sábado, 18 de novembro de 2023

CALOR EXTREMO NO RIO DE JANEIRO DE 60º CELSIUS

História por Fabio Grellet  • Jornal Estadão

O Rio de Janeiro registrou nesta sexta-feira, 17, a maior sensação térmica já medida pelo sistema AlertaRio, da prefeitura: foram 59,3°C registrados em Guaratiba, na zona oeste, às 10h20. Até então, o recorde era da terça-feira, 14, quando foi registrada sensação térmica de 58,5°C no mesmo local. O AlertaRio monitora a temperatura na capital fluminense desde 2014.

A temperatura, no entanto, não foi recorde: o AlertaRio registrou nesta sexta-feira máxima de 41,4°C, também em Guaratiba. O recorde do ano foi na quinta-feira, 16, no mesmo bairro: 42,6°C. Nessa sexta, uma jovem de 23 anos passou mal e morreu enquanto esperava pelo show da cantora americana Taylor Swift, no Estádio Engenhão.

Crianças tomam banho no chafariz do Largo do Machado, na zona sul do Rio, na terça-feira, 14: onda de calor gera recordes Foto: Pedro Kirilos/Estadão© Fornecido por Estadão

A sensação térmica é a maneira como o corpo humano percebe a temperatura do ambiente. Quando a pessoa sai do mar, da piscina ou do banho, por exemplo, tem a sensação térmica de frio, mesmo quando a temperatura do ambiente é de calor, porque o corpo está molhado. Os principais fatores que influenciam nessa sensação são a velocidade do vento e a umidade relativa do ar. Quanto menos vento e mais seco o ambiente, maior a sensação térmica.

As dez maiores temperaturas registradas neste ano pelo sistema AlertaRio foram as seguintes:

  • 16/11 – 42,6°C no bairro de Guaratiba
  • 12/11 – 42,5°C em Irajá
  • 14/11 – 42,2° em Irajá
  • 17/02 – 41,8°C em Irajá
  • 26/02 – 41,4°C em Irajá
  • 03/03 – 41,4°C em Irajá
  • 17/11 – 41,4°C em Guaratiba
  • 04/03 – 41,3°C em Irajá
  • 04/02 – 41,1°C em Santa Cruz
  • 18/09 – 41°C em Irajá
  • Já as maiores sensações térmicas foram:
  • 59,3°C em Guaratiba no dia 17/11 às 10h20
  • 58,5°C em Guaratiba no dia 14/11 às 09h15
  • 58,3°C em Santa Cruz no dia 17/2 às 15h15
  • 58,0°C em Santa Cruz no dia 4/2 às 15h

 

DOLARIZAÇÃO NA ECONOMIA PARA ACABAR COM A INFLAÇÃO

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Desde que se candidatou à presidência na Argentina, o libertário Javier Milei propõe duas medidas para estabilizar a economia do país: a dolarização e o fim do Banco Central. As propostas tornaram-se centrais no debate eleitoral do segundo turno entre o libertário e o peronista Sergio Massa, de centro-esquerda. Para Milei, as duas medidas são necessárias para conter a inflação, que deve chegar a 138% este ano, e valorizar a produção e os salários.

Na América Latina, três países (Panamá, Equador e El Salvador), além da própria Argentina, na época da paridade peso-dólar, adotaram as medidas nas últimas décadas. O Panamá dolarizou sua economia no começo do século 20. Casos mais recentes – Equador e El Salvador – mostram que a substituição da moeda nacional pelo dólar tem impacto direto no controle inflacionário, como tem dito Milei. Entretanto, a medida também provoca outros efeitos na economia que precisam ser considerados.

Economistas se dividem no tema da dolarização, mas todos reconhecem que a medida não resolve os problemas econômicos de uma nação se não estiver atrelada a outras. Uma análise do que ocorreu em El Salvador e no Equador mostra que a falta de autonomia monetária contribuiu para uma distorção no sistemas de preços domésticos, tornando produtos mais caros para os seus moradores, e dificultou a gestão de crises.

Para Susana Herrero Olarte, pós-doutora em economia aplicada e Coordenadora do Centro de Pesquisas Econômicas da Universidad de las Americas (UDLA), em Quito, a dolarização tem uma clara desvantagem, que é a perda da capacidade de fazer política monetária.

“Se o que está acontecendo com os EUA coincidir com o que está acontecendo com o seu país, a economia vai bem. Mas, se não coincidir, isso pode gerar outro problema adicionado à economia, ainda mais em um momento de vulnerabilidade como a crise internacional atual”, afirmou.

Outros economistas lembram que, em determinadas situações, países têm de ter flexibilidade para valorizar ou desvalorizar sua moeda.”O Equador, por exemplo, sofreu muito na pandemia de coronavírus porque não podia injetar mais dinheiro para fazer as medidas necessárias”, disse o economista Leonardo Trevisan, professor da ESPM.

Como funciona?

A dolarização na Argentina trocaria o peso pelo dólar como moeda nacional depois de um período de transição de 16 meses, inspirado no modelo equatoriano, segundo a campanha de Milei. Com isso, a inflação cairia devido a um choque de preços e confiança. Após esse período, o Banco Central Argentino seria extinto.

No entanto, analistas alertam que isso significaria o fim da autonomia da Argentina para controlar a própria política monetária. A taxa de juros e a quantidade de moeda em circulação não seriam mais decididas por autoridades do governo argentino.

“Decisões monetárias seriam tomadas com base na economia dos Estados Unidos e teriam de ser seguidas pela Argentina, que tem outra realidade econômica”, explicou Trevisan.

A paridade na era Menem

A proposta de Milei não é inédita no país. Durante o governo de Carlos Menem, na década de 90, a Argentina adotou a paridade entre o peso e o dólar – uma espécie de dolarização informal – , em meio a uma hiperinflação de 3.000% ao ano (cerca de 15 vezes maior que a atual).

A medida estabilizou a moeda. Uma abertura econômica, acompanhada de privatização de empresas públicas e uma baixa taxa de juros na economia americana, trouxe investimentos.

Após alguns anos de estabilidade, uma sequência de choques externos em países emergentes, primeiro no México, depois na Ásia e na Rússia, no entanto, acompanhadas de um aumento dos juros nos EUA, enfraqueceu o modelo, já que os capitais externos fugiram para países mais seguros. Além disso, desvalorização do real, em 1999, afetou duramente as exportações argentinas, que caíram sensivelmente.

O modelo, para funcionar, dependia de o país receber dólares. Sem os dólares, o governo não podia emitir a quantidade equivalente em pesos e gastar. Com a fuga de capital por causa das crises externas, faltaram dólares para sustentar a economia e o sistema entrou em colapso.

A Argentina enfrentou recessão e o desemprego, que chegou a 30%. Em 2001, após o fracasso do modelo, os argentinos mergulharam numa crise profunda, que levou à fuga do presidente Fernando De La Rúa, de helicóptero, da Casa Rosada.

A dolarização no Equador

O Equador tornou o dólar a moeda oficial em um momento de inflação alta, semelhantes ao que a Argentina vive hoje. O país vivia a pior crise econômica da sua história, com a moeda nacional, o sucre, desvalorizando-se dia após dia. Em uma semana, o custo de US$ 1 passou de 7 mil sucres para 19 mil.

A dolarização aconteceu após um confisco na conta bancária de milhares de equatorianos em 1999. Em março daquele ano, o governo forçou uma espécie de “feriado bancário”, freando o sistema financeiro por cinco dias – período que serviu para o congelamento das poupanças, com o objetivo de evitar saques em massa de recursos em moeda estrageira, com objetivo de conter a inflação, a exemplo do que foi feito no Brasil no governo Collor em 1990.

A medida não funcionou. Em 9 de janeiro de 2000, o então presidente Jamil Mahuad decidiu substituir o sucre pelo dólar. O processo foi realizado num período de cinco meses.

O processo de dolarização de Mahuad veio acompanhado de um caos econômico e institucional. O Equador deu calote na dívida externa e o Fundo Monetário Internacional (FMI) barrou novos empréstimos. O Parlamento não aprovou um Orçamento para o ano seguinte e a, Justiça do país declarou inconstitucional o congelamento de depósitos.

A transição para a moeda americana, apesar disso, não foi interrompida. O então vice-presidente, Gustavo Noboa, assumiu o cargo e comprometeu-se a manter a mudança. A inflação passou de 96,1% naquele ano para 37,7% no ano seguinte, segundo o Banco Mundial.

“Nos governos do final do século 20 foram tomadas muitas decisões fiscais erradas, com péssimos investimentos que prejudicaram bastante à população. Os políticos da época monetizavam o déficit para inflar o orçamento nacional e em certo ponto a crise estourou”, disse ao Estadão o economista equatoriano Alberto Acosta Burneo. “Quando parte do sistema bancário quebrou, o estado buscou uma maneira de resgatá-lo e tomou-se a decisão de dolarizar a economia”.

Crédito e estabilidade

A chegada da moeda americana ao bolso dos equatorianos acabou com os temores de desvalorização repentina e do descontrole inflacionário e também atraiu o investimento estrangeiro, dada a credibilidade da moeda. E há mais de duas décadas a inflação anual fica abaixo dos dois dígitos. A taxa em 2022 foi de 3,7%. Houve também uma expansão no crédito devido à estabilidade econômica.

“Antes do ano 2000 quase não existiam oportunidades de crédito no Equador, devido à pouca confiança na moeda. As pessoas gastavam o pouco dinheiro que tinham rapidamente, porque existia o medo de que em um futuro próximo perdesse todo seu valor. Os valores do sucre variavam todos os dias, e os bancos, fragilizados, ofereciam créditos imobiliários com prazos de apenas 5 anos”, disse o economista. “Posteriormente passamos a ter na economia uma moeda sã (o dólar) que possibilitou pensar a longo prazo, poupar. E as pessoas conseguiram comprar seus imóveis com prazos bem maiores, de mais de 30 anos, por exemplo”.

Entretanto, o país continuou tendo problemas. Na pandemia, por exemplo, a falta de soberania monetária e a baixa capacidade de manobra fiscal fizeram com que o país tivesse graves problemas para estabilizar a economia, registrando uma queda do PIB de 6,4%, de acordo com o Banco Central do Equador.

Dólares e lavagem de dinheiro do tráfico

A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror. Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem de dinheiro disparou.

O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas, que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado (OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas, El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.

A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror. Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem de dinheiro disparou.

O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas, que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado (OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas, El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.

El Salvador

Ao contrário do Equador, El Salvador possuía uma economia estável quando dolarizou a sua economia, em 2001. O país possuía uma relação econômica forte com os Estados Unidos e a presença do dólar era alta entre os salvadorenhos. Àquela altura, somente El Salvador e Chile possuíam qualificações creditícias favoráveis na América Latina.

No entanto, o país optou por dolarizar a economia para conter o risco da desvalorização da moeda nacional, o cólon, e reduzir taxas de juros. As metas principais da nação eram eliminar o risco de desvalorização, reduzir as taxas de juros, ampliar os termos de crédito e garantir o valor dos depósitos e da previdência social.

O maior lado negativo do processo foi o impacto da sua traumática transição. A falta de dólares gerou um arredondamento de preços. Com isso, produtos que custavam, por exemplo, $1,79, podiam ter seus valores arredondados para $2 em muitos casos. Em 2002, 55,1% dos salvadorenhos acreditavam que a dolarização era “o principal problema do país”.

Poucos anos depois da dolarização a opinião pública sobre o assunto foi melhorando e o país se manteve estável, mas não é possível atribuir a estabilização ao dólar, já que El Salvador possuía outros mecanismos de controle inflacionário, disse o economista Claudio de Rosa, pesquisador do Observatório de Políticas Públicas da Universidade Francisco Gavidia (UFG).

“Ainda que El Salvador tenha dolarizado a economia, antes existia o regime cambial, que poderia ter tido o mesmo efeito se aplicado de forma eficiente”, declarou.

Com os anos, tornou-se evidente que a dolarização não impulsionou a economia salvadorenha conforme as expectativas. A alta dívida pública e o limitado controle fiscal fizeram com que o país experimentasse um crescimento econômico modesto.

Entre os anos 2000 e 2022, a taxa de crescimento ultrapassou 3% apenas em três ocasiões e nas últimas 3 décadas o crescimento do PIB só superou os 7% de 1992, antes da dolarização, e em 2021.

Além disso, o país é atualmente uma das nações menos atraentes para investimentos estrangeiros na América Latina. De acordo com o Banco Central de Reserva (BCR) de El Salvador, no ano anterior a nação teve uma variação negativa de -133% em investimentos quando comparada ao resultado de 2021.

A economia salvadorenha também se voltou para a importação de produtos, afetando a produção nacional. E o país foi duramente afetado pela crise financeira de 2008, com recessão de 2,1% em 2009, refletindo a vulnerabilidade de choques externos.

A dívida externa teve também um resultado negativo, cresceu no período, passando de 35,4% do PIB em 2021 para 65,5% em 2022, segundo os dados do Banco Mundial.

ANITTA TEM DICAS IMPORTANTES PARA OS NEGÓCIOS E CARREIRAS POR TRÁS DE TUDO O QUE ELA FAZ

 

Camila Petry Feiler – Jornalista – StarSE

“Eu quero agradecer a mim mesma, porque eu trabalhei muito”, diz Anitta que tem dicas importantes para os negócios e carreiras por trás de tudo o que ela faz.

A cantora brasileira Anitta alcançou números recordes no cenário da música, mas também nos negócios. Nos dois, ela tem um elemento em comum: ela hackeia como as coisas são conduzidas e se tornou um destaque no cenário internacional.

E antes de falar sobre o impacto da Anitta nos negócios brasileiros, vale lembrar que as mulheres estão mexendo com as estruturas e cifrões das economias por aí.

PESO DAS MULHERES NA ECONOMIA

Recentemente, Barbie, Taylor Swift e Beyoncé estão unindo pessoas de várias gerações e países, dando um impulso à economia dos Estados Unidos.

“Barbie” arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias.

A turnê de Beyoncé foi um sucesso tão grande que ela foi acusada de aumentar a inflação em Estocolmo.

Já as últimas seis noites da “The Eras Tour” de Taylor Swift, em Los Angeles, devem trazer US$ 320 milhões para a cidade.

ANITTA NOS NEGÓCIOS

(Foto: divulgação Nubank)

FAZENDA DO FUTURO

O movimento mais recente no mundo dos negócios foi a aposta de Anitta na foodtech Fazenda Futuro, startup brasileira pioneira de produtos à base de plantas. Além de estrelar a nova campanha, ela se tornou sócia da empresa, que foi avaliada em R$ 2,2 bilhões em sua última rodada de captação com investidores.

Por quê? O objetivo de Anitta na companhia é atrair um maior público. E mesmo sendo uma proposta ainda nova no Brasil, um estudo da Credit Suisse sobre os hábitos de consumo da geração z, mostra que os brasileiros têm grande apetite quando o assunto é alimentos sustentáveis: 90% dos entrevistados pretende ampliar o consumo de alimentos plant-based.

AMBEV

Anitta tem a função de ‘diretora de criatividade’, que é o profissional fala sobre o conceito das campanhas, e de inovação dentro da Ambev.

Por quê? Anitta é conhecida por seu poder de marketing, introduzindo conteúdos publicitários com maestria em suas redes sociais e parcerias criativas, como a realizada com a Skol Beats – marca de bebidas da Ambev.

NUBANK

Apesar de já ter deixado o conselho da fintech para se tornar embaixadora global da marca, é importante lembrar da conexão dela com o Nubank.

Por quê? Mesmo com o sucesso financeiro, Anitta trabalhava para melhorar o posicionamento do Nubank com as classes C e D: a cantora é modelo de sucesso para milhões de brasileiros que enxergam em seu crescimento uma representatividade do que podem alcançar, independente de suas origens.

HARVARD E FORBES

Em 2018, a cantora foi convidada para dar uma palestra em Harvard sobre empreendedorismo e gestão de carreira. Além disso, a carioca, entrou para a Forbes USA na lista 30 under 30 2023, que reuniu 600 fundadores, líderes e empreendedores com negócios relevantes e de impacto em diversas áreas, como arte, entretenimento e tecnologia.

Foto: Eduardo Bravin/Fazenda Futuro

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Lina, Anitta e mais: por que celebridades estão entrando em empresas?

Fazenda Futuro e Anitta lançam salgadinhos de festa feitos de plantas

Nubank, Anitta e o media for equity

O QUE DIFERENCIA ANITTA

Visão de futuro e ousadia

Metas claras e negócios alinhados

Estratégia em todos os cenários que está

Adaptação

Presença e marca forte

POR QUE IMPORTA?

Anitta conseguiu utilizar o lado empresarial junto ao apelo comercial para potencializar as parcerias. Em um ecossistema cada vez mais conectado, aproveitar grandes players que possuam vantagens compostas deve ser um movimento crescente.

Ela entra em setores polêmicos e disruptivos, como a parceria com a Cimed para criar perfumes íntimos, focada em bem-estar sexual. A empresa disse que Anitta participou de todo o processo – do desenvolvimento ao marketing – deixando sua marca em tudo e garantindo o sucesso no final.

E ela sabe que faz isso muito bem. Na premiação do VMA, que ela venceu a categoria melhor videoclipe latino na premiação, ela agradeceu aos fãs e a si mesma: “Eu quero agradecer a mim mesma, porque eu trabalhei muito!”

LEITURA RECOMENDADA

O que Anitta está mostrando para o mercado é que sempre há espaço para quem se reinventa. Só se mantém competitivo no mercado hoje quem se reinventa o tempo inteiro. E é aí que estão as grandes (e melhores) oportunidades. Se você faz a mesma coisa há muito tempo e sente que o mercado está mudando, chegou a hora de mudar com ele.

NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!

COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.

O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão de existir.

E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves” das empresas da região para incrementar as suas vendas.

Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento, desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa fórmula.

Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e público.

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.

 

O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

 

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

É NORMAL NOS GOVERNOS ALTERAR A META FISCAL

 

História por IDIANA TOMAZELLI  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Com o adiamento para o ano que vem do debate sobre a meta fiscal, ganha força no governo a possibilidade de alteração do alvo para as contas públicas em março. Não seria a primeira vez que uma mudança ocorreria em meio à execução do Orçamento.

A revisão da meta fiscal figura como solução frequente adotada por diferentes governos desde a aprovação da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Ao longo de 23 anos, houve mudança do alvo perseguido pela política fiscal em 14 exercícios, em geral para autorizar um desempenho das contas pior do que o inicialmente prometido.

As estratégias foram as mais diversas e incluíram desde a alteração do número a ser alcançado até o desconto de valores relacionados a investimentos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ou desonerações —expediente criticado por economistas no passado por comprometer a credibilidade da própria meta fiscal.

Ao apresentar o novo arcabouço fiscal, Haddad sinalizou a intenção de zerar o déficit já em 2024, objetivo reconhecido como “ambicioso” pelos próprios integrantes do Executivo.

Para alcançar o alvo, fixado na proposta de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviada pelo governo ao Congresso, o ministro precisa ser bem-sucedido na obtenção de R$ 168,5 bilhões em receitas extras. Isso é considerado improvável por economistas e pela ala política do próprio governo.

No fim de outubro, em café com jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a meta fiscal não precisa ser zero e que esse resultado dificilmente será atingido, pois ele não quer realizar cortes em investimentos e obras no ano que vem.

Para uma ala do governo, um déficit correspondente a 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) não seria um problema. A fala do petista deu a senha para integrantes do núcleo político, que passaram a pressionar por uma mudança no alvo da política fiscal de 2024.

Nesta quinta (16), o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) afirmou que o Executivo não agirá por uma mudança. “Não existe e não vai existir qualquer iniciativa do governo de alterar essa meta fiscal”, afirmou Padilha.

O relator da LDO, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), afirmou após reunião com a equipe econômica que o governo manteve a meta fiscal zero, mas citou a possibilidade de revisão “no futuro”.

Sob o objetivo de déficit zero, economistas avaliam que Haddad precisará impor, já no começo do ano que vem, um freio bilionário nos gastos para evitar o estouro da meta no primeiro ano de vigência do novo arcabouço fiscal.

A nova regra fiscal exige que o gestor adote providências para evitar o descumprimento do alvo e prevê que a trava pode chegar a 25% das despesas discricionárias, parte não obrigatória dos gastos que inclui custeio e investimentos.

Isso significa que o contingenciamento poderia chegar a R$ 53 bilhões. Como as incertezas já superam esse valor, a avaliação preliminar dos especialistas é de que há risco elevado de o governo começar 2024 sob uma trava significativa —algo que Lula disse não querer.

A versão inicial do novo arcabouço fiscal, proposta pela equipe de Haddad, não previa a necessidade de contingenciamento. O limite de despesas era dado pela regra, e o resultado das contas públicas seria como uma variável de ajuste, flutuando conforme o ingresso de receitas no caixa do governo.

A solução foi mal recebida pelo mercado e pelos integrantes do Congresso, que trabalharam pela inclusão do dever de contingenciar recursos em caso de ameaça à meta fiscal.

A decisão do Legislativo acabou dando ainda mais peso aos objetivos ambiciosos de Haddad, uma vez que sua frustração pode gerar consequências práticas —indesejadas pelos políticos que querem manter as despesas intactas e crescentes.

Nos bastidores, uma ala do governo vê a decisão de Haddad de prometer um déficit zero já em 2024 como um erro político. A avaliação desse grupo é que o mercado compreenderia uma sinalização, desde o início, de um ajuste contínuo, embora mais gradual. Agora, eventual flexibilização do alvo trará mais desgaste.

Representantes do governo citam, sob reserva, a estratégia do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como exemplo.

Ao assumir o cargo, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), Meirelles alterou a meta de 2016 para um déficit de até R$ 170,5 bilhões. Já na época, a avaliação era de que número continha uma gordura —o resultado efetivo de fato foi melhor, com um déficit de R$ 159,5 bilhões, em valores da época.

Em 2017, Meirelles se deparou com uma queda na arrecadação, atribuída na ocasião ao rápido processo de desaceleração da inflação. O ministro chegou a propor um cardápio de medidas para elevar receitas, incluindo aumento de tributos, o que foi rechaçado pela ala política.

Em agosto daquele ano, Meirelles anunciou a revisão das metas de 2017 e também de 2018 (que havia sido sancionada um dia antes). Os alvos, antes negativos em R$ 139 bilhões e R$ 129 bilhões, respectivamente, foram alterados para um rombo de até R$ 159 bilhões em ambos os exercícios.

No fim das contas, o então governo Michel Temer (MDB) acabou entregando resultados melhores até mesmo do que o fixado nas metas iniciais. O resultado ficou no negativo entre R$ 116 bilhões e R$ 118 bilhões nos dois anos.

A leitura de petistas é que Meirelles traçava metas mais folgadas e entregava resultados melhores, o que poderia gerar uma percepção de esforço fiscal maior do que o obrigatório.

Ainda na visão dessa ala, ao propor objetivos mais ousados, Haddad corre o risco de frustrar expectativas, mesmo que consiga percorrer metade do caminho almejado —o que já seria um esforço considerável de arrecadação.

Na Fazenda, as metas fiscais ambiciosas são vistas como um motivador para a busca das medidas de receitas necessárias para reequilibrar as contas. Por isso, a equipe de Haddad resistiu a uma mudança agora no alvo da política fiscal, diante do risco de que isso desmobilize o Congresso na aprovação das iniciativas em tramitação.

O Banco Central faz coro à posição do Ministério da Fazenda e defende a importância de o governo persistir no objetivo para demonstrar compromisso com o reequilíbrio fiscal — algo que poderia influenciar inclusive nas decisões de juros da instituição.

O PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO ESTÁ ENVELHECIDO

 

História por Luiz Araújo  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, afirmou na quinta-feira, 16, que o parque industrial brasileiro está envelhecido. Ele comentava a política de depreciação acelerada para a compra de bens de capital como forma de estimular a ampliação e renovação de máquinas da indústria.

A medida, que ainda não tem data para lançamento, será colocada em prática a partir de incentivo sobre o fluxo de pagamentos de impostos, reorganizando taxas nos primeiros anos. “É a próxima medida que queremos. O governo não vai abrir mão do imposto. Ele abre mão do fluxo. No primeiro ano reduz a arrecadação de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido. Para ajudar a trocar as máquinas. Infelizmente o parque industrial está envelhecido”, disse.

As falas do vice-presidente foram feitas durante e após evento de lançamento da nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo, destinado à transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias.

De acordo com o Mdic, a nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo irá destinar R$ 2,037 bilhões para “um ciclo completo de acesso ao conhecimento”. Serão 200 mil empresas com acesso à plataforma de produtividade, tendo acesso a materiais gratuitos. Dessas, 93,1 mil receberão atendimento direto, com consultorias e serviços previstos no programa.

O Brasil Mais Produtivo existe desde 2016 com parcerias do Sebrae e do Senai. Na nova fase, terá participação das instituições financiadoras BNDES, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Até agora, as instituições parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o Senai atende a indústria.

O vice-presidente Geraldo Alckmin. Foto: Rafael Arbex/Estadão© Fornecido por Estadão

Já na nova configuração, as unidades do Senai e do Sebrae atuarão de forma coordenada, “identificando as metodologias que melhor se aplicam às empresas atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e eficiência energética, adoção de melhores práticas de produtividade e digitalização da gestão do negócio”, explica o Mdic.

Além do vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, o lançamento da nova fase do programa contou com representantes da CNI, do Sebrae Nacional e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii).

Reforma tributária

No evento, Alckmin também comentou que a reforma tributária não reduz a carga tributária do País para a indústria, mas ajudará o setor a partir da extinção de cumulatividade, resultando em desonerações para investimentos e exportações. “Isso vai resultar em aumento do PIB. Temos estudos mostrando aumento de 12% em 15 anos”, disse.

“Apesar de as exportações não pagarem imposto, você já pagou quando comprou o aço, o pneu, o vidro. Ficou com crédito acumulado. Então vamos decidir o que fazer com esse crédito, se abater pagamento de tributos, enfim”, disse.

Ainda sobre a reforma, Alckmin disse que o ideal seria o menor volume de exceções possível, por resultar em alíquota menor para o imposto unificado. “Porque quanto menor a alíquota do IVA, melhor. Mas, no mundo inteiro, onde tem IVA, temos exceções. O que não podemos é ter exceções demais”, afirmou.

GASOLINA PETROBRAS PODIUM AGORA É CARBONO NEUTRO

 

CNN – Vibra

Exclusiva dos Postos Petrobras, Gasolina Petrobras Podium agora é Carbono Neutro e tem compensação de suas emissões operacionais e de uso pelos consumidores por meio de créditos de carbono.

A preocupação com as causas ambientais já é uma realidade para empresas dos mais variados segmentos, que estão cada vez mais engajadas em estratégias voltadas a minimizar os impactos negativos causados ao planeta.

Entre elas se destaca a Vibra, líder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e de lubrificantes, que busca entregar um portfólio de energias renováveis e compor soluções para uma economia de baixo carbono, capazes de atender a demanda da transição energética e ajudar na descarbonização de seus clientes.

Dentre as estratégias adotadas está o recente lançamento da gasolina Podium Carbono Neutro, vendida com exclusividade pelos  Postos Petrobras. Combustível de alta performance que tem todas as emissões de gases causadores do efeito estufa neutralizadas pela Petrobras, fornecedora da gasolina, por meio de créditos de carbono, desde a produção até o uso pelo consumidor final. A Vibra, maior distribuidora de combustível do país, é licenciada das marcas Petrobras e Petrobras Podium.

“Temos a responsabilidade, como a maior distribuidora de combustíveis do país, de dar o exemplo e apoiar nossos clientes em sua transição energética. Ter a gasolina Petrobras Podium carbono neutro em nossos postos é um passo importante nesta missão. Nosso time trabalha visando a evolução, buscando sempre embarcar tecnologia e inovação em nossos produtos. Vamos continuar expandindo a nossa presença e oferta da nova Podium em novas regiões e praças para que os clientes de todo o país tenham acesso a produtos com mais benefícios e atributos”, explica Vanessa Gordilho, vice-presidente de negócios e marketing da Vibra.

Compensação em todas as etapas

Segundo a Petrobras, que fornece para a Vibra com exclusividade o combustível, a neutralização, via aquisição e aposentadoria de créditos de carbono, tem o objetivo de compensar as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa). A companhia mensurou os GEEs emitidos em todo o ciclo de vida do produto pela metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do “berço à roda”, que inclui as emissões de fontes controladas diretamente pela empresa e, também, as fontes indiretas de emissões no uso do produto.

Embora o combustível seja fóssil e, portanto, emita GEEs durante sua produção e uso, as emissões são compensadas antes da venda ao consumidor. O usuário final vai comprar uma gasolina neutra em carbono, abastecer, rodar com seu veículo, e as emissões geradas já terão sido compensadas. Dessa forma, a a compensação das emissões da nova Gasolina Petrobras Podium está garantida em toda a cadeia de produção de petróleo, refino, distribuição e consumo.

Inovação com a tecnologia Tecno 3

Desenvolvida no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e vendida exclusivamente nos Postos Petrobras selecionados das principais cidades do país, Podium tem como diferenciais a altíssima octanagem RON 102 mínimo e o teor de enxofre abaixo de 20 ppm (partes por milhão). Trata-se da melhor octanagem de fábrica, obtida com as mais nobres correntes dos avançados processos de refino. Soma-se a isso a tecnologia de aditivação da Vibra, chamada Tecno 3, que garante limpeza e proteção do motor, além de economia com a menor necessidade de manutenção.

A gasolina Petrobras Podium é o combustível oficial da Stock Car desde 2015, principal competição automobilística do país, e da equipe Lubrax | Podium Stock Car Team, que tem como pilotos Felipe Massa e Júlio Campos. A Podium permite que motores de alto desempenho alcancem a potência máxima com que foram projetados, e seu menor teor de enxofre preserva sistemas de pós-tratamento responsáveis por reduzir as emissões do veículo.

Fora das pistas, ela é indicada para motos ou veículos a gasolina ou flex com motores com taxa de compressão acima de 10:1, embora qualquer motor possa usufruir de seus benefícios. Sua formulação garante ainda maior estabilidade à degradação, protegendo o tanque e o motor caso o veículo fique parado por um longo período.

Petrobras Grid: mais proteção e menos resíduos

Desde o ano passado a tecnologia de aditivação Tecno 3 também foi incorporada à gasolina Petrobras Grid e o resultado é a formação de 98% menos depósitos nas válvulas de admissão do que a gasolina comum, chegando a um nível de resíduos três vezes menor que a versão anterior da própria Grid.

Desenvolvida ao longo de 2021 e testada por mais de 700 horas em laboratórios e motores na Alemanha, Estados Unidos e Brasil, Tecno 3 conta com os mais avançados modificadores de fricção, detergentes e anticorrosivos, para um menor gasto com a manutenção do motor. Ou seja, sua fórmula reduz a formação de depósitos de resíduos e remove os já existentes.

Testes realizados no desenvolvimento da aditivação Tecno 3 demonstraram uma melhora de três vezes na proteção contra o desgaste e três vezes menos formação de depósitos que a tecnologia anterior, além da melhora na capacidade de limpeza (remoção de depósitos) de partes internas do motor, como por exemplo as válvulas, e a mais alta proteção contra corrosão. Todos estes fatores geram uma maior economia na manutenção do automóvel e uma maior eficiência em seu desempenho, além de maior rendimento.

O uso da nova tecnologia representa um passo à frente no mercado de gasolinas aditivadas, levando a uma mínima formação de depósitos e proporcionando uma operação mais eficiente dos motores. O desenvolvimento de Tecno 3 teve a preocupação de garantir o desempenho tanto nos novos motores de injeção direta como também nos motores mais tradicionais de injeção indireta, nos quais obteve excelentes resultados.

Por padrão, todos os testes começam com o motor limpo. No entanto, para atestar o poder de limpeza de Tecno 3, foi realizado também um teste adicional, com as válvulas já sujas. Após um ciclo de avaliações com gasolina comum e um outro com a Petrobras Grid, ficou demonstrada sua capacidade de remover 82% desses resíduos prévios.

Já no quesito proteção, a Petrobras Grid demonstrou alta performance na redução de desgaste e corrosão. O agente redutor de atrito diminuiu, e muito, o desgaste causado pela fricção, protegendo assim os componentes internos do motor (anéis de segmento, pistões e cilindros). Em laboratório, observou-se uma proteção contra o desgaste de 53% em relação à gasolina comum e três vezes mais proteção que a versão anterior da Grid.

A gasolina Grid também provou entregar o nível mais alto de proteção contra a ferrugem, como observou-se nos testes de corrosão realizados em laboratório. Esse mesmo nível de 100% de proteção foi confirmado nas condições mais severas, quando foi utilizada água salgada na verificação.

“Quando o Brasil vai em frente, ele vem de Vibra”

Com mais de 50 anos de mercado e líder no segmento de distribuição de combustíveis e de lubrificantes do Brasil, a Vibra proporciona a melhor alternativa energética e de mobilidade a seus clientes, alinhada às melhores práticas de ESG do setor.

No mercado automotivo, a companhia detém a licença de uso da marca Petrobras, formando uma rede com 8,3 mil postos de combustíveis, em todo o país. Licenciada das marcas Petrobras, Petrobras Podium e Petrobras Grid, a Vibra tem a maior rede de postos do país, a mais confiável e que oferece os melhores produtos e serviços do mercado. As franquias da Vibra Energia para o segmento são as lojas de conveniência BR Mania e os centros de lubrificação automotiva Lubrax+.

Por meio de sua estrutura logística a Vibra está presente em todas as regiões do país, através de um portfólio com mais de 18 mil grandes clientes corporativos dos mais variados segmentos como aviação, transporte, indústrias, mineração, produtos químicos e agronegócio.

Com a marca BR Aviation, a empresa possui cerca de 70% do mercado de aviação, abastecendo aeronaves em mais de 90 aeroportos brasileiros.

Em constante evolução, a companhia já investiu em torno de R$ 4 bilhões em transição energética, através de investimentos e/ou constituição de parcerias com a Comerc, Zeg, Evolua e EZVolt.

Graças a essas estratégias, a Vibra caminha para se tornar uma das principais empresas de energia do país, com papel relevante para que se alcance a tão necessária transição energética.

ALARMANTE FALTA DE BANHEIROS EM MAIS DE 4 MILHÕES DE RESIDÊNCIAS

 

CNN Brasil – Isabel Campos – Amanda Garcia da CNN

À CNN Rádio, a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, destacou as consequências negativas da falta de acesso

4,4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa, aponta levantamento do Trata Brasil4,4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa, aponta levantamento do Trata BrasilFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um relatório do Instituto Trata Brasil aponta que 4,4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa.

O estudo procurou entender quantas pessoas tinham algum tipo de privação em relação ao saneamento básico, incluindo acesso à água e coleta de esgoto.

À CNN Rádio, a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, destacou que a maior parte da população que não tem banheiro na sua residência vive abaixo da linha da pobreza.

“Em sua maioria, são da região Nordeste, em especial Maranhão Bahia e Piauí, além do Norte, como Pará e Amazonas, têm até 20 anos de idade, ensino fundamental incompleto e renda familiar de até 2.400 reais mensais”, explicou.

Segundo a especialista, o acesso ao banheiro está diretamente relacionado à dignidade humana.

“Quando não se tem banheiro na residência existe uma série de doenças associada, como esquistossomose, leptospirose e diarreias”, disse.

Diante disso, as pessoas ficam “automaticamente mais doentes”, com menor produtividade no trabalho, além de afetar “o desenvolvimento educacional das crianças.”

“A diminuição da possibilidade de acesso ao Ensino Superior, por exemplo, impacta em um aumento da renda no futuro”, completou.

Luana Pretto também destacou que, apesar da maior parte dessas pessoas estar nas regiões Norte e Nordeste, o Brasil todo sofre com a situação.

Veja mais – Análise: As mudanças no Marco Legal do Saneamento

Análise: As mudanças no Marco Legal do Saneamento | WWAnálise: As mudanças no Marco Legal do Saneamento | WW

Ela acredita que o tema precisa ser prioridade das autoridades e da população como um todo, com a necessidade de criação de políticas habitacionais, de saneamento básico e de conscientização.

Luana lembra que em 2003 eram 5,5 milhões de brasileiros sem acesso a banheiros, ou seja, o número caiu.

“Mas a velocidade precisa ser maior, nesse ritmo, resolveremos somente em 40 anos, precisamos da priorização”, afirmou.

*Com produção de Isabel Campos

MAIS DE 4 MIL INCÊNDIOS NO MATOGROSSO

 

CNN Brasil Renato Pereira

Transpantaneira foi tomada por fumaça nesta quinta-feira (16); cerca de 100 homens trabalhavam para apagar as chamas no Pantanal mato-grossense

Bombeiros do Mato Grosso do Sul combatem incêndios no Pantanal                                                              Bombeiros do Mato Grosso do Sul combatem incêndios no PantanalCorpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul/Divulgação

Durante os primeiros 15 dias de novembro, o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul registraram 3.860 focos de incêndio. Os estados que abrigam o bioma do Pantanal ocupam a 2ª e a 4ª posição das unidades federativas que mais registraram queimadas nos primeiros dias de novembro.

PUBLICIDADE

Ao todo, foram 2.663 focos de incêndio no Mato Grosso e 1.197 incêndios no Mato Grosso do Sul.

Nesta quinta-feira (16), foram necessários cerca de 100 militares do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso para combater oito frentes de incêndios florestais no Pantanal mato-grossense.

Deste total, 60 militares atuam exclusivamente no combate aos incêndios na região do Parque Estadual Encontro das Águas e na Transpantaneira, em Porto Jofre. As ações contam com o apoio de três aviões para o despejo de água, helicóptero e 11 barcos para a infiltração de equipes, além de viaturas e caminhões-pipa.

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão entre os estados em alerta para onda de calor, válidos até esta sexta-feira (17).

Estado de emergência

Os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência em razão de incêndios na região norte do Pantanal.

As medidas viabilizam a participação do governo federal em áreas estaduais por meio da Defesa Civil, além da transferência de recursos para as ações de combate aos incêndios florestais e municípios atingidos pelo desastre.

O decreto de Mato Grosso, publicado na terça-feira (14), tem vigência de 60 dias e é um reforço a outra medida que determinou a prorrogação do período proibitivo para queimadas no estado até 30 de novembro, para atender uma exigência do governo federal no pedido de apoio para combate aos incêndios.

No Mato Grosso do Sul, o decreto de emergência, também publicado na terça, terá vigência de 90 dias e vale para os municípios de Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana e Porto Murtinho, cidades da região pantaneira mais afetadas pelos incêndios.

FLAVIO DINO ABANDONA O ESPÍRITO DA TOGA

 

Ministro da Justiça tem preferido embates à temperança; cargo já foi ocupado por Márcio Thomaz Bastos que atuou como bombeiro no primeiro governo Lula

Por Francisco Leali – Jornal Estadão

Ao assumir o cargo pela primeira vez em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava cercado por gente que o acompanhava há um bom tempo. No Planalto ou perto dele, o petista tinha próximo vozes experientes e que ele ouvia. Em momentos de crise, algumas deram a ele conselhos de temperança. Alguns Lula ouviu. Nesta terceira gestão, o entorno do presidente está mudado.

As crises que batem à porta do gabinete presidencial têm encontrado uma tropa mais interessada no belicismo, e em elevar a têmpera do chefe ao invés de contê-la, considerando que o importante é governar o País todo e não brigar com a outra metade.

Lula e o advogado Márcio Thomaz Bastos em solenidade na OAB em dezembro de 2002, antes de o petista tomar posse pela primeira vez na presidência da República
Lula e o advogado Márcio Thomaz Bastos em solenidade na OAB em dezembro de 2002, antes de o petista tomar posse pela primeira vez na presidência da República Foto: Ed Ferreira / Estadão

Lá no Lula 1, quando se aventou no Planalto expulsar do País um jornalista estrangeiro por texto considerado ofensivo, sabe-se que veio do Ministério da Justiça, mais precisamente do titular da Pasta, do advogado Márcio Thomaz Bastos, palavras na linha do “melhor não, presidente”. A crise passou e o jornalista não foi mandado para fora do território nacional.

Já na mais recente crise, a das visitas da dona de ONG ligada ao Comando Vermelho do Amazonas ao Ministério da Justiça, revelada pelo Estadão, o que se viu foi a direção do PT e ministros em peso fazendo coro na defesa da honra do ministro Flávio Dino. Não se escutaram vozes a alertar o presidente de que houve um problema ali na Pasta e que o ajuste precisa ser feito.

Dino segue convencido de que, mesmo não tendo se reunido com a senhora do CV, o encontro de seus subordinados com ela só veio a público porque é candidato a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Em Brasília não é incomum acreditar-se em teorias de conspiração porque é terra em que ora se estendem tapetes, ora os puxam.

O caso das visitas é, entretanto, motivo de constrangimento para a gestão que atua contra o crime. Ainda que não houvesse dolo, a imagem abalada só se recompõe com demonstrações de correção que ainda não vieram.

O ministro tem indicado que amolda-se mais ao estilo de quem gosta do combate. Aliás, mostrou ter todas as armas para enfrentar um ou outro da oposição que rosnou em sua direção. Nesses embates transmitidos pelas TVs do Congresso, o ministro ou afugentou com tacape na mão quem ladrava contra si, ou zombou de quem deu sinais de carecer de habilidade para confrontá-lo. Os episódios se repetiram e Dino parece ter gostado do personagem que assumiu.

No mesmo espírito, recusou-se a entregar vídeos do prédio do ministério no 8 de janeiro. As imagens foram requisitadas por oposicionistas na CPMI dos ataques golpistas. Dino não entregou. Alegou sigilo. Apresentou argumentos de ex-juiz. Peitou a comissão quando Planalto, Congresso e o próprio STF já tinham entregue à mesma CPI todas as imagens de que dispunham. O ministro saiu do episódio como quem passou por um desgaste desnecessário.

Esta semana, ele volta à cena com mesmo ânimo. E vocaliza o discurso da perseguição, agora reverberado por todo o exército de tuiteiros dispostos a inflar discussão sobre tudo menos o erro de o ministério receber pessoa ligada ao crime.

Como um dos principais auxiliares de Lula, Dino alinha-se, assim, entre os que preferem ver o governo no front. Como ex-juiz, o hoje ministro talvez pudesse ressuscitar o espírito da toga que já usou e até pode voltar a vestir. Dos magistrados espera-se sempre que sobrepesem os elementos e sigam a medida mais equilibrada e justa ainda mais em tempos de depor armas.

QUESTÕES DO ENEM CONFIRMAM A ABORDAGEM PRECONCEITUOSA E ENVIESADA CONTRA O AGRONEGÓCIO

 

Especialistas veem viés ideológico; parlamentares chegaram a pedir a anulação das perguntas, mas medida foi descartada pelo Inep

Por Redação – Jornal Estadão

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira, 14, o gabarito oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com as respostas de todas as questões, incluindo as perguntas que abordaram o agronegócio e a competitividade econômica e que foram alvo de críticas do setor e de especialistas. Para economistas e educadores, as respostas consideradas certas, embora já fossem esperadas, confirmam a abordagem preconceituosa e enviesada contra dois pilares importantes para o desenvolvimento do País.

A questão sobre o agronegócio dizia que no Cerrado o “conhecimento local” está subordinado “à lógica do agronegócio” e que o “capital impõe conhecimentos biotecnológicos” que trazem consequências negativas para a população do campo. O trecho faz parte de um artigo publicado na Revista de Geografia da Universidade Estadual de Goiás. De acordo com os elementos descritos no texto, a respeito da territorialização da produção, o candidato tinha as seguintes opções para assinalar:

  • – cerco aos camponeses, inviabilizando a manutenção das condições para a vida.
  • – descaso aos latifundiários, impactando a plantação de alimentos para a exportação.
  • – desprezo ao assalariado, afetando o engajamento dos sindicatos para o trabalhador.
  • D – desrespeito aos governantes, comprometendo a criação de empregos para o lavrador.
  • E – assédio ao empresariado, dificultando o investimento de maquinários para a produção.

A resposta correta divulgada pelo Inep nesta terça-feira é A: “cerco aos camponeses, inviabilizando a manutenção das condições para a vida”, classificando, portanto, o agronegócio como algo ruim para a população local. Para os especialistas, tecnicamente a resposta assinalada deveria ser essa porque o aluno era obrigado a se ater ao que era trazido no texto e no enunciado, mas a abordagem, dizem, é preconceituosa.

“Fica explícito o preconceito com o agronegócio. É preciso observar que a pergunta se refere ao que está escrito no texto e não à opinião do aluno. Pode-se dizer que há preconceito? Sim, mas na seleção do texto, não na pergunta. A pergunta pede que o aluno identifique o que está escrito”, afirma a presidente do Instituto Singularidades e ex-diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 Foto: Reprodução

Para o engenheiro agrônomo João José Demarchi, pesquisador da Secretaria de Estado da Agricultura de São Paulo, a resposta considerada certa define como negativas práticas que podem ser positivas em muitos contextos, como a mecanização. “A mecanização, de modo geral, facilita o trabalho humano. Posso ver um lado bom, desenvolvimentista, que agrega valor, que dá qualidade de vida. Posso também olhar para o lado de desagregação, de desumanização, de desalojamento de pessoas, como a questão nos leva a entender”, afirma o especialista. “Se os pequenos produtores são deslocados, na grande maioria, é por falta de política pública, por falta de associativismo e de agregação”.

O especialista afirma que falta profundidade e conhecimento na formulação das questões. “Quando eu leio uma questão com tantos subtópicos, isso já me assusta. Vejo como isso é tratado de forma rasa e equivocada. A gente não está aqui para esconder nenhum problema, a gente tem problemas, mas a forma como os assuntos são tratados é muito superficial. É lógico que as respostas vão ser rasas, as perguntas vão estar repletas de desconhecimento da nossa realidade”.

Em outra questão, relacionou-se a competitividade na economia à pratica de dumping ao fazer essa relação entre o texto e a resposta considerada correta. O texto selecionado é da autoria do geógrafo Milton Santos, premiado internacionalmente e morto em 2001, no livro Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. A prática de dumping – quando se baixa o preço deliberadamente para eliminar a concorrência – é condenada pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Entre as opções para assinalar como uma “prática econômica considerada moralmente condenável”, os estudantes tinham:

  • – Adoção do dumping comercial.
  • – Fusão da função administrativa.
  • – Criação de holding empresarial.
  • – Limitação do mercado monopolista.
  • – Modernização da produção industrial.
 Foto: Reprodução

A resposta correta divulgada pelo Inep é A: “adoção do dumping comercial”.

Especialistas condenaram a associação da competitividade a uma prática nociva como o dumping. “A competitividade é vista como algo bom na economia. Um país se tornar competitivo é investir na infraestrutura, na educação”, afirma Armando Castelar, professor e pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV). Para ele, as duas questões têm textos “carregados e adjetivados”.

Em reação a essas perguntas, a Frente Parlamente do Agronegócio, que possui 347 congressistas, chegou a pedir a anulação de questões da prova.

A anulação foi descartada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame. O presidente do Inep, Manual Palácios, disse que os itens foram elaborados por professores externos ao governo e selecionados em gestões passadas. Segundo o presidente do Inep, as questões que constam no Enem deste ano foram produzidas ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL).

As questões do Enem são elaboradas por professores externos ao Ministério da Educação (MEC) e depois pré-testadas para verificar a escala de dificuldade, capacidade de diferenciar os níveis dos candidatos e probabilidade de acerto ao acaso. Um dos problemas recorrentes do Enem é a baixa quantidade de perguntas no banco de itens do exame, o que muitas vezes leva ao uso de questões que não passaram por essa calibragem.