sábado, 4 de novembro de 2023

SAI DA BOLHA CORPORATIVA E CRESÇA PROFISSIONALMENTE

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

Em ambientes corporativos, especialmente de grandes empresas, é comum que os profissionais se vejam cercados por sistemas robustos, hierarquias definidas e uma cultura organizacional bem estabelecida. Estes são aspectos que conferem estabilidade e direção. No entanto, é nesta mesma estabilidade que reside o perigo da complacência, da limitação de perspectivas e da formação de “bolhas”.

A “bolha” corporativa refere-se a esse universo isolado, no qual as percepções e crenças de uma pessoa são majoritariamente influenciadas pelo ambiente da empresa, correndo o risco de se tornarem míopes ao mundo exterior. Essa miopia é especialmente perigosa pois, ao ficar restrito a esse círculo fechado de ideias e práticas, o profissional corre o risco de estagnar em sua carreira.

Os perigos de viver na bolha corporativa

● Falta de inovação: estar constantemente cercado pelas mesmas ideias e abordagens leva à estagnação. Sem exposição a novas perspectivas, a inovação é prejudicada;

● Complacência: a familiaridade com as práticas estabelecidas pode levar à resistência a mudanças e à aversão ao risco, impedindo o crescimento;

● Perda de relevância: o mundo externo, especialmente no campo empresarial, está em constante evolução. Não se atualizar e expandir horizontes pode tornar o profissional obsoleto.

Livrando-se da bolha: passos para expandir seus horizontes

● Aprenda fora da caixa: a educação não termina após a graduação ou pós-graduação. Procure por instituições, como a nossa, que oferecem cursos e treinamentos voltados para o desenvolvimento contínuo;

● Conecte-se além dos muros corporativos: networking não se restringe aos colegas de trabalho. Tenha contato com pessoas de outras empresas, setores e até mesmo indústrias. Eles podem oferecer insights valiosos que desafiem suas crenças atuais;

● Desafie o status quo: questione práticas estabelecidas e proponha novas soluções. Isso não apenas o destacará como um pensador inovador, mas também incentivará uma cultura de melhoria contínua;

● Participe de conferências e workshops: estes são espaços valiosos para aprender sobre as tendências emergentes do setor e conhecer profissionais que podem oferecer perspectivas diferentes;

● Dedique tempo para a reflexão: reserve um tempo regularmente para refletir sobre sua carreira, seus objetivos e o que você pode fazer para alcançá-los. Evite ser passivo em seu desenvolvimento de carreira.

Os riscos de permanecer na bolha

Se, mesmo ciente dos perigos da bolha corporativa, o profissional optar por permanecer nela, ele pode enfrentar:

● Estagnação na carreira: a inovação e a adaptabilidade são altamente valorizadas no mundo corporativo. Sem elas, a progressão na carreira pode ser lenta ou até mesmo inexistente;

● Isolamento: o mundo corporativo é interconectado. Os profissionais que não se conectam além de sua bolha podem encontrar-se isolados, perdendo oportunidades valiosas;

● Desalinhamento com as tendências do setor: em um ambiente de negócios em constante mudança, não estar atualizado pode resultar em práticas e abordagens obsoletas.

As grandes empresas são apenas uma parte do vasto ecossistema empresarial. Assim como nos mercados financeiros, onde diversificar investimentos é uma estratégia sábia, diversificar as fontes de aprendizado, conexões e experiências é crucial para o desenvolvimento de carreira.

A jornada além da bolha exige esforço, mas é um investimento que certamente rende dividendos na forma de uma carreira enriquecedora, relevante e bem-sucedida.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

20 coisas que eu gostaria de saber aos 20 anos (mas tive que aprender sozinho)

Karen Nimmo – Psicóloga

“Espírito primeiro. Porque isso é o mais importante. Não é o quão bem você pode executar ou quanto dinheiro você pode ganhar. Mas se você não é o ser humano que deveria ser, você não está fazendo isso corretamente.” — Gladys Knight.

Uma jovem cliente que estava terminando sua terapia tinha um pedido final.

Ela queria alguns conselhos genéricos de vida: que tal 20 coisas para 2020? ela disse, lançando um desafio.

Eu não tive que pensar sobre isso por muito tempo. Quanto mais velho você fica, mais você vê, mais você erra, mais você tem a dizer.

MAS…

Quanto mais medo você tem de dizer isso, porque sabe que não existe uma estratégia de tamanho único para a vida – que cada um de nós precisa seguir seu próprio caminho.

Ainda assim, eu estava pronto para o desafio. Aqui estão algumas coisas para ponderar.

20 coisas que eu gostaria de ter sabido nos meus vinte anos

1. Bons amigos valem ouro.

Ao longo da vida, apenas algumas pessoas realmente “pegarão” você. E alguns deles também não ficarão por aqui. Portanto, cuide de quem o faz. Mas também vale a pena saber que a amizade (e o amor) se desenvolve em lugares surpreendentes, em todas as idades e fases. Fique aberto a isso.

2. Ninguém se importa com o que você faz da sua vida.

Bem, alguns fazem um pouco – espero que isso inclua seus pais. Mas a maioria das pessoas está muito ocupada trilhando seus próprios caminhos para se preocupar com o que você está fazendo no seu. No final, até seus pais só querem que você seja feliz e autossuficiente. Aponte para isso.

3. A paixão por hambúrgueres com queijo e batatas fritas tem consequências.

Apenas dizendo.

4. A vida não dura para sempre.

Certa vez, tive um colega de apartamento cujo resumo da experiência humana era o seguinte: “você nasce, vive um pouco e depois morre”. Achei que ele era um Bisonho; Acontece que ele estava certo. Espero que você tenha um longo intervalo entre o começo e o fim. Mas nenhum de nós sabe o que está por vir. Use bem o seu tempo.

5. Nem o planeta.

Você não pode salvar tudo sozinho, mas pode fazer a sua parte.

6. A vida às vezes é entediante – precisa ser.

Tente viver em altas rotações 24 horas por dia, 7 dias por semana, e você saberá o que quero dizer. Tempo de inatividade, manchas planas, tédio – como você quiser chamar – é necessário para recuperar e recarregar, pensar e criar – e fazer mudanças.

O tédio crônico é um problema, portanto, se você se encontrar lá, faça tudo o que puder para mudá-lo.

7. Sua saúde mental é um trabalho em andamento.

Humores e emoções não são consistentes. É mais difícil do que você pensa ficar em um bom espaço mentalmente. Haverá altos e baixos, dias bons e ruins, então você precisa aprender ferramentas e estratégias para lidar com ambos. E você precisa continuar usando-os.

8. Assim como sua saúde física.

Os corpos também não se cuidam. Eles brincam, ficam doentes, precisam de remédios, exames de saúde e manutenção regular. Quanto mais velho você fica, mais alto “use-o ou perca-o” soa em seus ouvidos. Quanto mais cedo você prestar atenção nisso, melhor.

9. Mentiras são corredores rápidos.

Uma vez ouvi dizer: uma mentira pode dar meia volta ao mundo antes mesmo de a verdade calçar seus sapatos de salto alto. É verdade. As mentiras se espalham rapidamente – e machucam. Pense nisso por um tempo.

10. Você precisa usar tanto as mãos quanto a cabeça.

Passar muito tempo em sua cabeça o deixará louco – e fará de você um insone. Fazer coisas é a melhor maneira de combatê-lo – tira você da cabeça e o leva para o corpo. Isso é bom pra você.

11. A maioria das pessoas está fazendo o melhor que pode. Mas alguns não são.

Verdadeiramente, a maioria das pessoas está se esforçando com o que tem. A maioria das pessoas quer ser um ser humano bom, gentil e que contribui. Algumas pessoas são idiotas, e mesmo que tenham uma razão válida para isso, você precisa ficar longe delas.

12. Poder regular tudo é tudo.

Comida, álcool, substâncias, pornografia/sexo, humores, emoções, reações – ter propriedade sobre isso é possuir sua própria vida. NB: Não espere muito em breve, leva tempo e prática.

13. Tentar fazer os outros felizes é perda de tempo.

Você não pode. Você pode apoiá-los e estar lá para eles, mas criar uma vida boa é o trabalho deles. Assim como criar o seu é seu.

14. Ficar sozinho é legal. Estar sozinho é difícil.

Estar sozinho, para experimentar, pensar e sonhar, sustentará e até fortalecerá sua saúde mental. Mas sentir-se isolado o levará para o outro lado. Faça o possível para se manter conectado – com as pessoas, com os vizinhos, com os animais de estimação, com o caixa do supermercado. E se você não está sozinho, fique de olho nos que estão. Uma palavra gentil faz uma grande diferença.

15. O arrependimento é bom; pendurar no passado é ruim.

Ter arrependimentos mostra que você está ciente dos erros que cometeu, das maneiras não tão boas como tratou os outros ou a si mesmo. Apegar-se a coisas que você não pode mudar irá destruí-lo, então treine seus olhos na estrada à sua frente.

16. O luto é uma merda.

As pessoas que você ama e se preocupam estarão perdidas para você, e você terá que encontrar maneiras de lidar com isso. Leva muito mais tempo do que você pensa, às vezes para sempre. Mas você precisa saber que pode viver uma vida boa, até ótima, ao lado dela.

17. As pessoas são criaturas de hábitos E incrivelmente imprevisíveis. Incluindo você.

Abandone suas elevadas expectativas em relação às pessoas. Até de si mesmo.

18. Você vai se machucar — mas não precisa se agarrar a isso.

Mágoa, rejeição e dor fazem parte do trato humano. Mas continue aprendendo a deixar ir, ou pelo menos afrouxar seu controle sobre isso.

19. Coisas ruins acontecem com pessoas boas.

Sim, eles fazem. E grandes coisas acontecem para significar pessoas. Vai saber.

20. A diversão também está em toda parte – mas às vezes está escondida.

Para citar os atemporais Desiderata de Max Ehrmann: “Apesar de toda a sua farsa, labuta e sonhos desfeitos, ainda é um mundo lindo.”

Nem sempre parece assim, eu sei. Às vezes parece que a beleza foi sugada dele. Mas há muita coisa boa no mundo. Faça da sua missão continuar procurando por ele.

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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

PACHECO CANCELA ATOS DO SENADO QUE BENEFICIARIAM O GOVERNO

História por Redação  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ordenou o cancelamento de todos os atos da Mesa Diretora da última quarta-feira, 1º, o que suspendeu a publicação dos nomes indicados pelo Palácio do Planalto para assumir vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e em embaixadas.

Procurado, Pacheco não comentou.

A decisão de Pacheco impactou as indicações de Daniela Teixeira ao STJ, de Rodrigo Gabsch à embaixada do Kuwait e de Carlos Luiz Dantas Perez à embaixada da República Dominicana. As informações são do Jornal Nacional.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: WILTON JUNIOR© Fornecido por Estadão

A suspensão foi ordenada pelo presidente do Senado sob suspeitas de favorecimento de Daniela Teixeira. A mesa diretora do Senado havia enviado apenas o nome da advogada para ser publicado no Diário Oficial da União (DOU), o que a beneficiaria ao assumir o cargo de ministra do STJ.

Por ser nomeada antes, ela teria o “critério de antiguidade”, o que a garantiria preferência ao escolher as turmas do STJ e em uma eventual indicação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O caso agora está sob investigação, pois Pacheco assinou ao mesmo tempo o despacho autorizando a publicação no DOU de todos os três indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o STJ: Daniela Teixeira, Afrânio Vilela e Teodoro Santos. A hipótese até o momento é de que tenha ocorrido um erro no sistema do Senado, mas, de acordo com o G1, também há a possibilidade de aliados de Daniela terem articulado a antecipação para beneficiá-la. A expectativa é que Pacheco envie novamente todos as indicações na próxima segunda-feira, 6.

Pacheco avisou a Casa Civil da Presidência que houve um “erro de origem”. A partir da informação, o governo Lula anulou a publicação da edição extra do DOU que contaria com a nomeação de Daniela.

 

O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO NÃO PODE DITAR REGRAS COMO AS PESSOAS DEVEM VIVER

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

A aprovação pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados de um projeto de lei (PL) que proíbe o casamento homoafetivo suscitou grande – e natural – indignação. Para piorar, foi uma vitória folgada: 12 votos contra 5. Ainda há dúvidas sobre a viabilidade da proposta. Tudo indica que, mais do que uma lei com esse teor, o objetivo é gerar barulho e engajamento nas redes sociais. É possível, portanto, que o projeto seja apenas mais uma das disfuncionalidades da política contemporânea. Em vez de enfrentar problemas reais, ela é usada para suscitar divisões na sociedade.

No entanto, mesmo que não seja aprovado no plenário da Câmara, o projeto de lei proibindo o casamento homoafetivo é representativo de uma mentalidade que vem se tornando habitual em diversos grupos ideologicamente motivados. Trata-se da pretensão de usar o Estado – por meio do Legislativo ou do Judiciário – para impor à coletividade ideias e convicções pessoais sobre a vida, o mundo e a sociedade.

Nesse anseio, observa-se uma grande confusão sobre o Estado e a própria democracia. As eleições e o sistema representativo não são mecanismos para que as concepções morais, religiosas ou culturais da maioria da população sejam impostas a toda a sociedade. Da mesma forma, o controle de constitucionalidade do Supremo Tribunal Federal (STF) não é um mecanismo para que as concepções morais, religiosas ou culturais de uma maioria sejam impostas a toda a sociedade.

Tudo isso parece óbvio em um Estado Democrático de Direito, que não vem ditar como as pessoas devem viver ou como devem educar seus filhos, por exemplo. O Estado não é um fiscal da moral e dos bons costumes, tampouco uma espécie de grande guia sobre o bem e a virtude. Seu dever é prover um ethos de paz e de liberdade. E é daí que decorre a legitimidade do Estado para determinar alguns limites aplicáveis a todos os cidadãos. Por exemplo, os limites da lei penal.

Parece haver, no entanto, grupos políticos completamente indiferentes ao âmbito próprio de atuação do Estado. Cada um deseja fazer com que suas ideias pessoais sejam encampadas pelo poder público. Isso é nítido na pretensão de proibir o casamento homoafetivo. Convictos de que a relação matrimonial deve se dar entre um homem e uma mulher, determinados grupos sociais querem que a lei estabeleça uma espécie de monopólio de sua específica concepção de casamento para toda a população. Trata-se de uma interferência da esfera privada sobre o âmbito público, como meio de interferir na esfera privada dos demais cidadãos.

Nos casos de motivação ou influência religiosa, essa tentativa de interferência é facilmente identificada e denunciada, uma vez que ela viola abertamente o caráter laico do Estado, que deve atuar por razões públicas, e não por argumentos religiosos. No entanto, a laicidade do poder estatal pode também ser desrespeitada por interferências baseadas em concepções culturais ou filosóficas não generalizáveis a toda a população. Por exemplo, o STF não pode basear suas decisões em determinada ideia de moral, seja ela religiosa ou ateia.

Eis, por assim dizer, o outro lado do problema. Se nos últimos anos grupos religiosos têm tentado usar o Congresso para impor suas concepções de mundo a todos os demais, um fenômeno similar, apenas com sinais trocados, é visto no Judiciário, com grupos progressistas tentando impor suas pautas, isto é, sua visão de mundo, a toda a população, por meio de decisões do STF. Dois exemplos recentes: a ação pedindo que a Corte determine quando começa a vida apta a ser protegida pela lei penal e a ação postulando um novo marco legal para as drogas.

A pauta de costumes não está apenas no Legislativo. Também o Judiciário é chamado cada vez mais para se pronunciar sobre costumes, para dizer o que é certo e virtuoso. Tanto um caso como o outro são incompatíveis com a liberdade própria de um Estado Democrático de Direito, que deve respeitar os âmbitos social e individual.

 

ACIONISTAS MINORITÁRIOS RECLAMAM DA POLÍTICA DE DIVIDENDOS DA PETROBRAS

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Os conselheiros minoritários da Petrobras viram “exagero” e instrumento para “procrastinar” dividendos, na reserva de remuneração de capital que foi aprovada por 7 votos a 4 no colegiado da estatal em 20 de outubro. É o que mostra a ata da reunião, divulgada na noite de ontem, 1º.

Contrário à medida, o conselheiro Marcelo Mesquita, registra a ata, disse que a reserva vai servir à procrastinação da remuneração a acionistas e defendeu que a companhia distribua todo o recurso que exceder investimentos. Ele repetiu o argumento de que o modus operandi, em vigor nos últimos anos, é benéfico ao País, em função da parcela dos dividendos percebida pela União, que permite completar o Orçamento da União, investir em equipamentos públicos e pagar a dívida pública.

Completam a lista de votos contrários os minoritários Marcelo Gasparino, Juca Abdalla e Francisco Petros. Conforme registrado em ata, Gasparino afirmou que o limite proposto para a reserva é “exagerado”, sendo igual ao limite do capital social da companhia, em torno de R$ 250 bilhões. Segundo registrado em ata, Gasparino disse que a proposta é “duplamente negativa”, por ir do zero ao máximo permitido pela legislação e, também, por liberar à estatal reter recursos passíveis de distribuição.

Ele falou ainda sobre o tema em suas redes sociais e junto à imprensa, o que aumentou a repercussão da medida e levou entidades como a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a ingressarem com denúncia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para apuração de possível prática de indução de mercado. No dia em que a reserva foi divulgada, em 24 de outubro, os papéis da companhia caíram 6,5%, com perda de R$ 32 bilhões em valor de mercado.

Defesa

Em contraponto, os gerentes executivos de governança, Braulio Gomes de Mello, e de Contabilidade, Carlos Henrique Vieira, defenderam a nova reserva sob o argumento de que ela vai garantir regularidade ao fluxo de dividendos, com maior flexibilidade aos pagamentos e redução da exposição a resultados positivos ou negativos extraordinários, espécie de colchão à política de proventos da estatal.

Foi dito ainda que parte do lucro das grandes petroleiras, as “majors” foi retido em 2022, à exceção da BP, e que existe reserva de equalização de dividendos nas maiores empresas listadas na B3, com oito das 10 maiores companhias prevendo o instrumento em estatuto.

Ampliação negada

Em paralelo, como já disse publicamente, a conselheira representante dos empregados da Petrobras no Conselho, Rosângela Buzanelli, chegou a propor que a nova reserva pudesse ser utilizada, também, para investimentos e pagamento da dívida da empresa, o que foi rechaçado pelo colegiado e pelo jurídico da Petrobras. Ainda assim, Buzanelli votou pela aprovação da reserva, indo em linha aos seis conselheiros indicados pela União, entre os quais o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

A possibilidade de desvirtuar a reserva de dividendos para fins de investimento é justamente o maior temor dos investidores e razão pela qual as ações despencaram com o anúncio.

Sabedores disso, os gerentes negaram essa possibilidade, sob o argumento de que a Lei das SA (6.404/1976) já prevê reserva para investimento, com parcela do lucro líquido excessivo prevista em orçamento aprovado em Assembleia Geral, o que é “historicamente” usado pela Petrobrás.

Além disso, evocaram precedente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que impede a criação de reservas estatutárias para finalidades já atendidas por instrumento similar.

O post Minoritários da Petrobras veem ‘exagero e procrastinação’ de dividendos em reserva apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

COPOM FAZ NOVO CORTE NOS JUROS DA SELIC

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira, 1º, novo corte de 0,5 ponto porcentual para a Selic, que passou de 12,75% para 12,25%, no momento em que o governo discute a revisão da meta de déficit zero para as contas públicas em 2024. Foi o terceiro corte consecutivo.

Em comunicado divulgado após a reunião, o colegiado repetiu a defesa da “firme persecução” das “metas fiscais já estabelecidas” para a redução das expectativas de inflação. “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas”, diz o texto.

Como o Estadão informou, o valor da nova meta fiscal vai depender de uma definição mais clara de quanto o governo conseguirá obter de aumento de receitas com as medidas já apresentadas ao Congresso. Para atingir a atual meta, a equipe econômica teria de buscar R$ 168,5 bilhões em receitas extras.

O BC afirmou que o novo corte da taxa básica de juros foi “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025”.

O Copom indicou ainda que, mantidas as condições atuais, a Selic poderá ser reduzida “na mesma magnitude” (em 0,5 ponto) nas próximas reuniões. O colegiado volta a se reunir no início de dezembro. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, diz o comunicado do Copom.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

GOVERNO LULA RESSUCITA O DPVAT

 

História por News Rondônia

Reformulação do DPVAT: governo propõe novo modelo de seguro de trânsito© Fornecido por Newsrondonia

Em um movimento significativo na área de seguros e proteção no trânsito, o governo federal brasileiro encaminhou, na última terça-feira (31), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 233/23 à Câmara dos Deputados. A proposta, tratada com urgência, visa reformular o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), responsável por indenizar vítimas de acidentes de trânsito no país. O projeto busca estabelecer um fundo mutualista privado, mantendo a Caixa Econômica Federal como administradora, conforme noticiado antecipadamente pelo portal InfoMoney.

“Esta medida representa uma evolução significativa na forma como o Brasil lida com as consequências dos acidentes de trânsito, procurando garantir uma cobertura mais eficiente e sustentável”, comenta a especialista em seguros, Dra. Ana Beatriz Lima. A Caixa vem operando o DPVAT de forma emergencial e transitória desde janeiro de 2021, após a dissolução do consórcio responsável por sua administração desde 2008.

O PLP 233/23 sugere uma reestruturação completa do sistema, atribuindo ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) a governança do fundo mutualista e deixando a fiscalização a cargo da Superintendência de Seguros Privados (Susep). A proposta apresenta um sistema de pagamentos anuais e diretos, eliminando a necessidade de emissão de bilhetes ou apólices, e mantém a característica de cobertura universal do DPVAT, abarcando até mesmo acidentes com veículos não identificados ou inadimplentes.

A urgência do projeto se deve ao temor de uma lacuna na cobertura para sinistros a partir de 31 de dezembro de 2023, com estimativas do mercado indicando que os recursos atuais só seriam suficientes até meados de 2024. “O Projeto tem como objetivo assegurar a continuidade da política social por meio de um modelo perene e sustentável”, destacou o comunicado do Ministério da Fazenda.

Ainda em março deste ano, durante um evento do setor segurador, o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, enfatizou a importância de se estabelecer, ainda em 2023, uma “nova arquitetura” para o seguro DPVAT. A Lei 14.544/23, sancionada em abril e proveniente da Medida Provisória 1149/22, já previa a gestão temporária desses recursos pela Caixa até o final de 2023.

O envio do projeto ao Congresso é uma etapa crucial para a redefinição do DPVAT, abrindo caminho para uma gestão mais eficiente e adaptada às novas realidades do trânsito e da sociedade brasileira. Contudo, o texto não inclui propostas anteriores, como a livre concorrência e subsídios específicos para motocicletas, sugeridas pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), o que pode gerar debates no Congresso sobre o escopo e a forma de implementação do novo modelo.

Com informações: InfoMoney

O NOVO ENSINO MÉDIO PODE ACABAR COM OS CURSOS TÉCNICOS?

 

História por LAURA MATTOS  • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, tenta convencer deputados a alterar o projeto de lei do novo ensino médio encaminhado pelo governo Lula (PT) ao Congresso. Ele defende que a carga horária obrigatória das matérias tradicionais, como português e matemática, seja mais flexível para os cursos técnicos e profissionalizantes.

O projeto de lei prevê a ampliação da carga horária das matérias tradicionais e reduz o espaço do currículo em que cada aluno escolhe uma área de seu interesse para se aprofundar. Essa parte específica do currículo é atualmente chamada de “itinerários formativos” e, no projeto de lei, foi renomeada para “percursos de aprofundamento”.

Para o secretário do Paraná, essa ampliação das matérias tradicionais é bem-vinda nos cursos regulares, mas poderá acabar com os técnicos que exigem maior tempo para o aprendizado especializado. Ele deu como exemplo de cursos que podem se tornar inviáveis os de magistério, farmácia, enfermagem, jogos digitais, pecuária e agricultura, entre outros.

De acordo com Miranda, apenas cursos da área de gestão, como logística e administração, que exigem um tempo menor de aprendizagem especializada, enquadram-se na nova proposta. Segundo ele, o Paraná tem 77 mil alunos cursando ensino técnico, e o governo pretende ampliar esse número.

Encaminhado no mês passado ao Congresso, o projeto do governo federal altera o novo ensino médio, criado por uma lei de 2017, no governo Temer. Lula atendeu a críticas que estudantes e educadores têm do modelo atual, que reduziu a carga horária das matérias tradicionais de 2.400 horas, como era antes, para 1.800.

Como o novo ensino médio passou a ter 3.000 horas no total dos três anos do curso, 1.200 horas foram destinadas aos itinerários. A crítica é a de que o aluno deixa de aprender conteúdos essenciais e se perde em uma série de currículos confusos, com matérias novas e desconexas, para as quais a rede pública não tem estrutura.

O texto encaminhado por Lula retoma as 2.400 horas para as matérias tradicionais e deixa 600 horas para os itinerários. Isso no caso da educação regular. Já para os cursos técnicos, admite, como exceção, uma carga de 2.100 horas para as matérias tradicionais, deixando mais espaço (900 horas) para o aprendizado especializado.

Essa flexibilização, porém, é concedida somente àqueles cursos que não são ministrados em período integral. Além disso, define que, a partir de 2026, os cursos que precisam de mais tempo para matérias específicas devem ser ampliados para tempo integral.

O texto encaminhado ao Congresso foi resultado de uma consulta pública e de debates que envolveram entidades como o Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Miranda admite que o projeto de lei foi praticamente consensual entre os secretários e que ele concorda com os novos termos, com exceção da carga horária obrigatória para os cursos técnicos.

Ele teme que as redes não terão como ampliar para ensino integral todas as escolas técnicas por falta de recursos e também porque muitos alunos precisam trabalhar e estudar. Miranda foi formado na rede pública do Paraná e conta que teve que estudar à noite e trabalhar de garçom durante o dia para ajudar a família financeiramente.

Formado em história, tornou-se professor da rede pública e diretor de escola, inclusive do período noturno, e depois dirigente de regional, até ser convidado por Renato Feder, em 2021, então secretário de Educação do Paraná, a atuar em sua equipe. Com a mudança de Feder para a secretaria de São Paulo neste ano, Miranda foi nomeado secretário de Educação pelo governador reeleito Ratinho Jr. (PSD).

“Nossa preocupação é que, no Brasil, apenas cerca de 15% dos estudantes que concluem a escola pública acessam o ensino superior”, disse Miranda à Folha de S.Paulo. “O ensino médio profissional é um oportunidade para que esses jovens possam ingressar no mercado de trabalho e buscar meios de fazer uma faculdade.”

O governo Lula admite que a vulnerabilidade socioeconômica no país é um entrave na ampliação de escolas integrais de ensino médio e anunciou que está elaborando um programa de bolsas para os estudantes das famílias mais pobres.

O projeto de lei também prevê que as redes de ensino tenham ajuda financeira e técnica do MEC para ampliar a jornada dos cursos técnicos no ensino médio. Menciona, ainda, a necessidade de garantir a oferta de ensino médio noturno para jovens que precisam trabalhar, com organização curricular e carga horária “compatíveis com diferentes contextos e necessidades dos estudantes”.

O Governo do Paraná, por sua vez, tem sido criticado pelo fechamento de escolas no período noturno, inclusive daquelas que ofertam cursos a adultos não alfabetizados.

Miranda diz que esse fechamento tem relação com uma redução da procura e com a necessidade de ampliação de escolas em tempo integral. Ele admite que há “um abismo entre o nível do aprendizado no período noturno em relação ao diurno”, afirma que a evasão dos que estudam à noite é até 200% maior do que a dos que estudam de dia e defende que esses cursos “devem ser a exceção, não a regra”.

BONS E MAUS PROFESSORES

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Profissão não é dom e requer compromisso com sua função social, que incluiu formação de indivíduos conscientes de seus direitos e da responsabilidade que carregam para buscar uma sociedade mais justa e igualitária.O senso comum que permeia nosso cotidiano, em especial no dia 15 de outubro, afirma a perspectiva de que o professor é a mais importante das profissões, rotulada como responsável pela formação de todas as demais ocupações laborais, personificada por um dom de ensinar, ao mesmo tempo que supera inúmeras adversidades.

Também é senso comum, já ouvimos e/ou reproduzimos, que existem bons e maus profissionais em todas as áreas e, isso inclui obviamente, professores e professoras. No entanto, que critérios podemos utilizar para estabelecer o diagnóstico que separe um bom ou de um mau professor? A resposta para essa questão não é simples e, muito mudou ao longo do tempo.

A escola, enquanto a instituição que conhecemos, surge no século 19. A figura do professor era central no processo de aprendizagem, uma vez que se compreendia que dele partia o conhecimento que deveria ser absorvido pelos estudantes. A autoridade do professor não deveria ser questionada, sua palavra era a verdade e a obediência um pré-requisito que uma vez não cumprido resultaria em punições, inclusive físicas. Esse autoritarismo velado não cabe mais nos nossos dias, teóricos da educação apontam para uma relação dialógica, de respeito e de compartilhamento dos conhecimentos, ainda que o professor se sobressaia no domínio do conteúdo específico selecionado ou determinado.

Se os tempos são outros, a mercantilização da educação é um fato fundamental para compreender o processo educacional atualmente. A formação de profissionais da educação é bastante questionável. O lucro e/ou o aporte do Estado através de bolsas guiam muitas instituições de ensino superior a diplomarem diversos profissionais sem a formação básica necessária para adentrarem ao ambiente escolar, em quaisquer níveis. Isso traz como consequência imediata a fragilização da escola, que se vê organizada por individualidades, com professores estabelecendo metodologias, conhecimentos e processos avaliativos que não convergem para o mesmo objetivo, prejudicando por consequência todo o processo de ensino-aprendizagem.

Muitos professores e professoras, como eu, poderiam citar inúmeros obstáculos que enfrentamos no nosso dia-a-dia, que frustram nossa prática profissional, que nos desmotivam em vários momentos e em algumas de nossas iniciativas: a pressão numérica do Estado pela aprovação de estudantes; a perseguição ideológica de pais que imaginam a escola como um cardápio de um restaurante, na qual escolhem o que seus filhos podem ou não aprender; o desinteresse estudantil frente aos desafios de aprender, num contexto tecnológico que aparenta – falsamente – lhes fornecer tudo aquilo que precisam; a enorme burocratização que atola professores em papéis, inviabilizando o foco no processo pedagógico; entre diversos outros exemplos. No entanto, nenhum desses problemas justifica a presença, em sala de aula, de profissionais descompromissados ou omissos quanto ao seu papel na sociedade.

Perpetuação de estereótipos

Em mais de 20 anos na educação, eu já vi de tudo um pouco: professores que terminaram o conteúdo programático com dois meses de antecedência (qual de nós consegue trabalhar todos os conteúdos de um ano, com qualidade?), preenchendo os dias finais com atividades banais quaisquer; profissionais que não lecionam (estão mais fora de sala ou dialogando sobre assuntos aleatórios); docentes que se negam a ouvir e/ou a debater os conhecimentos com os estudantes (mantendo a perspectiva verticalizada do século 19); professores e professoras que abrem mão da exigência de qualidade na execução das atividades e de suas aulas, para não serem questionados por estudantes, pais e pelo Estado (não é uma tarefa fácil manter posição, por vezes sucumbi à pressão); profissionais mais preocupados em agradar ou a apenas aguardar o retorno salarial ao final do mês do que compreender enfrentar os desafios cotidianos, buscando na coletividade o apoio mútuo para tornar e manter a escola, em especial a pública, como um caminho que possa conduzir os estudantes aos seus sonhos e objetivos.

Esses profissionais contribuem para que muitos estereótipos acerca dos professores se perpetuem, impedindo também que, apesar das diferenças, professores e professoras se percebam como parte de um todo, tendo a coletividade como a única possibilidade de se conquistar as demandas históricas que permeiam a categoria.

Ser um professor ou uma professora é, acima de tudo, o compromisso com a função social da profissão: contribuir na formação de pessoas que compreendam o mundo em que estão inseridos, conscientes de seus direitos e da própria responsabilidade que carregam na formação de uma sociedade mais justa e igualitária. Ser professor não é dom, somos profissionais que devemos ser reconhecidos muito mais do que por meras mensagens de apoio ou em homenagens vazias no Dia do Professor. O reconhecimento precisa superar o discurso e se fazer solidificado no reconhecimento financeiro, na desburocratização da função, na composição dos recursos estruturais e materiais necessários e, não menos importante, na garantia de liberdade de cátedra, com toda a responsabilidade que ela carrega.

Dadas essas garantias, não haverá mais espaço para profissionais descompromissados, uma vez que, o corpo estudantil e seus responsáveis compreenderão e exigirão seus direitos, tendo acesso a profissionais que enxergam no exemplo profissional, uma das principais formas de ensinar.

Vozes da Educação é uma coluna semanal escrita por jovens do Salvaguarda, programa social de voluntários que auxiliam alunos da rede pública do Brasil a entrar na universidade. Revezam-se na autoria dos textos o fundador do programa, Vinícius De Andrade, e alunos auxiliados pelo Salvaguarda em todos os estados da federação. Siga o perfil do programa no Instagram em @salvaguarda1.

Este texto, escrito por Maicon Roberto Poli de Aguiar, historiador e professor na rede estadual de Santa Catarina, reflete a opinião do autor, não necessariamente a da DW.

O post O que separa um bom de um mau professor? apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

ENERGIA LIMPA QUE CAUSA IMPACTOS AMBIENTAIS PROFUNDOS

 

Milton Chicoli – Engenheiro e consultor de negócios

Clean vs dirty energy. Solar panels and wind turbines against fuel coal power plant. Sustainable development and renewable resources concept.

Muito boa pergunta! Você entrou bem no cerne de uma discussão que está fervilhando em muitos centros acadêmicos.

É um modismo criticar o gás carbônico e assumir que devemos controlar a emissão desse gás a qualquer custo. De fato, faz muito pouco sentido falar em “energia limpa” só porque não libera um ou outro produto na atmosfera. Até porque nenhuma forma de produção de eletricidade é mesmo limpa. Focar num único parâmetro e dar costas aos demais é perigoso e só serve a alguns interesses que têm muito pouco a ver com o meio ambiente.

Uma boa prova é o anúncio recente da Petrobras que fala em gasolina “zero carbono”. Oras, se for pensar assim, o álcool sempre foi energia renovável e muito mais “limpa” que qualquer outro combustível porque a cana consome mais CO2 enquanto cresce do que a queima do álcool produz depois!

São coisas que acontecem por excesso de propaganda e infelizmente, muita gente “compra” essas ideias porque é bombardeada na mídia e chovem estudos bem patrocinados que defendem isso. Mas muitas comunidades que vivem perto de fazendas eólicas já começam a reclamar do barulho. Sem falar na quantidade de animais abatidos pelas pás. Quando decidimos trocar uma matriz energética por outra é fundamental que se façam mais estudos sérios do impacto ambiental, social e da viabilidade. De outra forma, podemos estar somente trocando seis por meia dúzia. Ou até pior: um modelo bem conhecido por um que ainda não se tem toda a dimensão bem conhecida.

Veja, não quer dizer que devemos sair destruindo tudo sem se importar com o mundo. Mas também não há uma crise ambiental que vai matar todos amanhã. O bom senso deve ser a regra sempre. E a corrida pelas fontes de energia é um aspecto muito importante. A demanda é crescente e precisamos trabalhar na ampliação da capacidade de geração, eficiência dos aparelhos etc. Muitos economistas medem o grau de desenvolvimento de uma sociedade pela quantidade de energia que ela consome. A eletricidade é a principal forma de energia que a tecnologia atual consegue utilizar.

Produzir mais energia é uma forma de melhorar o padrão de vida das pessoas. E ser capaz de produzir mais e de maneiras a interferir menos no meio ambiente como um todo – e não somente na emissão deste ou daquele gás – deve ser objeto de pesquisa constante. Não existem formas “limpas” de se produzir energia, mas precisamos de cada vez mais dela e o desenvolvimento de novas tecnologias é preeminente.

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O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão de existir.

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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

O PT CONTRIBUI PARA O AUMENTO DO CUSTO BRASIL

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

O governo, através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), listou 17 projetos prioritários a serem executados nos próximos 24 meses para reduzir o custo Brasil – o conjunto de disfunções estruturais que travam os negócios, encarecendo produtos e serviços, inibindo investimentos e comprometendo a produtividade e a geração de empregos.

Um levantamento do Movimento Brasil Competitivo estimou que, em comparação à média de custos de produção dos países da OCDE – um grupo das democracias ricas –, as despesas adicionais que as empresas desembolsam todo ano para produzir no País chegam a R$ 1,7 trilhão, cerca de 20% do PIB.

Seis fatores respondem por mais de 80% desse custo. Só o ônus de mão de obra – composto pelas deficiências de capital humano, encargos trabalhistas e judicialização dos riscos trabalhistas – responde por até R$ 360 bilhões. As dificuldades de honrar tributos em um sistema complicado e oneroso respondem por até R$ 310 bilhões. Os gastos com uma infraestrutura precária pesam até R$ 290 bilhões na produção. Restrições à oferta de capital e os custos do crédito representam até R$ 260 bilhões adicionais, enquanto a ineficácia e a instabilidade jurídico-regulatória oneram os produtores em até R$ 210 bilhões, e os impostos para importação, em R$ 150 bilhões.

Alguns problemas já foram parcialmente enfrentados, por exemplo, com a reforma trabalhista ou o arcabouço fiscal (no caso do déficit orçamentário, que impacta os juros). Outros estão sendo enfrentados agora, como na reforma tributária. Mas frequentemente esses esforços são minados por alas retrógradas do próprio governo, que insistem em “rever” modernizações trabalhistas ou ameaçar sua própria meta fiscal. É o custo PT. A reforma tributária também tem sido desidratada por pressões de grupos corporativos ávidos em manter privilégios injustificáveis.

As propostas do CNDI miram aspectos mais específicos, sobretudo da produção industrial, relacionados à infraestrutura, regulação, tributação e crédito.

Algumas iniciativas consistem simplesmente em consumar a regulação de legislações já aprovadas, como a Lei do Gás e os marcos da cabotagem e das ferrovias. Outras acertam no diagnóstico, mas não desenham soluções concretas, como, por exemplo, “remover barreiras à entrada de novos investidores” ou “realizar acordos comerciais com parceiros estratégicos” – um sintoma, talvez, da falta de clareza ou disposição do governo em relação à integração ao comércio internacional.

Dez em dez empresários sofrem com os custos de transporte e logística. O plano do CNDI aponta medidas indispensáveis, como qualificar a estruturação, a governança e a prestação de contas de projetos de infraestrutura, onde o desperdício é crônico e crescente. Mas ainda não é claro com quais meios se fará isso.

Várias iniciativas visam à desburocratização, seja harmonizando leis e regulações regionais díspares (como no setor de gás natural), seja simplificando processos de autorização (como para os terminais de uso privado nos portos) ou racionalizando encargos setoriais (como os incidentes sobre a tarifa de energia elétrica) e taxas (como as incidentes sobre as exportações via portos).

Os projetos foram definidos após uma consulta pública com empresas e entidades representativas de toda a economia. Seu maior mérito é registrar em um único documento um consenso razoavelmente consolidado sobre as prioridades para a redução do custo Brasil. Resta saber se, para tirá-las do papel, setores atualmente privilegiados estarão dispostos a renunciar a seus benefícios em prol do desenvolvimento sustentável geral, e até que ponto o governo terá disposição e foco para as articulações políticas necessárias. Isso vale especialmente para o maior dos entraves, o fiscal. Ampliar uma carga tributária que já consome um terço do PIB é inviável. A opção é controlar gastos. Mas, dado o credo desenvolvimentista do governo e o fato de que cada área de potencial reajuste é dominada por algum grupo de influência, esse caminho está longe de estar garantido.

LULA JÁ NÃO GOVERNA. É GOVERNADO PELAS REDES SOCIAIS

  Brasil e Mundo ...