quinta-feira, 9 de novembro de 2023

A EDUCAÇÃO BRASILEIRA VIROU CABRESTO DOS GOVERNOS DEMONSTRADO NAS PROVAS DO ENEM

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Exame Nacional do Ensino Médio,Enem

No governo Bolsonaro, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ignoravam a existência da ditadura militar no Brasil. A ausência de liberdade e de democracia naquele regime, louvado pelos bolsonaristas, era tema proibido, assim como a tortura e a perseguição política. Agora, no governo Lula, a prova do Enem voltou a falar da ditadura, mas, por sua vez, aproveitou para difamar o agronegócio, com questões que violentam os fatos e o bom senso.

É simplesmente revoltante. Não deveria ser tão difícil fazer uma prova séria, que não submeta o estudante a questões claramente enviesadas. Não deveria ser tão difícil entender que o aluno não deve ser adestrado, e sim educado, o que exige respeito com o pluralismo de ideias e de perspectivas.

Nos confusos tempos atuais, em que abundam a desinformação, a ignorância e a superficialidade, sempre haverá questões que suscitam indignação em alguns grupos sociais. Isso faz parte do jogo. Educação não é mera apreensão de regras aritméticas ou gramaticais. Mas o que se tem visto no Brasil está em outro patamar. Observa-se um perigoso aparelhamento do sistema educativo para fins político-ideológicos, em descarado desprezo pelo aprendizado do estudante e pelo futuro do País.

Mais do que avaliarem o efetivo conhecimento dos alunos, as provas do Enem têm servido de preocupante diagnóstico sobre quem faz a educação nacional. As questões não suscitam, nem muito menos premiam, a capacidade reflexiva. Impõem ao aluno uma interpretação dirigida. Não se avalia a capacidade de compreensão de texto, tampouco o conhecimento sobre determinada matéria. Mede-se a habilidade do estudante em intuir a opção ideológica de quem elaborou a prova.

O profundo equívoco da prova do Enem ilustra alguns aspectos importantes da educação nacional.

Em primeiro lugar, esse equívoco não é causado por uma suposta escassez de recursos econômicos. Não é mais barato para os cofres públicos fazer uma prova ruim, enviesada ideologicamente e pouco apta a medir o real conhecimento de cada aluno. Custa o mesmo valor. O problema, portanto, não é dinheiro. Há uma opção deliberada pela ideologização. Há quem ache que educar inclui incutir nos alunos determinada orientação política.

Ainda que evidente, essa ideologização da prova do Enem não é admitida oficialmente. Ela vem escondida por uma pretensa sofisticação do conteúdo e da forma do exame, reflexo de um suposto olhar crítico sobre a realidade. A linguagem da prova não é simples nem direta. O estudante não é tratado com honestidade. Tudo tem um tom – um tanto ridículo – de rebuscamento, de complexidade, de problematização.

Surgem, de novo, as indagações. O que se deseja avaliar com uma prova dessas? Que tipo de aprendizado o ensino médio deve oferecer para que o estudante seja aprovado nesse tipo de exame? É essa a educação que o Brasil precisa?

Urge, com realismo, dar um passo atrás. Não é questão de retroceder, e sim de ir aos fundamentos, às bases. Não há a mínima possibilidade de uma educação de qualidade, efetivamente acessível a todas as crianças e adolescentes brasileiros, com um exame do ensino médio nesses moldes. Educar é outra coisa, tem outra amplitude.

A prova do Enem não pode ser convertida em uma plataforma partidária e ideológica de saberes. Não é uma disputa de poder, definida pelo resultado das eleições, como infelizmente vem ocorrendo. Os alunos têm sido tratados como massa de manobra do governo, seja de esquerda ou de direita.

O conteúdo da educação no País não é uma disputa político-partidária. Tal perversão fere a natureza do Estado Democrático de Direito, que deve respeitar e fomentar a pluralidade de ideias presentes numa sociedade. Mais: ela agride indelevelmente o presente e o futuro de cada criança, de cada adolescente. O estudante não é um objeto a ser manipulado ou coagido, mas uma pessoa, chamada a se desenvolver e a desenvolver sua autonomia por meio de uma educação de qualidade. Que a política não destrua nossos jovens é condição inegociável de dignidade e de cidadania.

PACHECO DIZ QUE A APROVAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA NO SENADO FOI NECESSÁRIA PARA EVITAR O ATRASO DO BRASIL

QUE A APROVAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA NO SENADO FOI DEVIDO O BRASIL 

História por THAÍSA OLIVEIRA E IDIANA TOMAZELLI  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (8) que a Reforma Tributária se impôs porque o Brasil não podia mais conviver com o atraso.

Sem poder votar a favor do texto, Pacheco fez um discurso no plenário do Senado logo após a aprovação por 53 votos a 24.

“A reforma hoje aprovada por esse plenário se impôs porque não havia mais como adiá-la. A reforma se impôs porque o Brasil não podia mais conviver com o atraso”, disse.

“A aprovação da Reforma Tributária mostra que o diálogo, o consenso e o trabalho conjunto são o caminho para construir o Brasil do futuro. E o futuro do Brasil está aqui, diante de nós. Estamos abrindo as portas para que ele possa entrar.”

O presidente do Senado cumprimentou o relator do texto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o relator, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), além de técnicos e assessores.

“Não foi tarefa simples construir a confiança necessária para essa mudança no sistema tributário brasileiro. Mas fomos capazes de superar as incertezas”, afirmou Pacheco no plenário.

“Fomos capazes de superar as dificuldades do processo, de fazer valer os princípios democráticos, de dialogar com o governo, com os agentes públicos, com os agentes privados, enfim, com toda a sociedade.”

Depois de encampar a agenda da oposição e defender projetos como o que proíbe o porte de drogas independentemente da quantidade, o presidente do Senado passou a afirmar, nos últimos dias, que a prioridade do Senado deve ser a pauta econômica.

Durante evento promovido pelo banco BTG Pactual, na segunda-feira (6), Pacheco disse que a Reforma Tributária não era “totalmente perfeita”, mas havia chegado ao ponto máximo de diálogo, amadurecimento, e participação.

Pacheco também destacou que a Reforma Tributária era a mais complexa de todas já feitas no Brasil –como a da Previdência e a Trabalhista. “Ela é essencialmente de divergência. Começa a divergência entre o Estado, e o contribuinte”, disse.

Pacheco foi reeleito presidente do Senado em fevereiro com o compromisso de ajudar o governo Lula (PT) a destravar a Reforma Tributária e as propostas prioritárias para os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

Como presidente do Congresso, caberá ao senador mineiro promulgar o texto final da Reforma Tributária após nova votação na Câmara dos Deputados. A expectativa dele e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é de que isso seja feito até o final do ano.

 

PETROBRAS PESQUISA ÓLEO DE SOJA COMO COMBUSTÍVEL

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

A Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR), que pertence à Petrobras, conseguiu processar 100% de óleo de soja em uma unidade de refino industrial pela primeira vez. Quem está por trás da tecnologia é o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (Cenpes) da estatal. A partir de matérias-primas renováveis vai ser possível gerar produtos petroquímicos totalmente renováveis. 

A expectativa é que a refinaria, que fica na cidade de Rio Grande (RS), produza insumos petroquímicos e combustíveis renováveis como GLP, combustíveis marítimos, propeno e bioaromáticos (BTX – benzeno, tolueno e xileno), usados nas indústrias da borracha sintética, nylon e PVC. Os teores de concentração de BTX identificados também atendem aos níveis exigidos para formular gasolinas de desempenho alto, praticamente isentas de enxofre. 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reforçou que a companhia tem como uma de suas prioridades a transição energética.

 “Estamos fazendo derivados típicos de petróleo a partir de óleo vegetal. É inovação e transição energética combinadas em benefício do Brasil. É a Petrobras voltando a liderar grandes processos de transformação técnica, econômica e social, com repercussão global”, disse Prates. 

O diretor-superintendente da RPR, Felipe Jorge, destacou que a estratégia é planejar o futuro, sem prejudicar o abastecimento atual. 

“O primeiro passo foi dado. A tecnologia da Petrobras licenciada para a Riograndense vai nos permitir, já no próximo ano, produzir renováveis sem deixarmos de atender nosso atual mercado de produtos e combustíveis”, disse Felipe Jorge. 

Tecnologia do biorrefino 

Os testes na área do biorrefino começaram a partir do acordo de cooperação entre as empresas que têm participação acionária na RPR: Petrobras, Braskem e Ultra, assinado em maio de 2023. Por meio do documento, ficou acertado o uso das unidades da refinaria para realizar os testes de tecnologias desenvolvidas pelo centro de pesquisas da estatal. 

O primeiro teste industrial começou na última semana de outubro. Nessa etapa, a PRP recebeu duas mil toneladas de óleo de soja e fez uma manutenção na unidade de craqueamento catalítico fluido (FCC), de acordo com as orientações do CENPES. Na etapa seguinte, em 1º de novembro, teve início o processamento da carga 100% renovável, e foi comprovada a viabilidade da operação. 

Um segundo teste está programado para junho de 2024, quando vai ser coprocessada uma carga mineral com bio-óleo (matéria-prima avançada de biomassa não alimentar), e produzido propeno, gasolina e diesel, todos com conteúdo renovável. A Petrobras está investindo cerca de R$ 45 milhões para desenvolver o processamento de carga renovável. 

O post Petrobras refina 100% de óleo de soja pela primeira vez  apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

MINISTRO GILMAR MENDES DIZ QUE O STF É CONTRA QUALQUER TENTATIVA DE CASSAR AS SUAS DECISÕES

História por Weslley Galzo  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que ele e os demais ministros devem derrubar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza deputados e senadores a cassar decisões da Corte, caso o texto venha a ser aprovado pelo Congresso. Para o magistrado, a proposta “não tem boa origem”. O alerta foi feito um dia antes de a medida ser votada no plenário do Senado.

“Isso, se passar, obviamente que nós interpretaríamos como inconstitucional. É bom lembrar que essa ideia não tem boa origem. Isto é da ditadura Vargas, da Constituição de 1937, que chamavam de polaca. Cassava-se decisão do Supremo por decreto e foi cassado. É bom ter essa lembrança quando alguém for pensar nisso, pois tem uma má história no constitucionalismo brasileiro”, disse Gilmar.

O ministro do STF, Gilmar Mendes, criticou a proposta de limitar poderes do Supremo em tramitação no Congresso Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press© Fornecido por Estadão

A declaração do ministro foi feita após visita à Frente Parlamentar do Comércio e Serviço, que é presidida pelo deputado Domingos Sávio (PL-MG). O parlamentar é um dos autores da PEC que busca conferir poder ao Congresso para reverter qualquer tipo de decisão do STF que “extrapole os limites constitucionais” na interpretação da maioria dos deputados e senadores. Gilmar se sentou ao lado de Sávio, com quem trocou elogios por causa do convite para palestrar ao grupo.

A PEC foi apresentado por Sávio na esteira da crise entre o Congresso e o STF provocada pela invalidação da tese de marco temporal para demarcação das terras indígenas pelos ministros. O texto contra a atuação dos ministros foi uma das medidas que se somou à paralisação da pauta de votações da Câmara e do Senado em resposta às decisões recentes da Suprema Corte.

Ministro sinaliza contra proposta de Lira para limitar quem pode acionar o STF

No encontro com os parlamentares, Gilmar ainda sinalizou contra a proposta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de limitar os partidos que podem acionar o STF para pedir que leis e outros atos administrativos sejam declarados inconstitucionais. Lira fala em “subir o sarrafo” sob o argumento de que legendas pequenas conseguem “modificar a vontade da maioria”.

O ministro, por sua vez, argumentou que a judicialização dos temas discutidos no Congresso é um “problema político” provocado pelos próprios parlamentares, mas que não tem efeitos necessariamente negativos. Ele citou que a maioria das ações analisadas pelo STF sobre a pandemia de covid-19 foi apresentada por partidos como PSOL e Rede Sustentabilidade, que ainda lutam para cumprir a cláusula de barreiras. “É preciso olhar com muito cuidado como isso reflete no papel das minorias”, disse.

Durante a conversa com os parlamentares, Gilmar citou que o modelo de provocação ao STF adotado pela ditadura militar, quando somente o procurador-geral da República podia acionar os ministros, gerou concentração de poder excessiva. “Isso levou a abusos e por isso se optou por um modelo mais aberto”, afirmou.

 

ISRAEL CONFIRMA QUE IMPEDIU ATAQUES TERRORISTAS DO HEZDOLLAH NO BRASIL

 

História por Por Rodrigo Viga Gaier e Gabriel Stargardter  • Reuters

Viatura da Polícia Federal no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes© Thomson Reuters

RIO DE JANEIRO (Reuters) -A agência de espionagem israelense Mossad trabalhou com os serviços de segurança brasileiros e outras agências internacionais para frustrar um ataque a judeus no Brasil, planejado pelo grupo militante Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, disse o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira.

A Polícia Federal disse em um comunicado que prendeu duas pessoas, cujos nomes não foram divulgados, sob acusações de terrorismo em São Paulo. Eles também cumpriram mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.

O Mossad agradeceu aos serviços de segurança brasileiros pelo seu papel em ajudar a impedir o ataque.

“Os serviços de segurança do Brasil, juntamente com o Mossad e… outras agências internacionais de segurança e fiscalização, frustraram um ataque terrorista no Brasil, que foi planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo regime iraniano”, afirmou.

O Mossad disse que a “célula terrorista… era operada pelo Hezbollah para realizar um ataque contra alvos israelenses e judeus no Brasil”.

O Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irã no Líbano, não pôde ser contatado de imediato para comentar o assunto, nem o governo iraniano.

O Brasil tem relativamente pouca história de extremismo doméstico.

Em 2017, oito homens brasileiros com ligações ao Estado Islâmico foram condenados por planejarem ataques durante as Olimpíadas do Rio de 2016, após uma denúncia do FBI norte-americano.

Em 2021, o Departamento do Tesouro dos EUA designou três homens no Brasil como membros de uma rede afiliada à Al Qaeda. As autoridades dos EUA também acompanham de perto a região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, que abriga uma grande comunidade da diáspora libanesa e uma base para grupos de contrabando e outros grupos do crime organizado.

A operação da Polícia Federal ocorre em meio a crescentes preocupações com a segurança global, após o ataque de 7 de outubro do Hamas ao sul de Israel e o subsequente bombardeio da Faixa de Gaza pelos militares israelenses.

Líderes judaicos disseram à Reuters no mês passado que notaram um aumento no discurso antissemita na internet em meio a um aumento global mais amplo de antissemitismo desde que o conflito começou.

“Acompanhamos com apreensão e preocupação esta operação da Polícia Federal no dia de hoje. O Brasil não tem histórico de terrorismo e esperamos que o conflito no Oriente Médio não seja importado para cá”, disse Ricardo Berkiensztat, presidente-executivo da Federação Israelita de São Paulo.

O Hezbollah foi criado pela Guarda Revolucionária do Irã em 1982 para combater as forças israelenses que invadiram o Líbano. O poderoso grupo fortemente armado tem assentos no Parlamento e no governo e atua como ponta de lança do Irã no Líbano e na região.

Desde o ataque de 7 de outubro, o Hezbollah tem enfrentado as forças israelenses ao longo da fronteira, na escalada mais mortal desde que travou uma guerra com Israel em 2006.

O Hezbollah foi designado como organização terrorista pela Argentina, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Honduras e Estados Unidos, bem como pela maioria dos Estados do Golfo aliados dos EUA. O ex-presidente Jair Bolsonaro disse em 2019 que planejava rotular o Hezbollah também como organização terrorista, mas isso não se concretizou.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Gabriel Stargardter; reportagem adicional de Steven Grattan em São Paulo, Lisandra Paraguassu em Brasília e James Mackenzie em Jerusalém)

((Tradução Redação São Paulo)) REUTERS AC

INEP AFIRMA QUE NAS QUESTÕES DO ENEM O ESTUDANTE NÃO PRECISA CONCORDAR COM OS TEMAS

 

História por PODER360  

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Manuel Palácios, disse nesta 4ª feira (8.nov.2023) que os candidatos do Enem não precisam concordar com os temas abordados na prova, apenas “compreender um determinado texto“. A declaração foi feita depois de a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) pedir a anulação de duas questões do exame deste ano que continham críticas ao agronegócio.

“Ninguém precisa concordar com o suporte do item, nem o item está perguntando se o estudante concorda. A questão quer saber se o estudante é capaz de compreender um determinado texto”, afirmou Palácios em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

O presidente do órgão responsável pela elaboração do exame afirmou, ainda, que a prova deste ano foi elaborada por professores universitários selecionados em edital de 2020, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Os professores selecionados por critérios públicos abordam textos que têm circulação na vida brasileira, na universidade, nas escolas, na vida científica. Ninguém precisa concordar”, declarou.

A polêmica gira em torno de duas questões da 1ª etapa do Enem 2023, realizado no último domingo (5.out.2023). No item 89 da prova, o enunciado abordava a territorialização do agronegócio. A questão dizia que o fenômeno “subordina homens e mulheres à lógica do mercado”, além de colaborar para a “violência simbólica, a superexploração, as chuvas de veneno e a violência contra a pessoa”.

Já um texto no item 70 da mesma prova diz que a relação entre o crescimento do desmatamento com a expansão da soja é “evidente”, além de afirmar que a “lógica que gera o desmatamento está articulada pelo tripé grileiros, madeireiros e pecuaristas”.

“A vinculação de crimes a atividades legais no Brasil é um critério de retórica política para encobrir a ausência do Estado no desenvolvimento de políticas públicas eficientes e de combate a ilegalidades”, afirmou a Frente Parlamentar da Agropecuária em nota que pedia a anulação das questões.

Palácios, no entanto, afirmou que as questões só podem ser anuladas caso prejudiquem os candidatos em algum sentido.

“O que justifica a anulação é o caso de um item não ter uma resposta correta bem construída, ou se ele não produz informação relacionada efetivamente com a habilidade avaliada, que é parte do currículo”, disse o presidente do Inep.

Palácios deve ir nesta 4ª feira (8.nov) à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para responder aos questionamentos. A FPA informou que também pedirá a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana (PT).

O BRASIL COM A QUEBRA DA STARBUCKS MOSTROU SER DESAFIADOR PARA OS NEGÓCIOS

 

André Charone – Mestre em Negócios Internacionais

O Brasil com sua rica cultura de café e paixão pela bebida, pode parecer um terreno fértil para qualquer marca de café, especialmente uma gigante global como a Starbucks. No entanto, a realidade é que o mercado brasileiro provou ser um ambiente notoriamente desafiador para os negócios, mesmo para uma marca de renome internacional. O pedido de recuperação judicial da SouthRock Capital, empresa que administra a Starbucks no Brasil, lança luz sobre os obstáculos que a marca enfrentou no país e nos leva a questionar: como o Brasil conseguiu “quebrar” a Starbucks?

Crise Econômica Brasileira: Uma Xícara Amarga

A crise econômica que abalou o Brasil nos últimos anos desempenhou um papel crucial no declínio da Starbucks no país. Com a recessão econômica, muitos brasileiros se viram forçados a apertar o cinto financeiro. Isso incluiu cortar gastos supérfluos, como um café de uma marca internacional. Além disso, a desvalorização do real em relação ao dólar tornou os produtos da Starbucks ainda mais caros para os consumidores locais, criando um sabor amargo em cada xícara.

Concorrência Acirrada: A Dança das Cafeterias

O Brasil é um país que abraça sua paixão pelo café, e isso se traduz em um mercado altamente competitivo. Nos últimos anos, diversas marcas de café locais emergiram, oferecendo produtos de alta qualidade a preços mais acessíveis. Muitas dessas marcas conseguiram conquistar a confiança dos consumidores, criando uma dança agitada no cenário das cafeterias. O tradicional “cafezinho” ganhou novos ritmos e sabores. Marcas como Kopenhagen, Nespresso, Havana e The Coffee se expandiram e conquistaram a preferência dos consumidores em busca de experiências premium.

Problemas Internos de Adaptação: Um Cardápio Desafinado

Além dos desafios externos, a Starbucks enfrentou problemas internos que a impediram de se encaixar perfeitamente no mercado brasileiro. A empresa falhou em sintonizar seu cardápio com o gosto local. Manteve o mesmo cardápio e estratégia de marketing usados em outros países, o que resultou em uma experiência desconexa para os consumidores brasileiros, que muitas vezes preferem sabores e opções diferentes.

Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?

A Pandemia do Coronavírus: Quando a Tormenta Chegou

A pandemia do coronavírus, que afetou o globo, também lançou sua sombra sobre a Starbucks no Brasil. As medidas de isolamento social reduziram drasticamente o tráfego de clientes nas lojas físicas, forçando a empresa a uma rápida adaptação a novos formatos de atendimento, como o delivery. No entanto, essas mudanças, embora corajosas, não conseguiram compensar as perdas de receita.

Endividamento Elevado: Uma Sombra Antes da Tempestade

Um desafio adicional que a Starbucks no Brasil enfrentou foi o endividamento elevado. Antes mesmo da pandemia, o grupo já estava em uma situação financeira delicada devido à expansão da marca no país. O crescimento rápido demandou grandes investimentos, e o endividamento se acumulou, lançando uma sombra sobre a empresa. Com a falta de crescimento de receita, a tempestade perfeita estava se formando.

Uma Lição de Café Amargo

A história da Starbucks no Brasil serve como um lembrete de que mesmo as marcas globais podem encontrar obstáculos inesperados em mercados altamente competitivos e em constante mudança. A paixão do Brasil pelo café é uma tradição que requer respeito, inovação e adaptação para sobreviver e prosperar.

Para a Starbucks se recuperar e reconquistar seu lugar no coração dos brasileiros, será fundamental uma adaptação estratégica ao mercado local, a oferta de produtos mais alinhados às preferências dos consumidores, investimentos em tecnologia e inovação, além da busca por eficiência operacional. O mercado de café no Brasil continua a ser robusto e apaixonado, e, com a estratégia certa, a Starbucks ainda pode encontrar seu lugar entre os amantes do café no país. No entanto, esse processo exigirá uma abordagem cuidadosa e sensível às nuances do mercado brasileiro, onde até mesmo uma xícara de café é carregada de história e tradição.

Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?

Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)

Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local, pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer “milão” é “caro demais”.

Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A lógica deveria ser justamente a inversa.

Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.

O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR DIA!).

Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.

Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?

Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?

Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?

Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?

Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…

Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Absolutamente nenhuma além da internet.

E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?

Marketing Digital é barato, mas não é de graça.

Vamos fazer uma conta de padaria:

Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?

Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.

Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.

Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.

Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.

Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno de R$ 5,51.

Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.

Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…

E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.

Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números disparados na frente do marketing tradicional.

Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.

Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?

Deixo a reflexão.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

EMPRESÁRIO DE IPATINGA DONO DE ACADEMIAS INVESTE EM APP DE TREINO EM CASA

 

Juntamente com Altair Vilar, presidente do Cartão de TODOS, o empresário residente em Ipatinga (MG), lançou em São Paulo, no dia 07/11, Allp Home, que pretende ser a maior plataforma para exercícios em casa do Brasil, com assinaturas a partir de R$ 0,99

Anderson Franco, CEO da Allp Fit, rede de academias de sucesso no Sudeste, e Altair Vilar, presidente do Cartão de TODOS, estão unindo forças para lançar a mais completa solução fitness do mercado. O aplicativo Allp Home tem como objetivo levar a cultura de exercícios para o conforto das casas brasileiras e torná-la acessível a todos os públicos, com assinaturas a partir de R$0,99.

O evento de lançamento da mais completa solução “all in one” fitness do país ocorreu nesta terça-feira, 07 de novembro, na sede do hub de comunicação Gotcha, na Vila Olímpia. A programação do evento conta com a participação dos empresários e Roberth Rezende, professor de educação física e personal trainer responsável pela metodologia aplicada ao app e que, também, fará a apresentação do projeto no dia 08, de forma online, junto aos professores da plataforma.

O aplicativo Allp Home oferece uma experiência abrangente e inovadora para aprimorar a saúde e o bem-estar, inaugurando o conceito de academia em casa. Com seu Programa de Gamificação, os usuários são incentivados a se envolverem ativamente em exercícios físicos, sendo recompensados com pontos que podem ser trocados por cashback, cupons de desconto e ingressos em empresas parceiras. 

No campo dos treinos, a plataforma oferta uma ampla gama de opções, desde treinos em casa, com aparelhos, exercícios localizados, até módulos especializados para ganho de massa e queima prolongada de gordura. O aplicativo também fornece suporte especializado e acesso à comunidade. Além disso, o plano premium de R$ 4,99 mensais amplia as possibilidades, oferecendo um protocolo anti-flacidez, treinos ao vivo, segmentos específicos como Allp Dance e Allp Fight, planejamento alimentar personalizado, um e-book de receitas saudáveis e saborosas, assim como contato direto com especialistas.

Com objetivo central de promover a inclusão social e oferecer serviços de excelência em saúde e fitness a preços extremamente acessíveis, a Allp Home busca elevar a autoestima e melhorar a qualidade de vida de pessoas de todas as classes sociais. Os idealizadores acreditam que o bem-estar físico e mental são direitos de todos e estão comprometidos em tornar isso uma realidade por meio de soluções que se encaixam no orçamento de qualquer pessoa.

Investimento e projeções

Até o momento, o investimento na Allp Home já ultrapassa os R$ 300.000,00, com previsão de investir mais R$ 2 milhões até o final de 2024. As projeções da empresa são igualmente ousadas, com uma expectativa de 2,5 milhões de usuários até o final do ano que vem e um faturamento médio de 6 milhões de reais por mês.

Diante do ambicioso cenário, Anderson Franco destaca a importância do conceito de Administração Solidária (filosofia por trás do Cartão de TODOS) no mundo fitness e do bem-estar. “A mensalidade de menos de um real é a nossa contribuição social para todas as pessoas que encontram empecilhos e contratempos na hora de conquistar uma vida saudável. A Allp Home foi desenhada para todo tipo de realidade e rotina, por meio de um app de excelência a um preço muito competitivo. Queremos chacoalhar as bases, o acesso e mercado fitness no Brasil com nossa iniciativa”, destaca o CEO.

Atualmente, Anderson Franco é o maior multifranqueado da TODOS Empreendimentos, grupo com diversas unidades de negócios e mais de mil franquias em todo o Brasil. O empresário é fundador da rede de academias Allp Fit. A franquia segue o conceito “top to all”, criado por ele para definir a proposta do negócio: uma estrutura de alto padrão mas com preços acessíveis para todos os públicos. Ao todo, são vinte unidades abertas e mais de sessenta mil alunos atendidos, até o momento.

REFORMA TRIBUTÁRIA VAI SER VOTADA ESSA SEMANA NO SENADO

História por IDIANA TOMAZELLI E THAÍSA OLIVEIRA  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Reforma Tributária avançou mais uma etapa no Senado Federal com a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) nesta terça-feira (7).

O placar do texto-base foi de 20 votos a 6, em uma demonstração de apoio expressivo ao parecer do relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). Nas últimas semanas, ele ampliou as exceções e elevou de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões o repasse anual que a União precisará fazer aos estados para que eles consigam financiar a atração de investimentos locais após a reforma.

A comissão rejeitou outras seis mudanças adicionais solicitadas por meio de destaque. Agora, proposta precisa ser votada em dois turnos no plenário do Senado, o que está previsto para ocorrer nesta quarta (8). Se aprovada, a PEC deve passar novamente pelo crivo dos deputados, já que sofreu alterações.

Para angariar apoio político, o relator aceitou novas emendas parlamentares horas antes da votação. As alterações têm impacto para famílias de baixa renda, para setores econômicos e para estados e municípios, mas mantêm a espinha dorsal da reforma.

Braga ressaltou que as mudanças foram acordadas com o Executivo. “Isso tudo foi discutido com o ministro da Fazenda [Fernando Haddad], com o governo e com os senadores que compõem a CCJ”, disse.

“O relatório não é uma obra de arte perfeita, mas, na democracia é a construção possível, principalmente na correlação de forças da democracia. Esta é a primeira Reforma Tributária que o Brasil constrói em regime democrático, o que é muito difícil.”

Além dos ajustes no texto, o governo também deflagrou uma estratégia de articulação. Após derrotas importantes sofridas na Casa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou em campo na véspera da votação e conversou com lideranças do Senado no Palácio do Planalto.

Apesar do risco remoto de rejeição a uma proposta tão relevante quanto a Reforma Tributária, o chefe do Executivo recebeu o alerta de aliados sobre a necessidade de fazer um gesto de aproximação aos senadores, que vinham relatando incômodo com a falta de envolvimento do Planalto nas negociações.

No encontro, segundo relatos, o presidente pediu votos e reforçou a mensagem de que a reforma é uma agenda estratégica para o governo. Já Haddad defendeu a pauta econômica de forma mais abrangente, ressaltando a importância de aprovar também as medidas que podem incrementar a arrecadação em 2024.

Além da atuação direta do presidente, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, chegou pouco antes das 9h ao Senado. Appy acompanhou toda a sessão da CCJ junto com assessores e dialogou com parlamentares sobre as alterações de última hora, repetindo o ritual adotado desde a apreciação da PEC na Câmara.

Um dos principais ajustes de texto foi feito na chamada transição federativa, que vai durar 50 anos e compreende a redistribuição de receitas entre estados e municípios para evitar oscilações abruptas após a migração da cobrança dos tributos da origem (onde bens e serviços são produzidos) para o destino (onde ocorre o consumo).

Essa transição é invisível ao contribuinte, mas tem bastante peso e relevância para o planejamento fiscal dos governos regionais.

Na versão inicial do texto, estados e municípios poderiam manter patamar de receitas semelhante ao atual independentemente de esforço para fiscalizar o cumprimento da nova legislação ou do seu desempenho econômico —permitindo que alguns pegassem “carona” na eficiência dos demais.

Por isso, o relator incluiu um fator de ajuste para premiar os entes que forem mais eficientes e conseguirem ampliar sua fatia no bolo total de receitas, como antecipou a Folha de S.Paulo.

Braga também incluiu um cashback (devolução de tributo pago) obrigatório para famílias de baixa renda na aquisição do gás de botijão. Na primeira versão, o reembolso já era compulsório para a conta de luz.

O relator ainda ampliou o escopo da prorrogação de benefícios fiscais a montadoras do Nordeste, Norte e Centro-Oeste para contemplar também automóveis flex (movidos a etanol e gasolina) e manteve a isenção para compra de veículos por pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista ou por taxistas.

Braga também fez um aceno aos estados do Centro-Oeste, permitindo que eles mantenham a taxação de produtos primários e semielaborados (como commodities agrícolas e minerais) até 31 de dezembro de 2043. Essa mudança é uma forma de compensá-los pela fatia menor no FNDR (Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional).

Desde o início da atual gestão, Haddad elegeu a Reforma Tributária como uma das prioridades da agenda econômica.

A proposta aprovada na CCJ prevê a fusão de PIS, Cofins e IPI (tributos federais), ICMS (estadual) e ISS (municipal) em um IVA (Imposto sobre Valor Agregado).

O sistema será dual: uma parcela da alíquota será administrada pelo governo federal por meio da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), e a outra, por estados e municípios pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

Também será criado um Imposto Seletivo sobre bens e serviços considerados prejudiciais à saúde (como cigarros e bebidas alcoólicas) ou ao ambiente, à exceção dos produzidos na Zona Franca de Manaus.

A implementação dos novos tributos começará em 2026, com uma alíquota teste de 0,9% para a CBS e de 0,1% para o IBS.

Em 2027, PIS e Cofins serão completamente extintos e substituídos pela nova alíquota de referência da CBS. As alíquotas do IPI também seriam zeradas para a entrada em vigor do Imposto Seletivo.

A migração dos impostos estaduais e municipais para o novo IBS será mais gradual. Até 2028, a cobrança se manterá em 0,1% —dividida em duas alíquotas de 0,05%, uma estadual e outra municipal.

Em 2029, a cobrança de ICMS e ISS passa a ser reduzida em 1/10 por ano até 2032. Em 2033, os impostos atuais serão totalmente extintos.

As alíquotas definitivas de cada tributo serão detalhadas depois, em lei complementar, mas estimativas do governo indicam que a cobrança total do novo IVA deve ficar entre 26,9% e 27,5% —já contando com o efeito das exceções adicionais incorporadas por Braga em seu parecer.

A alíquota padrão vai incidir sobre a maior parte do consumo de bens e serviços no país. Se confirmados os cálculos do governo, ela tende a ser uma das mais elevadas entre os 174 países que adotam o modelo IVA para tributar o consumo.

A reforma ainda prevê alíquota zero para itens da chamada Cesta Básica Nacional, uma relação mais restrita de itens essenciais consumidos pelas famílias brasileiras.

Há outras duas categorias de alíquotas. A primeira é a reduzida, equivalente a 40% do valor cheio, aplicável a bens e serviços como saúde, educação, medicamentos, transporte coletivo urbano, semiurbano e metropolitano, além da cesta básica estendida (que inclui outros produtos alimentícios e de higiene não contemplados pela isenção).

A segunda é a intermediária, equivalente a 70% da cobrança integral, válida para profissionais liberais de categorias regulamentadas, como advogados, engenheiros e contadores, que estejam fora do Simples Nacional —na prática, profissionais que faturam mais de R$ 4,8 milhões ao ano.

Algumas das exceções, como saúde e educação, são também comuns em outros países que adotam o modelo IVA. Outras, no entanto, foram vistas pelo próprio governo como problemáticas. O tratamento diferenciado para profissionais liberais, por exemplo, não tem paralelo no mundo, segundo técnicos do Executivo e especialistas.

O texto aprovado ainda manteve regimes específicos aprovados pela Câmara, como combustíveis e serviços financeiros, e incluiu no rol de atividades agências de viagens e turismo, serviços de saneamento e de concessão de rodovias, além de operações que envolvam a disponibilização de estrutura compartilhada em telecomunicações.

A parcela dos serviços de transporte intermunicipal e interestadual também ficará num regime específico, o que acabará sendo mais vantajoso para o governo do que o tratamento anterior, com alíquota reduzida —que poderia acabar gerando uma carga negativa, dada a quantidade elevada de créditos acumulados por essas companhias.

O texto ainda prevê uma reavaliação da conveniência de todos esses regimes a cada cinco anos.

Apesar das flexibilizações no texto, grande parte dos economistas defende a aprovação da reforma. Uma das vantagens do novo modelo é a redução significativa da tributação em cascata.

Com a PEC, as empresas poderão fazer uso mais amplo dos tributos pagos na aquisição de insumos como créditos para abater do valor a ser recolhido na comercialização de seus produtos ou serviços. Hoje, esse processo tem um alcance bem mais limitado, o que acaba fazendo com que as companhias paguem imposto sobre imposto.

Durante a tramitação no Senado, Braga ainda inseriu uma trava: a carga sobre o consumo não poderá ser maior do que a média observada entre 2012 e 2021 —um patamar próximo a 12,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o relator defendeu o mecanismo como uma forma de evitar aumento da carga para financiar expansão de despesas do governo, sobretudo em momentos de menor dinamismo da atividade econômica. “Se o [crescimento do] PIB for zero, amigo, vai ter que cortar gasto, porque não vai poder esticar a corda em cima do contribuinte”, disse Braga no início do mês.

ENTENDA A REFORMA TRIBUTÁRIA SOBRE O CONSUMO

Tributos extintos

– IPI (federal)

– PIS (federal)

– Cofins (federal)

– ICMS (estadual)

– ISS (municipal)

TRIBUTOS CRIADOS

– CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), na esfera federal

– IBS (o Imposto sobre Bens e Serviços), de competência estadual e municipal

– Imposto Seletivo (sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente)

– A Cide, já existente, passa a poder incidir sobre importação, produção ou comercialização de bens que também tenham industrialização incentivada na Zona Franca de Manaus

OPERAÇÕES TRIBUTADAS PELA CBS E PELO IBS

– Serviços, bens (materiais ou imateriais) e direitos, inclusive nas importações

– Não incidem sobre exportações, com previsão de devolução do tributo pago pelo exportador sobre insumos

ALÍQUOTAS

– Padrão: deve ficar entre 26,9% e 27,5%, segundo cálculos da Fazenda

– Intermediária: 70% da padrão, concedida a profissionais liberais de categorias regulamentadas (ex: advogados, engenheiros, contadores).

– Reduzida: 40% da padrão, válida para as seguintes atividades:

– serviços de educação

– serviços de saúde

– dispositivos médicos

– dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência

– medicamentos

– produtos de cuidados básicos à saúde menstrual

– serviços de transporte coletivo rodoviário e metroviário de caráter urbano, semiurbano e metropolitano

– produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura

– insumos agropecuários e aquícolas

– alimentos destinados ao consumo humano

– produtos de higiene pessoal e limpeza majoritariamente consumidos por famílias de baixa renda

– produções artísticas, culturais, jornalísticas e audiovisuais nacionais, atividades desportivas e comunicação institucional

– bens e serviços relacionados a soberania e segurança nacional, segurança da informação e segurança cibernética

OUTRAS REDUÇÕES AUTORIZADAS EM LEI COMPLEMENTAR:

– Isenção para transporte coletivo

– Redução de 100% da alíquota total para medicamentos, dispositivos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência, produtos de cuidados básicos à – saúde menstrual, além de produtos hortícolas, frutas e ovos (Cesta Básica Nacional)

– Redução de 100% da alíquota total para automóveis de passageiros adquiridos por pessoas com deficiência, pessoas com transtorno do espectro autista ou por motoristas profissionais que destinem o automóvel à utilização na categoria de aluguel (táxi)

– Isenção ou redução em até 100% das alíquotas dos tributos para atividades de reabilitação urbana de zonas históricas e de áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística

– Redução em 100% da alíquota da CBS incidente sobre o Prouni e sobre serviços prestados por entidades de inovação, ciência e tecnologia sem fins lucrativos.

– Limite de receita anual de R$ 3,6 milhões para que o produtor rural pessoa física ou jurídica possa não pagar IBS e CBS

REGIMES ESPECÍFICOS

– combustíveis e lubrificantes

– serviços financeiros, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde e concursos de prognósticos (loterias e apostas)

SOCIEDADES COOPERATIVAS

– serviços de hotelaria, parques de diversão e parques temáticos, agências de viagens e turismo, bares e restaurantes, atividade esportiva desenvolvida por Sociedade Anônima do Futebol e aviação regional

– operações alcançadas por tratado ou convenção internacional

– serviços de saneamento e de concessão de rodovias

– serviços de transporte coletivo de passageiros rodoviário intermunicipal e interestadual, ferroviário, hidroviário e aéreo

– operações que envolvam a disponibilização da estrutura compartilhada dos serviços de telecomunicações

CASHBACK

Possibilidade de devolução de tributos a pessoas físicas, com o objetivo de reduzir as desigualdades de renda

Mecanismo será obrigatório para conta de luz e gás de botijão, focado em famílias de baixa renda

FUNDOS

– Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, com recursos da União para estados, para financiar instrumentos de incentivo à atividade local (valor inicial de R$ 8 bilhões em 2029, chegando a R$ 60 bilhões anuais a partir de 2043)

– Fundo de Sustentabilidade e Diversificação Econômica do Estado do Amazonas, com recursos da União (a ser detalhado em lei complementar)

– Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais ou Financeiros-fiscais do ICMS, destinado a compensar benefícios já concedidos a empresas e convalidados até 2032. Receberá R$ 160 bilhões da União entre 2025 e 2032.

GESTÃO DO IBS

– Texto cria Comitê Gestor do IBS, estrutura semelhante à que já existe no Simples Nacional

– Membros: 27 representantes dos estados e do Distrito Federal, mais 27 membros representando o conjunto dos municípios e do DF (sendo 14 deles eleitos por maioria de votos e 13 deles por votos de municípios ponderados pelas respectivas populações)

 

RÉU DO 8 DE JANEIRO CONSEGUE ANULAR O SEU JULGAMENTO NO STF

 

História por Gabriel de Sousa  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – Um réu julgado pelos ataques antidemocráticos do 8 de janeiro forçou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Alexandre de Moraes, a ter que anular uma votação realizada no plenário virtual da Corte, que tinha a previsão de ser encerrada nesta terça-feira, 7.

Eduardo Zeferino Englert, de 42 anos, foi acusado de ser um dos integrantes do acampamento do Quartel-General do Exército em Brasília, mas após a sua defesa argumentar que ele não estava lá, o seu julgamento foi zerado e marcado para ser realizado novamente no próximo dia 17 de novembro.

Por conta de divergência sobre participação de réu no QG do Exército, Moraes anulou julgamento virtual que iria se encerrar nesta terça-feira, 7 Foto: WILTON JUNIOR© Fornecido por Estadão

Englert é um dos réus acusados de participar dos ataques aos Três Poderes. Em sua sentença, Moraes propôs que ele fosse condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado.

No seu voto, Moraes pontuou que “está comprovado” a participação do réu “como participante e integrante das caravanas que estavam no acampamento do QG do Exército naquele fim de semana”.

Porém, o advogado de Eduardo, Marcos Vinicius Rodrigues de Azevedo, entrou com uma petição no último dia 31 de outubro afirmando que o acusado tinha chegado na capital federal no início da tarde do 8 de janeiro e, portanto, não poderia ter sido um integrante do acampamento nos dias anteriores.

“O laudo pericial, neste ponto, confirma o que foi relatado pelo réu em audiência, de modo a ratificar a saída do réu de Santa Maria, RS em 6/1/2023 e a chegada em Brasília em 8/1/2023, às 13h45min no CTG [ Centro de Tradições Gaúchas] Jayme Caetano Braun, onde ficou por uma hora, sem qualquer passagem pelo Quartel General do Exército”, afirmou a defesa na petição.

Julgamento será refeito do zero no STF

Por conta da divergência, Moraes decidiu pedir destaque do processo e anulou as votações que já haviam sido feitas pelos outros ministros. Havia dois votos a favor de condenar Englert por participar dos atos de 8 de janeiro. O placar foi zerado, e o julgamento agora será feito presencialmente no plenário do STF.

Com a suspensão, Moraes terá que apresentar um novo voto sobre o caso. O ministro Cristiano Zanin, que havia acompanhado o voto do ministro, também terá que externar novamente seu posicionamento sobre a ação.

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