segunda-feira, 13 de novembro de 2023

DIPLOMACIA LULISTA CLASSIFICA ISRAEL DE GENOCIDA

A palavra ‘genocídio’ vem não só à mente, mas também à boca dos lulopetistas com facilidade, enfraquecendo o significado do termo e reduzindo a credibilidade de quem o usa

Por Diogo Schelp

A julgar por declarações do presidente Lula e do seu entorno político, Brasília sediou, na terça-feira passada, um encontro inédito entre um genocida nacional e um representante de um governo estrangeiro genocida. O primeiro é o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem Lula classificou como “genocida”, em discursos de campanha e também recentemente, pelas mortes por covid-19 durante o governo do antecessor. O segundo é Daniel Zohar Zonshine, embaixador de Israel no Brasil.

Há três semanas, Lula disse sobre a resposta militar de Israel ao ataque terrorista do Hamas que “não é uma guerra, é um genocídio”. Na semana passada, Celso Amorim, assessor especial da Presidência e artífice da diplomacia lulista, endossou a acusação em evento da ONU: “A palavra ‘genocídio’ inevitavelmente vem à mente.

O problema é que a palavra “genocídio” vem não só à mente, mas também à boca dos lulopetistas com muita facilidade, enfraquecendo seu significado e reduzindo a credibilidade de quem a usa. Pela lei internacional, genocídio é definido como a tentativa de destruir “um determinado grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.

O presidente Lula e seu entorno usam a palavra "genocídio" para se referir a diferentes situações
O presidente Lula e seu entorno usam a palavra “genocídio” para se referir a diferentes situações Foto: Wilton Junior

Os casos que resultaram em indiciamento por genocídio no Tribunal Penal Internacional ocorreram em contextos de guerra. Mas no Brasil o termo é frequentemente aplicado a situações de discriminação, desigualdade social, abuso policial, negligência com povos indígenas, omissão deliberada na pandemia, entre outras. São todos problemas gravíssimos, muitos passíveis de serem enquadrados no Código Penal, mas faz sentido chamá-los de “genocídio”, o pai de todos os crimes?

Analisar se a atuação de Israel na Faixa de Gaza entra na categoria de genocídio é mais plausível e já há gente qualificada se fazendo essa pergunta. Antes de chegar a esse que é o topo da escala de crimes previstos no Estatuto de Roma, já há elementos para considerar o enquadramento de atos das forças israelenses em crimes contra a humanidade, como a deportação ou transferência forçada de uma população, e de guerra, como atacar hospitais e ambulâncias (ou, no caso do Hamas, usar esses locais e a população civil como escudo).

.São questionamentos legítimos e necessários. Mas se a palavra “genocídio” vem com muita facilidade à mente, perde-se a credibilidade para vocalizar essa cobrança, sob o risco de virar piada. Resta deixar a outros que o façam.

 

ESCOLHA DE MELHOR MARCA DE SMARTPHONE ANDROID

Por Fred Lopes – Jornal Estadão

Celulares disputam a preferência do público, mas cada família é destinada a um público diferente

Na hora de escolher um smartphone Android, algumas marcas se sobressaem entre preferidos do público. Samsung e Xiaomi são dois dos principais selos – mas qual deles é mais vantajoso?

Com ampla diversidade do catálogo, dá para ficar confuso entre quem tem a melhor opção para o seu perfil. O Estadão Recomenda te ajuda a decidir qual celular combina mais com você.

O que há nesta matéria

  • Qual o melhor topo de linha entre Samsung e Xiaomi?
  • Qual o melhor smartphone intermediário entre Samsung e Xiaomi?
  • Tudo que recomendamos

Principais tags da matéria

Qual o melhor topo de linha entre Samsung e Xiaomi?

O melhor celular da Samsung em 2023 é o Galaxy S23 Ultra, enquanto a Xiaomi tem como principal modelo o Xiaomi 13 Ultra – que não está à venda em lojas brasileiras.

O Samsung Galaxy S23 Ultra é um dos melhores smartphones de 2023. A câmera é sua principal vantagem frente ao concorrente: melhor definição de megapixels, 25% a mais de qualidade na gravação de vídeos, diafragma de maior abertura (permitindo fotos de melhor desfoque ao fundo), sensor de iluminação traseira e zoom com alcance 5x maior. Também vale a pena citar o fato de poder ser usado como computador – incluindo adição de periféricos – e inclusão de caneta.

Apesar da excelente câmera principal do Xiaomi 13 Ultra, as vantagens dele são outras: tem mais memória RAMtela mais brilhante, sensor infravermelho e melhor câmera frontal. Contudo, só é possível adqurir um modelo ao importar da China, uma baita desvantagem.

Veredicto: ambos aparelhos contam com preços bem salgados, mas o Samsung Galaxy S23 Ultra vale mais a pena – principalmente quando se leva em conta que a marca coreana garante mais tempo de atualização do Android do que a Xiaomi.

512GB

Samsung Galaxy S23 Ultra

Comprar em Amazon por R$ 10.499,00 R$ 7.499,00

Comprar em Girafa por R$ 10.499,00 R$ 7.999,00

*Comprar em Mercado Livre por R$ 6.879,00

*Preço sujeito à variação. Atualizado no dia 12/11/2023

256GB

Xiaomi 13 Ultra

Xiaomi 13 Ultra

*Comprar em AliExpress por R$ 4.469,15 (s/ imp.)

*Preço sujeito à variação. Atualizado no dia 12/11/2023

Qual o melhor smartphone intermediário entre Samsung e Xiaomi?

Se você busca por um bom celular mas não tem um orçamento tão folgado assim, os aparelhos intermediários apresentam as melhores soluções. Justamente por isso, eles também costumam ser os mais populares nas lojas: do lado da Samsung é possível encontrar a série A, enquanto pela Xiaomi existe a submarca Redmi. Entre ambas, destacamos o Galaxy A54 e o Xiaomi Redmi Note 12 Pro.

Tal qual na linha principal, o Samsung Galaxy A54 leva vantagem pela câmera: lentes secundárias da câmera traseira oferecem melhor resolução de megapixels, sensor de iluminação e a câmera frontal tem o dobro de qualidade. Também tem como diferencial slot para cartão de memória externo, recurso de tela sempre ativa e maior grau de proteção contra poeira e água.

Já o Xiaomi Redmi Note 12 Pro tem 4GB a mais de memória RAM, é dual chip, tem tela mais brilhante, tem sensor de infravermelho e câmera frontal melhor.

Veredicto: ambos os celulares estão em faixas de preços similares, mas o Xiaomi Redmi Note 12 Pro se sobressai como uma alternativa melhor entre os intermediários, por conta de seus recursos.

 

A AUTOMAÇÃO CRIA NOVAS FRENTES DE TRABALHO E INFLUI NA TRANSIÇÃO DE CARREIRA

 

Rodrigo Portes – Palestrante e Mentor de Vendas B2B – StartSe

Apesar de contribuir para que algumas áreas de atuação percam vagas para a automação, elas criam novas frentes de trabalho. Confira!

Em paralelo a taxas crescentes de desemprego, as crescentes inovações tecnológicas e a chegada da Indústria 4.0 são pontos cruciais quando o assunto é transição de carreira.

Apesar de contribuir para que algumas áreas de atuação percam vagas para a automação, elas criam novas frentes de trabalho, o que atrai jovens talentos e profissionais veteranos que desejam mudar de emprego e encontrar oportunidades em áreas mais aquecidas.

Conhecer quais são essas demandas e as habilidades buscadas para estas novas profissões pode ser uma virada de chave importante para quem está em busca de uma colocação no mercado de trabalho.

NOVAS PROFISSÕES DA INDÚSTRIA 4.0

Novas profissões como engenheiro de cibersegurança, mecânico de veículos híbridos, técnico em impressão de alimentos e operador de máquina high speed estão entre as profissões que irão despontar no mercado nos próximos anos.

Algumas delas podem demorar até 10 anos para se consolidar, mas a demanda já existe. A conclusão é de um levantamento realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

O Senai analisou de que forma as novas tecnologias — como realidade virtual, automação, internet das coisas e impressão 3D — estão influenciando a dinâmica de alguns setores da indústria brasileira.

São eles: automotivo, tecnologia da informação e comunicação, alimentos e bebidas, máquinas e ferramentas, construção civil, química e petroquímica, têxtil e vestuário e petróleo e gás.

A partir daí, mapeou as profissões (de nível médio e superior), que vão ganhar relevância nos próximos anos, bem como aquelas que serão criadas a partir do uso de novas tecnologias e novos equipamentos. Confira, a seguir, o que muda em cada setor:

SETOR AUTOMOTIVO

Com maior potencial transformador, o setor automotivo lida com o desenvolvimento de carros híbridos e diversas ferramentas veiculares para maior comodidade do motorista. As profissões que vão surgir no setor são:

Mecânico de veículos híbridos;

Mecânico especialista em telemetria;

Programador de unidades de controles eletrônicos;

Técnico em informática veicular.

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

A integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e da digitalização de processos afetou a maneira de se relacionar com a informação on-line. As profissões que vão surgir no setor são:

Analista de IoT (internet das coisas);

Engenheiro de cibersegurança;

Analista de segurança e defesa digital;

Especialista em big data;

Engenheiro de software.

ALIMENTOS E BEBIDAS

Os novos softwares permitem um maior controle de processos para a produção de diversos alcoolquímicos. Além disso, há maior facilidade para administrar áreas de plantio, e o uso de big data proporciona melhor previsão dos orçamentos. As profissões que vão surgir no setor são:

Técnico em impressão de alimentos;

Especialista em aplicações de TIC para rastreabilidade de alimentos;

Especialista em aplicações de embalagens para alimentos.

MÁQUINAS E FERRAMENTAS

Diversas tecnologias, como a realidade aumentada e equipamentos com melhor controle e precisão, resultam em outras dinâmicas na relação com máquinas e ferramentas. O uso de novos materiais também é destaque. As profissões que vão surgir no setor são:

Projetista para tecnologias 3D;

Operador de High Speed Machine;

Programador de ferramentas CAD/CAM/CAE/CAI;

Técnico de manutenção em automação.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Os sistemas de automação predial, cujo objeto é automatizar processos no canteiro de obra, bem como os novos materiais e ferramentas inteligentes para a construção civil, são destaques na área. As profissões que vão surgir no setor são:

Integrador de sistema de automação predial;

Técnico em construção seca;

Técnico em automação predial;

Gestor de logística de canteiro de obras;

Instalador de sistema de automação predial.

QUÍMICA E PETROQUÍMICA

Pesquisas focadas no aperfeiçoamento de novos produtos, somadas ao uso da internet das coisas (IoT) e à automação e robotização de diversos processos, ocasionam uma nova relação na produção deste segmento. As profissões que vão surgir no setor são:

Técnico em análises químicas com especialização em análises instrumentais automatizadas;

Técnico especialista em desenvolvimento de produtos poliméricos;

Técnico especialista em reciclagem de produtos poliméricos.

TÊXTIL E VESTUÁRIO

As ferramentas digitais proporcionam a otimização da modelagem dos produtos, objetivando a sua customização. As smart clothes são outro ponto forte da indústria. As profissões que vão surgir no setor são:

Técnico em projetos de produtos de moda;

Engenheiro de fibras têxteis;

Designer de tecidos avançados.

PETRÓLEO E GÁS

O desenvolvimento de novas tecnologias ligadas ao segmento petroquímico exige a preparação de novos profissionais. As profissões que vão surgir no setor são:

Especialista em técnicas de perfuração;

Especialista em sismologia e geofísica de poços;

Especialista em recuperação avançada de petróleo.

LEITURA RECOMENDADA

Desenvolva suas habilidades executivas com a Formação Executiva de Alto Impacto. Aprenda com especialistas do Vale do Silício e da Europa, nas principais empresas do momento. Domine os conceitos e aplicações da Gestão Exponencial de Alta Performance em um ambiente único de aprendizado.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 11 de novembro de 2023

LULA FAZ CALÚNIA CONTRA O BOLSONARO E DEPOIS DIZ QUE NÃO TEVE ESSA INTENÇÃO

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Participam: cantor Chico Buarque; Luiz Inácio Lula da Silva; advogado Marcello Lavenère. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse para o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 9, que “não tinha a intenção de caluniar” nem de “ofender a reputação ou a dignidade ou o decoro” de Jair Bolsonaro (PL) ao dizer que o ex-presidente flexibilizou a posse de armas de fogo “para agradar o crime organizado”.

O presidente, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), responde a um pedido feito por Bolsonaro para o petista explicar declarações feitas durante o “Conversa com o Presidente” do dia 25 de julho. O ex-presidente pode usar a resposta como prova para propor uma ação criminal pelos delitos de injúria, calúnia e difamação.

Três trechos das declarações de Lula nessa ocasião desagradaram Bolsonaro. No primeiro, o presidente disse que “esse decreto de liberação de arma que o presidente anterior fez era pra agradar o crime organizado”. No segundo, que “eles (governo Bolsonaro) tentaram preparar um golpe. Sifu (sic)”. O terceiro, por fim, diz que a gestão passada queria criar “o Ministério das Armas, o Ministério da Violência, o Ministério das Fake News, o Ministério da Mentira”.

Os advogados de Bolsonaro pediram que o presidente explique o que significa a expressão “sifu”, o que quis dizer com essas três afirmações e se as diria novamente. O relator é o ministro André Mendonça, que abriu prazo para Lula se explicar.

O argumento que a AGU usa na manifestação é de que não há qualquer tipo de ilícito nas declarações do presidente e que ele agiu dentro dos limites da liberdade de expressão do debate político. “Nada há de ofensivo ou equívoco nas declarações veiculadas na exordial, mas cuida-se de exercício regular de direito de crítica, dentro do debate político”, diz a resposta de Lula, que é assinada pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, um dos favoritos para a vaga aberta pela aposentadoria de Rosa Weber no STF.

Ao dizer que o presidente “não teve intenção”, a AGU afirma que não houve “dolo” nas suas declarações. Isso é um dos requisitos legais para a existência dos crimes de injúria, calúnia e difamação. “Não basta que as palavras sejam aptas a ofender, sendo necessário que sejam proferidas com esta finalidade, sob pena de criminalizar-se o exercício da crítica, manifestação do direito fundamental à liberdade de expressão”, diz Messias na manifestação em que representa Lula.

Bolsonaro também move queixa-crime contra Lula

No dia 24 de outubro, Bolsonaro acionou o Supremo, mas de forma mais incisiva. Dessa vez, ele pede que Lula seja condenado criminalmente por declarações feitas na cerimônia de sanção da Lei Paulo Gustavo, vetada pelo ex-presidente.

Na ocasião, que ocorreu dia 11 de maio, além de prometer investigações, Lula chamou Bolsonaro de “paladino da discórdia, paladino da ignorância e paladino do negacionismo”. No discurso, o petista também mencionou uma mansão, de propriedade do irmão do tenente-coronel Mauro Cid, no sul da Califórnia (EUA).

Bolsonaro acusa o petista de injúria e difamação por tê-lo vinculado à mansão da família do ex-ajudante de ordens da Presidência. O caso foi distribuído para o gabinete do ministro Luiz Fux e aguarda decisão do magistrado.

O post Lula diz ao STF que não quis caluniar Bolsonaro ao criticar flexibilização do acesso a armas apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

GOVERNO LULA QUER BRIGAR COM ISRAEL DEVIDO ENCONTRO DO BOLSONARO COM O SEU EMBAIXADORR

 

História por Leandro Prazeres e Mariana Sanches – Da BBC News Brasil em Brasília e em Washington  • BBC News Brasil

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Diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil descartam, pelo menos por ora, a adoção de medidas consideradas drásticas do ponto de vista diplomático contra o governo israelense© Getty Images

Países que mantêm relações diplomáticas há décadas, Brasil e Israel vivenciaram, nas últimas semanas, uma série de episódios que, segundo diplomatas, criaram tensão entre os governos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A série de eventos que tensionou as relações entre os dois países tem como pano de fundo o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza. O conflito começou no dia 7 de outubro, após uma série de ataques coordenados pelo Hamas que resultou na morte de pelo menos 1,4 mil pessoas.

Como resposta, Israel lançou uma campanha militar na Faixa de Gaza que, segundo o Ministério da Saúde da região, controlado pelo Hamas, já matou mais de 10 mil pessoas.

O governo brasileiro emitiu notas condenando os ataques praticados pelo Hamas, por um lado, e, por outro, tentou viabilizar uma resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que previa um cessar-fogo.

A resolução, no entanto, não foi aprovada.

Em meio à possibilidade de escalada no conflito, pelo menos três eventos vêm criando tensão entre os dois países: o encontro entre o embaixador do país no Brasil, Daniel Zonshine, com parlamentares de oposição e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); a demora na liberação pelo governo israelense de brasileiros e seus familiares que tentam deixar a Faixa de Gaza para fugir do conflito; e as declarações de autoridades israelenses sobre uma operação da Polícia Federal que prendeu dois brasileiros suspeitos de fazerem parte do Hezbollah e planejarem uma série de ataques no Brasil.

Diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil admitem que esses episódios afetaram as relações entre os dois países, mas descartam, pelo menos por ora, a adoção de medidas consideradas drásticas do ponto de vista diplomático contra o governo israelense.

Confira abaixo os detalhes dos episódios que vem abalando as relações entre Brasil e Israel.

Encontro entre Bolsonaro e embaixador de Israel

Demora na liberação de brasileiros

Um dos episódios que, aparentemente, gerou mais estresse nas relações entre os dois países foi o encontro entre o embaixador de Israel, Daniel Zonshine, com parlamentares de oposição e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na quarta-feira (8/11), no Congresso Nacional, em Brasília.

Ao longo do encontro, os parlamentares usaram o evento para tecer críticas ao governo Lula. Bolsonaro, por sua vez, ficou conhecido nos últimos anos por ser um apoiador do Estado de Israel. Desde o início do conflito, ele fez críticas à atuação do governo Lula em relação à crise na Faixa de Gaza e associou o Hamas a Lula citando uma nota divulgada pelo grupo palestino parabenizando a vitória do petista nas eleições de 2022.

Em entrevista ao portal UOL, Zonshine disse, no entanto, que a ideia original do encontro não era transformá-lo em um evento político, mas mostrar imagens referentes aos ataques praticados pelo Hamas a alvos israelenses no dia 7 de outubro.

“A ideia do evento era demonstrar para representantes do governo brasileiro o que aconteceu no dia 7 de outubro. Convidamos parlamentares de vários partidos, incluindo o PT, para participar e para ver. Não era intenção fazer isso como um evento político”, disse o embaixador ao UOL.

Em nota divulgada em suas redes sociais, a Embaixada de Israel diz que “a presença do ex-presidente não foi coordenada pela Embaixada de Israel e não era de conhecimento antes do evento, ocorrendo de forma fortuita”.

A versão foi a mesma dada pelo advogado e ex-secretário de comunicação de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten. Em seu perfil no X (antigo Twitter), o advogado disse que o encontro entre os dois aconteceu “de surpresa”.

Um diplomata ouvido pela BBC News Brasil em caráter reservado, no entanto, classificou o episódio como “grave” e disse que, na avaliação do governo, Zonshine já vinha “inviabilizando” sua posição como representante do governo isralense no Brasil com atitudes como essa.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) criticou a postura do embaixador e classificou o encontro com Bolsonaro como uma intromissão indevida na política brasileira.

“Mais uma vez o embaixador de Israel no Brasil intrometeu-se indevidamente na política interna de nosso país, num ato público com o inelegível Jair Bolsonaro, realizado em pleno Congresso Nacional”, disse a deputada em seu perfil no X.

No início do mês, Zonshine já havia se reunido com parlamentares do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel, composto por diversos deputados federais de oposição que criticaram a resposta do Brasil ao conflito na Faixa de Gaza como o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Fotos do encontro chegaram a ser divulgadas no perfil da Embaixada de Israel no X, antigo Twitter.

Também em outubro, o embaixador criticou uma resolução do PT sobre o conflito que disse que o governo de Israel realizava um “genocídio” contra a população da Faixa de Gaza. Em entrevista ao portal Poder 360, Zonshine disse que o partido havia perdido a “noção de humanidade”.

Na ocasião, em meio a esses episódios, o embaixador israelense foi convidado para uma reunião no Itamaraty, o que na linguagem diplomática significa um estremecimento nas relações entre os países.

A BBC News Brasil questionou a Embaixada de Israel sobre as motivações do encontro entre Bolsonaro e Daniel Zonshine, mas nenhuma resposta foi enviada até o fechamento desta reportagem.

Em meio às críticas, um diplomata ouvido pela BBC News Brasil em caráter reservado disse nesta semana que a orientação no governo brasileiro é evitar “ruídos” nas relações entre os dois países e que o foco, agora, seria garantir a repatriação dos brasileiros e seus familiares que aguardavam, na Faixa de Gaza, autorização para irem ao Egito.

Segundo ele, o Brasil não tomaria nenhuma medida contra o embaixador antes de esse assunto estar resolvido.

A situação dos brasileiros na Faixa de Gaza, aliás, vinha sendo outro ponto de tensão nas relações entre os dois países.

Imagem de satélite mostra a passagem de Rafah, por onde alguns estrageiros e feridos já foram liberados de Gaza© Maxar Technologies/Handout via REUTERS

Um outro ponto indicado por fontes diplomáticas ouvidas pela BBC News Brasil como complementar ao tensionamento das relações entre Brasil e Israel foi a demora do governo de Tel Aviv para liberar o grupo de 34 brasileiros e seus familiares que aguardam uma autorização do governo israelense para deixar a Faixa de Gaza pela fronteira com o Egito.

Um diplomata ouvido pela BBC News Brasil disse que o país não tomaria nenhuma medida diplomática mais drástica contra Israel como convocar seu embaixador o país enquanto o grupo ainda não tiver retornado ao Brasil.

Segundo ele, o Brasil não “brigaria com o dono da fila”, em menção à fila de palestinos querendo deixar a Faixa de Gaza.

A evacuação de palestinos em direção ao Egito pela cidade palestina de Rafah foi uma das consequências dos intensos bombardeios israelenses à Faixa de Gaza. Milhares de pessoas se deslocaram do norte da região para o Sul com a expectativa de deixar a área em direção ao Egito.

A fronteira, no entanto, vem sendo mantida fechada pelas autoridades de Israel e Egito e a saída da Faixa de Gaza só vem ocorrendo por meio de listas elaboradas pelo governo israelense.

A primeira liberação ocorreu no dia 1º de novembro. Havia a expectativa de que o grupo de brasileiros seria liberado até quarta-feira (8/11), mas isso não aconteceu.

Na quinta-feira, o Itamaraty divulgou um comunicado afirmando que o ministro das Relações Exteriores, Eli Cohen, teria garantido ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que os brasileiros seriam liberados a atravessar a fronteira nesta sexta-feira (9/11).

Até o momento da publicação desta reportagem, ainda não tinha sido confirmado se os brasileiros já atravessaram a fronteira.

No Brasil, começaram especulações sobre uma possível retaliação de Israel ao Brasil por conta de sua atuação na presidência do Conselho de Segurança da ONU durante o mês de outubro, quando o país tentou aprovar uma resolução prevendo um cessar-fogo. A proposta brasileira foi rejeitada com o veto dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

Outro motivo para a suposta retaliação seria o fato de o Brasil não classificar o Hamas como uma entidade terrorista, ao contrário do que fazem países como os Estados Unidos.

Oficialmente, o Itamaraty afirma que o Brasil segue a classificação feita pela ONU, que apesar de condenar os ataques praticados pelo Hamas, não classifica o grupo como terrorista.

Em comunicado divulgado pela Embaixada de Israel na quinta-feira, o país nega ter imposto dificuldades para liberar os brasileiros.

“Se afirma que o governo israelense jamais criou obstáculos ou preteriu a saída dos brasileiros de Gaza. Brasil e Israel têm laços fortes e fraternos desde a fundação do Estado de Israel e nosso esforço é para fortalecer cada vez mais essa amizade”, disse um trecho do comunicado.

Na nota divulgada pelo Itamaraty na quinta-feira, a justificativa dada pelo governo de Israel para a demora na liberação dos brasileiros seria os “fechamentos inesperados na fronteira”.

Durante uma reunião convocada pelo governo francês, em Paris, para garantir ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, Celso Amorim usou o termo genocídio para se referir às mortes de crianças causadas pelas ações militares israeleneses na região.

“A morte de milhares de crianças é chocante. A palavra genocídio inevitavelmente vem à mente”, disse Amorim durante um discurso.

De acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, administrado pelo Hamas, pelo menos 10,5 mil pessoas morreram desde o início das ações militares israelenses na região. Desse total, aproximadamente 4,3 mil seriam crianças.

Nota do Mossad e a resposta de Flávio Dino

‘Apreciamos a cooperação internacional cabível, mas repelimos que qualquer autoridade estrangeira cogite dirigir os órgãos policiais brasileiros’, escreveu o ministro Flávio Dino na rede social X© Andre Borges/EPA-EFE/REX/Shutterstock

No mesmo dia em que Bolsonaro e o embaixador de Israel se encontravam, um outro episódio ajudava a complicar as relações entre Brasil e Israel: a Operação Trapiche, da Polícia Federal.

A PF prendeu dois suspeitos de terem ligação com o grupo islâmico Hezbollah no Brasil que teriam planejado uma série de ataques a alvos ligados à comunidade judaica brasileira.

A operação contou com o apoio de serviços de inteligência dos Estados Unidos e do Mossad, o serviço de inteligência israelense. Ao longo do dia, o Mossad divulgou uma nota parabenizando a PF brasileira, mas seu conteúdo gerou desconforto no governo brasileiro.

Em nota atribuída ao Mossad e enviada à imprensa pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, os israelenses dizem que a ação “frustrou um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo regime iraniano”.

No texto, o Mossad “agradece” a Polícia Federal e, sem dar nomes, cita que outros agentes de segurança internacional também se envolveram na investigação que levaram às prisões.

A BBC News Brasil apurou que agentes americanos do Federal Bureau of Investigation (FBI) também tomaram parte na investigação. O Departamento de Estado, no entanto, afirmou à BBC News Brasil via porta-voz que “sua política é não comentar investigações brasileiras em andamento” e que, para mais informações, a Polícia Federal deveria ser consultada.

Em contraste, a nota do Mossad diz ainda que no Brasil, a “célula terrorista” teria como alvos instituições judaicas e israelenses. Ainda sobre o assunto, o embaixador israelense Daniel Zonshine disse ao jornal O Globo que “se (integrantes do Hezbollah) escolheram o Brasil, é porque tem gente que os ajuda (no país)”.

Sob intensa pressão doméstica por não ter antecipado os ataques do grupo palestino Hamas que, em 7 de outubro, mataram 1,4 mil pessoas em território israelense, os serviços de inteligência do país já vieram a público se desculpar junto à população. O próprio governo Netanyahu enfrenta forte pressão da opinião pública pelas falhas de segurança.

As manifestações dos israelenses sobre a operação da PF geraram extensa cobertura do caso pela imprensa do país. E causaram mal-estar nas autoridades brasileiras.

Uma fonte da Polícia Federal com quem a BBC News Brasil falou em caráter reservado disse que a instituição e membros do governo não gostaram do que chamaram de instrumentalização política da operação.

A interpretação, segundo essa fonte, é de que o governo israelense, que enfrenta críticas internas intensas desde os ataques do Hamas, teria usado a operação para desviar as atenções e dar a impressão de que o Brasil seria um aliado de Israel no combate ao grupo libanês.

A BBC News Brasil questionou a Embaixada de Israel sobre as alegações de que a operação da PF estaria sendo politicamente instrumentalizada por autoridades israelenses, mas até o fechamento desta reportagem, nenhuma resposta foi enviada.

Em nota, sem citar o Mossad, a Polícia Federal “repudiou” comentários feitos por autoridades estrangeiras no caso da Operação Trapiche.

“A PF se utiliza da cooperação internacional como instrumento para combater de maneira eficaz a criminalidade organizada transnacional e para preservar a segurança interna. Para isso, todas as suas ações são técnicas, balizadas na Constituição Federal e nas leis brasileiras. Não cabe à PF analisar temas de política externa. Contudo, manifestações dessa natureza violam as boas práticas da cooperação internacional e podem trazer prejuízos a futuras ações nesse sentido”, diz a nota da instituição.

Ao mencionar o Irã em sua nota, rival histórico de Israel no Oriente Médio, o Mossad causou uma saia justa diplomática ao Brasil.

O Itamaraty sequer havia sido avisado de antemão da Operação Trapiche, tratada estritamente como uma ação policial, e não diplomática.

A diplomacia brasileira, por sua vez, viu a nota de Israel como pressão indevida.

Uma fonte da cúpula do Itamaraty afirmou à BBC News Brasil que houve a sensação de que “foram colocados os pingos nos is” quando o ministro da Justiça, Flávio Dino, veio a público, na manhã de quinta-feira, por meio da rede social X, para dizer que “apreciamos a cooperação internacional cabível, mas repelimos que qualquer autoridade estrangeira cogite dirigir os órgãos policiais brasileiros, ou usar investigações que nos cabem para fins de propaganda de seus interesses políticos”.

Dino reafirmou que as investigações estão em andamento e que nenhuma conclusão pode ainda ser tomada. Segundo o ministro, as provas do caso serão exclusivamente avaliadas pelas autoridades brasileiras para decidir como proceder em relação ao caso junto à Justiça brasileira.

A Polícia Federal trata o assunto com sigilo, sem divulgar sequer os nomes dos suspeitos presos e procurados.

STF NÃO DESISTE DE PERSEGUIR O SERGIO MORO

História por CdB  • Correio do Brasil

O grampo ilegal, em 2016, foi exposto e abriu um amplo debate sobre a legalidade das ações do magistrado na época da operação supostamente anticorrupção que abriu espaço para o fascismo e a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que levou Moro para sua equipe de ministros.

Por Redação – de Brasília

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso recusou levar adiante o recurso apresentado pela União, em que contesta o pagamento de indenização por danos morais, fixada em R$ 50 mil, ao advogado Roberto Teixeira, que atuou na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a Operação Lava Jato.

O ministro Luís Roberto Barroso complica a vida do senador Sérgio Moro© Fornecido por Correio do Brasil

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) havia responsabilizado a União pelo pagamento da indenização, argumentando que a 13ª Vara Federal de Curitiba, então sob comando do ex-juiz suspeito e incompetente Sérgio Moro (UB-PR), hoje senador, não poderia ter autorizado interceptações telefônicas contra o escritório de advocacia. A decisão do TRF-3 enfatizou a ilegalidade da quebra de sigilo.

O grampo ilegal, em 2016, foi exposto e abriu um amplo debate sobre a legalidade das ações do magistrado na época da operação supostamente anticorrupção que abriu espaço para o fascismo e a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que levou Moro para sua equipe de ministros.

Lava Jato

O STF analisa, ainda, outro pedido de investigação contra Sérgio Moro a pedido do doleiro Alberto Youssef, que ingressou com um pedido para que fosse investigada a manipulação de provas relacionada à Lava Jato. A ação acusa o hoje senador de atuar irregularmente para omitir a existência de um grampo ilegal na cela do doleiro. A ação permanece em sigilo, na Corte Suprema, mas seu teor foi vazado para a mídia conservadora.

Na petição ao STF, a defesa de Youssef juntou depoimentos, relatórios internos da Polícia Federal (PF) e mesmo trechos de decisões de Moro como juiz para fundamentar a investigação.

 

EMPRESA ALEGAM NÃO INVESTIR EM CABEAMENTO SUBTERRÂNEO DE ELETRICIDADE DEVIDO ALTO CUSTO

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Para especialistas ouvidos pela DW, alto custo, território extenso e pouca visão de longo prazo impedem país de investir em cabos subterrâneos. Crise climática, porém, deve tornar infraestrutura cada vez mais necessária.Quem caminha pelas ruas das cidades brasileiras, depara-se com um emaranhado de fios em postes de eletricidade. Mais do que gerar uma paisagem urbana poluída, a fiação aérea causa acidentes, atrapalha a arborização e é responsável pela instabilidade nos serviços de energia, que ficam sujeitos às condições climáticas.

O recente temporal de 3 de novembro em São Paulo, que matou ao menos oito pessoas, derrubou postes e árvores e deixou moradores sem eletricidade por até cinco dias, evidenciou mais uma vez o tamanho do problema. E cientistas alertam: eventos climáticos extremos como esse vão se tornar cada vez mais frequentes, o que traz à tona o debate sobre a forma como as cidades vão resistir a eles.

No Brasil, a fiação subterrânea corresponde a menos de 1% da malha elétrica. Os exemplos são bastante pontuais, presentes na maioria da vezes apenas em algumas avenidas importantes e centros históricos. Estima-se que no Rio de Janeiro o percentual seja de 11%, em Belo Horizonte, de 2%, em Porto Alegre, de 9%, e em São Paulo, de apenas 0,3%.

Para especialistas ouvidos pela DW, os principais motivos para que o Brasil não invista em fiação elétrica subterrânea são o alto custo dessa infraestrutura e a grande dimensão do país.

“A lógica das distribuidoras é que não compensa investir, já que apenas eventualmente tem um tufão, um temporal. Mas os prejuízos dos sinistros climáticos vão ser mais intensos e frequentes, isso vai trazer um custo tão alto, que logo o investimento em fiação subterrânea será mais urgente”, destaca Nivalde Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

De acordo com ele, a Enel, que opera boa parte da rede da capital paulista, faz investimentos na sua infraestrutura tendo como parâmetro ventos máximos de 80kmh.

“Nesse último temporal, o vento chegou a 115kmh, e a previsão era de apenas 55kmh”, explica o professor, que acredita que essas “surpresas” podem ficar cada vez mais comuns. “Será que esse novo paradigma climático não exige uma revisão dos parâmetros técnicos das cidades?”, questiona.

Quais são as barreiras?

Especialistas apontam que o custo para instalar redes subterrâneas é cerca de 10 vezes maior do que o custo de instalação das aéreas. Existem despesas com obras que envolvem abertura de valas, construção de poços de inspeção e recomposição de calçadas. Além disso, os materiais utilizados na rede subterrânea têm custo maior, já que o cabeamento deve ser revestido e impermeável.

Para Nivalde Castro, o que impede o Brasil de adotar o modelo é o fato de ser um país em desenvolvimento, com um território de grandes dimensões e uma alta densidade demográfica.

“É um investimento muito alto. Até em países ricos, como EUA e Japão, boa parte da rede é aérea. Nossas cidades crescem rápido, não são como as europeias”, aponta.

A principal dificuldade é que, da forma como essas empresas operam, o alto custo poderia ser passado ao consumidor.

“Quando faço um investimento, ele entra na tarifa do consumidor quase imediatamente. A Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] estabelece inclusive um limite permitido de investimento, o chamado investimento prudente. A tarifa subiria muito e a amortização seria longa, geraria problema de inadimplência, furto, protestos”, observa o professor. “Acredito que a melhor solução seria cobrar tarifas diferenciadas, em função da qualidade do atendimento. Onde houver investimento em [rede] subterrânea, a tarifa tem de ser maior, para não criar subsídio cruzado”, acrescenta.

Já para Roberto D’Araujo, engenheiro elétrico e diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (ILUMINA), apesar do investimento inicial ser alto, as despesas futuras diminuiriam.

“Na fiação subterrânea, a manutenção é muito mais barata. O problema é a visão de curto prazo das empresas privadas”, defende.

Desafio do trabalho conjunto

Especialistas destacam que, para uma migração à fiação subterrânea, seria necessário a interlocução entre vários setores, e não apenas o energético. No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é o órgão que coordena as concessões às distribuidoras, define normas para o setor e fiscaliza as empresas durante os contratos. Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) regula as empresas de telecomunicação.

“É preciso convencer empresas de telecomunicações para que elas participem também, é um projeto de cidade, não se trata de projeto exclusivamente da distribuidora. Estamos numa situação muito complicada”, destaca Roberto D’Araujo.

Além disso, os projetos na área teriam de começar aos poucos, tendo em vista regiões de maior densidade. O fato de o país não ter investido nessa infraestrutura no passado, deixa a situação ainda mais desafiadora. Nas atuais cidades brasileiras, o custo de uma migração total seria exorbitante, justificam as concessionárias de energia.

“Esse é um argumento que as empresas usam, calculam toda a rede e apresentam um custo de vários bilhões, mas é viável se feito aos poucos”, defende o coordenador do ILUMINA.

A Prefeitura de São Paulo disse essa semana que estima que, somente para o enterramento dos fios na região central da cidade, seriam necessário R$ 20 bilhões.

Em 2017, o ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) fez um acordo com a AES Eletropaulo e as empresas de telefonia e internet da capital paulista para implementar um programa de enterramento de fios. A iniciativa se manteve sob o governo de Ricardo Nunes (MDB), mas apenas 37 dos quase 65 quilômetros que haviam sido estipulados como meta foram concluídos.

Também em São Paulo, em 2005, uma lei municipal estabeleceu que as concessionárias de energia e outros serviços via cabo enterrassem por conta própria 250 quilômetros de rede por ano. A Justiça, porém, entendeu que o município não tem competência para legislar sobre o assunto, já que a concessão do serviço de distribuição de energia é federal.

Em Porto Alegre, uma lei sancionada pelo prefeito Sebastião Melo neste ano estabelece o cabeamento subterrâneo até 2038. Especialistas veem a meta com ceticismo, já que projetos concretos de transição para fiação subterrânea são praticamente ausentes em todo país.

Melhorias no sistema já existente

Mas se os custos de uma rede subterrânea são altíssimos, o que pode ser feito para melhorar a situação do país e evitar um novo apagão devido a um temporal?

Para Roberto D’Araujo é preciso organizar as instalações aéreas existentes, separar a mistura de cabos de eletricidade com cabos de telecomunicação e combater irregularidades. “Muitas cidades nos EUA não tem fiação enterrada. Mas você olha pra cima, existe uma arrumação, existe uma distância muito grande da tensão de distribuição e dos cabos de telecomunicação. Poderiam ser colocados postes mais altos para separar diferentes fiações”, argumenta.

Além disso, é necessário melhorar a condição dos postes e dos próprios fios, que muitas vezes estão “descampados”, causando piques de luz e sendo um risco à vida das pessoas que se aproximam. “As empresas de telecomunicações pagam um aluguel às distribuidoras. essa receita deveria ser investida na melhoria da rede, não é uma taxa que cobram do consumidor”, aponta Araujo.

A podagem das árvores é outra questão. O especialista explica que, se feita de maneira correta, ela diminui os riscos de queda em caso de temporais.

“A podagem só pode ser feita com presença da distribuidora, pelo risco da fiação. Então a distribuidora também tem responsabilidade sobre isso”.

O especialista defende ainda que o principal problema é a falta de fiscalização e de aplicação correta de multas, que poderiam servir de recursos para realizar investimentos de melhoria.

“A agência reguladora não fiscaliza de forma eficiente. Só uma melhoria na arrumação dos postes e nas árvores já faria uma grande diferença”, conclui.

O post Por que o Brasil não investe em fiação elétrica subterrânea? apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

MAGNO MALTA DIZ QUE A APROVAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA NO SENADO SERÁ O APOCALIPSE DO BRASIL

 

História por Sarah Peres  • 

O senador Magno Malta (PL-ES) afirmou que o Senado votou “o apocalipse do Brasil”, em referência à aprovação em 2 turnos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária na 4ª feira (8.nov.2023). O placar da PEC 45 de 2019 no 1º e 2º turno foi de 53 votos.

“A chamada reforma tributária é um compêndio comunista, que tem ligações com todas as pautas do Ministério da Saúde, do Ministério da Justiça e com todas as sandices que são ditas pelo ministro da Casa CivilRui Costa, que defende o tráfico e sua pluralidade”, disse.

As falas do congressista foram em sessão solene na Ales (Assembleia Legislativa do Espírito Santo). Malta acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu duas homenagens na Casa nesta 6ª feira (10.nov).

O senador disse que congressistas que “se diziam de oposição” ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os quais se elegeram pelo lema “Deus, pátria e família”, votaram a favor da tributária.

“Essa oposição [ao governo] que o povo tanto sonhava no Senado, votou a favor […] Por puro interesse pessoal, a fim de ganhar cargo”, afirmou.

Magno Malta também falou que, com a aprovação da reforma tributária, o “cerco ideológico se fechou”.

“Criaram o chamado Conselho Federativo, em que todo dinheiro arrecadado pelos municípios, desde o IPTU [Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana], vai para Brasília. E aí, quem for amigo do rei, ganha uma barra de ouro. Quem não for, ganha uma cesta básica”, disse.

Além disso, o congressista afirmou que “o poder central comunista poderá controlar a todos” por meio da PEC e que “o povo viverá como Cuba. Haverá uma casta privilegiada, a da esquerda”.

Em seu discurso, Bolsonaro também criticou a aprovação da tributária e o governo de Lula. Disse que senadores os quais “se elegeram de verde e amarelo” votaram com o PT.

Entre aliados do ex-presidente, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) votou a favor do texto, segundo ele, “por coerência”. O presidente do PP nacional e ex-ministro da Casa Civil durante a gestão Bolsonaro é um dos críticos mais acerbos do governo Lula, mas, na prática, não causa problemas ao Planalto.

SINDICATOS COBRAM CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ABUSIVAS E DIFICULTAM O DIREITO DE RECUSA DO TRABALHADOR

 

História por DOUGLAS GAVRAS  • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O TST (Tribunal Superior do Trabalho) derrubou uma contribuição assistencial para um sindicato após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) liberar a cobrança de não associados.

A 8ª Turma da corte trabalhista, no dia 25 de outubro, usou trecho da decisão do tribunal constitucional e rejeitou a imposição da taxa por não haver o direito de recusa ao pagamento.

Em setembro deste ano, o STF mudou sua própria jurisprudência e autorizou a cobrança de contribuição assistencial de não sindicalizados, desde que assegurado o chamado direito de oposição.

Desde então, como mostrou a Folha de S.Paulo, sindicatos têm adotado práticas consideradas abusivas ao exigir o pagamento de taxas e dificultado a recusa ao pagamento.

No caso concreto, que envolve uma empresa e um sindicato do setor de construção, ministros do TST, por unanimidade, afirmam que a cobrança de um não associado, sem o direito de recusa, “fere a liberdade de associação e sindicalização”.

O sindicato queria cobrar dos empregados sem o direito de oposição, e uma empresa pediu para que essa cobrança fosse barrada. A empresa sustenta que a cobrança de “contribuição confederativa e associativa” de empregados não sindicalizados fere a liberdade de associação e sindicalização.

O processo foi relatado por Sérgio Pinto Martins. Trata-se de recurso de uma companhia que atua na produção de concreto, com filial em Gramado (RS), contra um sindicato local.

O ministro concorda com o argumento da empresa de que a cobrança sem direito de oposição da taxa leva à “violação de entendimento vinculante do STF”.

No chamado Tema 935, o Supremo estabeleceu, em repercussão geral —com validade para todos os sindicatos, de trabalhadores e patronais—, que “é constitucional a instituição, por acordo ou convenção coletivos, de contribuições assistenciais a serem impostas a todos os empregados da categoria, ainda que não sindicalizados, desde que assegurado o direito de oposição”.

A regra, no entanto, foi desrespeitada. Com isso, a 8ª Turma condenou o sindicato ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de 15% sobre o valor da causa, o equivalente a R$ 545,80.

Para o advogado e consultor trabalhista Ricardo Calcini, abre-se um precedente que pode ser aplicado a outras contribuições assistenciais devidas por empregados que não tiverem a oportunidade de exercerem previamente o exercício da oposição.

“A decisão do STF no Tema 935 provocará uma avalanche de processos judiciais, afinal, é sabido que, na prática, os sindicatos estão limitando —para não dizer suprimindo— o exercício da oposição.”

Ele complementa que, se houver o desconto salarial a título de contribuição assistencial, sem que o empregado possa exercer o seu direito de oposição, as empresas correrão riscos de arcarem com a devolução nos processos trabalhistas.

“É uma decisão que se vê depois do que disse o Supremo e que vai em linha com o que o STF estabeleceu. A imposição da contribuição é nula, uma vez que contraria o dispositivo legal de que é preciso autorizar, não basta o silêncio para impor o pagamento”, concorda Cássia Pizzotti, sócia da área trabalhista do Demarest.

Na terça-feira (7), a PGR (Procuradoria-Geral da República) recorreu ao STF, pedindo que os ministros esclareçam pontos pendentes na ação que trata da cobrança de contribuição sindical.

O Ministério Público quer que os ministros definam regras que possam impedir cobranças retroativas da taxa, estipulem o percentual razoável a ser pago, deixem claro como deve ser o direito de oposição e proíbam empregadores de desestimular o pagamento ou estimular a recusa à contribuição.

Procurado, o sindicato de Gramado não havia respondido às tentativas de contato até a publicação desta reportagem. A empresa também não se manifestou.

DELAÇÃO DE CID HOMOLOGADA PELO STF É MAIS UMA CONFISSÃO FRACA E CARENTE DE PROVAS

personCaio Tomahawk – Facebook


Advogado de Bolsonaro Contesta Delação: “Chance é Tão Real Quanto um Remake de Roque Santeiro na TV Globo”

Brasília, 10 de novembro de 2023 – Em meio às alegações explosivas feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid em sua delação premiada à Polícia Federal, o advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, veio a público negar veementemente as acusações que apontam Bolsonaro como mandante de crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A controvérsia gira em torno de uma suposta autorização para avaliação e venda de um relógio Rolex por parte do então ajudante de ordens.

Em declarações à imprensa, Wajngarten destacou a improbabilidade do cenário apresentado por Cid, ironizando a situação. “A chance do tenente-coronel Mauro Cid ter recebido uma demanda do presidente Jair Bolsonaro para avaliar um relógio Rolex nos Estados Unidos é tão real quanto o presidente produzir o remake de Roque Santeiro e exibi-lo na TV Globo”, afirmou o advogado, usando uma analogia que visa descredibilizar as acusações.

Wajngarten não poupou críticas à validade da delação, referindo-se ao subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, que classificou o conteúdo como “fraco” e carente de provas concretas. O advogado questionou a motivação por trás da divulgação de novas informações, sugerindo que seria uma estratégia para manter o assunto em destaque mesmo após a declaração do subprocurador.

“Depois de uma fala avassaladora do dr. procurador enterrando de vez a tal delação, que mais é uma confissão, era mais do que esperada e necessária uma resposta grande por parte de quem nos ataca com novos vazamentos”, afirmou Wajngarten em uma postagem, insinuando que as informações adicionais têm o propósito de manter o escândalo em evidência. Ele acrescentou, de forma irônica, que, apesar das tentativas de impactar, o conteúdo é “risível e digno de roteiro de humor”.

A declaração do advogado surge em um momento crucial, pois a delação de Mauro Cid foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A controvérsia em torno das acusações coloca em xeque a reputação do ex-presidente Bolsonaro e promete ser um ponto central de discussão nos próximos dias.

Ainda não se sabe como a opinião pública e as autoridades reagirão às declarações de Wajngarten, mas a ironia e a descrença expressas pelo advogado indicam uma postura de defesa agressiva por parte da equipe jurídica de Bolsonaro. Enquanto isso, o país aguarda desenvolvimentos adicionais nesse cenário já carregado de tensão política.

 

CRISE NO MERCADO DE BENS DE LUXO

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