“Eu quero agradecer a mim mesma, porque eu trabalhei muito”, diz
Anitta que tem dicas importantes para os negócios e carreiras por trás
de tudo o que ela faz.
A cantora brasileira Anitta alcançou números recordes no cenário da
música, mas também nos negócios. Nos dois, ela tem um elemento em comum:
ela hackeia como as coisas são conduzidas e se tornou um destaque no
cenário internacional.
E antes de falar sobre o impacto da Anitta nos negócios brasileiros,
vale lembrar que as mulheres estão mexendo com as estruturas e cifrões
das economias por aí.
PESO DAS MULHERES NA ECONOMIA
Recentemente, Barbie, Taylor Swift e Beyoncé estão unindo pessoas de
várias gerações e países, dando um impulso à economia dos Estados
Unidos.
“Barbie” arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias.
A turnê de Beyoncé foi um sucesso tão grande que ela foi acusada de aumentar a inflação em Estocolmo.
Já as últimas seis noites da “The Eras Tour” de Taylor Swift, em Los Angeles, devem trazer US$ 320 milhões para a cidade.
ANITTA NOS NEGÓCIOS
(Foto: divulgação Nubank)
FAZENDA DO FUTURO
O movimento mais recente no mundo dos negócios foi a aposta de Anitta
na foodtech Fazenda Futuro, startup brasileira pioneira de produtos à
base de plantas. Além de estrelar a nova campanha, ela se tornou sócia
da empresa, que foi avaliada em R$ 2,2 bilhões em sua última rodada de
captação com investidores.
Por quê? O objetivo de Anitta na companhia é atrair um maior público.
E mesmo sendo uma proposta ainda nova no Brasil, um estudo da Credit
Suisse sobre os hábitos de consumo da geração z, mostra que os
brasileiros têm grande apetite quando o assunto é alimentos
sustentáveis: 90% dos entrevistados pretende ampliar o consumo de
alimentos plant-based.
AMBEV
Anitta tem a função de ‘diretora de criatividade’, que é o
profissional fala sobre o conceito das campanhas, e de inovação dentro
da Ambev.
Por quê? Anitta é conhecida por seu poder de marketing, introduzindo
conteúdos publicitários com maestria em suas redes sociais e parcerias
criativas, como a realizada com a Skol Beats – marca de bebidas da
Ambev.
NUBANK
Apesar de já ter deixado o conselho da fintech para se tornar
embaixadora global da marca, é importante lembrar da conexão dela com o
Nubank.
Por quê? Mesmo com o sucesso financeiro, Anitta trabalhava para
melhorar o posicionamento do Nubank com as classes C e D: a cantora é
modelo de sucesso para milhões de brasileiros que enxergam em seu
crescimento uma representatividade do que podem alcançar, independente
de suas origens.
HARVARD E FORBES
Em 2018, a cantora foi convidada para dar uma palestra em Harvard
sobre empreendedorismo e gestão de carreira. Além disso, a carioca,
entrou para a Forbes USA na lista 30 under 30 2023, que reuniu 600
fundadores, líderes e empreendedores com negócios relevantes e de
impacto em diversas áreas, como arte, entretenimento e tecnologia.
Foto: Eduardo Bravin/Fazenda Futuro
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Lina, Anitta e mais: por que celebridades estão entrando em empresas?
Fazenda Futuro e Anitta lançam salgadinhos de festa feitos de plantas
Nubank, Anitta e o media for equity
O QUE DIFERENCIA ANITTA
Visão de futuro e ousadia
Metas claras e negócios alinhados
Estratégia em todos os cenários que está
Adaptação
Presença e marca forte
POR QUE IMPORTA?
Anitta conseguiu utilizar o lado empresarial junto ao apelo comercial
para potencializar as parcerias. Em um ecossistema cada vez mais
conectado, aproveitar grandes players que possuam vantagens compostas
deve ser um movimento crescente.
Ela entra em setores polêmicos e disruptivos, como a parceria com a
Cimed para criar perfumes íntimos, focada em bem-estar sexual. A empresa
disse que Anitta participou de todo o processo – do desenvolvimento ao
marketing – deixando sua marca em tudo e garantindo o sucesso no final.
E ela sabe que faz isso muito bem. Na premiação do VMA, que ela
venceu a categoria melhor videoclipe latino na premiação, ela agradeceu
aos fãs e a si mesma: “Eu quero agradecer a mim mesma, porque eu
trabalhei muito!”
LEITURA RECOMENDADA
O que Anitta está mostrando para o mercado é que sempre há espaço
para quem se reinventa. Só se mantém competitivo no mercado hoje quem se
reinventa o tempo inteiro. E é aí que estão as grandes (e melhores)
oportunidades. Se você faz a mesma coisa há muito tempo e sente que o
mercado está mudando, chegou a hora de mudar com ele.
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EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Com o adiamento para o ano que vem do
debate sobre a meta fiscal, ganha força no governo a possibilidade de
alteração do alvo para as contas públicas em março. Não seria a primeira
vez que uma mudança ocorreria em meio à execução do Orçamento.
A revisão da meta fiscal figura como solução frequente adotada por
diferentes governos desde a aprovação da LRF (Lei de Responsabilidade
Fiscal).
Ao longo de 23 anos, houve mudança do alvo perseguido pela política
fiscal em 14 exercícios, em geral para autorizar um desempenho das
contas pior do que o inicialmente prometido.
As estratégias foram as mais diversas e incluíram desde a alteração
do número a ser alcançado até o desconto de valores relacionados a
investimentos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ou
desonerações expediente criticado por economistas no passado por
comprometer a credibilidade da própria meta fiscal.
Ao apresentar o novo arcabouço fiscal, Haddad sinalizou a intenção de
zerar o déficit já em 2024, objetivo reconhecido como “ambicioso” pelos
próprios integrantes do Executivo.
Para alcançar o alvo, fixado na proposta de LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias) enviada pelo governo ao Congresso, o ministro precisa ser
bem-sucedido na obtenção de R$ 168,5 bilhões em receitas extras. Isso é
considerado improvável por economistas e pela ala política do próprio
governo.
No fim de outubro, em café com jornalistas no Palácio do Planalto, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a meta fiscal não
precisa ser zero e que esse resultado dificilmente será atingido, pois
ele não quer realizar cortes em investimentos e obras no ano que vem.
Para uma ala do governo, um déficit correspondente a 0,5% do PIB
(Produto Interno Bruto) não seria um problema. A fala do petista deu a
senha para integrantes do núcleo político, que passaram a pressionar por
uma mudança no alvo da política fiscal de 2024.
Nesta quinta (16), o ministro Alexandre Padilha (Relações
Institucionais) afirmou que o Executivo não agirá por uma mudança. “Não
existe e não vai existir qualquer iniciativa do governo de alterar essa
meta fiscal”, afirmou Padilha.
O relator da LDO, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), afirmou
após reunião com a equipe econômica que o governo manteve a meta fiscal
zero, mas citou a possibilidade de revisão “no futuro”.
Sob o objetivo de déficit zero, economistas avaliam que Haddad
precisará impor, já no começo do ano que vem, um freio bilionário nos
gastos para evitar o estouro da meta no primeiro ano de vigência do novo
arcabouço fiscal.
A nova regra fiscal exige que o gestor adote providências para evitar
o descumprimento do alvo e prevê que a trava pode chegar a 25% das
despesas discricionárias, parte não obrigatória dos gastos que inclui
custeio e investimentos.
Isso significa que o contingenciamento poderia chegar a R$ 53
bilhões. Como as incertezas já superam esse valor, a avaliação
preliminar dos especialistas é de que há risco elevado de o governo
começar 2024 sob uma trava significativa algo que Lula disse não
querer.
A versão inicial do novo arcabouço fiscal, proposta pela equipe de
Haddad, não previa a necessidade de contingenciamento. O limite de
despesas era dado pela regra, e o resultado das contas públicas seria
como uma variável de ajuste, flutuando conforme o ingresso de receitas
no caixa do governo.
A solução foi mal recebida pelo mercado e pelos integrantes do
Congresso, que trabalharam pela inclusão do dever de contingenciar
recursos em caso de ameaça à meta fiscal.
A decisão do Legislativo acabou dando ainda mais peso aos objetivos
ambiciosos de Haddad, uma vez que sua frustração pode gerar
consequências práticas indesejadas pelos políticos que querem manter as
despesas intactas e crescentes.
Nos bastidores, uma ala do governo vê a decisão de Haddad de prometer
um déficit zero já em 2024 como um erro político. A avaliação desse
grupo é que o mercado compreenderia uma sinalização, desde o início, de
um ajuste contínuo, embora mais gradual. Agora, eventual flexibilização
do alvo trará mais desgaste.
Representantes do governo citam, sob reserva, a estratégia do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como exemplo.
Ao assumir o cargo, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT),
Meirelles alterou a meta de 2016 para um déficit de até R$ 170,5
bilhões. Já na época, a avaliação era de que número continha uma gordura
o resultado efetivo de fato foi melhor, com um déficit de R$ 159,5
bilhões, em valores da época.
Em 2017, Meirelles se deparou com uma queda na arrecadação, atribuída
na ocasião ao rápido processo de desaceleração da inflação. O ministro
chegou a propor um cardápio de medidas para elevar receitas, incluindo
aumento de tributos, o que foi rechaçado pela ala política.
Em agosto daquele ano, Meirelles anunciou a revisão das metas de 2017
e também de 2018 (que havia sido sancionada um dia antes). Os alvos,
antes negativos em R$ 139 bilhões e R$ 129 bilhões, respectivamente,
foram alterados para um rombo de até R$ 159 bilhões em ambos os
exercícios.
No fim das contas, o então governo Michel Temer (MDB) acabou
entregando resultados melhores até mesmo do que o fixado nas metas
iniciais. O resultado ficou no negativo entre R$ 116 bilhões e R$ 118
bilhões nos dois anos.
A leitura de petistas é que Meirelles traçava metas mais folgadas e
entregava resultados melhores, o que poderia gerar uma percepção de
esforço fiscal maior do que o obrigatório.
Ainda na visão dessa ala, ao propor objetivos mais ousados, Haddad
corre o risco de frustrar expectativas, mesmo que consiga percorrer
metade do caminho almejado o que já seria um esforço considerável de
arrecadação.
Na Fazenda, as metas fiscais ambiciosas são vistas como um motivador
para a busca das medidas de receitas necessárias para reequilibrar as
contas. Por isso, a equipe de Haddad resistiu a uma mudança agora no
alvo da política fiscal, diante do risco de que isso desmobilize o
Congresso na aprovação das iniciativas em tramitação.
O Banco Central faz coro à posição do Ministério da Fazenda e defende
a importância de o governo persistir no objetivo para demonstrar
compromisso com o reequilíbrio fiscal algo que poderia influenciar
inclusive nas decisões de juros da instituição.
BRASÍLIA – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, afirmou na quinta-feira, 16, que o parque industrial brasileiro
está envelhecido. Ele comentava a política de depreciação acelerada
para a compra de bens de capital como forma de estimular a ampliação e
renovação de máquinas da indústria.
A medida, que ainda não tem data para lançamento, será colocada em
prática a partir de incentivo sobre o fluxo de pagamentos de impostos,
reorganizando taxas nos primeiros anos. “É a próxima medida que
queremos. O governo não vai abrir mão do imposto. Ele abre mão do fluxo.
No primeiro ano reduz a arrecadação de Imposto de Renda e Contribuição
Social Sobre Lucro Líquido. Para ajudar a trocar as máquinas.
Infelizmente o parque industrial está envelhecido”, disse.
As falas do vice-presidente foram feitas durante e após evento de
lançamento da nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo, destinado à
transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias.
De acordo com o Mdic, a nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo
irá destinar R$ 2,037 bilhões para “um ciclo completo de acesso ao
conhecimento”. Serão 200 mil empresas com acesso à plataforma de
produtividade, tendo acesso a materiais gratuitos. Dessas, 93,1 mil
receberão atendimento direto, com consultorias e serviços previstos no
programa.
O Brasil Mais Produtivo existe desde 2016 com parcerias do Sebrae e do Senai. Na nova fase, terá participação das instituições financiadoras BNDES,
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de
Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Até agora, as instituições
parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae
presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o Senai atende a
indústria.
Já na nova configuração, as unidades do Senai e do Sebrae atuarão de
forma coordenada, “identificando as metodologias que melhor se aplicam
às empresas atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e
eficiência energética, adoção de melhores práticas de produtividade e
digitalização da gestão do negócio”, explica o Mdic.
Além do vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, o
lançamento da nova fase do programa contou com representantes da CNI, do Sebrae Nacional e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii).
Reforma tributária
No evento, Alckmin também comentou que a reforma tributária não
reduz a carga tributária do País para a indústria, mas ajudará o setor a
partir da extinção de cumulatividade, resultando em desonerações para
investimentos e exportações. “Isso vai resultar em aumento do PIB. Temos
estudos mostrando aumento de 12% em 15 anos”, disse.
“Apesar de as exportações não pagarem imposto, você já pagou quando
comprou o aço, o pneu, o vidro. Ficou com crédito acumulado. Então vamos
decidir o que fazer com esse crédito, se abater pagamento de tributos,
enfim”, disse.
Ainda sobre a reforma, Alckmin disse que o ideal seria o menor volume
de exceções possível, por resultar em alíquota menor para o imposto
unificado. “Porque quanto menor a alíquota do IVA, melhor. Mas, no mundo
inteiro, onde tem IVA, temos exceções. O que não podemos é ter exceções
demais”, afirmou.
Exclusiva dos Postos Petrobras, Gasolina Petrobras Podium agora é
Carbono Neutro e tem compensação de suas emissões operacionais e de uso
pelos consumidores por meio de créditos de carbono.
A preocupação com as causas ambientais já é uma realidade para
empresas dos mais variados segmentos, que estão cada vez mais engajadas
em estratégias voltadas a minimizar os impactos negativos causados ao
planeta.
Entre elas se destaca a Vibra, líder no mercado brasileiro de
distribuição de combustíveis e de lubrificantes, que busca entregar um
portfólio de energias renováveis e compor soluções para uma economia de
baixo carbono, capazes de atender a demanda da transição energética e
ajudar na descarbonização de seus clientes.
Dentre as estratégias adotadas está o recente lançamento da gasolina
Podium Carbono Neutro, vendida com exclusividade pelos Postos
Petrobras. Combustível de alta performance que tem todas as emissões de
gases causadores do efeito estufa neutralizadas pela Petrobras,
fornecedora da gasolina, por meio de créditos de carbono, desde a
produção até o uso pelo consumidor final. A Vibra, maior distribuidora
de combustível do país, é licenciada das marcas Petrobras e Petrobras
Podium.
“Temos a responsabilidade, como a maior distribuidora de combustíveis
do país, de dar o exemplo e apoiar nossos clientes em sua transição
energética. Ter a gasolina Petrobras Podium carbono neutro em nossos
postos é um passo importante nesta missão. Nosso time trabalha visando a
evolução, buscando sempre embarcar tecnologia e inovação em nossos
produtos. Vamos continuar expandindo a nossa presença e oferta da nova
Podium em novas regiões e praças para que os clientes de todo o país
tenham acesso a produtos com mais benefícios e atributos”, explica
Vanessa Gordilho, vice-presidente de negócios e marketing da Vibra.
Compensação em todas as etapas
Segundo a Petrobras, que fornece para a Vibra com exclusividade o
combustível, a neutralização, via aquisição e aposentadoria de créditos
de carbono, tem o objetivo de compensar as emissões de GEE (Gases de
Efeito Estufa). A companhia mensurou os GEEs emitidos em todo o ciclo de
vida do produto pela metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do
“berço à roda”, que inclui as emissões de fontes controladas
diretamente pela empresa e, também, as fontes indiretas de emissões no
uso do produto.
Embora o combustível seja fóssil e, portanto, emita GEEs durante sua
produção e uso, as emissões são compensadas antes da venda ao
consumidor. O usuário final vai comprar uma gasolina neutra em carbono,
abastecer, rodar com seu veículo, e as emissões geradas já terão sido
compensadas. Dessa forma, a a compensação das emissões da nova Gasolina
Petrobras Podium está garantida em toda a cadeia de produção de
petróleo, refino, distribuição e consumo.
Inovação com a tecnologia Tecno 3
Desenvolvida no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e vendida
exclusivamente nos Postos Petrobras selecionados das principais cidades
do país, Podium tem como diferenciais a altíssima octanagem RON 102
mínimo e o teor de enxofre abaixo de 20 ppm (partes por milhão).
Trata-se da melhor octanagem de fábrica, obtida com as mais nobres
correntes dos avançados processos de refino. Soma-se a isso a tecnologia
de aditivação da Vibra, chamada Tecno 3, que garante limpeza e proteção
do motor, além de economia com a menor necessidade de manutenção.
A gasolina Petrobras Podium é o combustível oficial da Stock Car
desde 2015, principal competição automobilística do país, e da equipe
Lubrax | Podium Stock Car Team, que tem como pilotos Felipe Massa e
Júlio Campos. A Podium permite que motores de alto desempenho alcancem a
potência máxima com que foram projetados, e seu menor teor de enxofre
preserva sistemas de pós-tratamento responsáveis por reduzir as emissões
do veículo.
Fora das pistas, ela é indicada para motos ou veículos a gasolina ou
flex com motores com taxa de compressão acima de 10:1, embora qualquer
motor possa usufruir de seus benefícios. Sua formulação garante ainda
maior estabilidade à degradação, protegendo o tanque e o motor caso o
veículo fique parado por um longo período.
Petrobras Grid: mais proteção e menos resíduos
Desde o ano passado a tecnologia de aditivação Tecno 3 também foi
incorporada à gasolina Petrobras Grid e o resultado é a formação de 98%
menos depósitos nas válvulas de admissão do que a gasolina comum,
chegando a um nível de resíduos três vezes menor que a versão anterior
da própria Grid.
Desenvolvida ao longo de 2021 e testada por mais de 700 horas em
laboratórios e motores na Alemanha, Estados Unidos e Brasil, Tecno 3
conta com os mais avançados modificadores de fricção, detergentes e
anticorrosivos, para um menor gasto com a manutenção do motor. Ou seja,
sua fórmula reduz a formação de depósitos de resíduos e remove os já
existentes.
Testes realizados no desenvolvimento da aditivação Tecno 3
demonstraram uma melhora de três vezes na proteção contra o desgaste e
três vezes menos formação de depósitos que a tecnologia anterior, além
da melhora na capacidade de limpeza (remoção de depósitos) de partes
internas do motor, como por exemplo as válvulas, e a mais alta proteção
contra corrosão. Todos estes fatores geram uma maior economia na
manutenção do automóvel e uma maior eficiência em seu desempenho, além
de maior rendimento.
O uso da nova tecnologia representa um passo à frente no mercado de
gasolinas aditivadas, levando a uma mínima formação de depósitos e
proporcionando uma operação mais eficiente dos motores. O
desenvolvimento de Tecno 3 teve a preocupação de garantir o desempenho
tanto nos novos motores de injeção direta como também nos motores mais
tradicionais de injeção indireta, nos quais obteve excelentes
resultados.
Por padrão, todos os testes começam com o motor limpo. No entanto,
para atestar o poder de limpeza de Tecno 3, foi realizado também um
teste adicional, com as válvulas já sujas. Após um ciclo de avaliações
com gasolina comum e um outro com a Petrobras Grid, ficou demonstrada
sua capacidade de remover 82% desses resíduos prévios.
Já no quesito proteção, a Petrobras Grid demonstrou alta performance
na redução de desgaste e corrosão. O agente redutor de atrito diminuiu, e
muito, o desgaste causado pela fricção, protegendo assim os componentes
internos do motor (anéis de segmento, pistões e cilindros). Em
laboratório, observou-se uma proteção contra o desgaste de 53% em
relação à gasolina comum e três vezes mais proteção que a versão
anterior da Grid.
A gasolina Grid também provou entregar o nível mais alto de proteção
contra a ferrugem, como observou-se nos testes de corrosão realizados em
laboratório. Esse mesmo nível de 100% de proteção foi confirmado nas
condições mais severas, quando foi utilizada água salgada na
verificação.
“Quando o Brasil vai em frente, ele vem de Vibra”
Com mais de 50 anos de mercado e líder no segmento de distribuição de
combustíveis e de lubrificantes do Brasil, a Vibra proporciona a melhor
alternativa energética e de mobilidade a seus clientes, alinhada às
melhores práticas de ESG do setor.
No mercado automotivo, a companhia detém a licença de uso da marca
Petrobras, formando uma rede com 8,3 mil postos de combustíveis, em todo
o país. Licenciada das marcas Petrobras, Petrobras Podium e Petrobras
Grid, a Vibra tem a maior rede de postos do país, a mais confiável e que
oferece os melhores produtos e serviços do mercado. As franquias da
Vibra Energia para o segmento são as lojas de conveniência BR Mania e os
centros de lubrificação automotiva Lubrax+.
Por meio de sua estrutura logística a Vibra está presente em todas as
regiões do país, através de um portfólio com mais de 18 mil grandes
clientes corporativos dos mais variados segmentos como aviação,
transporte, indústrias, mineração, produtos químicos e agronegócio.
Com a marca BR Aviation, a empresa possui cerca de 70% do mercado de
aviação, abastecendo aeronaves em mais de 90 aeroportos brasileiros.
Em constante evolução, a companhia já investiu em torno de R$ 4
bilhões em transição energética, através de investimentos e/ou
constituição de parcerias com a Comerc, Zeg, Evolua e EZVolt.
Graças a essas estratégias, a Vibra caminha para se tornar uma das
principais empresas de energia do país, com papel relevante para que se
alcance a tão necessária transição energética.
À CNN Rádio, a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana
Pretto, destacou as consequências negativas da falta de acesso
4,4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa, aponta levantamento do Trata BrasilFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um relatório do Instituto Trata Brasil aponta que 4,4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa.
O estudo procurou entender quantas pessoas tinham algum tipo de privação em relação ao saneamento básico, incluindo acesso à água e coleta de esgoto.
À CNN Rádio, a presidente-executiva do Instituto
Trata Brasil, Luana Pretto, destacou que a maior parte da população que
não tem banheiro na sua residência vive abaixo da linha da pobreza.
“Em sua maioria, são da região Nordeste, em especial Maranhão Bahia e
Piauí, além do Norte, como Pará e Amazonas, têm até 20 anos de idade,
ensino fundamental incompleto e renda familiar de até 2.400 reais
mensais”, explicou.
Segundo a especialista, o acesso ao banheiro está diretamente relacionado à dignidade humana.
“Quando não se tem banheiro na residência existe uma série de doenças
associada, como esquistossomose, leptospirose e diarreias”, disse.
Diante disso, as pessoas ficam “automaticamente mais doentes”, com
menor produtividade no trabalho, além de afetar “o desenvolvimento
educacional das crianças.”
“A diminuição da possibilidade de acesso ao Ensino Superior, por exemplo, impacta em um aumento da renda no futuro”, completou.
Luana Pretto também destacou que, apesar da maior parte dessas
pessoas estar nas regiões Norte e Nordeste, o Brasil todo sofre com a
situação.
Veja mais – Análise: As mudanças no Marco Legal do Saneamento
Análise: As mudanças no Marco Legal do Saneamento | WW
Ela acredita que o tema precisa ser prioridade das autoridades e da
população como um todo, com a necessidade de criação de políticas
habitacionais, de saneamento básico e de conscientização.
Luana lembra que em 2003 eram 5,5 milhões de brasileiros sem acesso a banheiros, ou seja, o número caiu.
“Mas a velocidade precisa ser maior, nesse ritmo, resolveremos somente em 40 anos, precisamos da priorização”, afirmou.
Transpantaneira foi tomada por fumaça nesta quinta-feira (16); cerca
de 100 homens trabalhavam para apagar as chamas no Pantanal
mato-grossense
Bombeiros do Mato Grosso do Sul combatem incêndios no PantanalCorpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul/Divulgação
Durante os primeiros 15 dias de novembro, o Mato Grosso e o Mato
Grosso do Sul registraram 3.860 focos de incêndio. Os estados que
abrigam o bioma do Pantanal ocupam a 2ª e a 4ª posição das unidades
federativas que mais registraram queimadas nos primeiros dias de
novembro.
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Ao todo, foram 2.663 focos de incêndio no Mato Grosso e 1.197 incêndios no Mato Grosso do Sul.
Nesta quinta-feira (16), foram necessários cerca de 100 militares do
Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso para combater oito frentes de
incêndios florestais no Pantanal mato-grossense.
Deste total, 60 militares atuam exclusivamente no combate aos
incêndios na região do Parque Estadual Encontro das Águas e na
Transpantaneira, em Porto Jofre. As ações contam com o apoio de três
aviões para o despejo de água, helicóptero e 11 barcos para a
infiltração de equipes, além de viaturas e caminhões-pipa.
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão entre os estados em alerta para onda de calor, válidos até esta sexta-feira (17).
Estado de emergência
Os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência em razão de incêndios na região norte do Pantanal.
As medidas viabilizam a participação do governo federal em áreas
estaduais por meio da Defesa Civil, além da transferência de recursos
para as ações de combate aos incêndios florestais e municípios atingidos
pelo desastre.
O decreto de Mato Grosso,
publicado na terça-feira (14), tem vigência de 60 dias e é um reforço a
outra medida que determinou a prorrogação do período proibitivo para
queimadas no estado até 30 de novembro, para atender uma exigência do
governo federal no pedido de apoio para combate aos incêndios.
No Mato Grosso do Sul,
o decreto de emergência, também publicado na terça, terá vigência de 90
dias e vale para os municípios de Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana
e Porto Murtinho, cidades da região pantaneira mais afetadas pelos
incêndios.
Ministro da Justiça tem preferido embates à
temperança; cargo já foi ocupado por Márcio Thomaz Bastos que atuou
como bombeiro no primeiro governo Lula
Por Francisco Leali – Jornal Estadão
Ao assumir o cargo pela primeira vez em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava
cercado por gente que o acompanhava há um bom tempo. No Planalto ou
perto dele, o petista tinha próximo vozes experientes e que ele ouvia.
Em momentos de crise, algumas deram a ele conselhos de temperança.
Alguns Lula ouviu. Nesta terceira gestão, o entorno do presidente está
mudado.
As crises que batem à porta do gabinete presidencial têm encontrado
uma tropa mais interessada no belicismo, e em elevar a têmpera do chefe
ao invés de contê-la, considerando que o importante é governar o País
todo e não brigar com a outra metade.
Lá no Lula 1, quando se aventou no Planalto expulsar do País um
jornalista estrangeiro por texto considerado ofensivo, sabe-se que veio
do Ministério da Justiça, mais precisamente do titular da Pasta, do
advogado Márcio Thomaz Bastos, palavras na linha do “melhor não, presidente”. A crise passou e o jornalista não foi mandado para fora do território nacional.
Dino segue convencido de que, mesmo não tendo se reunido com a
senhora do CV, o encontro de seus subordinados com ela só veio a público
porque é candidato a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Em
Brasília não é incomum acreditar-se em teorias de conspiração porque é
terra em que ora se estendem tapetes, ora os puxam.
O caso das visitas é, entretanto, motivo de constrangimento para a
gestão que atua contra o crime. Ainda que não houvesse dolo, a imagem
abalada só se recompõe com demonstrações de correção que ainda não
vieram.
O ministro tem indicado que amolda-se mais ao estilo de quem gosta do
combate. Aliás, mostrou ter todas as armas para enfrentar um ou outro
da oposição que rosnou em sua direção. Nesses embates transmitidos pelas
TVs do Congresso, o ministro ou afugentou com tacape na mão quem
ladrava contra si, ou zombou de quem deu sinais de carecer de habilidade
para confrontá-lo. Os episódios se repetiram e Dino parece ter gostado
do personagem que assumiu.
No mesmo espírito, recusou-se a entregar vídeos do prédio do
ministério no 8 de janeiro. As imagens foram requisitadas por
oposicionistas na CPMI dos ataques golpistas. Dino não entregou. Alegou
sigilo. Apresentou argumentos de ex-juiz. Peitou a comissão quando
Planalto, Congresso e o próprio STF já tinham entregue à mesma CPI todas
as imagens de que dispunham. O ministro saiu do episódio como quem
passou por um desgaste desnecessário.
Esta semana, ele volta à cena com mesmo ânimo. E vocaliza o discurso
da perseguição, agora reverberado por todo o exército de tuiteiros
dispostos a inflar discussão sobre tudo menos o erro de o ministério
receber pessoa ligada ao crime.
Como um dos principais auxiliares de Lula, Dino alinha-se, assim,
entre os que preferem ver o governo no front. Como ex-juiz, o hoje
ministro talvez pudesse ressuscitar o espírito da toga que já usou e até
pode voltar a vestir. Dos magistrados espera-se sempre que sobrepesem
os elementos e sigam a medida mais equilibrada e justa ainda mais em
tempos de depor armas.
A questão sobre o agronegócio dizia que no Cerrado o “conhecimento
local” está subordinado “à lógica do agronegócio” e que o “capital impõe
conhecimentos biotecnológicos” que trazem consequências negativas para a
população do campo. O trecho faz parte de um artigo publicado na Revista de Geografia da Universidade Estadual de Goiás.
De acordo com os elementos descritos no texto, a respeito da
territorialização da produção, o candidato tinha as seguintes opções
para assinalar:
A – cerco aos camponeses, inviabilizando a manutenção das condições para a vida.
B – descaso aos latifundiários, impactando a plantação de alimentos para a exportação.
C – desprezo ao assalariado, afetando o engajamento dos sindicatos para o trabalhador.
D – desrespeito aos governantes, comprometendo a criação de empregos para o lavrador.
E – assédio ao empresariado, dificultando o investimento de maquinários para a produção.
A resposta correta divulgada pelo Inep nesta terça-feira é A: “cerco aos camponeses, inviabilizando a manutenção das condições para a vida”,
classificando, portanto, o agronegócio como algo ruim para a população
local. Para os especialistas, tecnicamente a resposta assinalada deveria
ser essa porque o aluno era obrigado a se ater ao que era trazido no
texto e no enunciado, mas a abordagem, dizem, é preconceituosa.
“Fica explícito o preconceito com o agronegócio. É preciso observar
que a pergunta se refere ao que está escrito no texto e não à opinião do
aluno. Pode-se dizer que há preconceito? Sim, mas na seleção do texto,
não na pergunta. A pergunta pede que o aluno identifique o que está
escrito”, afirma a presidente do Instituto Singularidades e ex-diretora
do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação
Getúlio Vargas (FGV).
Para o engenheiro agrônomo João José Demarchi, pesquisador da
Secretaria de Estado da Agricultura de São Paulo, a resposta considerada
certa define como negativas práticas que podem ser positivas em muitos
contextos, como a mecanização. “A mecanização, de modo geral, facilita o
trabalho humano. Posso ver um lado bom, desenvolvimentista, que agrega
valor, que dá qualidade de vida. Posso também olhar para o lado de
desagregação, de desumanização, de desalojamento de pessoas, como a
questão nos leva a entender”, afirma o especialista. “Se os pequenos
produtores são deslocados, na grande maioria, é por falta de política
pública, por falta de associativismo e de agregação”.
O especialista afirma que falta profundidade e conhecimento na
formulação das questões. “Quando eu leio uma questão com tantos
subtópicos, isso já me assusta. Vejo como isso é tratado de forma rasa e
equivocada. A gente não está aqui para esconder nenhum problema, a
gente tem problemas, mas a forma como os assuntos são tratados é muito
superficial. É lógico que as respostas vão ser rasas, as perguntas vão
estar repletas de desconhecimento da nossa realidade”.
Em outra questão, relacionou-se a competitividade na economia à
pratica de dumping ao fazer essa relação entre o texto e a resposta
considerada correta. O texto selecionado é da autoria do geógrafo Milton
Santos, premiado internacionalmente e morto em 2001, no livro Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal.
A prática de dumping – quando se baixa o preço deliberadamente para
eliminar a concorrência – é condenada pela Organização Mundial do
Comércio (OMC).
Entre as opções para assinalar como uma “prática econômica considerada moralmente condenável”, os estudantes tinham:
A – Adoção do dumping comercial.
B – Fusão da função administrativa.
C – Criação de holding empresarial.
D – Limitação do mercado monopolista.
E – Modernização da produção industrial.
A resposta correta divulgada pelo Inep é A: “adoção do dumping comercial”.
Especialistas condenaram a associação da competitividade a uma
prática nociva como o dumping. “A competitividade é vista como algo bom
na economia. Um país se tornar competitivo é investir na infraestrutura,
na educação”, afirma Armando Castelar, professor e pesquisador
associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(FGV). Para ele, as duas questões têm textos “carregados e
adjetivados”.
Em reação a essas perguntas, a Frente Parlamente do Agronegócio, que possui 347 congressistas, chegou a pedir a anulação de questões da prova.
A anulação foi descartada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep),
órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame. O
presidente do Inep, Manual Palácios, disse que os itens foram elaborados
por professores externos ao governo e selecionados em gestões passadas.
Segundo o presidente do Inep, as questões que constam no Enem deste ano
foram produzidas ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL).
As questões do Enem são elaboradas por professores externos ao
Ministério da Educação (MEC) e depois pré-testadas para verificar a
escala de dificuldade, capacidade de diferenciar os níveis dos
candidatos e probabilidade de acerto ao acaso. Um dos problemas
recorrentes do Enem é a baixa quantidade de perguntas no banco de itens
do exame, o que muitas vezes leva ao uso de questões que não passaram
por essa calibragem.
O dilema da prisão é inerente a qualquer mudança de carreira. Nesse
artigo, abordo os desafios e anseios que envolvem esse dilema, assim
como os caminhos para sair dele e contornar as fricções que envolvem
toda mudança de carreira – e de vida.
Quem tem medo da mudança de carreira? Nos últimos 2 meses, conversei
com mais de 20 pessoas brilhantes e bem-sucedidas no que fazem. Todas
com um mesmo problema: o desejo e o medo de fazer uma transição de
carreira.
Num primeiro momento, o nosso olhar julgador pensa: mas por que raios
essa pessoa tá com medo? Olha esse currículo, essa bagagem, essa rede
de contatos… Por que o medo?
Esse medo, que eu chamo de dilema da prisão, tem uma razão de ser e
existir. E queria usar esse artigo não só para falar sobre os desafios e
anseios que envolvem esse dilema, mas também trazer os caminhos para
sair desse impasse e contornar as fricções que envolvem toda mudança de
carreira – e de vida.
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DE ZERO A 10, DE QUANTA MUDANÇA ESTAMOS FALANDO?
Quando comecei a trabalhar, aos 16 anos, minha visão romântica era: vou conseguir um
trabalho pra provar pro meu pai que eu posso fazer o que eu quiser (que, no caso, era ser
jornalista), vou entrar em uma faculdade pública logo depois da
escola, com 22 anos estou formada e trabalhando no que eu gosto, com 25
tô casada e até 30 tenho minha primeira filha.
Pois bem: como a carreira (e a vida) de muita gente, esse meu planejamento linear
impecável falhou miseravelmente.
Nos 22 anos de carreira que se seguiram, eu me aventurei em mudanças
bruscas e improváveis que eu nunca imaginei que faria com aquela cabeça
linear e ingênua de 16 anos:
Mudei do Jornalismo Automobilístico para Engenharia Química
Mudei de Engenharia para o Marketing
Mudei do Marketing para Vendas e, depois, voltei para o Marketing de novo
Mudei do Marketing B2C para o B2B
Mudei de Multinacional para Startup
Mudei de Produto para Serviço
Mudei de Sócia de uma empresa para Empreendera do zero
E sabe-se lá o que vem por aí
Apesar de todas essas mudanças, deu pra perceber uma diferença gradual entre cada uma delas.
A primeira mudança parece até elegante, audaciosa e inovadora. “Olha que corajosa
essa mulher que seguiu seus sonhos…”. Mas, com o tempo, percebi que a
mudança troca o charme e o fôlego pelo medo e fica mais com cara de
“olha lá, que mulher doida, vai
arriscar de novo, não consegue se decidir e nem acertar em um rumo na vida”.
Foi aí que eu me deparei com o dilema da prisão.
Pra mim, essa virada de chave aconteceu depois de 7 anos de uma carreira bem sucedida
em uma mesma multinacional, quando eu me tornei mãe.
Com a maternidade, eu não queria parar de trabalhar fora, eu amo
trabalhar. Mas a minha definição de sucesso mudou por um motivo simples:
o meu tempo agora valia muito mais.
Com a chegada da Olívia (agora com 6 anos), o tempo longe dela tinha que ser investido
em algo igualmente sensacional – o que, no meu caso, não estava sendo
mais. De repente, meu motor de ambição precisava de uma boa dose de
propósito, de saber que estou investindo de fato o tempo longe dela em
algo valioso para nós duas. Essa redefinição de prioridades foi o motivo
que me fez olhar pra fora.
Ah… Então é simples: eu só preciso largar meu trabalho atual e
encontrar meu novo rumo. É pra ser fácil, já mudei tantas vezes. Mas,
pra minha surpresa, não foi. A esse impasse eu dei o nome de dilema da
prisão:
Quando estamos perdidos num contexto ruim, parece que estamos em uma
prisão. De repente, a prisão fica insuportável quando vemos o que há do
lado de fora. A grama verde, o céu azul e pessoas livres deixam os
problemas mais evidentes, a rotina mais difícil, a cela ainda menor e,
de tão sufocante, tudo o que a gente quer é sair dali.
Mas é aí que vem o dilema da prisão. “Será que eu consigo sair? E se lá fora for pior?
Como eu vou sobreviver? Ah… Pensando bem… A prisão até que é boa, eu já
conheço meus companheiros de cela, eu já sei como tudo funciona, todo dia tem
almoço, janta, banho de sol – até prometeram me “promover” pra uma cela com vista
para o pátio… Vai saber o que vai acontecer comigo lá fora… Acho melhor eu ficar”.
No meu caso, o pensamento julgador era óbvio: “quem é a maluca que
larga uma carreira sólida em multinacional com uma bebê no colo pra
criar?”. Lembro até que um gerente, na época, me falou: “Carol, quando
tudo der errado, pode me chamar que eu te contrato de novo”.
Mas também teve outro que me disse: “você ainda tá em tempo, eu mesmo não posso mais ter o luxo de me arriscar”.
Esse impasse misturado com julgamento vale para qualquer pessoa que está insatisfeita
com seu contexto atual, com o qual está acomodada, para mudar para
algo que, apesar de poder ser melhor, pode também ser pior. Pode ser sua
carreira atual, ma também pode ser um relacionamento, um projeto de
longo prazo, uma casa em que você mora… E por aí vai.
Realmente… Não é fácil sair da prisão. Em qualquer um desses casos, o medo de mudar
se mistura com o receio de perder o que já se têm por duas causas-raízes:
1. O primeira delas é a INÉRCIA: indo para a definição padrão, a inércia é a tendência
natural de um objeto em resistir em seu estado natural – seja ele em repouso ou em
movimento. Partindo dessa lógica, quanto mais investidos estamos na
carreira ou caminho que escolhemos, seja ele mais acelerado ou mais
estável, mais difícil é alterar o rumo e a velocidade para outra
direção. Dá preguiça de investir tempo para mudar o comportamento,
buscar e aprender coisas novas… Mas tem jeito de contornar essa
preguiça.
2. A segunda é o RISCO: Quanto mais o tempo passa e a
inércia aumenta, maior é o risco de mudar. E esse é um risco composto
entre vida pessoal (ou seja, será que consigo
manter minhas contas, meus compromissos e estilo de vida fazendo essa mudança?) e
profissional (depois de investir tanto tempo na empresa e nessa
carreira, não parece meio burro largar tudo pra trás? E se eu não for
bem no meu novo caminho?). O risco é inerente a qualquer mudança… Mas
também tem como mitigar.
ENTÃO COMO CONTORNAR O DILEMA DA PRISÃO?
Trazendo de novo a minha história como exemplo aqui, passaram-se 10 MESES entre eu
pensar em sair e eu fazer de fato a transição da carreira de multinacional para startup. A
partir dessa mudança, consegui costurar os aprendizados para usá-los em outras
mudanças da vida, sejam elas profissionais ou pessoais.
É como eu sempre digo: trabalhar dá trabalho – temos que nos mexer se queremos que
algo mude. E, entre as mexidas que eu aprendi a fazer, eu destaco 5 que foram
fundamentais, para essa e pra outras mudanças minhas e das pessoas que pude ajudar no processo:
1. ANTES DE BUSCAR AS RESPOSTAS, DEFINA AS PERGUNTAS
Nesses momentos de insatisfação, é instintivo querer começar buscando
por caminhos de solução. O problema desse ímpeto pela resposta certa o
mais rápido possível é que não nos atentamos para as perguntas que
queremos responder antes de dar um novo passo – e aí corremos o risco de
errar de novo mesmo que seja em um caminho diferente. É o que acontece
quando pulamos de uma empresa para a outra e saímos sempre por motivos
similares.
O tempo de parar e refletir é um impulsionador mais assertivo para
reunir a coragem de mudar. Para mim, o que funcionou foi desenhar o meu
próprio “Golden Circle” : qual é o meu porquê (o que me motiva e me
move); como eu quero trabalhar esse porquê (meus princípios, meus
valores, o que é importante pra mim) e; o que eu quero de faço fazer a
partir disso (atividades que me interessam, assuntos com os quais quero
trabalhar, formatos de trabalho, etc). Com isso em mãos, é mais fácil
levantar hipóteses mais alinhadas e as dúvidas que você precisa
investigar para identificar o melhor caminho.
2. NETWORKING BOM É NETWORKING DIRECIONADO
O que me dá mais vergonha de fazer networking (e os piores resultados
também) é quando faço uma conexão de forma randômica e sem saber o que
eu busco com essa conexão. No contexto de uma mudança de carreira, é
ainda mais importante trazer esse direcionamento para responder às
perguntas conectam seu Golden Circle e as hipóteses de solução que você
quer investigar.
No meu caso, minha hipótese era sobre mudar para o ambiente de
startups. Para isso, conversei na época com mais de 30 pessoas que
fizeram uma transição similar, ou sempre trabalharam nesse ambiente ou
pessoas que são influentes e que podem me abrir portas para esse novo
caminho. Em nenhuma dessas conversas eu fui pedir emprego. Eu fui pra
aprender, pra ouvir e para me aproximar desse rumo (pra ver se eu queria
mesmo). Mesmo assim, foram essas conversas que me geraram 5
oportunidades de emprego para eu avaliar e, melhor ainda, conexões que
são próximas até hoje, tanto para eu pedir ajuda, como para eu ajudar
também.
3. ESTUDAR, SIM, MAS PRATICAR É AINDA MELHOR
Via de regra, toda mudança de carreira envolve uma dose de estudo.
Pode ser sobre uma área nova, uma empresa nova, uma função nova. O
investimento em aprender sempre é válido para diminuir a insegurança e
se preparar melhor para o novo rumo. E quando eu falo de estudo, não tô
falando de um MBA pesado: pode ser uma busca por podcasts, palestras,
artigos, eventos, cursos curtos.
Se couber na sua rotina e te ajudar nessa preparação e tomada de
decisão, tá valendo! No entanto, a depender da mudança desejada, nada te
impede de não só estudar, mas
também testar as águas: pode ser um projeto paralelo, participar como pessoa voluntária
em um projeto da área nova, testar algumas novas habilidades na sua
função atual e por aí vai. A prática vai acelerar muito o estudo
teórico, além de te dar aquela motivação pra
mudar mais rápido e contornar a inércia.
4. CONVERTER AS “COISAS DE FAZER” EM “COISAS DE GOSTAR”
Via de regra, é extremamente raro conseguir e ter a condições
financeiras de fazer uma mudança de carreira do dia pra noite. Leva
tempo, trabalho e intenção para encontrar a oportunidade que estamos
buscando. Isso não significa, no entanto, que temos que ficar parados e
frustrados na prisão fazendo as coisas por obrigação e esperando a hora
de sair chegar. Enquanto a oportunidade não chega, uma forma de
aproveitar o tempo é testando novas coisas no seu trabalho atual.
Pode ser um projeto diferente, buscar uma mudança de área dentro da
empresa atual antes de sair (o que geralmente aumenta as chances de
conseguir uma vaga nessa nova área depois), aplicar aprendizados dos
estudos no seu dia-a-dia e por aí vai. É uma forma de investir o tempo
que precisa ainda ser dedicado em coisas que não queremos, mas
precisamos fazer (“coisas de fazer”) em coisas que queremos para o nosso
futuro (“coisas de gostar”).
5. RESSIGNIFIQUE SEU PASSADO COMO REPERTÓRIO
Na hora que a gente decide que quer mudar o rumo da carreira, a falta
de experiência na área futura faz com que a gente se sinta despreparado
ou até inferior para encarar um novo desafio. Esse pensamento não faz
tanto sentido por dois motivos.
O primeiro é que, em qualquer experiência profissional, é possível
destacar soft skills que desenvolvemos e que são transversais em
qualquer profissão. Eu usei muito a minha facilidade com mudanças pra
demonstrar minha multidisciplinaridade e que me adapto a qualquer
contexto, assim como enfatizo a minha experiência em dezenas de mercados
como repertório criativo pra resolução de problemas de diversas
naturezas.
O segundo motivo é que, muito embora experiência seja sim importante, a habilidade de
aprender rápido é tão crucial quanto, já que todas as áreas de atuação estão em ritmo
acelerado de evolução.
Pessoalmente, eu gosto muito de investir em pessoas que têm esse
potencial, até mais do que em pessoas que às vezes têm a experiência,
mas não têm a mesma adaptabilidade ou vontade de fazer diferente. Dessa
forma, um esforço bem feito nos estudos somado a histórias e evidências
que comprovam essa habilidade de aprender rápido sempre jogam a nosso
favor.
Depois de tantas mudanças, eu ainda tenho o mesmo frio na barriga
inerente ao dilema da prisão. Afinal, qualquer pessoa que esteja
insatisfeita com uma carreira de sucesso (onde quer que seja) e que
sustenta sua vida pessoal tem medo de mudar e perder as “benesses da
prisão”.
Um dia antes de pedir demissão da multinacional em que trabalhava, liguei para uma das
pessoas que me ajudou a encontrar uma nova oportunidade e disse: “Mas e se der
errado?”. Aos risos, essa pessoa me falou, com toda a calma do mundo, o óbvio: “uai… Se
der errado, você começa de novo”. Se der errado… Comece outra vez.
ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON
1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?
Estratégias para o crescimento da nossa empresa
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade.
Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade
são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o
objetivo de crescer.
Desenvolvimento de um planejamento
estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com
antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing,
nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e
competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para
conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas
de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.
Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e
entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um
cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas
é um equívoco geralmente fatal.
Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao
estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as
melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos
identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim,
desenvolver a bossa empresa.
4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo
eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa?
Descreva suas marcas.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área,
sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas
competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que
desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.
Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é
formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de
TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no
mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.
5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?
A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e
concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo,
desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem
de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que
representem mudanças catastróficas.
“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle,
professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg
School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.
6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?
A escalabilidade é um conceito administrativo usado para
identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento,
sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou
seja: a arte de fazer mais, com menos!
Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é
aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem
aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida
por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem
acertadas.
Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também
passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o
funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e
eliminando a ociosidade.
Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável
até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se
trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.
Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:
objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
gerenciamento de recursos focado em otimização.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
Muitos estudantes relatam ansiedade e frustração com o exame. Nada
surpreendente, pois, na maioria das escolas, ouvem falar muito sobre ele
apenas no último ano do ensino médio.
Muitos estudantes da rede pública sentem que não estão tão preparados para o exame quanto seus colegas dos colégios particulares
Muitos estudantes da rede pública sentem que não estão tão preparados para o exame quanto seus colegas dos colégios particulares
“Angústia, ansiedade, insuficiência, desespero e tristeza”: é assim
que Maria Veloso, jovem da rede pública mineira, descreveu seus
sentimentos em relação ao Enem deste ano.
Falei com 83 jovens da rede pública oriundos de 21 estados que
fizeram o exame nos dois primeiros domingos de novembro. O objetivo
desta coluna é, em algum nível, ser uma porta-voz das perspectivas e
sentimentos deles em relação ao exame em questão, que é também o maior
vestibular do Brasil.
Brendha, jovem maranhense, compartilha dos sentimentos da colega
mineira. A jovem do Maranhão diz: “Me senti muito mal. Não fui bem como
esperava, e isso tem me massacrado, pois penso que a minha vida depende
disso, o meu futuro e o que vou viver ano que vem também. Vivi o ano
para esse dia, e não ter conseguido ir bem me faz sentir pequena e que
pra mim nunca vai dar certo, o que eu sei que é mentira, porque vai,
sim”.
Elas não estão só. A maioria citou as mesmas sensações. Do total de
estudantes com quem conversei, 78% relataram terem sentido ansiedade
antes, durante ou após o exame. Sei que não é algo totalmente incomum
sentir ansiedade em relação à uma prova. No entanto, no contexto Enem
versus jovens da rede pública, esse sentimento se origina de questões
que precisam de atenção e exposição.
Para começar, vale expor um outro dado: 66% dos jovens com quem
conversei acreditam que o desempenho no exame não correspondeu às
próprias expectativas.
Flávia, outra jovem maranhense, tem algo a dizer acerca da percepção
em relação ao nível de dificuldade: “Acho que a dificuldade depende
muito de se você é de escola pública ou privada, porque eu, como aluna
da pública, nunca vi a maioria dos assuntos, mas tenho muitos amigos de
particulares que se saíram muito melhor do que eu”.
Outros tiveram a mesma percepção. No geral, sentem que não estão tão
preparados para o exame quanto seus colegas que estudam ou estudaram num
colégio particular. É como se a maioria dos assuntos nunca tivesse sido
visto por eles ou trabalhados na sala de aula.
Essa questão, da discrepância entre as duas redes, é um pouco complicada e costuma ser refutada por duas linhas.
A primeira é aquele bem simplista e superficial que se pauta na
meritocracia e que diz que basta querer e se esforçar. Ela, muitas
vezes, chama os jovens que ousam expor suas percepções e frustrações de
“vitimistas”.
Já a segunda se pauta em garantir por A + B que o Enem é totalmente
pautado na BNCC e que, portanto, os jovens da rede pública são muito bem
treinados e capacitados para o exame. Dessa forma, simplesmente não há
discrepância entre as redes.
As duas desconsideram muitas questões. A primeira, que as pessoas
simplesmente não partem do mesmo ponto de partida, e, sim, isso muda
tudo. Já a segunda parece ser defendida por pessoas que não conhecem a
realidade das escolas. Por “n” razões (não cabe citar todas aqui nesta
coluna), os conteúdos estarem na grade está bem longe de ser sinônimo de
que foram trabalhados ao longo do ano.
Eu acredito que precisamos ouvir os estudantes. Não podemos
subestimá-los e nem as suas opiniões. Dos com quem conversei, 90% sentem
que o Enem simplesmente não foi pensado para eles. É um dado alarmante e
que merece atenção. Por que sentem isso?
“No que tange aos conteúdos e ao estilo de prova prestado, nenhum
desses dois fatores se aproxima da realidade apresentada na rede pública
de ensino. Generalizando, a incidência de treinamento para provas de
longa duração, como o Enem, não ocorre. Tampouco o ensino acerca dos
conteúdos de forma mais aprofundada”, diz Sael, estudante de São Paulo.
Ele continua: “Queria dizer que o Enem e todos os vestibulares em
geral são segregação. Vestibular é um castelo medieval, tem muros
enormes e só os nobres passam com facilidade para o outro lado. Provas
como essa não deveriam existir, muito menos sob a tutela de um Estado
que não tem como prioridade a equidade da educação no país”.
Entendo sua indignação. Tenho uma tia que tem uma boa condição
financeira. Há cerca de um mês eu estive na casa dela e vi o filho
estudando. Ele está no 7° ou 8° ano do ensino fundamental e estuda num
dos melhores colégios privados na cidade. Fiquei chocado com o material
didático a que ele tem acesso: repleto de questões de vestibulares de
todo o Brasil. São questões do Enem, Fuvest, Unesp, Uerj etc. Ele ainda
está no fundamental e terá mais, pelo menos, 4 ou 5 anos de vida escolar
na educação básica.
Ela passará todos esses anos treinando, de diversas formas e em
diversos ambientes, questões de vestibulares e se familiarizando com
esses exames.
No extremo oposto, sejamos honestos: quais alunos da rede pública têm
essa mesma oportunidade? Quais colégios públicos trabalham esse tipo de
conteúdo desde o ensino fundamental? A realidade da maioria das escolas
é a seguinte: o estudante ouve falar muito sobre o Enem apenas no
último ano do ensino médio. Sofre até uma certa pressão, interna e
externa, para ir bem, mas encontra-se totalmente perdido, sem
informações, sem treinamento e sem familiaridade. Isso é cruel.
Pautando-se na lógica de ampliar as vozes dos alunos, quero terminar
esta coluna, assim como comecei, com a fala de um deles, o Yan, outro
jovem maranhense.
“O Enem não é um exame que avalia o ensino médio nas escolas
públicas. Se fosse, não precisaríamos assinar cursos ou plataformas
digitais para tentar tornarmos apto a realizar essa prova.”
Vozes da Educação é uma coluna quinzenal escrita por jovens do
Salvaguarda, programa social de voluntários que auxiliam alunos da rede
pública do Brasil a entrar na universidade. Revezam-se na autoria dos
textos o fundador do programa, Vinícius De Andrade, e alunos auxiliados
pelo Salvaguarda em todos os estados da federação. Siga o perfil do
Salvaguarda no Instagram em @salvaguarda1
Este texto foi escrito por Vinícius De Andrade e reflete a opinião do autor, não necessariamente a da DW.