segunda-feira, 4 de março de 2024

GOVERNO FEDERAL FARÁ VACINAÇÃO NAS ESCOLAS

 

História de LEONARDO VIECELI – Folha de S. Paulo

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou neste sábado (2) que escolas do país vão receber uma ação de vacinação contra diferentes doenças. A medida do governo federal está prevista para a segunda quinzena deste mês de março, conforme a ministra.

“Estamos organizando uma ação pelo programa Saúde nas Escolas, que é uma ação conjunta do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação”, disse.

“É um programa muito apoiado, de grande apreço, pelo nosso presidente Lula. A vacinação vai ocorrer, prevista para a segunda quinzena de março. É de todas as vacinas”, completou.

O anúncio ocorreu em uma entrevista a jornalistas em Serra (a 30 km de Vitória), o município mais populoso do Espírito Santo.

A cidade recebeu a iniciativa batizada como “Dia D de mobilização contra a dengue”. A agenda deste sábado buscou reforçar ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti.

“As escolas também estão com várias ações para dengue. A comunidade escolar está unida, [com] materiais para professores, no caso específico de dengue. Mas a ação de vacinação [nas escolas] será para todas as vacinas”, declarou Nísia.

No mesmo evento, a ministra defendeu uma união de esforços para combater a dengue no Brasil. Questionada se haveria planos de ampliar o público-alvo da vacinação contra essa doença, Nísia argumentou que a quantidade de imunizantes ainda é reduzida.

“Recebemos uma oferta pequena, compramos todo o estoque possível do laboratório produtor e estamos em um trabalho para que laboratórios brasileiros, sob a liderança da Fundação Oswaldo Cruz, possam produzir a vacina no Brasil. Mas isso não é uma solução imediata”, afirmou a ministra, que participou do evento em Serra ao lado do governador capixaba, Renato Casagrande (PSB).

O Brasil registra, até este sábado, 1.038.475 casos prováveis de dengue e 258 mortes confirmadas pela doença em 2024, segundo o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde. Outras 651 mortes são investigadas.

Com taxa de incidência de 511 casos por 100 mil habitantes, a situação do país já é considerada epidêmica, conforme critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde) -acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes.

Colaborou Luana Lisboa

A DENGUE PROLIFERA MAIS NAS POPULAÇÕES DAS PERIFERIAS

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

“O meu homem-aranha está amuado, tristinho. É tão estranho”. A auxiliar de serviços gerais Juliana Pereira, de 28 anos de idade, está acostumada com o pequeno Vitor, de 3 anos de idade, pulando de um canto para o outro, tal como um super-herói. Ligeiro na bicicleta, correndo atrás de bola e sem parar pela casa. Mas o menino passou a semana com febre alta e dor, sem sair do colo da mãe. Tudo por causa da dengue. 

Eles moram em uma casa na Cidade Estrutural, região administrativa periférica do Distrito Federal, “cercada de mato, lixo, água parada e falta de estrutura”, como diz a mãe que também teve a doença em fevereiro. “Estou sem ir para o trabalho porque preciso cuidar deles”, diz Juliana. O outro morador da casa, Jeferson Muniz, de 25 anos de idade, irmão de Juliana, também não podia ir trabalhar havia 5 dias por causa dos sintomas da doença.

O médico infectologista José Davi Urbaez diz que as condições sociais são causas do avanço da dengue. “É claríssimo que, no caso da dengue e, habitualmente, todas as doenças infecciosas, são grandes marcadores dessa vulnerabilidade porque ela é construída”, avalia. As populações com menos condições de saneamento básico, de moradia digna, de emprego, de educação e de acesso à saúde, segundo o médico, estão mais vulneráveis à disseminação das doenças como a dengue. 

Jeferson, o tio do pequeno Vitor, reclamou de, além das dores no corpo, de falta de ar e muito enjoo. Ele trabalha em um lava jato o dia inteiro e chegou a tentar trabalhar doente, mas não aguentou o ritmo. Cercado por profissionais de saúde pública e deitado em uma maca, em um dos atendimentos que recebeu, melhorou depois de ser medicado e receber hidratação venosa com soro. 

Durante a semana, a família foi junta em uma tenda de atendimento instalada pelo governo do Distrito Federal junto à Unidade Básica de Saúde da região, para reforçar o atendimento diante da crise sanitária na capital do País, que tem o maior número de mortes causadas pela doença.  Na UBS, já foram confirmados 2.391 casos da doença até sexta-feira (1º). Inclusive, os dez postos com mais notificações da doença eram todos nas áreas mais vulneráveis, que contabilizavam 27.264 casos. 

Capital em surto

Segundo as informações do Ministério da Saúde, até o sábado (2 de março), eram 77 óbitos confirmados no DF, o equivalente a 29,8% da quantidade de mortos no país, do total de 258, por causa da dengue até o momento. Havia outras 60 ocorrências em investigação.  

Ao todo, o DF somava mais de 102.757 diagnósticos da doença, o que representava quase 10% dos casos de todo o Brasil, que superou a marca de mais de um milhão de notificações durante a semana. Os postos de atendimento nas periferias lideram as notificações da doença.

“O que mais me apavorou foi a possibilidade da dengue ficar mais grave. A gente é pobre e tem muito medo”, diz Juliana, que tem medo de todos adoecerem ao mesmo tempo. Ela viu os vizinhos ficarem mal nas últimas semanas. 

O médico infectologista Hemerson Luz explica que pode acontecer de pessoas que tiveram dengue uma vez apresentarem um quadro mais grave numa segunda ocasião. “Por uma reação do sistema imunológico, pode ocorrer uma resposta inflamatória pior. O termo dengue hemorrágica não é utilizado mais”. 

O médico entende que as condições sociais urbanas podem influenciar a disseminação da doença. “Sabemos que hoje realmente a dengue é uma doença que pode ser prevenida com medidas para combater o mosquito e também com a vacina que está chegando”, explica.

Responsabilidade

O especialista salienta que qualquer objeto abandonado que acumule água pode acabar sendo um criadouro do mosquito. “Lembrando que os ovos do Aedes aegypti podem ficar até 1 ano em um terreno seco, esperando cair água e acumular. Todo o combate se baseia em eliminar esses criadores, como objetos jogados, caixas d’água sem tampa, aquele vaso que tem um pratinho com água embaixo”, alerta. Hemerson Luz diz que todos esses cuidados são necessários com responsabilidade dos órgãos públicos e dos cidadãos.

A recomendação do especialista é que as pessoas devem buscar apoio de saúde a partir de sintomas como o quadro clássico que inclui dor de cabeça, febre alta, cansaço, dor atrás dos olhos. Há possibilidade de aparecimento de manchas vermelhas na pele. O médico pede especial atenção para a existência de dor abdominal, vômitos e queda da pressão. 

Inclusive, foi por causa de dores abdominais que a cuidadora de idosos Joseana Rosa, de 49 anos de idade, teve que pensar em cuidar de si mesma. Ela foi também ao atendimento na Cidade Estrutural e relatou aos médicos que não dormia havia 2 dias e sentia dores pelo corpo, que teve dificuldades de explicar. “Tive muita febre e enjoo. Essa doença, para mim, foi pior do que a covid (que ela foi diagnosticada em 2022)”, comparou a paciente. Joseana também pensou em ir trabalhar e encarar uma viagem de ônibus de quase 50 minutos até o trabalho. Ela desistiu depois de dar o primeiro passo em direção à porta.

Angústia

A cerca de 20 km da Estrutural, uma família estava desesperada na Unidade de Pronto Atendimento da Ceilândia, a maior região administrativa do Distrito Federal. A fisioterapeuta Amanda Oliveira, de 33 anos de idade, estava agoniada com a situação da mãe Maria Luzemar, de 57 anos de idade, internada na sala vermelha para receber suporte intensivo de oxigênio e monitoramento dos sinais vitais.

“Minha mãe começou com muita febre e piorou pela madrugada. Ela teve sangue ao evacuar e estava delirando. Ela pediu que a gente ajudasse urgentemente”. Há uma semana, a mãe deixou de ir trabalhar como vendedora de churrasquinho no bairro em que mora. “Ela não aguentava mais”, disse Amanda. 

Na porta da UPA, familiares de pacientes ficam à espera da possibilidade de receber notícias e a possibilidade de fazer visitas.

Encostado à UPA, o Hospital de Campanha da Aeronáutica, com a atuação de militares de outras regiões do país, inclui médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório, com atividades 24 horas por dia. A aposentada Francisca Miranda, de 65 anos de idade, estava acompanhada da filha Taynah, de 28 anos de idade, porque mal conseguia se movimentar. Elas moram em Ceilândia, região em que as unidades de saúde pública são as que têm mais notificações, 25.250 até sexta-feira, representando um a cada quatro casos de dengue no Distrito Federal. 

Crianças e idosos

Segundo o infectologista Hemerson Luz, qualquer pessoa pode ter a doença agravada. “Mas pode ser pior em crianças muito pequenas, ou mesmo em pessoas idosas, grávidas, pessoas que têm comorbidades. E um grande foco hoje da atenção é justamente crianças e adolescentes por onde estão começando os programas de vacinação”, explica. 

Para combater a dengue, o médico Hemerson Luz defende que o sistema público de saúde pode contar com o uso de tecnologias para apontar qual rua ou bairro há mais casos. “O mosquito tem uma autonomia de voo muito pequena, cerca de 200 metros apenas. O uso de drones para procurar esses locais que podem estar acumulando lixo, pode ser usado pelo poder público para fazer essa busca. Esse é um dever de todos”.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, cidade que já passou por epidemias recentes da doença, como nos anos de 2002, 2008 e 2012, um polo de atendimento de dengue funciona na Policlínica Hélio Pellegrino, na Praça da Bandeira, na zona norte da cidade. Lá também chegam diferentes casos. A preocupação com as crianças faz parte da rotina do lugar. 

A cabeleireira Jaqueline Souza, por exemplo, levou o filho Gabriel, de 6 anos de idade, depois que o garoto apresentou febre alta. “Ele começou a ficar caidinho. Aí logo vieram as dores. Ele se queixou bastante das dores nas costas, no olho e nas pernas também. Depois, as pintinhas”, detalhou. Quando avaliou que o menino estava um pouco melhor, levou para a escola. Mas ainda era cedo para voltar à rotina. Ela buscou o garoto na escola porque voltaram os sintomas. 

No mesmo dia, no atendimento na policlínica, o autônomo Nelson Amado revela que teve sintomas por uma semana. “Uma dor muito forte no corpo e estava com febre. Eu não consegui mais ficar no trabalho e fui para casa”, disse. Depois do exame, verificou-se que havia infecção e passou a ficar mais preocupado com hidratação. “É o segundo dia que eu volto aqui na Policlínica”.

Paciente recebe atendimento médico para dengue na Policlínica Hélio Pellegrino. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Mudanças climáticas

O avanço da doença nas grandes cidades é motivo de alerta para o médico Carlos Starling, vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia. “O que chama a atenção é que o número de casos aumentou muito nos últimos dias, não só de dengue, mas também de covid. Então nós estamos, no momento, convivendo com duas epidemias ao mesmo tempo”, disse.

Para o especialista, ainda será necessário que o trabalho de prevenção seja mais efetivo. Para ele, o número de casos deve seguir aumentando até final de abril, quando a temperatura deve começar a cair. “Com isso, a população de mosquito também diminui e, consequentemente, a transmissão da doença também. O período sazonal da dengue tradicionalmente vai até abril”, explica. Entretanto, o especialista alerta para o fato que as mudanças climáticas podem alterar essa lógica. 

O aumento da temperatura altera o regime de chuvas, e isso poderia fazer, em tese, que esse período se estenda até junho, que tradicionalmente o número de casos cai de forma drástica. “O que deve modificar muito esse perfil epidemiológico é a maior disponibilidade de vacinas nos próximos anos. Mas para esse ano, as vacinas ainda não vão ter o impacto que nós gostaríamos que tivesse”. 

* Colaborou Rafael Cardoso, do Rio de Janeiro

 

EPIDEMIA DE DENGUE PODE AFETAR A ECONOMIA NACIONAL EM R$ 12 BILHÕES

História de brunopavan – IstoÉ Dinheiro

O Brasil vive uma epidemia de casos de dengue, com mais de 1 milhão de casos confirmados em 2024. O número de casos mais que triplicou em comparação com 2023. 

Além de ser um problema de saúde pública, a doença também pode afetar a economia do país em 2024. Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) aponta que o aumento dos casos de dengue pode impactar em até R$ 12 bilhões a economia nacional. 

Um dos principais dados é de que seis a cada dez infectados são trabalhadores. 

De acordo com o estudo, o Brasil enfrenta o risco de uma queda de até R$ 7 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à redução da produtividade causada pelos efeitos dessas doenças. Além disso, os custos relacionados ao tratamento podem atingir a marca de R$ 5,2 bilhões. Esse impacto econômico tem o potencial de resultar na perda de mais de 129 mil postos de trabalho, comprometendo a geração de cerca de R$ 2,1 bilhões em massa salarial. 

Segundo João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, os gastos com tratamento seriam suficientes para subsidiar o programa Bolsa Família para mais de 716 mil famílias. “Os custos com a saúde não são o único obstáculo”, explica Pio. Segundo ele, “o absenteísmo, decorrente do afastamento do trabalho, acarreta prejuízos significativos para a atividade econômica”.

Juliana Gagliardi, que integra o time de economistas da federação, diz que “é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes no combate às arboviroses, não apenas para proteger as pessoas, mas também para reduzir os impactos econômicos atrelados a essas doenças”.

O post Estudo mostra o quanto a dengue pode custar para o PIB de 2024 apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

85% DAS EMPRESAS INVESTEM EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E OS SEUS RISCOS

 

Escola Superior de Redes

Pensar no sucesso de um negócio nos dias de hoje está diretamente atrelado ao desempenho digital dessa organização. Somente no Brasil, em 2020, de acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020), mais de 85% das empresas decidiram investir em alguma iniciativa relacionada à transformação digital. Nesse contexto, vários termos ganharam espaço no dia a dia das corporações, de forma exponencial, como é o caso da segurança da informação e os seus riscos. 

Para entender melhor sobre esse assunto, você irá encontrar no conteúdo abaixo:

  • Noções gerais sobre segurança da informação ou cibersegurança
  • Princípios básicos da segurança da informação 
  • Riscos relacionados a segurança da informação para empresas 
  • Como garantir segurança da informação para o seu negócio, 

Para além do contexto histórico dos últimos tempos e da pandemia que forçou uma aceleração da vida em nuvem, sabe-se que o empenho institucional para um bom posicionamento virtual, que priorizasse a relação com cliente, a usabilidade e, principalmente, a segurança dos seus interlocutores (empresa e usuário), já era uma tendência no meio corporativo.

Inclusive, diversas iniciativas têm, há algum tempo, estudado esse novo universo, a fim de criar alternativas que proporcionem uma vida em rede mais estável, equilibrada e segura. É o caso da Identidade Digital Descentralizada, tema de um dos últimos Webinars produzidos pela Escola Superior de Redes.

De forma paralela, o Direito enquanto resultado das relações sociais e de suas constantes evoluções, além de também exercer papel ordenador da mesma (FIGUEIREDO, 2016), buscou se adaptar às novas demandas do mundo globalizado, por meio de ordenamentos jurídicos.

Por exemplo, no Brasil, a legislação que trata sobre a vida humana em rede, ou seja, a do usuário – pessoa física ou jurídica -, é bem recente e ainda pouco explorada. A Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018), foi aprovada em 2018 e entraria em vigor a partir de 14 de agosto de 2020. Entretanto, houve pedido de adiamento da vigência da lei para maio de 2021 e o tortuoso período de vacatio legis permaneceu até a previsão de vigor dos dispositivos para agosto de 2021. 

Portanto, de forma natural ou forçada por contextos variados, a preocupação com a implementação sólida de uma empresa no mundo digital, além da avaliação criteriosa sobre os processos de TI das instituições, são os assuntos do momento no segmento da tecnologia. 

É essencial, dessa maneira, estar atualizado sobre o tema cibersegurança, além de entender como aplicá-lo corretamente ao seu negócio. 

Acompanhe abaixo o guia sobre Segurança da Informação, proposto por quem entende do assunto há quase duas décadas.

O que é segurança da informação para que serve?

Para falar dos riscos da segurança da informação ou da segurança cibernética, é preciso compreender o seu conceito.

De maneira geral, a segurança da informação é o conjunto de ferramentas e estratégias digitais que garantem a segurança dos dados de uma empresa no mundo virtual. 

Portanto, são as maneiras ou ferramentas encontradas para minimizar os riscos de ameaças digitais, além de garantir a plena vida dos dados de uma organização sem que estes sofram influências externas, como vírus, invasões e outras diferentes formas de ataques de cibercriminosos

Para isso, ou seja, para uma boa segurança da informação e um resguardo de dados eficiente, tais articulações se valem de alguns pilares essenciais que você confere logo abaixo. 

Quais são os pilares da segurança da informação?

  • Confidencialidade: 

Quando se fala em segurança da informação e como evitar os riscos de desestabilização da cibersegurança, é preciso pensar que ela está associada à confidencialidade como pilar desenvolvedor. De forma prática, é a garantia de que agentes sem autorização não terão acesso aos dados institucionais.

  • Disponibilidade: 

Significa dizer que os dados devem estar disponíveis de acordo com a necessidade. Sempre que ela existir, deve ser possível acessá-los.

  • Integridade: 

Funciona como um tipo certificação de que uma informação uma vez armazenada não poderá sofrer quaisquer tipos de alteração;

  • Autenticidade: 

O último, mas não menos importante pilar que envolve a cibersegurança é a capacidade de assegurar que informação é verdadeira. Assegurar que determinada informação pertence a A ou B, e determinar uma autoria específica, provando que o objeto avaliado não tenha passado por alguma alteração indevida. 

Quais os riscos de segurança da informação para as empresas?

Não pensar de forma estratégica e cautelosa em segurança cibernética pode deixar sua empresa vulnerável a diversos riscos. Abaixo, elencamos 10 riscos comuns para a segurança da informação de empresas. 

1) Roubo de dados

Visto que os dados são os principais insumos do meio digital, seja quando partem do usuário ou, da própria empresa, são também um dos principais alvos de ataques cibernéticos. 

Quando uma empresa estabelece operações conectadas aos seus serviços de TI e, aliado a isso, implementa tecnologia aos processos internos, o grau de informações que fica retido virtualmente é muito expressivo. 

Por isso, não é raro encontrar inconsistências nessas redes, como tentativas não autorizadas de acesso a recursos internos, contas comprometidas, tentativa de clonagens de dados, o seu desvio, entre outras atividades. 

Estar com o processo de segurança da informação defasado pode ocasionar esse e os demais riscos que você verá abaixo. 

2) Espionagem industrial 

A espionagem industrial é uma prática duvidosa de mercado, utilizada para observação do concorrente e, dessa forma, obtenção de vantagens comerciais. 

Resumidamente, é uma atividade que visa a investigação de alguma informação da empresa, seja um plano de negócios específico, uma estratégia personalizada de produto, uma fórmula, enfim, informações que sirvam de ativo para o concorrente. 

Esse é um dos riscos de cibersegurança que pode envolver pessoas insatisfeitas com o local de trabalho – passando informações da empresa para terceiros; ameaça interna na figura de um funcionário recém-contratado, que já tinha o intuito investigativo; ou até mesmo pode ocorrer por meio de táticas de engenharia social capazes de enganar um funcionário e fazê-lo divulgar dados internos sigilosos. 

3) Hackers de senhas

Por meio da verificação em um hash criptográfico e do método tentativa e erro, esse ataque cibernético é um dos mais executados e um dos mais simples. 

A quebra da senha pode provocar sérios prejuízos para as organizações, visto que, uma vez dentro do sistema das mesmas, os cibercriminosos podem roubar os dados armazenados e mexer nas configurações dos servidores, por exemplo. 

4) Funcionários não especializados / erros humanos

Esse é o risco de cibersegurança que deve ser observado bem de perto, pois é o que gera, na maior parte das vezes, danos quase irreversíveis para as empresas. 

Com certa frequência as corporações não se preocupam em instruir os funcionários acerca da segurança da informação; não implementam uma política bem definida sobre o tema e não demonstram, na prática, para o corpo de trabalhadores os perigos que ações cotidianas, como cliques em links duvidosos, notebooks, smartphones ou tablets extraviados, podem impactar na rotina individual e coletiva da empresa. 

A organização que se abstém de ensinar sobre os passos básicos de uma vida digital segura está refém de eventuais riscos da segurança da informação. 

5) Softwares vulneráveis

Contar com uma infraestrutura digital atualizada é um dos pontos essenciais para se evitar os riscos de segurança da informação. 

Uma vez que softwares estejam defasados, os mesmos irão possibilitar erros de código e brechas no sistema, prejudicando a produtividade do usuário e potencializando os ataques cibernéticos. 

Implementar um roteiro ágil de boas práticas de atualização dos sistemas da empresa é o primeiro passo para evitar esse tipo de risco. 

6) Ataques de ransomware

Esse é um dos riscos de segurança da informação que requer mais atenção, devido ao potencial de devastação que pode causar nas empresas. 

Por meio de um malware, que é qualquer software intencionalmente feito para causar danos a um computador, servidor, cliente, ou a uma rede de computadores, os cibercriminosos podem capturar informações e infectar diversos documentos acessíveis.

Depois disso, a prática mais comum é a que o responsável pelo ataque chantageia a empresa atacada, pedindo dinheiro em troca de uma chave de (re)acesso aos seus documentos. 

7) Phishing

Como o nome indica, neste risco de segurança da informação o agente mal intencionado irá se passar por uma pessoa ou entidade com autoridade, com o objetivo de disparar e-mails. Essas peças eletrônicas se valerão da metodologia “phishing” para captar a atenção do usuário e, dessa maneira, conseguir distribuir anexos, além de links maliciosos, capazes de executar diversas funções indevidas nos servidores. Bem como a extração de informações de conta das vítimas e também de credenciais de login.

8) Ataques direcionado

Demonstrando a evolução dos ataques cibernéticos e a necessidade de se pensar com mais cautela sobre o ambiente digital e a cibersegurança, o ataque direcionado é a prática de se estudar previamente uma empresa ou organização, conseguir seus dados, e utilizar essa informação de forma planejada, em direção a um alvo específico, com objetivos específicos.

9) Adware

Muito ligado ao risco de segurança da informação que envolve o mau conhecimento dos perigos das redes pelos funcionários da empresa, está o Adware.

Isso, pois esse tipo de risco requer que se haja o clique humano em um anúncio “infectado” por um malware. 

A partir daí, os anúncios irão levar os usuários para outros sites maliciosos, abrir outras abas ou alterar a original de navegação. Esse é um dos riscos de segurança da informação mais populares e vistos quase em toda internet. 

Como garantir segurança da informação para a sua empresa? 

Existem várias maneiras de se implementar uma boa gestão de segurança da informação nas empresas e, assim, evitar os riscos acima citados. 

Como exemplo, temos a rotina específica de atualizações de softwares, além de backup e de se contar com softwares de segurança. Entretanto, o ativo que melhor apresenta resultados para se baixar os riscos da segurança da informação, é a capacitação do time profissional sobre o assunto.

Contar com colaboradores que estejam plenamente inseridos no universo digital e compreendam como a segurança cibernética é importante para o sucesso da empresa, passando a implementar hábitos de navegação mais conscientes e desempenhando ações virtuais com mais autonomia, pode ser um importante passo para desenvolver uma boa cultura digital na sua organização. 

A Escola Superior de Redes desenvolveu uma trilha com vários treinamentos práticos para a área de segurança, que você pode ter acesso em um só clique. 

Também é parceira com exclusividade no Brasil do SANS, principal instituto de cibersegurança do mundo, e entende que esse é um dos alicerces mais importantes para a construção de um ambiente virtual seguro para a sua empresa. 

Com esse material, o interessado terá acesso a uma metodologia exclusiva, pensada na perspectiva de capacitar o aluno para agir preventivamente e tratar os incidentes quando não for possível evitá-los.

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Pensar nos riscos de segurança da informação, cibersegurança ou segurança cibernética, é estar um passo à frente sobre uma realidade que não volta atrás: aquela totalmente conectada. 

Continue se aperfeiçoando no assunto junto com a gente: confira a série de webinars realizada pela ESR recentemente, com 7 episódios, intitulada Construindo um Software Seguro

Referências

Itens linkados

FIGUEIREDO, Leonardo. Teoria da norma jurídica: princípios e regras – distinções e interseções”, GenJuridico.com.br, Dez/2016.  Disponível em ,https://bit.ly/NormaJuridica> Acesso em 13 ago. 2021

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

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Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

domingo, 3 de março de 2024

POR QUAL MOTIVO A PREVI QUER A PUBLICAÇÃO DA ATA DE REUNIÃO QUE HOUVE EMPATE PARA ESCOLHA DO PRESIDENTE DA VALE?

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A Previ, um dos principais acionistas da Vale, enviou ofício à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitando que a empresa torne pública a ata da reunião extraordinária do conselho de administração de 15 de fevereiro, quando um empate na votação travou o processo de decisão sobre a liderança da companhia.

No documento, a entidade pede que a ata “seja tornada pública para todos os acionistas, de forma não sumarizada, em benefício da transparência do processo e de todos os acionistas da companhia”.

O pedido foi feito em resposta a uma série de publicações na mídia acerca de falhas na governança da Vale. Uma cópia do ofício foi encaminhada para a Vale, de acordo com nota divulgada na noite de ontem pela Previ.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, é o maior acionista individual da Vale, com 8,7% do capital, e tem dois representantes no conselho de administração da mineradora: o atual presidente da entidade, João Fukunaga, e seu antecessor, Daniel Stieler. Conforme informações de bastidores, a entidade se posiciona a favor do encerramento do contrato do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, e da contratação imediata de uma firma de headhunter para a elaboração de uma lista tríplice de possíveis sucessores do executivo.

Na última reunião extraordinária do conselho, realizada no dia 15 de fevereiro, além dos dois indicados da Previ, outros quatro conselheiros votaram pela contratação do headhunter e elaboração da lista tríplice, conforme apurou o Broadcast. São eles: André Viana, representante dos trabalhadores; Fernando Buso Gomes, ligado ao Bradespar; os independentes Rachel Maia e Marcelo Gasparino. No grupo, há ao menos um conselheiro que não vincula a contratação da firma de headhunter ao fim do contrato de Bartolomeo, pois avalia que o atual CEO da Vale poderia ser um dos apontados na lista tríplice, disputando o posto com os novos nomes.

Porém, outros seis conselheiros votaram pela recondução imediata. Foram dois independentes brasileiros – Paulo Hartung e José Luciano Penido -, três independentes estrangeiros – Douglas James Upton, Manuel Oliveira e Vera Marie Inkster – e Shunji Komai, indicado pelo conglomerado japonês Mitsui, que é o segundo maior acionista individual da Vale, com 6,3%.

Ligado à Cosan, o conselheiro Luiz Henrique Guimarães, cujo nome é mencionado frequentemente como um possível sucessor de Bartolomeo, se absteve de votar. Diante do racha, os conselheiros escolheram um representante de cada lado para discutir um acordo.

O empate na votação gerou um impasse na sucessão do comando da Vale, num momento em que a mineradora é alvo de duras críticas do presidente Lula, que desde o ano passado vem buscando, nos bastidores, interferir no processo de sucessão.

A “mão” do presidente da República, de acordo com fontes, se faria sentir pelos votos e posicionamento dos representantes da Previ, após os esforços de Brasília para colocar o ex-ministro Guido Mantega na vaga de CEO da Vale. A ata “não sumarizada”, de acordo com um interlocutor ouvido pelo Broadcast, mostraria que a Previ vem atuando em linha com os melhores interesses da Vale.

A publicação de atas das reuniões do conselho de administração é rotina nas companhias de capital aberto, como a Vale. Porém, a última ata publicada no site da mineradora se refere à reunião ordinária de 22 de fevereiro, dia da divulgação de resultados da Vale, quando os conselheiros aprovaram o balanço e a demonstração de resultado do quarto trimestre e do ano e, também, o pagamento de dividendos de R$ 2,7 por ação, somando o valor total bruto de R$ 11,7 bilhões.

Mas ainda não foram divulgadas as atas das reuniões extraordinárias realizadas no dia 2 e 15 de fevereiro. Na nota, a Previ afirma que, “como investidora na Vale, ressalta que continuará a monitorar de forma diligente a situação na companhia”.

O fundo de pensão dos funcionários do BB também reiterou “o compromisso com as melhores práticas de governança corporativa e investimento responsável” na Vale e outras investidas, “com foco no cumprimento da missão, de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável”.

A Previ lembrou, na nota, que em janeiro de 2024 solicitou que a Vale se pronunciasse por meio de comunicado ao mercado, explicando como a companhia estava conduzindo o processo de sucessão.

Contato: juliana.garcon@estadao.com

O post Previ quer que Vale publique ata de reunião que expôs racha sobre quem deve comandar companhia apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

CONGRESSO DRIBLA A LEI DAS ELEIÇÕES E O GOVERNO VAI LIBERAR R$ 24 BILHÕES EM EMENDAS PARLAMENTARES

História de Daniel Weterman – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O pacote de emendas parlamentares negociado entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Congresso Nacional pode resultar em um drible de até R$ 24 bilhões na Lei das Eleições, ao antecipar o pagamento e diminuir o controle sobre a liberação desses recursos em 2024, período de escolha dos prefeitos e vereadores do Brasil.

O Congresso mudou as regras dos três principais instrumentos de envio de recursos para as bases eleitorais dos parlamentares: as transferências fundo a fundo, que bancam ações da saúde e de assistência social; os convênios, que permitem obras e compras de equipamentos nos Estados e municípios; e a emenda Pix, modalidade de envio de recursos sem transparência e planejamento.

Presidente Lula reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com ministros do governo e com líderes partidários da Câmara, no Palácio do Alvorada, no dia 22 de fevereiro, para negociar pagamento de emendas antes das eleições. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Presidente Lula reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com ministros do governo e com líderes partidários da Câmara, no Palácio do Alvorada, no dia 22 de fevereiro, para negociar pagamento de emendas antes das eleições. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República© Fornecido por Estadão

As mudanças cercam as três formas de repasse das emendas, antecipam o pagamento dos recursos e driblam uma regra estabelecida na legislação desde 1997. A lei proíbe a transferência de recursos, incluindo as emendas, nos três meses anteriores à eleição. A única exceção é se o serviço já foi feito e tudo esteja pronto para o pagamento. A norma serve para evitar, por exemplo, que um prefeito gaste um valor excessivo de recursos perto da eleição para ser o vencedor nas urnas, desfavorecendo um adversário e desequilibrando a disputa.

As novas formas de repasse aprovadas pelo Congresso cumprem tecnicamente a lei eleitoral ao antecipar as transferências até junho, período que começa a proibição, mas desvirtuam o princípio da regra e permitem o que antes era impossível: começar e executar uma obra no meio da campanha já com o dinheiro em caixa. Na prática, a norma conhecida como “defeso eleitoral” pode se tornar inócua após 26 anos de sua criação. Além disso, a distribuição do dinheiro ocorre sem ninguém – nem o governo, nem o Congresso – ter a obrigação de avaliar quais cidades mais precisam de um recurso ou de outro.

Antes, funcionava assim: o prefeito só recebia o dinheiro se apresentasse um projeto para aquela obra, tivesse a concordância do ministério da área e ainda um aval prévio de um órgão de controle que fiscalizaria e acompanharia o caminho do recurso. Além disso, o valor só caía na conta conforme o andamento da obra e ficava travado durante a campanha eleitoral. A situação gerava reclamações de prefeitos, parlamentares e pressão no governo federal. Agora, com as mudanças em todos esses instrumentos, o dinheiro será transferido antes do período de proibição, escapando da lei eleitoral, e as prefeituras ficarão livres para gastar o recurso no meio da campanha, sem se preocupar com o “defeso”.

Como o Congresso mudou as emendas para escapar da lei eleitoral

O Congresso aprovou um calendário de pagamento de emendas parlamentares na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, impondo ao governo Lula repasses obrigatórios no primeiro semestre. A proposta faz com que pelo menos R$ 10,7 bilhões em emendas para saúde e assistência social sejam pagos antes da eleição. O dinheiro é usado para a manutenção de postos de saúde e hospitais. É uma modalidade conhecida como “fundo a fundo”, em que o recurso sai do ministério direto para o fundo estadual ou municipal. Lula vetou o cronograma, mas estabeleceu um calendário por decreto que na prática contempla o que os parlamentares querem.

Depois, o Congresso aprovou outro projeto para acelerar e antecipar o pagamento de emendas que são repassadas por convênios e contratos assinados entre a União e os Estados e municípios. Conforme o Estadão revelou, a proposta permite o envio de recursos antes do início das obras e sem a aprovação de projetos que justifiquem aquele investimento. Nesse caso, o modelo engloba pavimentação de ruas e entrega de tratores, por exemplo. A manobra tem potencial de antecipar o pagamento de R$ 5 bilhões em emendas antes da eleição municipal deste ano. O presidente Lula também vetou essa proposta, mas congressistas da própria base aliada ameaçam derrubar o veto e cobram agilidade nos repasses.

O cerco à eleitoral eleitoral se fecha com a emenda Pix, revelada pelo Estadão, um recurso sem transparência, que vai somar R$ 8,1 bilhões em 2024. A emenda Pix poderá ser paga antes das eleições, também escapando da lei eleitoral e permitindo com que o dinheiro seja usado por prefeitos no meio da campanha, o que não era autorizado anteriormente, quando esse modelo não existia.

A emenda Pix consiste na transferência direta de recursos para Estados e municípios, sem dizer no que o dinheiro vai ser gasto, caindo num limbo sem fiscalização. O Congresso e o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovaram regras para obrigar os municípios a prestarem contas do que fizeram com o recurso, transparência que não existe hoje, mas livraram de punição os prefeitos que não respeitarem a exigência.

“Trata-se de contornar a finalidade da vedação da lei eleitoral, sem afrontá-la diretamente. Um desvio de finalidade e um atropelo sutil e opaco”, afirma Élida Graziane Pinto, procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Para a especialista, o cronograma de pagamento de emendas, mesmo aquele editado pelo presidente Lula após o veto, atropela a legislação. “É uma engrenagem orçamentária que busca a perenização do grupo político no poder. É quase impossível a novos ingressantes no ciclo eleitoral superar essa barreira de entrada custeada com recursos públicos.”

Nas eleições de 2022, o Congresso fez uma manobra semelhante. Os parlamentares aprovaram um projeto dando poder para o governo repasse emendas, comprar tratores e entregar cestas básicas em plena campanha, afastando a vedação da lei eleitoral por meio de uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Tecnicamente, a LDO não se sobrepõe à legislação eleitoral. A mudança foi sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Emendas parlamentares facilitam reeleição de prefeitos

Uma emenda é a forma de o parlamentar dizer para onde vai o dinheiro do Orçamento federal. Ele pode escolher qualquer município e qualquer obra para contemplar, mas não precisa cumprir nenhum requisito de equilíbrio regional nem é obrigado a ver se uma cidade está mais necessitada que a outra.

Com os novos instrumentos aprovados, o dinheiro começará a ser enviado antes mesmo do início de obras, sem aprovação de projetos e sem instrumentos de fiscalização prévios, como acontecia anteriormente. “O risco é que o prefeito faça aplicações desatentas ao planejamento setorial dessas políticas públicas para impactar as eleições e, após o pleito, deixe serviços a descoberto”, diz Élida.

A taxa de prefeitos que concorreram à reeleição e foram reeleitos no Brasil subiu de 31% para 49% entre as eleições de 2016 e as eleições de 2020, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Em 2016, as eleições ocorreram após a Operação Lava Jato e em meio a uma onda de novos políticos. Em 2020, a disputa foi diferente, pois ocorreu em plena pandemia de covid-19, com as prefeituras sendo irrigadas por recursos emergenciais e uma “explosão” de emendas, turbinadas naquele pelo orçamento secreto, beneficiando quem já estava no cargo.

Em 2024, o dinheiro indicado diretamente por parlamentares no Orçamento pode atingir R$ 53 bilhões, beneficiando ainda mais os prefeitos que receberão o dinheiro e que vão disputar a eleição neste ano. A cada 100 reais em emendas parlamentares, 70 são direcionados diretamente para as prefeituras – o restante vai para Estados, entidades privadas ou é executado diretamente pelo governo federal.

“Nós estamos respeitando o calendário eleitoral, não é para contrapor a lei, é para cumprir, por isso mesmo estamos pedindo agilidade”, afirma Danilo Forte (União-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, defendendo o cronograma de pagamento e os repasses antecipados. Ele admite que o modelo vai facilitar a vida dos prefeitos atuais que vão buscar a reeleição. “Se a cidade está limpa, os serviços de educação e saúde estão funcionando bem, com o dinheiro chegando, facilita a reeleição do prefeito.”

O presidente Lula editou um decreto com calendário de emendas em 2024. Até junho, o governo se comprometeu a repassar R$ 20 bilhões, garantindo esses recursos antes das eleições. O valor ficou R$ 4 bilhões abaixo da conta do pacote aprovado pelo Congresso, mas, por enquanto, agradou líderes do Congresso. A quantia ainda pode subir porque nem tudo está resolvido. O Centrão cobra R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão vetadas por Lula no Orçamento de 2024 e parte desse valor pode ser paga antes da eleição se o veto for derrubado. O governo defende o veto prometendo pagar as emendas sancionadas, que somam um valor recorde em 2023, a tempo da disputa municipal.

 

LAVA JATO FAZ 10 ANOS E DELTAN FOI AO TRIPLEX DO LULA DOADO PELA OAS

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Tomando como gancho o aniversário da Operação Lava Jato, que completa dez anos em março, o ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol foi até a frente do tríplex do Guarujá – pivô da primeira condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, anulada – para criticar o petista e a o Supremo Tribunal Federal.

Na frente do prédio Edifício Solaris, que abriga o tríplex no 16º andar, Deltan diz que a Lava Jato ‘colocou medo em políticos corruptos pela primeira vez na história’, mas que hoje ‘eles não tem mais medo de serem presos porque o STF decidiu abraçar a impunidade que impera no País’.

As declarações constam de uma gravação divulgada por Deltan no Twitter. “Lula diz que foi condenado sem provas. O tríplex escancara o contrário. Lugar de corrupto é na cadeia, não na presidência. Concorda?”, escreveu o ex-procurador ao compartilhar o vídeo.

Deltan fez a filmagem ao lado de Guiherme Kilter, que se identifica nas redes sociais como ’empresário no marketing político’. Logo após o ex-deputado se pronunciar, Kilter se dirige a Lula como ex-presidiário: “Você sempre diz que foi condenado sem provas, mas essa aqui atrás de nós é a maior prova de todas. A não ser que você conheça qualquer outra casa reformada pela OAS, uma empreiteira que faz pontes e estádios, mas que para você fez uma reforma de cozinha”

No vídeo, o ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba diz que o tríplex do Guarujá lhe ‘custou mais de R$ 100 mil em multa por ele fazer seu trabalho’. A indicação diz respeito à condenação do ex-procurador ao pagamento de indenização de R$ 75 mil por causa do powerpoint usado na coletiva em que foi divulgada a denúncia contra Lula no caso do tríplex. O dinheiro para o pagamento da multa não saiu do bolso do ex-procurador – Deltan recebeu doações PIX que o ajudaram a quitar a dívida.

Em seguida, Deltan citou o presidente e diz que o tríplex não ‘rendeu nada’ para o petista. A condenação de Lula no caso do tríplex levou a sua prisão por 580 dias. O ex-procurador sustenta que houve ‘condenação por corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias, mas o STF anulou’.

O caso do tríplex resultou na primeira condenação de Lula na Operação Lava Jato, imposta pelo então juiz Sérgio Moro. Lula pegou nove anos e seis meses de reclusão. A prisão do petista foi decretada no bojo do mesmo processo, em abril de 2018, após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região manter a sentença assinada pelo hoje senador, ainda aumentando a pena imposta ao petista, para 12 anos e 1 mês de prisão. O Superior Tribunal de Justiça – ao qual Deltan se refere ao citar uma suposta ‘terceira instância’ – também manteve a decisão, mas reduziu a sanção para 8 anos, dez meses e vinte dias de reclusão.

Um ano e sete meses depois de sua prisão, Lula foi libertado não em razão da anulação do processo, mas após o Supremo Tribunal Federal derrubar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. A Corte entendeu que a decretação da prisão só pode ocorrer após o trânsito em julgado de um processo, ou seja, após se esgotarem todos os recursos possíveis contra a sentença condenatória.

Em 2021, a Corte máxima declarou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro para atuar nos processos do ex-presidente, sob o entendimento de que a parcialidade do ex-magistrado contaminou a ação penal. Tal reconhecimento implicou na derrubada das decisões dadas por Moro nas ações contra Lula, o que levou os processos à estaca zero. Depois, os casos foram arquivados em razão do reconhecimento da prescrição das imputações.

O post Lava Jato faz 10 anos e Deltan vai ao ‘tríplex do Lula’: STF abraçou impunidade apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

REUNIÃO DOS GOVERNADORES DO SUL E SUDESTE FOCA NA SEGURANÇA

 

História de Pedro Augusto Figueiredo – Jornal Estadão

PORTO ALEGRE, ENVIADO ESPECIAL – Estados do Sul e do Sudeste firmaram um Pacto Regional de Segurança Pública neste sábado, 2, para enfrentar o crime organizado. Um gabinete integrado de inteligência será criado para compartilhar informações e os policiais farão cursos de forma conjunta para aumentar a integração entre as forças de segurança e padronizar procedimentos e técnicas.

O pacto propõe ainda uma série de mudanças para endurecer a legislação brasileira no enfrentamento ao crime organizado, além de compras compartilhadas de equipamentos, como já havia sido anunciado. A iniciativa foi apresentada no encerramento da 10ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) neste sábado, 2.

Governadores Casagrande (ES), Leite (RS) e Casto (RJ) conversam durante encontro do Cosud em Porto Alegre; Tarcísio (SP), Ratinho Jr (PR) e Zema (MG) também participaram do evento Foto: Joel Vargas/Governo do RS

Governadores Casagrande (ES), Leite (RS) e Casto (RJ) conversam durante encontro do Cosud em Porto Alegre; Tarcísio (SP), Ratinho Jr (PR) e Zema (MG) também participaram do evento Foto: Joel Vargas/Governo do RS© Fornecido por Estadão

Os projetos de lei serão entregues aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Os governadores planejam realizar reuniões em Brasília com as respectivas bancadas para pedir apoio às propostas. O Cosud é formado por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), disse que o foco das medidas é aumentar o “custo do crime”. “Que a gente possa revisar, por exemplo, a liberdade provisória nas audiências de custódia, sempre olhando o membro da organização criminosa, focado em quem produziu o crime violento. Vamos sempre olhar para aquele que é reincidente. Isso vai trazer paz para o nosso cidadão”, disse ele.

Uma das propostas é ampliar as justificativas possíveis para a realização de abordagens policiais. Segundo Eduardo Leite (PSDB-RS), a lei atual possibilita que mesmo prisões em flagrantes sejam revertidas caso a abordagem não seja baseada em uma razão objetiva ou dados de inteligência.

“O que estamos pleiteando é que se coloque o respaldo na legislação à abordagem policial que encontre sustentação de forma justificada, mas por questão de comportamento, de local e de outros temas”, disse o governador gaúcho, acrescentando que continuariam proibidas abordagens com base em preconceitos de raça, culto e orientação sexual.

“Mas a percepção do agente policial do comportamento de alguém em determinado local e circunstância, que tenha elementos subjetivos, precisa sim ser entendida como motivador que fundamenta a abordagem policial”, acrescentou Leite.

Os governadores também propõem que o crime de homicídio, quando praticado a mando de uma facção criminosa, passe a ser considerado homicídio qualificado, que tem regras mais rígidas para progressão de regime. No homicídio simples, o preso pode progredir para o semiaberto a partir do cumprimento de um sexto da pena. Com a mudança proposta, o critério seria de dois terços da pena.

Atualmente, esses casos são normalmente enquadrados como homicídios qualificados por motivo torpe, como os demais crimes de mando. Assim ocorreu com Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, condenado a 29 anos de prisão por mandar matar em 2003 o juiz Antônio José Machado Dias. A ideia dos governadores seria criar um inciso no artigo do homicídio específico para o crime organizado.

“Alguém portando um fuzil, alguém de tráfico ou milícia não pode ser considerado um criminoso comum”, disse Cláudio Castro (PL-RJ). Segundo o governador fluminense, 61% da população carcerária do Rio de Janeiro integra facções criminosas. “Hoje não há um temor pela lei. Vale a pena estar na fila do crime. Se você em dois anos está na rua, depois de tomar uma condenação de oito anos, como aconteceu recentemente no Rio de Janeiro, o crime passa a compensar”.

Governadores do Sul e Sudeste propõem criação de ação conjunta no combate ao crime Foto: Joel Vargas/Governo do RS

Governadores do Sul e Sudeste propõem criação de ação conjunta no combate ao crime Foto: Joel Vargas/Governo do RS© Fornecido por Estadão

Outra mudança defendida é inserir o conceito de “habitualidade criminosa” para permitir a decretação de prisão preventiva, em vez de liberdade provisória, durante as audiências de custódia nos casos em que houver provas de que a prática de crimes é recorrente, mesmo que não haja condenação transitada em julgado.

Por fim, os governadores demonstraram apoio ao fim das saídas temporárias, projeto aprovado pelo Senado em fevereiro e que retornou à Câmara dos Deputados. Eles também querem a regulamentação do acesso às informações sobre monitoramento eletrônico.

O gabinete integrado de inteligência será formado por servidores vinculados às forças de segurança pública que tenham capacitação na área. O objetivo é compartilhar conhecimento envolvendo o crime organizado. O órgão será itinerante e ficará seis meses em cada Estado do Cosud.

A reunião de Porto Alegre também chegou a um consenso sobre o estatuto que regerá o consórcio. No próximo encontro, no Espírito Santo, será elaborado o contrato de rateio que estabelecerá quanto cada Estado gastará para manter a estrutura do Cosud.

Governadores amenizam tom sobre renegociação da dívida com o governo federal

Os governadores também atenuaram o tom na coletiva à imprensa em relação às queixas que foram feitas em uma reunião fechada na sexta-feira, 1º, sobre a atuação do Ministério da Fazenda na negociação para alterar o indexador das dívidas dos Estados com a União.

Leite, por exemplo, afirmou que a tônica do debate não foi de reclamação sobre o ministério de Fernando Haddad (PT), que, segundo ele, tem demonstrado “compreensão e sensibilidade”. O governador disse ainda que o diálogo tem sido “consistente e constante”. “Algum tipo de discussão sobre uma dificuldade pontual de evolução não significa que a tônica da reunião tenha sido uma reclamação sobre o governo federal”, afirmou o gaúcho.

Como mostrou o Estadão, os governadores debateram a possibilidade de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), mobilizar as bancadas federais para aprovar as mudanças pleiteadas no Congresso Nacional e até mesmo suspender coletivamente o pagamento da dívida como forma de pressionar o governo federal.

A principal crítica é que as discussões se arrastam e as mudanças não são implementadas. Leite citou que o tema é importante mesmo para Estados como São Paulo, que conseguem arcar as parcelas da dívida. Ele relatou que em uma conversa com Tarcísio, o governador paulista lhe disse que paga R$ 21 bilhões de dívida por ano, o que corresponde à construção de uma linha do metrô paulista.

O argumento dos governadores é que o regime atual, em que as dívidas são corrigidas de acordo com o IPCA mais taxa de 4% ao ano — limitada à taxa Selic, atualmente em 11,25% —, estrangula os orçamentos estaduais e impede o investimento em infraestrutura e na melhoria dos serviços públicos. A proposta é que o indexador passe a ser uma taxa de juros fixa de 3% sem a atualização monetária.

A expectativa dos governadores é que a mudança seja efetivada ainda em 2024. Castro classificou o tema como “urgente” pois significaria a sobrevivência dos Estados com a situação financeira mais delicada, como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e a capacidade de investimento público dos demais.

“O que foi levantado pelos técnicos ontem é que nós já avançamos demais nas propostas. E que nós chegamos na fase de que, ou temos medidas efetivas, ou mês a mês continuamos sangrando com as parcelas”, disse o mandatário fluminense.

Ele disse que a discussão de sexta-feira era se os Estados continuariam agindo somente junto ao governo federal ou se, como estratégia, iriam para outras “arenas”, como o Congresso Nacional e o STF. “Não tem nada de reclamação aqui [sobre o Ministério da Fazenda]. O que tem é uma questão de estratégia para que possamos ter o nosso pleito atendido. Ninguém entra no jogo para perder”, afirmou Cláudio Castro.

MILEI DECLAROU PARA O CONGRESSO QUE GOVERNARÁ A ARGENTINA COM APOIO OU SEM APOIO

 

História de admin3 – IstÉ

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse na sexta-feira (2) perante o Congresso que irá a fundo com as suas reformas ultraliberais “com ou sem o apoio da dirigência política”, no seu discurso de abertura das sessões legislativas.

“As nossas convicções são inalteráveis, vamos pôr as contas públicas em ordem com ou sem a ajuda do resto da dirigência política”, disse o presidente, garantindo que se o Congresso não aprovar as suas reformas, usará “todos os recursos legais do poder executivo nacional”.

“Quando encontrarmos um obstáculo, não vamos voltar atrás, vamos continuar acelerando”, disse o presidente entre aplausos.

“Se o que procuram é conflito, terão conflito”, acrescentou.

Milei resumiu as medidas tomadas em seus primeiros 82 dias de mandato, nos quais implementou ajustes fiscais draconianos. Ao aumento acelerado dos preços dos alimentos e dos medicamentos somou-se a retirada dos subsídios nos serviços públicos, o que provocou um ajuste abrupto nas tarifas.

Aos argentinos, que sofrem com uma inflação de mais de 250% na comparação anual e uma pobreza que atinge mais de 50% da população, “peço paciência e confiança”, disse o presidente.

“Ainda falta algum tempo para que possamos perceber os frutos da consolidação econômica e das reformas que estamos implementando”, assegurou. “Ainda não vimos todos os efeitos do desastre que herdamos, mas estamos convencidos de que estamos no caminho certo, porque pela primeira vez na história estamos atacando o problema pela sua causa: o déficit fiscal, e não por seus sintomas”.

O deputado do partido no governo José Luis Espert disse à AFP, no final do discurso, que achou bom “colocar toda a carne na grelha”, referindo-se a apresentar o plano com clareza; enquanto para a representante da oposição Myriam Bregman foi “uma cortina de fumaça não falar sobre a realidade”.

O discurso ocorreu às 21h, horário local (mesmo horário em Brasília), em meio a uma forte operação de segurança, enquanto centenas de pessoas protestavam às portas do Congresso em repúdio às medidas de ajuste.

“Isso faz meu estômago revirar”, disse Elba Sarmiento, uma artesã de 37 anos. “O que está acontecendo é terrível. Isso é um extermínio de pobres”.

– “Pacto de Maio” –

O presidente pediu a todo o espectro político para assinar um novo “contrato social” de dez pontos já estabelecidos, entre os quais enumerou a defesa “inviolável” da propriedade privada e o equilíbrio fiscal “inegociável”.

Milei pediu que o “Pacto de Maio” fosse assinado na província de Córdoba (centro) no dia 25 daquele mês, aniversário da Revolução de 1810 que levou à independência da Argentina da coroa espanhola em 1816.

“Ele não diz diretamente a eles (aos legisladores) que vai governar por decreto, embora os ameace dizendo que as leis serão promulgadas pelo Congresso ou por decreto, mas lhes oferece um pacto de livro fechado”, disse à AFP Iván Schuliaquer, cientista político da Universidade Nacional de San Martín.

“Ele propõe que a única vontade popular válida seja aquela que votou nele e não nos governadores ou nos deputados e senadores”, acrescentou.

Por outro lado, o especialista considerou que ao propor um próximo pacto político, Milei “estabelece um horizonte para a política daqui a três meses, sabendo que a economia da maioria da população vai piorar nesses meses”.

O próprio Milei disse em entrevista que “o pior (do ajuste) virá em março e abril; chegaremos ao fundo do poço e depois nos recuperaremos”.

– “Idiotas úteis” –

Dez dias depois de tomar posse, Milei lançou um decreto presidencial (DNU) que modificou ou revogou mais de 300 normas para uma desregulamentação profunda da economia, mas a iniciativa acumulou dezenas de medidas cautelares que questionam a sua constitucionalidade e o seu capítulo laboral está suspenso pela Justiça.

Ele então enviou ao Congresso a chamada “Lei Omnibus” com 664 artigos, mas o projeto não teve apoio suficiente e Milei ordenou sua retirada.

Depois chamou os líderes políticos da oposição que criticaram o DNU de “idiotas úteis”. Classificou como traidores os deputados, seus e outros, que não aprovaram os artigos da “Lei Omnibus”.

O Fundo Monetário Internacional, que prevê uma contração econômica de 2,8% em 2024 para a Argentina, saudou as medidas tomadas pelo governo, mas recomendou que estas fossem calibradas para proteger os setores sociais mais pobres.

Em 2018, sob a presidência de Mauricio Macri, a Argentina contraiu uma dívida com a organização de 57 bilhões de dólares, dos quais recebeu pouco mais de 44 bilhões de dólares em um programa que ainda está em vigor.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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