Aprovação de R$ 4,9 bi para fundão
eleitoral e reconhecimento de erros da Lava Jato não podem ser motivo
para ensejar discussões sobre o retorno das nocivas doações de empresas
OPINIÃO DO ESTADÃO
Por Notas & Informações
O Congresso Nacional aprovou uma verba de R$ 4,9 bilhões para bancar
as despesas das campanhas para as eleições municipais deste ano. O valor
ficou muito maior que o sugerido pelo governo no Projeto de Lei
Orçamentária Anual (Ploa), de R$ 939 milhões, mas não se viu
movimentação da base aliada para barrar esse aumento descabido, pelo
contrário.
Em defesa do fundo, lideranças do Legislativo têm um discurso pronto.
Seria, segundo a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), o
“custo da democracia” e uma forma de garantir a renovação da política. A
maioria dos parlamentares não teve qualquer pudor em destinar tanto
dinheiro para esse fim, à exceção do presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), que tentou, sem sucesso, chamar os parlamentares à
razão.
Para Pacheco, seria plenamente possível financiar a campanha
municipal tomando como base o valor reservado em 2020, bastando, para
isso, atualizá-lo pela inflação acumulada nos últimos anos. A proposta
foi fragorosamente derrotada na Câmara, por 355 votos a 101, o que
dispensou sua apreciação por parte dos senadores.
Em defesa da redução do tamanho do fundo para níveis mais
civilizados, Pacheco chamou a atenção para uma questão bastante
relevante. Para o presidente do Senado, o valor aprovado, além de um
erro grave, precipitaria discussões sobre o retorno do financiamento
privado de campanhas. “E precipita inclusive uma reflexão sobre as
eleições no País, o custo delas para o Brasil em todos os sentidos”,
afirmou.
A preocupação do senador tem todo o sentido, uma vez que a decisão do
STF que declarou a inconstitucionalidade das contribuições de empresas
se deu em 2015, no contexto das investigações da Lava Jato. Desde então,
o reconhecimento dos erros da operação já gerou a anulação de delações,
provas e condenações.
Mais recentemente, o ministro Dias Toffoli suspendeu uma multa
bilionária da J&F, aplicada em razão de um acordo de leniência
celebrado com o Ministério Público Federal (MPF). Não seria nenhuma
surpresa, portanto, que o valor indecoroso que o fundão atingiu e o
desequilíbrio estrutural do Orçamento encorajassem discussões sobre a
retomada das doações empresariais.
Seria um enorme e indesejável retrocesso, que a sociedade não pode
aceitar. Como já defendemos neste espaço, as doações de empresas
promovem a captura do processo político pelo poder econômico. São, sem
dúvida alguma, nocivas à democracia, tanto que o principal argumento do
STF para derrubá-las, em 2015, foi o de que elas equiparavam empresas a
cidadãos, ferindo princípios constitucionais.
Em 2017, o Legislativo achou por bem disponibilizar recursos públicos
para as campanhas eleitorais e aprovou a criação do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC). No primeiro ano em que vigorou, em
2018, o fundão recebeu R$ 1,7 bilhão; em 2020, foram R$ 2,03 bilhões; e
em 2022, foram R$ 4,9 bilhões.
Como o Congresso manteve esse mesmo valor para o fundo eleitoral
neste ano, os parlamentares acreditam terem sido bastante comedidos na
definição de seu orçamento. A diferença, nada sutil, é que a campanha
municipal, ainda que envolva mais de 5,5 mil municípios, tende a ser bem
mais barata que uma disputa de alcance nacional para a escolha de
presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
O avanço da internet e de tecnologias para impulsionar propagandas
tornou as campanhas muito mais baratas. Não é isso, portanto, que
justifica o tamanho que atingiu o fundão, mas o apetite insaciável dos
políticos por recursos que facilitem a escolha de aliados em suas bases.
A solução para dar fim a essa imoralidade financiada com dinheiro
público não é, no entanto, reeditar as doações empresariais. Os
partidos, enquanto pessoas jurídicas de direito privado, precisam lutar
para convencer os cidadãos a contribuir para o sustento de suas
atividades, entre as quais as campanhas eleitorais. Isso requer uma
corajosa autocrítica sobre o papel que exercem na sociedade.
Acabar com a saída temporária de presos não tornará a sociedade mais segura
Por Notas & Informações
A sociedade está cansada de conviver com a violência. Década após
década de absoluta incompetência do Estado para cumprir sua missão
precípua de combater a criminalidade e garantir a segurança dos
cidadãos, sobretudo nas grandes cidades do País, transformaram o medo
num sentimento praticamente inerente à identidade nacional.
Esse misto de revolta e desalento diante da inoperância das
autoridades ajuda a explicar por que não são poucos os cidadãos que se
sentem pessoalmente aviltados com algumas medidas penitenciárias que não
só são constitucionais, como se coadunam com a principal função da pena
numa sociedade civilizada: a ressocialização.
É o caso, por exemplo, das saídas temporárias do sistema prisional,
conhecidas como “saidões”, quando certos grupos de presos têm
autorização judicial para permanecer fora do cárcere durante determinado
período, em geral feriados. A imensa maioria dos beneficiados pelos
“saidões” volta ao cumprimento da pena no prazo fixado pela Justiça, mas
esse bom resultado fica obnubilado pela ação de uma minoria que
aproveita a concessão estatal para fugir e, em alguns casos, para
cometer crimes violentos.
Foi o que ocorreu em Belo Horizonte (MG). No domingo passado, o
policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi assassinado com
tiros à queima-roupa disparados por um preso que havia sido
temporariamente liberado para as festas de fim de ano, mas não retornou
ao presídio de origem.
Como era de imaginar, não faltaram políticos para explorar a justa
indignação social contra um crime bárbaro praticado contra um agente do
Estado, alguns se lançando ao populismo penitenciário ao prometer acabar
com as saídas temporárias, sobretudo nas redes sociais, um espaço que,
como se sabe, não serve à boa reflexão, e sim à catarse.
À luz da razão, acabar com os “saidões” não tornará a sociedade mais
segura. O que faltou em Belo Horizonte e em outras cidades – como o Rio,
onde até líderes de perigosas organizações criminosas foram
beneficiados pela saída temporária de fim de ano – foi o devido
escrutínio pelas autoridades penitenciárias de quem poderia ou não ser
favorecido pela medida.
Antes de pugnar pelo fim dos “saidões”, de resto uma medida
popularesca que só teria o condão de aplacar brevemente a revolta dos
cidadãos, lideranças políticas que se pretendem responsáveis devem
cobrar uma séria investigação sobre os eventuais desvios no cumprimento
das regras do instituto da saída temporária e propor melhorias nos
critérios de seleção dos beneficiários.
Ao fim e ao cabo, acabar com os “saidões” significaria atestar a
falência do Estado em ressocializar os apenados que estão sob sua
custódia, pois, se nenhum deles pode ser liberado nem sequer por alguns
poucos dias, em que condições, afinal, haverão de ser reintegrados ao
convívio social após o cumprimento de suas penas? Ademais, medida
drástica assim também serviria para punir, e não incentivar, os presos
de bom comportamento.
Em suma, política pública séria deriva de técnica, não de algaravia.
Período do pós-Segunda Guerra nos EUA é o
mais parecido com o que o país vive atualmente; o presidente Truman
convivia com a mesma desconfiança que hoje cerca Joe Biden
Por Nate Cohn – Jornal Estadão
THE NEW YORK TIMES – Na era dos dados modernos que mostram a confiança do consumidor nos Estados Unidos, nunca houve uma economia tão parecida com a atual ― com os preços subindo tanto e o desemprego permanecendo tão baixo.
Porém, apenas alguns anos antes de as pesquisas de confiança do
consumidor se tornarem amplamente disponíveis, em 1952, houve um período
de turbulência econômica que tem uma semelhança impressionante com o
atual: o pós-Segunda Guerra Mundial,
quando os americanos estavam próximos de alcançar uma grande
prosperidade, mas se viram frustrados com a economia e com seu
presidente.
Se há uma época que pode dar sentido ao momento político atual,
talvez seja essa América do pós-guerra. Atualmente, muitos analistas se
mostram perplexos com a insatisfação das pessoas em relação à economia,
uma vez que o desemprego e o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceram
fortes e a inflação diminuiu significativamente, após um aumento
acentuado. Para alguns, a opinião pública e a realidade econômica são
tão dissonantes que exigem uma explicação não econômica — como o efeito
das mídias sociais ou uma ressaca da pandemia no humor nacional.
Na era dos dados econômicos modernos, Harry Truman(que comandou os Estados Unidos de abril de 1945 a janeiro de 1953) foi o único presidente, além de Joe Biden, a liderar uma economia com inflação superior a 7%, enquanto o desemprego permaneceu abaixo de 4%, e o PIB continuou a subir.
Naquela época, os eleitores também não estavam muito felizes. Em vez
disso, viram Truman como incompetente, temeram outra depressão e
duvidaram do futuro econômico, embora estivessem no início da
prosperidade econômica do pós-guerra.
Harry Truman cumprimenta seu concorrente à Casa Branca, Thomas Dewey Foto: Nat Fein/The New York Times
A fonte da inflação pós-guerra foi fundamentalmente semelhante à
inflação vivida no pós-pandemia da covid-19. O fim do racionamento
durante a guerra desencadeou anos de demanda reprimida dos consumidores,
em uma economia que ainda não havia feito a transição completa para a
produção de alimentos, em vez de armas.
Um ano após a guerra, os controles de preços terminaram, e a inflação
disparou. Uma grande crise imobiliária tomou conta das cidades do país,
quando milhões de soldados voltaram do exterior após 15 anos de
construção limitada de moradias. A agitação trabalhista sacudiu os
Estados Unidos e exacerbou a escassez de produtos. A inflação mais
severa dos últimos 100 anos não ocorreu na década de 1970, mas em 1947,
atingindo cerca de 20%.
Segundo o historiador James T. Patterson, “nenhuma questão interna
desses anos causou mais danos a Truman do que a questão altamente
controversa sobre o que fazer com as restrições de preços em tempos de
guerra”.
A popularidade de Truman entrou em colapso. Na primavera de 1948, ano
de eleição presidencial, seu índice de aprovação havia caído para 36%,
ante mais de 90% no final da Segunda Guerra Mundial. Ele ficou atrás do
republicano Thomas Dewey nas primeiras pesquisas de opinião. O jornal New Republic publicou um editorial de primeira página com o título: “Como candidato a presidente, Harry Truman deveria desistir”.
Boom econômico
Em retrospecto, é difícil acreditar que os eleitores estivessem tão
frustrados. Os historiadores geralmente consideram Truman um dos maiores
presidentes americanos, e o período pós-guerra foi o início do maior
boom econômico da história do país.
Em qualquer medida concebível, os americanos estavam em uma situação
inimaginavelmente melhor do que durante a Grande Depressão, uma década
antes. O desemprego permaneceu baixo em qualquer padrão, e os
consumidores continuaram gastando. As vendas de praticamente todos os
itens — eletrodomésticos, carros e assim por diante — eram de uma ordem
de grandeza bem maior do que antes da guerra.
A importância da questão econômica enfrentou, à época, a forte concorrência da crescente Guerra Fria, da promulgação do Plano Marshall, da ponte aérea de Berlim, da formação do Estado de Israel e
da subsequente Primeira Guerra Árabe-Israelense, da decisão de Truman
de acabar com a segregação das forças armadas e da ascensão dos
“dixiecratas” (a dissidência mais conservadora, segregacionista, do Partido Democrata).
A Guerra Fria, os direitos civis, Israel e outras questões internas
se combinaram para exercer uma pressão política extraordinária sobre uma
coalizão democrata cada vez mais fragmentada. Mas, no final, Truman
venceu, talvez na mais célebre reviravolta da história eleitoral
americana, incluindo a icônica manchete precipitada “Dewey vence
Truman”, publicada pelo jornal Chicago Tribune. Truman havia
percorrido o país com uma campanha economicamente populista, que
argumentava que os democratas estavam do lado dos trabalhadores,
lembrando os eleitores do período da Grande Depressão.
O que Biden ainda pode esperar para se equiparar a Truman é a
realidade econômica, já que a inflação hoje está caindo — assim como
aconteceu no período que antecedeu a eleição de 1948.
A realidade econômica é o que Biden pode esperar se quiser se equiparar a Truman Foto: Stephanie Scarbrough/AP
Em janeiro de 1948, a inflação era de 10%; no final de outubro, o
índice havia caído pela metade e chegaria a 1% em janeiro de 1949. Na
época da eleição, apenas 18% dos eleitores esperavam que os preços
ficassem mais altos em seis meses; apenas alguns meses antes, em junho, a
maioria esperava isso. Parece razoável imaginar que Truman poderia ter
perdido a eleição se ela tivesse sido realizada apenas alguns meses
antes.
Apesar dessas excelentes condições, a fraqueza eleitoral de Truman
ainda era evidente. Ele tinha uma mensagem poderosa e uma economia em
ascensão, mas venceu por apenas 4,5 pontos porcentuais. Os candidatos do
terceiro partido na disputa, Wallace e Strom Thurmond, conseguiram
negar a Truman elementos-chave da base democrata que o partido poderia
imaginar ter como certo apenas alguns anos antes. Ele perdeu grande
parte do extremo Sul sem o apoio dos “dixiecratas”, e até perdeu Nova
York, graças a deserções consideráveis na esquerda e entre os eleitores
judeus. Nenhum candidato democrata à presidência jamais reuniria
novamente a chamada coalizão do New Deal.
Mas, se 1948 é um precedente confuso para Biden, é um bom precedente
para o clima econômico azedo de hoje. Ele pode trair um fato simples
sobre a opinião pública: os eleitores odeiam tanto a inflação que nunca
gostarão da economia se os preços subirem. Não há precedentes, na era
dos dados de confiança do consumidor, de que os eleitores tenham uma
visão acima da média da economia quando a inflação ultrapassa 5% — a
maior alta recente foi de 9%, em junho de 2022 —, mesmo quando o
desemprego é extremamente baixo. Pode ser simples assim; de fato, o
sentimento do consumidor começou a subir no último ano, já que a
inflação caiu para 3%.
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Alternativamente, 1948 e a época atual podem sugerir uma lição mais
complexa sobre a opinião pública após uma pandemia ou guerra, pois as
altas expectativas pós-guerra e pós-pandemia são rapidamente frustradas
pela realidade de que o mundo não está voltando ao “normal” tão
rapidamente. Não apenas as grandes esperanças são frustradas, mas também
geram muitos tipos de disfunção econômica além dos preços altos — desde
problemas na cadeia de suprimentos e escassez de moradias até placas de
“ajude-me” e aumento das taxas de juros.
De fato, a famosa eleição do “retorno à normalidade” em 1920 — a
maior vitória popular da história dos Estados Unidos por margem
porcentual — ocorreu após a Primeira Guerra Mundial e a pandemia de
gripe de 1918-1920, que trouxe uma recessão e uma inflação ainda maior
do que a da década de 1940.
A normalidade não chegou rápido o suficiente para salvar o partido no
poder em 1920, os democratas, mas, em retrospecto, não estava muito
longe. Os loucos anos 20 estavam chegando. E a normalidade estava apenas
começando a chegar em 1948, quando Truman foi reeleito. O país estava
no início da próspera e idealizada era “Leave It to Beaver” (um seriado de TV) dos anos 50, que ainda perdura na imaginação do público.
Biden mal pode esperar para que algo parecido esteja à mão.
Fabricante entregou o primeiro cargueiro, também chamado de KC-390, há quatro anos, mas até 2022 as compras foram a conta-gotas
Por Luciana Dyniewicz
Quatro anos após entregar o primeiro avião militar de carga C-390 Millenium para a Força Aérea Brasileira (FAB), a Embraer finalmente
vê avanços concretos na comercialização para outros países da maior
aeronave que já desenvolveu. Até 2022, a empresa fechara contrato apenas
com Portugal (em 2019), Hungria (2020) e Holanda (2022). Em
compensação, só no ano passado, acertou com Áustria, República Tcheca e
Coreia do Sul. Há ainda conversas com a Arábia Saudita e a Índia.
Anunciado em 2009, o programa do C-390 custou US$ 4,5 bilhões
(aproximadamente R$ 22 bilhões) e foi desenvolvido em parceria com a
FAB. Apesar de impressionar pela qualidade técnica, o avião – que é
chamado de KC-390 quando tem a opção de abastecimento em pleno voo –
vinha decepcionando o mercado financeiro em vendas.
Agora, porém, há uma expectativa positiva com a possibilidade de que
as encomendas, que já se tornaram mais frequentes, ganhem volume. Na
Índia, por exemplo, a Embraer está competindo para vender de 40 a 80
aviões. No momento, a empresa brasileira negocia um parceiro local para
ser seu representante no país – uma exigência colocada pelo governo
indiano.
Há negociações também com a Arábia Saudita, onde uma frota de 60
aeronaves precisa ser aposentada (23 delas com perfil para serem
substituídas pelo C-390). Para vender ao país, a Embraer poderá ter de
estabelecer lá uma linha de montagem final do avião ou transferir
atividades de manutenção, treinamento e fabricação de peças.
Essas exigências são comuns em vendas de equipamentos para forças
armadas. Outra dificuldade é a restrição de mercado. Se a Embraer
pretendesse vender, por exemplo, um cargueiro para Israel, sua aeronave
não poderia ter nenhuma peça fabricada em um país considerado inimigo de
Jerusalém. Hoje, o mercado da companhia brasileira é formado por países
alinhados aos Estados Unidos.
De acordo com Alberto Valerio, analista do UBS BB,
a empresa tem avançado nas negociações políticas e em adaptar os aviões
de acordo com as demandas dos governos. Esse processo é demorado,
acrescenta ele, mas agora tem surtido efeito.
A companhia também reforçou seu time de vendas de defesa no exterior. O presidente da Embraer Defesa & Segurança, João Bosco Costa Jr,
que assumiu o cargo há pouco mais de um ano, estabeleceu um diretor de
vendas na Europa e ampliou o time que responde a esse profissional, com
funcionários na Coreia do Sul, na Arábia Saudita e na Holanda. Antes
disso, o comercial da defesa era concentrado no Brasil.
A reestruturação da equipe de vendas substitui o modelo que era
previsto para a Embraer Defesa antes da pandemia. Até o início de 2020,
quando estava de pé o acordo de venda da divisão de aviação comercial da
Embraer para a Boeing, a ideia era que uma joint venture (JV) formada pelas duas empresas, mas com controle da brasileira, fosse responsável por comercializar o C-390.
Essa JV instalaria uma linha de montagem nos EUA, o que permitira
vendas diretas ao governo americano. Para a Embraer vender uma aeronave
militar aos EUA hoje, ela precisa de uma empresa americana fazendo a
negociação.
Com o novo time comercial, Bosco Costa Jr. espera aumentar o ritmo de
vendas. “Temos perspectivas bastante positivas para o C-390. Temos
grande expectativas de que novos operadores escolham o modelo em 2024 e
2025. Estamos imaginando um 2024 melhor do que foi 2023″ (leia mais aqui).
A comercialização de um maior volume de cargueiros é importante para
diluir os custos fixos de produção e aumentar a margem da área de defesa
da Embraer, o que pode elevar o valor da companhia na Bolsa, segundo
analistas do mercado.
Hoje, o segmento de defesa é o menor da companhia, tendo sido
responsável por apenas 9,6% das receitas líquidas nos nove primeiros
meses de 2023. No mesmo período de 2014, quando atingiu seu melhor
momento dos últimos 20 anos, esse número chegou a 26%.
Projeto de lei tornaria o abate, a criação,
o comércio e a venda de carne de cachorro para consumo humano ilegais a
partir de 2027
Por Redação – Jornal Estadão
O Parlamento da Coreia do Sul aprovou
nesta terça-feira, 9, uma legislação histórica que proíbe a indústria
de carne de cachorro, que está em declínio no país, uma vez que os
apelos públicos para a proibição cresceram bastante em meio a campanhas
pelos direitos dos animais e preocupações com a imagem internacional do
país.
Alguns criadores de cães disseram que planejam entrar com uma
apelação constitucional e lançar manifestações de protesto, uma sugestão
de que o debate acalorado sobre a proibição continuará.
Ativistas
dos direitos dos animais seguram cartazes durante um comício acolhendo
um projeto de lei que proíbe o comércio de carne de cachorro na
Assembleia Nacional em Seul, em 9 de janeiro de 2024. Foto: JUNG
YEON-JE / AFP
O consumo de carne de cachorro, uma prática secular na península
coreana, não é explicitamente proibido nem legalizado na Coreia do Sul.
Pesquisas recentes mostram que mais pessoas querem a proibição e a
maioria dos sul-coreanos não come mais carne de cachorro. Mas as
pesquisas também indicaram que um em cada três sul-coreanos ainda se
opõe à proibição, mesmo não comendo carne de cachorro.
Na terça-feira, a Assembleia Nacional aprovou o projeto de lei por uma votação de 208 a 0. O governo do presidente Yoon Suk-yeol apoia a proibição, portanto as etapas subsequentes para torná-la lei são consideradas uma formalidade.
“Esta lei visa contribuir para a realização dos valores dos direitos
dos animais, que buscam o respeito pela vida e uma coexistência
harmoniosa entre humanos e animais”, diz a legislação.
O projeto de lei tornaria o abate, a criação, o comércio e a venda de
carne de cachorro para consumo humano ilegais a partir de 2027 e
puniria esses atos com 2 a 3 anos de prisão. Mas não estipula
penalidades para o consumo de carne de cachorro.
O projeto de lei ofereceria assistência aos fazendeiros e outras
pessoas do setor para fecharem seus negócios ou mudem para alternativas.
Segundo o projeto de lei, os detalhes da proibição do setor seriam
elaborados entre funcionários do governo, fazendeiros, especialistas e
ativistas dos direitos dos animais.
A Humane Society International chamou a aprovação da legislação de “história em construção”.
“Nunca pensei que veria em minha vida uma proibição da cruel
indústria de carne de cachorro na Coreia do Sul, mas essa vitória
histórica para os animais é uma prova da paixão e determinação do nosso
movimento de proteção animal”, disse JungAh Chae, diretor-executivo do
escritório da HSI na Coreia.
O
parlamento da Coreia do Sul, em 9 de janeiro, aprovou um projeto de lei
que proíbe a criação, o abate e a venda de cães para sua carne, uma
prática tradicional que os ativistas há muito considerado uma vergonha
para o país. Foto: JUNG YEON-JE / AFP
A legislação deixou os fazendeiros extremamente chateados e frustrados.
“Trata-se de uma clara violência do Estado, pois estão infligindo a
liberdade de opção profissional. Não podemos ficar parados”, disse Son
Won Hak, agricultor e líder de uma associação de agricultores.
Son disse que os criadores de cães entrarão com uma petição no
tribunal constitucional e farão passeatas em protesto. Ele disse que os
agricultores se reunirão na quarta-feira para discutir outras medidas
futuras.
Não há dados oficiais confiáveis sobre o tamanho exato do setor de
carne de cachorro da Coreia do Sul. Ativistas e fazendeiros afirmam que
centenas de milhares de cães são abatidos para consumo de carne todos os
anos na Coreia do Sul./AP
Secretário de Energia anunciou redução de
33% ao mês dos subsídios na tarifa de gás; usuários pagam hoje 17,5% do
custo de produção do combustível
Por Redação – Jornal Estadão
O governo do presidente da Argentina,Javier Milei, anunciou
nesta segunda-feira, 8, que o governo vai reduzir os subsídios nas
tarifas de gás nos próximos três meses, o que deve levar a uma alta de
preços em todo país. Segundo ,o secretário de Energia, Eduardo Rodríguez Chirillo,
hoje os usuários de gás pagam 17,5% do custo de produção do
combustível. O plano é que até o fim de abril o subsídio chegue ao fim, e
os usuários paguem pelo total da produção.
De acordo com o jornal argentino La Nación, os usuários de
gás na Argentina pagam o equivalente a US$ 0,7 por milhão de BTU
(unidade de medida de gás natural), quando o custo médio é de US$ 4. “O
restante, 82,5%, é pago por todos os cidadãos, independentemente de
terem ou não um abastecimento através do orçamento nacional”, disse
Chirillo em uma apresentação online transmitida pelo YouTube.
A cada mês, 33% do subsídio será retirado até que o custo total seja
repassado aos cidadãos. Apesar de não ser o único componente da tarifa
de gás, o custo da produção é responsável por cerca de 40% do preço,
informou o La Nación.
Mulher
caminha diante de roupas com etiquetas de preço em Buenos Aires, em
imagem do dia 5. Preços devem crescer no país com medidas do novo
governo Foto: Luis Robayo/AFP
A redução dos subsídios está prevista desde o dia 12 de dezembro, quando o ministro da Economia do governo Milei, Luis Caputo,
anunciou o pacote econômico para tentar solucionar a crise fiscal da
Argentina. Para o atual governo, as mudanças são necessárias para
corrigir “distorções” deixadas pela gestão de Alberto Fernández. O setor de transporte também deve ser afetado.
As mudanças devem elevar a inflação à priori, que em dezembro chegou a 160% em 12 meses. No mês passado, o presidente, Javier Milei, já havia projetado esse aumento, a taxas de 20% ao mês.
A projeção está de acordo com os dados publicados nesta segunda-feira
pela Direção Geral de Estatísticas de Buenos Aires, referentes à
capital argentina. A inflação no último mês foi de 21,1%, ancorada
sobretudo no preço de alimento e bebidas alcoólicas.
O corte de subsídios é impopular. Aliado de Milei, o ex-presidente Maurício Macritentou
um corte parecido de subsídios no seu governo (2015-2019), mas o plano
foi rejeitado com protestos nas ruas. A iniciativa até hoje é apontada
por analistas como um dos fatores que contribuiu para sua derrota para
Fernández em 2019.
Como funcionam
Na prática, subsídios são ajudas sociais que o governo fornece às
empresas para manter um controle de preços. Em vez de transferir valores
diretamente aos beneficiários, como ocorre com programas sociais como
a Asignación Universal por Hijo (AUH, semelhante ao
Bolsa Família brasileiro), o Estado repassa o valor às companhias de
transporte, energia e gás, custeando a maior parte do consumo, enquanto a
população paga um valor muito menor que o real.
A passagem unitária de metrô em Buenos Aires, por exemplo, custa hoje
80 pesos, o equivalente a R$ 0,50 no câmbio oficial e R$ 0,40 no
paralelo, o mais usado no país.
Em um contexto em que os salários dos argentinos são consumidos pela inflação galopante,
os subsídios servem como ferramenta para não comprometer ainda mais as
rendas, além de promover uma distribuição mais equitativa desta renda. O
custo, porém, é alto. Estima-se que os gastos com esta forma de ajuda
social represente entre 2% e 3% do PIB. Por causa do subsídio, a
Argentina tem uma das passagens de transporte público mais baratas da América Latina.
Imagem
do dia 3 mostra rua de Buenos Aires, capital da Argentina. Inflação na
cidade chegou a 21,1% entre dezembro e janeiro Foto: Luis Robayo/AFP
Segundo dados da consultoria Invecq compilados pelo site de checagem
argentino Chequeado, entre 2016 e 2021 a Argentina destinou em média
3,3% do PIB para subsídios, valor só superado pelo Equador (3,9%).
Abaixo ficaram Bolívia (2,6%), Chile (1,2%), Colômbia (0,4%) e Brasil
(0,3%), entre outros. Em 2022 o governo de Alberto Fernández destinou 1
bilhão de dólares a programas de promoção social, o que equivale a 1,3%
do PIB.
A crítica que se faz é de que, diferentemente dos auxílios sociais
por demanda – como a AUH – que são destinados a quem mais necessita, os
auxílio por oferta abarcam a todos. Qualquer um que obtiver um bilhete
“sube” em Buenos Aires, pagará no transporte o mesmo valor que qualquer
portenho seja qual for a renda. É por isso que economistas dizem que os
subsídios, principalmente o da energia, são pró-rico, porque, por mais
que beneficie a todos e de fato ajude aos mais pobres, quem tem maior
renda sai em vantagem.
Outras mudanças
Em dezembro, Luis Caputo promoveu uma desvalorização de 55% no valor do peso frente ao dólar. A moeda, que valia um pouco mais de 400 pesos no fim do governo de Alberto Fernández passou
para 800 pesos. A desvalorização, porém, era esperada, já que a
Argentina precisa corrigir a distorção de preço entre o mercado oficial e
paralelo do câmbio. O que surpreendeu foi o tamanho da desvalorização.
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Veja, nesta postagem, estratégias de CRM para fidelizar clientes
Veja também: 5 níveis de retenção e fidelização de clientes em negócios
CRM: fidelização de clientes como estratégia do seu negócio
Não está conseguindo fidelizar clientes?
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Com isso, eles se sentem abandonados e começam a encontrar queixas em
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muitos vendedores que nem percebem como vão se afastando de seus
clientes.
Porém, é preciso estar atento a isso para que, de uma hora pra outra,
a sua empresa não comece a perder consumidores e ficar sem entender o
que fez de errado para que isso acontecesse.
A satisfação de clientes e fidelização não era um tema quente há 15 ou 20 anos atrás, no início da década de 90.
Logo, ficou claro que que não bastava apenas satisfazer os clientes
para garantir o sucesso. Era preciso algo mais e, por isso, começamos a
falar em fidelidade e gestão do relacionamento.
Assim as empresas começaram a entender que o processo de vendas não terminava quando o cliente comprava.
CRM como estratégia de negócio para fidelização de clientes
Por exemplo: quando um cliente compra um carro, o pagamento não é o
final do processo de compra, mas sim o início de um outro processo: de
pós-venda, relacionamento e preparação do terreno para a próxima compra.
Isso vale para tudo que se vende: computador, TV, serviços,
assinaturas, etc. E se aplica perfeitamente ao negócio que você vende.
Por isso, a melhor maneira de não perder o cliente para concorrência
ou por incompetência é envolvendo-o em um looping de relacionamento, em
que ele sempre tem contato com alguém da sua empresa, sempre recebe
atendimento proativo e sempre enxerga valor no relacionamento com a sua
empresa.
Para criar esse looping de relacionamento, a melhor arma é uma
estratégia de CRM para fidelizar clientes, uma vez que ele consegue
armazenar informações de compra, histórico de clientes, atendimento,
propostas, negociações e demais detalhes sobre o processo de vendas.
Aqui está como fazer isso.
CRM fidelização de clientes
Afinal de contas, é possível tornar um cliente fiel?
Confira: Campanha de fidelização de clientes: venda mais e mais vezes
Como usar o CRM como estratégia de negócio
#1. Cadastre todo cliente, lead e prospect no CRM
Se você ainda não sabe exatamente o que é CRM, saiba que ele é um
sistema completo que atua de ponta a ponta no processo comercial, desde a
atração do lead até o pós-venda. Ele coleta, armazena, integra e
analisa dados e informações relevantes para a negociação e, claro,
atrair e fidelizar os consumidores a longo prazo.
Ou seja: o CRM não é um cadastro de clientes. Muitos vendedores
esperam o prospect virar cliente para cadastrá-lo no sistema ou para
começar a ter um registro de atividades.
Esse é um grande erro. Durante o processo de vendas, antes do cliente
comprar, muitas informações importantes são reveladas, como preço,
prazo de pagamento e etc.
É justamente antes da venda que o cliente revela tudo sobre ele: suas
dúvidas, medos, ansiedade, concorrentes e detalhes que podem
influenciar o processo comercial de maneira definitiva.
Se o vendedor não cria um repositório com essas informações quando
elas são reveladas, acreditando que depois terá tempo para correr atrás
do prejuízo, comete um grande erro.
Portanto, a partir do primeiro contato do cliente, cadastre-o no CRM
com as principais formas de contato e coloque ali todas as informações
que possam ser úteis durante a venda. Isso vai facilitar o seu trabalho
de investigação e conhecimento do seu prospect, portanto, use sempre o
tempo todo, o CRM para fidelização de clientes.
#2. Nunca deixe um cliente de lado
Se, por algum motivo o processo de vendas esfriou, entre em contato
com o cliente. Seja durante a prospecção, a apresentação, negociação ou
fechamento.
Nunca deixe o seu cliente. Se por algum acaso ele não respondeu o
e-mail, entre em contato. Se por algum motivo ele ainda não marcou a
data de assinatura do contrato, ligue para ele.
As pessoas gostam de ser lembradas e gostam de se sentir importantes
para a empresa. Infelizmente estamos acostumados a sermos tratados como
estatísticas e números.
Com isso, quando alguém nos trata como seres humanos, ficamos
surpreendidos. E o CRM na fidelização de clientes funciona muito bem com
este objetivo.
Portanto, sempre que enviar algum material, esperar aprovação do
cliente ou estiver em alguma atividade de interação com o cliente,
agende um contato para alguns dias, caso ele não responda.
Isso o faz sentir importante.
Quer acompanhar seus clientes sem nunca esquecer nenhum compromisso? Use a funcionalidade de listagem de tarefas do Agendor:
#3. Agende encontros de negócios desinteressados
Depois que você vendeu para o cliente, o que você faz? Parte pro
outro e esquece dele? Muitos vendedores fazem isso e deixam a porta
aberta para a concorrência.
Existe um ditado que diz que, quem não dá assistência, abre
concorrência. Isso não poderia ser mais verdadeiro em uma relação
comercial. Então, depois que você vendeu, marque reuniões e encontros de
feedback com seus clientes.
Além deles terem um canal para dizerem o que estão achando do
trabalho, você tem a chance de buscar por novas oportunidades de
negócios. Isso porque as pessoas não se lembram de você se você estiver
longe.
Mas, se a você estiver sempre presente, seus clientes vão dar valor a
você, e à maneira com que se relacionam, colocando você sempre a par de
novas oportunidades. E seu tudo isso estiver no CRM, a fidelização de
clientes será muito mais fácil.
#4. Controle o pipeline de vendas
A pior coisa para o vendedor é não saber ao certo a etapa de vendas que o seu cliente está.
Dúvidas como: será que já posso mandar a proposta? Será que devo
perguntar quando o cliente quer comprar? Será que…, sempre vão acontecer
se o vendedor não tiver um guia do que precisa ser feito dentro de cada
etapa antes de avançar.
Portanto, usar o CRM é a melhor maneira de saber o script do processo
de vendas e entender melhor o que precisamos fazer para que o nosso
cliente passe para a próxima etapa das vendas.
Quando temos certeza que estamos agindo corretamente no processo
comercial, temos muito mais confiança para continuar avançando até o
fechamento da venda.
O que é CRM
Confira também: Existe fidelização sem software de programa de fidelidade?
Use o CRM para a fidelização de clientes religiosamente (foto)
Uma boa estratégia de CRM para fidelizar clientes é o melhor
indicador de um processo comercial. Além de lembrar o vendedor de datas,
prazos, compromissos, informações de clientes, oportunidades de vendas e
todo o histórico comercial, ele muda a mentalidade da sua empresa, de
orientada a vendas frias, para orientada a relacionamentos.
Quando o relacionamento vira o centro da sua empresa, os clientes
começam a enxergar os seus diferenciais e a entender porque devem
continuar fazendo negócios com você.
Aproveitar as oportunidades de segmentação do cliente e do processo
comercial com o CRM é a melhor maneira de voltar o foco do vendedor ao
relacionamento com a sua carteira de clientes.
Isso vai mudar a sua concepção de quantidade para qualidade e, assim, ajudar em todo desempenho comercial.
NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!
NÓS DA VALEON COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS
COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER
PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
Há poucos políticos com um histórico tão completo quanto Aldo Rebelo.
Foi deputado federal por 5 mandatos, presidente da Câmara dos Deputados
(2005-2007), e ministro de 4 pastas diferentes nos governos petistas:
Coordenação Política (2004-2005), Esporte (2011-2015), Ciência e
Tecnologia (2015) e Defesa (2015-2016).
Hoje, porém, ele contesta uma das principais narrativas do 3º governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT):
a de que seu governo quase sofreu uma tentativa de golpe de Estado em 8
de janeiro de 2023. Para o ex-ministro, trata-se de uma “fantasia”
entoada pelo petista e seus seguidores para manter viva a chama da
polarização política e dar tração a uma aliança entre o Executivo e o
Judiciário para se contrapor ao Legislativo.
“Faz bem à polarização atribuir ao antigo governo a tentativa de
dar um golpe. Criou-se uma fantasia para legitimar esse sentimento que
tem norteado a política nos últimos anos. É óbvio que aquela baderna foi
um ato irresponsável e precisa de punição exemplar para os envolvidos.
Mas atribuir uma tentativa de golpe a aquele bando de baderneiros é uma
desmoralização da instituição do golpe de Estado“, disse o ex-ministro em entrevista ao Poder360.
Aldo comparou os ataques de 8 de Janeiro ao movimento do MLST
(Movimento de Libertação dos Sem Terra), uma dissidência do MST, que em 6
de junho de 2006 invadiu a Câmara dos Deputados, depredou parte do
patrimônio e deixou 24 pessoas feridas, sendo uma em estado grave.
“Eles levaram um segurança para a UTI, derrubaram um busto do
Mario Covas. Eu dei voz de prisão a todos. A policia os recolheu e eu
tratei como o que eles de fato eram: baderneiros. Não foi uma tentativa
de golpe. E o que houve em 8 de Janeiro é o mesmo“, comparou. Na época, Aldo era o presidente da Câmara dos Deputados.
Segundo ele, a ideia de que Lula e as ações do STF (Supremo Tribunal
Federal) salvaram a democracia servem a um outro propósito. Ambos
enfrentam dificuldades no Legislativo. Lula teve dificuldade em aprovar
pautas de seu interesse em 2023 e viu uma número robusto de vetos serem
derrubados. O Judiciário, por outro lado, lida com projetos de lei que
visam diminuir o seu poder.
“Atribuir ao STF a responsabilidade de protetor da democracia é
dar à Corte uma função que ela não tem nem de forma institucional, nem
politica. Isso atende às necessidades do momento. Há uma aliança do
Executivo e do Judiciário em contraponto ao Legislativo, onde o
Executivo não conseguiu ter maioria. É uma compensação“, afirmou.
Impeachment
Aldo sempre militou na esquerda. Lutou contra a ditadura militar e
foi filiado a maior parte de sua carreira política ao PC do B. Nas
últimas eleições, concorreu ao Senado pelo Solidariedade.
Em 2015, foi voz ativa contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Era crítico das medidas do STF que, em sua avaliação, permitiram que o processo continuasse até destituir a petista.
“Tive sempre uma posição critica com relação à destituição da
presidente Dilma, que foi um erro histórico. E contou com o protagonismo
importantíssimo do STF“, afirmou.
Hoje, Aldo está longe da política. Seu último cargo foi em 2018,
quando assumiu o cargo de secretário-chefe da Casa Civil do governo de Márcio França,
em São Paulo. O ex-governador é hoje o ministro do Empreendedorismo de
Lula. Perdeu o cargo de ministro dos Portos e Aeroportos para o Centrão.
O grupo de partidos políticos que se identifica como “conservador” ou de “direita” terá mais que duas vezes o valor do Fundo Eleitoral em 2024 na comparação com aqueles que se apresentam como de esquerda.
no 1º grupo, estão partidos como o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, PP, Republicanos, entre outros;
no 2º grupo se destaca o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas também estão presentes siglas como PSB e PDT;
no 3º grupo, os partidos que se identificam como de centro terão uma
posição intermediária. Aí estão o MDB, o PSD, o PSDB e outros.
Os maiores beneficiados são o PL, de Bolsonaro, e o PT, de Lula. Os 2
têm as maiores bancadas de deputados federais, principal índice para
balizar os valores a serem recebidos.
Os partidos de direita receberão aproximadamente R$ 2,4 bilhões do Fundão. O valor total da rubrica em 2024 será de R$ 4,9 bilhões –recorde em toda a história de eleições municipais.
Os partidos de centro terão aproximadamente R$ 1,3 bilhão e a esquerda, R$1bilhão.
Os valores integram um levantamento da consultoria Action Relgov e se
baseiam no valor aprovado na LOA (Lei Orçamentária Anual).
Em 2020, o valor foi bem inferior. Os partidos tiveram R$ 2 bilhões, menos da metade do estipulado para 2024.
O valor aprovado foi alvo de críticas. A principal partiu do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador disse, em café da manhã com jornalistas no fim de dezembro de 2023, que proporia o valor de R$ 2,5 bilhões. Ele foi derrotado.
O senador chegou a esse número fazendo a atualização pela inflação do
que foi dedicado a esse propósito em 2020. A proposta não vingou e o
valor final foi o que havia sido proposto.
Cabo eleitoral
As eleições municipais são fundamentais para os partidos políticos.
Vereadores e prefeitos tendem a ser os principais cabos eleitorais nas
campanhas nacionais para deputados federais, senadores, governadores e
presidente.
Hoje, o partido com mais prefeitos é o PSD, presidido por Gilberto Kassab. É seguido pelo MDB, que tem o deputado federal Baleia Rossi à frente.
O PT, de Lula, tem enfrentado problemas desde o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Em 2012, o partido elegeu 638 prefeitos. De lá para cá, diminuiu os números. Em 2020, foram 183.
O PL, de Bolsonaro, tem 349 prefeitos. Esses nomes foram eleitos
quando o então presidente ainda não pertencia ao partido. A previsão é
de eleger até 1.000 prefeitos.
Apesar de o fundo ter praticamente dobrado em 4 anos, 3 partidos vão
receber menos em 2024 do que receberam em 2020. Isso quer dizer que
elegeram menos da metade dos deputados federais que tinham elegido em
2018.
PSDB – o partido recebeu R$ 167,4 milhões em 2020.
Nas eleições anteriores, de 2018, foram eleitos 34 deputados. Em 2022, o
partido elegeu só 13. Por pouco não foi cortado pela cláusula de
desempenho. E ainda se desfiliaram da sigla 3 senadores;
Novo – também terá redução. Em 2018, elegeu 8 deputados, e em 2022, só 3;
Pros – está na mesma situação do Novo. O partido caiu de 8 para 3 deputados.
O economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, disse que um deficit fiscal de R$ 100 bilhões não é o ideal, mas está “longe” de ser algo “catastrófico”. Avalia que o cenário internacional é de aumento dos gastos no mundo e que as contas do Brasil estão “razoáveis”.
Ele defende que o deficit de R$ 140 bilhões previsto para 2023 estava “mais ou menos na conta” e que o governo tem buscado novas receitas para compensar o aumento de gastos.
“[Deficit de R$ 100 bilhões] Não é o ideal, mas está muito longe
de ser algo catastrófico e de contas públicas fora de controle, dado o
contexto no mundo todo de deficit muito grande, como nos Estados Unidos
que é de US$ 1 trilhão, de 3% ou 4% do PIB, e outros países. As contas
públicas brasileiras estão longe do ideal, mas razoáveis”, declarou.
Ele concedeu entrevista ao Poder360 em 13 de dezembro de 2023, antes da aprovação e promulgação da reforma tributária. Gala declarou que o texto foi um “grande avanço” e o que “precisava ser feito”, que, segundo ele, seria “a
simplificação tributária, um tributo com valor adicionado, a não
cumulatividade e a desoneração das exportações e a tributação no
destino”.
“Apesar dos regimes especiais [de tributação] que foram
colocados, é um grande avanço essa Reforma Tributária e vai significar,
ao longo dos próximos anos, progresso importante na agenda econômica
brasileira”, declarou.
Paulo tem 47 anos. É formado em economia pela Universidade de São
Paulo. Tem mestrado e doutorado na área pela Fundação Getulio Vargas em
São Paulo. Também foi pesquisador visitante nas Universidades de
Cambridge, na Inglaterra, e de Columbia, nos Estados Unidos. Atua também
como professor de economia na FGV e conselheiro da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo.
Sobre o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), aprovado na reforma
tributária, Gala afirmou que o tributo tira a cumulatividade que “penalizava sobremaneira o setor industrial”.
“Em vez dos setores pagarem o imposto só sobre o valor
adicionado, os impostos iam se acumulando em cascatas e as atividades
econômicas que tinham as cadeias mais longas eram muito penalizadas”, declarou o economista.
Gala exemplificou que, um carro, há centenas ou milhares de
fornecedores que vão adicionando sobre esse processo e, no final, os
impostos incidentes são altíssimos. “Para cada etapa fomos colocando
cumulativamente um imposto. Com o IVA, isso acaba. Cada atividade vai
pagar simplesmente sobre o valor que adiciona. É um grande avanço na
reforma tributária”, disse.
Paulo Gala defende que um número elevado de exceções tributária é ruim, mas que a reforma tributária é “muito melhor do que a gente já tinha”.
“Mesmo com essas exceções e regimes especiais, essa reforma
tributária é muito melhor que o sistema anterior que vínhamos
praticando. Tínhamos inúmeros regimes especiais e exceções. Certamente
não é ideal e não é fácil aprovar politicamente e orquestrar isso com
todos setores. Ainda assim é um passo importante”, declarou.
O economista-chefe do Banco Master declarou que a reforma tributária “não é para já” e terá um prazo de implementação relativamente longo. O sistema tributário será cada vez mais intuitivo e menos complexo.
IMPACTO NA ECONOMIA
Paulo Gala avalia que o PIB (Produto Interno Bruto) deverá expandir
nos próximos anos com o aumento do dinamismo provocado pela reforma. Ele
declarou que não será um efeito imediato, mas um processo de longo
prazo. Disse que a indústria é o setor mais penalizado pelo sistema de
cobrança de impostos.
“As estimativas que eu tenho visto são de algo como 5% a 10% de
crescimento no PIB nos próximos anos por conta do aumento da
racionalidade e da eficiência alocativa e do melhor funcionamento da
economia graças à reforma tributária. Não é algo que a sentiremos no ano
que vem ou daqui a 2 anos. É um processo”, declarou.
Além do peso tributário, a indústria também é impactada pela taxa de
juros e custo de capital elevados, segundo ele. Avalia que o setor
compete na economia mundial, diferentemente de outros, como serviços.
Declarou que a indústria terá uma perspectiva melhor nos próximos
anos com o equilíbrio da tributação e redução das taxas de juros.
“A indústria é talvez o setor mais penalizado pelo sistema
tributário que a gente tem hoje. Contribuiu com 10% do valor adicionado
no PIB brasileiro e paga 30% da carga tributária. Ou seja, 3 vezes do
que contribui. A indústria brasileira é claramente sobretributada e
sobreonerada”, declarou. “A indústria brasileira tem a
concorrência do exterior, então carrega a ineficiência tributária e de
custo de capital, de logística e de infraestrutura para competir com
americanos, asiáticos e europeus”, completou.
O economista se demonstrou contrário à isenção do imposto federal às compras do e-commerce de até US$ 50.
“A gente tem que colocar uma isonomia tributária nisso. Essa
discussão entra num contexto mais amplo de dumping e defesa comercial. O
Brasil não pode deixar que outros países entrem aqui fazendo práticas
que não são corretas do ponto de vista trabalhista, ambiental, o que nós
chamamos de dumping. O governo está correto em buscar isonomia
tributária para que as empresas brasileiras possam competir em iguais
condições”, disse.
CONTAS PÚBLICAS
O economista-chefe do Banco Master declarou que o deficit primário superior a R$ 140 bilhões em 2023 estava “mais ou menos na conta” e que muitas despesas foram aprovadas na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da transição de 2022. Avalia que o rombo “não é o ideal”, mas está muito longe de ser algo catastrófico.
Paulo Gala avalia que o governo tem buscado novas receitas e
conseguido avançar na agenda de arrecadação. Demonstrou-se otimista para
o cenário de contas públicas, apesar das projeções de analistas do
mercado financeiro para um deficit em 2024. A meta do governo é de zerar
o rombo no resultado primário neste ano.
“É bastante possível enxergar um resultado primário equilibrado a
partir de 2025 e 2026, principalmente se a economia voltar a crescer.
Nada contribui mais para o resultado fiscal do que o crescimento
econômico. Se a gente, de fato, conseguir crescer 2% ou 3% a partir do
ano que vem (2024) é perfeitamente possível imaginar um deficit primário zero a partir de 2025”, declarou.
Declarou que o marco fiscal promulgado no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “endereça” o ajustes do lado de gastos, porque coloca uma “trava” no aumento das despesas, o que contribuiu para a queda na cotação dos juros futuros.
“Zerar o deficit [primário] será muito difícil, mas eu acho que, se tivermos um deficit de 0,5% ou até 1% do PIB [em 2024],
o que seria algo como R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões não é algo grava
se comparado ao cenário internacional. É importante dizer que o Brasil
tem, apesar dos pesares, uma das melhores situações de contas públicas
do mundo. Quando se compara com outros países, o resultado primário
brasileiro ainda está bastante razoável. Basta lembrar que na pandemia a
gente teve um deficit de quase R$ 900 bilhões em 2020 […] A gente teve vários anos com deficit de R$ 150 bilhões”, completou.