Com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Eduardo
Bolsonaro (PL-SP) afirmou em entrevista ao jornalista americano Tucker
Carlson, ex-apresentador da Fox News, que o Brasil não é uma democracia e
um país livre após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Conhecido por ser um apoiador do ex-presidente Donald Trump e por
posicionamentos de extrema direita, Carlson disse, na conversa de pouco
mais de 20 minutos, que a eleição presidencial brasileira de 2022 foi
“roubada”
Questionado por Carlson se considera o Brasil um país livre, Eduardo
declarou que “pessoas e jornalistas” estão sendo censurados e que há uma
perseguição contra apoiadores de seu pai, o ex-presidente da República
Jair Bolsonaro (PL). “Não mais. Temos, de fato, pessoas sendo
censuradas, não apenas nas redes sociais. Tem pessoas exiladas vivendo
aqui nos Estados Unidos”, disse o parlamentar.
Na entrevista, Eduardo ainda acusou o ministro Alexandre de Moraes,
do STF, de perseguir aliados de Bolsonaro. “Você sempre corre o risco de
ser preso pelo Supremo Tribunal Federal. Para ser honesto, não todo o
Supremo, mas um juiz chamado Alexandre de Moraes. Ele abriu uma
investigação, que dura mais de cinco anos, perseguindo, geralmente,
conservadores. No Brasil, não vale mais a pena você apelar. Não tem a
quem recorrer. É o Supremo Tribunal Federal processando pessoas. São as
vítimas, os acusadores e os juízes de todos, sem distinção. Isso não é
mais uma democracia. Infelizmente, não posso mais realmente dizer isso e
você não tem onde recorrer ou a quem pedir ajuda”, afirmou o filho do
ex-presidente.
‘Manipulada’
Em um dos trechos da conversa, o jornalista americano disse que as
eleições de 2022 no Brasil foram “manipuladas” e “roubadas” para eleger
Lula, sem apresentar comprovações sobre sua declaração. “O que aconteceu
no Brasil, Lula venceu em uma eleição que foi, obviamente, manipulada.
Está claro que a eleição foi roubada pelo governo Lula. É justo afirmar
que, de fora, pareceu roubada”, afirmou Carlson.
Repetindo uma narrativa usada por seu pai, Eduardo colocou em dúvida a
lisura do sistema eleitoral adotado no Brasil e criticou a Justiça
Eleitoral. “Não posso acusar que as eleições de 2022 foram fraudadas,
mas eles também não podem provar que não foram”, disse o deputado do PL.
Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU)
completou a quarta e a quinta etapas da auditoria que conduziu sobre as
eleições de 2022 e confirmou a segurança do sistema eleitoral,
concluindo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está de acordo com
“as melhores práticas internacionais” e que a probabilidade de fraude é
próxima de zero.
Atos golpistas
No fim da entrevista, o parlamentar brasileiro criticou as punições
impostas pelo Supremo a envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de
janeiro de 2023 e disse que não houve uma tentativa de golpe de Estado
na invasão dos prédios dos três Poderes, em Brasília, por apoiadores
radicais do ex-presidente.
“Eles dizem que foi uma tentativa de golpe. Mas, em janeiro, num
domingo, nenhuma arma foi apreendida, não houve apoio da polícia ou das
Forças Armadas. Então, na verdade, foi um protesto que foi longe demais.
Não concordo com pessoas quebrando portas do Congresso ou do Supremo
Tribunal Federal. Mas essas pessoas estão recebendo punições de 17 anos
de prisão”, afirmou Eduardo. Em ato na Avenida Paulista, em São Paulo,
no último domingo, Bolsonaro defendeu uma anistia para implicados nos
ataques.
Procurados pelo Estadão, o TSE e o Supremo não haviam se manifestado até a publicação deste texto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Se o Supremo Tribunal Federal fosse
uma corte de justiça de verdade e se os seus integrantes tivessem de
respeitar as leis que são pagos para aplicar, o ministro Gilmar Mendes não poderia nunca julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro nos
processos penais que correm contra ele. Mais que isso: teria de
responder à violação da Lei Orgânica da Magistratura, o livro de regras
dos juízes brasileiros, e se ver submetido a um processo de impeachment
no Senado Federal. O ministro, como outros colegas seus, tem um longo
histórico de entreveros com a legalidade, mas, desta vez, parece ter
cruzado a linha “vermelha” – declarou em público que o réu que ele mesmo
vai julgar mais adiante é provavelmente culpado, desde já, do delito
pelo qual está sendo acusado.
Gilmar Mendes afirmou, em entrevista ao Broadcast Político, que Bolsonaro parece ter confessado participação em golpe Foto: Wilton Junior/Estadão
Pode isso? É óbvio que não pode – não num sistema de justiça em que
as questões são tratadas um mínimo de seriedade. Está tudo errado. Gilmar disse que as declarações de Bolsonaro sobre as chamadas “minutas do golpe” parecem “uma confissão”.
Parecem? Em justiça não tem “parece” – ou é confissão ou não é. Pior
ainda, ao expor as suas impressões pessoais, o ministro antecipou a
sentença que vai dar no caso em julgamento. É proibido fazer o que ele
fez. Nenhum juiz pode antecipar sua decisão numa ação ainda não julgada.
Não pode, obviamente, tomar partido contra o réu – como não poderia
tomar partido a favor. Não pode declarar-se parcial. Não pode, para
resumir esta ópera, dar entrevistas à imprensa dizendo o que acha ou não
acha da ação que ele vai julgar. É falar “fora dos autos”. É um
desrespeito primário à lei.
Não interessa se as afirmações de Bolsonaro, ou de qualquer outro ser
vivo, parecem ou não parecem uma “confissão”. Também não interessa se
as “minutas” são uma prova – ou não são nada, como alega o
ex-presidente. Não interessa minimamente, enfim, que Gilmar esteja certo
ou errado em suas opiniões sobre o caso todo. Ele não tem de dizer o
que acha. Tem, na hora certa, de assinar uma sentença – e até lá não
pode ficar dizendo para que lado vai ser sua decisão. Em qualquer
democracia do mundo, diante disso, Bolsonaro poderia sustentar que não
está recebendo um julgamento subordinado ao processo legal. Seus
verdadeiros juízes são Lula, o PT e o restante de seus inimigos
políticos – apenas terceirizaram o STF para cuidar da condenação.
Como acontece em 100% dos casos como esse, o Supremo vai resolver que
não há nada de ilegal na conduta de Gilmar Mendes. Não há prisões
ilegais. Não há ilegalidade no perdão de multas bilionárias para grandes
empresas que confessaram atos de corrupção ativa. Não há nada de
errado, nunca.
Rodrigo Bandeira de Mello, David Kallas, Paulo Arvate, Marina Gama e Carlos Aveline – FGV
Nas últimas décadas, muitos países emergentes passaram por mudanças
institucionais pró-mercado. Tal movimento ocorreu por meio de
privatizações e de concessões de serviços públicos. Para dar conta de
disputas entre empresas e consumidores em setores que passaram a ser
operados pela iniciativa privada, como telecomunicações e energia, foi
criado um novo arcabouço regulatório.
Os estudos realizados sobre os efeitos da regulação em diferentes
setores econômicos são controversos. Alguns mostram impacto positivo da
regulação no crescimento econômico, no mercado de capitais, na
eficiência e no desempenho das empresas. Outros estudos, entretanto,
indicam que o impacto da regulação é negativo sobre o crescimento da
economia, além de contribuir para práticas corruptas, aumentar a
concentração no mercado e provocar desemprego.
Essas pesquisas avaliaram fatores como preços, custos e
competitividade, mas não avaliaram indicadores tradicionais de
desempenho das empresas, como faturamento e lucratividade. Além disso, a
maior parte dos estudos foi realizada em países desenvolvidos. Rodrigo
Bandeira de Mello, David Kallas, Paulo Arvate, Marina Gama e Carlos
Aveline, da FGV-EAESP, realizaram uma pesquisa para verificar o efeito
da regulação sobre tais indicadores em companhias de sete países
latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e
Venezuela.
A amostra contou com 1.498 empresas em 31 setores da base de dados
Economática. As três variáveis de desempenho consideradas foram retorno
sobre ativos, vendas e lucro operacional.
Para avaliar as mudanças institucionais, foram utilizadas as
seguintes variáveis do Worldwide Governance Indicators (WGI): controle
da corrupção (percepção do uso de poder público para a obtenção de
ganhos privados), estado de direito (até que ponto as pessoas têm
confiança nas regras de funcionamento da sociedade, como a obediência a
contratos e a direitos de propriedade, o papel da polícia e do
judiciário e a probabilidade de ocorrência de crime e violência), a
qualidade da regulação (medida pela habilidade do governo em formular e
implementar políticas e regulamentações que permitem o desenvolvimento
do setor privado), a eficácia do governo (que reflete a qualidade dos
serviços públicos, a qualidade de formulação e implementação de
políticas e o comprometimento do governo com essas políticas), e a
opinião assegurada (até que ponto os cidadãos participam na escolha do
governo, assim como até que ponto há liberdade de expressão e de
associação).
De todas essas variáveis institucionais, apenas uma, a qualidade da
regulação, foi relevante em dois estudos estatísticos feitos pelos
pesquisadores. E, pelos resultados, quando a qualidade de regulação
aumenta, o desempenho das empresas diminui. Os efeitos mais consistentes
deram-se no indicador vendas. A cada melhoria de 1p.p no índice de
qualidade de regulação, houve uma redução de 14p.p nas vendas das
empresas.
Segundo os autores do estudo, isso ocorre porque a regulação, ao
mesmo tempo que procura beneficiar o consumidor e a sociedade como um
todo, traz limites à atuação do setor privado. Porém, se o governo
exagerar nos esforços de regulação, as empresas podem ser desestimuladas
a investir em setores que são regulamentados pelo Estado.
Em longo prazo, isso pode ser prejudicial para o bem-estar da
sociedade como um todo. “Nossos resultados sugerem que deveria haver um
balanço na regulação entre bem-estar social e desempenho empresarial. Os
formuladores de políticas deveriam achar um nível da regulação que
beneficie a sociedade e proteja os investimentos das empresas”, afirmam
os pesquisadores.
ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON
1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?
Estratégias para o crescimento da nossa empresa
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade.
Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade
são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o
objetivo de crescer.
Desenvolvimento de um planejamento
estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com
antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing,
nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e
competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para
conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas
de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.
Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e
entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um
cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas
é um equívoco geralmente fatal.
Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao
estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as
melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos
identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim,
desenvolver a bossa empresa.
4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo
eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa?
Descreva suas marcas.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área,
sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas
competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que
desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.
Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é
formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de
TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no
mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.
5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?
A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e
concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo,
desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem
de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que
representem mudanças catastróficas.
“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle,
professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg
School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.
6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?
A escalabilidade é um conceito administrativo usado para
identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento,
sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou
seja: a arte de fazer mais, com menos!
Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é
aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem
aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida
por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem
acertadas.
Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também
passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o
funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e
eliminando a ociosidade.
Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável
até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se
trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.
Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:
objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
gerenciamento de recursos focado em otimização.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
Disclaimer: o presidente citado no título é Lira, não Lula.
Historicamente o Brasil subverte fatos que pesquisadores renomados
jamais diriam ser possível. Fazemos o contrário do que afirma a lógica.
Invertemos conceitos que toda a tradição científica consagrou. Temos
como derrubar a Lei de Newton. Somos uma espécie de Pátria-Mãe da Eterna
Exceção à Regra. E há exemplos para todos os gostos, em todos os campos
de atuação. Desde o tal Dom Pedro. O cara, da família que era
dona do Brasil, foi quem declarou a independência para continuar dona do
Brasil (hahahahaha). A partir dessa piada de mau gosto a gente cresceu
no endividamento, na desigualdade e na maldade. Por estes
cantos zoados de mundo inverter tudo é a lei maior. Somos lugar em que
exibir vídeos de assassinatos em veículos de mídia no meio da tarde é
corriqueiro. E por que não? Afinal, somos o país que mais mata no
planeta (47.722 mortes violentas pelo dado mais recente, o que dá 10,4%
do total global).
Mais aberrações? Nestes 135 anos como República, os militares,
golpistas e ditadores foram os donos do poder por pelo menos meio
século, coisa de 40%. . Somos um lugar miscigenado que flertou com o
nazismo alemão. Até os Estados Unidos nos colocarem contra a parede no
terço final da Segunda Guerra. Por aqui, parte relevante do
empresariado, da elite econômica e dos grandes veículos de comunicação
defendeu e patrocinou golpe de Estado — atitude nada republicana,
repita-se. E dá-lhe auxílio moradia de 10 paus para o topo do MP como se
tudo isso não tivesse nada a ver com aquilo tudo. A gente não precisa
de M&As para ampliar nosso espaço de destruição institucional.
Fazemos isso organicamente.
Nesse balaio há dois exemplos recentes deste Modus Operandi Invertido no campo da política & economia. O
primeiro é o quanto o brasileiro — inclusive suas elites letradas e
autodenominadas progressistas — confundem o que é o liberalismo. O termo
liberal virou xingamento. Dá pra entender. A palavra foi
apropriada pela maioria do parlamento e por nomes da pequenez de Jair
Bolsonaro. O Partido Liberal daqui é o único do mundo que ama o Estado
gordo, inchado e generoso (com eles). Nossos liberais ocupam comandos em
banco estatal (hahahahahaha).
Esse Contradictio in adiecto é ao mesmo tempo o sintoma e a doença, a
causa e a consequência. E um paradoxo semântico. Algo como o Partido
Nazista ser liderado por um judeu (OK, isso já ocorreu, nos Estados
Unidos dos anos 60, com a figura de Daniel Burros). Pois é esse tipo de
psicopatia conceitual que nos impede de virarmos adultos
político-econômicos. Mal saber o que é liberalismo é o primeiro exemplo de nosso Modus Operandi Invertido.
O segundo é a derrota de Lula contra Lira. Pelo menos até este round,
em fevereiro de 2024. O presidente palaciano está nas cordas, levando
uma surra do presidente parlamentar.
Acabar com as reonerações? Esqueça. Impedir que o Congresso
domine o orçamento de ministérios, estatais e autarquias? Esqueça.
Cortar emendas de comissão? Esqueça. Responsabilidade fiscal? Esqueça. O
Orçamento Secreto está vivo e forte. Escoa pelos caminhos de sempre:
Educação & Saúde + Infraestrutura. Ah, mas não se chama mais
Orçamento Secreto. Bem, enquanto um animal peludo que abana o rabo e
anda com quatro patas ladrar, eu chamarei de cachorro. Se miar, cogito
chamar de gato.
A sequência de jabs e cruzados é tamanha que Lula boicota até
quem o salvaria, como Fernando Haddad e, por tabela, Simone Tebet —
para alegria escancarada de muitos dos colegas destes dois. Sob
nossos olhos paralisados, o Brasil de Arthur Lira transformou-se em uma
República Parlamentarista. Rasgou-se a Constituição. Numa maneira
diferente à de 1961, mas com a mesma desfaçatez. Foi pro lixo o
referendo de 1963. Foi pro lixo o plebiscito de 1993. Foi pro lixo o
presidencialismo de Lula III de 2023. Em seis décadas repetimos a
história. Como farsa. Como drama. E como tragédia. Por aqui, a expressão
‘Para Inglês Ver’ ganha concorrente: ‘Era de Lula, É de Lira’. Chamar o
governo de Lula III de ‘Parlamentarismo à Brasileira’ me parece mais
adequado. Porque enquanto o animal peludo que abana o rabo e anda com
quatro patas ladrar, eu chamarei de cachorro. Se passar a miar, volto a
chamar de gato. Nessas, colocar na projeção reformas (como a
Administrativa) para dar consistência e tração à economia é perder
tempo.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ameaça. Chantagem. Retaliação. Ou a Vale
faz o que o governo quer, ou será penalizada. Essa foi a interpretação
dada por pessoas ligadas à companhia para as falas do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) sobre a empresa.
Lula disparou críticas à mineradora em entrevista ao programa É
Notícia, da RedeTV!, que foi ao ar na noite de terça-feira (27). O
jornalista abordou o tema da sucessão na empresa e lembrou que o governo
havia trabalhado pela indicação do ex-ministro Guido Mantega a um posto
no alto comando..
O presidente afirmou que não responderia sobre escolhas para a direção, mas fez uma série de comentários ácidos.
“A Vale não pode pensar que ela é dona do Brasil, não pode pensar que
ela pode mais do que o Brasil. Então o que nós queremos é o seguinte:
empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o
pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É isso que nós
queremos”, afirmou o presidente.
“A Vale está tendo um problema no estado do Pará, está tendo um
problema no estado de Minas Gerais. A Vale não pagou as desgraças que
eles causaram em Brumadinho, não construiu as casas que prometeram.
Criaram uma fundação para cuidar, e a Vale agora fica fazendo a
propaganda como se fosse a empresa que mais cuida deste país.”
Quem ouviu o presidente contou à reportagem que é possível tirar aos menos duas importantes conclusões das declarações.
Primeiro que, se a Vale não manda no Brasil, Lula começou a entender que o governo já não manda na Vale como antigamente.
Na privatização, em 1997, foi feito na Vale um acordo de acionistas
com prazo de 20 anos. Enquanto ele vigorou, passaram-se os governos Lula
e Dilma Rousseff. Nesse período, quem efetivamente mandava na companhia
era o governo, exercendo influência na Valepar, holding que agrupava os
acionistas. O governo dava pitaco em tudo. Escolha de presidente,
negociação para diretoria, direcionamento para investimentos. O conselho
assinava embaixo.
Quando o acordo expirou em 2017, na gestão de Michel Temer (MDB), foi
feito um novo acordo, com prazo de transição, para que a Vale se
transformasse em uma corporate, empresa com ações pulverizadas e sem
dono. Toda a governança foi montada para não haver interferências.
A composição do conselho é um retrato dessa nova realidade.
Atualmente, há 13 conselheiros na Vale. Sete são independentes.
Representam gestoras de investimentos, como BlackRock. O compromisso
desse grupo é qualificado como fiduciário, pois defende em última
instância a confiança dos investidores que colocaram dinheiro na Vale
via fundos.
Os demais conselheiros representam instituições. A Previ, fundo de
pensão do Banco do Brasil, tem dois conselheiros. Também têm cadeiras o
banco Bradesco, o grupo Cosan, do empresário Rubens Ometto, e o
conglomerado japonês Mitsui, um dos mais diversificados do mundo.
Por causa dessa organização, o governo e seus emissários encontram
dificuldades para conseguir um posto para Mantega no conselho, bem como
influenciar a indicação de um novo presidente para a Vale, no lugar de
Eduardo Bartolomeo. Seu mandato vence em maio deste ano.
A votação para decidir o futuro de Bartolomeo —que o governo prefere substituir— mostra o tamanho do desafio.
Em uma assembleia sobre o tema, em 9 de fevereiro, houve racha. Seis
conselheiros votaram contra a recondução (os dois representantes da
Previ, o do Bradesco, o representante dos trabalhadores e dois
conselheiros independentes). Seis votarem pela permanência de Bartolomeo
(cinco independentes e o representante da Mitsui). Houve uma abstenção,
a de Luis Henrique Guimarães, representante da Cosan.
Por isso, a segunda conclusão em relação à fala de Lula é que o
governo mandou recado para os conselheiros independentes, avisando que
pode tonar a vida da companhia bem mais difícil. Nem mesmo uma Vale tem
condições de ir para o tudo ou nada com o governo, explica um executivo
que conhece a companhia por dentro.
Empresas precisam manter boas relações com governos em menor ou maior
grau. No caso da mineração, a relação é sensível. A exploração mineral é
concessão do Estado, conferida pela ANM (Agência Nacional de
Mineração). A atividade também é fortemente regulada.
No caso da Vale, inclui-se na lista de dependências outras concessões, como portos e linhas ferroviárias.
A subida de tom do presidente, por exemplo, já encontrou ouvidos no
Congresso. O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) disse à Folha de
S.Paulo que está avaliando propor uma CPI para apurar casos citados na
fala de Lula, entre outras coisas. Pode iniciar a coleta de assinaturas
na semana que vem.
Quem acompanha a Vale alerta que a pressão do jogo político
arregimentado pelo governo tem vários riscos, entre eles implodir o
conselho da Vale, em um efeito colateral em que todos sairiam perdendo.
Um fundo insatisfeito com as perdas, por exemplo, poderia entrar com
uma class action, termo em inglês para ação coletiva, nos Estados
Unidos, questionando a competência do conselho para gerir a companhia,
uma vez que os papéis da Vale acumulam perdas por causa do impasse.
Apenas neste ano, a ação já se desvalorizou quase 14%.
Também está no radar o risco de um movimento mais enérgico ainda. Se
os conselheiros independente se unirem, alcançando 5%, teriam poder para
convocar uma assembleia e colocar em votação a destituição do conselho.
No mercado de forma geral, a fala do presidente foi sentida como uma
ameaça a todo o setor de mineração. O cenário agora é de insegurança
para os investidores.
Nos últimos meses, a diretoria da Petrobras, o governo, acionistas e
investidores da estatal não dedicaram atenção apenas a variáveis como
cotação internacional do petróleo, acirramento das tensões no Oriente
Médio ou a guerra da Rússia na Ucrânia. O foco esteve no Supremo Tribunal Federal (STF). Na quarta-feira (28), a 1ª Turma da mais alta Corte brasileira formou maioria para manter a decisão que isentou a Petrobras de pagar mais de R$ 50 bilhões a funcionários da companhia. A causa está relacionada à Remuneração Mínima de Nível e Regime (RMNR), uma rubrica que diz respeito a regimes especiais de trabalho, como adicional noturno e periculosidade.
O ministro Flávio Dino, que tomou posse em 22 de fevereiro, foi o último a votar. Na modalidade, os ministros depositam os votos e não há discussão.
Quando a sentença foi proferida, a quantia para o pagamento
retroativo era estimada inicialmente pelo sindicato dos funcionários em
R$ 17 bilhões. Segundo a defesa da estatal, o impacto da decisão
chegaria a R$ 54 bilhões de passivo e mais R$ 2 bilhões de repercussão
anual na folha da Petrobras.
Em sua argumentação, Moraes diz que que os embargantes querem
rediscutir a tese fixada no julgamento e que isso não é possível por
meio dos embargos de declaração, recurso apresentado à Corte. De acordo
com o advogado Francisco Caputo, que defende a estatal nesse episódio, a companhia tinha expectativa de vitória no julgamento do recurso.
A decisão do STF trouxe alento para os que temiam um impacto sobre as contas da Petrobras. Mas
uma declaração do presidente da companhia, Jean Paul Prates, sobre
mudanças na política de dividendos da estatal caiu como um balde de água
fria. A uma semana da apresentação dos resultados da companhia
em 2023, Prates sinalizou que a estatal pode mudar as regras de
distribuição de dividendos.
Isso fez desabar as ações da companhia. Os papéis ON
(ordinárias, que dão direito a voto) recuaram 5,39%, e os PN
(preferenciais), 5,16%. Como resultado, a empresa, desvalorizou R$ 29,9
bilhões em um único dia. Pouco antes do fechamento do pregão, a estatal
divulgou nota dizendo não haver “qualquer decisão em relação à
distribuição de dividendos”, e que o tema será tratado em assembleia de
acionistas dia 25 de abril, “com base na nova Política de Remuneração
aos Acionistas, aprovada pelo conselho em 2023”.
O presidente da empresa disse que a Petrobras deve ser cautelosa em
relação à remuneração dos acionistas à medida que busca se tornar uma
potência em energia renovável. “Os acionistas vão entender”, afirmou Prates, em uma entrevista à Bloomberg. “Eu
seria mais conservador do que agressivo. Estamos no meio dessa decisão
de nos tornarmos uma empresa de petróleo em transição.”
O percentual da mistura de biodiesel no diesel, a partir desta
sexta-feira (1º), aumentou de 12% para 14%, o B14. O biodiesel é
produzido a partir de fontes renováveis como óleos vegetais e gorduras
animais, e é considerado uma alternativa aos combustíveis fósseis,
contribuindo para transição energética. O diesel é usado por veículos
rodoviário de cargas, como caminhões; transporte coletivo (ônibus) e
modelos off-road, como picapes.
A decisão de antecipar o cronograma de aumento da mistura de
biodiesel foi tomada em dezembro de 2023, pelo Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE). A previsão era de que o índice fosse
alcançado apenas em 2025.
À época, o Ministério da Agricultura e Pecuária afirmou que a medida
deve evitar a emissão de cinco milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera e
reduzir a importação do combustível fóssil.
Além da descarbonização, o modelo traz ganho para segurança
energética brasileira, pois economiza a importação de 2 bilhões de
litros de diesel, aponta o Ministério de Minas e Energia (MME).
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida é
também beneficia os produtores agrícolas de diferentes portes.
“Fortalecemos não só o nosso agronegócio, mas a agricultura familiar,
combatendo as desigualdades e respeitando as vocações regionais. Prova
disso é o decreto de reformulação do Selo Biocombustível Social, que
editamos recentemente, fazendo com que toda a cadeia produtiva se
desenvolva, desde o pequeno cooperado que tem a sua plantação até a
grande usina produtora de biodiesel”.
O Ministério de Minas e Energia estima que, para garantir o aumento
do biodiesel, a demanda de matéria-prima deve subir, sobretudo da soja,
cerca de 6 milhões de toneladas do grão até 2025, quando será adotado o
B15.
A pasta também projeta que os gastos com importação do derivado
fóssil podem ser reduzidos em R$ 7,2 bilhões e as usinas instaladas
devem recuperar a capacidade produtiva ociosa.
A próxima alteração no percentual de mistura do biodiesel será em 1º
de março de 2025, quando o diesel passará a ter 15% de biodiesel (B15).
A Petrobras vai começar a testar, em parceria com a Karoon Energy, um
adesivo anticorrosivo à base de PET, 100% reciclado, patenteado pelo
Centro de Pesquisas Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes). A
patente verde do novo produto foi concedida em janeiro deste ano. A
previsão é de que o ciclo de desenvolvimento do adesivo termine em
setembro deste ano, informou a companhia.
“O produto, inédito no mercado, é de fácil aplicação e pode ser
utilizado em instalações industriais, como plataformas e refinarias,
instalações prediais e até para uso doméstico”, disse a estatal em nota.
Desenvolvido junto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),
o PET Adesivo resultou em uma parceria com a empresa Karoon Energy. A
empresa participa com a Petrobras da construção de uma planta piloto,
onde serão fabricadas as primeiras 60 mil unidades para testes e
validação final do produto.
“A Petrobras é uma fábrica de inovação e podemos dizer que este é um
produto, literalmente, aderente aos compromissos da empresa:
sustentável, redutor de emissões, capaz de agregar valor ao negócio e
contribuir para a segurança das nossas operações. Mais um resultado do
nosso investimento responsável e atento às demandas da sociedade”,
avaliou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
A estatal prevê obter um retorno estimado de R$ 9 milhões por ano
considerando os gastos com manutenção, mão de obra e número de
intervenções para reparos.
“Temos um plano de abrangência aprovado e vamos expandir o teste de
campo com o produto final em plataformas das Bacias de Campos, Santos e
Espírito Santo. A Petrobras quer avançar no desenvolvimento da aplicação
e formato do produto e estamos consultando o mercado para identificar
parceiros para fabricação e comercialização após o teste final”,
antecipou o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos
Travassos.
O que é?
O material pode ser usado em qualquer superfície metálica que tenha
dano na pintura. Chamado de PET Adesivo, dispensa preparos como
lixamento: basta limpar a área a ser tratada com um pano úmido.
Disponível inicialmente em formato semelhante a uma fita adesiva, é de
fácil manuseio. Após a retirada da fita que protege a parte adesiva é só
aplicar o material à superfície que necessita de reparo, impedindo que a
corrosão se alastre. No caso do ambiente marinho, mais agressivo, o PET
Adesivo permite que se estanque o processo corrosivo até que seja
mobilizada a equipe necessária, em uma campanha planejada, para tratar
essa condição.
O Adesivo PET já foi testado em laboratório, em plataformas e
refinarias como a Duque de Caxias (Reduc) no Rio de Janeiro e a previsão
da empresa é completar o ciclo de desenvolvimento do produto em
setembro desse ano.
O produto foi idealizado após uma visita da pesquisadora do Cenpes
Teresa Cristina Villano à UFMG, quando o professor Fernando Cotting
apresentou um trabalho que estava desenvolvendo com PET reciclado. Por
três anos, ela e os pesquisadores Fernando Cunha e Pedro Villalobos
trabalharam em parceria com o pessoal da UFMG, informou a estatal.
Um gerador de energia elétrica não cria nenhum elétron. Ele fornece
energia aos elétrons para que eles possam percorrer o circuito. Quando
um elétron percorre a bateria do polo positivo para o polo negativo ele ganha energia. Quando ele percorre o circuito, digamos, de um aquecedor elétrico, um motor, um computador, ou seja lá o que for, ele perde energia.
Pense no elétron com sendo uma bola de basquetebol que um jogador manda
para cima. Quando o jogador lança a bola para cima, ele fornece energia
à bola. À medida que a bola sobe, ela vai perdendo energia cinética
devido ao campo gravitacional da Terra, que a atrai para baixo, até que
essa energia cinética se reduz a zero, quando a bola atinge a altura
máxima; ela então começa a cair. Se o jogador então recolhe a bola e a
manda para cima de novo, o ciclo se repete.
No interior da bateria, o elétron recebe energia devido a uma reação
química exergônica (que liberta energia); no circuito externo, esse
mesmo elétron perde energia na forma de luz, som, calor, movimento, ou
seja lá o que for que o circuito do aparelho foi construído para
produzir. O elétron retorna então à bateria, onde ele recebe energia de
novo, e o ciclo recomeça.
Nenhum elétron é criado no processo. Os elétrons já estão na matéria. Os elétrons fazem parte da matéria.
Numa bateria de 1,5 volts, cada elétron no interior da bateria recebe uma energia de 1,5 elétron-volts.
Numa bateria química, o que ocorre é uma reação de oxi-redução. O que
é uma reação de oxi-redução? É uma reação na qual um átomo perde
elétrons, enquanto outro ganha. A gente diz que o átomo que perde
elétrons é oxidado, enquanto que o átomo que ganha elétrons é reduzido.
Só que no caso da bateria (pilha), essa reação de oxi-redução se dá
através de um circuito externo. O átomo que cede um ou mais elétrons
está no polo negativo da bateria; o átomo que recebe um ou mais elétrons
está do outro lado, no polo positivo.
Por exemplo, uma bateria química muito fácil de construir em laboratório é esta:
No lado esquerdo, temos uma solução aquosa de sulfato de zinco (1
mol/litro) na qual está mergulhada uma placa de zinco metálico; do outro
lado temos uma placa de cobre metálico mergulhada numa solução aquosa
de sulfato de cobre (1 mol/litro). As duas soluções estão separadas por
uma membrana porosa.
Na reação de oxi-redução que ocorre nesta célula, o zinco é oxidado e o cobre é reduzido:
Zn(metálico) + Cu++ → Cu(metálico) + Zn++
Ou seja: o zinco metálico da placa da esquerda perde dois elétrons
por átomo, enquanto o cobre em solução do lado direito (Cu++) recebe
dois elétrons e é reduzido a cobre metálico. À medida que a reação se
processa, a placa de zinco vai se dissolvendo, enquanto que a placa de
cobre vai aumentando de tamanho, pois o cobre em solução vai se
convertendo em cobre metálico, que se deposita sobre a placa da direita.
A reação pára quando todo o zinco metálico tiver sido consumido. Uma
célula como esta produz uma diferença de potencial de 1,1 volts,
aproximadamente.
Alessandro Volta mostra sua nova invenção, a pilha elétrica, a
Napoleão Bonaparte em 1800. A palavra “volt” vem do nome dele. Pode-se
dizer que nesse momento teve início a era tecnológica moderna.
A invenção da bateria ou pilha por Alessandro Volta na virada do
século XIX permitiu pela primeira vez produzir uma corrente elétrica que
durasse mais do que uma fração de segundo, como ocorre habitualmente
com a descarga elétrica entre dois corpos carregados.
Considerada uma das principais competências de um profissional de
sucesso, a comunicação assertiva é aquela que consegue passar as
informações com clareza, dinâmica e respeito, obtendo o retorno
esperado.
Esta capacidade demonstra a inteligência social daquele que comunica.
Em outros termos, ela que evidencia sua habilidade de se relacionar e a
de conquistar a colaboração das pessoas.
Além disso, ser assertivo faz com que você se sinta melhor e que
reduza a ansiedade e o estresse. Afinal, você consegue lidar melhor com a
sua comunicação de forma mais prática e leve.
Quais os benefícios da comunicação assertiva?
A comunicação assertiva fornece vários benefícios que podem ser úteis, tanto no trabalho, quanto em outras áreas da vida.
Um dos principais vilões do bom andamento de uma empresa são ruídos
ou falhas que uma comunicação ineficaz pode gerar. Conflitos, retrabalho
e mal-entendidos, geralmente, acontecem quando a mensagem não é
transmitida de forma clara ou não há o diálogo.
A assertividade é essencial nesse contexto. Afinal, quando os
funcionários são comunicados de forma correta e são ouvidos em suas
dúvidas, o trabalho tem muito mais chances de ser produtivo.
A comunicação assertiva traz ainda uma série de outras vantagens, como:
melhora a capacidade de expressão, a imagem do gestor e, consequentemente, da empresa;
aumenta o respeito dos colaboradores, do mercado e da concorrência;
auxilia na resolução de conflitos;
ajuda na capacidade de negociação;
denota mais credibilidade;
reduz o estresse por situações ocasionadas pelos ruídos de comunicação.
Apesar de muitos acharem que a comunicação assertiva é um dom, é
também uma habilidade que pode e deve ser trabalhada. Como vimos, ela
traz diversos benefícios e, com prática, pode até se tornar uma
capacidade natural.
Comunicação assertiva e liderança
A comunicação assertiva vem se tornando cada vez mais essencial para diferenciar um bom líder.
A comunicação é uma das principais ferramentas para manter a equipe
unida e com um mesmo foco, especialmente em organizações que aderem o
trabalho remoto.
Nesse momento de tantas transformações, o bom líder precisa de
assertividade. Afinal, líderes com comunicação assertiva se diferenciam
pela proatividade e pela capacidade de transmitir informações de forma
clara e objetiva. Outras características importantes para quem assume
cargos de liderança é saber ouvir, dizer não quando necessário e agir
com imparcialidade.
Dicas para praticar a comunicação assertiva
Agora você já sabe que a comunicação assertiva é uma habilidade que traz muitas vantagens e que pode ser trabalhada.
A seguir, confira algumas dicas de como fazer isso na prática:
Atente às suas falas
Analise a forma como você se comunica e se expressa e verifique se é
ofensivo de alguma forma. Contudo, lembre-se de incluir o estilo de
linguagem, o tom de voz e expressões faciais e corporais.
Demonstre compreensão
Observe as pessoas com quem você está tentando se comunicar,
avaliando como elas se comunicam com os demais. Essa análise vai ajudar a
adaptar a sua forma de se expressar com a capacidade de entendimento.
Perceba mais do que palavras
Aprender a compreender a comunicação não-verbal é essencial para
entender como as pessoas estão se sentindo ou compreendendo determinada
informação. O corpo fala por meio de gestos, expressões e postura.
Fale no momento certo e tenha embasamento
Aprenda a identificar o momento certo para abordar cada assunto.
Antes de falar, esteja bem embasado em pesquisas, dados e outras fontes
que possam suprir dúvidas ou questionamentos. Isso favorece a capacidade
de argumentação e diálogo e, consequentemente, favorece a comunicação
assertiva