Na avaliação de Pacheco, uma proposta para a
extinção desse mecanismo seria “difícil de avançar”. A posição de
Pacheco contraria o que defende o presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), que chegou a pedir que líderes partidários consultem suas
bancadas sobre a viabilidade da tramitação das propostas.
Por Redação – de Brasília
Presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ganhou
aliados após declarar-se contrário à proposta para limitar operações da
Polícia Federal (PF), nas dependências das Casas Legislativas, no texto
conhecido como PEC da Blindagem.
— Não é razoável nós pensarmos a proibição de medidas cautelares
contra qualquer tipo de seguimento ou qualquer tipo de autoridade
pública. Isso é um meio de investigação dado ao direito de quem
investiga poder coletar provas — disse Pacheco a jornalistas, na
véspera.
O senador, entretanto, declara seu respeito aos princípios legais.
— Obviamente, é preciso ter forma, ter critério, é preciso equilíbrio nesse trato — acrescentou.
Bancadas
Na avaliação de Pacheco, uma proposta para a extinção desse mecanismo
seria “difícil de avançar”. A posição de Pacheco contraria o que
defende o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que chegou a pedir
que líderes partidários consultem suas bancadas sobre a viabilidade da
tramitação das propostas.
A principal matéria, apresentada pelo deputado Rodrigo Valadares
(União Brasil-SE), determina que buscas e ações judiciais contra
congressistas só poderiam ocorrer após o aval da Mesa Diretora da Câmara
ou do Senado.
O texto ainda está em fase de coleta de assinaturas e ganhou tração
em meio às batidas policiais nos gabinetes dos deputados Alexandre
Ramagem e Carlos Jordy, ambos do PL do Rio de Janeiro, em investigações
que tramitam no Supremo Tribunal Federal.
Após a negativa de Pacheco, no entanto, bancadas inteiras como a do
PT e do PCdoB cogitam se posicionar contrárias à proposta do União
Brasil, em linha com o líder da Casa congressual.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP),
disse que o candidato que Jair Bolsonaro (PL) escolher para apoiar, ou
em suas palavras, que for “ungido” pelo ex-presidente, vai ser
competitivo na eleição de 2026. Considerado o principal herdeiro do
capital político de Bolsonaro – inelegível por decisão do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) até 2030 -, Tarcísio afirmou em entrevista à
Bloomberg News publicada nesta quinta-feira, 29, que o ex-presidente é
uma “liderança incontestável” e que possui uma capacidade de mobilização
que hoje ninguém no Brasil possui, “nem o próprio presidente da
República”
O bom desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no
primeiro ano deste mandato, segundo o governador, se deve à herança
deixada por Bolsonaro. Para ele, Lula tem “um perfil superado”. “Ele não
traz nada de novo e eu atribuo a eleição dele muito mais aos erros que
foram cometidos pelo nosso campo do que propriamente pelos méritos dele
ou pelo projeto dele”, opinou. Tarcísio disse ainda que a
competitividade do presidente no pleito de 2026 vai depender do
desempenho econômico do Brasil.
No início do mês, o governador foi elogiado por Lula durante um
evento com o presidente, marcado por vaias ao governador. Apesar de
manter uma relação pacífica com o governo do petista, Tarcísio se diz
fiel a Bolsonaro. “Eu estive com ele, vou estar com ele, vou estar
sempre com ele.”
No ano passado, a relação entre os aliados ficou estremecida pelo
comportamento amistoso de Tarcísio com o Planalto, sobretudo com o apoio
do governador à reforma tributária – criticada por Bolsonaro. O
ex-presidente afirmou, em novembro, que Tarcísio “dá suas escorregadas”
politicamente.
Tarcísio diz que ataque do 8 de Janeiro não foi golpe
Questionado na entrevista à Bloomberg News sobre a possibilidade de
prisão do ex-presidente, Tarcísio diz crer que não há razão para que
ocorra, afirmando ainda que o ataque do 8 de Janeiro às sedes dos Três
Poderes “não tinha uma liderança, não tinha um objetivo” e, por isso,
não pode ser considerado uma tentativa de golpe.
Literalmente de mãos dadas a Bolsonaro, Tarcísio dividiu o trio
elétrico com ele na Avenida Paulista no domingo, 25, no ato que reuniu
milhares de apoiadores, além de parlamentares e governadores aliados do
ex-presidente. Todos estavam na manifestação atendendo ao chamado de
Bolsonaro após se tornar alvo da a operação da Polícia Federal (PF)
Tempus Veritatis, que o investiga por organização criminosa em tentativa
de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Na ocasião, o governador fez elogios a Bolsonaro, seu padrinho
político, afirmando que ele “não é mais um CPF, não é mais uma pessoa”,
mas sim “um movimento”. Tarcísio também hospedou o ex-presidente no
Palácio dos Bandeirantes, sede do governo e residência oficial, em mais
um movimento para se manter perto do aliado político.
Apesar de ser apontado como favorito entre os possíveis “herdeiros”
nesse cenário, Tarcísio disse que seu “foco está em São Paulo”.
Pesquisa realizada durante o ato de domingo pelo Monitor do Debate
Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), mostrou
que 61% dos manifestantes entrevistados creem que Tarcísio é o melhor
nome para concorrer à Presidência em 2026. O espólio de Bolsonaro também
é disputado por outros dois governadores: Ronaldo Caiado (União), de
Goiás, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, que compareceram à
manifestação em defesa do ex-chefe do Executivo.
Há uma ambiguidade proposital nas regras criadas pelo Tribunal Superior Eleitoral para uso de inteligência artificial (IA) nas eleições municipais deste ano. Por um lado, deep fakes são
terminantemente proibidos. Por outro, uso de IA generativa é permitido,
desde que esteja registrado que aquela imagem, aquele texto, foram
produzidos usando a tecnologia.
Para o observador habituado com o debate sobre o digital, a regra
parece incoerente. Afinal, qual é a diferença? Deep fakes são vídeos
modificados utilizando inteligência artificial para substituir um rosto.
Candidato ao governo de São Paulo em 2018, o então tucano João Doria
foi vítima de um. Seu rosto foi posto no corpo de um ator que
compartilhava a cama de um motel com três mulheres. Este tipo de
falsificação pode fazer parecer que alguém falou algo, esteve numa
determinada situação. Constrói uma mentira crível. É como se o TSE
estivesse dizendo que pode usar IA, mas que não pode. Toda IA cria,
afinal, uma situação que jamais existiu. Ao criar a distinção entre IA e
deep fakes no texto, a Corte põe ali algo que é ambíguo.
TSE definiu regras para uso de IA nas eleições municipais deste ano Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE
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Tudo indica que a OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, vai botar no ar sua ferramenta generativa de vídeos ainda este semestre. O que só complica a coisa.
Mas por trás da aparente ambiguidade o Tribunal está mandando uma
mensagem para todas campanhas. Pode usar inteligência artificial, sim. O
que não pode é usar para enganar o eleitor, para falsear a história.
Criar um vídeo mostrando como uma obra vai ficar, gerar uma imagem ou um
texto que ajudem na compreensão de um projeto, isso pode. Basta
informar que uma IA foi utilizada na produção daquele material. Agora,
botar numa reunião quem nunca esteve ou tirar o adversário de hoje da
foto de quando eram aliados, isso não pode. Haverá uma zona cinzenta,
por certo. E este vai ser o trabalho da Corte durante as eleições.
A pena para quem for considerado culpado de gerar um deep fake é a
cassação da candidatura ou, caso eleito, do mandato. Usos originais e
perfeitamente legítimos vão ser coibidos só pelo medo da rigidez da
Corte.
O ideal era que o Congresso Nacional tivesse criado estas regras. O
debate é mais transparente do que no Judiciário, há mais chance de quem é
do ramo, na sociedade, intervir. Mas, enquanto os parlamentares se
queixam de ingerência dos tribunais, eles próprios não se mexem. Não
legislam. E os problemas não deixam de aparecer porque deputados
federais e senadores são incapazes de chegar a algum acordo sobre no que
devem votar ou não.
Inteligência artificial está aí e vai avançar muito até a campanha
começar. Se o TSE não agisse, cada juiz eleitoral, em cada canto do
Brasil, ia ter de reagir sozinho. O caos.
A reunião dos ministros das finanças e presidentes de bancos centrais
do G-20 presidida pelo Brasil terminou nesta quinta-feira, 29, em São
Paulo sem um comunicado conjunto, em razão da falta de consenso sobre a
questão geopolítica, que envolve os conflitos na Ucrânia e na Faixa de
Gaza.
“Havíamos nutrido a esperança de que temas mais sensíveis como
geopolítica fossem debatidos no encontro de chanceleres”, disse o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No entanto, na reunião realizada
no Rio de Janeiro na semana passada, não houve consenso.
O chamado “communiqué”, muito usado em tratativas internacionais, é
publicado ao final de eventos multilaterais e tem o objetivo de
explicitar consensos entre os países que participam dos encontros.
Haddad disse que a reunião chegou a um consenso nos temas
financeiros. Com dois pilares da tributação internacional, construídos
na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a
serem concluídos até o fim do ano, Haddad disse que o Brasil tomou a
iniciativa de colocar em debate um terceiro: a fixação de uma alíquota
mínima sobre a riqueza mundial. “Temos condição de buscar maior justiça
tributária no mundo.”
Palavra-chave
A divergência em torno de uma palavra não permitiu que a reunião de
autoridades monetárias de todo o mundo terminasse com um comunicado
conjunto. Segundo apurou a reportagem, o impasse ocorreu no trecho “war
on Ukraine” (guerra sobre a Ucrânia) ou “war in Ukraine” (guerra na
Ucrânia).
A Rússia defendia a última expressão enquanto os países mais ricos
ocidentais do bloco brigaram pela primeira. As economias mais
desenvolvidas também não queriam mencionar Israel no conflito com o
Hamas, e defendiam que houvesse uma citação apenas à crise em Gaza.
“Chegou uma hora em que o impasse era tão pequeno que dizia respeito a
uma palavra”, afirmou o ministro, que não revelou qual era o termo. No
entanto, reconheceu Haddad, “chega uma hora que a reunião termina”.
Haddad não citou quem estava irredutível.
Publicamente, o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner,
declarou mais de uma vez que o país não assinaria o comunicado se não
houvesse citação das guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia.
Clima já impacta expectativas e preços, diz Picchetti
O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Paulo
Picchetti, disse ontem que as tensões geopolíticas em todo o mundo têm
desdobramentos sobre o lado financeiro e econômico. Há ainda os riscos
climáticos, lembrou ele, que já provocam efeitos na oferta de curto
prazo em diferentes regiões do planeta.
“Já existem evidências de que o clima tem impacto sobre expectativas e
preços, que em última análise estão afetando o balanço total de risco”,
disse o diretor do BC em conversa com jornalistas durante o G-20, em
São Paulo.
“Há riscos pelo momento em que o mundo vive, o que envolve questões
de tensões geopolíticas”, afirmou o executivo da autoridade monetária.
Perguntado sobre as discussões para descongelar ativos russos e levar
os recursos para a Ucrânia, como querem os Estados Unidos, Picchetti
disse que o tema não foi tratado nas reuniões plenárias. Já o tema
guerra – entre Rússia e Ucrânia e de Israel com o Hamas – apareceu
durante os debates. Sobre os pagamentos transfronteiriços, Picchetti
disse que teve muitas conversas sobre questões econômicas e tecnológicas
para permitir que se transformem em realidade. A.S.J., E.L., C.C., L.A.
e F.C.A.
BCE: Crescimento ainda é foco de preocupação
O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da
Itália, Fabio Panetta, disse ontem que a inflação global está caindo
rapidamente, enquanto o crescimento econômico se manteve resiliente e
avançou acima do esperado. Contudo, ele lembrou que há uma preocupação
generalizada com relação ao ritmo de crescimento das economias, que
classificou como “insatisfatório” e “heterogêneo” entre os países.
Os comentários foram feitos em entrevista, ao lado do ministro das
Finanças da Itália, Giancarlo Giorgetti, ontem na reunião do G-20.
Questionado sobre a inflação italiana, Giorgetti comemorou os números
recentes, mas alertou que ainda não é hora de revisar o PIB diante do
ambiente global desafiador.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria
Já ouviu falar em mentor de carreira? Figura muitas vezes
subestimada, é um conselheiro experiente e confiável que oferece sua
sabedoria, conhecimento e vivência para o desenvolvimento de um jovem
profissional. Não se trata apenas de um guia ou de um professor, mas de
um colaborador que entende as nuances do ambiente corporativo e que está
disposto a compartilhar seus insights valiosos.
É como um farol de orientação e sabedoria para jovens profissionais,
especialmente aqueles pertencentes à Geração Z. Sua relevância é
inquestionável no desenvolvimento de carreiras bem-sucedidas.
Para mim, a mentoria transcende a transferência de conhecimentos; é
uma jornada compartilhada, em que mentor e mentorado crescem juntos,
enfrentando desafios e celebrando sucessos.
A importância do(a) mentor(a) na carreira
A jornada profissional é repleta de desafios, decisões complexas e,
muitas vezes, momentos de incerteza. Neste contexto, o mentor pode
ajudar na oferta de orientação e suporte, o que pode clarear, por
exemplo, processos importantes de tomadas de decisões. Em minha
carreira, a orientação de mentores foi instrumental, pois me permitiu
vislumbrar possibilidades que eu, sozinho, poderia não ter percebido.
Ter um mentor também é um antídoto para angústias e ansiedades, que
muitas vezes acompanham os primeiros passos em qualquer carreira. Na era
digital, onde a informação é abundante e as expectativas são altas, os
jovens profissionais podem se sentir sobrecarregados pelas opções e
pressões. Um mentor, com sua experiência e perspectiva, pode oferecer
clareza, reduzindo a cacofonia de conselhos conflitantes e ajudando a
traçar um caminho claro e objetivo. No meu caso, lembro-me das vezes em
que a orientação do meu mentor dissipou as nuvens de dúvida,
permitindo-me enxergar além dos obstáculos imediatos.
A história está repleta de exemplos de mentores famosos e seus
discípulos, ilustrando a profundidade do impacto que essa relação pode
ter. De Sócrates orientando Platão na antiga Grécia a Steve Jobs
moldando a visão futurística de Mark Zuckerberg, essas parcerias provam
que um mentor habilidoso pode elevar um talento bruto a alturas
inimagináveis.
Esses mentores não apenas transmitiram conhecimento; eles desafiaram,
provocaram e, acima de tudo, acreditaram no potencial inexplorado de
seus pupilos. Homens e mulheres de sucesso frequentemente atribuem suas
conquistas ao suporte, insights e à fé que seus mentores depositaram
neles, uma dívida inestimável que muitas vezes procuram honrar,
tornando-se mentores para próximas gerações.
Como encontrar o seu mentor(a)?
Encontrar um mentor pode parecer uma tarefa desafiadora, mas é um
processo mais acessível do que muitos imaginam. O primeiro passo é
identificar o que você busca em uma mentoria:
● Aprimorar habilidades específicas?
● Ganhar insights sobre uma indústria?
● Desenvolver uma visão estratégica para sua carreira?
Com esses questionamentos em mente, comece a procurar profissionais
que não apenas possuam a experiência desejada, mas também demonstrem um
comprometimento genuíno com o desenvolvimento de outras pessoas. Redes
profissionais, eventos do setor e até plataformas de mídia social, como
LinkedIn, são excelentes locais para iniciar sua busca. Em minha
jornada, percebi que o mentor ideal é alguém cujos valores e estilo de
liderança ressoam com os meus próprios.
Uma vez que um potencial mentor é identificado, o próximo passo é
abordá-lo de maneira respeitosa e profissional. É crucial ser claro
sobre suas intenções e o que espera da mentoria. Lembre-se de que essa é
uma via de mão dupla; pense também em como pode agregar valor ao seu
mentor. Durante minha carreira, tive a honra de ser tanto aprendiz
quanto mentor, e percebi que as relações mais frutíferas são aquelas
onde ambas as partes se sentem engajadas e valorizadas.
No Desafio Unicamp, por exemplo, criamos uma rede de mentores com o
apoio de toda a comunidade Unicamp Ventures, formada por empreendedores
que tinham vínculo com a universidade. Essa rede foi fundamental para
ajudar os alunos no desafio de criarem uma empresa de base tecnológica a
partir de tecnologia protegida pela Universidade.
Como funciona o processo de mentoria?
Criar um processo de mentoria eficaz é vital para o sucesso dessa
relação. Isso envolve estabelecer metas claras, definir expectativas e
manter uma comunicação regular. Uma abordagem estruturada, com reuniões
periódicas e objetivos de curto e longo prazo, pode maximizar o
aprendizado e o crescimento.
Além disso, é essencial manter a flexibilidade, pois as necessidades e
circunstâncias podem mudar ao longo do tempo. A transparência e a
honestidade são cruciais; um mentor deve ser capaz de oferecer feedback
construtivo, enquanto o aprendiz deve estar aberto a receber e agir de
acordo com essas orientações.
A relação mentor-aprendiz, baseada em respeito mútuo, comprometimento
e troca de experiências, é mais do que uma parceria; é um pacto que
nutre talentos e molda os líderes do futuro. Como jovens profissionais
da geração Z, encorajo-os a buscar esses relacionamentos enriquecedores
e, como mentores experientes, convido-os a compartilhar sua sabedoria.
Juntos, podemos construir um futuro brilhante e mais bem preparado para
os desafios que estão por vir.
Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor,
mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black
Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt,
Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da
Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação.
Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi
um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda,
empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de
reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os
negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.
Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento
das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de
consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas
possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os
negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e
se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade,
personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e
serviços.
Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do
comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios
passa pelo digital.
Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais
rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é
uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar
diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo
para o seu comércio.
Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de
vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma
poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.
Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página
principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações
importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e
veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem
completo para a nossa região do Vale do Aço.
Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 230.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/
também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores
significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos.
Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a
sua empresa.
Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser
inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a
Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da
região capaz de alavancar as suas vendas.
A decisão do governo de manter a revogação do Programa Emergencial de
Retomada do Setor de Eventos (Perse) levará a Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) a
divulgar ainda nesta quarta-feira, 28, uma nota bastante crítica à
iniciativa. O documento, antecipado pelo Estadão/Broadcast,
avalia que o término do programa colocará empresas do segmento de
eventos em um limbo jurídico, além de afetar suas receitas já neste ano.
“Ao manter a decisão de acabar com o Perse, o governo federal coloca
uma parte fundamental dos serviços, a de eventos, em um contexto de
total incerteza tanto no aspecto econômico, já que as empresas do
segmento contavam com a manutenção dos benefícios fiscais previstos até o
início de 2027, quanto no jurídico, na medida em que a prorrogação do
programa havia sido ratificada pelo Congresso”, diz a nota.
De acordo com a entidade, pior que as incertezas que a decisão do
governo suscita é o fato de a revogação do programa ter como motivação
“principal a necessidade de aumentar a arrecadação de um Estado que já
conta com um orçamento de 40% do Produto Interno Bruto (PIB),
considerando os juros”.
Para os dirigentes da FecomercioSP, trata-se de mais “uma
demonstração da importância de repensar os gastos públicos como um todo
e, mais do que isso, em uma ampla modernização estatal”.
No campo econômico, segundo a entidade, há um consenso entre
especialistas e observadores do setor do Turismo brasileiro, por
exemplo, de que o Perse contribuiu significativamente nos últimos anos
para manter os investimentos das empresas, renegociar as dívidas e gerar
novos postos de trabalho após o período pandêmico.
Em 2023, diz a nota, o Turismo, em que se situam os players do
segmento de eventos, estabilizou uma recuperação, com um faturamento
7,8% maior do que o de 2022, segundo dados da FecomercioSP. Esse
resultado positivo se deve, em parte, à ajuda fornecida pelo Perse, o
que mostra quão acertada foi a ideia do programa.
“Além disso, esse desempenho também se explica pelo aumento dos
custos com serviços essenciais que permeiam as atividades do setor, como
combustíveis, aluguéis imobiliários e montagens de festas, os quais são
repassados no preço final aos consumidores. Ainda assim, o estoque de
43 mil empregos formais que o segmento de eventos tinha em 2020 só foi
recuperado na metade de 2022. Muito por causa das vantagens do Perse,
esse número chegou a 73 mil postos de trabalho no fim do ano passado”.
“Sendo assim, o fim do programa terá efeito imediato: reduzirá vagas
de trabalho, diminuirá investimentos e interromperá a curva ascendente
de um dos segmentos mais importantes do setor de Serviços”, aponta a
nota da FecomercioSP.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ministro da Economia da França, Bruno
Le Maire, vai propor a suas contrapartes das 20 maiores economias do
mundo a implementação de um novo sistema internacional de impostos com
tributos mínimos para evitar sonegação.
Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (28) em São Paulo,
onde participa do encontro de ministros das finanças do G20, Le Maire
defendeu a proposta a partir de três pilares.
O primeiro, a tributação de “receitas não físicas”, como ativos
digitais, que, segundo ele, deveria ser implementado já em junho deste
ano.
Em segundo lugar, um imposto mínimo sobre empresas, que a França já
aprovou e passará a ser cobrado em janeiro de 2025, com previsão de
receita adicional de 1,5 bilhão de euros por ano. Por último, uma
tributação mínima sobre indivíduos.
“Estamos totalmente comprometidos em acelerar o processo para
implementar a nível internacional no nível da OCDE, no nível do G20, e
espero que também tenhamos todos os países europeus, uma tributação
mínima sobre indivíduos para combater qualquer tipo de otimização fiscal
ao redor do mundo”, afirmou.
Le Maire, que é contrário ao acordo de livre comércio da União
Europeia com o Mercosul, não quis responder a perguntas sobre o tema.
O ministro ainda defendeu que é preciso focar no crescimento
econômico após o problema da inflação ter sido contornado na maioria dos
países do bloco. “Comparado aos Estados Unidos, temos menos crescimento
e menos produtividade”, afirmou, defendendo “mais inovação, menos
regras, menos normas, menos administração e mais investimentos em
tecnologias-chave, em inteligência artificial e em produtividade.”
O francês também abriu dissidência em relação à posição das economias
mais ricas do mundo de apreender fundos russos congelados desde o
início da Guerra da Ucrânia, avaliados em US$ 285 bilhões, conforme
defendido pela secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, em São Paulo
na terça-feira (27).
“Os países do G7, os países europeus, não devem dar nenhum passo que
possa prejudicar o sistema jurídico internacional. O G7 é baseado no
Estado de Direito, deve agir respeitando o Estado de Direito. O que
significa que, como não temos a base legal para apreender os ativos
russos, precisamos trabalhar mais nisso”, afirmou.
Líderes como o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, defendem que
esses fundos sejam usados para reconstruir a Ucrânia após a guerra
impetrada pela Rússia.
Em entrevista à Folha de S.Paulo na terça, o ministro das Finanças da
Rússia, Anton Siluanov, chamou a proposta de roubo, afirmou ser “um
tiro no pé” e mina a estabilidade financeira global.
“Mina as bases do atual sistema monetário e financeiro. A maioria do
que foi congelado no exterior é de reservas do Banco Central, que sempre
estiveram acima da política e foram protegidas por instrumentos legais e
pelas instituições”, disse. “Haverá uma resposta simétrica”, afirmou.
Os ministros das Finanças do G20 iniciam nesta quarta-feira (28) uma
reunião de dois dias em São Paulo com o objetivo de reforçar uma
economia global relativamente saudável, mas sob a ameaça dos conflitos
na Ucrânia e no Oriente Médio.
A guerra entre Rússia e Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022,
pode virar o tema central do encontro em São Paulo, onde os
representantes do G7 também se reunirão para discutir como reforçar o
apoio contra a ofensiva militar russa.
O debate do G7 incluirá uma proposta “urgente” da secretária do
Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, para utilizar ativos russos
congelados e aumentar a ajuda a Kiev.
Yellen, o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, a diretora
do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e outros
funcionários de alto escalão das economias mais importantes do mundo se
encontrarão no Brasil.
O evento na capital paulista, no entanto, terá ausências notáveis,
como os ministros das Finanças da China, Índia, Rússia e Reino Unido,
informaram os organizadores do evento.
O ministro anfitrião, Fernando Haddad, participará de forma virtual por ter sido diagnosticado com covid-19.
Os riscos econômicos, incluindo inflação, mudança climática e as
tensões no Oriente Médio, também estão na agenda da primeira reunião do
ano dos ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20.
O Brasil também pretende pressionar por avanços na luta contra a
pobreza, além de exigir um alívio no peso da dívida das nações menos
desenvolvidas e o aumento da influência dos países em desenvolvimento em
organizações como o FMI e o Banco Mundial.
A tributação internacional é outro tema na agenda, em um momento de
disputas globais sobre como lidar com o cenário em que alguns países
cortejam as empresas e os super-ricos com taxas de impostos ultrabaixas.
A reunião acontece uma semana após o encontro dos ministros das
Relações Exteriores no Rio de Janeiro e deve estabelecer as bases de
trabalho de política econômica para a cúpula de líderes do G20, que
acontecerá em novembro também na capital fluminense.
“Num mundo com múltiplas crises e conflitos, e muitos desafios de
dimensões globais, como o desenvolvimento sustentável e o combate às
mudanças climáticas, ter um foro como o G20, em que sentam lado a lado
países cruciais para avançar em qualquer tipo de solução, oferece uma
oportunidade única de diálogo e cooperação” afirmou Tatiana Rosito,
secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e
coordenadora das reuniões de Finanças do G20.
“Queremos trabalhar com todos os países membros convidados e
organizações internacionais para impulsionar consensos em relação aos
principais desafios da economia global e também da humanidade”,
acrescentou.
– G7 mira ativos russos –
Os ministros das Finanças dos países do G7 (Reino Unido, Canadá,
França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos), além da União
Europeia, terão uma reunião separada nesta quarta-feira sobre a
renovação do apoio ocidental à Ucrânia, desesperada por mais ajuda para
evitar o avanço das tropas da Rússia.
O G7 pode anunciar planos para criar um fundo para Kiev com a
utilização dos lucros gerados por quase 397 bilhões de dólares em ativos
russos congelados pelo Ocidente devido à invasão ordenada por Moscou.
A Ucrânia alertou que precisa com urgência de mais assistência
militar e financeira, no momento em que a aprovação de um novo pacote de
ajuda americana de 60 bilhões de dólares está paralisada no Congresso.
O plano ocidental de aproveitar os ativos congelados da Rússia parece
estar ganhando força: Yellen defendeu a ideia, a vice-primeira-ministra
canadense, Chrystia Freeland, afirmou “concordar 100%” e o
primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, pediu o confisco primeiro dos
juros gerados e depois dos próprios ativos.
Fundado em 1999, o G20 representa mais de 80% do Produto Interno
Bruto (PIB) mundial, 75% do comércio mundial e dois terços da população
global.
Na verdade, o grupo tem 21 membros: 19 das maiores economias do
mundo, a União Europeia e, como membro pela primeira vez este ano, a
União Africana.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
recuou da ideia inicial de enquadrar motoristas de aplicativo em três
categorias profissionais —uma delas pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho)— e enviará projeto de lei ao Congresso no qual reconhece esses
trabalhadores como autônomos.
O enquadramento consta em uma minuta de regulação do setor, à qual a
reportagem teve acesso, que determina contribuição ao INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social) de 7,5%, pagamento de hora de trabalho no
valor de R$ 32,09 e remuneração de ao menos o salário mínimo, hoje em R$
1.412.
Se aprovado pelos congressistas, a proposta de lei criará uma nova
categoria profissional, a de trabalhador autônomo por plataforma, o que
vai ao encontro de decisões judiciais do STF (Supremo Tribunal Federal),
que enquadra a categoria como autônoma.
Os trabalhadores que usam motocicletas ficaram de fora das
negociações, porque não se chegou a consenso com as empresas dessa área,
mesmo após um ano de debates entre o MTE (Ministério do Trabalho),
empresas de aplicativos, entregadores e sindicalistas.
Segundo a minuta elaborada na pasta comandada por Luiz Marinho e
entregue ao Palácio do Planalto, os motoristas deverão recolher 7,5% de
contribuição à Previdência Social sobre o salário recebido.
As empresas irão contribuir com 20% sobre a remuneração mínima do profissional, que irá corresponder a 25% da renda bruta.
A hora mínima começará a ser cobrada a partir do momento em que o
profissional aceitar a viagem, ou seja, pela hora trabalhada, e não pela
hora logada, como queria a categoria.
Os R$ 32,09 correspondem a R$ 8,02 de retribuição pelos serviços
prestados, e de R$ 24,07 como ressarcimento dos custos do profissional.
MTE, Uber e 99 não responderam até a publicação desta reportagem.
Procurada, a Amobitec (Associação de Mobilidade e Tecnologia), que
representa aplicativos como Uber, 99 e iFood, entre outros, disse que só
irá se manifestar quando houver a divulgação oficial da proposta.
A minuta do projeto de lei diz ainda que esse tipo de atividade
profissional será regido pela nova lei desde que o serviço seja prestado
“com plena liberdade para decidir sobre dias, horários e períodos em
que se conectará ao aplicativo”.
Há, no entanto, limite de horas de trabalho, de até 12 horas por dia.
Segundo o projeto, a limitação tem como objetivo “assegurar a segurança
e a saúde do trabalhador e do usuário”.
A contribuição ao INSS será recolhida pela empresa responsável pelo
aplicativo e destinada à Previdência Social todo dia 20 de cada mês.
Os dados do profissional deverão estar inscrito em sistema próprio da
Receita Federal, provavelmente o eSocial, e as plataformas poderão
sofrer fiscalização de auditores do trabalho.
Caso descumpram a lei, as empresas estarão sujeitas à multa no valor
de cem salários mínimos, o que dá R$ 141,2 mil neste ano. A remuneração
do trabalhador será reajustada a cada ano, conforme o aumento do mínimo.
A minuta prevê também que haverá representação dos trabalhadores por
entidade sindical da categoria profissional “motorista de aplicativo de
veículo de quatro rodas” e as empresas intermediárias serão
representadas por entidade sindical da categoria econômica específica.
As entidades terão como atribuição: negociação coletiva; assinar
acordo e convenção coletiva; e representar coletivamente os
trabalhadores e as empresas nas demandas judiciais e extrajudiciais de
interesse da categoria.
A advogada Adriane Bramante, especialista em Previdência e
representante do conselho consultivo do IBDP (Instituto Brasileiro de
Direito Previdenciário), diz que a contribuição ao INSS prevista no
projeto é nova, ou seja, não há precedente previdenciário, o que indica a
criação de uma nova categoria profissional.
Hoje, contribuintes individuais pagam alíquotas de 11% no plano
simplificado ou de 20% no completo. A proposta, no entanto, não define
quais são os benefícios previdenciários aos quais o profissional terá
direito.
“A contribuição é nova e a cargo da empresa dona do aplicativo. A
contribuição seria presumida para o motorista e, como ocorre hoje com
contribuinte individual que presta serviço para outra empresa, será
recolhida pela empresa”, explica.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a Vale “não pode
pensar que é dona do Brasil” e que “as empresas brasileiras precisam
estar de acordo com o entendimento de desenvolvimento do governo
brasileiro”. As críticas do presidente sugerem que o governo ainda tenta
interferir na escolha do presidente da companhia.
Com a fala de Lula, as ações da Vale caíram 1,10% na Bolsa – o índice
Ibovespa recuou ontem 1,16%, também em razão da queda das ações da
Petrobras, após declarações do presidente da empresa, Jean Paul Prates,
de que será “conservador na remuneração aos acionistas”.
Como mostrou o Estadão, a ingerência do governo na
sucessão da mineradora gerou uma divisão entre os acionistas da
companhia, que paralisou a decisão sobre quem vai presidir a Vale.
A última reunião do conselho de administração da companhia para
discutir o tema, na quinta-feira, 22, foi inconclusiva. Acionistas
estrangeiros são os que mais têm resistido às investidas do Planalto,
que desde o ano passado manobra para colocar o ex-ministro Guido Mantega
no comando da empresa.
“Não é o Brasil que é da Vale, é a Vale que é do Brasil”, disse Lula
em entrevista à RedeTV!, nesta quarta, 28, antes de o presidente
embarcar para a Caricom, reunião do bloco de países caribenhos, na
Guiana.
Na entrevista, Lula foi questionado sobre a sucessão na Vale e a
tentativa de emplacar Mantega na presidência da empresa. Disse que não
discute o assunto, mas a “questão mineral” do Brasil.
Lula mencionou acidentes causados por unidades da Vale, como o
rompimento da barragem em Brumadinho (MG), e disse que a empresa precisa
ter responsabilidade. Em janeiro, Lula já havia criticado a empresa
citando o mesmo caso. Na ocasião, ele afirmara que a Vale “nada fez para
reparar a destruição causada”. O presidente disse ainda que a empresa
tem vendido mais ativos do que minério de ferro. “O potencial do Brasil
tem de ser explorado, e a Vale não pode ter monopólio.”
Divisão
Na reunião do conselho semana passada, seis membros, de um total de
13, votaram pela troca do atual presidente, Eduardo Bartolomeo. O grupo
inclui representantes da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do
BB, por meio do qual o governo exerce influência na empresa; da
Bradespar, o braço de investimentos do Bradesco; o representante dos
funcionários na companhia e minoritários brasileiros. Na outra ponta,
ficaram os sócios estrangeiros e independentes, que tentam evitar maior
influência do governo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.