segunda-feira, 30 de outubro de 2023

A ESCOLHA DOS FORNECEDORES ADEQUADOS É A CHAVE PARA O SUCESSO

 

Caio Justo – Escritor

No mundo altamente competitivo das vendas online, a escolha dos fornecedores adequados é uma das chaves para o sucesso. Encontrando fornecedores confiáveis, que ofereçam produtos de qualidade a preços competitivos, pode fazer uma grande diferença nas margens de lucro e na satisfação do cliente.

Neste blog, exploraremos estratégias e dicas para ajudar vendedores online a identificar e estabelecer parcerias com os melhores fornecedores, garantindo uma base sólida para o sucesso nas vendas online.

1. Pesquisa e Avaliação

O primeiro passo para encontrar os melhores fornecedores é realizar pesquisas minuciosas. Utilize recursos como diretórios de fornecedores, feiras comerciais e análises de mercado para identificar potenciais parceiros. Avalie os fornecedores em potencial com base em critérios como qualidade do produto, preço, prazos de entrega e reputação no mercado. As avaliações de outros compradores e vendedores também podem fornecer informações valiosas.

2. Comunicação Clara e Transparência

Ao entrar em contato com os fornecedores, é essencial estabelecer uma comunicação clara e transparente. Faça perguntas sobre políticas de devolução, opções de personalização de produtos, processos de garantia de qualidade e quaisquer outros detalhes relevantes para o seu negócio. Certifique-se de que o fornecedor possa atender às suas necessidades específicas.

3. Amostras e Testes de Produtos

Antes de fazer pedidos em grande escala, peça amostras dos produtos que pretende vender. Teste essas amostras quanto à qualidade, durabilidade e adequação ao seu mercado. Isso ajuda a evitar problemas de qualidade no futuro e a garantir que os produtos atendam às expectativas dos clientes.

4. Negociação de Termos e Preços

Negociar termos e preços é uma parte fundamental da parceria com fornecedores. Certifique-se de que você esteja obtendo condições favoráveis, como descontos por volume, prazos de pagamento razoáveis e custos de envio competitivos. Esteja preparado para negociar e explorar diferentes opções para obter o melhor acordo possível.

5. Monitoramento e Avaliação Contínuos

Uma vez estabelecida a parceria com um fornecedor, o trabalho não acaba. O monitoramento contínuo da qualidade, prazos de entrega e níveis de serviço é fundamental. Avalie regularmente o desempenho do fornecedor e esteja disposto a fazer alterações, se necessário, para manter a qualidade e a eficiência.

Conclusão

Encontrar os melhores fornecedores é um processo contínuo e essencial para o sucesso nas vendas online. Ao investir tempo e esforço na pesquisa, na comunicação eficaz, na avaliação de produtos, na negociação de termos e na monitorização constante, os vendedores podem construir parcerias sólidas que os ajudarão a manter a qualidade e a competitividade em um mercado em constante evolução. Escolher os fornecedores certos pode ser um diferencial significativo no mundo das vendas online.

Agora que você está familiarizado com os benefícios dos códigos universais e como eles podem melhorar a consistência, a experiência do cliente e a visibilidade dos produtos, você está um passo à frente na otimização de suas estratégias de venda.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

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domingo, 29 de outubro de 2023

LÍDER DA FPA DIZ QUE O GOVERNO OPTOU PARA GOVERNAR COM O STF E NÃO COM O CONGRESSO

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Em rota de colisão com o governo após os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o projeto que estabelece o marco temporal para demarcação de terras indígenas, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), avalia que o enfrentamento foi uma opção do Executivo. “O governo fez a opção de nos enfrentar e governar com o Supremo [Tribunal Federal]. A vontade da população é expressa pela votação dos deputados federais e senadores. A partir do momento que o governo opta por não respeitar isso, ele tem bônus com a base dele e ônus com o resto do Congresso”, disse Lupion, em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). A frente articula a derrubada dos vetos presidenciais ao marco temporal e, segundo ele, não abrirá mão da reivindicação da pauta em sessão conjunta do Congresso.

À frente da maior bancada do Congresso, com 374 parlamentares, Lupion também vê falta de diálogo na pauta econômica, apesar de manter conversas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele cita como exemplos a não inclusão da emenda das garantias no projeto do Carf, que havia sido acordada com o Ministério da Fazenda, a inclusão de alterações nos Fiagros no projeto de lei das offshores e fundos exclusivos votados na quinta-feira, 26, e a promessa de suplementação do orçamento do seguro rural abaixo do previsto. “Não cumpriram o que combinaram conosco no seguro. Precisamos de R$ 1,5 bilhão e estão anunciando R$ 500 milhões nas entrelinhas. Já é um alento, mas não resolve o problema”, pontuou. As negociações com a base governista quanto à avaliação dos vetos presidenciais sobre o projeto do Carf e do arcabouço fiscal não caminham bem até o momento, observou o presidente da bancada ruralista.

Lupion também minimiza eventuais impactos da aproximação do ex-presidente Jair Bolsonaro com a frente na relação entre a bancada e o governo. “O governo tem condições hoje de olhar para a Frente Parlamentar da Agropecuária e falar ‘não queremos vocês’? Eles terão que encostar na gente com Bolsonaro ou sem Bolsonaro”, argumentou.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista:

Presidente, como fica a relação com o governo após o enfrentamento da frente pela derrubada do veto ao marco temporal?

Que relação?

Mas há um reforço da oposição da FPA ao governo, que já vinha sendo tomada com a obstrução das pautas?

Fizemos movimentos de obstrução devido a alguns temas e pautas que são caras para nós e que possibilitaram a junção dessas frentes todas. Enquanto estávamos ativos nessa obstrução, as coisas estavam funcionando. Agora, não posso simplesmente afrouxar o garrão porque precisamos votar a derrubada do veto do marco temporal, que é importantíssima para nós. O governo fez a opção de nos enfrentar e governar com o Supremo. Nós parlamentares temos que mostrar o que é o Poder Legislativo e ressaltar a nossa atribuição e a nossa importância. A vontade da população é expressa pela votação dos deputados federais e senadores. Deixamos isso muito claro nas duas casas, tanto na Câmara quanto no Senado. A partir do momento que o governo opta por não respeitar isso, ele tem bônus com a base dele e ônus com o resto do Congresso.

E como fica a pauta econômica neste contexto, como o pedido de suplementação no orçamento do seguro rural?

Eles não cumpriram o que combinaram conosco no seguro. Precisamos de R$ 1,5 bilhão e estão anunciando R$ 500 milhões nas entrelinhas. Já é um alento, eu disse isso ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Isso é bom e começa a nos ajudar, porém é um problema que ainda tem de ser enfrentado. Tivemos três safras de defasagem por seca e recentemente enchentes destruindo a produção de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Precisaremos de mais seguro. Não estamos enxergando um horizonte nisso.

E os outros acordos feitos com governo na seara econômica?

As demais combinações que fizemos foram a inclusão na votação do Carf dos royalties de sementes e das dívidas das cooperativas. Agora, estamos resolvendo o último problema que é a probabilidade da execução das garantias (a frente pede uma emenda ao texto que só permite a execução de garantias de contribuintes derrotados no Carf depois do trânsito em julgado de recursos apresentados à Justiça). Tínhamos conversado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e depois o deputado Beto Pereira (PSDB-MS, relator do projeto do Carf na Câmara) fez um outro relatório e virou uma confusão. Por isso, o ministro Haddad estava nos contatando (minutos antes da entrevista), porque eles precisam que isso seja resolvido. Há muitos vetos de nosso interesse, como autocontrole, legislação ambiental, regularização e Carf. Essas negociações avançaram minimamente e sabemos que a votação em sessão do Congresso é uma votação por acordo. Até agora não temos acordo quanto ao veto destas pautas.

No momento, a posição da frente é pela derrubada do veto do Carf, do arcabouço e do autocontrole?

A nossa posição é que não ocorra sessão do Congresso neste momento, que foi cancelada para esta quinta-feira e remarcada para 9 de novembro, e haja somente quando pautarem o veto do marco temporal. Com essa questão do marco temporal, não tem como votarmos tranquilamente numa sessão sem que tenhamos minimamente um compromisso de pauta da análise do veto ao marco temporal. Qual a garantia que os adversários deixarão acontecer a sessão sobre o veto do marco temporal? Precisamos estar vinculados a uma pauta que eles (governo) tenham interesse. Eles querem fazer a sessão do Congresso porque tem PLN, Carf e arcabouço. Acho que se for fazer uma sessão específica para avaliar o marco temporal, não haverá sessão.

Sobre o marco temporal, a frente pode ceder em algum ponto específico ou quer a derrubada dos vetos na íntegra?

Há questões que não são tão graves para nós, como a questão dos indígenas intocáveis, sobre o qual o presidente vetou a possibilidade de contato com povos indígenas isolados. Os problemas fundiários e de demarcação no País estão principalmente nos Estados produtores: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Portanto, são Estados onde não há povos indígenas intocáveis. Isso é uma questão conceitual e da qual podemos abrir mão, mas eles tinham que ter feito isso antes de vetar tudo. O simbolismo do veto, da maneira como foi feito, foi para esfregar na nossa cara. Isso não dá para ficar sem resposta.

A bancada foi procurada pelo Padilha ou demais ministros articuladores antes do veto presidencial? Houve diálogo?

Eles tentaram fazer isso antes da votação do STF. A partir do momento em que acharam que o STF tinha resolvido o problema, o que na verdade foi um tiro no pé para o governo porque não tem como pagar as indenizações, não houve mais conversa. Depois disso, não aconteceu absolutamente nada. Se tivesse algum tipo de boa vontade de dar uma sinalização positiva ao Congresso, não teriam feito o veto dessa maneira. Eles jogaram para dentro da bolha. Lula tirou do colo dele um problema e ficou com outro maior ainda, que são as indenizações.

Não há então uma ‘devolutiva’ a ser feita pela frente na questão do Carf e no arcabouço pela suplementação ao seguro rural?

Onde saiu o seguro? Promessa por promessa?

E a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro na frente nesta semana é uma reação da bancada ao governo?

Na semana passada, o deputado Luciano Zucco (Republicanos -RS, presidente da Frente Parlamentar Invasão ZerO) pediu ajuda para organizar a instalação da frente, o uso do espaço e informou sobre a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Na segunda-feira, chegou a notícia de que o presidente Bolsonaro tinha sido convidado e viria. É óbvio que ele pode vir. Em momento algum, houve algum tipo de estratégia específica para trazer o presidente Bolsonaro.

Neste momento em que a frente ficou em lado oposto ao governo no marco temporal, a presença de Bolsonaro aqui não aumenta ainda mais a oposição contra o governo?

E isso muda alguma coisa? Tive conversas com Haddad, Randolfe e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta semana.

A presença do ex-presidente Jair Bolsonaro aqui na frente não piora o ambiente?

Em algum momento fui base do governo? Eu era vice-líder do governo Bolsonaro, votei, fiz campanha e continuo fazendo para o presidente Bolsonaro. Nunca escondi isso de ninguém. Não tem surpresa nenhuma nisso. E que ambiente? quem é o ônus de colocar voto? Existe uma base do governo? O governo tem certeza quando manda uma votação para o Congresso do resultado? O governo tem condições hoje de olhar para a Frente Parlamentar da Agropecuária e falar ‘não queremos vocês’? Eles terão que encostar na gente com Bolsonaro ou sem Bolsonaro.

O governo está preocupado que uma pauta respingue na outra?

Bem preocupado.

No momento, a frente busca entendimento com Lira, Pacheco e governo sobre o veto do marco temporal, mas não havendo entendimento, a frente pode puxar novamente um movimento de obstrução da pauta?

Não queremos ter que chegar a isso, mas já avisamos que isso pode acontecer.

Mas presidente, a obstrução teve efeitos práticos? A Câmara acabou votando projetos e cada um foi pelo seu líder…

No primeiro dia da obstrução, teve uma votação que ele (Lira) nos testou e pautou medida provisória sobre gripe aviária. Foi somente isso. Em três semanas, não ocorreu nenhuma comissão na Câmara.

Isso foi por causa da obstrução ou porque os líderes não queriam votar por causa de Funasa e Caixa?

Da minha parte, foi pela obstrução. Se perguntar para os líderes, eles provavelmente podem responder diferente.

Hoje, se Lira pautar a votação de vetos do Carf ele forma maioria?

Pode ser. Ele tem um poder enorme e um comando grande sobre os líderes. Há pautas de vetos trancando outros projetos. Tentamos negociar esses vetos com Randolfe e não caminhou bem porque ele quer a manutenção dos vetos. Não há como mantermos, como o autocontrole e as questões ambientais. Uma sessão do Congresso sempre funciona com acordo. Ainda estamos nessa etapa. Temos que ter minimamente um compromisso claro de uma pauta de Congresso com coisas que interessam para os outros também. Eles não vão querer sessão somente para avaliar o marco temporal.

Como o senhor avalia essa nova fase do presidente Pacheco?

Estamos adorando esse lado dele. Acho que a votação do marco temporal, sobre a qual ele estava extremamente reticente, abriu uma luz para ele de que lado estava para imagem. Isso deu uma certa tranquilidade para ele poder caminhar mais tranquilo com as pautas ali dentro. Com a provocação que o STF fez para ele em relação à descriminalização do porte de drogas, o desrespeito feito a ele, ele passou a entender quem efetivamente estava ao lado do Parlamento. Acho que ele mudou completamente de ares. Hoje tenho uma relação e diálogos quase diários com ele. Isso significa que vai gerar um resultado imediato? Talvez não, mas ainda há um ano pela frente e neste um ano tem muita coisa que pode ocorrer.

Ele se arrependeu da posição que estava tendo como intermediador do governo?

É preciso interpretar tanto o Rodrigo quanto o Arthur pelo plano futuro deles, ou seja, o que eles querem após deixar a presidência. O Arthur parece que está claro: está ocupando espaços no governo para ser uma pessoa importante para o governo após deixar a presidência. É justo. Não tenho nenhuma crítica ao Arthur, porque ele sempre cumpriu os compromissos com as nossas pautas. Vejo que ele não ficará sem mandato.

E Pacheco?

Não sei qual é o futuro do Rodrigo, se ele tinha alguma expectativa de ser indicado ao STF, de indicações importantes e isso não foi cumprido. Eu estou gostando bastante desse atual Rodrigo Pacheco. Rodrigo é um outsider que deu certo na política. É super discreto, de bons relacionamentos, mas não sei o que ele está vendo para o futuro dele. Acho que o David Alcolumbre (União Brasil-AP) terá apoio para sucessão dele, mas não acho que o governo apoiará Davi. Qual será esse jogo? Será bom para o Rodrigo ou não? As forças vão se organizando, o que é natural. Ele é presidente do Congresso e tem todas as condições de fazer esses cálculos.

Essa pressão da frente sobre o Congresso é pela necessidade de novos acordos?

Temos que negociar toda essa questão do veto do marco temporal, projeto dos pesticidas, que ainda não foi votado, licenciamento ambiental. Não posso esticar demais a corda de maneira que não tenha volta. Particularmente, sou incisivo nas minhas posições, mas tenho capacidade de diálogo também. E tenho feito isso com muita transparência. O próprio Arthur sabe disso. Nada que fazemos é escondido dele. Temos hoje uma posição da FPA no Congresso como nunca, com importância, influência, tamanho e capacidade de articulação. Em momento algum, vou correr o risco de dar um tiro errado.

O post Governo optou por governar com Supremo e não com o Congresso, diz Lupi apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

ISRAEL AINDA NÃO SABE O QUE FAZER APÓS A INVASÃO DE GAZA

 

História por Paul Adams – Correspondente diplomático da BBC  

Palestinos estão sem comunicação© EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu “mudar o Médio Oriente”. O presidente americano Joe Biden disse que “não há como voltar atrás”. Mas a medida que as forças israelenses intensificam os seus ataques à Faixa de Gaza e emitem novos e urgentes avisos aos palestinianos irem para o sul, para onde vai a guerra e o que vem a seguir?

Israel continua dizendo que pretende destruir o Hamas “militar e politicamente”.

Mas, para além da aplicação de um poderio militar implacável e esmagador, não está claro como esta ambição sem precedentes será alcançada.

“Você não pode tomar uma atitude tão drástica sem um plano para o dia seguinte”, afirma Michael Milshtein, chefe do grupo de estudos palestinos do Centro Moshe Dayan, da Universidade de Tel Aviv.

Ex-membro da inteligência militar de Israel, Milshtein, teme que não tenha existido esse planejamento.

Diplomatas europeus dizem que estão conduzindo discussões intensas com Israel sobre o futuro, mas que até agora nada está claro.

“Você pode esboçar algumas ideias no papel, mas torná-las reais exige semanas, meses de diplomacia”, disse um deles, que pediu anonimato.

Planos militares existem – desde a destruição da capacidade militar do Hamas até a tomada de boa parte da Faixa de Gaza. Mas fontes ouvidas pela BBC com longa experiência em crises do tipo dizem que o planejamento não vai além disso.

“Não creio que exista uma solução viável e funcional para Gaza para o momento seguinte ao da evacuação das nossas forças”, afirma Haim Tomer, ex-membro do Mossad, o serviço secreto de Israel.

Os israelenses são praticamente unânimes sobre o desejo de derrotar o Hamas e não permitir mais que eles governem Gaza.

Mas o Hamas, diz Milshtein, é uma ideia – não algo que Israel possa simplesmente apagar.

Ele faz um paralelo com o Iraque em 2003, quando as forças lideradas pelos EUA tentaram remover todos os vestígios do regime de Saddam Hussein. O plano foi um desastre, diz.

Deixou centenas de milhares de funcionários públicos iraquianos e membros das forças armadas sem trabalho, lançando as sementes para uma insurreição devastadora.

Veteranos americanos desse conflito estão em Israel, conversando com os militares israelenses sobre as suas experiências em lugares como Falluja e Mosul.

“Espero que expliquem que cometeram alguns erros enormes no Iraque”, diz Milshtein.

“Israel não pode ter a ilusão de erradicar o partido no poder ou mudar a opinião das pessoas. Isso não vai acontecer.”

Os palestinos concordam.

“O Hamas é uma organização popular de base”, diz Mustafa Barghouti, presidente da Iniciativa Nacional Palestina. “Se quiserem remover o Hamas, terão de fazer uma limpeza étnica em toda Gaza.”

Essa ideia – de que Israel pretende forçar centenas de milhares de palestinianos a sair da Faixa de Gaza e a entrar no Egito – está despertando os medos palestinianos mais profundos.

Para uma população já constituída em grande parte por refugiados – que fugiram ou foram expulsos das suas casas quando Israel foi fundado – a ideia de outro êxodo em massa evoca memórias dos acontecimentos traumáticos de 1948.

“Fugir significa uma passagem só de ida”, diz Diana Buttu, ex-porta-voz da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Giora Eiland, ex-chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, diz que a única forma do país concretizar as suas ambições militares em Gaza sem matar muitos palestinianos inocentes é a evacuação dos civis.

O pedido de Joe Biden de financiamento ao Congresso para apoiar Israel e Ucrânia é outro fator que gera temor entre os palestinos.

Até agora, Israel não disse oficialmente que quer que os palestinianos atravessem a fronteira. As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram repetidamente aos civis que se deslocassem para “áreas seguras” mal definidas no sul.

Mas o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sissi, alertou que a guerra de Israel em Gaza pode ser “uma tentativa de forçar os habitantes civis a migrar para o Egipto”.

Supondo que ainda existam palestinos em Gaza quando a guerra acabar, quem irá governá-los?

“Essa é a pergunta de um milhão de dólares”, diz Milshtein.

Israel, diz ele, deveria apoiar a criação de uma nova administração, dirigida pelos habitantes de Gaza, com a adesão dos líderes locais e o apoio dos EUA, do Egito e talvez da Arábia Saudita. A nova administração deveria também incluir líderes do Fatah, o grupo palestino que hoje controla Autoridade Palestina (ANP) na Cisjordân ia e que o Hamas expulsou de Gaza.

Hoje, no entanto, a ANP e seu presidente Mahmud Abbas são impopulares entre os palestinianos na Faixa de Gaza.

Diana Buttu diz que a ANP pode até querer regressar a Gaza, mas não “nas costas de um tanque israelense”.

A veterana palestina Hanan Ashrawi, que foi membro da ANP na década de 1990, irrita-se com a ideia de que estrangeiros, incluindo Israel, tentarão mais uma vez determinar como os palestinianos conduzem suas vidas.

“As pessoas pensam que é um tabuleiro de xadrez e que podem mover alguns peões aqui e ali e dar um xeque-mate no final. Isso não vai acontecer”, diz ela.

Entre aqueles que já lidaram com guerras em Gaza antes, há uma profunda apreensão e uma sensação de que quase tudo já foi tentado antes.

O ex-oficial do Mossad Haim Tomer diz que suspenderia as operações militares por um mês, num esforço para retirar os reféns primeiro.

Em 2012, após uma ronda anterior de combates em Gaza, ele acompanhou o diretor da Mossad ao Cairo para conversas que resultaram num cessar-fogo. Os representantes do Hamas, diz ele, estavam presentes, com as autoridades egípcias fazendo o meio campo. Um mecanismo semelhante deveria ser utilizado novamente, diz ele, mesmo que Israel tivesse que libertar prisioneiros.

“Não me importo se libertarmos alguns milhares de prisioneiros do Hamas. Quero ver os reféns voltando para casa.”

Israel, diz ele, poderia então decidir se retoma as operações militares em grande escala ou optaria por um cessar-fogo de longo prazo.

LULA DIZ QUE VAI QUEBRAR A META DE DÉFICIT ZERO

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta-feira, 27, que o governo “dificilmente” cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024. A meta foi estabelecida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como necessária para que o arcabouço fiscal fique de pé, e enviada no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para Lula, porém, muitas vezes o mercado é “ganancioso” e cobra algo irreal do governo.

Em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, Lula disse que, para ter um déficit zero nas contas públicas, o País precisará fazer corte de investimentos. “Dificilmente chegaremos à meta zero até porque não queremos fazer corte de investimentos e de obras”, afirmou. Embora o presidente não tenha dito, 2024 é ano eleitoral e petistas já afirmavam, nos bastidores, que será preciso contrariar Haddad porque, se a arrecadação for insuficiente, haverá tesourada em programas sociais.

“Eu não vou começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias neste país. Eu acho que, muitas vezes, o mercado é ganancioso demais e fica cobrando a meta que eles acreditam que vai ser cumprida”, destacou Lula.

Para ele, a meta pode ficar com rombo nas contas públicas entre 0,25% e 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), sem nenhum problema. “Tudo o que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso”, argumentou. “Se o Brasil tiver o déficit de 0,5%, o que é? 0,25% o que é? Nada. Absolutamente nada. Então, vamos tomar a decisão correta e nós vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil.”

Cabo de guerra

O presidente disse que vai conversar com Haddad sobre o assunto. Como mostrou o Estadão, a mudança da meta fiscal virou um cabo de guerra dentro do governo. Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão) chegaram a defender internamente uma meta menor, mas Haddad não concordou, sob a justificativa de que esse recuo seria visto como fragilidade. Pior: um indicativo de que o governo não conseguirá receitas extras (R$ 168,5 bilhões) para superar o déficit no orçamento.

O evento de ontem revelou quem se deu melhor nessa disputa. “Eu sei da disposição do Haddad, sei das vontades do Haddad, sei da minha disposição e quero dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero”, insistiu.

Cenário

Na sua avaliação, 2024 será um ano difícil para a economia por causa do cenário internacional, que inclui menor crescimento da China e aumento da taxa de juros nos Estados Unidos. Mesmo assim, o presidente se mostrou otimista e disse ter pedido um “check-up” à equipe econômica para verificar o que pode ser corrigido.

“É para a gente evitar que a doença se prolifere”, afirmou Lula, que se reuniu com o ministro da Fazenda antes do café com os jornalistas. “Temos consciência do que está acontecendo na economia mundial e temos de atuar agora.”

‘Jogo político’

O café da manhã foi realizado no dia em que Lula completou 78 anos e durou quase uma hora e meia. Ao lado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e dos ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Lula tocou em assuntos de segurança (“Eu não quero as Forças Armadas nas favelas brigando com bandido. Não é esse o papel das Forças Armadas e, enquanto eu for presidente, não tem GLO”, disse, em referência a operações de Garantia da Lei e da Ordem), mas também falou sobre o “jogo político”. Disse que não está negociando cargos com o Centrão e procurou minimizar o troco dado pelo Congresso em votações de interesse do Planalto.

“Eu não fiz negociação com o Centrão. Eu não converso com o Centrão. Vocês nunca me viram fazendo reunião com o Centrão. Eu faço conversas com partidos políticos, que estão ali legalizados, que elegeram bancadas. Portanto, é com eles que eu tenho que conversar para estabelecer um acordo”, declarou o presidente.

Mulheres

Questionado sobre a diminuição do número de mulheres no primeiro escalão, Lula disse ter sofrido quando demitiu Ana Moser do Ministério do Esporte e Rita Serrano da presidência da Caixa e ficado “chateado” ao substituir Daniela Carneiro nas pasta do Turismo. De acordo com ele, no entanto, Daniela só foi trocada porque mudou de partido: migrou do União Brasil para o Republicanos.

“Fiz um acordo com o PP, com o Republicanos. Acho que é direito deles dirigir o governo, ter um espaço no governo. Eles, juntos, têm mais de cem votos, e eu precisava desses votos para continuar governando”, observou o presidente.

Ana Moser saiu para André Fufuca (PP) entrar, Daniela foi trocada por Celso Sabino (União Brasil) e Rita Serrano perdeu o cargo para Carlos Antonio Vieira Fernandes. Todos os substitutos das mulheres que deixaram o governo foram indicados por Lira.

“Lamento profundamente não poder indicar mais mulheres do que homens. (Mas) Muitas vezes esses partidos não têm mulheres para indicar. Quando um partido político tem que indicar uma pessoa e não tem mulher, eu não posso fazer nada”, declarou Lula.

Em julho, o presidente da Câmara chegou a indicar a ex-deputada Margarete Coelho, hoje diretora de Administração e Finanças do Sebrae, para comandar a Caixa. As negociações não foram adiante sob a alegação de que não havia consenso em torno do nome dela.

Apesar dessa redução no número de cadeiras femininas, o presidente disse ter esperança de aumentar essa representação na equipe até 2026. “Muita gente sai para ser candidato”, lembrou. “Quero fortalecer (essa participação) no governo e passar a ideia de que a mulher veio para a política para ficar.”

Oriente Médio

Ao tratar da guerra no Oriente Médio, Lula disse que entraria em contato com qualquer país que se declarasse aliado do Hamas para intervir pela libertação dos reféns sequestrados pelo grupo terrorista desde o ataque do último dia 7 a Israel. O petista afirmou, porém, que seria necessário fazer demandas semelhantes ao governo de Binyamin Netanyahu para que abrisse as fronteira e libertasse presos palestinos.

“Se eu tiver informação: ‘Ó, Lula, tem um presidente de tal país que é amigo do Hamas’. É para ele que eu vou ligar. ‘Ô, cara, fala para o Hamas libertar os reféns’. E também falar para o governo de Israel liberar os presos, os sequestrados, (que) abra a fronteira para sair os estrangeiros”, disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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PRINCIPAIS MUDANÇAS NO TEXTO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

A reforma tributária no Senado entrou em uma fase decisiva com a apresentação, na quarta-feira (25), do parecer a ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Entregue pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da proposta, o texto deve ser votado até 7 de novembro na comissão, segundo as estimativas iniciais.

O parecer manteve a maior parte da proposta para simplificar e reformular os tributos sobre o consumo, aprovada no início de julho pela Câmara dos Deputados, como a unificação de tributos federais na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e dos tributos estaduais e municipais no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), e a cobrança no destino (local do consumo), com uma regra de transição longa para os tributos regionais e rápida para os tributos federais.

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O texto, no entanto, trouxe alterações. De 663 emendas apresentadas no Senado, Braga acolheu, parcialmente ou totalmente, 183. As principais foram a criação de uma trava para a carga tributária (peso dos tributos sobre a economia), a revisão periódica dos setores incluídos em regimes específicos de tributação, a ampliação do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) e a inclusão de serviços de profissionais liberais na alíquota reduzida de CBS e de IBS.

Confira as principais mudanças:

Trava

• Teto para manter constante a carga tributária sobre o consumo;

• Atualmente, esse teto corresponderia a 12,5% do PIB;

• A cada 5 anos, seria aplicada uma fórmula que considera a média da receita dos tributos sobre consumo e serviços entre 2012 e 2021;

• Fórmula será calculada com base na relação entre a receita média e o Produto Interno Bruto (PIB, bens e serviços produzidos no país);

• Caso o limite seja superado, a alíquota de referência terá de cair;

• Redução seria calculada pelo Tribunal de Contas da União, baseado em dados dos entes federativos e do futuro Comitê Gestor do IBS.

Regimes diferenciados

• Inclusão dos seguintes setores em regimes diferenciados de tributação:

– operações relativas a tratados internacionais;

– saneamento e concessão de rodovias;

– compartilhamento de serviços de telecomunicações;

– agências de viagem e turismo;

– transporte coletivo rodoviário (intermunicipal e interestadual), ferroviário, hidroviário e aéreo.

• Retomada dos benefícios fiscais ao setor automotivo até 2025:

– em julho, a Câmara havia rejeitado prorrogação de incentivos;

– benefícios seriam convertidos em crédito presumido da CBS, crédito que dá direito a desconto no pagamento de impostos futuros.

• Revisão a cada 5 anos dos regimes especiais:

– setores beneficiados deverão seguir metas de desempenho econômicas, sociais e ambientais;

– dependendo da revisão, lei determinará regime de transição para a alíquota padrão.

• Manutenção dos produtos e insumos agropecuários entre itens com alíquota reduzida.

Profissionais liberais

• Serviços prestados por profissionais liberais – como advogados, médicos, dentistas, arquitetos e demais profissionais do tipo – terão desconto de 30% na alíquota;

• Na prática, a mudança beneficia apenas empresas, escritórios e clínicas que faturem mais de R$ 4,8 milhões por ano. Isso porque a maior parte dos profissionais autônomos, que ganham abaixo desse valor, está incluída no Simples Nacional.

Cesta básica

• Restrição do número de produtos com alíquota zero, com desmembramento em duas listas:

– cesta básica nacional, com alíquota zero, e caráter de enfrentamento à fome;

– cesta básica estendida, com alíquota reduzida para 40% da alíquota padrão e mecanismo de cashback (devolução parcial de dinheiro);

– cesta nacional poderá ser regionalizada, com itens definidos por lei complementar.

Cashback na conta de luz

• Devolução obrigatória de parte dos tributos na conta de luz para família de baixa renda;

• Ressarcimento ocorreria no momento da cobrança, entrando como desconto na conta de luz;

• Detalhes a serem regulamentados por lei complementar.

Imposto seletivo

• Cobrança sobre produtos que gerem danos à saúde ou ao meio ambiente;

• Alíquotas definidas por lei;

• 60% da receita vai para estados e municípios;

• Princípio da anualidade: cobrança só poderá começar no ano seguinte à sanção da lei;

• Imposto regulatório: não tem objetivo de arrecadar, mas regular mercado e punir condutas prejudiciais;

• Produtos:

– possibilidade de cobrança sobre combustíveis;

– alíquota de 1% sobre extração de recursos naturais não renováveis, como minério e petróleo;

– cobrança armas e munições, exceto as usadas pela administração pública;

• Exclusão da incidência sobre:

– telecomunicações;

– energia;

– produtos concorrentes com os produzidos na Zona Franca de Manaus.

Zona Franca de Manaus

• A Câmara tinha incluído o imposto seletivo sobre produtos concorrentes de fora da região para manter competitividade da Zona Franca;

• Relator trocou o imposto seletivo por Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

• Fundo que ajudará o desenvolvimento de regiões de menor renda;

• Aumento da verba de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões anuais;

• Transição para o aumento:

– Fundo começaria com aportes de R$ 8 bilhões em 2029 até chegar a R$ 40 bilhões no início de 2034;

– Em 2034, aportes subiriam R$ 2 bilhões por ano até atingir R$ 60 bilhões em 2043.

• Divisão dos recursos:

– 70% pelos critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE);

– 30% para estados mais populosos.

Limites a unidades da Federação

• Mantido artigo incluído de última hora na Câmara que autoriza estados e Distrito Federal a criar contribuição sobre produtos primários e semielaborados para financiar infraestruturas locais;

• Restrições:

– Permissão apenas a fundos estaduais em funcionamento em 30 de abril de 2023

– Com a regra, apenas Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará poderão manter contribuição;

– Contribuição só poderá ser cobrada até 2032, para evitar nova guerra fiscal.

Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais

• Seguro-receita para compensação da perda de arrecadação dos entes federativos com o fim de incentivos fiscais sobe de 3% para 5% do IBS;

• Mudança atende a pedido dos estados;

• Critérios de repartição:

– estados e municípios com maior perda relativa (em termos percentuais) de arrecadação;

– receita per capita (por habitante) do fundo não pode exceder três vezes a média nacional, no caso dos estados, e três vezes a média dos municípios de todo o país, no caso das prefeituras.

Comitê Gestor

• Encarregado de gerir a cobrança e a arrecadação do IBS, Conselho Federativo foi rebatizado de Comitê Gestor;

• Órgão passará a ter caráter exclusivamente técnico, assegurando divisão correta dos recursos, sem capacidade de propor regulações ao Legislativo;

• Presidente do Comitê Gestor terá de ser sabatinado pelo Senado.

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FUNDOS DOS SUPER-RICOS SERÃO TAXADOS ALGUNS SEMESTRALMENTE E OUTROS ANUALMENTE

 

História por admin3  • IstoÉ

A Câmara aprovou na quarta-feira, 25, o projeto de lei que prevê a taxação dos fundos de alta renda: os fundos exclusivos, com ativos no Brasil, e os fundos offshore, com bens e aplicações no exterior. Foram 323 votos a favor, 119 contra e uma abstenção. Todas as tentativas de mudança no texto-base foram rejeitadas. O texto vai agora para o Senado.

Pela legislação atual, os fundos de alta renda, tanto no exterior quanto no Brasil, só são tributados quando os detentores retiram seus lucros, o chamado “resgate”, o que pode levar anos ou nunca acontecer. Com o projeto de lei, esses fundos exclusivos passarão a ser taxados semestralmente, no sistema chamado de “come-cotas”, e os offshore, uma vez por ano, o que levará a um aumento da arrecadação federal.

A previsão inicial de arrecadação em 2024 com a taxação das offshores era de R$ 7 bilhões e com a tributação dos fundos exclusivos era de R$ 13 bilhões. Após as alterações feitas pelo relator, a equipe econômica ainda não divulgou novas estimativas.

O que diz o texto aprovado?

Pedro Paulo, relator do projeto de lei, aumentou de 6% para 8% a alíquota a ser paga pelos detentores dos fundos, tanto no Brasil quanto no exterior, na atualização dos ganhos acumulados até agora.

A pedido da Fazenda, a possibilidade de início dessa atualização do estoque dos fundos foi antecipada pelo relator, de maio de 2024 para dezembro de 2023, o que permitirá ao governo aliviar as contas públicas também neste ano.

Os ganhos futuros dos fundos exclusivos serão tributados com alíquota de 15% sobre os ganhos de longo prazo e 20% sobre os de curto prazo.

No caso dos fundos no exterior, o novo parecer prevê cobrança de 15%. Na versão anterior do projeto, as offshores teriam tributação de acordo com o valor dos rendimentos: para ganhos acima de R$ 50 mil seria de 22,5%. Integrantes do mercado disseram, contudo, que essa alíquota maior, agora retirada do texto, poderia gerar fuga de capitais.

O que são fundos exclusivos?

Os fundos exclusivos, também chamados de fundos dos “super-ricos”, recebem esse nome por serem fechados e terem apenas um cotista, diferentemente dos fundos tradicionais do mercado, abertos a diversos cotistas. Essa modalidade, que prevê um portfólio muito mais personalizado, é direcionada a investidores com patrimônio elevado.

Segundo estimativas do governo federal, há cerca de 2,5 mil brasileiros com recursos aplicados nos fundos exclusivos, que acumulam R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% dos fundos no País.

Estima-se que os investidores desse tipo de fundo devam ter patrimônio mínimo de R$ 10 milhões, já que os custos de manutenção podem somar R$ 150 mil por ano. Por isso, esses investimentos são conhecidos como fundos dos super-ricos.

O que são fundos offshore?

Os rendimentos de capital aplicado no exterior são chamados fundos offshore. Boa parte desses investimentos está aplicada em países considerados paraísos fiscais, que praticam baixa ou nenhuma tributação para facilitar a aplicação do capital estrangeiro.

O que mudou para os Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais?

A pedido da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o relator reduziu de 300 para 100 o número mínimo de cotistas para que possa ser formado um Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro). O mesmo se aplica aos Fundos de Investimento Imobiliário (FII). Hoje, o piso é de 50 cotistas.

A Fazenda argumentava que um número baixo de cotistas permite que famílias formem um fundo apenas para escapar do pagamento de impostos. Para evitar essa brecha, o relator incluiu no texto uma trava para que pessoas da mesma família, com parentesco de até segundo grau, não detenham juntos mais de 30% das cotas do fundo.(Contribuíram Iander Porcella e Giordanna Neves)

AS PRINCIPAIS PLATAFORMAS ONLINE ESTÃO CORTANDO SUAS RELAÇÕES COM AS NOTÍCIAS

História por Mike Isaac, Katie Robertson e Nico Grant  • 12h

THE NEW YORK TIMES – Campbell Brown, principal executiva de notícias do Facebook, disse neste mês que está deixando a empresa. O Twitter, agora conhecido como X, removeu as manchetes da plataforma dias depois. O chefe do aplicativo Threads, do Instagram, concorrente do X, reiterou que sua rede social não amplificaria notícias

Até mesmo o Google – o parceiro mais forte das organizações de notícias nos últimos 10 anos – se tornou menos confiável, deixando os jornais mais cautelosos quanto à sua dependência do gigante das buscas. A empresa demitiu funcionários de notícias em duas recentes reestruturações de time, e alguns editores dizem que o tráfego do Google diminuiu gradualmente.

Se antes não estava claro, agora está: as principais plataformas online estão cortando suas relações com as notícias.

Alguns executivos das maiores empresas de tecnologia, como Adam Mosseri, do Instagram, afirmaram de forma enfática que hospedar notícias em seus sites pode, muitas vezes, ser mais problemático do que valer a pena, uma vez que gera debates polarizados. Outros, como Elon Musk, proprietário da X, expressaram desdém pela grande imprensa. Os jornais parecem conformados com a ideia de que o tráfego das grandes empresas de tecnologia não voltará a ser o que era antes.

  • Gigantes da tecnologia cortam progressivamente relações com empresas de notícias© Fornecido por Estadão
  • Meta e TikTok precisam aumentar esforços para frear desinformação sobre conflito em Israel, diz UE
  • Gigantes da tecnologia cortam progressivamente relações com empresas de notícias© Fornecido por EstadãoJornais dos EUA querem remuneração por notícias usadas para alimentar o ChatGPT
  • Europa exige que TikTok proteja crianças de propaganda terrorista relacionada ao conflito em Gaza© Fornecido por EstadãoO que mudou no Twitter, além do nome, um ano após compra de Elon Musk?

Mesmo no relacionamento historicamente conturbado entre editores e plataformas tecnológicas, a última ruptura se destaca – e as consequências para a indústria de notícias são graves.

Muitas empresas jornalísticas têm lutado para sobreviver depois que as empresas de tecnologia provocaram uma reviravolta no modelo de negócios do setor, há mais de uma década. Um colete salva-vidas foi o tráfego – e, por extensão, a publicidade – que veio de sites como Facebook e Twitter.

Agora, porém, esse tráfego está sumindo. Os principais sites de notícias obtiveram cerca de 11,5% de seu tráfego da web nos Estados Unidos proveniente de redes sociais em setembro de 2020, de acordo com a empresa de análise Similarweb. Em setembro deste ano, caiu para 6,5%.

“A ruptura num modelo de negócios que já está difícil é real”, diz Adrienne LaFrance, editora executiva do The Atlantic, numa entrevista. LaFrance observou que, embora o tráfego social sempre tenha passado por períodos de aumento e queda, o declínio nos últimos 12 a 18 meses foi mais severa do que a maioria dos editores esperava. “Esta é uma web pós-social”, acrescentou ela.

Uma porta-voz da Meta, proprietária do Facebook, Instagram e Threads, não quis comentar. Elon Musk e um porta-voz de Linda Yaccarino, presidente-executiva da X, não responderam a um pedido de comentário.

Jaffer Zaidi, vice-presidente de parcerias globais de notícias do Google, disse em comunicado que a empresa continua priorizando “o envio de tráfego valioso aos editores e o apoio a uma web aberta e saudável”.

Não começou deste jeito. Durante a ascensão da internet, há cerca de 20 anos, empresas como o Google, o Facebook e o Twitter abraçaram o jornalismo e artigos de empresas de comunicação social tradicionais apareceram nas suas plataformas.

“Toda plataforma de internet tem a responsabilidade de tentar ajudar a financiar e formar parcerias para apoiar notícias”, disse Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, em entrevista ao presidente-executivo da News Corp anos atrás.

Tanto o Facebook quanto o Twitter experimentaram iniciativas para apoiar notícias em suas plataformas. Em 2019, por exemplo, o Facebook introduziu o Facebook News, uma aba para os leitores encontrarem cobertura noticiosa de publicações parceiras pagas. O Twitter também experimentou parcerias, unindo-se à Associated Press e à Reuters em 2021 para combater a desinformação.

Foto:© Fornecido por Estadão

Mas esses esforços duraram pouco. O Facebook News não existe mais, e a Campbell Brown, a executiva que liderou os esforços de notícias, anunciou sua saída. Desde que Musk comprou o Twitter, há um ano, ele fez mudanças que tiraram a ênfase da mídia tradicional no site, incluindo a não exibição de manchetes em artigos em postagens e a remoção da marca de seleção azul “verificado” de jornalistas e figuras públicas que não pagaram por isso. Plataformas como TikTok, Snapchat e Instagram geram números de tráfego insignificantes para os meios de comunicação.

O declínio acentuado no tráfego de referência das plataformas de redes sociais nos últimos dois anos atingiu todos os portais de notícias, incluindo o The New York Times.

Wall Street Journal notou um declínio há 18 meses, de acordo com uma gravação de uma reunião de equipe em setembro obtida pelo The Times. “Estamos à mercê de algoritmos das redes sociais e de gigantes da tecnologia durante grande parte de nossa distribuição”, disse Emma Tucker, editora-chefe do Journal, à redação na reunião.

Ben Smith, editor-chefe da Semafor e ex-colunista de mídia do The Times, disse que o tráfego da web não era mais “a métrica divina na mídia digital”. Ele disse que plataformas intermediárias como SmartNews, Apple News e Flipboard estão se tornando mais importantes para os editores, à medida que os leitores procuram uma combinação de jornalismo confiável e a opção de fontes múltiplas.

“As pessoas gostam de ter muitas fontes de informação, mas não querem ficar bisbilhotando um deserto pós-apocalíptico para encontrá-las”, disse Smith.

Como a Meta e o X não são mais confiáveis, os editores se tornaram mais dependentes do Google. Por mais de duas décadas, grandes e pequenos editores empacotaram seu conteúdo para obter uma classificação elevada nos resultados de pesquisa do Google, uma prática chamada SEO, que significa otimização de mecanismos de pesquisa. Esses esforços profundamente integrados incluem a criação de títulos secundários destinados a imitar prováveis consultas de usuários do Google, o preenchimento de artigos com links para outros conteúdos e a manutenção de equipes para direcionar o tráfego e ficar a par das mudanças nos mecanismos de pesquisa.

O Google diz que envia 24 bilhões de cliques por mês, ou 9 mil por segundo, para websites de notícias por meio do seu motor de busca e da página de notícias associada.

Embora o Los Angeles Times esteja obtendo uma fatia um pouco maior do tráfego proveniente de pesquisas online (50% a 60%, acima dos 30% 40%), não está compensando as perdas das mídias sociais, disse Samantha Melbourneweaver, editora-chefe assistente de audiência.

Mas até o Google está instável. Alguns jornais viram quedas no tráfego de referência do Google nas últimas semanas, disseram duas pessoas de diferentes empresas de mídia. Embora o Google continue sendo, de longe, a fonte de tráfego de referência mais importante para os editores, essas pessoas estão preocupadas que o declínio seja um sinal do que está por vir. “É volátil”, disse Melbourneweaver. “O Google existe para as necessidades do Google, e não para as nossas.”

O Google demitiu alguns membros de sua equipe de parceria de notícias em setembro e, recentemente, demitiu até 45 funcionários de sua equipe do Google News, afirma o Sindicato dos Trabalhadores da Alphabet. “Fizemos algumas mudanças internas para simplificar nossa organização”, disse Jenn Crider, porta-voz do Google, em comunicado.

A equipa de parceria de notícias foi criada para estabelecer acordos e parcerias com jornais e, ao longo do tempo, introduziu programas para formar redações, apoiar o desenvolvimento de produtos noticiosos e responder aos governos de todo o mundo que pressionaram a Google para partilhar mais receitas com organizações de notícias.

Zaidi, a vice-presidente de parcerias globais de notícias do Google, escreveu em um memorando interno o qual o The New York Times teve acesso, que a equipe adotaria responsabilidades variadas. “Tivemos que tomar algumas decisões difíceis para posicionar melhor nossa equipe para o que está por vir”, escreveu.

O Google tem investido em inteligência artificial durante todo o ano, lançando um chatbot de IA chamado Bard em março e oferecendo a alguns usuários em maio uma versão de seu mecanismo de busca que pode gerar explicações, poesia e prosa acima dos resultados tradicionais da web. As organizações noticiosas expressaram preocupação de que estes sistemas de IA, que podem responder às perguntas dos utilizadores sem que estes cliquem num link, possam em algum momento corroer o tráfego nos seus sites.

Foto:© Fornecido por Estadão

Privadamente, vários jornais discutiram como será o futuro do tráfego pós-Google e como se preparar melhor caso os produtos de IA do Google se tornem mais populares e enterrem ainda mais links para publicações de notícias.

LaFrance disse que a The Atlantic estava divulgando newsletters de marca, sua página inicial e sua revista impressa. No final de junho, a The Atlantic tinha mais de 925 mil assinantes pagos em seus produtos impressos e digitais, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, disse a empresa.

“Conexões diretas com seus leitores são obviamente importantes”, disse LaFrance. “Nós, como humanos e leitores, não deveríamos ir apenas a três megaplataformas todo-poderosas e que consomem atenção para nos tornar curiosos e informados.” Ela acrescentou: “De certa forma, este declínio da rede social é extraordinariamente libertador”.

 

USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU ESTÁ TOTALMENTE PAGA PELOS BRASILEIROS

História por ALEXA SALOMÃO  • Folha de S. Paulo

Photo taken in Foz Do Iguaçu, Brazil

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Análises dos fluxos financeiros e da repartição de energia da hidrelétrica de Itaipu mostram que os brasileiros pagaram integralmente a dívida da construção da usina binacional no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai.

O pagamento da tarifa dessa energia no lado brasileiro está obrigatoriamente embutido em conta de luz, justamente para garantir que a dívida seria paga, e Itaipu, mantida.

A última parcela foi quitada em fevereiro deste ano. Foram pagos US$ 63,3 bilhões (R$ 313 bilhões) no total, US$ 35,4 bilhões (R$ 175 bilhões) a título de amortização de dívida e US$ 27,9 (R$ 138 bilhões) de juros. Os consumidores seguem mantendo a operação da hidrelétrica.

Um grupo de 31 distribuidoras que atendem dez estados e o Distrito Federal nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste repassa os custos para os brasileiros.

Cada país tem um tratamento para energia no seu mercado interno, mas as regras de funcionamento da usina estão definidas no Tratado de Itaipu, que completou 50 anos em 2023.

Os itens financeiros ficam detalhados no chamado Anexo C desse documento, que começa a ser renegociado pelos dois país neste fim de ano.

Trata-se de um momento histórico, em que será possível redefinir o futuro da energia da usina.

Os cálculos sobre o fluxo financeiro de Itaipu foram realizados pelo Instituto Acende Brasil, um think tank da área de energia, espécie de centro de estudos dedicado ao desenvolvimento de ações e projetos que buscam reforçar a transparência e sustentabilidade do setor elétrico do país. O estudo já foi entregue ao Itamaraty, como contribuição para a revisão do Anexo C.

A base de dados foram os balanços financeiros divulgados pela própria empresa.

O acompanhamento dos pagamentos e recebimentos líquidos de cada país mostram que o Brasil pagou para a hidrelétrica US$ 85,7 bilhões (R$ 428,9 bilhões) no período de 1985 a 2022. O Paraguai, por sua vez, recebeu US$ 5,9 bilhões (R$ 29,5 bilhões).

Segundo o estudo, o Paraguai não só garantiu seu suprimento de energia com a binacional como teve na usina uma importante fonte de receita.

“O Brasil pagou tudo, basta ver o fluxo do dinheiro. Pagou a dívida, a operação, o custeio. Tudo foi bancado pelos consumidores de energia do lado brasileiro”, afirma Claudio Sales, presidente do Acende Brasil.

É preciso conhecer a dinâmica do consumo de energia e da contabilização dos diferentes custos da hidrelétrica para entender como algo assim é possível.

Pelo tratado, ficou acordado que Itaipu não teria lucro. Sua tarifa de energia deve ser o valor necessário para cobrir o Cuse (Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade), ou seja, o valor exato para custear a hidrelétrica. O setor chama esse modelo de tarifa pelo custo.

Entre os grandes itens estão royalties pelo uso da água dos dois lados da fronteira (que é repassado a municípios), o custo de exploração, que na prática agrupa as despesas para operação e manutenção da usina, e os custos financeiros, cujo maior valor sempre foi a dívida contraída para construção da hidrelétrica. Historicamente, representou 60% das despesas.

O tratado também fixou que tudo em Itaipu é dividido meio a meio entre Brasil e Paraguai, despesas e benefícios.

O país vizinho, no entanto, até hoje não conseguiu consumir os 50% de produção de energia elétrica a que tem direito. No ano passado, o Paraguai ficou com 24% do total, por exemplo. A regra diz que a parcela não consumida por um parceiro é cedida para o outro mediante um pagamento.

O Brasil pagou no ano passado US$ 218,5 milhões (R$ 1,1 bilhão) por essa cessão, um valor considerado generoso.

O cálculo para definição do valor da cessão foi reajustado em 2009, após uma negociação bilateral que gerou muitos questionamentos no Brasil. A mudança elevou o fator de reajuste em favor do país vizinho, beneficiando o governo do então presidente Fernando Lugo, o único que conseguiu quebrar a hegemonia do Partido Colorado em 70 anos.

A título de explicação, o levantamento do instituto detalha o fluxo de receitas e despesas de Itaipu no ano passado. O Brasil foi responsável pela receita de US$ 2,8 bilhões (R$ 14 bilhões) enquanto o Paraguai, por US$ 495 milhões (R$ 2,4 bilhões).

A análise da contabilidade mostra que, considerando saldos financeiros de 2021, US$ 2,5 bilhões (R$ 12,5 bilhões) foram destinados a cobrir custos de manutenção da usina, como despesas com exploração e a dívida da obra.

Galeria Veja fotos da construção de usina hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu Ela está localizada no rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1740782256250701-construcao-de-itaipu *** Outros US$ 801 milhões (R$ 4 bilhões) foram para pagamentos fora da usina, por assim dizer, como royalties a municípios dos dois lados da fronteira e repasses a título de remuneração das empresas estatais que respondem pela usina, no Brasil, ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), e, no Paraguai, Ande (Administração Nacional de Eletricidade).

Somando todos os repasses para o Paraguai, incluindo o valor da cessão, e fazendo um paralelo com a receita que ele destinou, o parceiro do Brasil ficou, no ano passado, com um saldo positivo de quase US 15 milhões (R$ 75 milhões), mostra o levantamento da entidade.

Arte HTML5/Folhagráfico/AFP https://arte.folha.uol.com.br/mercado/2023/10/28/custos-itaipu/infografico1.html *** No balanço geral do ano, o Brasil foi responsável por 85% das receitas de Itaipu, adquirindo 76% da energia gerada. No total, 64% dos repasses da hidrelétrica destinam-se ao Paraguai.

“Quando olhamos o fluxo total líquido, o Paraguai recebeu não apenas energia, mas também pagamentos. Desde que a Itaipu começou a operar apenas em um ano, 2021, o Paraguai não teve receita”, diz Richard Hochstetler, diretor de assuntos econômicos e regulatórios do instituto, que coordenou o trabalho.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Itaipu disse que a empresa não conhecia o estudo e, por isso, não comentaria.

Brasil e Paraguai dariam início às discussões sobre o Anexo C na quinta-feira (26), em uma reunião no Ministério de Minas e Energia, em Brasília, que contaria com a presença dos presidentes da binacional de cada lado da fronteira.

Em paralelo, o presidente Lula (PT) e o presidente paraguaio, Santiago Peña, também fariam um encontro para tratar do tema. O governo brasileiro, no entanto, pediu o adiamento.

QUEM PAGA PELA ENERGIA DE ITAIPU NO BRASIL

Consumidores de 31 distribuidoras em dez estado e no DF são obrigados por lei a incluir na conta de luz a tarifa da usina binacional

São Paulo

– Enel SP (Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo)

– EDP SP (São Paulo Distribuição de Energia)

– Elektro (Neoenergia Elektro)

– CPFL Paulista (Companhia Paulista de Força e Luz)

– CPFL Santa Cruz (Companhia Jaguari de Energia)

– CPFL Piratininga (Companhia Piratininga de Força e Luz)

– ESS (Energisa Sul-Sudeste)*

Rio de Janeiro

– Light Enel RJ (Ampla Energia e Serviços)

– EMR (Energisa Minas Rio, antiga EMG)*

Minas Gerais

– Cemig (Companhia Energética Minas Gerais)

– CPFL Santa Cruz (Companhia Jaguari de Energia)

– DMED EMR (Energisa Minas Rio, antiga EMG)*

– MESS (Energisa Sul-Sudeste)*

Espírito Santo

– EDP ES (Espírito Santo Distribuição de Energia)

Mato Grosso

– EMT (Energisa Mato Grosso)

Mato Grosso do Sul

– EMS (Energisa Mato Grosso do Sul)

Goiás

– Celg (Equatorial Goiás)

Chesp (Companhia Hidroelétrica São Patrício)

Distrito Federal

– NDB (Neonergia, antiga CEB)

Paraná

– Copel Cocel (Companhia Campolarguense de Energia)

– CPFL Santa Cruz (Companhia Jaguari de Energia)

– Forcel (Força e Luz Coronel Vivida)

– ESS (Energisa Sul-Sudeste)*

Santa Catarina

– Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina)

– DCELT (Distribuidora Catarinense de Energia Elétrica, antiga Ienergia)

– Cooperaliança (Cooperativa Aliança)

Rio Grande do Sul

– CEEE distribuição (Equatorial Energia)

– DEMEI (Departamento Municipal de Energia de Ijuí)

– Eletrocar (Centrais Elétricas de Carazinho)

– ELFSM (Empresa Luz e Força Santa Maria)

– RGE Sul Nova Palma Energia Muxenergia (Muxfeldt Marin & Cia)

*A distribuidora aparece em mais de um estado porque tem área de abrangência regional

Fonte: Aneel

 

ESCUTA ATIVA É UMA HABILIDADE ESSENCIAL PARA OS PROFISSIONAIS QUE BUSCAM CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO

 

Virgilio Marques do Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

Em uma era de rápidas transformações, informação incessante e avanços tecnológicos, uma habilidade muitas vezes negligenciada está emergindo como essencial para os profissionais que buscam crescimento e diferenciação: a escuta ativa.

Ao longo de minha carreira e experiência no cenário empresarial e acadêmico brasileiro, percebi que as decisões mais acertadas eram frequentemente o resultado de um esforço coletivo de compreensão e entendimento mútuo. No cerne desse esforço estava a escuta ativa.

Antes de abordar sua relevância, é fundamental entender o que constitui a escuta ativa. Trata-se de um processo em que o ouvinte faz um esforço consciente para compreender, interpretar e avaliar o que está sendo dito. Isso implica não apenas ouvir, mas absorver, refletir e responder de maneira adequada à mensagem.

A relevância no contexto empresarial

No ambiente corporativo, especificamente para analistas em grandes empresas, a capacidade de assimilar informações, decifrar nuances e responder adequadamente é crucial. Em empresas de grande porte, a quantidade de informações e o ritmo de decisões são acelerados. Erros de comunicação ou mal-entendidos podem resultar em decisões equivocadas, perda de recursos ou mesmo de oportunidades.

Para o analista, estar sintonizado com as necessidades da empresa, compreender as tendências de mercado, antecipar riscos e identificar oportunidades são imperativos. E a escuta ativa é a ferramenta que potencializa essas capacidades.

Crescimento na carreira

Uma carreira bem-sucedida em grandes corporações não se constrói apenas com expertise técnica ou competências analíticas afiadas. A habilidade de se comunicar efetivamente, de construir relacionamentos sólidos e de influenciar decisões é igualmente vital. E é aqui que a escuta ativa se torna um diferencial. Por isso, listo aqui quatro benefícios principais ao ser um ouvinte ativo:

Construção de relacionamentos: o simples ato de escutar genuinamente pode construir pontes, resolver conflitos e fortalecer relacionamentos. Isso facilita a colaboração e amplia a influência do analista;

● Tomada de decisão informada: ao escutar atentamente, o analista tem acesso a informações precisas, o que resulta em análises mais robustas e decisões mais bem fundamentadas;

● Desenvolvimento de empatia: escutar ativamente permite ao analista colocar-se no lugar do interlocutor, cultivando a empatia. Isso é especialmente importante ao lidar com equipes multidisciplinares ou stakeholders com diferentes perspectivas;

● Antecipação de tendências: a escuta ativa habilita o profissional a captar sinais sutis, nuances que podem indicar mudanças de direção ou novas tendências emergentes, um ativo inestimável no mundo corporativo.

Para os leitores e leitoras que buscam excelência em gestão, qualidade e produtividade, ressalto que, além das técnicas e ferramentas de gestão, habilidades interpessoais como a escuta ativa são cruciais. Em um mundo onde todos parecem estar sempre falando, onde as informações são muitas e o tempo é escasso, parar para escutar ativamente é não apenas um ato de respeito, mas uma estratégia inteligente para quem busca crescimento profissional.

Desenvolver e cultivar a escuta ativa é investir em uma carreira sólida, em decisões acertadas e em relações de confiança. E, para um analista em uma grande empresa, essa pode ser a chave que diferencia o comum do excepcional.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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GOVERNO LULA ESCOLHEU SEU INIMIGO NÚMERO UM AS BIG TECHS

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