quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

APOSTAS ESPORTIVAS SERÃO TAXADAS

 

História por Por Maria Carolina Marcello  • Reuters

Plenário do Senado 08/11/2023 REUTERS/Adriano Machado© Thomson Reuters

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) – O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira o projeto de lei que regulamenta as apostas esportivas, as chamadas “bets”, mas deixou de fora a regulamentação de jogos online, resultando em uma forte redução do montante que o governo federal pretendia arrecadar com a proposta, na avaliação do relator da proposta.

O Executivo federal vinha acompanhando a medida de perto por entender que ela poderia incrementar as receitas enquanto se empenha para cumprir a meta fiscal de déficit primário zero em 2024.

Estimativa inicial do governo previa um impacto de 1,65 bilhão de reais apenas em 2024 com a proposta, entre impostos e taxas, mas a mudança aprovada nesta terça pelo Senado excluindo a modalidade online deve provocar uma redução de aproximadamente 70% dessa estimativa, disse o relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

“Na verdade, os jogos online, segundo informações que obtivemos ao longo dessa relatoria, ele é responsável aí (por) em torno de 70% da receita das bets, ou seja, como foi aprovado aqui no Senado, o governo só vai ter em torno de 30% do que ele esperava arrecadar”, explicou o relator.

A mudança aprovada pelos senadores constava de uma emenda apresentada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do partido de oposição na Casa, prevendo a exclusão da possibilidade de apostas na modalidade de quota fixa em eventos virtuais de jogos online.

O texto aprovado pelos senadores ainda passará mais uma vez pela Câmara dos Deputados uma vez que sofreu alterações durante a tramitação no Senado.

TAXAÇÃO

O projeto das bets prevê a taxação de 12% sobre as empresas e 15% sobre os prêmios, no Imposto de Renda de Pessoa Física.

A expectativa do relator, antes da exclusão dos jogos online, era de que tais recursos pudessem “trazer receitas estimadas de 10 bilhões de reais anuais ao país, além dos quase 4 bilhões de reais já previstos pelas mais de 130 autorizações já pleiteadas no Ministério da Fazenda”.

Editada na intenção de definir as regras gerais da regulamentação da modalidade lotérica denominada apostas de quota fixa, a proposta estabelece as bases para a exploração da atividade, que carecerá de autorização do Ministério da Fazenda, que terá acesso a todos os sistemas e informações financeiras dos operadores de apostas. As multas previstas no projeto a operadores não autorizados podem chegar a 2 bilhões de reais.

O regime de exploração das apostas fixas criado pelo projeto traz exigências como o pagamento de outorga de até 30 milhões de reais. Os operadores precisam ter sede e administração no Brasil e cumprir requisitos técnicos de segurança cibernética, infraestrutura de tecnologia de informação, entre outros.

Os operadores também serão obrigados a ter mecanismos de ouvidoria e prevenção à lavagem de dinheiro. É exigido ainda o reconhecimento facial de apostadores para impedir que crianças apostem e para prevenir a ludopatia (vício em jogo), com a previsão de exclusão de apostadores por laudo de profissional de saúde.

O advogado Pedro Simões, sócio da área Penal Empresarial do Veirano Advogados, considera o projeto “benéfico” ao manter a tributação em 12% sobre as empresas, “uma tributação considerada razoável pelo mercado”, além de incrementar a arrecadação federal com os valores das outorgas pelas licenças.

“O PL também endereça questões como proibição de participar da Sociedade Anônima do Futebol e Casas de Apostas ao mesmo tempo, regulamentação de propagandas, além de mecanismos para evitar ludopatia. Não vejo grandes jabutis”, avaliou.

FLÁVIO DINO E PAULO GONET SERÃO SABATINADOS HOJE NO SENADO

 

História por Gabriel de Sousa  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado irá sabatinar nesta quarta-feira, 13, o ministro da JustiçaFlávio Dino, e o subprocurador-eleitoral Paulo Gonet, indicados, respectivamente, para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A sessão está prevista para começar às 9 horas e irá preceder a votação do Plenário da Casa que irá definir se Dino e Gonet irão, ou não, ocupar os cargos.

Indicados pelo presidente Lula, Flávio Dino e Paulo Gonet serão sabatinados pela CCJ do Senado nesta quarta-feira, 13 Foto: Ricardo Stuckert/PR© Fornecido por Estadão

A sabatina e a votação no Plenário podem ser acompanhadas ao vivo no canal da TV Senado do YouTube, na página do Senado Notícias e também na Rádio Senado.

Para serem nomeados, Dino e Gonet precisam passar por uma sabatina e duas votações secretas no Senado. A primeira etapa é é na CCJ, que possui 27 senadores titulares, sendo que eles precisam ter a aprovação da maioria simples do colegiado. De acordo com um levantamento feito pelo Estadão, realizado um dia após a indicação, os indicados já tinham mais da metade dos votos necessários para sua aprovação na CCJ.

Mesmo se os nomes forem rejeitados pela CCJ, eles ainda serão avaliados pelo plenário do Senado, onde cada indicação precisa de 41 votos para prosseguir para a nomeação. Em um levantamento feito pelo Estadão nesta segunda-feira, 11, e terça-feira, 12, 25 parlamentares declararam apoio a Dino, enquanto que 30 disseram que vão votar favoravelmente para a nomeação de Gonet.

De forma inédita, as sabatinas de Dino e Gonet irão acontecer de forma simultânea, com os indicados sentados lado a lado e respondendo blocos de perguntas feitos por três a cinco senadores. Segundo a Coluna do Estadão, o formato é visto com reservas por senadores da oposição, pelo potencial de reduzir a artilharia sobre o atual ministro da Justiça.

O período de fala dos senadores está prevista em dez minutos. Durante as intervenções, cada parlamentar poderá questionar um indicado ou os dois ao mesmo tempo. Ainda não foi definido se Gonet e Dino irão responder às perguntas após a fala de cada congressista ou após o fim de cada bloco.

Dino será questionado sobre polêmicas enquanto ministro da Justiça

Durante a sabatina, Dino deve responder aos questionamentos, que podem ser sobre temas jurídicos, políticos e pessoais. Conforme apurou o Estadão, entre as perguntas feitas pelos parlamentares, devem ser pontuadas polêmicas que surgiram durante a atuação do ministro à frente da Justiça, as acusações de omissão durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, e as visitas da presidente de ONG ligada ao Comando Vermelho no prédio do ministério.

As sabatinas de indicados ao Supremo costumam durar entre 7 e 12 horas. Dos ministros que atualmente compõem a Corte, a que teve a sabatina mais curta foi Cármen Lucia (2 horas e dez minutos) e a mais longa foi a de Edson Fachin (12 horas e 39 minutos). Na mais recente, que ouviu o ministro Cristiano Zanin em junho, a sessão durou cerca de oito horas.

Caso o nome de Dino seja aprovado no Senado, ele ocupará a cadeira deixada por Rosa Weber, que se aposentou ao 75 anos, quando atingiu a idade estabelecida pela regra da aposentadoria compulsória. Já Gonet irá substituir o ex-procurador Augusto Aras, que teve o mandato encerrado no final de setembro.

DESCOBERTA DE HIDROGÊNIO SUBTERRÂNEO PODERÁ SER UMA SOLUÇÃO PARA ENERGIA LIMPA

 

BBC News Brasil

Pesquisadores franceses procuravam metano, mas encontraram uma enorme reserva de hidrogênio© CNRS

No início deste ano, o professor Jacques Pironon estava à procura de metano na Bacia de Lorraine, no nordeste de França, quando sua equipe fez uma descoberta inesperada.

A cerca de 3.000 metros de profundidade, eles encontraram um grande depósito de hidrogênio.

“É o que chamamos de sorte”, diz Pironon, diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) da França, na Universidade de Lorraine.

Não muito tempo atrás, tal descoberta teria apenas despertado interesse acadêmico. Hoje em dia, ela gera um frenesi.

Isso porque muitos pensam que o hidrogênio será um combustível essencial nos próximos anos. Argumenta-se que esta poderá ser a chave para levar a economia global a zerar suas emissões de gases poluentes, uma vez que o hidrogênio não produz CO2 quando utilizado como combustível ou em processos industriais.

Menos de 1% da produção global de hidrogênio é isenta de emissões© AIR LIQUIDE

Mas a grande desvantagem do hidrogênio é que, neste momento, a maioria das formas de produção não são nada verdes.

De acordo com o Carbon Trust, menos de 1% da atual produção global de hidrogênio é livre de emissões.

Existe o hidrogênio cinza — produzido pela divisão do metano em dióxido de carbono e hidrogênio (H2). O hidrogênio azul é produzido da mesma forma, mas o CO2 produzido é capturado e armazenado.

O hidrogênio negro é produzido pela queima parcial do carvão.

O hidrogênio verde — este raro 1% — é criado através da eletrólise da água em oxigênio e hidrogênio.

Mas o hidrogênio verde é relativamente caro e escasso, então qualquer outro tipo de fornecimento do gás sem emissões seria bem-vindo.

Conhecidos como hidrogênio natural, hidrogênio dourado ou hidrogênio branco, os depósitos naturais podem ser uma fonte importante.

Eles são produzidos de várias maneiras, mas o processo principal envolve a interação da água subterrânea com minerais ricos em ferro, como a olivina. Isso faz com que a água seja dividida em oxigênio, que se liga ao ferro, e ao hidrogênio.

A descoberta francesa não representa a primeira vez em que hidrogênio natural foi encontrado — já existe um pequeno poço em Bourakébougou, no oeste do Mali, e acredita-se também que existam grandes depósitos nos EUA, Austrália, Rússia e vários países europeus.

Descoberta francesa

Acredita-se, no entanto, que a descoberta na França represente o maior depósito natural do gás já encontrado. O professor Pironon estima que poderão existir 250 milhões de toneladas de hidrogênio, o suficiente para cobrir a atual procura global por mais de dois anos.

Deve haver muitos outros depósitos de hidrogênio a serem descobertos em todo o mundo — o Serviço Geológico dos EUA (USGS) estima milhares ou talvez bilhões de megatoneladas.

Nem tudo isto será facilmente explorável, adverte o geólogo pesquisador do USGS, Geoffrey Ellis, que modelou a quantidade de hidrogênio geológico.

“Este é o modelo global, e a grande maioria será inacessível — profundo demais ou longe demais do litoral, ou em acumulações que são muito pequenas para que o seu acesso se torne algum dia economicamente viável”, ele diz.

Mas o USGS estima que existam provavelmente cerca de 100.000 megatoneladas de hidrogênio acessível – e isso poderá representar centenas de anos de fornecimento.

As técnicas para extraí-lo, diz Ellis, “deveriam ser semelhantes às do gás natural. A tecnologia já existe”.

Embora a unidade de Bourakébougou, no Mali, seja atualmente a única instalação que produz comercialmente hidrogênio branco – ela só recolhe cerca de cinco toneladas por ano – há movimentos para explorar as reservas de forma mais ampla.

No início deste ano, a empresa de investimento Breakthrough Energy Ventures de Bill Gates investiu US$ 91 milhões (R$ 450 milhões) na start-up norte-americana Koloma, que pretende explorar reservas de hidrogênio branco nos EUA.

Já a empresa de prospecção Getech está à procura de potenciais depósitos em Marrocos, Moçambique, África do Sul e Togo.

Uma área importante é o sul da Austrália, que em 2021 adicionou o hidrogênio à lista de substâncias regulamentadas permitidas para exploração sob a Lei do Petróleo e Geotérmica de 2000, abrindo caminho para a exploração.

“Desde fevereiro de 2021, seis empresas diferentes solicitaram e obtiveram 18 licenças de exploração de hidrogênio dourado”, diz Suren Thurairajah, sócio de clima e sustentabilidade da Deloitte Austrália.

“A área licenciada é de 570.000 quilômetros quadrados, o que representa 32% do sul da Austrália.”

Mais recentemente, uma empresa chamada Gold Hydrogen anunciou a descoberta de um grande campo de hidrogênio natural na região, que espera colocar em produção no próximo ano ou no ano seguinte.

Até agora, os principais investidores no setor da energia permanecem contidos.

“Acho que as grandes empresas de petróleo estão muito interessadas, mas atualmente estão observando lateralmente, assumindo uma postura de esperar para ver. Estão deixando as start-ups assumirem o risco – pelo menos neste ponto, este é um empreendimento altamente arriscado”, diz Ellis.

“Assim que tivermos mais dados de produção de alguns destes poços, certamente veremos as principais empresas de petróleo e gás se movendo nesta direção.”

Um problema, diz ele, é que atualmente há falta de mercado para o hidrogênio nos EUA, reduzindo o incentivo à exploração.

De acordo com o grupo industrial Hydrogen Council, a Europa é líder global em propostas de projetos de hidrogênio, representando 35% dos investimentos globais, com a América Latina e a América do Norte representando cada uma cerca de 15% dos investimentos.

“Portanto, há uma espécie de problema do ovo e da galinha: os mercados não se desenvolvem realmente até verem a oferta, e a oferta não será realmente desenvolvida até que se veja o mercado”, diz Ellis.

Mas ele acrescenta: “Acho que tem a ver com o quanto esforço colocamos. Se realmente decidirmos que isso é algo que precisamos resolver rapidamente, acho que poderia acontecer”

GOVERNO TAXA EQUIPAMENTOS IMPORTADOS DE ENERGIA EÓLICA E SOLAR

História por Eric Napoli  • Poder360

Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) aprovou nesta 3ª feira (12.dez.2023) a retomada da TEC (Tarifa Externa Comum) sobre a importação de módulos fotovoltaicos e turbinas eólicas até 7,5 MW (mega-watts). A tarifa será de 10,8% começa a valer em 1º de janeiro de 2024.

A decisão foi tomada em reunião do Gecex-Camex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior), subordinado ao ministério. Segundo o governo, a medida irá beneficiar a produção nacional dessas tecnologias, atrair investimentos e criar empregos de qualidade. A TEC ainda irá aumentar em 2025, quando todas as compras fora do país serão taxadas em 11,2%.

“A produção de equipamentos de geração de energia solar é estratégica para o país”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB). “Ela contribui para nossa segurança energética e está alinhada ao programa de transição ecológica para uma economia de baixo carbono”, afirmou.

A cobrança sobre os módulos fotovoltaicos –usados para a fabricação de painéis solares– estabelece um período de transição para que o mercado se adapte à taxação. O governo determinou cotas de isenção decrescentes até 2027:

  • US$ 1,13 bilhão entre janeiro e junho de 2024;
  • US$ 1,01 bilhão entre julho de 2024 e junho de 2025;
  • US$ 717 milhões entre julho de 2025 e junho de 2026; e
  • US$ 403 milhões entre julho de 2026 e junho de 2027.

Segundo o Mdic, o Brasil tem hoje uma capacidade instalada de 10,3 GW (giga-watts) de energia solar, e 99% de todos os módulos usados no país são comprados da China. Em 2022, as importações somaram US$ 5 bilhões.

Em relação às turbinas eólicas, o Gecex-Camex aumentou o limite de potência para isenção tarifária. Antes, os aerogeradores com potência acima de 3,3 MW podiam ser comprados com tarifa zero de importação. A partir do ano que vem, só as turbinas com potência superior a 7,5 MW terão a isenção fiscal, mas por apenas 1 ano.

O comitê afirmou que essa elevação do limite foi motivada pela capacidade das empresas brasileiras de produzir acima desse limite ou de já ter planos de curto ou médio prazo para iniciar essa produção.

 

TENDÊNCIAS INDICADAS ESTÃO A COMUNICAÇÃO HUMANIZADA EA AUTOMAÇÃO DE MARKETING

 

Michelly Siqueira – Vianews

Dentre as tendências indicadas estão a comunicação humanizada e a automação de marketing com personalização. A agência também antecipa uma presença ainda mais forte daquelas já conhecidas no mercado, como a Inteligência Artificial (IA), o uso de dados e redes sociais

O avanço da transformação digital e o dinamismo da tecnologia tornam o mercado cada dia mais competitivo. Por esse motivo, as empresas e profissionais de comunicação precisam manter-se atualizados sobre cada ferramenta que surge, para que possam adaptar-se às mudanças do mercado e responder às expectativas do seu público-alvo.

A necessidade de investimento em estratégias de comunicação corporativa vem se destacando a cada ano. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), o orçamento para iniciativas comunicacionais já ultrapassa R$ 30 bilhões por ano.

O marketing digital para empresas, aliás, tem aparecido no topo das intenções de investimento de marcas que desejam se destacar no mercado. No entanto, apenas investir não é o suficiente, é preciso saber onde e em quais ferramentas valem a pena dedicar parte dos investimentos.

A Vianews, agência de comunicação integrada para a América Latina, listou algumas das principaistendências de comunicação e marketing para América Latina em 2024, que prometem influenciar de maneira significativa as estratégias de comunicação corporativa.

1. Inteligência Artificial

Não é surpresa que a IA esteja na lista das tendências em Comunicação e Marketing para 2024. Aliás, é praticamente impossível encontrar uma área onde ela não esteja nos dias de hoje.

O relatório da GlobalData, empresa de análise de dados, afirma que o Brasil está entre os mercados onde a Inteligência Artificial cresce mais rápido, com uma impressionante taxa de 100% ao ano.

Em um mundo onde oferecer aos clientes experiências mais relevantes, atraentes e personalizadas são cada vez mais necessárias, a Inteligência Artificial é uma ferramenta indispensável às marcas que desejam entregar produtos e serviços mais conectados ao comportamento de consumo do público.

Campanhas de Marketing, geração de insights e ajuda na tomada de decisões são apenas algumas das aplicações que a IA pode atuar, mas a produção de conteúdo talvez seja a área onde mais será influenciada, considerando o surgimento de ferramentas como o ChatGPT, da OpenAI, e o Bard, do Google, que utilizam IA Generativa.

Embora essas soluções ofereçam ganhos enormes em termos de agilidade na hora de escrever, a revisão humana é fundamental para que conteúdos tenham coesão, uso responsável de fontes de informação, além de alinhamento às diretrizes de comunicação empresarial.

O conselho vale para o uso de qualquer tecnologia, mas torna-se especialmente necessário para quem usa ou pretende usar a IA Generativa: a responsabilidade no uso dessa ferramenta irá determinar a maneira como uma empresa poderá ser vista no mercado.

2. Automação de Marketing com personalização

É impossível pensar em campanhas de Comunicação e Marketing Digital nos dias de hoje sem as poderosas ferramentas de automação, que auxiliam não apenas a escalar iniciativas, como personalizar mensagens.

Entregar conteúdos segmentados ajuda a melhorar a eficiência dos seus esforços em Marketing Digital para empresas, além de gerar outras vantagens, como:‍

●        Melhorias no ROI – a personalização permite uma comunicação mais precisa, abrindo possibilidades para vendas cruzadas ou upselling, gerando maior retorno de receita;‍

●        Coleta de dados – estratégias pautadas em informações, como interesses, comportamento e histórico de compras são essenciais para uma comunicação orientada por dados;‍

●        Melhor taxa de conversão – mensagens que atendam às necessidades específicas do cliente são mais propensas a gerar maiores taxas de abertura e conversão;‍

●        Maior taxa de retenção – construir um relacionamento forte com seu público torna ele mais propenso a retornar e a permanecer leal à sua marca;

●        Redução de erros – automatizar campanhas minimiza erros humanos e permite que mensagens sejam enviadas no momento certo, evitando horários inadequados.

‍Chatbots também são uma boa opção de ferramenta que auxilia na automação, personalizando interações inteligentes ao fornecer suporte instantâneo, por exemplo.

‍3. Comunicação humanizada

Apesar das ferramentas tecnológicas serem grandes ajudantes, o lado humano não pode ser ignorado. Afinal quanto mais personalizada for a mensagem, maior a capacidade de impactar positivamente seus receptores.

O novo perfil do consumidor – mais exigente, com maior acesso à informação e mais autonomia – mudou completamente as regras do jogo empresarial. Por isso, campanhas de Comunicação e Marketing mais espontâneas, autorais e criativas são maneiras de criar forte conexão com seus públicos e parceiros.

A humanização é uma das tendências que devem estar no radar das empresas para que as interações com seus clientes estabeleçam conexões genuínas, removendo o aspecto artificial da equação.

4. Dados

Considerados o “novo petróleo”, dados são importantes em quaisquer estratégias de Marketing, sejam elas de conteúdo, conversacional ou de influência. Uma Comunicação data-driven ajuda a criar relações verdadeiras, encontrar clientes ou ainda aprender com os resultados.

Análises preditivas, alimentadas por dados, colaboram para prever comportamentos futuros e ajudam a criar campanhas de Marketing Digital mais assertivas para as empresas a fim de divulgarem seus produtos e serviços.

No entanto, marcas precisam garantir que a coleta, o uso e o armazenamento de dados sigam uma política de privacidade que esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e proporcione o tratamento responsável e ético das informações.

5. Redes Sociais

A produção de conteúdo para as redes sociais dificilmente deixará de ser uma das principais tendências em Comunicação e Marketing, pois essas plataformas têm um alcance muito grande para promover e impulsionar marcas junto ao público.

Além das possibilidades de interação, as redes sociais proporcionam um ambiente ideal para engajamento e ações de consciência de marca, aumentando sua visibilidade. A autenticidade segue sendo um dos principais fatores para quem deseja se destacar: conteúdos centrados em pessoas costumam ter maior atenção dedicada pelo público.

Usar as plataformas para vender produtos e serviços, prática também conhecida como “’Social Commerce”, é outra grande vantagem – pesquisa da Opinion Box mostra que 74% dos consumidores usam as redes sociais para fazer compras. Aproveitar a proximidade com eles é, sem dúvidas, uma grande oportunidade para fazer negócio.

6. Marketing Ágil

O fator tempo é crucial para o sucesso de uma campanha de Comunicação e Marketing Digital. Marcas famosas têm mostrado grande habilidade em aproveitar acontecimentos recentes como gancho para suas ações comunicacionais.

O Marketing Ágil consiste em usar períodos curtos para executar campanhas. A vantagem dessa abordagem é ter maior manobra de tempo para rever ou alterar pontos importantes em projetos, caso alguma mudança relevante aconteça no mercado.

Colaboração é a palavra de ordem nesta metodologia, pois será necessário que todos os departamentos envolvidos ajam com maior sinergia para que as estratégias desenhadas aconteçam dentro do cronograma de ações.

Manter-se atualizado nas tendências do mercado é importante pois, somente o conhecimento do que há disponível permite a escolha da melhor opção, de acordo com o objetivo de cada negócio.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
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                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

SINCERIDADE PETISTA É GASTAR MAIS SEM SE PREOCUPAR COM O RESULTADO FISCAL

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) não se emenda. As divergências expostas durante a Conferência Eleitoral da legenda demonstraram de forma cristalina a enrascada em que se encontra o ministro Fernando Haddad, sobretudo no debate dentro do governo sobre a meta de zerar o déficit primário em 2024, prevista no novo arcabouço fiscal. Pelo que se viu no fim de semana, se depender do PT o governo mandará às favas qualquer controle das contas públicas. Para o pensamento petista, há uma coisa muito mais importante do que o equilíbrio macroeconômico: votos.

Coube à presidente do partido, Gleisi Hoffmann, demarcar o tom e a intensidade da artilharia – que, a propósito, ignora o fato de que é o equilíbrio macroeconômico que dá sustentação a qualquer governo no longo prazo. Em debate com Haddad, Gleisi expôs o seu raciocínio primitivo em matéria econômica: “Se o privado não está bem, o Estado tem que entrar com tudo. O que tem de ser feito ano que vem: executar o Orçamento inteiro, não é um déficit que vai mudar (a situação do País)”, afirmou Gleisi. Ela reforçou a ideia – já antecipada pela repórter Vera Rosa neste Estadão – sobre o que a cúpula petista chama de “austericídio fiscal”. Daí concluiu que o governo não deveria se preocupar com o resultado fiscal.

O líder do PT na Câmara, José Guimarães, foi sincero: “Se tiver que fazer déficit, vamos fazer, ou a gente não ganha a eleição”. Ou seja, segundo Guimarães e os muitos petistas que pensam como ele, a meta de zerar o rombo das contas públicas pode fazer com que a sigla perca as eleições municipais.

Haddad parece estar cada vez mais sozinho e inspira os temores de que a meta do déficit zero não passa de um esforço isolado da equipe econômica, sem amparo no próprio governo. Primeiro, porque, conhecendo as engrenagens de funcionamento do PT e do governo, é difícil acreditar que os movimentos de Gleisi, Guimarães et caterva não tenham o aval do presidente Lula da Silva. Segundo, porque há uma avaliação majoritária no partido de Lula de que o governo terá de contingenciar recursos de emendas parlamentares e de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cumprir a meta fiscal no ano que vem, o que prejudicaria o envio de verba para aliados dos petistas nos municípios.

A possibilidade de contingenciamento é real porque assim funcionam boas políticas fiscais. Mas a cúpula petista – leia-se Lula – parece não ter entendido nem aprendido nada com a história, com seus mandatos e com os próprios sucessos e fracassos. Onde o PT enxerga arrocho ou coisa que o valha é, na verdade, a chave para o crescimento econômico. Desenvolvimento, como disseram alguns economistas em reação às declarações do fim de semana, não é fruto de gasto público mal feito, e sim de investimentos – e nada disso se consegue de maneira sustentável sem que a casa fiscal esteja arrumada. No debate com Gleisi, Haddad, com razão, lembrou-lhe que não é verdade que déficit faz a economia crescer nem que superávit a faça encolher.

Não é de hoje o esforço petista para desmoralizar sistemas de metas de superávit primário e gestões que deveriam se pautar pelo óbvio: o cumprimento da lei. Em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, o então ministro Joaquim Levy tinha no PT um dos seus principais algozes no Congresso, até a ponto de eliminar qualquer resquício de credibilidade perdida no mandato anterior e que a equipe econômica tentava reconstruir. O resultado, sabemos: deterioração fiscal crescente, desequilíbrio macroeconômico e perda contínua de apoios até culminar com a crise política de 2016. A lição pareceu insuficiente, porque o PT fez o que costuma fazer: pôs o fracasso na conta de forças externas.

Haddad precisará muito mais do que qualquer competência argumentativa. Só um árbitro pode conter os delírios petistas e estimular a sensatez: Lula da Silva. Mas sobre ele pesarão não apenas os ecos da cúpula petista, como também as pressões das últimas pesquisas, que apontam viés de baixa em sua popularidade. Diante disso, Lula já concluiu que a solução é a gastança – e mandou seus sabujos no PT dizerem isso em voz alta.

LEMA DO MILEI É "NÃO TEM DINHEIRO" PARA GASTAR COM APADRINHADOS

 

História por JÚLIA BARBON  • Folha de S. Paulo

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Javier Milei deu o pontapé inicial em seu governo na Argentina e escolheu um economista como porta-voz para dar seu primeiro recado ao país. Em uma entrevista coletiva, que deve passar a ser diária, o comunicador Manuel Adorni repetiu a frase que o novo presidente adotou e que já virou até camiseta nas ruas.

“Não há dinheiro, não é só uma frase feita. Vamos respeitar estritamente o equilíbrio fiscal. Essa lógica de gastar mais do que se tem acabou”, afirmou, respondendo também que não tem como fazer previsões para o mercado e o dólar para esta segunda (11), porque “há algo que vamos terminar, ou tentar terminar, que é a futurologia”.

Adorni frustrou as expectativas de um anúncio das primeiras medidas econômicas de Milei contra a inflação, a grande questão que domina a Argentina no momento. Mas afirmou que esse anúncio ficará a cargo do novo ministro da Economia, Luis Caputo, nesta terça-feira (12), em horário a confirmar.

Esperava-se um grande pacote de leis para o dia seguinte à posse, o que até o momento não aconteceu. Também se especula sobre uma desvalorização abrupta do peso, o que Milei não confirmou. Ele participa de sua primeira reunião de gabinete com seus ministros na manhã desta segunda.

O porta-voz também foi muito questionado sobre o que devem esperar os funcionários públicos, que vivem um clima de apreensão desde a eleição de Milei, já que o ultraliberal promete uma grande onda de privatizações e enxugamento do Estado. Ele respondeu que “ninguém que trabalha deve se preocupar”.

“O que vamos combater é o que se chama de emprego militante, que existe por uma razão política, que não contribui em nada. […] Não vejo nenhum tipo de conflito nem considero que nenhum funcionário público deva estar preocupado por seu posto de trabalho. Nenhum dos que trabalham, que são válidos, que aportam valor, como cada um de vocês e eu, tem que ter nenhum tipo de preocupação”, disse.

E reforçou: “Há uma decisão firme do presidente Milei de terminar com o emprego político, com o emprego militante. Esse emprego vai deixar de existir”.

Adorni, que também é professou e já trabalhou como comentarista na mídia, buscou ainda se apresentar e se aproximar da imprensa, dizendo que “o respeito pelo jornalismo, o respeito por cada um de vocês [repórteres] e o respeito pela livre opinião para mim são inegociáveis”.

O GOVERNO QUER AUMENTAR A CONTRIBUIÇÃO MENSAL DOS MEIS

 

História por Redação  • Catraca Livre

Governo SURPEENDE com mudanças DRÁSTICAS para quem é MEI© Istock/klebercordeiro

O Ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), revelou planos para reformular as regras de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI). Segundo França, a proposta visa incentivar os empreendedores a contribuir mais para a Previdência, o que resultaria em benefícios de aposentadoria mais substanciais.

O ministro está considerando a criação de um sistema de impostos baseado em uma tabela de faturamento mensal.

Essa declaração foi feita durante a segunda reunião ordinária do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE), que ocorreu no edifício-sede da CNC em Brasília. O evento contou com a presença do presidente interino, Geraldo Alckmin (PSB).

O limite atual de faturamento para o MEI é de R$ 81.000 por ano, com o valor do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) variando entre R$ 67 e R$ 72, dependendo da atividade do microempreendedor. Esse montante inclui tributos como o INSS, correspondente a um salário mínimo.

Com a possível mudança, a ideia é que, ao contribuir mais, o MEI possa aspirar a uma aposentadoria que ultrapasse o valor de um salário mínimo. Márcio França acredita que essa alteração pode contribuir para aliviar os desafios financeiros da Previdência.

“Não vai resolver todos os problemas, mas se mais pessoas contribuírem com quantias maiores, isso certamente reduzirá o déficit”, afirmou o ministro.

Crédito para MEI

Além disso, França defendeu a criação de um fundo garantidor de crédito para facilitar empréstimos destinados aos pequenos empreendedores, com o objetivo de incentivar a formalização dos trabalhadores informais.

Ele destacou a necessidade de estabelecer linhas de financiamento que envolvam todos os bancos do país, tanto privados quanto públicos.

A proposta de criar um fundo garantidor para microempreendedores também recebeu apoio de Geraldo Alckmin. “O crédito, dependendo dos juros, pode não ser a solução e se tornar um problema. Precisamos nos concentrar em um fundo garantidor”, ressaltou o presidente interino.

Transição de MEI para microempresa

Em relação à transição do MEI, França indicou que as novas regras, planejadas para entrar em vigor a partir de 2024, buscam tributar apenas a parcela que excede o limite de faturamento do MEI.

Atualmente, se o faturamento ultrapassar R$ 81.000 por ano, o empreendedor é obrigado a migrar para o regime tributário de microempresa. A ideia é tributar apenas o valor excedente ao limite, evitando uma mudança automática de regime tributário para o MEI.

Atualmente se o faturamento foi de até 20% acima do limite (ou seja, até R$ 97.200,00): o MEI pode permanecer no Simples Nacional, mas no ano seguinte será desenquadrado da condição de MEI.

Agora, se o faturamento foi mais de 20% acima do limite: o MEI será desenquadrado, passará à condição de microempresa e será tributado com base no Simples Nacional retroativamente ao início do ano –isto é, será cobrado imposto em todas as notas emitidas no ano em que ocorreu o excesso.

O BRASIL NÃO VAI CUMPRIR A META DE ACABAR COM OS LIXÕES ATÉ 2024

 

História por PHILLIPPE WATANABE  • Folha de S. Paulo

BIE – Banco de Imagens Externas. Lixão da Estrutural. Os municípios poderão ter mais dois anos e contar com recursos federais para se adaptarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a lei que, entre outras mudanças, prevê o fim dos lixões. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) durante o debate da MP 651/2014. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma destinação ambientalmente adequada —ou seja, sem o uso de lixões e dos chamados aterros controlados— estava prevista no Brasil para 2014. A meta não foi atingida e o mesmo ocorrerá com o objetivo mais recente, que seria a eliminação dessas estruturas até 2024.

O país se encontra estagnado na questão da destinação dos resíduos, mostram dois novos levantamentos da Abrema (Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente), que serão lançados nesta segunda-feira (11).

A nova edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, realizado pela Abrema, estima que 61,1% dos resíduos sólidos urbanos gerados —aqui se trata de lixo doméstico e de pequenos estabelecimentos, considerando que grandes geradores são responsáveis pelos próprios resíduos — foram para aterros sanitários em 2022, basicamente uma oscilação em relação ao número de 2021 (60,5%). Trata-se aqui, aponta o relatório, da destinação ambientalmente adequada citada no começo do texto.

Soma-se a isso a baixíssima oferta de coleta seletiva —basicamente, separar o que é reciclável— porta a porta no país, que chega a somente 14,7% da população urbana.

Com isso, a estimativa é que cerca de 27,9 milhões de toneladas acabaram em lixões Brasil afora. Outros 5,3 milhões de toneladas nem coletados foram, acabando assim, logicamente, em locais inadequados para descarte, aponta o relatório.

A Abrema vê problemas na implementação de políticas públicas e na vontade política em fazer a questão avançar.

“É preciso ter disposição política”, diz Pedro Maranhão, presidente da Abrema.

Segundo Letícia Nocko, gerente do departamento técnico da Abrema, o Brasil tem uma parte legal interessante relacionada ao tema dos resíduos sólidos, mas só isso não basta. “A Política [Nacional de Resíduos Sólidos] já está aí há 13 anos, mas a gente não vê a coisa entrar em prática”, afirma.

O outro levantamento da Abrema é o Islu (Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana), que busca medir, a partir de dados fornecidos pelos municípios ao Snis (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), o quanto cidades e estados brasileiros estão aderindo à política nacional de resíduos. E aqui a situação também se mostra problemática.

O Islu aponta que 70% dos municípios têm aderência muito baixa —segundo a metodologia do índice— à política de resíduos e outros 17% estão na faixa baixa do índice. Vale destacar que a lista diz respeito aos dados de 2021 (os mais recentes disponíveis, de acordo com a associação) e inclui 3.947 cidades, ou seja, parte do Brasil ficou de fora por não ter preenchido ou por ter ocorrido preenchimento incorreto de informações no Snis, segundo a Abrema.

Olhando por regiões, nos últimos anos, o índice também se apresenta, de forma geral, estagnado.

“Está estagnado o avanço dentro da aderência política. Pouco se caminhou, pouco se fez para erradicar lixões, pouco se fez para dar sustentabilidade econômica [para os serviços de manejo de resíduos; isso é parque da equação que forma o Islu], então a variação da pontuação é muito mínima”, diz Leonardo Matheus Silva, supervisor de economia da Abrema.

Há destaques positivos para alguns desempenhos, como o de coleta no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com respectivamente 98,6%, 97% e 94,9% dos resíduos sólidos coletados. Citando os estados do Sul, Maranhão, o presidente da Abrema, diz que há destaque para cidades dessa área que estabeleceram taxas ou tarifas para permitiram melhorias na coleta e tratamento de resíduos.

Com a melhor nota, já dentro de uma faixa alta de aderência à política nacional de resíduos, Florianópolis, em Santa Catarina, lidera o Islu, entre os municípios com mais de 250 mil habitantes. Em seguida, parte de uma faixa de alta aderência, aparecem Blumenau, também de Santa Catarina, e Campinas, em São Paulo.

Mas, mesmo assim, os problemas são visíveis pelos números apresentados pela Abrema. Por exemplo, pensando em coleta seletiva porta a porta, o melhor desempenho é exatamente do Sul, mas com somente 31,9% da população atendida por tal serviço. Em seguida aparece o Sudeste, com pouco mais de 20%.

Quanto à destinação, 25,7% dos resíduos do Sudeste têm destinação inadequada; no Sul, o valor é de 28,4%. E esses são os menores valores do país, com as outras regiões com mais de 56% dos seus resíduos com destinos inadequados —lixões e aterros controlados.

Felipe Seffrin, coordenador de comunicação do Instituto Akatu, organização não envolvida nas pesquisas em questão, ainda que se veja alguma evolução na destinação ambientalmente adequada do lixo, tal progresso ainda é muito lento.

E a possibilidade de acabar com todos os lixões do Brasil até 2024?

“De forma prática, a não ser que apareça um unicórnio, você não fecha 3.000 lixões em um ano”, diz Nocko. “Mas dá para fazer muito em um ano.”

Vale mencionar que a questão dos lixões era tida como uma das prioridades do governo Jair Bolsonaro (PL) e de seu primeiro ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Salles lançou o programa Lixão Zero e costumava contrapor esse problema socioambiental à questão da Amazônia —bioma que viu uma explosão de destruição durante o governo passado.

Em julho deste ano, sob o novo governo Lula, a Caixa Econômica e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) selecionaram consórcios municipais para estruturar projetos para resíduos sólidos que podem chegar, somados, a valores de R$ 5,6 bilhões em investimentos. A ideia é auxiliar municípios médios e pequenos, devido aos custos envolvidos com a gestão de resíduos.

Vale mencionar que lixo também é uma fonte de gases-estufa. Portanto, além de uma óbvia questão ambiental e de saúde pública, trata-se de uma questão relacionada à crise climática, discutida, neste momento, na COP28, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

“Quando falamos de resíduos, sem dúvidas ainda há muito a ser feito. Um primeiro passo é diminuir a quantidade de resíduos que geramos todos os anos. A partir disso, é fundamental que a coleta seletiva alcance todos os municípios”, afirma Seffrin, da Akatu. “Mas é importante lembrar que o melhor resíduo é aquele que não é gerado e que a melhor destinação é sempre a reciclagem, o que poupa recursos naturais, gera riquezas e evita a sobrecarrega de aterros.”

O coordenador de comunicação do Instituto Akatu afirma que o país recicla menos de 5% dos resíduos sólidos coletados, “algo muito aquém para um país que busca um desenvolvimento mais sustentável”.

QUANTO VOCÊ GERA?

E quanto você, leitor, acha que gera por ano em resíduos?

Bom, esse valor varia, como você pode imaginar. O documento aponta que cada habitante do Sudeste gerou cerca de 449 kg de resíduos sólidos em 2022, liderando, assim, a lista entre as regiões do país. O último colocado em geração por habitante é o Sul, com cerca de 284 kg gerados por habitante no ano passado.

Olhando o Brasil como um todo e considerando o censo demográfico mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o brasileiro gerou, em média, em 2022, cerca de 380 kg de lixo.

Em números totais, o Sudeste é responsável por quase 50% da produção nacional de resíduos sólidos, ultrapassando 38 milhões de toneladas de resíduos sólidos. A região Norte é a última da lista, com somente 5,6 milhões de toneladas de resíduos, equivalente a 7,3% do lixo do país.

Do relatório referente a 2021 para 2022 (o qual está sendo aqui tratado), houve uma leve redução dos resíduos sólidos gerados per capita. Segundo a Abrema, em parte, tal redução pode ser associada a mudanças de comportamento relacionadas a menores restrições referentes à pandemia.

“Diminuiu a quantidade de delivery. Estamos voltando para os restaurantes. Então esses resíduos que, ano retrasado, eram gerados nas residências, estão voltando um pouco aos restaurantes [que não entram na conta do Panorama feito pela Abrema]”, diz Nocko.

O GOVERNO AFIRMA QUE NÃO DEIXARÁ A VENEZUELA PASSAR PELO TERRITÓRIO BRASILEIRO PARA ATACAR A GUIANA

 

História por Gabriel de Sousa  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ministro da DefesaJosé Múcio Monteiro, afirmou nesta segunda-feira, 11, que as Forças Armadas não vão permitir “em hipótese nenhuma” que o exército venezuelano entre em território brasileiro para invadir a Guiana. Segundo Múcio, uma outra hipótese avaliada pela Defesa seria a de uma invasão marítima, mas que é dificultada pela geografia da região da Guiana Essequiba, que é composta por florestas densas.

Segundo ministro da Defesa, única forma da Venezuela invadir a Guiana é passando pelo Brasil, e isso não será permitido pelas Forças Armadas Foto: WILTON JUNIOR© Fornecido por Estadão

“Eles só chegarão pela Guiana se passassem pelo território brasileiro, e nós não vamos permitir em hipótese nenhuma”, afirmou o ministro da Defesa.

A intenção do governo brasileiro de impedir o uso do território brasileiro como local de passagem para um eventual tentativa da Venezuela de invadir a Guiana cria uma dificuldade logística para as tropas de Maduro por conta das características da região.

Múcio afirmou, no entanto, que o Brasil não irá se envolver em um eventual conflito. O ministro admitiu que as Forças Armadas brasileiras vão reforçar seu efetivo em Roraima, próximo a fronteira com Guiana e Venezuela. Ele alegou que o reforço de veículos do Exército para a região já era algo planejado pelo governo federal, mas que foi acelerado para evitar “qualquer problema” na tensão diplomática que existe na região.

“O Brasil não vai se envolver em hipótese nenhuma. O presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] dá consciência disso e nós já reforçamos. Já era ideia nossa reforçar Roraima porque Roraima tem o problema dos índios, problema dos garimpeiros, problema de drogas, problema de todo mundo. Evidentemente, que precipitamos e estamos aumentando o contingente lá em um tempo mais curto para evitar qualquer problema”, disse o ministro da Defesa.

Após a pressão brasileira e um telefonema de Lula para o ditador venezuelano, ficou marcado para esta próxima quinta-feira, 14, um encontro entre Maduro e o presidente guianenseIrfaan Ali, na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas. O governo federal escalou para a reunião o o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim.

“Na hora que ele resolve sentar para conversar, não acredito que fará isso para dizer: ‘olha na próxima semana estarei ali para tomar posse’. Temos esperança que ele (Maduro) não vai comprar uma briga desse tamanho”, disse o ministro.

Conforme mostrou o Estadãoo Exército enviou 20 blindados para Roraima após o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, anunciar a vitória do plebiscito que chancela as suas pretensões de anexar um terço do território da Guiana. Os veículos partiram do Mato Grosso do SulParaná Rio Grande do Sul.

Nesta última quinta-feira, 7, dois militares ficaram feridos após a explosão de um caminhão da Força explodir na BR-401, rodovia que dá acesso à fronteira entre o Brasil e a Guiana. Eles foram socorridos com ferimentos leves e encaminhados para um hospital em Boa Vista, capital roraimense. De acordo com o Exército, as causas do acidente ainda estão sendo apuradas.