Confiante na alta da arrecadação – e
convenientemente esquecido do aumento do déficit –, Lula quer gastar
mais. Mas, fiel ao receituário petista, não se compromete em gastar bem
O governo não está satisfeito com o limite de gastos estabelecido
pelo próprio governo. Menos de um ano após pactuá-lo com o Congresso, o
presidente Lula da Silva quer nova licença para gastar. “A arrecadação
está aumentando além daquilo que muita gente esperava”, disse Lula no
lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções.
“Lógico que nós temos um limite de gastos, que, quando a gente tiver
mais dinheiro, a gente vai ter que discutir com a Câmara e o Senado esse
limite de gastos.”
De fato, em janeiro a arrecadação subiu 6,6%, chegando a R$ 280,3
bilhões, o valor mais alto em quase 30 anos. No entanto, o déficit
primário também bateu seus recordes, e no ano passado chegou a R$ 230
bilhões, o equivalente a 2,1% do PIB. De resto, essa alta na arrecadação
tem seus próprios limites. O Orçamento de 2024 peca por excesso de
otimismo, superestimando as receitas e subestimando as despesas.
A maior parte da arrecadação prometida depende de novas regras de
tributação dos benefícios fiscais concedidos aos Estados e de acordos de
empresas com a Receita. Mas essas promessas estão longe de estar
garantidas. O governo fala em tributar os “super-ricos”, mas essas
receitas, também longe de garantidas, respondem por cerca de 12% do que o
governo diz precisar.
O acerto de contas das empresas com a Receita, se sair, gerará um
novo influxo de receita. Mas ela é provisória e os gastos já contratados
(especialmente na PEC da Transição do fim de 2022), que agora Lula quer
expandir, são recorrentes.
É a velha receita petista. O importante é gastar para estimular a
economia. Conforme essa fantasia, as pessoas compram mais, as empresas
investem mais e um tanto de déficit fiscal não faz mal a ninguém.
Afinal, no adágio imortal de Dilma Rousseff, “gasto é vida”. Se o
desajuste fiscal gera riscos e incertezas e pressiona a inflação e os
juros, basta escoriar o Banco Central.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua a correr atrás de
novas receitas, mas não tem autorização do chefe para cortar despesas
com medidas como contingenciamentos e empoçamentos. O plano de revisão
de gastos do Ministério do Planejamento segue em ponto morto.
Ao mesmo tempo, a contabilidade vai ficando cada vez mais criativa.
Gastos com os investimentos estatais no PAC e as despesas da bolsa para
alunos de baixa renda do ensino médio ou com o seguro rural foram
excluídos da meta. Flerta-se com a ideia de classificar a ajuda
financeira a Estados e municípios como “crédito extraordinário”, quando
de extraordinário ela não tem nada. É só o padrão ordinário no Brasil.
Basta o poder público ter alguma folga fiscal para contratar novos
aumentos de salários e aposentadorias do serviço público, enquanto os
investimentos em saneamento, escolas ou estradas se contraem.
Isso sem falar da parte do próprio Congresso, cujas emendas parlamentares, por exemplo, não param de crescer.
“Sem conseguir cumprir o que prometeu, e vulnerável à pressão por
mais gastos e menos receitas, qual será a reação do governo nos próximos
meses?”, perguntavam-se os economistas Marcos Lisboa e Marcos Mendes em
um artigo de setembro de 2023 no Brazil Journal, cujo título responde a sua própria pergunta: Gastar, gastar, gastar.
À época, os autores concluíam com outras questões sobre o governo:
“Jogará a toalha, mudando a meta fiscal e assumindo que estamos em um
regime fiscal inconsistente? Será que a equipe econômica terá capacidade
para recobrar o controle da política fiscal? Irá apoiar autuações
indiscriminadas das empresas privadas por parte da Receita para obter um
resultado primário imediato, mesmo que insustentável a longo prazo? Ou
vai sucumbir e avançar na contabilidade criativa?”. À luz da retórica
perdulária de Lula, são perguntas que se provam cada vez mais retóricas.
A resposta é “sim” a todas, exceto uma: a equipe econômica – se ainda
lhe restar alguma vontade após ser tantas vezes desmoralizada pelo
Planalto – dificilmente terá capacidade para recobrar o controle da
política fiscal.
As eleições de 2022 foram marcadas por uma grande polarização política. Jair Bolsonaro,
então presidente, conseguiu a façanha histórica de ser o primeiro líder
do País que não se reelegeu. Seu governo afetado em demasia pela crise
do coronavírus, que impactou fortemente a economia brasileira, além de
uma postura pessoal pouco ortodoxa, com o presidente vivendo às turras
com a imprensa, dando declarações bastante polêmicas, quase que
semanalmente, e um flerte constante com o militarismo, que criava uma
nuvem de incertezas sobre o compromisso democrático de Bolsonaro, foi
caindo de aprovação gradualmente.
Do lado oposto, Lula,
recém saído da prisão, e de certa maneira responsabilizado pela
tragédia do governo Dilma Rousseff, impeachmada no auge de sua
impopularidade, com apenas 9% de aprovação, segundo o Datafolha da
época, ainda guardava consigo uma lembrança de um último período de um
ciclo econômico de certa bonança, que havia impacto a vida das pessoas
mais pobres.
O presidente Lula teve queda na taxa de aprovação de seu governo. FOTO: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO Foto: Wilton Junior
Essa expectativa de um retorno de uma vida mais tranquila do ponto de
vista financeiro para as famílias mais necessitadas, fez com que as
classes mais baixas do Brasil depositassem, mesmo diante de todas as
circunstâncias postas, uma nova esperança em Lula, que sabedor da
realidade, aproveitou para ecoar aos quatro cantos que o “churrasquinho
com a cervejinha” do final de semana voltaria a ser realidade.
A classe D, 28,8% do país, segundo os dados do Critério Brasil, da
ABEP, e parte graúda da classe C2, 27,7%, que vivem com uma renda média
domiciliar de até R$2.000,00, agarraram-se na experiência passada à
espera de boas novas. Amedrontada com os movimentos políticos de Jair
Bolsonaro, parte da classe mais alta, a título de preservar os direitos
democráticos, conquistados com o final da ditadura militar, preferiu
tapar o nariz e votar em Lula para salvaguardar a possibilidade de fazer
oposição, dentro dos ritos da democracia.
A campanha petista identificou esses sentimentos e com primazia
comunicou a cada um dos insatisfeitos com Bolsonaro, como seria o rito
de um novo governo Lula. Durante a construção de sua candidatura, Lula
falou em frente ampla, fez carta aos evangélicos, falou em olhar pra
frente, em garantir a democracia, em reativar o respeito internacional
da diplomacia brasileira e o mais importante: melhorar a vida dos que
mais precisam. Cirúrgico, conseguiu, aproveitando-se de certa obtusidade
do bolsonarismo, o pouco que precisava para vencer uma eleição, que se
decidiu por uma ínfima diferença de menos de 2% dos votos.
O Lula da campanha, todavia, ainda não entrou em campo no governo.
Desde seu retorno à cadeira que ocupou por 8 anos no início do século,
Lula tem feito movimentos bastante contrários ao que pregava. No campo
das relações exteriores, apesar das inúmeras viagens, onde propaga
reinserir o Brasil no hall dos atores globais, o presidente tem se
envolvido em polêmicas ideológicas que em nada ajudam na sua compreensão
de estadista ou democrata.
Ao relativizar a guerra na Ucrânia, mostrando certo apreço pelo
presidente russo Vladimir Putin, figura pública mais rejeitada no
cenário global, segundo pesquisa da Pew Research, com desaprovação de
mais de 80% fora da Rússia, mostrar-se simpático a Nicolas Maduro, líder
venezuelano, que comanda um regime de exceção e perseguição a
opositores no país vizinho – aqui vale citar uma pesquisa da Atlas que
mostra que 73% dos brasileiros enxergam a Venezuela como uma ditadura – e
comparar de maneira, no mínimo, infeliz a situação da guerra entre
Israel e o grupo terrorista Hamas com o holocausto vivido pelo povo
judeu, durante a Alemanha Nazista, Lula faz um disparo de metralhadora
no pé e conversa unicamente com o eleitor mais radical de seu campo de
apoio ideológico.
As falas descabidas expulsam os moderados que lhe garantiram vitória e
afasta completamente a possibilidade de diálogo com um dos públicos que
mais crescem no Brasil, os evangélicos, que possuem uma relação de fé
com Israel, por todo o significado bíblico que carrega a chamada Terra
Prometida. No entanto, mais do que essa série de deslizes, se assim se
pode chamar, o maior dos problemas que o governo enfrenta é a falta de
respostas para a questão financeira das famílias.
Os preços absolutamente exorbitantes de bens de consumo básico como o
arroz, o feijão, as leguminosas, o azeite de oliva, fazem da ida ao
supermercado um martírio para a maioria das famílias. Não há dinheiro
que chegue para que as compras sejam suficientes. Essa situação é a que
mais contrasta com a figura de Lula e gera mais tensão entre os seus
eleitores. O voto em Lula foi justamente para mudar essa situação e a
realidade tem mostrado um agravamento.
O surto da dengue, que tem afetado mais de 1 milhão de brasileiros
tem gerado comparações espontâneas com a crise da covid-19. A falta de
proatividade de Lula, pessoalmente, como líder máximo da nação, tem
criado uma sensação de falta de pulso para tratar a questão. Com o
achincalhamento que sofreu Bolsonaro por suas posições extremamente
controversas na época do coronavírus, Lula precisaria mostrar mais para
justamente fazer o contraponto ao seu maior rival político. Um dos
maiores problemas para Bolsonaro, durante a pandemia, foi justamente a
visão que parte da sociedade teve sobre ele. Poucos imaginavam que um
militar tivesse tão pouca capacidade de liderança para assumir as rédeas
do País em um momento de intensa crise.
As quedas de aprovação do governo e de Lula nas pesquisas
Genial/Quaest e Atlas mostram que o governo está na contramão do que a
população espera. 13% dos eleitores, segundo o levantamento da Atlas,
que dizem ter votado em Lula, já não mais aprovam o governo, queda
bastante substancial levando em conta a realidade do último pleito e a
estreiteza de margens.
O caos da segurança pública tem criado um ambiente de mais
preocupação nas pessoas e afetado também o ânimo do brasileiro. Em
levantamento feito pela RealTime Big Data, para o Três Poderes e para a
Record, sobre a disputa eleitoral em São Paulo, 27% dos paulistanos
consideram a segurança pública como o maior problema a ser resolvido
pelo próximo prefeito. Essa dinâmica se espraia por todo o país e gera
insatisfações também com o governo federal.
O discurso de amplitude se não realizado na prática tende a agradar
convertidos. Pregar para quem já segue é mais cômodo e agradável, mas
pode fazer pagar um preço muito alto. Bolsonaro viveu isso. Saiu da
presidência e ainda hoje é uma estrela para seus fieis seguidores, mas
no jogo democrático é necessário conquistar 50% mais um para se manter
no poder.
Lula é especialista em eleições. Muito hábil, aprendeu depois de três
derrotas seguidas, que se não fizesse concessões e mudasse a sua imagem
do radical líder sindical, anti Constituição e Plano Real, não
conseguiria melhor sorte. Saiu de um personagem que pregava o rompimento
com o sistema para um dos políticos mais populares da história
brasileira.
Perto dos 80 anos, Lula precisa começar a pensar, se vai querer se
reeleger e se consolidar como o presidente mais longevo da história
democrática, governando o Brasil por quase duas décadas, ou se vai
apenas afagar o ego daquele jovem rebelde que nunca conseguiu sair
vitorioso. O fato é que se continuar quebrando as expectativas, Lula
correrá riscos em 2026.
Fonte: ABVE (Associação Brasileira de Veículo Elétrico)
Especialista explica o crescente interesse por carros elétricos e híbridos no Brasil
Em outubro de 2023, 93.927 carros elétricos foram emplacados no
Brasil, representando um crescimento de 272% em relação ao mesmo período
de 2022
Até dezembro de 2023, veículos com recarga externa das baterias
(plug-in) representaram 70% das vendas totais de eletrificados,
equivalendo a 11.371 de um total de 16.279
A crescente preocupação com a sustentabilidade e a demanda por opções
mais econômicas e eficientes têm impulsionado o interesse por veículos
elétricos e híbridos no Brasil. Esses fatores têm contribuído
significativamente para a expansão desses tipos de carros, que estão
ganhando uma presença cada vez maior nas vias do país.
De acordo com Leandro Antão, engenheiro-chefe do time de Engenharia
de Aplicações da APS Soluções, uma das maiores empresas de soluções em
tecnologia elétrica industrial da América Latina, com foco em
tecnologias ABB – empresa líder mundial em tecnologias de eletrificação e
automação, “os motores elétricos dos carros têm uma eficiência
energética maior do que os motores a combustão interna, tornando o uso
de energia mais eficiente”. A redução das emissões de gases de efeito
estufa, a diminuição da dependência de combustíveis fósseis e da
poluição sonora são benefícios que contribuem significativamente na
melhoria da qualidade do ar e da poluição atmosférica.
No entanto, ainda há muitas dúvidas sobre os métodos para
carregamento dos carros elétricos, tipos de bateria e instalação dos
carregadores, o que acaba interferindo na melhor escolha. O especialista
esclarece todos esses pontos, com dicas que podem ser aplicadas em
residências, condomínios ou em estações públicas de recarga.
O que é e como funciona o carregador de carro elétrico? O carregador
de carro elétrico é um dispositivo que serve para controlar e proteger o
carregamento das baterias de um carro elétrico, onde esses carregadores
são essenciais para permitir que os veículos sejam recarregados de
forma rápida e segura em diferentes locais.
Os carros, sejam eles totalmente elétricos ou híbridos plug-in,
precisam ser carregados com um carregador e esse é um processo bem
simples: o carro é conectado a uma tomada ou a um conector específico
até que sua bateria esteja totalmente carregada.
Quais são os métodos de carregamento? Existem três principais métodos
de carregamento: a troca de bateria, o carregamento condutivo e o
carregamento indutivo.
O carregamento condutivo é o mais comum, usando um conector próprio
ou uma tomada. A energia das tomadas é em corrente alternada, mas a
bateria dos carros elétricos precisa de corrente contínua. Um inversor
converte a energia da corrente alternada para contínua para carregar a
bateria, sendo que os carregadores rápidos e ultrarrápidos têm um
inversor interno que faz essa conversão de forma mais rápida.
Portanto, o carregamento pode ocorrer tanto em corrente contínua
quanto em corrente alternada, podendo ser feito em casa, usando uma
tomada ou um carregador residencial, ou em estações públicas de recarga.
O carregamento indutivo é aquele onde não há o contato físico para o
carregamento das baterias e apenas o processo de indução é utilizado.
Porém, hoje essa tecnologia ainda está sendo usada apenas em grandes
veículos, como ônibus e caminhões.
Qual é a diferença entre carregadores de corrente alternada e
corrente contínua? Os carregadores de corrente alternada (CA em
português, ou AC em inglês) e corrente contínua (CC ou DC) têm
diferenças importantes em suas capacidades de carregamento e aplicações.
Os carregadores de corrente alternada são mais acessíveis e ideais
para uso residencial e comercial devido ao seu menor custo, tamanho
reduzido e facilidade de instalação. Eles controlam e protegem o
processo de carregamento, além de o regular com base na disponibilidade
do ponto de recarga, mas não convertem a energia para corrente contínua –
função que fica para o inversor que está dentro do carro, com uma
capacidade limitada de potência no carregamento.
Já os carregadores de corrente contínua realizam o carregamento
rápido ou ultrarrápido, sem depender do inversor do veículo, indo
diretamente para o BMS (Sistema de Gerenciamento da Bateria). Isso
mantém a comunicação com o carro o tempo todo e determina a melhor forma
de fornecer a energia em corrente contínua, de forma que seja rápido,
mas sem prejudicar a bateria. Eles são mais adequados para eletropostos
em rodovias ou postos de abastecimento, onde a rapidez no carregamento é
essencial para a continuação das viagens.
Ou seja, os carregadores de CC são mais complexos tecnologicamente,
exigem infraestrutura elétrica robusta e têm um custo de projeto,
diferentemente dos carregadores de CA que precisam de uma infraestrutura
simples. Portanto, as estações de carga rápida e ultrarrápida em CC vão
fornecer potências superiores às dos carregadores de CA.
Como escolher o carregador elétrico certo para o meu veículo? A
primeira coisa a observar é o tipo de plug que deve ser utilizado para o
carregamento – os carros podem ter tomadas do tipo AC ou tomadas do
tipo CCS (Combo com tomada AC + tomada DC). É possível também usar a
tomada AC T1 (Americana) ou a AC T2 (Europeia). Para escolher o
carregador adequado, é essencial considerar a capacidade da bateria do
veículo, a potência do carregador, o tempo disponível para recarga e o
local de instalação.
Quais são os requisitos de instalação para um carregador elétrico
residencial ou em condomínios? A instalação de um carregador elétrico
residencial requer uma conexão adequada à rede elétrica, geralmente com
um disjuntor e DR dedicados, com capacidade de suportar a potência do
carregador. É importante seguir as normas e regulamentos locais para
garantir uma instalação segura e eficiente.
Essas regras valem para a instalação de um carregador elétrico em
condomínios e prédios comerciais, bastando seguir as normas do local e
conseguir a autorização dos responsáveis.
“Escolher um fabricante confiável e com opções de carregadores de
carga rápida e eficiente é fundamental para uma melhor eficiência
energética, sem contar a redução do tempo de espera. Além disso, um
serviço de suporte e manutenção são recomendáveis para garantir
durabilidade e performance”, finaliza o engenheiro.
Por dentro da APS
A APS tem soluções em múltiplos temas de tecnologia elétrica
industrial, para aplicações diversas, incluindo: Eletrificação (soluções
em baixa e média tensão para conectar, proteger, controlar e medir
diversos sistemas elétricos para as principais indústrias); Motion
(portfólio de motores elétricos, geradores, drives e serviços, bem como
soluções integradas de powertrain digital); Automação (soluções para
instrumentação, automação e otimização dos processos industriais,
visando economia energética e melhoria de produtividade) e Robótica
(combina soluções de automação de máquinas e fábricas com um pacote
abrangente de soluções e aplicativos de robótica)
Pixlr é um aplicativo editor de imagens simples e prático. O programa
está disponível em uma versão online, para Windows, Mac, Android, iOS e
Windows Phone. Com ele você pode transformar imagens do cotidiano em
obras de arte impressionantes, pois permite que você adicione um toque
pessoal com efeitos, sobreposições e bordas.
NOSSA OPINIÃO
Embora básico, o programa possui as principais funções necessárias em
um bom editor de fotos. Nele usuário pode desfazer ou refazer
alterações, cortar, copiar e colar imagens, além de salvá-las em
diversos diferentes formatos.
Com poucas variações na interface da versão mobile, o app agrada por
levar a mesma experiência em diferentes dispositivos móveis. Essa sem
dúvida, é uma característica em que o programa se destaca em ralação a
seus concorrentes.
Outro ponto em que o Pixlr sai na frente é na grande variedade de
opções de combinações de efeitos, sobreposições e bordas. Isso dá ao
usuário um grande arsenal para deixar suas imagens como realmente quer. O
único porém nesse quesito, as vezes eles removem alguns efeitos do
programa, o que pode desagradar alguns usuários que gostam destes.
De nada adianta fazer um trabalho legal, se ninguém ver ele. Para
isso, o programa permite compartilhar no Instagram, no Facebook, no
Twitter ou por e-mail.
PRÓS
Possui as principais funções necessárias em um bom editor de fotos
Leva a mesma experiência em diferentes dispositivos móveis
Possui um grande variedade de opções de combinações de efeitos, sobreposições e bordas
Permite compartilhar no Instagram, no Facebook, no Twitter ou por e-mail
Gratuito
CONTRAS
As vezes alguns efeitos são removidos do programa
A importância do bom site da Valeon para o seu negócio
Moysés Peruhype Carlech
Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava
contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue
anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por
áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.
De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de
serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para
que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as
primeiras letras do alfabeto.
As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um
cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros
recursos, ele pesquisa por informações na internet.
O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada
pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24
horas por dia. Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente,
com identidade para ser reconhecida na internet.
Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público
através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os
motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros
devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o
público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de
marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o
produto ou a empresa procurada.
A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a
resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores
que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o
surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região
do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao
lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não
conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa
vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de
diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e
volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de
visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e
acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que
tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET
Moysés Peruhype Carlech
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis
nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas
por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em
mídia digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo
real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a
campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de
visualizações e de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace
que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço,
agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta
diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa
e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores
como:
Os investimentos das montadoras anunciados
nos últimos dias somam R$ 95,3 bilhões até 2032 no Brasil e região. Mas
o que explica tamanho volume de dinheiro e interesse das companhias na
produção local?
Para Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea (Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores), entre os principais fatores
que explicam esse movimento está a volta do imposto de importação para
automóveis com tecnologias eletrificadas.
Alíquota de imposto de importação
“Enquanto o governo estava trabalhando com
um cenário de alíquota zero de imposto de importação das novas
tecnologias, seja elétricos, eletrificados, híbridos, ou com uma
alíquota bastante reduzida, não havia motivos para investir.”
A retomada progressiva de tributação irá variar de acordo com os níveis de eletrificação. Veja abaixo.
Híbridos
Para os carros híbridos, a alíquota do imposto inicia com 15% em
janeiro de 2024, passará para 25% em julho, chega a 30% em julho de 2025
e vai alcançar os 35% em julho de 2026.
Híbridos plug-in
Em relação aos híbridos plug-in, serão 12% em janeiro de 2024, 20% em
julho de 2024, 28% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026.
Elétricos
Para os elétricos, a sequência é 10% (janeiro de 2024), 18% (julho de 2024), 25% (julho de 2025) e 35% (julho de 2026).
No que tange “automóveis elétricos para transporte de carga”, ou
caminhões elétricos, a taxação começa em 20% em janeiro e chegará aos
35% em julho de 2024.
Programa Mover
Outro ponto, segundo o presidente da associação, é o programa Moverdo governo federal, além de promover o desenvolvimento tecnológico, com tratamento tributário.
“O programa Mover traz previsibilidade. O
que o setor sempre pediu ao governo. E essa previsibilidade veio com a
aprovação da reforma tributária, com a recomposição gradual da alíquota
do imposto de importação e com a publicação do programa Mover.”
Lançado em 30 de dezembro, ele vai representar uma nova fase do
antigo “Rota 2030”, no qual vai contar com um incentivo fiscal de R$ 19
bilhões até 2028. Com a medida, o objetivo é ampliar a descarbonização
da frota e estimular a produção de novas tecnologias, seja para carros
de passeio, ônibus e caminhões.
Confira abaixo os investimentos de cada montadora:
Great Wall Motors: R$ 10 bilhões até e 2023 e 2032
História de Denise Luna e Gabriel Vasconcelos – Jornal Estadão
RIO – Após contabilizar lucro e dividendos recordes em 2022, a Petrobras terminou o ano de 2023, o primeiro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de
volta ao comando da estatal, com um resultado positivo de R$ 124,6
bilhões. A cifra representa uma queda de 33,8% frente o período
anterior, mas é a segunda maior da história da empresa.
No último ano do governo Bolsonaro, a estatal registrou um lucro recorde de R$ 188,3 bilhões,
montante 76,6% superior ao apurado em 2021. Em 2022, a empresa também
anunciou o pagamento de R$ 215,7 bilhões em dividendos aos acionistas.
Já em 2023, o pagamento de dividendos aos acionistas teve recuo
expressivo, numa sinalização da empresa de que irá trocar esses
pagamentos em níveis muito acima das empresas pares para priorizar
investimentos.
O volume de dividendos caiu 66,4% no ano passado, mas ainda somou
expressivos R$ 72,4 bilhões. A decisão da empresa de não pagar
dividendos extras, como no ano anterior, frustrou investidores.
Analistas esperavam uma distribuição adicional entre US$ 4 bilhões e US$
9 bilhões.
Já os investimentos, apenas no quarto trimestre de 2023, subiram
23,7% ante o mesmo período de 2022 e 4,9% ante o trimestre imediatamente
anterior, para US$ 3,55 bilhões.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em carta publicada
junto ao balanço divulgado pela companhia nesta quinta-feira que os
dividendos de R$ 72,4 bilhões, referentes ao exercício de 2023, são um
“valor que se reverte para a sociedade brasileira”.
No final de fevereiro, Prates já havia sinalizado que os recursos a
serem distribuídos aos acionistas poderiam diminuir. Suas declarações
fizeram as ações da estatal desabar, e a companhia perdeu R$ 29,9 bilhões em valor de mercado em um único dia.
Segundo ele, além dos dividendos, o País também se beneficia com a
arrecadação de impostos, com a estatal em 2023 pagando R$ 240 bilhões em
tributos, e os sucessivos recordes de valor de mercado desde que
assumiu a gestão da companhia, em janeiro de 2023.
Prates afirmou que, em 2023, o retorno das ações preferenciais da
companhia na Bolsa de Nova York alcançou 112%. “Um valor muito superior
ao maior dos retornos das majors (20%), evidenciando quão acertada foi a
decisão de manter os dividendos em patamares adequados, ao mesmo tempo
em que aumentamos os investimentos para entregar crescimento rentável, o
que se reflete em maiores valores de mercado”, explicou Prates.
Segundo ele, a Petrobras “voltou para prosperar, gerar valor a longo prazo e contribuir para a construção de um mundo melhor”.
Dona de 36,6% do capital da empresa, via Tesouro, Banco de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu braço de participações,
o BNDESPar, a União deve ficar com R$ 26,5 bilhões em 2023. Em 2022, a
União ficou com cerca de R$ 79 bilhões.
Este é o terceiro anúncio seguido de pagamento a acionistas após a
mudança da política de dividendos da companhia, que hoje tem previsão de
proventos na ordem de 45% do fluxo de caixa livre (diferença entre o
fluxo de caixa operacional e os investimentos do trimestre).
Até julho de 2023, esse porcentual era de 60%. Apesar da redução, a
regularidade dos dividendos da Petrobras sob o governo Lula surpreendeu
positivamente o mercado, o que ajuda a explicar a apreciação do papel no
período.
No quarto trimestre de 2023, a Petrobras teve um lucro líquido de R$
31 bilhões, 28,4% a menos do que há um ano, e 16,6% superior ao
registrado no trimestre imediatamente anterior, segundo informou a
empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, 7.
A receita de vendas no período caiu 15,3%, para R$ 134,5 bilhões,
frente ao quarto trimestre de 2022, mas subiu 7,6% em relação ao
terceiro trimestre.
Já o Ebitda, que mede a capacidade de geração de caixa da companhia,
ficou em R$ 66,8 bilhões no quarto trimestre de 2023, queda de 8,5% ante
o quarto trimestre de 2022 e avanço de 1% em relação ao terceiro
trimestre de 2023.
Resultado
“O ano 2023 não foi igual a 2022. O Brent caiu 18%, e crackspread (diferença entre o produto bruto e o refinado) do diesel, 23%. Ainda assim, a Petrobras foi uma das empresas do setor que melhor enfrentou esse cenário. Nosso Ebitda (geração de caixa) foi
impactado por essas quedas, mas em menor grau que as grandes
petroleiras. Compensamos as adversidades produzindo mais e com mais
eficiência”, disse ao Estadão/Broadcast o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Sergio Caetano Leite.
O preço anual médio do barril tipo brent foi de US$ 82,62 em 2023,
ante US$ 101,19 em 2022, uma queda de 18,4% que ajudou a esvaziar o
resultado da companhia, encarado como “operacionalmente sólido” pelo
mercado. No quarto trimestre, esse preço médio do Brent foi de US$
84,05, 5,3% abaixo do verificado um ano antes e 3,1% menos que nos três
meses imediatamente anteriores.
O diretor disse que medidas recentes da atual gestão “sinalizam” a
mudança de foco no curto prazo, pautado na maximização das margens da
frente de exploração e produção, que marcou os últimos anos da estatal
para uma “nova visão de longo prazo”.
Como exemplo, ele citou a troca do pagamento de dividendos em níveis
muito acima das outras petroleiras pela priorização em investimentos que
vão “perpetuar” o valor gerado pela companhia. “Estamos entre as
empresas que mais cresceram produção em 2023 em relação às majors e com
melhor índice de reposição de reservas. Isso se traduz em boas
perspectivas de geração de valor futura”, afirmou.
O desempenho da Petrobras no ano passado refletiu principalmente o
fim do programa de venda de ativos, o que reduziu a entrada de recursos
no caixa da estatal.
Além disso, também influenciou o preço mais fraco do petróleo no
mercado internacional frente a 2022, quando a cotação foi pressionada
pelos desdobramentos da guerra na Ucrânia e as sanções à produção russa.
Esses dois movimentos desequilibraram os balanços de oferta e demanda
no mercado global e fizeram os preços da commodity disparar.
Por outro lado, os recordes operacionais e a bem-sucedida estratégia
comercial para o diesel e gasolina ajudaram a garantir a estatal o
segundo melhor resultado da história
A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) decidiu em votação
nesta quarta-feira, 6, por maioria simples, revogar a prisão do deputado
estadual Capitão Assumção (PL). O parlamentar foi preso pela Polícia
Federal (PF) no dia 28, por descumprir medidas cautelares impostas pelo
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no
inquérito dos atos antidemocráticos.
A partir da decisão dos deputados, um decreto seria publicado em
edição extra do Diário Oficial e enviado para Moraes solicitando a
emissão de um alvará de soltura. O STF não havia se pronunciado sobre o
caso até a noite de ontem.
A Constituição estadual prevê que a prisão de um parlamentar seja submetida à avaliação e validação da Assembleia.
Como há uma decisão do plenário do STF sobre a última palavra ser a
do Legislativo nesses casos, a expectativa é que o deputado seja solto
com novas medidas cautelares. Ele já usava tornozeleira eletrônica.
Bloqueios
Assumção é investigado pela PF por participar dos bloqueios de
estradas promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição
de 2022.
As violações que levaram o STF a decretar a prisão do deputado
ocorreram em dois momentos: um quando o deputado discursou na tribuna da
Casa, em 7 de fevereiro de 2023, tirando a tornozeleira eletrônica em
protesto ao motivo por ter que usar o aparelho.
“Sabe por que estou usando essa porcaria que não serve para nada?
Cometi o terrível crime de opinião”, disse o deputado, afirmando que o
Legislativo estava sendo “achincalhado”.
A outra ocasião foi no dia dos ataques antidemocráticos de 8 de
Janeiro, em que ele publicou um vídeo em suas redes sociais, mas o
apagou pouco depois. O deputado estava proibido de usar as redes desde
dezembro de 2022, por determinação de Moraes. Em razão do
descumprimento, terá que pagar uma multa de R$ 20 mil. Ele também
publicou imagens dos atos golpistas logo após à invasão da Praça dos
Três Poderes, e escreveu: “Supremo é o povo”.
A Assembleia agiu com base no artigo 53, inciso 2º da Constituição
Federal, que diz que a partir da expedição do diploma, “os membros do
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime
inafiançável, nem processados criminalmente sem prévia licença de sua
Casa”.
O texto é replicado na Constituição estadual do Espírito Santo, que
diz que a Casa “resolverá, pelo voto da maioria de seus membros, sobre a
prisão”.
A decisão pela revogação da prisão foi tomada por 24 votos a favor,
quatro votos contrários e uma abstenção. Em parecer contrário à prisão, a
Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu apenas a manutenção das
medidas cautelares.
Eleito em 2018 na esteira do bolsonarismo, Capitão Assumção é pré-candidato a prefeito de Vitória.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A divisão do poder na Câmara para este ano começou a se desenhar
nesta quarta-feira, 6, com a escolha dos presidentes das comissões
temáticas da Casa. Das 30 comissões, 19 já elegeram quem assumirá a
presidência, e o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro acabou conquistando o
comando de importantes comissões da Casa. A deputada Caroline de Toni
(PL-SC) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o
deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) a de Educação.
O partido ainda conseguiu manter a presidência da comissão que cuida
de temas caros aos bolsonaristas: a de Segurança Pública será presidida
pelo deputado Alberto Fraga (PL-DF). Coube ao PT, partido do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, a presidência da Comissão de Saúde que, este
ano, detém poder para indicar o maior volume de recursos do Orçamento da
União.
Presidir uma comissão temática significa ter poder para controlar a
pauta de votação e também de convocação ou convite de ministros do
governo. O posto se torna ainda mais relevante em comissões mais
estratégicas como a de Constituição de Justiça.
O poder da CCJ
Dono da maior bancada na Câmara, são 96 deputados, o PL tinha
acordado com o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) que teria
direito de comandar a CCJ, considerada a mais importante comissão da
Casa. Por ela passam todos os projetos antes da votação ir para o
plenário e ainda as Propostas de Emenda Constitucional (PECs).
Lideranças partidárias próximas a Lira tentaram deixar a comissão sob a
presidência do União para não prejudicar a tramitação de projetos de
interesse do governo. Mas, em reunião com líderes, o próprio Lira
referendou, nesta quarta, que o PL teria direito à CCJ.
A escolha da deputada Caroline de Toni não era do agrado do Palácio
do Planalto. Mas após a chancela de Lira, até deputados petistas
passaram apoiar a indicação dando declarações públicas de que vão
respeitar sua gestão no colegiado. A deputada prometeu atuar “com
equilíbrio”.
A rebelião contra Nikolas na Educação
O PT também tentou se rebelar contra a indicação de Nikolas Ferreira
para a Comissão de Educação. Um dos mais aguerridos bolsonaristas na
Câmara e pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Nikolas teve seu
nome aprovado mesmo com os petistas tentando obstruir a reunião da
comissão. A ideia era tentar não ter quórum suficiente para eleger o
presidente do colegiado, mas não deu certo.
Saúde vira comissão cobiçada
Se viu o partido de Bolsonaro conquistar CCJ e Educação, o PT de Lula
ganhou o direito de presidir a Comissão de Saúde. Este ano, o colegiado
poderá indicar R$ 4,5 bilhões em verbas do Orçamento vinculadas ao
setor de saúde.
Ex-coronel para cuidar da Segurança
O deputado Alberto Fraga está em seu quinto mandato. Ele já foi
coronel da PM do Distrito Federal e sempre foi ferrenho defensor do
direito da população se armar. Acabou sendo o escolhido pelo PL como
nome para presidir a Comissão de Segurança Pública.
Os escolhidos para presidir
A Câmara tem 30 comissões temáticas e 19 já elegeram seus
presidentes. As demais devem fazer o mesmo até a próxima semana. A
eleição do presidente do colegiado é o primeiro ato das comissões na
retomada do ano legislativo.
Quem já virou presidente de Comissão
– Comissão de Trabalho – deputado Lucas Ramos (PSB-PE)
– Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – deputado Pedro Aihara (PRD-MG)
– Comissão de Legislação Participativa – deputado Glauber Braga (Psol-RJ)
– Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família – deputado Pastor Eurico (PL-PE)
Dificilmente a reforma tributária será
regulamentada em 2024; culpa do governo e do CongressoGestão petista
perdeu o bonde, ou o timing; Congresso usa calendário apertado como
álibi para não votar proposta
Assim como o governo prometeu e dificilmente entregará o déficit zero
em 2024, vai ficando cada vez mais difícil, deslizando para o
improvável, a votação e aprovação de projetos de regulamentação da
reforma tributária. Tão louvada no governo e em boa parte do setor
privado, a reforma pode chegar manca a 2025. E, desta vez, a culpa é
tanto do governo quanto do Congresso, que insiste em guerrear também
contra o Supremo e contra a própria imagem junto à opinião pública.
O governo tem culpa por ter perdido o bonde, ou o timing. Fernando Haddad,
da Fazenda, ficou dando murro em ponta de faca ao confrontar o
Congresso. Enviou no fim de 2023 a MP que reonerava a folha de
pagamentos de 17 setores da economia e acabava com a renúncia fiscal
para o setor de eventos. Conseguiu três derrotas: recuo na reoneração da
folha e, depois, também para eventos e atraso perigoso tanto na
regulamentação da reforma tributária quanto no próximo passo dela – o do
Imposto de Renda.
O
presidente Lula e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da
Câmara, Arthur Lira, ainda sem acerto para votar reforma tributária Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Agora, Haddad promete enviar os projetos de regulamentação da reforma
até o final de março, mas as cúpulas e lideranças do Congresso não se
comprometem com a aprovação ainda neste ano, usando como pretexto a
falta de tempo e escamoteando um outro dado da realidade: a guerra com o
Planalto pela perda de R$ 5,7 bilhões em emendas de comissões.
O cronograma é realmente bem complicado. Veio a abertura do ano
legislativo em fevereiro, depois Carnaval, agora Semana Santa, em
seguida a janela partidária (que permite troca-troca de partidos sem
punição) e as desincompatibilizações de prefeitos e ministros que
pretendem se candidatar às eleições de outubro. Tudo isso mobiliza muito
os deputados e senadores, mas tem mais: festas de São João em junho em
julho, atraindo bancadas inteiras, principalmente do Nordeste. E daí?
Daí começa o recesso de julho.
O primeiro semestre, portanto, está praticamente lotado. Quando
construir consensos? E quando votar? E, se não fora agora, no segundo
semestre vai ficar tão ou mais difícil, justamente por causa das
eleições municipais, que mexem com interesses e ambições de todos os
políticos, estejam na Câmara, no Senado ou no próprio governo. Ou seja,
se abrir alguma janela de oportunidade para avançar na reforma será já
no fim do ano, entre o segundo turno e o Natal. Isso, claro, se houver
boa vontade dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo
Pacheco, e dos líderes.
Ok, o governo errou com a demora, mas o Congresso não é nenhum
paraíso e os parlamentares estão longe de serem santos e, por exemplo,
acabam de indicar e aprovar a deputada considerada mais radical da
oposição, Caroline de Toni (SC), para a presidência da “mãe das
comissões”, a de Constituição e Justiça (CCJ), e o deputado,
“influencer” e chocante Nikolas Ferreira (MG) para a de Educação.
Ambos foram escolhidos pelo PL, engolidos por Lira e votados pela
maioria, para indignação de quem acompanha a política, a justiça e a
educação, já tão sofrida, depois da lista de ministros do setor,
absurdos, no governo anterior.
É um exemplo de como Arthur Lira lavou as mãos, usando uma comparação que ele, aliás, já deu para Lula na
última conversa olho no olho: a de que é como um presidente de
sindicato, o que Lula conhece bem, e tenta convencer os
“sindicalizados”, mas é obrigado a acatar as votações e decisões. E
acrescenta a regra: o PL tem o maior número de deputados, logo, direito a
escolher as comissões e indicar os nomes.
Objetivamente, sim, mas todo mundo sabe que, quando quer, o
presidente da Câmara é muito convincente e soube atrair o Centrão, por
exemplo, para a aprovação da pauta econômica do governo no ano passado,
inclusive o corpo da reforma tributária. Como ele vai sair da
presidência em 2025 e não abre mão de fazer o sucessor, agora está mais
preocupado em atrair o apoio do PL e de todo o Centrão (inclusive com a
liberação das emendas vetadas por Lula) para os seus próprios projetos
pessoais e políticos do que para a pauta do governo.
Conclusão do imbróglio: o Congresso virou um caldeirão fervendo, com a
Câmara apresentando à sociedade nomes absurdos para postos chaves e
botando a faca no pescoço de Lula; o Senado confrontando o Supremo pelo
marco temporal das terras indígenas e agora também pela distinção entre
porte e tráfico de maconha; e, enfim, pondo a pauta econômica em risco. A
vítima não é Haddad, nem Lula nem o governo, é o País.
Quando se trata de vitamina C, frequentemente lembramos da laranja. No entanto, no topo da lista para a “rainha da vitamina C”, a couve ganha disparado.
A verdura fornece 200% da necessidade diária de vitamina C em apenas
100 gramas. Além desta vitamina, a couve é também repleta de outros
nutrientes vitais, sendo uma forte aliada na luta contra o envelhecimento e o desenvolvimento de doenças crônicas.
A couve, membro da família das crucíferas que inclui brócolis, repolho e couve-flor, é rica em antioxidantes e anti-inflamatórios que protegem nosso corpo contra os danos oxidativos.
Por isso, a couve é uma hortaliça alta em vitaminas e minerais
essenciais que auxiliam no equilíbrio das funções vitais do nosso
organismo.
Além de ser uma fonte benéfica de nutrientes, a couve também tem
baixa ingestão calórica. A couve contém apenas 35 quilocalorias a cada
100 gramas. Isso faz desta verdura uma ideal aliada para o cuidado com
o peso corporal.
A importância da vitamina C e outros nutrientes da verdura
A vitamina C encontrada na couve tem um papel crucial em combater
radicais livres, que são compostos tóxicos que podem causar doenças como
o câncer quando presentes em quantidades excessivas.
Outro nutriente importante é a vitamina K,
que contribui para a coagulação do sangue, previne a calcificação das
artérias e aumenta da glicose, além de ajudar na formação de ossos e
tecidos.
A couve também é rica em vitamina A, necessária para a manutenção da
saúde ocular, funcionamento do coração e dos pulmões e da pele.
Entre os minerais presentes na couve, vale destacar o cálcio, que fortalece e mantém ossos e dentes saudáveis.
Afinal, veja outros benefícios da couve
Fortalece o sistema imunológico: por ser rica em
vitamina C e vitaminas do complexo B, a couve ajuda a fortalecer o
sistema imunológico, combatendo microrganismos como vírus, bactérias e
fungos.
Regula o intestino: por ser rica em fibras, a couve ajuda a regular o intestino e melhora a saúde da flora intestinal.
Ajuda a prevenir alguns tipos de câncer: a couve é rica em nutrientes com propriedades antioxidantes, que podem ajudar a prevenir certos tipos de câncer.
Ajuda a reduzir os níveis de colesterol: as fibras presentes na couve podem auxiliar na redução dos níveis de colesterol.
Previne e trata a anemia: a vitamina C presente na couve auxilia na melhor absorção do ferro no organismo, ajudando a prevenção e o tratamento da anemia.
Afinal, como consumir a couve?
Uma verdura extremamente versátil, pode ser consumida crua em saladas, em farofas, bolos, sucos ou até mesmo em sopas.
Além disso, pode ser cozida, salteada com um pouco de azeite ou
assada para fazer os populares chips de couve. Mas para manter o valor
nutricional da couve, a melhor maneira de consumi-la é crua.