Os líderes dos países do Mercosul se reunirão na próxima quinta-feira
(7) no Rio de Janeiro, em meio a fortes resistências para finalizar o
acordo comercial com a União Europeia (UE), apesar do objetivo inicial
de ambos os blocos de fechá-lo este ano.
O Brasil, presidente pro tempore do bloco sul-americano formado por
Argentina, Paraguai e Uruguai, esperava fechar ainda na cúpula do Rio
este acordo de livre comércio, negociado há mais de duas décadas e que
criaria a maior área de livre comércio do planeta.
Ambas as partes intensificaram as negociações nas últimas semanas,
com “progressos significativos”, concordaram o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen,
quando se reuniram na última sexta-feira à margem da COP28, em Dubai.
Mas nos últimos dias, a França mostrou seu desacordo com o texto e a
Argentina afirmou que “não há condições” para a conclusão do tratado.
Nos bastidores, os atores se responsabilizam mutuamente pelo impasse.
– O fator Milei –
O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou no sábado em Dubai que
o acordo está “mal remendado” e não “leva em conta a biodiversidade e o
clima”.
Da mesma forma, o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández,
que participará de sua última cúpula do Mercosul, considerou que não há
“condições” para aprovar o texto na sua versão atual e apontou “a
resistência” da Europa ao tratado, especialmente da França.
Uma nova rodada de negociações planejada no Rio, às vésperas da
cúpula, passou para o formato virtual, disse à AFP uma fonte do
Itamaraty.
“Devido à transição em curso na Argentina, a tendência” é deixar as
decisões pendentes para o próximo governo do ultraliberal Javier Milei,
que assume o poder em 10 de dezembro, argumentou o informante.
“Devemos esperar que a nova administração argentina assuma suas
funções e se pronuncie”, concordou um alto funcionário da UE, para quem a
presidência brasileira do Mercosul “não fez todos os esforços para que
os chefes das negociações se sentassem à mesa” na reta final das
conversas.
No entanto, isto não significa que “abandonamos” os diálogos sobre o
acordo, “ao contrário”, afirmou esta fonte em Bruxelas, sob a condição
do anonimato.
Durante uma visita recente a Brasília, a futura chanceler argentina,
Diana Mondino, destacou a “importância de assinar o acordo com a UE o
mais rápido possível”.
– Lula: “Não vou desistir” –
Mas Lula não desistirá de seus esforços para fechar o tratado no Rio.
Na segunda-feira, garantiu em Berlim, junto do chanceler alemão, Olaf
Scholz, que não desistirá “enquanto não conversar com todos os
presidentes e ouvir o ‘não’ de todos”.
Scholz, por sua vez, pediu pragmatismo para “alcançar um compromisso”.
“A França sempre foi o país mais duro para fazer acordo, porque a
França é mais protecionista. Não é a mesma posição da União Europeia,
que pensa outra coisa”, disse Lula no fim de semana.
Seu vice e ministro do Comércio, Geraldo Alckmin, conversou nesta
terça com seu contraparte da Comissão Europeia e comissário do Comércio,
Valdis Dombrovskis, que declarou no X (antigo Twitter) que os dois
concordaram em “levar o acordo a uma conclusão exitosa o mais
rapidamente possível”.
A UE e o Mercosul estabeleceram as linhas gerais de um pacto de livre
comércio em 2019, após anos de negociações para alinhar interesses e
convencer setores relutantes, como os agricultores franceses.
Mas as divergências ressurgiram e os europeus acrescentaram uma seção
de exigências ambientais ao Mercosul, especialmente para o Brasil, que
abriga a maior parte da Amazônia, fundamental para o combate às mudanças
climáticas.
O Mercosul, que em conjunto representa a quinta maior economia do
mundo, rejeitou o “protecionismo verde” da Europa e respondeu com suas
próprias exigências, como a criação de um fundo ambiental para apoiar os
países em desenvolvimento.
– Ultimato do Paraguai –
Se um acordo não for alcançado este ano, as comportas para sua
conclusão poderão se fechar em janeiro, quando o Paraguai assumir o
mandato do bloco sul-americano. Seu presidente, Santiago Peña, disse que
após o prazo se concentrará em outras regiões.
“O acordo está morto, mas ninguém se atreve a declará-lo morto e
enterrá-lo”, disse à AFP o pesquisador da London School of Economics,
Bruno Binetti.
O bloco sul-americano, ao qual a Bolívia somou-se como membro pleno, tentará pelo menos mostrar alguma conquista.
Durante a cúpula, precedida na quarta-feira de reuniões de ministros
das Relações Exteriores e das Finanças, deve ser assinado um acordo
comercial com Singapura, o primeiro do Mercosul em 12 anos, e o primeiro
com um país asiático.
Ao mesmo tempo, surgem dúvidas sobre o futuro funcionamento do grupo
fundado em 1991, especialmente a dinâmica entre os líderes das duas
principais economias da sub-região: Lula e o argentino Milei, que chamou
o brasileiro de “comunista” e “corrupto” durante sua campanha.
Essequibo —
também conhecido como Guiana Essequiba — é um território a oeste do rio
Essequibo, no norte da América do Sul, que compreende 159 mil
quilômetros quadrados. A área é rica em recursos naturais e florestais e disputada entre a Venezuela e a Guiana.
“Devemos permanecer sempre atentos”, disse o ministro das Relações
Exteriores da Guiana, Hugh Todd, à agência de notícias AFP após o
referendo.
“É claro que nosso monitoramento deve ser sempre de alto nível.
Embora não acreditemos que o presidente (Nicolás) Maduro ordene uma
invasão, ele pode fazer algo que é imprevisível”, acrescentou.
Anteriormente, no dia da votação, o presidente da Guiana, Irfaan Ali,
explicou em entrevista ao programa Newshour da BBC que leva a sério a
retórica e a atitude das autoridades venezuelanas sobre o assunto – que,
segundo ele, não tem sido positiva.
“A segunda questão tem a ver com comportamento imprudente e
aventureiro. Este tipo de retórica e o referendo podem levar a muitas
circunstâncias, pessoas agindo por conta própria, alimentando
sentimentos públicos sobre uma questão em torno da qual se está tentando
criar um conflito”, disse.
Irfaan Ali também pediu a Cuba que exorte a Venezuela a garantir que a
região continue sendo uma zona de paz, segundo reportagens do jornal
local Stabroek News.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) havia afirmado inicialmente que
foram contabilizados 10.554.320 votos, sem esclarecer se correspondiam
ao mesmo número de eleitores ou se eram contados como 5 votos por
eleitor em referência às 5 diferentes perguntas.
Mas nesta segunda-feira (4/12), o presidente da CNE, Elvis Amoroso,
explicou que mais de 10,4 milhões dos 20,7 milhões de eleitores
elegíveis votaram na consulta popular.
Após reações negativas de outros países, incluindo os EUA, Maduro
declarou que o assunto deve ser resolvido sem interferência externa.
“Estados Unidos, eu aconselho, (fiquem) longe daqui. Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz”, declarou.
A Venezuela defende há décadas a sua reivindicação territorial sobre
Essequibo, uma área onde vivem 125 mil dos 800 mil habitantes da Guiana.
Há uma disputa em curso entre os dois países perante o Tribunal
Internacional de Justiça (CIJ) em Haia para definir as fronteiras
bilaterais nessa área.
A Guiana, uma antiga colônia britânica e holandesa, insiste que as
fronteiras foram estabelecidas pela chamada Sentença Arbitral de Paris
em 1899.
No entanto, a Venezuela não reconhece a jurisdição da CIJ na matéria e
sustenta que o rio Essequibo, a leste da região, forma uma fronteira
natural historicamente reconhecida.
A disputa se intensificou desde que a petroleira ExxonMobil descobriu petróleo em Essequibo em 2015.
Caracas convocou o referendo depois que o governo de Georgetown
começou a leiloar contratos de exploração em Essequibo em agosto.
Todd disse à AFP que a Guiana manterá a cooperação em defesa com os
Estados Unidos e outros parceiros estratégicos e continuará os esforços
diplomáticos para persuadir a Venezuela a permitir que a CIJ tome a
decisão final.
“Já deixamos claro que cumpriremos a decisão do tribunal”, disse o
ministro guianense. A Guiana já havia solicitado à CIJ que bloqueasse a
votação.
Embora o tribunal tenha instado Caracas a não tomar quaisquer medidas
que pudessem afetar o território disputado, não atendeu ao pedido de
intervenção urgente de Georgetown.
A Guiana disse que o referendo representa uma ameaça “existencial” ao
país, pois pode abrir caminho para a Venezuela assumir o controle
“unilateral e ilegal” da região.
Sobre o que era o referendo?
Os eleitores venezuelanos foram questionados sobre cinco questões no
referendo, incluindo se a Venezuela deveria ou não rejeitar a decisão de
arbitragem de 1899 e a jurisdição da CIJ.
Eles também foram consultados sobre se a cidadania venezuelana
deveria ou não ser concedida ao povo (atualmente guianense) do novo
“Estado Guiana Essequiba”.
O governo Maduro lançou uma campanha massiva para fazer com que os
venezuelanos votassem a favor, ainda que não tivesse opositores na
questão.
Porém, a contagem inicial dos resultados foi questionada por
políticos e analistas da oposição, que alertaram para a possibilidade de
as respostas dos eleitores a cada uma das cinco questões do referendo
serem contadas como votos expressos separadamente.
A baixa participação dos eleitores nas assembleias de voto em Caracas e outras cidades gerou dúvidas.
A cifra de 10,5 milhões anunciada por Amoroso é a maior participação
já registada em uma eleição venezuelana. O presidente classificou o
feito como uma “vitória esmagadora”.
“Demos os primeiros passos de uma nova etapa histórica na luta pelo
que nos pertence, para recuperar o que os libertadores nos deixaram”,
afirmou.
Economistas ouvidos pelo ‘Estadão’ apontam
perda de transparência e ‘irrealismo’ orçamentário em meio a medidas que
alteram a contabilidade e modificam nova regra fiscal; Fazenda nega.
Por Bianca Lima, Luiz Guilherme Gerbelli e Adriana Fernandes – Jornal Estadão
BRASÍLIA – Governo e Congresso têm feito movimentos na área fiscal
que já colocam em alerta os especialistas em contas públicas.
Economistas ouvidos pelo Estadão apontam perda de
transparência e “irrealismo” orçamentário em meio a propostas que
alteram a contabilidade federal e modificam o novo arcabouço fiscal, antes mesmo de a regra entrar plenamente em vigor. Há quem veja, inclusive, contabilidade criativa.
Ex-secretário
do Tesouro, Kawall vê tentativa de andar para trás no processo de
aperfeiçoamento da contabilidade do País. Foto: Oriz Partners
O problema, alertam os economistas, será quando essa maré baixar e as
fragilidades fiscais – e suas consequências – ficarem mais evidentes.
Na avaliação de Carlos Kawall, ex-secretário do Tesouro,
existe uma tentativa de andar para trás no caminho trilhado ao longo
dos últimos anos, de aperfeiçoamento da contabilidade do País.
“Isso não ajuda. A gente já tem uma regra fiscal mais frouxa (o arcabouço, na comparação com o antigo teto de gastos). E agora não temos mais certeza do compromisso do governo com a regra, pelos comentários do presidente (Lula) sobre o contingenciamento (bloqueio preventivo de despesas)”, afirma Kawall, sócio fundador da Oriz Partners.
A saída foi costurada no Congresso Nacional, com o líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), apresentando uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A sugestão feita ao relator da proposta, deputado Danilo Forte
(União-CE), é de que o aumento real (acima da inflação) mínimo das
despesas, de 0,6%, esteja garantido mesmo que isso signifique não
cumprir a meta. Na prática, isso leva a um bloqueio menor de gastos.
Para Marcos Mendes, pesquisador do Insper, o governo
vem apostando em “manobras”. “Não tem como não pensar na contabilidade
criativa do período Dilma. O que era? Tira isso do resultado primário (saldo entre receitas e despesas, sem contar os juros da dívida);
tira aquilo da dívida líquida. Ou seja, massagear a contabilidade para
apresentar números que não refletem a realidade”, afirma.
Mendes avalia que as práticas fiscais que considera “criativas” por
parte do governo e do Congresso começaram ainda no final de 2022, com aPEC da Transição.
A Proposta de Emenda à Constituição determinou que recursos do
PIS/Pasep transferidos ao Tesouro fossem contabilizados como receita
primária, “na contramão da boa prática contábil”, segundo o economista.
Isso gerou uma discrepância contábil entre o Banco Central e o
Tesouro Nacional em relação ao déficit primário. Pelo Tesouro, que usa
os valores como receita primária, a expectativa de déficit em 2023 é de
1,7% do PIB. Já pelo Banco Central, que não segue a nova sistemática, a
projeção de rombo é maior: 1,9% do PIB.
“Em que pese a pertinência do programa, a decisão não foi a de achar
uma alternativa dentro do arcabouço. Mas de ajustar o arcabouço para
caber o novo programa. É diferente”, diz Megale. “Foi proposto um ajuste
no arcabouço, ao invés de seguir as limitações da regra”, ressalta.
Questionado pelo Estadão, o Ministério da Fazenda
afirmou que o “Congresso Nacional possui a atribuição de fixar os
limites orçamentários, e autorizou a ampliação, respeitando todas as
demais regras”. Segundo a pasta, “tecnicamente, não há questionamentos
sobre o procedimento, já que não há nenhuma vedação ou mudança contábil
nisso”.
Para Megale, economista-chefe da XP, movimentos evidenciam viés expansionista da política fiscal. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
A discussão sobre a flexibilização da meta de déficit zero e a
tentativa de reduzir o contigenciamento vão na mesma direção. Para ele,
esses movimentos evidenciam o viés expansionista da política fiscal
para, “sempre que preciso, ajustar o arcabouço para acomodar um gasto a
mais”.
O economista da XP considera que esse cenário reduz a força do
arcabouço recém-criado como “âncora das expectativas”, o que pode
impactar as estimativas de inflação de médio prazo. “Os agentes
econômicos acabam colocando isso nas suas projeções, o que acaba por
limitar o espaço do Banco Central para cortar juros”.
Megale destaca que o País terá um ou dois semestres de crescimento
mais baixo, e essa percepção de desaceleração pode levar a um aumento da
pressão por estímulos econômicos. Nesse ambiente, ele antevê que o
ruído em cima da política econômica tende a aumentar.
Em relação aos limites de contingenciamento, a Fazenda afirmou em
nota que “não há qualquer alteração contábil ou fiscal envolvida”.
Fumaça e lacração
Nos bastidores, integrantes da equipe econômica são enfáticos ao
rejeitar a avaliação de que o governo tenta fazer “gambiarra” no
arcabouço ao querer atrelar o limite de contingenciamento ao piso de
0,6% de alta real (acima da inflação) das despesas.
No entendimento da equipe do ministro Haddad, o parecer jurídico da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que dá essa
interpretação, foi assinado por dois dos melhores procuradores da Casa.
Além disso, segundo interlocutores, isso não muda em nada o compromisso
de responsabilidade fiscal e a busca pelo déficit zero, que foi
defendido pelo ministro e mantido pelo presidente Lula.
Um ponto que vem sendo citado pelos integrantes da cúpula da Fazenda é
que os próprios analistas do mercado não estavam projetando nas suas
contas um contingenciamento expressivo, em torno de R$ 53 bilhões, e que
tem havido “muita fumaça por nada e tentativa de lacração” em torno do
limite do bloqueio.
Era Arno
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Se na cúpula da Fazenda há confiança no caminho que vem sendo adotado
e até otimismo de que as medidas para aumento de arrecadação, mesmo
desidratadas, serão aprovadas, entre técnicos entrou no radar a
preocupação de que pressões por resultados rápidos promovam mudanças de
rota e levem o governo a buscar soluções “criativas” para as contas
públicas.
O temor, que é citado entre técnicos experientes, é com a volta da chamada “era Arno”. Uma referência ao ex-secretário do Tesouro, Arno Augustin, que patrocinou uma série de manobras fiscais que minaram a credibilidade da política fiscal do governo Dilma Rousseff.
Confira abaixo algumas das principais preocupações listadas pelos especialistas em contas públicas:
1. Regra do contingenciamento
Economistas veem uma tentativa do governo de “reinterpretar” a lei do arcabouço fiscal para viabilizar um contingenciamento menor em 2024 e,
assim, não restringir os investimentos em ano eleitoral. Pela regra
atual, sancionada pelo presidente, o governo pode contingenciar até 25%
das despesas discricionárias previstas para o ano, o que somaria R$ 53
bilhões em 2024.
A equipe econômica liderada por Haddad busca, porém, reduzir esse
valor para R$ 23 bilhões. A saída foi apresentar uma emenda à Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), de autoria do líder do governo no
Congresso, senador Randolfe Rodrigues, atrelando o limite de
contigenciamento à regra do piso de gastos, que prevê um crescimento
mínimo real das despesas de 0,6%. Dessa maneira, o bloqueio seria
reduzido para o montante desejado.
2. Financiamento do programa voltado ao ensino médio
A liderança do governo no Senado articulou a aprovação de um projeto
de lei complementar que retira do limite de gastos de 2023 as despesas
com o novo programa do ensino médio, que tem o objetivo de reduzir a
evasão escolar. O projeto também foi relatado pelo senador Randolfe
Rodrigues e agora será analisado pela Câmara dos Deputados.
Em nota, o Ministério da Fazenda afirma que a possibilidade de prever
contrapartidas ao fundo nos leilões de petróleo não é uma inovação.
“Mecanismo de contrapartidas adicionais às outorgas foram usados nos
leilões de 5G no ano passado, além de várias concessões realizadas nos
últimos anos no Brasil. O mecanismo foi validado pelo TCU e nunca foi
considerado como quebra de regras fiscais ou contábeis”, diz a pasta.
Além disso, o ministério ressalta que a possibilidade de aporte de
participações acionárias “é praxe na lei de criação de fundos e não há
nisso nenhum tipo de implicação nem alteração contábil”. Segundo a
Fazenda, isso já ocorre de longa data – constituindo um exemplo o Fundo
Garantidor de Exportações –, “sem que se tenha tido qualquer problema ao
longo do tempo”.
3. Juros dos precatórios como despesa financeira
Em meio à tentativa de regularizar a situação dos precatórios,
dívidas judiciais que passaram a ser roladas após a aprovação da chamada
PEC do Calote, a equipe econômica, ao pedir ao Supremo autorização para
quitar os débitos, solicitou aval para uma mudança contábil.
A ideia era registrar os juros dessas dívidas como despesa
financeira, ou seja, sem entrar na contabilidade do resultado primário,
levado em conta para a meta fiscal. O pedido não foi acolhido pela
Corte. Mas, na prática, a decisão do relator, ministro Luiz Fux — de
permitir o uso de crédito extraordinário (fora do teto e da meta) até
2026 — dá tempo para governo e Congresso discutirem esse ponto.
Petistas criticam indicação de Gonet como
novo procurador-geral e temem que uma nova aliança entre os potentes do
Planalto recrie as condições de isolamento do partido
Por Marcel Godoy – Jornal Estadão
Lula está sorridente na fotografia. Exibe os polegares em sinal de positivo entre o subprocurador-geral Paulo Gonet e o ministro da Justiça, Flávio Dino, seus indicados à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal,
respectivamente. A imagem, que simbolizaria o espírito conciliador de
um presidente que se equilibra entre os seus interesses e os do STF e do
Senado, despertou, para os companheiros de Lula, um receio: o fantasma
da Lava Jato.
Lula
indica ministro Flavio Dino para vaga no STF e procurador Paulo Gonet
para comandar PGR Foto: RICARDO STUCKERT PRESIDENCIA DA REPUBLICA
Ele ronda o PT desde o começo do terceiro mandato lulista e virou
tema de conversas na legenda a partir das recentes escolhas
institucionais do presidente. A ameaça não é nova ou estranha. Petistas
temem que uma nova aliança entre os potentes do Planalto recrie as
condições de isolamento do partido.
“A Lava Jato não foi um desvio do Moro, mas uma concepção que fazia da Justiça um instrumento político”, disse José Genoino.
O ex-presidente do partido é uma das vozes que alertam para o risco da
nomeação de Gonet para a Procuradoria Geral da República. “Quando se
pega um procurador-geral com uma concepção lavajatista – concepção de
Ministério Público e de Direito Penal – a qualquer momento, dependendo
das circunstâncias, pode surgir (o fantasma da Lava Jato). Em que momento pode aparecer, não sei, mas que é um problema, é.”
É conhecida a diferença entre o PT institucional e o PT social. O historiador Lincoln Secco a retrata em seu livro História do PT.
“Há uma relação inversamente proporcional entre a importância interna
da linguagem radical e a influência na sociedade.” Genoino ocupou cargos
que o aproximavam de posições institucionais da legenda. Hoje,
dedica-se a escrever livros – vai lançar um sobre a Constituinte – e diz
que voltou à base. É ali que as desconfianças sobre Gonet são maiores.
Muitos se recordam das decisões de Gilmar Mendes na Lava Jato e do papel do ministro como apoiador da candidatura de Gonet à PGR.
Na oposição, há quem veja uma forma de se verificar se os receios do
PT são verdadeiros. Bastaria acompanhar as manifestações de Gonet nos
inquéritos do STF sobre a venda de joias e sobre a falsificação de
certificados de vacinas, envolvendo Jair Bolsonaro. Gonet decidirá se
denuncia ou não o ex-presidente e se o processo deve prosseguir no STF
ou na primeira instância. Lula teve o direito de ver seus casos
analisados por quatro instâncias judiciais. Por que agora Bolsonaro, sem foro especial por prerrogativa de função, não teria o mesmo direito?
Moro diria que o fantasma da Lava Jato ronda só os corruptos. Mas a
história mostra que esse espectro também pode surgir onde a Justiça é
condicionada por interesses políticos.
Resultado de plebiscito a favor da anexação
de Essequibo eleva o temor de conflito militar entre as duas nações;
campanha seria complexa e colocaria em risco a ditadura de Nicolas
Maduro em caso de derrota
Por Luiz Henrique Gomes – Jornal Estadão
A escolha da Venezuela a favor da anexação de Essequibo, área rica em petróleo que corresponde a 70% do território da Guiana,
elevou a crise e o temor de um conflito militar entre as duas nações.
Apesar de desiguais em poder bélico, com a vantagem para a Venezuela,
circunstâncias como a geografia da região e a chance de auxílio
americano à Guiana aumentam os riscos para Caracas. E, em caso de uma
derrota, a ditadura de Nicolás Maduro estaria ameaçada.
A começar pela separação entre teoria e prática. No papel, as Forças
Armadas da Venezuela têm uma capacidade militar considerável na região.
Segundo o Anuário Militar de 2023 do Instituto Internacional de Estudos
Estratégicos (IISS, de Londres), são 123 mil militares na ativa, mais
220 mil paramilitares e equipamentos obtidos da Rússia e da China, duas
potências militares globais. Não se sabe, no entanto, se a prática
reflete a teoria.
Na análise do professor da ESPM e pesquisador em segurança
internacional, Gunther Rudzit, dois aspectos internos colocam a
capacidade militar da Venezuela em xeque: a contínua crise econômica do
país, que comprometem o uso dos equipamentos; e a atuação militar no
governo desde à chegada de Hugo Chávez (1999), que tornou as forças do país mais objetos de sustentação de poder do que de defesa.
Sobre o primeiro aspecto, Rudzit relembra os relatos que indicavam
que apenas 2 da frota de 24 caças Sukhoi Su-30, de fabricação russa,
estavam aptos para voar três anos atrás. “Ter no papel não significa que
eles estejam em condições de combate. Eu tenho muitas dúvidas nessa
prontidão operacional desses números que a Venezuela”, afirmou.
Sobre o segundo, o analista destaca o aumento no número de generais
no Exército Nacional da Venezuela desde o primeiro governo chavista até o
atual, como exemplo de transformação da força. Eram mil generais em
2019. O Brasil, em comparação, possui 175. “Os militares deixaram de ser
forças armadas clássicas para participar do governo e ter privilégios,
em controle de cargos e empresas. Não é possível afirmar que haja uma
experiência em campo”, disse.
Mesmo com essas particularidades, uma comparação com a Guiana coloca a
Venezuela em vantagem militar. O país de 750 mil habitantes conta com
apenas 3,4 mil soldados, dos quais metade estão em funções na segurança
pública. Ou seja, são policiais, sem treinamento de combate. O país
também tem poucos equipamentos militares. São seis blindados brasileiros
Cascavel-EE9, fabricados pela extinta Engesa em 1984.
Mas, antes de ser dada como vencida, a Guiana tem a seu favor outros fatores.Circunstâncias não-militares e externas
Uma invasão militar venezuelana para a tomada de Essequibo
significaria adentrar na selva tropical densa que domina a região. É
unanimidade entre analistas que geografias do tipo tornam quase
impossível o uso de equipamentos basilares para a tomada de territórios,
como veículos blindados. Uma alternativa seria adentrar no território
brasileiro e seguir até Georgetown, a capital da Guiana, mas essa é uma
possibilidade remota.
Maduro teria a alternativa de um ataque aerotransportado aos centros
urbanos da Guiana e um desembarque anfíbio pelo Caribe. Em teoria, tem
equipamentos para isso. Mas aí está outra circunstância a ser colocada
na balança: a chance de ajuda dos EUA. Essequibo tem uma forte presença
de empresas estrangeiras a explorar o petróleo, com a americana
ExxonMobil sendo a mais atuante
Os militares americanos e guianenses se reuniram nos dias 27 e 28 de
novembro, vésperas do plebiscito da Venezuela, para “discutir os
próximos compromissos para incluir sessões de planejamento estratégico e
processos para melhorar a prontidão militar e as capacidades de ambos
os países para responder a ameaças à segurança”, de acordo com nota da
embaixada americana em Guiana.
O quanto os americanos estão dispostos a enviar tropas para ajudar a
Guiana é algo que não se sabe. Mas, segundo o analista Gunther Rudzit, a
ajuda externa é uma carta que a Venezuela não possui. A Rússia, sua
principal aliança militar, está envolvida por completo na invasão à Ucrânia. “É algo que precisa ser considerado quando se pensa no conflito por todas as partes, sem dúvidas”, disse.
Riscos reais de guerra declarada
As circunstâncias relacionadas à Essequibo levantam a pergunta se
existe chance ou não de guerra entre os dois países. “Sempre existe o
risco de guerra, principalmente quando falamos de uma ditadura, como é o
caso da Venezuela. A democracia tem pesos e contrapesos que limitam
essa capacidade de entrar em guerra, apesar de não significar que são
pacíficas”, declarou Rudzit.
O analista acha mais provável, no entanto, que a agenda em torno da
região esteja mais ligada a mobilizar sentimentos nacionalistas nas
vésperas da eleição e conquistar apoio interno. Não é raro que isso
aconteça: a Guerra das Malvinas é exemplo histórico na Argentina.
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mostra ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, agradecendo aos apoiadores
após o resultado do plebiscito a favor da anexação de Essequibo.
Analistas afirmam que plebiscito pode servir para reunir apoio interno
nas vésperas das eleições Foto: Pedro Rances Mattey/AFP
Nas vésperas da invasão às ilhas de propriedade britânica, em 1982, a
ditadura argentina sofria os maiores protestos contrários a ela. Ao
invadir e entrar em guerra com o Reino Unido, a população argentina se
uniu e protestos a favor da Argentina, e, como consequência, do governo,
começaram a aparecer.
Mas a guerra foi perdida pela Argentina e no ano seguinte a ditadura
caiu. O exemplo, disse Rudzit, pode ser mais um alerta para Nicolás
Maduro. “A derrota das Malvinas enfraqueceu a ditadura da Argentina.
Derrotas militares abalam o poder. A Venezuela corre o mesmo risco,
considerando a forte presença militar como sustentação de sua ditadura”,
concluiu.
Singapura aumenta seu litoral na contramão do mundo: entenda como
Achei interessante quando vi uma matéria sobre um pequeno país que
está fazendo o oposto do mundo. Enquanto a maioria dos países à
beira-mar perde terreno para a erosão, acirrada por eventos extremos e
aumento do nível do mar, Singapura está aumentando o seu. Situada no
Sudeste Asiático, a cidade-Estado tem uma área pequena, cerca de 618 km²
de extensão, na maior ilha da península da Malásia, entre a Tailândia e
Indonésia. E, além do feito de produzir milionários em série, é o único
país até agora a conseguir aumentar seu território ‘alargando’ o
litoral. Como é possível? Quem explica é a Bloomberg.
A luta contra os elementos para economizar US$ 50 bilhões em imóveis
Antes de mais nada, alguns dados sobre como este país, sem recursos
naturais e que só conseguiu sua independência do Império Britânico em
1965, logrou ser hoje uma potência econômica.
Saiba que desde a independência Singapura cresce a uma média de 7,5%
ao ano. Seu PIB per capita é 3,5 vezes maior do que o da Malásia, 2,2
vezes maior que o do Reino Unido e 6,6 vezes maior do que o do Brasil.⠀
Segundo
o Euronews, Singapura começou a estabelecer as suas credenciais verdes
em 1967, declarando que se tornaria uma “cidade jardim”. Em outras
palavras, eles plantam em vez de desmatar.
Lee Kuan Yew, primeiro-ministro que governou desde a independência
até 1990, dá a receita: “Abandonamos o modelo de industrialização
baseado no protecionismo. Enquanto a maioria dos países do Terceiro
Mundo denunciava a exploração das multinacionais ocidentais, nós as
convidamos para ir a Singapura. Conseguimos crescimento, tecnologia e
conhecimento científico. Estes predicados dispararam nossa produtividade
de uma maneira mais intensa e acelerada do que qualquer outra política
econômica alternativa poderia ter feito.”
Não resisto em chamar a atenção para o Brasil estatizante de Lula da Silva. De acordo com o site Heritage,
‘A pontuação de liberdade econômica de Singapura é de 83,9, tornando a
sua economia a 1ª mais livre no índice de 2023. Enquanto isso, no mesmo
período, a pontuação do Brasil é de 53,5, ou o 127º lugar.
Imagem, Euronews.
A façanha mais recente
Posto isto, vamos à mais recente façanha. De acordo com a Bloomberg,
desde que conquistou a independência, Singapura tem batalhado para
aumentar seu território, centímetro por centímetro, com muita
dificuldade. Na ponta da península da Malásia, essa cidade-estado foi
juntando areia pra expandir a beira do mar e ganhar terra do oceano.
Nesse tempo, Singapura cresceu em tamanho, ficando um quarto maior e
ganhando mais do que o dobro do tamanho de Manhattan. E ainda querem
mais: planejam crescer mais 4% até 2030. Isso é incrível, especialmente
considerando que muitas outras áreas costeiras estão encolhendo por
causa das mudanças climáticas.
“Não pretendemos perder permanentemente nenhum centímetro de terra”
A afirmação é de Ho Chai Teck, vice-diretor da PUB, a
agência governamental que coordena o esforço para salvar a costa.
“Singapura construirá uma linha contínua de defesa ao longo da costa.
Isso é algo que levamos muito a sério” (é triste saber que Marina Silva permite acontecer o contrário).
Só para ter uma ideia, saiba que quase um terço do país está a menos de 5 metros acima do nível do mar! E olha só, segundo a Bloomberg,
algumas das propriedades mais caras estão em áreas vulneráveis, tipo os
arranha-céus em Marina Bay, conhecida por seu luxuoso shopping center e
cassino, e as torres que abrigam bancos gigantes.
A Bloomberg estima, com base em dados da empresa de imóveis
CBRE Group Inc., que as propriedades de alto padrão na cidade valem
incríveis US$ 50 bilhões! E o professor Benjamin Horton, da Universidade
Tecnológica de Nanyang em Singapura, explicou à agência de notícias:
“O valor real de cada metro quadrado é extraordinário. Este é um país
mais suscetível à subida do nível do mar do que praticamente qualquer
país do mundo.”
Tanques para retenção de água no centro comercial.
Desse modo, em 2019, o primeiro-ministro Lee Hsien Loong disse que
Singapura precisaria gastar 100 bilhões de dólares (de Singapura) nos
próximos 100 anos para se proteger contra a subida do nível do mar.
Desde então, o governo destinou 5 bilhões de dólares (de Singapura) para
um fundo de proteção costeira e contra inundações.
Um dia de passeio de bicicleta pelos caminhos costeiros de Singapura, diz a Bloomberg, irá
levá-lo a passar por arranha-céus brilhantes e represas pitorescas,
praias e manguezais – cenas diversas que deixam claro como o país deve
adaptar cuidadosamente a sua abordagem.
A Marina Barrage
Uma das soluções é uma barragem chamada Marina Barrage (vale visitar o site da barragem). No interior, sete bombas gigantes drenam o excesso de água para o mar durante a maré alta e chuvas extremas.
Marina Barrage. Imagem, www.pub.gov.sg.
Hoje em dia, cerca de 70% da costa de Singapura já tem barreiras
feitas pelo homem para proteção. Mas, com o aumento das tempestades
tropicais e a elevação do nível do mar, eles vão precisar reforçar e
melhorar essas defesas.
“Temos que olhar para isto de uma forma muito dinâmica”, disse Grace
Fu, ministra da sustentabilidade e do ambiente (Acorda, Marina!), num
evento de lançamento de um novo instituto de proteção costeira e contra
inundações.
A Bloomberg diz que outras coisas que podem fazer são
aumentar a altura dos diques nos reservatórios à beira-mar, usar
comportas de maré que bloqueiam a água e criar mais aterros.
Outro ângulo da barragem. Imagem, www.pub.gov.sg.
As empresas também estão fazendo sua parte. A imobiliária City
Developments Ltd. colocou barreiras e sensores de nível de água no hotel
St. Regis Singapore, no shopping Palais Renaissance e no arranha-céu
Republic Plaza.
A importância dada ao manguezal (desprezado no Brasil) em Singapura
Na Reserva Sungei Buloh Wetland, as raízes dos manguezais têm todos
os tipos de configurações. As árvores tropicais florescem nas águas
salgadas das marés. Suas grossas raízes e troncos acima do solo quebram
as ondas e retêm sedimentos – formando uma barreira natural à elevação
do nível do mar.
Replantio
de manguezal na Reserva Sungei Buloh Wetland. Segundo o
www.todayonline.com, o replantio vai garantir mais um conjunto com 2 mil
árvores de mangue de 35 espécies nativas plantadas progressivamente ao
longo de um trecho de APENAS 500 m. Foto: Jason Quah.
Para proteger as praias direito, os manguezais precisariam ser bem
extensos, com centenas de metros. Em Singapura, eles conseguem reduzir a
altura das ondas de tempestade em mais de 75%. E, ainda por cima, essas
florestas de mangue capturam até quatro vezes mais carbono do que as florestas tropicais (viu, Marina?).
O país trabalha em conjunto com as universidades que estudam o problema e sugerem soluções, como mostra o artigo Mangroves, a crown jewel of Singapore’s coastline (Manguezais, joia da coroa do litoral), da Universidade Nacional de Singapura.
Só que os manguezais sozinhos não dão conta do recado. Singapura está
pensando em usar as árvores junto com outras barreiras, tipo
revestimentos feitos de pedra ou concreto. Eles estão testando essa
combinação no Parque Natural Costeiro de Kranji, perto da reserva de
zonas úmidas, e na ilha Pulau Hantu, na costa sul.
Singapura incentiva o crescimento de mais mangais
Os paredões e revestimentos existentes em Singapura não limitam uma
solução natural. Singapura incentiva o crescimento de mais habitats de
mangais, diz Daisuke Taira, investigador de mangues do Centro de
Soluções Climáticas Baseadas na Natureza da Universidade Nacional de
Singapura.
A localização da Marina Barrage.
Em Pulau Tekong, que é uma ilha no nordeste de Singapura, eles estão
usando máquinas enormes. Os trabalhadores estão lá, firmando o solo e
instalando uma rede de drenos e bombas que foram planejadas
meticulosamente.
O equipamento coleta e canaliza a água da chuva para um lago. O
excesso, então, é bombeado para o oceano. Este sistema, juntamente com
os muros marítimos, e manguezais, permite a Singapura fazer algo
extraordinário: recuperar terras que estão abaixo do nível do mar.
Ao contrário do Brasil, Singapura não perde tempo. Ilustração, www.straitstimes.com.
No fim das contas, é uma combinação de decisões políticas, ciência e
investimentos bem-feitos na hora certa. Singapura largou na frente, e
hoje dá exemplo. Enquanto isso, nos últimos quatro anos, muitos
manguezais no Brasil foram aterrados por prefeitos sem noção, com apoio
total da ganância imobiliária e conivência do governo.
Singapura e o ensino
Acorda Brasil!
O que faz do sistema educativo de Singapura um dos melhores do mundo?
Andreia Lobo – Jornalista – Escola Virtual
A valorização do trabalho docente, a
formação inicial e contínua e a liderança educacional estão
frequentemente na base do sucesso escolar dos alunos em Singapura.
Com uma população a rondar os cinco milhões, metade da portuguesa, e
uma área oficial de 699 km² (Portugal tem 92 152 km²), Singapura é um
dos países mais ricos do mundo. O seu sistema educativo ganhou
visibilidade pelos resultados obtidos pelos alunos nas principais
avaliações internacionais.
Na edição de 2003 do Trends in International Mathematics and Science
Study (TIMSS), 90% dos alunos do 4.º e do 8.º ano pontuaram acima da
média internacional em matemática e ciências. Já nos resultados dos
testes do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2015 e
2018, os jovens de 15 anos superaram a média obtida pelos 72 países
participantes. Isto, pontuando em média 13% acima em leitura e 16% em
matemática e 11% em ciência.
A valorização do trabalho docente, a transformação operada ao nível
da formação inicial e a ênfase na liderança educacional são
frequentemente apontadas como a chave para o sucesso dos alunos. Embora o
inglês seja a língua de instrução oficial, o mandarim, o malaio e o
tâmil – línguas maternas – são também ensinadas nas escolas.
Um professor em início de carreira ganha o mesmo que um contabilista
ou um engenheiro civil. Os estudantes que estão nos cursos de formação
de professores não pagam propinas. Os estágios são remunerados. O
Ministério da Educação fornece aos futuros docentes apoios para a compra
de livros e de portáteis e aos professores já em funções concede bolsas
para formação contínua, dentro e fora do país e licenças sabáticas. Os
graduados na área de ensino têm colocação assegurada, no final do curso.
“As políticas que atraem jovens para a profissão são as mesmas que
mantém os professores na profissão”, lê-se no relatório “Empowered
educators: How high-performing systems shape teaching quality around the
world”, do National Center on Education and the Economy e que serve de
base a este artigo. Outro fator contribui para tornar a profissão
atrativa: “Os professores gozam de um estatuto social elevado e são
muito respeitados pelo público em geral.”
Lecionar antes do curso
Em Singapura, existe apenas uma instituição responsável pela formação
inicial de professores. O processo de candidatura ao National Institute
of Education (NIE) é altamente seletivo. Em termos académicos, os
candidatos são selecionados entre um terço dos melhores da sua faixa
etária e pode ser-lhes pedido um teste adicional de proficiência em
inglês.
Os currículos dos estudantes são vistos à lupa. Cursos e
qualificações específicas são valorizados. De seguida, explicam os
autores do relatório, “uma lista curta de candidatos é entrevistada por
reitores experientes que avaliam a apetência para o ensino, as
competências comunicacionais e a paixão pela educação”. Um em cada três
dos pré-selecionados passa na entrevista.
Para muitos dos candidatos a professores, o treino para lecionar
começa antes do ingresso nos cursos de formação inicial. É-lhes
requisitada a frequência num programa de introdução ao curso de
professor, ministrado pela Academia de Professores de Singapura (AST, em
sigla inglesa). É uma forma de os candidatos se conectarem com a
experiência da docência antes de começarem a estudar para ser professor.
Os conteúdos desenvolvidos incluem o planeamento de aulas, a avaliação
das aprendizagens, gestão da sala de aula, introdução às tecnologias e
educação e cidadania. Finalizado o treino na Academia de Professores
de Singapura, os candidatos passam alguns meses em escolas, como
estagiários contratados. O objetivo é, novamente, proporcionar aos
candidatos uma experiência real que lhes permita enquadrar as futuras
aprendizagens no NIE. Se o estudante for considerado apto para ingressar
na profissão docente e continuar comprometido a estudar para tal pode
inscrever-se no NIE e avançar com a formação inicial de professor.
Durante o curso de formação inicial, os futuros professores são
avaliados pelo NIE. Mostrando falta de atitude, apetência ou
personalidade para serem professores (por norma, um número pequeno) são
aconselhados a abandonar o programa. Todo o trabalho é pago. Os
candidatos recebem um salário mensal do Ministério da Educação, desde o
começo do treino para a docência, pré-requisito para o ingresso na
formação inicial.
Colocação garantida
Depois da graduação nos cursos de formação inicial, os
recém-diplomados têm de trabalhar três a quatro anos como docentes. O
emprego é garantido. As escolas recebem a garantia de que os novos
professores estão bem preparados e foram especificamente selecionados
para satisfazer as suas necessidades.
A colocação nas escolas é centralizada e da responsabilidade do
Ministério da Educação. Acontece anualmente para todos os professores
com pelo menos dois anos de serviço completo na sua primeira colocação.
Os diretores das escolas têm autonomia para identificar, noutros
estabelecimentos de ensino, candidatos adequados ao seu projeto
educativo. Mas, a “transferência” tem de ser consentida pela direção das
escolas onde os professores estão colocados.
Além de ser responsável pela formação inicial de professores, o NIE
ministra formação em contexto de trabalho, programas de graduação,
formação contínua para professores líderes e diretores de departamentos,
vice-diretores e diretores.
Muita prática pedagógica
A formação inicial de professores baseia-se muito na experiência
letiva. Consoante o programa seja uma graduação (de quatro anos) ou uma
pós-graduação (de 16 meses), a componente prática varia entre 22 e 10
semanas. Estas práticas – Experiência Escolar, Assistência de Ensino e
Práticas de Ensino 1 e 2 –, garantem os autores do relatório, “servem
como um recurso crítico para as discussões e reflexões dos
alunos-professores em cursos no NIE e são úteis para aprofundar a sua
compreensão da teoria e da prática”.
A Experiência Escolar inicia-se no final do primeiro ano de formação
inicial. O estudante é colocado uma semana numa escola primária (do 1º
ao 6.º ano) e outra numa escola secundária (do 7º ao 12º ano). Cabe-lhe,
durante esse período, recolher dados de observações e usar aquando do
regresso ao curso. Já o estágio final (Práticas de Ensino 2) tem a
duração de 10 semanas tanto nos cursos de quatro anos, como nos de 16
meses. O objetivo do estágio é permitir aos estudantes-professores
adquirir as competências necessárias para o início da carreira.
Indução e formação contínua
Quando acabam o curso de formação inicial, os novos professores
passam por um período de indução. Este programa de dois anos é gerido
pelo Ministério da Educação e desenhado para atender às necessidades da
escola. Quando completam o terceiro ano de serviço, os professores
iniciantes, passam a ser considerados experientes. Durante o período de
indução, é-lhes atribuído 80% da carga de trabalho de um professor
experiente. Esta redução destina-se a assegurar que os iniciantes têm
tempo adicional para planear aulas, participar nas atividades de
acolhimento, observar outros professores e receber mentoria. Todo o seu
trabalho é sujeito a uma avaliação. Atingir a categoria de professor
experiente equivale a ganhar estabilidade profissional.
A ideia de que os professores precisam de formação contínua está
“institucionalizada” nas escolas. Todos os professores têm direito a 100
horas anuais remuneradas para frequentar cursos, ações e atividades.
Cada escola tem um professor responsável pelo desenvolvimento
profissional do corpo docente. Cabe-lhe, mediante as necessidades da
escola e em parceria com os vários departamentos disciplinares, traçar o
plano de desenvolvimento que auxilia a escola a atingir os seus
objetivos. As escolas põem ainda em prática ações menos formais de
formação: atividades ou seminários de partilha de experiência letiva.
A liderança é vista como a força motriz das escolas. Por essa razão, o
Ministério da Educação presta muita atenção e disponibiliza muitos
recursos para identificar líderes escolares. Todos os diretores e
coordenadores de departamento recebem formação na área da liderança,
subsidiada pelo Governo, antes de assumirem esses cargos. Anualmente, os
professores são avaliados pelas competências de liderança e de ensino.
As avaliações são revistas pelo ministério, juntamente com os diretores
das escolas. E é através deste processo que o sistema educativo
reconhece e premeia os melhores professores.
Data Driven diz respeito a ter uma base sólida para tomar decisões,
deixando de lado suposições. Ou seja, significa o futuro dos negócios
orientado a dados.
Tomar decisões eficientes é essencial para alcançar bons resultados
nos negócios. Por isso, é imprescindível ter uma base sólida na hora de
fazer algumas escolhas. A cultura Data Driven surge para auxiliar nesse
processo.
Essa metodologia inovadora visa a utilização de dados e inteligência
de negócios para tomar decisões estratégicas nas empresas. Tudo isso com
base em inteligência de mercado e processos otimizados de coleta e
análise de dados.
Assim, produzir conteúdos embasados nesse conhecimento e tomar
decisões orientadas por esses dados, é o que conceitua o termo Data
Driven.
Quer saber como aplicar essa nova cultura em seus negócios? Então
siga esta leitura e descubra como transformar dados em conhecimento,
gerando uma base sólida para tomar decisões na sua empresa.
O que é cultura Data Driven?
Como já falamos anteriormente, usar dados como o centro das decisões
corporativas é o que define a cultura Data Driven. Empresas que
planejam, executam e gerenciam com base em dados reais, são consideradas
organizações que adotam essa cultura.
Algumas empresas já estão apostando nessa inovação, realizando
pesquisas de mercado e adequando estruturas, com o objetivo de
fundamentar ações com base em informações e conhecimentos coletados.
A ideia é utilizar uma análise computacional que levante um grande
volume de dados, o Big Data, e utilizar estas informações na solução de
problemas e na obtenção de novas soluções para o seu negócio.
É preciso conseguir extrair, analisar e transformar estes dados
coletados em informações, conhecimento e riqueza, caso você queira
adotar este modelo na sua empresa e fazer parte dessa transformação
digital.
Assim, para que a cultura Data Driven seja possível na gestão
empresarial, é preciso estabelecer métodos de coleta e análise de dados
eficientes, como: Business Intelligence, Business Analytics e Big Data,
consideradas tecnologias de ponta nesse ramo.
Com esse modelo de gestão, sua empresa será capaz de organizar
informações reais e fazer planejamentos, otimizando o atendimento aos
clientes e visando alcançar maior satisfação e fidelização.
Além disso, ao converter dados em sucesso para empresa, as
organizações também crescem mais rápido, saindo à frente da
concorrência.
Como aplicar aos negócios
Existem diversas maneiras de fazer parte dessa cultura
transformadora. Apostar em tecnologias de ponta, como as que citamos
anteriormente, é o primeiro passo para alcançar o caminho do sucesso no
seu negócio.
Mas, além dessas, existem também outros elementos que podem
contribuir na aplicação da cultura Data Driven na sua empresa. Confira
mais algumas dicas:
Tenha boas práticas de coleta e análise de dados. Investir em
tecnologia é essencial para uma boa aplicação. Aposte em um sistema
tecnológico que seja capaz de captar informações de modo sistemático,
organizado, automatizado e rotineiro.
Defina o público alvo que a sua empresa quer atingir. Análises
qualificadas e efetivas necessitam de público-alvo bem definido. Essa
delimitação é muito importante para o processo de pesquisa e
planejamento.
Tenha uma equipe de colaboradores engajada na cultura Data Driven.
Certifique-se que o seu time esteja preparado para fazer a estratégia
dar certo e alcançar o sucesso do negócio.
Planeje suas ações. Definir objetivos, estabelecer prazos e
especificar os tipos de dados que serão coletados e de que forma serão
armazenados, é indispensável.
Por fim, não deixe de transformar sua coleta em ideias e decisões
criativas. Essas soluções podem ser o que faltava para o seu negócio
alcançar um diferencial no mercado.
Afinal, o objetivo da cultura Data Driven é justamente ser esse subsídio para uma tomada de decisões mais segura e precisa.
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT
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usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de
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manterem à frente da concorrência.
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Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace
Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e
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comunidade unida e fortalecendo os laços na região.
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espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos,
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Conclusão:
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poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso
empresarial.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.