é extremamente desafiador. Vejo nesse movimento da nova geração um sentimento de reescrever as páginas do mundo dos negócios e deixar de seguir o manual desgastado das gerações anteriores. Aquela conversa de “Ah, mas aqui sempre foi assim” não funciona mais. Valorizar experiências significativas, ter flexibilidade e um ambiente de trabalho que não apenas promova o bem-estar, mas que seja construído sobre ele são as novas regras do jogo.

Para aqueles que têm resistência ao novo comportamento sugiro tirar das costas a carga de “mas eu fui criada assim” para justificar uma opinião em vez de ter uma visão 360º rumo ao inovador e transformador. Estamos falando de uma geração que cresceu em meio a crises econômicas, mudanças climáticas e uma pandemia global. Eles sabem que o tempo é precioso e que a qualidade de vida não deve ser sacrificada no altar do sucesso profissional.

Como empreendedora que lida com diversas pessoas todos os dias, vejo uma oportunidade incrível aqui. A oportunidade de construir empresas que não apenas atendam às necessidades do mercado, mas que também sejam lugares onde as pessoas realmente queiram estar. Lugares que valorizem a contribuição individual, que incentivem a inovação e que sejam flexíveis o suficiente para permitir que todos encontrem seu próprio balanço ao integrar vida profissional e pessoal.

A geração Z está nos mostrando que é hora de repensar a liderança, de transformar o ambiente de trabalho em algo que não só seja produtivo, mas também humano. E, francamente, acho que já era hora.

OS PAÍSES TERÃO QUE INVESTIR 12% DO PRODUTO INTERNO BRUTO PARA OBTER ENERGIA LIMPA

 

Escolha mais criteriosa dos países da América Latina sobre o modelo de transição energética a ser seguido evitará dispêndio de recursos públicos e privados em fontes limpas e inadequada

Por Notas & Informações – Jornal Estadão

A América Latina precisa investir US$ 1,3 trilhão ao ano para mitigar os efeitos da mudança climática e transitar para as energias renováveis. A estimativa apresentada em recente evento em São Paulo por Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), expõe um esforço muito além da capacidade orçamentária do conjunto dos governos da região e a necessidade de atração do interesse do setor privado. Nada prosperará, entretanto, sem uma criteriosa escolha das nações latino-americanas do modelo de transição energética que lhe será mais adequado.

Investir o equivalente a 12% do Produto Interno Bruto (PIB) a cada ano na agenda climática é impensável para uma região desafiada pela desigualdade social, por gargalos ao desenvolvimento econômico, pelos altos níveis de corrupção e de insegurança pública e limitada produção científica e tecnológica. O BID, entretanto, antevê a agenda de transição energética como oportunidade para transformação econômica latino-americana, dado seu potencial de geração de energia limpa e de produção e exportação de bens verdes. A avaliação não difere da linha seguida pelas autoridades da área econômica do Brasil.

Não há dúvida de que o uso de fontes fósseis – petróleo, carvão e gás natural – é a principal causa do aquecimento global, o que lhes confere a condição de alvo central da agenda internacional de redução das emissões de gases do efeito estufa. Também é inegável que a indústria do petróleo continuará indispensável e que, possivelmente, terá papel relevante no financiamento da transição energética. Por fim, o decréscimo do uso de fontes fósseis e o aumento das fontes renováveis é uma realidade da qual nenhum país pode escapar.

Mas o trilho a ser seguido, tanto no Brasil como nos seus vizinhos e em outras partes do mundo, deve levar em conta de que as principais fontes consideradas “limpas” – hidrelétrica, eólica, solar, nuclear – não são exatamente limpas ou baratas em seu processo de produção. As pás de usinas que geram energia eólica, por exemplo, ainda não são recicláveis. Outras fontes, como o hidrogênio verde, demandam volumes consideráveis de água. De forma geral, os países ainda têm de considerar o custo e o impacto da infraestrutura necessária para qualquer uma dessas fontes alcançar os consumidores.

Soluções têm sido adotadas há anos pelos setores público e privado sem que haja avaliação mais precisa sobre o quanto efetivamente contribuirão ao longo do tempo para a redução das emissões de gases do efeito estufa e, em especial, sobre seus efeitos ambientais de longo prazo. Seguir as estrelas limpas do mercado internacional nem sempre é a melhor escolha para países com recursos escassos e vulnerabilidades ambientais e sociais, como os da América Latina. É preciso prudência redobrada.

Alguns embustes já são visíveis nesta etapa inicial da transição energética. A escalada de venda de carros elétricos nos Estados Unidos e na Europa pode ser vista como bem-vinda. No entanto, mais da metade da matriz energética desses países tem origem no petróleo e no carvão. Em outras palavras: a eletricidade que move os veículos por lá é consideravelmente suja. A busca por painéis fotovoltaicos residenciais tem sido acompanhada pelo acúmulo de unidades que chegaram ao fim de sua vida útil. Na melhor hipótese, são despejados em galpões privados. Na pior, em lixões.

Não é diferente com as usinas eólicas.

Certamente, empresas trabalham em soluções tecnológicas para os aparatos eólicos e solares receberem o selo verde e para o lixo ter destino ambientalmente aceitável. Há, entretanto, gargalos até o momento intransponíveis, como a limitação de recursos disponíveis nas instituições multilaterais para financiar a transição energética. Tal fato aumenta a pressão sobre governos e empresas por maior cuidado na escolha dos modelos alternativos à energia fóssil. A agenda inescapável da mudança climática exige decisões pragmáticas na América Latina.

TRÁFEGO PAGO PARA MELHORAR OS ACESSOS ÀS REDES SOCIAIS

 

SEBRAE

Quer melhorar os acessos no seu site ou rede social? O tráfego pago pode ser uma ótima opção, viu? Vem aprender como utilizar essa ferramenta para vender mais!

Quando criamos um site ou uma loja virtual, queremos que ele seja um grande sucesso, certo? Uma das estratégias mais utilizadas para melhorar a visibilidade e atrair pessoas e potenciais clientes para o seu negócio virtual é utilizando o tráfego pago.

Porém muitas dúvidas acabam surgindo, principalmente sobre o que é essa busca paga e como pode ajudar sua empresa a ter um maior destaque na internet. Nós te explicamos tudo neste artigo, vem ver!

O que é tráfego pago?

Para começar, tráfego pago nada mais é do que investir dinheiro nas plataformas de anúncios para que o seu site seja mostrado com mais frequência às pessoas, atraindo um número maior de visitantes para a sua página na internet. Aqui, você pode usar esses anúncios para as redes sociais também, ampliando o número de acessos.

Entre as plataformas de tráfego pago mais comuns estão o Google Ads, plataforma de anúncios do Google, e o Facebook Ads ou Instagram Ads, do grupo Meta. Mais adiante nós vamos falar sobre cada uma delas, não se preocupe.

No entanto, somente o investimento nesses anúncios não irá garantir vendas, viu? É importante que as pessoas encontrem um conteúdo relevante, que gere identificação e as ajude a solucionar algum problema.

Qual a sua importância para as empresas?

Como você já deve ter percebido, o tráfego pago é uma excelente ferramenta para melhorar a visibilidade do seu site na web, principalmente para as micro e pequenas empresas.

Além disso, você vai atrair pessoas que realmente se interessam pelo seu produto ou serviço. Isso acontece porque ao criar um anúncio, é possível selecionar uma série de características de quem verá o anúncio, como localização, faixa etária e até mesmo interesses.

Dessa forma, você atrai clientes em potencial para o seu site ou rede social, pessoas que têm um interesse genuíno em efetuar uma compra ou contratar um serviço com você.

Ainda, os resultados são bem mais rápidos quando comparados às estratégias orgânicas – aquelas feitas sem que haja um pagamento direto. No entanto, para que o resultado seja satisfatório, é importante que você saiba como o tráfego pago funciona e quais as ferramentas utilizadas.

Como funciona o tráfego pago

Para entender como o tráfego pago funciona, você precisa saber que existem duas maneiras de pagar pelos anúncios: por clique ou por impressão. A seguir você vai entender melhor cada uma delas para poder decidir.

Entretanto, seja qual for a sua escolha, você precisa saber que para um anúncio ser exibido com maior frequência, é feita uma espécie de leilão. Quanto maior o seu lance, ou valor que você atribui para sua campanha, maiores as chances dele ter um destaque e, claro, receber os cliques que você deseja.

Custo por Clique (CPC)

O CPC, ou custo por clique, é uma das formas de pagamento para suas campanhas de tráfego pago. Aqui, você paga cada vez que o seu anúncio receber um clique ou, então, define um orçamento máximo e deixa a campanha rodando. Ela é parada quando o valor do seu orçamento chegar ao fim.

Isso é muito bom, já que você vai pagar só quando houver uma visita propriamente dita. Essa estratégia é muito eficiente para gerar visitas na página da sua empresa e vendas.

Custo por Mil Impressões (CPM)

Outra estratégia é o CPM, ou custo por mil impressões. Nessa modalidade, o pagamento acontece cada vez que mil usuários visualizarem o seu anúncio.

Nesse formato, quanto mais relevante for seu anúncio, maiores as chances de aparecer em uma melhor posição. Ele é recomendado se o seu objetivo for reconhecimento de marca e melhorar sua presença online.

5 ferramentas de tráfego pago para sua empresa

Agora que você já está por dentro do que é tráfego pago e da importância para sua empresa, vamos conhecer as cinco ferramentas mais utilizadas atualmente para fazer anúncios.

Depois de conhecer e entender cada uma delas, cabe a você decidir qual será melhor para a sua realidade. Vamos lá?

1 – Google Ads

O Google Ads é uma das ferramentas mais utilizadas para a criação de anúncios de tráfego pago. Aqui, suas campanhas irão aparecer no topo das buscas do Google ou em sites parceiros.

Essa plataforma tem grandes vantagens, como realizar o pagamento por cliques e a realização de testes A/B. Ou seja, você vai poder testar os títulos, as palavras-chaves, o texto do anúncio e o botão de CTA (Call to Action) e ver qual tem um desempenho melhor.

2 – Facebook Ads

O Facebook é uma das maiores redes sociais do Brasil e tem uma ferramenta exclusiva para criação de anúncios. O bom é que as campanhas criadas com o Facebook Ads também aparecem no Instagram, já que ambos pertencem à mesma empresa, a Meta.

Ele segue o mesmo princípio de pagamento do Google Ads, ou seja, você pode pagar por cliques ou impressões. Ele também permite uma alta personalização do público que verá seu anúncio, como interesses, gênero, idade, status de relacionamento e profissão.

3 – LinkedIn Ads

Outra rede social que vem ganhando muito destaque é o LinkedIn. Ela é voltada para empresas, geração de contatos e divulgação de vagas de emprego. Caso seu público esteja utilizando o LinkedIn, ele pode sim ser utilizado para atrair pessoas para o seu negócio.

Isso porque essa rede possui uma ferramenta própria de tráfego pago, o LinkedIn Ads. Os valores costumam ser bem mais elevados quando comparados ao Google e Facebook Ads. Contudo, ela permite uma alta personalização do público e pode ser muito vantajosa, principalmente se o seu negócio for B2B – empresas que vendem para empresas.

4 – TikTok Ads Manager

O TikTok é a rede social do momento, reunindo mais de 4 milhões de usuários só no Brasil, segundo pesquisa da Statista. Para conseguir realizar seus anúncios na plataforma, você precisa acessar o TikTok for Business. Lá, você terá acesso ao TikTok Ads Manager, a ferramenta de anúncios do TikTok.

É aqui que você poderá criar os anúncios, personalizar o público-alvo e ainda verificar o desempenho de cada uma das campanhas, comparando resultados.

5 – YouTube Ads

Por fim, tem também o Youtube Ads, perfeito para quem produz vídeos para a rede. Afinal, as pessoas estão cada vez mais procurando dicas e outros conteúdos nesse formato.

E nada mais natural do que uma ferramenta exclusiva para anúncios em vídeo, certo? Com o YouTube Ads, seus vídeos terão um lugar de destaque nas sugestões para os usuários.

Espero que esse conteúdo tenha te ajudado a tirar suas dúvidas sobre o tema.

Não deixe de visitar os outros artigos sobre marketing digital em nosso site!

FANS TOKENS DA VALEON

Os Clubes de Futebol no Brasil e no Mundo estão alinhados fora de campo e estão investindo em inovação e no mercado de criptoativos, mais especificamente as Fans Tokens que são moedas digitais chamadas de CHILIZ(CHZ).

A novidade é atribuir um valor de ativo financeiro a um produto com o qual o fã cria relacionamentos e experiências com o Clube de Futebol e que antes era apenas um serviço sem valor de revenda ou de valorização desse ativo. As Fans Tokens ajudam os clubes a melhorar a parte financeira.

Assim como nenhum elemento do marketing faz nada sozinho, não só em clubes, mas em qualquer empresa, as Fans Tokens também precisam ter a imagem trabalhada para chegar ao consumidor de forma clara, oferecendo algo que seja palatável e legível ao torcedor, ou seja, as pessoas precisam entender do que se trata este ativo digital para poder consumi-lo.

Como toda inovação, as Fans tokens ainda estão numa fase inicial e todos nós estamos aprendendo com elas. Não podemos perder de foco é que a tecnologia não pode ser o fim, a tecnologia é simplesmente o meio e é a chave para o engajamento e temos que compreender que a tecnologia pode gerar lucro, construir operações sustentáveis, proteger a integridade da concorrência, desenvolver multiplataformas e muito mais.

Engajar os fãs não é algo exclusivo do esporte. Pelo contrário, todas as marcas querem encantar seus consumidores e engajá-los das mais variadas formas. Descobrir essas formas é uma das muitas atividades de quem trabalha com comportamento do consumidor.

Em marketing, podemos definir o engajamento do cliente como os comportamentos espontâneos, interativos e cocriativos do consumidor, principalmente em trocas não transacionais entre consumidor e empresa para atingir seus objetivos individuais e sociais.

Em outro contexto, porém, podemos pensar no engajamento como um estado de espírito motivacional relacionado à marca e dependente do contexto de um cliente, caracterizado por níveis específicos de atividade cognitiva, emocional e comportamental nas interações da marca. E, nesse aspecto, surge um fator importante: como os consumidores engajados fornecem referências e recomendações para produtos específicos, o engajamento do cliente é um elemento-chave nas estratégias das empresas para o desenvolvimento de soluções, de novos produtos e retenção de clientes. É aqui que surge a ideia da monetização.

A Startup Valeon cria as FANS TOKENS VALEON para premiar uma enorme comunidade de consumidores que utilizam as redes sociais, que são o nosso público-alvo, que são as pessoas que achamos que podem realmente se beneficiar do nosso produto que é a Plataforma Comercial Marketplace Valeon e muitas vezes não possuem o conhecimento básico de como o nosso produto funciona.

As Fans Tokens são para aqueles que não querem apenas ser espectadores, mas para aqueles que desejam ter um papel mais ativo na comunidade das redes sociais.

A tokenização fornece novas maneiras inspiradoras de classificar valor, criando novos ativos ou reinventado os tradicionais, abrindo portas para melhoria de processos totalmente novos, fluxos de receitas e envolvimento dos clientes com novas oportunidades.

Pensando nisso, a Startup Valeon através do seu Site, aposta na possibilidade de trazer o consumidor que pode estar longe ou não conhece a Valeon para perto da gente e ainda ser nosso colaborador participando ativamente do nosso desenvolvimento, gerando transformações e tendo o direito de fornecer conhecimentos específicos para o desenvolvimento do Site.

Valor do Fan Token Valeon = R$ 1,00

Solicitamos a colaboração dos consumidores do Vale do Aço para as oportunidades de influenciarem em algumas decisões do nosso dia-a-dia e quanto maior o peso de suas opiniões, mais Fan Tokens irá ganhar.

1 – Você pode auxiliar no desenvolvimento do nosso Site Valeon verificando alguma possibilidade de melhoria nele.

Prêmio: 50 Fan Token Valeon

2 – As Empresas, Serviços e Profissionais que desejarem participar aderindo suas Publicidades e Propagandas ao Site Valeon terão descontos.

Prêmio: 30% na mensalidade

3 – Sugestões de Internautas que queiram incluir ÁLBUNS DE MÚSICAS de até 150 MB NA COLEÇÃO DE MÚSICAS do Site Valeon.

Prêmio: 20 Fan Token Valeon

VALIDADE DAS FANS TOKENS VALEON: 06 MÊSES

IPAT/1/01/2024

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Site: https://valedoacoonline.com.br/

terça-feira, 12 de março de 2024

CRISE DE DIVIDENDOS NA PETROBRAS

História de Redação – Jornal Estadão

governo federal respondeu nesta segunda-feira, 11, à crise dos dividendos na Petrobras com discursos simultâneos e conflitantes a mais um dia em que a mão do Estado pairou sobre a empresa.

Ao final de uma reunião de mais de três horas no Planalto, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de diretores da estatal e de membros do governo, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) garantiam que a governança da petroleira estava sendo respeitada na discussão.

Na sexta-feira, 8, a Petrobras perdeu R$ 56 bilhões em valor de mercado com a decisão do conselho da estatal, na véspera, de reter o pagamento de dividendos extraordinários aos acionistas.

Nesta segunda, os ministros admitiram a possibilidade de rever a decisão, como havia sido revelado pelo Estadão/Broadcast no início da tarde. A hipótese de realizar o pagamento teve como efeito imediato a valorização das ações da companhia. Durante a tarde, elas chegaram a subir 1,03% (ON) e 2,33% (PN), após notícias de que Haddad defenderia que o pagamento de dividendos extras renderia R$ 12 bilhões ao caixa do Tesouro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco Foto: Ricardo Stuckert/PR© Fornecido por Estadão

Enquanto a reunião do governo ocorria em Brasília, o SBT exibia uma entrevista com Lula, gravada pela manhã. Nela, o presidente criticou “a choradeira do mercado” e o pagamento de dividendos aos acionistas da Petrobras em detrimento de investimentos para “mais pesquisa, mais navio, mais sonda”.Trechos de sua fala veiculados ao longo da tarde já haviam tratado de derrubar novamente mais um pouco as ações da empresa. O papel ON recuou 1,92%, enquanto a PN teve queda de 1,30%. A íntegra das declarações de Lula — mais do que o discurso afinado dos ministros — deixou claro o norte dado pelo Palácio do Planalto à empresa.

“O que não é correto é a Petrobras, que tinha que distribuir R$ 45 bilhões de dividendos, querer distribuir R$ 80 bilhões. E R$ 40 bilhões a mais que poderiam ter sido colocados para investimento, fazer mais pesquisa, mais navio, mais sonda… Não foi feito”, disse o presidente.

Ao falar sobre a possibilidade de a decisão ser revista, Haddad justificou a retenção dos dividendos extras pela Petrobras como uma tentativa de equilibrar os interesses do País e os dos acionistas.

“O que se fez foi colocar recurso numa conta de remuneração do capital, enquanto se processam as informações necessárias para que o conselho tenha a segurança de que ele vai fazer esse balanço entre distribuição e investimento sem colocar em risco os compromissos com acionistas e o plano de investimentos, que vai gerar desenvolvimento. É um sopesamento que tem que ser feito para que a companhia produza os melhores resultados para si e para o desenvolvimento do País”, disse o ministro.

À noite, Silveira voltou a falar sobre a Petrobras e disse que os membros do governo federal estão unidos e seguem “rigorosamente” a posição de Lula. Ele tentava desfazer a imagem de mal-estar entre uma ala do Executivo, que une Silveira ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, favoráveis à retenção dos dividendos extras, e outra, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, e o chefe da equipe econômica, Fernando Haddad, que defendem o pagamento — ou parte dele.

“Nós todos sabemos da experiência, da altivez e da liderança do presidente, que é o único presidente da história que governa o Brasil pela terceira vez. Nós todos temos juízo e quem tem juízo segue rigorosamente a posição do seu líder”, disse Silveira.

O chefe de Minas e Energia disse que Lula discute “naturalmente como acionista controlador a compatibilização entre o interesse da empresa e o interesse nacional, sempre dentro da mais rigorosa e absoluta compreensão de que a empresa precisa e está sendo cada vez mais valorizada porque nós respeitamos o investidor”. Silveira acrescentou que o governo continuará firme no respeito aos contratos, olhando, principalmente, para a previsibilidade.

Mais cedo, durante a entrevista, Lula indicou que a prioridade da Petrobras, no entanto, precisa ser “pensar no povo”, o que significa abaixar os preços. “Tivemos uma conversa séria com a direção da Petrobras. Tenho compromisso com o povo brasileiro de reduzir o preço do combustível, da gasolina, do gás de cozinha e do óleo diesel. A gente não tem por que ter preço equiparado a preço internacional”, concluiu.

 

DESTINOS PARA OS OPOSITORES DE PUTIN: MORTE, PRISÃO OU EXÍLIO

 

História de admin3 – IstoÉ

O presidente russo Vladimir Putin obterá, salvo uma grande surpresa, um novo mandato de seis anos nas eleições presidenciais celebradas em 15 a 17 de março.

Como de costume, serão celebradas sem oposição real já que os potenciais rivais de Putin foram mortos, presos ou exilados, como Alexei Navalny, falecido em meados de fevereiro em uma prisão.

Seguem a situação dos principais opositores russos.

– Morto na prisão –

Principal opositor de Putin por mais de uma década, Alexei Navalny foi, ao longo de sua vida, assediado, envenenado e encarcerado. Por fim, morreu aos 47 anos em uma colônia penitenciária do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos por “extremismo”.

Esse ativista contra a corrupção e ex-advogado moscovita já havia sido vítima, em 2020, na Sibéria, de um grave envenenamento, o qual atribuiu ao Kremlin, que sempre negou.

Ao retornar à Rússia em janeiro de 2021 após sua recuperação na Alemanha, foi detido e sua organização anticorrupção FBK foi fechada por “extremismo”.

Sua viúva, Yulia Navalnaya, que vive exilada no exterior, prometeu continuar a luta do marido e chamou os russos a “unirem-se” contra Putin.

– Assassinados –

O ex-vice-primeiro-ministro Boris Nemtsov tornou-se um dos principais críticos de Putin na década de 2000. Menos de um ano depois de se opor à anexação da Crimeia, Nemtsov foi assassinado em fevereiro de 2015 com quatro tiros nas costas em uma ponte a poucos metros do Kremlin. Tinha 55 anos.

Seus apoiadores acusam o líder checheno Ramzan Kadirov de ter dado a ordem, o que ele nega.

Cinco chechenos foram condenados por esse assassinato, sem que o autor tenha sido oficialmente identificado.

Dez anos antes, em outubro de 2006, Anna Politkovskaya foi assassinada no hall de seu prédio em Moscou. Essa jornalista da Novaya Gazeta, principal veículo de comunicação independente do país, havia documentado e denunciado por anos os crimes do exército russo na Chechênia.

– Presos –

Outros críticos foram presos ou correm o risco de ser, como Oleg Orlov, figura da defesa dos direitos humanos e da emblemática ONG Memorial, cujo novo julgamento teve início nesta sexta em Moscou.

Orlov pode pegar até cinco anos de prisão por suas denúncias da ofensiva militar na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

Vladimir Kara Murza, de 42 anos, antigo opositor, afirma ter sobrevivido a dois envenenamentos. Em abril de 2023, foi condenado a 25 anos de reclusão em um julgamento a portas fechadas por divulgar “informações falsas” sobre o exército russo. Está cumprindo sua pena na Sibéria.

No mesmo mês, Ilia Iachin, de 39 anos, foi condenada em apelação a oito anos e meio de prisão por ter denunciado “o assassinato de civis” na cidade ucraniana de Bucha, perto de Kiev, onde o exército russo foi acusado de atrocidades, o que Moscou nega.

Acusada de ter “criado uma organização extremista”, Ksenia Fadeieva, de 31 anos, ex-deputada aliada de Navalny, também foi condenada no final de 2023 a nove anos no cárcere.

Em junho de 2023, Lilia Chanicheva, primeira colaboradora de Navalny a ser julgada por criar uma “organização extremista”, foi condenada a sete anos e meio de prisão.

– Exilados –

A maioria dos principais opositores que permanecem na Rússia está encarcerada. Os demais fugiram ou se exilaram, como o ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov.

Mikhail Khodorkovsky, ex-magnata do petróleo, passou uma década preso por ter se oposto a Putin no início dos anos 2000. Depois de sua libertação em 2013, o ex-oligarca se estabeleceu em Londres, de onde financia plataformas de oposição.

Muitos apoiadores de Khodorkovsky, mas também de Navalny, deixaram a Rússia a partir de 2021, ano que marcou uma forte aceleração da repressão, acentuada desde a ofensiva na Ucrânia.

Moscou também aumenta a pressão sobre os dissidentes no exílio. Em fevereiro, foi aberta uma investigação na Rússia contra o escritor Boris Akunin, exilado desde 2014 em Londres, por “difusão de informações falsas” sobre o exército e “apelo ao terrorismo”.

– “Agentes estrangeiros” –

Centenas de ativistas de direitos humanos, opositores e jornalistas foram rotulados como “agentes estrangeiros”.

Foi o caso em fevereiro de Oleg Orlov, do ex-primeiro-ministro exilado Mikhail Kasyanov e do editor-chefe da Novaya Gazeta, Dmitry Muratov.

Pilar da defesa dos direitos humanos na Rússia, a ONG Memorial, co-vencedora do Prêmio Nobel da Paz 2022, foi dissolvida pela justiça russa no final de 2021 por violar a lei sobre “agentes estrangeiros”, que impõe rígidas obrigações administrativas.

A Justiça russa também ordenou a dissolução de várias associações com opiniões críticas por terem organizado na Rússia eventos fora de sua “zona de atividade” geográfica.

Foi o que ocorreu em agosto com o Centro Sakharov e anteriormente com o Grupo Helsinki de Moscou e o Centro Sova.

Qualquer semelhança é mera coincidência!

TSE INAUGURA CENTRO DE CENSURA

 

História de Julia Camim – Jornal Estadão

Nesta terça-feira, 12, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inaugura o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE). O centro é mais uma medida do TSE para combater a veiculação de notícias falsas, discursos de ódio, preconceituosos e antidemocráticos que podem afetar as eleições. Em 27 de fevereiro, o tribunal aprovou as regras para o pleito municipal deste ano, dentre elas a proibição de deepfake na criação de conteúdo falso que pode prejudicar as campanhas eleitorais.

O objetivo do CIEDDE é promover uma cooperação mais efetiva entre a Justiça Eleitoral, os órgãos públicos e as plataformas de redes sociais e comunicação para assegurar o cumprimento das regras estabelecidas pelo plenário do TSE. Para isso, haverá uma troca de informações entre os integrantes do centro, a fim de agilizar a comunicação entre as entidades e implementar ações preventivas.

Comandado pelo presidente do TSE ministro Alexandre de Moraes, o CIEDDE deve, segundo o tribunal, colaborar para a proteção de liberdade de escolha dos eleitores e promover educação em cidadania fundamentada nos valores democráticos e na igualdade de direitos. Já os Tribunais Regionais Eleitorais receberão auxílio do centro para regular o uso de inteligência artificial nas eleições e combater as fake news.

CIEDDE deve auxiliar no cumprimento das regras eleitorais estabelecidas pelo TSE. Foto: Wilton Junior/Estadão

CIEDDE deve auxiliar no cumprimento das regras eleitorais estabelecidas pelo TSE. Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

O órgão ainda será responsável por oferecer cursos sobre os temas, realizar campanhas educativas e sugerir alterações normativas que fortaleçam a Justiça Eleitoral. O CIEDDE será inaugurado às 16h30 na sede do TSE e contará também com outros integrantes do tribunal, como o secretário-geral Cleso Fonseca, o diretor-geral Rogério Galloro e o assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação José Fernando Chuy.

Também serão designados dois juízes auxiliares da presidência do TSE à composição do centro, que deve ainda convidar a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a assinatura de Acordos de Cooperação Técnica.

A situação é a seguinte, os favoráveis ao governo poderão xingar a oposição, falar mal e até inventarem narrativas, fake news, deepfakes e discurso de ódio que nada lhes acontecerá e também não sofrerão censura, mas, a oposição não poderá se defender pois sofrerá censura e até banimento das redes sociais.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...