segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

VACINA DA DENGUE DO BUTANTAN AGUARDA APROVAÇÃO DA ANVISA

 

História de Redação • Catraca Livre

São Paulo - Fachada do centro de pesquisa biológica Instituto Butantan, no bairro do Butantã, zona oeste da capital.

São Paulo – Fachada do centro de pesquisa biológica Instituto Butantan, no bairro do Butantã, zona oeste da capital.© Rovena Rosa/Agência Brasil

O Instituto Butantan divulgou na revista científica New England Journal of Medicine os resultados iniciais do ensaio clínico da fase 3 da vacina contra a dengue. O imunizante, composto por quatro vírus atenuados e administrado em dose única, demonstrou uma eficácia de 79,6%, prevenindo a doença ao longo de dois anos.

Anvisa alerta clínicas sobre reações da nova vacina contra dengue

Anvisa alerta clínicas sobre reações da nova vacina contra dengue© iSTock

A proteção estendeu-se tanto a indivíduos previamente infectados quanto àqueles sem histórico de infecção.

A publicação do estudo não apenas traz uma luz de esperança no cenário epidemiológico, mas também fortalece as perspectivas de aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os dados detalhados sobre a eficácia da vacina foram revelados no final do ano passado, apresentando uma nova abordagem no enfrentamento da dengue, que se intensifica no Brasil.

O ensaio abrangeu um período de dois anos, acompanhando 16.235 voluntários de todas as idades (de 2 a 59 anos) em 16 centros de pesquisa em todo o Brasil. Iniciado em 2016, o estudo continuará até que todos os participantes completem cinco anos de acompanhamento.

dengue

dengue© RolfAasa/istock

Os resultados indicam uma eficácia generalizada, com destaque para a proteção de 90% em adultos de 18 a 59 anos, 77,8% dos 7 aos 17 anos e 80,1% em crianças de 2 a 6 anos.

Segundo divulgado pelo Portal do Governo, para aqueles com anticorpos pré-existentes para a dengue, a proteção alcançou 89,2%, enquanto a eficácia foi de 73,6% em indivíduos sem exposição prévia ao vírus.

Importante ressaltar que o perfil de segurança da vacina foi consistente em ambos os grupos, representando uma vantagem em relação às opções disponíveis no mercado privado, indicadas preferencialmente para pessoas com histórico de infecção.

Dengue no Brasil

Nas primeiras quatro semanas de 2024, o país registrou 217.841 casos prováveis da doença, com 15 mortes confirmadas e 149 em investigação. O ano de 2023 acumulou 1,6 milhão de casos até novembro, conforme dados do Ministério da Saúde.

A dengue está entre as doenças virais transmitidas por mosquitos mais comuns em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é endêmica em mais de 100 países e causa cerca de 390 milhões de infecções a cada ano.

Embora muitas infecções sejam assintomáticas ou produzam apenas doenças leves, a dengue pode ocasionalmente causar doenças mais graves e até morte.

*Com informações do Portal do Governo.

O BRASIL TEM UM ECOSSISTEMA DE CORRUPÇÃO

História de Notas & Informações • Jornal Estadão

Segundo o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, em 2023 o Brasil caiu 10 posições, ficando na 104.ª colocação entre 180 países, com 36 pontos, abaixo da média global (43), da das Américas (43) e da dos Brics (40), bem abaixo das do G-20 (53) e da OCDE (66) e também da sua melhor pontuação na série histórica, 43, em 2012. Tais “pontos” e “colocações” devem ser tomados com ressalvas. Afinal, trata-se de um índice de “percepção”, mensurado em enquetes com especialistas, acadêmicos e empresários.

O resultado parece paradoxal. Após os dois grandes escândalos recentes, o mensalão e o petrolão, não houve indícios de esquemas dessa magnitude. O Supremo Tribunal Federal (STF) erradicou um dos grandes canais de abastecimento desses esquemas, o financiamento de campanhas por empresas, e o Congresso aprovou novos mecanismos de controle sobre a interferência política em estatais ou autarquias.

Não obstante, a percepção registrada pela Transparência Internacional talvez reflita uma sensação de insegurança sobre a governança da coisa pública e da aplicação dos princípios de administração: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Parte dessa sensação talvez decorra da ressaca pós-Lava Jato. Passada a euforia, as arbitrariedades verificadas no devido processo legal e o ingresso dos protagonistas da operação na política geraram em parte da população um ceticismo sobre sua idoneidade. Após validarem a operação no início, as instâncias judiciais ativaram um processo de desconstrução generalizada, que culminou com decisões monocráticas no STF suspendendo provas e multas a réus confessos, o que lançou as piores suspeitas sobre a Corte, como se fosse órgão instável, imparcial e submisso a ventos políticos e lobbies corporativos.

Apesar dos marcos legais recentes e de não se terem verificado grandes escândalos, há uma sensação de que a corrupção, se não no sentido estrito de desvio de dinheiro público para bolsos privados, no sentido amplo da corrupção moral e cívica, nas formas do patrimonialismo, do clientelismo, do corporativismo, está sendo institucionalizada.

É um fenômeno curioso que, concomitantemente à percepção de aumento da corrupção sugerida no IPC, haja uma profusão de libelos acalorados em favor da ética nas instâncias do poder. Agitando a bandeira da “lei e da ordem”, o governo de Jair Bolsonaro debilitou órgãos de controle, ocultou dados públicos, disseminou desinformação. Sob a bandeira da “justiça social”, o governo lulopetista também manobra para debilitar mecanismos de controle e reeditar, sob o manto “desenvolvimentista”, o aparelhamento do Estado que criou um ambiente fértil a desvios de recursos e ao uso da máquina estatal para fins privados.

A cada ano aumenta a provisão de emendas parlamentares distribuídas de maneira opaca, paroquiana e arbitrária, corrompendo a governabilidade e o Orçamento público e criando condições para uma corrupção miúda e pulverizada. Fundos partidários e eleitorais crescem exponencialmente, desequilibrando a competição democrática em favor daqueles instalados no poder.

Em nome da defesa do Estado Democrático de Direito, a Justiça lança mão de heterodoxias processuais, como os inquéritos sigilosos e intermináveis do STF. O fenômeno recente e agudo de um Judiciário politizado se sobrepõe à doença crônica de uma magistratura habituada a acumular escandalosos privilégios.

Some-se a tudo isso a profusão de indícios de infiltração do crime organizado no mercado legal e no Estado.

O IPC não mensura (e nem pretende mensurar) o estado objetivo e quantitativo da corrupção, em sentido estrito, no Brasil. Talvez ela tenha diminuído. Talvez tenha aumentado e esteja escamoteada sob disfarces mais sofisticados. Mas é possível que a percepção registrada no IPC reflita o desamparo do cidadão ante um estado de coisas ainda mais grave, do qual a corrupção criminal é só uma consequência: a corrupção (corrosão, erosão, degradação ou deterioração, como queiram) dos pilares do Estado de Direito.

 

FUNGOS E A SUA IMPORTÂNCIA

História de Equipe eCycle • eCycle

O que são fungos e qual sua importância?

O que são fungos e qual sua importância?© Fornecido por eCycle

Os fungos são organismos pertencentes ao reino Fungi estudados pela micologia, uma especialidade da biologia. São mais de 144 mil espécies, entre elas, leveduras, bolores e cogumelos.

Apesar de alguns se parecerem com plantas, os fungos não são plantas. Enquanto as plantas produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese, os fungos precisam obter seu alimento de outras fontes, sejam elas vivas ou mortas.

Ainda que não preparem seu próprio alimento, os fungos também não se movem, mas estão em quase todos lugares, incluindo o ar, os alimentos, o solo, ambientes aquáticos e as plantas ao nosso redor. Além disso, eles são muito importantes para o equilíbrio da natureza, pois fazem parte do ciclo de nutrientes dos ecossistemas.

Características dos fungos

Há muitas espécies de fungos com hábitos e características amplamente diversos. Ainda assim, há alguns pontos em comum entre elas, como a parede celular.

Todos os fungos possuem células bem organizadas, ou seja, são eucariotas, assim como plantas e animais. O DNA é encapsulado em uma estrutura central chamada núcleo. E eles também possuem organelas que executam várias funções dedicadas, como produzir energia e transportar proteínas.

Os fungos podem ser constituídos por uma única célula. As leveduras são exemplos de fungos unicelulares. Há algumas espécies que são multicelulares, com células que se unem em fileiras se assemelhando a galhos de árvores. Cada estrutura ramificada individual é chamada de hifa. Várias hifas se unem para formar o micélio, que constitui o corpo do fungo.

Nutrição

Assim como outros seres vivos, eles só podem crescer se tiverem comida, água e oxigênio. Em relação à alimentação, eles não realizam fotossíntese, são seres heterótrofos e precisam procurar seu alimento. Para isso, eles absorvem nutrientes de várias substâncias orgânicas ao seu redor.

Quando encontram alimentos, eles despejam suas enzimas e a digestão ocorre fora de seu corpo. Essas enzimas são secretadas das pontas das hifas e são responsáveis pela capacidade dos fungos de se desenvolverem em diversos ambientes.

Reprodução dos fungos

Os fungos fazem reprodução sexuada ou assexuada. Nos dois processos podem ser gerados esporos, células especiais que, quando liberadas em um ambiente adequado, podem dar origem a um novo corpo fúngico.

Esses esporos podem ser transportados para novos ambientes por meio do ar ou da água. Quando esses organismos apresentam reprodução assexuada, ocorre a mitose, um processo em que a célula fúngica se divide e produz cópias genéticas idênticas de si mesma.

Em fungos unicelulares, esse processo também é chamado de brotamento, pois um pequeno ramo ou botão emerge da célula-mãe, crescendo lentamente.

A reprodução sexual produz esporos por meiose. Nesse caso, esporos são liberados, germinam em micélios semelhantes a árvores e estão prontos para o “acasalamento”. Um micélio entra em contato com o outro e, então, os dois formam um micélio secundário.

Classificação 

Geralmente, eles são classificados em quatro grupos:

  • Chytridiomycota (quitrídeos);
  • Zygomycota (bolores de pão e mofo);
  • Ascomycota (leveduras);
  • Basidiomycota (cogumelos comestíveis, como o champignon, e decompositores como os orelhas-de-pau).

Esses organismos também podem ser classificados de acordo com suas fontes de alimentos. Aqueles que se alimentam da matéria orgânica de organismos mortos, ajudando na decomposição, são chamados de saprófitos.

Os organismos que obtêm o sustento através de um hospedeiro vivo, mas sem prejudicá-lo, são chamados de simbiontes ou mutualistas, por exemplo, os liquens. Por outro lado, alguns fungos são parasitas, pois se alimentam de um hospedeiro e o prejudicam.

Quais são os principais tipos de fungos?

Leveduras

Leveduras são microorganismos que podem viver como unicelulares ou em uma forma multicelular com hifas. Elas são encontradas em uma variedade de ambientes, inclusive vivendo dentro e sobre plantas e animais.

As leveduras são capazes de metabolizar carboidratos em álcool e dióxido de carbono. Por isso, são usadas na produção de bebidas e outros alimentos. A fermentação de carboidratos por leveduras é utilizada, por exemplo, para os pães, cerveja e vinho.

Bolores

Os bolores pertencem ao grupo de fungos chamados zigomicetos. Eles crescem rápido e são responsáveis pela deterioração de muitos alimentos, como pães, frutas e produtos lácteos. As hifas septadas se espalham por uma fonte de alimento e penetram na comida, absorvendo os nutrientes.

Líquens

Um líquen é formado por uma relação entre um fungo e muitos organismos fotossintéticos, isto é, uma relação simbiótica, caracterizada por acontecer entre indivíduos de diferentes espécies.

Micorrizas

As micorrizas são microorganismos que vivem em estreita associação com as raízes das plantas e as ajudam a absorver mais nutrientes. As hifas desses fungos crescem até as raízes das plantas e se ramificam em uma rede extremamente fina de hifas que são capazes de absorver mais nutrientes para seu volume.

Estima-se que mais de 90% das espécies de plantas tenham relação com micorrizas. Se houver falta dessas populações de fungos no solo, muitas plantas podem ter dificuldade de sobrevivência.

Doenças causadas por fungos

Alguns organismos podem causar doenças. Normalmente, ações como andar descalço, compartilhar objetos pessoais e enxugar a pele inadequadamente podem favorecer o desenvolvimento dos fungos na pele. Essas são algumas doenças fúngicas:

Micose

A micose é uma infecção fúngica da pele que pode afetar o couro cabeludo, pés, virilha, barba, braços, costas e outras áreas. Ela pode ser causada por três tipos de fungos chamados de trichophytonmicrosporum e epidermophyton.

É possível que esses fungos possam viver por um período prolongado como esporos no solo e humanos e animais podem contrair micose após contato direto com esse solo. O tratamento pode envolver medicamentos tópicos ou orais.

Fungo da candidíase

A candidíase é o caso de uma infecção causada pela proliferação exagerada do fungo Candida albicans. Esse fungo existe naturalmente no corpo humano em pequenas quantidades e auxilia na absorção de nutrientes e na digestão.

Quando a Candida se reproduz de modo descontrolado, os sintomas típicos da candidíase podem aparecer, especialmente em pessoas com o sistema imunológico fraco, que são mais sensíveis a alterações no organismo. Normalmente, o tratamento é feito com o uso de remédios, pomadas ou solução e uma dieta adaptada.

Histoplasmose

Essa é uma doença fúngica que atinge principalmente o pulmão. Ela é causada pelo fungo Histoplasma capsulatum encontrado nas fezes de morcegos e pássaros. Geralmente é transmitida por inalação de esporos do fungo presentes no ar. Em casos graves, o tratamento envolve medicamentos antifúngicos.

Fungo comestível

As espécies de fungos são amplamente variadas. Enquanto alguns fungos podem ser prejudiciais, há outros que são comestíveis e inclusive benéficos à saúde.

Alguns cogumelos são fungos comestíveis ricos em nutrientes, proteínas, vitaminas e minerais importantes, como vitamina C, vitamina B6, magnésio, fósforo, potássio, cobre, folato e zinco. Alguns deles são:

Importância dos fungos

Assim como outros diversos seres vivos, os fungos são fundamentais para o equilíbrio de ecossistemas. Eles auxiliam no crescimento e saúde das árvores, atuam na decomposição, podem ser usados como biopesticidas, fazem parte do processo de compostagem, atuam como fonte de alimentos e dão origem a outros produtos alimentícios.

Além disso, diversas descobertas científicas foram feitas usando os fungos. Segundo estudiosos, os micélios podem salvar o mundo. De acordo com a ONU, alguns fungos podem ajudar até mesmo no combate à poluição por plásticos.

 

O PROBLEMA DO GOVERNO LULA É A RELAÇÃO COM LIRA

Presidente quer tirar articulador politico do Planalto da linha de tiro do líder do Centrão e escala Rui Costa para negociações

Por Vera Rosa – Jornal Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anda preocupado com as votações e o clima de acirramento dos ânimos no Congresso, mas não vai ceder à pressão para trocar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lula está disposto a enfrentar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), que ameaça segurar iniciativas de interesse do Palácio do Planalto enquanto o governo não mudar o seu articulador político.

O Congresso retoma os trabalhos legislativos nesta segunda-feira, 5, na esteira do escândalo que revelou um esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o escalado por Lula para ler a mensagem presidencial com as prioridades do Executivo para 2024 é o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lira e Padilha não se falam mais: presidente da Câmara quer a cabeça do articulador político do governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão.

Embora seja praxe que a Casa Civil execute essa tarefa, Lula quer dar cada vez mais visibilidade a Costa e tirar Padilha da linha de tiro das negociações com Lira. Os dois nem se falam mais.

Nos últimos dias, para deixar registrada a sua insatisfação, o presidente da Câmara faltou à sessão de abertura do ano judiciário, à posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e ao ato Democracia Inabalada, que marcou um ano da tentativa de golpe no País, em 8 de janeiro.

Centrão nunca desistiu da luta para ocupar cadeira de Nísia

O Planalto avalia que Lira, expoente do Centrão, nunca está satisfeito com nada. Agora, na lista das cobranças consta a demora para a liberação dos recursos de emendas parlamentares por parte do Ministério da Saúde. Lira culpa Padilha, padrinho da titular da Saúde, Nísia Trindade, por bloquear as verbas. Além disso, o Centrão nunca desistiu de lutar para ocupar a cadeira de Nísia.

Lula quer que, a partir de agora, as conversas com Lira sejam encaminhadas por Costa. Nesse arranjo, Padilha fica, ao menos por enquanto, com o “varejo” das tratativas com os líderes dos partidos. Mas o presidente e o deputado também devem se reunir ainda neste mês para discutir a relação. No Senado, Lula tem se aproximado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome que pretende apoiar na disputa para o governo de Minas, em 2026.

O problema do modelo planejado por Lula é que Rui Costa não tem jogo de cintura política. A relação dele com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também não é boa. Padilha, ao contrário, compõe o time dos defensores de Haddad no governo e no PT. De qualquer forma, o presidente precisa de um interlocutor com Lira e, além do titular da Fazenda – que conversa com ele e já teve alguns embates ali –, vai testar Costa nesse jogo.

 

A TENDÊNCIA É QUE AS INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS ESTEJAM CADA VEZ MAIS PRESENTES EM NOSSO COTIDIANO

 

*Lucas Galvão – CEO da Trust Governance, especialista em Cibersegurança, Governança Corporativa e Desenvolvimento de Lideranças

A Inteligência Artificial (IA) tem se tornado uma parte integral de nossas vidas, com aplicações que vão desde assistentes virtuais em nossos smartphones até sistemas de reconhecimento facial e veículos autônomos. À medida que a IA avança e se torna mais onipresente, a questão da segurança e, em particular, da privacidade, surge como uma preocupação para muitas pessoas.

A tendência é que as Inteligências Artificiais estejam cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela PWC este ano, aponta que o mercado de IAs deve contribuir em cerca de 15.7 trilhões de dólares para a economia global em 2030. Com essa presença constante, é natural que surjam preocupações relacionadas à regulamentação e controle dessa tecnologia.

Navegando na complexidade da IA: privacidade na relação organizacional, humana e artificial

A IA tem transformado profundamente a maneira como coletamos, processamos e compartilhamos informações. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados, ela é usada para personalizar experiências de usuário, melhorar a eficiência de processos e tomar decisões mais precisas. No entanto, essa coleta e análise de dados também geram preocupações significativas sobre a privacidade.

Algoritmos de IA podem rastrear nossos comportamentos online, preferências de consumo e até mesmo prever nossas próximas ações com base em dados coletados. Essa capacidade de previsão levanta questões sobre até que ponto a IA pode invadir nossa esfera privada e moldar nossas escolhas de maneira sutil.

Portanto, o equilíbrio entre a conveniência oferecida pela IA e a necessidade de proteger a privacidade do indivíduo é um dos desafios mais prementes quando se trata do impacto da IA na privacidade.

A Relação Organizacional

No ambiente empresarial, a IA desempenha um papel cada vez mais importante na coleta e análise de dados. Organizações podem utilizar sistemas de IA para otimizar processos, personalizar a experiência do cliente e tomar decisões informadas. Isso pode incluir a análise de dados de clientes que, muitas vezes, contêm informações pessoais sensíveis.

Como resultado, surgem preocupações sobre como as empresas coletam e usam esses dados. A falta de transparência e medidas de segurança inadequadas podem levar a violações de privacidade, como vazamento de dados e uso indevido.

Para construir uma relação organizacional segura e baseada na confiança, as empresas devem adotar políticas claras de privacidade, obter o consentimento informado dos clientes e investir em medidas de segurança robustas para proteger os dados dos usuários.

A Relação Humana

Além do impacto nas organizações, a Inteligência Artificial também afeta as relações interpessoais e a privacidade. A proliferação de dispositivos equipados com IA em nossas casas, locais de trabalho e vidas cotidianas levanta preocupações sobre a segurança de nossas conversas e atividades pessoais.

Assistentes virtuais, como a Alexa ou o Google Assistant, muitas vezes estão sempre ouvindo em busca de comandos ou solicitações, o que gera receios sobre a privacidade de nossas conversas.

Além disso, sistemas de vigilância com reconhecimento facial podem ser usados para monitorar nossas atividades públicas, levantando preocupações sobre o potencial para vigilância em massa. Garantir a privacidade na relação humana no contexto da IA envolve equilibrar a conveniência dos dispositivos com a proteção dos direitos individuais, exigindo regulamentações e práticas de segurança claras.

O Equilíbrio Entre Benefícios e Riscos

Embora a IA apresente desafios à privacidade, também oferece oportunidades para protegê-la. Tecnologias de IA, como algoritmos de criptografia e aprendizado federado, podem ajudar a manter os dados privados, mesmo quando estão sendo processados por sistemas de IA. Regulamentações de privacidade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), estabelecem regras para o uso responsável dos dados pessoais.

É importante lembrar que a IA, por si só, não é boa nem má. Sua segurança e privacidade dependem de como é projetada, implantada e regulamentada. À medida que exploramos as complexidades da IA e sua relação com a segurança e a privacidade, é crucial que avancemos com responsabilidade, tomando medidas para equilibrar os benefícios da IA com a necessidade de proteger nossos direitos individuais.

Podemos nos sentir seguros com a Inteligência Artificial, desde que estejamos cientes dos riscos e tomemos medidas adequadas para mitigá-los.

A privacidade na relação organizacional, humana e artificial é um desafio em constante evolução, mas com a conscientização e ação adequada, podemos colher os benefícios da IA sem comprometer nossos valores e direitos fundamentais.

A segurança na era da IA é um compromisso que devemos continuar a perseguir.

Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?

Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)

Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local, pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer “milão” é “caro demais”.

Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A lógica deveria ser justamente a inversa.

Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.

O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR DIA!).

Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.

Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?

Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?

Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?

Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?

Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…

Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Absolutamente nenhuma além da internet.

E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?

Marketing Digital é barato, mas não é de graça.

Vamos fazer uma conta de padaria:

Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?

Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.

Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.

Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.

Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.

Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno de R$ 5,51.

Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.

Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…

E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.

Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números disparados na frente do marketing tradicional.

Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.

Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?

Deixo a reflexão.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

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domingo, 4 de fevereiro de 2024

HARMONIA APARENTE ENTRE OS TRÊS PODERES NA VOLTA DO JUDICIÁRIO

História de Notas & Informações • Jornal Estadão

Com gestos simbólicos, afagos mútuos e celebração entusiasmada da democracia, a abertura dos trabalhos do Poder Judiciário e a posse de Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça, na última quinta-feira, reafirmaram a aliança entre o governo do presidente Lula da Silva e o Supremo Tribunal Federal (STF), com a chancela do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Houve um notável esforço para caracterizar esse movimento político articulado por Lula como “harmonia entre os Poderes”. Na prática, até as poltronas reformadas do Supremo sabem que Lula busca nos ministros togados o apoio que lhe falta no Congresso – sobretudo na Câmara, cujo presidente, Arthur Lira, sintomaticamente faltou à pajelança de Lula, Pacheco e ministros do STF.

É compreensível que, oficialmente, Lula, Pacheco e o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, se regozijem de uma convivência civilizada e respeitosa e da ausência de uma crise institucional. “Felizmente, não preciso gastar muito tempo nem energia falando de democracia, porque as instituições funcionam na mais plena normalidade, com convivência harmoniosa e pacífica de todos”, afirmou Barroso no primeiro discurso do ano no plenário do STF. Ao presidente do Senado, emendou: “Somos imunes a intrigas”. Pacheco, por sua vez, afirmou que nenhuma instituição tem o “monopólio da defesa da democracia no Brasil”.

Depois, na posse de Lewandowski no Ministério da Justiça, Lula qualificou como “demonstração de afeto” a presença ali de quase todos os ministros do Supremo – gesto natural depois que o petista demonstrou todo o seu afeto pelo Supremo ao nomear um de seus ex-integrantes para a Justiça, ao mesmo tempo que colocou no Supremo seu ex-ministro da Justiça, Flávio Dino.

A estratégia de Lula, portanto, parece funcionar, mas está claro que a insatisfação por parte de Arthur Lira tem todos os elementos de algo mais grave em curso. Não foi a sua primeira ausência num grande ato em que se aproveita para celebrar a aliança e a harmonia entre os Poderes. Na solenidade que marcou o primeiro aniversário do 8 de Janeiro – aquela que acabou se transformando num festejo petista, liderado por Lula –, Lira foi também a ausência mais sentida, juntamente com alguns governadores oposicionistas. Sua queixa ganhou eco em muitos parlamentares e vem de longe: tem origem nas tensas disputas com o Executivo pela captura do Orçamento federal, na insatisfação com os vetos às emendas de comissão e na medida provisória de reoneração da folha de pagamento. Ademais, os ruídos gerados com a excessiva politização do Supremo também provocaram nos últimos meses diversas tentativas de desfazer decisões da Corte – e vice-versa.

Os últimos anos deram ao STF um papel inédito no arranjo institucional brasileiro, transformando a Corte numa arena política e, na prática, fiadora da governabilidade. O Supremo expandiu gradualmente suas prerrogativas para exercer simultaneamente os papéis de intérprete da Constituição e ator legislativo. Na prática e nos discursos, mergulhou sistematicamente em querelas políticas, das quais deveria manter prudente distanciamento. O círculo se completou com a estratégia lulopetista de recorrer à Corte como braço zeloso de sua própria sustentação política, devido a uma coalizão desarrumada e descontente, às dificuldades nada triviais de articulação política com o Congresso e à vocação presidencial para repetir um dos vícios do bolsonarismo que os petistas tanto criticaram: enxergar as instituições como extensão do presidente e de suas ideias e exercer o poder com base em relações de amizade e proximidade.

Tudo somado, convém perguntar se, afinal, as instituições estão funcionando de fato tão bem como Lula, Barroso e Pacheco destacaram com tanta ênfase. A celebração, repita-se, pode até ser justificável na cena pública. Mas no mundo real as tensões existentes deveriam receber atenção especial. As ausências do presidente da Câmara podem unir argumentos aceitáveis e outros questionáveis, mas objetivamente revelam uma crise. Na tal harmonia entre os Poderes, há quem esteja tocando em outro diapasão.

 

PARADOXO DE LULA É SER POTÊNCIA AMBIENTAL E AO MESMO TEMPO SER POTÊNCIA PETROLEIRA

 

História de admin3 • IstoÉ

Ao mesmo tempo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se vangloria de liderar a luta ambiental com uma redução drástica do desmatamento na Amazônia, a extração de petróleo no Brasil, nono produtor mundial, não para de aumentar.

Ambientalistas condenam este paradoxo, à margem do que a comunidade internacional acordou na COP28, a conferência climática da ONU, em dezembro: um chamado a abandonar progressivamente os combustíveis fósseis, principal causa das emissões de gases de efeito estufa.

Além disso, durante esta cúpula em Dubai, o Brasil anunciou que vai entrar na Organização de Países Exportadores de Petróleo ampliada (OPEP+), formada por 23 países produtores da commodity.

Na ocasião, a rede Climate Action Network International concedeu ao Brasil o prêmio irônico “Fóssil do dia”, por ter “confundido produção de petróleo com liderança climática”.

“O Brasil não pode ser, ao mesmo tempo, um líder climático e um petro-Estado. São condições incompatíveis”, criticou, em declarações à AFP, Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas da rede de organizações ambientalistas Observatório do Clima.

– Recordes petroleiros –

Ao voltar ao poder há três meses, Lula prometeu acabar com o desmatamento ilegal no Brasil até 2030.

Em seu primeiro ano de mandato, a derrubada de árvores diminuiu 50% na Amazônia, maior floresta tropical do planeta e considerada estratégica na luta contra o aquecimento global por sua capacidade de absorver CO2.

O Brasil também se ofereceu para sediar a cúpula climática COP30, em 2025, que será realizada simbolicamente em Belém do Pará, em plena Amazônia.

Mas, ao mesmo tempo, o país, que é o primeiro produtor latino-americano de petróleo, pisou no acelerador e registrou vários recordes mensais no ano passado.

O último, em novembro, quando produziu 3,678 milhões de barris diários (mbd), e espera alcançar 5,4 mbd em 2029, segundo o ministério de Minas e Energia.

Este número poderia tornar o Brasil o quarto produtor mundial em cinco anos, segundo as expectativas do governo.

“O mundo deveria estar agradecido ao Brasil por ser um provedor confiável” de petróleo, disse esta semana, durante visita ao país o diretor da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol.

O Brasil injeta no mercado cerca de 3% da oferta mundial de petróleo cru, segundo Birol.

O país tem reservas comprovadas de 14,856 bilhões de barris e um total de 26,922 bilhões de barris, incluindo as possíveis e prováveis, segundo o último boletim anual da Agência Nacional de Petróleo.

Lula defende, ainda, a exploração pela Petrobras de petróleo perto da foz do rio Amazonas, um projeto polêmico ao qual se opõe a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, por seu impacto ambiental.

– Transição energética –

O peso da indústria petroleira no PIB da economia brasileira, a maior da América Latina, é inquestionável, representando cerca de 13% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o economista Igor Barenboim, ex-secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Economia (2015-2016).

“Particularmente os recursos da exportação”, cerca de um terço da produção petroleira, “são chave para impulsionar o crescimento”, afirma.

As vendas de petróleo e derivados somaram 42,5 bilhões de dólares em 2023 (cerca de R$ 205 bilhões, em cotação da época).

O petróleo garante recursos ao Estado para financiar, por exemplo, políticas sociais, atenuando o impacto nas metas fiscais.

O governo se comprometeu a alcançar o déficit zero em 2024.

Lula, que em seus primeiros dois mandatos (2003-2010) financiou programas em benefício das classes populares apoiado no ‘boom’ de matérias-primas, defende que os recursos do petróleo são necessários para financiar a transição energética.

Preparar-se para abandonar os combustíveis fósseis significa “aproveitar o dinheiro” que os países “lucram [com o petróleo] para fazer investimento para que os continentes como o africano e a América Latina possam produzir os combustíveis renováveis que precisam”, disse o presidente em dezembro ao defender a entrada do Brasil na OPEP+.

– Olhar para o passado é um “erro” –

Para os ambientalistas, apostar no petróleo é coisa do passado.

“O erro está na opção de querer gerar renda com exportação [de petróleo], tendo o olhar para o passado e desconsiderando a gravidade da crise climática”, diz Araújo.

Enrico Marone, porta-voz de Oceanos do Greenpeace Brasil, critica os projetos de novas explorações: “Os campos petrolíferos do pré-sal em atividade ainda têm uma vida útil de 11 ou 12 anos e garantem os recursos de produção para apoiar essa transição energética”.

A matriz energética no Brasil provém em 47,4% de energias renováveis – mais que o triplo da média mundial, que é de 15% -, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

CANAL DE TV DO PT PODE SER BARRADO PELA AGU

História de LUCAS BORGES TEIXEIRA • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) – A AGU (Advocacia-Geral da União) recomendou ao Ministério das Comunicações negar o pedido do PT para ter canais de TV e rádio para “evitar desequilíbrio nas disputas eleitorais”.

O PT pediu ao governo autorização para concessão para de canais de TV e rádio abertos em junho do ano passado. O pedido foi negado no último dia 26 pelo Ministério das Comunicações, comandado por Juscelino Filho.

A pasta se baseou em um parecer da AGU que recomenda a vedação. O documento, ao qual a reportagem do UOL teve acesso, cita decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) contrárias à liberação e pontua que uma rede de comunicação desnivelaria a disputa eleitoral.

O propósito da proibição parece ser o de evitar um desequilíbrio nas disputas eleitorais ou ainda o de garantir mais pluralidade de visões políticas na programação das emissoras de rádio ou televisão. Esses dois objetivos restariam frustrados caso se permitisse o deferimento de outorga de radiodifusão a uma fundação vinculada a um partido político.

Em nota técnica, o ministério argumenta que “o serviço [de comunicação] só pode ser executado por fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos”.

“É expressamente vedado que a entidade prestadora do serviço de Radcom [radiodifusão comunitária] se subordine ou se sujeite à gerência, à administração, ao domínio, ao comando ou à orientação de qualquer outra entidade, mediante compromissos ou relações político partidários”, diz o texto.

O PT diz querer um canal de comunicação para “difundir ideias e propostas de militância”. No pedido, o partido mencionava a intenção de construir conteúdos com “pedagogia de participação político-partidária” que iriam “para além do ato de votar” e argumentava que havia 49 canais vagos pelo país com possibilidade de concessão.

À imprensa a pasta afirmou que “não houve nenhum tipo de pressão política”. “A decisão foi estritamente técnica, com base nos critérios da legislação vigente”, disse o ministério, por meio de nota.

O partido deve recorrer. Em declaração à CNN Brasil, o secretário de Comunicação do PT, deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), criticou a decisão e o ministro Juscelino Filho: “É o que dá colocar bolsonarista como diretor do Ministério das Comunicações”, afirmou.

Como mostrou a Folha na época, o pedido dos espaços de radiodifusão foi assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e por Tatto. No documento, a legenda solicita que lhe sejam alocadas concessões que estejam vagas, ou seja, já existentes, mas não utilizadas no momento.

Caso o ministério atenda ao pedido, o PT será o primeiro partido brasileiro a contar com seus próprios canais de rádio e TV.

O partido argumentou, em ofício enviado a Juscelino Filho, que as razões principais para fazer a reivindicação são aumentar a prestação de contas de suas atividades para a população e ajudar na difusão da participação política.

“Um canal de comunicação próprio do Partido dos Trabalhadores possibilitaria o cumprimento de um dever constitucional, legal e estatutário, oportunizando uma participação política para além do simples ato de votar, adotando-se uma verdadeira pedagogia de participação político-partidária”, afirmou o pedido.

O documento lista 49 canais em diversos estados que estavam vagos e poderiam ser disponibilizados pelo ministério.

Concessões de canais de rádio e TV são atos da Presidência da República, segundo a Constituição, mediante uma série de critérios, como publicação de edital e ter 70% do capital nas mãos de brasileiros.

O PT argumenta que não há nada na legislação que impeça um partido político de pleitear um canal. “Observa-se que a concessão de serviços de telecomunicações de rádio/TV a partidos políticos não encontra óbice legislativo expresso”, diz.

O PT tem já uma estrutura expressiva de comunicação baseada em meios digitais, que cresceu nos últimos anos, além de ter direito a propaganda na TV, de acordo com a lei. O partido diz, no entanto, que esses meios são insuficientes.

“A comunicação por canal partidário específico possibilitaria a justa prestação de informação uma vez que os partidos políticos são indissociavelmente vinculados à educação política, ao incentivo da participação política e à contínua comunicação com os cidadãos”, afirma.

 

BOLSONARO CHAMA INQUÉRITOS DE MORAIS DE BRINCADEIRINHA PARA PERSEGUIR ALGUÉM

História de MARIANNA HOLANDA • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou os inquéritos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes de “brinquedinhos” que o magistrado usa para “perseguir quem bem entender”.

A declaração ocorre poucos dias depois de a PF (Polícia Federal) realizar uma operação contra seu filho Carlos Bolsonaro, por suspeita de existência de uma “Abin paralela” durante o seu governo.

À reportagem o ex-chefe do Executivo disse que Carlos está chateado, mas que busca e apreensão não é novidade para sua família e afirmou que não está preocupado.

Além do inquérito sobre a Abin, o segundo filho do ex-presidente é alvo de outras duas investigações no STF: das fake news e das milícias digitais. O próprio Bolsonaro, seus filhos e aliados também estão na mira de diferentes apurações na corte que estão sob relatoria de Moraes.

“Chateado todo mundo fica, né, mas está tranquilo. Para nós, isso não é novidade, uma busca e apreensão como fizeram comigo ano passado. Não é novidade isso aí, chegar PF aqui com papel na mão, ‘por ordem do senhor excelentíssimo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito tal’. Inquérito dele, né, brinquedinho dele lá é os inquéritos que ele tem para perseguir quem bem entender”, disse Bolsonaro.

Durante a conversa, o ex-presidente relembrou da operação desta semana, repetiu que é vítima de perseguição e que estão fazendo pescaria probatória, como disse à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Bolsonaro falou ainda ter havido abuso de autoridade por parte do órgão executor, no caso, a PF (Polícia Federal), mas questionado, disse que não daria mais detalhes.

Ele se queixou de terem revirado sua casa em Angra (RJ) —o mandado era para busca e apreensão de itens do vereador que estava na casa de veraneio do pai.

Bolsonaro chamou o episódio de “operação esculacho” e não mencionou o adversário presidente Lula (PT) diretamente, mas se queixou de tratamento diferenciado aos filhos do petista, a quem chama de “ladrão”. “Por que vem para cima da minha família o tempo todo? Não é de hoje, né”, afirmou.

A investigação busca averiguar se havia um sistema paralelo de inteligência na Abin com intuito de espionar adversários políticos. A agência, à época, estava sob o comando de Alexandre Ramagem, hoje deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Na decisão em que autorizou as buscas, o ministro Alexandre de Moraes relata que o objetivo da PF foi “avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin [Agência Brasileira de Inteligência]”.

À Folha de S.Paulo Bolsonaro negou saber da existência do software israelense FirstMile, que faz rastreio por geolocalização de telefones celulares. Ele ainda desdenhou da tecnologia: “De que vale? Não grampeia, não fotografa, não faz nada. Gastaram dinheiro com algo inútil”.

A Abin adquiriu sem licitação um software de monitoramento de localização de celulares em 2018, no fim da gestão de Michel Temer, por R$ 5,7 milhões. Mas o sistema só foi usado por servidores da agência nos três primeiros anos do governo Bolsonaro.

O FirstMile permite realizar consultas de até 10 mil celulares a cada 12 meses. Era possível, ainda, criar alertas em tempo real, para informar quando um dos alvos se movia para outros locais.

Bolsonaro disse ainda que não confiava em informações de inteligência da Abin e das Forças Armadas e que sequer via relatórios de inteligência, desde o segundo mês de governo, num argumento que deve ser explorado pela sua defesa.

“No segundo mês de governo, já falei para o general [Augusto] Heleno que não queria mais relatório da Abin. Desde o segundo mês de governo, eu não tive na minha frente nenhum relatório da Abin, nenhum”, afirmou. Heleno vai depor na próxima semana na PF a respeito da suspeita da “Abin paralela”.

Ele voltou a dizer que seu sistema de inteligência “particular” era seus “amigos pelo Brasil”.

Questionado se estaria preocupado com eventuais desdobramentos da operação, Bolsonaro negou. “Eu tinha que ficar preocupado se eu tivesse roubado alguma coisa, se tem algo fora da lei. Não tive nada de errado. Qual problema deles? É minha popularidade”, disse.

“Acabei de decidir que, apesar de não ter mais depoimento dia 7 [no caso da importunação à baleia], vamos fazer um ato para a população. Você está convidada a comparecer para ver se o povo gosta de mim ou não”, completou.

 

MINISTRO DA CGU GARANTE QUE ACORDOS DE LENIÊNCIA NÃO SERÃO AFETADOS PELAS DECISÕES DO STF

 

História de Reuters • Reuters

(Reuters) – O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, disse nesta sexta-feira que não há perspectiva de suspensão dos acordos firmados pelo órgão com empresas no âmbito da Lava Jato, após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender os pagamentos no âmbito do acordo de leniência firmado entre a Novonor, antiga Odebrecht com o Ministério Público Federal (MPF).

Em entrevista à GloboNews, Carvalho afirmou que o acordo firmado pela Novonor com a CGU, que prevê o pagamento de 2,7 bilhões de reais pela empresa aos cofres públicos, segue valendo e que a companhia precisa continuar mantendo seus pagamentos no âmbito do acordo.

“Não há nenhuma decisão hoje sobre revisão ou anulação, qualquer coisa desse tipo, ou suspensão de pagamentos dos acordos celebrados com a CGU”, disse Carvalho à emissora.

“Da nossa perspectiva, nossos acordos são hígidos e estão sob vigência, estão valendo. Não tem nenhuma perspectiva nossa de suspender os acordos, porque de fato não há nenhuma decisão sobre os nossos acordos”, acrescentou ele.

O chefe da CGU assegurou que os acordos de leniência firmados pelo órgão com empresas que admitiram irregularidades na operação Lava Jato não contaram com a participação do Ministério Público. Ele também garantiu que, nesses acordos, não houve coação por parte da CGU junto a essas companhias para firmar tais acordos.

“Esses acordos das empresas com a CGU não têm a participação do Ministério Público, o Ministério Público não assina o acordo, e foram negociados diretamente pela CGU e pelas empresas com base naquilo que as empresas trouxeram para a CGU dentro da sua sacola de provas e de evidências”, afirmou.

Em nota, a Novonor rebateu as declarações do ministro. De acordo com o advogado da empresa, Rodrigo Mudrovitsch, a decisão de Toffoli abrange tanto os pagamentos estipulados no acordo com a então Força Tarefa da Lava Jato, no MP, quanto os feitos com a CGU e com a Advocacia Geral da União (AGU).

“Os acordos tratam rigorosamente dos mesmos fatos. São claramente coligados, sendo que um deriva e está inserido no outro, de modo que as suspeitas de vício que pairam sobre um alcançam, por decorrência lógica, o outro”, disse o advogado na nota enviada pela empresa.

Mudrovitsch alega ainda que os valores estipulados nos acordos com CGU e AGU são parte do valor global firmado com o MP e que há cláusulas de compensação entre eles, e que a decisão do STF determinou a suspensão de todas as obrigações financeiras.

Segundo ainda a Novonor, a decisão de Toffoli autorizou a revisão de todos os acordos.

Na decisão em que suspendeu os pagamentos da Novonor no âmbito do acordo de leniência com o MPF, Toffoli disse haver “no mínimo, dúvida razoável sobre o requisito da voluntariedade da requerente ao firmar o acordo de leniência com o Ministério Público Federal”.

Dados do Painel de Acordos de Leniência da CGU indicam que dos 2,7 bilhões de reais acordados pela Novonor com o órgão, 6,3%, ou 172,7 milhões já foram pagos pela companhia a diversas empresas públicas e entes federais, incluindo 71,4 milhões à Petrobras.

Em sua decisão, Toffoli também permitiu a renegociação pela empresa do acordo de leniência. Na entrevista à GloboNews nesta sexta, o ministro-chefe da CGU disse que qualquer empresa pode, se quiser, buscar uma renegociação, mas que não há decisão neste momento que obrigue o órgão a acatar uma repactuação do acordo.

“A empresa pode tentar fazer isso (renegociar acordo) a qualquer momento. Qualquer empresa pode fazer isso. Aí a gente vai ter que discutir se há pressupostos ou não para renegociação do acordo”, disse o ministro.

“Agora, a CGU não está obrigada a renegociar o acordo dela, CGU, se não há uma decisão judicial dizendo que o meu acordo é ilícito ou partes do meu acordo são ilícitos.”

(Por Eduardo Simões; Edição de Alexandre Caverni)

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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