segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

CRISE NO MAR VERMELHO ESTÁ AFETANDO O COMÉRCIO GLOBAL

 

Na quinta-feira (8), Maersk alertou que interrupção da navegação pela rota pode durar até um ano

Helicóptero militar Houthi sobrevoa o navio de carga Galaxy Leader no Mar Vermelho nesta foto divulgada em novembroHelicóptero militar Houthi sobrevoa o navio de carga Galaxy Leader no Mar Vermelho nesta foto divulgada em novembro20/11/2023Mídia Militar Houthi /Divulgação via REUTERS

Anna Cooban – da CNN – Londres

Desvio de rota do Mar Vermelho pelo Cabo da Boa Esperança pode aumentar viagem de 14 a 18 dias
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Os ataques a navios de carga no Mar Vermelho têm impactado uma das rotas comerciais mais importantes do mundo há semanas.

Combatentes do grupo Houthi, apoiados pelo Irã, intensificaram os seus ataques a navios no final de novembro em retaliação pela guerra de Israel contra o Hamas.

Na quinta-feira (8), a empresa de transporte marítimo Maersk alertou que sua interrupção da navegação pela rota pode durar até um ano.

Os atrasos resultantes e os custos adicionais para as companhias de navegação alimentaram preocupações de que os consumidores, ainda em dificuldades após um período prolongado de inflação desenfreada, possam ser atingidos por novos aumentos de preços.

Houve um “êxodo quase total” de navios cargueiros maiores do Mar Vermelho e do vizinho Canal de Suez, disse Richard Meade, editor-chefe da publicação marítima Lloyds List, à CNN.

Esses navios, que transportam de tudo, como celulares de fabricantes na Ásia a clientes na Europa, têm feito rotas mais longas para evitar a área.

Esse êxodo é um grande problema: o Canal de Suez, que liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo, é responsável por 10 a 15% do comércio mundial, que inclui exportações de petróleo, e por 30% dos volumes globais de transporte de contêineres.

Mas o impacto global nos custos de envio e nas cadeias de abastecimento é muito menos severo do que no auge da pandemia, dizem analistas à CNN.

Ainda assim, a crise atual deixou a sua marca, levando a Tesla a interromper parte da sua produção devido a atrasos na entrega de peças automóveis para a Alemanha, e a gigante sueca do mobiliário Ikea a alertar para uma possível escassez de produtos.

Semana de atrasos

Peter Sand, analista-chefe da Xeneta, uma empresa de dados de frete marítimo e aéreo, estima que cerca de 90% da capacidade habitual dos cargueiros que passam pelo Mar Vermelho e pelo Canal de Suez foi desviada para o extremo sul de África.

Cerca de um quarto de todos os graneleiros, que transportam grandes quantidades de carga seca, como cereais ou cimento; e um quarto dos petroleiros, que transportam petróleo ou gás natural; fizeram o mesmo desvio em torno do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, disse ele.

Isso acrescenta duas semanas a uma viagem típica de leste a oeste para navios de carga e 18 dias para graneleiros e petroleiros mais lentos.

Há algumas evidências de que os clientes do transporte marítimo estão optando por transportar suas mercadorias por via aérea em vez de exportá-las por via marítima devido à interrupção, de acordo com Sand.

“Vemos empresas de moda e aqueles que vendem vestuário na Europa decidindo que algumas das suas linhas de roupa serão transportadas pelo ar, em vez de pelo mar, e é aí que se fala realmente em custos crescentes”, disse ele. “Isso é 10 a 20 vezes mais caro.”

Dados da Xeneta mostram um aumento no volume de carga transportada do Vietnã, um centro de produção de vestuário, para o norte da Europa nas últimas três semanas.

US$ 1 milhão por navio

Adicionar mais alguns milhares de milhas às rotas marítimas aumentou os custos de combustível e seguro, bem como as taxas de fretamento e as folhas salariais.

Sand estima que custa às transportadoras – como a Maersk e a Hapag-Lloyd – US$ 1 milhão a mais por navio para fazer uma viagem de ida e volta ao redor do extremo sul de África, sendo a grande maioria desse valor devido a custos mais elevados de combustível.

Consequentemente, as transportadoras aumentaram as taxas de frete pagas pelas empresas para transportar as suas mercadorias nos seus navios e também acrescentaram sobretaxas de emergência.

Os custos globais de envio por um contêiner típico ficaram em US$ 3.786 esta semana, um aumento de 90% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o Drewry World Container Index .

Para o contentor do mesmo tamanho que viaja de Xangai, na China, para Roterdã, na Holanda, o custo aumentou 158% em comparação com o ano anterior, atingindo os US$ 4.426.

No entanto, a crise atual é insignificante em comparação com a que a precedeu.

Os custos globais de transporte de contêineres são menos da metade do nível durante a pandemia do coronavírus, que atingiu um pico de US$ 10.380 em setembro de 2021.

Naquela altura, os consumidores ainda estavam, na sua maioria, isolados em casa, com reservas econômicas e consumindo mais em bens.

“Estamos numa situação muito melhor do que estávamos na pandemia”, disse Simon MacAdam, economista-chefe global da Capital Economics, à CNN.

A procura global de bens aumentou a uma velocidade “sem precedentes” em 2021, disse ele, mas desde então regressou a níveis historicamente normais, enquanto as taxas de juro mais elevadas reduziram o apetite dos consumidores por artigos caros, normalmente pagos a crédito.

Inflação vai subir novamente?

Pode-se esperar que muitos vendedores repercutam custos de frete mais elevados nos consumidores, de acordo com Sand, especialmente aqueles com margens de lucro menores.

Mesmo assim, o analista afirma que o transporte de contêineres é “muito econômico”, já que muitas mercadorias podem ser embaladas em um único contêiner.

Alguns milhares de dólares extras por contêiner, por exemplo, podem ser distribuídos por centenas de produtos, elevando o preço de varejo por produto apenas em uma fração.

Na segunda-feira (5), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou que se os custos de frete permanecerem elevados, a inflação dos preços ao consumidor nos seus 38 países membros poderá aumentar 0,4 pontos percentuais após cerca de um ano.

Esta perspectiva deve-se em parte ao crescimento no tamanho da frota marítima global no ano passado, de acordo com MacAdam da Capital Economics, uma tendência que ele espera que continue ao longo de 2024.

As transportadoras, incapazes de acompanhar a procura durante a pandemia, fizeram “encomendas massivas” de novos navios, disse ele.

Isso manteve um controle sobre os custos de frete. “O aumento da capacidade [de transporte] oferecida no mercado continua a pressionar as taxas”, disse a Maersk na quinta-feira (8).

Mas as perspectivas de inflação irão piorar se a guerra entre Israel e o Hamas se espalhar para outros países da região, ameaçando o fornecimento global de energia, ou se os preços do petróleo – que quase não se alteraram desde que os Houthis intensificaram os seus ataques – começarem a subir.

produção recorde de petróleo em países como os Estados Unidos e o Canadá, bem como a fraca procura global prevista, mantiveram os preços sob controle.

Menos petroleiros evitaram o Mar Vermelho do que navios cargueiros, que os Houthi identificam mais estreitamente com os países ocidentais aliados de Israel. Isso pode estar mudando, no entanto.

Na semana passada, Meade, do Lloyds List, observou uma queda de 40% no número de petroleiros que atravessam o estreito de Bab-el-Mandeb, a estreita via navegável que conduz ao Mar Vermelho vindo do sul, em comparação com a semana anterior.

“É considerado um risco e não existe uma confiança real entre os armadores de que seja seguro, independentemente da forma como a nacionalidade é publicitada”, disse

REGRAS E PRAZOS ELITORAIS PARA OS POLÍTICOS

 

Políticos que não deixarem seus cargos para concorrer à eleição podem ficar inelegíveis; veja o prazo:

Nem todos os políticos podem manter seus cargos e disputar eleiçãoNem todos os políticos podem manter seus cargos e disputar eleiçãoTom Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Maria Clara Matos – da CNN* – São Paulo

Nem todos os políticos que querem disputar as eleições de 2024 poderão manter seus cargos e participar do pleito.

CNN separou algumas perguntas e respostas sobre quando e por que um político precisa deixar seu cargo para concorrer às eleições. Confira: 

Todos os políticos precisam deixar o cargo para disputar as eleições?

Nem todos. A medida vale para políticos que atuam em cargos do Poder Executivo, em posições como prefeitos, secretários, governadores, ministros, entre outras.

Nesses casos, é preciso deixar a vaga para disputar as eleições. O prazo é seis meses antes das eleições —  ou seja, no dia 6 de maio no ano de 2024.  

Quais políticos não precisam deixar o cargo para disputar às eleições?

No caso dos parlamentares (deputados estaduais, federais, distritais, senadores e vereadores), não é preciso se fazer a desincompatibilização para disputar as eleições.

A única restrição, segundo a lei eleitoral, é quando, nos seis meses anteriores às eleições, um parlamentar assumir um cargo do Executivo. Isso significa que, se um prefeito e seu vice pedirem licença do cargo ao mesmo tempo, o presidente da Câmara não pode assumir ou vai ficar impedido de concorrer às eleições caso queira participar do pleito. 

A regra é válida apenas para políticos?

Não. Servidores públicos e militares que queira disputar um cargo nas eleições também precisam se atentar aos prazos de desincompatibilização. 

Qual é o prazo para outros cargos?

Também varia. Servidores públicos, por exemplo, têm três meses para deixar o cargo caso queiram disputar as eleições para vereador, prefeito e vice-prefeito. 

Já diretores de departamentos municipais que queiram tentar uma vaga como vereadores precisam deixar o cargo com seis meses de antecedência em relação à data das eleições.  

Juízes, por outro lado, precisar se distanciar da magistratura quatro meses antes do dia da votação caso queiram tentar uma vaga de prefeito ou vice-prefeito. Se for de vereador, é preciso de um afastamento de, no mínimo, quatro meses. 

Por que políticos precisam deixar o cargo para concorrer à eleição?

Por terem acesso à estrutura pública e seus recursos, políticos precisam deixar seus cargos para concorrer às eleições para evitar que possam ter vantagens eleitorais em relação aos outros candidatos. 

O que acontece se um político não deixar o cargo para concorrer às eleições?

Segundo a lei, se um prefeito, governador ou até mesmo o presidente da República continue exercendo seu cargo mesmo durante a disputa eleitoral, ele fica sujeito à incompatibilidade e pode ficar inelegível. Ou seja, impedido de disputar as eleições. 

FILHO DE LULA RECLAMA DA EXCLUSÃO DO NOME DA SUA MÃE DAS REDES DO PAI

Exclusão do nome de Marisa Letícia foi a única edição feita no texto original; todo o restante foi reproduzido na íntegra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Luís Claudio, um de seus filhosO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Luís Claudio, um de seus filhos16/09/2023 – Reprodução/Ricardo Stuckert/Instagram/luisclaudioluladasilva

Tácio Lorran, do Estadão Conteúdo

Filho caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o empresário Luís Cláudio Lula da Silva criticou a exclusão do nome de sua mãe, Marisa Letícia, em uma publicação feita no perfil oficial de seu pai no X (antigo Twitter) em celebração aos 44 anos do Partido dos Trabalhadores (PT).

“Infelizmente tem acontecido umas coisas estranhas”, escreveu Luís Cláudio, ao compartilhar uma postagem que apontava a exclusão do nome de Marisa. “A história da minha mãe ninguém apaga, não”. Após a reclamação, o perfil de Lula repostou a mensagem, desta vez com o nome de Marisa Letícia.

A carta de Lula foi publicada inicialmente na sexta-feira, 9, no site da Fundação Perseu Abramo. O texto se inicia assim: “No começo, era só um retalho de pano vermelho, que a Marisa pegou e costurou uma estrela branca por cima.”

Na manhã seguinte, o texto foi publicado no perfil de Lula no X, excluindo-se a referência a Marisa: “No começo, era só um retalho de pano vermelho com uma estrela branca por cima”. De tarde, após o alerta de Luís Cláudio, a publicação foi apagada e repostada.

As contas de Lula nas redes sociais são geridas pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República. Procurada, a Pasta não se manifestou.

Um integrante do primeiro escalão do governo a par da situação argumentou que a pessoa que publicou o tuíte inicialmente editou “para reduzir o texto, sem intenção de excluir nada”. “Tão logo foi percebida a edição, foi orientada a refazer”, acrescentou, ao assegurar que não houve nenhum pedido de fora.

No entanto, o perfil de Lula é verificado no X, o que significa que os caracteres são ilimitados e que, portanto, não há sentido em enxugar o texto. Além disso, a exclusão do nome de Marisa Letícia foi a única edição feita no texto original. Todo o restante foi reproduzido na íntegra.

Marisa Letícia morreu em 2017, pouco antes de Lula ser preso. Após sair da prisão, o petista se casou com Rosângela da Silva, a Janja. A primeira-dama tem uma relação distante com os filhos do presidente da República.

Desde o início do terceiro mandato de Lula na Presidência, Janja tem atuado com poder de veto no governo e chega a interferir em áreas como economia, Defesa e publicidade. A primeira-dama dá a palavra final, por exemplo, em propagandas institucionais do governo.

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DEEPFKES NA ELEIÇÃO DA INDONÉSIA

 

Suharto foi presidente da Indonésia por 31 anos e morreu há quase 16; partido diz que utilizou imagem de ditador para lembrar eleitores da importância do voto nas eleições deste ano

Um deepfake gerado por IA do falecido ditador Suharto gerou debate sobre o uso da tecnologia para ganhos políticosUm deepfake gerado por IA do falecido ditador Suharto gerou debate sobre o uso da tecnologia para ganhos políticosErwin Aksa/X

Heather Chen – da CNN

Um outrora temido general do exército, que governou a Indonésia com mão de ferro durante mais de três décadas, tem uma mensagem para os eleitores antes das próximas eleições – vinda do além-túmulo.

“Eu sou Suharto, o segundo presidente da Indonésia”, diz o ex-general num vídeo de três minutos que acumulou mais de 4,7 milhões de visualizações no X e se espalhou pelo TikTok, Facebook e YouTube.

Embora inicialmente um tanto convincente, fica claro que o homem de aparência severa no vídeo não é o ex-presidente indonésio. O verdadeiro Suharto, apelidado de “General Sorridente” porque sempre era visto sorrindo apesar de seu estilo de liderança implacável, morreu em 2008, aos 86 anos.

O vídeo era um deepfake gerado por IA (inteligência artificial), criado com ferramentas que clonavam o rosto e a voz de Suharto. “O vídeo foi feito para nos lembrar da importância dos nossos votos nas próximas eleições”, disse Erwin Aksa, vice-presidente do Golkar – um dos maiores e mais antigos partidos políticos da Indonésia. Ele compartilhou o vídeo pela primeira vez no X antes das eleições de 14 de fevereiro.

O partido é um dos 18 competindo na corrida deste ano, que verá mais de 200 milhões de eleitores às urnas. Golkar não está lançando seu próprio candidato à presidência, mas está apoiando o favorito Prabowo Subianto, um ex-general do exército durante o regime militar de Suharto – e também seu ex-genro.

Ao trazer de volta à vida um líder há muito falecido, poucas semanas antes da votação, as intenções de Golkar eram claras: encorajar os eleitores a apoiarem o partido que é sinónimo de Suharto.

“Como membro do Golkar, estou muito orgulhoso de Suharto porque ele desenvolveu com sucesso a Indonésia”, escreveu Aksa no X. “Ele trouxe muito sucesso. Devemos respeitá-lo e nos lembrar dos seus serviços – Golkar estava lá.”

Mas os críticos online condenaram o ato de usar o rosto e a voz de um homem morto, especialmente para propaganda política. “Este é o estado do nosso país hoje – trazer de volta à vida ditadores mortos para nos enganar e assustar e fazer com que votemos”, escreveu um indonésio no X.

“Desde quando se tornou ético criar deepfakes a partir de pessoas mortas? Parece tão moralmente errado”, disse outro.

Votação na era dos deepfakes

O mundo online desempenha um papel importante na política indonésia. Num país com uma das taxas de utilização da Internet mais elevadas do mundo, quase todos os partidos políticos e políticos mantêm fortes presenças nas redes sociais para acumular seguidores e influência.

“Deepfakes podem influenciar muito uma eleição – a forma como a campanha é feita, bem como os resultados”, disse Golda Benjamin, gerente de campanha para a Ásia-Pacífico da Access Now, uma organização sem fins lucrativos de direitos digitais dos EUA.

“O perigo está na rapidez com que se espalha. Um deepfake pode facilmente atingir milhões de pessoas em segundos, influenciando e manipulando [milhões de] eleitores.”

Antes da votação deste ano, observadores disseram à CNN que muitos partidos importantes recorreram à IA e usaram uma variedade de deepfakes diferentes para obter ganhos políticos.

O vídeo de Suharto produzido por Golkar foi apenas um entre dezenas apresentados em campanhas oficiais de partidos, disseram.

Após críticas públicas, a equipe de campanha do três vezes candidato à presidência Prabowo Subianto, também atual ministro da Defesa da Indonésia, admitiu ter usado software de IA para dar ao seu chefe uma transformação fofa e animada no TikTok para atrair os eleitores jovens. Os indonésios com 40 anos ou menos – que somam cerca de 114 milhões de eleitores – constituem a maioria dos votos.

Num outro vídeo que atraiu intensas críticas, crianças geradas por IA foram utilizadas pelo partido num anúncio televisivo para contornar regras que proíbem crianças de aparecer em campanhas políticas.

“A tecnologia usada é tão avançada… Podemos entender se algumas pessoas confundiram [as crianças] com personagens reais”, disse Budisatrio Djiwandono, sobrinho de Prabowo e porta-voz de seu partido nacionalista de direita Gerindra, em um comunicado depois que o anúncio foi divulgado por grupos de vigilância.

O terceiro candidato à presidência, o ex-governador de Jacarta, Anies Baswedan, cuja campanha utiliza um chatbot alimentado por OpenAI que responde perguntas sobre suas políticas no WhatsApp, alertou contra o uso de IA nas eleições após se tornar vítima de um deepfake de áudio em janeiro. Uma conversa adulterada de Anies, supostamente sendo repreendido por um apoiador político, circulou online.

“Temos que ser críticos porque agora existe tecnologia de IA que pode gerar áudio ou imagens que podem parecer reais”, disse Anies num comício de campanha no final daquele mês.

O Ministério das Comunicações da Indonésia emitiu avisos após vários vídeos virais de IA, alertando as empresas de tecnologia e os eleitores para serem cautelosos com deepfakes. Mas os esforços não foram suficientes, disseram grupos de vigilância à CNN.

A TAPP (Tim Advokasi Peduli Pemilu), uma organização sem fins lucrativos com sede em Jacarta, disse que vídeos como o deepfake de Suharto mostraram o potencial da IA para manipulação de eleitores.

“O governo ainda não está ciente dos perigos dos deepfakes”, disse o porta-voz Gugum Ridho Putra.

“Sabemos do que a IA é capaz e isto é apenas o começo”, acrescenta. “Estamos preocupados com a manipulação dos eleitores, especialmente tão perto das eleições.”

O “fantasma” de Suharto

A ditadura de 32 anos de Suharto é considerada pelas organizações internacionais de direitos humanos como um dos períodos mais corruptos e brutais da história da Indonésia.

Milhares de pessoas foram presas ou mortas durante o seu governo, enquanto ele reprimia os críticos e opositores políticos e impunha o domínio do seu regime sobre Timor-Leste, Aceh, Papua Ocidental e as Ilhas Molucas.

A discussão sobre o seu governo permanece em grande parte um tabu na Indonésia e as opiniões sobre o seu legado são contraditórias.

Mas em locais como Kemusuk, uma aldeia perto de Yogyakarta onde ele nasceu, a sua imagem está em todo canto – desde recordações de museus que celebram a sua vida até às camisetas de recordação com o seu rosto sorridente. Agora ele encontrou fama renovada online.

“A viralidade do vídeo reflete seu legado e mostra o quão relevante ele é na Indonésia hoje”, disse Soe Tjen Marching, autor e compositor indonésio e acadêmico da Universidade SOAS de Londres. “Ele está morto há muitos anos, mas ainda tem muitos apoiadores”, acrescentou ela. “Seu fantasma ainda persiste.”

Mas para pessoas como o oficial reformado Anton Pratama, de 55 anos, que cresceu durante os anos de Suharto, o reaparecimento do ditador “foi desarmante”.

“Não se trata tanto de vê-lo novamente ou de acreditar que ele ainda está vivo”, disse Anton à CNN, acrescentando que seu filho lhe mostrou o vídeo. “O receio é que Suharto e a sua ideologia voltem a se tornar populares no país.”

DEEPFAKES UTILIZAM A IA PARA CRIAR UMA SITUAÇÃO IRREAL

 

Além disso, para Juliano Maranhão, sua alta velocidade de circulação dificulta ao Poder Judiciário remover esse tipo de conteúdo

Por Letícia Naome

A questão das deepfakes afeta diferentes áreas do direito – Foto: Pixabay
Professor Juliano Maranhão – Foto: IEA USP

As chamadas deepfakes se utilizam da Inteligência Artificial para reproduzir sons e imagens e criar uma situação irreal. Essa tecnologia pode ser usada para incriminar pessoas ou fazer com que indivíduos sejam constrangidos por algo que não fizeram. 

Nesse sentido, é necessário que fiquemos atentos ao seu uso e sempre questionemos tudo o que consumimos na internet. É importante saber também que existem leis que punem os criminosos e indenizam as vítimas.

Juliano Maranhão, professor de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito (FD) da USP, explica que “a questão das deepfakes afeta diferentes áreas do direito. Na seara criminal, o principal problema refere-se à criação de deepfakes pornográficas, frequentemente utilizadas para fins de pornografia de vingança (revenge porn)”.

Código Penal e Civil

O professor destaca que, em 2018, foi criado o Artigo 218-C no Código Penal, que criminaliza a criação de montagens em fotografias, vídeos e até mesmo áudios, como deepfakes. O crime é passível de detenção de seis meses a um ano, além do pagamento de multa à vítima.

Art. 218-C.Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia:  (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)

“Na esfera cível, o Artigo 20 do Código Civil aponta que a autorização ou o consentimento são condições indispensáveis para a utilização de imagem de uma pessoa, de modo que o uso não consentido da imagem, ainda que sem caráter ofensivo, implica violação ao direito à imagem, cabendo indenização à vítima”, complementa.

 Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN 4815)

Apesar da punição prevista em lei, o Poder Judiciário tem dificuldade em eliminar o conteúdo proveniente das deepfakes, dado que a sua velocidade de circulação é muito rápida — o que pode ser tarde demais para a vítima, que já terá sua imagem manchada. Mas há o projeto de lei das fake news que pode ajudar a combater isso. 

“A Justiça Eleitoral tem-se estruturado para reagir mais rapidamente às informações nesse período de eleições, mas como o conteúdo é difamatório e pode se espalhar rapidamente pelas redes, a reação deveria ser imediata”, destaca Maranhão. Ele prossegue, explicando que esse é mais um motivo para que o projeto de lei de liberdade, transparência e responsabilidade na internet — a chamada Lei das Fake News — seja aprovado.

Esse projeto de lei n° 2.630, de 2020, “estabelece normas relativas à transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas”. Além disso, responsabiliza os provedores pelo combate à desinformação e melhora da transparência na internet.

A Justiça Eleitoral tem-se estruturado para reagir mais rapidamente às informações nesse período de eleições – Foto: Flickr

Eleições e perigo à democracia

O professor explica que as deepfakes “são fenômenos no âmbito da comunicação nas mídias digitais que trazem sério risco e impacto social”. Isso porque uma mensagem desinformativa pode ter um efeito imediato: uma deepfake utilizada para fazer com que um político diga algo racista, por exemplo, pode corromper sua reputação. Até descobrirem que não era verdade, a imagem desse indivíduo já foi corrompida e ele perdeu as eleições. O que “distorce, então, o jogo político e, por consequência, a democracia”, afirma.

Nesse sentido, há uma discussão pautada no Artigo 19 do Marco Civil da Internet, para responsabilizar as plataformas pela divulgação de deepfakes e critérios para remoção desse tipo de conteúdo. 

Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.

“Atualmente, a regra geral é que a indisponibilização de conteúdo deva ocorrer após uma ordem judicial, ou de maneira imediata, caso se trate de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter íntimo”, explica Maranhão. 


Jornal da USP no Ar 
Jornal da USP no Ar é uma parceria da Rádio USP com a Escola Politécnica e o Instituto de Estudos Avançados. No ar, pela Rede USP de Rádio, de segunda a sexta-feira: 1ª edição das 7h30 às 9h, com apresentação de Roxane Ré, e demais edições às 14h, 15h e às 16h45. Em Ribeirão Preto, a edição regional vai ao ar das 12 às 12h30, com apresentação de Mel Vieira e Ferraz Junior. Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93.7, em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo do Jornal da USP no celular. 


VEXAME DO FUTEBOL PRÉ-OLÍMPICO NÃO VAI PARTICIPAR DOS JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS-2024

 

Time de garotos, com Endrick e Kennedy, perde para a Argentina e dá adeus aos Jogos Olímpicos de Paris-2024; entidade que cuida do futebol nacional precisa de uma intervenção

Por Robson Morelli – Jornal Estadão

Brazilian players pose for a picture before the beginning of the Venezuela 2024 CONMEBOL Pre-Olympic Tournament football match between Brazil and Argentina at the Brigido Iriarte stadium in Caracas on February 5, 2024. (Photo by Federico Parra / AFP)

O futebol brasileiro aumenta sua coleção de vexames. Desta vez, foi a seleção pré-olímpica, que perdeu para a Argentina neste domingo e deixou escapar vaga para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Isso mesmo! O Brasil está fora da Olimpíada e não terá como defender o ouro conquistado na edição de Tóquio, em 2021, como também aconteceu nos Jogos do Rio, em 2016. Ou seja, o futebol olímpico desceu degraus, mais de um, e está no fundo do poço.

Desta vez, nem conseguiu se classificar para o evento mais importante da categoria. É a primeira vez que um campeão olímpico não vai disputar a edição seguinte. Não poderia ter vexame maior para todos os envolvidos, de jogadores à comissão técnica de Ramon Menezes, passando pela CBF e seus pares.

O Brasil pré-olímpico nunca foi bem no torneio realizado na Venezuela. Foi passando no susto, a trancos e barrancos e sem mostrar nada de especial. É a mesma condição que o torcedor já conhece da seleção principal e que viu também no ano passado no time feminino. Então, todas as seleções do Brasil estão devendo. Isso tem a ver com muitos fatores, mas quero apontar aqui dois deles: a falta de bons treinadores e os desmandos da CBF. O futebol das seleções está largado por anos, com amigos de amigos no comando, sem critérios para escolhas, com falsas promessas e promessas que não se realizam, sem confiança e sem o respeito de quem mais interessa, o torcedor.

Em jogo na Espanha da seleção principal no ano passado, o técnico Ramon Menezes e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, cantam o hino nacional
Em jogo na Espanha da seleção principal no ano passado, o técnico Ramon Menezes e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, cantam o hino nacional Foto: Albert Gea / Reuters

Estamos infinitamente pior do que foi a Copa do Mundo de 2014, quando todos choramos pela eliminação diante da Alemanha naquele fatídico 7 a 1. Nossa seleção principal está em sexto lugar nas Eliminatórias, que voltam somente em setembro. Só falta o Brasil ficar fora da Copa do Mundo de 2026. A Itália, só para os que duvidam disso, não disputou as duas últimas Copas. Agora tem Dorival Junior no comando e ninguém sabe ao certo o que vai virar. O feminino também teve mudanças depois do fracasso no Mundial.

Restavam então os meninos bons de bola que o Brasil tem, como Endrick e Kennedy e outros mais. Mas eles foram mal escalados por Ramon. O treinador não tinha planos nem ideias. Era na base da emoção. Ramon já havia ido muito mal no time principal. Mesmo assim, a CBF insistiu com ele no time menor. Casou com ele.

Ramon é a cara desse fracasso. Mas a CBF não pode ficar fora e isenta dessa bagunça esportiva, mesmo dando explicações quase sempre esfarrapadas. A entidade faz política desde a entrada de Rogério Caboclo e depois de Ednaldo Rodrigues. A única coisa que importa é a perpetuação no poder de quem está no poder. O futebol, as seleções, o amor do torcedor, nada disso está em jogo ou importa. É uma vergonha, mais uma. A CBF precisa de uma intervenção.

Nada parece dar certo na entidade, embora seus balanços financeiros anuais apontem para o enriquecimento da entidade, mas não do futebol. Será que os patrocinadores estão satisfeitos? Ramon é a cara da vergonha desses jogadores, mas a CBF é a responsável por deixar as seleções chegarem a esse estágio de decomposição.

Ficar fora de uma Olimpíada não é novidade para o Brasil, já aconteceu antes, mas nem por isso deixa de ser vergonhoso para o país cinco vezes campeão do mundo e duas vezes dono do ouro olímpico. Alguém terá de se explicar. Certamente, uma decisão nos próximos dias vai anunciar a demissão de Ramon Menezes, mas isso não levará o futebol brasileiro para os Jogos de Paris.

CAUSAS DO CRESCIMENTO VERTIGINOSO DOS PRECATÓRIOS CONTRA O GOVERNO

 ecatórios

Precatório deveria ser exceção

Byvaleon

Fev 12, 2024

Estarrece o desconhecimento do governo sobre as causas do aumento da dívida judicial

Por Notas & Informações – Jornal Estadão

Precatório deveria ser exceção. De tão óbvia, essa recente declaração do secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, torna espantosa a constatação de que só agora parece que o governo federal resolveu se dedicar a avaliar as causas do crescimento vertiginoso de ações de contribuintes contra a União ganhas na Justiça.

Não restam dúvidas de que os indícios apontam para erros na formulação de políticas públicas, como sugeriu o secretário. Até porque são o resultado de débitos pulverizados, principalmente envolvendo o pagamento de benefícios da Previdência Social e passivos trabalhistas. O que surpreende é que esses erros tenham se repetido, como se estivessem passando despercebidos.

É estarrecedor, para dizer o mínimo, que foi necessária uma década de recorrentes aumentos na cifra bilionária dos precatórios para fazer o governo acordar e decidir investigar os motivos. Em 2014, esses pagamentos correspondiam a 1,9% da despesa primária da União; agora já equivalem a 3,3%.

Como uma determinação formal e constitucional da Justiça para que seja paga uma dívida da Fazenda pública, o precatório é a certificação de que algo de errado ocorreu em determinados procedimentos, durante a relação entre o ente público e cidadãos ou empresas, com prejuízo para estes últimos. Por óbvio, casos assim deveriam ser excepcionais, um deslize, um desvio de rota.

Mas, se fosse assim, precatórios não teriam recebido o apelido de “meteoro”. O termo, cunhado em 2021 pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, dá a ideia do impacto que o pagamento desses débitos, para os quais não cabe mais nenhum recurso, tem nas contas públicas.

Naquele ano, quando foi criada a vergonhosa PEC do Calote para empurrar a dívida para a frente, o “meteoro” era de R$ 89 bilhões. No ano passado, quando foi aberto crédito extraordinário para pagamento, seu volume havia passado para R$ 93,1 bilhões.

Não é o que se pode chamar de um montante desprezível. O interesse anunciado agora em verificar como o “meteoro” foi formado é, de fato, uma boa notícia. Mas a lentidão como são tratados problemas tão evidentes impressiona pelo descaso com o dinheiro público. Ao Estadão, o secretário Guimarães enumerou os diversos órgãos do governo que participarão da análise dos dados para o mapeamento que vai mostrar se as normas precisam ser alteradas para evitar tantos prejuízos aos cofres públicos.

Roga-se que, ao final, mudanças de leis ou normas sejam efetivamente para melhorar processos e não exclusivamente para reduzir direitos de quem busca o ressarcimento. Precatório não é empréstimo. É o pagamento de uma dívida judicial que normalmente percorre um longo período desde o pedido até a decisão em última instância. A incidência de juros sobre o valor pedido é, portanto, uma correção devida pelas perdas.

Se forem detectadas fraudes, que sejam punidos os fraudadores. Se forem verificados erros de planejamento de políticas públicas, que sejam reformuladas. Mas que não se usem artifícios jurídicos para negar direitos adquiridos.

A SATISFAÇÃO DO CLIENTE PODE GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA DE UMA MARCA

Tiago Sanches, head de vendas da Total IP

A tecnologia tem o potencial de aprimorar e facilitar o contato assertivo com o público alvo

Dentre todos os tópicos responsáveis pela sobrevivência de uma marca, a satisfação do cliente se encontra como ponto primordial e, atualmente, com uma forte variedade de opções, ele está cada vez mais suscetível a trocar de preferência. Nesse contexto, a Customer Experience (CX) entrou em pauta, tornando-se foco para as empresas com desejo de se destacar e construir relações fortes com o grupo alvo.

A satisfação da persona é o carro chefe de uma empresa de sucesso

A parte mais importante de atenção dos empreendimentos deve ser voltada para a experiência desse público com o local. Isso envolve o atendimento, processo de compra, pagamento e pós venda. Logo, destinar investimentos e recursos para esse viés é uma estratégia de êxito, uma missão amparada pela tecnologia.

Para o head de vendas da Total IP, Tiago Sanches, a população pós pandemia procura por um contato humanizado, algo visível no comércio por meio do tato e diálogo entre os envolvidos na compra. “A expansão da Covid-19 resultou em uma sociedade distante uns dos outros durante um determinado período de tempo. Nessa época, convivemos com máquinas e robôs a todo o momento para resolver pendências e isso agilizou os procedimentos, trazendo ganhos imensuráveis. Contudo, é preciso saber lidar com o ser humano com mais cuidado, mesmo usando de artifícios tech”, comenta.

Seguindo esse raciocínio, existem disponíveis no mercado organizações voltadas para o segmento, oferecendo serviços de assistência e apoio ao consumidor por meio de ferramentas inovadoras, como é o caso da Total IP. Dentre as oportunidades, incluem contato por voz, chat e redes sociais, seja WhatsApp, Telegram, entre outros.

Um bom relacionamento com o cliente em pauta

Para Sanches, a preocupação com o bem-estar do comprador, relacionado ao negócio, envolve muitos pontos de atenção e algumas atitudes tendem a colaborar para um relacionamento efetivo e duradouro. Veja alguns deles:

Estimule conversas com os interessados: manter uma comunicação clara, aberta e transparente traz proximidade com a entidade. Isso pode acontecer de variadas formas, com pesquisas de satisfação, focus groups, entrevistas. O importante é ouvir as opiniões e pensamentos individuais, dar voz a eles.

Olhe para dentro: coletar e estruturar informações já existentes internamente, como opções de compra, frequência, preferências pessoais. Isso serve para construir abordagens personalizadas e relevantes.

Organize métricas e informações: os feedbacks não devem apenas ser coletados com regularidades, também precisam de uma análise detalhada para compreender o significado deles.

Parta para a ação: é essencial ter disciplina para transformar os insights e retornos recolhidos em atitudes reais, visando, assim, maiores resultados.

Construa times focados no cliente: as práticas corporativas externas devem sempre seguir o ponto de vista do freguês e do mais adequado a ele. “Para ele ter uma visão excepcional e superar as próprias expectativas, é crucial o engajamento dos membros. Nessa parte do processo, entram os treinamentos e auxílio tech”, aponta.

A tecnologia inserida no atendimento

Segundo a pesquisa “IDC FutureScape: Worldwide Customer Experience 2023 Predictions”, realizada pela IDC, cerca de 46% das empresas brasileiras contribuíram para criar valor para os interessados por meio da tecnologia em 2023. Esses números comprovam como a modernização, além de fazer, cada vez mais, parte do cotidiano dos cidadãos, consegue manter uma relação de aprimoramento para as marcas.

No geral, a vivência do comprador ganhou relevância e se tornou fundamental para os estabelecimentos se superarem e conquistarem a confiança. Portanto, firmas voltadas para o CX saem a frente na liderança, com características fortes as quais as diferenciam positivamente da concorrência. “Dirigir o planejamento para a persona é como se colocar naquele local. O que procura em uma corporação? O que brilha seus olhos? Como quer ser tratado no mercado? Respondendo a essas indagações, fica claro o significativo resultado proporcionado pela tecnologia, propiciando excelência”, reflete o gestor.

De fato, consoante uma pesquisa da Gartner, 70% das instituições brasileiras estiveram predispostas a usar chatbots nos últimos meses. Eles são agentes de acompanhamento virtual com a capacidade de conversar por meio de texto ou voz. Assim, podem ser inseridos para responder a questionamentos comuns, resolver problemas rotineiros e até mesmo fornecer suporte para vendas.

Nesse contexto, de acordo com a Forrester, em seu estudo “Forrester Wave: Customer Service Experience Platforms, Q4 2022”, 51% das companhias brasileiras tenderam a migrar a maioria do volume de suporte para canais digitais e de autoatendimento neste ano. “Essa é uma escolha interessante do ponto de vista estratégico. Pensando na resolução prática, a forma como um mecanismo digital realiza uma tarefa é mais rápida, simples e assertiva, pois não conta com os possíveis erros humanos, apesar de toda a programação ser feita por nós”, finaliza Sanches.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 235.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

domingo, 11 de fevereiro de 2024

ANVISA RECOMENDA O USO DE REPELENTES ADEQUADOS AO COMBATE DO MOSQUITO DA DENGUE

 

História de Redação • IstoÉ Dinheiro

Phoenix, Arizona, United States – June 21, 2011: A collection of bug sprays and lotions are displayed on a tree stump. Insect repellants are important to ourdoorsmen and to those trying to avoid contracting mosquite-borne diseases such as West Nile Virus and encephalitis.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou orientações à população sobre os tipos de repelentes adequados para evitar o Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya. De acordo com as instruções, apenas os produtos de aplicação na pele e os de uso no ambiente possuem eficiência comprovada.

“Não existem produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito”, alerta nota divulgada pela agência.

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No caso dos produtos para pele, a orientação é que o repelente seja aplicado diretamente nas áreas expostas do corpo, com exceção dos casos em que o rótulo traga instruções para o uso diretamente na roupa.

De acordo com a Anvisa, as orientações descritas no produto também tratam sobre o uso em crianças, já que os cosméticos repelentes com o ingrediente DEET não devem ser aplicado em menores de dois anos e a presença dele não poderá ser maior que 10%, em produtos adequados para crianças de dois a 12 anos.

Assim como os cosméticos repelentes, os sanitizadores, que são inseticidas para matar o mosquito adulto ou repelentes para afastar o inseto do ambiente, precisam ter a aprovação da Anvisa tanto para a substância ativa, quanto para os componentes complementares, como solubilizantes e conservantes. De acordo com a instituição, não há comprovação de eficácia para produtos de princípio ativo natural, como citronela, andiroba e cravo da índia, por exemplo. “As velas, os odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados” destaca a agência.

O registro junto ao órgão garante a eficiência do produto para enfrentar o mosquito da dengue e, para facilitar a consulta se determinado repelente está ou não regular, a Anvisa mantém no seu site duas listas: uma de cosméticos para aplicação na pele e outra de saneantes para uso no ambiente.

O post Anvisa alerta sobre repelentes adequados contra o mosquito da dengue apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

400 DIAS DE LULA NA ECONOMIA

 

Neste domingo de carnaval, vale lembrar a marchinha ‘Recordar é viver’ (1955), a propósito do programa Nova Indústria Brasil

Por Pedro S. Malan – Jornal Estadão

O Brasil foi descoberto no dia 21 de abril, “dois meses depois do carnaval”, dizia a marchinha que encantou foliões no carnaval de 1934. Tudo, metaforicamente, ficaria para depois da grande festa nacional. Mas não foi assim este ano, em que ações da Polícia Federal ocuparam as primeiras páginas dos jornais, iluminando a importância de elucidar os eventos que levaram ao surreal 8 de janeiro de 2023. As rodas da economia e da política tampouco deixaram de girar com Executivo e Congresso em estado de alta tensão por causa da disputa sobre fatias do Orçamento.

Foi numa virada de fevereiro para março, logo após o carnaval de exatos 30 anos atrás, que o governo de então lançou a Unidade Real de Valor (URV). Essa unidade de conta era o embrião da nova moeda, que chegaria quatro meses mais tarde sob o nome de real e que viria a consolidar-se – esperemos – como a definitiva moeda nacional.

Neste início de fevereiro, o governo Lula completou seus primeiros 400 dias. Pode parecer pouco, mas o tempo da política não é igual ao tempo cronológico. Na política, como na guerra, dias podem valer semanas; semanas, meses; meses, anos. Foi também de 400 dias, por exemplo, o período decorrido entre o momento em que o presidente Itamar Franco nomeou FHC seu (quarto) ministro da Fazenda e o lançamento do Real. Aqueles 400 dias valeram por anos.

O governo Lula parece apostar que os efeitos dos seus primeiros 400 dias também se projetarão por anos à frente e contribuirão para seu (legítimo) projeto de permanecer no poder, vencendo as eleições de 2026. Como estamos em pleno domingo de carnaval, vale lembrar outra marchinha dos carnavais de outrora, Recordar é viver (1955), a propósito do programa Nova Indústria Brasil, anunciado ao final de janeiro.

O programa evoca três lembranças. A primeira é uma declaração da então presidente Dilma Rousseff, dez anos atrás, a poucos meses das eleições. “Só em 2014 estão em construção ou contratados para serem construídos aqui, no Brasil, 18 plataformas, 28 sondas de perfuração e 43 navios tanque (…) Graças à política de compras da Petrobras (…), renasceu uma indústria naval dinâmica e competitiva, que irá disputar o mercado com as maiores indústrias navais do mundo.” Quem é minimamente informado sabe no que deu.

A segunda lembrança é uma imperdível entrevista concedida a este jornal (2/1/2013) por Bernardo Figueiredo, por muitos anos braço direito de Dilma Rousseff para assuntos de infraestrutura. “Se a gente pegar os planos nacionais de logística de transporte e de logística portuária e outros estudos do governo, teremos de investir perto de R$ 400 bilhões em cinco anos. Vamos dizer que tenho de investir outros R$ 20 bilhões por ano para não gerar novo passivo e ser preventivo. Então, a necessidade de investimento seria de R$ 100 bilhões por ano. Resolvendo isso, posso dizer que em cinco anos não teríamos mais problemas de infraestrutura.”

A terceira lembrança é também de uma entrevista – ainda mais imperdível, porque reveladora do pensamento de Lula sobre a arte de governar (Valor Econômico, 17/9/2009). “Tenho cobrado sistematicamente da Vale a construção de siderúrgicas no País. A Vale não pode se dar ao luxo de exportar apenas minério de ferro.” “Convoquei o Conselho da Petrobras para dizer: olha, este é um momento em que não se pode recuar. Que a Petrobras construa refinarias, estimule a construção de estaleiros (…). Este é o papel do governo.” “Não conheço ninguém que tenha a capacidade gerencial da Dilma.”

A julgar pelos primeiros 400 dias de Lula III, o pensamento de 15 anos atrás perdura. “Se der superávit zero, ótimo, se não der, ótimo também” (8/2/2024). O País está sendo informado de que haverá simultaneamente um plano trienal de ação (2024-2026) e um Plano de Aceleração do Crescimento (novo PAC). Em ambos há referências a metas aspiracionais cujo horizonte estende-se até um ponto não especificado nos anos 30.

Quando, como é nosso caso, o Estado já se sobrecarregou de obrigações que testam os limites de sua capacidade – de tributar, de gastar, de se endividar, de reformar, de gerir e de investir –, a realidade impõe, pelo lado da oferta doméstica, restrições a ambiciosos processos de expansão. E exige claras definições de prioridades. Porque, ao dispersar demais suas atividades, o Estado fica mais suscetível a ceder a interesses isolados, a persistir em promessas que não pode cumprir. A assumir metas e objetivos inalcançáveis, que redundam em dívidas por equacionar. Principalmente quando receitas não recorrentes são utilizadas para financiar gastos que se tornam permanentes – e crescentes –, como vimos em experiências recentes.

Ao longo dos próximos três anos será fundamental, de maneira clara e crível, sinalizar para agentes econômicos que existe um sistema de regras de responsabilidade fiscal que represente compromisso firme em assegurar a sustentabilidade da trajetória de finanças públicas do País. Como temos nos regimes monetário e cambial e como ainda nos falta na área fiscal, a despeito dos esforços do ministro Fernando Haddad, contra intenso fogo amigo. Porque uma política fiscal insustentável pode impedir o desenvolvimento econômico e social sustentado no longo prazo.

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ECONOMISTA, FOI MINISTRO DA FAZENDA NO GOVERNO FHC. E-MAIL: MALAN@ESTADAO.COM

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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