quinta-feira, 2 de novembro de 2023

BANCADA DA BALA NO CONGRESSO REAGE AO DECRETO DE LULA DE AUMENTO DE IMPOSTO DE ARMAS

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Integrantes da bancada da bala na Câmara dos Deputados criticaram o decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em até 55% armas de fogo e munições. O presidente da bancada, Alberto Fraga (PL-DF), apresentou um projeto para sustar a decisão de Lula.

Para os parlamentares, a medida adotada pelo petista significa uma “política revanchista e puramente ideológica”. “Eles querem, na verdade, asfixiar, aumentando o preço em valor significativo, com a tentativa de evitar que população compre armas para defender a propriedade”, disse Fraga.

“A sanha do PT é desarmar o cidadão de bem. O governo Lula está totalmente perdido, não apresenta uma medida satisfatória para combater a criminalidade e conter o avanço do crime organizado”, disse Fraga.

“Esta medida apenas ataca o bolso do brasileiro de bem que quer adquirir uma arma de fogo para defesa pessoal”, afirmou disse Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-DF). “Hoje em dia, no Brasil, apenas quem pode ter arma é o criminoso, com o devido aval do governo federal.”

O decreto altera ato anterior, de 29 de julho de 2022, editado pelo então presidente Jair Bolsonaro, que havia reduzido a alíquota do IPI sobre esses itens para 29,25%. “Desarmar a população e aumentar impostos são medidas de ditaduras e de gananciosos”, disse o deputado Messias Donato (Republicanos-ES). “Tirar a arma do cidadão de bem e mantê-la nas mãos de criminosos contribui diretamente para o aumento de mortes e da insegurança.

Para Nicoletti (União-RR), o decreto tem impacto direto na cadeia produtiva. “Esse decreto causa evidentes prejuízos para toda uma cadeia produtiva, que envolve desde a fabricação até a venda final ao consumidor. Pode gerar desemprego e falências”, afirmou.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que a estimativa do governo federal é de que a medida tem potencial de arrecadação total de R$ 1,1 bilhão entre 2024 a 2026, sendo R$ 342 milhões em 2024, R$ 377 milhões em 2025 e R$ 414 milhões em 2026.

Para o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN), a medida é uma “perseguição” contra os CACs. “Este decreto é mais uma perseguição de Lula ao CACs (caçadores, atiradores e colecionadores). Classe essa que tem de passar por rigorosas etapas para conseguirem ter acesso à uma arma de fogo para protegerem a si e sua família”, afirmou.

Desde que Lula voltou à Presidência, o Planalto tem tornado mais rígido o controle sobre armamentos e munições. Por isso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se tornou o principal alvo da Comissão de Segurança Pública, que faz reiteradas convocações ao ministro.

Dino já se ausentou duas vezes da comissão, alegando insegurança diante dos deputados. O Brasil tem 803 mil CACs, segundo dados de julho deste ano. O segmento cresceu exponencialmente graças a medidas do ex-presidente Bolsonaro.

O post Bancada da bala reage a decreto de Lula que aumenta impostos para armas: ‘Política revanchista’ apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

GOVERNO ENTRE CUMPRIR A META FISCAL OU MODIFICA-LA.

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro e Jornal Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu ontem à tarde com os ministros da área econômica para receber os possíveis cenários para o encaminhamento da mudança da meta fiscal de 2024.

Estadão apurou que Lula não bateu o martelo na reunião, mas a percepção de ministros próximos segue a de que ele acabará decidindo pela alteração ainda em 2023, e não vai esperar para fazê-lo em 2024, como preferia o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Hoje, a meta de 2024 prevê déficit zero nas contas públicas. A discussão gira entre mudar para um rombo de 0,25% ou 0,50% do Produto Interno Bruto (PIB).

Haddad participou da reunião, mas pouco falou. Nem mesmo sobre o potencial das medidas arrecadatórias que espera aprovar no Congresso, com a Medida Provisória (MP) que muda a tributação dos incentivos dados pelos Estados às empresas, conhecida com “MP da subvenção”. Lula ouviu os seus ministros, mas também não fez comentários.

Se o presidente confirmar a mudança, o encaminhamento formal será feito pelo relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Danilo Forte (União-CE), ou por meio de algum membro do governo na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Em seguida, o Ministério do Planejamento encaminhará dados complementares ao projeto para o anexo de metas na LDO.

A ideia de fazer a mudança via mensagem modificativa do governo ao projeto da LDO foi praticamente descartada por conta de prazos do regimento da CMO.

Segundo auxiliares de Lula, quem mais defendia a mudança da meta por meio da mensagem modificativa era o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Já os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão) defenderam esperar mais informações sobre a aprovação de projetos que podem aumentar a arrecadação do governo, como a MP 1185, da subvenção.

Negociações

Antes da reunião, o relator Danilo Forte se reuniu com ministros para discutir o encaminhamento da mudança. Haddad não esteve nesta reunião, na qual foi representado pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

Foi a segunda vez que Danilo esteve no Planalto nesta semana. A outra foi na segunda-feira à noite, quando se reuniu com o ministro Padilha. Hoje, Forte repetiu aos ministros o que vem dizendo em público – que defende a revisão da meta e que a votação da LDO pode ser iniciada, sem prejuízo a uma alteração futura.

Para isso, o governo teria de propor uma emenda, a ser acatada pelo relator, ou convencer o deputado a alterar o seu parecer até o final da votação. As duas opções conferem poder adicional a Forte na deliberação sobre a meta de resultado primário.

O deputado argumentou, porém, que o Congresso já havia se planejado para iniciar a votação da LDO e que, sem isso, toda a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) está atrasada. O relator da LOA, o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), disse ao Estadão em setembro que a tramitação já estava atrasada.

Governo ganha tempo

Com esse encaminhamento, o governo ganha tempo até depois do segundo feriado do mês, no dia 15 de novembro, em comemoração à Proclamação da República, para a decisão, inclusive do valor da nova meta. A leitura e a votação do relatório preliminar do deputado Danilo Forte já estão marcadas para a próxima semana.

Uma fonte informou que o encontro de ministros com Lula funcionou como espécie de reunião “informal” da Junta de Execução Orçamentária (JEO), o que dispensaria a reunião que estava sendo programada para a próxima segunda-feira.

As discussões se intensificaram nos últimos dias porque Lula não quer que a meta seja uma fator restritivo à execução dos investimentos e políticas públicas em 2024, ano de eleições municipais. Ele quer afastar o risco de bloqueio no Orçamento.

O presidente deu a senha na reunião com deputados nesta terça-feira, 31, quando disse que não cortará nem uma vírgula das despesas previstas na peça orçamentária de 2024. A principal preocupação do presidente é com investimentos, como do PAC, que seriam o primeiro alvo de um eventual contingenciamento no início do ano.

A opinião é repetida nos bastidores pelos ministros: os gastos já programados devem ser preservados de um eventual bloqueio que poderia ocorrer em função da meta zero. Assim, caso se constate frustração na arrecadação, o caminho deve ser a revisão da meta para acomodar um déficit nas contas públicas.

Entre os técnicos da área econômica, avalia-se que a mudança para uma meta de déficit de 0,25% já seria suficiente para evitar um bloqueio, já que o novo arcabouço fiscal permite uma margem de tolerância para cima e para baixo de 0,25 ponto porcentual do PIB.

O post Lula reúne ministros da área econômica e recebe cenários para mudança da meta fiscal apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

ELON MUSK DIZ QUE A IA SE PROGRAMADA POR MOVIMENTO AMBIENTALISTA DECRETA A EXTINÇÃO DA HUMANIDADE

História por Zoe Kleinman e Tom Gerken – Editora e repórter de Tecnologia da BBC News  • 

Elon Musk: se inteligência artificial ficar a cargo de ambientalistas poderá levar à extinção da humanidade© Getty Images

O bilionário Elon Musk alertou que a inteligência artificial (IA), se programada por pessoas do “movimento ambientalista”, pode levar à extinção da humanidade.

A frase foi dita durante um episódio do podcast apresentado pelo comediante Joe Rogan na terça-feira (31/10). Musk disse que algumas pessoas usariam a tecnologia para proteger o planeta, acabando com a vida humanidade.

O dono do X (antigo Twitter) fez a declaração pouco antes de participar de uma cúpula sobre segurança cibernética no Reino Unido.

Durante o evento, que já começou, Musk deverá se encontrar com Rishi Sunak, o primeiro-ministro do Reino Unido.

Muitos especialistas consideram as advertências feitas por ele exageradas.

Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta e ex-vice-primeiro-ministro — que também participa da cúpula — disse que as pessoas não deveriam permitir que “previsões especulativas, às vezes um tanto futuristas” excluam desafios mais imediatos.

Musk disse que seus comentários nasceram do medo de que o movimento ambientalista estivesse “indo longe demais”.

“Se você começar a pensar que os seres humanos são maus, então a conclusão natural é que eles deveriam morrer”, disse Musk.

“Se a IA for programada por aqueles que defendem a extinção da nossa espécie, a função útil da tecnologia será a extinção da humanidade… E eles nem sequer pensarão que isso é algo ruim.”

Musk deve conversar com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, na plataforma X na próxima quinta-feira (2/11).

Representantes de alguns dos países mais poderosos do mundo participam da cúpula, incluindo — o que é incomum — a China, que aparece como um componente-chave na IA.

As relações entre a China e muitos países europeus e norte-americanos são tensas em diversas áreas da tecnologia — mas o vice-ministro do país, Wu Zhaohui, disse que buscava um espírito de abertura em relação à IA.

“Apelamos à colaboração global para partilhar conhecimento e disponibilizar tecnologias de IA ao público”, discursou Zhaohui.

“Os países, independentemente do tamanho e da força, têm direitos iguais para desenvolver e utilizar a IA. Deveríamos aumentar a representação e a voz dos países em desenvolvimento”, acrescentou ele.

A IA é ‘muito importante’

Demis Hassabis nos Prêmios “Princesa de Astúrias” na Espanha, em 2022© Getty Images

Embora poucas pessoas compartilhem a interpretação de Musk sobre a ameaça da IA, muitos concordam que ela apresenta alguns perigos potenciais.

Num discurso antes da cúpula, Demis Hassabis, cofundador do Google Deepmind, uma das maiores empresas de IA do Reino Unido, disse que o mantra “aja rápido e faça coisas”, comumente associado ao Vale do Silício, deveria ser evitado neste caso.

“A construção de grandes empresas e o fornecimento de muitos serviços tem sido extremamente bem-sucedida, com aplicações excelentes”, disse Hassabis.

“Mas a IA é muito importante. Há muito trabalho que precisa de ser feito para garantir que compreendemos [os sistemas de IA] e sabemos como implementá-los de forma segura e responsável.”

Ele identificou riscos potenciais, incluindo o risco de a IA gerar desinformação e deepfakes, além do uso indevido deliberado da tecnologia.

Discussões sobre segurança

Nos próximos dois dias, cerca de uma centena de líderes mundiais, chefes de tecnologia, acadêmicos e pesquisadores de IA se reunirão no campus de Bletchley Park, no Reino Unido.

O local já foi o lar dos especialistas que ajudaram a decifrar códigos criptografados alemães e garantir a vitória dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial.

Eles participarão de discussões sobre a melhor forma de maximizar os benefícios da inteligência artificial — como descobrir novos medicamentos e trabalhar em potenciais soluções para as alterações climáticas, por exemplo — ao mesmo tempo em que os riscos são minimizados.

A cúpula vai focar nas ameaças extremas representadas pela chamada IA de fronteira, as formas mais avançadas da tecnologia que Hassabis descreveu como “ponta da lança”. O evento ainda vai debater a ameaça do bioterrorismo e dos ataques cibernéticos.

Os delegados internacionais incluem a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Algumas críticas apontam que a lista de convidados é dominada por gigantes dos EUA, incluindo os criadores de ChatGPT OpenAI, Anthropic, Microsoft, Google e Amazon — bem como o proprietário da Tesla e do X (ex-Twitter), Elon Musk.

Outros críticos questionam se os anúncios feitos no início desta semana, tanto pelos EUA como do G7, especificamente sobre a segurança da IA, ofuscaram o evento — mas Hassabis entende que o Reino Unido ainda pode desempenhar “um papel importante” nas discussões.

‘Parece ficção científica’

Aidan Gomez, o fundador da Cohere, uma plataforma de IA para empresas, veio de Toronto, no Canadá, ao Reino Unido para participar da cúpula. A empresa dele foi avaliada em US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) em maio de 2023.

Ele disse acreditar que havia ameaças mais imediatas do que o “cenário apocalíptico do Exterminador do Futuro”. Gomez descreveu essa possibilidade como “uma espécie de ficção científica”.

“Na minha opinião pessoal, gostaria que nos concentrássemos mais no curto prazo, onde há trabalho político concreto a ser feito”, disse ele.

“A tecnologia não está preparada para, por exemplo, prescrever medicamentos aos pacientes, onde um erro pode custar uma vida humana.”

“Precisamos realmente preservar a presença humana e a supervisão destes sistemas… Precisamos de regulamentação que nos ajude a orientar quais são os usos aceitáveis desta tecnologia.”

 

DINO PRESO NO SEU MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SEM AÇÃO

 

CNN Brasil

Avaliação entre integrantes do Supremo é que crise na segurança no RJ trava para indicação de Dino

O ministro da Justiça, Flávio Dino, durante audiência na CCJ da CâmaraO ministro da Justiça, Flávio Dino, durante audiência na CCJ da CâmaraWilton Junior/Estadão Conteúdo

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pela CNN em caráter reservado dizem que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de decretar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos para conter o crime organizado deixa Flávio Dino “preso” no Ministério da Justiça.

A medida, que dá poder de polícia às Forças Armadas nesses locais, terá início na próxima segunda-feira (6) e se estenderá até maio de 2024.

Vídeo: Lula anuncia Garantia da Lei e da Ordem em portos e aeroportos do RJ e de SP

Lula anuncia Garantia da Lei e da Ordem em portos e aeroportos do RJ e de SP | CNN 360ºLula anuncia Garantia da Lei e da Ordem em portos e aeroportos do RJ e de SP | CNN 360º

A avaliação desses magistrados é que, na prática, a crise de segurança pública do Rio de Janeiro travou uma eventual indicação de Dino ao Supremo. O ministro, que já foi apontado como preferido para ocupar a cadeira deixada por Rosa Weber, viu seu favoritismo diminuir nos últimos dias.

Os episódios recentes de violência no Estado fluminense, somados à relação conturbada de Dino com o Congresso, já vinham sendo tratados como um dos entraves para uma eventual mudança de posto do ministro.

Para integrantes da Corte, a apresentação do plano de segurança nesta quarta-feira (1º) torna “difícil” uma saída de Dino do comando da Justiça neste momento. Por outro, avaliam, o ministro fica mais empoderado no comando da pasta.

FILME SOBRE CENAS DO MASSACRE COMETIDO PELO HAMAS NO SUL DE ISRAEL

Desiree Rugani – NY

O consulado israelense em Nova York convidou os líderes das principais empresas de televisão americanas e jornalistas proeminentes para assistir a um filme preparado pelo serviço de imprensa das FDI sobre os trágicos acontecimentos de 7 de outubro. O filme contém crônicas difíceis de assistir sobre as atrocidades cometidas pelo Hamas durante o massacre no sul do país.

Este filme foi exibido fora de Israel pela primeira vez. Para isso, foi necessário enviar aos Estados Unidos um computador do exército com materiais sigilosos e proibir a imprensa de usar celulares e qualquer outro meio de comunicação durante uma hora inteira. A exibição contou com a presença do presidente da emissora de televisão Fox News e de dirigentes de outras grandes empresas como CNN, NBC, CBS, ABC. Além disso, o filme foi assistido por jornalistas do New York Times, Wall Street Journal, além de apresentadores de TV e comentaristas famosos.

O filme do Serviço de Imprensa do Exército foi compilado a partir de diversas fontes, incluindo imagens de câmeras corporais usadas por terroristas do Hamas, bem como imagens de câmeras de vigilância e mídias sociais. O filme retrata atrocidades cometidas por terroristas do Hamas, incluindo assassinatos brutais, tortura e abuso de pessoas, incluindo crianças e idosos.

Após a exibição, o General da Reserva Miki Edelstein, o Representante Permanente de Israel na ONU, Gilad Erdan, e o Vice-Cônsul Geral em Nova York, Aviv Ezra, deram um briefing aos convidados.

As reações foram rápidas. “Não há palavras para descrever tudo”, disse a jornalista da Fox News, Martha McCallum. “É como ver o mal absoluto. Os terroristas do Hamas riem e ligam para casa para se gabar de quantos judeus mataram com as próprias mãos, perguntando se seus pais estão orgulhosos deles. Você vê pessoas ensangüentadas, corpos queimados, pessoas dilaceradas.” gritos vão me assombrar pelo resto da minha vida. Compartilho isso com você porque o mundo precisa saber o que aconteceu, e então você pode imaginar. Espero que você nunca tenha que ver com seus próprios olhos.

John Levine, jornalista do New York Post, respondeu às imagens escrevendo: “Vi este filme com Martha e posso confirmar que foi uma das experiências mais assustadoras da minha vida”. Kelly Jean Torrance, editora de opinião do New York Post, acrescentou: “A minha também. Tentarei responder a isso mais tarde. Os meus pensamentos estão com aqueles que entraram em Gaza. Eles estão a arriscar as suas vidas não só pelo seu país e pelo seu povo, mas em toda a civilização ocidental.

Antes disso, Torrance escreveu indignado sobre um comentário feito por outro jornalista que viu o filme. “Aqui está uma frase escrita por um jornalista que viu as imagens de Israel: ‘Em um dos fragmentos, um combatente fica em cima de um homem ferido no estômago e bate nele diversas vezes com uma pá’. ‘terrorista’ ou ‘terror’ não são mencionados. Mas este não era um ‘lutador’ acima do ‘homem’. Era um grupo de terroristas discutindo entre si quem poderia cortar a cabeça de um trabalhador da Tailândia. Alguém dá vários socos no pescoço dele, tentando cortar sua cabeça. Cada vez que é atingido, o terrorista grita: ‘Allahu Akbar!'”

Um editorial do WSJ publicado após o filme escreveu: “As cenas de 7 de outubro explicam por que esta guerra que Israel está travando hoje é diferente das anteriores. Seu objetivo é a sobrevivência judaica. Ninguém que viu o filme em Nova York jamais poderá esquecê-la.”

O artigo prossegue dizendo: “O jornalista sentado ao lado dele no prédio do consulado israelense estava chorando. Sua boca parecia permanecer aberta mesmo depois que as demonstrações das atrocidades dos terroristas capturadas pelas câmeras de seu corpo terminaram. o que acabámos de ver: “O que vimos não teve nada a ver com o desejo palestiniano de independência ou com a interpretação correcta do Islão. “Foi uma jihad niilista em todos os sentidos da palavra.”

“Enquanto Israel continua a sua justa luta contra o Hamas em Gaza, os cidadãos do Estado Judeu não podem esquecer as terríveis imagens que ocorreram em 7 de Outubro. Também não devemos esquecê-las”, concluem os jornalistas do WSJ.

 

A REFORMA ADMINISTRATIVA PARA TER SUCESSO PRECISA ATINGIR OS ALTOS SALÁRIOS E MORDOMIAS

 

História por PODER360  • Poder360

Um grupo formado por 23 frentes parlamentares do Congresso, com apoio de entidades civis, promoveu nesta 4ª feira (1º.nov.2023) debate sobre a reforma administrativa. No seminário, congressistas defenderam a melhora da qualidade dos gastos para a eficiência do setor público e ajustes nas despesas da administração pública.

Em agosto, o grupo de frentes parlamentares entregou para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), um manifesto em defesa da reforma. O tema é defendido por Lira, mas enfrenta resistência do governo. Presidente da maior bancada da Casa, a do agronegócio, o deputado Pedro Lupion (PP-PR) afirmou, no evento, ser necessário “diminuir o Estado” e criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Não há o compromisso [do governo] de segurar a gastança. Não há o compromisso de melhorar e oxigenar as contas públicas”, disse. Ele pediu apoio e empenho político dos congressistas em prol da mudança no setor público.

Em setembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve uma reunião com as ministras Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação) para revisar projetos que tratam da “modernização do Estado”, mas o debate não teve avanços no Executivo e nem no Legislativo.

A reforma administrativa não é contra e nem penalizadora do funcionário público. Ao contrário, queremos que potencialize o funcionário […] Queremos uma reforma cujo destinatário é a sociedade. Ela estabelecida significa mais qualidade do funcionalismo”, disse o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo e da Frente do Cooperativismo.

Na Câmara, uma proposta de reforma está pronta para votação em plenário. A proposta de emenda à Constituição 32 de 2020 foi aprovada na comissão especial em setembro de 2021. O texto foi enviado à Casa na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo Lula, entretanto, considera a proposta pouco popular e resiste a apoiar o texto enviado pela administração anterior.

Para o deputado Domingos Sávio (PL-MG), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio e Serviços, a máquina pública está “inchada” e é “ineficiente”.

Para haver controle de gastos tem que ter qualidade no gasto público e isso inclui uma reforma administrativa séria. Uma reforma administrativa séria não é para prejudicar o servidor, é para qualificar. É para no futuro o servidor poder ganhara até mais, ter realmente reajustes dignos”, declarou

Lira tem pressionado o governo para discutir a reforma administrativa até o final do ano. Em ao menos 5 eventos com empresários e representantes do setor privado, o presidente da Câmara defendeu a proposta.

No seminário desta 4ª feira, foram debatidos os aspectos gerais sobre a reforma, a ótica empresarial sobre a mudança no setor público e a transparência e eficiência na prestação do serviço público.

De acordo com os organizadores do evento, 200 entidades civis apoiaram a realização do evento, dentre elas a Fecomercio-SP e o IUB (Instituto Unidos Brasil). Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram convidados e conduziriam um painel sobre a “análise política da conjuntura do país”, mas não compareceram.

BURNOUT ACOMETE CERCA DE 30% DOS TRABALHADORES DEVIDO 54% DO TEMPO NA INTERNET

Mara Leme Martins – Psicóloga e VP do BNI Brasil

O burnout acomete cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros, mas devido à falta de conhecimento ainda são vistas muitas mentiras contadas diariamente sobre a doença

Seja para entreter ou trabalhar, o digital está cada dia mais frequente nas vidas de todos os brasileiros. Para se ter ideia, um estudo realizado pela NordVPN projetou que internautas passam 54% do tempo de vida média da população na internet. O levantamento também mostra que as pessoas começam a se conectar às 8h33 da manhã e só se desconectam às 22h13. Somado o tempo de todos os sete dias, em uma semana comum, o brasileiro teria passado 91 horas online. É muito tempo e pode causar sérias consequências à saúde mental.

Para a psicóloga e VP do BNI Brasil, Mara Leme Martins, é importante entender que estar exposto a tempos elevados de telas pode retardar o desenvolvimento de uma criança. “Imagine a proporção desse efeito em uma vida adulta, sem ou com pouco limite de exposição. Esse tipo de atitude é responsável pelo excesso de informação que aos poucos se transforma em estresse e pode agravar-se em burnout digital”, explica.

No mercado corporativo, ainda há a crença de que o burnout é uma situação exclusiva a trabalhadores da nova geração, e que pessoas mais velhas não podem ou não passaram por essa situação. Para Hugo Godinho, CEO da Dialog, startup que lidera o setor de Comunicação Interna no Brasil com uma plataforma multicanal, no momento atual em que vivemos, todos estão sujeitos a essa sobrecarga. “Sobrecarga digital é o que acontece quando uma pessoa recebe com regularidade um grande volume de informações, que podem chegar de diferentes canais ou não. Essa quantidade de conteúdo costuma ser muito superior à possibilidade de assimilação – ou seja, nem tudo aquilo que é recebido por alguém consegue ser, de fato, absorvido e compreendido. O uso das redes sociais, o consumo de notícias on-line e o recebimento de centenas de notificações fazem com que as pessoas percam completamente o controle da quantidade de informações visualizadas por dia”, explica Hugo.

Com intuito de desmistificar a doença, a psicóloga listou alguns mitos expostos diariamente no mercado corporativo sobre o burnout digital. Confira:

1. Trabalhar menos é a única solução – “Apesar de trabalhar menos ser um dos itens mais recomendados, não é o tratamento exclusivo para a doença. Trabalhar com qualidade e em um clima agradável também significa muito para um processo de melhoria contínua do paciente em tratamento”, entende Mara Leme.

2. Burnout trata-se apenas de um surto – “Isso sim é um grande mito. O burnout segue uma linha de evolução, ou seja, a síndrome irá caminhar do cansaço para o estresse, e a partir do estresse passa para a exaustão, até por fim chegar a sua pior fase que é o burnout. A situação não surge simplesmente, é, de fato, uma construção que tem como função minar sua energia de trabalho dia após dia”, completa.

3. O tratamento sempre precisa de medicação – “Como em diversos casos, nem todos os casos exigem que a pessoa receba um tratamento com medicação. Tudo depende do grau de burnout que a pessoa está sofrendo. Em muitas situações será sim, necessário, porém, não é uma regra. Cada paciente responde de uma maneira e claro, deve ser tratado individualmente”, comenta.

4. Basta desligar o celular que passa – “Apesar das redes de comunicação serem responsáveis pelo agravamento da doença, apenas sair de “perto” não irá solucionar de imediato o problema. Inclusive, por vezes, pode levar a uma piora significativa em decorrência de ansiedade, se for feito de maneira brusca. A desconexão precisa ser gradual e respeitar os limites de cada indivíduo”, diz.

“Portanto, vale lembrar que a tecnologia está incorporada no nosso dia a dia, não basta vê-la como vilã de uma doença como o burnout digital, mas sim como o uso incorreto dela leva a esse tipo de resultado. Para um mercado de trabalho mais saudável nesse sentido devemos trabalhar na extinção de mitos que permeiam a doença”, finaliza Mara Leme Martins.

STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim.

Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.

E as grandes empresas começam a questionar.

O que estamos fazendo de errado?

Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?

Qual a solução para resolver este problema?

A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:

* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.

* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.

* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;

* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.

* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.

O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups.

Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.

Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos.

Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.

As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.

As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

PERSEGUIÇÃO IMPLACÁVEL DO TSE CONTRA O BOLSONARO

História por Sarah Peres  • Poder360

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela comemoração do 7 de setembro de 2022 é uma “perseguição implacável”.

A declaração foi dada ao Poder360 durante lançamento de livro sobre a trajetória de Bolsonaro, escrito pelo ex-ministro do Trabalho e Previdência Onyx Lorenzoni (PL). O evento se deu na noite desta 3ª feira (31.out.2023), em Brasília.

O congressista afirmou: “Vocês da imprensa dão conta do quão célere e fora do normal que estão esses processos [contra o Bolsonaro] na expectativa que não se mude a composição do Tribunal Superior Eleitoral e se siga, nesse jogo de cartas marcadas, condenando o [ex] presidente. Então, é lamentável”.

Na noite desta 3ª feira, os ministros do TSE formaram maioria pela condenação de Bolsonaro à inelegibilidade por uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência.

Apesar da condenação pela inelegibilidade de Bolsonaro pela 2ª vez, Eduardo disse não perder a esperança de que o ex-presidente poderá concorrer à Presidência em 2026.

“Creio que em 2026 Bolsonaro poderá estar elegível e caso não esteja, certamente deixou bons frutos. E hoje nós temos esses frutos por aí, em cargo de senador, de deputado federal e de governador. A sua ideia não morre”, declarou.

O deputado federal ainda falou que Bolsonaro é “o único ex-presidente que sai às ruas e arrasta uma multidão. Isso ai realmente deve ser muito dolorido para a esquerda e para a turma do Lula, que é o povo do ‘missão dada é missão cumprida’”.

 

PENALIDADES QUE O GOVERNO PODE SOFRER POR DESCUMPRIR META FISCAL

História por Redação  • Jornal Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na sexta-feira, 27, que o governo “dificilmente” cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024. A meta teve suas regras estabelecidas no arcabouço fiscal e consta no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2024, em tramitação no Congresso Nacional.

Sancionado em 31 de agosto deste ano, o arcabouço fiscal, nova regra para controle das contas públicas, substituiu o teto de gastos com regras mais flexíveis, ao permitir que as despesas cresçam acima da inflação, desde que num ritmo inferior ao aumento de receitas.

O objetivo do novo regime fiscal, segundo o governo, é garantir um equilíbrio entre a arrecadação e os gastos, para que as contas públicas voltem a ficar “no azul”. A meta do Ministério da Fazenda é zerar o balanço em 2024 e registrar superávit (saldo positivo) a partir de 2025.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na sexta-feira, 27, que o governo ‘dificilmente’ cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024 Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO© Fornecido por Estadão

O que significa zerar o déficit fiscal?

Uma meta fiscal igual a zero é quando as receitas menos as despesas equivalem a zero, sem considerar o pagamento dos juros da dívida. Para isso acontecer, o governo federal precisaria arrecadar R$ 168,5 bilhões adicionais no ano que vem.

De acordo com as regras do arcabouço, o resultado primário (o saldo entre as receitas e despesas, sem considerar gastos com juros da dívida) das contas públicas terão um intervalo (banda) de tolerância. Esse limite é de 0,25 ponto porcentual do PIB para mais ou para menos. Se a meta é obter um superávit de 0,5% do PIB, por exemplo, como é esperado pela Fazenda para 2025, o resultado poderia ficar, portanto, no intervalo de 0,25% a 0,75%.

No caso da meta de 2024, que é a de zerar o déficit fiscal, caso fique dentro da banda inferior, o governo poderia apresentar um rombo de até R$ 28,6 bilhões no ano que vem para cumprir a meta fiscal, de acordo com cálculos da Instituição Fiscal Independente do Senado.

Lula disse que, para ter um déficit zero nas contas públicas, o País precisará fazer cortes de investimentos. “Dificilmente chegaremos à meta zero, até porque não queremos fazer corte de investimentos e de obras”, afirmou.

O governo vai mudar a meta?

A mudança da meta fiscal virou um cabo de guerra no governo. O Estadão mostrou que os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão) chegaram a defender internamente uma meta menor, mas Haddad não concordou, sob a justificativa de que esse recuo seria visto como fragilidade.

Questionado por jornalistas na segunda-feira, 30, Haddad se negou a cravar se a meta de déficit zero para 2024 estaria mantida, limitando-se a dizer: “A minha meta está estabelecida. Eu vou buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que nós tenhamos um país melhor”, afirmou o ministro.

Qual o atual cenário?

Está em discussão a possibilidade de uma meta mais flexível do que a inicialmente proposta pelo Ministério da Fazenda. Como mostrou o Estadão, o cenário de hoje dentro do governo está mais para mudar do que para manter a meta fiscal de zerar o déficit no ano que vem.

Isso porque o governo Lula não quer correr o risco de ter de bloquear investimentos no ano que vem caso a pauta de medidas arrecadatórias não avance no Congresso. Em reunião com líderes na terça, 31, o presidente disse que não cortará nem uma vírgula do Orçamento de 2024. Na saída da reunião, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse que o plano do governo de zerar o déficit depende das medidas de aumento de arrecadação.

A mudança para um déficit em torno de 0,5% do PIB permitiria evitar a necessidade de um bloqueio de R$ 53 bilhões em despesas no ano que vem, que é o máximo permitido pelo arcabouço com base nos dados do Orçamento de 2024 enviado pelo governo.

Marcos Mendes, pesquisador do Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper, afirma que não há garantias de que essa nova meta possa ser também alcançada, já que pode incentivar os pleitos políticos por aumento de gastos. “Se não houver respaldo político do presidente da República e uma concertação política com o Congresso, a tendência é que novas mudanças de meta venham a ocorrer”, diz.

Para ele, o limite do crescimento da despesa de, no máximo, 2,5% ao ano acima da inflação, estabelecido pelo arcabouço, também é algo que pode, em breve, ficar difícil de cumprir. “Com as decisões do governo de aumentar o salário mínimo e indexar os gastos de saúde e educação à receita, e os aumentos das emendas parlamentares pelo Congresso, em breve esse limite deixará de ser factível, e terá que ser alterado também”, coloca.

É possível mudar a meta?

Lula pode enviar uma mensagem modificativa da Lei de Diretrizes Orçamentárias alterando a meta até o início da votação do projeto na Comissão Mista de Orçamento (CMO), conforme está estabelecido na Constituição. O governo ainda não cravou se vai mudar a meta fiscal e nem como faria isso. O relator, Danilo Forte, articula para votar o parecer preliminar da LDO, que abrirá o prazo regimental para a apresentação das emendas, ainda nesta semana.

Integrantes do Palácio do Planalto avaliam que o custo político e financeiro seria menor caso a mudança fosse feita já na LDO. Se não enviar a mensagem modificativa a tempo, ainda assim o governo tem a prerrogativa de mudar a meta – mas aí teria de mandar um projeto separado ao Congresso, o que pode ter mais custo político para o governo.

O que pode acontecer se o governo descumprir a meta?

De acordo com o arcabouço fiscal, sempre que o resultado primário crescer dentro da banda estabelecida, no ano seguinte, o crescimento real (acima da inflação) da despesa será igual a 70% do crescimento real da receita primária, acumulada em 12 meses até junho. O aumento de gastos é limitado a um crescimento real da despesa de, no mínimo, 0,6% ao ano e, no máximo, 2,5% ao ano.

No entanto, caso o resultado fique abaixo da banda inferior da meta, o crescimento do teto no ano seguinte ficará limitado a 50% do crescimento da receita, que também fica limitado a um crescimento real mínimo de 0,6% ao ano, e máximo de 2,5% ao ano.

Há, ainda, sanções para o ano seguinte caso o governo não cumpra a meta de resultado primário em exercício: a não concessão de aumento real de despesas obrigatórias, a suspensão de criação de novos cargos públicos e a suspensão da concessão de benefícios acima da inflação

Além disso, com o novo regime fiscal, o contingenciamento, isto é, o bloqueio preventivo de despesas, se tornou obrigatório. O contingenciamento é limitado a 25% de despesas discricionárias (não obrigatórias, como investimentos), a fim de resguardar o funcionamento da máquina pública.

O arcabouço fiscal prevê a possibilidade de rompimento eventual da meta, afirma Salto, “desde que todo o corte de gastos não obrigatórios seja implementado e, ainda assim, não se consiga chegar ao compromisso estipulado”. “Neste caso, há sanções previstas na referida lei complementar, os chamados gatilhos.”

Vale ressaltar, porém, que se o governo alterar a meta – por exemplo, para déficit de 0,5% do PIB -, não sofrerá as sanções por não zerar o déficit em 2024. Ele só sofrerá as sanções previstas no arcabouço caso não atinja o piso da meta estipulada.

Se mantiver a meta zero e entregar um déficit de 0,30% do PIB, por exemplo, será penalizado – uma vez que ultrapassa o piso da meta, que seria um déficit de 0,25%. Agora, se mudar a meta para um rombo de 0,25% do PIB e entregar esse mesmo resultado, de déficit de 0,30%, não haveria sanções, pois o limite seria um déficit de 0,50%, pela margem de tolerância do arcabouço.

Caso se mantenha a meta, é provável que ela seja rompida, diz Felipe Salto, economista-chefe da Warren Rena. A corretora calculou um déficit de 0,74% do PIB para 2024, com pouco mais de R$ 83 bilhões em receitas novas. O valor, no entanto, está bastante aquém do pretendido pelo governo, de mais de R$ 168 bilhões.

Segundo Salto, a mudança da meta fiscal neste momento seria pior do que reforçar o compromisso com ela e eventualmente descumpri-la. “Ao manter a meta zero, pode-se conseguir, como prevemos, um déficit de 0,74% do PIB, menor do que projetamos na Warren Rena para 2023, de 1,1% do PIB, e também menor do que a projeção do próprio governo para 2023, que é 1,3% do PIB. Nesse sentido, o mais adequado é a manutenção da meta”, afirma.

Além disso, com uma dívida maior, emprestar para o governo se torna mais arriscado, e juros mais altos devem se espalhar por toda a economia, o que pode influenciar em menor crescimento econômico, afirma Mendes. “Cresce o risco de a inflação aumentar, de o crescimento econômico cair, de haver pacotes aumentando impostos (e reduzindo a rentabilidade das empresas e a renda das famílias)”.

Até o momento, a proposta de zerar o déficit primário é uma pauta para negociação de projetos, aponta Élida Graziane, procuradora do Ministério Público de Contas de São Paulo. “Não se pode exigir, em 2023, que haja a adoção preventiva de uma série de medidas que somente dizem respeito à execução orçamentária de 2024, exatamente porque nem sequer foi aprovada a LDO correspondente ao próximo exercício”, diz a professora.

O que se espera que o governo faça para mitigar os efeitos no caso de descumprimento da meta?

O descumprimento da meta já está sendo considerado nas projeções dos especialistas em contas públicas para o ano que vem, segundo Salto. A questão seria, portanto, discutir os impactos de uma possível mudança da meta.

Para Salto, o fundamental é melhorar o déficit primário de um ano para outro e manter o arcabouço. Nesse contexto, alterar a meta seria muito negativo porque abriria espaço para “aumento do risco, desconfiança e atrapalharia, sem dúvida, o trabalho do Banco Central, que, neste momento, opera uma redução de juros básicos”, diz o especialista.

O especialista afirma que o mais importante é cumprir o arcabouço fiscal, já que não se vê a meta sendo cumprida. Nesse caso, a Warren prevê um cenário de melhora paulatina ao longo dos anos do déficit primário.

 

FARPAS ENTRE GLEISI DAS EMENDAS PIX E PACHECO

 

História por Augusto Tenório  • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respondeu a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e aponta que a deputada é a criadora das chamadas ‘emendas pix’. Na tarde desta terça, 31, ela criticou o senador por causa da nova ofensiva do Congresso sobre o Orçamento da União. Senadores, como mostrou a Coluna do Estadão, querem obrigar o Executivo a pagar emendas de comissões permanentes do Legislativo.

As emendas Pix foram reveladas pelo Estadão. O esquema destina verbas públicas sem transparência e sem fiscalização para prefeituras.

“Não sou autor e nem relator do projeto referido pela deputada, que deve ser discutido na comissão própria. Lembro que na LDO do ano passado ponderei aos colegas que não colocássemos a impositividade nas emendas de relator, no que fui atendido. Eu reitero meu compromisso com a responsabilidade fiscal e o equilíbrio das contas públicas, o que passa, inclusive, pela limitação do fundo eleitoral e o aperfeiçoamento das ‘emendas Pix’, criadas pela deputada”, disse Pacheco.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Roque de Sá/Agência Senado© Fornecido por Estadão

No Twitter, Gleisi afirmou que o projeto vai contra o que defende Rodrigo Pacheco. “Se o Senado quer mesmo contribuir para o equilíbrio fiscal, como disse ontem o presidente Rodrigo Pacheco, o pior caminho é o projeto de lei que torna obrigatório o pagamento de emendas de comissões”, disse a presidente do PT.

“O papel de executar o Orçamento é do Executivo, de forma planejada, pensando no país. O projeto que está na CAE do Senado visa abocanhar alguns bilhões da União para atender interesses individuais”, completou.

Governo tem plano para derrubar ofensiva do Congresso

Mais cedo, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), entrou em jogo na última hora e impediu a votação do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Ele negociou com os pares que a matéria também seja analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e que seja realizada uma audiência pública com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, para discutir o tema.

A esperança governista é que a matéria seja julgada inconstitucional. “Há dúvidas se a iniciativa poderia ou não ser parlamentar”, disse Jaques Wagner ao propor a consulta na CCJ. “O argumento é de que essa mudança deve ser feita por Proposta de Emenda à Constituição, e não por Projeto de Lei Complementar, como é o caso. Além disso, deve ser considerada matéria orçamentária, por se tratar de emendas impositivas, e, portando, de competência exclusiva do Poder Executivo”, explica um interlocutor do senador.

GOVERNO LULA ESCOLHEU SEU INIMIGO NÚMERO UM AS BIG TECHS

  Big Techs ...