Sabemos que as profissões de tecnologia cresceram muito nos últimos
anos e que algumas mudanças foram provocadas ou aceleradas pela
pandemia. Mas, será que, passado esse boom, elas vão continuar sendo uma boa escolha?
A resposta é sim. O nicho para profissionais de TI é amplo e não para
de crescer. Não vão faltar oportunidades de (re)colocação e
desenvolvimento profissional no setor por um bom tempo. Principalmente
para quem investir em qualificação profissional e se mantiver atualizado com as novidades e transformações frequentes nesse mercado.
Como está o mercado de tecnologia?
O mercado de tecnologia segue aquecido. Só em 2022, o setor de TI cresceu 22,9% no Brasil comparado a 2021, que já vinha de um crescimento de 23% sobre 2020. Pesquisa
trimestral feita pela Advance Consulting mostrou que o mercado de TI
fechou o primeiro trimestre de 2023 com 20% de crescimento, bem acima
das expectativas para o período. A previsão é fechar o ano com 23,8% de
crescimento sobre 2022, puxado por fortes demandas de SMB, nuvem e cibersegurança.
O relatório pontua, ainda, que:
a falta de mão de obra qualificada continua sendo um problema no setor, mas muitas empresas estão criando processos, automatizando-os e robotizando-os, e aplicando inteligência artificial para minimizar o impacto da falta de mão de obra;
começamos o ano com uma onda de demissões nas empresas de TI
americanas e europeias, gerando pedido de cortes de headcount (pessoas)
no Brasil, independentemente do resultado local.
Mas esses profissionais não devem ter dificuldade para se recolocar
no mercado de trabalho. A Brasscom (Associação das Empresas de
Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) estima
que teremos quase 800 mil vagas de trabalho no setor em todo o país até
o ano de 2025.
Ainda de acordo com a Brasscom, o déficit de profissionais de tecnologia no Brasil deve ultrapassar meio milhão de profissionais até 2025.
Segundo relatório divulgado pelo órgão em dezembro de 2021, são apenas
53 mil formandos por ano em cursos de perfil tecnológico e uma demanda
média anual de 159 mil profissionais de Tecnologia da Informação e
Comunicação, deixando um déficit anual de 106 mil talentos.
Mais uma vez, quem se capacitar vai se destacar no mercado. Mas é importante ficar atento ao que está sendo procurado, uma vez que o leque de atuação é bastante amplo.
De acordo com levantamento feito pela empresa de recrutamento Robert
Half, algumas das posições mais constantes nos processos seletivos de
tecnologia se alternam entre:
desenvolvimento de softwares;
linguagens de programação em geral;
segurança da informação (compliance, riscos, LGPD etc.);
área de dados (analista de dados, BI, engenheiro de dados e cientista de dados, entre outros).
Tendências e oportunidades
Em janeiro, o LinkedIn divulgou a lista “Empregos em alta em 2023”
com os 25 cargos no Brasil que apresentaram maior crescimento na demanda
nos últimos cinco anos e as tendências que definem o futuro do mercado
de trabalho.
Entre os dez primeiros cargos relacionados na lista “Empregos em alta em 2023”, seis são profissões de tecnologia:
Nuvem vai continuar como elemento chave na
infraestrutura de TI. Os investimentos com IaaS+PaaS devem atingir
US$4,5 bi, o que representa um crescimento de 41%. SaaS crescerá 27,6%.
Software deve crescer 15,1%, puxado por soluções de
segurança, gestão de dados, IA e CX (customer experience). Serviços de
TI devem avançar 6,7%, puxados pela gestão de aplicações, consultoria e
integração de sistemas.
Para Inteligência Artificial (IA) o gasto será
superior a US$1bi, com um crescimento de 33%. Os gastos com soluções de
automação inteligente devem superar US$214 mi, com um crescimento de
17%.
Os gastos com soluções de Segurança devem crescer
13%, atingindo US$1,3 bi. Haverá um aumento da participação de Segurança
Cibernética nos orçamentos de tecnologia e de negócio.
Outra informação, desse mesmo relatório da Brasscom, que merece atenção para entender a tendência do mercado é que até
2026 serão investidos R$ 666,3 bi em tecnologias de transformação
digital (19,2% ao ano), distribuídos entre as seguintes subáreas:
Nuvem: R$ 308 bi (28% ao ano)
Big data & analytics: R$ 81 bi (13% a.a.)
Inteligência artificial: R$ 69 bi (20% a.a.)
Segurança da informação: R$ 68 bi (11% a.a.)
Robótica: R$ 45,7 bi (-5% a.a.)
Redes sociais: R$ 38,7 bi (15% a.a.)
Internet das Coisas: R$ 37,5 bi (14% a.a.)
Outras tecnologias: R$ 9,5 vi (10% a.a.)
PITCH DA VALEON – RESUMO
Saudações da Valeon
Sou Moysés Peruhype Carlech CEO da Startup Valeon
Nossa Empresa: WML COMERCIAL DE INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS LTDA.
A Startup Valeon é uma empresa desenvolvedora de soluções de
Tecnologia da Informação com foco em divulgação empresarial e o nosso
principal produto é a nossa Plataforma Comercial cujo site é um
Marketplace.
Além do visual atrativo, bom Mídia Kit, participação do site
em todas redes sociais, aplicativo Android “valeon” e métricas diárias e
mensais, temos usado cada vez a tecnologia a nosso favor para nos
aproximarmos das empresas, antecipar tendências e inovar sempre.
Precisamos sempre estarmos em evolução para fazermos a diferença e
estarmos sempre um passo à frente.
1 – IDEIA DO SITE
Iniciamos a nossa Startup Valeon durante um curso de
Aceleração no SEBRAE- MG e a partir daí estamos trabalhando com uma
ideia de projeto diferente, repetitivo e escalável e no início em
condições extremas de incerteza.
O nosso produto que é uma Plataforma Comercial Marketplace
site Valeon, foi pensada para atender os interesses dos clientes e para
satisfazer uma necessidade específica deles para gerar negócios com as
seguintes vantagens:
Gera maior visibilidade da sua marca;
É um investimento de baixo custo com alta capacidade de retorno;
Maior chance de conquistar novos clientes;
Aumenta a eficiência da sua equipe de marketing;
Serve como portfólio para todos os seus produtos e serviços;
Quando combinado com SEO atrai mais clientes;
É uma forma de seus clientes te encontrarem online.
Venda de produtos e serviços 24h por dia
2 – POTENCIAL INOVADOR
Temos um layout bonito, desenho Think moderno e um Product
Fit bem aceito e adequado ao mercado consumidor, com objetivos claros e
alinhados com uma carga de inovação e estratégias para conquistar o
mercado.
Diferimos dos outros marketplaces pela inclusão de outros
atrativos que não sejam só os produtos e promoções, utilizamos os
seguintes artifícios para atrair os consumidores como: empresas,
serviços, turismo, cinemas e diversão no shopping, ofertas de produtos
de Lojas, Veículos e Supermercados, Notícias locais do Brasil e do
Mundo, Rádios, Músicas e Gossip.
3 – ESTÁGIOS DE VALIDAÇÃO DA IDEIA
A Startup Valeon já passou pelos três estágios a saber:
1º Estágio – A própria ideia do negócio
2º Estágio – Teste de Solução da proposta
3º Estágio – Teste do Produto que é o site da Valeon que
passou por vários processos durante os quatro anos de sua existência,
com muitos ajustes e modificações, reorganização interna por várias
vezes do layout e esses momentos de dificuldades nos levou a fases de
grande aprendizado e juntamos todos os ingredientes para nos levar para
um futuro promissor.
4 – POTENCIAL DE MERCADO
Fizemos um estudo profundo do Mercado do Vale do Aço para
melhor posicionar a nossa marca Valeon junto às empresas e consumidores.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área,
sites de diretório e sites de mídia social e o nosso concorrente maior
ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de
massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e
outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da
nossa Startup Valeon.
Consultando o nosso Mídia Kit verificamos que a região do
Vale do Aço possui 27 Municípios e os 4 Municípios mais importantes têm
806 km² e uma população de +500 mil habitantes. – (Figuras)
O Potencial do Mercado Consumidor do Vale do aço é estimado em R$ 13 Bilhões.
O Potencial de Mercado no seu eixo logístico é
aproximadamente 50% do Potencial de Negócios do País (R$ 13,093 bilhões)
– (Figuras).
5 – ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
A Startup Valeon passou pelos estágios de desenvolvimento, introdução e se encontra no estágio de crescimento.
A mídia, as empresas e os consumidores já têm conhecimento da
existência do site e o número de acessos tem aumentado
consideravelmente e estamos chegando próximo de 235.000 visitantes.
Estratégias para o crescimento da nossa empresa:
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade.
Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade
são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o
objetivo de crescer.
Desenvolvimento de um planejamento
estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com
antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing,
nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e
competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
6 – KNOW-HOW DOS EMPREENDEDORES
Temos a plena consciência que o nosso Know-How está
relacionado com inovação, habilidade e eficiência na execução de
modificações e atualizações do site e no atendimento aos clientes.
Somos muito Profissionais, temos Experiência para resolver as
necessidades dos nossos clientes, temos Gestão Estratégica, temos o
conhecimento e soluções estratégicas para as constantes mudanças do
mercado e aproveitamento de Oportunidades do Mercado para o lançamento
da Plataforma Comercial Valeon.
7 – EQUIPE DE TRABALHO
Moysés Peruhype Carlech – Engº. Mecânico e Professor
André Henrique Freitas Andrade – Programador e Web Designe
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Apesar do apelo de bolsonaristas por
anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, aliados do
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmam que a chance de a
pauta avançar é nula, e até mesmo a oposição pondera que o tema depende
de apoio popular.
Senadores da base de Lula (PT) se colocam de forma taxativa contra o
projeto de lei pró-anistia apresentado pelo senador Hamilton Mourão
(Republicanos-RS) e afirmam que é preciso responsabilizar as pessoas que
agiram contra a democracia.
Parte do grupo também aponta que o perdão seria encarado como um
sinal de reprovação do Congresso ao STF (Supremo Tribunal Federal)
–especialmente ao relator dos casos, ministro Alexandre de Moraes– e
defende a continuidade das investigações.
“Nós somos o Supremo do Supremo? Não faz sentido. É a Justiça que
deve entrar nesses detalhes [de quem fez o quê]”, afirma o senador
Marcelo Castro (MDB-PI).
“Atentou contra a democracia tem que ir para os rigores da lei. Tem
que pagar. Perdão por quê? E se esses caras tivessem implantado uma
ditadura? O que eles têm direito? Contraditório, ampla direita, juiz
justo.”
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), diferencia a
situação dos golpistas da de militares que foram perdoados após a
ditadura militar e diz que não havia uma situação excepcional no Brasil
em 2023.
“Você tinha um regime de exceção [durante a ditadura], então cabe uma
anistia para ‘repacificar’. A nação está pacificada. Teve uma eleição, o
presidente tomou posse. Alguém que não gostou da situação, eu não vejo
por que anistiar. Se a pena está forte ou fraca, não é comigo, eu não
sou do Judiciário.”
Outro argumento no entorno do governo é com a imagem que o Brasil
passaria aos demais países com o perdão a pessoas que invadiram a sede
de seus Poderes. Alguns lembram que até mesmo presentes protocolares
foram destruídos.
Bolsonaristas batem na tecla de que nem todas as pessoas presas em
Brasília participaram da invasão e da destruição do Palácio do Planalto,
do Supremo e do Congresso Nacional.
Na justificativa do projeto de lei, Mourão afirma ainda que os presos
estão sendo julgados na última instância do Judiciário, o STF, e que a
corte tem sido incapaz de individualizar a conduta de cada um deles.
Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) afirma que o
processo de anistia “faz parte da tradição do Brasil”, mas avalia que a
pauta precisa de mobilização popular para avançar no Congresso.
“Um tema como esse depende muito da forma como a população reage.
Depende do humor das ruas, da pressão da sociedade, da conexão que os
parlamentares têm com seus eleitores. É um processo natural.”
O pedido de anistia foi vocalizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL) na manifestação do dia 25 de fevereiro convocada por ele na avenida
Paulista. O ex-mandatário falou em conciliação e disse que “há pobres
coitados” presos em Brasília, além de “órfãos de pais vivos”.
“Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora
nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia
para que seja feita justiça em nosso Brasil”, afirmou Bolsonaro aos
apoiadores no dia.
Em entrevista ao programa “É Notícia”, da RedeTV!, Lula criticou o
pedido feito por Bolsonaro: “Quando o cidadão lá pede anistia, ele está
dizendo: ‘Não, perdoe os golpistas’. Está confessando o crime”.
Líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA) diz concordar com a
avaliação do presidente Lula e declara ser “totalmente contrário” à
anistia das pessoas que participaram da intentona golpista.
“Aquele que agiu contra a democracia, com violência, depredação do
patrimônio público, deve responder como qualquer cidadão comum. Não
posso anistiar quem atuou daquela forma, quem quis fazer um ato cênico
para que o golpe militar pudesse acontecer pelas Forças Armadas.”
O projeto apresentado por Mourão diz que a lei não alcançaria
acusações e condenações “por dano qualificado, deterioração de
patrimônio tombado e associação criminosa, porventura ocorridas em razão
das manifestações” de 8 de janeiro.
“Essas pessoas estão sendo julgadas na última instância, não foi
obedecido o princípio do juiz natural, as condutas não são
individualizadas”, disse Mourão em entrevista à Folha em novembro do ano
passado.
Outras propostas com o mesmo objetivo tramitam na Câmara. Eles foram
anexados a um projeto de 2022 que pede anistia às pessoas que bloquearam
rodovias, acamparam em frente aos quartéis ou participaram de qualquer
manifestação após a vitória de Lula.
O texto, no entanto, diz que a medida valeria do dia 30 de outubro de
2022 até a entrada em vigor da lei –o que contemplaria os envolvidos no
ataque de 8 de janeiro.
A relatora na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), deputada
federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), já rechaçou as propostas. “No Estado
democrático de Direito não há lugar para a edição de leis que contrariem
o interesse da coletividade”, escreveu.
Míssil de cruzeiro Taurus KEPD-350 voa a mais de 1.000 km/h a uma
altura de apenas 35 metros. É uma das armas mais modernas da Bundeswehr,
e chanceler federal alemão reluta em repassá-lo à Ucrânia.O Taurus
KEPD-350 é um míssil de cruzeiro lançado do ar, de origem teuto-sueca,
fabricado pela empresa Taurus Systems e utilizado pelas Forças Armadas
da Alemanha, da Espanha e da Coreia do Sul. A Taurus Systems é uma
parceria entre a empresa alemã MBDA Deutschland (antiga LFK) e a sueca
Saab Bofors Dynamics.
O Taurus KEPD-350 é um dos sistemas armamentícios mais modernos da
Bundeswehr. O míssil guiado de 5 metros de comprimento e 1.360 kg é
lançado por aviões de caça e, em seguida, acionado por um motor a jato,
encontra ele mesmo seu alvo predeterminado no solo.
Com uma velocidade de até 1.170 km/h (ou seja, um pouco abaixo da
velocidade do som), o Taurus voa a uma altitude de apenas cerca de 35
metros, o que o torna quase impossível de ser detectado pelo radar
inimigo. Seu alcance é de até 500 quilômetros. Isso permite que os
pilotos atinjam alvos a uma grande distância. Eles não precisam
necessariamente entrar em espaço aéreo inimigo para lançar o Taurus.
O Taurus é usado contra qual tipo de alvo?
A Força Aérea Alemã fala em “alvos de alto valor” (high value target,
na terminologia militar), como bunkers ou postos de comando a partir
dos quais as tropas inimigas realizam operações. O Taurus é capaz de
superar paredes grossas consecutivas de concreto reforçado. Para isso, o
míssil sobe abruptamente pouco antes do alvo e o ataca de cima, num
mergulho vertical com alta energia cinética.
Antes que a ogiva propriamente dita exploda, uma carga moldada
explode e faz um buraco na parede do bunker. Por esse buraco penetra o
chamado penetrador de metal, que pesa 400 quilos, e que usa sensores
para medir a resistência que precisa superar. Isso permite ao Taurus
penetrar em vários andares de um bunker antes que a ogiva exploda.
Como o Taurus chega ao seu alvo?
O Taurus usa quatro sistemas de navegação separados para manter o
curso. O sistema GPS, baseado em satélite, é protegido contra tentativas
de interferência. No que é conhecido como navegação de referência de
terreno, o Taurus examina o solo e o compara com dados armazenados
anteriormente.
Usando sensores de imagem, o Taurus também pode usar pontes, rios ou
cruzamentos de estradas para se orientar. Além disso, o Taurus pode
determinar a própria posição ao medir constantemente seu próprio avanço.
Como a Ucrânia usaria o Taurus?
Os mísseis Taurus dariam à Ucrânia a possibilidade de atacar também
posições russas muito atrás da linha de frente. Isso permitiria à
Ucrânia destruir rotas de suprimentos e centros de comando dos invasores
russos. Em especial, a Ucrânia poderia atingir alvos na Crimeia, o que
seria crucial para recuperar seu território.
A Ucrânia já dispõe do Storm Shadow, do Reino Unido, e dos mísseis de
cruzeiro Scalp, da França. Ambos são sistemas semelhantes ao Taurus,
mas de menor alcance.
Por que o governo alemão reluta?
Com o Taurus, a Ucrânia poderia atacar alvos em território russo. O
governo alemão quer evitar isso por temer uma nova escalada na guerra.
Por isso sobretudo o chanceler federal Olaf Scholz tem freado o envio de
mísseis Taurus
A Rússia repetidamente alertou contra o fornecimento de sistemas de
armas como o Taurus ou o ATACMS, dos EUA, para a Ucrânia, apesar de
estar, ela mesma, usando mísseis de longo alcance para atacar cidades
ucranianas.
Entretanto, dentro dos partidos da coalizão de governo na Alemanha e
também entre partes da oposição, há repetidos pedidos para que os
mísseis de cruzeiro Taurus sejam enviados à Ucrânia em breve. O
argumento é que somente com eles a Ucrânia teria uma chance de se
defender dos russos. No entanto, especialistas concordam que esse
sistema de armas não causaria uma reviravolta real no andamento da
guerra.
Quanto tempo a Alemanha precisa para fornecer o Tautus?
Dos cerca de 600 Taurus no arsenal da Bundeswehr, entre 150 e 300
devem estar operacionais. Os demais teriam que primeiramente serem
preparados. O preço unitário é de cerca de 1 milhão de euros.
No entanto, o Taurus teria primeiramente que ser adaptado aos caças
da Força Aérea da Ucrânia. Os mísseis Taurus da Bundeswehr foram
projetados para uso com os jatos Tornado e Eurofighter.
História de ADRIANA FERNANDES E IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A pressão sobre a equipe econômica para
obter resultados positivos e evitar um bloqueio significativo de
recursos no Orçamento de 2024 potencializou atritos e críticas trocadas
nos bastidores entre os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Segundo relatos colhidos pela reportagem, a pasta comandada por
Simone Tebet entrou na mira de outros membros do governo diante da visão
de que a agenda de avaliação e revisão de gastos, principal bandeira da
ministra, ainda não decolou.
Por outro lado, a atuação independente da equipe de Haddad em
questões que envolvem o Orçamento, sob gestão direta de Tebet, também
gera críticas e reclamações.
Procurado, o ministério da Fazenda não respondeu. O Planejamento não quis comentar.
A revogação da MP (medida provisória) da reoneração da folha de pagamento das empresas foi o foco mais recente de desencontros.
A Fazenda estava sob pressão da cúpula do Congresso Nacional para
reverter a medida o quanto antes, mas o Planejamento tinha a visão de
que não poderia haver vácuo na estratégia de flexibilização, sob pena de
ampliar o risco de contingenciamento de recursos —medida indesejada
pela ala política do governo.
Sem o trecho da MP, o Executivo teria de incorporar uma perda
bilionária na arrecadação. Por isso, a equipe de Tebet defendia a
revogação só depois do relatório de reavaliação de receitas e despesas
que será divulgado em 22 de março, mas acabou ficando escanteada nas
discussões. A nova MP foi publicada na última quarta-feira (28).
O episódio é o mais recente de uma lista de atritos que, no dia a
dia, ficam encobertos sob o verniz dos afagos públicos entre Haddad e
Tebet.
Potenciais presidenciáveis em 2026, ambos buscam demonstrar
alinhamento. Em julho do ano passado, por exemplo, o ministro da Fazenda
disse que cabia fazer um “elogio sincero” a Tebet pela sua abertura e
disposição nas discussões.
A ministra do Planejamento, por sua vez, já declarou que não se
importa em ser a “segunda voz” da dupla econômica e costuma demonstrar
apoio às medidas prioritárias da Fazenda.
Interlocutores de Haddad, porém, reconhecem em algumas falas do
ministro uma cobrança sutil por maior tração na agenda de avaliação e
revisão de gastos, tocada pelo Planejamento.
No começo da gestão, foi o titular da Fazenda quem, em entrevista à
Folha, puxou o debate da revisão de despesas obrigatórias, incluindo os
percentuais mínimos de aplicação de recursos em saúde e educação. Aos
poucos, ele adotou o discurso de que essa é uma agenda capitaneada pelo
time de Tebet.
A cobrança vista como sutil na Fazenda, porém, incomodou o
Planejamento, que a interpretou como uma tentativa de simplesmente
passar o bastão num debate que, na visão de auxiliares de Tebet, só
avançará com o engajamento de Haddad. A pauta é politicamente sensível e
deve enfrentar resistências inclusive do PT.
A revisão de gastos é vista por técnicos como ponto central para
garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal no médio prazo, uma vez
que o crescimento das despesas obrigatórias tende a achatar
investimentos, considerados prioritários pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT). Também se trata de uma cobrança do mercado após a
Fazenda concentrar o ajuste fiscal na elevação de receitas.
Se na Fazenda a crítica é que a área orçamentária do Planejamento já
poderia estar entregando mais na melhoria da gestão das despesas após um
ano de governo, na equipe de Tebet o incômodo é crescente com a postura
de Haddad e seus auxiliares de, quando confrontados, transferir a
responsabilidade de falar sobre assuntos espinhosos para a pasta
comandada pela ministra.
Além da mudança nos pisos, o time da Fazenda também repassou a bola
quando o tema era a criação de um limite à dedução de despesas médicas
do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física). Por esses episódios, o
Ministério do Planejamento ganhou o apelido irônico de central de
atendimento.
Os ruídos entre as duas pastas vêm numa crescente desde o início do
governo Lula. Já no começo, a equipe de Tebet ficou alijada das
discussões sobre o novo arcabouço fiscal —há relatos de que o primeiro
compartilhamento de informações da Fazenda envolveu apenas uma
apresentação, semelhante à que foi feita à imprensa no fim de março de
2023.
Depois, o Planejamento divergiu de iniciativas da Fazenda para pagar
parte das sentenças judiciais como despesa financeira (pedido feito ao
Supremo Tribunal Federal) e limitar o tamanho máximo do
contingenciamento no Orçamento de 2024 (emenda à Lei de Diretrizes
Orçamentárias aprovada pelo Legislativo).
No caso dos precatórios, Tebet se reuniu com o presidente do STF,
ministro Luís Roberto Barroso, sem a presença de Haddad, para propor a
alternativa que acabou prevalecendo no julgamento —a de quitar o passivo
fora das regras fiscais e manter parte do fluxo até 2026 fora do limite
de despesas do novo arcabouço.
A ministra também defendeu, ainda no ano passado, a flexibilização da
meta fiscal para um déficit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto), o
que incomodou Haddad, principal fiador da meta zero para este ano.
Abaixo dos ministros, as cobranças e os atritos adquirem maior intensidade.
Técnicos da Fazenda manifestam de forma mais aberta a frustração com a
baixa tração e demora na implementação da agenda de avaliação e
revisão. Na visão deles, a pauta já deveria ter ganhado maior escala,
sobretudo diante da existência de um conjunto de estudos e diagnósticos
realizados em governos anteriores.
Aliados de Tebet reconhecem o ritmo aquém do desejado e veem o
Planejamento com uma atuação excessivamente operacional. Por outro lado,
representantes da pasta dizem muitas vezes precisar entrar em campo
para “corrigir rota” após alguma medida da Fazenda repercutir mal, como
no caso dos precatórios.
Há ainda relatos de disputas veladas entre técnicos de ambos os
ministérios, inclusive para ditar o protagonismo de um ou outro nas
entrevistas conjuntas.
Conflitos internos também existem nas duas pastas, diante do
desconforto com a centralização de decisões em alguns poucos atores e
divergências na condução de determinados temas.
O risco de desmobilização também foi um fator que pesou no caso do
Planejamento. Após a indicação de Flávio Dino a uma vaga no STF, a
notícia de que Tebet era cotada para sucedê-lo no Ministério da Justiça
teve um efeito desmotivador na equipe, segundo relatos reservados.
A ministra continuou no cargo e agora busca dar novo impulso à
agenda. A pasta quer emplacar, na LDO de 2025, uma lista de políticas
que serão alvo de revisão no próximo ano, numa tentativa de dar força
institucional à ferramenta.
Para isso, espera ter também o apoio dos demais membros da Junta de
Execução Orçamentária —além de Haddad e Tebet, compõem o colegiado os
ministros Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão).
Sem esse respaldo, aliados da ministra consideram que será ainda mais
difícil colocar o assunto na ordem do dia de um governo que em sua
visão, apesar de todas as cobranças, não tem a revisão de gastos em seu
DNA.
MANAUS, AM (FOLHAPRESS) – A Petrobras retarda o pagamento de
compensações ambientais –previstas em lei, em razão das atividades de
exploração de petróleo com grande impacto– no valor de R$ 980 milhões. O
dinheiro deveria estar em uso por unidades de conservação em diversas
regiões do Brasil.
A Folha obteve a relação de todas as compensações que a estatal tem a
obrigação de fazer, com o detalhamento de quais projetos estão
pendentes de execução.
Os dados foram fornecidos pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade), via Lei de Acesso à Informação. O órgão
federal é o responsável pela gestão das unidades de conservação.
Ao todo, 45 empreendimentos da Petrobras estão com as compensações
ambientais pendentes, segundo as tabelas fornecidas pelo órgão federal.
À reportagem, a estatal diz que cumpre a legislação e suas
obrigações. “A verificação da conformidade legal de seus empreendimentos
é sistematicamente monitorada pelos órgãos reguladores”, afirma, em
nota.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis), que é o órgão licenciador, define datas para o
início das compensações e, sem o pagamento, os valores passam a ser
atualizados monetariamente, o que caracteriza pendência no cumprimento
da obrigação, aponta o ICMBio.
Não há um prazo fixo para o pagamento, mas orientação para que a
obrigação seja quitada “com a maior brevidade possível”, segundo o
Ibama. “Quanto a maior a demora em se realizar o pagamento, maior o
valor a ser pago”, explica o órgão, em nota.
Na lista fornecida, há os nomes das unidades de conservação definidas
para o recebimento de valores, as ações que devem ser feitas –como a
própria implementação da unidade, regularização fundiária ou plano de
manejo– e os valores a serem repassados, conforme definido pelo Comitê
de Compensação Ambiental Federal, integrado por Ibama, ICMBio e
Ministério do Meio Ambiente.
Os termos de compromisso referentes a compensações que somam R$ 980
milhões nem chegaram a ser assinados. Houve casos, inclusive, de recusas
da Petrobras em assinar termos, conforme a resposta do ICMBio por meio
da Lei de Acesso.
“Nos empreendimentos relacionados à Petrobras, as situações
identificadas de recusa da celebração do TCCA [termo de compromisso de
compensação ambiental] pelo empreendedor ocorridas no curso dos
processos foram tempestivamente notificadas ao Ibama para adoção das
providências legais cabíveis”, disse o ICMBio.
A Petrobras não se recusou formalmente a pagar compensações
ambientais, mas apresentou recursos administrativos e jurídicos contra
os índices de correção monetária adotados ao longo do tempo, diz o
Ibama. Houve pedidos de revisão de procedimentos.
A empresa, por sua vez, afirma que assina os termos de compromisso
assim que os documentos são disponibilizados e que não vê pendências.
“Desde 2019, já foram assinados termos de compromisso cujos valores
superam R$ 500 milhões.”
Os dados fornecidos pelo ICMBio mostram que, além dos R$ 980 milhões
pendentes, há R$ 1,1 bilhão em compensações da Petrobras com termos de
compromisso assinados. Já foram depositados R$ 726,4 milhões.
Ainda segundo a tabela fornecida pelo órgão, um processo sem a
celebração do termo de compromisso tem o ano de 2004 como o marco para a
obrigação –há 20 anos, portanto. Outros têm datas de 2006, 2007 e dos
anos seguintes. Os mais recentes são de 2022.
Com base nos dados fornecidos, a reportagem identificou que uma fatia
expressiva das compensações devidas –R$ 259 milhões, ou 26% do total–
estaria destinada a unidades de conservação na amazônia.
A empresa foi notificada em 2022 sobre a existência de 47 processos de compensação ainda em aberto, segundo o Ibama.
Os questionamentos da estatal diziam respeito a juros durante o uso
da taxa Selic na correção monetária, o que foi “pacificado” com a
definição do IPCA-E, conforme o órgão. Essa alteração ocorreu em junho
de 2023 e foi comunicada ao ICMBio em agosto.
“Desde então, a Petrobras vem cumprindo com as compensações sem
maiores questionamentos”, disse o órgão ambiental. “A ausência de
respostas a ofícios [sobre tratativas para assinatura de termos de
compromisso], ou respostas evasivas, é considerada como postergação
intencional, atraso ou recusa, e nesses casos podem ser invocados
recursos administrativos contra o empreendedor.”
Entre as medidas que podem ser adotadas estão negativa de novos
licenciamentos, suspensão de licenças vigentes e multas por
descumprimento de condicionantes, apontou o Ibama.
A legislação prevê que, em casos de empreendimentos com significativo
impacto ambiental, deve haver apoio à implantação e manutenção de
unidades de conservação, dentro dos processos de licenciamento. A
previsão desses aportes costuma ser uma das condições para a emissão das
licenças.
Em duas tentativas da Petrobras de explorar petróleo na bacia Foz do
Amazonas, na costa amazônica, ficou definida a necessidade de
compensação ambiental. A região é vista como estratégica pelo governo
Lula (PT), que quer a exploração ainda em 2024 no chamado bloco 59, a
uma distância da costa de 160 km a 179 km, na direção de Oiapoque (AP).
O primeiro projeto foi abandonado de vez em 2016, em razão de um
acidente durante atividade de perfuração do bloco FZA-4, bem próximo do
bloco 59. Para o FZA-4, o Ibama definiu compensação de R$ 140 mil, cujo
pagamento foi protelado por mais de nove anos.
O dinheiro deveria ser destinado ao Parque Nacional Cabo Orange, área
de conservação de mangues e campos inundáveis na região de Oiapoque. A
Petrobras agiu por seis vezes para protelar o pagamento, previsto agora
para abril –o valor foi atualizado para R$ 282 mil.
Já o projeto atual de exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas
tem grau de impacto ambiental com escala máxima, conforme definição do
Ibama. Esse grau impacta no cálculo da compensação, definida
inicialmente em R$ 4,3 milhões.
Na lista de empreendimentos com compensações pendentes, está a
perfuração da bacia de Campos, referente ao período de 2000 a 2008 e de
2014 a 2021. Segundo a Petrobras, essa bacia responde por 30% da
produção nacional de petróleo e gás.
O empreendimento lidera em valores de compensações pendentes: R$
151,2 milhões. Conforme as informações do ICMBio, as obrigações foram
definidas em 2015, com destinações de recursos previstas para a Floresta
Nacional de Ipanema (SP), a reserva Nascentes Geraizeiras (MG) e duas
reservas extrativistas (resex) –Arapixi e Ituxi– no Amazonas.
O dinheiro deveria consolidar a implementação de uma unidade e a
regularização fundiária das demais. Os biomas preservados, nesses casos,
são mata atlântica, cerrado e amazônia, respectivamente.
O processo com data mais antiga de definição da compensação diz
respeito ao escoamento de óleo do campo de Marlim, da bacia de Campos.
As compensações somam R$ 8,3 milhões e se destinam aos Parques Nacionais
Lençóis Maranhenses (MA), Serra da Bocaina (entre RJ e SP) e Serra dos
Órgãos (RJ).
O Cabo Orange, no Amapá, é citado em três propostas de compensação
ainda pendentes, no valor total de R$ 6,9 milhões. A destinação ao
parque referente à tentativa de perfuração de poço na bacia Foz do
Amazonas, no valor de R$ 282 mil, já aparece na tabela dos projetos com
termos de compromisso assinados.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A ministra da Saúde, Nísia
Trindade, afirmou neste sábado (2) que escolas do país vão receber uma
ação de vacinação contra diferentes doenças. A medida do governo federal
está prevista para a segunda quinzena deste mês de março, conforme a
ministra.
“Estamos organizando uma ação pelo programa Saúde nas Escolas, que é
uma ação conjunta do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação”,
disse.
“É um programa muito apoiado, de grande apreço, pelo nosso presidente
Lula. A vacinação vai ocorrer, prevista para a segunda quinzena de
março. É de todas as vacinas”, completou.
O anúncio ocorreu em uma entrevista a jornalistas em Serra (a 30 km de Vitória), o município mais populoso do Espírito Santo.
A cidade recebeu a iniciativa batizada como “Dia D de mobilização
contra a dengue”. A agenda deste sábado buscou reforçar ações de
prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti.
“As escolas também estão com várias ações para dengue. A comunidade
escolar está unida, [com] materiais para professores, no caso específico
de dengue. Mas a ação de vacinação [nas escolas] será para todas as
vacinas”, declarou Nísia.
No mesmo evento, a ministra defendeu uma união de esforços para
combater a dengue no Brasil. Questionada se haveria planos de ampliar o
público-alvo da vacinação contra essa doença, Nísia argumentou que a
quantidade de imunizantes ainda é reduzida.
“Recebemos uma oferta pequena, compramos todo o estoque possível do
laboratório produtor e estamos em um trabalho para que laboratórios
brasileiros, sob a liderança da Fundação Oswaldo Cruz, possam produzir a
vacina no Brasil. Mas isso não é uma solução imediata”, afirmou a
ministra, que participou do evento em Serra ao lado do governador
capixaba, Renato Casagrande (PSB).
O Brasil registra, até este sábado, 1.038.475 casos prováveis de
dengue e 258 mortes confirmadas pela doença em 2024, segundo o Painel de
Arboviroses do Ministério da Saúde. Outras 651 mortes são investigadas.
Com taxa de incidência de 511 casos por 100 mil habitantes, a
situação do país já é considerada epidêmica, conforme critérios da OMS
(Organização Mundial da Saúde) -acima de 300 casos a cada 100 mil
habitantes.
“O meu homem-aranha está amuado, tristinho. É tão estranho”. A
auxiliar de serviços gerais Juliana Pereira, de 28 anos de idade, está
acostumada com o pequeno Vitor, de 3 anos de idade, pulando de um canto
para o outro, tal como um super-herói. Ligeiro na bicicleta, correndo
atrás de bola e sem parar pela casa. Mas o menino passou a semana com
febre alta e dor, sem sair do colo da mãe. Tudo por causa da dengue.
Eles moram em uma casa na Cidade Estrutural, região administrativa
periférica do Distrito Federal, “cercada de mato, lixo, água parada e
falta de estrutura”, como diz a mãe que também teve a doença em
fevereiro. “Estou sem ir para o trabalho porque preciso cuidar deles”,
diz Juliana. O outro morador da casa, Jeferson Muniz, de 25 anos de
idade, irmão de Juliana, também não podia ir trabalhar havia 5 dias por
causa dos sintomas da doença.
O médico infectologista José Davi Urbaez diz que as condições sociais
são causas do avanço da dengue. “É claríssimo que, no caso da dengue e,
habitualmente, todas as doenças infecciosas, são grandes marcadores
dessa vulnerabilidade porque ela é construída”, avalia. As populações
com menos condições de saneamento básico, de moradia digna, de emprego,
de educação e de acesso à saúde, segundo o médico, estão mais
vulneráveis à disseminação das doenças como a dengue.
Jeferson, o tio do pequeno Vitor, reclamou de, além das dores no
corpo, de falta de ar e muito enjoo. Ele trabalha em um lava jato o dia
inteiro e chegou a tentar trabalhar doente, mas não aguentou o ritmo.
Cercado por profissionais de saúde pública e deitado em uma maca, em um
dos atendimentos que recebeu, melhorou depois de ser medicado e receber
hidratação venosa com soro.
Durante a semana, a família foi junta em uma tenda de atendimento
instalada pelo governo do Distrito Federal junto à Unidade Básica de
Saúde da região, para reforçar o atendimento diante da crise sanitária
na capital do País, que tem o maior número de mortes causadas pela
doença. Na UBS, já foram confirmados 2.391 casos da doença até
sexta-feira (1º). Inclusive, os dez postos com mais notificações da
doença eram todos nas áreas mais vulneráveis, que contabilizavam 27.264
casos.
Capital em surto
Segundo as informações do Ministério da Saúde, até o sábado (2 de
março), eram 77 óbitos confirmados no DF, o equivalente a 29,8% da
quantidade de mortos no país, do total de 258, por causa da dengue até o
momento. Havia outras 60 ocorrências em investigação.
Ao todo, o DF somava mais de 102.757 diagnósticos da doença, o que
representava quase 10% dos casos de todo o Brasil, que superou a marca
de mais de um milhão de notificações durante a semana. Os postos de
atendimento nas periferias lideram as notificações da doença.
“O que mais me apavorou foi a possibilidade da dengue ficar mais
grave. A gente é pobre e tem muito medo”, diz Juliana, que tem medo de
todos adoecerem ao mesmo tempo. Ela viu os vizinhos ficarem mal nas
últimas semanas.
O médico infectologista Hemerson Luz explica que pode acontecer de
pessoas que tiveram dengue uma vez apresentarem um quadro mais grave
numa segunda ocasião. “Por uma reação do sistema imunológico, pode
ocorrer uma resposta inflamatória pior. O termo dengue hemorrágica não é
utilizado mais”.
O médico entende que as condições sociais urbanas podem influenciar a
disseminação da doença. “Sabemos que hoje realmente a dengue é uma
doença que pode ser prevenida com medidas para combater o mosquito e
também com a vacina que está chegando”, explica.
Responsabilidade
O especialista salienta que qualquer objeto abandonado que acumule
água pode acabar sendo um criadouro do mosquito. “Lembrando que os ovos
do Aedes aegypti podem ficar até 1 ano em um terreno seco, esperando
cair água e acumular. Todo o combate se baseia em eliminar esses
criadores, como objetos jogados, caixas d’água sem tampa, aquele vaso
que tem um pratinho com água embaixo”, alerta. Hemerson Luz diz que
todos esses cuidados são necessários com responsabilidade dos órgãos
públicos e dos cidadãos.
A recomendação do especialista é que as pessoas devem buscar apoio de
saúde a partir de sintomas como o quadro clássico que inclui dor de
cabeça, febre alta, cansaço, dor atrás dos olhos. Há possibilidade de
aparecimento de manchas vermelhas na pele. O médico pede especial
atenção para a existência de dor abdominal, vômitos e queda da pressão.
Inclusive, foi por causa de dores abdominais que a cuidadora de
idosos Joseana Rosa, de 49 anos de idade, teve que pensar em cuidar de
si mesma. Ela foi também ao atendimento na Cidade Estrutural e relatou
aos médicos que não dormia havia 2 dias e sentia dores pelo corpo, que
teve dificuldades de explicar. “Tive muita febre e enjoo. Essa doença,
para mim, foi pior do que a covid (que ela foi diagnosticada em 2022)”,
comparou a paciente. Joseana também pensou em ir trabalhar e encarar uma
viagem de ônibus de quase 50 minutos até o trabalho. Ela desistiu
depois de dar o primeiro passo em direção à porta.
Angústia
A cerca de 20 km da Estrutural, uma família estava desesperada na
Unidade de Pronto Atendimento da Ceilândia, a maior região
administrativa do Distrito Federal. A fisioterapeuta Amanda Oliveira, de
33 anos de idade, estava agoniada com a situação da mãe Maria Luzemar,
de 57 anos de idade, internada na sala vermelha para receber suporte
intensivo de oxigênio e monitoramento dos sinais vitais.
“Minha mãe começou com muita febre e piorou pela madrugada. Ela teve
sangue ao evacuar e estava delirando. Ela pediu que a gente ajudasse
urgentemente”. Há uma semana, a mãe deixou de ir trabalhar como
vendedora de churrasquinho no bairro em que mora. “Ela não aguentava
mais”, disse Amanda.
Na porta da UPA, familiares de pacientes ficam à espera da possibilidade de receber notícias e a possibilidade de fazer visitas.
Encostado à UPA, o Hospital de Campanha da Aeronáutica, com a atuação
de militares de outras regiões do país, inclui médicos, enfermeiros,
técnicos de enfermagem e de laboratório, com atividades 24 horas por
dia. A aposentada Francisca Miranda, de 65 anos de idade, estava
acompanhada da filha Taynah, de 28 anos de idade, porque mal conseguia
se movimentar. Elas moram em Ceilândia, região em que as unidades de
saúde pública são as que têm mais notificações, 25.250 até sexta-feira,
representando um a cada quatro casos de dengue no Distrito Federal.
Crianças e idosos
Segundo o infectologista Hemerson Luz, qualquer pessoa pode ter a
doença agravada. “Mas pode ser pior em crianças muito pequenas, ou mesmo
em pessoas idosas, grávidas, pessoas que têm comorbidades. E um grande
foco hoje da atenção é justamente crianças e adolescentes por onde estão
começando os programas de vacinação”, explica.
Para combater a dengue, o médico Hemerson Luz defende que o sistema
público de saúde pode contar com o uso de tecnologias para apontar qual
rua ou bairro há mais casos. “O mosquito tem uma autonomia de voo muito
pequena, cerca de 200 metros apenas. O uso de drones para procurar esses
locais que podem estar acumulando lixo, pode ser usado pelo poder
público para fazer essa busca. Esse é um dever de todos”.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, cidade que já passou por epidemias recentes da
doença, como nos anos de 2002, 2008 e 2012, um polo de atendimento de
dengue funciona na Policlínica Hélio Pellegrino, na Praça da Bandeira,
na zona norte da cidade. Lá também chegam diferentes casos. A
preocupação com as crianças faz parte da rotina do lugar.
A cabeleireira Jaqueline Souza, por exemplo, levou o filho Gabriel,
de 6 anos de idade, depois que o garoto apresentou febre alta. “Ele
começou a ficar caidinho. Aí logo vieram as dores. Ele se queixou
bastante das dores nas costas, no olho e nas pernas também. Depois, as
pintinhas”, detalhou. Quando avaliou que o menino estava um pouco
melhor, levou para a escola. Mas ainda era cedo para voltar à rotina.
Ela buscou o garoto na escola porque voltaram os sintomas.
No mesmo dia, no atendimento na policlínica, o autônomo Nelson Amado
revela que teve sintomas por uma semana. “Uma dor muito forte no corpo e
estava com febre. Eu não consegui mais ficar no trabalho e fui para
casa”, disse. Depois do exame, verificou-se que havia infecção e passou a
ficar mais preocupado com hidratação. “É o segundo dia que eu volto
aqui na Policlínica”.
Paciente recebe atendimento médico para dengue na Policlínica Hélio Pellegrino. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Mudanças climáticas
O avanço da doença nas grandes cidades é motivo de alerta para o
médico Carlos Starling, vice-presidente da Sociedade Mineira de
Infectologia. “O que chama a atenção é que o número de casos aumentou
muito nos últimos dias, não só de dengue, mas também de covid. Então nós
estamos, no momento, convivendo com duas epidemias ao mesmo tempo”,
disse.
Para o especialista, ainda será necessário que o trabalho de
prevenção seja mais efetivo. Para ele, o número de casos deve seguir
aumentando até final de abril, quando a temperatura deve começar a cair.
“Com isso, a população de mosquito também diminui e, consequentemente, a
transmissão da doença também. O período sazonal da dengue
tradicionalmente vai até abril”, explica. Entretanto, o especialista
alerta para o fato que as mudanças climáticas podem alterar essa
lógica.
O aumento da temperatura altera o regime de chuvas, e isso poderia
fazer, em tese, que esse período se estenda até junho, que
tradicionalmente o número de casos cai de forma drástica. “O que deve
modificar muito esse perfil epidemiológico é a maior disponibilidade de
vacinas nos próximos anos. Mas para esse ano, as vacinas ainda não vão
ter o impacto que nós gostaríamos que tivesse”.
O Brasil vive uma epidemia de casos de dengue, com mais de 1 milhão
de casos confirmados em 2024. O número de casos mais que triplicou em
comparação com 2023.
Além de ser um problema de saúde pública, a doença também pode afetar
a economia do país em 2024. Estudo da Federação das Indústrias do
Estado de Minas Gerais (Fiemg) aponta que o aumento dos casos de dengue
pode impactar em até R$ 12 bilhões a economia nacional.
Um dos principais dados é de que seis a cada dez infectados são trabalhadores.
De acordo com o estudo, o Brasil enfrenta o risco de uma queda de até
R$ 7 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à redução da
produtividade causada pelos efeitos dessas doenças. Além disso, os
custos relacionados ao tratamento podem atingir a marca de R$ 5,2
bilhões. Esse impacto econômico tem o potencial de resultar na perda de
mais de 129 mil postos de trabalho, comprometendo a geração de cerca de
R$ 2,1 bilhões em massa salarial.
Segundo João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, os
gastos com tratamento seriam suficientes para subsidiar o programa Bolsa
Família para mais de 716 mil famílias. “Os custos com a saúde não são o
único obstáculo”, explica Pio. Segundo ele, “o absenteísmo, decorrente
do afastamento do trabalho, acarreta prejuízos significativos para a
atividade econômica”.
Juliana Gagliardi, que integra o time de economistas da federação,
diz que “é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes no
combate às arboviroses, não apenas para proteger as pessoas, mas também
para reduzir os impactos econômicos atrelados a essas doenças”.
Pensar no sucesso de um negócio nos dias de hoje está diretamente
atrelado ao desempenho digital dessa organização. Somente no Brasil, em
2020, de acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020),
mais de 85% das empresas decidiram investir em alguma iniciativa
relacionada à transformação digital. Nesse contexto, vários termos
ganharam espaço no dia a dia das corporações, de forma exponencial, como
é o caso da segurança da informação e os seus riscos.
Para entender melhor sobre esse assunto, você irá encontrar no conteúdo abaixo:
Noções gerais sobre segurança da informação ou cibersegurança
Princípios básicos da segurança da informação
Riscos relacionados a segurança da informação para empresas
Como garantir segurança da informação para o seu negócio,
Para além do contexto histórico dos últimos tempos e da pandemia que
forçou uma aceleração da vida em nuvem, sabe-se que o empenho
institucional para um bom posicionamento virtual, que priorizasse a
relação com cliente, a usabilidade e, principalmente, a segurança dos
seus interlocutores (empresa e usuário), já era uma tendência no meio
corporativo.
Inclusive, diversas iniciativas têm, há algum tempo, estudado esse
novo universo, a fim de criar alternativas que proporcionem uma vida em
rede mais estável, equilibrada e segura. É o caso da Identidade Digital Descentralizada, tema de um dos últimos Webinars produzidos pela Escola Superior de Redes.
De forma paralela, o Direito enquanto resultado das relações sociais e
de suas constantes evoluções, além de também exercer papel ordenador da
mesma (FIGUEIREDO, 2016), buscou se adaptar às novas demandas do mundo
globalizado, por meio de ordenamentos jurídicos.
Por exemplo, no Brasil, a legislação que trata sobre a vida humana em
rede, ou seja, a do usuário – pessoa física ou jurídica -, é bem
recente e ainda pouco explorada. A Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018),
foi aprovada em 2018 e entraria em vigor a partir de 14 de agosto de
2020. Entretanto, houve pedido de adiamento da vigência da lei para maio
de 2021 e o tortuoso período de vacatio legis permaneceu até a previsão de vigor dos dispositivos para agosto de 2021.
Portanto, de forma natural ou forçada por contextos variados, a
preocupação com a implementação sólida de uma empresa no mundo digital, além da avaliação criteriosa sobre os processos de TI das instituições, são os assuntos do momento no segmento da tecnologia.
É essencial, dessa maneira, estar atualizado sobre o tema cibersegurança, além de entender como aplicá-lo corretamente ao seu negócio.
Para falar dos riscos da segurança da informação ou da segurança cibernética, é preciso compreender o seu conceito.
De maneira geral, a segurança da informação é o conjunto de
ferramentas e estratégias digitais que garantem a segurança dos dados de
uma empresa no mundo virtual.
Portanto, são as maneiras ou ferramentas encontradas para minimizar
os riscos de ameaças digitais, além de garantir a plena vida dos dados
de uma organização sem que estes sofram influências externas, como
vírus, invasões e outras diferentes formas de ataques de cibercriminosos
Para isso, ou seja, para uma boa segurança da informação e um
resguardo de dados eficiente, tais articulações se valem de alguns
pilares essenciais que você confere logo abaixo.
Quais são os pilares da segurança da informação?
Confidencialidade:
Quando se fala em segurança da informação e como
evitar os riscos de desestabilização da cibersegurança, é preciso pensar
que ela está associada à confidencialidade como pilar desenvolvedor. De
forma prática, é a garantia de que agentes sem autorização não terão
acesso aos dados institucionais.
Disponibilidade:
Significa dizer que os dados devem estar disponíveis de acordo com a
necessidade. Sempre que ela existir, deve ser possível acessá-los.
Integridade:
Funciona como um tipo certificação de que uma informação uma vez armazenada não poderá sofrer quaisquer tipos de alteração;
Autenticidade:
O último, mas não menos importante pilar que envolve a cibersegurança
é a capacidade de assegurar que informação é verdadeira. Assegurar que
determinada informação pertence a A ou B, e determinar uma autoria
específica, provando que o objeto avaliado não tenha passado por alguma
alteração indevida.
Quais os riscos de segurança da informação para as empresas?
Não pensar de forma estratégica e cautelosa em segurança cibernética pode deixar sua empresa vulnerável a diversos riscos. Abaixo, elencamos 10 riscos comuns para a segurança da informação de empresas.
1) Roubo de dados
Visto que os dados são os principais insumos do meio digital, seja
quando partem do usuário ou, da própria empresa, são também um dos
principais alvos de ataques cibernéticos.
Quando uma empresa estabelece operações conectadas aos seus serviços
de TI e, aliado a isso, implementa tecnologia aos processos internos, o
grau de informações que fica retido virtualmente é muito expressivo.
Por isso, não é raro encontrar inconsistências nessas redes, como
tentativas não autorizadas de acesso a recursos internos, contas
comprometidas, tentativa de clonagens de dados, o seu desvio, entre
outras atividades.
Estar com o processo de segurança da informação defasado pode ocasionar esse e os demais riscos que você verá abaixo.
2) Espionagem industrial
A espionagem industrial é uma prática duvidosa de mercado, utilizada
para observação do concorrente e, dessa forma, obtenção de vantagens
comerciais.
Resumidamente, é uma atividade que visa a investigação de alguma
informação da empresa, seja um plano de negócios específico, uma
estratégia personalizada de produto, uma fórmula, enfim, informações que
sirvam de ativo para o concorrente.
Esse é um dos riscos de cibersegurança que pode
envolver pessoas insatisfeitas com o local de trabalho – passando
informações da empresa para terceiros; ameaça interna na figura de um
funcionário recém-contratado, que já tinha o intuito investigativo; ou
até mesmo pode ocorrer por meio de táticas de engenharia social capazes
de enganar um funcionário e fazê-lo divulgar dados internos sigilosos.
3) Hackers de senhas
Por meio da verificação em um hash criptográfico e do método tentativa e erro, esse ataque cibernético é um dos mais executados e um dos mais simples.
A quebra da senha pode provocar sérios prejuízos para as
organizações, visto que, uma vez dentro do sistema das mesmas, os
cibercriminosos podem roubar os dados armazenados e mexer nas
configurações dos servidores, por exemplo.
4) Funcionários não especializados / erros humanos
Esse é o risco de cibersegurança que deve ser observado bem de perto, pois é o que gera, na maior parte das vezes, danos quase irreversíveis para as empresas.
Com certa frequência as corporações não se preocupam em instruir os funcionários acerca da segurança da informação;
não implementam uma política bem definida sobre o tema e não
demonstram, na prática, para o corpo de trabalhadores os perigos que
ações cotidianas, como cliques em links duvidosos, notebooks,
smartphones ou tablets extraviados, podem impactar na rotina individual e
coletiva da empresa.
A organização que se abstém de ensinar sobre os passos
básicos de uma vida digital segura está refém de eventuais riscos da
segurança da informação.
5) Softwares vulneráveis
Contar com uma infraestrutura digital atualizada é um dos pontos essenciais para se evitar os riscos de segurança da informação.
Uma vez que softwares estejam defasados, os mesmos irão possibilitar
erros de código e brechas no sistema, prejudicando a produtividade do
usuário e potencializando os ataques cibernéticos.
Implementar um roteiro ágil de boas práticas de atualização dos
sistemas da empresa é o primeiro passo para evitar esse tipo de risco.
6) Ataques de ransomware
Esse é um dos riscos de segurança da informação que requer mais
atenção, devido ao potencial de devastação que pode causar nas
empresas.
Por meio de um malware, que é qualquer software
intencionalmente feito para causar danos a um computador, servidor,
cliente, ou a uma rede de computadores, os cibercriminosos podem
capturar informações e infectar diversos documentos acessíveis.
Depois disso, a prática mais comum é a que o responsável pelo ataque
chantageia a empresa atacada, pedindo dinheiro em troca de uma chave de (re)acesso aos seus documentos.
7) Phishing
Como o nome indica, neste risco de segurança da informação
o agente mal intencionado irá se passar por uma pessoa ou entidade com
autoridade, com o objetivo de disparar e-mails. Essas peças eletrônicas
se valerão da metodologia “phishing” para captar a atenção do usuário e,
dessa maneira, conseguir distribuir anexos, além de links maliciosos,
capazes de executar diversas funções indevidas nos servidores. Bem como a
extração de informações de conta das vítimas e também de credenciais de
login.
8) Ataques direcionado
Demonstrando a evolução dos ataques cibernéticos e a
necessidade de se pensar com mais cautela sobre o ambiente digital e a
cibersegurança, o ataque direcionado é a prática de se estudar
previamente uma empresa ou organização, conseguir seus dados, e utilizar
essa informação de forma planejada, em direção a um alvo específico,
com objetivos específicos.
9) Adware
Muito ligado ao risco de segurança da informação que envolve o mau conhecimento dos perigos das redes pelos funcionários da empresa, está o Adware.
Isso, pois esse tipo de risco requer que se haja o clique humano em um anúncio “infectado” por um malware.
A partir daí, os anúncios irão levar os usuários para outros sites
maliciosos, abrir outras abas ou alterar a original de navegação. Esse é
um dos riscos de segurança da informação mais populares e vistos quase em toda internet.
Como garantir segurança da informação para a sua empresa?
Existem várias maneiras de se implementar uma boa gestão de segurança da informação nas empresas e, assim, evitar os riscos acima citados.
Como exemplo, temos a rotina específica de atualizações de softwares,
além de backup e de se contar com softwares de segurança. Entretanto, o
ativo que melhor apresenta resultados para se baixar os riscos da segurança da informação, é a capacitação do time profissional sobre o assunto.
Contar com colaboradores que estejam plenamente inseridos no universo
digital e compreendam como a segurança cibernética é importante para o
sucesso da empresa, passando a implementar hábitos de navegação mais
conscientes e desempenhando ações virtuais com mais autonomia, pode ser
um importante passo para desenvolver uma boa cultura digital na sua
organização.
Também é parceira com exclusividade no Brasil do SANS, principal instituto de cibersegurança do mundo, e entende que esse é um dos alicerces mais importantes para a construção de um ambiente virtual seguro para a sua empresa.
Com esse material, o interessado terá acesso a uma metodologia
exclusiva, pensada na perspectiva de capacitar o aluno para agir
preventivamente e tratar os incidentes quando não for possível
evitá-los.
Pensar nos riscos de segurança da informação, cibersegurança ou segurança cibernética, é estar um passo à frente sobre uma realidade que não volta atrás: aquela totalmente conectada.
Continue se aperfeiçoando no assunto junto com a gente: confira a série de webinars realizada pela ESR recentemente, com 7 episódios, intitulada Construindo um Software Seguro.
Referências
Itens linkados
FIGUEIREDO, Leonardo. Teoria da norma jurídica: princípios e
regras – distinções e interseções”, GenJuridico.com.br, Dez/2016.
Disponível em ,https://bit.ly/NormaJuridica> Acesso em 13 ago. 2021
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O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável
para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial
abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como
uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não
perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o
poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso
empresarial.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
A Previ, um dos principais acionistas da Vale, enviou ofício à
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitando que a empresa torne
pública a ata da reunião extraordinária do conselho de administração de
15 de fevereiro, quando um empate na votação travou o processo de
decisão sobre a liderança da companhia.
No documento, a entidade pede que a ata “seja tornada pública para
todos os acionistas, de forma não sumarizada, em benefício da
transparência do processo e de todos os acionistas da companhia”.
O pedido foi feito em resposta a uma série de publicações na mídia
acerca de falhas na governança da Vale. Uma cópia do ofício foi
encaminhada para a Vale, de acordo com nota divulgada na noite de ontem
pela Previ.
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, é o
maior acionista individual da Vale, com 8,7% do capital, e tem dois
representantes no conselho de administração da mineradora: o atual
presidente da entidade, João Fukunaga, e seu antecessor, Daniel Stieler.
Conforme informações de bastidores, a entidade se posiciona a favor do
encerramento do contrato do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, e da
contratação imediata de uma firma de headhunter para a elaboração de uma
lista tríplice de possíveis sucessores do executivo.
Na última reunião extraordinária do conselho, realizada no dia 15 de
fevereiro, além dos dois indicados da Previ, outros quatro conselheiros
votaram pela contratação do headhunter e elaboração da lista tríplice,
conforme apurou o Broadcast. São eles: André Viana,
representante dos trabalhadores; Fernando Buso Gomes, ligado ao
Bradespar; os independentes Rachel Maia e Marcelo Gasparino. No grupo,
há ao menos um conselheiro que não vincula a contratação da firma de
headhunter ao fim do contrato de Bartolomeo, pois avalia que o atual CEO
da Vale poderia ser um dos apontados na lista tríplice, disputando o
posto com os novos nomes.
Porém, outros seis conselheiros votaram pela recondução imediata.
Foram dois independentes brasileiros – Paulo Hartung e José Luciano
Penido -, três independentes estrangeiros – Douglas James Upton, Manuel
Oliveira e Vera Marie Inkster – e Shunji Komai, indicado pelo
conglomerado japonês Mitsui, que é o segundo maior acionista individual
da Vale, com 6,3%.
Ligado à Cosan, o conselheiro Luiz Henrique Guimarães, cujo nome é
mencionado frequentemente como um possível sucessor de Bartolomeo, se
absteve de votar. Diante do racha, os conselheiros escolheram um
representante de cada lado para discutir um acordo.
O empate na votação gerou um impasse na sucessão do comando da Vale,
num momento em que a mineradora é alvo de duras críticas do presidente
Lula, que desde o ano passado vem buscando, nos bastidores, interferir
no processo de sucessão.
A “mão” do presidente da República, de acordo com fontes, se faria
sentir pelos votos e posicionamento dos representantes da Previ, após os
esforços de Brasília para colocar o ex-ministro Guido Mantega na vaga
de CEO da Vale. A ata “não sumarizada”, de acordo com um interlocutor
ouvido pelo Broadcast, mostraria que a Previ vem atuando em linha com os
melhores interesses da Vale.
A publicação de atas das reuniões do conselho de administração é
rotina nas companhias de capital aberto, como a Vale. Porém, a última
ata publicada no site da mineradora se refere à reunião ordinária de 22
de fevereiro, dia da divulgação de resultados da Vale, quando os
conselheiros aprovaram o balanço e a demonstração de resultado do quarto
trimestre e do ano e, também, o pagamento de dividendos de R$ 2,7 por
ação, somando o valor total bruto de R$ 11,7 bilhões.
Mas ainda não foram divulgadas as atas das reuniões extraordinárias
realizadas no dia 2 e 15 de fevereiro. Na nota, a Previ afirma que,
“como investidora na Vale, ressalta que continuará a monitorar de forma
diligente a situação na companhia”.
O fundo de pensão dos funcionários do BB também reiterou “o
compromisso com as melhores práticas de governança corporativa e
investimento responsável” na Vale e outras investidas, “com foco no
cumprimento da missão, de garantir o pagamento de benefícios e prover
soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de
forma integral, segura e sustentável”.
A Previ lembrou, na nota, que em janeiro de 2024 solicitou que a Vale
se pronunciasse por meio de comunicado ao mercado, explicando como a
companhia estava conduzindo o processo de sucessão.