terça-feira, 5 de dezembro de 2023

TCU DIZ QUE AS JOIAS SAUDITAS RECEBIDAS DE PRESENTE PELO BOLSONARO SÃO BENS PÚBLICOS

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

A Secretaria de Controle Externo da Governança, Inovação e Transformação Digital do Estado do Tribunal de Contas da União deu parecer favorável a uma das representações que apontam irregularidades no caso das joias sauditas – revelado pelo Estadão.

A sugestão da área técnica da Corte, que ainda será analisada pelos ministros, é para que o ex-presidente Jair Bolsonaro entregue à Presidência os bens que ganhou enquanto chefe de Estado e manteve após a derrota nas eleições 2022.

O auditor Wanderley Lopes da Mota apontou que tanto os bens apreendidos pela Receita Federal – o conjunto de joias Chopard e uma estátua de cavalo ornamental dados ao governo pelo Reino da Arábia Saudita -, assim como o conjunto de armas que estava em posse de Bolsonaro – um fuzil com dois carregadores e uma pistola com dois carregadores dados ao ex-presidente pelo governo dos Emirados Árabes Unidos – são presentes ofertados à República Federativa do Brasil.

Ainda de acordo com a área técnica do TCU, os itens confiscados pela Receita no final do ano passado, são bens públicos da União, ‘ainda que pendentes da devida incorporação pela Presidência da República’.

O documento ainda aponta que outros bens, entregues por Bolsonaro à Caixa por ordem do TCU, tem características de bens públicos, ‘razão pela qual sua destinação ao acervo documental privado do ex-presidente deve ser revista’.

O principal encaminhamento proposto pela área técnica do TCU é para que a Corte determine a Bolsonaro que ‘entregue à Presidência da Republica todos os itens de seu acervo documental privado bem como os objetos recebidos a título de presentes em função da condição de Presidente que não foram devidamente registrados’. Caberá ao governo avaliar a correta destinação dos itens.

Da mesma maneira, outras instituições em posse de itens presenteados durante o governo – a Receita, a Caixa e a Polícia Federal (em posse das armas que estavam com Bolsonaro) – encaminhem os objetos também à Presidência.

Apesar das determinações quanto ao destino dos bens, o documento não menciona qualquer responsabilização de envolvidos no caso, como o ex-presidente, beneficiário das supostas irregularidades.

O post TCU: Joias sauditas são bens públicos, ainda que pendentes de incorporação apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

AS EMENDAS PARALAMENTARES SÃO PARTE DO JOGO DEMOCRÁTICO E UM DOS INSTRUMENTOS DA GOVERNABILIDADE

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Desde o fim do orçamento secreto, o Legislativo se movimenta para encontrar formas de reconquistar o poder que tinha no governo Bolsonaro. Com as emendas de relator, esquema revelado pelo Estadão, para obter apoio a seus projetos, o Executivo cedeu o controle e a distribuição de parte do Orçamento à cúpula do Legislativo.

O maior problema do orçamento secreto era a completa opacidade sobre a autoria das indicações, que nunca foram uma escolha do relator. Foi por isso – por violar os princípios constitucionais da transparência, impessoalidade, moralidade e publicidade – que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a inconstitucionalidade das emendas do tipo RP-9. O STF, portanto, acertou em derrubar o orçamento secreto e em não declarar que as demais emendas eram inconstitucionais.

Como já dissemos neste espaço, as emendas parlamentares são parte do jogo democrático e um dos vários instrumentos de construção de governabilidade. Se alinhadas a políticas públicas nas mais diversas áreas, elas privilegiam os parlamentares que integram a base e podem ser um ganha-ganha para o Executivo e o Legislativo. Cerrar fileiras com a oposição costumava ser uma decisão de alto custo e que exigia muita convicção.

Em 2015, isso começou a mudar. Foi quando o Congresso tornou impositivas as emendas individuais e garantiu uma verba para cada deputado e senador, independentemente de seu posicionamento. Desde então, os vários tipos de emendas ocupam espaço cada vez maior no Orçamento. Em 2014, elas totalizaram R$ 8,7 bilhões; neste ano, chegaram a R$ 35,8 bilhões. O Congresso não quer abrir mão delas, o Executivo não tem tido conforto para aprovar seus projetos e a sociedade não tem visto o resultado das políticas públicas.

Ainda assim, os parlamentares não desistiram de criar alternativas para resgatar o orçamento secreto. O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Danilo Forte (União-CE), tentou criar a emenda de liderança, que ficaria sob o comando dos líderes partidários, mas recuou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prefere ampliar as emendas de comissão, tornar seu pagamento obrigatório e criar um calendário para sua execução. Uma reportagem do Estadão mostrou que o parlamentar defende ampliar o espaço que cabe às emendas das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Como na Câmara a Mesa é presidida pelo próprio Lira, isso pode fazer delas um retrofit do orçamento secreto.

O avanço das emendas teve outro efeito colateral e reduziu a autoridade que os líderes partidários tinham sobre suas bancadas. Parlamentares se sentem livres para ignorar as orientações de suas lideranças. Não seria um problema se as eleições legislativas não adotassem o sistema proporcional, no qual o mandato não pertence ao político, mas pertence ao partido.

Eventualmente, a emenda de liderança poderia ser um modelo de transição para recolocar algumas coisas em seu devido lugar. Se bem utilizada, ela poderia resgatar o papel dos partidos, reorganizar as bancadas, facilitar negociações para a formação de uma base para o governo e favorecer a atuação de uma oposição responsável e programática.

Para que isso funcionasse, tal emenda teria de ser discricionária e premiar apenas quem efetivamente votasse de acordo com a orientação de seu líder partidário – seja a favor ou contra o governo. Aos partidos, certamente não é positivo lidar com parlamentares insubordinados.

Em paralelo, seria mais do que desejável que se reduzisse o espaço de outros tipos de emenda, mas dentro de uma lógica bastante realista. O Congresso não aceitará retomar os patamares anteriores a 2015, e o Executivo terá de aceitar essa realidade.

É inegável, portanto, que as emendas parlamentares têm sido desvirtuadas no tamanho e na forma, o que sinaliza um certo esgotamento. É preciso questionar a quem interessa o modelo atual de distribuição desses recursos. Pode parecer que essa barganha sem limites e sem contrapartidas favorece todos os deputados e senadores. Mas quem tem ganhado, de fato, são as presidências da Câmara e do Senado.

O BRASIL GANHOU NA COP-28 O PRÊMIO "FÓSSIL DO DIA" POR ENTRADA NA OPEP+

 

História por IVAN FINOTTI  • Folha de S. Paulo

DUBAI, EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (FOLHAPRESS) – O Brasil recebeu na tarde desta segunda (4), em Dubai, o antiprêmio Fóssil do Dia por causa do anúncio de sua entrada no cartel do petróleo Opep+. O prêmio é distribuído pela ONG Climate Action Network (CAN) para o país que anunciou a pior medida em relação à luta contra a crise climática nos dias anteriores da conferência do clima.

“O Brasil é o vencedor do dia por aparentemente confundir produção de petróleo com liderança ambiental”, afirmou a CAN no anúncio oficial e repleto de ironias, realizado na entrada do Expo City Dubai, onde acontece a COP28, nos Emirados Árabes Unidos.

Citando o ministro de Minas e Energia, o texto diz que “Alexandre Silveira considerou estranhamente apropriado anunciar a entrada do Brasil na Opep+ no primeiro dia da conferência do clima”. Em seguida, acrescenta que o pensamento do ministro brasileiro segue uma “lógica distorcida”.

O prêmio foi recebido por Paulo Galvão, um membro da Engajamundo, ONG jovem que faz parte da rede mundial da CAN. A entrega, feito pelo ativista Kevin Buckland, vestido de esqueleto, contou a participação de outro membro, que dançava e vaiava vestido como o fóssil de um dinossauro.

A taça traz o crânio de um tiranossauro em metal e o logotipo do prêmio gozador é inspirado no do filme “Jurassic Park – Parque dos Dinossauros” (1993), de Steven Spielberg.

O Fóssil do Dia existe desde 1999 e atualmente é entregue diariamente durante as COPs. Nesta segunda-feira, cerca de 200 membros votaram pelo pior país e cerca de 60 desses escolheram o Brasil como “vencedor”.

Antes, a África do Sul recebeu a menção honrosa do dia, devido à “recente decisão de expandir operações em minas de carvão, violando seus compromissos de reduzir emissões de gases”.

“Brasil, nós não queremos fazer um tour em campos de petróleo quando estivermos em Belém em 2025 [na COP30]. E, se vocês querem se juntar a um clube, talvez nós possamos sugerir que sigam o exemplo de sua vizinha Colômbia, assinando o tratado de não proliferação de combustíveis fósseis, em vez da Opep+”, finalizou o texto da CAN.

Diversas organizações repercutiram o antiprêmio. Claudio Angelo, coordenador de política climática do Observatório do Clima, disse que “ao reduzir o desmatamento em 22% em apenas 11 meses no cargo, o presidente Lula deu uma das contribuições mais significativas para mitigar o aquecimento global em 2023. Porém, com um grande poder vem uma grande responsabilidade. Não se pode liderar o Sul Global contra a crise climática investindo no produto que a provoca.”

“O Greenpeace Brasil considera inaceitável que o mesmo país que diz defender a meta de limitar o aquecimento global em 1.5 graus, agora queira se alinhar ao grupo dos maiores produtores de petróleo do mundo”, falou Leandro Ramos, diretor de programas do Greenpeace Brasil.

Para Alexandre Prado, de mudanças climáticas do WWF-Brasil, “a premiação deixa claro que a imagem do Brasil não está tão boa como esperado e é um sinal de alerta para todo o mundo sobre o real comprometimento do país que sediará a COP30, quando todos os países deverão apresentar novos compromissos de corte nas emissões. O mundo todo olhava para o Brasil com esperança de ter um novo líder climático e a turnê petroleira que o governo fez a caminho de Dubai foi um duro golpe nessa esperança”.

“O Brasil veio à COP28 para recuperar sua credibilidade e se posicionar como liderança climática global. Nossos negociadores estão defendendo com unhas e dentes o objetivo de limitar a temperatura em 1.5 grau. Mas queimaram nosso filme com o combo de leilões de mais de 600 blocos de petróleo, a entrada na Opep+ e potencial anulação dos resultados de mitigação de florestas pela exploração fóssil”, afirmou Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É REALIZADA COM UM EQUIPAMENTO TUBULAR ONDE O COPRPO HUMANO É VISUALIZADO EM FATIAS/CORTES TRANSVERSAIS

 

Augusto Aragão de Barros – Quora

Mestrado em Química de Produtos Naturais e Farmacognosia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (Formou-se em 2011/31 de jul.

O que é ressonância magnética?

A Ressonância Magnética é uma técnica analítica que se baseia no uso de um forte campo magnético a atuar em determinados átomos de um analito, na qual a “leitura” é feita no comprimento das ondas de rádio e por isso constitui uma técnica com muitas vantagens. Embora seja muito mais conhecida ao público pelos exames de imagem em rotinas médicas que investigam certas patologias e/ou anormalidades fisiológicas, neste caso constituindo a chamada MRI (Magnetic Resonance Imaging), cabe esclarecer aqui que seu princípio há muito é usado em outros setores analíticos, especialmente em Química Orgânica aonde temos a Ressonância Magnética de Prótons/Hidrogênio (RMN H) e a Ressonância Magnética de Carbono (RMN C) – ambas ferramentas importantíssimas na elucidação estrutural das moléculas e em outros contextos analíticos.

No escopo da análise médica, a Ressonância Magnética é realizada com um equipamento tubular, na qual o corpo humano é inserido e visualizado em fatias/cortes transversais. Por isso inclusive que muitos pacientes ficam traumatizados durante a análise, especialmente quem possui tendências claustrofóbicas, já que ficam deitados enquanto “entram” no equipamento para a leitura pela campo magnético – o que por si só já alerta ser incoveniente aos portadores de marcapasso e próteses metálicas, bem como ninguém deve estar no ambiente portando algum objeto metálico. Mas voltando ao mecanismo deste exame na geração de imagens para diagnósticos, de uma forma simplista o que ocorre é se basear no alinhamento dos prótons dos átomos de hidrogênio que ocorrem nas moléculas de água e/ou gorduras no corpo humano e disto a leitura de seu quantitativo, alinhamento ante os pulsos eletromagnéticos e o tempo de resposta, que são analisados através de algoritmos nos equipamento computadorizado. Da interpretação destes resultados (tecnicamente chamados de Transformação de Fourier e FID – Free Induction Decay) é que as imagens são geradas e então analisadas por um médico especialista, donde pode notar certos comportamentos histológicos ante os quadros de tumores, infecções e outras patologias sob investigação.

Em situações usuais, os prótons do átomo de hidrogênio giram em um eixo próprio (chamado de spin), mas que é aleatório em um meio aquoso (figura de cima). Sob os pulsos eletromagnéticos da ressonância magnética eles são alinhados em um momento (figura do meio) e este efeito é analisado por um algoritmo. Por fim as informações são convertidas em imagens, como as da figura debaixo que elucidam a bexiga (bladder), a epífise do fêmur direito (right femoral head) e o tecido gorduroso subcutâneo (subcutaneous fat). (Fonte das imagens: Magnetic resonance imaging, BMJ. (2002); 324 (7328): 35. doi: 10.1136/bmj.324.7328.35)

Já no âmbito da Química Analítica a Ressonância Magnética gera um status alterado momentâneo em prótons de hidrogênio ou ainda em átomos de carbono, na qual seu comportamento na molécula em que integram gera diferentes tipos de sinal e assim pode-se ir “montando” uma molécula em questão. É por isso que esta técnica analítica é uma, junto com o Infravermelho (IV), Ultravioleta (UV) e a Espectrometria de Massas (EM), que permite identificar uma molécula e avaliar certas propriedades que tenha.

Se alguém desejar saber mais detalhes sobre os princípios da Ressonância Magnética, eu recomendo a leitura do artigo supra citado e deste aqui:

Magnetic Resonance Imaging: Principles and Techniques: Lessons for Clinicians, J Clin Exp Hepatol. (2015); 5(3): 246–255. doi: 10.1016/j.jceh.2015.08.001

ACONTECIMENTOS LAMENTÁVEIS OCORREM NA CÂMARA DOS DEPUTADOS COM A VOTAÇÃO DE PROJETOS RELEVANTES COM O PLENÁRIO VAZIO

 

História por Maria Laura Giuliani  • Poder360

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) irá protocolar um projeto para mudar o regimento interno da Câmara dos Deputados e impedir votações de última hora no plenário da Casa Baixa A decisão da congressista se deu depois de sessão realizada na madrugada de 5ª feira (30.nov), quando foi aprovado texto que reduz transparência em licitações. A informação foi confirmada ao Poder360.

Pelo PCR (projeto de resolução), os líderes partidários poderão pedir a retirada de projetos que não tenha sido incluídos na pauta da Ordem do Dia –fase em que são discutidas e votadas os textos– e comunicada aos gabinetes com antecedência mínima de 24 horas do início das deliberações.

No documento, Zanatta justifica que “recentemente tem visto acontecimentos lamentáveis”, com a votação de “projetos relevantes” com o plenário esvaziado e sem que os deputados pudessem ler o conteúdo dos textos.

Na madrugada de 5ª feira (30.nov), os deputados aprovaram um projeto que flexibiliza licitações. O texto permite os governos federal, estadual e municipal realizarem uma disputa “fechada” de licitações para obras e serviços de engenharia. O texto entrou na pauta depois que os congressistas aprovaram um requerimento para incluí-lo “automaticamente” na Ordem do Dia.

Na ocasião, Zanatta disse que o projeto foi incluído para votação sem que os deputados pudessem ler o conteúdo a tempo, e descreveu, em tom de ironia, uma receita de “sobremesa” durante fala na tribuna.

“Se não importa o que está escrito, se não for para lermos, eu quero ler aqui uma receita de uma sobremesa que eu gosto muito de fazer em casa quando eu estou de folga com a minha filha, de 4 anos”, disse. “Isto aqui é um protesto. O nome da sobremesa é Delícia de Uva”, afirmou.

ENCERRAMENTO DE SESSÃO

No projeto, Zanatta também quer alterar regras que tratam do encerramento de sessões da Câmara. Hoje, elas podem ser encerradas antes do horário previsto quando houver menos de 1/10 do número total de deputados, tumulto grave, falecimento de congressistas ou de chefe de um dos Poderes e decreto de luto oficial.

A deputada santa-catarinense quer que as normas de presença se enquadrem para deputados que estejam fisicamente no plenário, sem considerar os casos em que tenham registrado presença, deixado o local e votado de forma eletrônica.

Esta reportagem foi produzida pela estagiária de jornalismo Maria Laura Giuliani sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz

VENDAS MELHORAM COM O MÉTODO DA DESCOBERTA, VALIDAÇÃO E OTIMIZAÇÃO

 

Fabricia Maia, 45 anos, casada, administradora de empresas e atuo há quase 20 anos na área comercial, 12 deles no mundo corporativo em uma multinacional.

Metodologia é dividida nos pilares da Descoberta, Validação e Otimização

Negócios de diversos tipos podem lucrar muito mais se conseguirem se organizar e efetivar uma boa gestão de sua base de clientes. O aumento do faturamento é possível utilizando sistemas, metodologia e ferramentas adequadas, garantindo a perenidade e o escalonamento da empresa.  Construir uma base forte com clientes fiéis pode aumentar a receita e manter um negócio mais saudável e competitivo. Assim, é preciso trazer o cliente para o centro das operações.

Através do método VBC (Vendas para a Base do Cliente) criado pela administradora de empresas e especialista na área comercial, Fabrícia Maia, é possível vender de forma descomplicada, se importando sempre com o cliente e trazendo lucro e previsibilidade. Ela explica que essa metodologia é dividida em três pilares: Descoberta, Validação e Otimização. “Na primeira fase, entendemos profundamente o momento atual e as oportunidades existentes através de uma análise minuciosa. Este processo é como uma investigação detalhada, um mergulho profundo nos dados que revela insights valiosos e abre caminho para estratégias de venda personalizadas e eficazes”, destaca.

A validação é quando dá início a implementação do método, primeiro com o planejamento e em seguida com a execução. O objetivo é confirmar que as estratégias propostas serão efetivas antes de investir recursos significativos. “Já a otimização é quando as estratégias de vendas são aprimoradas para maximizar a eficiência e a eficácia, e assim investir recursos para ampliação do projeto para chegarmos finalmente na parte mais lucrativa e com resultados visíveis”, complementa a especialista na área comercial.

Cronograma

Os três pilares são divididos em etapas que são elas:

Diagnóstico: entender o atual momento, rotina da empresa e as oportunidades em aberto;

Planejamento: desenhar todo processo de vendas considerando suas variáveis e preparar o time para a etapa de execução;

Execução e acompanhamento: acompanhar de perto a execução do processo a fim de identificar gargalos e corrigi-los com maior agilidade;

Gestão: acompanhar a evolução dos resultados e eficiência da execução;

Escala: ampliar o projeto de forma previsível que expanda os lucros e torne o mesmo cada vez mais sustentável;

Manutenção: manter o projeto atualizado e cada vez mais eficiente e robusto.

PITCH DA VALEON – RESUMO

Saudações da Valeon

Sou Moysés Peruhype Carlech CEO da Startup Valeon

Nossa Empresa: WML COMERCIAL DE INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS LTDA.

A Startup Valeon é uma empresa desenvolvedora de soluções de Tecnologia da Informação com foco em divulgação empresarial e o nosso principal produto é a nossa Plataforma Comercial cujo site é um Marketplace.

Além do visual atrativo, bom Mídia Kit, participação do site em todas redes sociais, aplicativo Android “valeon” e métricas diárias e mensais, temos usado cada vez a tecnologia a nosso favor para nos aproximarmos das empresas, antecipar tendências e inovar sempre. Precisamos sempre estarmos em evolução para fazermos a diferença e estarmos sempre um passo à frente.

1 – IDEIA DO SITE

Iniciamos a nossa Startup Valeon durante um curso de Aceleração no SEBRAE-       MG e a partir daí estamos trabalhando com uma ideia de projeto diferente, repetitivo e escalável e no início em condições extremas de incerteza.

O nosso produto que é uma Plataforma Comercial Marketplace site Valeon, foi pensada para atender os interesses dos clientes e para satisfazer uma necessidade específica deles para gerar negócios com as seguintes vantagens:

  • Gera maior visibilidade da sua marca;
  • É um investimento de baixo custo com alta capacidade de retorno;
  • Maior chance de conquistar novos clientes;
  • Aumenta a eficiência da sua equipe de marketing;
  • Serve como portfólio para todos os seus produtos e serviços;
  • Quando combinado com SEO atrai mais clientes;
  • É uma forma de seus clientes te encontrarem online.
  • Venda de produtos e serviços 24h por dia

2 – POTENCIAL INOVADOR

Temos um layout bonito, desenho Think moderno e um Product Fit bem aceito e adequado ao mercado consumidor, com objetivos claros e alinhados com uma carga de inovação e estratégias para conquistar o mercado.

Diferimos dos outros marketplaces pela inclusão de outros atrativos que não sejam só os produtos e promoções, utilizamos os seguintes artifícios para atrair os consumidores como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no shopping, ofertas de produtos de Lojas, Veículos e Supermercados, Notícias locais do Brasil e do Mundo, Rádios,  Músicas e Gossip.

3 – ESTÁGIOS DE VALIDAÇÃO DA IDEIA

A Startup Valeon já passou pelos três estágios a saber:

1º Estágio – A própria ideia do negócio

2º Estágio – Teste de Solução da proposta

3º Estágio – Teste do Produto que é o site da Valeon que passou por vários processos durante os quatro anos de sua existência, com muitos ajustes e modificações, reorganização interna por várias vezes do layout e esses momentos de dificuldades nos levou a fases de grande aprendizado e juntamos todos os ingredientes para nos levar para um futuro promissor.

4 – POTENCIAL DE MERCADO

Fizemos um estudo profundo do Mercado do Vale do Aço para melhor posicionar a nossa marca Valeon junto às empresas e consumidores.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social e o nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

Consultando o nosso Mídia Kit verificamos que a região do Vale do Aço possui 27 Municípios e os 4 Municípios mais importantes têm 806 km² e uma população de +500 mil habitantes. – (Figuras)

O Potencial do Mercado Consumidor do Vale do aço é estimado em R$ 13 Bilhões.

O Potencial de Mercado no seu eixo logístico é aproximadamente 50% do Potencial de Negócios do País (R$ 13,093 bilhões) – (Figuras).

5 – ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO

A Startup Valeon passou pelos estágios de desenvolvimento, introdução e se encontra no estágio de crescimento.

A mídia, as empresas e os consumidores já têm conhecimento da existência do site e o número de acessos tem aumentado consideravelmente e estamos chegando próximo de 235.000 visitantes.

Estratégias para o crescimento da nossa empresa:

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

6 – KNOW-HOW DOS EMPREENDEDORES

Temos a plena consciência que o nosso Know-How está relacionado com inovação, habilidade e eficiência na execução de modificações e atualizações do site e no atendimento aos clientes.

Somos muito Profissionais, temos Experiência para resolver as necessidades dos nossos clientes, temos Gestão Estratégica, temos o conhecimento e soluções estratégicas para as constantes mudanças do mercado e aproveitamento de Oportunidades do Mercado para o lançamento da Plataforma Comercial Valeon.

7 – EQUIPE DE TRABALHO

Moysés Peruhype Carlech – Engº. Mecânico e Professor

André Henrique Freitas Andrade – Programador e Web Designe

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

LULA CHAMA OS CONGRESSISTAS FAVORÁVEIS A DERRUBADA DO MARCO TEMPORAL DE "RAPOSAS DO GALINHEIRO"

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando mobilização social contra “raposas no galinheiro” ao admitir que pode ser derrotado no Congresso em relação ao marco temporal em terras indígenas, provocou reações na Câmara e no Senado. Se já havia indicação de Lula ter seu veto derrubado pelo Legislativo, a probabilidade de isso ocorrer foi reforçada.

A Frente parlamentar do Agro, composta por 324 deputados e 50 senadores, teve a reação mais incisiva. O grupo divulgou nota neste domingo, 3, em que diz que as falas de Lula durante a Cúpula do Clima (Cop-28), nos Emirados Árabes Unidos, “criminalizam” os integrantes do Legislativo. Outros parlamentares ouvidos pelo Estadão também criticaram o presidente.

“Lula demonstra desapreço ao Congresso que tem e desrespeito as suas escolhas políticas. Subjugar o povo brasileiro a condição de galinheiro é algo típico de quem acha pode tudo e que controla a todos”, disse o senador Marcos Rogério (PL-RO), relator do marco temporal no Senado.

“É uma fala de viés autoritário”, disse o deputado Mendonça Filho (União-PE). “É de alguém que entende o poder Executivo como hegemônico. A mesma legitimidade que ele tem, nós temos com o Parlamento. É de uma agressão com as bases democráticas.”

O segundo-vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcantes (PL-RJ), também criticou o presidente. “O Parlamento e a representação de todo o povo, inclusive de quem perde a eleição do Executivo”, afirmou.

Para a bancada do agro, ao criticar a adoção de um marco temporal, tese que estabelece que só podem ser demarcadas reservas em áreas ocupadas por indígenas até a promulgação da Constituição Federal, em 5 de abril de 1988, o presidente “sinaliza para a criminalização da produção rural no Brasil, em busca de perpetuação no poder e de uma democracia fraca, dependente e corrupta, incapaz de debater seriamente um tema que impacta milhares de família brasileiras”.

“No alerta feito por Lula na Cop-28 sobre o aumento da extrema direita no Brasil e no mundo, fica claro que a democracia petista não alcança a multiplicidade de opiniões, a liberdade de expressão e o futuro do Brasil, independente de partido, mas como nação”, escreveu a FPA, em comunicado. “Nossa política é para brasileiros e para todos os demais países que dependem da produção brasileira para se alimentar.”

Na Cop-28, Lula se reuniu com entidades da sociedade civil brasileiras e defendeu a participação de representantes dos movimentos sociais na política para ocupar espaços de decisão.

“A gente tem que se preparar para entender que ou nós construímos uma força democrática capaz de ganhar o Poder Legislativo, o Poder Executivo, e fazer a transformação que vocês querem, ou nós vamos ver acontecer o que aconteceu com o marco temporal. Querer que uma raposa tome conta do nosso galinheiro é acreditar demais”, disse Lula.

“Na grande maioria das vezes, Lula fala muita besteira, mas quando ele viaja, entra no modo turbo”, criticou José Medeiros (PL-MT), integrante da FPA. “O problema são os cupins cuidando do dinheiro dos brasileiros. O que assusta é Lula e o PT cuidando do dinheiro do País.”

Lula fez vetos aos principais pontos do marco temporal, aprovado na Câmara e no Senado. O projeto de lei foi aprovado enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) pautou o assunto e declarou a tese inconstitucional no dia 21 de setembro.

Senadores aproveitaram a votação da proposta para fazer críticas ao STF e dizer que cabe ao Legislativo a premissa de criar leis.

Os vetos ainda precisam ser analisados em sessão do Congresso Nacional, que reúne deputados e senadores. A votação já foi adiada duas vezes. A última delas aconteceu no dia 23 de novembro e foi adiada. A votação da pauta segue sem data definida.

A votação tem um dos quóruns mais difíceis do Legislativo brasileiro: a maioria absoluta dos parlamentares precisa votar sim para derrubar o veto de Lula. Isso significa metade mais um de todos os membros do Congresso – 257 deputados e 41 senadores -, e não apenas dos presentes.

O presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), já afirmou em repetidas vezes que tem os votos necessários para derrubar os vetos do presidente ao marco temporal.

O post Marco temporal: parlamentares reagem à fala de Lula e derrubada de veto é reforçada apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

INDICAÇÃO DE FLAVIO DINO PARA O STF CAUSOU CONSIDERAVEL FRUSTAÇÃO ENTRE OS PETISTAS

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Ao indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal, o presidente Lula da Silva causou considerável frustração entre os petistas, que não gostam de Dino, e, sobretudo, entre os militantes dos movimentos de esquerda que fazem das questões raciais e de gênero o centro de sua luta política – o chamado “identitarismo”. Dos petistas, é claro, não se esperam mais que queixumes, pois quem manda no PT, praticamente desde sua fundação, é Lula, e não é ajuizado enfrentar o demiurgo. Já da tal esquerda “identitária” se esperava uma reação barulhenta e raivosa, como é habitual para essa turma, mas eis que dela só temos notícia de um obsequioso silêncio.

Até a última segunda-feira, as convicções em torno da possível nomeação de uma mulher (e, preferencialmente, uma mulher negra) se ancoravam nos simbolismos da posse de Lula. Na festa organizada por Janja, sua esposa, o petista recebeu a faixa presidencial de oito brasileiros calculadamente escolhidos para representar a diversidade brasileira – estavam ali, entre outros, um indígena, um metalúrgico, uma criança, um professor, uma pessoa com deficiência e uma mulher negra. Não satisfeito com a força da imagem na subida da rampa, prometeu em discurso fazer uma convocação nacional para um “mutirão pela igualdade”.

Acostumados a interpretar como revelação mística a parolagem lulista, movimentos sociais que trabalham com causas de gênero e de raça acreditaram na promessa presidencial. Aos poucos, ao perceberem que o novo governo estava longe da prometida diversidade, passaram a empenhar-se numa campanha em favor da indicação de uma ministra negra para o Supremo. Artigos, declarações públicas, publicações nas redes sociais e até outdoors instalados em outros países, durante viagens do presidente, compuseram o arsenal da campanha, que envolveu ativistas, influenciadores digitais e personagens dedicados à causa. O primeiro desgosto logo chegaria com a nomeação de Cristiano Zanin, o ex-advogado de Lula durante o seu calvário na Lava Jato. A pá de cal veio nesta semana.

Como se sabe agora, se o recém-indicado passar pela sabatina no Senado, o STF terá somente a ministra Cármen Lúcia como mulher em sua composição. Desde a redemocratização, a Corte teve apenas três mulheres: Ellen Gracie, Cármen Lúcia e Rosa Weber, indicadas respectivamente por Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. O STF também exibirá a segunda menor representatividade feminina na América do Sul. A própria Rosa Weber afirmou que o déficit de representatividade feminina nos espaços de poder significa “um déficit para a própria democracia”. Para porta-vozes da campanha em favor de uma mulher negra, a política e o Judiciário reproduzem atributos da sociedade brasileira, marcadamente patriarcal, machista, sexista e, em vários níveis, racista – entre 171 ministros em mais de 130 anos, houve apenas três ministros negros no Supremo.

Se depender de Lula, isso vai demorar para mudar. O presidente escolheu 11 mulheres para um Ministério de 37 pastas, mas não tardaria a rifar duas delas no primeiro estremecimento da sua base de apoio no Congresso. Parte daquelas que restaram precisou enfrentar o esvaziamento das prerrogativas de suas pastas, incluindo Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas), ou, pela falta de recursos ou de iniciativas concretas do governo, resume suas atividades a eventos, grupos de trabalho e alguns esquálidos projetos – é o caso de Anielle Franco (Igualdade Racial) e Margareth Menezes (Cultura). Não raro Lula reforça, em derrapadas retóricas, seu apego a premissas machistas, e é bom lembrar que o PT apoiou uma anistia aos partidos que não cumpriram regras de cotas de candidaturas femininas.

Ou seja, para Lula, as demandas da esquerda identitária lhe servem na exata medida de seu potencial eleitoral, seja para conquistar votos, seja para constranger adversários. No mais, Lula só tem uma causa: o poder.

CÚPULA DO MERCOSUL VAI REUNIR SEM A UNIÃO EUROPEIA

 

História por PODER360  • Poder360

O comissário de Comércio da UE (União Europeia), Valdis Dombrovskis, cancelou a viagem que tinha prevista ao Brasil. O objetivo era realizar uma reunião para discutir o acordo entre o bloco europeu e o Mercosul. Seria na 5ª feira (7.dez.2023).

O cancelamento vem 1 dia depois de o presidente francês Emmanuel Macron dizer ser contra o acordo durante a COP28. As informações são do jornal britânico Financial Times.

A comitiva se encontraria no Rio de Janeiro. Envolveria integrantes de países do Mercosul e da União Europeia. Havia a expectativa de que o acordo fosse anunciado na ocasião.

Macron se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o evento em Dubai no sábado (2.dez). Em coletiva após o encontro, ele disse considerar o acordo “antiquado” e incoerente com as políticas ambientais brasileiras. Lula rebateu criticando o que ele chamou de “protecionismo francês”.

IMBRÓGLIO

O Mercosul e a UE concordaram com um texto em 2019, mas sua conclusão vem sendo protelada. A UE apresentou novas exigências em uma carta enviada em março de 2023. Também aprovou em abril uma lei anti-desmatamento que bane importação de produtos oriundos de áreas desmatadas depois de dezembro de 2020.

O Mercosul enviou em 13 de setembro sua resposta à carta da UE. Negociadores dos 2 blocos seguem buscando um entendimento.

Na 5ª feira (30.nov), o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Mauricio Carvalho Lyrio, afirmou que houve “progresso significativo” no acordo entre Mercosul e União Europeia durante a presidência brasileira no bloco.

“Continuamos a negociar. Não sabemos ainda se as negociações serão concluídas até a cúpula, mas no mínimo teremos grandes avanços nesse processo”, disse o embaixador a jornalistas, em referência à 63ª Cúpula do Mercosul, que será realizada em 7 de dezembro no Rio de Janeiro.

Segundo Lyrio, ainda há um “conjunto pequeno de diferenças” que precisa ser acertado “dada a complexidade” da negociação.

O SAL-GEMA É ENCONTRADO EM JAZIDAS SUBTERRÂNEAS A 1.000 METROS DE PROFUNDIDADE

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Parte dos moradores de Maceió vivem dias de tensão. Na última quarta-feira (29), a prefeitura da capital alagoana decretou situação de emergência diante do iminente colapso em uma das minas de sal-gema exploradas pela petroquímica Braskem no bairro do Mustange. É mais um capítulo de uma história que se arrasta desde 2018, quando foram registrados afundamentos em cinco bairros. Estima-se que cerca de 60 mil residentes tiveram que se mudar do local e deixar para trás os seus imóveis.

O risco de colapso em uma das 35 minas de responsabilidade da Braskem vem sendo monitorado pela Defesa Civil de Maceió e foi detectado devido ao avanço no afundamento. A petroquímica confirma que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas afirma que existe também a possibilidade de que o solo se acomode. Um eventual colapso geraria um tremor de terra e tem potencial para abrir uma cratera maior que o estádio do Maracanã. As consequências, no entanto, ainda são incertas. O governo federal também acompanha a situação.

Mas o que é o sal-gema? Diferente do sal que geralmente usamos na cozinha, que é obtido do mar, o sal-gema é encontrado em jazidas subterrâneas formadas há milhares de anos a partir da evaporação de porções do oceano. Por esta razão, o cloreto de sódio é acompanhado de uma variedade de minerais.

Designado também por halita, o sal-gema é comercializado para uso na cozinha. Muito comum nos supermercados, o sal extraído no Himalaia, que possui uma tonalidade rosa devido às características locais, é um sal-gema.

No entanto, o sal-gema é também uma matéria-prima versátil para a indústria química. É empregado, por exemplo, na produção de soda cáustica, ácido clorídrico, bicarbonato de sódio, sabão, detergente e pasta de dente, enfim, na fabricação de produtos de limpeza e de higiene e em produtos farmacêuticos.

Indústria

Inicialmente, a exploração em Maceió se voltou para a produção de dicloroetano, substância empregada na fabricação de PVC. Não por acaso, desde que inaugurou em 2012 uma unidade industrial na cidade de Marechal Deodoro, vizinha a Maceió, a Braskem se tornou a maior produtora de PVC do continente americano. Outras indústrias, como a de celulose e de vidro, também empregam o sal-gema em seus processos.

A exploração de sal-gema, como outros minerais, depende de licenciamento ambiental. A exploração é fiscalizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). No mercado internacional, o Brasil é um ator relevante. Segundo dados da ANM, foram 7 milhões de toneladas em 2002. O ranking do ano passado, no entanto, mostra que os três líderes mundiais têm produção muito mais robusta que todos os demais: China (64 milhões de toneladas), Índia (45 milhões) e Estados Unidos (42 milhões).

Em Maceió, a exploração das minas teve início em 1976 pela empresa Salgema Indústrias Químicas, que logo foi estatizada e mais tarde novamente privatizada. Em 1996, mudou de nome para Trikem e, em 2002, funde-se com outras empresas menores tornando-se finalmente Braskem, com controle majoritário do Grupo Novonor, antigo Grupo Odebrecht. A Petrobras também possui uma participação acionária minoritária. Atualmente a Braskem desenvolve atividades não apenas no Brasil, como também em outros países como Estados Unidos, México e Alemanha.

Escavação

A exploração em Maceió envolvia a escavação de poços até a camada de sal, que pode estar há mais de mil metros de profundidade. Então, injetava-se água para dissolver o sal-gema e formar uma salmoura. Em seguida, usando um sistema de pressão, a solução era trazida até a superfície. Ao fim da extração, esses poços precisam ser preenchidos com uma solução líquida para manter a estabilidade do solo.

O problema em Maceió ocorreu por vazamento dessa solução líquida, deixando buracos na camada de sal. Uma hipótese já levantada por pesquisadores é de que a ocorrência tenha relação com falhas geológicas na região. Consequentemente, a instabilidade no solo levou a um tremor de terra sentido em março de 2018. O evento causou os afundamentos nos cinco bairros: Pinheiro, Mustange, Bebedouro, Bom Parto e Farol.

Com novos tremores e o surgimento de rachaduras em casas e ruas, a Braskem anunciou o fim da exploração das minas em maio de 2019. A petroquímica diz que já foi pago R$ 3,7 bilhões em indenizações e auxílios financeiros para moradores e comerciantes desses bairros. Uma parcela dos atingidos busca reparação através de processos judiciais. O caso também é discutido em ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF).

O post O que é o sal-gema e por que sua extração gerou problemas em Maceió? apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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