No dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, uma
oportunidade para refletir sobre os avanços, desafios e conquistas das
mulheres em diversas áreas. Embora pesquisas indiquem a eficácia das
mulheres à frente de negócios, a participação feminina em cargos de
liderança, especialmente em empresas de capital aberto, ainda avança
lentamente. Segundo o Índice de Igualdade de Gênero 2023 da Bloomberg,
apenas 8% dos CEOs são mulheres, evidenciando um crescimento de 1% em
relação à edição anterior.
No campo tecnológico não é diferente. O cenário atual da tecnologia é
predominantemente masculino, mas há uma nota positiva nos dados
divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED):
nos últimos cinco anos (2015-2022), a participação feminina no setor de
tecnologia aumentou 60%. No entanto, apesar desse crescimento, as
mulheres representam apenas 12,3% dos cargos no mercado tecnológico,
enquanto os homens compõem 83,3%.
Nesse contexto, quantas vezes você se perguntou: “quem teve a
brilhante ideia de inventar isso?”. Agora, quantas vezes você soube que
algumas das invenções mais importantes da história da humanidade tinham
mulheres por trás dessas criações?
Com inúmeros exemplos inspiradores de mulheres inventoras na história
da humanidade, gostaria de apresentar a trajetória da Claudia Galvão,
CEO da Noar Brasil, uma startup do universo da tecnologia e inovação,
criadora e pioneira do tecnologia do cheiro digital no mundo.
Claudia Galvão, CEO da Noar Brasil, é renomada por sua contribuição
pioneira na produção de microcápsulas de fragrâncias para catálogos
impressos de cosméticos no Brasil. Sabe aquelas revistas da Avon que
você raspa e sai cheiro? Claudia Galvão que desenvolveu essa tecnologia
para as revistas. Em 2016, visualizando as mudanças do mercado e a queda
de produção de materiais impressos, ela revolucionou o mercado ao
lançar a tecnologia do cheiro digital, patenteada mundialmente até 2038,
ganhando essa corrida entre as maiores empresas de tecnologia do mundo.
A tecnologia desenvolvida por ela está atualmente em 28 países e
revolucionou as possibilidades de aplicação de testes olfativos. Com o
tablet que sai cheiro – invenção única da Noar Brasil – é possível
testar e cruzar informações para fomentar pesquisas e desenvolver o
primeiro banco de dados sobre o olfato do mundo, atualizado em tempo
real.
Além dessa grande contribuição na área da saúde, a Claudia colocou o
Metaverso no 4D. Nenhuma outra empresa como Apple, META e Samsung tem
essa tecnologia. O dispositivo criado – único no mundo – permite
vivenciar a realidade virtual com cheiro. Na COP 28, em Dubai, em
parceira com um projeto do Programa de Meio Ambiente da ONU, ela lançou o
dispositivo que sai cheiro com o filme “Amazônia Viva” 4D, um projeto
da Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais e direção do
Estêvão Ciavatta. Durante 10 minutos, além de visitar a floresta, por
meio da tecnologia do cheiro digital é possível sentir os cheiros da
floresta amazônica e vivenciar algo ainda mais singular. Nessa obra,
todos os cheiros foram escolhidos pela indígena e protagonista do filme,
Raquel Tupinambá.
A trajetória da Claudia é lindíssima e muito inspiradora. Tenho
certeza que uma entrevista proporcionará uma visão única sobre liderança
feminina, inovação tecnológica e o papel das mulheres no mundo dos
negócios, inspirando outras mulheres a trilharem caminhos inovadores no
universo da tecnologia.
Contribuição para a Matéria:
Benefícios da tecnologia do Cheiro Digital na saúde
olfativa: o
Modernidade e Avanço: A tecnologia do cheiro digital é a mais avançada
do mercado para testes de olfato.
o Rapidez e Praticidade: Resultados em menos de 5 minutos através de 20 perguntas simples.
o Estímulos Padronizados: Estímulos olfativos padronizados, com tempo de exposição controlada.
o Resultados Instantâneos: O tablet mostra os acertos e emite um prontuário no final.
o Custo Acessível: Tecnologia e qualidade ao alcance de todos.
Criações com o cheiro digital Inovadoras:
o Metaverso 4D: Tecnologia única criada por Claudia Galvão permite
sentir cheiros no metaverso, criando experiências imersivas e realistas.
o ZapScent: Produto inovador que permite enviar emojis para disparar aromas, proporcionando interações sensoriais únicas.
o Projetos Sensoriais Olfativos: Noar Brasil desenvolve projetos
sensoriais olfativos para lojas, eventos e instalações, elevando as
experiências do consumidor.
Midjourney é uma inteligência artificial
(IA) que desenvolve imagens inéditas e realistas com base em comandos de
texto; confira as principais informações e dúvidas sobre
Midjourney é uma inteligência artificial (IA) que cria imagens
inéditas a partir de descrições e comandos de texto feitos pelos
usuários. Para utilizar a ferramenta, é necessário ter uma conta no Discord,
um software que permite a comunicação durante jogos online. A IA chama
atenção e atrai usuários principalmente por conta dos detalhes. O
Midjourney já criou fotos bastante realistas, mas também é capaz de
produzir imagens 3D, novas versões de pinturas e muito mais. De forma
geral, a plataforma desenvolve fotos com traços bem desenhados e
condizentes com os comandos apresentados. A seguir, esclareça as
principais dúvidas sobre a ferramenta de inteligência artificial e como
usar os principais recursos.
Confira tudo o que você precisa saber sobre o Midjourney, IA que gera imagens — Foto: Reprodução/Midjourney
O que é Midjourney e para que serve?
Midjourney é uma inteligência artificial (IA) que gera imagens
inéditas com base em descrições de texto feitas por usuários do Discord.
Para usar a IA, é preciso acessar uma das salas do sistema e, no
bate-papo, colocar termos ou uma frase que esteja ligada a determinado
assunto ou tema. Depois disso, as imagens são criadas a partir da
combinação das palavras.
Entenda o que é e para que serve o Midjourney, IA que atua na criação de imagens — Foto: Reprodução/Kátia Moura
É importante ressaltar que o programa é pago, com assinaturas que
custam a partir de US$ 10 por mês, cerca de R$ 50 na cotação atual. O
plano mais caro custa US$ 120 mensais, aproximadamente R$ 600. Além
disso, vale lembrar que não há como acessar o Midjourney sem usar o
Discord.
Que tipos de ilustração e imagem dá para fazer no Midjourney?
É possível criar imagens e ilustrações com apelo mais artístico no
Midjourney. A ferramenta se destaca, principalmente, por oferecer um
estilo próprio e atraente para as imagens. Ou seja, a inteligência
artificial costuma desenvolver uma arte rica em detalhes, com plano de
fundo adequado, boa iluminação, traços, textura, entre outros aspectos.
Neste
exemplo de imagem gerada pelo Midjourney, é possível ver uma biblioteca
com visão aberta para o espaço — Foto: Reprodução/Midjourney
Com isso, o Midjourney torna-se uma ferramenta útil para quem deseja
obter um registro ou ilustração inédita e que chama atenção. O programa
já desenvolveu uma série de imagens impressionantes de temas como universo, animais, paisagens, etc.
Tem como usar o Midjourney de graça?
Para utilizar o Midjourney, é preciso assinar um dos planos
oferecidos pela plataforma. Atualmente, há quatro opções disponíveis:
básico, padrão, profissional e mega. Os valores mensais destes pacotes
são, respectivamente: US$ 10 (R$ 50), US$ 30 (R$ 150) , US$ 60 (R$ 300) e
US$ 120 (R$ 600).
Saiba se é possível usar o Midjourney de forma gratuita — Foto: Barbara Mannara/TechTudo
Os planos básico e padrão permitem apenas três trabalhos simultâneos
no Midjourney. Por outro lado, os pacotes profissional e mega
possibilitam que os usuários façam até 12 imagens simultaneamente, além
de manter 10 trabalhos na fila. As avaliações gratuitas da plataforma foram suspensas após uma sobrecarga no serviço e depois da divulgação de imagens falsas do Papa Francisco usando uma jaqueta puffer.
Tem como usar o Midjourney no Discord?
É obrigatório ter uma conta no Discord para utilizar o Midjourney,
uma vez que a ferramenta de IA está integrada ao software de comunicação
online. Existe um aplicativo não oficial do Midjourney cujo uso não é
recomendado, já que não é original e pode apresentar riscos de segurança
aos usuários.
Confira como usar o Midjourney pelo Discord — Foto: Reprodução/Barbara Mannara
Dessa forma, se o usuário não quiser criar uma conta no Discord, não
será possível ter acesso aos recursos do Midjourney. Neste caso, os
interessados podem procurar por outras opções de ferramentas de criação
de imagens e artes com base em inteligência artificial.
Como usar o Midjourney?
Veja o passo a passo de como utilizar o Midjourney — Foto: Reprodução/Barbara Mannara
Para usar o Midjourney, é necessário acessar o site da plataforma e
clicar em “Sign In With Discord” ou em “Join the Beta”. Ambas as opções
vão exigir uma conexão no Discord. Depois, o usuário deve informar login
e senha para entrar no Discord e autorizar a IA a ler as informações de
seu perfil. Já na tela do Discord, é preciso entrar em uma das salas de
bate-papo (chamadas de “newbie”) e, na barra de diálogo, digitar
“/imagine”. Isso serve para ativar o “prompt”, isto é, o código que
executa os pedidos.
Depois disso, o usuário deve escrever, em inglês, palavras que
estejam relacionadas a arte que deseja criar, sendo que é importante
separar as palavras com vírgulas. Por fim, basta clicar em “Enter” para
enviar a mensagem e o Midjourney vai gerar as imagens. Na mesma tela,
vão aparecer quatro opções da arte. Então, basta clicar na foto para ver
o resultado em tela cheia.
Dicas de comandos no Midjourney
Acione o comando de prompt para iniciar a ação no Midjourney — Foto: Reprodução/Barbara Mannara
Há uma série de comandos que podem ser usados no Midjourney para
criar uma arte. Vale ressaltar que, quanto mais detalhado for o pedido,
maiores as chances da IA criar uma imagem que contenha todas as
informações desejadas. Para isso, é importante separar as palavras
usando vírgulas.
Primeiro, escreva os termos relacionados ao tema desejado. Use uma
vírgula e inclua o estilo de arte, que pode ser, por exemplo, desenho
animado, arte vetorial, imagem realista ou anime. Também é possível
incluir palavras ligadas à fotografia, como 4K e HD. Confira o exemplo a
seguir: “imagine céu noturno com estrelas brilhantes, realista, HD”.
Para obter a imagem em um tamanho específico, é possível adicionar
uma espécie de tag no final do prompt. Isso porque, por padrão, o
Midjourney gera imagens no formato quadrado. Ao adicionar “–ar 16:9”,
por exemplo, no final do comando, a IA vai criar imagens na proporção
indicada.
Após os comandos, a ferramenta gera quatro imagens. Caso o usuário
não esteja satisfeito com o resultado, basta clicar no ícone “Refazer”,
que vai pedir para o Midjourney gerar novas imagens para o mesmo
comando. Outra opção é clicar nos botões V1, V2, V3 ou V4 para criar
variações da imagem selecionada. Para aumentar uma imagem, é preciso
clicar em U1, U2, U3 ou U4, botões localizados abaixo de cada uma das
imagens.
Alternativas grátis ao Midjourney
Existem ferramentas gratuitas que usam inteligência artificial para criar imagens, ilustrações e artes e podem servir como alternativas ao Midjourney. Uma opção é o CanvaAI, que está integrado ao Canva e
pode ser usado até 50 vezes de graça. Outra alternativa é o Dream
(https://dream.ai/), que está disponível na web e no aparelhos dos
sistemas iOS e Android.
Imagem feita pelo CanvaAI, alternativa ao Midjourney — Foto: Reprodução/CanvaAI
Além disso, há também a opção de utilizar o Dreamlike.art, que
permite que as imagens sejam usadas para fins comerciais. Os
interessados em encontrar uma ferramenta de IA para desenvolver imagens
ainda podem recorrer ao Bing Image Creator
(https://www.bing.com/create), gerador da Microsoft.
Existem riscos em usar o Midjourney?
Assim como no caso de outras ferramentas que usam inteligência artificial para
criar imagens, há riscos em usar o Midjourney. Isso porque o programa
pode ser acessado para desenvolver fotos falsas de pessoas públicas,
alterando uma situação e contribuindo para a disseminação de fake news.
Imagem gerada pelo Midjourney mostrou o Papa Francisco usando uma jaqueta puffer — Foto: Reprodução/Midjourney
Um exemplo que tomou grande proporção foi a foto falsa do Papa Francisco vestindo uma jaqueta puffer.
Na verdade, a imagem foi feita pela IA do Midjourney, mas acabou
gerando grande repercussão na web por associar a imagem do Pontífice a
uma peça em alta na moda.
Além disso, há diversas discussões sobre os impactos da IA na
indústria criativa, visto que a inteligência artificial vem ganhando
cada vez mais capacidade de criar obras mais detalhadas e com maior
qualidade. Outro ponto de debate é que os programas de IA “roubam” imagens disponíveis
na Internet para poder criar uma nova, porém, não diferenciam as
imagens públicas das autorais, o que gera o problema do uso de obras sem
a permissão dos seus autores.
A ValeOn é uma startup daqui da região e foi acelerada pelo
programa AGITA/SEBRAE/MG e pretendemos atuar no ramo de Publicidade e
Propaganda online e pretendemos atender a todas as 27 cidades do Vale do
Aço.
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno,
responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos
serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por
empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.
Para acessar a plataforma da ValeOn poderá ser feita por:
Aplicativo App: Digitar valeOn no Playstore do Google
Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os
lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na
Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o
fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.
Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será
feita em todas as redes sociais: facebook, instagran, whatsApp, google,
linkedin, rádios locais, jornais locais e onde for possível fazê-la.
Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região
como um forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de
alavancar as vendas do comércio local.
Os veículos eléctricos libertam mais partículas tóxicas na atmosfera e
são piores para o ambiente do que os seus homólogos movidos a gás, de
acordo com um estudo reeditado.
O estudo , publicado pela empresa de dados de emissões Emission
Analytics, foi lançado em 2022, mas atraiu uma onda de atenção esta
semana depois de ser citado em um artigo de opinião do Wall Street
Journal no domingo.
Descobriu-se que os travões e pneus dos VE libertam 1.850 vezes mais
partículas poluentes em comparação com os tubos de escape modernos, que
possuem filtros de escape “eficientes”, reduzindo as emissões dos
veículos movidos a gás a novos níveis.
Hoje, a maior parte da poluição relacionada aos veículos vem do desgaste dos pneus.
À medida que os carros pesados circulam com pneus leves, na maioria
das vezes feitos com borracha sintética feita de petróleo bruto e
outros enchimentos e aditivos, estes se deterioram e libertam produtos
químicos nocivos para o ar, de acordo com a Emission Analytics.
Como os VEs são, em média, 30% mais pesados, os freios e os pneus dos
carros movidos a bateria se desgastam mais rapidamente do que nos
carros convencionais.
A Emission Analytics descobriu que as emissões de desgaste dos pneus
em meia tonelada métrica de peso da bateria num VE são mais de 400 vezes
superiores às emissões diretas de partículas de escape.
O VE mais popular nos EUA, o Modelo Y da Tesla, possui uma bateria de íons de lítio que pesa 830 kg.
Outro modelo elétrico muito procurado, a picape F-150 Lightning da Ford, também tem uma bateria de aproximadamente 830 kg.
O estudo lança dúvidas sobre a viabilidade dos mandatos de veículos
eléctricos da administração Biden, que promovem os carros eléctricos
como “veículos com emissões zero”, numa tentativa de forçar dois terços
dos carros novos na América a serem totalmente eléctricos até ao ano
2032.
Os legisladores da Califórnia também se referiram aos VEs como
produtores de “emissões zero” porque não têm escapamentos, de acordo com
o Journal, que acrescentou que o rótulo é “enganoso”.
Os carros elétricos ainda usam pneus feitos de petróleo que criam poluição por partículas à medida que se desgastam.
Ainda assim, “isto não será algo que impeça a eletrificação”, disse Nick Molden, fundador e CEO da Emissions Analytics.
“Você tem uma troca. Neste momento, a agenda política é muito forte
no sentido da redução das alterações climáticas. Os VE proporcionam uma
redução de cerca de 50% no CO2 – o que [afeta] as alterações
climáticas.”
“Mas há essa desvantagem dos VEs que aumenta a poluição por
partículas. A poluição do ar tem a ver com o que respiramos e com os
efeitos para a saúde”, disse Molden, garantindo que as toxinas nos pneus
têm muito menos impacto nas alterações climáticas do que “naquilo que
comemos e ingerimos”.
O aumento da exposição a essas toxinas “pode aumentar o risco de
problemas de saúde como doenças cardíacas, asma e baixo peso ao nascer”,
de acordo com o Departamento de Saúde de Nova York , que observou que a
poluição proveniente de fontes, incluindo escapamentos de veículos,
pode percorrer longas distâncias desde sua fonte. e ainda causar
problemas de saúde em níveis prejudiciais à saúde.
“Muitos deles [produtos químicos] vão para o solo e para a água,
afetando animais e peixes. E depois comemos os animais e os peixes, por
isso ingerimos poluição dos pneus”, acrescentou Molden.
“Os pneus são compostos de muitos produtos químicos desagradáveis.”
Molden disse que “a melhor primeira coisa” a fazer para resolver este
problema é “mudar a receita, minimizar uma série de produtos químicos
tóxicos nos pneus – então você terá o melhor dos dois mundos.
Mesmo assim, a agência aérea da Califórnia utilizou um modelo que
assume que os veículos eléctricos e a gás têm o mesmo desgaste dos pneus
ao analisar os efeitos da proibição, de acordo com o Journal.
O público foi rápido em notar o erro, mas a agência redobrou a sua
posição, dizendo que é “especulativo” assumir que os carros eléctricos
serão sempre mais pesados do que os seus homólogos a gasolina.
O Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia (CARB) insistiu em sua
“Declaração Final de Razões para a Regulamentação” que as montadoras
poderiam “compensar” o peso das baterias pesadas com “redução de peso em
outros componentes ou na carroceria do veículo”, embora a agência não
tenha especificado como .
A Agência de Proteção Ambiental também compartilhou planos para
aumentar os padrões de emissões a partir do ano modelo 2027 para forçar
as montadoras a vender cada vez menos carros movidos a gasolina e até
mesmo híbridos.
Negociação entre patrões e trabalhadores via acordos coletivos, inclusão obrigatória na Previdência Social e valor mínimo de remuneração são algumas das mudanças que podem ser consolidadas.
Tudo por meio do projeto de lei (PL) que regula a atividade de motorista de aplicativos sobre quatro rodas, enviado pelo governo ao Congresso Nacional.
Porém, como o texto ainda vai ser analisado por deputados e
senadores, o PL pode sofrer modificações em relação ao que foi assinado
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Estima-se que a lei deve impactar, ao menos, 704 mil motoristas de
aplicativos de quatro rodas, segundo o último levantamento sobre a
categoria feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outra regulamentação proposta pelo Executivo é a obrigação das
empresas informarem aos trabalhadores sobre os critérios para a oferta
de viagens, pontuação, bloqueio, suspensão e exclusão da plataforma “em
linguagem clara e de simples entendimento”.
Além disso, as empresas serão obrigadas a informar os critérios que
compõem o valor da remuneração do motorista, detalhando, em relatório
mensal, por exemplo, o valor médio da hora trabalhada e sua comparação
com a remuneração mínima estabelecida na lei.
O texto ainda limita as possibilidades de exclusão dos motoristas de
aplicativo a hipóteses de “fraudes, abusos ou mau uso da plataforma”,
garantindo o direito de defesa, conforme as regras estabelecidas nos
termos de uso e nos contratos de adesão à plataforma.
Atualmente, os motoristas não sabem quais os critérios usados para a
própria avaliação, nem como é definida a remuneração pelo trabalho.
“Os(as) trabalhadores(as) em aplicativos estão submetidos(as), ainda, a
uma avaliação rígida, sem direito a interferir nos critérios de
avaliação e sem direito à contestação”, informou o Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Acordo coletivo
Caso aprovado, o projeto de lei deve consolidar os acordos ou
convenções coletivas como principal instrumento de negociação entre
plataformas e motoristas. Atualmente, devido ao caráter dessa relação
intermediada pela plataforma, não há uma mesa de negociação entre as
partes que permita a apresentação de reivindicações coletivas da
categoria.
Assim, benefícios ou direitos não previstos no PL, como plano de
saúde, seguro de vida ou horas extras, poderão ser negociados no acordo
coletivo. Além disso, o que for acordado em convenção coletiva não
poderá ser desfeito por meio de acordos individuais. Os trabalhadores
deverão ser representados por sindicatos devidamente registrados.
Remuneração
O projeto ainda estabelece um valor mínimo a ser pago por hora
trabalhada de R$ 32,90, sendo R$ 24,07 para cobrir os custos do trabalho
(gasolina, internet, manutenção do veículo, etc.) e, por isso, com
caráter indenizatório, e R$ 8,03 de remuneração efetiva para o
trabalhador.
O projeto ainda estima que a jornada será de 8 horas diárias ou 176
horas mensais, podendo chegar ao máximo de 12 horas diárias. Caso o
motorista trabalhe 43 horas por semana, ele receberá, no mínimo, o valor
atual do salário mínimo, de R$ 1.412, excluído os curtos para
manutenção do trabalho. Esse é o valor mínimo, podendo o trabalhador
receber mais pela hora trabalhada.
O projeto ainda proíbe que as empresas limitem “a distribuição de
viagens quando o trabalhador atingir a remuneração horária mínima”. Além
disso, o reajuste do valor mínimo deve ser ajustado, todo ano, pelas
mesmas regras do reajuste do salário mínimo.
Atualmente, estima-se que os motoristas trabalhem 48 horas semanais,
ou 9,6 horas diárias, recebendo, em média, R$ 2.367, de acordo com
pesquisa do IBGE realizada no 4º trimestre de 2022.
Previdência Social
Atualmente, o motorista de aplicativo que quer ter aposentadoria, ou
acessar auxílio doença e licença maternidade, tem que pagar o Instituto
Nacional de Seguridade Social (INSS) como Microempreendedor Individual
(MEI). Porém, essa contribuição não é obrigatória e estima-se que apenas
23% dos motoristas de aplicativo paguem essa contribuição, segundo o
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Como MEI, o motorista deve pagar, pelo menos, 5% sobre o salário
mínimo. Porém, se escolher pagar apenas esse valor, o trabalhador só
poderá se aposentar pelas regras de aposentadoria por idade, garantindo
apenas um valor equivalente a um salário mínimo.
Para receber mais no futuro e poder se aposentar também por tempo de
contribuição, é preciso pagar mais. Nesse caso, além dos 5% mínimos, é
possível contribuir com até 15% do teto previdenciário, de acordo com o
Sebrae.
“No entanto, nessa modalidade, sabe-se que há uma alta inadimplência, acima dos 40%”, informa o Dieese.
Pelas regras previstas no projeto de lei, o motorista terá que pagar
7,5% sobre o valor de sua remuneração, fixado pelo projeto em, no
mínimo, R$ 8,03 por hora trabalhada. Já as empresas de aplicativos terão
que contribuir com 20% sobre o mesmo valor.
Pelas regras, todos os trabalhadores serão obrigatoriamente
enquadrados no Regime Geral de Previdência Social. A inclusão
obrigatória de todos os trabalhadores no INSS dará direitos a benefícios
como auxílio doença e licença maternidade.
Uber
Em nota, a Uber informou considerar o projeto apresentado pelo
governo como um importante marco visando a uma regulamentação
equilibrada do trabalho intermediado por plataformas. “O projeto amplia
as proteções desta nova forma de trabalho sem prejuízo da flexibilidade e
autonomia inerentes à utilização de aplicativos para geração de renda”.
“A empresa valoriza o processo de diálogo e negociação entre
representantes dos trabalhadores, do setor privado e do governo,
culminando na elaboração dessa proposta, a qual inclui consensos como a
classificação jurídica da atividade, o modelo de inclusão e contribuição
à Previdência, um padrão de ganhos mínimos e regras de transparência,
entre outros”, diz a nota.
A empresa afirmou ainda que irá acompanhar a tramitação do projeto no Congresso Nacional.
Os números da dengue no Brasil em 2024 são assustadores. Até o dia 6
de março foram registrados mais de 1,2 milhão de casos prováveis, com
299 mortes confirmadas e 765 sob investigação. São estatísticas que se
aproximam, em pouco mais de dois meses, das registradas nos 12 meses de
2023 – que, por sua vez, havia sido o segundo ano com maior número de
casos no país (mais de 1,6 milhão) e aquele com o maior número de mortes
(1.094). A subnotificação e os casos assintomáticos podem facilmente
dobrar os números oficiais, o que leva à conclusão de que pelo menos um a
cada 80 brasileiros contraiu dengue neste ano.
Projeta-se que os números da dengue continuarão avançando fortemente
até maio, quando, pela experiência dos anos anteriores, o nível de
contaminação costuma chegar ao auge. Para reduzir o ritmo de expansão da
doença, as ações de prevenção são fundamentais, especialmente a
eliminação ou vedação de focos de água parada que servem de criadouro
para o mosquito Aedes aegypti, como vasos, pneus, calhas e
caixas d’água descobertas. “Oitenta por cento desses focos estão nas
residências”, lembra a infectologista Michelle Zicker, do Grupo São
Cristóvão Saúde.
Além de barreiras físicas na casa, como o uso de mosquiteiros e de
telas nas janelas, recomenda-se que a proteção individual se dê com
aplicação de repelente – o tipo mais eficaz contra o mosquito
transmissor da dengue é o que contém icaridina, substância derivada da
pimenta. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lembra que
alternativas caseiras, como citronela, andiroba, lavanda e óleo de
cravo, não têm comprovação científica de que afastam com eficácia o
mosquito transmissor da dengue – por isso, devem ser consideradas, no
máximo, como ação complementar de combate à doença.
Ao contrário de outros tipos de mosquito, o Aedes aegypti concentra
suas atividades no período diurno, especialmente no início da manhã e
no final da tarde. A temperatura alta também contribui para aumentar o
nível de atividade da espécie, o que ajuda a explicar a maior incidência
em áreas tropicais não apenas da dengue, mas também de outras doenças
transmitidas pelo mesmo inseto, como zika e chikungunya.
Prevenção e sintomas
Os cuidados preventivos devem ser redobrados em perfis com maior
chance de complicação, como crianças e adolescentes até 14 anos, pessoas
acima de 65 anos, portadores de doenças graves ou crônicas, grávidas e
puérperas. O risco multiplica-se, também, para quem teve dengue
anteriormente.
O principal sintoma da contaminação costuma ser a febre alta
repentina (acima de 39ºC), associada a pelo menos dois outros desses
fatores: dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e
dor atrás dos olhos. Diante desse quadro, deve-se buscar orientação
médica imediatamente. É importante evitar a automedicação.
Anti-inflamatórios e remédios à base de ácido acetilsalicílico podem
favorecer o surgimento de hemorragias.
A dengue vem crescendo no Brasil nos últimos anos. No período entre
2019 e 2023, o número de casos subiu 43,2% e o de mortes 52% em
comparação aos cinco anos anteriores, entre 2014 e 2018. Além do ciclo
natural da doença, a maior incidência pode ter relação direta com
fenômenos abrangentes, como a variação de prevalência entre os quatro
subtipos do vírus, o aquecimento global e a redução dos cuidados de
prevenção à dengue ocorrida durante a pandemia de covid-19, período em
que o foco das ações esteve fortemente concentrado no combate ao
coronavírus.
Jorge Tibilletti de Lara, historiador da saúde que estuda a
trajetória da dengue no Brasil e está concluindo doutorado na Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), lembra que sintomas compatíveis com o da dengue
vêm sendo registrados no Brasil desde meados do século 19, mas a doença
só se tornou uma grande preocupação de saúde pública no país depois de
um surto em 1986, iniciado em Nova Iguaçu (RJ).
O pesquisador enfatiza que a recente incorporação da vacina contra a
dengue ao sistema público brasileiro não terá o mesmo efeito de “solução
imediata” trazido pela imunização contra a covid-19. “O ritmo de
produção e da vacinação será muito menor, de tal forma que os efeitos
serão graduais e de longo prazo. A atitude fundamental agora continua
sendo combater a proliferação do mosquito”, observa o pesquisador. Por
enquanto, estão sendo vacinadas crianças e adolescentes na faixa entre
10 e 14 anos, por conta do maior índice de hospitalização por dengue
nessa faixa etária.
Combustível é o descontentamento de vastas
camadas da sociedade frente a um sistema predatório para o empreendedor,
injusto para o contribuinte e perverso para quem depende de serviços
públicos
O sepultamento jurídico da Lava Jato foi consumado bem antes da operação completar agora seus 10 anos. O enterro político tem se revelado mais difícil.
No lado jurídico, a derrota da Lava Jato apresenta aspectos
específicos do campo do Direito, resumidos na frase: “não se deve
cometer crimes para combater crimes”. Mas envolve uma monumental disputa
entre poderes institucionais: qual deles exerceria uma “tutela” sobre
sociedade e política.
STF se sentiu acuado e atacado pela Lava Jato e pelo Ministério Público Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Como supremo poder, o STF se sentiu acuado e atacado pela Lava Jato e o Ministério Público (e
nem se trata dos rumores em torno de uma “Lava Toga”). Afinal, quem
“faz história” e protege uma sociedade hipossuficiente, a que não é
capaz de se defender sozinha?
Em parte é a esse entendimento que o STF chegou quanto ao seu papel
mais geral. Por ironia, era também o entendimento dos expoentes da Lava
Jato quanto ao seu papel específico frente ao sistema político. Entregue
a si mesma – acreditava-se e acredita-se – a política só produziria
mais danos à sociedade, daí o controle a ser exercido pelos “homens de
preto”.
Nesse sentido, é “game over”, pois tem sido o STF essa espécie de
“regulador” da política além do que possa ser um preceito
constitucional. Ocorre que a Lava Jato é um fenômeno político e social
de grande amplitude, no qual a indignação pela corrupção endêmica é só o
aspecto mais visível.
Na
busca de Lula e de seu partido para reescrever passado está implícita a
indicação de que não é possível apagar a Lava Jato da memória das
pessoas Foto: Wilton Junior/Estadão
A força do fenômeno reside no descontentamento de vastas camadas da
sociedade frente “ao que está aí”, entendido como um sistema a partir do
poder público que é predatório do ponto de vista do empreendedor,
injusto do ponto de vista do contribuinte, e perverso do ponto de vista
de quem precisa de saúde e segurança (pois gasta demais e entrega de
menos).
No empenho de Lula e do PT em reescrever o passado está implícita a
noção de que não é possível apagar a Lava Jato da memória coletiva (como
não é possível apagar a pandemia, por exemplo). Daí o esforço de
empurrar goela abaixo, com forte contribuição também do STF, a
interpretação de que foi uma ocorrência maléfica, não só do ponto de
vista jurídico mas para economia e política brasileiras.
O problema é o choque brutal entre a proposta de ação política de
reescrever o passado e a realidade. Para enorme parte da população, a
Lava Jato (com ou sem erros) continua simbolizando um esforço para mudar
“o que está aí”, além de combater corrupção, enquanto as instâncias
jurídicas e políticas permanecem fixas no plano desse imaginário
político como pilares para deixar tudo como sempre foi.
É possível enterrar um morto, mas difícil se livrar da assombração.
A miserável falência da empresa Sete Brasil, uma dessas “campeãs nacionais” que o presidente Lula e
o PT acham essenciais para a “política industrial” do seu “projeto de
país”, é a última prova do delírio que está na alma das decisões do
governo todas as vezes em se mete a “melhorar” o sistema nacional de
produção. Nunca ajudou produzir uma única arruela de encosto – mas,
exatamente por isso, continua sendo a paixão da esquerda nacional.
Movida
a dinheiro público, a Sete Brasil deveria entregar 28 sondas de
extração de petróleo para a Petrobras, quinze anos atrás, mas só
entregou quatro Foto: Henrique Fernandez/Petrobras
Há um método aí. A ideia-chave é repetir o que já foi feito antes e
comprovadamente deu errado; fica eliminado, por este método, qualquer
risco de que alguma coisa venha a dar certo um dia. A Sete Brasil,
invenção de Lula, dos seus cérebros econômicos e de amigos dos amigos, é
um mico espetacular. Movida a dinheiro público, deveria entregar 28
sondas de extração de petróleo para a Petrobras,
quinze anos atrás. Entregou quatro. Morreu, é lógico, por incompetência
generalizada – mais aquelas outras coisas que você pode imaginar. Mas e
daí? A “política industrial” está de volta com o PT, trazendo a
promessa dos mesmos desastres do passado.
A “política industrial” de Lula e de seu entorno é uma alucinação
mal-intencionada. Sua grande meta, para ficar no grosso, é criar no
Brasil indústrias que vão se tornar gigantes vendendo sua produção para o
governo. Nascem com dinheiro público, e teriam de crescer com a
proteção do Tesouro Nacional – e, caso haja problemas, o “Estado
brasileiro” está aí para resolver. É exatamente o contrário do que
acontece na vida real. Empresas de classe mundial, hoje em dia, só
existem se conseguem vender produtos com a qualidade e os preços
exigidos pelos mercados internacionais. O resto é conversa fiada.
A “indústria naval” brasileira que Lula insiste em criar, com as suas
Sete Brasil e outros bichos, tem tanta chance de vender navios ou
sondas no mercado externo quanto de vender naves espaciais para a Nasa.
Ninguém quer comprar, nunca – só mesmo o governo. Aí fica impossível dar
certo. Empresa que tem um cliente só pode até ser chamada de “campeã”.
Mas é uma campeã morta.
Decisões de Lula na política industrial revelam intenção de criar gigantes que só terão com clientes o próprio governo Foto: Wilton Junior/Estadão
Poucos episódios recentes mostraram tão bem como funciona a cabeça industrial petista quanto as recentes e até agora desastrosas tentativas de Lula para se meter na Vale,
a maior mineradora do Brasil e peça essencial para as exportações
nacionais. A Vale é uma empresa privada, mas Lula acha que pode escolher
a sua direção, como escolhe a cor dos sofás do Alvorada.
Veio há pouco com a noção, realmente extraordinária, que as empresas
“têm de seguir a política econômica do governo”. De onde ele foi tirar
um negócio desses? Nem a papelaria da esquina conseguiria sobreviver às
recomendações empresariais de Lula ou qualquer gato gordo do ministério –
e de mais a mais, qual é a “política econômica do governo”? É tudo um
conto do vigário colossal.
Nenhuma empresa honesta precisa de “políticas públicas”. Precisa de
liberdade para trabalhar, criar e competir. Precisa de menos governo –
menos burocracia, menos fiscal, menos perseguição por parte de parasitas
que nunca mantiveram relações com o sistema produtivo. Precisa de menos
imposto e custos menores. Precisa de segurança jurídica – a expectativa
de que a justiça vai decidir segundo o texto escrito das leis,
princípio que o STF eliminou do Direito brasileiro. Nada disso está
disponível no momento.
Conforme discutimos em nossa coluna do mês passado, é razoável assumir que o mercado de trabalho irá
apresentar oportunidades tanto para profissionais habilitados em criar a
infraestrutura necessária para o uso de sistemas de Inteligência Artificial quanto
para profissionais especializados em setores como saúde, educação,
telecomunicações, manufatura, e outros. Para carreiras criadas ou
expandidas como consequência da expansão da IA para o mercado, já
falamos da “engenharia de prompts”, de “treinadores de assistentes
digitais”, e dos cientistas de dados (reais e/ou sintéticos).
O processo de treinamento de sistemas inteligentes é uma das etapas
mais importantes no desenvolvimento destas soluções, uma vez que toda
inferência realizada é baseada no conjunto de pesos das conexões entre
os neurônios artificiais — e o estabelecimento destes pesos ocorre
justamente na fase de aprendizado da rede neural artificial. A escolha
apropriada dos exemplos, evitando dados com viés,
e a verificação da robustez dos resultados faz parte do trabalho do
especialista em ética de IA. Este profissional deve garantir que o
desenvolvimento e implantação do sistema minimizem preconceitos e
reflitam de forma adequada a complexidade do mundo real e da sociedade.
Especialistas em ética tipicamente irão trabalhar próximos aos
especialistas em aprendizado de máquina, cujo foco é no desenvolvimento e
implementação dos algoritmos e arquiteturas utilizados.
Outro tema que já discutimos aqui e que está criando novas
oportunidades de emprego está relacionado à opacidade das respostas
produzidas por sistemas inteligentes: em outras palavras, uma vez que o
treinamento do algoritmo seja completado, cada vez que apresentarmos uma
entrada de dados (pergunta), iremos receber uma saída (resposta) sem maiores explicações.
O papel do especialista em IA explicável é justamente tornar os modelos
transparentes e compreensíveis para nós, seres humanos, gerando as
explicações necessárias para que possamos compreender detalhadamente
como determinadas decisões foram tomadas. Isso se torna imperativo
especialmente em áreas como saúde, segurança e finanças.
Os riscos associados ao
aumento exponencial das capacidades preditivas e cognitivas de sistemas
baseados em Inteligência Artificial levaram pessoas como Elon Musk, o
cofundador da Apple Steve Wozniak, o cientista e autor Gary Marcus,
engenheiros da DeepMind, Google, Meta e Microsoft e milhares de outros a
assinaram uma carta aberta em março do ano passado, sugerindo uma
(impossível) “pausa de seis meses no desenvolvimento de sistemas mais
poderosos que o GPT-4″. Cerca de seis meses depois, o presidente dos
Estados Unidos, Joe Biden, assinou um Ato Executivo visando o
estabelecimento de novos padrões para segurança e controle dos riscos
associados ao desenvolvimento de IA.
Inteligência artificial deverá causar profundas transformações no mercado de trabalho Foto: Andy Kelly / Unsplash
Alguns dos aspectos mais importantes contemplados no texto do Ato
incluem a necessidade de transparência e compartilhamento de resultados
nos testes de novos modelos, medidas para preservar a privacidade da
população (especialmente em áreas sensíveis como saúde e finanças),
evitar a difusão de modelos com quaisquer tipos de tendências
discriminatórias, e estabelecer proteções contra fraudes.
Apenas dois dias depois, em 1° de novembro de 2023, foi a vez de 28
países (entre eles os Estados Unidos, a China, e a União Europeia)
assinarem a Declaração de Bletchley, um acordo internacional sobre
segurança em IA com o objetivo de promover o desenvolvimento responsável
da tecnologia, reforçando a necessidade de cooperação internacional e
compreensão dos riscos associados. A declaração tem como foco a proteção
dos direitos humanos, transparência, explicabilidade, justiça e
responsabilidade.
Medidas como essas aumentam a relevância dos especialistas em
segurança de Inteligência Artificial: tratam-se de profissionais que
constroem os sistemas e protocolos para defender plataformas que
eventualmente venham a sofrer ciberataques orquestrados tanto por seres
humanos quanto por outras IAs, buscando assim construir uma
infraestrutura seguras e robusta, fundamental para o futuro da sociedade
e do mercado de trabalho — que continuará sendo nosso tema para próxima
coluna. Até lá.
Brasileiro colocou comportamento da
oposição em dúvida e sugeriu que candidatos impedidos de concorrer não
deveriam ‘ficar chorando’
Por Redação – Jornal Estadão
CARACAS – A política María Corina Machado, líder de oposição à ditatura de Nicolás Maduro na Venezuelarebateu às falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
a quem acusou de validar abusos do regime chavista. Ao falar sobre as
eleições no país, o brasileiro colocou em dúvida o comportamento dos
opositores e sugeriu que candidatos impedidos de concorrer não deveriam
“ficar chorando”. Corina Machado está inelegível por 15 anos.
“Eu chorando, presidente Lula? Você está dizendo isso porque sou
mulher? Você não me conhece. Luto para fazer valer o direito de milhões
de venezuelanos que votaram em mim nas primárias e dos milhões que têm o
direito de fazê-lo numa eleição presidencial livre em que derrotarei
Maduro”, escreveu no X (antigo Twitter), com um vídeo da fala do petista
compartilhada abaixo.
“Você está validando os abusos de um autocrata que viola a
Constituição e o Acordo de Barbados que afirma apoiar. A única verdade é
que Maduro tem medo de me confrontar porque sabe que o povo venezuelano
está hoje na rua comigo”, acrescentou.
Líder da oposição na Venezuela María Corina Machado dá entrevista em Caracas, 9 de fevereiro de 2024. Foto: REUTERS/Gaby Oraa
Depois do anúncio, Lula colocou em dúvida o comportamento dos
opositores ao regime, fazendo comparações com a política brasileira. “Eu
fui impedido de concorrer às eleições de 2018, ao invés de ficar
chorando, eu indiquei outro candidato que disputou as eleições”, disse
em referência ao agora ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em 2018, Lula havia sido condenado a 12 anos de prisão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro em processo no âmbito da Operação Lava
Jato. Em 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal
(STF), anulou todas as condenações impostas pela Justiça Federal do
Paraná a Lula. Com as decisões, Lula recuperou os direitos políticos e
se tornou elegível.
No caso da Venezuela, María Corina Machado,denunciaperseguição da ditadura de Maduro.
No ano passado, oposição e regime fecharam o chamado acordo de
Barbados, que prevê eleições com garantias de participação e
observadores internacionais, em 2024. Com a promessa de um pleito livre e
justo a oposição elegeu Corina Machado nas primárias com mais de 90%
dos votos, apesar do seu impedimento.
Em janeiro, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (TSJ), ocupado
por juízes ligados ao chavismo, confirmou que Machado está inabilitada
para exercer cargos públicos por 15 anos. O tribunal afirmou no processo
que ela “foi partícipe da trama de corrupção orquestrada pelo usurpador
Juan Guaidó”, em referência ao opositor que se autoproclamou presidente
do país em 2019, quando liderava o Legislativo do país.
A equipe da líder opositora descarta, por enquanto, que ela vá
desistir de sua pretensão de disputar a presidência, embora na prática
não possa se inscrever. Sem María Corina Machado, a oposição corre
contra o cronograma apertado das eleições para decidir quem inscrever na
disputa. O prazo para formalizar candidaturas será de quatro dias e
começa em duas semanas./Com AFP
Ele usa uma versão de 12 bilhões de parâmetros[1] do modelo GPT-3 Transformer para interpretar entradas de linguagem natural (como “uma bolsa de couro verde em forma de pentágono” ou “uma visão isométrica de uma capivara triste”) e gerar imagens.[2] Ele pode criar imagens de objetos realistas (“um vitral com a imagem de um morango azul”), bem como objetos que não existem na realidade (“um cubo com a textura de um porco-espinho”).[3][4][5] Seu nome é uma junção de WALL-E e Salvador Dalí.[2][1]
Muitas redes neurais dos anos 2000 em diante foram capazes de gerar imagens realistas.[2] O
DALL-E, no entanto, é capaz de gerá-las a partir de instruções de
linguagem natural, que “entende […] e raramente falha de forma séria”.[2]
De acordo com a MIT Technology Review,
um dos objetivos do OpenAI era “dar aos modelos de linguagem uma melhor
compreensão dos conceitos cotidianos que os humanos usam para dar
sentido às coisas”.[6]
O DALL-E 3 foi lançado nativamente no ChatGPT para clientes ChatGPT
Plus e ChatGPT Enterprise em outubro de 2023, com disponibilidade via
API da OpenAI e plataforma “Labs” esperada para o final do ano. A
Microsoft implementou o modelo na ferramenta Image Creator do Bing e
planeja implementá-lo em seu aplicativo Designer.[7]
História
O DALL-E foi revelado pela OpenAI em 5 de janeiro de 2021.
Em abril de 2022, a OpenAI anunciou o DALL-E 2, alegando que pode
produzir imagens fotorrealistas a partir de descrições textuais,
juntamente com um editor que permite modificações simples na saída. A
partir do anúncio, o software foi declarado ainda em fase de pesquisa,
com acesso limitado a usuários beta pré-selecionados. O modelo ainda
pode cometer erros graves, incluindo erros que nenhum humano
cometeria. DALL-E 2 foi descrito como um modelo que “pode criar imagens e
arte originais e realistas a partir de uma descrição de texto. Ele pode
combinar conceitos, atributos e estilos.”
Arquitetura
O modelo Generative Pre-trained Transformer (GPT) foi desenvolvido
inicialmente pela OpenAI em 2018, usando a arquitetura Transformer. A
primeira iteração, GPT, foi ampliada para produzir GPT-2 em 2019; em
2020 o modelo foi ampliado novamente para produzir GPT-3, com 175 bilhões de parâmetros.
O modelo de DALL-E é uma implementação multimodal do GPT-3 com 12 bilhões de parâmetros[1] que “troca texto por pixels”, treinado em pares texto-imagem da Internet. Ele usa aprendizado de zero-shot para gerar saída de uma descrição e sugestão sem treinamento adicional.
Desempenho
O DALL-E é capaz de gerar imagens em vários estilos, desde imagens fotorrealistas até pinturas e emojis.
Ele também pode “manipular e reorganizar” objetos em suas imagens. Uma
habilidade observada por seus criadores foi a colocação correta de
elementos de design em novas composições sem instruções explícitas: “Por
exemplo, quando solicitado a desenhar um rabanete daikon assoando o
nariz, tomando um café com leite ou andando de monociclo, o DALL-E
geralmente desenha o lenço, mãos e pés em locais plausíveis.”
Enquanto o DALL-E exibiu uma ampla gama de habilidades, no lançamento
de sua demonstração pública, a maior parte da cobertura se concentrou
em um pequeno subconjunto de
imagens de saída “surreais” ou “peculiares”. Especificamente, a saída
de DALL-E para “uma ilustração de um rabanete daikon bebê em um tutu
passeando com um cachorro” foi mencionada em peças da Input,[18] NBC,[19]Nature,[20] e outras publicações.[1][21][22] Sua saída para “uma poltrona em forma de abacate” também foi notada.[6][23] Em
contraste, foi observado o desenvolvimento não intencional de DALL-E de
habilidades de raciocínio visual suficientes para resolver as Matrizes de Raven (testes visuais frequentemente administrados a humanos para medir a inteligência).[24]
Implicações
O DALL-E anuncia “o alvorecer de um novo paradigma de IA conhecido
como IA multimodal”, na qual os sistemas seriam capazes de combinar e
traduzir dados entre vários tipos de informações. Além disso, o DALL-E
foi citado como um exemplo de software que exibe criatividade.
Como funciona o Dall-E?
O Dall-E é baseado em uma linguagem secreta, mas,
basicamente, consiste em uma rede neural capaz traduzir o texto
fornecido pelo usuário para sua própria linguagem e desenvolver uma
imagem com base nos conceitos compreendidos.
As principais tecnologias e metodologias utilizadas nesse processo são:
Machine learning: com esse algoritmo, a
inteligência artificial está em constante aprendizado e desenvolvimento,
utilizando os dados fornecidos para entregar melhores resultados.
Processamento de Linguagem Natural (PNL): essa
vertente da IA permite que os sistemas e máquinas entendam os comandos
fornecidos em linguagem humana, neste caso, desenvolvendo imagens
originais e realistas.
Coleta e filtragem de dados: essa metodologia ajuda
a estabelecer alguns limites na criação das imagens, por exemplo, não
permitindo a produção de conteúdos violentos.
Além disso, mesmo sendo uma tecnologia inovadora,
a interface do site é bastante simples e minimalista, oferecendo apenas
uma caixa de texto para que o usuário faça a descrição da imagem que
deseja produzir.
O sistema também permite que você estabeleça algumas características das imagens, como o estilo visual ou um tema específico.
O Dall-E é gratuito?
Mais ou menos. A plataforma concede a todos os novos usuários
50 créditos e, mensalmente, você recebe mais 15 créditos, sendo que uma
imagem precisa de apenas um crédito para ser gerada.
Contudo, dependendo da finalidade para qual você utilize essa
ferramenta, esses créditos podem ser insuficientes. Nesse caso, você
pode comprar mais.
Com base na última atualização, é possível comprar 115 créditos por 15 dólares (equivalente a R$ 74,91).
Como criar imagens através do Dall-E?
Agora que você já sabe o que é essa ferramenta e como funciona, está na hora de aprender como usar o Dall-E!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido
exponencialmente, nesse mês de outubro/2022 tivemos 10.000 visitantes,
hoje a Valeon já atingiu mais de 230.000 acessos.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional.
Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar.
Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.