terça-feira, 9 de janeiro de 2024

FUNDO ELEITORAL É O DINHEIRO DO PAGADOR DE IMPOSTOS PARA A CAMPANHA POLÍTICA

 

Aprovação de R$ 4,9 bi para fundão eleitoral e reconhecimento de erros da Lava Jato não podem ser motivo para ensejar discussões sobre o retorno das nocivas doações de empresas

OPINIÃO DO ESTADÃO

Por Notas & Informações

O Congresso Nacional aprovou uma verba de R$ 4,9 bilhões para bancar as despesas das campanhas para as eleições municipais deste ano. O valor ficou muito maior que o sugerido pelo governo no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), de R$ 939 milhões, mas não se viu movimentação da base aliada para barrar esse aumento descabido, pelo contrário.

Em defesa do fundo, lideranças do Legislativo têm um discurso pronto. Seria, segundo a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), o “custo da democracia” e uma forma de garantir a renovação da política. A maioria dos parlamentares não teve qualquer pudor em destinar tanto dinheiro para esse fim, à exceção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tentou, sem sucesso, chamar os parlamentares à razão.

Para Pacheco, seria plenamente possível financiar a campanha municipal tomando como base o valor reservado em 2020, bastando, para isso, atualizá-lo pela inflação acumulada nos últimos anos. A proposta foi fragorosamente derrotada na Câmara, por 355 votos a 101, o que dispensou sua apreciação por parte dos senadores.

Em defesa da redução do tamanho do fundo para níveis mais civilizados, Pacheco chamou a atenção para uma questão bastante relevante. Para o presidente do Senado, o valor aprovado, além de um erro grave, precipitaria discussões sobre o retorno do financiamento privado de campanhas. “E precipita inclusive uma reflexão sobre as eleições no País, o custo delas para o Brasil em todos os sentidos”, afirmou.

A preocupação do senador tem todo o sentido, uma vez que a decisão do STF que declarou a inconstitucionalidade das contribuições de empresas se deu em 2015, no contexto das investigações da Lava Jato. Desde então, o reconhecimento dos erros da operação já gerou a anulação de delações, provas e condenações.

Mais recentemente, o ministro Dias Toffoli suspendeu uma multa bilionária da J&F, aplicada em razão de um acordo de leniência celebrado com o Ministério Público Federal (MPF). Não seria nenhuma surpresa, portanto, que o valor indecoroso que o fundão atingiu e o desequilíbrio estrutural do Orçamento encorajassem discussões sobre a retomada das doações empresariais.

Seria um enorme e indesejável retrocesso, que a sociedade não pode aceitar. Como já defendemos neste espaço, as doações de empresas promovem a captura do processo político pelo poder econômico. São, sem dúvida alguma, nocivas à democracia, tanto que o principal argumento do STF para derrubá-las, em 2015, foi o de que elas equiparavam empresas a cidadãos, ferindo princípios constitucionais.

Em 2017, o Legislativo achou por bem disponibilizar recursos públicos para as campanhas eleitorais e aprovou a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). No primeiro ano em que vigorou, em 2018, o fundão recebeu R$ 1,7 bilhão; em 2020, foram R$ 2,03 bilhões; e em 2022, foram R$ 4,9 bilhões.

Como o Congresso manteve esse mesmo valor para o fundo eleitoral neste ano, os parlamentares acreditam terem sido bastante comedidos na definição de seu orçamento. A diferença, nada sutil, é que a campanha municipal, ainda que envolva mais de 5,5 mil municípios, tende a ser bem mais barata que uma disputa de alcance nacional para a escolha de presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.

O avanço da internet e de tecnologias para impulsionar propagandas tornou as campanhas muito mais baratas. Não é isso, portanto, que justifica o tamanho que atingiu o fundão, mas o apetite insaciável dos políticos por recursos que facilitem a escolha de aliados em suas bases.

A solução para dar fim a essa imoralidade financiada com dinheiro público não é, no entanto, reeditar as doações empresariais. Os partidos, enquanto pessoas jurídicas de direito privado, precisam lutar para convencer os cidadãos a contribuir para o sustento de suas atividades, entre as quais as campanhas eleitorais. Isso requer uma corajosa autocrítica sobre o papel que exercem na sociedade.

ACABAR COM A SAIDINHA DE PRESOS OU PUNIR QUEM TRANSGRIDE

 

Acabar com a saída temporária de presos não tornará a sociedade mais segura

Por Notas & Informações

A sociedade está cansada de conviver com a violência. Década após década de absoluta incompetência do Estado para cumprir sua missão precípua de combater a criminalidade e garantir a segurança dos cidadãos, sobretudo nas grandes cidades do País, transformaram o medo num sentimento praticamente inerente à identidade nacional.

Esse misto de revolta e desalento diante da inoperância das autoridades ajuda a explicar por que não são poucos os cidadãos que se sentem pessoalmente aviltados com algumas medidas penitenciárias que não só são constitucionais, como se coadunam com a principal função da pena numa sociedade civilizada: a ressocialização.

É o caso, por exemplo, das saídas temporárias do sistema prisional, conhecidas como “saidões”, quando certos grupos de presos têm autorização judicial para permanecer fora do cárcere durante determinado período, em geral feriados. A imensa maioria dos beneficiados pelos “saidões” volta ao cumprimento da pena no prazo fixado pela Justiça, mas esse bom resultado fica obnubilado pela ação de uma minoria que aproveita a concessão estatal para fugir e, em alguns casos, para cometer crimes violentos.

Foi o que ocorreu em Belo Horizonte (MG). No domingo passado, o policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi assassinado com tiros à queima-roupa disparados por um preso que havia sido temporariamente liberado para as festas de fim de ano, mas não retornou ao presídio de origem.

Como era de imaginar, não faltaram políticos para explorar a justa indignação social contra um crime bárbaro praticado contra um agente do Estado, alguns se lançando ao populismo penitenciário ao prometer acabar com as saídas temporárias, sobretudo nas redes sociais, um espaço que, como se sabe, não serve à boa reflexão, e sim à catarse.

À luz da razão, acabar com os “saidões” não tornará a sociedade mais segura. O que faltou em Belo Horizonte e em outras cidades – como o Rio, onde até líderes de perigosas organizações criminosas foram beneficiados pela saída temporária de fim de ano – foi o devido escrutínio pelas autoridades penitenciárias de quem poderia ou não ser favorecido pela medida.

Antes de pugnar pelo fim dos “saidões”, de resto uma medida popularesca que só teria o condão de aplacar brevemente a revolta dos cidadãos, lideranças políticas que se pretendem responsáveis devem cobrar uma séria investigação sobre os eventuais desvios no cumprimento das regras do instituto da saída temporária e propor melhorias nos critérios de seleção dos beneficiários.

Ao fim e ao cabo, acabar com os “saidões” significaria atestar a falência do Estado em ressocializar os apenados que estão sob sua custódia, pois, se nenhum deles pode ser liberado nem sequer por alguns poucos dias, em que condições, afinal, haverão de ser reintegrados ao convívio social após o cumprimento de suas penas? Ademais, medida drástica assim também serviria para punir, e não incentivar, os presos de bom comportamento.

Em suma, política pública séria deriva de técnica, não de algaravia.

COMPARAÇÃO ENTRE AS ECONOMIAS DE 1948 E EM 2024

 

Período do pós-Segunda Guerra nos EUA é o mais parecido com o que o país vive atualmente; o presidente Truman convivia com a mesma desconfiança que hoje cerca Joe Biden

Por Nate Cohn – Jornal Estadão

THE NEW YORK TIMES – Na era dos dados modernos que mostram a confiança do consumidor nos Estados Unidos, nunca houve uma economia tão parecida com a atual ― com os preços subindo tanto e o desemprego permanecendo tão baixo.

Porém, apenas alguns anos antes de as pesquisas de confiança do consumidor se tornarem amplamente disponíveis, em 1952, houve um período de turbulência econômica que tem uma semelhança impressionante com o atual: o pós-Segunda Guerra Mundial, quando os americanos estavam próximos de alcançar uma grande prosperidade, mas se viram frustrados com a economia e com seu presidente.

Se há uma época que pode dar sentido ao momento político atual, talvez seja essa América do pós-guerra. Atualmente, muitos analistas se mostram perplexos com a insatisfação das pessoas em relação à economia, uma vez que o desemprego e o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceram fortes e a inflação diminuiu significativamente, após um aumento acentuado. Para alguns, a opinião pública e a realidade econômica são tão dissonantes que exigem uma explicação não econômica — como o efeito das mídias sociais ou uma ressaca da pandemia no humor nacional.

Na era dos dados econômicos modernos, Harry Truman (que comandou os Estados Unidos de abril de 1945 a janeiro de 1953) foi o único presidente, além de Joe Biden, a liderar uma economia com inflação superior a 7%, enquanto o desemprego permaneceu abaixo de 4%, e o PIB continuou a subir.

Naquela época, os eleitores também não estavam muito felizes. Em vez disso, viram Truman como incompetente, temeram outra depressão e duvidaram do futuro econômico, embora estivessem no início da prosperidade econômica do pós-guerra.

Harry Truman cumprimenta seu concorrente à Casa Branca, Thomas Dewey
Harry Truman cumprimenta seu concorrente à Casa Branca, Thomas Dewey  Foto: Nat Fein/The New York Times

A fonte da inflação pós-guerra foi fundamentalmente semelhante à inflação vivida no pós-pandemia da covid-19. O fim do racionamento durante a guerra desencadeou anos de demanda reprimida dos consumidores, em uma economia que ainda não havia feito a transição completa para a produção de alimentos, em vez de armas.

Um ano após a guerra, os controles de preços terminaram, e a inflação disparou. Uma grande crise imobiliária tomou conta das cidades do país, quando milhões de soldados voltaram do exterior após 15 anos de construção limitada de moradias. A agitação trabalhista sacudiu os Estados Unidos e exacerbou a escassez de produtos. A inflação mais severa dos últimos 100 anos não ocorreu na década de 1970, mas em 1947, atingindo cerca de 20%.

Segundo o historiador James T. Patterson, “nenhuma questão interna desses anos causou mais danos a Truman do que a questão altamente controversa sobre o que fazer com as restrições de preços em tempos de guerra”.

A popularidade de Truman entrou em colapso. Na primavera de 1948, ano de eleição presidencial, seu índice de aprovação havia caído para 36%, ante mais de 90% no final da Segunda Guerra Mundial. Ele ficou atrás do republicano Thomas Dewey nas primeiras pesquisas de opinião. O jornal New Republic publicou um editorial de primeira página com o título: “Como candidato a presidente, Harry Truman deveria desistir”.

Boom econômico

Em retrospecto, é difícil acreditar que os eleitores estivessem tão frustrados. Os historiadores geralmente consideram Truman um dos maiores presidentes americanos, e o período pós-guerra foi o início do maior boom econômico da história do país.

Em qualquer medida concebível, os americanos estavam em uma situação inimaginavelmente melhor do que durante a Grande Depressão, uma década antes. O desemprego permaneceu baixo em qualquer padrão, e os consumidores continuaram gastando. As vendas de praticamente todos os itens — eletrodomésticos, carros e assim por diante — eram de uma ordem de grandeza bem maior do que antes da guerra.

A importância da questão econômica enfrentou, à época, a forte concorrência da crescente Guerra Fria, da promulgação do Plano Marshall, da ponte aérea de Berlim, da formação do Estado de Israel e da subsequente Primeira Guerra Árabe-Israelense, da decisão de Truman de acabar com a segregação das forças armadas e da ascensão dos “dixiecratas” (a dissidência mais conservadora, segregacionista, do Partido Democrata).

A Guerra Fria, os direitos civis, Israel e outras questões internas se combinaram para exercer uma pressão política extraordinária sobre uma coalizão democrata cada vez mais fragmentada. Mas, no final, Truman venceu, talvez na mais célebre reviravolta da história eleitoral americana, incluindo a icônica manchete precipitada “Dewey vence Truman”, publicada pelo jornal Chicago Tribune. Truman havia percorrido o país com uma campanha economicamente populista, que argumentava que os democratas estavam do lado dos trabalhadores, lembrando os eleitores do período da Grande Depressão.

O que Biden ainda pode esperar para se equiparar a Truman é a realidade econômica, já que a inflação hoje está caindo — assim como aconteceu no período que antecedeu a eleição de 1948.

A realidade econômica é o que Biden pode esperar se quiser se equiparar a Truman
A realidade econômica é o que Biden pode esperar se quiser se equiparar a Truman  Foto: Stephanie Scarbrough/AP

Em janeiro de 1948, a inflação era de 10%; no final de outubro, o índice havia caído pela metade e chegaria a 1% em janeiro de 1949. Na época da eleição, apenas 18% dos eleitores esperavam que os preços ficassem mais altos em seis meses; apenas alguns meses antes, em junho, a maioria esperava isso. Parece razoável imaginar que Truman poderia ter perdido a eleição se ela tivesse sido realizada apenas alguns meses antes.

Apesar dessas excelentes condições, a fraqueza eleitoral de Truman ainda era evidente. Ele tinha uma mensagem poderosa e uma economia em ascensão, mas venceu por apenas 4,5 pontos porcentuais. Os candidatos do terceiro partido na disputa, Wallace e Strom Thurmond, conseguiram negar a Truman elementos-chave da base democrata que o partido poderia imaginar ter como certo apenas alguns anos antes. Ele perdeu grande parte do extremo Sul sem o apoio dos “dixiecratas”, e até perdeu Nova York, graças a deserções consideráveis na esquerda e entre os eleitores judeus. Nenhum candidato democrata à presidência jamais reuniria novamente a chamada coalizão do New Deal.

Mas, se 1948 é um precedente confuso para Biden, é um bom precedente para o clima econômico azedo de hoje. Ele pode trair um fato simples sobre a opinião pública: os eleitores odeiam tanto a inflação que nunca gostarão da economia se os preços subirem. Não há precedentes, na era dos dados de confiança do consumidor, de que os eleitores tenham uma visão acima da média da economia quando a inflação ultrapassa 5% — a maior alta recente foi de 9%, em junho de 2022 —, mesmo quando o desemprego é extremamente baixo. Pode ser simples assim; de fato, o sentimento do consumidor começou a subir no último ano, já que a inflação caiu para 3%.

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Alternativamente, 1948 e a época atual podem sugerir uma lição mais complexa sobre a opinião pública após uma pandemia ou guerra, pois as altas expectativas pós-guerra e pós-pandemia são rapidamente frustradas pela realidade de que o mundo não está voltando ao “normal” tão rapidamente. Não apenas as grandes esperanças são frustradas, mas também geram muitos tipos de disfunção econômica além dos preços altos — desde problemas na cadeia de suprimentos e escassez de moradias até placas de “ajude-me” e aumento das taxas de juros.

De fato, a famosa eleição do “retorno à normalidade” em 1920 — a maior vitória popular da história dos Estados Unidos por margem porcentual — ocorreu após a Primeira Guerra Mundial e a pandemia de gripe de 1918-1920, que trouxe uma recessão e uma inflação ainda maior do que a da década de 1940.

A normalidade não chegou rápido o suficiente para salvar o partido no poder em 1920, os democratas, mas, em retrospecto, não estava muito longe. Os loucos anos 20 estavam chegando. E a normalidade estava apenas começando a chegar em 1948, quando Truman foi reeleito. O país estava no início da próspera e idealizada era “Leave It to Beaver” (um seriado de TV) dos anos 50, que ainda perdura na imaginação do público.

Biden mal pode esperar para que algo parecido esteja à mão.

VENDAS DO MAIOR AVIÃO DA EMBRAER COMEÇAM A AVANÇAR

 

Fabricante entregou o primeiro cargueiro, também chamado de KC-390, há quatro anos, mas até 2022 as compras foram a conta-gotas

Por Luciana Dyniewicz

Quatro anos após entregar o primeiro avião militar de carga C-390 Millenium para a Força Aérea Brasileira (FAB), a Embraer finalmente vê avanços concretos na comercialização para outros países da maior aeronave que já desenvolveu. Até 2022, a empresa fechara contrato apenas com Portugal (em 2019), Hungria (2020) e Holanda (2022). Em compensação, só no ano passado, acertou com Áustria, República Tcheca e Coreia do Sul. Há ainda conversas com a Arábia Saudita e a Índia.

Anunciado em 2009, o programa do C-390 custou US$ 4,5 bilhões (aproximadamente R$ 22 bilhões) e foi desenvolvido em parceria com a FAB. Apesar de impressionar pela qualidade técnica, o avião – que é chamado de KC-390 quando tem a opção de abastecimento em pleno voo – vinha decepcionando o mercado financeiro em vendas.

Agora, porém, há uma expectativa positiva com a possibilidade de que as encomendas, que já se tornaram mais frequentes, ganhem volume. Na Índia, por exemplo, a Embraer está competindo para vender de 40 a 80 aviões. No momento, a empresa brasileira negocia um parceiro local para ser seu representante no país – uma exigência colocada pelo governo indiano.

Há negociações também com a Arábia Saudita, onde uma frota de 60 aeronaves precisa ser aposentada (23 delas com perfil para serem substituídas pelo C-390). Para vender ao país, a Embraer poderá ter de estabelecer lá uma linha de montagem final do avião ou transferir atividades de manutenção, treinamento e fabricação de peças.

Essas exigências são comuns em vendas de equipamentos para forças armadas. Outra dificuldade é a restrição de mercado. Se a Embraer pretendesse vender, por exemplo, um cargueiro para Israel, sua aeronave não poderia ter nenhuma peça fabricada em um país considerado inimigo de Jerusalém. Hoje, o mercado da companhia brasileira é formado por países alinhados aos Estados Unidos.

De acordo com Alberto Valerio, analista do UBS BB, a empresa tem avançado nas negociações políticas e em adaptar os aviões de acordo com as demandas dos governos. Esse processo é demorado, acrescenta ele, mas agora tem surtido efeito.

A companhia também reforçou seu time de vendas de defesa no exterior. O presidente da Embraer Defesa & Segurança, João Bosco Costa Jr, que assumiu o cargo há pouco mais de um ano, estabeleceu um diretor de vendas na Europa e ampliou o time que responde a esse profissional, com funcionários na Coreia do Sul, na Arábia Saudita e na Holanda. Antes disso, o comercial da defesa era concentrado no Brasil.

A reestruturação da equipe de vendas substitui o modelo que era previsto para a Embraer Defesa antes da pandemia. Até o início de 2020, quando estava de pé o acordo de venda da divisão de aviação comercial da Embraer para a Boeing, a ideia era que uma joint venture (JV) formada pelas duas empresas, mas com controle da brasileira, fosse responsável por comercializar o C-390.

Essa JV instalaria uma linha de montagem nos EUA, o que permitira vendas diretas ao governo americano. Para a Embraer vender uma aeronave militar aos EUA hoje, ela precisa de uma empresa americana fazendo a negociação.

Com o novo time comercial, Bosco Costa Jr. espera aumentar o ritmo de vendas. “Temos perspectivas bastante positivas para o C-390. Temos grande expectativas de que novos operadores escolham o modelo em 2024 e 2025. Estamos imaginando um 2024 melhor do que foi 2023″ (leia mais aqui).

A comercialização de um maior volume de cargueiros é importante para diluir os custos fixos de produção e aumentar a margem da área de defesa da Embraer, o que pode elevar o valor da companhia na Bolsa, segundo analistas do mercado.

Hoje, o segmento de defesa é o menor da companhia, tendo sido responsável por apenas 9,6% das receitas líquidas nos nove primeiros meses de 2023. No mesmo período de 2014, quando atingiu seu melhor momento dos últimos 20 anos, esse número chegou a 26%.

COREIA DO SUL PROIBE O CONSUMO DE CARNE DE CACHORRO

Projeto de lei tornaria o abate, a criação, o comércio e a venda de carne de cachorro para consumo humano ilegais a partir de 2027

Por Redação – Jornal Estadão

O Parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta terça-feira, 9, uma legislação histórica que proíbe a indústria de carne de cachorro, que está em declínio no país, uma vez que os apelos públicos para a proibição cresceram bastante em meio a campanhas pelos direitos dos animais e preocupações com a imagem internacional do país.

Alguns criadores de cães disseram que planejam entrar com uma apelação constitucional e lançar manifestações de protesto, uma sugestão de que o debate acalorado sobre a proibição continuará.

Ativistas dos direitos dos animais seguram cartazes durante um comício acolhendo um projeto de lei que proíbe o comércio de carne de cachorro na Assembleia Nacional em Seul, em 9 de janeiro de 2024.
Ativistas dos direitos dos animais seguram cartazes durante um comício acolhendo um projeto de lei que proíbe o comércio de carne de cachorro na Assembleia Nacional em Seul, em 9 de janeiro de 2024.  Foto: JUNG YEON-JE / AFP

O consumo de carne de cachorro, uma prática secular na península coreana, não é explicitamente proibido nem legalizado na Coreia do Sul. Pesquisas recentes mostram que mais pessoas querem a proibição e a maioria dos sul-coreanos não come mais carne de cachorro. Mas as pesquisas também indicaram que um em cada três sul-coreanos ainda se opõe à proibição, mesmo não comendo carne de cachorro.

Na terça-feira, a Assembleia Nacional aprovou o projeto de lei por uma votação de 208 a 0. O governo do presidente Yoon Suk-yeol apoia a proibição, portanto as etapas subsequentes para torná-la lei são consideradas uma formalidade.

“Esta lei visa contribuir para a realização dos valores dos direitos dos animais, que buscam o respeito pela vida e uma coexistência harmoniosa entre humanos e animais”, diz a legislação.

O projeto de lei tornaria o abate, a criação, o comércio e a venda de carne de cachorro para consumo humano ilegais a partir de 2027 e puniria esses atos com 2 a 3 anos de prisão. Mas não estipula penalidades para o consumo de carne de cachorro.

O projeto de lei ofereceria assistência aos fazendeiros e outras pessoas do setor para fecharem seus negócios ou mudem para alternativas. Segundo o projeto de lei, os detalhes da proibição do setor seriam elaborados entre funcionários do governo, fazendeiros, especialistas e ativistas dos direitos dos animais.

Humane Society International chamou a aprovação da legislação de “história em construção”.

“Nunca pensei que veria em minha vida uma proibição da cruel indústria de carne de cachorro na Coreia do Sul, mas essa vitória histórica para os animais é uma prova da paixão e determinação do nosso movimento de proteção animal”, disse JungAh Chae, diretor-executivo do escritório da HSI na Coreia.

O parlamento da Coreia do Sul, em 9 de janeiro, aprovou um projeto de lei que proíbe a criação, o abate e a venda de cães para sua carne, uma prática tradicional que os ativistas há muito considerado uma vergonha para o país.
O parlamento da Coreia do Sul, em 9 de janeiro, aprovou um projeto de lei que proíbe a criação, o abate e a venda de cães para sua carne, uma prática tradicional que os ativistas há muito considerado uma vergonha para o país.  Foto: JUNG YEON-JE / AFP

A legislação deixou os fazendeiros extremamente chateados e frustrados.

“Trata-se de uma clara violência do Estado, pois estão infligindo a liberdade de opção profissional. Não podemos ficar parados”, disse Son Won Hak, agricultor e líder de uma associação de agricultores.

Son disse que os criadores de cães entrarão com uma petição no tribunal constitucional e farão passeatas em protesto. Ele disse que os agricultores se reunirão na quarta-feira para discutir outras medidas futuras.

Não há dados oficiais confiáveis sobre o tamanho exato do setor de carne de cachorro da Coreia do Sul. Ativistas e fazendeiros afirmam que centenas de milhares de cães são abatidos para consumo de carne todos os anos na Coreia do Sul./AP

 

MILEI NA ARGENTINA REDUZ SUBSÍDIOS NA TARIFA DE GÁS

 

Secretário de Energia anunciou redução de 33% ao mês dos subsídios na tarifa de gás; usuários pagam hoje 17,5% do custo de produção do combustível

Por Redação – Jornal Estadão

O governo do presidente da Argentina, Javier Mileianunciou nesta segunda-feira, 8, que o governo vai reduzir os subsídios nas tarifas de gás nos próximos três meses, o que deve levar a uma alta de preços em todo país. Segundo ,o secretário de Energia, Eduardo Rodríguez Chirillo, hoje os usuários de gás pagam 17,5% do custo de produção do combustível. O plano é que até o fim de abril o subsídio chegue ao fim, e os usuários paguem pelo total da produção.

De acordo com o jornal argentino La Nación, os usuários de gás na Argentina pagam o equivalente a US$ 0,7 por milhão de BTU (unidade de medida de gás natural), quando o custo médio é de US$ 4. “O restante, 82,5%, é pago por todos os cidadãos, independentemente de terem ou não um abastecimento através do orçamento nacional”, disse Chirillo em uma apresentação online transmitida pelo YouTube.

A cada mês, 33% do subsídio será retirado até que o custo total seja repassado aos cidadãos. Apesar de não ser o único componente da tarifa de gás, o custo da produção é responsável por cerca de 40% do preço, informou o La Nación.

Mulher caminha diante de roupas com etiquetas de preço em Buenos Aires, em imagem do dia 5. Preços devem crescer no país com medidas do novo governo
Mulher caminha diante de roupas com etiquetas de preço em Buenos Aires, em imagem do dia 5. Preços devem crescer no país com medidas do novo governo Foto: Luis Robayo/AFP

A redução dos subsídios está prevista desde o dia 12 de dezembro, quando o ministro da Economia do governo Milei, Luis Caputo, anunciou o pacote econômico para tentar solucionar a crise fiscal da Argentina. Para o atual governo, as mudanças são necessárias para corrigir “distorções” deixadas pela gestão de Alberto Fernández. O setor de transporte também deve ser afetado.

As mudanças devem elevar a inflação à priori, que em dezembro chegou a 160% em 12 meses. No mês passado, o presidente, Javier Milei, já havia projetado esse aumento, a taxas de 20% ao mês.

A projeção está de acordo com os dados publicados nesta segunda-feira pela Direção Geral de Estatísticas de Buenos Aires, referentes à capital argentina. A inflação no último mês foi de 21,1%, ancorada sobretudo no preço de alimento e bebidas alcoólicas.

O corte de subsídios é impopular. Aliado de Milei, o ex-presidente Maurício Macri tentou um corte parecido de subsídios no seu governo (2015-2019), mas o plano foi rejeitado com protestos nas ruas. A iniciativa até hoje é apontada por analistas como um dos fatores que contribuiu para sua derrota para Fernández em 2019.

Como funcionam

Na prática, subsídios são ajudas sociais que o governo fornece às empresas para manter um controle de preços. Em vez de transferir valores diretamente aos beneficiários, como ocorre com programas sociais como a Asignación Universal por Hijo (AUH, semelhante ao Bolsa Família brasileiro), o Estado repassa o valor às companhias de transporte, energia e gás, custeando a maior parte do consumo, enquanto a população paga um valor muito menor que o real.

A passagem unitária de metrô em Buenos Aires, por exemplo, custa hoje 80 pesos, o equivalente a R$ 0,50 no câmbio oficial e R$ 0,40 no paralelo, o mais usado no país.

Em um contexto em que os salários dos argentinos são consumidos pela inflação galopante, os subsídios servem como ferramenta para não comprometer ainda mais as rendas, além de promover uma distribuição mais equitativa desta renda. O custo, porém, é alto. Estima-se que os gastos com esta forma de ajuda social represente entre 2% e 3% do PIB. Por causa do subsídio, a Argentina tem uma das passagens de transporte público mais baratas da América Latina.

Imagem do dia 3 mostra rua de Buenos Aires, capital da Argentina. Inflação na cidade chegou a 21,1% entre dezembro e janeiro
Imagem do dia 3 mostra rua de Buenos Aires, capital da Argentina. Inflação na cidade chegou a 21,1% entre dezembro e janeiro Foto: Luis Robayo/AFP

Segundo dados da consultoria Invecq compilados pelo site de checagem argentino Chequeado, entre 2016 e 2021 a Argentina destinou em média 3,3% do PIB para subsídios, valor só superado pelo Equador (3,9%). Abaixo ficaram Bolívia (2,6%), Chile (1,2%), Colômbia (0,4%) e Brasil (0,3%), entre outros. Em 2022 o governo de Alberto Fernández destinou 1 bilhão de dólares a programas de promoção social, o que equivale a 1,3% do PIB.

A crítica que se faz é de que, diferentemente dos auxílios sociais por demanda – como a AUH – que são destinados a quem mais necessita, os auxílio por oferta abarcam a todos. Qualquer um que obtiver um bilhete “sube” em Buenos Aires, pagará no transporte o mesmo valor que qualquer portenho seja qual for a renda. É por isso que economistas dizem que os subsídios, principalmente o da energia, são pró-rico, porque, por mais que beneficie a todos e de fato ajude aos mais pobres, quem tem maior renda sai em vantagem.

Outras mudanças

Em dezembro, Luis Caputo promoveu uma desvalorização de 55% no valor do peso frente ao dólar. A moeda, que valia um pouco mais de 400 pesos no fim do governo de Alberto Fernández passou para 800 pesos. A desvalorização, porém, era esperada, já que a Argentina precisa corrigir a distorção de preço entre o mercado oficial e paralelo do câmbio. O que surpreendeu foi o tamanho da desvalorização.

USO DE "CRM" NA FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES PODE AJUDAR NESSE OBJETIVO

 

GUSTAVO PAULILLO – AGENDOR

Todo vendedor que se preza sonha em ter clientes fiéis. Veja como o uso do sistema de CRM na fidelização de clientes pode ajudar você a realizar esse objetivo.

Principais aprendizados deste artigo:

Cadastre todos os clientes, leads e prospects no CRM. Antes da venda, o cliente faz revelações sobre suas preferências e hábitos, dessa forma, você vai registrando essas informações para conseguir elaborar estratégias para fidelizá-lo.

Se o processo de vendas esfriou, entre em contato. Qualquer que seja a etapa da venda, as pessoas gostam de ser lembradas e de se sentirem importantes para a empresa.

Agende encontros de negócios despretensiosos para obter feedbacks dos clientes. Além deles terem um canal para dizer o que estão achando do trabalho, você tem a chance de buscar novas oportunidades de vendas.

Controle o pipeline de vendas usando o CRM, essa é a melhor maneira de entender o que é preciso fazer para que o cliente avance para as próximas etapas.

Uma ferramenta de CRM vai ajudar a estruturar o relacionamento com o cliente e melhorar o desempenho da equipe comercial. CRIE UMA CONTA GRÁTIS para experimentar todos os recursos do CRM do Agendor.

Muitas empresas querem fidelizar seus clientes apenas fazendo-os perderem tempo e ofertando produtos e serviços que não condizem com as necessidades.

E o pior, elas querem isso sem nenhuma estratégia de relacionamento, nenhum plano de aquisição e manutenção de clientes, apelam para a estratégia de múltiplas ofertas e baixa de preço.

Como já dissemos, quando o cliente desiste da sua empresa e parte para novos desafios e novos fornecedores, a culpa é sempre sua. Não é deixando a desejar que você vai conseguir garantir a fidelidade de seus clientes.

Veja, nesta postagem, estratégias de CRM para fidelizar clientes

Veja também: 5 níveis de retenção e fidelização de clientes em negócios

CRM: fidelização de clientes como estratégia do seu negócio

Não está conseguindo fidelizar clientes?

A culpa é sua porque no ímpeto de conquistar novos clientes você esquece de cultivar o relacionamento com eles.

Com isso, eles se sentem abandonados e começam a encontrar queixas em seus serviços e na sua empresa. Essa é uma atitude muito praticada por muitos vendedores que nem percebem como vão se afastando de seus clientes.

Porém, é preciso estar atento a isso para que, de uma hora pra outra, a sua empresa não comece a perder consumidores e ficar sem entender o que fez de errado para que isso acontecesse.

A satisfação de clientes e fidelização não era um tema quente há 15 ou 20 anos atrás, no início da década de 90.

Logo, ficou claro que que não bastava apenas satisfazer os clientes para garantir o sucesso. Era preciso algo mais e, por isso, começamos a falar em fidelidade e gestão do relacionamento.

Assim as empresas começaram a entender que o processo de vendas não terminava quando o cliente comprava.

CRM como estratégia de negócio para fidelização de clientes

Por exemplo: quando um cliente compra um carro, o pagamento não é o final do processo de compra, mas sim o início de um outro processo: de pós-venda, relacionamento e preparação do terreno para a próxima compra.

Isso vale para tudo que se vende: computador, TV, serviços, assinaturas, etc. E se aplica perfeitamente ao negócio que você vende.

Por isso, a melhor maneira de não perder o cliente para concorrência ou por incompetência é envolvendo-o em um looping de relacionamento, em que ele sempre tem contato com alguém da sua empresa, sempre recebe atendimento proativo e sempre enxerga valor no relacionamento com a sua empresa.

Para criar esse looping de relacionamento, a melhor arma é uma estratégia de CRM para fidelizar clientes, uma vez que ele consegue armazenar informações de compra, histórico de clientes, atendimento, propostas, negociações e demais detalhes sobre o processo de vendas.

Aqui está como fazer isso.

CRM fidelização de clientes

Afinal de contas, é possível tornar um cliente fiel?

Confira: Campanha de fidelização de clientes: venda mais e mais vezes

Como usar o CRM como estratégia de negócio

#1. Cadastre todo cliente, lead e prospect no CRM

Se você ainda não sabe exatamente o que é CRM, saiba que ele é um sistema completo que atua de ponta a ponta no processo comercial, desde a atração do lead até o pós-venda. Ele coleta, armazena, integra e analisa dados e informações relevantes para a negociação e, claro, atrair e fidelizar os consumidores a longo prazo.

Ou seja: o CRM não é um cadastro de clientes. Muitos vendedores esperam o prospect virar cliente para cadastrá-lo no sistema ou para começar a ter um registro de atividades.

Esse é um grande erro. Durante o processo de vendas, antes do cliente comprar, muitas informações importantes são reveladas, como preço, prazo de pagamento e etc.

É justamente antes da venda que o cliente revela tudo sobre ele: suas dúvidas, medos, ansiedade, concorrentes e detalhes que podem influenciar o processo comercial de maneira definitiva.

Se o vendedor não cria um repositório com essas informações quando elas são reveladas, acreditando que depois terá tempo para correr atrás do prejuízo, comete um grande erro.

Portanto, a partir do primeiro contato do cliente, cadastre-o no CRM com as principais formas de contato e coloque ali todas as informações que possam ser úteis durante a venda. Isso vai facilitar o seu trabalho de investigação e conhecimento do seu prospect, portanto, use sempre o tempo todo, o CRM para fidelização de clientes.

#2. Nunca deixe um cliente de lado

Se, por algum motivo o processo de vendas esfriou, entre em contato com o cliente. Seja durante a prospecção, a apresentação, negociação ou fechamento.

Nunca deixe o seu cliente. Se por algum acaso ele não respondeu o e-mail, entre em contato. Se por algum motivo ele ainda não marcou a data de assinatura do contrato, ligue para ele.

As pessoas gostam de ser lembradas e gostam de se sentir importantes para a empresa. Infelizmente estamos acostumados a sermos tratados como estatísticas e números.

Com isso, quando alguém nos trata como seres humanos, ficamos surpreendidos. E o CRM na fidelização de clientes funciona muito bem com este objetivo.

Portanto, sempre que enviar algum material, esperar aprovação do cliente ou estiver em alguma atividade de interação com o cliente, agende um contato para alguns dias, caso ele não responda.

Isso o faz sentir importante.

Quer acompanhar seus clientes sem nunca esquecer nenhum compromisso? Use a funcionalidade de listagem de tarefas do Agendor:

#3. Agende encontros de negócios desinteressados

Depois que você vendeu para o cliente, o que você faz? Parte pro outro e esquece dele? Muitos vendedores fazem isso e deixam a porta aberta para a concorrência.

Existe um ditado que diz que, quem não dá assistência, abre concorrência. Isso não poderia ser mais verdadeiro em uma relação comercial. Então, depois que você vendeu, marque reuniões e encontros de feedback com seus clientes.

Além deles terem um canal para dizerem o que estão achando do trabalho, você tem a chance de buscar por novas oportunidades de negócios. Isso porque as pessoas não se lembram de você se você estiver longe.

Mas, se a você estiver sempre presente, seus clientes vão dar valor a você, e à maneira com que se relacionam, colocando você sempre a par de novas oportunidades. E seu tudo isso estiver no CRM, a fidelização de clientes será muito mais fácil.

#4. Controle o pipeline de vendas

A pior coisa para o vendedor é não saber ao certo a etapa de vendas que o seu cliente está.

Dúvidas como: será que já posso mandar a proposta? Será que devo perguntar quando o cliente quer comprar? Será que…, sempre vão acontecer se o vendedor não tiver um guia do que precisa ser feito dentro de cada etapa antes de avançar.

Portanto, usar o CRM é a melhor maneira de saber o script do processo de vendas e entender melhor o que precisamos fazer para que o nosso cliente passe para a próxima etapa das vendas.

Quando temos certeza que estamos agindo corretamente no processo comercial, temos muito mais confiança para continuar avançando até o fechamento da venda.

O que é CRM

Confira também: Existe fidelização sem software de programa de fidelidade?

Use o CRM para a fidelização de clientes religiosamente (foto)

Uma boa estratégia de CRM para fidelizar clientes  é o melhor indicador de um processo comercial. Além de lembrar o vendedor de datas, prazos, compromissos, informações de clientes, oportunidades de vendas e todo o histórico comercial, ele muda a mentalidade da sua empresa, de orientada a vendas frias, para orientada a relacionamentos.

Quando o relacionamento vira o centro da sua empresa, os clientes começam a enxergar os seus diferenciais e a entender porque devem continuar fazendo negócios com você.

Aproveitar as oportunidades de segmentação do cliente e do processo comercial com o CRM é a melhor maneira de voltar o foco do vendedor ao relacionamento com a sua carteira de clientes.

Isso vai mudar a sua concepção de quantidade para qualidade e, assim, ajudar em todo desempenho comercial.

NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!

NÓS DA VALEON COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.

O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão de existir.

E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves” das empresas da região para incrementar as suas vendas.

Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento, desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa fórmula.

Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e público.

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.

 

O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

 

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

PARA ALDO REBELO GOLPE DE ESTADO É FANTASIA DE LULA

 

História por Guilherme Waltenberg  • Poder360

Há poucos políticos com um histórico tão completo quanto Aldo Rebelo. Foi deputado federal por 5 mandatos, presidente da Câmara dos Deputados (2005-2007), e ministro de 4 pastas diferentes nos governos petistas: Coordenação Política (2004-2005), Esporte (2011-2015), Ciência e Tecnologia (2015) e Defesa (2015-2016).

Hoje, porém, ele contesta uma das principais narrativas do 3º governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a de que seu governo quase sofreu uma tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. Para o ex-ministro, trata-se de uma “fantasia” entoada pelo petista e seus seguidores para manter viva a chama da polarização política e dar tração a uma aliança entre o Executivo e o Judiciário para se contrapor ao Legislativo.

Faz bem à polarização atribuir ao antigo governo a tentativa de dar um golpe. Criou-se uma fantasia para legitimar esse sentimento que tem norteado a política nos últimos anos. É óbvio que aquela baderna foi um ato irresponsável e precisa de punição exemplar para os envolvidos. Mas atribuir uma tentativa de golpe a aquele bando de baderneiros é uma desmoralização da instituição do golpe de Estado“, disse o ex-ministro em entrevista ao Poder360.

Aldo comparou os ataques de 8 de Janeiro ao movimento do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), uma dissidência do MST, que em 6 de junho de 2006 invadiu a Câmara dos Deputados, depredou parte do patrimônio e deixou 24 pessoas feridas, sendo uma em estado grave.

Eles levaram um segurança para a UTI, derrubaram um busto do Mario Covas. Eu dei voz de prisão a todos. A policia os recolheu e eu tratei como o que eles de fato eram: baderneiros. Não foi uma tentativa de golpe. E o que houve em 8 de Janeiro é o mesmo“, comparou. Na época, Aldo era o presidente da Câmara dos Deputados.

Segundo ele, a ideia de que Lula e as ações do STF (Supremo Tribunal Federal) salvaram a democracia servem a um outro propósito. Ambos enfrentam dificuldades no Legislativo. Lula teve dificuldade em aprovar pautas de seu interesse em 2023 e viu uma número robusto de vetos serem derrubados. O Judiciário, por outro lado, lida com projetos de lei que visam diminuir o seu poder.

Atribuir ao STF a responsabilidade de protetor da democracia é dar à Corte uma função que ela não tem nem de forma institucional, nem politica. Isso atende às necessidades do momento. Há uma aliança do Executivo e do Judiciário em contraponto ao Legislativo, onde o Executivo não conseguiu ter maioria. É uma compensação“, afirmou.

Impeachment

Aldo sempre militou na esquerda. Lutou contra a ditadura militar e foi filiado a maior parte de sua carreira política ao PC do B. Nas últimas eleições, concorreu ao Senado pelo Solidariedade.

Em 2015, foi voz ativa contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Era crítico das medidas do STF que, em sua avaliação, permitiram que o processo continuasse até destituir a petista.

Tive sempre uma posição critica com relação à destituição da presidente Dilma, que foi um erro histórico. E contou com o protagonismo importantíssimo do STF“, afirmou.

Hoje, Aldo está longe da política. Seu último cargo foi em 2018, quando assumiu o cargo de secretário-chefe da Casa Civil do governo de Márcio França, em São Paulo. O ex-governador é hoje o ministro do Empreendedorismo de Lula. Perdeu o cargo de ministro dos Portos e Aeroportos para o Centrão.

FUNDO ELEITORAL ABOCANHA 3,8 BILHÕES PARA ELEIÇÃO DE PARLAMENTARES

 

História por Guilherme Waltenberg  • Poder360

O grupo de partidos políticos que se identifica como “conservador” ou de “direita” terá mais que duas vezes o valor do Fundo Eleitoral em 2024 na comparação com aqueles que se apresentam como de esquerda.

  • no 1º grupo, estão partidos como o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, PP, Republicanos, entre outros;
  • no 2º grupo se destaca o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas também estão presentes siglas como PSB e PDT;
  • no 3º grupo, os partidos que se identificam como de centro terão uma posição intermediária. Aí estão o MDB, o PSD, o PSDB e outros.

Os maiores beneficiados são o PL, de Bolsonaro, e o PT, de Lula. Os 2 têm as maiores bancadas de deputados federais, principal índice para balizar os valores a serem recebidos.

Direita terá mais que o dobro do Fundo Eleitoral que a esquerda© Fornecido por Poder360

VALORES

Os partidos de direita receberão aproximadamente R$ 2,4 bilhões do Fundão. O valor total da rubrica em 2024 será de R$ 4,9 bilhões –recorde em toda a história de eleições municipais.

Os partidos de centro terão aproximadamente R$ 1,3 bilhão e a esquerda, R$ 1 bilhão. Os valores integram um levantamento da consultoria Action Relgov e se baseiam no valor aprovado na LOA (Lei Orçamentária Anual).

Em 2020, o valor foi bem inferior. Os partidos tiveram R$ 2 bilhões, menos da metade do estipulado para 2024.

Direita terá mais que o dobro do Fundo Eleitoral que a esquerda© Fornecido por Poder360

O valor aprovado foi alvo de críticas. A principal partiu do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador disse, em café da manhã com jornalistas no fim de dezembro de 2023, que proporia o valor de R$ 2,5 bilhões. Ele foi derrotado.

O senador chegou a esse número fazendo a atualização pela inflação do que foi dedicado a esse propósito em 2020. A proposta não vingou e o valor final foi o que havia sido proposto.

Cabo eleitoral

As eleições municipais são fundamentais para os partidos políticos. Vereadores e prefeitos tendem a ser os principais cabos eleitorais nas campanhas nacionais para deputados federais, senadores, governadores e presidente.

Hoje, o partido com mais prefeitos é o PSD, presidido por Gilberto Kassab. É seguido pelo MDB, que tem o deputado federal Baleia Rossi à frente.

O PT, de Lula, tem enfrentado problemas desde o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Em 2012, o partido elegeu 638 prefeitos. De lá para cá, diminuiu os números. Em 2020, foram 183.

O PL, de Bolsonaro, tem 349 prefeitos. Esses nomes foram eleitos quando o então presidente ainda não pertencia ao partido. A previsão é de eleger até 1.000 prefeitos.

Direita terá mais que o dobro do Fundo Eleitoral que a esquerda© Fornecido por Poder360

MENOS DINHEIRO EM 2024

Apesar de o fundo ter praticamente dobrado em 4 anos, 3 partidos vão receber menos em 2024 do que receberam em 2020. Isso quer dizer que elegeram menos da metade dos deputados federais que tinham elegido em 2018.

  • PSDB – o partido recebeu R$ 167,4 milhões em 2020. Nas eleições anteriores, de 2018, foram eleitos 34 deputados. Em 2022, o partido elegeu só 13. Por pouco não foi cortado pela cláusula de desempenho. E ainda se desfiliaram da sigla 3 senadores;
  • Novo – também terá redução. Em 2018, elegeu 8 deputados, e em 2022, só 3;
  • Pros – está na mesma situação do Novo. O partido caiu de 8 para 3 deputados.

DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS POR ENQUANTO NÃO É ALARMANTE

História por Hamilton Ferrari  • Poder 360

O economista-chefe do Banco MasterPaulo Gala, disse que um deficit fiscal de R$ 100 bilhões não é o ideal, mas está “longe” de ser algo “catastrófico”. Avalia que o cenário internacional é de aumento dos gastos no mundo e que as contas do Brasil estão “razoáveis”.

Ele defende que o deficit de R$ 140 bilhões previsto para 2023 estava “mais ou menos na conta” e que o governo tem buscado novas receitas para compensar o aumento de gastos.

“[Deficit de R$ 100 bilhões] Não é o ideal, mas está muito longe de ser algo catastrófico e de contas públicas fora de controle, dado o contexto no mundo todo de deficit muito grande, como nos Estados Unidos que é de US$ 1 trilhão, de 3% ou 4% do PIB, e outros países. As contas públicas brasileiras estão longe do ideal, mas razoáveis”, declarou.

Ele concedeu entrevista ao Poder360 em 13 de dezembro de 2023, antes da aprovação e promulgação da reforma tributária. Gala declarou que o texto foi um “grande avanço” e o que “precisava ser feito”, que, segundo ele, seria “a simplificação tributária, um tributo com valor adicionado, a não cumulatividade e a desoneração das exportações e a tributação no destino”.

“Apesar dos regimes especiais [de tributação] que foram colocados, é um grande avanço essa Reforma Tributária e vai significar, ao longo dos próximos anos, progresso importante na agenda econômica brasileira”, declarou.

Paulo tem 47 anos. É formado em economia pela Universidade de São Paulo. Tem mestrado e doutorado na área pela Fundação Getulio Vargas em São Paulo. Também foi pesquisador visitante nas Universidades de Cambridge, na Inglaterra, e de Columbia, nos Estados Unidos. Atua também como professor de economia na FGV e conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Sobre o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), aprovado na reforma tributária, Gala afirmou que o tributo tira a cumulatividade que “penalizava sobremaneira o setor industrial”.

“Em vez dos setores pagarem o imposto só sobre o valor adicionado, os impostos iam se acumulando em cascatas e as atividades econômicas que tinham as cadeias mais longas eram muito penalizadas”, declarou o economista.

Gala exemplificou que, um carro, há centenas ou milhares de fornecedores que vão adicionando sobre esse processo e, no final, os impostos incidentes são altíssimos. “Para cada etapa fomos colocando cumulativamente um imposto. Com o IVA, isso acaba. Cada atividade vai pagar simplesmente sobre o valor que adiciona. É um grande avanço na reforma tributária”, disse.

Paulo Gala defende que um número elevado de exceções tributária é ruim, mas que a reforma tributária é “muito melhor do que a gente já tinha”.

Mesmo com essas exceções e regimes especiais, essa reforma tributária é muito melhor que o sistema anterior que vínhamos praticando. Tínhamos inúmeros regimes especiais e exceções. Certamente não é ideal e não é fácil aprovar politicamente e orquestrar isso com todos setores. Ainda assim é um passo importante”, declarou.

O economista-chefe do Banco Master declarou que a reforma tributária “não é para já” e terá um prazo de implementação relativamente longo. O sistema tributário será cada vez mais intuitivo e menos complexo.

IMPACTO NA ECONOMIA

Paulo Gala avalia que o PIB (Produto Interno Bruto) deverá expandir nos próximos anos com o aumento do dinamismo provocado pela reforma. Ele declarou que não será um efeito imediato, mas um processo de longo prazo. Disse que a indústria é o setor mais penalizado pelo sistema de cobrança de impostos.

“As estimativas que eu tenho visto são de algo como 5% a 10% de crescimento no PIB nos próximos anos por conta do aumento da racionalidade e da eficiência alocativa e do melhor funcionamento da economia graças à reforma tributária. Não é algo que a sentiremos no ano que vem ou daqui a 2 anos. É um processo”, declarou.

Além do peso tributário, a indústria também é impactada pela taxa de juros e custo de capital elevados, segundo ele. Avalia que o setor compete na economia mundial, diferentemente de outros, como serviços.

Declarou que a indústria terá uma perspectiva melhor nos próximos anos com o equilíbrio da tributação e redução das taxas de juros.

“A indústria é talvez o setor mais penalizado pelo sistema tributário que a gente tem hoje. Contribuiu com 10% do valor adicionado no PIB brasileiro e paga 30% da carga tributária. Ou seja, 3 vezes do que contribui. A indústria brasileira é claramente sobretributada e sobreonerada”, declarou. “A indústria brasileira tem a concorrência do exterior, então carrega a ineficiência tributária e de custo de capital, de logística e de infraestrutura para competir com americanos, asiáticos e europeus”, completou.

O economista se demonstrou contrário à isenção do imposto federal às compras do e-commerce de até US$ 50.

A gente tem que colocar uma isonomia tributária nisso. Essa discussão entra num contexto mais amplo de dumping e defesa comercial. O Brasil não pode deixar que outros países entrem aqui fazendo práticas que não são corretas do ponto de vista trabalhista, ambiental, o que nós chamamos de dumping. O governo está correto em buscar isonomia tributária para que as empresas brasileiras possam competir em iguais condições”, disse.  

CONTAS PÚBLICAS

O economista-chefe do Banco Master declarou que o deficit primário superior a R$ 140 bilhões em 2023 estava “mais ou menos na conta” e que muitas despesas foram aprovadas na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da transição de 2022. Avalia que o rombo “não é o ideal”, mas está muito longe de ser algo catastrófico.

Paulo Gala avalia que o governo tem buscado novas receitas e conseguido avançar na agenda de arrecadação. Demonstrou-se otimista para o cenário de contas públicas, apesar das projeções de analistas do mercado financeiro para um deficit em 2024. A meta do governo é de zerar o rombo no resultado primário neste ano.

É bastante possível enxergar um resultado primário equilibrado a partir de 2025 e 2026, principalmente se a economia voltar a crescer. Nada contribui mais para o resultado fiscal do que o crescimento econômico. Se a gente, de fato, conseguir crescer 2% ou 3% a partir do ano que vem (2024) é perfeitamente possível imaginar um deficit primário zero a partir de 2025”, declarou.

Declarou que o marco fiscal promulgado no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “endereça” o ajustes do lado de gastos, porque coloca uma “trava” no aumento das despesas, o que contribuiu para a queda na cotação dos juros futuros.

Zerar o deficit [primário] será muito difícil, mas eu acho que, se tivermos um deficit de 0,5% ou até 1% do PIB [em 2024], o que seria algo como R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões não é algo grava se comparado ao cenário internacional. É importante dizer que o Brasil tem, apesar dos pesares, uma das melhores situações de contas públicas do mundo. Quando se compara com outros países, o resultado primário brasileiro ainda está bastante razoável. Basta lembrar que na pandemia a gente teve um deficit de quase R$ 900 bilhões em 2020 […] A gente teve vários anos com deficit de R$ 150 bilhões”, completou.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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