BRASÍLIA (Reuters) – O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira o
projeto de lei que regulamenta as apostas esportivas, as chamadas
“bets”, mas deixou de fora a regulamentação de jogos online, resultando
em uma forte redução do montante que o governo federal pretendia
arrecadar com a proposta, na avaliação do relator da proposta.
O Executivo federal vinha acompanhando a medida de perto por entender
que ela poderia incrementar as receitas enquanto se empenha para
cumprir a meta fiscal de déficit primário zero em 2024.
Estimativa inicial do governo previa um impacto de 1,65 bilhão de
reais apenas em 2024 com a proposta, entre impostos e taxas, mas a
mudança aprovada nesta terça pelo Senado excluindo a modalidade online
deve provocar uma redução de aproximadamente 70% dessa estimativa, disse
o relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
“Na verdade, os jogos online, segundo informações que obtivemos ao
longo dessa relatoria, ele é responsável aí (por) em torno de 70% da
receita das bets, ou seja, como foi aprovado aqui no Senado, o governo
só vai ter em torno de 30% do que ele esperava arrecadar”, explicou o
relator.
A mudança aprovada pelos senadores constava de uma emenda apresentada
pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do partido de oposição na
Casa, prevendo a exclusão da possibilidade de apostas na modalidade de
quota fixa em eventos virtuais de jogos online.
O texto aprovado pelos senadores ainda passará mais uma vez pela
Câmara dos Deputados uma vez que sofreu alterações durante a tramitação
no Senado.
TAXAÇÃO
O projeto das bets prevê a taxação de 12% sobre as empresas e 15% sobre os prêmios, no Imposto de Renda de Pessoa Física.
A expectativa do relator, antes da exclusão dos jogos online, era de
que tais recursos pudessem “trazer receitas estimadas de 10 bilhões de
reais anuais ao país, além dos quase 4 bilhões de reais já previstos
pelas mais de 130 autorizações já pleiteadas no Ministério da Fazenda”.
Editada na intenção de definir as regras gerais da regulamentação da
modalidade lotérica denominada apostas de quota fixa, a proposta
estabelece as bases para a exploração da atividade, que carecerá de
autorização do Ministério da Fazenda, que terá acesso a todos os
sistemas e informações financeiras dos operadores de apostas. As multas
previstas no projeto a operadores não autorizados podem chegar a 2
bilhões de reais.
O regime de exploração das apostas fixas criado pelo projeto traz
exigências como o pagamento de outorga de até 30 milhões de reais. Os
operadores precisam ter sede e administração no Brasil e cumprir
requisitos técnicos de segurança cibernética, infraestrutura de
tecnologia de informação, entre outros.
Os operadores também serão obrigados a ter mecanismos de ouvidoria e
prevenção à lavagem de dinheiro. É exigido ainda o reconhecimento facial
de apostadores para impedir que crianças apostem e para prevenir a
ludopatia (vício em jogo), com a previsão de exclusão de apostadores por
laudo de profissional de saúde.
O advogado Pedro Simões, sócio da área Penal Empresarial do Veirano
Advogados, considera o projeto “benéfico” ao manter a tributação em 12%
sobre as empresas, “uma tributação considerada razoável pelo mercado”,
além de incrementar a arrecadação federal com os valores das outorgas
pelas licenças.
“O PL também endereça questões como proibição de participar da
Sociedade Anônima do Futebol e Casas de Apostas ao mesmo tempo,
regulamentação de propagandas, além de mecanismos para evitar ludopatia.
Não vejo grandes jabutis”, avaliou.
A sabatina e a votação no Plenário podem ser acompanhadas ao vivo no
canal da TV Senado do YouTube, na página do Senado Notícias e também na
Rádio Senado.
O período de fala dos senadores está prevista em dez minutos. Durante
as intervenções, cada parlamentar poderá questionar um indicado ou os
dois ao mesmo tempo. Ainda não foi definido se Gonet e Dino irão
responder às perguntas após a fala de cada congressista ou após o fim de
cada bloco.
Dino será questionado sobre polêmicas enquanto ministro da Justiça
As sabatinas de indicados ao Supremo costumam durar entre 7 e 12
horas. Dos ministros que atualmente compõem a Corte, a que teve a
sabatina mais curta foi Cármen Lucia (2 horas e dez minutos) e a mais longa foi a de Edson Fachin (12 horas e 39 minutos). Na mais recente, que ouviu o ministro Cristiano Zanin em junho, a sessão durou cerca de oito horas.
Caso o nome de Dino seja aprovado no Senado, ele ocupará a cadeira deixada por Rosa Weber,
que se aposentou ao 75 anos, quando atingiu a idade estabelecida pela
regra da aposentadoria compulsória. Já Gonet irá substituir o
ex-procurador Augusto Aras, que teve o mandato encerrado no final de setembro.
No início deste ano, o professor Jacques Pironon estava à procura de
metano na Bacia de Lorraine, no nordeste de França, quando sua equipe
fez uma descoberta inesperada.
A cerca de 3.000 metros de profundidade, eles encontraram um grande depósito de hidrogênio.
“É o que chamamos de sorte”, diz Pironon, diretor de pesquisa do
Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) da França, na
Universidade de Lorraine.
Não muito tempo atrás, tal descoberta teria apenas despertado interesse acadêmico. Hoje em dia, ela gera um frenesi.
Isso porque muitos pensam que o hidrogênio será um combustível
essencial nos próximos anos. Argumenta-se que esta poderá ser a chave
para levar a economia global a zerar suas emissões de gases poluentes,
uma vez que o hidrogênio não produz CO2 quando utilizado como
combustível ou em processos industriais.
Mas a grande desvantagem do hidrogênio é que, neste momento, a maioria das formas de produção não são nada verdes.
De acordo com o Carbon Trust, menos de 1% da atual produção global de hidrogênio é livre de emissões.
Existe o hidrogênio cinza — produzido pela divisão do metano em
dióxido de carbono e hidrogênio (H2). O hidrogênio azul é produzido da
mesma forma, mas o CO2 produzido é capturado e armazenado.
O hidrogênio negro é produzido pela queima parcial do carvão.
O hidrogênio verde — este raro 1% — é criado através da eletrólise da água em oxigênio e hidrogênio.
Mas o hidrogênio verde é relativamente caro e escasso, então qualquer
outro tipo de fornecimento do gás sem emissões seria bem-vindo.
Conhecidos como hidrogênio natural, hidrogênio dourado ou hidrogênio
branco, os depósitos naturais podem ser uma fonte importante.
Eles são produzidos de várias maneiras, mas o processo principal
envolve a interação da água subterrânea com minerais ricos em ferro,
como a olivina. Isso faz com que a água seja dividida em oxigênio, que
se liga ao ferro, e ao hidrogênio.
A descoberta francesa não representa a primeira vez em que hidrogênio
natural foi encontrado — já existe um pequeno poço em Bourakébougou, no
oeste do Mali, e acredita-se também que existam grandes depósitos nos
EUA, Austrália, Rússia e vários países europeus.
Descoberta francesa
Acredita-se, no entanto, que a descoberta na França represente o
maior depósito natural do gás já encontrado. O professor Pironon estima
que poderão existir 250 milhões de toneladas de hidrogênio, o suficiente
para cobrir a atual procura global por mais de dois anos.
Deve haver muitos outros depósitos de hidrogênio a serem descobertos
em todo o mundo — o Serviço Geológico dos EUA (USGS) estima milhares ou
talvez bilhões de megatoneladas.
Nem tudo isto será facilmente explorável, adverte o geólogo
pesquisador do USGS, Geoffrey Ellis, que modelou a quantidade de
hidrogênio geológico.
“Este é o modelo global, e a grande maioria será inacessível —
profundo demais ou longe demais do litoral, ou em acumulações que são
muito pequenas para que o seu acesso se torne algum dia economicamente
viável”, ele diz.
Mas o USGS estima que existam provavelmente cerca de 100.000
megatoneladas de hidrogênio acessível – e isso poderá representar
centenas de anos de fornecimento.
As técnicas para extraí-lo, diz Ellis, “deveriam ser semelhantes às do gás natural. A tecnologia já existe”.
Embora a unidade de Bourakébougou, no Mali, seja atualmente a única
instalação que produz comercialmente hidrogênio branco – ela só recolhe
cerca de cinco toneladas por ano – há movimentos para explorar as
reservas de forma mais ampla.
No início deste ano, a empresa de investimento Breakthrough Energy
Ventures de Bill Gates investiu US$ 91 milhões (R$ 450 milhões) na
start-up norte-americana Koloma, que pretende explorar reservas de
hidrogênio branco nos EUA.
Já a empresa de prospecção Getech está à procura de potenciais depósitos em Marrocos, Moçambique, África do Sul e Togo.
Uma área importante é o sul da Austrália, que em 2021 adicionou o
hidrogênio à lista de substâncias regulamentadas permitidas para
exploração sob a Lei do Petróleo e Geotérmica de 2000, abrindo caminho
para a exploração.
“Desde fevereiro de 2021, seis empresas diferentes solicitaram e
obtiveram 18 licenças de exploração de hidrogênio dourado”, diz Suren
Thurairajah, sócio de clima e sustentabilidade da Deloitte Austrália.
“A área licenciada é de 570.000 quilômetros quadrados, o que representa 32% do sul da Austrália.”
Mais recentemente, uma empresa chamada Gold Hydrogen anunciou a
descoberta de um grande campo de hidrogênio natural na região, que
espera colocar em produção no próximo ano ou no ano seguinte.
Até agora, os principais investidores no setor da energia permanecem contidos.
“Acho que as grandes empresas de petróleo estão muito interessadas,
mas atualmente estão observando lateralmente, assumindo uma postura de
esperar para ver. Estão deixando as start-ups assumirem o risco – pelo
menos neste ponto, este é um empreendimento altamente arriscado”, diz
Ellis.
“Assim que tivermos mais dados de produção de alguns destes poços,
certamente veremos as principais empresas de petróleo e gás se movendo
nesta direção.”
Um problema, diz ele, é que atualmente há falta de mercado para o hidrogênio nos EUA, reduzindo o incentivo à exploração.
De acordo com o grupo industrial Hydrogen Council, a Europa é líder
global em propostas de projetos de hidrogênio, representando 35% dos
investimentos globais, com a América Latina e a América do Norte
representando cada uma cerca de 15% dos investimentos.
“Portanto, há uma espécie de problema do ovo e da galinha: os
mercados não se desenvolvem realmente até verem a oferta, e a oferta não
será realmente desenvolvida até que se veja o mercado”, diz Ellis.
Mas ele acrescenta: “Acho que tem a ver com o quanto esforço
colocamos. Se realmente decidirmos que isso é algo que precisamos
resolver rapidamente, acho que poderia acontecer”
O Mdic (Ministério
do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) aprovou nesta 3ª
feira (12.dez.2023) a retomada da TEC (Tarifa Externa Comum) sobre a
importação de módulos fotovoltaicos e turbinas eólicas até 7,5 MW
(mega-watts). A tarifa será de 10,8% começa a valer em 1º de janeiro de
2024.
A decisão foi tomada em reunião do Gecex-Camex (Comitê Executivo de
Gestão da Câmara de Comércio Exterior), subordinado ao ministério.
Segundo o governo, a medida irá beneficiar a produção nacional dessas
tecnologias, atrair investimentos e criar empregos de qualidade. A TEC
ainda irá aumentar em 2025, quando todas as compras fora do país serão
taxadas em 11,2%.
“A produção de equipamentos de geração de energia solar é estratégica para o país”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB). “Ela
contribui para nossa segurança energética e está alinhada ao programa
de transição ecológica para uma economia de baixo carbono”, afirmou.
A cobrança sobre os módulos fotovoltaicos –usados para a fabricação
de painéis solares– estabelece um período de transição para que o
mercado se adapte à taxação. O governo determinou cotas de isenção
decrescentes até 2027:
US$ 1,13 bilhão entre janeiro e junho de 2024;
US$ 1,01 bilhão entre julho de 2024 e junho de 2025;
US$ 717 milhões entre julho de 2025 e junho de 2026; e
US$ 403 milhões entre julho de 2026 e junho de 2027.
Segundo o Mdic, o Brasil tem hoje uma capacidade instalada de 10,3 GW
(giga-watts) de energia solar, e 99% de todos os módulos usados no país
são comprados da China. Em 2022, as importações somaram US$ 5 bilhões.
Em relação às turbinas eólicas, o Gecex-Camex aumentou o limite de
potência para isenção tarifária. Antes, os aerogeradores com potência
acima de 3,3 MW podiam ser comprados com tarifa zero de importação. A
partir do ano que vem, só as turbinas com potência superior a 7,5 MW
terão a isenção fiscal, mas por apenas 1 ano.
O comitê afirmou que essa elevação do limite foi motivada pela
capacidade das empresas brasileiras de produzir acima desse limite ou de
já ter planos de curto ou médio prazo para iniciar essa produção.
Dentre as tendências indicadas estão a comunicação humanizada e a
automação de marketing com personalização. A agência também antecipa uma
presença ainda mais forte daquelas já conhecidas no mercado, como a
Inteligência Artificial (IA), o uso de dados e redes sociais
O avanço da transformação digital e o dinamismo da tecnologia tornam o
mercado cada dia mais competitivo. Por esse motivo, as empresas e
profissionais de comunicação precisam manter-se atualizados sobre cada
ferramenta que surge, para que possam adaptar-se às mudanças do mercado e
responder às expectativas do seu público-alvo.
A necessidade de investimento em estratégias de comunicação
corporativa vem se destacando a cada ano. De acordo com uma pesquisa da
Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), o orçamento
para iniciativas comunicacionais já ultrapassa R$ 30 bilhões por ano.
O marketing digital para empresas, aliás, tem aparecido no topo das
intenções de investimento de marcas que desejam se destacar no mercado.
No entanto, apenas investir não é o suficiente, é preciso saber onde e
em quais ferramentas valem a pena dedicar parte dos investimentos.
A Vianews, agência de comunicação integrada para a América Latina,
listou algumas das principaistendências de comunicação e marketing para
América Latina em 2024, que prometem influenciar de maneira
significativa as estratégias de comunicação corporativa.
1. Inteligência Artificial
Não é surpresa que a IA esteja na lista das tendências em Comunicação
e Marketing para 2024. Aliás, é praticamente impossível encontrar uma
área onde ela não esteja nos dias de hoje.
O relatório da GlobalData, empresa de análise de dados, afirma que o
Brasil está entre os mercados onde a Inteligência Artificial cresce mais
rápido, com uma impressionante taxa de 100% ao ano.
Em um mundo onde oferecer aos clientes experiências mais relevantes,
atraentes e personalizadas são cada vez mais necessárias, a Inteligência
Artificial é uma ferramenta indispensável às marcas que desejam
entregar produtos e serviços mais conectados ao comportamento de consumo
do público.
Campanhas de Marketing, geração de insights e ajuda na tomada de
decisões são apenas algumas das aplicações que a IA pode atuar, mas a
produção de conteúdo talvez seja a área onde mais será influenciada,
considerando o surgimento de ferramentas como o ChatGPT, da OpenAI, e o
Bard, do Google, que utilizam IA Generativa.
Embora essas soluções ofereçam ganhos enormes em termos de agilidade
na hora de escrever, a revisão humana é fundamental para que conteúdos
tenham coesão, uso responsável de fontes de informação, além de
alinhamento às diretrizes de comunicação empresarial.
O conselho vale para o uso de qualquer tecnologia, mas torna-se
especialmente necessário para quem usa ou pretende usar a IA Generativa:
a responsabilidade no uso dessa ferramenta irá determinar a maneira
como uma empresa poderá ser vista no mercado.
2. Automação de Marketing com personalização
É impossível pensar em campanhas de Comunicação e Marketing Digital
nos dias de hoje sem as poderosas ferramentas de automação, que auxiliam
não apenas a escalar iniciativas, como personalizar mensagens.
Entregar conteúdos segmentados ajuda a melhorar a eficiência dos seus
esforços em Marketing Digital para empresas, além de gerar outras
vantagens, como:
● Melhorias no ROI – a personalização permite uma comunicação
mais precisa, abrindo possibilidades para vendas cruzadas ou upselling,
gerando maior retorno de receita;
● Coleta de dados – estratégias pautadas em informações, como
interesses, comportamento e histórico de compras são essenciais para uma
comunicação orientada por dados;
● Melhor taxa de conversão – mensagens que atendam às
necessidades específicas do cliente são mais propensas a gerar maiores
taxas de abertura e conversão;
● Maior taxa de retenção – construir um relacionamento forte
com seu público torna ele mais propenso a retornar e a permanecer leal à
sua marca;
● Redução de erros – automatizar campanhas minimiza erros
humanos e permite que mensagens sejam enviadas no momento certo,
evitando horários inadequados.
Chatbots também são uma boa opção de ferramenta que auxilia na
automação, personalizando interações inteligentes ao fornecer suporte
instantâneo, por exemplo.
3. Comunicação humanizada
Apesar das ferramentas tecnológicas serem grandes ajudantes, o lado
humano não pode ser ignorado. Afinal quanto mais personalizada for a
mensagem, maior a capacidade de impactar positivamente seus receptores.
O novo perfil do consumidor – mais exigente, com maior acesso à
informação e mais autonomia – mudou completamente as regras do jogo
empresarial. Por isso, campanhas de Comunicação e Marketing mais
espontâneas, autorais e criativas são maneiras de criar forte conexão
com seus públicos e parceiros.
A humanização é uma das tendências que devem estar no radar das
empresas para que as interações com seus clientes estabeleçam conexões
genuínas, removendo o aspecto artificial da equação.
4. Dados
Considerados o “novo petróleo”, dados são importantes em quaisquer
estratégias de Marketing, sejam elas de conteúdo, conversacional ou de
influência. Uma Comunicação data-driven ajuda a criar relações
verdadeiras, encontrar clientes ou ainda aprender com os resultados.
Análises preditivas, alimentadas por dados, colaboram para prever
comportamentos futuros e ajudam a criar campanhas de Marketing Digital
mais assertivas para as empresas a fim de divulgarem seus produtos e
serviços.
No entanto, marcas precisam garantir que a coleta, o uso e o
armazenamento de dados sigam uma política de privacidade que esteja em
conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e
proporcione o tratamento responsável e ético das informações.
5. Redes Sociais
A produção de conteúdo para as redes sociais dificilmente deixará de
ser uma das principais tendências em Comunicação e Marketing, pois essas
plataformas têm um alcance muito grande para promover e impulsionar
marcas junto ao público.
Além das possibilidades de interação, as redes sociais proporcionam
um ambiente ideal para engajamento e ações de consciência de marca,
aumentando sua visibilidade. A autenticidade segue sendo um dos
principais fatores para quem deseja se destacar: conteúdos centrados em
pessoas costumam ter maior atenção dedicada pelo público.
Usar as plataformas para vender produtos e serviços, prática também
conhecida como “’Social Commerce”, é outra grande vantagem – pesquisa da
Opinion Box mostra que 74% dos consumidores usam as redes sociais para
fazer compras. Aproveitar a proximidade com eles é, sem dúvidas, uma
grande oportunidade para fazer negócio.
6. Marketing Ágil
O fator tempo é crucial para o sucesso de uma campanha de Comunicação
e Marketing Digital. Marcas famosas têm mostrado grande habilidade em
aproveitar acontecimentos recentes como gancho para suas ações
comunicacionais.
O Marketing Ágil consiste em usar períodos curtos para executar
campanhas. A vantagem dessa abordagem é ter maior manobra de tempo para
rever ou alterar pontos importantes em projetos, caso alguma mudança
relevante aconteça no mercado.
Colaboração é a palavra de ordem nesta metodologia, pois será
necessário que todos os departamentos envolvidos ajam com maior sinergia
para que as estratégias desenhadas aconteçam dentro do cronograma de
ações.
Manter-se atualizado nas tendências do mercado é importante pois,
somente o conhecimento do que há disponível permite a escolha da melhor
opção, de acordo com o objetivo de cada negócio.
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT
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significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.
Conclusão:
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A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
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• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
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Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
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telefone, WhatsApp, etc.
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ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) não se emenda. As
divergências expostas durante a Conferência Eleitoral da legenda
demonstraram de forma cristalina a enrascada em que se encontra o
ministro Fernando Haddad, sobretudo no debate dentro do governo sobre a
meta de zerar o déficit primário em 2024, prevista no novo arcabouço
fiscal. Pelo que se viu no fim de semana, se depender do PT o governo
mandará às favas qualquer controle das contas públicas. Para o
pensamento petista, há uma coisa muito mais importante do que o
equilíbrio macroeconômico: votos.
Coube à presidente do partido, Gleisi Hoffmann, demarcar o tom e a
intensidade da artilharia – que, a propósito, ignora o fato de que é o
equilíbrio macroeconômico que dá sustentação a qualquer governo no longo
prazo. Em debate com Haddad, Gleisi expôs o seu raciocínio primitivo em
matéria econômica: “Se o privado não está bem, o Estado tem que entrar
com tudo. O que tem de ser feito ano que vem: executar o Orçamento
inteiro, não é um déficit que vai mudar (a situação do País)”, afirmou Gleisi. Ela reforçou a ideia – já antecipada pela repórter Vera Rosa neste Estadão –
sobre o que a cúpula petista chama de “austericídio fiscal”. Daí
concluiu que o governo não deveria se preocupar com o resultado fiscal.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães, foi sincero: “Se tiver que
fazer déficit, vamos fazer, ou a gente não ganha a eleição”. Ou seja,
segundo Guimarães e os muitos petistas que pensam como ele, a meta de
zerar o rombo das contas públicas pode fazer com que a sigla perca as
eleições municipais.
Haddad parece estar cada vez mais sozinho e inspira os temores de que
a meta do déficit zero não passa de um esforço isolado da equipe
econômica, sem amparo no próprio governo. Primeiro, porque, conhecendo
as engrenagens de funcionamento do PT e do governo, é difícil acreditar
que os movimentos de Gleisi, Guimarães et caterva não tenham o
aval do presidente Lula da Silva. Segundo, porque há uma avaliação
majoritária no partido de Lula de que o governo terá de contingenciar
recursos de emendas parlamentares e de investimentos do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) para cumprir a meta fiscal no ano que
vem, o que prejudicaria o envio de verba para aliados dos petistas nos
municípios.
A possibilidade de contingenciamento é real porque assim funcionam
boas políticas fiscais. Mas a cúpula petista – leia-se Lula – parece não
ter entendido nem aprendido nada com a história, com seus mandatos e
com os próprios sucessos e fracassos. Onde o PT enxerga arrocho ou coisa
que o valha é, na verdade, a chave para o crescimento econômico.
Desenvolvimento, como disseram alguns economistas em reação às
declarações do fim de semana, não é fruto de gasto público mal feito, e
sim de investimentos – e nada disso se consegue de maneira sustentável
sem que a casa fiscal esteja arrumada. No debate com Gleisi, Haddad, com
razão, lembrou-lhe que não é verdade que déficit faz a economia crescer
nem que superávit a faça encolher.
Não é de hoje o esforço petista para desmoralizar sistemas de metas
de superávit primário e gestões que deveriam se pautar pelo óbvio: o
cumprimento da lei. Em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, o
então ministro Joaquim Levy tinha no PT um dos seus principais algozes
no Congresso, até a ponto de eliminar qualquer resquício de
credibilidade perdida no mandato anterior e que a equipe econômica
tentava reconstruir. O resultado, sabemos: deterioração fiscal
crescente, desequilíbrio macroeconômico e perda contínua de apoios até
culminar com a crise política de 2016. A lição pareceu insuficiente,
porque o PT fez o que costuma fazer: pôs o fracasso na conta de forças
externas.
Haddad precisará muito mais do que qualquer competência
argumentativa. Só um árbitro pode conter os delírios petistas e
estimular a sensatez: Lula da Silva. Mas sobre ele pesarão não apenas os
ecos da cúpula petista, como também as pressões das últimas pesquisas,
que apontam viés de baixa em sua popularidade. Diante disso, Lula já
concluiu que a solução é a gastança – e mandou seus sabujos no PT
dizerem isso em voz alta.
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Javier Milei deu o pontapé
inicial em seu governo na Argentina e escolheu um economista como
porta-voz para dar seu primeiro recado ao país. Em uma entrevista
coletiva, que deve passar a ser diária, o comunicador Manuel Adorni
repetiu a frase que o novo presidente adotou e que já virou até camiseta
nas ruas.
“Não há dinheiro, não é só uma frase feita. Vamos respeitar
estritamente o equilíbrio fiscal. Essa lógica de gastar mais do que se
tem acabou”, afirmou, respondendo também que não tem como fazer
previsões para o mercado e o dólar para esta segunda (11), porque “há
algo que vamos terminar, ou tentar terminar, que é a futurologia”.
Adorni frustrou as expectativas de um anúncio das primeiras medidas
econômicas de Milei contra a inflação, a grande questão que domina a
Argentina no momento. Mas afirmou que esse anúncio ficará a cargo do
novo ministro da Economia, Luis Caputo, nesta terça-feira (12), em
horário a confirmar.
Esperava-se um grande pacote de leis para o dia seguinte à posse, o
que até o momento não aconteceu. Também se especula sobre uma
desvalorização abrupta do peso, o que Milei não confirmou. Ele participa
de sua primeira reunião de gabinete com seus ministros na manhã desta
segunda.
O porta-voz também foi muito questionado sobre o que devem esperar os
funcionários públicos, que vivem um clima de apreensão desde a eleição
de Milei, já que o ultraliberal promete uma grande onda de privatizações
e enxugamento do Estado. Ele respondeu que “ninguém que trabalha deve
se preocupar”.
“O que vamos combater é o que se chama de emprego militante, que
existe por uma razão política, que não contribui em nada. […] Não vejo
nenhum tipo de conflito nem considero que nenhum funcionário público
deva estar preocupado por seu posto de trabalho. Nenhum dos que
trabalham, que são válidos, que aportam valor, como cada um de vocês e
eu, tem que ter nenhum tipo de preocupação”, disse.
E reforçou: “Há uma decisão firme do presidente Milei de terminar com
o emprego político, com o emprego militante. Esse emprego vai deixar de
existir”.
Adorni, que também é professou e já trabalhou como comentarista na
mídia, buscou ainda se apresentar e se aproximar da imprensa, dizendo
que “o respeito pelo jornalismo, o respeito por cada um de vocês
[repórteres] e o respeito pela livre opinião para mim são inegociáveis”.
O ministro está considerando a criação de um sistema de impostos baseado em uma tabela de faturamento mensal.
Essa declaração foi feita durante a segunda reunião ordinária do
Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE), que ocorreu no edifício-sede da CNC em Brasília. O evento contou com a presença do presidente interino, Geraldo Alckmin (PSB).
O limite atual de faturamento para o MEI é de R$ 81.000 por ano, com o
valor do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) variando
entre R$ 67 e R$ 72, dependendo da atividade do microempreendedor. Esse
montante inclui tributos como o INSS, correspondente a um salário
mínimo.
Com a possível mudança, a ideia é que, ao contribuir mais, o MEI
possa aspirar a uma aposentadoria que ultrapasse o valor de um salário
mínimo. Márcio França acredita que essa alteração pode contribuir para
aliviar os desafios financeiros da Previdência.
“Não vai resolver todos os problemas, mas se mais pessoas
contribuírem com quantias maiores, isso certamente reduzirá o déficit”,
afirmou o ministro.
Crédito para MEI
Além disso, França defendeu a criação de um fundo garantidor de
crédito para facilitar empréstimos destinados aos pequenos
empreendedores, com o objetivo de incentivar a formalização dos
trabalhadores informais.
Ele destacou a necessidade de estabelecer linhas de financiamento que
envolvam todos os bancos do país, tanto privados quanto públicos.
A proposta de criar um fundo garantidor para microempreendedores
também recebeu apoio de Geraldo Alckmin. “O crédito, dependendo dos
juros, pode não ser a solução e se tornar um problema. Precisamos nos
concentrar em um fundo garantidor”, ressaltou o presidente interino.
Transição de MEI para microempresa
Em relação à transição do MEI, França indicou que as novas regras,
planejadas para entrar em vigor a partir de 2024, buscam tributar apenas
a parcela que excede o limite de faturamento do MEI.
Atualmente, se o faturamento ultrapassar R$ 81.000 por ano, o
empreendedor é obrigado a migrar para o regime tributário de
microempresa. A ideia é tributar apenas o valor excedente ao limite,
evitando uma mudança automática de regime tributário para o MEI.
Atualmente se o faturamento foi de até 20% acima do limite (ou seja,
até R$ 97.200,00): o MEI pode permanecer no Simples Nacional, mas no ano
seguinte será desenquadrado da condição de MEI.
Agora, se o faturamento foi mais de 20% acima do limite: o MEI será
desenquadrado, passará à condição de microempresa e será tributado com
base no Simples Nacional retroativamente ao início do ano –isto é, será
cobrado imposto em todas as notas emitidas no ano em que ocorreu o
excesso.
História por PHILLIPPE WATANABE • Folha de S. Paulo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma destinação ambientalmente adequada
ou seja, sem o uso de lixões e dos chamados aterros controlados estava
prevista no Brasil para 2014. A meta não foi atingida e o mesmo
ocorrerá com o objetivo mais recente, que seria a eliminação dessas
estruturas até 2024.
O país se encontra estagnado na questão da destinação dos resíduos,
mostram dois novos levantamentos da Abrema (Associação Brasileira de
Resíduos e Meio Ambiente), que serão lançados nesta segunda-feira (11).
A nova edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, realizado
pela Abrema, estima que 61,1% dos resíduos sólidos urbanos gerados aqui
se trata de lixo doméstico e de pequenos estabelecimentos, considerando
que grandes geradores são responsáveis pelos próprios resíduos foram
para aterros sanitários em 2022, basicamente uma oscilação em relação ao
número de 2021 (60,5%). Trata-se aqui, aponta o relatório, da
destinação ambientalmente adequada citada no começo do texto.
Soma-se a isso a baixíssima oferta de coleta seletiva basicamente,
separar o que é reciclável porta a porta no país, que chega a somente
14,7% da população urbana.
Com isso, a estimativa é que cerca de 27,9 milhões de toneladas
acabaram em lixões Brasil afora. Outros 5,3 milhões de toneladas nem
coletados foram, acabando assim, logicamente, em locais inadequados para
descarte, aponta o relatório.
A Abrema vê problemas na implementação de políticas públicas e na vontade política em fazer a questão avançar.
“É preciso ter disposição política”, diz Pedro Maranhão, presidente da Abrema.
Segundo Letícia Nocko, gerente do departamento técnico da Abrema, o
Brasil tem uma parte legal interessante relacionada ao tema dos resíduos
sólidos, mas só isso não basta. “A Política [Nacional de Resíduos
Sólidos] já está aí há 13 anos, mas a gente não vê a coisa entrar em
prática”, afirma.
O outro levantamento da Abrema é o Islu (Índice de Sustentabilidade
da Limpeza Urbana), que busca medir, a partir de dados fornecidos pelos
municípios ao Snis (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), o
quanto cidades e estados brasileiros estão aderindo à política nacional
de resíduos. E aqui a situação também se mostra problemática.
O Islu aponta que 70% dos municípios têm aderência muito baixa
segundo a metodologia do índice à política de resíduos e outros 17%
estão na faixa baixa do índice. Vale destacar que a lista diz respeito
aos dados de 2021 (os mais recentes disponíveis, de acordo com a
associação) e inclui 3.947 cidades, ou seja, parte do Brasil ficou de
fora por não ter preenchido ou por ter ocorrido preenchimento incorreto
de informações no Snis, segundo a Abrema.
Olhando por regiões, nos últimos anos, o índice também se apresenta, de forma geral, estagnado.
“Está estagnado o avanço dentro da aderência política. Pouco se
caminhou, pouco se fez para erradicar lixões, pouco se fez para dar
sustentabilidade econômica [para os serviços de manejo de resíduos; isso
é parque da equação que forma o Islu], então a variação da pontuação é
muito mínima”, diz Leonardo Matheus Silva, supervisor de economia da
Abrema.
Há destaques positivos para alguns desempenhos, como o de coleta no
Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com respectivamente 98,6%, 97% e 94,9% dos
resíduos sólidos coletados. Citando os estados do Sul, Maranhão, o
presidente da Abrema, diz que há destaque para cidades dessa área que
estabeleceram taxas ou tarifas para permitiram melhorias na coleta e
tratamento de resíduos.
Com a melhor nota, já dentro de uma faixa alta de aderência à
política nacional de resíduos, Florianópolis, em Santa Catarina, lidera o
Islu, entre os municípios com mais de 250 mil habitantes. Em seguida,
parte de uma faixa de alta aderência, aparecem Blumenau, também de Santa
Catarina, e Campinas, em São Paulo.
Mas, mesmo assim, os problemas são visíveis pelos números
apresentados pela Abrema. Por exemplo, pensando em coleta seletiva porta
a porta, o melhor desempenho é exatamente do Sul, mas com somente 31,9%
da população atendida por tal serviço. Em seguida aparece o Sudeste,
com pouco mais de 20%.
Quanto à destinação, 25,7% dos resíduos do Sudeste têm destinação
inadequada; no Sul, o valor é de 28,4%. E esses são os menores valores
do país, com as outras regiões com mais de 56% dos seus resíduos com
destinos inadequados lixões e aterros controlados.
Felipe Seffrin, coordenador de comunicação do Instituto Akatu,
organização não envolvida nas pesquisas em questão, ainda que se veja
alguma evolução na destinação ambientalmente adequada do lixo, tal
progresso ainda é muito lento.
E a possibilidade de acabar com todos os lixões do Brasil até 2024?
“De forma prática, a não ser que apareça um unicórnio, você não fecha
3.000 lixões em um ano”, diz Nocko. “Mas dá para fazer muito em um
ano.”
Vale mencionar que a questão dos lixões era tida como uma das
prioridades do governo Jair Bolsonaro (PL) e de seu primeiro ministro do
Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Salles lançou o programa Lixão Zero e costumava contrapor esse
problema socioambiental à questão da Amazônia bioma que viu uma
explosão de destruição durante o governo passado.
Em julho deste ano, sob o novo governo Lula, a Caixa Econômica e o
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
selecionaram consórcios municipais para estruturar projetos para
resíduos sólidos que podem chegar, somados, a valores de R$ 5,6 bilhões
em investimentos. A ideia é auxiliar municípios médios e pequenos,
devido aos custos envolvidos com a gestão de resíduos.
Vale mencionar que lixo também é uma fonte de gases-estufa. Portanto,
além de uma óbvia questão ambiental e de saúde pública, trata-se de uma
questão relacionada à crise climática, discutida, neste momento, na
COP28, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
“Quando falamos de resíduos, sem dúvidas ainda há muito a ser feito.
Um primeiro passo é diminuir a quantidade de resíduos que geramos todos
os anos. A partir disso, é fundamental que a coleta seletiva alcance
todos os municípios”, afirma Seffrin, da Akatu. “Mas é importante
lembrar que o melhor resíduo é aquele que não é gerado e que a melhor
destinação é sempre a reciclagem, o que poupa recursos naturais, gera
riquezas e evita a sobrecarrega de aterros.”
O coordenador de comunicação do Instituto Akatu afirma que o país
recicla menos de 5% dos resíduos sólidos coletados, “algo muito aquém
para um país que busca um desenvolvimento mais sustentável”.
QUANTO VOCÊ GERA?
E quanto você, leitor, acha que gera por ano em resíduos?
Bom, esse valor varia, como você pode imaginar. O documento aponta
que cada habitante do Sudeste gerou cerca de 449 kg de resíduos sólidos
em 2022, liderando, assim, a lista entre as regiões do país. O último
colocado em geração por habitante é o Sul, com cerca de 284 kg gerados
por habitante no ano passado.
Olhando o Brasil como um todo e considerando o censo demográfico mais
recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o
brasileiro gerou, em média, em 2022, cerca de 380 kg de lixo.
Em números totais, o Sudeste é responsável por quase 50% da produção
nacional de resíduos sólidos, ultrapassando 38 milhões de toneladas de
resíduos sólidos. A região Norte é a última da lista, com somente 5,6
milhões de toneladas de resíduos, equivalente a 7,3% do lixo do país.
Do relatório referente a 2021 para 2022 (o qual está sendo aqui
tratado), houve uma leve redução dos resíduos sólidos gerados per
capita. Segundo a Abrema, em parte, tal redução pode ser associada a
mudanças de comportamento relacionadas a menores restrições referentes à
pandemia.
“Diminuiu a quantidade de delivery. Estamos voltando para os
restaurantes. Então esses resíduos que, ano retrasado, eram gerados nas
residências, estão voltando um pouco aos restaurantes [que não entram na
conta do Panorama feito pela Abrema]”, diz Nocko.
BRASÍLIA – O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta segunda-feira, 11, que as Forças Armadas não vão permitir “em hipótese nenhuma” que o exército venezuelano entre em território brasileiro para invadir a Guiana.
Segundo Múcio, uma outra hipótese avaliada pela Defesa seria a de uma
invasão marítima, mas que é dificultada pela geografia da região da Guiana Essequiba, que é composta por florestas densas.
“Eles só chegarão pela Guiana se passassem pelo território
brasileiro, e nós não vamos permitir em hipótese nenhuma”, afirmou o
ministro da Defesa.
A intenção do governo brasileiro de impedir o uso do território
brasileiro como local de passagem para um eventual tentativa da
Venezuela de invadir a Guiana cria uma dificuldade logística para as
tropas de Maduro por conta das características da região.
Múcio afirmou, no entanto, que o Brasil não irá se envolver em um
eventual conflito. O ministro admitiu que as Forças Armadas brasileiras
vão reforçar seu efetivo em Roraima, próximo a fronteira com Guiana e
Venezuela. Ele alegou que o reforço de veículos do Exército para a
região já era algo planejado pelo governo federal, mas que foi acelerado
para evitar “qualquer problema” na tensão diplomática que existe na
região.
“O Brasil não vai se envolver em hipótese nenhuma. O presidente [Luiz Inácio Lula da Silva]
dá consciência disso e nós já reforçamos. Já era ideia nossa reforçar
Roraima porque Roraima tem o problema dos índios, problema dos
garimpeiros, problema de drogas, problema de todo mundo. Evidentemente,
que precipitamos e estamos aumentando o contingente lá em um tempo mais
curto para evitar qualquer problema”, disse o ministro da Defesa.
“Na hora que ele resolve sentar para conversar, não acredito que fará
isso para dizer: ‘olha na próxima semana estarei ali para tomar posse’.
Temos esperança que ele (Maduro) não vai comprar uma briga desse
tamanho”, disse o ministro.