BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde já gastou R$ 26
milhões para armazenar milhares de toneladas de aventais doados ao
Brasil durante a pandemia da Covid-19.
Os produtos foram aceitos pela gestão Jair Bolsonaro (PL) com validade curta e parte dos lotes apresentou problemas, como mofo.
A equipe da ministra da Saúde, Nísia Trindade, considera o estoque
uma “herança” negativa, capaz de cobrir 3,8 mil campos de futebol. A
pasta planeja entregar para cooperativas de reciclagem as roupas de
proteção impróprias para uso em hospital.
O governo Bolsonaro aceitou em julho de 2021 a doação de 85 milhões
de aventais oferecidos pela empresa americana McKesson. Todo o produto
pesaria 7,7 mil toneladas, segundo estimativas de técnicos da Saúde.
O Brasil assumiu os custos para liberar a entrada da carga e de
armazenamento. A entrega das roupas começou a ser feita em dezembro de
2021.
Cerca de 900 contêineres desembarcariam no Brasil, mas a Saúde
percebeu que alguns lotes apresentavam mofo e embalagens danificadas, e
decidiu interromper a doação em fevereiro do ano seguinte.
O Brasil já havia recebido cerca de 33 milhões de aventais. A maior
parte das roupas chegou ao Brasil com menos de 6 meses de validade.
A Saúde estima que paga mais de R$ 1 milhão por mês com o
armazenamento dos aventais. Até outubro, foram gastos cerca de R$ 26
milhões.
A empresa que administra os insumos e medicamentos do ministério
recebe do governo conforme o volume que é ocupado no estoque da pasta.
Ainda há cerca de 23 milhões de aventais armazenados, sendo que mais de 20 milhões de unidades estão vencidas.
A Saúde afirma que distribuiu mais de 9,6 milhões de unidades que estavam com condições de uso para hospitais e laboratórios.
“Embora a doação tenha sido um ato de aparente generosidade em favor
do governo brasileiro, além de ter gerado custos de desembaraço
aduaneiro, transporte e armazenagem, o material foi recebido com curto
prazo de validade dificultando a sua distribuição. A situação se
estendeu ao longo do ano passado sem encaminhamento por parte do governo
anterior, passando a herança para a atual gestão”, diz a Saúde.
O ministério ainda avalia a melhor forma de entregar os aventais às
cooperativas de reciclagem. A pasta estima que serão necessárias 300
carretas para transportar todas as roupas de proteção.
Um documento do TCU (Tribunal de Contas da União) de 2022 apontou que
os aventais que chegaram ao Brasil pesavam mais de 2,3 mil toneladas.
“A Cooperativa Central das Cooperativas de Reciclagem do Alto Tietê
fez visita técnica, no dia 26.10.2023, para conhecer o estoque,
dimensionar prazo e custos para a retirada do material”, afirma a Saúde.
Técnicos do TCU perceberam os aventais durante uma fiscalização no
armazém da pasta. Em relatório elaborado no ano passado, eles
consideraram que “aparentemente não houve um estudo de necessidade” do
produto.
Esse tipo de roupa de proteção costuma ser comprada pelos estados,
“os quais já poderiam estar com seus estoques abastecidos para
atendimento de suas demandas, não tendo ficado claro a razão para a
aceitação dessa doação”, dizem ainda os técnicos do tribunal.
Os aventais são feitos de TNT (tecido não tecido). À época da doação,
a estimativa é que todo o lote valia cerca de R$ 810 milhões.
Em documento interno de maio de 2022, o Ministério da Saúde afirmou
que algumas caixas chegaram ao Brasil em “péssimas condições” e com
fungos.
A gestão Bolsonaro decidiu descartar toda a carga, mas o plano foi
travado pelo TCU, que calculou custo de R$ 10 milhões e sete meses para
incinerar o produto.
“Sobre a questão dos aventais, por um lado, existe um custo associado
ao transporte e à manutenção desses insumos em estoque, caso se opte
por promover uma detida análise de toda a quantidade ainda armazenada.
Por outro, caso se promova sua incineração, além de se perder o produto
propriamente dito, que eventualmente poderia ter serventia na rede
hospitalar, também teríamos custos consideráveis de transporte e
incineração”, consideraram os técnicos do TCU.
A gestão atual do Ministério da Saúde afirma que também avaliou o
dano ambiental para desistir de incinerar ou enviar para o lixo os
aventais. “A destinação para reciclagem em cooperativas geraria retorno
adequado tanto social quanto ambiental”, diz a pasta.
Engenheiros robóticos, cientistas de dados e especialistas em ética estão entre os mais requisitados; confira a lista!
De acordo com relatórios recentes, a procura de talentos em IA e
aprendizagem automática aumentou quase 75% nos últimos anos e espera-se
que continue a crescer. De olho nessa tendência, resolvemos dar uma
olhada em como a IA está impactando e ainda vai impactar o mercado de
trabalho.
Quais serão as profissões do futuro a partir da Inteligência Artificial? Listamos 5 profissões que você deve ficar de olho.
1 – ENGENHEIRO DE MACHINE LEARNING
Engenheiros de aprendizado de máquina são profissionais que
pesquisam, constroem e projetam a Inteligência Artificial responsável
pelo aprendizado de máquina. Ou seja, são eles que mantêm e melhoram os
sistemas de IA existentes, modelando os sistemas para que eles possam
aprender mais e melhor, operando de forma autônoma. Além disso,
chatbots, assistentes virtuais, carros autônomos e recomendações em
motores de pesquisa são aplicações emergentes nessa frente.
2 – CIENTISTA DE DADOS
A inteligência artificial se alimenta de dados, pura e simplesmente,
aquele que ajuda as organizações a utilizar grandes volumes de
informação é extremamente valioso. Os cientistas de dados determinam
quais perguntas uma organização ou equipe deve fazer e os ajudam a
descobrir como responder a essas perguntas usando dados. Frequentemente,
desenvolvem modelos preditivos usados para prever padrões e resultados.
3 – ENGENHEIRO ROBÓTICO
A inteligência artificial aplicada à robótica é um campo em franco
desenvolvimento, com utilizações em áreas como indústria e agricultura,
entre outros. No caso do engenheiro robótico, ele é responsável por
criar robôs ou equipamentos capazes de fazer tarefas sem a intervenção
humana. Um engenheiro de robótica projeta novos produtos ou monta
protótipos para testes.
Alguns podem trabalhar no local de uma fábrica supervisionando robôs à
medida que são produzidos, enquanto outros monitoram seu desempenho no
mundo real. A engenharia robótica combina elementos de engenharia
mecânica e elétrica com ciência da computação.
4 – PESQUISADOR DE IA
Se você quer trabalhar com IA, mas com um pezinho ainda na parte
acadêmica e de pesquisa, essa pode ser a pedida. Um cientista
pesquisador é responsável por conduzir vários experimentos em modelos
existentes para criar novos algoritmos. Seu trabalho é melhorar e
modificar a forma como uma máquina pensa e opera.
Os algoritmos gerados por eles auxiliam ainda mais na análise de
dados e na produção de padrões. Como resultado, as oportunidades para um
cientista de IA são inúmeras. Eles têm um grande escopo em setores como
saúde, finanças, marketing, seguros, varejo e indústria, entre outros.
5 – ETICISTA DE IA
O nome pode ser estranho, mas essa pode se tornar uma das mais
importante profissões ligadas à inteligência artificial no futuro, ainda
mais em tempos em que questões como compliance e uso responsável dos
dados por algoritmos de IA se tornam cada vez mais prementes. Os
especialistas em ética em IA têm a tarefa de incutir perspectivas
éticas, políticas e sociais nos sistemas de IA. Isto permite que os
sistemas ou máquinas operem de forma transparente, justa e imparcial.
POR QUE IMPORTA?
Tanto para quem está no mercado de trabalho procurando oportunidades,
quanto para os fundadores que estão de olho nas tendências e querem
inovar em seus negócios, inteligência artificial é, inevitavelmente, o
caminho do futuro. Aliás, se olharmos para o presente, já dá pra ver que
a IA está por tudo – e tudo indica que isso só vai se intensificar nos
próximos tempos.
LEITURA RECOMENDADA
A Inteligência Artificial segue transformando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
Sabe o que eu mais vejo no mercado?
Junior Borneli — StartSe
Testemunho:
Que empresários existem aos montes, mas poucos são empreendedores.
Simplesmente porque um empreendedor se forja em meio a desafios.
E eu tiro isso pela minha própria história.
Eu nasci no interior de Minas Gerais. Numa cidade de apenas 13 mil habitantes.
E como toda cidade do interior, as opções de lá eram bem limitadas
Eu sempre senti que poderia ir além, nunca consegui saber como.
Então trabalhei numa universidade por 10 anos.
Sem propósito, sem objetivo, apenas fornecendo o necessário pra minha esposa e filho.
Até que um eu cheguei em casa e vi que a minha energia elétrica havia sido cortada.
E eu digo que esse foi o pior e o melhor dia da minha vida.
Porque foi aí que a ficha caiu.
Que eu entendi que precisava fazer algo e que só o empreendedorismo poderia me tirar daquele lugar.
Que custe o que custasse, eu NUNCA MAIS me encontraria naquela situação novamente
Esse foi o gatilho que despertou o que eu chamo de atitude empreendedora.
A voz que diz lá dentro que “você pode mais”.
Como despertar sua atitude empreendedora e impactar positivamente seus projetos com isso.
Espírito empreendedor: 8 dicas matadoras para despertar o seu
Janu França
Um empreendedor de sucesso não nasce pronto, ele se molda.
Compartilhamos neste artigo 8 habilidades fundamentais para você atingir
seus objetivos.
Qualquer realização começa na mente. E empreendedores são,
normalmente, aqueles que têm a capacidade de colocar suas ideias em
prática e fazer acontecer. Algumas pessoas já nascem com esse espírito,
né? Outras nem tanto. Mas não se engane, isso pode ser trabalhado e
desenvolvido.
É fundamental desenvolver – ou aprimorar – esse perfil realizador
para quem quer abrir uma empresa e fazer ela crescer. O sucesso
empresarial está diretamente ligado à reunião de um grupo de
características e habilidades que tornam uma mente mais atenta para
aspectos essenciais de um negócio.
Confira nossas dicas de como despertar este espírito em você!
1 Tenha autoconfiança
“Autoconfiança é muito importante para alcançar o sucesso. E para se tornar confiante, é importante estar preparado.”
Arthur Ashe, tenista
Todo bom empreendedor confia em si mesmo. É preciso acreditar em suas
ideias e visão de negócio para colocá-las em prática e fazer com que
elas prosperem. Por isso, não se limite a pensar no que pode ou não
fazer, acredite em você e no seu sucesso. Isso irá te impulsionar.
2 Trabalhe sua mente
“Persiga um ideal, não o dinheiro. O dinheiro vai acabar indo atrás de você.”
Tony Hsieh, empreendedor
Quem tem um espírito empreendedor persegue as oportunidades quando as
encontra. E para reconhecer essas oportunidades é preciso que você
possua a mentalidade certa, quando você tem uma percepção incorreta, seu
espírito empreendedor não se desenvolve.
Alimente uma atitude positiva e encare as barreiras e os pequenos
fracassos como aprendizado, que preparam você para tentar novamente.
3 Desenvolva senso crítico
“Você deve lutar mais de uma batalha para se tornar um vencedor.”
Margaret Thatcher, política
Trabalhe seu senso crítico diariamente, ele será extremamente
necessário para que você desenvolva seus projetos da melhor maneira
possível. Sempre analise e reflita sobre todos os aspectos do projeto,
se não ficar satisfeito com algo, repense e refaça.
Crie a capacidade de você mesmo avaliar suas ideias e a forma como realiza cada etapa.
4 Planeje suas metas e as cumpra
“Todas as diretrizes são resultado de um planejamento e todo planejamento é resultado de sonhos.”
Flávio Augusto, empreendedor
Para alcançar seus objetivos você precisa saber exatamente onde
deseja chegar. Por isso trace suas metas e planeje bem suas estratégias,
ter um espírito empreendedor tem a ver com a capacidade de planejar e
ter disciplina, por isso trabalhe essas habilidades.
Estabelecer metas ajuda a alimentar seu espírito empreendedor, mas
elas precisam ser realistas, palpáveis e mensuráveis. Obedecendo a esses
pontos você poderá traçar objetivos de curto e longo prazo.
#DicaConsolide: não deixe de conhecer a história do grande erro do super empresário Flávio Augusto.
5 Tenha atitude
“Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.”
Martin Luther King, pastor e ativista político
Não adianta ter boas ideias, planejar estratégias, traçar metas e não
ter atitude para executá-las. Para realizar seus sonhos e alcançar o
sucesso desejado, é necessário agir. Ter um espírito empreendedor não
tem a ver com ideias e planejamento, e sim em possuir a capacidade e a
motivação para executar.
A melhor maneira de despertar e alimentar seu espírito empreendedor é
colocar algo em prática. Os desafios de um negócio e seus processos vão
fazer com que esse espírito se manifeste. Por isso, ao identificar sua
ambição no mundo empresarial e o mercado onde deseja atuar, não perca
tempo e parta para a ação.
6 Tenha ambições realistas
“Faça o que você puder, onde você está e com o que você tem.”
Theodore Roosevelt, ex-presidente EUA
Tenha ambições que estejam ao seu alcance, não adianta tentar
resolver problemas que estão fora do seu controle ou tentar atingir
alguns objetivos cedo demais. Faça planos e trace metas que façam
sentido para o seu projeto, utilizando seu senso crítico para definir se
são plausíveis e alcançáveis naquele momento.
7 Seja criativo
“Criatividade é inteligência, divertindo-se.”
Albert Einstein, físico
A criatividade é essencial para qualquer empreendedor, desde a
concepção de um novo negócio até a hora de desenvolver soluções e
estratégias dentro da empresa. Todo mundo tem certo nível de
criatividade, por isso se você deseja ser um empreendedor trabalhe
sempre sua criatividade para mantê-la ativa.
8 Desenvolva habilidades de liderança
“O melhor líder não é necessariamente aquele que faz as melhores
coisas. Ele é aquele que faz com que pessoas realizem as melhores
coisas.”
Ronald Reagan, ex-presidente EUA
É muito importante que um empreendedor tenha habilidades de
liderança, para conduzir seu projeto e delegar quando necessário. Além
disso, é preciso saber tomar as próprias decisões e fazer com que outros
acreditem em seu projeto.
Também é essencial que você saiba conduzir as pessoas pelo caminho que você deseja trilhar.
Pronto para despertar seu espírito empreendedor? Então comece logo a colocar essas dicas em prática.
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O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
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vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
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focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
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ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
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também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
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empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após vários dias de impasses e trocas de
acusações na guerra que devasta a Faixa de Gaza, o governo de Israel e o
grupo terrorista Hamas fecharam na madrugada quarta-feira (22), no
horário local, o primeiro grande acordo desde o início do conflito, no
dia 7 de outubro, para o estabelecimento de uma trégua e a libertação de
dezenas de reféns.
Segundo o jornal israelense Times of Israel, a negociação deve
permitir a liberação de cerca de 50 dos 240 sequestrados pelo grupo
durante a sua brutal incursão de 7 de outubro em troca de quatro dias de
cessar-fogo o primeiro desde o início do conflito. Israel também teria
concordado em libertar mulheres e menores de idade palestinos, de
acordo com a imprensa local.
Mais cedo, nesta terça-feira (21), o primeiro-ministro de Israel,
Binyamin Netanyahu, havia apelado para que seus pares no governo o mais
à direita da história do país votassem a favor do acordo. O premiê
convocou três reuniões seguidas para tratar do assunto: uma com a cúpula
de guerra, outra com nomes ligados à segurança nacional, e, por fim,
uma com todo o gabinete instituído a partir do início do conflito, que
tem 38 membros.
Depois de apresentar a proposta, Netanyahu declarou que aprová-la era
uma decisão difícil, mas correta. Além disso, afirmou que ela
permitiria a Tel Aviv continuar a perseguir seu objetivo final com os
enfrentamentos exterminar o Hamas.
O acordo foi costurado durante semanas de conversas em Doha, no Qatar
país que faz a mediação ao lado dos Estados Unidos entre o grupo
terrorista e Israel. Cerca de 240 pessoas foram capturadas pelo Hamas em
sua sangrenta incursão ao território israelense, quando 1.200 pessoas, a
maioria civis, foram assassinadas de forma indiscriminada, segundo
contagem de Tel Aviv.
“O retorno dos reféns é uma ordem moral e também parte integrante da
resiliência que nos permite vencer a guerra”, disse na terça Benny
Gantz, membro do gabinete de guerra em Israel. “Estamos fazendo todos os
esforços para que retornem o mais rápido possível. Ao mesmo tempo,
continuaremos a lutar e a ficar de guarda até conseguirmos uma mudança
na realidade de segurança no sul [de Israel].”
Quatro reféns haviam sido libertadas pelo Hamas antes do acordo mais
recente, também após mediação do Qatar. Em 20 de outubro, duas mulheres
americanas foram soltas. Depois, no dia 23, mais duas mulheres, as
primeiras israelenses, foram liberadas.
As negociações pela libertação de reféns têm sido foco de tensão para
o governo do premiê Binyamin Netanyahu em meio aos bombardeios intensos
em Gaza. Manifestantes pressionam o premiê em atos quase diários que
exigem mais esforços pela soltura das vítimas. No sábado (18), por
exemplo, familiares de pessoas sequestradas terminaram uma marcha de
cinco dias de Tel Aviv para a sede administrativa do país, em Jerusalém,
na qual urgiram às autoridades que façam “todo o possível para
trazê-las de volta”.
A despeito das negociações, autoridades israelenses continuaram a
subir o tom de suas acusações contra o Hamas. As IDF (Forças de Defesa
de Israel, na sigla em inglês) afirmaram nos últimos dias que militares
do país encontraram mais evidências de que o Al-Shifa o maior hospital
da Faixa de Gaza, alvo de uma ofensiva israelense serve também como
centro de operações para o grupo terrorista, o que a facção nega. Essas
informações não puderam ser verificadas de forma independente.
Tropas israelenses invadiram o Shifa no último dia 14, numa ação que
motivou novas críticas à ofensiva em Gaza. Desde o início da guerra,
vários líderes mundiais e representantes de organizações denunciam a
morte de civis e questionam a proporcionalidade dos ataques de Israel
em um mês e meio, mais de 13 mil pessoas foram mortas no território
palestino, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.
Sob pressão interna e externa, o governo israelense deu
prosseguimento às negociações com as facções em Gaza, que chegaram a
paralisar após o Jihad Islâmico, segundo maior grupo armado palestino da
Faixa de Gaza, divulgar comunicado no qual manifestava insatisfação com
a metodologia do acordo.
Pela terceira vez, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio
Dino, deixou de comparecer à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos
Deputados, nesta terça-feira (21). Em ofício encaminhado ao presidente
da Casa, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), o ministro reiterou que é
alvo de ameaças proferidas por parlamentares e, por isso, falta
segurança para comparecer ao colegiado.
Dino lembrou-se de xingamentos e confusões de outras convocações e
pediu providências quanto à conduta do presidente da comissão, deputado
Sanderson (PL-RS), alegando falta de capacidade e de isenção do
parlamentar. Ao mesmo tempo, Dino pede que a reunião seja realizada em
uma comissão geral no plenário da Câmara, repetindo os argumentos usados para não comparecer à última convocação feita pela comissão no dia 24 de outubro.
O deputado Sanderson afirmou que a ausência do ministro configura
crime de responsabilidade com base no Artigo 50 da Constituição Federal.
“Ministros de Estado, quando convocados, havendo pertinência temática e
há, e não comparecendo, ele automaticamente comente crime de
responsabilidade. A menos que tivesse uma justa causa, uma doença, ou
que foi convocado para uma reunião internacional de última hora, mas não
é isso. Ele não vem porque não quer”, reclamou.
No documento enviado ao presidente da Câmara, o ministro argumenta
que algumas manifestações de deputados de oposição à atual gestão
federal equivalem a ameaças contra sua integridade e afirma ter sido
orientado a não comparecer à sessão. Dino reproduz fotos de
parlamentares governistas e de oposição quase chegando às vias de fato
para apontar o “inusitado clima agressivo, hostil e de desordem” que,
segundo ele, marca os trabalhos da comissão.
“A partir das frases dos citados parlamentares, membros da comissão, é
verossímil pensar que eles andam armados, o que se configura uma grave
ameaça à minha integridade física, se eu comparecesse à audiência.
Lembro, a propósito, que os parlamentares não se submetem aos detectores
de metais, o que reforça a percepção de risco, inclusive em razão dos
reiterados desatinos por parte de alguns. Ademais, sublinho que o
presidente da comissão reconheceu a impossibilidade de manutenção da
ordem dos trabalhos, ao encerrar a sessão anterior a que compareci no
dia e hora marcados”, encerra Dino.
O ministro da Justiça e Segurança Pública tem sido convocado
pela Comissão de Segurança da Câmara para falar de diferentes temas. Os
parlamentares querem explicação sobre os atos golpistas de 8 de janeiro;
a regulamentação das armas; invasão de terras; supostas interferências
na Polícia Federal, entre outros temas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira,
21, que o orçamento deixado pela gestão Jair Bolsonaro (PL) para
combater incêndios era insuficiente para atender à explosão de queimadas
no Pantanal. O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz ter aumentado
o total de brigadistas, mas ao longo de todo este ano não ampliou as
equipes em número suficiente para conter o fogo, que era previsto com a
chegada do El Niño.
Marina participou de uma sessão da Comissão de Agricultura, Pecuária,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados para
responder sobre medidas tomadas pela pasta na área ambiental. Ela foi
questionada a respeito das queimadas no Pantanal. A resposta do governo à
crise tem sido criticada pelas falhas de planejamento de prevenção e
pela estrutura precária no combate ao fogo. Como o Estadão mostrou o
Ibama tem um brigadista para cuidar de uma área equivalente a cerca de 13 mil campos de futebol.
Marina afirmou que o bioma tem áreas de difícil acesso e que o
governo reforçou brigadas no local. Segundo ela, também atuam no bioma
os governos estaduais e brigadas privadas. Em novembro, o Pantanal
registrou até o momento 3.957 focos de incêndio, o número é maior para
este mês em toda a série histórica, que começou em 1998. Nesta
terça-feira, 21, a chuva na região conteve o espalhamento das queimadas.
“Tem hora que a linha de fogo é incomparavelmente maior que o nosso
esforço, mas mesmo assim posso dizer que temos muita clareza de que é
preciso ampliar esforços no Pantanal. A gente não tinha recurso do
orçamento anterior para o tamanho dessa demanda. Infelizmente não
tínhamos”, disse.
Procurado para comentar, a gestão Bolsonaro ainda não falou. Marina
afirmou que o governo atuou para aprovar a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) da Transição, que resultou em verba para ampliar o
número de brigadistas do Ibama em 17% e do ICMBio, em 5%. “Isso é uma
operação de guerra”, disse.
No início do mês, no auge da seca na Amazônia, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, admitiu em entrevista ao Estadão que a estrutura disponível para combater os focos de queimada na região era insuficiente.
O governo liberou neste mês outros R$ 405 milhões do Fundo Amazônia
para os Estados e disse que vai buscar mais recursos do programa para
investir na área de combate a incêndios.
A seca que atingiu o Amazonas, interrompeu a navegabilidade dos rios,
dificultando o abastecimento das cidades ribeirinhas e gerando nuvens
de fumaça que atingiram Manaus. O Estado também viu uma série de mortes
de botos.
O governo tem atribuído à gestão Bolsonaro e ao El Niño as causas
para as catástrofes ambientais. A intensificação do El Niño neste ano é
um fenômeno que vinha sendo anunciado por cientistas em todo o planeta.
Por isso, especialistas apontam que o governo deveria ter investido mais
em tecnologia e nas estratégias de prevenção para evitar os incêndios.
Ao ser questionada na Câmara, a ministra argumentou que, apesar da
intensificação do El Niño e da ação humana, o número de focos de
incêndios florestais ainda é 14% menor do que no ano passado. “Isso
diminui a gravidade do problema? Não, porque queremos resolver o
problema”, disse.
Programa para remunerar preservação
Na comissão, a ministra afirmou que o Brasil desenha uma proposta
para obter financiamento para países florestais que preservem seus
biomas. Marina afirmou que o projeto será apresentado pelo presidente
Lula. A expectativa é que o modelo seja apresentado na COP-28, que
ocorre no fim do mês em Dubai.
“Essa proposta vai ao encontro da preocupação daqueles que preservam
que sejam remunerados pelo serviço ecossistêmico que prestam”, disse
Marina.
Em agosto, na Cúpula da Amazônia, em Belém, Lula realizou encontros
com chefes de Estado de países da Organização do Tratado de Cooperação
Amazônica (OTCA) e com países como o Congo e a Indonésia, que têm
florestas em seus territórios. Na ocasião, o presidente brasileiro
manifestou que gostaria de chegar à COP-28 com uma proposta unificada do
grupo para obter financiamento.
O evento marcou a volta de um encontro que reuniu nações amazônicas, mas terminou em frustração de
pesquisadores e ambientalistas diante de um documento final que não
citou combustíveis fósseis nem troue o desmatamento zero omo uma meta
comum dos países.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A principal candidata para assumir o
ministério das Relações Exteriores da Argentina disse que o país vai
cortar laços com o Brasil e a China.
Diana Mondino disse isso quando questionada se o país incentivaria as
exportações e importações com esses países: “Vamos parar de interagir
com os governos do Brasil e da China”, disse, em entrevista à agência de
notícias russa RIA Novosti.
Brasil e China estão entre os parceiros comerciais mais importantes
da Argentina. Mas, durante a campanha eleitoral, o presidente eleito
Javier Milei fez críticas e ataques aos dois países. [
O argentina já disse que Lula era “comunista”, “ladrão” e “corrupto”,
e que não se encontraria com ele se fosse eleito. Milei também convidou
o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PL-SP) para participar da cerimônia de posse em dezembro.
Milei afirmou também que o governo chinês era um “assassino” e que o povo daquele país “não era livre”.
LULA DIZ QUE NÃO TEM QUE SER AMIGO DE PRESIDENTE
O presidente Lula afirmou nesta terça-feira (21) que “não tem de ser
amigo” de presidentes de países vizinhos, só tem de haver uma relação
republicana entre eles.
Sem citar o eleito na Argentina, Lula disse que a América da Sul
“está vivendo algumas confusões” e que é preciso “chegar a um acordo”.
Como candidato, Milei disse que o brasileiro era “comunista”, “ladrão” e
“corrupto”.
“Eu não tenho que gostar do presidente do Chile, da Argentina, da
Venezuela… Ele não tem que ser meu amigo, ele tem que ser presidente do
país dele e eu tenho que ser presidente do meu país”, disse Lula, em
cerimônia do Itamaraty.
O documento foi assinado por 66 parlamentares – 58 deputados federais
e oito senadores. Segundo os congressistas, sete pessoas estão presas
preventivamente mesmo com pareceres da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela concessão de liberdade provisória. Seis estão na Papuda e uma está em um presídio de São Paulo.
“Questionamos Vossa Excelência, acerca da manutenção das prisões
preventivas dos réus citados, uma vez que a própria autoridade titular
da ação penal, a qual representa o interesse do Estado na punição e
repressão, já se manifestou pela liberdade provisória dos presos”, diz o
ofício.
O Supremo foi procurado pelo Estadão, mas ainda não retornou.
Segundo denúncia do Ministério Público, o homem fez parte do grupo que invadiu o Congresso Nacional durante
os ataques, quebrou vidraças, espelhos, móveis, lixeiras, computadores,
obras de artes e câmeras de seguranças. Além disso, queimou o salão
verde da Câmara, empregando uma substância inflamável, e destruiu uma viatura da Casa.
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS)
disse que Cleriston perdeu a vida por causa da “inércia do Judiciário” e
afirmou que a demora do Supremo em conceder a liberdade ao preso pode
configurar um crime de responsabilidade. “Nós, parlamentares federais,
deputados e senadores, estamos pedindo com urgência que o ministro (Alexandre de Moraes) tome alguma atitude”, disse.
“O ministro Alexandre Moraes precisa urgentemente se manifestar sobre
as prisões ainda não relaxadas, apesar de haver pedidos por parte do
Ministério Público. Há presos que, há mais de três meses, aguardam a
soltura. Qualquer juiz de primeira instância seria severamente
questionado se deixasse passar mais do que um dia”, afirmou Van Hattem.
Cleriston tinha problemas de saúde e advogado disse que prisão seria ‘sentença de morte’
Enquanto estava detido na Papuda, Cleriston era acompanhado por uma
equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da penitenciária. Ele
recebia remédios controlados para diabetes e hipertensão.
“Ele já sofreu graves danos e grandes sequelas em razão da covid-19.
Depende da utilização de bastantes medicamentos, que nem sequer são
oferecidos pelo sistema penitenciário. É de extrema importância informar
que a médica responsável pelo acompanhamento solicitou exames
necessários para assegurar a saúde do agravante, todavia ele não pode
comparecer aos exames devido a prisão preventiva. Essas condições podem
acarretar em complicações fatais para o paciente. Nesse sentido, é
notório que a segregação prisional pode acarretar uma sentença de
morte”, disse o advogado.
“A gente considera um descaso. Já tinham vários laudos. Ele sofreu um
mal súbito lá dentro. Infelizmente, eles não apreciaram e terminou
chegando à conclusão do que a médica já havia dito: que ele ia sofrer um
mal súbito. Fica aí a indignação”, afirmou Cristiano, que é vereador
pelo PSD no município baiano de Feira da Mata.
Não durou muito a farsa segundo a qual Lula da Silva precisava ser
eleito para, segundo suas palavras, “recuperar a democracia neste país”.
Bastou que a imprensa começasse a publicar notícias desfavoráveis ao
governo para que esses campeões da democracia voltassem a ser o que
sempre foram – a vanguarda da truculência. Para a seita petista, vale
tudo, até mentir e distorcer, para desmoralizar aqueles que ousam
revelar os malfeitos do governo de Lula.
No domingo passado, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais para atacar o Estadão,
compartilhando – como se fosse digna de crédito – uma suposta denúncia
anônima contra o jornal que teria sido apresentada no site do Ministério
Público do Trabalho (MPT). “Gravíssima denúncia feita ao MPT sobre a
fabricação do ‘escândalo da dama do tráfico’ pelo Estadão para fazer parecer que (o ministro da Justiça)
Flávio Dino é simpático ao crime organizado”, escreveu a presidente do
PT. Ato contínuo, todo o exército de militantes petistas na internet
passou as horas e dias seguintes a repercutir a patranha, sem qualquer
cuidado a respeito da veracidade do que ali se expunha.
Esse é o padrão de atuação dos petistas. Para eles, nem é preciso que
a informação seja verdadeira para que seja usada em favor de seus
propósitos autoritários, isto é, difamar o jornal que revelou que a
mulher de uma das lideranças do Comando Vermelho (CV) participou de
reuniões no Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Ora, o Estadão nunca afirmou que Flávio Dino era
simpático ao crime organizado. Trouxe apenas fatos: Luciane Barbosa
Farias, mulher de Clemilson dos Santos Farias, conhecido como “Tio
Patinhas” e um dos líderes do CV no Amazonas, esteve no Ministério da
Justiça, em março, para reunião com o sr. Elias Vaz, secretário Nacional
de Assuntos Legislativos, e em maio, para reunião com o sr. Rafael
Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais
(Senappen). Na reportagem que revelou o caso, publicada no dia 13 de
novembro, o próprio Ministério confirmou a presença de Luciane na
comitiva para as duas reuniões.
A atestar que o jornal fez apenas o seu trabalho – trouxe fatos
relevantes ao conhecimento do leitor –, o Ministério da Justiça, no
mesmo dia da publicação da reportagem, elaborou uma portaria alterando
as regras de acesso ao prédio. No entanto, o PT não gosta de jornalismo
independente. Diante da natural repercussão do caso, o partido de Lula
passou a atacar o jornal, como se a reportagem sobre as reuniões no
Ministério da Justiça fosse fake news.
Esse episódio serve para recordar que, por trás da fachada de
defensores da democracia, os petistas são e sempre foram raivosos
inimigos da imprensa livre. Desde os tempos da trevosa era petista no
poder, jornalistas são ameaçados de agressão por militantes do partido.
Há toda uma rede de veículos de comunicação a serviço do lulopetismo que
se dedicam a destruir a reputação de jornalistas e de veículos
independentes. O bolsonarismo certamente se inspirou nesse método do PT
para, por sua vez, hostilizar a imprensa e os jornalistas. O “gabinete
do ódio” bolsonarista é filhote dos “blogs sujos” – que recebiam
generoso financiamento público dos governos petistas para atacar
desafetos do partido.
“O uso de métodos de intimidação contra veículos e jornalistas não se
coaduna com valores democráticos e demonstra um flagrante desrespeito à
liberdade de imprensa”, afirmou em nota a Associação Nacional de
Jornais (ANJ) sobre o vergonhoso ataque petista a este jornal. “Também
evidencia uma prática característica de regimes autocráticos de, com o
apoio de dirigentes políticos, sites e influenciadores governistas,
tentar desviar o foco de reportagens incômodas por meio de ataques
contra quem as apura e divulga”, disse a entidade.
Mas os petistas perdem tempo e energia. Desde sua fundação, há quase
150 anos, este jornal nunca vergou diante da força bruta dos inimigos da
democracia, e não serão os arreganhos dos sabujos de Lula da Silva que o
intimidarão. Continuaremos a publicar tudo o que nosso jornalismo
apurar, a respeito deste ou de qualquer outro governo, pois a função da
imprensa responsável e livre é revelar aos cidadãos o que os poderosos
querem esconder. Isso sim é democracia – sem aspas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o governador de
Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pela ausência em reuniões realizadas
para discutir a dívida dos Estados com o governo federal. A fala do
presidente ocorreu durante encontro com o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), que apresentou uma proposta diferente da defendida por
Zema para solucionar a dívida de R$ 160 bilhões de Minas com a União.
“Eu estou na Presidência há 10 meses e de vez em quando eu ouço o
(ministro da Fazenda, Fernando) Haddad falar que tem tentado discutir a
dívida dos Estados com os governadores. É importante lembrar que o
governador de Minas Gerais não compareceu a nenhuma reunião. Ele manda o
vice”, disse Lula em um vídeo gravado durante a reunião.
“Eu espero que daqui para frente o governador compareça para
conversar com o ministro da Fazenda. Eu quero ajudar, o governo federal
quer ajudar. Nós queremos dialogar e resolver o problema. Eu só espero
que haja boa vontade do governador de fazer um acordo que seja razoável
aos olhos da sociedade mineira e do povo brasileiro”, continuou Lula.
Procurado, o governo Zema ainda não se posicionou sobre as
declarações de Lula. O governador é esperado para um encontro com
Pacheco na tarde de quarta-feira, 22, no qual será apresentada a
proposta do presidente do Senado para a dívida de Minas Gerais
O governador mineiro não se reuniu com o presidente da República até o
momento. Na segunda-feira, 20, ele foi até Brasília na expectativa de
conseguir uma brecha na agenda de Lula para discutir a situação das
contas públicas, mas acabou se encontrando apenas com o ministro da Casa
Civil, Rui Costa (PT).
“Essa dívida não é só de Minas. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e
Goiás também enfrentam problema semelhante. E se fosse fácil, ela já
teria sido resolvida há muito tempo. No meu governo, não fizemos um
centavo de endividamento. Só temos pagado juros da dívida. Se a dívida,
hoje, está grande, é porque ela foi feita lá atrás”, disse ele em vídeo
gravado após o encontro.
Nas duas vezes que esteve com Lula, Zema estava acompanhado dos
demais 26 governadores em agendas institucionais: após os atos golpistas
de 8 de janeiro e no final do mesmo mês para apresentar as obras
prioritárias de cada Estado. Naquela ocasião, Zema foi convidado para
almoçar com o presidente, mas preferiu retornar a Minas Gerais para
inaugurar uma biblioteca pública.
Desde então, porém, o governador se reuniu com Fernando Haddad em
maio para pedir mudanças nas regras do Regime de Recuperação Fiscal
(RRF) junto com outros governantes estaduais. No início de novembro, o
vice-governador Mateus Simões (Novo-MG) se juntou a outros governadores
do Sul e do Sudeste e foi à Brasília pedir a Haddad que o governo
federal alterasse a fórmula de correção da dívida estadual.
“Vou colocar a equipe para estudar a proposta com a maior diligência
possível. É uma proposta séria, formulada por homens sérios que querem o
bem de Brasil e de Minas Gerais”, disse Haddad no vídeo. “Mas o melhor
de tudo é a iniciativa. Vir resolver o problema, enfrentá-lo de forma
definitiva, isso que para nós é uma coisa válida”, acrescentou o
ministro da Fazenda.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), que é
aliado de Pacheco, também criticou a proposta do governador. “Queremos
que esse novo projeto equacione a dívida do estado de uma vez por todas,
e não apenas a empurre para frente, como foi proposto pelo governo
mineiro. Vamos recuperar Minas sem privatizar as empresas, sem
prejudicar os servidores públicos e os serviços para o povo”, escreveu
ele nas redes sociais após a reunião com Lula.
Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Leite
(MDB) elogiou a postura do governo federal e também a intermediação
feita por Pacheco. “Não tenho dúvida que o governo do Estado terá boa
vontade de se sentar à mesa, não para resolver o Regime de Recuperação
Fiscal, mas esse problema histórico da dívida de Minas Gerais”, disse
ao Estadão.
Pacheco quer federalização de estatais de Minas Gerais
Rodrigo Pacheco tem aproveitado o vácuo na relação entre o governo de
Minas e o governo federal para tentar viabilizar uma proposta
alternativa à do governador. Zema propõe privatizar a Codemig, estatal
que explora nióbio, cortar despesas e conceder apenas duas recomposições
salariais até 2032 aos servidores públicos. Mesmo assim, a projeção do
próprio governo estadual é que a dívida aumente dos atuais R$ 160
bilhões para R$ 210 bilhões ao final deste período.
A proposta do presidente do Senado é que Minas Gerais repasse sua
participação em estatais, como a Cemig (energia elétrica), Copasa
(saneamento básico) e Codemig (exploração de nióbio) para abater a
dívida. A sugestão é que haja uma cláusula de recompra pelo prazo de até
20 anos. Além disso, o governo do Estado cederia para a União parte do
que receberá pela repactuação do acordo com a Samarco pelo rompimento da
barragem de Mariana, em 2015. Neste caso, o governo federal se
comprometeria a investir os recursos no Estado.
Pacheco não falou publicamente em valores, mas o Estadão apurou
que a ideia é que Minas Gerais transfira ao governo federal de R$ 20
bilhões a R$ 30 bilhões do que tiver direito pela repactuação. Também
seria antecipado o pagamento pela União dos R$ 8,7 bilhões que Minas
Gerais tem direito a receber como compensação pela Lei Kandir. O
dinheiro seria utilizado no pagamento da dívida. Pelas regras atuais,
esse montante só seria pago integralmente em 2037.
Por fim, Pacheco mencionou ainda a apresentação de um projeto de lei
complementar para criar um novo programa de renegociação de dívidas, que
ele chamou de “REFIS dos Estados”. Esse programa seria uma alternativa
ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), criado no governo Michel Temer
(MDB), e por meio do qual Zema tenta renegociar a dívida de Minas Gerais
com a União.
O presidente do Senado quer que o percentual da dívida pago pelos
Estados seja aplicado também como desconto. No exemplo dado por ele, se
Minas quitar 50% da dívida global, receberia 50% de desconto sobre o
saldo remanescente. A dívida restante seria parcelada em 12 anos.
Estudo também revela quais aspectos são determinantes para fidelizar o público, e aqueles que podem afastar o consumidor
A recente mudança do nome do Twitter para X trouxe diversas
discussões sobre a relação das marcas com seus consumidores ou, como no
caso da rede social, seus usuários. Entre as questões que entraram em
debate, as alterações na identidade da plataforma foram polêmicas e
causaram reações. As transformações visuais não foram as únicas da rede,
que já vinha apresentando algumas modificações desde a compra da
plataforma pelo empresário Elon Musk, mas a troca do famoso passarinho
azul pelo símbolo “X” causou estranhamento e mesmo rejeição entre muitos
usuários, e pode ter sido a gota d’água para que muito tuiteiros
deixassem a plataforma.
Sabendo da importância da comunicação e da identidade para as marcas,
e buscando entender a relevância dessas esferas para os consumidores, o
Guia dos Melhores, plataforma de avaliação de produtos online, realizou
uma pesquisa com brasileiros de todas as idades e regiões do país para
entender o quanto o posicionamento, os valores e a aparência de uma
marca influenciam no momento de compra e ajudam na fidelização do
consumidor.
A pesquisa revela que a comunicação, incluindo posicionamento,
mensagem e valores, e a identidade visual de uma marca são fatores
significativos para 54% dos consumidores. As respostas positivas
equivalem aos 27% dos entrevistados que consideram o fator como bastante
importante no momento de escolha e de consumo, e aos 26% que pensam que
a questão é determinante, sendo que só consomem de marcas com as quais
se identificam com a identidade. Para 17% dos respondentes, esses
quesitos são critério de desempate quando estão na dúvida entre produtos
ou serviços; para 14% não é algo tão importante, mas pode interferir na
decisão de consumo de um produto, e apenas 6% disse não considerar
esses pontos nem um pouco importantes e que eles não interferem em suas
decisões de compra.
Eduardo Scherer, fundador do Guia dos Melhores, analisa as
informações a partir de uma perspectiva do dia a dia do consumidor.
“Sabemos que, na correria diária, muitas vezes o cliente não se atém
tanto à identidade das marcas, mas é muito importante saber que o
consumidor realmente dá importância para essas questões, conforme
podemos ver a partir dos dados da pesquisa. Esse ponto é muito relevante
pois sabemos o quanto grandes marcas investem em suas identidades e em
marketing, e isso pode ser um forte diferencial para marcas menores se
destacarem no mercado”, comenta Scherer.
O que é mais importante para o consumidor?
Quando se fala de comunicação, existem muitos aspectos que buscam
conectar as marcas com seu público. No entanto, algumas dessas
estratégias podem ter mais ou menos apelo de acordo com perspectivas
geracionais, financeiras ou regionais.
De acordo com o estudo, entre os aspectos mais importantes para as
marcas transmitirem por meio de sua comunicação escrita e visual estão o
compromisso com o meio ambiente e a sustentabilidade, indicado por 57%
dos entrevistados; possuir uma identidade visual agradável, segundo 50%
dos respondentes; possuir missão e valores alinhados com o do cliente,
citado por 43%; estar alinhado com o estilo de vida do consumidor, de
acordo com 39%, e ter compromisso com a diversidade, para 36% dos
perguntados.
Mas assim como existem aqueles pontos determinantes para que o
consumidor se sinta atraído por uma marca e motivado e consumir seus
produtos, há também aqueles que desestimulam o público a seguir
comprando. Segundo o levantamento, os pontos mais determinantes para que
se deixe de utilizar uma marca da qual se costumava consumir são o mau
atendimento ou suporte por parte da marca, indicado por 57%; aumento de
preço dos produtos ou serviços, para 55% dos respondentes; alteração na
composição do produto, como mudança de ingredientes ou de materiais,
citado por 52% dos entrevistados; polêmicas negativas em relação à
marca, escolhido por 42%, e diminuição do tamanho do produto, apontado
por 35%.
“É indispensável para as marcas entenderem que elas precisam seguir
aqueles valores a que se propõem. Se uma empresa diz ter compromisso com
a diversidade, é imprescindível que ela realize ações que realmente
demonstrem esse engajamento. Atualmente, o público está muito atento a
essas iniciativas, e não seguir com as missões propostas pode ter o
efeito contrário e afastar o consumidor”, explica Scherer.
Mudanças também podem ser positivas
Por mais que as mudanças do Twitter para X sejam as mais comentadas
atualmente, existem atualizações de identidade de marcas que foram cases
de sucesso. As renovações são importantes para que as marcas não fiquem
ultrapassadas e possam acompanhar o desenvolvimento do mercado,
trazendo para si transformações estratégicas, feitas a partir de muita
pesquisa e estudo que podem, a partir de suas transformações, atrair e
fidelizar novos públicos, especialmente os mais jovens.
Alguns casos de atualização na identidade ou posicionamento de marcas
deram bastante certo. O banco digital Nubank, ao expandir sua oferta de
produtos, aproveitou a oportunidade para se renovar. Aspectos como
logotipo e fontes foram alterados para trazer a sensação de movimento,
em alusão ao momento de transformação da empresa. E a manutenção da cor
roxa, que já era marca registrada da Nubank, fez com que as mudanças
fossem bem recebidas pelos usuários do banco. Outro case de sucesso foi a
mudança da Magazine Luiza para Magalu, em 2018. A empresa se atualizou
para marcar sua aproximação do mundo digital, e hoje é fortemente
reconhecida por iniciativas como o investimento na Lu, atendente virtual
do e-commerce da marca, que já recebeu diversos prêmios por ser
considerada a maior influenciadora virtual do mundo.
Entre as mudanças que mais causam impacto ou que mais são percebidas
pelos consumidores, estão as alterações em apresentações de embalagens
de produtos, segundo 40% dos entrevistados; modificações no logotipo,
citado por 22%; variações em propagandas e anúncios, indicado por 14%, e
alterações em ícones de celular, segundo 12% dos respondentes.
“Neste ponto, é interessante pensar na recente mudança de identidade
visual do Twitter, atual X, pois as edições em logotipos estão entre as
que mais são percebidas pelos consumidores. O que fica claro é que uma
marca pode, sim, se atualizar visualmente, e essa transformação muitas
vezes é necessária para acompanhar o mercado, mas as consequências
dessas mudanças precisam ser muito bem estudadas para que o impacto seja
realmente positivo”, pondera Scherer.
As mais lembradas
Investir em um bom posicionamento é tão importante que existem
premiações específicas para reconhecer as marcas mais lembradas pelos
consumidores. Anualmente, o Top Of Minds elege as marcas mais lembradas
pelo público do Brasil, levando em consideração todas as regiões do
país. O prêmio busca revelar as primeiras marcas que vêm à mente dos
consumidores quando eles pensam em determinado produto ou serviço.
Neste sentido, o Guia dos Melhores procurou descobrir as marcas mais
lembradas pelos consumidores quando perguntados em relação a
posicionamento e identidade, levando em consideração pontos como nome,
logotipo, aparência, propósito, mensagem e valores. As marcas mais
citadas pelos entrevistados foram Coca-Cola, com 45 indicações; Natura,
com 38; Nike, com 33; Nestlé, com 30; Omo e Apple, com 16; O Boticário,
com 15, e Adidas, com 10 menções.
“Quando analisamos as marcas mais lembradas por sua identidade,
vemos, principalmente, empresas com bastante peso e tempo de mercado. De
qualquer forma, essas são empresas que realmente fazem grande
investimento em comunicação, o que gera esse reconhecimento pelo
público. Para as marcas menores, vale a análise dessas estratégias das
grandes empresas para que possam usar alguns dos métodos como base para o
desenvolvimento de uma comunicação própria efetiva. A inspiração é um
ótimo caminho para a criação”, completa Scherer.
Metodologia
Público: foram entrevistados 500 brasileiros de todos os estados do
país, incluindo mulheres e homens, com idade a partir dos 16 anos e de
todas as classes sociais.
Coleta: os dados do estudo foram levantados via plataforma de pesquisas online.
Data de coleta: entre os dias 18 e 25 de setembro de 2023.
NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!
NÓS DA VALEON COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS
COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER
PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
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exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
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ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
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consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
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as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
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ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.