sexta-feira, 27 de outubro de 2023

GOVERNO QUER FAZER ASSENTAMENTOS COM TERRAS DE MAUS PAGADORES

História por Vitória Queiroz  • Poder360

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), disse que o governo quer destinar propriedades rurais de “maus pagadores” para criar assentamentos. Segundo o ministro, a prática denominada por ele de programa de “adjudicação” já existia antes do 3º governo Lula.

“O que nós estamos tentando inovar é que esses bens sejam destinados para o assentamento de famílias quando se trata de assentamentos rurais”, disse Teixeira ao Poder360“É um programa que o Estado brasileiro sempre fez. O que a gente quer é a destinação desses bens para o assentamento de tantas famílias que estão vivendo em acampamentos, em beira de estrada”.

A declaração foi feita depois de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicar um vídeo de Teixeira no qual o ministro questiona se o Banco do Brasil pode dar “terras de maus pagadores para assentar mais gente na reforma agrária”. O ex-presidente escreveu a seguinte mensagem ao compartilhar as imagens: “Vem aí a expropriação de terras”.

Os bancos usam imóveis de clientes como garantia de um empréstimo. Em caso de descumprimento das parcelas, a instituição passa a ter o direito de tomar aquele imóvel para si como forma de quitar a dívida.

Nesse processo, pessoas físicas e jurídicas e o governo federal podem adquirir imóveis de propriedade dos bancos. São essas propriedades que o ministério pretende usar para criar assentamentos.

Assista ao vídeo em que Teixeira fala do programa (41s):

O vídeo compartilhado por Bolsonaro foi gravado durante uma visita de Teixeira ao assentamento Dorcelina Folador, em Arapongas (PR), em 9 de outubro de 2023. Nas imagens, o ministro conversa com José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, sobre o processo de alienação de imóveis no Brasil, chamado por Teixeira de “programa de adjudicação” –ato que transfere a propriedade de um devedor ao seu credor.

“Eu queria, Sasseron, ver se o Banco do Brasil dá as terras de maus pagadores para assentar mais gente na reforma agrária como aconteceu aqui no Dorcelina Folador”, disse o ministro.

A Fazenda São Carlos, onde está o assentamento, foi comprada pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em 1998 por meio de processo de compra e venda (via decreto nº 433/1992). A propriedade foi vendida pelo Banco do Brasil depois de ter sido dada como garantia por um cliente.

Em nota, o Incra disse que a fazenda foi transformada em assentamento em 2000. A propriedade tem 757 hectares, com capacidade para 90 famílias de trabalhadores rurais.

  • 1 hectare – equivale a um terreno de 10.000 metros quadrados, algo como 2 campos de futebol; ou seja, 756 hectares são o equivalente a 1.504 campos de futebol.

Banco do Brasil informou em nota que a alienação de bens é uma prática comum no Sistema Financeiro Nacional e que segue rigorosamente a legislação e normativos em vigor. Segundo a instituição financeira, foram vendidos mais de 6.000 imóveis neste processo, sendo 234 imóveis rurais e 5.814 urbanos nos últimos 5 anos.

STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta 5ª feira (26.out.2023) que os bancos e outras instituições financeiras podem tomar, sem decisão judicial, imóveis financiados quando houver atraso no pagamento. Foram 8 votos a favor e 2 contra.

Grupo Atalla

No vídeo compartilhado por Bolsonaro, Teixeira também diz que quer implementar o programa de adjudicação em propriedades do Grupo Atalla, no Paraná. “A 1ª ação que vamos fazer vai ser aqui no Paraná de adjudicação dessas terras dos Atallas”, afirma.

Os bancos não podem divulgar informações de seus clientes por uma questão de sigilo bancário.

Uma fazenda do Grupo Atalla localizada em Florestópolis (PR) foi ocupada por integrantes do MST em 2014. Na ocasião, cerca de 500 famílias de agricultores invadiram o imóvel.

Em 2016, outra propriedade do grupo, esta, por sua vez, localizada em Jaú (SP), foi ocupada por cerca de 1.000 pessoas ligadas ao MST. Na época, o movimento justificou o ato porque a fazenda estava “abandonada”.

Poder360 entrou em contato com o Grupo Atalla por meio da Usina Central do Paraná, uma das empresas do grupo, mas não conseguiu obter um posicionamento até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Eis a íntegra de Paulo Teixeira:

“O Estado brasileiro normalmente tem crédito em relação a grandes devedores de impostos e tem crédito também em relação a grandes devedores de empréstimos. O que o Estado faz? Dá inúmeras chances para o devedor pagar a sua dívida junto ao Estado, quando ele não paga suas dívidas o Estado penhora bens.

O programa de adjudicação de terras de grandes devedores é isso. O que nós estamos tentando inovar é que esses bens sejam destinados para o assentamento de famílias quando se trata de assentamentos rurais. É um programa que o Estado brasileiro sempre fez. O que a gente quer é a destinação desses bens para o assentamento de tantas famílias que estão vivendo em acampamentos, em beira de estrada, cujos filhos nascem nesses acampamentos sem nenhuma qualidade de vida.

O programa de adjudicação de grandes devedores está previsto na legislação brasileira, legítimo que a gente está querendo. O que a gente está querendo fazer é destinar esses bens para assentamentos de famílias que querem ser lavradores, mas não tem terra para essa finalidade.”

Eis a íntegra da nota do Banco do Brasil:

“O Banco do Brasil atua com as melhores práticas bancárias no processo de cobrança e regularização de créditos, priorizando o recebimento de parcelas em atraso no menor prazo possível, atuando preventivamente, de modo a evitar a inadimplência e a ocorrência de perdas, sempre na busca das melhores soluções financeiras para seus clientes. No entanto, quando o rito de cobrança não surte efeito, faz-se necessária a execução de garantias. A partir do desembaraço dos bens, é realizada a alienação, prática comum no Sistema Financeiro Nacional, seguindo rigorosamente a legislação e normativos em vigor. Neste processo, pessoas físicas, jurídicas, Governo Federal, Estaduais ou Municipais e demais entidades públicas podem adquirir estes imóveis de propriedade do BB, por valores de mercado. Nos últimos 5 anos, por exemplo, foram vendidos mais de 6 mil imóveis neste processo, sendo 234 imóveis rurais e 5,814 mil urbanos”.

Eis a íntegra da nota do Incra:

“A Fazenda São Carlos, no município de Arapongas (PR), foi adquirida em 1998 pelo Incra, por meio de processo de compra e venda (vide Decreto nº 433/1992). O assentamento Dorcelina Folador, implantado na área – que tem 756,7855 hectares –, conta com capacidade para 90 famílias de trabalhadores rurais. A criação do assentamento ocorreu no ano 2000.”

 

ASSIM COMO O MAR A CARREIRA ESTÁ REPLETA DE DESAFIOS E TURBULÊNCIAS E ÀS VEZES DE CALMARIA

 

Virgilio Marques do Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

Red ocean and Blue ocean Business strategy. Vector Illustration

Navegando por mares desconhecidos: a Teoria do Oceano Azul e a carreira de um analista

Muitas vezes, ao observar o oceano caminhando pela praia, refleti sobre a vida e as inúmeras oportunidades que ela nos oferece. Uma dessas reflexões me levou ao universo corporativo, ao imaginário do jovem analista de uma grande empresa, e a uma ideia poderosa: a Teoria do Oceano Azul. Assim como o mar, a carreira desse profissional está repleta de desafios e, às vezes, turbulências, mas, em outras ocasiões, de calmaria e claridade.

Para aqueles menos familiarizados, a Teoria do Oceano Azul propõe aproveitar espaços de mercado inexplorados, em vez de competir em espaços saturados – estes últimos são os chamados “Oceanos Vermelhos”, onde a competição é acirrada e frequentemente sanguinária. O Oceano Azul, em contraste, é vasto, profundo e sem concorrência. Mas como essa teoria pode ser aplicada à carreira de um analista?

Comecemos pela natureza do trabalho desse jovem profissional. O analista é frequentemente envolvido em uma miríade de tarefas, mergulhado em dados, relatórios e reuniões. Está em uma posição que exige precisão, agilidade e capacidade analítica. No entanto, em empresas maiores, pode-se sentir como apenas mais um peixe em um vasto oceano, competindo por reconhecimento, promoções e oportunidades.

Aqui, imagino esse jovem se perguntando: “Como posso fazer diferente? Como posso me destacar e criar um caminho único para mim?”. A resposta, meus caros, pode estar em olhar para a carreira por meio das lentes da estratégia do Oceano Azul.

Oceano Azul na carreira

Ao invés de competir pelos mesmos cargos e projetos que todos os outros, por que não criar novos espaços, novas abordagens?

Por exemplo, um analista pode identificar uma área em sua empresa que está sendo negligenciada, mas que tem potencial para gerar valor. Em vez de esperar que alguém o designe para esse projeto, ele poderia tomar a iniciativa de elaborar um plano, apresentar aos superiores e liderar essa nova empreitada. Assim, ele não estaria apenas fazendo o que é esperado, mas também se diferenciando, navegando por águas até então desconhecidas.

Lembro quando decidi comercializar a Certificação Lean Seis Sigma com 40 horas para pessoas com menos recursos e tempo para se dedicarem ao estudo. Todos, na época, procuravam alongar as formações em busca de tickets mais altos. Fui à outra ponta, com cursos menores e mais baratos. Foi um oceano azul que, depois, tornou-se vermelho. No início, naveguei sozinho e consegui estabelecer a empresa.

Mas, é claro, navegar pelo Oceano Azul não é uma tarefa simples. Assim como o mar, ele é incerto e, às vezes, assustador. Requer coragem, visão e perseverança. O analista terá que estar disposto a assumir riscos, a defender suas ideias, a aprender com seus erros e, acima de tudo, a persistir.

Ao olhar para o horizonte, é fácil ficar intimidado pela vastidão do desconhecido. No entanto, se tivermos a coragem de mergulhar, de explorar e de inovar, as possibilidades são infinitas. A Teoria do Oceano Azul não é apenas uma estratégia de negócios; é uma filosofia de vida, uma forma de abordar desafios com uma mentalidade aberta e criativa.

Então, jovem analista, ao planejar sua carreira, lembre-se de que os mares já navegados podem ser confortáveis, mas é no desconhecido que as verdadeiras oportunidades se escondem. Não tenha medo de se lançar, de buscar novas perspectivas, de desafiar o status quo. Em um mundo em constante mudança, aqueles que têm a coragem de inovar, de buscar o Oceano Azul, serão os que realmente farão a diferença.

Quem sabe, ao olhar para trás, após anos de uma carreira bem-sucedida, esse analista poderá dizer que não apenas navegou pelos oceanos da vida, mas que também descobriu e criou seus próprios mares azuis. E, ao fazer isso, pode ter se tornado não apenas um profissional de sucesso, mas também um verdadeiro pioneiro em sua área.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

CRIAM E AUMENTAM OS IMPOSTOS E DEPOIS SÃO OBRIGADOS A DESONERAR A FOLHA DE PAGAMENTOS

História por THIAGO RESENDE  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia foi aprovado nesta quarta-feira (25) pelo plenário do Senado. A proposta estende o benefício fiscal para 31 de dezembro de 2027.

Agora, o texto segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na sessão desta quarta, o relator do projeto, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), apenas fez ajustes pontuais no parecer que havia sido apresentado na semana passada e aprovado nesta terça na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) da Casa.

A desoneração da folha começou no governo Dilma Rousseff (PT), em 2011, e teve sucessivas prorrogações. A medida permite que os setores desonerados paguem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% de contribuição sobre a folha de salários para a Previdência Social e outras.

Para compensar a prorrogação da desoneração, o projeto também estende, pelo mesmo período, o aumento de 1% na alíquota da Cofins-Importação -pela lei atual, vale até dezembro.

Os 17 segmentos contemplados pelo projeto da desoneração da folha são calçados, call center, comunicação, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carrocerias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação, tecnologia de comunicação, projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

A prorrogação da desoneração da folha para os 17 setores econômicos representa uma redução de R$ 9,4 bilhões no pagamento de tributos dessas empresas.

O projeto também prevê benefícios para municípios brasileiros.

Apesar de o governo rejeitar essas benesses, o relator do projeto manteve esse trecho.

Coronel retomou a versão que reduz de 20% para 8% a contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) das prefeituras que não têm regimes próprios de Previdência. A regra vale para cidades com até 142,6 mil habitantes.

Ele rejeitou as mudanças feitas pela Câmara para ampliar essa medida. A Câmara havia estendido o benefício para outras prefeituras, e reduzido a alíquota para valores entre 8% e 18%, a depender da renda per capita do município. Quanto menor for o indicador, menor seria a cobrança.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o governo discute um possível veto integral ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos.

Técnicos do governo têm afirmado que, desde a Reforma da Previdência, ficou vedado adotar medidas que possam reduzir a arrecadação de recursos do fundo que banca as aposentadorias. Por isso, a prorrogação da desoneração seria inconstitucional.

Portanto, haveria um risco de o presidente cometer crime de responsabilidade se sancionar o texto.

Por isso, integrantes do governo tentam concluir estudos técnicos para tentar afastar essa tese.

Além disso, articuladores do governo fizeram uma investida contra o trecho de benefícios a prefeituras. E ameaçaram vetar integralmente o projeto se essa medida não fosse retirada. Mesmo assim, o Senado manteve a versão do relator.

A aprovação do projeto representa uma derrota ao ministro Fernando Haddad (Fazenda).

Haddad defendia que o tema fosse discutido em conjunto com outras iniciativas ligadas à tributação e com outro desenho. Além disso, o benefício a municípios é um revés extra à área econômica do governo.

 

NO CONFLITO ENTRE ISRAEL E HAMAS AS CRIANÇAS SÃO AS MAIS PREJUDICADAS

BBC News Brasil

Crianças são quase 40% de todos os mortos na Faixa de Gaza, cerca de 6.500, segundo autoridades palestinas© Reuters

ALERTA: As imagens que ilustram esta reportagem podem ser perturbadoras

Crianças da Faixa de Gaza têm sido as principais vítimas do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.

Segundo a ONU, desde o início dos bombardeios de retaliação de Israel após os ataques brutais perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro, 2.360 crianças morreram e 5.364 ficaram feridas na Faixa de Gaza, ou seja, 400 mortas ou feridas por dia.

As crianças são quase 40% de todos os mortos no território, cerca de 6.500, segundo autoridades palestinas.

Além disso, mais de 30 crianças israelenses foram mortas pelo Hamas, e dezenas permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza.

É a escalada mais mortífera na Faixa de Gaza e em Israel que a ONU testemunhou desde 2006.

“Quase todas as crianças na Faixa de Gaza foram expostas a acontecimentos e traumas profundamente angustiantes, marcados por destruição generalizada, ataques implacáveis, deslocamentos e grave escassez de bens de primeira necessidade, como alimentos, água e medicamentos”, disse em comunicado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Para Adele Khodr, diretora regional da Unicef para o Oriente Médio e Norte de África, “o assassinato e a mutilação de crianças, o sequestro de crianças, os ataques a hospitais e escolas e a negação do acesso humanitário constituem graves violações dos direitos das crianças”.

“A Unicef apela urgentemente a todas as partes para que concordem com um cessar-fogo, permitam o acesso humanitário e libertem todos os reféns. Até as guerras têm regras. Os civis devem ser protegidos — especialmente as crianças — e todos os esforços devem ser feitos para poupá-las em todas as circunstâncias”, acrescentou.

Nesta terça-feira (24/10), os médicos de um hospital de Gaza conseguiram salvar um feto mediante uma cesariana de emergência — depois da sua mãe ter sido morta durante um ataque aéreo israelense.

Segundo o correspondente da BBC em Gaza, Rushdi Abualouf, a mãe ficou gravemente ferida durante um bombardeio à cidade de Khan Younis, no sul do território, área para onde, há dez dias, as autoridades israelenses aconselharam os palestinos a se deslocarem “por segurança”.

O pai do bebê foi morto durante os ataques, enquanto a mãe grávida foi levada ao hospital, segundo Abualouf.

Naquela altura, a mãe ainda estava viva — “lutando pela sua vida e pela do seu filho”, acrescentou o jornalista.

Em entrevista à emissora americana CNN, Abdul Rahman Al Masri, chefe do departamento de emergência do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Gaza, afirmou que “recebemos alguns casos em que os pais escreveram os nomes dos filhos nas pernas e no abdômen”.

Ele disse que os pais estavam preocupados que “tudo pudesse acontecer” e ninguém seria capaz de identificar seus filhos.

Segundo a Unicef, a Cisjordânia também tem registrado um aumento alarmante no número de vítimas, com quase 100 palestinos mortos, incluindo 28 crianças — e pelo menos 160 menores supostamente feridas.

“Mesmo antes dos trágicos acontecimentos de 7 de outubro de 2023, as crianças na Cisjordânia já enfrentavam os níveis mais elevados de violência relacionada com o conflito em duas décadas, resultando na morte de 41 crianças palestinas e de seis crianças israelenses até agora este ano”, informou o comunicado da Unicef.

Segundo Khodr, “a situação na Faixa de Gaza é uma mancha crescente na nossa consciência coletiva. A taxa de mortalidade e ferimentos de crianças é simplesmente impressionante”.

“Ainda mais assustador é o fato de que, a menos que as tensões sejam aliviadas, e a menos que a ajuda humanitária seja permitida, incluindo alimentos, água, suprimentos médicos e combustível, o número diário de mortes continuará a aumentar.”

O combustível é de suma importância para o funcionamento de instalações essenciais, como hospitais, usinas de dessalinização e estações de bombeamento de água.

As unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal abrigam mais de 100 recém-nascidos, alguns dos quais estão em incubadoras e dependem de ventilação mecânica, tornando o fornecimento ininterrupto de energia uma questão de vida ou morte.

Segundo a ONU, toda a população da Faixa de Gaza, composta por quase 2,3 milhões de pessoas, enfrenta uma terrível e premente falta de água, que acarreta graves consequências para as crianças, cerca de 50% da população.

A maioria dos sistemas de água foi gravemente afetada ou tornou-se inoperacional devido a uma combinação de fatores, incluindo escassez de combustível e danos em infraestruturas vitais de produção, tratamento e distribuição.

“As imagens de crianças a serem resgatadas dos escombros, feridas e em perigo, enquanto tremem nos hospitais à espera de tratamento, retratam o imenso horror que estas crianças estão suportando. Mas sem acesso humanitário, as mortes causadas por ataques podem ser a ponta do iceberg”, disse Khodr.

Segundo ela, “o número de mortes aumentará exponencialmente se as incubadoras começarem a falhar, se os hospitais fecharem, se as crianças continuarem a beber água imprópria e não tiverem acesso a medicamentos quando ficarem doentes”.

‘Violência de décadas’

Num relatório apresentado à Assembleia-Geral da ONU nesta terça-feira, Francesca Albanese, relatora especial das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967 (Cisjordânia e Faixa de Gaza), afirmou que “as forças de ocupação israelenses matam, mutilam, deixam órfãs e detêm centenas de crianças no território palestino ocupado todos os anos”.

Segundo ela, essa situação se agravou nas últimas semanas.

“A opressão e o trauma sofridos pelas crianças palestinas, metade da população palestina sob o domínio israelense, são uma mancha única na comunidade internacional”, disse Albanese.

O relatório não cobre os acontecimentos de 7 de outubro e as suas consequências.

Albanese concluiu que Israel, apesar das suas obrigações “como potência ocupante”, priva os palestinos e os seus filhos “dos seus direitos humanos básicos” como parte dos seus esforços para “impedir o desenvolvimento da sociedade palestina e para frustrar permanentemente o direito dos palestinianos à autodeterminação”.

Segundo a ONU, de 2008 até 6 de outubro de 2023, 1.434 crianças palestinas foram mortas, e mais de 32.175 ficaram feridas, devido sobretudo à ocupação israelense.

Desse total, 1.025 foram mortas só em Gaza, desde que o bloqueio ilegal começou em 2007.

Segundo a ONU, de 2008 até 6 de outubro de 2023, 1.434 crianças palestinas foram mortas, e mais de 32.175 ficaram feridas, devido sobretudo à ocupação israelense© Reuters

Durante o mesmo período, 25 crianças israelenses foram mortas, a maioria por agressores palestinos, e 524 ficaram feridas.

Entre 2019 e 2022, 1.679 crianças palestinas e 15 crianças israelenses sofreram lesões físicas duradouras, o que deixou muitas delas permanentemente incapacitadas.

Segundo a ONU, uma média de 500 a 700 crianças palestinas são detidas pelas forças de ocupação israelenses todos os anos — estima-se que 13 mil, na sua maioria, tenham sido detidas arbitrariamente, interrogadas, julgadas em tribunais militares e presas desde 2000.

“O enquadramento de Israel das crianças palestinas como ‘escudos humanos’ ou ‘terroristas’ para justificar a violência contra elas e os seus pais é profundamente desumanizante”, disse Albanese.

“O inferno de hoje não pode obscurecer a violência das últimas décadas”, acrescentou.

“Para enfrentar a crise, é fundamental compreender o que levou a ela. Isto não significa justificar ou minimizar os crimes hediondos cometidos contra civis israelenses em 7 de outubro; pelo contrário, obriga-nos a enfrentar esse horror no contexto daquilo que o precedeu.”

“Devemos compreender o impacto devastador da ocupação de Israel e da presença colonial em constante expansão sobre gerações de crianças palestinas”, acrescentou.

O relatório detalha as experiências diárias de violência das crianças por meio do confisco de terras familiares e expropriação de recursos, separação de comunidades, destruição de casas e meios de subsistência e ataques à sua educação.

“Gerações de crianças palestinas, quer na sitiada Faixa de Gaza, nos enclaves da Cisjordânia ou na Jerusalém Oriental anexada, viram as suas vidas reduzidas ao mínimo e, com demasiada frequência, interrompidas como dispensáveis”, disse Albanese.

“Isso é profundamente “não-infantil”: tira a leveza da infância e rouba o futuro das crianças”, completou.

A relatora especial instou a comunidade internacional “a pôr fim imediatamente à ocupação ilegal de Israel, sancionar os seus atos internacionalmente ilícitos, processar todos os crimes internacionais cometidos por todos os envolvidos no território palestiniano ocupado e criar um grupo de trabalho para desmantelar a ocupação colonial como condição prévia para a paz na região”.

Estudos realizados após conflitos anteriores entre o Hamas e Israel mostraram que a maioria das crianças em Gaza apresentava sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)© Reuters

Saúde Mental

Estudos realizados após conflitos anteriores entre o Hamas e Israel mostraram que a maioria das crianças em Gaza apresentava sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Após a Operação Pilar de Defesa em 2012, um relatório da Unicef mostrou que 82% das crianças tinham medo contínuo ou habitual da morte iminente.

Além disso, 91% das crianças relataram distúrbios do sono durante o conflito; 94% disseram que dormiram com os pais; 85% relataram alterações no apetite; 82% sentiram raiva; 97% sentiram-se inseguras; 38% sentiram-se culpadas; 47% roíam as unhas; 76% relataram coceira ou mal-estar.

Após a Operação Chumbo Fundido, a guerra de três semanas em 2008-09, um estudo realizado pelo programa comunitário de saúde mental de Gaza (GCMHP) constatou que 75% das crianças com mais de seis anos sofriam de um ou mais sintomas de stress pós-traumático: com uma em cada dez apresentando todos os sintomas.

Na ocasião, Hasan Zeyada, psicólogo do GCMHP, disse ao jornal britânico Guardian : “”A maioria das crianças sofre muitas consequências psicológicas e sociais. A insegurança e os sentimentos de desamparo e impotência são avassaladores”.

“Observamos crianças ficando mais ansiosas — distúrbios do sono, pesadelos, terror noturno, comportamentos regressivos como agarrar-se aos pais, fazer xixi na cama, ficar mais inquietas e hiperativas, recusar-se a dormir sozinhas, querer estar o tempo todo com os pais, oprimidas por medos e preocupações. Algumas começam a ser mais agressivas.”

Os especialistas também notaram um aumento nos sintomas psicossomáticos, como febre alta sem razão biológica ou erupção na pele pelo corpo.

Um relatório do ano passado da ONG Save the Children sobre o impacto do bloqueio de 15 anos de Israel e os repetidos conflitos na saúde mental das crianças em Gaza concluiu que o seu bem-estar psicossocial tinha “diminuído dramaticamente para níveis alarmantes”.

As crianças ouvidas pela agência humanitária “falaram de medo, nervosismo, ansiedade, stress e raiva, e listaram problemas familiares, violência, morte, pesadelos, pobreza, guerra e a ocupação, incluindo o bloqueio, como as coisas de que menos gostaram nas suas vidas”.

 

A CONSERVADORA PATRÍCIA BULLRICH APOIA MILEI PARA LIVRAR A PÁTRIA ARGENTINA DO KIRCHNERISMO

História por admin3  • Revista Planeta

Terceira colocada no primeiro turno, Patricia Bullrich anuncia que vai apoiar Javier Milei – de quem foi alvo de ataques na campanha – na disputa contra Sergio Massa. “Quando a pátria está em perigo, tudo é permitido.”A candidata derrotada Patricia Bullrich anunciou nesta quarta-feira (25/10) que apoiará Javier Milei no segundo turno das eleições presidenciais da Argentina, que será disputado entre o ultradireitista e o ministro peronista Sergio Massa. Bullrich, uma conservadora “tradicional”, terminou a disputa do primeiro turno com 23,8% dos votos, abaixo dos 30% de Milei e dos 36,7% de Massa.

Ao anunciar sua decisão, Bullrich disse que pretende apoiar o que ela chamou de “a mudança” representada por Milei, um economista novato na política argentina que se notabilizou por uma campanha populista e agressiva e por propostas como a dolarização total da economia argentina.

“A urgência do momento obriga-nos a não sermos neutros”, disse Bullrich em coletiva de imprensa. “A Argentina não pode iniciar um novo ciclo kirchnerista liderado por Sergio Massa”, disse, em referência ao atual ministro da Economia, que é aliado do kirchnerismo. “Quando a pátria está em perigo, tudo é permitido”, continuou, usando uma frase atribuída a José de San Martín, militar e estadista argentino do século 19.

“Temos diferenças com Milei, por isso competimos. No entanto, enfrentamos o dilema da mudança, ou da continuidade mafiosa. A maioria escolheu a mudança, nós a representamos”, finalizou Bullrich, que é do mesmo grupo político do ex-presidente liberal Mauricio Macri (2015-2019) e que liderou uma campanha focada na segurança pública.

Ataques

Durante a disputa do primeiro turno, o ultraliberal Milei fez pesados ataques pessoais contra Bullrich, explorando e distorcendo o passado da atual política conservadora durante a ditadura. Nascida em uma família rica, Bullrich foi inicialmente membro da juventude peronista de extrema esquerda nos anos 1970. Durante a ditadura argentina, ela foi presa e chegou a se exilar no Brasil. Posteriormente, morou na Espanha.

Esse passado foi usado por Javier Milei na campanha, que acusou, sem provas, a rival de “terrorismo” e de colocar “bombas em jardim de infância”. Bullrich sempre negou ter participado em ações de guerrilha.

Após a apuração indicar sua passagem para o segundo turno, Milei já havia feito acenos para o grupo político de Bullrich, argumentando que ambos têm um adversário em comum: o peronismo kirchnerista, o grupo político da ex-presidente e atual vice-presidente Cristina Kirchner, de quem Massa atualmente é aliado, apesar de não ser exatamente membro do kirchnerismo.

“Todos nós que queremos mudanças temos que trabalhar juntos”, disse Milei no domingo. Com o tom habitual da sua campanha, Milei afirmou que “o kirchnerismo foi a pior coisa que aconteceu à Argentina”. “Há dois anos viemos disputar o poder contra a coisa mais desastrosa da história da democracia moderna. Durante todos esses meses, a campanha fez com que muitos de nós, que queremos mudanças, nos encontrássemos em conflito. Estou disposto a virar a página com o objetivo de acabar com o kirchnerismo”, afirmou Milei.

Após o anúncio de Bullrich nesta quarta-feira, Milei publicou em sua conta na rede X (ex-Twitter) um desenho que mostra um leão e um pato abraçados – uma referência ao apelido de Patricia “Pato” Bullrich e o felino usado como símbolo pelos apoiadores de Milei.

Bullrich apoia, mas sua coligação é outra história

No segundo turno, os eleitores da conservadora Bullrich devem ser decisivos para a escolha do novo presidente. Somado, o eleitorado de Milei e Bullrich, dois candidatos de direita, somou mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno, o que sinaliza uma segunda rodada desafiadora para Massa.

No entanto, o apoio de Bullrich não significa que Milei pode garantir todos os votos da conservadora. A própria Bullrich esclareceu nesta quarta-feira que não falava em nome do seu partido, o Proposta Republicana (PRO), nem da sua coligação, a Juntos pela Mudança (JxC), que não é exatamente um bloco homogêneo.

Setores do PRO, especialmente aqueles ligados ao ex-presidente Macri, já vinham mostrando uma tendência de apoio a Milei. Mas o apoio não é monolítico. O atual prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, outra figura importante do PRO, já disse que não pretende apoiar Milei.

A situação também se repete dentro de outro membro importante da coligação, a União Cívica Radical (UCR), uma legenda de centro-esquerda não peronista, que, embora seja oponente do kirchnerismo, não é radicalmente contra no mesmo nível do PRO de Bullrich e Macri. Durante a campanha, Milei direcionou vários ataques à UCR, a quem chamou de “traidores”.

A posição de Bullrich também não reflete a da Coalizão Cívica, outro membro da JxC. Após o anúncio do apoio da candidata derrotada a Milei, a presidente da Coalizão Cívica, Elisa Carrió, rechaçou apoiar o ultradireitista. “Não vamos dar um salto no vácuo. Patricia [Bullrich] está cometendo um erro histórico”, disse, acusando ainda o ex-presidente Macri de “destruir” a JxC por causa da aproximação com Milei. “Macri sempre jogou por Milei e pela destruição da JxC”, disse a política, que defende o voto nulo no segundo turno.

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TODOS OS ANOS MUDAM A GRADE PEDAGÓGICA MAS O ENSINO NÃO MUDA

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

O Ministério da Educação (MEC) enviou ao Congresso um projeto de lei (PL) que reformula a Política Nacional do Ensino Médio. O PL revoga dispositivos da Lei 13.415/2017, que instituiu o chamado Novo Ensino Médio, e estabelece outras diretrizes para essa fase da aprendizagem. Vem aí, portanto, o “novíssimo” ensino médio, pouco depois daquele que era o “novo” ter começado a ser implementado no País, em 2022, até ser suspenso pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em abril deste ano

Espera-se que a partir de agora o País possa, enfim, ter um currículo definitivo para o ensino médio ou ao menos um que seja mais duradouro, sem ficar ao sabor da ideologia do governo de turno. É uma enorme insensibilidade submeter milhões de jovens já aflitos pela premência de ter de escolher uma carreira à insegurança de não saber nem sequer qual é a grade pedagógica que deverão seguir até prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ingressar numa faculdade.

As mudanças propostas pelo MEC para a grade curricular do ensino médio, que decerto ainda refletirá as contribuições feitas pelos parlamentares, devem ser objeto de um debate iluminado pela técnica, não pela ideologia. Devem dar azo a uma concertação suprapartidária que leve em conta, em primeiríssimo lugar, o melhor interesse dos jovens estudantes, não as convicções ideológicas de parlamentares e membros do governo, sejam quais forem as suas afiliações políticas

O ministro da Educação enfatizou que a proposta da pasta para o ensino médio “é fruto de ampla consulta e debate público, como devem ser os processos democráticos”. Camilo Santana acrescentou que, “na busca pelo consenso, o que nos une é a certeza de que nossa juventude merece mais oportunidades, com ensino médio atrativo e de qualidade”. Merece mesmo. Daí por que a grade curricular que se pretende mais moderna deve ser construída com muita cautela e não menos espírito público. Estará fadado ao fracasso o currículo que não privilegiar a técnica e as melhores práticas na área de educação.

Para o bem do País e dos cerca de 8 milhões de jovens matriculados no ensino médio, não há sinal, ao menos por ora, de que isso vai acontecer. O projeto de lei gestado no MEC, após a realização de audiências públicas que contaram com especialistas em educação e organizações da sociedade civil, traz melhorias ao projeto do Novo Ensino Médio aprovado em 2017, malgrado contribuir para a perpetuação do estigma negativo que marca o ensino técnico no Brasil, tratando essa modalidade, na prática, como menos importante do que a acadêmica. De toda forma, esse é um dos pontos que podem ser melhorados no Congresso.

Entre as mudanças positivas contidas no PL, a principal, não resta dúvida, é a retomada da carga horária de 2.400 horas para Formação Geral Básica, isto é, para as disciplinas comuns do ensino médio, como língua portuguesa e matemática. Não é incomum que jovens cheguem ao ensino superior, sabe-se lá como, sem serem capazes de acompanhar os estudos propostos pelos professores porque carecem de formação sólida em disciplinas elementares.

Outra boa medida é a retomada do ensino de disciplinas antes obrigatórias para todos os alunos do ensino médio, como sociologia, filosofia, artes e educação física, entre outras. De acordo com o texto, o ensino de espanhol também passará a ser obrigatório, o que faz sentido à luz da relação do Brasil com outras nações da América Latina. Além dessas mudanças, haverá uma reorganização dos “itinerários formativos”, que são chamados de Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos Propedêuticos, a fim de evitar o que o ministro Camilo Santana classificou como “dispersão”. Hoje são cinco e passarão a ser quatro, sendo obrigatória a oferta de ao menos dois deles por escola.

Essas mudanças no ensino médio são promissoras. Mas é importante ter em mente que, por melhor que seja, só uma reforma curricular não resolve os problemas crônicos da educação brasileira. Ainda é preciso ir muito além para superar o atraso de décadas que separa os estudantes brasileiros dos jovens das nações desenvolvidas.

LIRA MANDA E DESMANDA NO GOVERNO ATUAL

História por Heitor Pires  • IstoÉ

Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Como não tenho nenhum, cá estou eu a tretar com o todo-poderoso presidente do Brasil, digo da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

Não satisfeito em nomear quem quiser para o governo federal, ser o verdadeiro dono do orçamento da União, comandar com mãos de ferro seu partido, o PP, e ter uma romaria de apaniguados puxando-lhe o saco 7 dias por semana, 30 dias por mês, 365 dias por ano, inclusive sábados, domingos e feriados, o coroné Lira agora também manda demitir.

Insatisfeito com a presidente da CaixaRita Serrano, que aprovou uma exposição de arte (de muito mau gosto por sinal) onde um retrato seu “ornava” uma lata de lixo (arte é arte, ora bolas), o manda-chuva do País chamou o suposto presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na xinxa, e deu o comando: rua!

Como o chefão petista não é bobo nem nada, tratou de defenestrar a antiga auxiliar (mais uma mulher que vai embora do governo mais inclusivo “deff paíff”) e irá nomear, em seu lugar, quem o Seu Lira mandar, afinal, repito, manda quem pode, obedece quem tem juízo, e Lula pode padecer de muita coisa, mas juízo (político) nunca lhe faltou.

O novo presidente da Caixa – mais um desses patrimônios do povo como a Petrobras e o Banco do Brasil – será Carlos Antônio Fernandes. Funcionário de carreira, é bastante próximo dos figurões do centrão e, claro, do próprio Arthur Lira, que não apenas se livrou de quem lhe atirou na lata do lixo (já que os eleitores assim não o fazem) como poderá nadar de braçada também nos bilhões do banco estatal.

 

CRISE ENTRE ISRAEL E A ONU SE AGRAVOU

BBC News Brasil

Secretário-geral da ONU disse que “as queixas do povo palestino não podem justificar os ataques horríveis do Hamas” e que “ataques horrendos não podem justificar a punição coletiva do povo palestino”.© EPA

Um racha eclodiu em Nova York na noite de terça-feira (24/10), quando o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir a guerra entre Israel e o Hamas.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que os ataques do Hamas em 7 de outubro, que deixaram 1.400 mortos, não aconteceram “no vácuo”, fazendo referência aos “56 anos de ocupação” dos palestinos por Israel.

Na terça-feira, o Ministério da Saúde de Gaza informou que quase 5.800 pessoas foram mortas desde 7 de outubro.

Os comentários de Guterres foram alvo de uma resposta irada do ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, que disse que “não pode haver motivo para tal massacre”.

“Em que mundo você vive?”, perguntou o diplomata a Guterres.

Mais tarde, Cohen disse que cancelaria sua reunião com o chefe da ONU

Gilad Erdan, embaixador de Israel nas Nações Unidas, pediu a demissão de Guterres, dizendo que ele “não está apto para liderar a ONU”.

Pelo X, antigo Twitter, Guterres destacou outros trechos do seu discurso.

Ele tambem havia dito que “as queixas do povo palestino não podem justificar os ataques horríveis do Hamas” e que “ataques horrendos não podem justificar a punição coletiva do povo palestino”.

Israel diz agora que vai negar vistos a funcionários da ONU.

Erdan disse a um programa de rádio israelense que Martin Griffiths, subsecretário-geral para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, já teve visto o visto negado.

“Chegou a hora de ensinar uma lição a eles”, disse Erdan.

Israel cortou a eletricidade de Gaza após os ataques do Hamas em 7 de outubro – o que significa que, desde então, o território depende de geradores de reserva que funcionam a base de combustível.

Na terça-feira à noite, a ONU disse que um terço dos hospitais e quase dois terços das clínicas de cuidados primários de saúde em Gaza já tinham fechado devido a danos causados pela guerra e a falta de combustível.

O correspondente da BBC em Gaza, Rushdi Abualouf, confirma que hospitais estão parando todos os serviços, exceto os de emergência, porque combustível acabando.

A UNRWA, a agência da ONU criada para os refugiados palestinianos, diz que seus abrigos estão tão sobrecarregados que atingiram quatro vezes a sua capacidade.

A agência afirma que quase 600 mil pessoas estão abrigadas em 150 instalações. Isso inclui escolas e locais de saúde. A UNRWA diz ainda muitas pessoas estão dormindo nas ruas.

Israel está impedindo que combustível chegue a Gaza. O país acusa o Hamas de armazenar centenas de milhares de litros.

Oito caminhões de ajuda transportando alimentos, água e medicamentos cruzaram do Egito para Gaza de terça para quarta-feira (25/10).

Mas agências dizem que são necessários pelo menos 100 caminhões – por dia.

O governo de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que 80 pessoas foram mortas em ataques aéreos israelenses na última noite.

Israel diz que teve como alvo a infra-estrutura do Hamas – incluindo bloqueios de estradas supostamente criados para impedir a evacuação de civis do norte da Faixa de Gaza.

 

A INCOERÊNCIA DA POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Cumprir a meta fiscal e resgatar o equilíbrio estrutural das contas públicas será um objetivo bem mais desafiador do que se espera. Sem alterar a dinâmica do gasto público ou reduzir a rigidez das despesas obrigatórias, o buraco no Orçamento não apenas não será coberto, como tende a crescer.

A edição mais recente do Relatório de Acompanhamento Fiscal da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado traz uma reflexão importante sobre a diferença entre o objetivo e a direção na análise da evolução das despesas primárias no curto prazo. As metas expressas pelo novo arcabouço fiscal simplesmente não se coadunam com o comportamento do gasto público.

Em setembro, segundo a IFI, a despesa primária do governo central alcançou a marca de R$ 157,5 bilhões, um aumento real de 10,7% em relação ao mesmo mês de 2022. Os gastos previdenciários tiveram alta de 7,1%, um crescimento relacionado tanto ao crescimento no número de benefícios quanto ao aumento do salário mínimo. Desembolsos com pessoal e encargos sociais subiram 2,1%, em razão do reajuste dos servidores. Dispêndios obrigatórios com controle de fluxo, como o Bolsa Família, avançaram 49,7%, em parte porque o antigo Auxílio Brasil, em vigor até o ano passado, havia sido pago com crédito extraordinário.

Não foi um comportamento pontual. De janeiro a setembro, a despesa primária somou R$ 1,487 trilhão, alta real de 5,1% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. Gastos com abono salarial e seguro-desemprego cresceram 7,3%; a complementação da União ao Fundeb, para bancar o piso dos professores da rede pública, avançou 10,6%; e o Bolsa Família aumentou 20,5%.

De janeiro a setembro, a maior redução nos gastos se deu nas despesas discricionárias, de 17,39%. Mas essa queda não significa cortes definitivos, mas apenas bloqueios orçamentários temporários e o cronograma de desembolsos dessa despesa, concentrada no fim do ano. Não é uma manobra nova. Diante da impossibilidade de mexer nos gastos obrigatórios, as despesas discricionárias costumam pagar o preço imediato da política fiscal – ao menos nos primeiros meses do ano.

Isso explica muito sobre o movimento que os parlamentares têm feito para segurar a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. Entre os artifícios que o relator, Danilo Forte (União-CE), cogita adotar estão limites para o contingenciamento de emendas, um calendário para o pagamento dessas indicações e até a criação de um novo tipo de emenda impositiva – a emenda de liderança.

Para o ano que vem, o governo pressupõe que as despesas primárias serão mantidas praticamente estáveis, em 19,2% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 19,1% neste ano. Tal projeção parte de premissas no mínimo questionáveis, como uma redução de 8% nos gastos previdenciários motivada por um pente-fino nos cadastros, operação cujo sucesso, segundo a IFI, é “crucial” para a materialização do cenário esperado pelo governo.

Não é apenas no comportamento das despesas que é possível perceber a diferença entre objetivo e direção da política fiscal. Há, na verdade, uma incoerência entre o discurso e a prática do Executivo e do Legislativo nesse tema. Quando as principais despesas da União crescem acima da inflação, não há maneira de dourar a pílula: é preciso aumentar a arrecadação para bancá-las e propor reformas para reduzi-las.

O governo fala em recuperar receitas, o que dá na mesma, mas suas medidas para taxar fundos exclusivos e offshore e para acabar com a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (JCP) repousam no mesmo Congresso que deu aval ao arcabouço fiscal. Até agora, o plano de caça dos jabutis tributários do ministro Haddad não saiu do papel, mas o Legislativo trabalha intensamente para mantê-los e até ampliá-los na reforma tributária.

Assim, resta ao governo recorrer aos tradicionais contingenciamentos, que retroalimentam o desgaste na relação com o Legislativo, e torcer para que o Congresso não cumpra a ameaça de engessar ainda mais o Orçamento por meio das emendas parlamentares. Até quando?

 

STARTUP QUE REVOLUCIONOU AS COMPRAS A CRÉDITO DE BRASILEIROS NOS ESTADOS UNIDOS

 

Rogério Teixeira – Empresário Brasileiro

Quem é o empresário brasileiro que revolucionou o mercado de parcelamento nos Estados Unidos, e em 2 anos movimentou mais de 340 milhões de reais?

Do Senai ao Amro, Grupo Pão de Açúcar e Mercado Livre, Rogério Teixeira passou por grandes empresas brasileiras até criar sua Startup de Sucesso

Rogério Teixeira, é de Diadema – SP, veio de uma família simples, se formou em Caldeiraria pelo Senai e em Tecnologia da Informação pela PUC de Campinas, saiu do Brasil em 2015, após passar por empresas como Amro Bank, IBM, Grupo Pão de Açucar e Mercado Livre e firmou residência em Orlando, na Flórida.

Enfrentou algumas tentativas malsucedidas antes de finalmente ter o insight que deu origem à Parcelow. Uma ideia relativamente simples, mas brilhante, que ele transformou em um negócio de muito sucesso.  

“A Parcelow surgiu enquanto eu e minha ex-esposa esperávamos na fila de uma loja de cosméticos nos Estados Unidos. Uma brasileira questionava a caixa se seria possível parcelar suas compras. A funcionária da loja sequer entendeu qual era a dúvida, já que essa modalidade não é comum no país. Eu pensei: dá pra fazer!”, conta Rogério Teixeira, CEO e fundador da startup.

Esta é uma história inspiradora e demonstra como um empreendedor determinado pode encontrar oportunidades em desafios aparentemente insuperáveis.

Desde 2019, a Parcelow aparece como a primeira modalidade de pagamento que oferece a opção de parcelamento para brasileiros nos Estados Unidos, sem a necessidade de um cartão internacional. Isso significa que o consumidor pode usar seu cartão de crédito brasileiro habitual para fazer compras de forma ápida e responsável.

Quando se trata de compras dos brasileiros no exterior, os setores mais destacados durante suas viagens aos EUA são os eletrônicos, as lojas de departamento e os supermercados. Além disso, muitos turistas aproveitam a ocasião para adquirir roupas de marcas famosas e celulares a preços bem mais acessíveis do que os praticados no Brasil.

“Como profissional, meu diferencial é o de resolver problemas. E foi o que fiz com a Parcelow, resolvi um problema real que os brasileiros tinham, de só poderem comprar seus objetos de desejo só a vista, e que os comerciantes americanos também tinham, mas nem sabiam, e que é o responsável por trazer receita para suas lojas” – enfatiza Rogério.

O empresário conta que chega a aumentar as vendas em até 60%, sem que o comerciante passe por riscos.

A abordagem, num mercado completamente diferente do brasileiro (segundo pesquisa do SPC – Serviço de Proteção ao Crédito, 79% dos brasileiros costumam parcelar suas compras), é relativamente simples. Ele mostra ao lojista que ele tem o produto, no entanto não detém a forma de pagamento que o consumidor deseja.

Isso significa mexer em um mercado que movimenta 11 bilhões de dólares, que é quanto, anualmente, o brasileiro consome na terra do Tio Sam.

Os números são impressionantes:

De setembro de 2021 a agosto de 2023 foram negociados mais de US$50.000.000 através da Parcelow.

Num total de cerca de 145.000 transações.

O que significa dizer que cada compra de brasileiro nos EUA nesse período, girou em torno de US$345.

Esses números representam um feito notável para uma startup que, em cerca de dois anos, soma mais de 1/4 de bilhão de reais em negociações. Em termos de volume financeiro, isso corresponde a aproximadamente R$345.000.000 (observando a variação cambial).

À medida que a Parcelow continua a expandir sua presença e aprimorar serviços, seu impacto no mercado de financiamento e nas compras internacionais está apenas começando.

O que realmente diferencia a Parcelow é sua notável flexibilidade. Além da opção de parcelamento em até 12 vezes (é a única operadora de crédito que atua com essa quantidade de parcelas em mercado internacional), também disponibiliza alternativas de pagamento, abrangendo desde cartões de crédito nacionais até transferências bancárias (TED) e PIX, que também podem ser parcelados.

Para aqueles que residem nos Estados Unidos ou estão apenas fazendo uma breve visita, os benefícios são evidentemente notáveis. Com uma rede de mais de 1000 lojas parceiras, o brasileiro pode desfrutar de compras com total segurança e transparência, otimizando essa experiência ao máximo.

Nas palavras de Rogério Teixeira, “A Parcelow é a solução internacional, segura e transparente para fazer pagamentos online ou nas lojas físicas. Já que o dólar utilizado é o da data da compra e não do fechamento da fatura”

E para quem deseja fazer compras nos Estados Unidos sem estar fisicamente presente, a Parcelow também oferece a assessoria de personal shoppers parceiros. Isso significa que qualquer pessoa pode ter uma experiência de compra totalmente personalizada e eficiente, mesmo quando estiver a milhares de quilômetros de distância.

Conheça:

Site: https://parcelow.com/.

Intagram: Parcelow | Compras parceladas nos EUA (@parcelow) • Fotos e vídeos do Instagram – @parcelow

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

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