quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

EMPRESA RECEM CRIADA TEM CACIFE MUITO GRANDE NA ANP PARA CONSEGUIR GANHAR LEILÃO

 

História por Juliana Garçon e Gabriel Vasconcelos  • Jornal Estadão

RIO – Um personagem inesperado chamou a atenção no leilão de concessão de blocos exploratórios da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizado nesta quarta-feira, 13. A Elysian Brasil Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, do empresário mineiro Ernani Jardim de Miranda Machado, arrematou 122 blocos, quase todos com ofertas de R$ 51 mil, somando cerca de R$ 12 milhões em bônus.

“Eu poderia dizer para vocês que fiz um super cálculo, mas a verdade é que eu vi que o mínimo para se fazer ofertas era R$ 50 mil e coloquei mais R$ 1 mil por lance”, explicou Machado a jornalistas na saída da licitação.

Fundada em agosto, a poucos dias do prazo máximo para a inscrição no leilão, e com capital social de R$ 50 mil, a Elysian agora vai ter de investir R$ 400 milhões em sua centena de concessões nos próximos anos, sendo R$ 80 milhões no curto prazo, prevê o empresário. Ele disse que o valor baixo do capital social é natural e, uma vez que a empresa começar a operar com os blocos arrematados, espera internalizar os valores.

Ernani Machado afirma que não buscará financiamento e fará os pagamentos e aportes futuros com recursos próprios e de seus sócios na empresa de tecnologia JMM Tech. “Já temos capital suficiente. Já separamos (o recurso) para fazer o investimento, que iniciaremos em abril”, diz.

Foto:© Fornecido por Estadão

A maior parte dos blocos arrematados por Machado (99) está localizada na Bacia Potiguar, mas o empresário também levou alguns blocos nas bacias de Sergipe-Alagoas e Espírito Santo. A preferência por Potiguar se deu porque a bacia era a que tinha maior número de blocos à disposição, o que se encaixaria na estratégia elaborada por Machado.

Ele buscou fazer ofertas por muitas áreas — tendo em vista que parte delas não era viável — e oferecendo valores pouco maiores que o exigido em edital.

O empresário não tem expectativa de conseguir condições de operação e óleo de boa qualidade em todos os blocos. “Muitas áreas não têm petróleo. Temos de ter um leque abrangente para fazer estudos preliminares e saber onde é possível encontrar (óleo). Pode ser também que a gente comece a extrair e não seja de boa qualidade”, diz.

A Elysian funciona num espaço de coworking em Belo Horizonte e ainda não tem funcionários. Mas contratou sete consultores especializados no setor de petróleo, que se apresentarão para trabalhar em regime de dedicação exclusiva, contou Machado. “Eu não vou falar os nomes (dos consultores) não, senão vão roubar o consultor de mim”, afirma. A partir da conquista dos blocos no leilão, a ideia é ampliar e melhorar a estrutura da empresa.

De terno xadrez, gravata amarela e bom humor, o empresário foi até a sala de imprensa para se apresentar aos jornalistas que cobriam o leilão. Na conversa, ele destacou que vai usar “tecnologias diferentes” para fazer uma extração de óleo e gás menos agressiva ao meio ambiente. “Não agressiva é impossível”, reconhece.

Ele contou que sua empresa de tecnologia já ganhou “centenas de prêmios em setores que não tem relação com petróleo”. “A maioria das tecnologias hoje usadas para extrair petróleo são as mesmas de 80, 100 anos atrás.”

A Elysian, disse ele, vai usar equipamentos para verificar o volume e a composição dos gases emitidos na operação. A partir daí, fará o cálculo de quantas árvores deve plantar para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa.

Por fim, o empresário diz que foi atento para evitar áreas com potencial risco ambiental e social — por exemplo, com a presença de quilombolas. “Qualquer coisa desse gênero, nós descartamos automaticamente”, promete.

A escolha da Elysian pelo setor de petróleo se deveu à oportunidade. “Temos essa oportunidade e temos de agarrá-la. Estamos fazendo tecnologias para petróleo e gás, percebemos que havia o leilão e que nós tínhamos a condição financeira de fazer isso. Por que não fazer, né?”.

O diretor geral da ANP, Rodolfo Saboia, disse que a empresa apresentou as garantia exigidas e atendeu as exigências do edital de licitação. De qualquer forma, disse o executivo, haverá um acompanhamento mais próximo agora nas etapas após leilão, de desenvolvimento do programa de exploração mínimo.

ESTÁ SENDO NORMAL O PAGAMENTO DE VULTUOSAS VERBAS AOS PARLAMENTARES EM TROCA DE APOIO

 

História por Tiago Mali  • Poder360

O pagamento de emendas parlamentares atingiu um novo ápice nesta semana. De acordo com o sistema Siga Brasil, o governo federal desembolsou nos dias 11 e 12 de dezembro R$ 9,9 bilhões em emendas parlamentares.

A cifra confirma apuração do Poder360, que mostrava no início da semana que o governo liberaria R$ 11 bilhões de emendas para tentar aprovar nesta semana projetos prioritários, como a MP (medida provisória) 1.185, da subvenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e o texto das apostas esportivas on-line, que taxa empresas do setor das chamadas bets.

O 1º desses projetos pode arrecadar R$ 35 bilhões em 2024, mas deverá ser desidratado. Já o 2º deve arrecadar R$ 1,6 bilhão.

Há ainda a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária, que foi votada pelo Senado e precisa da palavra final da Câmara dos Deputados para que a proposta seja promulgada ainda em 2023.

Lula dá mais cargos e verbas e eleva taxa de governismo na Câmara Presidente acelerou uso de ferramentas da fisiologia e partidos menos fieis acabaram dando mais votos a favor do Planalto Os partidos aliados votaram de forma inconstante no 1º semestre do ano. No 2º semestre, depois de liberações de emendas e de mais espaço a grupos do Centrão em ministérios, as siglas mantiveram patamar de governismo mais alto Tiago Mali 14.dez.2023 (quinta-feira) – 6h00 A relação do governo com a Câmara dos deputados melhorou depois de o governo acelerar a liberação de emendas e de entregar ministérios a governistas.

ISRAEL CONTABILIZA PERDAS NA GUERRA CONTRA O HAMAS

 

História por Reuters  

Soldados israelenses se preparam para entrar na Faixa de Gaza 13/12/2023 REUTERS/Ronen Zvulun© Thomson Reuters

CAIRO/GAZA/JERUSALÉM (Reuters) – Israel anunciou nesta quarta-feira suas piores perdas em combate em mais de um mês, após uma emboscada em Gaza, e enfrenta um crescente isolamento diplomático à medida em que as mortes de civis aumentam e a catástrofe humanitária se agrava no território palestino.

Combates intensos ocorriam a todo vapor no norte e no sul de Gaza, um dia após a Organização das Nações Unidas cobrarem um cessar-fogo humanitário imediato. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o bombardeio “indiscriminado” de Israel contra civis está custando apoio internacional.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os militares continuariam lutando apesar da pressão internacional por um cessar-fogo.

“Continuaremos até o fim, até a vitória, até que o Hamas seja aniquilado”, disse ele aos soldados em Gaza por rádio. “Digo isso diante de uma grande dor, mas também diante de pressões internacionais. Nada nos impedirá.”

Israel reportou que 10 de seus soldados morreram nas últimas 24 horas, incluindo um coronel que comandava uma base avançada e um tenente-coronel no comando de um regimento. Foi a pior perda em um só dia desde que 15 soldados foram mortos em 31 de outubro.

A maioria das mortes ocorreu no distrito de Shejaia, na cidade de Gaza, no norte, onde tropas foram emboscadas tentando resgatar outro grupo de soldados que havia atacado combatentes do Hamas em um prédio, disse o Exército. 

Uma autoridade militar israelense disse que Israel pagou “um preço muito alto” no incidente.

O Hamas disse que o episódio mostrou que as forças israelenses nunca poderiam dominar Gaza: “Quanto mais tempo você permanecer lá, maior será a conta de suas mortes e perdas, e você sairá de lá carregando o fardo da decepção e da derrota, se Deus quiser.”

Em um discurso televisionado, o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que qualquer acordo futuro em Gaza sem o Hamas era uma “ilusão”.

Israel contou com a simpatia global quando lançou uma campanha para aniquilar o grupo militante Hamas, cujos combatentes atravessaram a fronteira em 7 de outubro, matando 1.200 israelenses, a maioria deles civis, e fazendo 240 reféns.

Mas desde então, Israel tem sitiado o enclave e devastado grande parte de seu território. O Ministério da Saúde de Gaza disse nesta quarta-feira que pelo menos 18.608 pessoas foram mortas e 50.594 ficaram feridas em ataques israelenses em Gaza.

Aviões de guerra bombardearam novamente toda a extensão de Gaza e autoridades humanitárias disseram que a chegada das chuvas de inverno piorou as condições para as centenas de milhares de pessoas que dormem em tendas improvisadas. A grande maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza ficou sem abrigo.

Em Rafah, no sul de Gaza, os corpos de uma família morta em um ataque aéreo durante a noite estavam expostos à chuva envolvidos em sudários brancos ensanguentados, incluindo várias crianças pequenas. Um deles, do tamanho de um recém-nascido, estava enrolado em um cobertor rosa.

(Reportagem de Bassam Massoud em Khan Younis, Gaza, Nidal al-Mughrabi no Cairo, Dan Williams e Henriette Chacar em Jerusalém, Maggie Fick em Londres e redações da Reuters)

LULA NÃO SE IMPORTA COM GASTOS NO GOVERNO SERÁ QUE NA VIDA PARTICULAR COMPORTA DO MESMO JEITO?

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva estava animado na última reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão. Em discurso, declarou que não vê nenhum problema em fazer dívida para gerar crescimento econômico, tornou a questionar a meta de déficit zero defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e ainda incluiu a inflação entre os parâmetros que podem ser ignorados em nome da necessidade de estimular a economia. Ou seja, Lula corroborou, praticamente na íntegra, o documento irresponsável do PT que, dias antes, defendeu que o governo dê uma banana para os limites fiscais em nome da necessidade de ganhar eleições – a única coisa que realmente importa para o lulopetismo.

“Se for necessário este país fazer um endividamento para crescer, qual é o problema?”, questionou Lula. Em vez de fazer essa pergunta retórica, o presidente poderia ter consultado seu ministro da Fazenda, que certamente saberia lhe explicar que endividamento não gera crescimento, mas inflação, juros altos e estagnação. Se gastança fosse solução, o Brasil, cujo Estado é perdulário praticamente desde a Independência, teria crescimento chinês.

Enquanto o pobre ministro da Fazenda tenta encontrar tostões nos bolsos das calças para fechar as contas de um governo com cada vez menos recursos, o presidente desmoraliza publicamente seu esforço: “Eu não quero saber de onde a gente vai ter dinheiro”.

O flerte de Lula com a irresponsabilidade fiscal está se transformando em relacionamento sério. A certa altura de sua arenga, o chefão petista declarou que já conhece “o caminho das pedras” e que, portanto, é preciso “decidir agora se vamos retirar essas pedras ou não”, isto é, “se a gente vai chegar à conclusão que, olha, por um problema da Lei de Responsabilidade Fiscal, de superávit primário, de inflação, a gente não poder fazer”.

Ou seja, Lula considera que a Lei de Responsabilidade Fiscal é um “problema” a ser ignorado, uma “pedra” a ser removida, em nome do crescimento econômico. No mesmo fôlego, desestimou o caráter inflacionário do endividamento. Esse é o receituário do desastre, como já deveria ter ficado claro para um presidente que está em seu terceiro mandato e que teve bastante tempo para aprender com seus próprios erros e com os de sua inesquecível criatura, Dilma Rousseff, cujo mote “gasto é vida” ornou a maior recessão da história recente do País.

Não há milagre. Somente o aumento da produtividade da economia é capaz de induzir períodos de crescimento perenes e estáveis. Não basta ampliar de forma desmedida qualquer tipo de investimento sem considerar a qualidade desses gastos nem a óbvia necessidade de encontrar as receitas correspondentes – isso num país já sufocado por imensa carga tributária. Não adianta escolher a dedo setores a serem estimulados nem “campeões nacionais” a serem financiados sem considerar as condições da economia brasileira e sua capacidade de competir e se integrar com as cadeias globais.

Lula parece convencido de que ainda estamos na primeira década do século, quando o mundo vivia o superciclo de commodities, que gerou o vigoroso crescimento brasileiro registrado em alguns daqueles anos. Não há nada parecido com isso no horizonte.

Não se trata de demonizar o papel da política fiscal para reativar a economia durante turbulências, como a crise financeira mundial de 2008 e a pandemia de covid-19. Mas é fundamental que todo governo minimamente responsável saiba a hora de retirar os estímulos para deixar a economia voltar a andar com as próprias pernas. Lula, ao contrário, acha que é função dele guiá-la pelo melhor caminho.

Contrariando todas as expectativas, felizmente o País deve encerrar o ano com um crescimento de 3%. É um crescimento robusto, muito puxado pelo agronegócio. Seria o momento ideal de investir em uma política fiscal anticíclica, que dialogue com a política monetária e crie um espaço fiscal para que a sociedade possa enfrentar momentos de crise – que sempre virão – de uma forma menos penosa.

É, contudo, o exato oposto do que Lula defende. Para ele, basta querer – e gastar – que os problemas acabam.

ARTIGO DOPRESIDENTE JAIR BOLSONARO EM 2018 RETRATANDO O COMPORTAMENTO DO PT

 

*Jair Messias Bolsonaro*

O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a solenidade de posse dos ministros da Justiça e Segurança Pública; e da Advocacia-Geral da União no Palácio do Planalto

Parece profético…

As mazelas vão durar muitos anos, infelizmente.

O Brasil foi aparelhado para o socialismo-comunista baseado em pilares sustentáveis, como seja:

1-doutrinação nas universidades;

2-distribuição de ajudas ao mais pobre, em vez de dar emprego/dignidade;

3-imprensa com verbas;

4-dinheiro da corrupção para eles e o Partido.

“Ganhamos, acabamos com o PT!”  Não…

Tirem esse pensamento da cabeça agora!

O PT está caído, sim, mas está muito longe de deixar de ser uma ameaça.

Já se perguntou porque o pior candidato de um partido envolvido até o pescoço em corrupção, cujos principais líderes estão todos na cadeia, recebeu 44 milhões de votos?

A resposta é simples. Conquistamos a presidência, mas o PT e suas variáveis ainda dominam tudo que leva até lá.

A esquerda ainda detém enorme influência e poder. Jamais subestimem um grupo que ganhou 4 eleições, passou 13 anos com acesso a reservas quase infinitas de dinheiro e colocou seu pessoal em absolutamente TODAS as engrenagens da máquina estatal.

A esquerda ainda domina: meio acadêmico, meio artístico, meio cultural, movimentos sociais a grande parte do meio político.

A influência deles é tão grande, que me fizeram, praticamente o culpado da facada que levei.

Fizeram de uma matéria esdrúxula de jornal, sem provas, uma acusação que foi parar no TSE e ficou uma semana em destaque. Fizeram meus apoiadores se passarem por bárbaros, descontrolados noticiando ataques claramente forjados.

Acham mesmo que eles perderam esse poder só por que não chegaram à Presidência?

Se não tivessem esse poder, teríamos ganho com 80% dos votos.

O povo sabia que não queria o PT, mas a destruição da minha imagem foi colocada em prática por todo o sistema.

Perdeu-se milhões de votos por conta de calúnias divulgadas pela esquerda com tamanha intensidade que faria Goebbels se sentir um estagiário na xerox do DCE.

Ganhei a eleição para Presidente, mas a máquina está toda podre e comprometida. Não irá deixar-me governar e fazer as reformas que o País precisa, sem apoio de vocês.

Irão sabotar-me desde o primeiro dia.

Todas as mudanças na área econômica serão anunciadas pelo sistema como uma tentativa de prejudicar os pobres e retirar direitos do trabalhador.

Todas as mudanças na área social serão anunciadas como uma tentativa de assassinar LGBT’s/Mulheres/Negros/Pobres/Nordestinos.

É assim que a esquerda joga.

Estou recebendo o Brasil no pior estado que um Presidente já recebeu, serei criticado pelos seus acertos e massacrado pelos seus erros. Tentarei não errar.

O primeiro ano será bem difícil.

É preciso tomar o poder de influência da esquerda e devolvê-lo ao povo.

O povo tem que se informar por fatos e não por narrativas cuidadosamente construídas por intelectuais em universidades.

Voltarei ao assunto sobre onde estão instalados os inimigos e como desentocá-los.

Não há como acabar com a divisão no País, se não acabarmos com quem está nos dividindo.

Comemoremos, a vitória foi gigantesca. Mas não percamos a noção da realidade. Estamos só no começo.

FISIOLOGISMO BRASILEIRO É A TROCA DE FAVORES OFERECENDO CARGOS E VERBAS EM TROCA DE APOIO PARLAMENTAR

 

História por PODER360  

As expressões “fisiologia”, “fisiológico” e “fisiologismo” são jargões da política brasileira, de origem incerta. No jargão usado em Brasília, essas palavras se referem a uma troca de favores: o Poder Executivo oferece cargos e verbas para deputados e senadores em troca de apoio no Congresso.

Em sentido literal, fisiologia é a “parte da biologia que investiga as funções orgânicas, processos ou atividades vitais, como o crescimento, a nutrição, a respiração” (conforme registra o dicionário “Aurélio”).

No jornalismo político e nos meios políticos em geral, o termo é usado para mencionar como integrantes do Poder Executivo e do Poder Legislativo obtêm favores –sem base ideológica– tendo como moeda de troca cargos públicos e liberação de verbas de emendas ao Orçamento.

A relação da política com a conotação biológica refere-se ao fato de que políticos precisariam de cargos e de verbas públicas para tentar levar algum benefício até seus eleitores. Em suma, os cargos e os recursos são necessários para que os políticos se mantenham vivos e com suas funções vitais/eleitorais preservadas –daí a expressão “fisiologia”.

Chefes do Poder Executivo (prefeitos, governadores de Estado e presidente da República) nomeiam aliados para cargos e liberam dinheiro de maneira discricionária para integrantes do Poder Legislativo. Os governantes em algumas situações se aproveitam da necessidade de legisladores de atender às demandas de eleitores nas regiões em que atuam. Em casos específicos, os benefícios são concedidos quando algum projeto relevante vai ser votado e o governante precisa garantir o voto de quem recebe os cargos ou as verbas para emendas.

Ao citar casos de fisiologia é necessário registrar que nomear políticos para cargos públicos e liberar verbas propostas por meio de emendas ao Orçamento são instrumentos legais e legítimos, usados em várias democracias do mundo quando um governante monta sua base de apoio no Legislativo.

Nos anos 1970, os jornais brasileiros já traziam referências à expressão “fisiologismo”. Um texto de 1979 de Alberto Dines (1932-2018), já na fase final da ditadura militar (1964-1985), faz uma predição (depois não confirmada) de como a democracia poderia extirpar a prática da política brasileira: “Os 15 anos de autoritarismo e os 10 de ditadura criaram a ambientação propícia para salutar apodrecimento das velhas estruturas e o surgimento de partidos realmente políticos e ideológicos. A fisiologia e o pragmatismo, tão decantados pelos profissionais de todas as áreas, são coisas de uma situação prestes a desaparecer” (Folha de S.Paulo, 7.jan.1979).

Há outros exemplos, nos anos 1980: “É o caso de perguntar de que vale substituir a fisiologia do governo por uma fisiologia híbrida de oposição e dissidência” (Folha de S.Paulo, 2.dez.1980). “O presidente cometeu um erro grave ao tentar obter maioria através do fisiologismo” (Jornal de Brasília, 16.mai.1987); “Sarney repele fisiologia na luta pelos 5 anos” (Jornal de Brasília, 30.jan.1988).

TENDÊNCIAS E TECNOLOGIAS QUE O MERCADO DEVE TOMAR EM 2024 E A IMPORTÂNCIA DE NÃO PARAR DE EVOLUIR

 

Leonel Gregio AulerMouts TI

Robótica, 5G e Internet das Coisas estão entre as apostas de especialistas para que as empresas cresçam aliadas ao que há de mais inovador no mercado

Sempre que se fala em indústria, a imagem que vem à mente ainda é aquele clássico “chão de fábrica”, com equipamentos fazendo processos ainda básicos e muitos operadores? É claro que não, afinal, é um fato que as indústrias evoluíram tecnologicamente e caminham a passos largos para o futuro. Ainda assim, a tecnologia caminha com tanta velocidade que é possível demonstrar inovações que são tendências para a indústria no próximo ano.

Conceitualmente, a indústria já vive a sua “era tecnológica” há pouco mais de uma década, quando o termo Indústria 4.0 foi usado pela primeira vez. Ele define o que se pode chamar de “digitalização das atividades industriais” com o objetivo de melhorar processos, aumentar a produtividade e integrar diferentes tecnologias na indústria por meio da automação. E a cada ano que passa, a inovação ganha mais espaço não apenas no chão, mas em todos os setores das fábricas.

O desenvolvedor de sistemas da Mouts TI, Leonel Gregio Auler, afirma que todos os segmentos da indústria se beneficiam de equipamentos e novas tecnologias. “Sempre existe alguma forma de utilização, mesmo que seja de maneiras diferentes entre os diversos tipos de indústria. Por exemplo, uma empresa que fabrica peças de carros vai se beneficiar muito da robótica, com a utilização de robôs autônomos e colaborativos, enquanto uma outra, de tecidos, vai encontrar uma melhor aplicação para a ‘manufatura inteligente’, com máquinas que operam de maneira independente e Internet das Coisas com sensores inteligentes. Além disso, as empresas também integram diferentes tecnologias em busca do melhor resultado, então, penso que não exista um segmento que não possa utilizar todas as ferramentas de inovação que temos disponíveis”, aponta.

Tendências para a indústria

Com 2023 chegando ao fim, as empresas já trabalham nos planejamentos para os próximos anos e meses e, entre números e cálculos é preciso pensar em crescimento, o que também exige investimento. Pensando nisso, listamos algumas tendências em tecnologias e sistemas para indústrias que podem demonstrar os rumos que o mercado deve tomar – e a importância de não parar de evoluir.

– Robótica Colaborativa: a robótica não é mais um projeto ou uma “visão de futuro”, mas uma realidade e, neste ponto, a ideia é ter robôs trabalhando em integração com humanos, desenvolvendo tarefas que demandem muito esforço físico contínuo, para prevenir lesões por esforço repetitivo, ou ainda em atividades que ofereçam algum nível de risco à saúde humana. “A intenção não é eliminar o trabalho humano, mas torná-lo mais prático e inteligente, direcionando a mão de obra humana para atividades mais relevantes e menos repetitivas”, afirma Auler.

– Sustentabilidade e Eficiência Energética: a chamada “Agenda ESG” (Governança Ambiental e Social, em tradução livre) é uma realidade para as empresas e a tecnologia tem muito a colaborar para a implantação e a manutenção de práticas sustentáveis e de eficiência energética na automação industrial. “A implementação de tecnologias que reduzem o desperdício de recursos e otimizam o consumo de energia não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para as empresas que pretendem ter um futuro a longo prazo”, alerta.

– 5G na manufatura: A implantação de redes 5G proporciona uma melhoria significativa em termos de velocidade de conexão, o que promove um aumento determinante na agilidade de tarefas que necessitam da coleta, processamento e análise de dados, acelerando processos comuns à indústria, como monitoramento de estoque e automação de processos, por exemplo. “A adoção crescente de redes 5G para melhorar a conectividade e comunicação em tempo real é outro ponto crucial para as empresas evoluírem na digitalização”, pontua o especialista.

– Automação de Processos Administrativos: engana-se quem pensa que apenas os processos produtivos podem contabilizar ganhos com a adoção de soluções tecnológicas. Uma tendência crescente é a automação dos processos administrativos. Com a adoção de sistemas específicos e integrados que criam plataformas unificadas de trabalho, procedimentos gerenciais também ganham em otimização e qualidade, o que faz diferença no resultado final. “Demanda como gerenciamento da cadeia de suprimentos, finanças e recursos humanos com a utilização de RPA (Automação de Processos Robóticos) vão melhorar a eficiência da empresa de modo geral”, afirma.

– Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA): outro item que fala em “tendência”, mas que já deve ser considerada uma realidade pelas empresas que estão de olho no futuro. A popularização do acesso a ferramentas de IA e a variedade de funcionalidades torna a tecnologia um trunfo na indústria, do escritório ao chão da fábrica. Já no caso da Internet das Coisas – e principalmente na variação IIoT, a Internet das Coisas Industrial – é outra tecnologia que, administrada por um ERP moderno, inclusive com recursos de IA e Machine Learning, pode analisar e utilizar dados diretamente dos equipamentos das fábricas (as “coisas”!) para melhorar a produtividade e a eficiência do trabalho.

Estas são algumas das tendências em tecnologia que devem começar a tomar conta das indústrias brasileiras já nos próximos meses. São apostas que caminham lado a lado com o que há de mais inovador em termos de tecnologia e, assim, podem apresentar as soluções que muitas empresas buscam para questões do dia a dia. Afinal, a Indústria 4.0, como falamos lá no começo deste texto, já é uma realidade.

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

ARTICULAÇÃO DO GOVERNO INTERFERE NAS VOTAÇÕES DO CONGRESSO

 

História por Emilly Behnke  • Poder360

As divergências na articulação do governo com o Legislativo podem comprometer o avanço da pauta econômica. Congressistas criticam o atraso na análise de vetos presidenciais e afirmam que parte dos trechos rejeitados pelo Planalto não havia sido acordada. Para integrantes da cúpula do Congresso, o governo tem adiado as sessões para a análise de vetos para ganhar tempo e renegociar acordos já fechados.

Poder360 apurou que o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é o maior alvo de críticas pelas falhas nas negociações com deputados e senadores. Congressistas cobram mais organização e o cumprimento dos acordos feitos como condição para avançar na pauta econômica prioritária do Ministério da Fazenda.

Como o Poder360 mostrou, a Câmara dos Deputados deve aguardar a votação dos vetos antes de analisar a medida provisória que altera regras da subvenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mesmo se a proposta for aprovada na comissão mista. A MP é considerada a maior prioridade até o final do ano. Se aprovada, o governo estima ter arrecadação de R$ 35 bilhões em 2024.

Aliados do governo avaliam que o governo deve sofrer derrotas na sessão do Congresso de 5ª feira (14.dez.2023). A reunião conjunta de deputados e senadores foi marcada depois de 3 adiamentos. Há 39 vetos na pauta.

O líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), tenta costurar acordo com as bancadas, mas devem ir para o voto separado os vetos aos projetos do marco temporal de demarcações, das regras do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e do novo regime fiscal.

Apesar de Lula planejar liberar R$ 11 bilhões em emendas nas próximas semanas, partidos do Centrão e “independentes” resistem a ceder nas votações. A articulação política do governo negocia para que o veto à desoneração da folha de pagamentos fique de fora da pauta da sessão desta semana. O governo quer ganhar tempo para evitar uma derrota que pode custar R$ 18,4 bilhões.

Em reunião de líderes da base de apoio ao governo na Câmara nesta 3ª (12.dez), Randolfe pediu “paciência” aos chefes de bancada para aguardarem a apresentação da proposta alternativa da equipe econômica sobre a desoneração. Segundo ele, o texto deve ser anunciado via medida provisória até 5ª feira (14.dez), quando está marcada a sessão do Congresso.

FUNDO PARTIDÁRIO E FUNDO ELEITORAL SÃO UM ESCÁRNIO À DEMOCRACIA

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Às vésperas do recesso de fim de ano em Brasília, poucas coisas têm perturbado tanto o sono dos parlamentares quanto a busca frenética de meios para encaixar no Orçamento um aumento recorde do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado fundo eleitoral, com vista às eleições municipais de 2024. A desfaçatez das tratativas revela que simulacros de republicanismo – como a falácia segundo a qual a democracia, ora vejam, “tem um custo” – já foram deixados para trás. A barreira da suposta preocupação com a opinião pública também já foi superada. A coisa começa a descambar para o escárnio.

O governo do presidente Lula da Silva propôs na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um fundo de R$ 939,4 milhões para cobrir as despesas dos partidos com as eleições municipais de 2024. Já é muito dinheiro público para um fundo que nem sequer deveria existir, a bem da democracia representativa no Brasil. Mas, insaciáveis que são, os parlamentares ainda acham pouco, inclusive os do PT, partido de Lula. A revelar que a caradura não conhece limites, as bancadas da maioria dos partidos no Congresso se articulam para aprovar um fundo eleitoral de inacreditáveis R$ 5 bilhões em 2024.

Ignorando olimpicamente o fato de que o País está caçando moedas nos bolsos da calça para equilibrar as contas sem prejuízo de políticas públicas essenciais para a esmagadora maioria da população, os parlamentares seguem orientados por seus interesses particulares quando estes colidem com o interesse público. Como dinheiro não brota do chão, o aumento de mais de R$ 4 bilhões do fundo eleitoral, considerando o valor proposto na LDO e o desejo da maioria dos parlamentares, haverá de sair de alguma alínea do Orçamento. É quase certo que privilégios que fazem desta uma “República inacabada”, para usar a expressão de Faoro, seguirão intocados.

Uma das alternativas à mesa é abater aquela diferença bilionária do total de recursos destinados às emendas de bancada, que somam R$ 12,6 bilhões em 2024. Ou seja, para aumentar o fundo eleitoral, deputados e senadores teriam de abrir mão de recursos dos quais pode dispor o conjunto de parlamentares de cada Estado e do Distrito Federal. Eis o impasse. Se bem feitas, as emendas podem custear políticas públicas que têm impacto direto na vida dos cidadãos e lançam luz sobre seus patrocinadores. O fundo eleitoral, por sua vez, fortalece as candidaturas de aliados políticos ou dos próprios parlamentares que concorrerão a prefeito no ano que vem.

Conhecendo-se o histórico do Congresso em deliberações sobre temas que tocam diretamente os interesses dos parlamentares e dos partidos, não é improvável que esse impasse seja resolvido da pior forma possível para o País, qual seja: ao fim e ao cabo, as emendas de bancada, entre outras, serão preservadas e outras alíneas do Orçamento é que acabarão sacrificadas para que o fundo eleitoral atinja o patamar recorde de R$ 5 bilhões no ano que vem.

Desde 2015, quando o Supremo julgou, acertadamente, que as doações de empresas para financiamento de campanhas eleitorais eram inconstitucionais – pela óbvia razão de que pessoas jurídicas não são titulares de direitos políticos –, parlamentares de todos os matizes político-ideológicos têm feito de tudo para, eleição após eleição, aumentar cada vez mais o quinhão do Orçamento que abastece o fundo eleitoral. Só não têm feito o que deveriam fazer: aproximar-se da sociedade e angariar o apoio de eleitores dispostos a contribuir, por meio de doações, para o custeio tanto das atividades dos partidos com os quais têm afinidade como para suas campanhas eleitorais.

Porém, mal acostumados, aboletados no conforto do dinheiro público farto, fácil e seguro que abastece os cofres dos partidos, os parlamentares têm percorrido o caminho diametralmente oposto, fechando-se cada vez mais em seus próprios interesses, como se o Congresso fosse um mundo à parte.

Se, como apregoam os defensores dos fundos públicos, a democracia “tem um custo”, a brasileira tem se revelado cara demais.

MILLEI CORTA GASTOS DESNECESÁRIOS E CARGOS PÚBLICOS

 

História por JÚLIA BARBON  • Folha de S. Paulo

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – O novo presidente Javier Milei vai suspender a propaganda oficial em meios de comunicação da Argentina por um ano, seguindo o que prometeu durante sua campanha. O anúncio foi feito nesta terça-feira (12) pelo porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, em entrevista coletiva, que agora ocorrerá diariamente.

Então candidato, Milei se referiu a veículos de mídia públicos, os quais quer privatizar, como “ministério da propaganda encoberto”.

Seu porta-voz afirmou ainda que a redução de cargos federais será de 34%, mas não soube dizer com precisão quanto será economizado, já que os contratos e nomeações acabam de começar a ser revisados. A conta se refere ao corte de 18 para 9 ministérios, de 106 para 54 secretarias e de 182 para 140 subsecretarias.

“O objetivo é fazer o impossível no curtíssimo prazo para evitar a catástrofe”, declarou Adorni, dizendo que os funcionários que não queiram fornecer informações sofrerão as “sanções correspondentes”, sem detalhar quais. A intenção é também verificar eventuais “contratações irregulares” feitas no último ano pela gestão de Alberto Fernández.

Na segunda (11), o porta-voz já havia informado que o governo começará a exigir 100% de presença desses empregados no escritório e que “o emprego militante acabará”, expressão pela qual foi questionado. “É o emprego que todos sabemos que nasce por questões políticas, de caixa e de campanha. […] É preciso acabar com essa lógica de ver como normal coisas que não são”, respondeu.

Ele também repetiu a frase “dentro da lei tudo, fora da lei nada” ao ser indagado sobre como serão tratadas manifestações maciças contra os cortes, já agendadas para os dias 19 e 20 por sindicatos e “piqueteiros” —um conjunto de organizações de esquerda que usa o fechamento de ruas como forma de protesto desde a década de 1990.

Esses dias marcam 22 anos da renúncia do ex-presidente Fernando de la Rúa, após protestos violentos que tomaram o país na crise econômica, política e social de 2001.

“A liberdade de expressão não se negocia. A liberdade de expressão está garantida dentro da República Argentina”, disse Adorni. Sobre os programas sociais, afirmou que “ninguém vai deixar de ajudar quem precisa”. “Isso não vai ocorrer nesta etapa na Argentina porque entendemos a gravidade da situação.”

O novo pacote de reformas econômicas de Milei é o anúncio mais esperado pelo país no momento. A divulgação ocorreria nesta segunda, mas foi adiada para esta terça, feita por meio de um vídeo gravado pelo ministro da Economia, Luis Caputo.

Sindicatos reagiram às falas de Adorni. “Quando falam em emprego militante, são palavras que já ouvimos antes. Tentam fazer um disciplinamento que facilite os cortes. Se pretendem espalhar medo e temor, queremos dizer que não conseguirão”, afirmou Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE Nacional (Associação de Trabalhadores do Estado), um dos maiores e mais antigos do país.

Ele disse ainda que “a maioria dos governos, ao assumir o poder, afirma que revisará os contratos” e que “todos os trabalhadores que conhece desempenham funções na administração pública nacional há anos”, citando que os funcionários federais totalizam cerca de 200 mil pessoas.

“Se não for uma desculpa para promover a demissão de milhares de trabalhadores, e se for verdade que vão procurar pessoas que recebam salários sem trabalhar, nós os acompanharemos nessa busca e seremos os primeiros a denunciá-los”, completou. À espera dos anúncios econômicos, o sindicato convocou uma reunião na quinta (14) para definir seu “plano de luta”.

No domingo, horas depois de tomar posse, Milei assinou uma série de decretos, entre eles o que prevê a redução de ministérios e outro que altera a regra sobre nepotismo definida pelo ex-presidente Mauricio Macri, agora seu aliado político. Isso permitiu que ele nomeasse sua irmã caçula Karina como secretária-geral da Presidência.