terça-feira, 5 de dezembro de 2023

'REVISÃO DA VIDA TODA' NÃO ATINGE OS APOSENTADOS ANTES DE 2012 O QUE É UM ÊRRO

História por Redação  • Catraca Livre

O julgamento virtual do recurso do INSS acabou suspenso© Reprodução/TSE

Créditos: Reprodução/TSE

O Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender o julgamento sobre a chamada “revisão da vida toda” de aposentadorias pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

julgamento em plenário virtual analisava os embargos de declaração protocolados pelo INSS, mas Moraes, que é o relator, pediu destaque do processo. Dessa forma, a análise foi suspensa e o caso deverá começar do zero no plenário físico da Corte.

Em dezembro de 2022, o Supremo validou a revisão da vida toda e permitiu que aposentados possam pedir o recálculo do benefício com base em todas as contribuições feitas ao longo da vida. Antes da decisão, a revisão não estava reconhecida.

O que significa a “revisão da vida toda”?

A “revisão da vida toda” é um termo se refere à possibilidade de recálculo do valor da aposentadoria. Isso ocorre com base em todas as contribuições do trabalhador, mesmo as realizadas antes de julho de 1994. Nessa época, começou a vigorar o Plano Real, e as contribuições anteriores acabaram sendo ignoradas no cálculo da aposentadoria.

Após o reconhecimento do STF, o INSS, que quer considerar apenas as contribuições a partir de 1994, entrou com um recurso para restringir os efeitos da decisão.

Agora, a revisão do STF está sendo analisada em resposta aos embargos apresentados pela autarquia. No momento, a decisão está pendente devido ao pedido de destaque feito pelo ministro Alexandre de Moraes, na sexta-feira, 1º, que optou por levar o caso à análise no plenário físico.

Na prática, isso significa que o processo será reinicializado e todos os temas serão discutidos novamente no plenário físico.

Quem pode pedir revisão do benefício?

A decisão afetará diretamente aqueles que passaram a receber o benefício entre novembro de 1999 e 12 de novembro de 2019, e que contribuíram antes de julho de 1994.

O STF observou que o beneficiário pode optar pelo critério de cálculo que renda o maior valor mensal, cabendo ao aposentado avaliar se a revisão da vida toda pode aumentar ou não o benefício.

Antes da interrupção proposta pelo ministro Moraes, o plenário do STF apresentava um placar de quatro votos para modular os efeitos da decisão. E três em defesa do pedido do INSS para anular a decisão do STJ.

Quais são as opiniões divergentes entre os ministros?

As opiniões dos ministros sobre esse caso são diversas. Por exemplo, Moraes acredita que a decisão que permitiu o recálculo dos pagamentos não deve ser aplicada retroativamente e não abrange benefícios extintos e parcelas já pagas.

Outros ministros, como Rosa Weber, Edson Fachin e Cármen Lúcia, discordam de Moraes. Eles defendem que a decisão do STF deve ter como marco o dia 17 de dezembro de 2019, quando o STJ reconheceu o direito à revisão da vida toda.

No entanto, há uma outra linha de divergência aberta pelo ministro Cristiano Zanin. Ele concorda com a necessidade da modulação, mas acredita que o caso deve voltar ao STJ para novo julgamento.

E agora, qual o próximo passo?

Após a interrupção, ainda não há uma data prevista para a análise dos embargos no plenário físico do Supremo Tribunal Federal.

Apenas os votos dos ministros aposentados estarão sendo aproveitados no novo julgamento, enquanto os demais poderão mudar seu entendimento.

 

NEGOCIAÇÃO MERCOSUL-UE É UMA NEGOCIAÇÃO PERIGOSA?

 

História por CdB  • Correio do Brasil

Não é por acaso, leitor ou leitora, que não se conseguiu fechar esse acordo durante mais de duas décadas de tentativas. Os europeus sempre foram, e continuam, muito resistentes a aceitar uma negociação minimamente equilibrada e insistem, além disso, em cláusulas intrusivas que cerceiam as políticas de desenvolvimento.

Por Paulo Nogueira Batista Jr – de Brasília

As negociações entre União Europeia e Mercosul para um acordo econômico abrangente estão entrando no que parece ser a reta final, com negociadores do Itamaraty e do Ministério do Desenvolvimento e da Indústria ansiosos para chegar a um acerto. O presidente Lula tem declarado que quer fechar com os europeus até 7 de dezembro, data em que ele passa a presidência do Mercosul para o Paraguai, mas acrescentou que se não resolver a questão até lá abandonará negociações que já levam mais de 20 anos. Espero que elas sejam realmente abandonadas e saiam de pauta. Vou explicar por quê.

Após encontro com Lula, Macron afirmou ser contra acordo Mercosul-União Europeia© Fornecido por Correio do Brasil

Não é por acaso, leitor ou leitora, que não se conseguiu fechar esse acordo durante mais de duas décadas de tentativas. Os europeus sempre foram, e continuam, muito resistentes a aceitar uma negociação minimamente equilibrada e insistem, além disso, em cláusulas intrusivas que cerceiam as políticas de desenvolvimento. Nem mesmo o governo Fernando Henrique Cardoso, nem mesmo o governo Temer, ambos de inclinação liberal e entreguista, conseguiram concluir essa negociação. Foi preciso a presença de Bolsonaro e Macri para que ocorresse a rendição total e se fechasse, em 2019, um acordo escandalosamente desigual.

O que fazem então os negociadores do governo Lula em 2023? Cometem o erro palmar de retomar as negociações com os europeus aceitando como ponto de partida a herança de Bolsonaro. Colocaram-se, assim, na posição de pedintes de ajustes a um péssimo acordo. Acabaram levantando poucos pontos relevantes, com ambição limitada, não tocando na essência neoliberal do que foi aceito por Bolsonaro. 

Nesse pé estamos. São tão limitados os pontos levantados pelos negociadores do governo Lula que mesmo se fossem aceitos integralmente pela parte europeia não resultariam em algo minimamente aceitável. 

Essência neoliberal do acordo

Qual a essência do acordo? A abertura quase total do mercado brasileiro, via eliminação dos impostos de importação, a uma concorrência desigual com corporações e outras empresas europeias que têm, regra geral, superioridade tecnológica, maior escala de produção, acesso a crédito em condições mais favoráveis, entre outras vantagens. Empresas que, ademais, contam com subvenções dos seus Estados, que dispõem de grande capacidade financeira para apoiar suas empresas industriais, de serviços e agrícolas. 

As empresas brasileiras, por seu lado, sofrem com o conjunto de fatores adversos conhecidos como “custo Brasil”, juros extraordinariamente elevados, crédito escasso, instabilidade cambial e períodos recorrentes de apreciação da moeda, deficiências de infraestrutura e logística. As tarifas de importação, suprimidas por esse acordo, são uma compensação apenas parcial pelos vários fatores que minam a competitividade sistêmica da economia brasileira e suas empresas.

A indústria e a agricultura familiar seriam as grandes derrotadas. Não é à toa que as entidades que representam agricultores familiares se posicionam contra esse acordo. Um dos seus principais problemas reside no fato de liberalizar quase completamente o comércio daquilo que é produzido pelos agricultores familiares brasileiros, inclusive o comércio daqueles bens que permitem um mínimo de agregação de valor no campo. Isso fatalmente prejudicará a produção e o emprego na área rural. Os pequenos agricultores ficarão submetidos à concorrência desimpedida com importações de produtos europeus produzidos, não raro, com o apoio de altos subsídios governamentais. Toda essa parte do acordo herdado do governo Bolsonaro não foi questionada pelos negociadores do governo Lula.

Há muitos motivos para inquietação com essa negociação malconduzida. Um aspecto pouco conhecido é que o acordo com a União Europeia constitui a porta de entrada para outros acordos do mesmo tipo, prontos ou quase prontos, e que apenas aguardam a finalização dos entendimentos com os europeus, os acordos com o Canadá, com a Associação Europeia de Livre Comércio, EFTA, com Singapura e com a Coreia do Sul, todos no formato do acordo com a União Europeia, inspirado por sua vez na Alca, que rejeitamos ainda no primeiro governo Lula. Ressalte-se, ademais, que, dificilmente Estados Unidos, Japão e China, entre outros, ficarão assistindo a isso passivamente. Vão pressionar, cedo ou tarde, pelas mesmas concessões que foram feitas aos europeus – tanto mais que ficará evidente para todos que os europeus as obtiveram sem fazer concessões minimamente significativas ao Mercosul.

A economia brasileira estará amarrada numa teia de acordos neoliberais ultrapassados, que obedecem a doutrinas de liberalização nunca praticadas pelos países desenvolvidos e pelos países emergentes bem-sucedidos, como a China, mas exportadas para países incautos do mundo em desenvolvimento. Hoje em dia, são doutrinas ainda menos aceitas, uma vez que todos os principais países desenvolvidos estão buscando a reindustrialização, a internalização de cadeias produtivas e protegendo a produção em solo nacional ou regional.

O que ganhamos, afinal, com esse acordo? 

A pergunta que não quer calar é a seguinte: o que ganha o Brasil se esse acordo vier a ser concluído? Acesso adicional para nossas exportações? Muito pouco, quase nada. Algumas das principais commodities que exportamos (café em grão, soja, petróleo, entre outros) já não enfrentam barreiras na União Europeia. As cotas oferecidas para alguns outros produtos agropecuários em que somos competitivos (como carne bovina, açúcar e arroz) são pequenas e insuficientes (inferiores ou próximas às exportações atuais); outras são inócuas (dizem respeito a produtos nos quais a capacidade de concorrência europeia dificilmente daria espaço para a produção brasileira, como é o caso da carne suína). 

Quanto a nossas exportações industriais, a redução das tarifas de importação europeias, prevista no acordo, é residual, uma vez que a tarifa média europeia já é muito baixa, em virtude das tarifas consolidadas na OMC e regimes de preferência. 

Será que aumentariam os investimentos europeus aqui? Nunca precisamos desse tipo de acordo para sermos o maior receptor de investimento direto da América Latina e um dos maiores do mundo. O acordo com os europeus tende inclusive a reduzir investimentos ou provocar desinvestimentos no Brasil. Para que investir aqui se eles poderão abastecer o mercado brasileiro a partir das suas matrizes, livres de barreiras tarifárias?

Não se alegue que as associações e os sindicatos empresariais da indústria estão a favor do acordo e que, por isso, não haveria motivo para se preocupar com seus efeitos sobre o setor. As pessoas que comandam e estão representadas nesses sindicatos industriais são em sua maioria industriais fictícios. Alguns são donos ou executivos de maquiladoras que importam produtos e peças industriais e se limitam à montagem com baixa agregação de valor e baixa geração de empregos. Ou pior: são meros importadores que usam suas estruturas de comercialização para colocar no mercado interno os produtos que recebem do exterior. Ou são financistas que dependem mais da receita financeira do que da operacional. Outros são meros burocratas de sindicatos patronais, que fazem carreira nessas entidades e têm pouco ou nenhum peso real em termos empresariais. Além disso, têm forte presença nessas entidades patronais representantes de subsidiárias e filiais de empresas estrangeiras, que obedecem, em última análise, à estratégia da matriz. 

Já os pequenos e médios empresários brasileiros, da indústria e da agricultura, responsáveis por grande parte da produção e do emprego, não são efetivamente representados por essas entidades. 

Para agravar o quadro criado pelo acordo com os europeus, ficaríamos também limitados na possibilidade de controlar e tributar as exportações – algo que pode ser necessário por vários motivos, inclusive de segurança, de desenvolvimento da economia e de proteção de interesses estratégicos. Com poucas exceções, o acordo proíbe restrições quantitativas à exportação. E, no seu formato original, proibia impostos sobre exportações. Pelo que sei, os negociadores brasileiros estão tentando obter dos europeus a concordância para a possibilidade de tributar alguns minerais críticos. Se a lista for pequena vai apenas arranhar o problema. Se for uma lista taxativa, não resolve. Com o rápido desenvolvimento da tecnologia, o mineral que será crítico amanhã, não é percebido como crítico hoje.  

Veja-se a que ponto chegamos! Não temos atualmente qualquer limitação legal para usar o instrumento de tributação de exportações. Mas agora ficamos reduzidos à posição de pedir aos europeus a possiblidade de algumas exceções à proibição de tributar. Em troca de quê? De novo, é a pergunta que não quer calar.

Hora de abandonar uma negociação perigosa

Desde o início do ano, o que está sendo feito pelos negociadores brasileiros é apenas dammage control (controle de danos), e mesmo assim muito incompleto. A equipe negociadora inclui técnicos e diplomatas empenhados em chegar a um resultado e dominados, em sua maior parte, por uma orientação liberalizante completamente anacrônica. Deixam muito a desejar, para não usar palavras mais fortes.

Agora, com a eleição de Milei, surgiu mais um argumento frágil (para dizer o mínimo), o de que a não conclusão de um acordo com os europeus poderia levar à saída da Argentina e ao fim do Mercosul. Ora, campanha é campanha, governo é governo. Muitas bravatas de campanha estão sendo e serão abandonadas por Milei. Há muitos interesses empresariais argentinos que seriam fortemente prejudicados pela saída do país do Mercosul, inclusive importantes financiadores da campanha de Milei. Pelo que sei, não há apoio no Congresso argentino para tirar o país do Mercosul; se governo tentar, será provavelmente derrotado. O presidente eleito já está moderando seu discurso, nesse e em vários outros pontos em que prevaleceram teses estapafúrdias durante a campanha eleitoral. Portanto, esse suposto risco para o Mercosul é história para assustar criancinha.

E mesmo na hipótese altamente improvável de que a Argentina viesse a romper com o Mercosul, isso seria motivo para o Brasil se engajar um acordo nocivo com os europeus? 

Francamente, não consigo entender como esse acordo ainda está em pauta. Já teríamos de ter feito o que recentemente fez a Austrália, que abandonou negociações semelhantes em razão da intransigência dos europeus. Enquanto a Austrália age com soberania, o Brasil vacila diante da União Europeia.

Paulo Nogueira Batista Jr., é economista, foi vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, estabelecido pelos BRICS em Xangai, de 2015 a 2017, e diretor executivo no FMI pelo Brasil e mais dez países em Washington, de 2007 a 2015.

As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil

TCU DIZ QUE AS JOIAS SAUDITAS RECEBIDAS DE PRESENTE PELO BOLSONARO SÃO BENS PÚBLICOS

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

A Secretaria de Controle Externo da Governança, Inovação e Transformação Digital do Estado do Tribunal de Contas da União deu parecer favorável a uma das representações que apontam irregularidades no caso das joias sauditas – revelado pelo Estadão.

A sugestão da área técnica da Corte, que ainda será analisada pelos ministros, é para que o ex-presidente Jair Bolsonaro entregue à Presidência os bens que ganhou enquanto chefe de Estado e manteve após a derrota nas eleições 2022.

O auditor Wanderley Lopes da Mota apontou que tanto os bens apreendidos pela Receita Federal – o conjunto de joias Chopard e uma estátua de cavalo ornamental dados ao governo pelo Reino da Arábia Saudita -, assim como o conjunto de armas que estava em posse de Bolsonaro – um fuzil com dois carregadores e uma pistola com dois carregadores dados ao ex-presidente pelo governo dos Emirados Árabes Unidos – são presentes ofertados à República Federativa do Brasil.

Ainda de acordo com a área técnica do TCU, os itens confiscados pela Receita no final do ano passado, são bens públicos da União, ‘ainda que pendentes da devida incorporação pela Presidência da República’.

O documento ainda aponta que outros bens, entregues por Bolsonaro à Caixa por ordem do TCU, tem características de bens públicos, ‘razão pela qual sua destinação ao acervo documental privado do ex-presidente deve ser revista’.

O principal encaminhamento proposto pela área técnica do TCU é para que a Corte determine a Bolsonaro que ‘entregue à Presidência da Republica todos os itens de seu acervo documental privado bem como os objetos recebidos a título de presentes em função da condição de Presidente que não foram devidamente registrados’. Caberá ao governo avaliar a correta destinação dos itens.

Da mesma maneira, outras instituições em posse de itens presenteados durante o governo – a Receita, a Caixa e a Polícia Federal (em posse das armas que estavam com Bolsonaro) – encaminhem os objetos também à Presidência.

Apesar das determinações quanto ao destino dos bens, o documento não menciona qualquer responsabilização de envolvidos no caso, como o ex-presidente, beneficiário das supostas irregularidades.

O post TCU: Joias sauditas são bens públicos, ainda que pendentes de incorporação apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

AS EMENDAS PARALAMENTARES SÃO PARTE DO JOGO DEMOCRÁTICO E UM DOS INSTRUMENTOS DA GOVERNABILIDADE

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Desde o fim do orçamento secreto, o Legislativo se movimenta para encontrar formas de reconquistar o poder que tinha no governo Bolsonaro. Com as emendas de relator, esquema revelado pelo Estadão, para obter apoio a seus projetos, o Executivo cedeu o controle e a distribuição de parte do Orçamento à cúpula do Legislativo.

O maior problema do orçamento secreto era a completa opacidade sobre a autoria das indicações, que nunca foram uma escolha do relator. Foi por isso – por violar os princípios constitucionais da transparência, impessoalidade, moralidade e publicidade – que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a inconstitucionalidade das emendas do tipo RP-9. O STF, portanto, acertou em derrubar o orçamento secreto e em não declarar que as demais emendas eram inconstitucionais.

Como já dissemos neste espaço, as emendas parlamentares são parte do jogo democrático e um dos vários instrumentos de construção de governabilidade. Se alinhadas a políticas públicas nas mais diversas áreas, elas privilegiam os parlamentares que integram a base e podem ser um ganha-ganha para o Executivo e o Legislativo. Cerrar fileiras com a oposição costumava ser uma decisão de alto custo e que exigia muita convicção.

Em 2015, isso começou a mudar. Foi quando o Congresso tornou impositivas as emendas individuais e garantiu uma verba para cada deputado e senador, independentemente de seu posicionamento. Desde então, os vários tipos de emendas ocupam espaço cada vez maior no Orçamento. Em 2014, elas totalizaram R$ 8,7 bilhões; neste ano, chegaram a R$ 35,8 bilhões. O Congresso não quer abrir mão delas, o Executivo não tem tido conforto para aprovar seus projetos e a sociedade não tem visto o resultado das políticas públicas.

Ainda assim, os parlamentares não desistiram de criar alternativas para resgatar o orçamento secreto. O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Danilo Forte (União-CE), tentou criar a emenda de liderança, que ficaria sob o comando dos líderes partidários, mas recuou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prefere ampliar as emendas de comissão, tornar seu pagamento obrigatório e criar um calendário para sua execução. Uma reportagem do Estadão mostrou que o parlamentar defende ampliar o espaço que cabe às emendas das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Como na Câmara a Mesa é presidida pelo próprio Lira, isso pode fazer delas um retrofit do orçamento secreto.

O avanço das emendas teve outro efeito colateral e reduziu a autoridade que os líderes partidários tinham sobre suas bancadas. Parlamentares se sentem livres para ignorar as orientações de suas lideranças. Não seria um problema se as eleições legislativas não adotassem o sistema proporcional, no qual o mandato não pertence ao político, mas pertence ao partido.

Eventualmente, a emenda de liderança poderia ser um modelo de transição para recolocar algumas coisas em seu devido lugar. Se bem utilizada, ela poderia resgatar o papel dos partidos, reorganizar as bancadas, facilitar negociações para a formação de uma base para o governo e favorecer a atuação de uma oposição responsável e programática.

Para que isso funcionasse, tal emenda teria de ser discricionária e premiar apenas quem efetivamente votasse de acordo com a orientação de seu líder partidário – seja a favor ou contra o governo. Aos partidos, certamente não é positivo lidar com parlamentares insubordinados.

Em paralelo, seria mais do que desejável que se reduzisse o espaço de outros tipos de emenda, mas dentro de uma lógica bastante realista. O Congresso não aceitará retomar os patamares anteriores a 2015, e o Executivo terá de aceitar essa realidade.

É inegável, portanto, que as emendas parlamentares têm sido desvirtuadas no tamanho e na forma, o que sinaliza um certo esgotamento. É preciso questionar a quem interessa o modelo atual de distribuição desses recursos. Pode parecer que essa barganha sem limites e sem contrapartidas favorece todos os deputados e senadores. Mas quem tem ganhado, de fato, são as presidências da Câmara e do Senado.

O BRASIL GANHOU NA COP-28 O PRÊMIO "FÓSSIL DO DIA" POR ENTRADA NA OPEP+

 

História por IVAN FINOTTI  • Folha de S. Paulo

DUBAI, EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (FOLHAPRESS) – O Brasil recebeu na tarde desta segunda (4), em Dubai, o antiprêmio Fóssil do Dia por causa do anúncio de sua entrada no cartel do petróleo Opep+. O prêmio é distribuído pela ONG Climate Action Network (CAN) para o país que anunciou a pior medida em relação à luta contra a crise climática nos dias anteriores da conferência do clima.

“O Brasil é o vencedor do dia por aparentemente confundir produção de petróleo com liderança ambiental”, afirmou a CAN no anúncio oficial e repleto de ironias, realizado na entrada do Expo City Dubai, onde acontece a COP28, nos Emirados Árabes Unidos.

Citando o ministro de Minas e Energia, o texto diz que “Alexandre Silveira considerou estranhamente apropriado anunciar a entrada do Brasil na Opep+ no primeiro dia da conferência do clima”. Em seguida, acrescenta que o pensamento do ministro brasileiro segue uma “lógica distorcida”.

O prêmio foi recebido por Paulo Galvão, um membro da Engajamundo, ONG jovem que faz parte da rede mundial da CAN. A entrega, feito pelo ativista Kevin Buckland, vestido de esqueleto, contou a participação de outro membro, que dançava e vaiava vestido como o fóssil de um dinossauro.

A taça traz o crânio de um tiranossauro em metal e o logotipo do prêmio gozador é inspirado no do filme “Jurassic Park – Parque dos Dinossauros” (1993), de Steven Spielberg.

O Fóssil do Dia existe desde 1999 e atualmente é entregue diariamente durante as COPs. Nesta segunda-feira, cerca de 200 membros votaram pelo pior país e cerca de 60 desses escolheram o Brasil como “vencedor”.

Antes, a África do Sul recebeu a menção honrosa do dia, devido à “recente decisão de expandir operações em minas de carvão, violando seus compromissos de reduzir emissões de gases”.

“Brasil, nós não queremos fazer um tour em campos de petróleo quando estivermos em Belém em 2025 [na COP30]. E, se vocês querem se juntar a um clube, talvez nós possamos sugerir que sigam o exemplo de sua vizinha Colômbia, assinando o tratado de não proliferação de combustíveis fósseis, em vez da Opep+”, finalizou o texto da CAN.

Diversas organizações repercutiram o antiprêmio. Claudio Angelo, coordenador de política climática do Observatório do Clima, disse que “ao reduzir o desmatamento em 22% em apenas 11 meses no cargo, o presidente Lula deu uma das contribuições mais significativas para mitigar o aquecimento global em 2023. Porém, com um grande poder vem uma grande responsabilidade. Não se pode liderar o Sul Global contra a crise climática investindo no produto que a provoca.”

“O Greenpeace Brasil considera inaceitável que o mesmo país que diz defender a meta de limitar o aquecimento global em 1.5 graus, agora queira se alinhar ao grupo dos maiores produtores de petróleo do mundo”, falou Leandro Ramos, diretor de programas do Greenpeace Brasil.

Para Alexandre Prado, de mudanças climáticas do WWF-Brasil, “a premiação deixa claro que a imagem do Brasil não está tão boa como esperado e é um sinal de alerta para todo o mundo sobre o real comprometimento do país que sediará a COP30, quando todos os países deverão apresentar novos compromissos de corte nas emissões. O mundo todo olhava para o Brasil com esperança de ter um novo líder climático e a turnê petroleira que o governo fez a caminho de Dubai foi um duro golpe nessa esperança”.

“O Brasil veio à COP28 para recuperar sua credibilidade e se posicionar como liderança climática global. Nossos negociadores estão defendendo com unhas e dentes o objetivo de limitar a temperatura em 1.5 grau. Mas queimaram nosso filme com o combo de leilões de mais de 600 blocos de petróleo, a entrada na Opep+ e potencial anulação dos resultados de mitigação de florestas pela exploração fóssil”, afirmou Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É REALIZADA COM UM EQUIPAMENTO TUBULAR ONDE O COPRPO HUMANO É VISUALIZADO EM FATIAS/CORTES TRANSVERSAIS

 

Augusto Aragão de Barros – Quora

Mestrado em Química de Produtos Naturais e Farmacognosia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (Formou-se em 2011/31 de jul.

O que é ressonância magnética?

A Ressonância Magnética é uma técnica analítica que se baseia no uso de um forte campo magnético a atuar em determinados átomos de um analito, na qual a “leitura” é feita no comprimento das ondas de rádio e por isso constitui uma técnica com muitas vantagens. Embora seja muito mais conhecida ao público pelos exames de imagem em rotinas médicas que investigam certas patologias e/ou anormalidades fisiológicas, neste caso constituindo a chamada MRI (Magnetic Resonance Imaging), cabe esclarecer aqui que seu princípio há muito é usado em outros setores analíticos, especialmente em Química Orgânica aonde temos a Ressonância Magnética de Prótons/Hidrogênio (RMN H) e a Ressonância Magnética de Carbono (RMN C) – ambas ferramentas importantíssimas na elucidação estrutural das moléculas e em outros contextos analíticos.

No escopo da análise médica, a Ressonância Magnética é realizada com um equipamento tubular, na qual o corpo humano é inserido e visualizado em fatias/cortes transversais. Por isso inclusive que muitos pacientes ficam traumatizados durante a análise, especialmente quem possui tendências claustrofóbicas, já que ficam deitados enquanto “entram” no equipamento para a leitura pela campo magnético – o que por si só já alerta ser incoveniente aos portadores de marcapasso e próteses metálicas, bem como ninguém deve estar no ambiente portando algum objeto metálico. Mas voltando ao mecanismo deste exame na geração de imagens para diagnósticos, de uma forma simplista o que ocorre é se basear no alinhamento dos prótons dos átomos de hidrogênio que ocorrem nas moléculas de água e/ou gorduras no corpo humano e disto a leitura de seu quantitativo, alinhamento ante os pulsos eletromagnéticos e o tempo de resposta, que são analisados através de algoritmos nos equipamento computadorizado. Da interpretação destes resultados (tecnicamente chamados de Transformação de Fourier e FID – Free Induction Decay) é que as imagens são geradas e então analisadas por um médico especialista, donde pode notar certos comportamentos histológicos ante os quadros de tumores, infecções e outras patologias sob investigação.

Em situações usuais, os prótons do átomo de hidrogênio giram em um eixo próprio (chamado de spin), mas que é aleatório em um meio aquoso (figura de cima). Sob os pulsos eletromagnéticos da ressonância magnética eles são alinhados em um momento (figura do meio) e este efeito é analisado por um algoritmo. Por fim as informações são convertidas em imagens, como as da figura debaixo que elucidam a bexiga (bladder), a epífise do fêmur direito (right femoral head) e o tecido gorduroso subcutâneo (subcutaneous fat). (Fonte das imagens: Magnetic resonance imaging, BMJ. (2002); 324 (7328): 35. doi: 10.1136/bmj.324.7328.35)

Já no âmbito da Química Analítica a Ressonância Magnética gera um status alterado momentâneo em prótons de hidrogênio ou ainda em átomos de carbono, na qual seu comportamento na molécula em que integram gera diferentes tipos de sinal e assim pode-se ir “montando” uma molécula em questão. É por isso que esta técnica analítica é uma, junto com o Infravermelho (IV), Ultravioleta (UV) e a Espectrometria de Massas (EM), que permite identificar uma molécula e avaliar certas propriedades que tenha.

Se alguém desejar saber mais detalhes sobre os princípios da Ressonância Magnética, eu recomendo a leitura do artigo supra citado e deste aqui:

Magnetic Resonance Imaging: Principles and Techniques: Lessons for Clinicians, J Clin Exp Hepatol. (2015); 5(3): 246–255. doi: 10.1016/j.jceh.2015.08.001

ACONTECIMENTOS LAMENTÁVEIS OCORREM NA CÂMARA DOS DEPUTADOS COM A VOTAÇÃO DE PROJETOS RELEVANTES COM O PLENÁRIO VAZIO

 

História por Maria Laura Giuliani  • Poder360

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) irá protocolar um projeto para mudar o regimento interno da Câmara dos Deputados e impedir votações de última hora no plenário da Casa Baixa A decisão da congressista se deu depois de sessão realizada na madrugada de 5ª feira (30.nov), quando foi aprovado texto que reduz transparência em licitações. A informação foi confirmada ao Poder360.

Pelo PCR (projeto de resolução), os líderes partidários poderão pedir a retirada de projetos que não tenha sido incluídos na pauta da Ordem do Dia –fase em que são discutidas e votadas os textos– e comunicada aos gabinetes com antecedência mínima de 24 horas do início das deliberações.

No documento, Zanatta justifica que “recentemente tem visto acontecimentos lamentáveis”, com a votação de “projetos relevantes” com o plenário esvaziado e sem que os deputados pudessem ler o conteúdo dos textos.

Na madrugada de 5ª feira (30.nov), os deputados aprovaram um projeto que flexibiliza licitações. O texto permite os governos federal, estadual e municipal realizarem uma disputa “fechada” de licitações para obras e serviços de engenharia. O texto entrou na pauta depois que os congressistas aprovaram um requerimento para incluí-lo “automaticamente” na Ordem do Dia.

Na ocasião, Zanatta disse que o projeto foi incluído para votação sem que os deputados pudessem ler o conteúdo a tempo, e descreveu, em tom de ironia, uma receita de “sobremesa” durante fala na tribuna.

“Se não importa o que está escrito, se não for para lermos, eu quero ler aqui uma receita de uma sobremesa que eu gosto muito de fazer em casa quando eu estou de folga com a minha filha, de 4 anos”, disse. “Isto aqui é um protesto. O nome da sobremesa é Delícia de Uva”, afirmou.

ENCERRAMENTO DE SESSÃO

No projeto, Zanatta também quer alterar regras que tratam do encerramento de sessões da Câmara. Hoje, elas podem ser encerradas antes do horário previsto quando houver menos de 1/10 do número total de deputados, tumulto grave, falecimento de congressistas ou de chefe de um dos Poderes e decreto de luto oficial.

A deputada santa-catarinense quer que as normas de presença se enquadrem para deputados que estejam fisicamente no plenário, sem considerar os casos em que tenham registrado presença, deixado o local e votado de forma eletrônica.

Esta reportagem foi produzida pela estagiária de jornalismo Maria Laura Giuliani sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz

VENDAS MELHORAM COM O MÉTODO DA DESCOBERTA, VALIDAÇÃO E OTIMIZAÇÃO

 

Fabricia Maia, 45 anos, casada, administradora de empresas e atuo há quase 20 anos na área comercial, 12 deles no mundo corporativo em uma multinacional.

Metodologia é dividida nos pilares da Descoberta, Validação e Otimização

Negócios de diversos tipos podem lucrar muito mais se conseguirem se organizar e efetivar uma boa gestão de sua base de clientes. O aumento do faturamento é possível utilizando sistemas, metodologia e ferramentas adequadas, garantindo a perenidade e o escalonamento da empresa.  Construir uma base forte com clientes fiéis pode aumentar a receita e manter um negócio mais saudável e competitivo. Assim, é preciso trazer o cliente para o centro das operações.

Através do método VBC (Vendas para a Base do Cliente) criado pela administradora de empresas e especialista na área comercial, Fabrícia Maia, é possível vender de forma descomplicada, se importando sempre com o cliente e trazendo lucro e previsibilidade. Ela explica que essa metodologia é dividida em três pilares: Descoberta, Validação e Otimização. “Na primeira fase, entendemos profundamente o momento atual e as oportunidades existentes através de uma análise minuciosa. Este processo é como uma investigação detalhada, um mergulho profundo nos dados que revela insights valiosos e abre caminho para estratégias de venda personalizadas e eficazes”, destaca.

A validação é quando dá início a implementação do método, primeiro com o planejamento e em seguida com a execução. O objetivo é confirmar que as estratégias propostas serão efetivas antes de investir recursos significativos. “Já a otimização é quando as estratégias de vendas são aprimoradas para maximizar a eficiência e a eficácia, e assim investir recursos para ampliação do projeto para chegarmos finalmente na parte mais lucrativa e com resultados visíveis”, complementa a especialista na área comercial.

Cronograma

Os três pilares são divididos em etapas que são elas:

Diagnóstico: entender o atual momento, rotina da empresa e as oportunidades em aberto;

Planejamento: desenhar todo processo de vendas considerando suas variáveis e preparar o time para a etapa de execução;

Execução e acompanhamento: acompanhar de perto a execução do processo a fim de identificar gargalos e corrigi-los com maior agilidade;

Gestão: acompanhar a evolução dos resultados e eficiência da execução;

Escala: ampliar o projeto de forma previsível que expanda os lucros e torne o mesmo cada vez mais sustentável;

Manutenção: manter o projeto atualizado e cada vez mais eficiente e robusto.

PITCH DA VALEON – RESUMO

Saudações da Valeon

Sou Moysés Peruhype Carlech CEO da Startup Valeon

Nossa Empresa: WML COMERCIAL DE INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS LTDA.

A Startup Valeon é uma empresa desenvolvedora de soluções de Tecnologia da Informação com foco em divulgação empresarial e o nosso principal produto é a nossa Plataforma Comercial cujo site é um Marketplace.

Além do visual atrativo, bom Mídia Kit, participação do site em todas redes sociais, aplicativo Android “valeon” e métricas diárias e mensais, temos usado cada vez a tecnologia a nosso favor para nos aproximarmos das empresas, antecipar tendências e inovar sempre. Precisamos sempre estarmos em evolução para fazermos a diferença e estarmos sempre um passo à frente.

1 – IDEIA DO SITE

Iniciamos a nossa Startup Valeon durante um curso de Aceleração no SEBRAE-       MG e a partir daí estamos trabalhando com uma ideia de projeto diferente, repetitivo e escalável e no início em condições extremas de incerteza.

O nosso produto que é uma Plataforma Comercial Marketplace site Valeon, foi pensada para atender os interesses dos clientes e para satisfazer uma necessidade específica deles para gerar negócios com as seguintes vantagens:

  • Gera maior visibilidade da sua marca;
  • É um investimento de baixo custo com alta capacidade de retorno;
  • Maior chance de conquistar novos clientes;
  • Aumenta a eficiência da sua equipe de marketing;
  • Serve como portfólio para todos os seus produtos e serviços;
  • Quando combinado com SEO atrai mais clientes;
  • É uma forma de seus clientes te encontrarem online.
  • Venda de produtos e serviços 24h por dia

2 – POTENCIAL INOVADOR

Temos um layout bonito, desenho Think moderno e um Product Fit bem aceito e adequado ao mercado consumidor, com objetivos claros e alinhados com uma carga de inovação e estratégias para conquistar o mercado.

Diferimos dos outros marketplaces pela inclusão de outros atrativos que não sejam só os produtos e promoções, utilizamos os seguintes artifícios para atrair os consumidores como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no shopping, ofertas de produtos de Lojas, Veículos e Supermercados, Notícias locais do Brasil e do Mundo, Rádios,  Músicas e Gossip.

3 – ESTÁGIOS DE VALIDAÇÃO DA IDEIA

A Startup Valeon já passou pelos três estágios a saber:

1º Estágio – A própria ideia do negócio

2º Estágio – Teste de Solução da proposta

3º Estágio – Teste do Produto que é o site da Valeon que passou por vários processos durante os quatro anos de sua existência, com muitos ajustes e modificações, reorganização interna por várias vezes do layout e esses momentos de dificuldades nos levou a fases de grande aprendizado e juntamos todos os ingredientes para nos levar para um futuro promissor.

4 – POTENCIAL DE MERCADO

Fizemos um estudo profundo do Mercado do Vale do Aço para melhor posicionar a nossa marca Valeon junto às empresas e consumidores.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social e o nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

Consultando o nosso Mídia Kit verificamos que a região do Vale do Aço possui 27 Municípios e os 4 Municípios mais importantes têm 806 km² e uma população de +500 mil habitantes. – (Figuras)

O Potencial do Mercado Consumidor do Vale do aço é estimado em R$ 13 Bilhões.

O Potencial de Mercado no seu eixo logístico é aproximadamente 50% do Potencial de Negócios do País (R$ 13,093 bilhões) – (Figuras).

5 – ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO

A Startup Valeon passou pelos estágios de desenvolvimento, introdução e se encontra no estágio de crescimento.

A mídia, as empresas e os consumidores já têm conhecimento da existência do site e o número de acessos tem aumentado consideravelmente e estamos chegando próximo de 235.000 visitantes.

Estratégias para o crescimento da nossa empresa:

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

6 – KNOW-HOW DOS EMPREENDEDORES

Temos a plena consciência que o nosso Know-How está relacionado com inovação, habilidade e eficiência na execução de modificações e atualizações do site e no atendimento aos clientes.

Somos muito Profissionais, temos Experiência para resolver as necessidades dos nossos clientes, temos Gestão Estratégica, temos o conhecimento e soluções estratégicas para as constantes mudanças do mercado e aproveitamento de Oportunidades do Mercado para o lançamento da Plataforma Comercial Valeon.

7 – EQUIPE DE TRABALHO

Moysés Peruhype Carlech – Engº. Mecânico e Professor

André Henrique Freitas Andrade – Programador e Web Designe

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

LULA CHAMA OS CONGRESSISTAS FAVORÁVEIS A DERRUBADA DO MARCO TEMPORAL DE "RAPOSAS DO GALINHEIRO"

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando mobilização social contra “raposas no galinheiro” ao admitir que pode ser derrotado no Congresso em relação ao marco temporal em terras indígenas, provocou reações na Câmara e no Senado. Se já havia indicação de Lula ter seu veto derrubado pelo Legislativo, a probabilidade de isso ocorrer foi reforçada.

A Frente parlamentar do Agro, composta por 324 deputados e 50 senadores, teve a reação mais incisiva. O grupo divulgou nota neste domingo, 3, em que diz que as falas de Lula durante a Cúpula do Clima (Cop-28), nos Emirados Árabes Unidos, “criminalizam” os integrantes do Legislativo. Outros parlamentares ouvidos pelo Estadão também criticaram o presidente.

“Lula demonstra desapreço ao Congresso que tem e desrespeito as suas escolhas políticas. Subjugar o povo brasileiro a condição de galinheiro é algo típico de quem acha pode tudo e que controla a todos”, disse o senador Marcos Rogério (PL-RO), relator do marco temporal no Senado.

“É uma fala de viés autoritário”, disse o deputado Mendonça Filho (União-PE). “É de alguém que entende o poder Executivo como hegemônico. A mesma legitimidade que ele tem, nós temos com o Parlamento. É de uma agressão com as bases democráticas.”

O segundo-vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcantes (PL-RJ), também criticou o presidente. “O Parlamento e a representação de todo o povo, inclusive de quem perde a eleição do Executivo”, afirmou.

Para a bancada do agro, ao criticar a adoção de um marco temporal, tese que estabelece que só podem ser demarcadas reservas em áreas ocupadas por indígenas até a promulgação da Constituição Federal, em 5 de abril de 1988, o presidente “sinaliza para a criminalização da produção rural no Brasil, em busca de perpetuação no poder e de uma democracia fraca, dependente e corrupta, incapaz de debater seriamente um tema que impacta milhares de família brasileiras”.

“No alerta feito por Lula na Cop-28 sobre o aumento da extrema direita no Brasil e no mundo, fica claro que a democracia petista não alcança a multiplicidade de opiniões, a liberdade de expressão e o futuro do Brasil, independente de partido, mas como nação”, escreveu a FPA, em comunicado. “Nossa política é para brasileiros e para todos os demais países que dependem da produção brasileira para se alimentar.”

Na Cop-28, Lula se reuniu com entidades da sociedade civil brasileiras e defendeu a participação de representantes dos movimentos sociais na política para ocupar espaços de decisão.

“A gente tem que se preparar para entender que ou nós construímos uma força democrática capaz de ganhar o Poder Legislativo, o Poder Executivo, e fazer a transformação que vocês querem, ou nós vamos ver acontecer o que aconteceu com o marco temporal. Querer que uma raposa tome conta do nosso galinheiro é acreditar demais”, disse Lula.

“Na grande maioria das vezes, Lula fala muita besteira, mas quando ele viaja, entra no modo turbo”, criticou José Medeiros (PL-MT), integrante da FPA. “O problema são os cupins cuidando do dinheiro dos brasileiros. O que assusta é Lula e o PT cuidando do dinheiro do País.”

Lula fez vetos aos principais pontos do marco temporal, aprovado na Câmara e no Senado. O projeto de lei foi aprovado enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) pautou o assunto e declarou a tese inconstitucional no dia 21 de setembro.

Senadores aproveitaram a votação da proposta para fazer críticas ao STF e dizer que cabe ao Legislativo a premissa de criar leis.

Os vetos ainda precisam ser analisados em sessão do Congresso Nacional, que reúne deputados e senadores. A votação já foi adiada duas vezes. A última delas aconteceu no dia 23 de novembro e foi adiada. A votação da pauta segue sem data definida.

A votação tem um dos quóruns mais difíceis do Legislativo brasileiro: a maioria absoluta dos parlamentares precisa votar sim para derrubar o veto de Lula. Isso significa metade mais um de todos os membros do Congresso – 257 deputados e 41 senadores -, e não apenas dos presentes.

O presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), já afirmou em repetidas vezes que tem os votos necessários para derrubar os vetos do presidente ao marco temporal.

O post Marco temporal: parlamentares reagem à fala de Lula e derrubada de veto é reforçada apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

INDICAÇÃO DE FLAVIO DINO PARA O STF CAUSOU CONSIDERAVEL FRUSTAÇÃO ENTRE OS PETISTAS

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Ao indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal, o presidente Lula da Silva causou considerável frustração entre os petistas, que não gostam de Dino, e, sobretudo, entre os militantes dos movimentos de esquerda que fazem das questões raciais e de gênero o centro de sua luta política – o chamado “identitarismo”. Dos petistas, é claro, não se esperam mais que queixumes, pois quem manda no PT, praticamente desde sua fundação, é Lula, e não é ajuizado enfrentar o demiurgo. Já da tal esquerda “identitária” se esperava uma reação barulhenta e raivosa, como é habitual para essa turma, mas eis que dela só temos notícia de um obsequioso silêncio.

Até a última segunda-feira, as convicções em torno da possível nomeação de uma mulher (e, preferencialmente, uma mulher negra) se ancoravam nos simbolismos da posse de Lula. Na festa organizada por Janja, sua esposa, o petista recebeu a faixa presidencial de oito brasileiros calculadamente escolhidos para representar a diversidade brasileira – estavam ali, entre outros, um indígena, um metalúrgico, uma criança, um professor, uma pessoa com deficiência e uma mulher negra. Não satisfeito com a força da imagem na subida da rampa, prometeu em discurso fazer uma convocação nacional para um “mutirão pela igualdade”.

Acostumados a interpretar como revelação mística a parolagem lulista, movimentos sociais que trabalham com causas de gênero e de raça acreditaram na promessa presidencial. Aos poucos, ao perceberem que o novo governo estava longe da prometida diversidade, passaram a empenhar-se numa campanha em favor da indicação de uma ministra negra para o Supremo. Artigos, declarações públicas, publicações nas redes sociais e até outdoors instalados em outros países, durante viagens do presidente, compuseram o arsenal da campanha, que envolveu ativistas, influenciadores digitais e personagens dedicados à causa. O primeiro desgosto logo chegaria com a nomeação de Cristiano Zanin, o ex-advogado de Lula durante o seu calvário na Lava Jato. A pá de cal veio nesta semana.

Como se sabe agora, se o recém-indicado passar pela sabatina no Senado, o STF terá somente a ministra Cármen Lúcia como mulher em sua composição. Desde a redemocratização, a Corte teve apenas três mulheres: Ellen Gracie, Cármen Lúcia e Rosa Weber, indicadas respectivamente por Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. O STF também exibirá a segunda menor representatividade feminina na América do Sul. A própria Rosa Weber afirmou que o déficit de representatividade feminina nos espaços de poder significa “um déficit para a própria democracia”. Para porta-vozes da campanha em favor de uma mulher negra, a política e o Judiciário reproduzem atributos da sociedade brasileira, marcadamente patriarcal, machista, sexista e, em vários níveis, racista – entre 171 ministros em mais de 130 anos, houve apenas três ministros negros no Supremo.

Se depender de Lula, isso vai demorar para mudar. O presidente escolheu 11 mulheres para um Ministério de 37 pastas, mas não tardaria a rifar duas delas no primeiro estremecimento da sua base de apoio no Congresso. Parte daquelas que restaram precisou enfrentar o esvaziamento das prerrogativas de suas pastas, incluindo Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas), ou, pela falta de recursos ou de iniciativas concretas do governo, resume suas atividades a eventos, grupos de trabalho e alguns esquálidos projetos – é o caso de Anielle Franco (Igualdade Racial) e Margareth Menezes (Cultura). Não raro Lula reforça, em derrapadas retóricas, seu apego a premissas machistas, e é bom lembrar que o PT apoiou uma anistia aos partidos que não cumpriram regras de cotas de candidaturas femininas.

Ou seja, para Lula, as demandas da esquerda identitária lhe servem na exata medida de seu potencial eleitoral, seja para conquistar votos, seja para constranger adversários. No mais, Lula só tem uma causa: o poder.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...