História por CATIA SEABRA E CÉZAR FEITOZA • Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A convocação pelo presidente Lula (PT) de
um ato em memória aos ataques do 8 de janeiro virou motivo de apreensão
no meio militar.
Oficiais ouvidos pela Folha de S.Paulo reservadamente afirmaram estar
preocupados de que o evento reacenda críticas à vinculação de militares
com o governo Jair Bolsonaro (PL) e à postura permissiva dos
ex-comandantes com os acampamentos golpistas que se formaram em frente a
quartéis, após a vitória eleitoral do petista no final de 2022.
Receosos com a repercussão do aniversário do 8 de janeiro na caserna,
os atuais comandantes das Forças Armadas chegaram a questionar o
ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a necessidade de
participar da cerimônia no Senado Federal, prevista para a tarde de
segunda-feira (8).
São esperados cerca de 500 convidados, entre ministros de Estado,
governadores, parlamentares, lideranças da sociedade civil e integrantes
da cúpula do Judiciário, entre outros.
Os comandantes argumentaram que o ato terá caráter político e que,
por isso, eles deveriam ser dispensados de participar e Múcio teria de
representá-los.
O tema foi tratado durante um almoço entre os comandantes da Marinha,
almirante Marcos Sampaio Olsen, do Exército, general Tomás Miguel
Ribeiro Paiva, e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, e o
próprio Múcio.
As objeções já tinham sido discutidas entre os chefes militares em conversas informais que antecederam a reunião com o ministro.
De acordo com pessoas com conhecimento do assunto, Múcio ressaltou a
importância da participação dos comandantes por se tratar de um convite
de Lula, formulado em conjunto com os presidentes do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), e do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto
Barroso.
Além dos chefes das Forças, o secretário-geral do Ministério da
Defesa, Luiz Henrique Pochyly da Costa, e o chefe do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas, almirante Renato de Aguiar Freire, deverão
comparecer à cerimônia no Congresso Nacional.
A superação desse impasse não afasta o temor de que o ato, batizado
de Democracia Inabalada, acabe por reabrir feridas entre militares e
governo e reacenda o clima de tensão de um ano atrás.
A relação entre Lula e as Forças Armadas foi marcada por
desconfianças desde a transição, mas houve um gradual distensionamento
nos últimos meses. O pano de fundo da desconfiança sempre foi a
avaliação, entre conselheiros de Lula, de que oficiais de alta patente
estavam comprometidos com o projeto político de Bolsonaro –capitão
reformado do Exército.
O próprio Lula já sinalizou que viu participação de fardados no 8 de janeiro.
Poucos dias depois das cenas de vandalismo em Brasília, ele declarou
em entrevista à GloboNews que os ataques eram um “começo de golpe de
Estado” e que integrantes das Forças Armadas que quiserem fazer política
têm de tirar a farda e renunciar do seu cargo.
“Enquanto estiver servindo às Forças Armadas, à Advocacia-Geral da
União, no Ministério Público, essa gente não pode fazer política. Tem
que cumprir com a sua função constitucional, pura e simplesmente”,
declarou na ocasião.
Integrantes das Forças Armadas relatam estar preocupados com o
ressurgimento de movimentos como o Sem Anistia, marcado pela cobrança de
punição aos participantes dos ataques de 8 de janeiro, entre eles os
fardados.
Há ainda o receio sobre uma possível reação de militares da reserva, sempre mais ruidosos do que os da ativa.
Outro foco de apreensão é que o ato político volte a impulsar dentro
do PT propostas no Congresso para tentar extirpar atribuições dos
militares e alterar o artigo 142 da Constituição.
Enquanto as investigações relacionadas aos ataques golpistas miram os
vândalos presos nos prédios públicos, os incitadores em frente ao
quartel-general do Exército e os financiadores, até o momento altos
oficiais das Forças Armadas estão livres de responsabilização –apesar de
vozes influentes do Executivo e do Judiciário considerarem que eles
foram, no mínimo, omissos.
Na sexta (5), o Exército disse em nota que houve punições a dois
militares no âmbito do 8 de janeiro, mas não detalhou quais condutas
causaram a punição disciplinar e quais foram as penalidades.
A Força também disse que abriu quatro processos administrativos
(sindicâncias) para apurar eventuais irregularidades nas condutas de
militares, mas que não encontrou indícios de crimes.
O Exército também abriu quatro inquéritos policiais militares, que
foram concluídos e encaminhados à Justiça Militar. Em um dos casos, o
coronel da reserva Adriano Camargo Testoni foi condenado por postagens
ofensivas a seus superiores hierárquicos em grupos de conversas no 8 de
janeiro. A pena imposta a ele foi de um mês e 18 dias de detenção, em
regime aberto.
O exército de Israel afirmou no sábado (6.jan.2024) ter destruído o
Hamas como força de combate organizada no norte da Faixa de Gaza. Com
isso, o país dá início a uma nova fase da guerra, mudando o foco para o
centro e o sul da região.
O porta-voz das FDI (Forças de Defesa de Israel), o contra-almirante Daniel Hagari, disse em comunicado que 12 batalhões do grupo extremista baseados no norte já perderam sua funcionalidade como unidades de combate.
Segundo ele, 8.000 integrantes do grupo foram mortos, incluindo
comandantes, e cerca de 30.000 armas foram apreendidas. Israel estima
que o Hamas tenha cerca de 25.000 a 30.000 homens e 20 batalhões ao
longo da Faixa de Gaza.
O país afirma que a nova fase da guerra será de “baixa intensidade” nos
confrontos, para minimizar as mortes de civis palestinos. Israel
iniciou na última semana uma retirada gradual de tropas de Gaza, para
que os militares reservistas retornem aos seus empregos no país, num
esforço para reaquecer a economia.
O presidente israelense Isaac Herzog disse neste domingo em entrevista à NBC News que o deslocamento forçado de palestinos de Gaza “absolutamente” não é a posição do país. “Um ministro pode dizer o que quiser. Posso não gostar, mas essa é a política israelense”, declarou.
Ministros israelenses, como Bezalel Smotritch (Finanças) e Itamar
Ben-Gvir (Segurança Nacional), defenderam a retirada de parte da
população palestina da região.
Na última semana, o Departamento de Estado dos EUA disse que essa
ideia é inaceitável e que o país rejeita as declarações dos ministros. “Essa retórica é inflamatória e irresponsável”, disse o porta-voz Matthew Miller, em nota.
Advogados afirmaram à revista eletrônica Consultor Jurídico que os envolvidos nos atos de 8 de janeiro não poderiam ser condenados por golpe de estado porque não haveria possibilidade de ruptura institucional pelas mãos de manifestantes desarmados.
Em 8 de janeiro, bolsonaristas invadiram e depredaram sedes dos Três Poderes
O advogado Ives Gandra da Silva Martins, que foi
professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Escola de Comando
e Estado Maior do Exército, afirma que historicamente nunca houve um
golpe sem armas.
“E o grupo que estava lá não tinha nenhuma arma. É possível derrubar
um governo eleito pelo povo sem armas? Evidente que não era golpe de
Estado. Foi um grupo que foi fazer um protesto político e, depois,
transformou aquilo numa baderna. Eles deveriam ter a mesma punição que
tiveram aqueles baderneiros do PT e do MST, que invadiram o Congresso
Nacional, na época em que era presidente da República o presidente
Michel Temer, e foram tratados como baderneiros. Mas nunca foram
tratados como golpistas”, disse.
Segundo ele, vendeu-se a ideia de que um grupo desarmado poderia dar
um golpe de Estado e, a partir disso, diversas pessoas sem passado
criminal receberam penas desproporcionais.
“Pergunto aos 207 milhões de brasileiros: quando no mundo houve um
golpe de Estado sem armas? O Brasil tem um exército de 220 mil soldados;
a Marinha, 55 mil; a Aeronáutica, 55 mil; policiais militares são, mais
ou menos, 600 mil. E o grupo que estava lá não tinha nenhuma arma. É
possível derrubar um governo eleito pelo povo sem armas? Evidente que
não era golpe de Estado.”
O advogado também afirmou que se “sensibilizou” com a morte de
Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos. Ele estava preso no Complexo
Penitenciário da Papuda, em Brasília, e teve um mal súbito. A
Procuradoria-Geral da República havia solicitado a liberdade provisória
de Pereira por causa dos problemas de saúde, mas o pedido não chegou a
ser analisado.
“A própria Procuradoria-Geral da República tinha pedido para dar
prisão domiciliar para que ele pudesse ser tratado. O pedido estava na
Suprema Corte desde o mês de setembro. Ele continuou preso e morreu. Um
homem, simples, sem ficha nenhuma, segundo os jornais, pai de família,
com dois filhos, que participou de um quebra-quebra, que era uma mera
manifestação política, e que, evidentemente, não era golpe de Estado
porque não havia armas”, prossegue.
O advogado, por fim, criticou o fato de as análises das ações contra
envolvidos nos atos de 8 de janeiro ser feita no Plenário Virtual, sem
as manifestações presenciais dos advogados.
“Não pode haver justiça sem advogado, não pode haver justiça sem
Ministério Público, não pode haver Ministério Público e advocacia sem
magistrado. Os três são igualmente importantes para a administração da
justiça. Por isso estão no título IV do capítulo do Poder Judiciário e
das funções essenciais à administração da justiça. Hoje nós estamos
tendo um enfraquecimento da advocacia e não se tem tido a coragem
necessária daqueles órgãos que representam os advogados de defender, à
exaustão, o direito do advogado”, concluiu.
O advogado Paulo Cunha Bueno, que defende o
ex-presidente Jair Bolsonaro, diz que há “evidente exagero” na aplicação
cumulativa de tipos penais e, por consequência, na pena final de
envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Segundo ele, não havia nas manifestações reivindicações claras,
liderança, armas e “evidências de propósito de derrubar o governo
eleito”.
“Não há, portanto, elementos que permitam afirmar que a uma
manifestação popular, que saiu do controle e enveredou para atos de
vandalismo, cenário que não é inédito, considerando a chamada
‘psicologia das massas’, possa ser atribuída a musculatura de uma
tentativa de golpe de estado. Quer-nos parecer que o endereçamento desta
situação vem presidida por um cariz de ‘exemplaridade’, a fim de inibir
futuras manifestações populares, o que se reflete não apenas na
severidade das penas, como também na condução do processo.”
Ainda segundo ele, não houve individualização da conduta dos
acusados. Em vez disso, optou-se por enquadrar todos os condenados até
aqui por participação em “atos multitudinários”, que ocorre quando todos
os participantes respondem igualmente pelo resultado do crime.
“Além de prisões realizadas sem qualquer processo de identificação e
individualização mínima de condutas, estas vêm sendo mantidas, em
inúmeros casos, há 11 meses, sem que se identifique minimamente os
pressupostos ensejadores das prisões preventivas. Esse viés punitivista
traz, em algum momento, consequências indeléveis em nossa história
jurídica”, disse.
Por fim, o advogado também comentou a morte de Cleriston Pereira. “É a
expressão superlativa do excesso punitivista, que fez ouvidos moucos
àquela situação, sequer apreciando os pedidos articulados repetida e
desesperadamente pela defesa. A resposta jurídica aos atos de 8 de
janeiro carece de urgente reflexão e calibragem, ou pelo Judiciário ou
pelo Legislativo”, concluiu.
Jean Garcia, que defendeu o ex-deputado Daniel
Silveira, disse que não se pode criar uma “colcha de retalhos” para
imputar vários crimes a uma mesma pessoa sem que haja individualização.
“Desde o nascedouro, esse processo caminha à margem da legalidade e
da Constituição, pois viola constantemente direitos individuais. Não
houve individualização da conduta. Não existe respeito ao regramento e à
liturgia. É preciso restabelecer a ordem, mas não pela força da decisão
e pelo rasgar da Constituição, e sim pela fiscalização, pelos freios e
contrapesos. Mas não é assim agora.”
THE NEW YORK TIMES – Os humanos têm procurado o segredo da
imortalidade por milhares de anos. Para algumas pessoas hoje, essa busca
inclui coisas como dormir em uma câmara hiperbárica, experimentar
crioterapia ou se expor à luz infravermelha.
A maioria dos especialistas em envelhecimento está
cética de que essas ações prolongarão significativamente os limites
superiores da expectativa de vida humana. O que eles acreditam é que,
praticando alguns comportamentos simples, muitas pessoas podem viver
mais saudáveis por mais tempo, alcançando 80, 90 e até 100 anos em boa
forma física e mental. As intervenções apenas não são tão exóticas
quanto se transfundir com o sangue de uma pessoa jovem.
“As pessoas estão procurando a pílula mágica,” disse Luigi Ferrucci,
diretor científico do Instituto Nacional sobre Envelhecimento, “e a
pílula mágica já está aqui.”
Abaixo estão sete dicas de geriatras sobre como adicionar mais anos bons à sua vida:
Segundo
especialistas, praticar alguns comportamentos simples, muitas pessoas
podem viver mais saudáveis por mais tempo, alcançando 80, 90 e até 100
anos em boa forma física e mental. Foto: Hyejin Kang – stock.adobe.com
A coisa número 1 que os especialistas recomendaram foi manter o corpo
ativo. Isso porque estudos após estudos mostraram que exercícios
reduzem o risco de morte prematura.
Atividade física mantém
o coração e o sistema circulatório saudáveis e oferece proteção contra
numerosas doenças crônicas que afetam o corpo e a mente. Também
fortalece os músculos, o que pode reduzir o risco de quedas em pessoas
mais velhas.
“Se passarmos alguns de nossos anos adultos aumentando nossa massa muscular,
nossa força, nosso equilíbrio, nossa resistência cardiovascular, então à
medida que o corpo envelhece, você está partindo de um lugar mais forte
para o que quer que esteja por vir,” disse Anna Chang, professora de
medicina especializada em geriatria na Universidade da Califórnia, em
São Francisco.
O melhor exercício é qualquer atividade que você goste de fazer e
continuará fazendo. Não é preciso fazer muito também – a Associação
Americana do Coração recomenda 150 minutos de exercício de intensidade
moderada por semana, o que significa que apenas caminhar um pouco mais
de 20 minutos por dia já é benéfico.
Coma mais frutas e vegetais
Os especialistas não recomendaram uma dieta específica em detrimento
de outra, mas geralmente aconselharam comer com moderação e mirar mais
em frutas e vegetais e menos em alimentos processados. A
dieta mediterrânea – que prioriza produtos frescos além de grãos
integrais, leguminosas, nozes, peixe e azeite de oliva – é um bom modelo
para uma alimentação saudável e demonstrou reduzir o risco de doenças
cardíacas, câncer, diabetes e demência.
Alguns especialistas dizem que manter um peso saudável é importante
para a longevidade, mas para John Rowe, professor de política de saúde e
envelhecimento na Universidade de Columbia, isso é menos uma
preocupação, especialmente à medida que as pessoas envelhecem. “Eu
sempre estive mais preocupado com meus pacientes que perdiam peso do que
aqueles que ganhavam peso”, disse Rowe.
Durma o suficiente
O sono é
às vezes negligenciado, mas desempenha um papel importante no
envelhecimento saudável. Pesquisas descobriram que a quantidade de sono
que uma pessoa tem em média por noite está correlacionada com seu risco
de morte por qualquer causa, e que consistentemente obter um sono de boa
qualidade pode adicionar vários anos à vida de uma pessoa. O sono
parece ser especialmente importante para a saúde do cérebro:
um estudo de 2021 descobriu que pessoas que dormiam menos de cinco
horas por noite tinham o dobro do risco de desenvolver demência.
“À medida que as pessoas envelhecem, elas precisam de mais sono e não
menos”, disse Alison Moore, professora de medicina e chefe de
geriatria, gerontologia e cuidados paliativos na Universidade da
Califórnia, San Diego. Sete a nove horas é geralmente o recomendado, ela
acrescentou.
Não fume, e também não beba demais
Isso é óbvio, mas fumar cigarros aumenta seu risco de todo tipo de
doenças mortais. “Não há dose de fumaça de cigarro que seja boa para
você”, disse Rowe.
Também estamos começando a entender quão ruim é o uso excessivo de álcool.
Mais do que uma bebida por dia para mulheres e duas para homens – e
possivelmente até menos que isso – aumenta o risco de doenças cardíacas e
fibrilação atrial, doenças do fígado e sete tipos de câncer.
Gerencie suas condições crônicas
Quase metade dos adultos americanos tem pressão arterial alta, 40%
têm colesterol alto e mais de um terço tem pré-diabetes. Todos os
comportamentos saudáveis acima ajudarão a gerenciar essas condições e
prevenir que se transformem em doenças ainda mais graves, mas às vezes
as intervenções de estilo de vida não são suficientes. É por isso que os
especialistas dizem que é importante seguir os conselhos do seu médico
para manter as coisas sob controle.
“Não é divertido tomar os medicamentos; não é divertido checar sua
pressão arterial e checar seu açúcar no sangue”, disse Chang. “Mas
quando otimizamos todas essas coisas em um pacote completo, elas também
nos ajudam a viver vidas mais longas, saudáveis e melhores.”
Priorize seus relacionamentos
A saúde psicológica muitas
vezes fica em segundo plano em relação à saúde física, mas Chang disse
que ela é igualmente importante. “Isolamento e solidão são tão
prejudiciais à nossa saúde quanto fumar”, disse ela, acrescentando que
isso nos coloca “em um risco maior de demência, doenças cardíacas,
acidente vascular cerebral.”
Relacionamentos são chaves não apenas para viver de forma mais
saudável, mas também mais feliz. De acordo com o Estudo de
Desenvolvimento Adulto de Harvard, relacionamentos fortes são o maior
preditor de bem-estar.
Rowe diz aos seus alunos de medicina que um dos melhores indicadores
de como um paciente idoso estará se saindo em seis meses é perguntar a
ele “quantos amigos ou familiares viu na última semana”.
Cultive uma mentalidade positiva
Até mesmo pensar positivamente pode ajudá-lo a viver mais tempo. Diversos estudos descobriram que o otimismo está
associado a um menor risco de doenças cardíacas, e as pessoas que têm
pontuações altas em testes de otimismo vivem 5% a 15% mais do que
pessoas mais pessimistas. Uma explicação é que os otimistas tendem a ter
hábitos mais saudáveis e taxas mais baixas de algumas doenças crônicas,
mas, mesmo levando em conta esses fatores, a pesquisa mostra que
pessoas que pensam positivamente ainda vivem mais.
Se você tivesse que escolher uma prática saudável para a longevidade,
“faça alguma versão de atividade física”, disse Moore. “Se você não
puder fazer isso, então foque em ser positivo.”
W.Klein – Mestrado em Ciência dos materiais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (Formou-se em 1983)
Na prática, em um forno convencional a diferença é imperceptível e só detectável com sensores ultra-sensíveis.
Se pesquisarmos na literatura vermos que a parte mais brilhosa do
papel alumínio reflete perto de 90 % das ondas incidentes e a fosca ao
redor de 80 % Aluminium foil, o que é uma diferença pequena. O lado fosco não é assim tão fosco.
Por este raciocínio o melhor é colocar a parte brilhosa para dentro,
ou seja, na direção da comida. Mas na realidade a forma de calor mais
importante em um forno é por convecção, ou seja, o contato do ar quente
com o alimento e não o calor refletido pelas paredes, radiação; que, por
sinal, são geralmente pretas. Por este motivo não se observa alguma
diferença significativa, na prática. (*)
O motivo para o papel alumínio ter esta diferença entre as duas faces
é resultado de uma limitação do processo de fabricação. A última etapa
envolve a operação de calandragem, que irá conferir a homogeneidade da
espessura do filme. Como estes filmes são muito delgados, ela é feita
com dois filmes sobrepostos e depois separados. As superfícies em
contato com a calandra ficam mais perfeitas e homogêneas, daí o maior
brilho.
(*) mesmo sabendo disto eu sempre coloco a parte brilhosa para dentro. Preciosismo, kkk
Os modelos de marketing são ferramentas úteis para estruturar ideias
de negócios e comunicar estratégias de venda de forma eficaz.
Independentemente do modelo que você escolher utilizar para o seu
negócio, um modelo de marketing dinâmico pode ser uma ferramenta
essencial para prever o sucesso da sua empresa. Como existem muitos
modelos de marketing, talvez seja necessário explorar vários modelos
antes de encontrar um que atenda aos objetivos e necessidades da sua
empresa. Neste artigo, definimos 10 modelos de marketing diferentes para
te ajudar a decidir a melhor estratégia para você e seu negócio.
O que é um modelo de marketing?
Um modelo de marketing é uma ferramenta que anunciantes e empresas
usam para entender a força e o potencial de ganho de seus negócios. Os
modelos de marketing analisam as estratégias e parâmetros gerais
envolvidos com a publicidade de uma empresa e seus produtos. O objetivo
dos modelos de marketing é ajudar os profissionais de marketing a
definir sua estratégia de marketing, decidir qual parte do mercado eles
vão segmentar, prever o impacto que certas ações têm sobre os
consumidores e gerar projeções de receita.
Tipos de modelos de marketing
Existem duas grandes categorias de modelos de marketing: top-down e
bottom-up. Os modelos top-down são focados na demografia e expectativas
do público. Eles dividem o mercado em segmentos para determinar como
diferentes grupos de público e segmentos fazem compras. Em vez de usar
grupos especificados para prever a demanda, a receita depende das vendas
que um único produto ou unidade base gera. Muitas variações e modelos
existem dentro dessas duas categorias. Aqui estão 10 modelos de
marketing populares que você pode usar para prever o comportamento do
cliente, o crescimento da empresa e as expectativas de receita.
Análise SWOT e TOWS
SWOT e TOWS são siglas para forças, fraquezas, oportunidades e
ameaças. Embora ambos usem as mesmas ideias básicas em suas análises, o
TOWS enfatiza o ambiente externo, enquanto o SWOT se concentra no
ambiente interno. Esses modelos ajudam você a visualizar opções
estratégicas e pivotar seus pontos fortes e minimizar seus pontos fracos
para evitar ameaças e maximizar oportunidades.
Use o eixo y de sua matriz para listar seus pontos fortes e fracos e o
eixo x para suas oportunidades e ameaças. O resultado deve ser quatro
quadrantes: forças e oportunidades, forças e ameaças, fraquezas e
oportunidades e fraquezas e ameaças. Você pode usar essas categorias
para criar estratégias defensivas para combater desafios e ilustrar
possíveis caminhos para o sucesso.
Mix de marketing 7Ps
Os 7Ps em um mix de marketing representam produto, preço, lugar,
promoção, pessoas, processo e evidências físicas. O composto de
marketing é um modelo de marketing amplamente utilizado que ajuda a
organizar as etapas de uma estratégia de negócios desde sua concepção
até sua avaliação. Usando o detalhamento dos 7Ps, você pode analisar
cada aspecto da sua empresa para identificar maneiras de otimizar sua
estratégia e atingir seus objetivos. Aqui está um detalhamento do que
cada P representa:
Produto refere-se ao que está sendo vendido.
Preço significa quanto o produto ou serviço custa.
Local é o local (seja online, de um armazém ou de uma frente de loja).
A promoção detalha os métodos que você usa para comunicar seu produto ao seu público.
Pessoas são os funcionários envolvidos na produção, promoção e distribuição do seu produto.
Processo descreve os métodos que você usa para entregar seu produto ou serviço ao cliente.
A evidência física é a prova necessária para garantir aos seus
clientes que sua empresa existe (por exemplo, produtos físicos, recibos,
informações de rastreamento, etc.).
Usando o detalhamento dos 7Ps, você pode analisar cada aspecto da sua
empresa para identificar maneiras de otimizar melhor sua estratégia,
manter funcionários, satisfazer clientes e desenvolver seu negócio.
Modelo de marketing STP
STP significa segmentação, segmentação e posicionamento. É um modelo
popular que usa a abordagem de cima para baixo, concentrando-se em como
uma empresa se dirige aos clientes. O STP usa um processo de quatro
etapas para entregar mensagens relevantes e personalizadas para
públicos-alvo. Modelos top-down, como o modelo de marketing STP,
ganharam atratividade ao longo dos anos, à medida que as empresas se
voltam para a entrega de conteúdo adequado a seus públicos-alvo por meio
das mídias sociais.
O primeiro passo é a segmentação de mercado, onde os profissionais de
marketing determinam características importantes para cada grupo dentro
do mercado. Um exemplo de segmentação de mercado é dividir seu mercado
por idade (por exemplo, geração Z, millennials, baby boomers, etc.). O
próximo passo é a segmentação. Decida qual ou quais grupos são mais
receptivos ao seu produto e desenvolva uma estratégia detalhada para
posicionar seu produto ou serviço ao grupo escolhido.
As cinco forças de Porter
As cinco forças de Porter são rivalidade competitiva, poder de
fornecedor, poder de compra, ameaça de substituição e ameaça de nova
entrada. Esse modelo é único porque mede a lucratividade, focando menos
no produto ou público e mais nas influências externas e na concorrência.
Usar essa análise pode ser uma maneira simples, mas poderosa, de
entender a competitividade dentro do seu ambiente de negócios. Aqui está
um detalhamento das cinco forças:
O poder do fornecedor aborda o número e o tamanho de outros
fornecedores, a exclusividade do serviço e o custo de substituição do
seu próprio produto.
O poder do comprador refere-se à capacidade do cliente de influenciar as decisões da empresa.
Ameaça de substituição descreve o desempenho do seu produto em comparação com quaisquer alternativas.
Ameaça de nova entrada detalha quaisquer barreiras que você encontraria para entrar no mercado.
A rivalidade competitiva analisa todas as outras forças externas para
avaliar o desempenho do seu produto em comparação com o mercado geral.
AIDA
O modelo de marketing da AIDA se concentra quase inteiramente no
cliente. A sigla significa consciência, interesse, desejo e ação. Essas
são as quatro etapas pelas quais um comprador passa durante o processo
de compra de um serviço ou produto. Alguns modelos incluem um estágio
adicional, a retenção, que aborda a escolha do comprador de fazer
compras de retorno e fidelizar a marca.
Esse modelo é único porque reconhece a influência que as mídias
sociais têm nas relações comprador-vendedor e incorpora isso nas
estratégias de venda. Agora, os vendedores não são os únicos a divulgar
seus produtos, os usuários de mídia social podem comentar e compartilhar
no post de uma empresa. E, como resultado, outros clientes podem
compartilhar material e criar comunidades on-line que influenciam o
comportamento do comprador.
Matriz de Ansoff
Também chamada de grade de expansão de produto ou mercado, a matriz
de Ansoff é uma grade 2×2 que descreve quatro estratégias que você pode
usar para expandir seus negócios e analisar riscos potenciais. As redes
de Ansoff têm mercados no eixo y. A extremidade inferior do eixo
representa novos mercados, e a extremidade superior representa os
mercados existentes. Os produtos e serviços estão no eixo x. Um lado
mostra produtos e serviços existentes, e o outro representa aqueles que
são novos.
O quadrante inferior esquerdo mostra um produto existente entrando em
um mercado existente. O canto inferior direito mostra um novo produto e
um mercado existente. O canto superior esquerdo mostra um novo produto
em um mercado existente, e o canto superior direito mostra novos
produtos e novos mercados. Nessa matriz, o risco aumenta à medida que
você se move horizontal ou verticalmente para um novo quadrante.
A mais segura das quatro opções é a penetração no mercado, o
quadrante inferior esquerdo. A penetração de mercado ocorre quando você
expande as vendas de seu produto existente para o mercado existente. O
próximo mais seguro é o desenvolvimento de produtos, que envolve a
adição de um novo produto a um mercado existente e ocorre no quadrante
inferior direito. O desenvolvimento do mercado, que ocorre pela
introdução de um produto existente em um novo mercado, tem um pouco mais
de risco. Segundo a matriz de Ansoff, a opção mais arriscada é o
quadrante superior direito: a diversificação. Diversificação significa
introduzir um produto não testado em um novo mercado que você pode não
entender.
Matriz de crescimento-participação
A matriz de growth-share usa quatro quadrantes para ajudar as
empresas a decidir como priorizar seus diferentes empreendimentos. Neste
modelo de marketing, o eixo y apresenta baixo a alto crescimento e o
eixo x exibe altas e baixas participações de mercado. A matriz
representa cada um dos quatro quadrantes com os seguintes símbolos:
Estrelas: A matriz de crescimento-participação identifica
oportunidades que têm alto crescimento e alta participação de mercado
com um símbolo de estrela. Muitas vezes representadas no quadrante
superior direito, as estrelas indicam as oportunidades de investimento
mais inteligentes com uma alta oportunidade de sucesso e estabilidade.
Vacas: O símbolo da vaca representa o quadrante inferior direito,
mostrando oportunidades com baixo crescimento e alta participação de
mercado. As vacas normalmente geram um grande retorno sobre a renda
inicialmente, mas podem não ser ideais para o desenvolvimento posterior.
Pontos de interrogação: O quadrante superior direito usa um símbolo
de ponto de interrogação e mostra baixa participação de mercado, mas
alto crescimento. O símbolo de ponto de interrogação indica que a
oportunidade tem potencial imprevisível no mercado atual.
Animais: O quadrante inferior direito mostra oportunidades que têm
baixo crescimento e baixa participação de mercado, também conhecidas
como animais de estimação. Você pode usar um símbolo de animal,
normalmente um cachorro, para indicar oportunidades que a empresa deve
considerar descartar ou reposicionar.
SOSTAC
O modelo SOSTAC é um modelo de planejamento versátil usado para criar
estratégias de marketing. SOSTAC significa situação, objetivos,
estratégia, tática, ação e controle. Pode ser uma ferramenta adequada
para rever o seu processo e descobrir áreas de fraqueza.
Cada etapa no SOSTAC representa uma parte importante do processo de
desenvolvimento: Identificar as condições atuais, definir suas metas,
elaborar sua estratégia, descrever como você planeja executar sua
estratégia, trabalhar seu plano e revisar essas etapas para garantir que
você esteja atingindo suas metas. Usar esse esboço pode ser benéfico
para encontrar possíveis buracos em seu plano de marketing.
Modelo McKinsey 7-S
O modelo 7-S da McKinsey descreve sete elementos principais que
precisam trabalhar em harmonia para que um negócio seja bem-sucedido. Um
diagrama de bacia hidrográfica com sete círculos é a representação mais
comum do modelo McKinsey 7-S. São sete círculos: estratégia, estrutura,
sistemas, estilos, equipe, habilidades e valores compartilhados. O
círculo de valores compartilhados no centro conecta os outros círculos
para mostrar que cada um dos elementos é importante para garantir o
sucesso e a adaptabilidade de uma organização. Ao trabalhar com esse
modelo, considere como seus esforços de marketing em cada categoria
podem impactar as outras.
Ciclo de vida do produto
O modelo de ciclo de vida do produto pode ajudá-lo a desenvolver
novos produtos, refinar produtos existentes e reconhecer quando é hora
de descontinuar um produto. Ele tem quatro estágios que podem orientar
seus esforços de marketing ao longo do desenvolvimento do produto:
Introdução: Após a pesquisa e desenvolvimento, um produto passa pela
fase de introdução, onde você o apresenta pela primeira vez aos
consumidores. Isso normalmente envolve intensos esforços de marketing e
promoção para desenvolver a conscientização do público sobre o novo
lançamento.
Crescimento: À medida que o produto ganha popularidade e a empresa se
expande para apoiar a distribuição, ele entra na fase de crescimento. É
quando o produto ganha popularidade, desenvolve uma base de clientes
dedicada e aumenta a participação de mercado entre os concorrentes.
Maturidade: Produtos maduros geralmente têm muitos outros
concorrentes em um mercado saturado. Durante a maturidade, o crescimento
desacelera e você pode precisar ajustar sua estratégia de marketing
para encontrar novos públicos ou aplicações do seu produto.
Declinar: Durante o declínio, as vendas diminuem e os esforços de
marketing têm menos impacto. Quando um produto entra em declínio, você
pode mudar seus esforços para o desenvolvimento de novos produtos em vez
de comercializar os existentes.
ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON
1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?
Estratégias para o crescimento da nossa empresa
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade.
Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade
são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o
objetivo de crescer.
Desenvolvimento de um planejamento
estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com
antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing,
nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e
competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para
conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas
de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.
Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e
entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um
cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas
é um equívoco geralmente fatal.
Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao
estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as
melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos
identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim,
desenvolver a bossa empresa.
4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo
eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa?
Descreva suas marcas.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área,
sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas
competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que
desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.
Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é
formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de
TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no
mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.
5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?
A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e
concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo,
desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem
de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que
representem mudanças catastróficas.
“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle,
professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg
School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.
6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?
A escalabilidade é um conceito administrativo usado para
identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento,
sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou
seja: a arte de fazer mais, com menos!
Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é
aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem
aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida
por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem
acertadas.
Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também
passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o
funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e
eliminando a ociosidade.
Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável
até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se
trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.
Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:
objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
gerenciamento de recursos focado em otimização.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
No fim de 2022, sob a presidência da ministra Rosa Weber, o Supremo
Tribunal Federal (STF) aprovou duas alterações em seu Regimento Interno
que, de forma prática, reduziam o poder individual dos ministros. Os
pedidos de vista passaram a ter prazo de 90 dias para devolução. Após
esse período, os autos ficariam automaticamente liberados para a análise
dos demais ministros. A segunda mudança referia-se às decisões
cautelares monocráticas, que deveriam ser submetidas imediatamente a
referendo do Plenário ou da Turma, a depender da competência do caso.
As duas mudanças regimentais contribuíam para uma atuação mais
colegiada da Corte constitucional. Não reduziam o poder do STF, apenas
limitavam o poder individual de seus ministros. Explicitavam, assim, uma
realidade institucional muitas vezes ignorada: quanto maior é o poder
individual dentro de um tribunal, mais fraco é o poder do colegiado.
Se um ministro sozinho pode determinar quando devolverá os autos para
a continuidade do julgamento, todos os restantes ficam à mercê da
vontade desse ministro. O mesmo ocorre com as decisões monocráticas.
Exemplo dessa distorção foi a liminar do ministro Luiz Fux suspendendo a
instalação do juiz de garantias. A posição dele era rigorosamente
minoritária dentro da Corte, mas, com a decisão liminar, ele conseguiu
que sua posição prevalecesse sobre a dos demais por mais de três anos.
Ou seja, um só integrante da Corte foi capaz de atrasar a eficácia da
decisão da Corte, em uma situação de clara fragilidade do tribunal.
Cabe um alerta, no entanto. Apesar de corretas e necessárias, as
alterações regimentais ainda não produziram os efeitos esperados. Há
ainda ministros confundindo poder individual com poder do STF. Eles não
entenderam o profundo sentido de defesa da Corte que as mudanças de
final de 2022 vieram promover. É realmente peculiar: há um novo
Regimento, mas a mentalidade de alguns ministros segue ainda apegada ao
velho modo de atuar.
Essa resistência ao fortalecimento da colegialidade ficou explícita
na reação do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e do
decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, à aprovação pelo Senado da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que limita decisões
individuais dos tribunais contra atos legislativos. Os dois trataram a
proposta legislativa como uma afronta ao Supremo, mas, na verdade, ela
fortalece o tribunal, evitando situações como a da liminar de Luiz Fux
no caso do juiz de garantias, em que a uma só pessoa impediu que a
vontade da maioria do Plenário produzisse seus efeitos constitucionais.
Reafirmando o que a Lei 9.868/99 já estabelece, a PEC 8/2021 não diminui
em nada o poder do Supremo, que continuará podendo exercer, agora com
mais plenitude e independência, o controle de constitucionalidade das
leis.
Mas o ano de 2023 indicou não apenas a permanência no STF de uma
cultura ultrapassada e incompatível com a realidade institucional de uma
Corte constitucional. Ele explicitou que a prática segue muito similar
ao que era antes. Há quem continue utilizando decisões monocráticas como
forma de definir sozinho situações jurídicas complexas. Mais do que
evitar eventuais danos irreparáveis – finalidade do poder geral de
cautela –, o objetivo de algumas liminares de ministros do STF é
estabelecer novos cenários que, por mais esdrúxulos que sejam, uma vez
definidos, são de difícil reversão. Foi o que se viu com duas canetadas
do ministro Dias Toffoli em casos antigos. Em setembro, ele anulou todas
as provas obtidas por meio do acordo de leniência celebrado em 2016
pela Odebrecht no âmbito da Lava Jato. E, em dezembro, suspendeu a multa
de R$ 10,3 bilhões do acordo de leniência do Grupo J&F, celebrado
em 2017. Não há nenhum sentido em fazer isso monocraticamente, o que
desgasta e desautoriza a Corte.
A força do STF está em sua colegialidade. Só assim poderá prover uma
compreensão estável e fundamentada da Constituição, apta a orientar todo
o sistema de Justiça. O resto é arbítrio.
A paralisação de todos os serviços de campo anunciada pelos
servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) logo nos primeiros dias do ano estica a
corda em relação ao tratamento dado pelo governo à atividade ambiental.
De acordo com a carta dos funcionários à direção do órgão, estão
suspensas fiscalizações em todos os biomas e em territórios indígenas,
além de procedimentos de prevenção e combate a incêndios florestais.
Procedimentos de licenciamento ambiental também ficam interrompidos com a
greve.
A preocupação imediata que surge com o anúncio de suspensão total das
práticas de campo – inclusive atendimentos a emergências ambientais – é
sobre as consequências desastrosas que podem advir de um período livre
de fiscalização ambiental. Num momento em que ainda são intensos os
efeitos da crise climática sobre os principais biomas brasileiros, uma
“carta branca” ao avanço de atividades irregulares, como desmatamentos,
mineração clandestina e incêndios criminosos, mesmo que por tempo
limitado, representa um alto risco.
Mas tão alarmante quanto os eventuais danos ambientais é a relação
política esgarçada entre a categoria e o governo petista. Na carta, que
já conta com mais de 1.700 assinaturas, os servidores do Ibama declaram
que o movimento grevista é uma resposta “à falta de ação e suporte
efetivo” do governo. Para uma categoria que se autoatribui o título de
mais assediada e perseguida durante o governo de Jair Bolsonaro – uma
gestão de fato marcada pelo abandono ambiental –, classificar como
“deslealdade” o primeiro ano do terceiro mandato de Lula dá a medida da
insatisfação.
Pois foi dessa forma que funcionários do Ibama e do ICMBio se
referiram ao governo Lula, também em carta, em dezembro passado, durante
a realização da COP-28, em Dubai. Ressaltaram as contradições da gestão
petista e falaram em redução de expectativas entre promessas e
discursos e a prática.
A greve, por certo, é por melhoria salarial e pela instituição de um
plano de carreira. E passou das ameaças à prática depois de o governo
ter autorizado reajustes salariais para servidores da Polícia Federal e
da Polícia Rodoviária Federal, no fim de 2023. Mas os funcionários do
Ibama reclamam também do descaso que imaginavam ter ficado no passado
com o fim do governo Bolsonaro.
Não é o que tem sido constatado. O órgão incumbido de formular e pôr
em prática políticas públicas de proteção ao meio ambiente continua
sucateado e opera com um corpo técnico muito aquém do necessário para
cobrir todo o território. São pouco mais de 2.800 agentes, menos da
metade dos 6.200 que teve num passado recente.
De acordo com dados de dezembro do Sistema Global de Informação sobre
Incêndios Florestais (GWIS, na sigla em inglês), 2023 registrou uma
temporada recorde de incêndios florestais, com 80 milhões de hectares
queimados. No Brasil, foram 27,5 milhões de hectares. Na questão
ambiental, o governo precisa decidir rápido se passa da teoria à prática
no fortalecimento à ação fiscal.
O ex-deputado federal e ex-ministro das Comunicações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Miro Teixeira (PDT),
78 anos, destoa da avaliação da esquerda de que o país esteve na
iminência de um golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023. Para ele, a
melhor definição daquele dia é “balbúrdia”.
“Digamos que aquela balbúrdia se transformasse em golpe. Por absurdo, Lula seria retirado do poder, assim como [Geraldo] Alckmin, [Arthur] Lira, [Rodrigo] Pacheco,
seus sucessores. Veja como tenho razões para dizer que a democracia não
esteve ameaçada: precisaria de um passo seguinte, que é declarar a
vacância da Presidência. Quem faria isso? Não há um nome”, disse Teixeira em entrevista ao Poder360.
Esse “líder”, diz Miro, não seria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O motivo é simples: se havia a intenção de dar um golpe e aderência das
Forças Armadas, teria sido feito enquanto ele ainda estava no poder e
tinha as facilidades do posto.
“Não se sabe sequer se Bolsonaro seria do paladar de uma cúpula militar. E aí [se fosse] teriam feito [o golpe] enquanto
ele era presidente. Seria a manutenção do poder. Em janeiro, já não
mais. Se houvesse golpe, não seria para entregar o poder a ele”, disse.
Mesmo sem o risco iminente de um golpe, Miro diz que havia
conspiradores nas Forças Armadas. E que o líder, ou líderes, ainda não
foram expostos. O principal motivo que o leva a chegar a essa conclusão
são:
acampamentos em frente a quartéis no país inteiro;
complacência dos militares ao proteger os acampados.
“Acampamentos em frente a quartéis não são naturais ou
democráticos. Saem da livre expressão e entram no campo da conspiração.
Tenta um comunista fazer o mesmo com bandeiras de foice e martelo… Isso
deveria ter sido desfeito pelos comandantes militares. O que resta é o
grande enigma. Quem é o comandante político ou militar dos atos?”, questionou.
Para Miro, o presidente Lula acertou ao não declarar uma operação GLO (Garantia de Lei e da Ordem).
Se o fizesse, haveria, a seu pedido, tropas na rua. E seria construído,
na avaliação do ex-ministro, o momento ideal para que esses
conspiradores aparecessem e declarassem um eventual golpe.
“Nesse momento [a decisão de não declarar a GLO] pode
ter sido interrompido o atentado contra a democracia, que não tinha
havido até o momento e não houve depois. Se tivesse editado a GLO,
botaria tropas na rua e poderia surgir o comandante que sugeriria
medidas não democráticas”, disse.
De acordo com o ex-ministro, foram falhas de inteligência e de
segurança gravíssimas Lula não ter sido informado sobre os atos
extremistas. Diz que o petista, mesmo sem informações, agiu de forma
instintiva e baseado na sua experiência como sindicalista.
“É grave Lula ter sido surpreendido pelos atos. Um presidente não
pode ser surpreendido por algo que estava anunciado há 2 dias nas redes
sociais. Lula, sem informação, bate na mesa e diz que se querem GLO,
tem que disputar a eleição e ganhar”, afirma, citando fala recente do presidente.
A Síndrome da Falência de Múltiplos Órgãos (SFMO), apontada como a causa da morte do ex-jogador e ex-técnicoMario Jorge Lobo Zagallo,
aos 92 anos, se caracteriza pela deterioração aguda de dois ou mais
órgãos, que acabam perdendo sua função e levando a um choque séptico,
segundo o Ministério da Saúde.
A síndrome também pode ser desencadeada por politraumatismos,
queimaduras extensas, contusões pulmonares, acidentes ofídicos e
infecções difusas. Segundo a pasta, essa foi uma das causas relevantes
de óbitos no Brasil durante a pandemia de covid-19.
No caso de Zagallo, o ex-treinador foi internado no hospital Barra
D’Or, no Rio de Janeiro, em agosto do ano passado, para tratar de uma
infecção urinária que se agravou.
Ainda segundo o Ministério, o paciente acometido de choque séptico
apresenta queda abrupta de pressão arterial, reduzindo a oxigenação dos
órgãos que acabam entrando em falência progressiva. A degradação
gradativa dos órgãos levam a um desequilíbrio funcional que pode se
tornar irreversível.
Os órgãos geralmente afetados são os pulmões, rins, estômago e
fígado, podendo ocorrer também lesões cardíacas, cerebrais, intestinais e
glandulares, alterando os perfis de imunidade e coagulação.
O diagnóstico é feito pela avaliação de sintomas clínicos e do
resultado de exames físicos e laboratoriais que apresentam, por exemplo,
frequência cardíaca acima de 90 batimentos por minuto e aumento ou
redução significativa de leucócitos (células brancas) no sangue.
Devido à gravidade da deterioração multiorgânica, a síndrome está
vinculada à elevada morbidade e mortalidade. O índice de letalidade sobe
de 60%, quando dois órgãos estão comprometidos, para 85% com o
comprometimento de três órgãos, e passa a 100%, quando há falência de
quatro órgãos ou mais.
No Brasil, cerca de 25% dos pacientes internados em Unidades de
Terapia Intensiva (UTIs) apresentam falência múltipla de órgãos.
Curiosamente, a primeira descrição detalhada sobre a síndrome foi
publicada em 1974 pelo médico brasileiro Granville Garcia de Oliveira.
Pelo trabalho, Oliveira chegou a ser indicado para receber o Prêmio
Nobel de Medicina.