segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

O GROWTH MARKETING FAZ CRESCER O SEU NEGÓCIO ALÉM DAS MÉTRICAS DO TOPO DO FUNIL

Raphael Pires – rockcontent

Cropped shot of a team of colleagues holding a plant growing out of soil

Você sabe o que é growth marketing e como pode funcionar para a sua empresa crescer cada vez mais?

Se você já está no mercado há algum tempo, provavelmente já ouviu falar do termo Growth Marketing. Como o crescimento parece ótimo, você já deve ter tentado aplicar essa forma de marketing ao seu negócio.

Entretanto, para atingir seu potencial máximo, é importante destrinchar esse termo e entender totalmente como ele funciona.

Em nosso guia, você encontrará:

O que é Growth Marketing?

Quais são as diferenças entre Growth Marketing e Growth Hacking?

Como uma estratégia de Growth Marketing deve ser implementada?

Como diferentes empresas podem usar o Growth Marketing?

Como as empresas estabelecidas podem usar o Growth Marketing?

O que é Growth Marketing?

O Growth Marketing pode ser definido de diversas maneiras. Entre elas:

Crescer seu negócio de forma consistente para atingir suas metas comerciais;

Crescer seu negócio além das métricas de topo do funil. Em termos simples, isto significa não apenas receber cliques, likes, gerar ações e estimular compras, mas construir relacionamentos de longo prazo para gerar vendas recorrentes;

Conduzir constantemente novos clientes à sua marca para aumentar a receita;

Encontrar maneiras inovadoras de manter os clientes engajados e incentivá-los a promover sua marca.

Em termos simples, Growth Marketing é um método de marketing holístico que traz novos clientes, os envolve de forma consistente e depois os transforma em consumidores de longo prazo e até mesmo promotores de seu negócio.

Quais são as diferenças entre Growth Marketing e Growth Hacking?

O Growth Hacking é um aspecto importante do Growth Marketing. Mas não se trata da estratégia como um todo.

É o marketing orientado à experiência, e envolve testar continuamente seu conteúdo, sua mensagem e o design do site, ou anúncio, para aumentar seu ROI.

Growth Hacking desempenha um papel importante no Growth Marketing porque é necessário tentar novas ofertas e mensagens regularmente para atrair novos clientes e mantê-los envolvidos.

Entretanto, existem algumas diferenças importantes entre o Growth Hacking e o Growth Marketing.

Resultados rápidos vs. resultados de longo prazo

O Growth Hacking se concentra nos resultados imediatos. Enquanto isso, o Growth Marketing aposta no longo prazo. Os profissionais de Growth Marketing sabem que pode levar tempo para que alguns de seus esforços tragam resultados.

Tecnologia vs. relacionamentos pessoais

Os profissionais de Growth Marketing se concentram no reconhecimento da marca. Eles sabem que custa cinco vezes mais trazer um novo cliente do que manter um já existente.

Eles também sabem que 10% de seus principais clientes gastam três vezes mais do que o cliente médio, além do fato de que a conexão emocional aumenta o valor de um cliente quatro vezes mais.

O Growth Marketing, por outro lado, concentra-se unicamente em atingir determinadas metas de vendas, em vez de focar como elas são feitas.

Growth Hacking privilegia o uso da tecnologia para gerar vendas e lucros. Já o Growth Marketing prioriza o desenvolvimento de relações pessoais. A tecnologia é utilizada para este fim, mas apenas como um meio para atingir um objetivo.

Simplificando, você precisa tanto de Growth Hacking quanto de Growth Marketing para ter sucesso.

Como uma estratégia de Growth Marketing deve ser implementada?

Aqui está um passo a passo que pode ajudar você a implementar uma estratégia de Growth Marketing vencedora!

Identifique o seu público-alvo

Você provavelmente tem pessoas de todas as idades e estilos de vida vindo à sua loja para comprar.

Entretanto, se você analisar cuidadosamente sua base de clientes, você identificará alguns grupos de pessoas que têm mais probabilidade de fazer negócios em relação a outros.

Talvez a maioria de seus clientes viva em uma área específica, sejam em sua maioria homens ou mulheres, estejam dentro de uma certa idade ou renda, ou tenham um determinado nível de escolaridade.

Uma vez definido seu público-alvo, é hora de identificar nichos de audiência nesse público-alvo.

Por exemplo, talvez a maioria de seus clientes sejam mulheres. Entre essas mulheres, pode haver mulheres mais velhas, mulheres de meia-idade e mulheres jovens. Cada grupo terá suas próprias necessidades e desejos.

Conheça os clientes em potencial

Uma vez que você tenha um público-alvo, é hora de conhecê-los individualmente. Você poderia fazer isso pesquisando tendências para determinadas características demográficas, mas a melhor maneira de conhecer as pessoas é chegar até elas.

Se você ainda não tem uma grande presença on-line, comece com os clientes em sua loja. Ofereça um desconto ou um brinde em troca de responder a algumas perguntas.

Se você tiver uma presença on-line, continue lendo para saber como encontrar e se comunicar com clientes potenciais de uma forma que provavelmente vá gerar a resposta certa.

Selecione suas plataformas com cuidado

De acordo com estimativas recentes, existem mais de duzentas redes sociais online.

Felizmente, você não precisa de uma plataforma em cada uma delas para atingir seu objetivo demográfico. Você só precisa escolher as que seu público-alvo tem maior probabilidade de usar.

Confira a lista a seguir para determinar quais plataformas são as mais adequadas para seu negócio.

Facebook

O Facebook é, de longe, a maior rede social do mundo.

A maioria de seus usuários acessa a plataforma usando um dispositivo móvel, o que significa que qualquer conteúdo que você carrega no site precisa ser mobile friendly. Quase um terço de seus usuários tem entre 25 e 34 anos de idade.

Twitter

O Twitter tende a ser mais popular entre as pessoas que vivem em cidades, em oposição às áreas rurais.

A maioria dos usuários tem entre 18 e 49 anos de idade. Os homens tendem a usar a plataforma mais do que as mulheres.

YouTube

Adolescentes, adultos e idosos assistem amplamente a vídeos no YouTube. Mais da metade dos espectadores são mulheres, mas o site é muito popular também entre os homens.

Além disso, o YouTube, ao contrário de outras plataformas de mídia social, pode aumentar sua visibilidade no Google e exibir de forma destacada os resultados de vídeo relevantes no mecanismo de busca do Google.

LinkedIn

Como uma rede social profissional, o LinkedIn é a plataforma de escolha para as empresas B2B. As estimativas mostram que 57% dos usuários são homens e 43% são mulheres.

Pinterest

No Pinterest, 71% dos usuários são mulheres. Quase 70% dos usuários têm entre 18 e 49 anos de idade.

A maior parte deles tem um diploma universitário. Além disso, a grande maioria das mães que usam a Internet também usam o Pinterest.

Instagram

O Instagram é semelhante ao Pinterest por natureza, mas tem um público-alvo diferente. A maioria dos usuários tem entre 18 e 34 anos de idade.

Os homens nessa faixa etária tendem a usar o Instagram mais do que as mulheres. Quase um em cada três usuários do Instagram é estudante universitário.

Não podemos abranger todas as redes populares aqui, mas você entendeu a ideia. É importante ter certeza que as plataformas sociais que utiliza são as mesmas utilizadas pelo seu público-alvo.

É preciso muito tempo e esforço para construir uma plataforma de redes sociais de sucesso. Portanto, escolha seus sites com sabedoria para obter o melhor retorno sobre seu investimento.

Além disso, existem duas plataformas não mencionadas acima que recomendamos altamente a todos os proprietários de negócios. Estas são o E-mail Marketing e um blog da empresa.

A diferença entre essas plataformas e as redes sociais é que você tem o controle total sobre elas. É possível colocar o conteúdo que quiser. Além disso, com o E-mail Marketing, você pode criar conteúdo direcionado para diferentes públicos.

Crie o conteúdo certo

Uma vez que você tenha selecionado seu meio de comunicação, é hora de criar conteúdo vencedor.

Como diz um velho ditado americano, “a variedade é o tempero da vida”. Experimente diferentes tipos de conteúdo para ver o que funciona melhor. Blog posts longos e curtos, artigos, infográficos, white papers, e-books, conteúdo de áudio e vídeo, enfim, todos têm seu lugar.

Analise suas estatísticas para ver qual conteúdo está impulsionando as vendas. Depois de identificar um tema vencedor, aborde-o em vários formatos. Use-o em um vídeo do YouTube, publique blog posts sobre ele, compile os blog posts em um eBook, além de muitas outras possibilidades.

Há também diversas formas de conteúdo que não são tipicamente consideradas “conteúdo”, mas que são igualmente importantes. Elas incluem:

Cupons de desconto — Todos adoram um desconto. Use cupons de vez em quando em seu email marketing, em sua página de mídia social, ou em sites como o Groupon.

Concursos — Hospedar um concurso em seu blog é uma boa maneira de coletar endereços de e-mail. Como alternativa, você pode colocar um na rede social em que você quer ter seguidores. Quase todos adoram competição, mas não deixe de pesquisar opções de prêmios para oferecer algo que seu público-alvo adoraria ganhar.

Pesquisas — As pesquisas são uma boa maneira de conhecer seu público-alvo. Torne a sua fácil de preencher para incentivar o número máximo de respostas.

Teste regularmente os resultados para mensurar e melhorar o ROI

O Growth Marketing, como o Growth Hacking, valoriza a análise de dados. É preciso ter informações que você possa medir para ver se sua estratégia de Marketing está funcionando.

Ao mesmo tempo, você também tem que perceber que nem todas as ações de Marketing bem-sucedidas geram vendas e lucros imediatos.

Você precisará de ajuda profissional para testar os resultados e avaliar o que está funcionando e o que não está. Abordaremos isso abaixo ao discutir o Growth Marketing para empresas de vários tamanhos.

Como diferentes empresas podem usar o Growth Marketing?

O Growth Marketing parecerá diferente para os diversos tamanhos e tipos de empresas. Aqui, mostraremos como você pode utilizar essa estratégia em startups e negócios estabelecidos.

Como as startups podem usar o Growth Marketing?

Os novos empresários fariam bem em seguir as dicas citadas até aqui. O caminho deve ser identificar seu público-alvo, selecionar os canais certos e depois criar conteúdos que tragam clientes.

Se você não tiver dados para mostrar o que seu público-alvo deseja, há uma solução fácil para o problema: analise os dados do seu concorrente.

Verifique quais páginas eles rankeiam bem, quais plataformas eles usam e como eles se comunicam com clientes potenciais e atuais. Não as copie, mas colete ideias para dar o pontapé inicial em sua campanha de Marketing.

Além disso, você precisará de uma equipe que entenda como funciona o Growth Marketing e que seja capaz de utilizá-lo em seu potencial máximo.

Entretanto, isso não significa que você precisará contratar uma sala cheia de especialistas. Terceirize elementos de seu Growth Marketing, como:

criação de conteúdo;

marketing de mídia social;

análise de dados;

SEO.

A terceirização permite que você se concentre na comunicação pessoal com clientes atuais e potenciais. Ela também dá a você tempo para pensar na direção e estratégia geral do seu negócio.

Growth: o que profissionais de Marketing precisam saber em 2023

Planilha de Growth Hacking

O que é Inbound Marketing? Conheça tudo sobre o Marketing de Atração e desenvolva estratégias para atrair e conquistar clientes

Como as empresas estabelecidas podem usar o Growth Marketing?

As empresas estabelecidas que têm o orçamento para trazer os profissionais de Growth Marketing em tempo integral devem fazer isso. A seguir, apresentamos alguns membros inestimáveis da equipe que você pode querer ter a bordo.

Especialista em marcas

Um especialista em marcas ajuda a definir sua marca e garantir que seu nome e logotipo sejam facilmente reconhecíveis em um grande número de canais.

Equipe de criação de conteúdo

Uma equipe para criar conteúdo envolvente em uma ampla gama de plataformas.

Especialistas em aquisições

Especialistas em aquisições que sabem o que seu público está procurando e que podem trazer novos clientes regularmente.

Profissionais Socia Media

Profissionais Social Media estão familiarizados com as plataformas que você utiliza e podem criar conteúdo de áudio, vídeo, imagem e texto que trarão clientes.

Especialista em SEO

Um especialista em SEO ajudará a impulsionar e depois manter um alto posicionamento no Google e em outros motores de busca líderes.

Especialistas em atendimento ao cliente

Esses profissionais ajudarão a desenvolver o relacionamento com o cliente. Sua equipe de atendimento também será encarregada de lidar com questões de RP, tais como reviews negativos online ou reclamações sobre seus produtos e serviços.

Analistas de dados

Uma equipe de análise de dados ajuda a coletar dados continuamente, analisá-los e fazer recomendações com base no que as informações mostram.

CIO (Chief Information Officer)

Um CIO para determinar a direção geral de sua campanha de Marketing e garantir que tudo esteja funcionando sem problemas.

Como um negócio estabelecido, você já tem uma experiência inestimável para ajudá-lo a criar campanhas de marketing direcionadas e personalizadas. No entanto, isso não significa que você possa relaxar.

Muitas grandes corporações saíram do mercado porque não conseguiram acompanhar os tempos.

Analise regularmente seus dados e fique em contato com os clientes para manter-se a par das tendências de mercado que poderiam impactar seus negócios.

Lembre-se, Growth Marketing não é algo que você pode deixar no piloto automático. É um modo de vida.

Você gostaria de ver um crescimento comercial exponencial e a longo prazo? Se sim, o Growth Marketing é o seu melhor caminho para o sucesso.

Use as dicas acima como um trampolim para encontrar o que funciona melhor para sua empresa, faça parcerias com especialistas internos e externos, e aproveite o processo de tornar seus sonhos profissionais realidade.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

  • Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Informações detalhadas dos Shoppings de Ipatinga;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

 

domingo, 10 de dezembro de 2023

HADDAD QUER ECONOMIZAR E GLEIZE QUER GASTAR

História por Fernanda Trisotto  • Jornal Estadão

O ministro indicado para a Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva no CCBB

BRASÍLIA – A meta de déficit zero para 2024 continua gerando divergências dentro do PT. Neste sábado, na conferência eleitoral do partido, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, discordaram sobre a relação entre o resultado primário e crescimento da economia. Enquanto Haddad diz que não existe correspondência entre déficit e avanço do PIB, Gleisi criticou a meta zero e defendeu sua flexibilização.

Haddad explicou a uma plateia de filiados ao partido que essa relação não é automática e citou como exemplo as gestões anteriores de Lula, em que houve superávit primário de 2% e a economia cresceu, em média, 4%. Ele lembrou que Gleisi havia falado, mais cedo, que o déficit de 2023 se aproximava de 2%.

Fernando Haddad rejeitou tese de Gleisi de que é preciso ter déficit para a economia crescer Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO© Fornecido por Estadão

“Não é verdade que déficit faz crescer. De dez anos para cá, a gente fez R$ 1,7 trilhão de déficit e a economia não cresceu. Não existe essa correspondência, não é assim que funciona a economia. Depende, dependendo da situação econômica você tem que ampliar os investimentos”, disse, e citou a expansão de gastos de 2009, na esteira da crise econômica global de 2008.

Pouco antes, Gleisi havia destacado medidas tomadas anteriormente por Lula, como a ampliação das reservas cambiais, e o aumento do investimento estrangeiro no País para dizer que confiança “não tem nada a ver com o fiscal”. “Esse ano faremos déficit de quase 2% do PIB”, disse.

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre ampliou a estimativa de déficit primário total de 2023 para R$ 177,4 bilhões (1,7% do PIB). No relatório bimestral de setembro, a estimativa de rombo total era de R$ 141,4 bilhões (1,3% do PIB). A meta de resultado primário do Governo Central deste ano é de saldo negativo de até R$ 213,6 bilhões (2% do PIB), no valor ajustado divulgado neste documento, mas a Fazenda chegou a prometer no começo do ano um rombo bem menor, de 1,0% do PIB ou cerca de R$ 100 bilhões.

Gleisi questionou por qual motivo o governo deveria impor autolimite quando, segundo ela, “não precisamos disso” Foto: Adriano Machado/Reuters© Fornecido por Estadão

Gleisi disse que este governo fez campanha política com discurso expansionista, e que o mercado já sabia o que seria feito. Ela voltou a dizer que a política monetária está fora do alcance de gestão do governo, mas a política fiscal está. “Por que vamos nos impor um autolimite quando não precisamos disso? Vamos sair de um déficit de quase 2% para um déficit zero, temos de colocar isso”, disse a Haddad.

Haddad disse que apesar de terem pontos de vista diferentes, o foco do debate não era a discordância entre ele e Gleisi. O ministro da Fazenda defendeu uma pactuação do Orçamento, privilegiando a qualidade do gasto, e reconheceu que a política monetária tem uma gordura maior para cortar do que a fiscal.

“Graças a nossa política, o BC ficou constrangido a baixar os juros; Fez isso pelas circunstâncias. Com o dólar caindo, a inflação acomodando, qual é a justificativa para manter a taxa de juros?”, disse.

O ministro pontuou, no entanto, que a conjuntura é complexa e o governo não ganhará por nocaute ou bala de prata, defendendo que o governo está colocando as coisas nos devidos lugares. Ele também defendeu o papel da Fazenda na negociação e disse que com os assuntos muito técnicos, qualquer vírgula pode significar bilhões.

“Eu acho que a gente consegue apertar os parafusos de um jeito que o juro cai, economia cresce, resolve algum nó tributário, de quem não paga funcionário, traz para dentro do sistema. Mas não tem bala de prata, não existe. É um conjunto de medidas que tem de ser tomadas para organizar uma saída para fazer a economia crescer com consistência”, defendeu.

 

O GOVERNO PETISTA SÓ GOVERNA FAZENDO DÉFICIT E GASTANDO HORRORES

 

História por Julia Affonso e Iander Porcella  • Jonal Estadão

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou neste sábado, 9, que deve haver déficit orçamentário ano que vem se for preciso. O deputado avaliou que a busca pela meta de zerar o rombo das contas públicas pode fazer com que a sigla perca as eleições municipais. Ele defendeu ainda que é necessário “mobilizar bem” a militância para que a legenda saia vitoriosa na disputa pelas prefeituras em 2024.

Guimarães falou por cerca de 15 minutos durante uma mesa na Conferência Eleitoral do PT, em Brasília. “Eu estava agora ali conversando com a presidenta Gleisi (Hoffmann). Se tiver que fazer déficit, nós vamos ter que fazer. Porque senão, a gente não ganha eleição em 2024?, afirmou.

Líder do governo na Câmara defendeu fazer déficit se for preciso para ganhar a eleição Foto: BRUNO SPADA /AGENCIA CÂMARA© Fornecido por Estadão

A fala de Guimarães reflete uma avaliação no PT de que o governo pode ter de contingenciar (bloquear preventivamente) recursos de emendas parlamentares e de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cumprir a meta fiscal ano que vem, o que prejudicaria o envio de verba para aliados dos petistas nos municípios.

No mesmo evento, Gleisi e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discordaram sobre o rumo da política econômica do governo. Depois de a presidente do PT criticar a meta de acabar com o rombo fiscal, o chefe da equipe econômica disse que “não é verdade” que o déficit nas contas públicas gera crescimento. “Não existe essa correspondência, não é assim que funciona a economia”, declarou Haddad. A fala da presidente do PT gerou reação negativa de economistas e opositores do governo.

A disputa no governo em torno da meta fiscal esquentou no final de outubro, quando Lula disse que “dificilmente” o governo conseguiria zerar o rombo das contas públicas em 2024. Diante dessa declaração, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, aumentou a pressão para uma mudança na meta para um déficit de 0,50% no ano que vem.

No entanto, Haddad conseguiu convencer o presidente da República a manter a meta zero pelo menos até março, enquanto ele tenta aprovar no Congresso projetos que aumentem a arrecadação.

José Guimarães afirmou que o partido precisa “mobilizar bem”. “É claro que o Governo Lula tem uma responsabilidade fiscal muito grande. Todo mundo sabe disso. Agora, nós temos um problema”, declarou Guimarães, na conferência eleitoral do PT.

Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann divergiram sobre os rumos da política econômica do governo Lula Foto: Agência Brasil© Fornecido por Estadão

No mesmo evento, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo com o Congresso, defendeu que uma vitória expressiva do PT nas eleições municipais de 2024 é “decisiva” para tentar mudar a correlação de forças no Legislativo na disputa de 2026.

“Hoje, do jeito que é feita a disputa política, a organização orçamentária, não tenho dúvida que a extrema-direita olha eleição municipal buscando projetar lideranças para disputar o governo federal daqui a três anos, para disputar eleição estadual, consolidar a relação deles com prefeitos”, disse o ministro.

“Não tenho dúvida nenhuma que se a gente quiser mudar a realidade do Congresso Nacional, ajudar a vida do Guimarães na Câmara dos Deputados, a gente precisa pensar essas eleições dessa forma, fazer uma vitória política-eleitoral”, emendou Padilha.

Guimarães foi na mesma linha do ministro. “Temos que vincular 2024 a 2026, para chegar em 2026 com a reeleição de Lula e a gente alterar a correlação de forças do Senado e da Câmara federal”, declarou.

O deputado avaliou como “vitorioso” o primeiro ano do governo Lula. “Nós estamos terminando o ano com o governo de pé, o Brasil de pé”, disse. “Nem sei como, (Alexandre) Padilha, a gente aprovou tantas coisas na Câmara. Quando eu via uma derrota à minha vista, lá dentro, quando eu conversava com o Padilha, com o presidente Lula, a gente se fortalecia.”

Ao longo deste primeiro de governo, Lula enfrentou uma série de insatisfações políticas de partidos do Centrão, grupo político de centro-direita que domina o Congresso. Os deputados e senadores exigiram mais agilidade na liberação de emendas parlamentares e cobraram nomeações de aliados para cargos no Executivo. Em maio, o governo foi derrotado na tentativa de mudar o Marco do Saneamento e também no projeto de lei das Fake News.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, o Congresso exige do governo R$ 6 bilhões – R$ 4 bilhões em recursos extras para os deputados e R$ 2 bilhões para os senadores ainda este ano – em recursos extras para destravar a agenda econômica.

Alexandre Padilha defendeu que uma vitória expressiva do PT nas eleições municipais de 2024 é “decisiva” para tentar mudar a correlação de forças no Legislativo na disputa de 2026. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil© Fornecido por Estadão

O relatório da medida provisória que trata das subvenções do ICMS seria apresentado e lido nesta quarta-feira, 6, mas acabou adiado para a semana que vem. O projeto de lei das apostas esportivas também foi postergado para a próxima semana no Senado, enquanto a reforma tributária aguarda um desfecho na Câmara dos Deputados.

Nesta sexta-feira, 8, o PT aprovou a versão preliminar de uma resolução política que faz críticas ao Centrão. “As forças conservadoras e fisiológicas do chamado Centrão, fortalecido pela absurda norma do orçamento impositivo num regime presidencialista, exercem influência desmedida sobre o Legislativo e o Executivo, atrasando, constrangendo e até tentando deformar a agenda política vitoriosa na eleição presidencial”, diz um trecho do documento.

Para aprovar sua agenda no Congresso, Lula fez uma série de mudanças ministeriais ao longo do ano para incluir na Esplanada partidos do Centrão. A aliança do governo com esse grupo político incluiu a ida de André Fufuca (PP) para o Ministério do Esporte e a de Silvio Costa Filho (Republicanos) para Portos e Aeroportos.

A GERAÇÃO NEN-NEM: NEM ESTUDA E NEM TRABALHA

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

A estratificação dos dados do IBGE sobre a chamada “geração nem-nem”, jovens entre 15 e 29 anos que não estudam nem trabalham, confirmou o que já se esperava: quanto mais pobre o segmento, maior é a parcela de jovens nesta condição, fato agravado quando incluídos os critérios de cor/raça e gênero. Os nem-nem são, ao todo, 10,9 milhões de brasileiros (22,3% da população dessa faixa etária), sendo 6,7 milhões deles pobres e, destes, quase metade (48%) mulheres pretas e pardas. A cada fracionamento, mais nítido se torna o triste retrato da desigualdade brasileira.

Triste e inquietante – afinal, adolescentes e jovens adultos deveriam ter garantido o direito à formação intelectual, técnica e profissional. Pela fragmentação dos dados estatísticos, é possível inferir que, para a grande maioria dessa população, fazer parte da classificação “nem-nem” não é uma escolha, ao contrário do que provavelmente acontece entre os “nem-nem” que pertencem à fatia dos 10% mais ricos. Nesse topo da pirâmide, 7,1% dos adolescentes e jovens estavam fora dos bancos escolares e do mercado de trabalho em 2022, índice que cai ano a ano – em 2012 eram 8,4%.

Já para os 10% mais pobres, o porcentual se aproxima velozmente da marca de 50%. Eram 41,9% em 2012 e, dez anos depois, chegaram a 49,3%. Principalmente para as jovens mais pobres, grande parte delas mães adolescentes, o caminho mais adotado tem sido o da porta da escola para fora, em direção aos cuidados da casa, dos filhos e dos pais, como constatou o IBGE na Síntese dos Indicadores Sociais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

O Brasil caminha para três décadas de levantamento sistemático de dados da população “nem-nem”. O caso brasileiro não é isolado. O termo, por exemplo, surgiu na década de 1990 na Inglaterra, sob a sigla NEET´s (not in employment, education, or training – sem emprego, educação ou treinamento, em tradução livre). O problema é que, por aqui, as estatísticas permanecem em patamar perigosamente alto, sem um sinal claro de reversão.

Embora o resultado de 2022 tenha sido o terceiro menor da série (em 2012, o melhor resultado foi de 21,8% e em 2013, de 22%) a proporção ainda é altíssima. É inaceitável verificar que um em cada cinco jovens não estuda nem trabalha. Assim como não há justificativa plausível para o fato de o Brasil não ter constatado qualquer avanço na meta de universalização da educação infantil entre 2019 e 2022.

Os caminhos para reverter essa triste realidade não são desconhecidos, e o fortalecimento do ensino técnico é certamente um deles. O Ministério da Educação diz que essa é uma prioridade. Pois então que acelere essa marcha. Não há desculpa para protelações. Capacitar os jovens não é favor do poder público. Disso depende não apenas o futuro de cada um deles, mas o aumento da produtividade de um país que há muitos anos também é “nem-nem”: nem cresce nem se desenvolve.

O GOVERNO DOS EUA É UM ALIADO PODEROSO DA GUIANA

 

História por Natasha Madov – De Nova York para a BBC News Brasil  

‘Nem Biden nem os americanos querem mais briga’: o papel dos EUA na crise entre Venezuela e Guiana© Miguel Gutierrez/EPA-EFE/REX/Shutterstock

Na disputa pelo Essequibo, cada movimento dos protagonistas Venezuela e Guiana é acompanhado com atenção desde o referendo venezuelano pela anexação do território, realizado no início de dezembro.

No sábado (9/12), os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em realizar uma reunião sobre a disputa territorial.

No entanto, os olhos do mundo, em especial da América Latina, não estão pregados só nos dois países; os Estados Unidos, assim como o Brasil, é outro protagonista desta crise diplomática.

governo americano é um aliado político e econômico poderoso da Guiana, enquanto a Venezuela segue em frágeis negociações pelo alívio das sanções econômicas dos Estados Unidos em troca de concessões eleitorais e garantias de direitos humanos.

No entanto, apesar da movimentação militar anunciada pela embaixada americana em Georgetown na quinta-feira, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil ainda não acreditam que o presidente Joe Biden tenha entre suas prioridades intervir na região, caso a crise escale para um conflito armado.

Muito menos instalar uma base militar na Guiana, como receia o governo brasileiro.

“Washington declarou seu apoio à Guiana e acredito que eles querem dar à Venezuela a impressão de que haveria uma resposta rápida e decisiva a qualquer movimentação militar [da Venezuela]” afirmou à BBC Brasil Philip Gunson, analista sênior para os Andes do International Crisis Group em Caracas.

“Mas como isso se desenvolveria de fato no Congresso americano e se haveria uma intervenção direta e rápida, não estou bem certo.”

Para o professor e pesquisador da Boston University Jorge Heine, os sobrevoos do Comando Sul do Exército americano foram um recado curto, mas claro.

“Os Estados Unidos estão mostrando seu arsenal e que não vão tolerar essas medidas do governo venezuelano. É um pouco como enviar porta-aviões ao Oriente Médio.”

Mas Heine disse não acreditar que o Exército americano iria muito além do que já demonstrou.

Jeff Colgan, professor de Ciência Política da Brown University, disse à BBC que o governo Biden não tem disposição para entrar no confronto.

“Os Estados Unidos já estão lidando com uma guerra na Ucrânia e a crise em Gaza. Não estão em busca de outro conflito militar para administrar”, afirmou.

“O governo Biden e a população americana não querem outra briga. E é bastante possível que esta questão se resolva pacificamente.”

‘Nem Biden nem os americanos querem mais briga’: o papel dos EUA na crise entre Venezuela e Guiana© BBC

Base militar e aliança com a Guiana

Os rumores da instalação de uma base militar americana na Guiana foram encarados com ceticismo por Gunson.

“Os Estados Unidos negaram qualquer intenção neste sentido e no momento parece ser uma alegação da Venezuela, que tem interesse em tornar a contenda uma ‘luta anti-imperialista’.”

Já Heine não é tão taxativo e acredita que, para a base existir, basta a Guiana querer.

“Acredito que se a Guiana pedir, os Estados Unidos podem considerar a possibilidade. O problema é o custo. Se for algo fora do orçamento normal do Pentágono, teria que ser aprovado pelo Congresso americano. Mas acredito que passaria porque atualmente existe um sentimento anti-Venezuela, especialmente anti-Maduro, muito forte no Legislativo.”

Outros aspectos da questão também fazem com que a simpatia americana penda para a Guiana.

A Corte Internacional de Justiça, em Haia, havia decidido que a Venezuela não poderia tomar nenhuma medida em relação ao Essequibo enquanto não chegasse a seu veredito.

Há ainda a desproporcionalidade de seus exércitos: 120.000 do lado venezuelano para cerca de 4.000 do outro lado da fronteira.

Venezuela realizou referendo sobre ‘posse’ do Essequibo© Getty Images

A questão econômica

Quanto os interesses econômicos pesam na questão?

Desde 2015, a Guiana descobriu reservas de 11 bilhões de barris de petróleo, inclusive na região de Essequibo, que contribuíram para tornar o país uma das economias que mais cresce no mundo. E a uma das empresas que está explorando as reservas guianenses é a americana Exxon.

Durante a COP28 em Dubai, o CEO Darren Woods disse estar acompanhando a situação de perto, mas que a empresa não estava ajudando o governo guianês financeiramente, segundo a Bloomberg.

Apesar de ver paralelos com a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990 na atual tensão entre os dois países sul-americanos, Colgan não acredita que a Exxon seja um fator de consideração no apoio do governo americano à Guiana.

“O governo americano não quer ser visto como motivado a se envolver militarmente para proteger os interesses da Exxon ou de outra empresa petrolífera,” afirmou à BBC Brasil.

Enquanto o Essequibo era só mato, foi fácil para Hugo Chávez deixar a questão fronteiriça para lá, em uma manobra diplomática para azeitar suas relações como os países do bloco caribenho, segundo Jorge Heine, que também serviu como embaixador do Chile na China durante o governo de Michele Bachelet. Mas as reservas de petróleo atiçaram o interessem de Nicolás Maduro.

Outra maneira dos Estados Unidos de interferir na questão sem ter que se valer de seu exército é voltar com sanções econômicas que havia relaxado e mandar outras, apertando ainda mais a economia venezuelana.

Teste para a diplomacia brasileira

De maneira geral, o entendimento é que, para o presidente venezuelano, novas reservas de petróleo não eram a prioridade quando ele resolveu convocar o referendo para anexar Essequibo, e sim sua própria sobrevivência política, ainda que isso cause mais problemas econômicos a longo prazo.

Com a popularidade em baixa, Maduro usou a questão histórica da fronteira e a “anexação” de Essequibo como uma jogada política para reviver sentimentos nacionalistas entre os venezuelanos e pavimentar seu caminho para as eleições presidenciais do ano que vem, segundo analistas.

“Eu acho improvável que aconteça uma invasão venezuelana em larga escala,” disse Heine à BBC News Brasil. “Para começar, o terreno lá é bastante árduo, e em parte, o caminho passa pelo território brasileiro para chegar a Essequibo. Então isso complica bastante,” explicou.

Por isso, o ex-diplomata disse que Maduro vai se limitar a truques para chamar a atenção da opinião pública, como o mapa, ou exigir licenças venezuelanas para empresas em Essequibo, em vez de ações militares. “Mas isso não quer dizer que a questão não seja séria.”

Outro consenso é que o Brasil pode e deve intermediar as negociações entre Guiana e Venezuela, dado seu papel como líder regional na América do Sul e país fronteiriço entre os dois.

Em conversa pelo telefone com Maduro neste fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é importante “evitar medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação”, segundo o governo brasileiro.

Para Heine, a briga pelo território de Essequibo é a possibilidade da diplomacia brasileira mostrar que pode exercer influência e manter o controle.

“É um verdadeiro desafio para o governo Lula. E o fato dos Estados Unidos terem já mostrado algo com os exercícios militares é um pouco problemático. A mim me parece que [Essequibo] deveria ser algo que o Brasil deveria ser capaz de resolver. O país tradicionalmente tem boas relações com a Venezuela, deveria ser capaz de influenciar o governo venezuelano a não fazer nada imprudente.”

Uma alternativa poderia ser os Estados Unidos e o Brasil trabalharem juntos nessa via diplomática, segundo o professor da Boston University.

“O que não seria bom é se o Brasil fosse deixado de lado e isso se resolvesse entre Venezuela, Guiana e Estados Unidos. O Brasil deveria ser um parceiro natural em qualquer solução para este problema.”

Colgan concorda. “O Brasil é absolutamente um parceiro vital nesta situação, por causa de sua importância econômica e diplomática na América do Sul. As escolhas brasileiras impactarão significativamente as opções disponíveis para a Venezuela.”

O CENTRO-DIREITA LIBERAL SE MOVIMENTA PARA TER UM SEU PROJETO

 

História por Monica Gugliano  • Jornal Estadão

A “centro-direita liberal” está se movimentando para ter um projeto que possa chamar de seu em 2026. A largada aconteceu com as mudanças no União Brasil, previstas para serem consumadas no dia 29 de fevereiro, com a troca do comando da sigla, que foi antecipada, pois estava prevista somente para maio. Sai o atual presidente Luciano Bivar, que validou a entrada de membros do partido no governo Lula, com três ministérios (Juscelino Filho, nas Comunicações; Celso Sabino, no Turismo, e Waldez Góes, na Integração e Desenvolvimento Regional), e deve entrar o advogado e vice-presidente do partido Antonio Rueda.

Antonio Rueda (ao centro ao lado dos deputados Lincoln Portela e Elmar Nascimento) assumirá o comando do União Brasil em fevereiro Foto: União Brasil SP/Divulgação© Fornecido por Estadão

Bivar vinha de um processo de disputas, brigas e intrigas desde a fusão entre PSL e DEM, que aconteceu há dois anos. Rueda – que terá um mandato até 2028 – tem laços mais fortes com o grupo do antigo Democratas e assumirá com o projeto de delinear estratégias, estimular novas filiações e já organizar o União para as eleições municipais de prefeitos e vereadores em outubro. O partido é o terceiro na relação dos que mais recebem recursos do fundo partidário. De janeiro a setembro, a legenda obteve R$ 71 milhões, atrás apenas justamente do PL (R$ 100 milhões) e do PT (R$ 83 milhões), que encabeçam a polarização.

A estratégia tem reunido um grupo de políticos, com ou sem mandato, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o deputado federal e ex-ministro Mendonça Filho, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto e vários outros que veem espaço na atual conjuntura para traçar um projeto que, na visão deles, seja consistente. O plano pretende reorganizar grupos do antigo PFL, DEM, mas está aberto ao PSDB e PP e acena principalmente aos tucanos de centro que viram o partido minguar nos últimos anos. “Somos um grupo liberal, com algumas ideias conservadoras, mas não como o bolsonarismo”, define Mendonça Filho.

São ideias e propostas para serem defendidas por esse grupo ideológico que ficou à margem da política nacional com a polarização registrada nos últimos anos entre PT e o bolsonarismo. Passam por questões como segurança, um tema que o governador de Goiás trata com extrema atenção e costuma apontar falhas na política nacional, como, a “liberalidade com que se trata o crime organizado” por exemplo, até a reforma trabalhista e a base nacional curricular.

Ex-ministro Mendonça Filho é um dos articuladores do projeto da direita para enfrentar a polarização entre Lula e Bolsonaro Foto: André Dusek/Estadão© Fornecido por Estadão

“A política e o Brasil foram dragadas por essa combinação de extrema-direita-esquerda. Temos que recuperar nosso espaço, que não é nem o petismo nem a direita do ex-presidente Jair Bolsonaro”, diz Mendonça Filho. Na prática, o grande passo para que esse grupo começasse a se reorganizar não foi dado pela política. Mas pela Justiça Eleitoral, ao tornar Bolsonaro inelegível pelos próximos anos. Abriu-se assim um espaço para aqueles que concordavam com seu projeto liberal na economia, mas discordavam da forma dele de agir.

As conversas têm avançado também com os governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Partido Novo), de Minas Gerais, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná e até, embora um pouco mais distante, com o tucano Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Tarcísio, aliado de primeira hora e ex-ministro de Bolsonaro, segundo esse grupo, é o primeiro nome que se coloca quando se pensa em um projeto para 2026.

Mas, até lá, primeiro será preciso convencer o governador de São Paulo. Não só por que se estiver bem no governo e Lula for candidato à reeleição, ele tem dito reservadamente que prefere disputar mais um mandato, como também porque será difícil para alguém que foi e, aparentemente, ainda é tão próximo de Bolsonaro, descartar o ex-presidente. Sem falar que Bolsonaro deve ser o maior eleitor da direita em 2026.

Conversas também têm avançado com governadores do Sul e do Sudeste que compõem bloco de oposição ao atual governo Lula Foto: ALEX SILVA/ESTADAO© Fornecido por Estadão

Tanto é que, passado o pior momento das CPIs e das investigações no STF quando se pensou que Bolsonaro poderia ser preso, ele retomou sua agenda, circulando com desenvoltura e alinhavando acordos para a eleição municipal. Entre eles, está, por exemplo, o governador do Rio, Claudio Castro (PL), que anunciou apoio e prometeu trabalhar pelo candidato à prefeitura, o ex-diretor da Agencia Brasileira de Inteligência (Abin), o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O planejamento do grupo passa ainda pela eleição das mesas da Câmara e do Senado em 2025. Já há dois candidatos colocados com o apoio do grupo, o deputado baiano Elmar Nascimento (União) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP). O problema é que, reza a tradição, dificilmente as duas Casas são comandadas por membros do mesmo partido. Na hora em que for feito um acordo para valer, um deles, provavelmente, deverá abrir mão da disputa.

NA COP28 PRODOMINA O LOBBY PRÓ-PETRÓLEO DA OPEP

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Presente à Conferência do Clima em Dubai, cartel articulou o bloqueio de restrições aos combustíveis fósseis, principal motor do aquecimento global. Brasil se juntou ao grupo como membro associado.Qualificando como “pressão indevida e desproporcional” as discussões da comunidade científica sobre a necessidade de abandonar os combustíveis fósseis para conter o colapso do clima, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham al-Ghais, exortou os estados-membros da entidade a bloquearem “proativamente qualquer texto ou formulação” neste sentido na Conferência do Clima em Dubai (COP28), afirmando em carta endereçada aos estados-membros da entidade que a questão é de “extrema urgência”.

“Parece que a pressão indevida e desproporcional contra energias fósseis pode chegar a um ponto de virada com consequências irreversíveis”, escreveu al-Ghais em documento obtido pela agência de notícias AFP.

Após o lobby da Opep, países se dividiram em Dubai sobre um possível acordo para o abandono gradual dos combustíveis fósseis.

A entidade reúne 13 países – Argélia, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, República do Congo, Emirados Árabes Unidos e Venezuela, sob a liderança da Arábia Saudita. Pelo seu peso no mercado internacional de petróleo, o grupo exerce forte influência nos preços globais de petróleo, detendo 80% das reservas globais de petróleo e tendo produzido 40% de tudo que o mundo consumiu na última década.

Observadores das negociações na COP28 afirmam que Arábia Saudita e Rússia, dentre outros países, estão insistindo para que a cúpula foque apenas em reduzir a poluição do clima, em vez dos combustíveis responsáveis pelo atual quadro – uma aposta, ao que tudo indica, na captura e armazenamento de CO2, as chamadas tecnologias CCS.

Aposta na tecnologia CCS não é solução realista

Ao menos 80 países na COP28 – entre eles União Europeia e Estados Unidos, mas também as nações mais vulneráveis às mudanças climáticas – apoiam um acordo para abandonar os combustíveis fósseis e cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 1,5º C em relação à era pré-industrial.

Países dependentes de petróleo e gás, contudo, se opõem à ideia. É o caso da Arábia Saudita, país-sede da COP28 e um dos grandes exportadores internacionais de petróleo, que trabalha em Dubai para, ao menos, enfraquecer as decisões desta cúpula do clima ao pressionar pela continuidade da exploração de petróleo e gás mediante a captura e o armazenamento de CO2 por meio das tecnologias CCS – uma contrapartida ainda cara e inadequada para resolver, sozinha, o problema das emissões.

Outros países, como Índia e China, não apoiaram explicitamente o fim dos combustíveis fósseis, mas têm engrossado o coro em prol das energias renováveis.

Cientistas dizem que a humanidade precisa reduzir suas emissões de CO2 à quase a metade dos valores atuais até 2030 se quiser ter alguma chance de limitar o aquecimento global a 1,5º C, e compensá-las completamente para zerá-las até 2050.

Mediador das negociações na COP28 e mais alto executivo da estatal de petróleo saudita, Sultan Al Jaber chegou a negar, antes da cúpula, a ciência por trás dos apelos ao abandono de combustíveis fósseis.

Brasil se juntou à Opep+ durante a COP28

Recentemente, ainda nos primeiros dias da COP28, o Brasil confirmou que aceitou o convite para integrar a Opep+, espécie de extensão turbinada do cartel, com a presença de membros associados que participam da discussão de políticas internacionais para o setor petrolífero.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desconversou ao ser perguntado sobre a adesão, afirmando que o país se juntaria à entidade para advogar pela transição energética.

Reação

À frente da presidência rotativa da União Europeia (UE), a Espanha reagiu à movimentação da Opep por meio de sua ministra do Meio Ambiente, Teresa Ribera, que chamou de “repugnante” a oposição a resoluções ambiciosas nas negociações climáticas.

Ambientalistas também reagiram com indignação à posição da Opep.

Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock fez um apelo na sexta-feira aos países produtores de petróleo, argumentando que já há exemplos bem sucedidos pelo mundo de que é possível aliar a proteção do clima ao desenvolvimento econômico, e que se comprometer com essa agenda é também uma questão de justiça social.

“Aqui em Dubai, temos a chance de ter pela primeira vez não uma aliança do antigo mundo dos combustíveis fósseis, mas uma aliança daqueles que querem dar passos concretos rumo ao futuro”, disse Baerbock.

Segundo ela, a transição para uma economia de baixo carbono é um grande desafio porque “ainda há aqueles que querem dar continuidade à sua política de poder do passado também no futuro”, valendo-se inclusive de combustíveis fósseis para isso.

A 28ª Conferência do Clima das Nações Unidas deve terminar na próxima terça-feira (12/12). Em eventos anteriores, as negociações foram estendidas por um período maior devido à falta de consenso em torno de questões centrais.

A próxima COP deverá ser realizada no Azerbaijão, outro país cuja economia é altamente dependente do petróleo.

ra (AFP, Reuters, ots)

O post Impasse na COP28 após lobby pró-petróleo da Opep apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

QUAL MILEI VAI GOVERNAR A ARGENTINA? UTÓPICO, LIBERTÁRIO OU PRAGMÁTICO?

Novo presidente toma posse neste domingo

Após ser eleito, Milei nomeou para o governo pessoas ligadas a políticos que sempre criticou. Além disso, precisará negociar muito com o Legislativo — e possivelmente fazer concessões— para aprovar medidas.

Por Felipe Gutierrez – g1 Mundo


Javier Milei, que foi eleito presidente da Argentina — Foto: Reuters

Javier Milei, que foi eleito presidente da Argentina — Foto: Reuters

O presidente eleito Javier Milei toma posse neste domingo (10) na Argentina para um mandato de quatro anos, e uma pergunta se impõe: qual é o Milei que irá governar?

O “utópico”, influencer ultraliberal e libertário que ganhou notoriedade com um discurso antipolítica, ou uma versão mais pragmática, que fará concessões e negociará com pessoas de outras correntes ideológicas para aprovar reformas no Congresso.

Os sinais são ambíguos: enquanto o Milei da campanha se apresentava como um político da direita não tradicional que vociferava contra a “casta” política, o Milei eleito tem se aproximado de nomes do establishment e montou uma equipe composta tanto por egressos do governo de Maurício Macri, de direita, como de Alberto Fernández, de esquerda.

“Não sabemos como será ele no governo. No período do segundo turno houve uma transição muito relevante de estilo e de agenda”, diz Federico Zapata, diretor da consultoria argentina Escenarios.

Milei, afirma o analista, montou um governo mais plural do que se imaginava: além de políticos do partido de Macri, o Proposta Republicana, há alguns peronistas não-kirchneristas, caso de Daniel Scioli, o embaixador da Argentina em Brasília, que permanecerá no cargo.

Zapata diz que os eleitores de Milei não o abandonarão por essas nomeações, nem mesmo se o novo presidente deixar de lado algumas das promessas de campanha: entre elas está dolarizar a economia argentina e fechar o Banco Central.

“Eles não vão se sentir traídos; eles têm uma relação afetiva muito forte com Milei, ele os fidelizou e a consegue fazer essas mudanças de rumo se for necessário”, diz o consultor.

Diferenças em relação a Bolsonaro

Autor do livro “A nova direita argentina e a democracia sem política”, o professor Sergio Morresi, da Universidad Nacional de General Sarmiento, afirma que Milei tem se moderado em relação ao discurso de campanha, embora ainda mantenha a raiz radical.

Morresi afirma que a direita tradicional e a direita antissistema na Argentina têm se aproximado. A tendência do movimento, porém, é em direção ao extremo, não ao centro.

Em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro no Brasil, ele vê contextos diferentes.

Aqui, havia expectativa de que o presidente se moderasse ao longo do mandato, o que não ocorreu. Bolsonaro, além disso, tinha apoio consistente nas Forças Armadas e conquistou parte do empresariado. Na Argentina, por outro lado, as Forças Armadas não têm o poder e a influência como no Brasil, e Milei não atraiu tantos empresários como Bolsonaro.

Apoio no Legislativo

O partido de Milei não tem maioria na Câmara dos Deputados nem no Senado, e vai precisar do apoio de outros partidos.

Isso é semelhante ao que acontece no Brasil, mas a organização política da Argentina tem diferenças marcantes em comparação com a nossa.

A principal delas é que, na Argentina, a eleição para o Legislativo é em lista fechada —ou seja, os dirigentes de partido controlam quem estará no topo da lista e no fim da lista. Na prática, os “chefes” de partido das províncias têm mais poder de barganha com o Executivo nacional.

“O presidente é obrigado a barganhar com governadores, e é isso que o Milei está fazendo. Ele tem que negociar com as lideranças do peronismo não kirchenerista e da direita tradicional, mas também vai precisar negociar com governadores”, diz Morresi.

Segundo o pesquisador, a estratégia de Milei tem sido “fechar a porta na cara” dos governadores para depois negociar uma abertura. Ou seja, ele afirmou que não vai haver verba federal para obras em províncias para depois negociar isso em troca de apoio parlamentar.

O professor afirma que, entre os apoiadores de Milei. há pessoas que acreditam que a vitória no segundo turno foi tão significativa que os legisladores vão ter receio de se opor às políticas do novo presidente e vão se alinhar só por essa razão. Morresi vê essa possibilidade como pouco provável.

  • A Liberdade Avança (LLA), partido de Milei, tem 40 das 257 cadeiras da Câmara dos Deputados e 7 dos 72 assentos do Senado.
  • O peronismo tem 105 deputados e 33 senadores,
  • Entre os prováveis aliados que Milei na Câmara está o partido do ex-presidente Mauricio Macri, com 40 cadeiras, e, talvez, a União Cívica Radical, com 35.

E aquelas propostas?

Para os analistas políticos, algumas reformas econômicas na Argentina, como da moeda, seriam feitas por quem quer que fosse o presidente.

“Parece que a sociedade vai dar um período de tempo para que ele consiga fazer reformas. A questão é se ele vai ter maioria legislativa e se essas reformas vão surtir efeitos que permitam que ele consolide poder político”, afirma Zapata.

Antes de ser um político, quando era influencer ultraliberal, Milei falava em dolarização e fechamento do Banco Central. Morrei coloca isso em contexto.

A dolarização

O discurso mais tradicional de Milei sobre o dólar não é exatamente impor uma conversão entre peso e dólar ou passar a usar o dólar como moeda corrente no país, como é, por exemplo, no Equador. A ideia é liberar transações com o dólar –hoje há diversas proibições legais, que os argentinos chamam de “cepo”, para que se use o dólar como referência de valor. É proibido, por exemplo, fazer contratos em dólar.

A ideia de Milei é tirar todas essas proibições. A lógica é que as pessoas vão passar a pensar e dar preços às coisas em dólares e, na prática, a economia vai caminhar para uma dolarização.

Javier Milei anuncia primeiros nomes do governo e reforça desejo por privatizações

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Javier Milei anuncia primeiros nomes do governo e reforça desejo por privatizações

O fechamento do Banco Central

Segundo o pesquisador Sergio Morresi, Milei realmente acredita mesmo na ideia de fechar o Banco Central. “Ele diz isso nos livros e artigos antigos”. Mas também há uma sutileza. A ideia é, acima de tudo, acabar com as funções de regulador de mercado financeiro que os Bancos Centrais têm. Grosso modo, Milei quer um mundo financeiro mais livre, com circulação de diferentes moedas e menos intervenção no sistema financeiro.

“Quando ele falava isso ainda no mundo utópico, esse seria um ideal. Desde que ele virou político, ele continua falando isso, mas ora vai para um lado ora para outro”, afirma o pesquisador.

 

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL FOI DESENVOLVIDA DURANTE MUITOS ATÉ QUE SE TORNOU POPULAR

 

Por Karen Weise e Cade Metz – The New York Times – The Morning

Pouco antes do Dia de Ação de Graças, um gigante do Vale do Silício pareceu implodir diante dos nossos olhos. Um golpe na diretoria da OpenAI, a empresa de inteligência artificial mais importante do mundo, derrubou seu carismático líder, Sam Altman.

Na época, a demissão – e a viagem de montanha-russa de Altman para recuperar seu cargo como CEO – pareceu repentina. Na realidade, levou mais de uma década para ser feito. A IA estava fervendo no mundo da tecnologia, à medida que figuras poderosas investiam dinheiro em pesquisas e lutavam entre si por questões inebriantes de humanidade, filosofia e poder.

Esta semana, com nossos colegas Mike Isaac e Nico Grant, publicamos uma série contando a história recente da IA ​​e olhando para o seu futuro. Na newsletter de hoje, explicamos o que aprendemos.

Egos e avanços

Líderes tecnológicos poderosos – incluindo Altman, Elon Musk e o cofundador do Google, Larry Page – desenvolveram sistemas de IA durante anos antes de a tecnologia se tornar popular. Os homens discutiram se isso acabaria prejudicando o mundo; alguns, incluindo Musk, temiam que a IA transformasse a ficção científica distópica em realidade, com os computadores a tornarem-se suficientemente inteligentes para escapar ao controlo humano.

No centro destas divergências estava um paradoxo que amplia o cérebro: os homens que disseram estar mais preocupados com a IA estavam entre os mais determinados a criá-la. Eles justificaram essa ambição dizendo que só eles tinham a moral e a habilidade para evitar que as ferramentas de IA se tornassem máquinas nocivas que poderiam pôr a humanidade em perigo.

Eventualmente, essas disputas os levaram a se separar e formar seus próprios laboratórios de IA. Cada cisma criou mais concorrência, o que levou as empresas a avançarem na IA ainda mais rapidamente.

Um ‘erro fatal’

Os recém-formados laboratórios de IA aprimoraram sua tecnologia ao longo dos anos. Mas nada chamou mais a atenção do público como o ChatGPT, chatbot da OpenAI, que estreou no ano passado. Foi um enorme sucesso, atraindo milhões de usuários com sua capacidade de escrever poesia, resumir pesquisas e imitar conversas cotidianas.

Nosso relatório descobriu que Altman e OpenAI não gostaram do que estavam prestes a lançar quando lançaram o ChatGPT. Internamente, a empresa chamou o chatbot de “prévia de pesquisa discreta”. Os pesquisadores e engenheiros da OpenAI concentraram-se no desenvolvimento de tecnologias mais avançadas.

A popularidade do ChatGPT impulsionou a concorrência de grandes empresas de tecnologia como Google e Meta, controladora do Facebook, que correram para lançar seus próprios produtos no mundo.

Embora as empresas estivessem preocupadas com o fato de seus chatbots de IA serem imprecisos ou tendenciosos, elas deixaram essas preocupações de lado – pelo menos por enquanto. Como escreveu um executivo da Microsoft num e-mail interno, “a velocidade é ainda mais importante do que nunca”. Seria, acrescentou, um “erro absolutamente fatal neste momento preocupar-se com coisas que podem ser corrigidas mais tarde”.

Desde então, a IA entrou sorrateiramente na vida cotidiana, por meio de chatbots e geradores de imagens, nos programas de processamento de texto que você pode usar no trabalho e nos agentes de atendimento ao cliente aparentemente humanos com quem você conversa on-line para devolver uma compra. As pessoas já o usaram para criar e-mails de phishing sofisticados, trapacear em trabalhos escolares e espalhar desinformação.

Deputados ao Parlamento Europeu vistos de cima, de fato e blazer, com muitos a levantarem as mãos.

Deputados do Parlamento Europeu. Frederick Florin/Agência France-Presse — Getty Images

Velocidade vs. segurança

Embora a OpenAI tenha sido fundada como uma organização sem fins lucrativos, Altman transformou-a numa operação comercial que os investidores avaliam agora em mais de 80 mil milhões de dólares. Enquanto Altman corria para desenvolver a tecnologia, alguns diretores do conselho da organização sem fins lucrativos temiam que ele não estivesse sendo honesto com eles e sentiam que não podiam mais confiar nele para priorizar a segurança.

O facto de uma pessoa poder ser tão central para o futuro da IA ​​– e talvez da humanidade – é um sintoma da falta de supervisão significativa da indústria.

Os sistemas de IA estão a avançar tão rápida e imprevisivelmente que, mesmo nas raras ocasiões em que legisladores e reguladores tentaram enfrentá-los, as suas propostas rapidamente se tornaram obsoletas, como descobriram os nossos colegas Adam Satariano e Cecilia Kang . Por exemplo, os reguladores europeus propuseram regras “preparadas para o futuro” em meados de 2021 que limitavam a forma como a IA poderia ser utilizada em casos sensíveis, como nas decisões de contratação e na aplicação da lei. Mas a regulamentação não contemplava os avanços do ChatGPT, lançado um ano e meio depois.

A ausência de regras deixou um vácuo. As principais empresas de IA propuseram algumas diretrizes voluntárias – como o uso de marcas d’água para ajudar os consumidores a identificar material gerado por IA – mas não está claro até que ponto elas serão importantes.

Os reguladores europeus estão esta semana em sessões de maratona para redigir os regulamentos de IA mais rigorosos do mundo, e valerá a pena observá-los. Enquanto isso, as empresas continuam avançando. Na quarta-feira, o Google demonstrou um novo e poderoso sistema de IA chamado Gemini Ultra, embora o Google ainda não tenha concluído seus testes de segurança habituais. A empresa prometeu que seria lançado ao mundo no início do próximo ano.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

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Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

sábado, 9 de dezembro de 2023

AUMENTO SALARIAL DO INSS FOI ADIADO DEVIDO O STF ESTAR ANALISANDO A REVISÃO DA VIDA TODA

 

História por Redação  • Catraca Livre

Créditos: Gov.br

A expectativa de um aumento salarial no INSS para milhões de aposentados e pensionistas foi adiada, trazendo decepção diante da decisão judicial que impôs uma análise mais criteriosa sobre as mudanças. Previstas para ocorrerem somente em 2024, as alterações no cálculo salarial no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se tornaram objeto de discussão em razão da chamada “revisão da vida toda”.

INSS: entenda sobre os desafios de quem precisa dele© Fornecido por Catraca Livre

Sobre a revisão

A revisão da vida toda, originada por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), questiona a legalidade do cálculo de pagamento de aposentadorias e pensões, propondo incluir todas as contribuições previdenciárias, inclusive as anteriores a 1999, na soma dos valores pagos como salário. Essa medida poderia potencializar e reajustar significativamente os pagamentos, beneficiando aqueles que fizeram contribuições ao longo dos anos.

O cerne do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) gira em torno da possibilidade de incluir todas as contribuições feitas ao INSS, mesmo as anteriores a 1999, no cálculo de pagamento da aposentadoria ou pensão. Caso a decisão seja favorável, além do aumento no valor atual, há a perspectiva de indenização para aqueles que se aposentaram nos últimos dez anos, considerando as contribuições antigas que não foram utilizadas no cálculo.

A espera por essa decisão foi prolongada devido a um pedido de destaque feito pelo ministro Alexandre de Moraes. Isso resultou na suspensão do julgamento da revisão da vida toda, originalmente previsto para encerrar no último dia útil. O ministro solicitou que o julgamento aconteça de maneira presencial, adiando ainda mais a análise desse importante tema, sem definição de uma data específica para sua retomada.

A revisão da vida toda tornou-se uma pauta crucial para aposentados e pensionistas, pois oferece a possibilidade de correção nos cálculos de pagamento, considerando as contribuições ao INSS ao longo de suas carreiras. Além do potencial aumento nos valores mensais, a perspectiva de indenização retroativa é vista como uma forma de compensar o que não foi considerado nos cálculos anteriores.

Decisão do STF

A decisão do STF em suspender o julgamento ressalta a complexidade do tema e a importância de uma análise cuidadosa antes de implementar mudanças significativas no sistema previdenciário. Enquanto a justiça avalia os impactos e a legalidade da revisão da vida toda, os beneficiários do INSS aguardam ansiosamente por uma resolução que poderá influenciar diretamente em suas finanças e qualidade de vida.

Ainda que a espera tenha sido estendida, é crucial que os interessados continuem acompanhando as atualizações sobre o tema. As implicações dessa revisão podem ser substanciais para muitos brasileiros que dependem dos benefícios previdenciários do INSS. A decisão final, quando ocorrer, certamente terá um impacto significativo na vida financeira de aposentados e pensionistas, moldando o cenário para os próximos a

LULA JÁ NÃO GOVERNA. É GOVERNADO PELAS REDES SOCIAIS

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