sábado, 17 de fevereiro de 2024

NOTA DO CLUBE MILITAR SOBRE PRISÕES DE MILITARES

 

História de Gabriel de Sousa • Jornal Estadão

BRASÍLIA – Uma semana após a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu militares e teve como alvo generais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de planejar um golpe de Estado, os Clubes Militares da Marinha, Exército e Aeronáutica publicaram nota conjunta afirmando que há uma “apreensão” com a “exposição de distintos chefes” das Forças Armadas.

Nota do Clube Militar foi publicada uma semana após operação da PF que mirou generais suspeitos de planejar golpe de Estado Foto: Pedro Kirilos / Estadão

Nota do Clube Militar foi publicada uma semana após operação da PF que mirou generais suspeitos de planejar golpe de Estado Foto: Pedro Kirilos / Estadão© Fornecido por Estadão

De acordo com o texto, publicado nesta sexta-feira, 16, as suspeitas de envolvimento em atos golpes são insustentáveis se forem consideradas as histórias de vida dos oficiais. Os clubes reúnem militares da reserva.

“Em um momento em que nossa sociedade enfrenta perigosa polarização, surge a preocupação com antagonismos entre diferentes setores. Observamos, com apreensão, a exposição de distintos chefes militares, associados a atos que supostamente atentaram o Estado Democrático de Direito – algo que, cumpre registrar, consideradas as suas trajetórias de vida, avaliamos ser pouco sustentável”, diz a nota do Clube Militar.

O texto também faz uma referência a pessoas que pressionaram as Forças Armadas por uma posição “mais extremada” após a operação policial. O clube declarou que não irá promover “o dissenso no seio das Forças Armadas” e que o desejo de uma ação radical é um “objetivo permanente daqueles que não comungam de nossos ideais, valores e amor à pátria”.

A nota foi assinada pelo general Sérgio Carneiro, presidente do Clube Militar do Exército, o almirante João Prado Maia, chefe do Clube Naval, e pelo major brigadeiro Marco Antonio Carballo Perez, que comanda o Clube de Aeronáutica. O texto na íntegra está disponível no final desta reportagem.

Operação prendeu coronéis e tornou alvo generais do Exército

A Tempus Veritatis foi deflagrada após ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e busca investigar a ação de uma organização criminosa, supostamente formada por Bolsonaro, ex-ministros e militares de alta patente que atuavam em uma tentativa de golpe de Estado.

A decisão de Moraes mostrou que os alvos da operação estavam planejando a execução de um golpe de Estado em uma organização formada por, pelo menos, seis diferentes tipos de atuação. As tarefas das frentes tinham três objetivos: desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar o golpe e abolir o Estado Democrático de Direito, para manter a permanência de seu grupo no poder.

Entre os alvos da operação, estão os ex-ministros militares de Bolsonaro Walter Braga Netto (Casa Civil) e Augusto Heleno (GSI) e os ex-comandantes das Forças Armadas Paulo Sérgio Nogueira (Exército) e Almir Garnier Santos (Marinha). Também estão entre a lista outros 13 integrantes das Forças, alocados na ativa e na reserva.

Moraes ordenou a prisão de Bernardo Romão Correa Neto e Marcelo Câmara, dois coronéis do Exército. Correa Neto é investigado por ter sido o intermediador de uma reunião militar que planejou o golpe após as eleições de 2022. Já Câmara é suspeito de ter intermediado o encontro entre Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato, com autoridades do Ministério da DefesaO propósito seria invadir o sistema das urnas eletrônicas para descredibilizar o resultado eleitoral.

Leia a nota do Clube Militar na íntegra:

“Os Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica reconhecem a imperativa necessidade de preservar os valores fundamentais do Estado Democrático de Direito, como cidadania, pluralismo político, garantia dos direitos individuais e liberdade de expressão. Além disso, é crucial manter o equilíbrio e a separação dos três Poderes da República.

Em um momento em que nossa sociedade enfrenta perigosa polarização,surge a preocupação com antagonismos entre diferentes setores. Observamos, com apreensão, a exposição de distintos chefes militares, associados a atos que supostamente atentaram o Estado Democrático de Direito – algo que, cumpre registrar, consideradas as suas trajetórias de vida, avaliamos ser pouco sustentável.

É imprescindível que os processos em andamento sejam conduzidos com responsabilidade e imparcialidade, respeitando os limites legais, o devido processo legal, a igualdade perante a Lei, o contraditório e a ampla defesa. A acuidade dessa abordagem é vital para contribuir que se evite a deterioração das relações no âmbito militar.

Que todos, sem exceção, cumpram seus deveres de acordo com o previsto na Constituição, sem casuísmos, visando restaurar a paz, harmonia e coexistência da diversidade de opiniões em nossa sociedade. Isso é essencial para o progresso do nosso País e para prevenir aventuras desestabilizadoras em todos os espectros políticos e sociais.

Àqueles que nos demandam posições extremadas, reiteramos que não promoveremos o dissenso no seio das Forças Armadas, objetivo permanente daqueles que não comungam de nossos ideais, valores e amor à Pátria, ignorando o nosso juramento de defendê-la, se necessário, com o sacrifício de nossas próprias vidas”

POR VINGANÇA QUEREM IMPLICAR ARAS EM 8/1

 

História de Redação • IstoÉ Dinheiro

O ex-procurador-geral da República Augusto Aras disse que a manifestação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão que sugeriu que ele contribuiu para o avanço de atos antidemocráticos enquanto estava no cargo “não passa de uma opinião ressentida”. Segundo Aras, as acusações “já foram encaminhadas à Corregedoria do Ministério Público para as providências cabíveis”. O ofício assinado pelo procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes cita decisões de Aras que teriam atrapalhado o combate às articulações antidemocráticas.

Aras alega que a manifestação do procurador se deu por ele estar “ainda inconformado” com suas decisões “contrárias ao repasse de R$ 2,3 bilhões de um acordo de leniência para a Transparência Internacional, uma ONG alemã”. Aras faz menção ao acordo de leniência do grupo J&F e à intenção de criação de uma fundação para gerenciar parte do valor, que teria como destino a execução de projetos sociais nas áreas da educação, da saúde, do meio ambiente, do fomento a pesquisa e da cultura. A reportagem busca contato com o procurador, mas ainda não obteve resposta. O espaço permanece aberto.

Como mostrado pelo Estadão, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou em decisão do dia 5 de fevereiro deste ano que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a atuação da ONG Transparência Internacional no Brasil. De acordo com a decisão, a ONG chegou a ser designada como responsável por administrar a aplicação desses R$ 2,3 bilhões em investimentos sociais previstos no acordo de leniência da J&F no âmbito da Lava Jato.

Consta ainda da decisão de Toffoli uma manifestação da PGR que indica que, ainda em 2019, a própria procuradoria-geral (à época sob a então procuradora-geral Raquel Dodge) questionou a legalidade da criação de uma fundação nesses moldes. A manifestação foi acatada por decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes. A Transparência Internacional informou, por nota, que não recebeu ou gerenciou valores do acordo.

Em 2020, Aras emitiu um ofício em que pede o bloqueio do repasse de R$ 270 milhões do acordo de leniência da J&F para a Transparência Internacional. A ONG, à época, negou que recebeu ou receberia o valor.

O post Aras chama de ‘ressentido’ procurador que o associa ao 8 de Janeiro apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

LÍDER SÓ DEVE EMITIR OPINIÃO BASEADA EM FATOS

História de editora3 • IstoÉ Dinheiro

“Todos têm direito à sua própria opinião, mas não aos seus próprios fatos”. A frase do economista e ex-Secretário de Defesa dos Estados Unidos James Schlesinger é extremamente atual e pertinente, embora date da década de 1970. Vivemos em um mundo onde a opinião tende a ser muito mais importante do que a realidade, do que os fatos em si. É disso que trata o livro Factfulness, de Hans Rosling, um tratado em defesa da importância de analisarmos fatos e a realidade antes de formarmos a nossa opinião. Segundo o autor, de uma forma generalizada, mesmo entre as pessoas mais bem informadas do mundo todo, existe um profundo desconhecimento sobre os principais fatos e dados relacionados às principais questões que formam a nossa sociedade. Segundo Rosling, “nossos cérebros frequentemente se apressam em chegar a conclusões sem muita ponderação”. Isso ocorre tanto por nossos vieses inconscientes quanto por uma reação atávica que trazemos de nosso passado como caçadores-coletores, quando a velocidade da reação muitas vezes era mais importante para nossa sobrevivência do que a análise da situação em si.

Muitas das inovações com as quais convivemos hoje em nossa vida cotidiana foram originadas de uma visão absolutamente inusitada de fatos há muito conhecidos

A doença da opinião desinformada ganha tons de epidemia quando o Império da Dopamina (as mídias sociais) se transforma em seu principal vetor de disseminação. Esse processo, que inicialmente se estabeleceu nas camadas sociais com menor acesso à informação, hoje está presente entre executivos, acadêmicos e até mesmos entre líderes de organizações importantes. Imaginem se Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista de Adolf Hitler, pudesse se utilizar das mídias sociais atuais para concretizar sua famosa estratégia: “Uma mentira contada mil vezes torna-se uma verdade.”

No mundo empresarial, essa epidemia age na contramão da inovação, que se dá através de nossa capacidade de associar informações e conhecimento, muitas vezes absolutamente desconexos, armazenados em nosso cérebro. Esse conhecimento é adquirido através de nossa capacidade de observar, questionar, socializar e experimentar. Não se trata de adivinharmos a melhor experiência do cliente e sim de mergulhar na realidade e buscar o verdadeiro entendimento das necessidades de nosso público.

O ato da inovação, aquele famoso insight estratégico, emerge de uma percepção diferenciada de fatos, sempre fatos. É quando se rompe a ligação entre a memória de longo prazo e a percepção do presente. Em outras palavras, conseguimos ver para além do que todos estão acostumados a observar em determinado fato ou conjunto de fatos. Muitas das inovações com as quais convivemos hoje em nossa vida cotidiana foram originadas de uma visão absolutamente inusitada de fatos há muito conhecidos. Na visão de René Descartes, um dos filósofos mais inovadores da história: “É necessário que ao menos uma vez na vida você duvide, tanto quanto possível, de todas as coisas”. Essa é a essência da inovação. Ao duvidar, baseie-se em fatos, observação e experimentação — e nunca na adivinhação e opinião vazia.

Se você de alguma forma sente que contraiu a Síndrome da Opinião Vazia, atenção. Principalmente se você ocupa uma posição de liderança. Não aceite opiniões sem consistência, seja crítico sem ser deselegante, se informe através de veículos sérios, pense muito antes de tomar decisão baseada em opiniões seja lá de onde elas possam vir. Não confunda opinião com intuição. A intuição é um processo ainda muito controverso e pouco conhecido, mas que deve servir como input para pesquisa. Use sua racionalidade como vacina para a essa síndrome que pode acabar com sua carreira.

*Jorge Sant’Anna é diretor-presidente e cofundador da BMG Seguros e membro do conselho de administração da Associação Brasileira de Bancos

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CUBA DIZ QUE NÃO TEM COMO PAGAR DÍVIDA E PROPÕE O PERDÃO

 

História de Redação • IstoÉ Dinheiro

O regime cubano manifestou ao governo Lula a intenção de quitar a dívida que tem com o Brasil, mas também apontou “limitações” para realizar os pagamentos no curto prazo. Já contabilizados os juros de mora, o débito de Cuba com o País alcançou US$ 671,7 milhões ( cerca de R$ 3,36 bi) no fim do ano, enquanto as parcelas a vencer somam US$ 525 milhões (aproximadamente R$ 2,6 bi). Os valores ainda estão em fase de conciliação entre as equipes técnicas dos dois países, informou o Ministério da Fazenda ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Integrantes da pasta e autoridades de Cuba se reuniram no início do mês em encontro que marcou a retomada das discussões sobre a dívida que Havana mantém com Brasília, cujo atraso nos pagamentos se agravou em 2018.

Questionada pelo Broadcast sobre os avanços registrados nesta primeira agenda, a Fazenda afirmou que representantes do país caribenho reconheceram a dívida, com intenção de pagá-la, mas também aproveitaram a reunião para ressaltar as dificuldades financeiras enfrentadas pela ilha nos últimos anos, “decorrentes de choques externos diversos”, como a pandemia, os embargos americanos e as mudanças climáticas.

Aliado histórico de Cuba, o governo petista, contudo, não pode simplesmente fazer uma reestruturação da dívida por decisão própria. Qualquer renegociação que não envolva o pagamento integral dos débitos atrasados e a retomada dos pagamentos das parcelas que estão para vencer teria de ser aprovada pelo Legislativo. No ano passado, antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país, autoridades cubanas já haviam sinalizado informalmente sobre as dificuldades em quitar sua dívida com o Brasil, pedindo flexibilidade do governo brasileiro sobre a obrigação.

A maior parte dos recursos que foram emprestados ao regime cubano pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou o projeto do porto de Mariel, a cerca de 40 km de Havana. O ativo foi inaugurado em 2014 com a presença da então presidente Dilma Rousseff (PT), mas, depois, junto de outros empreendimentos no exterior financiados pelo Brasil, virou alvo de polêmica em razão dos calotes – situação que também foi registrada entre o País e os governos de Venezuela e Moçambique.

O governo, contudo, não teria um caminho fácil no Congresso para aprovar condições benéficas à dívida do regime cubano, se depender da oposição. Hoje a ilha caribenha não pode acessar novos financiamentos justamente por estar devendo ao Brasil. Lula, por sua vez, quer voltar a financiar obras no exterior e no ano passado enviou um projeto de lei ao Parlamento que busca criar um novo marco para a retomada desses serviços.

Para se blindar de críticas, a proposta reforça que países inadimplentes com o BNDES (Moçambique, Cuba e Venezuela) não poderão ser incluídos em projetos com empréstimo do banco. A única possibilidade de retomar essas operações com inadimplentes seria justamente a partir da formalização da renegociação da dívida desses países. Mesmo assim, os opositores ao governo não reagiram bem ao texto e, também no ano passado, articularam um projeto na contramão dos interesses do Planalto, para obrigar que financiamentos de bancos oficiais ao exterior sejam antes aprovados pelos parlamentares.

Sob o comando de Lula, as equipes do Executivo têm tentado resolver a situação dos passivos que países tradicionalmente aliados ao petismo mantêm com o Brasil. Em 2023, por exemplo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a pasta buscaria consolidar os dados da dívida da Venezuela com Brasília. No caso de Cuba, cuja primeira reunião da Fazenda com representantes do país aconteceu no início do mês, o trabalho no momento é de promover uma conciliação sobre os números do calote. Depois, haverá uma nova reunião bilateral para tratar dos termos da reestruturação, explicou o ministério ao Broadcast. “No momento, as equipes técnicas trabalham na conciliação dos números da dívida”.

A reportagem questionou também a pasta se havia expectativa de que a retomada do fluxo de pagamentos ao Brasil pudesse acontecer ainda neste ano. A Fazenda não cravou uma data, mas indicou baixas expectativas de uma resolução no curto prazo. “Quanto às possibilidades de quitação e de retomada dos pagamentos a vencer, os representantes cubanos apontaram que, dada a dificuldade de geração de divisas, há limitações para o pagamento no curto prazo”, afirmou o ministério.

O post Cuba diz querer pagar dívida com Brasil, mas cita até mudanças climáticas como impedimento apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PT INSISTE EM TV PRÓPRIA E VAI CONSEGUIR

História de Redação • IstoÉ Dinheiro

O Partido dos Trabalhadores (PT) recorreu ao Ministério das Comunicações contra a decisão que negou pedido de concessão de rádio e TV feito pela sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como antecipou o Estadão, a decisão da pasta do ministro Juscelino Filho é do fim de janeiro e contou com um parecer técnico da Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada pelo ministro Jorge Messias, próximo a Lula.

O recurso, protocolado na última quinta-feira, 8, é endereçado ao diretor de radiodifusão privada, Antonio Malva Neto. Ele é ligado ao grupo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e atuou favoravelmente a interesses de um ex-sócio dono de rede de emissoras de TV no Maranhão, base eleitoral do ministro Juscelino Filho.

O PT alega que a legislação não veda concessões de TV e rádio para partidos políticos e rebate o argumento da AGU segundo o qual a solicitação petista geraria “desequilíbrio eleitoral”.

“Não se sustenta a alegação de ‘desequilíbrio eleitoral’. Um direito, quando exercido em seus exatos limites por quem é legítimo, não desequilibra o campo de direitos dos demais. Portanto, a pretensão do Partido dos Trabalhadores em nada afeta disputas eleitorais, pois apenas se ampara em uma possibilidade que a lei lhe consagra. Ademais, se convier a demais agremiações, que busquem iguais direitos”, afirma o documento ao qual a reportagem teve acesso.

Segundo a argumentação dos advogados do PT, o fato de não haver uma menção expressa a partidos políticos na lista de entidades jurídicas aptas a serem contempladas no Regulamento de Serviços de Radiodifusão (RSD) não é algo taxativo, ou seja, determinante.

Ademais, a sigla considera que o pedido está coberto pela Constituição Federal, que abre a radiodifusão a “pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País”.

“O art. 7º do RSD aborda, de forma expressa, apenas algumas das hipóteses dos legitimados à concessão de serviços de radiodifusão. Por hierarquia normativa, não compete ao RSD restringir a amplitude de um direito estabelecida pela própria Constituição Federal. Além disso, os partidos políticos, na qualidade de pessoas jurídicas de direito privado, gozam de autorização legal para atividades de ‘propaganda doutrinária e política’”, frisou.

O pedido por uma concessão foi apresentado pela presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e pelo secretário de Comunicação da legenda, deputado Jilmar Tatto (SP). O recurso é assinado por cinco advogados e foi encaminhado pelo ministério, na última sexta-feira, 9, para a Coordenação-Geral de Licitação e Outorga de Radiodifusão Privada. Caberá ao setor a primeira análise dos requisitos de admissibilidade do requerimento do partido.

Os motivos justificados pelo ministério para barrar o pedido

O Ministério das Comunicações barrou a solicitação do PT por entender que partidos políticos não têm direito a nenhuma das modalidades de outorgas existentes – comercial, educativa ou comunitária. “Sugere-se o indeferimento do pleito apresentado pelo Partido dos Trabalhadores, com fundamento na legislação aplicável aos serviços de radiodifusão”, dizia o parecer técnico.

As rádios e as TVs comerciais, aquelas autorizadas a explorar espaços publicitários, podem ser concedidas pelo Ministério das Comunicações por meio de licitação. Não há no Departamento de Radiodifusão Privada, neste momento, “qualquer processo licitatório com prazo para habilitação aberto”, sustentou a pasta.

Na avaliação do ministério, partidos políticos também não estão na lista de entidades que podem explorar rádios e TVs educativas. A pasta também analisou se o PT teria direito a rádio comunitária. A conclusão foi a de que o partido não se encaixaria nesta modalidade, pois este tipo de serviço “só pode ser executado por fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos”.

O post PT insiste em TV própria e recorre ao ministério das Comunicações por concessão apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

O Partido dos Trabalhadores (PT) recorreu ao Ministério das Comunicações contra a decisão que negou pedido de concessão de rádio e TV feito pela sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como antecipou o Estadão, a decisão da pasta do ministro Juscelino Filho é do fim de janeiro e contou com um parecer técnico da Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada pelo ministro Jorge Messias, próximo a Lula.

O recurso, protocolado na última quinta-feira, 8, é endereçado ao diretor de radiodifusão privada, Antonio Malva Neto. Ele é ligado ao grupo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e atuou favoravelmente a interesses de um ex-sócio dono de rede de emissoras de TV no Maranhão, base eleitoral do ministro Juscelino Filho.

O PT alega que a legislação não veda concessões de TV e rádio para partidos políticos e rebate o argumento da AGU segundo o qual a solicitação petista geraria “desequilíbrio eleitoral”.

“Não se sustenta a alegação de ‘desequilíbrio eleitoral’. Um direito, quando exercido em seus exatos limites por quem é legítimo, não desequilibra o campo de direitos dos demais. Portanto, a pretensão do Partido dos Trabalhadores em nada afeta disputas eleitorais, pois apenas se ampara em uma possibilidade que a lei lhe consagra. Ademais, se convier a demais agremiações, que busquem iguais direitos”, afirma o documento ao qual a reportagem teve acesso.

Segundo a argumentação dos advogados do PT, o fato de não haver uma menção expressa a partidos políticos na lista de entidades jurídicas aptas a serem contempladas no Regulamento de Serviços de Radiodifusão (RSD) não é algo taxativo, ou seja, determinante.

Ademais, a sigla considera que o pedido está coberto pela Constituição Federal, que abre a radiodifusão a “pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País”.

“O art. 7º do RSD aborda, de forma expressa, apenas algumas das hipóteses dos legitimados à concessão de serviços de radiodifusão. Por hierarquia normativa, não compete ao RSD restringir a amplitude de um direito estabelecida pela própria Constituição Federal. Além disso, os partidos políticos, na qualidade de pessoas jurídicas de direito privado, gozam de autorização legal para atividades de ‘propaganda doutrinária e política’”, frisou.

O pedido por uma concessão foi apresentado pela presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e pelo secretário de Comunicação da legenda, deputado Jilmar Tatto (SP). O recurso é assinado por cinco advogados e foi encaminhado pelo ministério, na última sexta-feira, 9, para a Coordenação-Geral de Licitação e Outorga de Radiodifusão Privada. Caberá ao setor a primeira análise dos requisitos de admissibilidade do requerimento do partido.

Os motivos justificados pelo ministério para barrar o pedido

O Ministério das Comunicações barrou a solicitação do PT por entender que partidos políticos não têm direito a nenhuma das modalidades de outorgas existentes – comercial, educativa ou comunitária. “Sugere-se o indeferimento do pleito apresentado pelo Partido dos Trabalhadores, com fundamento na legislação aplicável aos serviços de radiodifusão”, dizia o parecer técnico.

As rádios e as TVs comerciais, aquelas autorizadas a explorar espaços publicitários, podem ser concedidas pelo Ministério das Comunicações por meio de licitação. Não há no Departamento de Radiodifusão Privada, neste momento, “qualquer processo licitatório com prazo para habilitação aberto”, sustentou a pasta.

Na avaliação do ministério, partidos políticos também não estão na lista de entidades que podem explorar rádios e TVs educativas. A pasta também analisou se o PT teria direito a rádio comunitária. A conclusão foi a de que o partido não se encaixaria nesta modalidade, pois este tipo de serviço “só pode ser executado por fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos”.

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BOLSONARO DISPENSA VAQUINHA PARA O ATO DE 25/02

 

História de VICTORIA AZEVEDO • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou a parlamentares que o ato em seu apoio na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 25, já tem recursos suficientes e pediu que aliados não contribuam com eventuais “vaquinhas” que tenham como justificativa custear o evento.

Bolsonaro enviou a mensagem a aliados nesta quinta-feira (15). “Comunicado que o evento de 25/fevereiro tem uma coordenação. NÃO PRECISAMOS DE RECURSOS. Quem porventura esteja pedindo dinheiro (vaquinha) para o evento, não conta com nosso apoio. NÃO CONTRIBUA”, escreveu o ex-presidente.

Já em vídeo divulgado em suas redes nesta sexta (16), Bolsonaro pediu que apoiadores não marquem eventos paralelos em outras cidades do país. “Não marquem, repito, e não compareçam em nenhum movimento fora da capital de São Paulo.”

O pedido para evitar eventos paralelos e para que apoiadores não levem faixas e cartazes no ato de 25 de fevereiro é uma estratégia para evitar a ampliação do acirramento com o STF e o ministro Alexandre de Moraes, que deve ser o principal alvo do ato e que preside inquéritos que podem levar Bolsonaro a novas condenações.

O STF foi alvo preferencial de Bolsonaro ao longo de seu mandato. Ele usou termos como “politicalha”, “acabou, porra”, ligação com PT, ativismo e militância, em ataques que se intensificaram a partir de 2020, com a pandemia da Covid-19.

Em atos anteriores, além de atacar STF e Congresso, os apoiadores bolsonaristas também levaram faixas e cartazes de apoio à implantação de um golpe no país, além de enaltecer a ditadura militar (1964-1985).

Sobre vaquinha, o pedido de agora vai em linha contrária da observada durante um episódio em 2023, quando apoiadores de Bolsonaro criaram uma arrecadação online para pagar multas do ex-chefe do Executivo com a Justiça.

Na época, relatório do Coaf (órgão federal de inteligência financeira) revelado pela Folha de S.Paulo mostrou o recebimento de 769 mil transações via Pix por Bolsonaro nos seis primeiros meses daquele ano —totalizando R$ 17,2 milhões.

Na última segunda (12), Bolsonaro gravou um vídeo chamando apoiadores para a manifestação deste mês, em meio às investigações da Polícia Federal que apontam a atuação do ex-mandatário em frentes de golpe de Estado para se manter no poder.

Membros da oposição ao governo Lula (PT) no Congresso Nacional têm expectativa de que o evento reúna ao menos 50 parlamentares, além de prefeitos e governadores. Aliados de peso do ex-presidente, no entanto, já afirmaram que não deverão comparecer, como as senadoras e ex-ministras Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS).

Líder do PL na Câmara, o deputado Altineu Côrtes (RJ) enviou uma carta na quinta (15) a deputados federais e estaduais da legenda convidando para participar do ato, afirmando que ele é “de extrema relevância para a nossa nação”.

Na carta, ele diz que por se tratar de um ato “não partidário”, é “proibida a realização de qualquer despesa que envolva recursos do partido para esse evento”.

Os custos do ato ficarão a cargo da Associação Vitória em Cristo, entidade fundada pelo pastor Silas Malafaia, aliado de primeira hora de Bolsonaro. À imprensa nesta quinta Malafaia afirmou que o estatuto da entidade prevê que ela possa fazer manifestações públicas.

“Os recursos são exclusivos da associação, não tem recurso de políticos, não tem recurso de caixa 2 ou de sei lá de onde quer que seja. Nós estamos amparados legalmente para fazer esse tipo de manifestação”, disse.

Advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten também disse que, por determinação de Malafaia e do ex-presidente, somente um único trio elétrico estará na Avenida Paulista, alugado pela entidade. “Não tem nenhum recurso público”, completou.

De acordo com relatos, estruturas como caixas de som e telões poderão ser instaladas na via para ampliar o alcance dos discursos, caso necessário. Elas também seriam bancadas com recursos da entidade.

Wajngarten e Malafaia participaram de reunião com Bolsonaro para tratar da preparação do ato nesta quinta. O deputado federal Zucco (PL-RS) também esteve presente.

“A ideia é um evento pacífico, ordeiro, com a presença de dezenas de parlamentares, deputados estaduais, vereadores, governadores, prefeitos, cidadãos comuns que estão lá de forma ordeira e pacífica se posicionando”, afirmou Zucco à imprensa.

A ideia do ato na avenida Paulista partiu do próprio Malafaia.

No último dia 9, ele publicou um vídeo intitulado “o ditador Alexandre de Moraes destrói a democracia”, no qual comenta as investigações da PF e se dirige a Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente tem “autoridade política e moral para convocar o povo”.

“Convoque o povo para depois do Carnaval para manifestações pacíficas, para dar um basta nisso (…) imagina, Bolsonaro, se você convocar o povo, eles se borram de medo do povo. Não é possível continuar esse estado de coisas e esse ditador agindo de maneira imoral e ilegal”, diz Malafaia no vídeo.

Segundo o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ex-presidente da bancada evangélica no Congresso, depois dessa gravação, Bolsonaro entrou em contato com Malafaia e daí surgiu a ideia do ato.

“A ideia partiu do pastor Silas, ele foi o autor. Ele fez o vídeo e aí [Bolsonaro] fez contato com o pastor. O pastor Silas está bancando o trio, como sempre fez nas outras manifestações, como a de Copacabana [no Rio de Janeiro] no [feriado do] 7 de Setembro. Ele sempre ajudou”, diz Cavalcante.

TRANSPORTE GRATUITO EM ELEIÇÕES SENADO RECORRE AO STF

 

História de Redação • IstoÉ Dinheiro

O Senado recorreu da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina que estados e municípios forneçam transporte público gratuito em dias de eleições. Segundo o recurso, esse tipo de decisão deve passar pelo Congresso e, caso a corte mantenha a decisão, a Justiça Eleitoral deve arcar com os custos.

De acordo com o recurso, o prazo de um ano dado pelo Supremo para que o Congresso legisle sobre o assunto é apertado para que alguma lei seja aprovada. Caso não seja aprovada lei neste período, valerá automaticamente a gratuidade no transporte municipal e interestadual nos dias de votações.

A medida parlamentar, feita em forma de embargo de declaração, é assinada pela coordenadora do Núcleo de Assessoramento e Estudos Técnicos do Senado, Gabrielle Tatith Pereira; pelo advogado-geral adjunto de Contencioso; Fernando Cesar Cunha; e pelo advogado-geral do Senado, Thomaz Gomma de Azevedo. Por meio desse instrumento, uma das partes de um processo pode tirar dúvidas e apontar omissões, contradições ou obscuridade em decisões judiciais.

No documento, os advogados do Senado apontam que a decisão do Supremo põe em risco as finanças dos governos locais, ocasionando aumento da dívida de prefeituras e de governos estaduais e afetando a capacidade de investimento público em outras áreas. Eles também advertem que a gratuidade no transporte pode resultar em desequilíbrios nos contratos entre os governos locais e as empresas de transporte e em alta no preço das passagens.

Julgada pelo STF em outubro do ano passado, a decisão teve o acórdão publicado no último dia 5. Por unanimidade, o Supremo validou a gratuidade no transporte público em dias de votações, em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) de autoria do partido Rede Sustentabilidade.

Omissão constitucional

Segundo o relator do caso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o transporte público gratuito permite que toda a população possa participar do pleito. “Numa democracia, as eleições devem contar com a participação do maior número de eleitores e transcorrer de forma íntegra, proba e republicana”, afirmou durante o julgamento.

Barroso havia acolhido pedido de liminar da Rede Sustentabilidade nas eleições de 2022, determinando que o transporte público gratuito fosse oferecido nos dois turnos de votação. No ano passado, o plenário do Supremo referendou a medida, entendendo que a falta de aprovação da gratuidade representa uma omissão constitucional.

O post Senado recorre de decisão do STF sobre transporte gratuito em eleições apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

MARKETPLACES CONTINUAM EM ALTA É UM MODELO DE NEGÓCIO QUE NÃOPARA DE CRESCER

Matheus Pedralli,  CEO da Omnik

CEO da OmniK explica vantagens que lojistas podem ter ampliando o portfólio de produtos e os ganhos com vendas de lojistas parceiros.

As compras realizadas pelos marketplaces continuam em alta, é o que aponta o levantamento da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). De acordo com o estudo, o setor tem uma perspectiva de faturamento de R$205 bilhões para este ano.

Aliás, esse é um modelo de negócio que não para de crescer.  Um relatório do Webshoppers destacou que 84% dos lojistas que vendem online usam os marketplaces como o Marketplace da Valeon em suas estratégias de marketing. O documentou também apresentou uma projeção de 54%, nessa plataforma para esse ano. Assim, transformar lojas virtuais em marketplaces pode ser uma boa estratégia para alavancar resultados em datas especiais.

Os marketplaces facilitam a procura de produtos, a comparação de preços e de condições de entrega e o acesso a avaliações de outros usuários, atendendo esse consumidor mais exigente, que compra na internet buscando conveniência e praticidade. “Além de ajudar a incrementar as vendas em períodos com grande fluxo de pessoas, o marketplace pode melhorar a experiência dos clientes. E, como resultado, aumentar as conversões e a fidelização”, pontua Matheus Pedralli,  CEO da Omnik, empresa da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.

Leque maior de produtos e participação em vendas dos parceiros

Se para o consumidor esse é um canal de compras mais conveniente, para o varejista, Pedralli garante que investir em um marketplace também é vantajoso. Segundo ele, é possível identificar outros tipos de produtos que sejam de interesse do público e atrair lojistas parceiros que vendam esses itens na plataforma. Assim, além de ampliar o portfólio para o cliente e expandir o alcance digital, o dono do marketplace ganha um percentual das vendas feitas pelos lojistas parceiros, no caso do Marketplace Valeon o lojista só paga uma pequena mensalidade.  Dentre outros benefícios, temos também o aumento de sortimento de ofertas, maior oferta em soluções omnichannel e uma gestão centralizada no marketplace, dada através de um seller center que consegue ter uma visão estratégica de toda a operação, otimizando os processos.

“É preciso quebrar a percepção equivocada de que marketplaces são feitos apenas para os gigantes do comércio eletrônico. Qualquer varejista pode acelerar suas vendas explorando esse modelo de negócio. O público quer essa facilidade”, ressalta o especialista. 

Para vendedores, carona no tráfego e no marketing das plataformas

Pedralli assegura que não é difícil atrair vendedores parceiros. “Os marketplaces são excelentes locais de vendas para quem deseja aumentar a visibilidade de seus produtos. Além disso, o custo de se manter como vendedor dentro de uma plataforma já existente é bem menor do que o custo de manter um e-commerce próprio”.

Por último, o CEO acrescenta que o vendedor aproveita, sem custos, as campanhas de marketing e o tráfego gerado pelas promoções realizadas pelos marketplaces, e acaba tendo menos preocupações com questões de infraestrutura. “A plataforma fica responsável por isso e por garantir as funcionalidades, a integração de meio de pagamentos, entre outros aspectos operacionais”, finaliza Matheus.

UM MARKETPLACE DIGITAL IGUAL AO DA STARTUP VALEON PODE AJUDAR QUALQUER NEGÓCIO?

Moysés Peruhype Carlech e Fernanda – Jet.

Sim e podemos ajudar muito a alavancar as suas vendas e tornar a sua empresa mais competitiva no mercado se forem utilizados os serviços da Startup Valeon e temos a certeza que vamos melhorar o seu posicionamento digital e utilizando uma boa estratégia comercial podemos trazer retorno financeiro para a grande maioria dos negócios das empresas da nossa região do Vale do Aço, afinal de contas, já atingimos a marca de mais de 100.000 acessos.

O sucesso do modelo dos marketplaces está expresso nos números registrados no último ano: o crescimento em 2020 chegou a 52%, acima dos 41% do segmento de e-commerce.

Essas informações foram apuradas pela E-bit/Nielsen, que também indica que o total de pedidos do marketplace chegou a 148,6 milhões, um crescimento de 38% em relação a 2019, o que resultou em um faturamento de R$ 73, 2 bilhões para o segmento.

A atenção recebida pelos “shoppings virtuais” tem razão de ser. São gerenciados por empresas que arcam com a parte operacional e, com isso, as lojas cadastradas podem se dedicar ao cuidado de suas páginas e às ofertas de produtos.

Para quem tem um e-commerce, os marketplaces devem ser vistos como uma oportunidade reforçar as estratégias de vendas.

Outro fator importante é a possibilidade de ampliar seus pontos de interação com o cliente, o que atende ao comportamento omnichannel do público.

Porém, para aproveitar melhor as possibilidades, é importante que você saiba quais são as vantagens do marketplace e como ele pode auxiliar o desenvolvimento do seu negócio.

1- Otimização dos recursos

A estruturação de um e-commerce não é simples. E, por mais que você faça tudo certo, os resultados precisam de tempo para serem consolidados.

Ao integrar a sua loja a um marketplace, esse processo é facilitado. Ao mesmo tempo em que trabalha para fortalecer a sua marca, o lojista tem como expor seus produtos num canal que já conta com uma audiência significativa.

Basta que o lojista negocie e pague a mensalidade do marketplace para que possa começar a negociar seus produtos ou serviços. Além disso, essas operações oferecem expertise, tráfego, visitação e mídia para que seus parceiros possam desenvolver seus negócios.

2- Alcance de clientes

Desenvolver uma loja virtual própria e recorrer às redes sociais para divulgar produtos ou serviços requer um trabalho de divulgação para alcançar um número maior de clientes.

Com o marketplace, esse trabalho ganha ainda mais abrangência e, com isso, é possível gerar um fluxo maior de consumidores, uma vez que há modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o integram.

Além disso, esses “shoppings virtuais” , como o da Startup Valeon, não divide os custos de marketing  com os seus parceiros custeando ele próprio o processo de aquisição de clientes nas redes sociais.

3- Volume de dados

Os marketplaces têm o costume de oferecer aos seus parceiros diversos dados sobre as suas vendas e seus desempenhos dentro da plataforma e faz métricas diárias das consultas dos seus clientes.

Essas informações são bastante estratégicas para qualquer empresário que deseje desenvolver o seu comércio online e melhorar o seu desempenho na internet.

Isso porque conseguem planejar suas ações, promoções e precificar produtos e serviços com mais eficiência, o que aumenta as chances de converter os visitantes do marketplace em seus clientes.

4- Integração com outras ferramentas

Muitos empresários podem acreditar que ao entrar para um marketplace não poderá usar suas ferramentas digitais favoritas: CRMs, software de preços ou inventários.

Porém, não existe essa limitação e as empresas podem seguir usando seus mecanismos de otimização de resultados.

É possível explorar tantos as informações fornecidas pelos marketplaces quanto os dados gerados pelos seus mecanismos de gestão e controle, o que pode fortalecer ainda mais suas estratégias online.

5- Aumento de vendas

Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair um bom volume de visitantes para o seu site.

Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as chances de aumentar as suas vendas. É preciso apenas que as lojas online saibam trabalhar seus produtos ou serviços na internet e convencer os consumidores de que conta com as melhores mercadorias e preços.

6- Diversificação de público

Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro momento, não conseguiria atingir.

Isso contribui para a diversificação do seu público-alvo e faça com que a sua base de clientes possa crescer.

Isso favorece não apenas as suas vendas, mas também estimula os lojistas a buscarem novos produtos ou desenvolverem novos serviços para atender a sua nova demanda.

Esse processo é essencial para que as empresas ganhem mercado e busquem constantemente o seu desenvolvimento.

Agora que você já sabe quais as vantagens do marketplace, que tal descobrir como eles podem auxiliar no crescimento dos pequenos negócios?

Marketplace e o crescimento das empresas

Construir um modelo próprio de venda online é um desafio para as empresas, porém pode ser bastante recompensador.

Em 2020, o setor teve um crescimento de 41% se comparado com o ano anterior e a expectativa é de que siga alcançando bons resultados em 2022, até em razão da aceleração do processo de transformação digital.

Dessa forma, com um trabalho bem-feito, as empresas podem conquistar boa margem de lucro com o comércio eletrônico. Afinal, o perfil do consumidor tem mudado e ficado aberto às compras online.

Mas, para isso, é necessário utilizar um site como a da Startup Valeon que ofereça boa experiência para os consumidores e conte com estrutura logística e capacidade de estoque para dar conta do trabalho.

O marketplace é uma opção que pode potencializar ainda mais um comércio eletrônico, pois conta com um modelo de negócio estruturado e testado.

Assim, empresas de qualquer setor conseguem melhorar o desempenho de seus e-commerces ao estabelecer mais um canal de divulgação e venda.

Para aproveitar melhor as oportunidades, é importante contar com as ferramentas adequadas para fazer a gestão da operação.

Exemplo disso é a plataforma comercial da Startup Valeon, que tem suas páginas desenvolvidas justamente para conectar a sua loja aos principais consumidores do mercado.

Com isso, além de ter todo o suporte necessário para destacar seus produtos na internet, o lojista tem como gerenciar todo o universo envolvido com as suas vendas online, seja na loja própria ou no marketplace.

Num único local, por exemplo, pode fazer a gestão de estoque, o que evita a perda de clientes pela falta do produto. O e-commerce é uma modalidade de negócio que deve seguir ganhando espaço e conquistando novos clientes. O empresariado deve ficar atento a esse mercado e aproveitar as vantagens do marketplace para aumentar a sua presença online e ter acesso facilitado a uma base sólida de usuários.

 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

MANIFESTAÇÃO DO BOLSONARO DIA 25/02 VAI ALÉM DO EX-PRESIDENTE

 

História de Redação • IstoÉ Dinheiro

O pastor Silas Malafaia disse nesta quinta-feira, 15, após reunião com Jair Bolsonaro (PL), que a manifestação convocada para o próximo dia 25, na Avenida Paulista, “vai além” do ex-presidente. Segundo o líder evangélico, o ato é “em favor a liberdade de todo povo brasileiro”. O aliado do ex-presidente é o idealizador do evento e vai fornecer um trio elétrico para os discursos.

“Manifestações pacíficas são livres na nossa nação e é isso que nós vamos fazer lá. Vamos fazer uma grande manifestação em favor da liberdade de todo o povo brasileiro. Vai muito mais além do que Bolsonaro”, afirmou o pastor, na saída do encontro realizado na sede do Partido Liberal, em Brasília.

Além de Malafaia, participaram da reunião o advogado Fábio Wajngarten, ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, e o deputado federal Zucco (Republicanos-RS).

O pastor disse que os recursos para a manifestação serão provenientes da Associação Vitória em Cristo, organização religiosa liderada por ele. “Não tem recurso político, não tem recurso de caixa 2 ou de onde quer que seja”, afirmou. Wajngarten reforçou que nenhum recurso público será destinado ao evento.

De acordo com Zucco, a manifestação será um evento “pacífico e ordeiro”, que reunirá políticos e apoiadores. Quando convocou o ato no último domingo, 12, Bolsonaro pediu para que os seus seguidores evitassem levar faixas “contra quem quer que seja”.

Em atos anteriores convocados pelo ex-presidente, tornou-se comum o surgimento de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ato foi convocado após Bolsonaro ser investigado por planejar golpe de Estado

O ato pró-Bolsonaro será realizado após o ex-presidente se tornar alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga a participação do ex-mandatário na articulação de um golpe de Estado. Na ação, realizada no último dia 8, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente teve o passaporte apreendido.

Entre os elementos que embasaram a operação, estão uma reunião ministerial com teor golpista e uma troca de mensagens entre aliados do ex-presidente, que sugerem que ele teria redigido uma minuta que decretaria um estado de sítio após as eleições de 2022.

O ato é o primeiro convocado pessoalmente por Bolsonaro desde o 8 de Janeiro, quando seus apoiadores depredaram as sedes dos Três Poderes na capital federal. Em outubro do ano passado, em uma marcha contra o aborto em Belo Horizonte (MG), Bolsonaro afirmou que o evento teve baixa adesão por causa dos inquéritos que investigam os participantes dos ataques aos prédios públicos.

O post Aliados de Bolsonaro dizem que ato na Paulista no dia 25 ‘vai além’ do ex-presidente apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PRESOS POLÍTICOS PEDEM SOLTURA A ALEXANDRE DE MORAIS

 

História de JOSÉ MARQUES • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A defesa dos presos preventivamente na quinta-feira (8) sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), já prepara ou protocola pedidos de revogação da detenções, sob a justificativa de que elas são desnecessárias ou atemporais.

Para fundamentar as prisões, a Polícia Federal e o Ministério Público apontaram que viam risco de destruição de provas e até a suposta possibilidade de continuidade do monitoramento de Moraes e de outras autoridades que eram vigiadas pelos investigados.

Três prisões foram cumpridas na própria quinta-feira da semana passada, na deflagração da ação que investiga uma tentativa de golpe de Estado por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados para mantê-lo no poder antes e após a derrota nas eleições para Lula (PT).

Foram presos Filipe Martins, que foi assessor para assuntos internacionais de Bolsonaro, o major Rafael Martins de Oliveira, o Joe, e o coronel Marcelo Câmara. Um mandado ficou em aberto até domingo (10), quando o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Neto retornou dos EUA e se entregou à PF.

Além deles, foi preso em flagrante o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, solto por Moraes na noite de sábado (9) por causa da sua idade, 74 anos. Ele era alvo apenas de busca e apreensão, mas a PF descobriu que Valdemar tinha posse ilegal de uma arma e uma pepita de ouro.

Os alvos de prisão preventiva (sem tempo determinado) faziam parte do chamado “núcleo de inteligência” das suspeitas de tentativa de golpe, segundo a investigação.

Marcelo Câmara, que foi assessor especial da Presidência da República, monitorou o deslocamento e localização de Moraes, conforme os investigadores. Uma prisão do ministro do STF estava prevista na chamada “minuta do golpe”, que seria o rascunho de um decreto a ser assinado por Bolsonaro.

Ao concordar com a prisão, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Câmara tinha “acesso privilegiado a informações sensíveis” e que houve uso de “equipamentos tecnológicos fora do alcance legal das autoridades de controle oficiais”.

“Não há garantias de que o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes tenha cessado, nem se descarta a possibilidade de que outras autoridades do Poder Judiciário estejam sendo monitoradas, pondo em risco a garantia de ordem pública e a própria segurança daquelas”, disse Gonet.

A defesa de Câmara, comandada pelo advogado Eduardo Kuntz, afirma que não existe nenhuma contemporaneidade nos argumentos apresentados pelos investigadores que justifique a prisão do coronel.

Kuntz argumenta, ao pedir a revogação da prisão, que as investigações tratam de episódios supostamente ocorridos no fim de 2022 e que a prisão só foi solicitada no fim de 2023.

Além disso, diz que não há evidência de que houve uso por Câmara de sistemas informatizados para monitoramento de autoridades, seja de forma legal ou ilegal. Segundo a defesa, não é crime acessar agenda pública de autoridades e compartilhar as informações.

Ele quer que Moraes reconsidere sua decisão de prisão ou que leve o pedido para julgamento colegiado no Supremo.

Ao mesmo tempo, a defesa pediu ao presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, que entenda que Moraes não é imparcial para julgar o caso, justamente porque há suspeita de que ele foi monitorado, e solicita que o processo seja distribuído por sorteio para outro magistrado competente.

No caso de Filipe Martins, as investigações apontaram que ele intermediava o contato com as pessoas que redigiram a minuta do golpe e estava presente quando o texto foi apresentado aos comandantes do Exército, da Marinha e do então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

Gonet diz que o nome de Martins figurava na lista de passageiros que viajou com Bolsonaro para os EUA, mas que não existe registro na Polícia Federal da saída do ex-assessor do controle migratório, o que poderia indicar “que tenha se evadido do país para se furtar de eventuais responsabilizações criminais”.

Sua prisão foi pedida para “garantir a aplicação da lei penal e evitar que, deliberadamente, atue para destruir elementos probatórios imprescindíveis para a instrução criminal”.

Martins acabou preso no Paraná e passou por audiência de custódia na sede da PF em Curitiba.

Seus advogados, João Mansur e William Janssen, dizem que a prisão é ilegal. Nesta quarta (14), eles afirmaram que apresentaram a Moraes “requerimento de revogação da prisão preventiva”, por terem “segurança quanto a desnecessidade da medida, sem prejuízo de, em caso de negativa, a matéria vir a ser apreciada pelo Supremo de maneira colegiada”.

Rafael Martins, o Joe, foi apontado como interlocutor de Mauro Cid, que era ajudante de ordens de Bolsonaro, na coordenação das estratégias para a execução do golpe de Estado e no financiamento de atos antidemocráticos.

De acordo com Gonet, “não há como assegurar que as condutas praticadas pelo investigado tenham cessado, mesmo após a transição do governo”. Por isso, diz que há “indícios concretos do perigo na manutenção da liberdade de Rafael Martins Oliveira”.

Já o coronel Bernardo Corrêa Neto, que foi preso após a volta dos EUA, é suspeito de intermediar convite para uma reunião em 28 de novembro do ano passado na qual selecionou os kids pretos (oficiais formados no curso de forças especiais) para atuarem na parte operacional de um eventual golpe de Estado.

Em 30 de dezembro, ele foi designado pelo comando do Exército para missão nos Estados Unidos até junho de 2025.

“A permanência do investigado em solo estrangeiro por, pelo menos, mais um ano e meio, somada às circunstâncias da designação da missão (…), indicam que Corrêa Neto agiu para se furtar ao alcance das investigações”, disse Gonet.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Rafael Martins e de Bernardo Corrêa Neto.

Ainda nesta quarta, Bolsonaro solicitou a devolução do seu passaporte, que foi apreendido na operação. Os advogados pedem que o ex-presidente seja apenas obrigado a pedir autorização judicial caso decida se ausentar do Brasil por mais de sete dias.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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