sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

SEGURO DPVAT PODERÁ VOLTAR A SER COBRADO EM 2024

 

História por diegof  • IstoÉ

As cobranças do seguro obrigatório do DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) para proprietários de veículos foi suspensa em 2020 e, desde então, a taxa não é recolhida, mas isso pode mudar já em 2024.

No ano de 2020, o DPVAT deixou de ser uma cobrança compulsória, uma vez que se descobriu que a administradora do seguro, a seguradora Líder, havia efetuado cobranças excessivas à população brasileira.

Consequentemente, acumulou-se um excedente aproximado de R$ 4 bilhões nos cofres da seguradora Líder. Diante deste cenário, a decisão governamental foi de assegurar a cobertura do DPVAT para os brasileiros utilizando os recursos excedentes existentes.

Deste modo, o governo proporcionou a dispensa desse seguro para a população brasileira no período entre 2020 e 2023, com a previsão de retomada da cobrança no ano de 2024.

Segundo a Caixa Econômica Federal, as indenizações solicitadas após 15 de novembro estão com pagamentos suspensos. Quem solicitou o seguro para acidentes entre 1 de janeiro de 2021 e 14 de novembro de 2023 vai receber a indenização.

Quem sofreu acidentes a partir de 15 de novembro também precisará ser indenizado, no entanto, estes vão esperar o retorno do pagamento do seguro.

O governo federal não confirma a informação do retorno da cobrança, mas criou um grupo de trabalho, em abril, que teria 90 dias para apresentar um relatório com estudos para aprimorar a legislação que trata das indenizações decorrentes de acidentes veiculares.

DEPUTADOS EM VOTAÇÃO RELÂMPAGO APROVARAM UM PACOTE DE PROJETOS DE VERBAS ELEITORAIS E DIFICULTAM A FISCALIZAÇÃO

 

História por Daniel Weterman  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O relógio marcava 0h39 da madrugada desta quinta-feira, 30, e já era feriado em Brasília quando a Câmara dos Deputados aprovou um pacote de projetos que acelera o envio de verbas a redutos eleitorais e diminui o controle sobre licitações de prefeituras. As propostas são criticadas por especialistas, que apontam riscos de desvios, falta de transparência e até formação de cartéis.

Pacote que reduz controle sobre licitações foi discutido e votado em madrugada de feriado na Câmara. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados© Fornecido por Estadão

Um dos projetos, apresentado pelo deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA), permite que prefeituras embarquem em licitações de outros municípios comprando os mesmos produtos dos mesmos fornecedores sem abrir uma nova licitação.

O modelo é chamado de ata de registro de preços e serve apenas para compras recorrentes de coisas comuns, como copos descartáveis, materiais de limpeza e alimentos, mas já foi adotado em compras com suspeitas de irregularidades, como asfalto do orçamento secretokits de robótica com indícios de superfaturamento e bistecas nunca entregues em aldeias indígenas.

De acordo com especialistas, a prática pode contaminar as licitações nos municípios, ao estabelecer os mesmos produtos e os mesmos fornecedores para cidades que possuem realidades diferentes. Além disso, se for constatado algum problema na contratação, como superfaturamento ou direcionamento para uma única empresa, todas são impactadas. A adesão para contratações que não são recorrentes já causou desvios de dinheiro público, como nos casos de asfalto do orçamento secreto, compra de kits de robótica e gastos com bistecas que nunca foram entregues para indígenas na Amazônia.

No total, foram aprovados quatro projetos apensados em uma única proposta, o que acontece normalmente quando propostas sobre o mesmo tema são apresentadas. O pacote foi aprovado com 307 votos favoráveis, 27 contrários e uma abstenção.

O relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA), não estava mais na Câmara e quem leu o parecer foi o deputado Domingos Sávio (PL-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também havia deixado o local antes da deliberação. A maioria dos deputados votou remotamente, pelo celular. No momento da aprovação, a quantidade de deputados presentes no plenário não passava de 50.

“Nós não sabemos o que estamos votando. Eu não posso nem ser contra, nem a favor, porque nós não sabemos”, disse a deputada Julia Zanatta (PL-SC), que votou contra. O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) votou a favor e admitiu que foi “convencido” por líderes partidários que o projeto era bom, mas criticou a votação relâmpago na madrugada. “Precisamos ter previsibilidade e saber o que estamos votando”, disse.

O bloco da Maioria, que reúne os partidos com o maior número de parlamentares, não orientou a votação. “Vou seguir a maioria e vou embora. A Maioria foi embora, presidente”, disse o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), provocando risos entre os colegas. Ele votou contra.

Relator do projeto, Elmar Nascimento (União-BA), não estava no plenário e parecer foi lido pelo deputado Domingos Sávio (PL-MG), na foto. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados© Fornecido por Estadão

Projeto cria repasse antecipado antes da realização de obras em municípios

O pacote deve facilitar o envio de verbas federais, incluindo as emendas parlamentares, para prefeituras em 2024, ano de eleições municipais. Prefeitos pressionam congressistas por envio mais rápido de dinheiro e entregas antes da disputa.

Outro projeto do pacote aprovado, de autoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS), cria um regime simplificado para o envio de recursos federais a municípios que assinam convênios para receber a verba e fazer as obras.

Com a proposta, se o projeto custar até R$ 1,5 milhão, o dinheiro vai cair de uma só vez, de forma antecipada, e só depois a prefeitura vai executar o serviço. Antes, o pagamento era feito em parcelas e dependia do andamento da obra, o que gerava um controle maior, mas também reclamações de prefeitos e parlamentares em função da demora.

Além disso, se a obra custar menos do que o repasse enviado pelo governo federal, a prefeitura não terá mais que devolver o restante e poderá usar a sobra para ampliar o projeto. Por exemplo, se planejou pavimentar 20 ruas, poderá asfaltar mais cinco.

O modelo é uma resposta ao uso da Emenda Pix, revelada pelo Estadão, que também envolve o repasse direto de recursos para prefeituras, mas não é fiscalizada e tem provocado críticas de especialistas e órgãos de controle.

O regime simplificado prevê transferência direta e antecipada, mas ainda mantém a fiscalização federal com exigências técnicas como plano de trabalho, licenciamento ambiental e relatórios de acompanhamento, o que não acontece com a Emenda Pix.

A adesão à Emenda Pix cresceu e pode atingir R$ 12 bilhões em 2024, ano de eleição municipal, mas o uso tem incomodado alguns parlamentares, pois os prefeitos podem fazer o que quiser com o dinheiro e muitos não gastam conforme a indicação do congressista.

Proposta autoriza propostas sigilosas em licitações acima de R$ 1,5 milhão

O mesmo projeto abre uma brecha para diminuição da transparência em licitações e até a formação de cartéis. Em licitações com valores acima de R$ 1,5 milhão, empresas vão oferecer propostas de forma sigilosa para obras de engenharia, assistência técnica e serviços de limpeza urbana.

Nesse formato, chamado de modo de disputa fechado, as propostas de quem está interessado em vencer a licitação só são conhecidas no momento da divulgação e da abertura de todos os lances apresentados – o que pode facilitar a formação de conluios entre empreiteiras. O modelo já existe, mas o projeto diz que, nas compras acima de R$ 1,5 milhão, essa vai ser a regra.

Para o procurador de Justiça e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu, o pacote traz preocupações no momento em que o valor das emendas parlamentares aumenta e a fiscalização diminui. “Os ingredientes do projeto nos mostram que a situação é gravíssima e, se tiver problema em uma licitação, o vício vai contaminar as licitações que embarcarem na mesma contratação”, disse. “Não se elimina a burocracia desrespeitando o patrimônio público. O projeto pode gerar uma concentração de mercado, que é nociva e vai na contramão do próprio princípio da licitação.”

O relator do pacote, Elmar Nascimento (União-BA), afirmou no parecer que a proposta gera maior rapidez e eficiência nas compras e contratações por parte dos municípios. Agora, o texto dependerá de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Precisamos acabar com esse negócio de obra inacabada no Brasil e de perder dinheiro público porque não se consegue concluir uma licitação adequada”, disse o deputado Domingos Sávio (PL-MG).

STF QUER PUNIR A IMPRENSA MAIS AFIRMA QUE NÃO HÁ CENSURA

 

História por CONSTANÇA REZENDE  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (30) que a corte não tomou nenhuma decisão cerceadora da liberdade de expressão.

A declaração foi feita um dia após o tribunal aprovar uma tese prevendo a possibilidade de responsabilização civil de empresas jornalísticas que publicarem entrevistas que imputem de forma falsa crime a terceiros.

Isto, segundo o entendimento dos ministros, valeria quando são considerados indícios concretos de que as declarações são mentirosas. Entidades de imprensa manifestaram preocupação com a aprovação e cobraram esclarecimentos ao STF.

Barroso disse que Supremo reafirma o seu compromisso com a liberdade de expressão, “que no entanto não é o único valor que deve prevalecer em uma sociedade civilizada”.

“Portanto, não existindo censura em qualquer hipótese, toda e qualquer pessoa, inclusive pessoa jurídica, pode eventualmente ser responsabilizada por comportamento doloso por má-fé ou por grave negligência”, declarou.

O presidente do STF acrescentou que a corte considera que a liberdade de expressão é essencial para a democracia e reiterou a vedação expressa de qualquer tipo de censura prévia à imprensa.

“A imprensa é um dos alicerces da democracia e tem aqui no Supremo um dos seus principais guardiões. Nós temos dezenas de reclamações acolhidas para assegurar a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão”, afirmou.

O texto aprovado pelo Supremo diz que “a plena proteção constitucional à liberdade de imprensa é consagrada pelo binômio liberdade com responsabilidade, vedada qualquer espécie de censura prévia, porém admitindo a possibilidade posterior de análise e responsabilização”.

A tese foi elaborada pelo ministro Alexandre de Moraes, com mudanças propostas por Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Essa responsabilização, que pode incluir remoção de conteúdo, seria por “informações comprovadamente injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais”.

“Na hipótese de publicação de entrevista em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se: (i) à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação; e (ii) o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”, diz a tese aprovada pelo Supremo.

O BRASIL TEM UM PROBLEMA FISCAL SÉRIO E O MERCADO FINANCEIRO PARECE IGNORAR

 

História por STÉFANIE RIGAMONTI  • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O economista-chefe do banco Itaú e ex-diretor do Banco Central, Mário Mesquita, afirmou nesta quarta-feira (29) que o mercado financeiro parece ignorar o noticiário sobre as contas públicas, mas que esse é um problema que ainda persiste, apesar do empenho da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para zerar o déficit fiscal no próximo ano.

“A gente tem um problema fiscal, de fato, bastante sério, até agora o mercado não tem reagido, ou parece que perdeu a sensibilidade, mas ele não deixa de ter suas consequências”, disse durante transmissão organizada pela Kinea, gestora vinculada ao Itaú que tem sob gestão cerca de R$ 120 bilhões em ativos.

Segundo Mesquita, parte da justificativa para o Itaú apostar em uma taxa terminal para os juros básicos de 9,5% no atual ciclo de corte da Selic, e não menos que isso, é justamente o reconhecimento da manutenção de riscos fiscais no país.

Para o economista, o mercado reagiu melhor do que o esperado por ele à proposta do novo arcabouço fiscal, dadas as críticas de analistas fiscalistas ao texto enviado pelo governo ao Congresso.

Ainda assim, Mesquita ponderou que a equipe econômica mandou mensagens positivas no início do ano ao elaborar rapidamente um arcabouço fiscal que substituísse o já fracassado teto de gastos, e também ao manter a meta da inflação em 3%, em vez de subir essa meta como propôs algumas vezes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mas Mesquita ainda percebe discursos conflitantes pró-despesas por parte de integrantes do governo. “Vejo tensão entre o arcabouço [fiscal], que implica algum controle de gastos, e a preferência de parte do governo por mais gastos”, disse durante a transmissão, acompanhada presencialmente pela reportagem.

O economista vê como preocupante discussões sobre mudança da meta fiscal para o ano que vem, além das manobras para gastar mais sem contabilizar algumas despesas.

Sobre a meta fiscal, Mesquita acredita que, mesmo com o mercado já ciente das baixas possibilidades de zerar o déficit no próximo ano, a manutenção dessa meta serve como um importante sinal para o Congresso de que as medidas de aumento de receita devem ser priorizadas e aprovadas.

Ele diz concordar que as medidas de incremento de arrecadação são relevantes, mas afirmou que elas são limitadas, indicando que o governo também deveria organizar as contas públicas por meio do corte de gastos.

CRESCIMENTO ECONÔMICO

Mesquita disse que o Itaú espera um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deste ano entre 2,5% e 3%, muito acima das projeções divulgadas no início do ano.

Segundo o economista, desde 2020 os analistas têm tido uma sequência de surpresas entre as projeções para o PIB e a realidade do crescimento econômico do país, o que sugere que os modelos não estão capturando adequadamente o que acontece na economia.

Mesquita trouxe algumas hipóteses para essas surpresas: “Talvez os modelos não estejam capturando adequadamente todo o impacto do agro[negócio]. Talvez os modelos não estejam capturando adequadamente também o impacto das transferências fiscais, das transferências sociais”, ponderou.

“E, eu acho que também não dá para descartar a hipótese de que a tendência de crescimento da economia brasileira seja um pouco maior do que a gente tinha antes das reformas da agenda de 2016. Acho que é um pouco de cada um desses fatores”, completou.

Por outro lado, Mesquita disse que o comportamento da inflação neste ano tem estado bem alinhado às expectativas do mercado, apesar das surpresas geopolíticas no exterior, como a guerra no Oriente Médio que despontou recentemente.

CEITEC REESTATIZADA TEM MAQUINÁRIO ULTRAPASSADO NÃO TEM FUNCIONÁRIOS ESPECIALIZADOS E DÁ PREJUÍZOS DE BILHÕES

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva reverteu, por meio de decreto, a liquidação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). A empresa foi incluída no ambicioso e fracassado programa de desestatizações do governo Jair Bolsonaro, que previa privatizar, fundir e fechar dezenas de empresas públicas federais. Como muitos outros, o processo da Ceitec nunca foi concluído, o que permitiu à administração petista ressuscitar a moribunda e deficitária estatal.

O caso da Ceitec é exemplar sob vários aspectos. Ela foi uma das mais de 40 empresas públicas federais criadas durante as administrações petistas. Nasceu com a promessa de se tornar uma grande produtora de chips e inserir o País no disputado mapa mundial do setor de alta tecnologia. Nada menos.

Desde 2006, a Ceitec recebeu bilhões em investimentos do Tesouro Nacional, via subvenções e adiantamentos para futuro aumento de capital. Esses recursos nunca colocaram a empresa em condições para competir com as gigantes internacionais, tampouco a impediram de registrar prejuízos durante toda a sua existência.

A Ceitec nasceu com maquinário ultrapassado, oriundo de doações. Ao longo dos anos, a empresa não conseguiu nem mesmo viabilizar a venda de chips para passaportes, cuja caderneta é produzida pela também estatal Casa da Moeda. Fechar a companhia seria um caminho natural, respaldado pela própria Constituição, que restringe a exploração direta de atividade econômica pelo Estado aos imperativos de segurança nacional e relevante interesse coletivo. Chips, por óbvio, nunca se encaixaram nessa descrição.

Assim teria sido, não fossem as trapalhadas cometidas pelo próprio governo Bolsonaro na condução desse processo. Diversas fragilidades, como o atropelo de prazos e o menosprezo ao cumprimento de etapas burocráticas inerentes ao setor público, entre as quais a apresentação de estudos para subsidiar o fechamento da empresa, levaram o Tribunal de Contas da União (TCU) a interromper a liquidação em setembro de 2021.

Focado unicamente na reeleição e sem qualquer compromisso real com a agenda econômica, Bolsonaro nunca conseguiu destravar o processo na Corte de Contas. Não se sabe se houve desinteresse ou incompetência por parte de sua equipe, mas o certo é que essa inação garantiu as condições necessárias para o atual governo reverter a liquidação assim que tomou posse.

O que fez Lula acreditar que a Ceitec merecia receber uma segunda chance? Isso é algo que o governo teria a obrigação de explicar. Afinal, se a própria concepção da Ceitec não se justificou tecnicamente, recriá-la depois de tantos anos de prejuízo não tem o menor cabimento, a não ser para reforçar o discurso estatizante do governo Lula.

Não se pode utilizar a covid-19 como pretexto para reativá-la. A pandemia desorganizou as cadeias produtivas e evidenciou uma crise mundial na produção de chips, mas as recentes tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China no mercado de semicondutores deixam claro que a disputa vai muito além da mera liderança mundial no campo da tecnologia.

Modernizar a Ceitec, por óbvio, requer investimentos bilionários, com os quais o deficitário Estado brasileiro não tem a menor condição de arcar. Além de recursos públicos, este é um setor que depende de capital humano, algo que a Ceitec tampouco conseguiu preservar. Com o início da liquidação, a maioria dos empregados migrou para a concorrência, seja no Brasil ou no exterior.

Ressuscitar a Ceitec, portanto, é uma decisão com o potencial de drenar bilhões em recursos públicos nos próximos anos, sem qualquer garantia de retorno em receitas, inovação ou produtividade para o País.

São muitas as necessidades, as carências e as prioridades do Estado brasileiro em educação, ciência e tecnologia, sem as quais o crescimento e o desenvolvimento econômico continuarão a ser um sonho distante. Recriar a Ceitec certamente não faz parte delas. Com a reativação da estatal inútil e deficitária, Lula atesta ser incapaz de aprender com seus próprios erros. Pior: movido pela inabalável fé em si mesmo, insiste em repeti-los à espera de resultados diferentes.

 

TUBARÃO DA GROELÂNDIA É CONSIDERADO O ANIMAL MAIS VELHO DO PLANETA

História por mari  • Go Outside

Um Tubarão-da-Groenlândia, considerado o animal mais velho do planeta, surpreendeu os cientistas ao ser avistado nas proximidades de Belize, no Caribe, aos incríveis 518 anos de idade. Esses tubarões, conhecidos por viverem em águas frias e profundas, têm uma expectativa de vida que ultrapassa os 400 anos, dobrando a longevidade da tartaruga-gigante, o animal terrestre mais longevo.

Apesar de sua lentidão e do apelido científico “somniosus microcephalus” que se traduz para “sonolento de cabeça pequena”, esses tubarões são impressionantes em tamanho, chegando a 6,4 metros e pesando até 1.000 quilos. Raramente estudados devido à dificuldade de acesso em suas águas geladas, esses gigantes dos mares atingem a maturidade reprodutiva por volta dos 150 anos.

Curiosamente, a toxicidade em sua carne, causada pelo óxido de trimetilamina (TMAO), pode induzir sintomas semelhantes à embriaguez em humanos. Essa adaptação os ajuda a resistir aos extremos de frio e pressão da água em seu habitat.

Apesar de antigas lendas inuítes sugerirem ataques a caiaques, não há registros documentados de encontros perigosos com humanos. Esses tubarões, geralmente pacíficos, prosperam em ambientes extremamente gelados, preferindo águas entre -1 e 10°C, tornando-os os únicos tubarões conhecidos por tolerar condições árticas o ano todo.

A filmagem desses tubarões só foi capturada pela primeira vez em 1995, e um vídeo em seu habitat natural levou mais 18 anos para ser obtido. Sua invisibilidade na natação, aliada à sua preferência por águas geladas, torna avistá-los uma experiência rara e surpreendente.

O post Tubarão-da-Groenlândia de 518 anos é visto no Caribe aparece primeiro no Go Outside.

 

WELLNESS É ENTENDIDO COMO VIDA SAUDÁVEL DE DENTRO PARA FORA E DE FORA PARA DENTRO

 

História por BRANDVOICE | Forbes Brasil

Ilustração: Katia Simões© Fornecido por Forbes Brasil

Termo relativamente novo, o “wellness” já consta oficialmente no dicionário para definir o conjunto de atividades que conduzem a um entendimento mais amplo e panorâmico de vida saudável, de dentro para fora e de fora para dentro, inclusive na escala dos empreendimentos, fundamentando casas e subindo pelos edifícios. Uma descoberta quase centenária que vem evoluindo recentemente graças aos serviços de inteligência de arquitetura e engenharia em 360 graus, como os certificados pelo Green Building Council. Finalizado em 1933, o Sanatório de Paimio, na Finlândia, era um “instrumento médico”, segundo seu autor, Alvar Aalto. Havia uma demanda urgente por hospitais na Europa, posto que a tuberculose era a doença que mais sobrecarregava o sistema de saúde à época.

Sua erradicação havia se tornado um compromisso nacional nas primeiras décadas do século 20. Paimio consolidou a Arquitetura Funcionalista com princípios Modernistas como integração com a natureza, luz do sol e circulação do ar, atingindo um elevado padrão de saúde e higiene que se tornou simplesmente o melhor tratamento para a pior epidemia daqueles tempos. Essas técnicas construtivas transbordariam da arquitetura hospitalar e alcançariam muitos outros braços em nome do bem coletivo nas urbes. No combo da evolução, viriam alguns efeitos colaterais – hoje, 40% das emissões de gases de efeito estufa, 50% da extração dos materiais naturais e 48% de toda energia elétrica são consumidas pelas edificações.

Minimizar esse impacto é a grande missão do Green Building Council Brasil, entidade sem fins lucrativos que abarca mais de 700 empresas pelo país, para emitir os certificados GBC Casa & Condomínio, LEED e o protocolo LIFE. “Não existem fronteiras residenciais ou corporativas. Saúde, bem-estar, conforto e sustentabilidade precisam caminhar juntos, já que passamos, em média, 90% do nosso tempo em espaços construídos. A arquitetura pode colaborar muito para essa qualidade, com elementos como integração com a natureza, ventilação e iluminação naturais, flexibilidade e otimização dos espaços, conforto acústico e térmico, além das técnicas de sustentabilidade social e ambiental aplicadas em todas as etapas”, conta Raul Penteado, Presidente do Conselho de Administração do GBC.

O Green Building Council analisa práticas nas áreas de energia e atmosfera, água, materiais e recursos, implantação, qualidade interna do ar, conforto, requisitos sociais e inovação. Com práticas e metas bastante acima do que determinam as normas técnicas que legislam o setor, o GBC já garante redução, em média, de 40% a 50% dos gastos com água, 25% do consumo de energia e 85% do total de resíduos de construção desviados de aterro, sem falar na otimização dos custos operacionais. Uma ação real e imediata para garantir o dia depois de amanhã. www.gbcbrasil.org.br | @gbcbrasil

Edifício IDEA Bagé*, Porto Alegre, arquitetura Flávio Lembert

GBC CONDOMÍNIO Platina, 40% de eficiência energética, conforto térmico, acústico e luminoso acima do nível superior da norma, geração de 100% de energia renovável da área comum e 1/3 para área privativa, 70% da demanda de água quente por painéis solares, reaproveitamento de recursos hídricos a ponto de não usar água potável para irrigação e limpeza, priorização de fornecedores com declaração ambiental de produto e redução de R$ 10 mil/ano na conta de condomínio de cada apartamento.

Casa FM136*, São Paulo, arquitetura Rafael Assis, JAA Arquitetura e Miguel Aflalo

GBC CASA Platina, redução de 75% mais eficiente em energia, geração de 94% da energia renovável, 70% da demanda de água quente por painéis solares, estudo de avaliação de ciclo de vida que evidencia a redução de 40,5% das emissões de CO2 . Uma casa sustentável, que prioriza os itens de conforto e saúde dos moradores, com custo de construção próximo do convencional mas que garante a redução de 50% dos custos de energia, água, gás e manutenção para os próximos 50 anos de operação.

*Projetos aprovados por meio de uma iniciativa durante as reuniões do G20 em 2023 na Índia, um “paper” que elencou os 100 projetos sustentáveis mais icônicos do mundo. 

*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E O MARKETING DIGITAL ESTÃO LIGADOS E SE REFORÇAM MUTUAMENTE

 

*Angélica Rebello – Gestora de Projetos e Estrategista de Negócios

No contexto atual das empresas, a transformação digital e o marketing digital estão se tornando cada vez mais vitais. A integração da Transformação Digital em todos os aspectos de um negócio permite uma compreensão mais profunda dos clientes, suas preferências e hábitos.

Como resultado, as empresas podem oferecer experiências personalizadas e interações fluidas, melhorando a experiência global do cliente. Por outro lado, o Marketing Digital permite que as empresas projetem campanhas personalizadas que atinjam o público certo no momento certo. A combinação de ambos melhora a satisfação e a fidelidade do cliente, proporcionando uma vantagem competitiva para o negócio.

A Transformação Digital melhora a eficiência operacional, automatiza processos e aumenta a agilidade organizacional, permitindo que as empresas respondam rapidamente às mudanças do mercado. Enquanto isso, táticas de Marketing Digital ajudam as empresas a sair na frente da concorrência, alcançando e envolvendo eficazmente seu público-alvo.

A tomada de decisões baseada em dados é outro fator crítico. A Transformação Digital fornece às empresas as ferramentas e a infraestrutura necessárias para coletar, analisar e obter insights dos dados. Isso permite decisões mais informadas, otimização operacional e a identificação de oportunidades de crescimento.

Insights baseados em dados são usados no marketing digital para analisar a eficácia das campanhas, compreender o comportamento do cliente e aprimorar a estratégia de marketing.

As organizações podem gerar crescimento e lucratividade aproveitando os dados. Outra vantagem da adoção dessas abordagens é a eficiência de custos. A Transformação Digital permite a automação de procedimentos manuais, a redução de papelada e a otimização de fluxos de trabalho.

O marketing digital elimina a necessidade de grandes e dispendiosos esforços de publicidade tradicional, permitindo soluções mais direcionadas e econômicas. Como resultado, as empresas podem aumentar seu retorno sobre o investimento e otimizar seu orçamento de marketing. Por fim, a Transformação Digital e o Marketing Digital promovem agilidade e criatividade. As empresas podem fomentar a inovação em produtos, serviços e modelos de negócios, bem como experimentar novas ideias e responder às mudanças nas necessidades dos clientes de forma eficaz.

Como reconhecer a Transformação Digital

Se está acontecendo a integração de tecnologias digitais em todas as partes de uma organização, redefinindo a forma como ela opera e oferece valor aos clientes, então você está diante da transformação digital. É um projeto estratégico que incorpora uma transformação completa nos processos, cultura e modelos de negócios, em vez de apenas a adoção tecnológica. O objetivo é melhorar a eficiência operacional de uma organização, otimizar as experiências do cliente e estimular a inovação.

A inteligência artificial (IA), a análise de big data, a computação em nuvem, a Internet das Coisas (IoT) e a automação são forças motrizes por trás da transformação digital. As empresas podem usar essas tecnologias para coletar e analisar grandes quantidades de dados, automatizar operações de rotina, melhorar a tomada de decisões e oferecer experiências personalizadas aos consumidores. Empresas que adotam a transformação digital podem otimizar operações, aumentar a agilidade e obter uma vantagem competitiva no cenário digital.

Como reconhecer o Marketing Digital

O marketing digital, por outro lado, preocupa-se com a promoção de produtos ou serviços por meio de meios digitais. Isso inclui uma variedade de métodos e táticas usados para alcançar e envolver o público-alvo por meio de plataformas online.

Para aumentar o reconhecimento e relevância da marca, gerar leads e converter vendas, o marketing digital emprega métodos como otimização de mecanismos de busca, marketing de mídia social, marketing de conteúdo, email marketing e marketing de influência.

Ele, ao contrário da transformação digital, que envolve uma transição organizacional mais ampla, está principalmente preocupado com tarefas de marketing e vendas. Seu principal objetivo é usar plataformas digitais para alcançar o público certo com a mensagem certa no momento certo.

Os especialistas em marketing digital usam análise de dados para avaliar a eficácia das campanhas, acompanhar o comportamento do cliente e melhorar as atividades de marketing para obter melhores resultados.

Se tornando uma só força

Embora a transformação digital e o marketing digital sejam facetas independentes da jornada digital de uma empresa, eles estão ligados e se reforçam mutuamente. Ao permitir que as empresas aproveitem a tecnologia moderna e insights baseados em dados, a transformação digital prepara o terreno para as atividades de marketing digital.

O marketing digital, por sua vez, é fundamental para aumentar o envolvimento do cliente e o crescimento da receita, impulsionando assim o sucesso das atividades de transformação digital.

A transformação digital melhora o marketing digital ao permitir análises de dados e otimizar operações. As empresas podem adquirir uma compreensão abrangente dos interesses, atividades e padrões de compra de seus clientes ao adotar tecnologias digitais. Esse conhecimento vital do cliente permite que os profissionais da área criem esforços direcionados e personalizados, o que leva a um aumento no envolvimento e nas taxas de conversão.

Além disso, ao fomentar a inovação centrada no cliente, o marketing digital contribui para o sucesso da transformação digital. Os comentários e dados coletados das atividades de marketing digital podem ser usados para aprimorar produtos e serviços, resultando em melhores experiências para o cliente.

A natureza iterativa do marketing digital permite que as empresas testem, aprendam e aprimorem continuamente suas estratégias digitais, alinhando-as com as necessidades e expectativas em constante evolução de seu público-alvo.

Por fim, empresas que adotam ambas as áreas para apoiar nas suas estratégias estão a vários passos à frente de sua concorrência e conquistando uma fatia maior do mercado.

Como está a evolução da sua empresa nesses dois cenários?

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

HENRY KISSINGER UM JUDEU ALEMÃO TORNOU-SE O MAIS PODERO INTEGRANTE DO GOVERNO NIXON

 

História por CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA  • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Morreu nesta quarta-feira aos 100 anos o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger, um dos mais influentes nomes da diplomacia na segunda metade do século 20.

Dois fatos banais ajudam a dimensionar como a inteligência e habilidade de Kissinger foram grandes: nascido em outro país e com forte sotaque estrangeiro que nunca superou, ele conseguiu ser o principal representante dos EUA, uma sociedade com forte tendência ao chauvinismo; judeu, tornou-se o mais poderoso integrante do governo de Richard Nixon, um antissemita.

Heinz Alfred Kissinger, seu nome original, foi capaz de vencer muitos obstáculos aparentemente intransponíveis para uma pessoa com sua história, quase sempre pela admiração que seu talento causava aos interlocutores.

Ele nasceu em Furth, Alemanha, em 27 de maio de 1923. Sua família imigrou para os EUA em 1938, quando os rumos do Terceiro Reich de Adolf Hitler já estavam suficientemente claros.

Em 1943, naturalizou-se americano e lutou no Exército da nova nação contra a antiga na Segunda Guerra Mundial, sempre no setor de inteligência, onde sua fluência em alemão era apreciada.

Depois dos combates, deu início à extraordinária carreira acadêmica que lhe abriu as portas para os políticos: bacharelou-se em ciência política pela Universidade Harvard em 1950, onde também completou o mestrado (1952) e o doutorado (1954, com tese sobre ‘paz, legitimidade e equilíbrio”).

Sua proximidade com os principais círculos intelectuais de Nova York nos anos 1950, quando sua principal atividade era como professor em Harvard, o levou a prestar consultoria a diversas entidades de governo na administração Eisenhower e a colaborar com Nelson Rockefeller, principal líder da ala mais liberal do Partido Republicano.

Rockefeller foi pré-candidato à Presidência do país pelos republicanos em 1960, 1964 e 1968. Na primeira e na terceira tentativas, perdeu para Richard Nixon, seu arqui-inimigo, que não hesitou em chamá-lo como assessor logo que chegou à Casa Branca, em janeiro de 1969.

A comunidade política tinha tal fascínio por Kissinger que o candidato derrotado por Nixon em 1968, o democrata ultraliberal Hubert Humphrey, disse que também o teria chamado para trabalhar consigo se tivesse vencido.

De integrante do Conselho Nacional de Segurança, ele logo passou para a chefia desse órgão, de onde de fato liderava a política externa americana, por causa da fragilidade política e pessoal de William Rogers, secretário de Estado no primeiro mandato de Nixon.

Assumiu formalmente a condição de condutor dos EUA em relações internacionais quando Nixon o nomeou secretário de Estado em 1973 (o primeiro a ter nascido fora do país), cargo em que foi mantido pelo sucessor, Gerald Ford, depois de o caso Watergate levar o presidente à renúncia.

Nos oito anos em que ditou o modo como os EUA lidavam com o mundo, Kissinger estabeleceu o império da “realpolitik”, conceito genérico que contrasta com o do idealismo, e realizou operações diplomáticas inimagináveis para um governo conservador, como o de Nixon, num ambiente de plena Guerra Fria entre capitalismo e comunismo.

Entre os grandes feitos de seu “mandato”, a aproximação com a China e seu posterior reconhecimento por Washington sem dúvida é o mais sensacional.

Mas a assinatura de acordos de limitação de armas nucleares (o SALT) com a União Soviética, o processo de paz no Vietnã (que lhe rendeu um Prêmio Nobel dividido com o principal diplomata norte-vietnamita), a presença constante em negociações no Oriente Médio (apelidada de “diplomacia de ponte aérea”) e o apoio ao Paquistão contra a Índia na guerra que resultou na formação de Bangladesh foram outros pontos altos desse período.

A debacle do governo Nixon em consequência dos escândalos políticos fizeram de Kissinger um personagem cada vez mais importante para o país e para o mundo. Em 1975, pesquisa do Instituto Gallup o apontou como a pessoa mais admirada nos EUA.

Ele passou do status de poderoso assessor para o de celebridade global. Seu casamento com Nancy Maginess, em 1974, recebeu cobertura de imprensa similar à do de um astro de cinema ou um monarca britânico. Frases que lhe foram atribuídas nessa época (como “o poder é o melhor afrodisíaco”) ajudavam a ampliar sua fama.

Kissinger manteve relação especial com o Brasil, em parte por razões explicáveis pela “realpolitik” (ele sempre reconheceu a importância estratégica do Brasil para os EUA no hemisfério ocidental,) em parte, talvez pela conhecida paixão que teve pelo futebol.

No poder, deve ter influenciado Nixon a proferir a famosa frase em 1972 (“Para onde o Brasil se inclinar, toda a América Latina se inclinará”, ao saudar o então presidente Garrastazu Médici, em Washington) e forjou vínculos de amizade com o chanceler do governo Geisel, Antônio Francisco Azeredo da Silveira, “o mais substantivo interlocutor que tive na América Latina”.

O diálogo do todo-poderoso da política externa americana de 1969 a 1977 com o Brasil está muito bem documentado no livro “Kissinger e o Brasil”, de Matias Spektor (Zahar, 2009).

Numa de suas viagens ao país, em 1976, quando grandes divergências econômicas atritavam a relação binacional, ele ajudou a lhes dar um viés político, em que soluções seriam mais facilmente encontráveis.

No campo do futebol, apesar de fascinado pelos brasileiros (dizia que a seleção de 1982 foi o melhor time da história, que só não foi campeão por azar), teve boicotada por anos a sua ambição de levar a Copa do Mundo para os EUA por João Havelange (então presidente da Fifa), que se ofendeu em 1974 por não ter recebido grande atenção do então secretário de Estado durante o jogo Brasil e Holanda.

Os elogios e expressões de confiança no Brasil se mantiveram mesmo depois de sua aposentadoria como diplomata. No livro “Diplomacy”, de 1995, Kissinger é pródigo em boas palavras sobre o país, em contraste com críticas que faz ao México.

Fora do governo, Kissinger continuou a ser autor profícuo, com livros volumosos sobre política externa publicados periodicamente e artigos frequentes sobre os grandes temas internacionais, sempre recebidos com atenção e nem sempre aceitos consensualmente.

Em 2001, apoiou a guerra ao terror declarada por George W. Bush após os atentados terroristas de 11 de setembro. Em 2005, insistiu em público e privado com Bush para não sair do Iraque, apesar de todos os sinais de que a situação se deteriorava como a do Vietnã no início dos anos 1970, um claro distanciamento das posições de “realpolitik” que ele executara no governo.

Houve várias tentativas de fazer com que Kissinger respondesse na Justiça por ações cometidas por agentes oficiais americanos durante seu período como secretário de Estado, principalmente no Chile na época do golpe contra Salvador Allende e no início da ditadura de Augusto Pinochet, mas eles nunca prosperaram.

Em 1982, ele criou empresa de consultoria em relações governamentais chamada Kissinger Associates com Brent Scowcroft, colega na administração Ford. Em 1999, ele se associou a Mack McLarty, que havia sido chefe da Casa Civil no governo de Bill Clinton, para criar a Kissinger McLarty Associates.

As atividades da consultoria e seus livros, artigos e entrevistas o mantiveram como personagem público de primeira grandeza.

Ocasionalmente, foi chamado para desempenhar algumas ações para governos estrangeiros, como o da Indonésia, ou dos EUA, como em 2001, quando o então presidente Bush o nomeou presidente da comissão para investigar os atentados terroristas de 11 de setembro, cargo do qual renunciou por não aceitar revelar os nomes dos clientes de sua consultoria, como lhe foi exigido para verificar eventuais conflitos de interesse.

DINO PEDE VOTO AOS SENADORES PARA A SUA NOMEAÇÃO AO STF

História por THAÍSA OLIVEIRA E CATIA SEABRA  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), disse a aliados que está à disposição para conversar com todos os senadores, sem restrições, seguindo um conselho dado pelo próprio presidente da República.

Segundo relatos, antes do anúncio oficial, nesta segunda (27), Lula (PT) e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), recomendaram que Dino se colocasse como candidato e buscasse, um por um, seus 81 potenciais eleitores.

Com o sinal verde de Dino, Wagner e o relator da indicação, senador Weverton Rocha (PDT-MA), começaram a fazer as pontes nesta terça (28). Tanto Wagner como Rocha procuraram o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para ensaiar uma aproximação.

O líder do governo também pediu votos ao líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), que foi ministro no governo Jair Bolsonaro (PL). Flávio Bolsonaro e Marinho responderam, no entanto, que não gostam do estilo de Dino e sinalizaram que pretendem manter o voto contrário.

Apesar das ressalvas feitas pelo núcleo bolsonarista, o governo aposta em uma espécie de “efeito manada”. A avaliação política é de que, mesmo a votação sendo secreta, indecisos acabam aderindo ao candidato por medo de ficarem marcados pelo futuro ministro do STF.

Rocha disse que Dino tem hoje ao menos 50 votos, mas pode chegar a ter entre 58 e 62. Em junho, Cristiano Zanin foi aprovado pelo Senado para a vaga do ministro Ricardo Lewandowski por 58 votos a 18 –17 a mais que os 41 necessários.

“A construção é feita de baixo para cima. Primeiro você repactua [com aliados], pega na mão, olha nos olhos. Aí você vai avançando território. Tenho certeza que ele, com a experiência que ele tem, está fazendo essa construção”, disse Rocha.

O senador acrescentou: “Ele precisa conversar individualmente com todos. Repito: tem colega senador que não vai votar nele. Mas não tem por que ele não conversar com esse colega. Até porque tem que haver essa institucionalidade e esse respeito mútuo”.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a base está “muito convicta” de que Dino será aprovado. Rodrigues ofereceu um jantar ao ministro e aliados em sua casa nesta terça.

Governistas têm tratado a indicação de forma descontraída, afastando as ameaças da oposição. Um dos senadores da base fez piada com os colegas dizendo que, se eles não gostam de Dino, devem votar a favor dele e manter no Senado sua suplente, Ana Paula Lobato (PSB-MA).

Já Wagner tem argumentado que a indicação ao STF é prerrogativa do presidente e que o PT não se opôs aos escolhidos no governo Bolsonaro, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Nesta segunda, o senador disse à Folha de S.Paulo que está à vontade para cobrar reciprocidade.

Wagner pretende conversar nesta quarta (29) com o procurador Paulo Gonet, indicado por Lula à PGR (Procuradoria-Geral da República). O líder do governo é relator da indicação de Gonet no Senado.

Dino e Gonet serão sabatinados no mesmo dia, 13 de dezembro. A data conjunta foi anunciada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A expectativa é que a votação no plenário ocorra entre os dias 13 e 14.

Além do calendário apertado até o final do ano, a data conjunta deve diminuir o tempo de sabatina de Dino e Gonet. Em outubro, Alcolumbre usou a mesma estratégia com os três indicados ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e fez com que fossem sabatinados ao mesmo tempo.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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