terça-feira, 7 de novembro de 2023

DISPUTA INTERNA DENTRO DO GOVERNO QUE PODE NOS LEVAR A CAMINHO DA ARGENTINIZAÇÃO

 

O pensamento convencional do PT tem algo do que o peronismo introduziu por lá

Por Fabiano Lana

Na virada dos séculos 19 e 20, a Argentina era um dos países mais prósperos do mundo com renda per capita superior à dos Estados Unidos e das principais nações europeias. Por lá, como por aqui no Brasil, quase tudo é controverso, mas se atribui ao primeiro governo de Juan Domingo Perón ter jogado nossos vizinhos em uma crise da qual jamais se recuperaram plenamente.

Nos anos 40, Perón fechou o país ao mundo e iniciou um processo de intervenção do Estado na economia, de nacionalizações e quebra de contratos, com resultados econômicos bastante adversos. Em tempos de discussão do nosso déficit público, o dramático é que parte dos integrantes do atual governo Lula e de seu partido, o PT, quer para o Brasil a implantação das mesmas ideias que prejudicaram a nação sul-americana.

Não é tão simples julgar o peronismo até porque as opções ao sistema personalíssimo argentino muitas vezes tiveram resultados desastrosos. A saber, a “revolução libertadora” que derrubou Perón nos anos 50, também se finalizou com um golpe; o regime militar de 1976 se desmoronou sete anos depois em meio à instabilidade, desmoralização pela derrota na guerra das Malvinas e um rastro de assassinatos ordenados pelos generais-presidentes. Após a redemocratizacão, dos três presidentes não peronistas eleitos, dois tiveram que renunciar antes do fim do mandato e nenhum conseguiu domar a inflação.

Por meio de subsídios, auxílios, e mesmo pelo mito do próprio Perón e de sua jovem esposa Evita Perón, o peronismo possui uma conexão profunda com grande parte da população mais pobre Argentina. O paradoxo lá é que se vota em uma doutrina que tem como principal bandeira política a proteção aos pobres, mas o país fica cada vez mais indigente de eleição a eleição. Ainda com muita classe, muita elegância, excelente filmes, mas cada vez mais carente.

Javier Milei, candidato de direita, ao governo da Argentina
Javier Milei, candidato de direita, ao governo da Argentina Foto: Rodrigo Abd/AP

A nova solução mágica para a Argentina não-peronista agora atende pelo nome de Javier Milei. Com a motosserra na mão, esse economista aparentemente quer destruir o que tiver pela frente, incluindo a moeda e o Banco Central, para reconstruir o país. Mesmo com boatos desairosos como o de se aconselhar com o cachorro e coisas piores, lidera por pouco as pesquisas de opinião contra o atual ministro da Fazenda, o peronista light Sergio Massa — que comanda uma economia com inflação anual superior a 100%. Há uns 70 anos, o Estado argentino tem dificuldade de se financiar, emite moeda, gera inflação, e ninguém conseguiu desarmar a armadilha iniciada no peronismo. Milei é a aposta do momento.

Encontro do presidente Lula com Sergio Massa, ministro da Argentina e candidato a presidente
Encontro do presidente Lula com Sergio Massa, ministro da Argentina e candidato a presidente Foto: Ministério da Economia da Argentina / AFP

Ainda mais pobre em termos de renda per capita e muito mais violento, o Brasil tem uma série de indicadores melhores do que os dos argentinos, como inflação, dimensão das reservas e mesmo tecnologias como a do Pix. Após episódios de congelamento de contas e restrição a saques, os argentinos são compreensivelmente desconfiados do sistema bancário nacional e costumam guardar dinheiro vivo em casa, de preferência dólares.

No Brasil os problemas ainda são outros, mas aqui há uma disputa interna dentro do governo que pode nos levar para um caminho de argentinização a depender do resultado da queda de braço. De um lado, temos um ministro da Fazenda que propôs o déficit zero e tem se mostrado mais aberto a investidores e ao equilíbrio financeiro. Do outro, querem insistir no que costuma dar errado na América do Sul: intervenções estatais, mais déficit com o consequente aumento da dívida, e todo tipo de proteção que acabaram por tornar o Estado inadministrável, inviabilizando investimentos tanto públicos como privados.

GOVERNO NÃO QUER REDUZIR CUSTOS E O CONGRESSO NÃO QUER APROVAR AUMENTO DE RECEITAS DA UNIÃO

 

Ao mandar ministros gastarem em obras, Lula explicita visão populista contra a responsabilidade fiscal e mina as poucas alternativas que Haddad tem para reduzir rombo das contas

Por Notas & Informações – Jornal Estadão

Se ainda havia alguma dúvida sobre a convicção do governo a respeito da necessidade de cumprir a meta fiscal no ano que vem, o presidente da República terminou de desfazê-la na semana passada. Em uma reunião com ministros da área de infraestrutura, Lula da Silva deu um passo além no processo de desgaste a que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido submetido desde que sua promessa de cumprir a meta de déficit zero em 2024 foi solenemente desmoralizada pelo timoneiro petista, no dia 27 de outubro.

“Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro no Tesouro. Mas, para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”, disse Lula. O presidente orientou ainda que os ministros não deixassem “sobrar dinheiro que está previsto para ser investido”.

A frase de Lula não tem nada de acidental. Em tese, os recursos reservados no Orçamento têm mesmo de ser aplicados nas obras a que se destinam. O Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do relatório Fiscobras, já identificou que problemas de fluxo de caixa explicam boa parte dos milhares de obras paradas no País.

Não é, no entanto, a esse problema crônico que o presidente fez referência na semana passada. Lula, na verdade, atacou as poucas ações que o ministro Haddad tem à mão para conter a sangria do gasto público e tentar se aproximar da meta fiscal: os empoçamentos e os contingenciamentos.

Quando um país não arrecada o suficiente para dar conta de seus gastos, é preciso aumentar impostos ou reduzir custos. O impasse em torno dessa questão é que Lula é contra qualquer tipo de corte de despesas, enquanto o Congresso se recusa a aprovar medidas que aumentem as receitas da União.

Nesse contexto, o déficit zero é uma impossibilidade matemática, mas o ministro tem algumas cartas na manga às quais recorrer para melhorar um pouco o resultado primário, como o empoçamento e o contingenciamento.

O empoçamento se dá quando o Orçamento reserva, a uma determinada área, uma quantidade de recursos maior que sua capacidade de gerenciá-la. A “poupança” gerada pelo empoçamento acaba por ser redistribuída no fim do ano ou contribui para um melhor resultado fiscal.

Outro artifício utilizado pelo governo é o contingenciamento de despesas discricionárias. Como não é possível bloquear o pagamento de salários dos servidores e dos benefícios previdenciários, o Executivo corta gastos não obrigatórios, entre os quais investimentos e emendas parlamentares.

O Congresso logo percebeu que o cumprimento da meta dependeria do bloqueio de despesas. Assim, decidiu se antecipar e limitou os contingenciamentos a, no máximo, 25% das despesas discricionárias. Com atraso, Lula agora também se volta contra essas medidas, cobrando dos ministros que encontrem formas de torrar toda verba antes que ela empoce e fique sujeita a ser contingenciada.

O pedido de Lula não é uma defesa da melhoria da execução do gasto público, da realização de investimentos prioritários para a população ou de um esforço para evitar o aumento do estoque de obras paralisadas. É um boicote público às poucas escolhas que Haddad ainda tem para reduzir o déficit público, independentemente das consequências nefastas que essa gastança possa causar na inflação, nos juros e na economia.

O pior é que o presidente nem faz questão de disfarçar sua única e verdadeira preocupação: a eleição de 2026. Ao instar os ministros a serem os “melhores gastadores”, Lula disse que, “se os ministros forem bem, o Brasil vai bem, e eu e o Alckmin (Geraldo Alckmin, vice-presidente) vamos bem, e se vocês não fizerem direito, o Brasil vai mal, e eu e o Alckmin vamos mal”.

Longe de ser uma expressão mal colocada, a frase traduz com exatidão a visão populista de um presidente da República que confunde o desempenho do País com seu sucesso eleitoral. É, nada mais, nada menos, que a versão atualizada da famosa frase da ex-presidente Dilma Rousseff, para quem “gasto é vida”.

Cada vez mais desacreditada, a meta fiscal permanece a mesma, ao menos oficialmente. Desta vez, Haddad deixou a reunião ministerial sem falar com a imprensa. Tampouco teria o que dizer.

O AMERICANO FRANK RUBIO SE TRANSFORMOU NO AMERICANO QUE MAIS TEMPO FICOU EM ÓRBITA TERRESTRE

 

Frank Rubio pousou no Cazaquistão após 371 dias a bordo da Estação Espacial Internacional; tempo foi mais que o dobro do planejado

Por Redação – Jornal Estadão

Depois de 371 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o astronauta Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27, e se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita terrestre. O longo tempo de permanência, porém, ocorreu por “acaso”. A ideia inicial da Nasa era que Rubio ficasse cerca de seis meses na ISS, mas um problema na cápsula que faria seu retorno à Terra retardou a viagem.

Além de Rubio, dois cosmonautas russos, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, também retornaram da Estação Internacional nessa quarta. Assim como o americano, eles também permaneceram por 371 dias consecutivos em órbita, mas não houve recorde nacional porque o recorde russo – e mundial – é de 438 dias. Ele foi estabelecido entre janeiro de 1994 e março de 1995 pelo cosmonauta Valeri Polyakov, a bordo da estação russa Mir.

Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27 de setembro, após ficar mais de um ano a bordo da ISS
Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27 de setembro, após ficar mais de um ano a bordo da ISS Foto: Bill Ingalls/Nasa

“Não estamos andando, não estamos suportando nosso próprio peso (enquanto estamos no espaço). Portanto, vai levar de dois a seis meses para que eu essencialmente diga que me sinto normal”, disse Rubio, em entrevista ainda do espaço. “Aqui em cima temos o zumbido constante das máquinas que nos mantêm vivos”, afirmou. “E estou ansioso para simplesmente estar ao ar livre e desfrutar da paz e tranquilidade”

Rubio, Prokopyev e Petelin retornaram à Terra a bordo da Soyuz MS-23 e pousaram no Cazaquistão, encerrando uma missão que durou mais que o dobro do tempo previsto. Eles viajaram ao espaço em setembro do ano passado, mas três meses depois a Soiuz MS-22, em que fizeram o percurso de ida, apresentou um furo que expeliu líquido de refrigeração – o que impediu a viagem de volta.

Em março deste ano, a Nasa enviou a Soyuz MS-23 para que os três pudessem retornar, mas os responsáveis pela missão – realizada em conjunto pela agência americana e a Roscosmos, a equivalente russa – determinaram que eles só voltariam após a chegada de uma nova equipe de astronautas.

Finalmente, no dia 15 deste mês, a Soyuz MS-24 transportou o astronauta americano Loral O’Hara e os cosmonautas russos Oleg Kononenko e Nikolai Chub para a Estação Espacial.

Recentemente, em entrevista à CNN americana, Rubio afirmou que “provavelmente teria recusado” a missão se soubesse que ela levaria o dobro do tempo previsto. “E isso é apenas por causa de coisas de família que aconteceram no ano passado. Se eu soubesse que teria se perder esses eventos muito importantes, eu simplesmente teria que dizer ‘obrigado, mas não, obrigado’”.

Novo recorde no espaço

Enquanto Frank Rubio se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita, e o cosmonauta Valeri Polyakov detém o recorde de dias consecutivos no espaço, o russo Oleg Kononenko deverá se transformar agora no recordista mundial a bordo de uma estação espacial.

Kononenko chegou este mês a ISS para cumprir sua quinta missão espacial. Se a atual mantiver o cronograma previsto, ele completará um total entre 1.036 e 1.101 dias (não consecutivos) em órbita. O maior período já registrado é de outro russo, Gennady Padalka, que ficou 878 dias no espaço.

FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICAL PARA TEXTO E IMAGENS

 

Erica Queiroz – StartSE

Neste artigo, a colunista Erica Queiroz lista ferramentas de AI, sendo 11 para conteúdo e 10 para imagens, que podem ser úteis para melhorar a produtividade no trabalho e criar conteúdo mais engajador para as redes sociais. Confira!

As ferramentas de IA (Inteligência Artificial) têm se tornado cada vez mais populares em diferentes áreas, desde o marketing até a medicina.

Inclusive, na área de marketing, muitas empresas já estão afirmando que alguns colaboradores poderão ser dispensados em breve, devido à capacidade de a IA conseguir assumir, de forma absurdamente rápida, muitas atividades humanas.

De qualquer modo, um bom profissional de marketing, aquele estrategista, que tem visão de futuro e sabe se adaptar às mudanças, será sempre indispensável. E esse profissional é aquele que sabe usar a Inteligência Artificial a seu favor.

Então, vamos ver algumas ferramentas para que você possa se dar bem no marketing, aproveitando o que a IA oferece de melhor.                                                                                        F

FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA TEXTO E IMAGENS

Com relação à produção de conteúdo, existem diversas ferramentas que utilizam técnicas de AI para criar, personalizar e otimizar textos e imagens.

Neste artigo, listei 21 ferramentas de AI, sendo 11 para texto/conteúdo e 10 para imagens, que podem ser bastante úteis para diversos fins, desde melhorar a produtividade no trabalho até criar conteúdo mais engajador para suas redes sociais.

FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA TEXTO:

OpenAI – Chat GPT O GPT-3 é uma das mais avançadas ferramentas de AI para geração de texto. Ela pode ser utilizada para criar textos, traduzir documentos e até mesmo criar respostas para perguntas específicas. Foi a ferramenta que desencadeou o frisson sobre geração de texto por IA e que conseguiu 1 milhão de usuários em 5 dias e 100 milhões de usuários em 2 meses.

Copy.ai Com o Copy.ai, você pode criar títulos, descrições de produtos, slogans e outros tipos de conteúdo de marketing em segundos. A ferramenta utiliza Inteligência Artificial para criar textos originais e envolventes.

MarketMuse Uma ferramenta de SEO, que utiliza Inteligência Artificial para ajudar a criar conteúdo de alta qualidade e relevante para seus leitores. Com o MarketMuse, você pode descobrir quais tópicos devem ser abordados em seus artigos e como otimizá-los para mecanismos de busca.

Textio O Textio utiliza AI para ajudar a melhorar a redação de e-mails, anúncios e outros tipos de conteúdo. Ele analisa o tom e o estilo de escrita e sugere melhorias para torná-los mais eficazes.

Articoolo Com o Articoolo, você pode criar artigos originais em questão de minutos. A ferramenta utiliza Inteligência Artificial para pesquisar e sintetizar informações de diversas fontes.

Clearscope Com o Clearscope, você pode otimizar o conteúdo existente para SEO. A ferramenta utiliza AI para analisar a qualidade do conteúdo e sugere melhorias para torná-lo mais relevante para os mecanismos de busca. 

Zyro AI Writer O Zyro AI Writer é uma ferramenta de redação que utiliza Inteligência Artificial para criar conteúdo original e personalizado. Com ele, você pode criar artigos, descrições de produtos e outros tipos de conteúdo com facilidade.  

Wordsmith O Wordsmith é uma ferramenta de geração de conteúdo que utiliza Inteligência Artificial para criar relatórios e outras formas de conteúdo baseado em dados. Ele pode ser integrado com diversas plataformas para automatizar a criação de conteúdo. 

Article Forge Com o Article Forge, você pode criar artigos exclusivos em poucos minutos. A ferramenta utiliza AI para pesquisar e sintetizar informações de diversas fontes e criar conteúdo que é original e relevante.

Acrolinx O Acrolinx é uma ferramenta de AI que ajuda a garantir que o tom e o estilo de seus textos estejam de acordo com a identidade da marca, fornecendo sugestões para melhorar a consistência e a qualidade do conteúdo.

Jasper.ai Uma ferramenta que serve para criar blogs, artigos, livros, roteiros e qualquer outro conteúdo. Ela faz a automação de atendimento ao cliente e oferece soluções para responder perguntas frequentes, gerenciar tickets de suporte e até mesmo realizar vendas. Sua tecnologia de processamento de linguagem natural permite que a plataforma compreenda e responda aos clientes de maneira eficiente e personalizada.

FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA IMAGENS

Se você é um profissional de marketing digital ou um empresário que utiliza imagens em suas estratégias de negócios, então você precisa conhecer as melhores ferramentas de AI para imagens. Essas ferramentas são capazes de otimizar as suas imagens para melhorar o desempenho do seu site, aumentar o engajamento do usuário e melhorar a sua presença online. Neste artigo, listamos as 10 melhores ferramentas de AI para imagens.

Cloudinary É uma plataforma de gerenciamento de imagens que utiliza tecnologias de IA para otimizar as suas imagens. A plataforma oferece diversas funcionalidades, incluindo compressão, corte, redimensionamento, detecção de faces e etiquetagem de imagens. Cloudinary também oferece recursos de análise de imagens para ajudá-lo a entender melhor o comportamento do usuário.

Imagga Imagga é uma ferramenta de análise de imagens que utiliza tecnologias de IA para detectar objetos, cores e emoções em imagens. A ferramenta é capaz de analisar imagens em tempo real e fornecer informações valiosas sobre a imagem, incluindo a sua qualidade, estética e conteúdo.

DeepArt É uma ferramenta que utiliza redes neurais para transformar suas fotos em obras de arte. Com DeepArt, você pode criar pinturas que se assemelham a estilos de artistas famosos, como Van Gogh, Picasso e Monet. Eu, que adoro arte, sou apaixonada por ele.

Google Cloud Vision API Trata-se de uma plataforma de reconhecimento de imagem que utiliza IA para detectar objetos, rostos, texto e outros elementos em imagens. A plataforma é capaz de reconhecer mais de 20.000 objetos diferentes e pode ser integrada a aplicativos móveis e web.

Tineye O Tineye é uma ferramenta de busca de imagens que utiliza tecnologias de IA para encontrar imagens semelhantes na web. Com Tineye, você pode encontrar imagens de alta qualidade para uso em seus projetos.

Microsoft Azure Computer Vision Uma plataforma de reconhecimento de imagem que utiliza tecnologias de IA para analisar imagens. A plataforma é capaz de detectar objetos, rostos e texto em imagens e pode ser integrada a aplicativos móveis e web

Clarifai Clarifai utiliza tecnologias de visão computacional para analisar imagens. A plataforma é capaz de identificar objetos, cenas, cores e texturas em imagens e pode ser integrada a aplicativos móveis e web.

Amazon Rekognition Esta plataforma de reconhecimento de imagem utiliza tecnologias de IA para analisar imagens. A plataforma é capaz de detectar objetos, rostos e texto em imagens e também pode ser integrada a aplicativos móveis e web.

IBM Watson Visual Recognition Trata-se de uma plataforma que utiliza IA para analisar imagens. e vídeos. Com a capacidade de identificar objetos, pessoas, texto e cenários, o Watson Visual Recognition pode ser utilizado em diversas áreas, como na segurança pública, no varejo e na indústria. Além disso, sua interface é amigável e oferece a possibilidade de treinar o modelo de reconhecimento com suas próprias imagens.

OpenCV: é uma biblioteca de código aberto que fornece recursos para processamento de imagens, incluindo detecção de bordas, detecção de objetos, segmentação de imagem, reconhecimento de padrões e reconhecimento facial.

E aí, você já utilizou alguma delas? Conte abaixo quais as suas favoritas.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 223.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

A DÍVIDA PÚBLICA É CONTRAÍDA PELO GOVERNO PARA FINANCIAR GASTOS NÃO COBERTOS PELA ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

O Congresso Nacional deverá votar nos últimos dias de novembro a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as regras para a elaboração do orçamento público de 2024. Entre diferentes normas e princípios para o futuro orçamento, a LDO fixa o nível de equilíbrio fiscal entre receitas e despesas previstas.

Inicialmente, o projeto da LDO previa que o volume de recursos disponíveis na administração pública federal empataria com o total de gastos e investimentos no mesmo valor: R$ 5,391 trilhões. Nesta semana, porém, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que “há erosão de tributos”, por causa do abatimento sobre a base de cálculo da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e em razão de as empresas estarem retirando da da base de cálculo do PIS/Confins o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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Admitido o problema, Haddad afirmou que o governo federal vai “buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que se tenha um país melhor.” A despeito das explicações dadas e de compromissos reafirmados pelo ministro, há forte expectativa no mercado financeiro para saber se os gastos no ano que vem de fato estarão cobertos pela arrecadação a ser apurada, ou se haverá déficit. E, se houver déficit, qual será a proporção: 0,25% ou 0,5%.

Para o professor Pedro Linhares Rossi, do Instituto de Economia da Unicamp, que estuda efeitos da política fiscal nos direitos sociais, “há uma certa celeuma do mercado”, em torno da previsão. “O déficit ser zero ou ser 0,5% não faz diferença alguma em termos de variação da dívida [pública]. O impacto é muito pequeno. A dívida tem uma dinâmica que depende de vários fatores. “ 

“A narrativa predominante, que aparece o tempo todo na mídia, vocalizada por economistas de mercado, trata a questão fiscal como caminho para reformas mais profundas de constrangimento do gasto público. Há uma ideia, desde 2015, de que é preciso cortar gastos públicos, e o resultado fiscal é usado como instrumento para esse constrangimento”, pondera Rossi.

Na avaliação do professor, a economia do país não corre riscos e eventuais impactos serão “simbólicos” e “restritos a situações de curto prazo”. Segundo Rossi, as variáveis fiscais são fundamentais no médio e no longo prazos, mas não adianta buscar estabilização da dívida ou redução do déficit gerando corte de gastos que, por sua vez, geram desemprego e queda do crescimento. Há uma relação entre gasto público e crescimento que deve ser considerada na hora da definição das variáveis fiscais.”

Sem insolvência

De acordo com Rossi, a dívida está sob controle, e o Estado seguirá remunerando normalmente investimentos em títulos públicos. “A insolvência do setor público, dos títulos públicos, está totalmente fora do horizonte. Não há nenhuma razão nesse sentido para demandar déficit zero. O que fica no radar do mercado é uma convenção de que as variáveis fiscais geram impacto no mercado de curto prazo. Isso de fato se realiza quando a maioria dos agentes pensa dessa maneira.” 

Para ele, o país necessita de mais investimentos para ter maior crescimento econômico, que inclusive potencializa a arrecadação e cria melhores condições para o equilíbrio fiscal. “O que é preciso é definir o que se quer de mudança, o que se quer em termos de gasto público e, a partir disso, definir quais são as variáveis do lado fiscal, receita e despesa, e como construir resultados e metas fiscais para viabilizar esse projeto de país.” 

O economista propõe a investidores, ao governo e à sociedade discutir novas agendas. “Em vez de discutir a transição ecológica, as mudanças na economia brasileira, ou seja, o desenvolvimento econômico, estamos discutindo uma variável fiscal cuja importância é difícil discernir no debate público. Eu diria que essa importância é superdimensionada no debate público.”

Dívida em queda

Como reportado pela Agência Brasil, a Dívida Pública Federal (DPF) está em queda. De acordo com o último resultado apresentado pelo Tesouro Nacional, o volume caiu para R$ 6,028 trilhões em setembro, um recuo de 3,02% em relação ao mês anterior 

A dívida pública é contraída pelo governo para financiar gastos não cobertos com a arrecadação de tributos. Quando precisa de recursos, o Tesouro Nacional emite papéis, promissórias, bônus rotativos, apólices para tomar empréstimos e remunera os investidores, conforme prazo de pagamento e volume de dinheiro levantado. 

O post Déficit zero só tem efeito simbólico, afirma professor da Unicamp apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

EMENDAS PARLAMENTARES SÃO GASTAS SEM CRITÉRIOS

 

História por RANIER BRAGON  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Deputados e senadores mais que dobraram nos últimos anos o poder de direcionar as verbas do Orçamento federal, mas isso não tem sido acompanhado pela adoção de medidas de transparência, critérios ou participação popular.

Iniciativas batizadas como “edital de emendas” ou “emendas participativas” são adotadas há alguns anos por pouquíssimos congressistas, cada um com um modelo diferente.

Na regra geral, cada deputado ou senador decide por conta própria e dentro de gabinetes o direcionamento das bilionárias verbas das emendas parlamentares —R$ 46,3 bilhões previstos para 2023, cerca de um quarto de tudo o que o governo federal tem para uso livre.

A Folha identificou ao menos 11 deputados e senadores que estabelecem alguma espécie de regra pública para definição da distribuição da totalidade ou de parte da verba, os chamados “editais de emendas” —sendo que alguns abrem votação popular para a escolha de parte dos beneficiados.

Em geral, esses parlamentares integram partidos minoritários da esquerda e da direita.

São os deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Camila Jara (PT-MS), Gilson Marques (Novo-SC), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Sâmia Bonfim (PSOL-RJ), Tabata Amaral (PSB-SP), Túlio Gadêlha (Rede-PE) e Vitor Lippi (PSDB-SP), além dos senadores Alessandro Vieira (MDB-SE), Professora Dorinha Seabra (União Brasil-TO) e Rodrigo Cunha (Podemos-AL).

O número representa cerca de 2% do total de congressistas, que é de 594.

Em conversas com parlamentares que usam e que não usam o modelo, algumas causas são apontadas para a resistência em se adotar critérios, transparência e participação popular na aplicação das verbas.

Entre eles, o risco de o parlamentar não conseguir direcionar dinheiro do orçamento para redutos eleitorais em que tenha mais perspectiva de voto, além do argumento de que, como representantes dos cidadãos, já conseguiram nas urnas o aval para direcionar o dinheiro.

“O parlamentar tem que atender a sua base. A consulta popular ocorreu em 2022 [na eleição]. Se eu faço a consulta e sou obrigado a dar R$ 2 milhões para uma cidade que me deu só 2.000 votos e R$ 100 mil para uma cidade que me deu 20 mil votos, o que vou dizer para essa última cidade?”, afirma o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA).

O parlamentar diz que teve neste ano o poder de direcionar cerca de R$ 44 milhões em emendas (R$ 32 milhões da modalidade individual, mais R$ 12 milhões da sua fatia na parte que cabe à bancada do Pará) e que fez a divisão rigorosamente na proporção da votação que teve.

“Prefeitos me procuram às vezes, e eu saco o mapa [de votação] e vejo. Aí digo: ‘Só tive 80 votos lá?’ Na hora da eleição ele fechou com outro candidato [a deputado], agora quer emenda? Não dá.”

Passarinho dá como exemplo a cidade de Brejo Grande do Araguaia (PA), onde ele diz ter tido uma boa votação no passado. Em 2022, porém, obteve resultado bem inferior devido, segundo ele, a aliança do prefeito com outros candidatos a deputado federal.

“Ninguém se elegeu, apenas eu. Resultado: estão há dois anos sem emenda. Só R$ 100 mil que mandei para lá.”

A lógica de distribuição de emendas tende, de fato, a privilegiar cidades em que os parlamentares têm seus redutos mais consolidados, em detrimentos de outras, como a Folha mostrou recentemente em diferentes reportagens.

Locais com escassez de água no sertão nordestino, por exemplo, foram deixados de lado na entrega de caixas-d’água no ano passado, enquanto equipamentos ficaram estocados em redutos de líderes do Congresso.

Em 2023, cada deputado teve R$ 32 milhões em emendas individuais (senadores, R$ 59 milhões), valores que têm execução obrigatória e que, em alguns casos, podem mais que dobrar em decorrência das emendas de bancadas, também impositivas, e das chamadas “emendas extras”.

O governo e a cúpula do Congresso têm, neste último caso, um pacote de cerca de R$ 10 bilhões que distribuem de acordo com as conveniências políticas do momento.

Adriana Ventura (Novo-SP) usa o edital de emendas desde 2019 e listou critérios que, em sua visão, evitam que as emendas virem moeda de troca eleitoral. Entre eles, capacidade de execução da entidade que receberá a verba, experiências anteriores de uso das emendas, número de pessoas e regiões atendidas.

“Do jeito que hoje é aplicado, o parlamentar tem total liberdade para mandar como quiser, para onde quiser, mesmo que não esteja vinculado à política pública. Eu acho isso péssimo. Então a gente usa o edital para fugir um pouco dessa armadilha”, afirma.

A assessoria da deputada Tabata Amaral, que também usa o mecanismo desde 2019, enviou nota em que diz que o modelo dá transparência à indicação de emendas, “que historicamente é feita em troca de apoio político e sem o acompanhamento dos recursos empregados”.

“O nosso processo é um método concreto e transparente e todas as propostas passam por análise técnica, por uma votação popular e acompanhamento posterior. Por isso mesmo acreditamos que, conforme essa iniciativa ficar mais conhecida, a sociedade poderá cobrar para que cada vez mais outros deputados também implementem esse processo.”

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), que assim como Tabata é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, disse não usar o modelo porque já tem um trabalho consolidado com vários movimentos sociais, que vem de longe.

“As emendas do nosso mandato acabam atendendo esse trabalho social que não é de hoje, esse trabalho que nós já temos há muito tempo, são comunidades e entidades que a gente conhece, que são sérias e que têm as suas demandas tanto de investimento como de custeio”, afirmou.

A Folha acompanhou na última terça-feira (31) reunião da bancada de deputados federais e senadores do Rio de Janeiro para definir a distribuição das emendas de bancada.

O encontro, realizado em uma das comissões da Câmara, foi marcado por diversas dúvidas e divergências entre eles sobre as áreas e os beneficiados pelas emendas. A decisão ficou para reuniões futuras.

Uma espécie de coordenadora da bancada para assuntos de emendas, a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) disse que, no seu caso, o edital de emendas não é efetivo.

“Depende do mandato de cada deputado. Abrir uma votação? Nossa Senhora, lá no meu gabinete, sem votação, já é uma pilha assim [faz gesto com as mãos indicando um calhamaço de papel], imagina com votação?”

ENTENDA EM 3 PONTOS QUANTO CADA CONGRESSISTA PODE DIRECIONAR EM EMENDAS AO ORÇAMENTO

1. Em 2023, cada deputado teve R$ 32 milhões em emendas individuais. No caso de senadores, esse valor foi de R$ 59 milhões por parlamentar.

2. Os valores para 2024 ainda estão em discussão no Congresso, mas a proposta original é que esses valores subam para R$ 38 milhões e R$ 70 milhões, respectivamente.

3. Além das emendas individuais, os parlamentares também dividem entre si as emendas de bancadas estaduais (impositivas) e emendas extras (distribuídas e liberadas a critério do governo e da cúpula do Congresso), o que, em alguns casos, pode dobrar ou mais que dobrar esse valor.

VEJA A CRONOLOGIA DAS EMENDAS PARLAMENTARES

Antes de 2015

– A execução das emendas parlamentares era uma decisão política do governo, que poderia ignorar a destinação apresentada pelos congressistas.

2015

– A emenda constitucional 86/2015 estabeleceu a execução obrigatória das emendas individuais, o chamado orçamento impositivo, com algumas regras.

2019

– O Congresso ampliou o orçamento impositivo ao aprovar a emenda constitucional 100, que tornou obrigatórias também as emendas de bancadas estaduais

– O Congresso emplacou um valor expressivo para as emendas feitas pelo relator-geral do Orçamento, R$ 30 bilhões para o ano seguinte

– Jair Bolsonaro vetou a medida e o Congresso só não derrubou o veto mediante acordo que manteve R$ 20 bilhões nas mãos do relator-geral

– Bolsonaro também deu uma autonomia completa para a cúpula do Congresso decidir para onde todo esse montante seria destinado

2020

– Com o acordo de 2019, feito por Bolsonaro para manter uma base de apoio no Congresso, o valor destinado às emendas deu um salto e chegou a R$ 44 bilhões.

2022

– Durante a campanha eleitoral, Lula criticou o modelo de negociação com o Congresso e prometeu sepultá-lo, mas, na prática, acabou não fazendo isso

O STF (Supremo Tribunal Federal) declarou inconstitucional a emenda de relator. A verba foi rebatizada e transferida ao orçamento dos ministérios, mas o governo Lula driblou a decisão e manteve o uso político dos recursos —há, em 2023, R$ 9,8 bilhões reservados para esse tipo de negociação

2023

– Cada deputado teve R$ 32 milhões em emendas individuais (senadores, R$ 59 milhões), valores que têm execução obrigatória e que em alguns casos podem mais que dobrar em decorrência das emendas de bancadas e das “emendas extras”

LIDERANÇAS DO SENADO E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMEÇAM A ESCOLHER OS SEUS SUBSTITUTOS

 

Mayara da PazMarcos Amorozo da CNN

Eleições para presidência da Câmara e do Senado ocorrerão apenas em 2025, mas sucessão de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já vem sendo tratada em conversas reservadas

Pacheco e Lira buscam cacifar seus sucessoresPacheco e Lira buscam cacifar seus sucessores12/12/2022 REUTERS/Ueslei Marcelino

Sem a possibilidade de se reelegerem em seus respectivos postos de comando no Congresso Nacional, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), têm traçado estratégias em busca de cacifar seus sucessores.

Enquanto o futuro político de cada um é organizado, os dois tentam manter a influência no Parlamento após a eleição legislativa, em fevereiro de 2025, e transferir o capital político que hoje possuem para seus substitutos.

Ainda que longe, líderes admitem que a sucessão de Pacheco e Lira já vem sendo tratada em conversas reservadas entre parlamentares e membros do governo.

Enquanto o atual presidente do Senado tenta emplacar a volta de Davi Alcolumbre (União-AP) ao cargo, Arthur Lira, que é um dos principais líderes do Centrão, articula as negociações entre Elmar Nascimento (União-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), que têm se movimentado para sucedê-lo.

Além desses nomes, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) também tenta retornar à Presidência do Senado. Já os deputados Antônio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) se articulam para ocupar o posto atual de Lira.

Nesse cenário, pautas consideradas prioritárias pelo governo, em especial econômicas, têm sido usadas para viabilizar eventuais candidaturas.

Num cenário em que o governo apoie os sucessores de Lira e Pacheco, fazer acenos ao Palácio do Planalto é considerado de “bom tom”, por isso, o interesse dos postulantes em se alinhar a pautas do governo.

Um exemplo disso foi a negociação entre deputados sobre o projeto de lei que prevê a taxação das offshores e dos fundos exclusivos. Ela teve sua primeira versão do relatório apresentada no início de outubro, mas só foi votada três semanas depois.

Parte das negociações em torno do texto aconteceram durante a ausência de Arthur Lira, que passou duas semanas cumprindo agenda na Ásia. Nesse período, o vice, Marcos Pereira, tentou articular a votação do texto, mas não houve acordo.

À reportagem, deputados disseram que a tentativa de Pereira de pautar o assunto na ausência de Lira evidenciou as articulações pela sucessão da presidência da Câmara.

A pauta é considerada essencial pela equipe econômica do governo para aumentar a arrecadação federal em 2024 e zerar o déficit nas contas públicas.

Além das offshores, o avanço de outras propostas do governo devem ser usadas nos planos pela sucessão de comandos no Congresso. São elas:

  • Reforma tributária – o projeto está no Senado, mas deve retornar à Câmara;
  • Subvenção do ICMS – o assunto chegou ao Congresso como uma medida provisória, mas a tramitação poderá ocorrer por meio de um projeto de lei;
  • Orçamento de 2024 – o tema está em discussão no Parlamento desde agosto e mobiliza o empenho de lideranças das duas Casas.

Os postulantes evitam falar sobre a sucessão de Lira e Pacheco, alegando que seria um “desrespeito” com a gestão dos dois. Nos bastidores, porém, aliados admitem que grande parte dos movimentos são feitos pensando no comando da presidência da Câmara e do Senado.

Aliado de Lira

Mirando a sucessão de Lira, o líder do União Brasil na Câmara, o deputado Elmar Nascimento (BA), reduziu o tom combativo que adotava em relação ao Planalto.

O deputado, por exemplo, tem um histórico antagônico com o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, que já governou a Bahia. Elmar tem ensaiado aproximações, mas ainda enfrenta resistência entre dirigentes do PT que frequentam o Palácio do Planalto.

O atual presidente da Câmara também tem delegado a Elmar negociações de agendas de destaque. Em maio, por exemplo, em um momento de tensão entre Câmara e Planalto, o deputado se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar sobre a votação da reestruturação da Esplanada dos Ministérios.

Segundo interlocutores, outro ponto considerado importante para a mudança de postura de Elmar foi a troca no comando do Ministério do Turismo, que levou à demissão de Daniela Carneiro (União-RJ) e à nomeação de Celso Sabino (União-PA).

A troca fez com que o União passasse a contribuir mais com o governo em votações importantes na Câmara.

Pauta ruralista e reação ao STF

Outras propostas, estas são alinhadas com o Planalto, também têm sido usadas na corrida pela sucessão de comando no Congresso. Com o objetivo de cacifar Davi Alcolumbre como seu sucessor no Senado, Pacheco tem buscado o apoio da oposição, composta por uma maioria ruralista.

Senadores da oposição dizem que num cenário em que as candidaturas de Alcolumbre e Renan Calheiros se concretizem, o caminho mais lógico seria apoiar o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Eles ressaltam, porém, que ainda é cedo e que “a política é dinâmica e passível de mudanças”.

O movimento de aproximação de Pacheco também é visto como forma de conquistar apoio do setor do agronegócio em Minas Gerais, caso o atual presidente do Senado venha a concorrer ao governo do estado nas eleições de 2026.

Em um revés para a base governista, Pacheco pautou e o Senado aprovou o projeto de lei que estabelece um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. A votação foi costurada em meio a conversas com o presidente da bancada ruralista, deputado Pedro Lupion (PP-PR).

O presidente Lula vetou a proposta, que já foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. A Corte tem sido alvo de críticas, sobretudo de senadores, por “interferir” em temas já em discussão no Congresso Nacional.

Foi nesse sentido que o atual presidente do Senado acenou à direita e apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de drogas, tema que é analisado pelo Supremo.

Além disso, Pacheco também tem articulado o avanço de outros projetos que impõem limites à atuação de tribunais superiores, como a restrição de decisões monocráticas e a fixação de mandatos no STF.

O ORÇAMENTO LIBERA VERBAS PARA OS PARTIDOS FORMAREM LIDEDRANÇAS POLÍTICAS

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

É recorrente e justificada a crítica sobre a falta de lideranças no País, especialmente no âmbito público. Essa ausência é muito notada em época de eleições, mas na verdade seus efeitos são sentidos continuamente. E cabe acrescentar: ela não está restrita a determinado campo ideológico. O fenômeno é geral, atingindo as mais variadas orientações políticas.

A percepção do problema e de sua gravidade fez surgir, na sociedade, iniciativas privadas de formação de lideranças políticas. Fundado em 2017 pelo empresário Eduardo Mufarej, o RenovaBR formou desde então mais de 2 mil pessoas interessadas em entrar na política. Outra iniciativa é a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), criada em 2012. Seu principal programa se destina a capacitar e desenvolver líderes políticos. Neste ano, chegou à 10.ª edição.

Tais iniciativas são muito positivas e merecem apoio e incentivo. Mas, junto a esse reconhecimento, é preciso lembrar que existe no País uma série de entidades, bancadas com dinheiro público, que podem e devem fazer muito mais pela formação de novas lideranças políticas. São as fundações e os institutos vinculados aos partidos políticos, que, por lei, recebem ao menos 20% dos recursos do Fundo Partidário. No ano passado, o valor total destinado às legendas por meio desse fundo foi de R$ 986 milhões. Ou seja, essas entidades receberam, só em 2022, cerca de R$ 200 milhões dos cofres públicos.

Apesar de pouco conhecido, trata-se de assunto importante – não apenas porque envolve recursos públicos, mas por sua relevância para a democracia. Segundo a legislação eleitoral, todo partido político deve ter uma fundação ou instituto de direito privado “destinado ao estudo e pesquisa, à doutrinação e à educação política”.

Tal disposição legal expressa um aspecto fundamental da natureza dos partidos políticos. Eles não são meras agremiações de pessoas. Devem ter um ideário e um conteúdo programático e, para tanto, precisam ser um espaço de pesquisa e foro de reflexão sobre os assuntos públicos. Mas não apenas isso. As legendas devem, como parte essencial de sua missão, formar pessoas – atrair e formar novas lideranças políticas.

Esse trabalho de reflexão, debate e formação de pessoas é fundamental para a democracia. Não basta haver Constituição e leis. Não basta ter sofisticadas estruturas burocráticas. Para que o regime democrático funcione é necessário ter pessoas bem formadas, com cultura política, com visão madura de país e de sociedade, com um olhar acurado sobre os problemas, os desafios e as oportunidades nacionais. Por isso, também em função da pluralidade que deve existir no cenário público, é natural que cada partido invista recursos na formação de seus quadros e lideranças.

Cabe aqui fazer uma advertência. A princípio, nenhum recurso público deveria ser destinado aos partidos políticos. Eles são entidades privadas que devem ser mantidas por contribuições de seus associados e dos entusiastas do seu ideário. No entanto, se existe, no sistema partidário, uma destinação apta a merecer verba estatal em função de sua relevância pública, essa finalidade são as fundações e institutos de estudo, pesquisa e formação vinculados aos partidos.

Por óbvio, não deve haver ingenuidade. Muitos recursos destinados a essas entidades não são bem gastos. É preciso transparência, controle e, a depender do caso, a devida responsabilização jurídica. Mas isso não altera esta realidade fundamental: não existe democracia representativa forte sem partidos fortes. E não há partidos fortes sem conteúdo programático vivo e sem a permanente formação de novas lideranças.

Neste ano, as fundações do Cidadania, do União Brasil e da Rede Sustentabilidade assinaram acordos de cooperação com o RenovaBR, para a realização de cursos e outros eventos formativos. Trata-se de ótima notícia – mas é preciso ir além. Uma genuína renovação política passa necessariamente pelos partidos – e as fundações e institutos (que já existem, não precisa inventar nada) são fundamentais nesse processo.

 

AVIÕES ELÉTRICOS PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E CARGAS EM PEQUENAS DISTÂNCIAS

 

História por Niraj Chokshi  • Jornal Estadão

The New York Times – Chris Caputo estava na pista do Aeroporto Internacional de Burlington, em Vermont (EUA), no início de outubro, olhando para as nuvens ao longe. Ele já havia pilotado aeronaves militares e comerciais em sua longa carreira, acumulando milhares de horas de voo, mas a viagem que estava prestes a fazer seria muito diferente.

Isso porque o avião que Caputo pilotaria funciona com baterias. Ao longo dos 16 dias seguintes, ele e seus colegas voaram o modelo CX300, construído por seu empregador, a Beta Technologies, pela costa leste. Fizeram quase duas dezenas de paradas para descansar e recarregar, voando pelo espaço aéreo congestionado de Boston, Nova York, Washington e outras cidades.

Quando a jornada chegou ao fim na Flórida, a Beta entregou o avião à Força Aérea, que fará experimentos com ele nos próximos meses. A viagem ofereceu uma visão do que a aviação poderá ser daqui a alguns anos – uma aviação em que os céus estarão cheios de aeronaves que não emitem os gases de efeito estufa que estão aquecendo perigosamente a Terra.

“Estamos realizando um trabalho realmente significativo para o nosso Estado, o nosso país e o planeta”, disse Caputo. “É difícil não querer fazer parte disso.”

Durante a maior parte da história da aviação, aeronaves elétricas não passavam de uma fantasia. Mas avanços tecnológicos, particularmente em baterias, e bilhões de dólares em investimentos ajudaram a tornar o transporte aéreo elétrico de curta distância viável – e, seus defensores esperam, comercialmente lucrativo.

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Foto:© Fornecido por Estadão

A Beta, uma empresa privada, arrecadou mais de US$ 800 milhões de investidores como Fidelity, o Climate Pledge Fund da Amazon e a empresa de private equity TPG Capital. A empresa emprega cerca de 600 pessoas, principalmente em Vermont, e recentemente terminou a construção de uma fábrica em Burlington, onde planeja produzir em massa suas aeronaves, que ainda não foram certificadas pela Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA.

A primeira será a CX300, uma aeronave futurista com uma envergadura de 15 metros, janelas amplas e hélice traseira. Essa aeronave é projetada para transportar cerca de 567 kg de carga e será seguida em breve pela A250, que compartilha cerca de 80% do design da CX300 e é equipada com rotores de sustentação para decolagem e aterrissagem como um helicóptero. Ambas as aeronaves, que a Beta comercializa como Alia, transportarão eventualmente passageiros, segundo a empresa.

A Beta é uma das muitas empresas que trabalham na aviação elétrica. Na Califórnia, a Joby Aviation e a Archer Aviation estão desenvolvendo aeronaves movidas a bateria capazes de voar verticalmente, que, segundo eles, transportarão um punhado de passageiros em curtas distâncias. Essas empresas têm apoiadores como ToyotaStellantisUnited AirlinesDelta Air Lines e grandes firmas de investimento. Fabricantes estabelecidos como AirbusBoeing Embraer também estão trabalhando em aeronaves elétricas.

O governo dos EUA também está apoiando a indústria. A FAA visa a apoiar operações de aeronaves que utilizam novos meios de propulsão em escala em um ou mais lugares até 2028. E a Força Aérea está concedendo contratos e testando veículos, incluindo o CX300 da Beta e uma aeronave entregue pela Joby na Base da Força Aérea de Edwards, na Califórnia, em setembro.

Avião silencioso

O avião da Beta não é tão grande e poderoso quanto os jatos que Caputo pilotou para a Força Aérea, a Guarda Nacional Aérea ou a Delta. Mas o que falta em peso, ele compensa em charme, disse ele, observando que o avião é incrivelmente silencioso e responsivo, tornando-o um prazer de pilotar.

“Você pode ouvir e sentir o ar passando pelas superfícies de controle de voo. Usamos capacetes agora porque é experimental e a segurança é primordial, mas podemos literalmente tirar os capacetes dentro da aeronave e conversar entre nós.”

Caputo disse que o CX300 e outras aeronaves elétricas poderiam abrir novas oportunidades, como conectar melhor áreas rurais que têm pouco ou nenhum serviço aéreo direto.

Foto:© Fornecido por Estadão

A aeronave da Beta voou até 240 km com uma única carga, mas a empresa disse que espera que seus clientes a utilizem principalmente para realizar viagens de 160 km a 240 km. A viagem do avião para a Flórida foi permitida sob autorização limitada concedida pela FAA.

Além de não produzirem emissões, as aeronaves elétricas são projetadas para serem mais simples de operar e manter do que helicópteros e aviões convencionais. No entanto, não se espera que tomem os céus em grande número por alguns anos. Inicialmente, suas viagens provavelmente serão curtas – de Manhattan ao Aeroporto Internacional Kennedy, em Nova York, por exemplo, ou de Burlington a Syracuse, Nova York.

As baterias modernas podem suportar alcance e peso limitados. Como resultado, as aeronaves que elas alimentam geralmente podem transportar apenas um punhado de passageiros ou a carga equivalente.

No início, espera-se que as aeronaves elétricas compitam principalmente com helicópteros e carros e caminhões. Nas cidades, voos generalizados não serão possíveis sem infraestrutura expandida, como locais de pouso e decolagem verticais e apoio público. O custo de produção de tais aeronaves também será alto no início, limitando seu uso a pessoas ricas e a serviços críticos, como evacuações médicas, afirmaram especialistas.

Em alguns aspectos, o desafio e a promessa da aviação elétrica hoje são semelhantes aos do automóvel no início do século XX, afirmou Kevin Michaels, diretor-gerente da AeroDynamic Advisory, uma empresa de consultoria em aviação.

“Havia centenas de fabricantes em todo o mundo, cada um com suas abordagens únicas para fabricar essas máquinas, mas não havia estradas, não havia semáforos, não havia seguros”, disse ele. No entanto, acrescentou que a indústria eventualmente encontrou seu caminho. “As coisas se estabilizaram 20 anos depois, os custos eventualmente caíram e os vencedores surgiram. E isso mudou a maneira como as coisas eram feitas, a maneira como as pessoas viviam.”

JANJA QUER GABINETE FORMAL NO PALÁCIO EM BRASÍLIA

História por admin3  • 

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que deseja ter um gabinete próprio no Palácio do Planalto, onde seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, despacha com auxiliares. “A primeira-dama dos Estados Unidos tem um”, argumentou em entrevista publicada neste domingo, 5, no jornal O Globo, na qual rebate críticas de aliados do governo de que atua como se tivesse sido ela a eleita.

“Falam muito de eu não ter um gabinete, mas precisamos recolocar essa questão. Nos EUA, a primeira-dama tem. Tem também agenda, protagonismo, e ninguém questiona. Por que se questiona no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho correto. Sei os limites. Eu quero saber das discussões, me informar, não quero ouvir de terceiros”, justificou.

Ela diz que “não participa” de reuniões de trabalho de Lula. “O povo acha que eu fico lá sentada. Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja. Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom”, disse.

A influência de Janja sobre Lula tem motivado ataques de opositores e preocupação no governo, que, por ora, vetou a instalação de um gabinete para ela no Planalto, onde o presidente despacha. Uma das críticas recorrentes é de que ela extrapola os limites da atuação de uma primeira-dama e tenta influenciar em decisões que caberiam a políticos eleitos.

Na entrevista, Janja reconhece que “há pouquíssimas mulheres” no entorno do presidente e disse que “faz parte” a demissão de ministras do governo. As agora ex-ministras do Turismo Carneiro Daniela Carneiro e do Esporte Ana Moser, além da presidente da Caixa, Rita Serrano, foram demitidas para acomodar homens indicados por partidos do Centrão, ala fisiológica do Congresso.

“Já nos recusamos a sair na foto como cota. Na transição, falamos de mais mulheres nos ministérios. Isso de alguma forma foi atendido. Passamos (ela e o presidente) os fins de semana a sós e conversamos muito. Às vezes, a gente tem umas discussões um pouco mais assim… fortes. Mas é isso. Tivemos duas perdas (de mulheres) no governo”, disse ela. A entrevista foi feita um dia antes da demissão de Rita Serrano na Caixa.

Janja também protestou contra protocolos de cerimônias do Brasil e do exterior em que as mulheres das autoridades são posicionadas atrás dos maridos. “Não, amor, eu não fico atrás do presidente. Sempre fico ao lado dele”, contou ter dito ao cerimonial do Parlamento português, durante um evento em Lisboa, em abril.

Janja faz ensaio de moda com Bob Wolfenson

Para a entrevista, Janja fez uma sessão exclusiva de fotos com Bob Wolfenson, fotógrafo especializado em moda de renome internacional. As fotos produzidas mostram a primeira-dama em poses pelo Palácio do Alvorada, residência oficial dos presidentes da República.

O guarda-roupas de Janja também rende comentários e não raramente críticas. Ela diz usar sua visibilidade para divulgar a estilistas brasileiros.

“Faço questão de usar sempre uma roupa diferente quando vou aos eventos internacionais, porque a gente precisa falar mais sobre moda brasileira e divulgar nossos estilistas.”

Sobre o dia a dia no governo, Janja afirma que continua indo ao supermercado e à farmácia. “Às vezes, tenho saudade de passar um pano no chão. Antes de ele ser eleito, me ajudava a lavar louça, coisa que talvez ele não fizesse antes, mas nunca perguntei.”

O post Janja quer gabinete formal no Palácio do Planalto: ‘A primeira-dama dos EUA tem’ apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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