O Rio de Janeiro registrou nesta sexta-feira, 17, a maior sensação
térmica já medida pelo sistema AlertaRio, da prefeitura: foram 59,3°C
registrados em Guaratiba, na zona oeste, às 10h20. Até então, o recorde
era da terça-feira, 14, quando foi registrada sensação térmica de 58,5°C
no mesmo local. O AlertaRio monitora a temperatura na capital
fluminense desde 2014.
A temperatura, no entanto, não foi recorde: o AlertaRio registrou
nesta sexta-feira máxima de 41,4°C, também em Guaratiba. O recorde do
ano foi na quinta-feira, 16, no mesmo bairro: 42,6°C. Nessa sexta, uma jovem de 23 anos passou mal e morreu enquanto esperava pelo show da cantora americana Taylor Swift, no Estádio Engenhão.
A sensação térmica é a maneira como o corpo humano percebe a
temperatura do ambiente. Quando a pessoa sai do mar, da piscina ou do
banho, por exemplo, tem a sensação térmica de frio, mesmo quando a
temperatura do ambiente é de calor, porque o corpo está molhado. Os
principais fatores que influenciam nessa sensação são a velocidade do
vento e a umidade relativa do ar. Quanto menos vento e mais seco o
ambiente, maior a sensação térmica.
As dez maiores temperaturas registradas neste ano pelo sistema AlertaRio foram as seguintes:
Desde que se candidatou à presidência na Argentina, o libertário
Javier Milei propõe duas medidas para estabilizar a economia do país: a
dolarização e o fim do Banco Central. As propostas tornaram-se centrais
no debate eleitoral do segundo turno entre o libertário e o peronista
Sergio Massa, de centro-esquerda. Para Milei, as duas medidas são
necessárias para conter a inflação, que deve chegar a 138% este ano, e
valorizar a produção e os salários.
Na América Latina, três países (Panamá, Equador e El Salvador), além
da própria Argentina, na época da paridade peso-dólar, adotaram as
medidas nas últimas décadas. O Panamá dolarizou sua economia no começo
do século 20. Casos mais recentes – Equador e El Salvador – mostram que a
substituição da moeda nacional pelo dólar tem impacto direto no
controle inflacionário, como tem dito Milei. Entretanto, a medida também
provoca outros efeitos na economia que precisam ser considerados.
Economistas se dividem no tema da dolarização, mas todos reconhecem
que a medida não resolve os problemas econômicos de uma nação se não
estiver atrelada a outras. Uma análise do que ocorreu em El Salvador e
no Equador mostra que a falta de autonomia monetária contribuiu para uma
distorção no sistemas de preços domésticos, tornando produtos mais
caros para os seus moradores, e dificultou a gestão de crises.
Para Susana Herrero Olarte, pós-doutora em economia aplicada e
Coordenadora do Centro de Pesquisas Econômicas da Universidad de las
Americas (UDLA), em Quito, a dolarização tem uma clara desvantagem, que é
a perda da capacidade de fazer política monetária.
“Se o que está acontecendo com os EUA coincidir com o que está
acontecendo com o seu país, a economia vai bem. Mas, se não coincidir,
isso pode gerar outro problema adicionado à economia, ainda mais em um
momento de vulnerabilidade como a crise internacional atual”, afirmou.
Outros economistas lembram que, em determinadas situações, países têm
de ter flexibilidade para valorizar ou desvalorizar sua moeda.”O
Equador, por exemplo, sofreu muito na pandemia de coronavírus porque não
podia injetar mais dinheiro para fazer as medidas necessárias”, disse o
economista Leonardo Trevisan, professor da ESPM.
Como funciona?
A dolarização na Argentina trocaria o peso pelo dólar como moeda
nacional depois de um período de transição de 16 meses, inspirado no
modelo equatoriano, segundo a campanha de Milei. Com isso, a inflação
cairia devido a um choque de preços e confiança. Após esse período, o
Banco Central Argentino seria extinto.
No entanto, analistas alertam que isso significaria o fim da
autonomia da Argentina para controlar a própria política monetária. A
taxa de juros e a quantidade de moeda em circulação não seriam mais
decididas por autoridades do governo argentino.
“Decisões monetárias seriam tomadas com base na economia dos Estados
Unidos e teriam de ser seguidas pela Argentina, que tem outra realidade
econômica”, explicou Trevisan.
A paridade na era Menem
A proposta de Milei não é inédita no país. Durante o governo de
Carlos Menem, na década de 90, a Argentina adotou a paridade entre o
peso e o dólar – uma espécie de dolarização informal – , em meio a uma
hiperinflação de 3.000% ao ano (cerca de 15 vezes maior que a atual).
A medida estabilizou a moeda. Uma abertura econômica, acompanhada de
privatização de empresas públicas e uma baixa taxa de juros na economia
americana, trouxe investimentos.
Após alguns anos de estabilidade, uma sequência de choques externos
em países emergentes, primeiro no México, depois na Ásia e na Rússia, no
entanto, acompanhadas de um aumento dos juros nos EUA, enfraqueceu o
modelo, já que os capitais externos fugiram para países mais seguros.
Além disso, desvalorização do real, em 1999, afetou duramente as
exportações argentinas, que caíram sensivelmente.
O modelo, para funcionar, dependia de o país receber dólares. Sem os
dólares, o governo não podia emitir a quantidade equivalente em pesos e
gastar. Com a fuga de capital por causa das crises externas, faltaram
dólares para sustentar a economia e o sistema entrou em colapso.
A Argentina enfrentou recessão e o desemprego, que chegou a 30%. Em
2001, após o fracasso do modelo, os argentinos mergulharam numa crise
profunda, que levou à fuga do presidente Fernando De La Rúa, de
helicóptero, da Casa Rosada.
A dolarização no Equador
O Equador tornou o dólar a moeda oficial em um momento de inflação
alta, semelhantes ao que a Argentina vive hoje. O país vivia a pior
crise econômica da sua história, com a moeda nacional, o sucre,
desvalorizando-se dia após dia. Em uma semana, o custo de US$ 1 passou
de 7 mil sucres para 19 mil.
A dolarização aconteceu após um confisco na conta bancária de
milhares de equatorianos em 1999. Em março daquele ano, o governo forçou
uma espécie de “feriado bancário”, freando o sistema financeiro por
cinco dias – período que serviu para o congelamento das poupanças, com o
objetivo de evitar saques em massa de recursos em moeda estrageira, com
objetivo de conter a inflação, a exemplo do que foi feito no Brasil no
governo Collor em 1990.
A medida não funcionou. Em 9 de janeiro de 2000, o então presidente
Jamil Mahuad decidiu substituir o sucre pelo dólar. O processo foi
realizado num período de cinco meses.
O processo de dolarização de Mahuad veio acompanhado de um caos
econômico e institucional. O Equador deu calote na dívida externa e o
Fundo Monetário Internacional (FMI) barrou novos empréstimos. O
Parlamento não aprovou um Orçamento para o ano seguinte e a, Justiça do
país declarou inconstitucional o congelamento de depósitos.
A transição para a moeda americana, apesar disso, não foi
interrompida. O então vice-presidente, Gustavo Noboa, assumiu o cargo e
comprometeu-se a manter a mudança. A inflação passou de 96,1% naquele
ano para 37,7% no ano seguinte, segundo o Banco Mundial.
“Nos governos do final do século 20 foram tomadas muitas decisões
fiscais erradas, com péssimos investimentos que prejudicaram bastante à
população. Os políticos da época monetizavam o déficit para inflar o
orçamento nacional e em certo ponto a crise estourou”, disse ao Estadão o
economista equatoriano Alberto Acosta Burneo. “Quando parte do sistema
bancário quebrou, o estado buscou uma maneira de resgatá-lo e tomou-se a
decisão de dolarizar a economia”.
Crédito e estabilidade
A chegada da moeda americana ao bolso dos equatorianos acabou com os
temores de desvalorização repentina e do descontrole inflacionário e
também atraiu o investimento estrangeiro, dada a credibilidade da moeda.
E há mais de duas décadas a inflação anual fica abaixo dos dois
dígitos. A taxa em 2022 foi de 3,7%. Houve também uma expansão no
crédito devido à estabilidade econômica.
“Antes do ano 2000 quase não existiam oportunidades de crédito no
Equador, devido à pouca confiança na moeda. As pessoas gastavam o pouco
dinheiro que tinham rapidamente, porque existia o medo de que em um
futuro próximo perdesse todo seu valor. Os valores do sucre variavam
todos os dias, e os bancos, fragilizados, ofereciam créditos
imobiliários com prazos de apenas 5 anos”, disse o economista.
“Posteriormente passamos a ter na economia uma moeda sã (o dólar) que
possibilitou pensar a longo prazo, poupar. E as pessoas conseguiram
comprar seus imóveis com prazos bem maiores, de mais de 30 anos, por
exemplo”.
Entretanto, o país continuou tendo problemas. Na pandemia, por
exemplo, a falta de soberania monetária e a baixa capacidade de manobra
fiscal fizeram com que o país tivesse graves problemas para estabilizar a
economia, registrando uma queda do PIB de 6,4%, de acordo com o Banco
Central do Equador.
Dólares e lavagem de dinheiro do tráfico
A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no
Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco
anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico
estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror.
Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a
Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem
de dinheiro disparou.
O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas,
que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de
setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a
atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma
investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado
(OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum
depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas,
El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de
Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado
dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.
A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no
Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco
anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico
estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror.
Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a
Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem
de dinheiro disparou.
O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas,
que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de
setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a
atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma
investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado
(OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum
depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas,
El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de
Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado
dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.
El Salvador
Ao contrário do Equador, El Salvador possuía uma economia estável
quando dolarizou a sua economia, em 2001. O país possuía uma relação
econômica forte com os Estados Unidos e a presença do dólar era alta
entre os salvadorenhos. Àquela altura, somente El Salvador e Chile
possuíam qualificações creditícias favoráveis na América Latina.
No entanto, o país optou por dolarizar a economia para conter o risco
da desvalorização da moeda nacional, o cólon, e reduzir taxas de juros.
As metas principais da nação eram eliminar o risco de desvalorização,
reduzir as taxas de juros, ampliar os termos de crédito e garantir o
valor dos depósitos e da previdência social.
O maior lado negativo do processo foi o impacto da sua traumática
transição. A falta de dólares gerou um arredondamento de preços. Com
isso, produtos que custavam, por exemplo, $1,79, podiam ter seus valores
arredondados para $2 em muitos casos. Em 2002, 55,1% dos salvadorenhos
acreditavam que a dolarização era “o principal problema do país”.
Poucos anos depois da dolarização a opinião pública sobre o assunto
foi melhorando e o país se manteve estável, mas não é possível atribuir a
estabilização ao dólar, já que El Salvador possuía outros mecanismos de
controle inflacionário, disse o economista Claudio de Rosa, pesquisador
do Observatório de Políticas Públicas da Universidade Francisco Gavidia
(UFG).
“Ainda que El Salvador tenha dolarizado a economia, antes existia o
regime cambial, que poderia ter tido o mesmo efeito se aplicado de forma
eficiente”, declarou.
Com os anos, tornou-se evidente que a dolarização não impulsionou a
economia salvadorenha conforme as expectativas. A alta dívida pública e o
limitado controle fiscal fizeram com que o país experimentasse um
crescimento econômico modesto.
Entre os anos 2000 e 2022, a taxa de crescimento ultrapassou 3%
apenas em três ocasiões e nas últimas 3 décadas o crescimento do PIB só
superou os 7% de 1992, antes da dolarização, e em 2021.
Além disso, o país é atualmente uma das nações menos atraentes para
investimentos estrangeiros na América Latina. De acordo com o Banco
Central de Reserva (BCR) de El Salvador, no ano anterior a nação teve
uma variação negativa de -133% em investimentos quando comparada ao
resultado de 2021.
A economia salvadorenha também se voltou para a importação de
produtos, afetando a produção nacional. E o país foi duramente afetado
pela crise financeira de 2008, com recessão de 2,1% em 2009, refletindo a
vulnerabilidade de choques externos.
A dívida externa teve também um resultado negativo, cresceu no
período, passando de 35,4% do PIB em 2021 para 65,5% em 2022, segundo os
dados do Banco Mundial.
“Eu quero agradecer a mim mesma, porque eu trabalhei muito”, diz
Anitta que tem dicas importantes para os negócios e carreiras por trás
de tudo o que ela faz.
A cantora brasileira Anitta alcançou números recordes no cenário da
música, mas também nos negócios. Nos dois, ela tem um elemento em comum:
ela hackeia como as coisas são conduzidas e se tornou um destaque no
cenário internacional.
E antes de falar sobre o impacto da Anitta nos negócios brasileiros,
vale lembrar que as mulheres estão mexendo com as estruturas e cifrões
das economias por aí.
PESO DAS MULHERES NA ECONOMIA
Recentemente, Barbie, Taylor Swift e Beyoncé estão unindo pessoas de
várias gerações e países, dando um impulso à economia dos Estados
Unidos.
“Barbie” arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias.
A turnê de Beyoncé foi um sucesso tão grande que ela foi acusada de aumentar a inflação em Estocolmo.
Já as últimas seis noites da “The Eras Tour” de Taylor Swift, em Los Angeles, devem trazer US$ 320 milhões para a cidade.
ANITTA NOS NEGÓCIOS
(Foto: divulgação Nubank)
FAZENDA DO FUTURO
O movimento mais recente no mundo dos negócios foi a aposta de Anitta
na foodtech Fazenda Futuro, startup brasileira pioneira de produtos à
base de plantas. Além de estrelar a nova campanha, ela se tornou sócia
da empresa, que foi avaliada em R$ 2,2 bilhões em sua última rodada de
captação com investidores.
Por quê? O objetivo de Anitta na companhia é atrair um maior público.
E mesmo sendo uma proposta ainda nova no Brasil, um estudo da Credit
Suisse sobre os hábitos de consumo da geração z, mostra que os
brasileiros têm grande apetite quando o assunto é alimentos
sustentáveis: 90% dos entrevistados pretende ampliar o consumo de
alimentos plant-based.
AMBEV
Anitta tem a função de ‘diretora de criatividade’, que é o
profissional fala sobre o conceito das campanhas, e de inovação dentro
da Ambev.
Por quê? Anitta é conhecida por seu poder de marketing, introduzindo
conteúdos publicitários com maestria em suas redes sociais e parcerias
criativas, como a realizada com a Skol Beats – marca de bebidas da
Ambev.
NUBANK
Apesar de já ter deixado o conselho da fintech para se tornar
embaixadora global da marca, é importante lembrar da conexão dela com o
Nubank.
Por quê? Mesmo com o sucesso financeiro, Anitta trabalhava para
melhorar o posicionamento do Nubank com as classes C e D: a cantora é
modelo de sucesso para milhões de brasileiros que enxergam em seu
crescimento uma representatividade do que podem alcançar, independente
de suas origens.
HARVARD E FORBES
Em 2018, a cantora foi convidada para dar uma palestra em Harvard
sobre empreendedorismo e gestão de carreira. Além disso, a carioca,
entrou para a Forbes USA na lista 30 under 30 2023, que reuniu 600
fundadores, líderes e empreendedores com negócios relevantes e de
impacto em diversas áreas, como arte, entretenimento e tecnologia.
Foto: Eduardo Bravin/Fazenda Futuro
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Lina, Anitta e mais: por que celebridades estão entrando em empresas?
Fazenda Futuro e Anitta lançam salgadinhos de festa feitos de plantas
Nubank, Anitta e o media for equity
O QUE DIFERENCIA ANITTA
Visão de futuro e ousadia
Metas claras e negócios alinhados
Estratégia em todos os cenários que está
Adaptação
Presença e marca forte
POR QUE IMPORTA?
Anitta conseguiu utilizar o lado empresarial junto ao apelo comercial
para potencializar as parcerias. Em um ecossistema cada vez mais
conectado, aproveitar grandes players que possuam vantagens compostas
deve ser um movimento crescente.
Ela entra em setores polêmicos e disruptivos, como a parceria com a
Cimed para criar perfumes íntimos, focada em bem-estar sexual. A empresa
disse que Anitta participou de todo o processo – do desenvolvimento ao
marketing – deixando sua marca em tudo e garantindo o sucesso no final.
E ela sabe que faz isso muito bem. Na premiação do VMA, que ela
venceu a categoria melhor videoclipe latino na premiação, ela agradeceu
aos fãs e a si mesma: “Eu quero agradecer a mim mesma, porque eu
trabalhei muito!”
LEITURA RECOMENDADA
O que Anitta está mostrando para o mercado é que sempre há espaço
para quem se reinventa. Só se mantém competitivo no mercado hoje quem se
reinventa o tempo inteiro. E é aí que estão as grandes (e melhores)
oportunidades. Se você faz a mesma coisa há muito tempo e sente que o
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O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
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nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Com o adiamento para o ano que vem do
debate sobre a meta fiscal, ganha força no governo a possibilidade de
alteração do alvo para as contas públicas em março. Não seria a primeira
vez que uma mudança ocorreria em meio à execução do Orçamento.
A revisão da meta fiscal figura como solução frequente adotada por
diferentes governos desde a aprovação da LRF (Lei de Responsabilidade
Fiscal).
Ao longo de 23 anos, houve mudança do alvo perseguido pela política
fiscal em 14 exercícios, em geral para autorizar um desempenho das
contas pior do que o inicialmente prometido.
As estratégias foram as mais diversas e incluíram desde a alteração
do número a ser alcançado até o desconto de valores relacionados a
investimentos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ou
desonerações expediente criticado por economistas no passado por
comprometer a credibilidade da própria meta fiscal.
Ao apresentar o novo arcabouço fiscal, Haddad sinalizou a intenção de
zerar o déficit já em 2024, objetivo reconhecido como “ambicioso” pelos
próprios integrantes do Executivo.
Para alcançar o alvo, fixado na proposta de LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias) enviada pelo governo ao Congresso, o ministro precisa ser
bem-sucedido na obtenção de R$ 168,5 bilhões em receitas extras. Isso é
considerado improvável por economistas e pela ala política do próprio
governo.
No fim de outubro, em café com jornalistas no Palácio do Planalto, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a meta fiscal não
precisa ser zero e que esse resultado dificilmente será atingido, pois
ele não quer realizar cortes em investimentos e obras no ano que vem.
Para uma ala do governo, um déficit correspondente a 0,5% do PIB
(Produto Interno Bruto) não seria um problema. A fala do petista deu a
senha para integrantes do núcleo político, que passaram a pressionar por
uma mudança no alvo da política fiscal de 2024.
Nesta quinta (16), o ministro Alexandre Padilha (Relações
Institucionais) afirmou que o Executivo não agirá por uma mudança. “Não
existe e não vai existir qualquer iniciativa do governo de alterar essa
meta fiscal”, afirmou Padilha.
O relator da LDO, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), afirmou
após reunião com a equipe econômica que o governo manteve a meta fiscal
zero, mas citou a possibilidade de revisão “no futuro”.
Sob o objetivo de déficit zero, economistas avaliam que Haddad
precisará impor, já no começo do ano que vem, um freio bilionário nos
gastos para evitar o estouro da meta no primeiro ano de vigência do novo
arcabouço fiscal.
A nova regra fiscal exige que o gestor adote providências para evitar
o descumprimento do alvo e prevê que a trava pode chegar a 25% das
despesas discricionárias, parte não obrigatória dos gastos que inclui
custeio e investimentos.
Isso significa que o contingenciamento poderia chegar a R$ 53
bilhões. Como as incertezas já superam esse valor, a avaliação
preliminar dos especialistas é de que há risco elevado de o governo
começar 2024 sob uma trava significativa algo que Lula disse não
querer.
A versão inicial do novo arcabouço fiscal, proposta pela equipe de
Haddad, não previa a necessidade de contingenciamento. O limite de
despesas era dado pela regra, e o resultado das contas públicas seria
como uma variável de ajuste, flutuando conforme o ingresso de receitas
no caixa do governo.
A solução foi mal recebida pelo mercado e pelos integrantes do
Congresso, que trabalharam pela inclusão do dever de contingenciar
recursos em caso de ameaça à meta fiscal.
A decisão do Legislativo acabou dando ainda mais peso aos objetivos
ambiciosos de Haddad, uma vez que sua frustração pode gerar
consequências práticas indesejadas pelos políticos que querem manter as
despesas intactas e crescentes.
Nos bastidores, uma ala do governo vê a decisão de Haddad de prometer
um déficit zero já em 2024 como um erro político. A avaliação desse
grupo é que o mercado compreenderia uma sinalização, desde o início, de
um ajuste contínuo, embora mais gradual. Agora, eventual flexibilização
do alvo trará mais desgaste.
Representantes do governo citam, sob reserva, a estratégia do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como exemplo.
Ao assumir o cargo, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT),
Meirelles alterou a meta de 2016 para um déficit de até R$ 170,5
bilhões. Já na época, a avaliação era de que número continha uma gordura
o resultado efetivo de fato foi melhor, com um déficit de R$ 159,5
bilhões, em valores da época.
Em 2017, Meirelles se deparou com uma queda na arrecadação, atribuída
na ocasião ao rápido processo de desaceleração da inflação. O ministro
chegou a propor um cardápio de medidas para elevar receitas, incluindo
aumento de tributos, o que foi rechaçado pela ala política.
Em agosto daquele ano, Meirelles anunciou a revisão das metas de 2017
e também de 2018 (que havia sido sancionada um dia antes). Os alvos,
antes negativos em R$ 139 bilhões e R$ 129 bilhões, respectivamente,
foram alterados para um rombo de até R$ 159 bilhões em ambos os
exercícios.
No fim das contas, o então governo Michel Temer (MDB) acabou
entregando resultados melhores até mesmo do que o fixado nas metas
iniciais. O resultado ficou no negativo entre R$ 116 bilhões e R$ 118
bilhões nos dois anos.
A leitura de petistas é que Meirelles traçava metas mais folgadas e
entregava resultados melhores, o que poderia gerar uma percepção de
esforço fiscal maior do que o obrigatório.
Ainda na visão dessa ala, ao propor objetivos mais ousados, Haddad
corre o risco de frustrar expectativas, mesmo que consiga percorrer
metade do caminho almejado o que já seria um esforço considerável de
arrecadação.
Na Fazenda, as metas fiscais ambiciosas são vistas como um motivador
para a busca das medidas de receitas necessárias para reequilibrar as
contas. Por isso, a equipe de Haddad resistiu a uma mudança agora no
alvo da política fiscal, diante do risco de que isso desmobilize o
Congresso na aprovação das iniciativas em tramitação.
O Banco Central faz coro à posição do Ministério da Fazenda e defende
a importância de o governo persistir no objetivo para demonstrar
compromisso com o reequilíbrio fiscal algo que poderia influenciar
inclusive nas decisões de juros da instituição.
BRASÍLIA – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, afirmou na quinta-feira, 16, que o parque industrial brasileiro
está envelhecido. Ele comentava a política de depreciação acelerada
para a compra de bens de capital como forma de estimular a ampliação e
renovação de máquinas da indústria.
A medida, que ainda não tem data para lançamento, será colocada em
prática a partir de incentivo sobre o fluxo de pagamentos de impostos,
reorganizando taxas nos primeiros anos. “É a próxima medida que
queremos. O governo não vai abrir mão do imposto. Ele abre mão do fluxo.
No primeiro ano reduz a arrecadação de Imposto de Renda e Contribuição
Social Sobre Lucro Líquido. Para ajudar a trocar as máquinas.
Infelizmente o parque industrial está envelhecido”, disse.
As falas do vice-presidente foram feitas durante e após evento de
lançamento da nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo, destinado à
transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias.
De acordo com o Mdic, a nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo
irá destinar R$ 2,037 bilhões para “um ciclo completo de acesso ao
conhecimento”. Serão 200 mil empresas com acesso à plataforma de
produtividade, tendo acesso a materiais gratuitos. Dessas, 93,1 mil
receberão atendimento direto, com consultorias e serviços previstos no
programa.
O Brasil Mais Produtivo existe desde 2016 com parcerias do Sebrae e do Senai. Na nova fase, terá participação das instituições financiadoras BNDES,
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de
Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Até agora, as instituições
parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae
presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o Senai atende a
indústria.
Já na nova configuração, as unidades do Senai e do Sebrae atuarão de
forma coordenada, “identificando as metodologias que melhor se aplicam
às empresas atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e
eficiência energética, adoção de melhores práticas de produtividade e
digitalização da gestão do negócio”, explica o Mdic.
Além do vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, o
lançamento da nova fase do programa contou com representantes da CNI, do Sebrae Nacional e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii).
Reforma tributária
No evento, Alckmin também comentou que a reforma tributária não
reduz a carga tributária do País para a indústria, mas ajudará o setor a
partir da extinção de cumulatividade, resultando em desonerações para
investimentos e exportações. “Isso vai resultar em aumento do PIB. Temos
estudos mostrando aumento de 12% em 15 anos”, disse.
“Apesar de as exportações não pagarem imposto, você já pagou quando
comprou o aço, o pneu, o vidro. Ficou com crédito acumulado. Então vamos
decidir o que fazer com esse crédito, se abater pagamento de tributos,
enfim”, disse.
Ainda sobre a reforma, Alckmin disse que o ideal seria o menor volume
de exceções possível, por resultar em alíquota menor para o imposto
unificado. “Porque quanto menor a alíquota do IVA, melhor. Mas, no mundo
inteiro, onde tem IVA, temos exceções. O que não podemos é ter exceções
demais”, afirmou.
Exclusiva dos Postos Petrobras, Gasolina Petrobras Podium agora é
Carbono Neutro e tem compensação de suas emissões operacionais e de uso
pelos consumidores por meio de créditos de carbono.
A preocupação com as causas ambientais já é uma realidade para
empresas dos mais variados segmentos, que estão cada vez mais engajadas
em estratégias voltadas a minimizar os impactos negativos causados ao
planeta.
Entre elas se destaca a Vibra, líder no mercado brasileiro de
distribuição de combustíveis e de lubrificantes, que busca entregar um
portfólio de energias renováveis e compor soluções para uma economia de
baixo carbono, capazes de atender a demanda da transição energética e
ajudar na descarbonização de seus clientes.
Dentre as estratégias adotadas está o recente lançamento da gasolina
Podium Carbono Neutro, vendida com exclusividade pelos Postos
Petrobras. Combustível de alta performance que tem todas as emissões de
gases causadores do efeito estufa neutralizadas pela Petrobras,
fornecedora da gasolina, por meio de créditos de carbono, desde a
produção até o uso pelo consumidor final. A Vibra, maior distribuidora
de combustível do país, é licenciada das marcas Petrobras e Petrobras
Podium.
“Temos a responsabilidade, como a maior distribuidora de combustíveis
do país, de dar o exemplo e apoiar nossos clientes em sua transição
energética. Ter a gasolina Petrobras Podium carbono neutro em nossos
postos é um passo importante nesta missão. Nosso time trabalha visando a
evolução, buscando sempre embarcar tecnologia e inovação em nossos
produtos. Vamos continuar expandindo a nossa presença e oferta da nova
Podium em novas regiões e praças para que os clientes de todo o país
tenham acesso a produtos com mais benefícios e atributos”, explica
Vanessa Gordilho, vice-presidente de negócios e marketing da Vibra.
Compensação em todas as etapas
Segundo a Petrobras, que fornece para a Vibra com exclusividade o
combustível, a neutralização, via aquisição e aposentadoria de créditos
de carbono, tem o objetivo de compensar as emissões de GEE (Gases de
Efeito Estufa). A companhia mensurou os GEEs emitidos em todo o ciclo de
vida do produto pela metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do
“berço à roda”, que inclui as emissões de fontes controladas
diretamente pela empresa e, também, as fontes indiretas de emissões no
uso do produto.
Embora o combustível seja fóssil e, portanto, emita GEEs durante sua
produção e uso, as emissões são compensadas antes da venda ao
consumidor. O usuário final vai comprar uma gasolina neutra em carbono,
abastecer, rodar com seu veículo, e as emissões geradas já terão sido
compensadas. Dessa forma, a a compensação das emissões da nova Gasolina
Petrobras Podium está garantida em toda a cadeia de produção de
petróleo, refino, distribuição e consumo.
Inovação com a tecnologia Tecno 3
Desenvolvida no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e vendida
exclusivamente nos Postos Petrobras selecionados das principais cidades
do país, Podium tem como diferenciais a altíssima octanagem RON 102
mínimo e o teor de enxofre abaixo de 20 ppm (partes por milhão).
Trata-se da melhor octanagem de fábrica, obtida com as mais nobres
correntes dos avançados processos de refino. Soma-se a isso a tecnologia
de aditivação da Vibra, chamada Tecno 3, que garante limpeza e proteção
do motor, além de economia com a menor necessidade de manutenção.
A gasolina Petrobras Podium é o combustível oficial da Stock Car
desde 2015, principal competição automobilística do país, e da equipe
Lubrax | Podium Stock Car Team, que tem como pilotos Felipe Massa e
Júlio Campos. A Podium permite que motores de alto desempenho alcancem a
potência máxima com que foram projetados, e seu menor teor de enxofre
preserva sistemas de pós-tratamento responsáveis por reduzir as emissões
do veículo.
Fora das pistas, ela é indicada para motos ou veículos a gasolina ou
flex com motores com taxa de compressão acima de 10:1, embora qualquer
motor possa usufruir de seus benefícios. Sua formulação garante ainda
maior estabilidade à degradação, protegendo o tanque e o motor caso o
veículo fique parado por um longo período.
Petrobras Grid: mais proteção e menos resíduos
Desde o ano passado a tecnologia de aditivação Tecno 3 também foi
incorporada à gasolina Petrobras Grid e o resultado é a formação de 98%
menos depósitos nas válvulas de admissão do que a gasolina comum,
chegando a um nível de resíduos três vezes menor que a versão anterior
da própria Grid.
Desenvolvida ao longo de 2021 e testada por mais de 700 horas em
laboratórios e motores na Alemanha, Estados Unidos e Brasil, Tecno 3
conta com os mais avançados modificadores de fricção, detergentes e
anticorrosivos, para um menor gasto com a manutenção do motor. Ou seja,
sua fórmula reduz a formação de depósitos de resíduos e remove os já
existentes.
Testes realizados no desenvolvimento da aditivação Tecno 3
demonstraram uma melhora de três vezes na proteção contra o desgaste e
três vezes menos formação de depósitos que a tecnologia anterior, além
da melhora na capacidade de limpeza (remoção de depósitos) de partes
internas do motor, como por exemplo as válvulas, e a mais alta proteção
contra corrosão. Todos estes fatores geram uma maior economia na
manutenção do automóvel e uma maior eficiência em seu desempenho, além
de maior rendimento.
O uso da nova tecnologia representa um passo à frente no mercado de
gasolinas aditivadas, levando a uma mínima formação de depósitos e
proporcionando uma operação mais eficiente dos motores. O
desenvolvimento de Tecno 3 teve a preocupação de garantir o desempenho
tanto nos novos motores de injeção direta como também nos motores mais
tradicionais de injeção indireta, nos quais obteve excelentes
resultados.
Por padrão, todos os testes começam com o motor limpo. No entanto,
para atestar o poder de limpeza de Tecno 3, foi realizado também um
teste adicional, com as válvulas já sujas. Após um ciclo de avaliações
com gasolina comum e um outro com a Petrobras Grid, ficou demonstrada
sua capacidade de remover 82% desses resíduos prévios.
Já no quesito proteção, a Petrobras Grid demonstrou alta performance
na redução de desgaste e corrosão. O agente redutor de atrito diminuiu, e
muito, o desgaste causado pela fricção, protegendo assim os componentes
internos do motor (anéis de segmento, pistões e cilindros). Em
laboratório, observou-se uma proteção contra o desgaste de 53% em
relação à gasolina comum e três vezes mais proteção que a versão
anterior da Grid.
A gasolina Grid também provou entregar o nível mais alto de proteção
contra a ferrugem, como observou-se nos testes de corrosão realizados em
laboratório. Esse mesmo nível de 100% de proteção foi confirmado nas
condições mais severas, quando foi utilizada água salgada na
verificação.
“Quando o Brasil vai em frente, ele vem de Vibra”
Com mais de 50 anos de mercado e líder no segmento de distribuição de
combustíveis e de lubrificantes do Brasil, a Vibra proporciona a melhor
alternativa energética e de mobilidade a seus clientes, alinhada às
melhores práticas de ESG do setor.
No mercado automotivo, a companhia detém a licença de uso da marca
Petrobras, formando uma rede com 8,3 mil postos de combustíveis, em todo
o país. Licenciada das marcas Petrobras, Petrobras Podium e Petrobras
Grid, a Vibra tem a maior rede de postos do país, a mais confiável e que
oferece os melhores produtos e serviços do mercado. As franquias da
Vibra Energia para o segmento são as lojas de conveniência BR Mania e os
centros de lubrificação automotiva Lubrax+.
Por meio de sua estrutura logística a Vibra está presente em todas as
regiões do país, através de um portfólio com mais de 18 mil grandes
clientes corporativos dos mais variados segmentos como aviação,
transporte, indústrias, mineração, produtos químicos e agronegócio.
Com a marca BR Aviation, a empresa possui cerca de 70% do mercado de
aviação, abastecendo aeronaves em mais de 90 aeroportos brasileiros.
Em constante evolução, a companhia já investiu em torno de R$ 4
bilhões em transição energética, através de investimentos e/ou
constituição de parcerias com a Comerc, Zeg, Evolua e EZVolt.
Graças a essas estratégias, a Vibra caminha para se tornar uma das
principais empresas de energia do país, com papel relevante para que se
alcance a tão necessária transição energética.
À CNN Rádio, a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana
Pretto, destacou as consequências negativas da falta de acesso
4,4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa, aponta levantamento do Trata BrasilFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um relatório do Instituto Trata Brasil aponta que 4,4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa.
O estudo procurou entender quantas pessoas tinham algum tipo de privação em relação ao saneamento básico, incluindo acesso à água e coleta de esgoto.
À CNN Rádio, a presidente-executiva do Instituto
Trata Brasil, Luana Pretto, destacou que a maior parte da população que
não tem banheiro na sua residência vive abaixo da linha da pobreza.
“Em sua maioria, são da região Nordeste, em especial Maranhão Bahia e
Piauí, além do Norte, como Pará e Amazonas, têm até 20 anos de idade,
ensino fundamental incompleto e renda familiar de até 2.400 reais
mensais”, explicou.
Segundo a especialista, o acesso ao banheiro está diretamente relacionado à dignidade humana.
“Quando não se tem banheiro na residência existe uma série de doenças
associada, como esquistossomose, leptospirose e diarreias”, disse.
Diante disso, as pessoas ficam “automaticamente mais doentes”, com
menor produtividade no trabalho, além de afetar “o desenvolvimento
educacional das crianças.”
“A diminuição da possibilidade de acesso ao Ensino Superior, por exemplo, impacta em um aumento da renda no futuro”, completou.
Luana Pretto também destacou que, apesar da maior parte dessas
pessoas estar nas regiões Norte e Nordeste, o Brasil todo sofre com a
situação.
Veja mais – Análise: As mudanças no Marco Legal do Saneamento
Análise: As mudanças no Marco Legal do Saneamento | WW
Ela acredita que o tema precisa ser prioridade das autoridades e da
população como um todo, com a necessidade de criação de políticas
habitacionais, de saneamento básico e de conscientização.
Luana lembra que em 2003 eram 5,5 milhões de brasileiros sem acesso a banheiros, ou seja, o número caiu.
“Mas a velocidade precisa ser maior, nesse ritmo, resolveremos somente em 40 anos, precisamos da priorização”, afirmou.
Transpantaneira foi tomada por fumaça nesta quinta-feira (16); cerca
de 100 homens trabalhavam para apagar as chamas no Pantanal
mato-grossense
Bombeiros do Mato Grosso do Sul combatem incêndios no PantanalCorpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul/Divulgação
Durante os primeiros 15 dias de novembro, o Mato Grosso e o Mato
Grosso do Sul registraram 3.860 focos de incêndio. Os estados que
abrigam o bioma do Pantanal ocupam a 2ª e a 4ª posição das unidades
federativas que mais registraram queimadas nos primeiros dias de
novembro.
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Ao todo, foram 2.663 focos de incêndio no Mato Grosso e 1.197 incêndios no Mato Grosso do Sul.
Nesta quinta-feira (16), foram necessários cerca de 100 militares do
Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso para combater oito frentes de
incêndios florestais no Pantanal mato-grossense.
Deste total, 60 militares atuam exclusivamente no combate aos
incêndios na região do Parque Estadual Encontro das Águas e na
Transpantaneira, em Porto Jofre. As ações contam com o apoio de três
aviões para o despejo de água, helicóptero e 11 barcos para a
infiltração de equipes, além de viaturas e caminhões-pipa.
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão entre os estados em alerta para onda de calor, válidos até esta sexta-feira (17).
Estado de emergência
Os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência em razão de incêndios na região norte do Pantanal.
As medidas viabilizam a participação do governo federal em áreas
estaduais por meio da Defesa Civil, além da transferência de recursos
para as ações de combate aos incêndios florestais e municípios atingidos
pelo desastre.
O decreto de Mato Grosso,
publicado na terça-feira (14), tem vigência de 60 dias e é um reforço a
outra medida que determinou a prorrogação do período proibitivo para
queimadas no estado até 30 de novembro, para atender uma exigência do
governo federal no pedido de apoio para combate aos incêndios.
No Mato Grosso do Sul,
o decreto de emergência, também publicado na terça, terá vigência de 90
dias e vale para os municípios de Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana
e Porto Murtinho, cidades da região pantaneira mais afetadas pelos
incêndios.
Ministro da Justiça tem preferido embates à
temperança; cargo já foi ocupado por Márcio Thomaz Bastos que atuou
como bombeiro no primeiro governo Lula
Por Francisco Leali – Jornal Estadão
Ao assumir o cargo pela primeira vez em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava
cercado por gente que o acompanhava há um bom tempo. No Planalto ou
perto dele, o petista tinha próximo vozes experientes e que ele ouvia.
Em momentos de crise, algumas deram a ele conselhos de temperança.
Alguns Lula ouviu. Nesta terceira gestão, o entorno do presidente está
mudado.
As crises que batem à porta do gabinete presidencial têm encontrado
uma tropa mais interessada no belicismo, e em elevar a têmpera do chefe
ao invés de contê-la, considerando que o importante é governar o País
todo e não brigar com a outra metade.
Lá no Lula 1, quando se aventou no Planalto expulsar do País um
jornalista estrangeiro por texto considerado ofensivo, sabe-se que veio
do Ministério da Justiça, mais precisamente do titular da Pasta, do
advogado Márcio Thomaz Bastos, palavras na linha do “melhor não, presidente”. A crise passou e o jornalista não foi mandado para fora do território nacional.
Dino segue convencido de que, mesmo não tendo se reunido com a
senhora do CV, o encontro de seus subordinados com ela só veio a público
porque é candidato a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Em
Brasília não é incomum acreditar-se em teorias de conspiração porque é
terra em que ora se estendem tapetes, ora os puxam.
O caso das visitas é, entretanto, motivo de constrangimento para a
gestão que atua contra o crime. Ainda que não houvesse dolo, a imagem
abalada só se recompõe com demonstrações de correção que ainda não
vieram.
O ministro tem indicado que amolda-se mais ao estilo de quem gosta do
combate. Aliás, mostrou ter todas as armas para enfrentar um ou outro
da oposição que rosnou em sua direção. Nesses embates transmitidos pelas
TVs do Congresso, o ministro ou afugentou com tacape na mão quem
ladrava contra si, ou zombou de quem deu sinais de carecer de habilidade
para confrontá-lo. Os episódios se repetiram e Dino parece ter gostado
do personagem que assumiu.
No mesmo espírito, recusou-se a entregar vídeos do prédio do
ministério no 8 de janeiro. As imagens foram requisitadas por
oposicionistas na CPMI dos ataques golpistas. Dino não entregou. Alegou
sigilo. Apresentou argumentos de ex-juiz. Peitou a comissão quando
Planalto, Congresso e o próprio STF já tinham entregue à mesma CPI todas
as imagens de que dispunham. O ministro saiu do episódio como quem
passou por um desgaste desnecessário.
Esta semana, ele volta à cena com mesmo ânimo. E vocaliza o discurso
da perseguição, agora reverberado por todo o exército de tuiteiros
dispostos a inflar discussão sobre tudo menos o erro de o ministério
receber pessoa ligada ao crime.
Como um dos principais auxiliares de Lula, Dino alinha-se, assim,
entre os que preferem ver o governo no front. Como ex-juiz, o hoje
ministro talvez pudesse ressuscitar o espírito da toga que já usou e até
pode voltar a vestir. Dos magistrados espera-se sempre que sobrepesem
os elementos e sigam a medida mais equilibrada e justa ainda mais em
tempos de depor armas.
A questão sobre o agronegócio dizia que no Cerrado o “conhecimento
local” está subordinado “à lógica do agronegócio” e que o “capital impõe
conhecimentos biotecnológicos” que trazem consequências negativas para a
população do campo. O trecho faz parte de um artigo publicado na Revista de Geografia da Universidade Estadual de Goiás.
De acordo com os elementos descritos no texto, a respeito da
territorialização da produção, o candidato tinha as seguintes opções
para assinalar:
A – cerco aos camponeses, inviabilizando a manutenção das condições para a vida.
B – descaso aos latifundiários, impactando a plantação de alimentos para a exportação.
C – desprezo ao assalariado, afetando o engajamento dos sindicatos para o trabalhador.
D – desrespeito aos governantes, comprometendo a criação de empregos para o lavrador.
E – assédio ao empresariado, dificultando o investimento de maquinários para a produção.
A resposta correta divulgada pelo Inep nesta terça-feira é A: “cerco aos camponeses, inviabilizando a manutenção das condições para a vida”,
classificando, portanto, o agronegócio como algo ruim para a população
local. Para os especialistas, tecnicamente a resposta assinalada deveria
ser essa porque o aluno era obrigado a se ater ao que era trazido no
texto e no enunciado, mas a abordagem, dizem, é preconceituosa.
“Fica explícito o preconceito com o agronegócio. É preciso observar
que a pergunta se refere ao que está escrito no texto e não à opinião do
aluno. Pode-se dizer que há preconceito? Sim, mas na seleção do texto,
não na pergunta. A pergunta pede que o aluno identifique o que está
escrito”, afirma a presidente do Instituto Singularidades e ex-diretora
do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação
Getúlio Vargas (FGV).
Para o engenheiro agrônomo João José Demarchi, pesquisador da
Secretaria de Estado da Agricultura de São Paulo, a resposta considerada
certa define como negativas práticas que podem ser positivas em muitos
contextos, como a mecanização. “A mecanização, de modo geral, facilita o
trabalho humano. Posso ver um lado bom, desenvolvimentista, que agrega
valor, que dá qualidade de vida. Posso também olhar para o lado de
desagregação, de desumanização, de desalojamento de pessoas, como a
questão nos leva a entender”, afirma o especialista. “Se os pequenos
produtores são deslocados, na grande maioria, é por falta de política
pública, por falta de associativismo e de agregação”.
O especialista afirma que falta profundidade e conhecimento na
formulação das questões. “Quando eu leio uma questão com tantos
subtópicos, isso já me assusta. Vejo como isso é tratado de forma rasa e
equivocada. A gente não está aqui para esconder nenhum problema, a
gente tem problemas, mas a forma como os assuntos são tratados é muito
superficial. É lógico que as respostas vão ser rasas, as perguntas vão
estar repletas de desconhecimento da nossa realidade”.
Em outra questão, relacionou-se a competitividade na economia à
pratica de dumping ao fazer essa relação entre o texto e a resposta
considerada correta. O texto selecionado é da autoria do geógrafo Milton
Santos, premiado internacionalmente e morto em 2001, no livro Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal.
A prática de dumping – quando se baixa o preço deliberadamente para
eliminar a concorrência – é condenada pela Organização Mundial do
Comércio (OMC).
Entre as opções para assinalar como uma “prática econômica considerada moralmente condenável”, os estudantes tinham:
A – Adoção do dumping comercial.
B – Fusão da função administrativa.
C – Criação de holding empresarial.
D – Limitação do mercado monopolista.
E – Modernização da produção industrial.
A resposta correta divulgada pelo Inep é A: “adoção do dumping comercial”.
Especialistas condenaram a associação da competitividade a uma
prática nociva como o dumping. “A competitividade é vista como algo bom
na economia. Um país se tornar competitivo é investir na infraestrutura,
na educação”, afirma Armando Castelar, professor e pesquisador
associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(FGV). Para ele, as duas questões têm textos “carregados e
adjetivados”.
Em reação a essas perguntas, a Frente Parlamente do Agronegócio, que possui 347 congressistas, chegou a pedir a anulação de questões da prova.
A anulação foi descartada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep),
órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame. O
presidente do Inep, Manual Palácios, disse que os itens foram elaborados
por professores externos ao governo e selecionados em gestões passadas.
Segundo o presidente do Inep, as questões que constam no Enem deste ano
foram produzidas ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL).
As questões do Enem são elaboradas por professores externos ao
Ministério da Educação (MEC) e depois pré-testadas para verificar a
escala de dificuldade, capacidade de diferenciar os níveis dos
candidatos e probabilidade de acerto ao acaso. Um dos problemas
recorrentes do Enem é a baixa quantidade de perguntas no banco de itens
do exame, o que muitas vezes leva ao uso de questões que não passaram
por essa calibragem.