sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

GOVERNO FALHA NA SAÚDE INDÍGENA

 

História de RANIER BRAGON • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), o governo Lula (PT) apresentou um plano de ação para redução da mortalidade nas terras indígenas em que lista o que chama de fragilidades e ameaças internas enfrentadas pela gestão.

São 123 páginas em que a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde cita uma série de falhas no sistema. O documento joga luz sobre as possíveis razões da continuidade das mortes na Terra Indígena Yanomami, mesmo após um ano de operações de emergência em saúde na região.

O território registrou 363 mortes de indígenas yanomamis em 2023, primeiro ano do governo Lula, o que supera os números oficiais de 2022 (343 mortes), embora a gestão argumente que houve elevada subnotificação no último ano do governo Jair Bolsonaro (PL).

Falta de pessoal qualificado, corte de verbas, equipamentos obsoletos ou insuficientes, alta rotatividade de gestores e de projetos e dificuldades logísticas são alguns dos problemas apontados pela secretaria.

O plano de ação foi entregue ao STF no dia 9. O sigilo foi retirado pelo ministro Luís Roberto Barroso na última terça-feira (20).

O documento é uma exigência do próprio ministro, que determinou ao governo em novembro de 2023 a entrega, em 90 dias, do documento –que deveria trazer uma estratégia para aperfeiçoamento do sistema. Barroso relata no STF ação movida em 2020 pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e seis partidos da então oposição a Bolsonaro, que o acusavam de omissão na proteção de indígenas durante a pandemia da Covid-19.

Na meta específica de reduzir de mortalidade infantil por causas evitáveis, por exemplo, a Secretaria de Saúde Indígena lista a precariedade de dados, alta rotatividade de profissionais e descontinuidade de ações, dificuldades logísticas de acesso as áreas, cortes orçamentários, inadequação de Unidades Básicas de Saúde e falta de água potável para o consumo humano.

O documento detalha também o material básico necessário para auxílio ao enfrentamento dos problemas, como computadores de alta performance com softwares para auxílio do monitoramento das informações de imunização e vigilância das doenças imunopreveníveis, impressoras, webcams, fones e microfones.

Por ora, porém, o que estaria disponível seriam “notas técnicas, informes, manuais e computadores” ultrapassados.

Barroso também determinou no último dia 30 que a Procuradoria-Geral da República, o Ministério Público Militar, o Ministério da Justiça e Polícia Federal apurem se houve participação de integrantes da gestão Bolsonaro na prática dos crimes de genocídio, desobediência e quebra de segredo de Justiça em relação ao garimpo ilegal e as terras indígenas.

O ministro do STF afirmou haver suspeita de ação ou omissão de autoridades federais que teriam agravado “o quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas” em relação ao garimpo ilegal.

Ele citou como exemplo a publicação pelo ministro Anderson Torres (Justiça) de ato que teria alertado garimpeiros de uma ação sigilosa que ocorreria contra na Terra Indígena Yanomami.

Após assumir o governo, Lula classificou o combate ao garimpo ilegal e o cuidado com os yanomami como prioridade de seu governo. A continuidade das mortes, porém, mostra que a emergência em saúde pública declarada por seu governo em 20 de janeiro de 2023 não foi capaz de resolver o problema até agora.

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (22), a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, reconheceu o problema.

“Entendemos que um ano não foi suficiente para gente resolver todas as situações instaladas ali, com a presença do garimpo, com a presença de quase 30 mil garimpeiros convivendo diretamente no território, aliciando e violentando os indígenas impedindo que as equipes de saúde chegassem ali”, disse a ministra, em entrevista coletiva.

Segundo ela, o governo agora conhece os dados reais da situação, tem maior capacidade de atuação e uma série de ações importantes foram realizadas, como a reabertura de 6 dos 7 polos-base fechados durante o governo anterior.

“Agora a gente sai desse estado de ações emergenciais e passamos ao estado de ações permanentes a partir da instalação da Casa de governo em Boa Vista”, afirmou ela, referindo-se a uma estrutura que reunirá, dentro do território, a presença de 13 ministérios.

A ação foi anunciada por Lula em janeiro, junto com a instalação de três bases de vigilância no território, com forças de segurança como PF (Polícia Federal) e Forças Armadas. Os gastos previstos são de R$ 1,2 bilhão.

Na ocasião, Lula reuniu vários ministros para dizer que o assunto deveria ser tratado como “questão de estado”. Ele prometeu ainda usar toda a máquina pública para expulsar invasores, afirmando que não é possível “perder guerra” contra garimpo ilegal.

Os yanomamis vivem uma crise humanitária em razão da invasão de garimpeiros em seu território. Até 2022, auge da invasão, eram 20 mil garimpeiros, estimulados pela gestão Bolsonaro.

A quantidade de áreas invadidas diminuiu no primeiro semestre de 2023, assim como a quantidade de garimpeiros em ação no território.

A partir de setembro, ações de fiscalização foram abandonadas, e as Forças Armadas se ausentaram das atribuições de repressão ao garimpo. Houve um novo avanço da exploração ilegal de ouro, ainda que em escala menor, com reflexo direto na saúde dos indígenas.

A desnutrição persiste em comunidades das regiões de Auaris e Surucucu. Os surtos de malária são frequentes. Em comunidades como Kayanaú, onde o posto de saúde seguia fechado em meados de janeiro, o garimpo se intensificou e tornou impossível a ação de profissionais de saúde, que desconheciam o destino e as condições de saúde de mais de 300 yanomamis que viviam em cinco aldeias da região.

A gestão Lula anunciou em janeiro que iria promover um “casa de governo” permanente em Roraima para tratar das ações na terra yanomami e a instalação de três bases de vigilância no território, com forças de segurança como PF (Polícia Federal) e Forças Armadas. Os gastos previstos são de R$ 1,2 bilhão.

SILVIO SANTOS UM EXEMPLO DE EMPRESÁRIO

André Charone – Contador

Silvio Santos, figura icônica e inconfundível do cenário empresarial brasileiro, é um exemplo vivo de como carisma, visão de futuro e uma incansável disposição para inovar podem levar ao sucesso em múltiplas frentes de negócio. Nascido em um contexto modesto, Silvio ascendeu ao estrelato e ao sucesso empresarial através de uma combinação única de entretenimento, comunicação e um instinto empresarial aguçado. Sua jornada, desde os primeiros dias vendendo canetas nas ruas do Rio de Janeiro até se tornar o proprietário de um dos maiores conglomerados de mídia do país, é repleta de lições valiosas para empreendedores, gestores e profissionais de todas as áreas.

Ao longo de décadas, ele não apenas construiu um império no ramo do entretenimento, mas também expandiu seus interesses para áreas tão diversas quanto finanças, imobiliário e cosméticos, demonstrando uma versatilidade e uma capacidade de adaptação notáveis. Suas estratégias de negócio, sua abordagem na gestão de marcas e pessoas, e sua habilidade em superar adversidades oferecem valiosos insights sobre como construir e sustentar negócios de sucesso em um ambiente tão competitivo e em constante mudança como o atual.

O Mestre em Negócios Internacionais André Charone, lista as principais lições que Silvio Santos nos ensina, através de sua carreira e das estratégias que o levaram a ser um dos empresários mais respeitados e queridos do Brasil.

1. Inovação e Adaptação: A Chave para o Sucesso Duradouro

A trajetória de Silvio Santos exemplifica de maneira única a importância da inovação e da adaptação no mundo dos negócios. Desde os primórdios de sua carreira, Silvio demonstrou uma habilidade incomum de se reinventar e de reinventar seus negócios para se manter à frente no mercado. Sua entrada no mundo do entretenimento, inicialmente como apresentador e posteriormente como dono de um dos maiores conglomerados de mídia do Brasil, foi marcada por uma constante busca por novidades que capturassem a atenção do público.

Mas o que realmente destaca Silvio Santos no cenário empresarial é sua capacidade de adaptar-se às mudanças do mercado e às novas tecnologias. Em uma era em que a televisão começava a se firmar como o principal meio de entretenimento no Brasil, Silvio viu uma oportunidade de ouro. Ele não apenas entrou no mercado de televisão, mas também o transformou, introduzindo formatos de programas que eram novidades para o público brasileiro, como os programas de auditório e os concursos televisivos, que se tornaram marcas registradas de sua programação.

Além disso, Silvio Santos soube navegar pelas mudanças tecnológicas e culturais que afetaram a indústria do entretenimento. Com a chegada da internet e das novas formas de consumo de conteúdo, ele explorou novos formatos e plataformas para se conectar com o público mais jovem, mostrando uma notável capacidade de adaptação. Isso incluiu a digitalização de seus canais de comunicação e a inserção de suas empresas no mundo digital, reconhecendo a importância de estar presente onde o público está.

Apesar de não ter investido em uma plataforma própria (como a Globo com a sua Globo Play ou a Record com o Play Plus), o SBT hoje possui uma relevância enorme no Youtube, inclusive tendo alcançado o status de maior canal de TV do mundo nessa plataforma, ultrapassando a gigante britânica BBC.

Em essência, a primeira lição de Silvio Santos para o mundo empresarial é a de que a inovação constante e a capacidade de adaptar-se às mudanças do mercado são fundamentais para o sucesso e a longevidade de qualquer negócio. Seu legado mostra que, independentemente do setor, os empresários que cultivam a inovação e a flexibilidade estão melhor preparados para enfrentar os desafios do futuro e aproveitar as oportunidades que surgem em um mundo em constante evolução.

2. Conhecimento Profundo do Público: A Base para a Conexão e o Sucesso

Uma das facetas mais notáveis da jornada empresarial de Silvio Santos é sua habilidade em compreender profundamente seu público. Esta compreensão transcendeu a simples análise demográfica ou de mercado. Silvio desenvolveu uma intuição quase instintiva para o que seu público desejava ver na televisão, o que se refletiu em sua programação diversificada e cativante. Esta habilidade de conectar-se emocionalmente com uma vasta audiência é uma lição valiosa para qualquer empresário.

Silvio sempre esteve atento às preferências e aos comportamentos de seu público, o que lhe permitiu criar conteúdos que falavam diretamente aos corações e mentes das pessoas. Ele não se limitou a seguir tendências, muitas vezes ele as estabeleceu, introduzindo formatos inovadores que se tornaram referências no setor de entretenimento. A chave para esse sucesso foi sua disposição em ouvir e observar seu público, compreendendo suas necessidades, desejos e, crucialmente, como esses se alteravam com o tempo.

Em um mundo onde as preferências dos consumidores estão sempre evoluindo, a capacidade de se adaptar e atender às expectativas do público é crucial. Isso significa não apenas acompanhar as tendências, mas também antecipá-las e, quando possível, criá-las.

Para empreendedores e gestores, isso implica investir em pesquisa de mercado, mas também ir além dos dados e estatísticas. Significa engajar-se diretamente com o público, ouvir suas histórias e feedbacks, e criar canais de comunicação que permitam essa troca contínua de informações. Como Silvio Santos demonstrou, entender o público não é apenas sobre vender um produto ou serviço; é sobre criar um vínculo que nutre lealdade e confiança ao longo do tempo.

Portanto, a segunda grande lição de Silvio Santos para o mundo dos negócios é que um conhecimento profundo do público, combinado com a capacidade de estabelecer uma conexão autêntica, é fundamental para criar ofertas de produtos ou serviços que não apenas atendam, mas também antecipem e moldem as demandas do mercado.

 3. Relacionamento com a Equipe: Cultivando um Ambiente de Trabalho Positivo

Silvio Santos é frequentemente lembrado não apenas por suas realizações empresariais, mas também por sua maneira única de gerir e interagir com sua equipe. Sua abordagem no relacionamento com colaboradores destaca a importância de um ambiente de trabalho positivo, baseado no respeito mútuo, na valorização e no reconhecimento. Este aspecto da sua liderança oferece lições valiosas sobre como cultivar uma cultura organizacional que promove a lealdade, a motivação e a produtividade.

Um dos exemplos mais emblemáticos do estilo de liderança de Silvio Santos é a sua presença constante e acessível. Ele faz questão de estar perto de seus colaboradores, conhecendo-os pelo nome e interessando-se genuinamente por suas vidas e bem-estar. Esta proximidade não só constrói uma relação de confiança e respeito, mas também cria um ambiente onde os colaboradores se sentem valorizados e parte integrante do sucesso da empresa.

Silvio também é conhecido por seu reconhecimento público dos esforços e conquistas de seus funcionários. Seja através de menções em seus programas de TV ou por meio de incentivos e recompensas, ele demonstra apreciação pelo trabalho duro e dedicação. Este reconhecimento não apenas fortalece a autoestima e a motivação da equipe, mas também promove uma cultura de excelência e comprometimento com os objetivos da empresa.

Outro pilar na gestão de pessoas de Silvio Santos é a transparência e a comunicação aberta. Ele cultiva um ambiente onde o feedback é encorajado e valorizado, tanto na direção de cima para baixo quanto de baixo para cima. Esta abertura contribui para a identificação e resolução de problemas de forma colaborativa, além de fomentar a inovação, pois as ideias podem vir de qualquer nível da organização.

A flexibilidade e a adaptabilidade também são características marcantes de sua liderança. Silvio Santos demonstrou ao longo dos anos a capacidade de se adaptar às necessidades de seus colaboradores, seja ajustando políticas de trabalho ou oferecendo suporte em momentos de crise. Esta abordagem não só ajuda a manter um alto nível de satisfação e bem-estar entre os funcionários, mas também contribui para a retenção de talentos.

Silvio ensina que um líder deve ser um exemplo de ética e integridade. Seu compromisso com a honestidade e a justiça no tratamento dos colaboradores estabelece um padrão moral elevado dentro da organização, promovendo um ambiente de trabalho ético e responsável.

A abordagem do empresário e apresentador na gestão de pessoas ressalta a importância de criar uma cultura organizacional positiva, onde o respeito, a valorização, o reconhecimento e a comunicação aberta são fundamentais. Para empresários e gestores, as lições extraídas da liderança de Silvio são claras: um ambiente de trabalho saudável e positivo não apenas eleva o moral da equipe, mas também impulsiona o sucesso e a sustentabilidade do negócio. Cultivar relações humanas de qualidade no ambiente de trabalho é, portanto, uma estratégia empresarial tão importante quanto qualquer outra voltada para produtos ou serviços.

4. Diversificação: Estratégia de Crescimento e Mitigação de Riscos

A trajetória de Silvio Santos no universo empresarial brasileiro é um estudo de caso exemplar sobre a importância da diversificação como estratégia de negócios. Ao longo de sua carreira, Silvio não se limitou ao setor de entretenimento; ele expandiu seus interesses para incluir uma variedade de segmentos, como o financeiro, imobiliário, varejo e até mesmo títulos de capitalização, com a Tele Sena. Esta abordagem de diversificação demonstra uma compreensão profunda de como mitigar riscos e explorar novas oportunidades de crescimento.

Ao investir em diferentes setores, ele não apenas criou múltiplas fontes de renda, mas também protegeu seu conglomerado contra as flutuações e crises que poderiam afetar uma indústria específica. Por exemplo, durante períodos de recessão econômica, quando o setor de entretenimento poderia ser duramente atingido pela redução dos gastos discricionários, outras áreas de seu negócio, como o setor financeiro, poderiam oferecer uma estabilidade relativa.

Outro aspecto relevante da estratégia de diversificação de Silvio Santos é a sinergia entre os diferentes negócios. Por exemplo, a utilização de seus programas de televisão para promover produtos vendidos pela Jequiti ou os sorteios da Tele Sena. Esta abordagem integrada não apenas maximizou o alcance e a eficácia do marketing, mas também reforçou a identidade de marca do Grupo Silvio Santos como um todo.

A diversificação como estratégia empresarial, exemplificada pela carreira de Silvio Santos, sublinha a importância de explorar novos mercados e setores como meio de crescimento sustentável e mitigação de riscos. Para empreendedores e gestores, a lição é clara: a diversificação não é apenas sobre a expansão em novas áreas, mas também sobre a criação de um ecossistema empresarial resiliente, capaz de suportar adversidades e capitalizar em oportunidades emergentes. A experiência de Silvio Santos mostra que, enquanto a diversificação traz seus próprios desafios e riscos, ela é uma componente crucial de uma estratégia de negócios bem-sucedida e de longo prazo.

 

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TRAZ APRIMORAMENTOS E MUDANÇAS GERAIS

 

Tiago Sanches, head de vendas da Total IP

A utilização de assistentes virtuais e automatização de processos é um destaque no meio de apoio ao consumidor

A Inteligência Artificial (IA) é uma área da ciência da computação voltada para o desenvolvimento de agentes inteligentes, sistemas capazes de raciocinar, aprender e agir de forma autônoma. Nos últimos anos, ela apresentou avanços significativos, trazendo uma aceleração de serviços,  como assistentes virtuais ou a personalização de conteúdos recebidos em redes sociais. Como um todo, a novidade tem um impacto significativo em diversas áreas da sociedade, incluindo saúde, atendimento, finanças, transporte, educação, entretenimento e manufatura.

A aproximação do humano com a máquina

O recurso está gradativamente mais próximo da realidade da população, deixando de lado uma perspectiva automatizada e trazendo consigo abordagens mais humanizadas, com uma comunicação eficaz e natural. Isso fica claro em recentes métodos de atendimento ao cliente disponibilizados por empresas como a Total IP. “O Omni Robô e Omni Chat são integrados a diversas API’s, propiciando uma forma revolucionária de lidar com os usuários  em vários canais com as mesmas respostas. Isso permite ao empreendedor estar presente em plataformas distintas, como WhatsApp, Webchat e e-mail, além da opção por voz. Dessa forma, atinge-se uma quantidade maior de pessoas, abrangendo todas as preferências”, explica Tiago Sanches, head de vendas da instituição.

Como um todo, além de aprimorações específicas como melhorias em diagnósticos médicos, personalização do aprendizado educacional ou desenvolvimento de carros autônomos na indústria do transporte, a IA também traz mudanças gerais. Nesse viés, torna-se viável automatizar tarefas antes realizadas exclusivamente por humanos, gerando maior praticidade, rapidez, acréscimo da produtividade e a criação de novos empregos em determinados setores. “Tem havido, nos últimos anos, uma modificação clara na maneira como nós nos relacionamos com as máquinas, pois quanto mais sofisticadas ficam, tendem a se parecer conosco”, comenta o gestor.

De acordo com um relatório da IDC, a ferramenta deverá gerar US$ 1,9 trilhão em receita global este ano. Isso representa um aumento de 22% em relação a 2023. O relatório também prevê 23 milhões de empregos gerados na área em todo o mundo nos próximos meses. “De fato, tais progressos podem trazer consigo desafios, porém, também contam com oportunidades inegáveis. É crucial estar ciente dessa realidade para curtir ao máximo todos os proveitos trazidos e mitigar os riscos com assertividade”, indica Sanches.

Uma aprimoração de serviços disponíveis

Pensando em uma visão futurística, as expectativas são de um crescimento constante da tecnologia, garantindo uma presença da mesma em todos os campos de atuação disponíveis. Logo, o mais indicado a se fazer é aproveitar os recursos e aprender com eles, aperfeiçoando a rotina pessoal e laboral. Nesse sentido, a utilização para uma complementação de estudos acadêmicos ou de assuntos do interesse individual já com certa propriedade é um excelente passo a se dar.

De fato, a tendência para os próximos anos é de uma ascensão de produtos e serviços já existentes no mercado, a partir de uma expansão de frutos, comparando com os tempos antes da modernização. “Isso já é implementado no cotidiano por meio de apps e softwares introduzidos no dia a dia, como é o caso de assistentes virtuais e plataformas de streaming”, pontua o especialista. Essa vivência se traduz, então, em alterações nos jeitos dos indivíduos se comportarem entre si, causando, consequentemente, variações no âmbito do apoio ao consumidor.

IA e atendimento ao cliente em 2024

O impacto da Inteligência Artificial no suporte ao usuário é inegável, inovando as formas de interação entre os estabelecimentos e seus frequentadores. Nesse sentido, os chatbots chamam a atenção significativamente como agentes com a capacidade de se comunicar por meio de texto ou voz. Eles são usados para responder a perguntas, resolver problemas simples e fornecer informações básicas.

Não à toa, o uso desse artifício no Brasil vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, em 2023, havia pelo menos 144 mil deles em atividade no país, representando um aumento de 148% em 365 dias. Isso é impulsionado por diversos fatores, como a digitalização da economia; o desdobramento de novidades no universo tech; e a adição da demanda por acompanhamento dos interessados 24h por dia, 7 dias na semana. 

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 235.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

FLAVIO DINO SERÁ EMPOSSADO HOJE NO STF COMO MINISTRO

História de Karina Ferreira • Jornal Estadão

Empossado nesta quinta-feira, 22, o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Flávio Dino, ao assumir a cadeira deixada pela ministra aposentada Rosa Weber, também herdará o acervo de 340 processos que estavam sob a relatoria dela. Compõem esse montante 235 processos que iniciaram sua tramitação diretamente no STF, e outros 105 recursais – ou seja, aqueles que vieram de outros tribunais ou juízos. A “herança” representa apenas 1,3% do acervo geral da Suprema Corte, que conta com 25.242 processos em tramitação.

O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, lidera o ranking, com 5.721 processos sob sua relatoria. Na sequência vem André Mendonça, com 3.162.

Quando sabatinado, em dezembro, Dino tinha a previsão de receber 344 processos. A diferença no número de matérias pode ser explicada porque o Regimento Interno do STF prevê que questões urgentes ou cautelares podem ser distribuídas para outros ministros, que demandaram julgamento em plantão, por exemplo.

Flávio Dino, novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) empossado nesta quinta-feira, 22, iniciará na cadeira deixada por Rosa Weber com 340 processos deixados por ela Foto: Wilton Junior/Estadão

Flávio Dino, novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) empossado nesta quinta-feira, 22, iniciará na cadeira deixada por Rosa Weber com 340 processos deixados por ela Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Entre os processos que Dino receberá estão o sobre a legalidade do indulto de Natal concedido por Jair Bolsonaro (PL) em 2023, uma ação da CPI da Covid-19 contra o ex-presidente que apura se ele e outros agentes públicos incitaram a população a adotar comportamentos supostamente inadequados para o combate da pandemia, e aquele em que o Partido Liberal (PL) pede que a punição para abortos provocados por terceiros seja equiparada à do crime de homicídio qualificado.

Dino também será relator de casos de grande repercussão envolvendo figuras políticas com quem conviveu, como o inquérito contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, investigado pela Polícia Federal em operação baseada em reportagens do Estadão, em que é acusado de desvios de verbas públicas da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.

Além desse caso, o novo ministro será relator de processos contra outros aliados, como os senadores Chico Rodrigues (PSB-RR) – seu colega de partido – e Telmário Mota (PROS-RR). O inquérito em questão apura o possível envolvimento dos dois em um esquema de fraudes e desvio de verbas federais destinadas ao combate da pandemia em Roraima.

Já no caso da ADPF 442, ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental, que trata da descriminalização da interrupção voluntária da gravidez até 12 semanas, e que também estava sob relatoria de Rosa Weber, Dino não votará. Isso porque a ex-ministra já colocou sua posição na sessão virtual de julgamento, suspenso por pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso.

Esse processo foi proposto pelo PSOL em 2017. O pedido principal da ação é que o STF declare que dois artigos do Código Penal – 124 e 126, que tratam dos casos em que a mulher decide interromper a própria gestação – não são compatíveis com a Constituição e, por isso, sejam retirados da lei. Está de fora da ação o artigo 125, que trata do aborto provocado por terceiro, sem o consentimento da mulher.

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino foi sabatinado por mais de 10 horas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que aprovou seu nome por 17 votos a 10, na maior rejeição entre atuais ministros do STF. No plenário, contou com 47 votos a favor e 31 contra, o segundo pior desempenho de um indicado ao STF na atual composição da Corte, perdendo apenas para o ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro.

 

BOLSONARO RECLAMA DOS INQUÉRITOS CONTRA ELE E O IMPASSE DE VAI SER PRESO

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar nesta quarta (21) os inquéritos dos quais é alvo e disse que o ato que convocou para o próximo domingo (25) terá poucos discursos.

“Não podemos continuar vivendo aqui naquele impasse. ‘Ah, o Bolsonaro vai ser preso amanhã. Pode ser preso a qualquer momento’. Qual crime eu cometi?”, disse ele. O ex-presidente concedeu entrevista a Esmael Morais, que se apresenta como um blogueiro de esquerda.

Sobre a manifestação de domingo, Bolsonaro afirmou na entrevista que será um ato pacífico e pedindo respeito à Constituição.

Também disse que poucas pessoas devem falar no evento. “A senhora Michelle [Bolsonaro] fazendo uma oração. Seria o governador Tarcísio [de Freitas] o próprio pastor Silas Malafaia e eu. A princípio apenas essas pessoas falarão. Qual o recado ali? Em defesa do Estado democrático de Direito, da nossa liberdade e um retrato para o Brasil e imagens para o mundo do que nós, de verde e amarelo, queremos: Deus, pátria, família e liberdade.”

Bolsonaro também disse que não vai responder a perguntas nesta quinta (22) em depoimento marcado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), porque seus advogados ainda não tiveram acesso aos autos da investigação sobre golpismo.

“Pelo processo legal, eu tenho que saber do que estou sendo acusado. Eu tenho que ter acesso ao processo.”

Na entrevista, ele se disse vítima de uma “perseguição sem tamanho” do governo Lula e de “outros setores”.

“Na transição, ninguém reclamou. Foi feita uma transição pacífica. No penúltimo dia, fui embora para os Estados Unidos. Resolvi não passar a faixa, é um direito meu. Não é porque [João] Figueiredo não passou a faixa para [José] Sarney lá atrás. É um direito meu. Não sou obrigado a fazer isso aí.”

SENADO APROVA PROJETO QUE FAVORECE O RÉU EM CASO DE EMPATE

 

História de THAÍSA OLIVEIRA • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Senado aprovou nesta quarta-feira (21) projeto que estabelece que os julgamentos de matéria penal em tribunais superiores que terminarem em empate devem favorecer o réu. Hoje, os tribunais superiores adotam esse entendimento apenas para a concessão de habeas corpus.

O texto foi aprovado de forma simbólica –sem a contagem de votos– e volta, agora, à Câmara dos Deputados.

Quando tramitou na Câmara, a proposta gerou críticas de parlamentares defensores da Operação Lava Jato.

O então deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-coordenador da força-tarefa da operação até 2020, disse que a medida favorece bandidos e criminosos e apelidou o projeto de Cristiano Zanin –em referência ao ex-advogado do presidente Lula (PT) e hoje ministro do STF.

No Senado, no entanto, o relator do texto, Weverton Rocha (PDT-MA), aceitou uma emenda para evitar “empates artificiais” a favor do réu.

“O empate continua beneficiando o réu em habeas corpus, em qualquer circunstância, mas, nos outros casos de recurso, vai se buscar o quórum necessário para não ter empate”, disse o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

“As turmas são formadas com a quantidade ímpar para não ter empate. E o que se quer é evitar empates artificiais que possam gerar benefícios e distorções”, completou o senador.

Pela proposta, a análise da ação será adiada por até três meses até que o colégio recursal, tribunal, câmara, turma ou seção esteja completa. O texto também estabelece que, havendo empate, o presidente do grupo proferirá o voto de desempate.

“Houve empate, vamos supor 4 [julgadores]: 2 e 2. E faltou o quinto. Na ausência momentânea, se espera a volta desse integrante para desempatar”, afirmou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato, sobre a emenda aceita pelo relator.

“E colocamos também que se essa ausência for decorrente de impedimento, suspensão ou uma causa de afastamento superior a três meses aí desde logo se chamam substituto na forma do Regimento Interno. Acabamos evitando, o que pode acontecer, é exceção, mas pode acontecer, eventuais manobras para buscar um resultado na ausência momentânea do julgador.”

Além do tema do empate, o projeto também trata da expedição de habeas corpus de ofício quando a autoridade judicial verificar que “alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal”.

O PASSEIO DE LULA NA ÁFRICA NÃO RESULTOU EM BENEFÍCIOS PARA O BRASIL

É desanimador que, desde os anos 70, o País siga desperdiçando negócios de amplo interesse nacional na África; em recente visita, Lula provou que de lá quer só o eco a suas ambições internacionais

Por Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva não mencionou a palavra “comércio” ao discursar aos líderes da União Africana reunidos na Etiópia, no último dia 17. Preferiu fazer um chamado para a organização integrar o G-20, presidido pelo Brasil neste ano sob o pilar do combate à fome, e atraí-los para os objetivos da agenda de transição energética e digital do Sul Global. O ativismo pela mudança da ordem mundial prevaleceu, em sua fala, sobre o melhor interesse nacional no aprofundamento da relação econômico-comercial entre os dois lados do Atlântico. Embarcou para o Egito e a Etiópia sem entender o atual contexto africano e seu potencial. De lá, retornou sem ter apresentado um plano estratégico – nem ao mesmo um esboço sobre como retomar a intensidade que o comércio Brasil-África um dia já teve.

O Brasil visivelmente perdeu terreno no outro lado do Atlântico, depois do impulso nos dois primeiros mandatos de Lula da Silva. Se em 2012 as exportações brasileiras para a África representaram 5% do total de embarques do País, em 2023 houve recuo para 3,9%. Na outra mão não foi diferente. A participação de bens africanos no total importado pelo País minguou em 2,5 pontos porcentuais. Com ambos os protagonistas mais interessados em atender à demanda da China, o intercâmbio comercial não chegou a US$ 25 bilhões no ano passado. Lula provou estar ciente do declínio do comércio Brasil-África – ou não teria mencionado à imprensa, ainda em Adis Abeba, a queda substancial nas trocas de bens brasileiros com a Nigéria. Mas, diante do quadro desalentador, repetiu sua velha panaceia: transformar os poucos diplomatas brasileiros no continente em mascates.

Com todas as suas mazelas e conflitos, a população, a economia e a renda da África crescem, ao contrário de outras regiões do globo, e contribuem para que, até 2030, o consumo aumente em US$ 3 trilhões no continente, segundo estudo da consultoria McKinsey. O impulso econômico da região na última década foi alavancado, sobretudo, por investimentos da China. Embora tardia, atualmente há convicção na maioria das nações africanas que a parceria com Pequim não passava de uma armadilha. Resultou na dívida total de US$ 170,1 bilhões de 49 dos 54 países da região, cobrada com métodos de agiotagem, na alta dependência do comércio chinês e no risco de inadimplência.

Tal contexto abre uma nova dimensão para a aproximação do Brasil com a África que, aparentemente, Lula da Silva não parece enxergar. Não se trata de despejar nos países africanos volumes de investimentos públicos que o Brasil mal consegue destinar a seus setores. Basta ao governo readequar seus instrumentos de soft power, aproveitar políticas públicas já existentes, como os incentivos da Nova Indústria Brasil, e reestruturar as redes de financiamento e de seguro para alavancar a presença do empresariado nacional na África com menores riscos. Essencialmente, é preciso estimular o setor privado, ausente na comitiva presidencial no Egito e na Etiópia, a prospectar negócios e estabelecer elos por suas próprias pernas.

Os acordos assinados pelo governo brasileiro com o Egito e a Etiópia evidenciaram sua incapacidade de avaliar o potencial econômico-comercial da África nas próximas décadas e de oferecer o que já está à disposição. A cooperação em educação, agricultura, ciência e tecnologia e saúde obviamente tem seu valor na estratégia política e pode desdobrar-se em futuros negócios, mas nada que se compare aos resultados de uma consistente ofensiva comercial.

É desanimador observar que, desde os anos 1970, o Brasil tenha desperdiçado parcerias longevas e com alto potencial de atender aos interesses nacionais na África para lá buscar apenas o eco a suas ambições na seara política global. Lula da Silva apostou em demasia no seu carisma, um elemento importante nas suas visitas do passado ao continente, e em propostas retóricas e sem fundamento. Esqueceu-se de que a África não é mais a mesma de 20 anos atrás – isto é, não será o mesmo peão de sua ambição internacional nem cativa de sua retórica terceiro-mundista.

 

A FALTA DE CULTURA DE LULA LEVA A DECLARAÇÕES MAL-INTENCIONADAS

 

Presidente petista não faz política externa voltada aos interesses do Brasil; só pensa em servir a seus propósitos pessoais

Por J.R. Guzzo – Jornal Estadão

O presidente Lula é um grande especialista em utilizar sua própria falta de cultura, que ele insiste em manter intacta, para fazer o mal – é o que se chama de ignorância mal-intencionada. Acaba de dar mais um espetáculo do gênero numa conferência de chefes de Estado na África.

Como se entendesse alguma coisa de história – ele, que já foi capaz de dizer em detalhes que Napoleão esteve na China – revelou ao mundo que nunca houve “um momento histórico” como o da operação militar de Israel em Gaza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou ação militar de Israel na Palestina ao Holocausto de judeus na Alemanha nazista
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou ação militar de Israel na Palestina ao Holocausto de judeus na Alemanha nazista Foto: EVARISTO SA / AFP

É uma estupidez em estado bruto, mas Lula aproveitou, como é seu hábito, para enfiar um propósito maligno na asneira que estava falando. “Só Hitler”, segundo ele, fez coisa parecida, “com os judeus”. Igualar os crimes incomparáveis do Holocausto nazista com a reação armada de Israel ao ataque terrorista que sofreu cinco meses atrás é dizer que o carrasco e as vítimas têm culpa igual – uma falsidade 100% desonesta, que atiça o antissemitismo e cobre de infâmia o nome do Brasil no mundo.

“Ao dizer que a guerra de Israel contra os terroristas do Hamas se assemelha ao Holocausto, Lula, a um só tempo, vandalizou a história, a memória das vítimas da indústria da morte nazista e os interesses do Brasil”, disse O Estado de S. Paulo em editorial que define com precisão as dimensões do desastre causado pelo presidente – o pior, sem dúvida, de todos os que vem acumulando no campo diplomático em seu primeiro ano de governo.

Lula, na verdade, não faz uma política externa destinada a defender os interesses do Brasil. Só pensa, desde que chegou ao cargo, em servir a seus propósitos pessoais – uma coleção deformada de recalques, rancores, ideias mortas e um ódio incurável à liberdade econômica, aos Estados Unidos e às democracias ocidentais. No conflito atual, desde o primeiro minuto, tomou de maneira quase-oficial o partido do terrorismo contra Israel. Não pediu licença, nem conselho, a ninguém para fazer o que está fazendo. Apenas impôs a sua posição pessoal como posição do Brasil, e não tem o direito de fazer isso. O presidente da República é o responsável pela execução da política externa, sem dúvida. Mas ele é mais responsável ainda perante o povo brasileiro.

Desde quando o Brasil acha, como Lula, que a Rússia tem direito de invadir a Ucrânia – ou que Venezuela, Cuba e Nicarágua são democracias? Quem o autorizou a colocar o Brasil a favor de um candidato na eleição da Argentina – que perdeu, aliás? Como fica chorando o tempo todo com a “falta de recursos” e doa bilhões de dinheiro público às ditaduras caloteiras que batem palmas para ele?

No caso do atual conflito entre Israel e o Hamas sua arrogância em confundir aquilo que quer com aquilo que o Brasil precisa é mais agressiva ainda. Ele quer que o povo brasileiro considere como vítimas de “genocídio” os que pregam abertamente o genocídio contra os judeus de Israel. Usa as mortes de civis em Gaza, resultado direto do assassinato de 1.200 israelenses inocentes por parte do Hamas, para promover a sua política pró terrorismo, disfarçada de “pró Palestina”. Diz que está “contra Israel, não contra os judeus” – o que diria, então, sobre quem viesse a declarar, por exemplo, que quer destruir “o Brasil”, mas não “os brasileiros”? É o pior momento na calamidade histórica da sua política externa.

COM QUEM ESTÁ A VERDADE?

Por José Renato Nalini – Jornal Estadão

Aprendi que a avaliação humana é falível e oscilante. Ao estudar a prova penal, convenci-me do acerto de quem rotula o testemunho como “a prostituta das provas”. Um depoimento depende de inúmeros fatores. As pessoas têm distintos graus de apreensão, de memorizar, de reproduzir com palavras a cena presenciada. Somos nós e nossas circunstâncias, na reiterada visão de Ortega Y Gasset. Prendemo-nos a detalhes que podem subverter o que poderia ser chamado “verdade”.

O certo é confiar desconfiando. Assim como não se poderia permanecer com o testemunho de um só dos cinco cegos que descrevem um elefante ao qual tiveram acesso por palpadelas.

Mas por que tudo isso?

Li o livro “Justiça”, escrito por José Carlos de Macedo Soares, em sua defesa quando do processo que a União Federal lhe moveu, diante de sua participação no episódio sangrento ocorrido em São Paulo entre 5 e 28 de julho de 1924.

Acreditei na veracidade da narrativa. Para mim, Macedo Soares, o arcebispo Dom Duarte Leopoldo e Silva e alguns mais foram heróis, enquanto o Presidente do Estado e um outro grupo, muito superior em número ao dos heróis, falharam ao permitir que a capital fosse bombardeada, metralhada, retalhada e sua população tivesse de fugir para o interior e para o litoral.

Interessei-me por ler outros livros sobre 1924. Moacir Amâncio é um especialista nisso e com ele ainda manterei contato pessoal para saber mais sobre o que precisaremos celebrar no ano que vem. Mas, dentre outros, li “Revolução de 1924″, de Euclydes Castro Carvalho, “Sob a metralha”, de Cyro Costa e Eurico de Goes e “Dias de Pavor”, de Aureliano Leite.

O mineiro de Ouro Fino foi advogado, político e escritor. Aureliano Leite (1886-1976) integrou a Academia Paulista de Letras, assim como José Carlos de Macedo Soares. Enquanto este chegou a elogiar o responsável pela Revolução de 1924, o General Isidoro Dias Lopes, que se mostrou mais sensível e humano do que o Ministro da Guerra, General Setembrino de Carvalho e o Presidente da República Arthur Bernardes, Aureliano Leite o detona. Logo nas primeiras páginas de seu livro, fala sobre os “despretensiosos escritos quotidianos, episódios de oportuno interesse, nascidos dos vinte e três dias de tirania, a que nos arrastou a espada covarde do mais indigno dos generais, que a geração hodierna há de registrar: Isidoro Dias Lopes”.

E prossegue nesse tom: “Delinquente de todos os crimes do código, não militando a seu favor uma única atenuante da lei penal e tendo contra si a totalidade de suas agravantes, Isidoro há de passar à história como um dos mais tristes vilões que enlutaram a humanidade”.

De imediato, ressalve-se o exagero: “todos os crimes do código”, ausência de qualquer atenuante e presença da totalidade das agravantes, é algo impensável. Evidencia animosidade incompatível com a reta observação dos fatos.

Exatamente as figuras que nos demais livros deixam a desejar em termos de reação adequada aos bombardeios ordenados pelo governo federal, são as que Aureliano Leite reverencia: “queremos começar por destacar…duas figuras notáveis da revolta, além das outras, como Arthur Bernardes, Carlos de Campos, Setembrino, Pedro Dias, Sócrates, Potiguara, Bento Bueno e tantas mais, que penas fulgentes, molhadas em tinta de ouro, hão de imortalizar: Firmiano Pinto e Alberto Americano”.

Firmiano Pinto era o Prefeito da capital e, honra seja feita, não fugiu como o então governador – que à época se chamava presidente -, deixando os Campos Elíseos à sanha de saqueadores. Alberto Americano era um adolescente, filho de Luís Americano, que lutara na Guerra do Paraguai, cuja façanha foi acompanhar Aureliano Leite até à sede da Polícia Central, mal estourado o levante. Também teria feito Miguel Costa, o comandante da Força Pública sublevada, pensar que ele aderia aos revoltosos, quando era legalista e estava ao lado de Arthur Bernardes.

Aureliano Leite ainda ridiculariza Isidoro Dias Lopes, quando este comparece a uma reunião convocada por Macedo Soares: depois de descrevê-lo como “minguado velhinho, risonho, galhofeiro mesmo”, completa: “Seria crível que em tão pequena e jovial pessoa coubesse tanta malvadeza e tamanha audácia?”.

Enfim, hoje só nos é dado rememorar a Revolução de 1924 mediante a leitura de quem se propôs a escrever sobre ela. Façamos a nossa leitura e o nosso juízo. Com quem estará a verdade?

 

O GOVERNO LULA DEPOIS DE UM ANO AINDA NÃO TROUXE BENEFÍCIOS PARA A POPULAÇÃO

 

Por Kleber Carrilho – Jornal Estadão

Há alguns dias, um levantamento da Paraná Pesquisas mostrou que 73,4% dos brasileiros não sabem citar uma medida ou benefício à população realizado pelo atual governo. É claro que, quando falamos de pesquisa, tudo depende de como as perguntas são feitas, e também não conseguimos saber quanto seria essa porcentagem em outros governos, quando feitas as mesmas perguntas. Porém, esse dado preocupa.

Para quem lidera um país como o Brasil, com tantos desafios, é importante entender que, além dos desafios de manter a democracia em pé, que foi um esforço conjunto com os outros Poderes durante o ano passado, agora é hora de ir em frente, e fazer realmente com que haja não só a percepção pela população, mas que aspectos fundamentais que ameaçam diariamente a vida dos brasileiros sejam realmente objeto de planejamento e de ação. Passado o carnaval do segundo ano de governo, com quase 30% do mandato cumprido, é importante que se tenha um caminho a ser percorrido.

Aponto aqui dois aspectos fundamentais para que se tenha a percepção de que o governo está trabalhando: a geração de empregos de qualidade, que garantam renda, e a segurança pública. São duas áreas que se entrelaçam e dependem de ação momentânea e de uma preocupação que ultrapasse os quatro (ou oito) anos de mandato de Lula, E isso inclui conversas com governadores, que têm funções importantes nessas áreas.

É claro que o governo já começou a falar sobre esses assuntos, quando apresentou o plano de inovação e reindustrialização capitaneado e comunicado pelo ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin. Mas, além da intenção do governo, é crucial que se tenha um governo integrado nessa preocupação, que vai muito além de um ministério.

Por exemplo, quando olhamos para o nosso agronegócio, que tem um papel essencial no nosso PIB, a geração de empregos de qualidade é mínima. Afinal, em vez de agregarmos valor aos produtos, somos importantes players na venda de commodities. Dando um antigo exemplo, enquanto a Suíça vende cápsulas de café com alto valor agregado, nós continuamos vendendo sacas.

Vender soja para alimentar gado na Europa faz com que esses países possam se orgulhar da produção nacional de carne, agregando valor até mesmo pelo fato de conseguir fazer isso em condições nem sempre favoráveis, como em lugares com invernos rigorosos. Não seria importante brigar ainda mais com a União Europeia para vender carne de qualidade para eles?

Enquanto isso, criamos condições para a importação de produtos industrializados que invadem o nosso dia a dia. Os investimentos de algumas indústrias atualmente no Brasil, comunicados com grandes conquistas, apenas tentam impedir que percamos ainda mais postos de trabalho com uma remuneração mais digna.

É só olhar para regiões como o Grande ABC, em São Paulo, para notarmos hoje que as antigas fábricas viraram hipermercados ou atacarejos, que geram empregos com menor remuneração do que as indústrias que lá estavam antes.

Além da área econômica, a educação é mais um dos aspectos (talvez o principal) para que essa tendência de conquista de empregos de qualidade apareça. Se qualquer plano de reindustrialização e de inovação não tiver conexão direta com a formação de mão de obra realmente necessária para as empresas, vamos criar ainda mais frustração com planos de educação superior que cria expectativa ao possibilitar que se tenha diplomas, mas leva essas pessoas para o trabalho informal dos carros por aplicativo e das entregas de comida e de produtos importados.

E, sim, todo esse cenário se conecta com a crise de segurança pública, que precisa ser encarada pelo novo Ministro da Justiça (e Segurança Pública), já que o anterior estava muito ocupado com a defesa do governo e a briga (que foi importante) com a atual oposição, que esteve no Planalto até o fim de 2022. Porém, sem ações concretas, que modifiquem a sensação que as pessoas têm todos os dias, não somente nas grandes cidades, não há possibilidade de que se possa fazer a diferença na vida dos cidadãos que precisam sair de casa sem a sensação de que podem não voltar.

Encarar as milícias, a presença do estado paralelo que se instalou pelo país, as facções que controlam o tráfico de drogas, além de debelar o mercado de receptação de telefones celulares e outros eletrônicos, tanto o que ocorre dentro do país quanto o que vai para fora, devem ser ações imediatas.

Justamente pelo fato de não haver empregos de qualidade, os grupos criminosos de todos os tipos encontram com facilidade mão de obra em todo o país, principalmente entre jovens que não conseguem encontrar as suas necessidades de consumo atendidas pelos empregos formais, quando conseguem ter, nem pelos informais que não estejam relacionados com atividades criminosas.

Sem encarar principalmente esses fatos, o atual governo não vai deixar nenhum legado, e vai contribuir para aprofundar a crise social que toma conta do país.

Já que o carnaval passou, que tal começar a encarar essas questões e criar alguma marca para o atual governo?

Este texto reflete única e exclusivamente a opinião do(a) autor(a) e não representa a visão do Instituto Não Aceito Corrupção (Inac). Esta série é uma parceria entre o Blog do Fausto Macedo e o Instituto Não Aceito Corrupção. Os artigos têm publicação periódica

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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