Em comemoração ao dia 5 de outubro, separamos algumas histórias de empreendedores de sucesso para se inspirar
No dia 05 de outubro foi comemorado o Dia Nacional da Micro e Pequena
Empresa (MPE), também conhecido como Dia do Empreendedor. A data é uma
homenagem à criação da Lei nº 9.841, que instituiu o Estatuto Nacional
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, no ano de 1999. De acordo
com relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizado
pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e
Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), mais de 93 milhões de brasileiros
estão envolvidos com o empreendedorismo. Ainda, a pesquisa aponta que
seis em cada 10 brasileiros sonham em empreender.
Diante deste cenário, conhecer histórias de empreendedores que
começaram do zero ou nadaram contra a maré para alcançarem seus
objetivos, podem não apenas inspirar, mas servir como um pequeno
empurrão que faltava para transformar o que era um sonho em um negócio
de sucesso.
Conheça abaixo a história de três empreendedores que fundaram empresas como a Cartpanda, ChatClass e Codebit.
1 – Lucas Castellani, CEO e fundador da Cartpanda
Aos 20 anos, o empreendedor já havia faturado mais de R$ 25 milhões
em vendas no mundo todo via dropshipping, um modelo de comércio virtual
de vendas sem estoque. Mas foi em 2020, após observar uma dor deste
mercado, que criou sua própria solução. A partir desse momento, sem
capital financeiro externo, fundou a Cartpanda, plataforma completa para
criação e gerenciamento de lojas virtuais, que no ano seguinte, viria a
receber um aporte pré-seed de US$ 120 mil da Y Combinator, a maior
aceleradora do mundo.
Com o propósito de expandir e evoluir o mercado brasileiro de
e-commerce, Lucas procura oferecer aos empreendedores de sua plataforma
justamente aquilo que precisou aprender sozinho durante seu tempo
trabalhando com o dropshipping. Agora, com apenas 28 anos, já é uma das
maiores referências em soluções nacionais para o e-commerce e uma
inspiração para muitos jovens que sonham em trabalhar no universo
digital.
2 – Jan Krutzinna, CEO e fundador da ChatClass
Em 2014, quando trabalhava nas Nações Unidas em Nova York, o
empreendedor alemão Jan Krutzinna fundou a ChatClass, uma plataforma
pioneira no Brasil no uso de Inteligência Artificial com ChatGPT na
criação de cursos fáceis de entender com feedbacks personalizados via
IA. Nascido na área rural da Alemanha, se formou na Universidade de
Harvard com bacharelado em Ciência da Computação e Psicologia, além de
também possuir um MBA em Empreendedorismo Internacional na Harvard
Business School. Ele também foi co-autor de um relatório para o
Secretário-Geral sobre o impacto do empreendedorismo nos países em
desenvolvimento, e trabalhou como gerente na McKinsey & Company em
Nova York e São Paulo.
Jan percebeu que muitos alunos tinham dificuldade para falar inglês,
mesmo tendo estudado o idioma por anos. Então, criou um curso para
aumentar a fluência, fazendo com que os alunos praticassem a fala com
Inteligência Artificial. Hoje em dia, mais de 750 mil pessoas já foram
impactadas a partir das soluções oferecidas pela edtech e sua missão
segue a mesma: revolucionar a educação por meio do bate-papo.
3 – Heitor Hákime, CEO e fundador da CodeBit
Engenheiro de computação há 16 anos e mestre em física, Heitor Hákime
iniciou sua carreira como trainee em uma empresa, quando começou a
questionar seu rumo profissional, se seria um caminho traçado ou se
construiria sua própria trajetória, almejando ter um papel de atuação
maior na sociedade. Seu objetivo era construir uma empresa que cuidasse e
se preocupasse mais com o cliente, sempre com viés social, o que levou a
CodeBit a fornecer soluções para empresas do terceiro setor.
Fundada em 2011, em Franca, interior de São Paulo, a empresa se
tornou especialista em tecnologia de código e cloud computing, e
atualmente é uma das maiores fornecedoras de soluções de tecnologia para
organizações sem fins lucrativos no Brasil, contando com mais de 50
clientes e diversos cases de sucesso. “Nós criamos a CodeBit de uma
forma diferente do convencional, focados unicamente em oferecer um
serviço de excelência e sem necessidade de uma área comercial ou de
marketing, e fomos crescendo por indicação”, ressalta Hákime. “Um dos
nossos objetivos é o de conscientizar as empresas a serem um fator de
mudança para o mundo, e sei que temos a responsabilidade de mostrar o
que fazemos e inspirar, já que boa parte dos nossos projetos são de viés
cultural ou social”, conclui.
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EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) afirmou nesta
sexta-feira (20) que decidiu vetar parcialmente o projeto do marco
temporal de terras indígenas.
Os trechos principais ficaram de fora da proposta. Entre eles, o que
prevê que as terras indígenas devem se restringir à área ocupada pelos
povos originários já na época da promulgação da Constituição, em 1988.
No trecho vetado, os indígenas que não estavam nas áreas até a data não teriam direito de reivindicá-las.
Segundo o governo, apenas um terço da proposta continua valendo. Agora, ela será analisada pelo Congresso.
VEJA OS PRINCIPAIS PONTOS
VETADOS
– Determinação de que as terras indígenas devem se restringir à área
ocupada pelos povos na promulgação da Constituição, em 5 de outubro de
1988
– Permissão para cultivar alimentos transgênicos em terras indígenas
– Flexibilização do contato com povos isolados
– Construção de estradas, bases militares e redes de comunicação nos territórios sem consulta prévia às comunidades
– Proibição à ampliação de terras indígenas já demarcadas
– Permissão à atuação da Polícia Federal e das Forças Armadas nos territórios sem autorização das comunidades ou a Funai
– Permissão para que ocupantes não indígenas possam ficar na terra até a conclusão do processo de demarcação, sem limite de uso
– Permissão aos não indígenas ao direito a indenização por qualquer benfeitoria realizada no local, finalizada a demarcação
– Participação dos municípios, estados e entidades da sociedade civil no processo de demarcação, que hoje é da alçada da Funai
– Permissão à retomada das terras pela União, ou sua destinação à
reforma agrária, no caso de alteração dos traços culturais da comunidade
indígena ou de outros fatores ocasionados pelo decurso do tempo, sem
especificar quais são
– Obrigatoriedade da intimação dos interessados e a permissão da indicação de peritos auxiliares desde o processo de demarcação
– Obrigatoriedade do contraditório e defesa aos interessados desde o processo de demarcação
SANCIONADOS
– Permissão para a atividade econômica em terras indígenas pela comunidade ou por terceiros após autorização dela
– Determinação de que o procedimento demarcatório seja público e seus
atos amplamente divulgados e disponibilizados para consulta em meio
eletrônico
– Autorização para a União entrar em imóvel de propriedade particular
para levantamento de dados e informações, mediante prévia comunicação
escrita ao proprietário
– Determinação de que as áreas indígenas reservadas são de
propriedade da União e a sua gestão fica a cargo da comunidade indígena,
sob a supervisão da Funai
– Determinação de que cabe às comunidades indígenas escolher a forma de uso e ocupação de suas terras
– Determinação de que o usufruto das terras indígenas não se sobrepõe ao interesse da política de defesa e soberania nacional
– Determinação de que o ingresso de não indígenas em áreas indígenas
poderá ser feito somente com autorização da comunidade indígena, por
agentes públicos a serviço, estados e municípios
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, não
deveria estar em Paris participando de evento privado de inegável
caráter político, mas ao menos um dos pontos que levantou em seu
discurso de candidato a presidente – como bem classificou, com fina
ironia, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, presente ao encontro – é
digno de nota: para o ministro do Supremo, “precisamos superar o
preconceito que ainda existe no Brasil contra a livre iniciativa e
contra o empreendedorismo”. Trata-se, segundo Barroso, de “um vício”: o
“imaginário social brasileiro”, disse o ministro, “ainda associa o
sucesso empresarial a concessões com favorecimento, obra pública com
licitações duvidosas, golpes no mercado financeiro e grandes
latifúndios”.
Diagnóstico corretíssimo, em muitos sentidos. E é preciso dizer mais:
empreender, no Brasil, chega a ser um ato de heroísmo, ante os inúmeros
e variados obstáculos, não só de natureza cultural, como disse o
ministro, mas, sobretudo, de caráter estatal. Se o brasileiro tem
preconceito contra quem é bem-sucedido nos negócios, isso parece se
refletir numa estrutura de Estado voltada para dificultar a vida de quem
pretende prosperar gerando empregos e produzindo riquezas.
Tome-se o exemplo do próprio Judiciário que o ministro Barroso ora
chefia. Se há algo que turva o ambiente de negócios no Brasil, é
definitivamente a insegurança jurídica, não raro proporcionada por
decisões voluntaristas de ministros do Supremo que desdizem a
jurisprudência do próprio tribunal e podem ser derrubadas mais adiante, a
depender dos humores de quem vestir a toga. Não se pode condenar quem
fica em dúvida na hora de investir num país com esse histórico de
confusão na interpretação das leis.
Mas o cardápio de desafios ao empreendedorismo é muito mais extenso.
As dificuldades começam já no registro e no cadastro da empresa e se
estendem além da fase de maturação, quando o investimento começa a gerar
algum retorno – isso para aquelas empresas que não gastaram toda a sua
energia para atender às demandas burocráticas e jurídicas e puderam se
concentrar em se manter no mercado.
Não é preciso lembrar que há pelo menos três décadas se discute uma
reforma tributária que somente agora avança no Congresso. Nesse
processo, os lobbies mais influentes tentam manter e ampliar os
privilégios dos grupos que representam, criando vantagens que matam a
concorrência e minam a produtividade.
Pesquisa de 2021 do Banco Mundial feita com 190 países colocou o
Brasil na vergonhosa 175.ª colocação pelo critério de dificuldade de
abrir uma empresa. Expôs, ainda, que as empresas brasileiras consomem
1.493 horas por ano para cumprir com suas obrigações tributárias.
Ainda assim, todos os anos, um incontável número de novos
investidores se arrisca no mundo empresarial. Em 2022, por exemplo,
foram abertas 3.383.063 novas empresas, de acordo com monitoramento do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O
mesmo mapa mostra que 1.695.763 fecharam as portas. O total de empresas
ativas está em mais de 20 milhões.
É uma gente que, movida por desejos e projetos, acredita no Brasil.
Desses milhões de negócios, uma parte significativa é tocada por
brasileiros com poucos recursos e muitos sonhos. Nenhuma sociedade
contemporânea se desenvolveu e prosperou sem o impulso dos
empreendedores. E também, é preciso enfatizar, não houve produção de
riqueza sem que o Estado fizesse seu papel – oferecendo infraestrutura,
abrindo linhas de crédito e administrando o arcabouço jurídico e
burocrático de modo a estimular, e não atrapalhar, os negócios.
Ou seja, o Estado brasileiro deve colaborar para que o empreendedor
deixe de ser tratado como inimigo, como um oportunista que se locupleta à
custa do dinheiro público, seja por meio da corrupção, seja por meio do
favorecimento dos poderosos. Se o sr. Barroso está certo, isto é, se há
um “preconceito” dos brasileiros em relação aos empreendedores, é
preciso dizer que esse preconceito deriva da falsa percepção de que os
empreendedores bem-sucedidos só o são porque têm boas relações com o
poder, e não por sua competência. Está na hora de mudar essa
mentalidade.
O senador Carlos Viana (Podemos) afirmou que a nova etapa do Programa
de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC 3, lançado pelo governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não passa de uma “ação
midiática”, mas sem recursos garantidos para tirar do papel obras
públicas.
Em audiência pública sobre o orçamento federal de 2024, que acontece
na manhã desta sexta-feira (20), na Assembleia Legislativa de Minas
Gerais (ALMG), o senador criticou a falta de recursos garantidos para
Minas Gerais no programa nacional.
Viana ressaltou que os recursos para a concessão do metrô de Belo
Horizonte já foram assegurados no ano passado, durante o governo do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que o único projeto com data
marcado para avançar é a concessão da BR-381, entre BH e Governador Valadares, que dependerá da iniciativa privada para sair do papel.
“Fora a concessão da BR-381 e fora o dinheiro do metrô que já foi
garantido no ano passado, não temos nenhum outro projeto à vista do
governo federal para Minas. O que passa pela iniciativa privada já foi
resolvido e trabalhado. Vou ser muito direto: não há dinheiro para o
PAC, é mais uma questão midiática e de divulgação de imagem do que
propriamente uma realidade. O orçamento é claro, os números mostram que o
governo terá que reduzir despesas. Falo com muita responsabilidade: não
há dinheiro para o PAC”, afirmou Viana.
“Existe um governo de mídia, de divulgação de projetos, de intenções e
existe o governo verdadeiro, que é o do orçamento. E nossa realidade
orçamentária é muito preocupante. O Brasil tem um déficit hoje de R$ 140
bilhões. E pode subir até R$ 170 bilhões se não tiver uma melhora da
economia ou entrada de recursos, que o atual governo quer fazer por
aumento de impostos. Nós não concordamos, o brasileiro já paga imposto
demais”, concluiu Viana.
Os integrantes da Comissão Mista de Orçamento Público e Fiscalização
(CMO), do Congresso Nacional, participaram nesta sexta-feira de um
encontro na ALMG.
A LDO define regras para as despesas dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, disciplina como será feito o repasse de verbas
para estados e municípios e quais deverão ser as prioridades de
investimentos por parte do governo federal nos entes da federação.
O acordo fechado pelo governo da Venezuela com os Estados Unidos em
Barbados, no último dia 17, diz muito sobre a marginalidade do regime
chavista. Sob a anuência do Brasil, o pacto resumiu-se ao aceite de
Caracas à realização de eleições presidenciais competitivas, previstas
para o segundo semestre de 2024, com o monitoramento de observadores
internacionais. Dado o fato de este ser compromisso desnecessário em
qualquer democracia, o mérito do acerto está no reconhecimento da
ausência de liberdades básicas na Venezuela pelo próprio Nicolás Maduro –
algo que o governo de Lula da Silva resiste em aceitar.
O limitado escopo do acordo pode ser entendido pelo diálogo ainda
incipiente entre Venezuela e Estados Unidos. A retomada de conversas
pelo menos alivia tensões desnecessárias no Hemisfério Ocidental,
especialmente quando conflitos no Leste Europeu e no Oriente Médio
trazem ameaças muito mais graves à estabilidade econômica e à paz
mundial. A contrapartida de Washington, que já suspendeu sanções às
importações de petróleo venezuelano por seis meses, demonstra
pragmatismo. Elimina um risco potencial de desabastecimento de
combustíveis durante a campanha de reeleição de Joe Biden em 2024.
Ilude-se, entretanto, quem considerar esse indício de distensão entre
Caracas e Washington como começo de flexibilização da ditadura
chavista. Ao celebrar o acordo, o governo Biden expressou sua
perspectiva de libertação de presos políticos, de independência
eleitoral, de autonomia do Poder Judiciário e até de restauração da
democracia na Venezuela. Nada disso consta formalmente do pacto e muito
menos do roteiro do regime chavista, cujo único objetivo é preservar-se
indefinidamente no poder.
Como gesto de boa vontade, Caracas soltou dois presos políticos. É
pouco, diante de uma lista com mais de 250 encarcerados. Manteve, em
paralelo, seu veto à disputa dos principais nomes da oposição nas
eleições de 2024, acusados e condenados em processos tortuosos movidos
pela administração e por um Judiciário servil ao Executivo. Tudo sob o
amparo de leis aprovadas por uma Assembleia Nacional cúmplice do regime.
Novos nomes que venham a sobressair não estarão imunes a esse mecanismo
até o pleito.
À total inexistência de autonomia de dois Poderes da República diante
de um Executivo claramente autoritário soma-se a repressão das milícias
paramilitares sobre a população urbana, o abuso das forças de
segurança, o controle da entrega de benefícios sociais e a mordaça sobre
a imprensa livre. Nesse contexto, acreditar em eleições presidenciais
competitivas na Venezuela em 2024 pode ser conveniente neste momento.
Mas está a anos-luz de uma leitura realista sobre a preservação do
domínio chavista, sob o amparo de fraudes e restrições à oposição, nas
últimas duas décadas. Imaginar a redemocratização do país requer
sublimação ainda maior. Passa, necessariamente, por enxergar o regime de
Maduro tal qual é: uma ditadura.
A atenção internacional se desviou da invasão russa para o
conflito no Oriente Médio. Enquanto isso os aliados parecem perder
interesse em Kiev. Rússia aposta na volta de Trump. A Ucrânia vai ser
deixada à própria sorte?
A intenção é apoiar a Ucrânia contra a Rússia invasora “pelo tempo
que for necessário”, afirma o presidente americano, Joe Biden, e assim
consta do comunicado final da mais recente cúpula da Organização do
Tratado do Atlântico Norte (Otan). Essa é também a posição do chanceler
federal da Alemanha, Olaf Scholz.
Desde a ofensiva do grupo terrorista Hamas em Israel, em 7 de
outubro, contudo, uma nova crise internacional atrai as atenções da
comunidade mundial, tendo o potencial para canalizar as forças também
daqueles que apoiam especialmente Kiev, por exemplo os Estados Unidos.
Quem pode sair lucrando é a Rússia. Recentemente o presidente
ucraniano, Volodimir Zelenski, insistiu junto aos Estados-membros da
Otan para que não recuem em seu apoio, pois Moscou tentaria se aproveitar da situação no Oriente Médio.
Respondendo a um jornalista, Biden reafirmou que os EUA são
perfeitamente capazes de encarar simultaneamente as duas crises: “Se nós
não o fizermos, quem fará?” Em casa, porém, o político democrata
enfrenta um impasse com os republicanos que querem reduzir o apoio à
Ucrânia. Devido ao atual caos no Congresso americano, no momento não há
mesmo chance de novas verbas serem alocadas para o país sob invasão
russa.
O politólogo Johannes Varwick, da Universidade de Halle, Alemanha,
ressalva que, no tocante ao respaldo para Kiev, o vento já havia virado
nos EUA antes mesmo dessa última crise no Oriente Médio: “Há uma
concorrência por atenção e recursos. Não creio que protagonistas
importantes vão suspender agora o apoio à Ucrânia, mas a prioridade se
deslocou.”
A solidariedade para com a Ucrânia se atomiza também na Europa.
Irritado com as importações baratas de grãos do país vizinho, durante
certo tempo o governo da Polônia ameaçou restringir o fornecimento de
armas.
Na Eslováquia, até então igualmente uma grande aliada da causa
ucraniana, o primeiro-ministro Robert Fico prometeu em sua campanha
eleitoral que, sob seu governo, o país não forneceria “um só tiro de
munição” à Ucrânia, e ao mesmo tempo exortou a uma melhora das relações
com a Rússia.
Quanto à Hungria – que nunca participou das sanções internacionais
contra Moscou e continua comprando gás russo –, o premiê Viktor Orbán
tenta sistematicamente impedir que a União Europeia aprove novas ajudas
financeiras para a Ucrânia.
No que concerne o Ocidente em geral, o encarregado de defesa da
conservadora União Democrata Cristã (CDU) da Alemanha, Roderich
Kiesewetter, constata: “O apoio à Ucrânia já recuou, a coesão se
esfacela, soam mais alto as vozes que exigem uma ‘paz ditada de fora’.” O
jornalista Roman Goncharenko, da redação ucraniana da DW, concorda: em
seu país corre “a desilusão de o Ocidente ter se cansado”.
Desilusão ucraniana com o Ocidente
Soma-se a isso o fato de que, apesar do auxílio armamentista
ocidental e de repetidas vitórias militares limitadas em sua longamente
antecipada contraofensiva de libertação, até agora a Ucrânia não
conseguiu o avanço bélico definitivo.
O portal militar ucraniano Deep State constatou recentemente: “O
verão mostrou que a guerra não vai acabar em 2024 segundo nossas
condições.” “Nossas condições” significariam uma retomada total de todos
os territórios ocupados, inclusive a Crimeia.
Zelenski voltou a apelar por armas ocidentais, como aviões de
combate. Da Alemanha, ele agora deseja, acima de tudo mísseis de
cruzeiro do tipo Taurus, que Scholz nega, já tendo fornecido tanques
blindados para a Ucrânia.
Numa consulta do instituto de pesquisa de opinião YouGov entre
cidadãos alemães, uma maioria de 55% concordou com essa recusa.
Entretanto a hesitação constante é exatamente o problema, diagnostica
Kiesewetter: “A ofensiva de libertação é obstruída pelo próprio
Ocidente, ao fornecer pouco demais, demasiado tarde.”
Rússia aposta em nova presidência Trump
As opiniões quanto a se o envio de armas em peso decidirá a guerra
divergem diametralmente na Alemanha – também entre os especialistas
Roderich Kiesewetter e Johannes Varwick. No que toca aos Taurus, este
último admite ser “claro que tais armas fazem uma diferença”. Mas “não
espero que resultem numa mudança da constelação estratégica”, já que a
Rússia tem fôlego longo nessa guerra de desgaste e é capaz de exercer
pressão considerável sobre os ucranianos.
Em contrapartida, o especialista da CDU Kiesewetter está convencido
de que “superioridade aérea e armas de precisão à distância como o
Taurus, em volume suficiente, poderão proporcionar a virada”. E nesse
ínterim, o Kremlin joga para ganhar tempo, apostando numa nova vitória
de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024. Isso representaria o
fim do respaldo americano à Ucrânia.
Quanto à eventualidade de então os europeus se engajarem no lugar dos
EUA “já do ponto de vista da escala, simplesmente não é possível”,
descarta Varwick, lembrando que a potência americana empregou mais de 50
bilhões de dólares só em ajuda militar, enquanto a Alemanha, segundo
maior aliado, não liberou mais do que uns 12 bilhões de dólares.
“Se os americanos suspenderem seu apoio ou o reduzirem
significativamente, aí a Ucrânia tem um problema que os europeus não
serão capazes de compensar”, adverte o cientista político da
Universidade de Halle.
Kiev não aceita trocar território por paz
O “cansaço de guerra” do Ocidente pressiona os políticos a procurarem
um fim do conflito através da negociação. Para Varwick, isso é mesmo
inevitável, incluindo negociar sobre “alterações territoriais e a
neutralidade da Ucrânia”: “Tudo isso está em jogo e é melhor que
aconteça hoje do que amanhã. Na verdade, já deveria ter acontecido
ontem. Mas agora é a hora de dar a partida a esse tipo de iniciativa.”
Porém uma solução segundo a fórmula “terra em troca de paz” não tem a
menor chance de ser aceita pela Ucrânia, afirma o jornalista Roman
Goncharenko: “Ocorreram coisas demais, o sofrimento é grande demais.
Isso seria uma recompensa para a Rússia.”
Por sua vez, o político Roderich Kiesewetter ainda acredita numa
vitória militar ucraniana com auxílio das armas ocidentais. Então a
estratégia deveria ser: “Fornecer tudo, tão depressa quanto possível. A
hesitação custa vidas e eleva o perigo de que a Rússia ganhe e a Ucrânia
se esfacele. Isso também é da nossa responsabilidade.”
Integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) anunciaram
que irão atuar para derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva ao marco temporal. O Congresso havia aprovado projeto instituindo a
data de 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição,
como data limite para reconhecer o direito de demarcação de terras
ocupadas por indígenas no País. Lula vetou.
A iniciativa é vista por membros da bancada e por congressistas da
oposição como uma demonstração de força do Legislativo, em um momento em
que a Casa já enfrenta o Poder Judiciário, em especial o Supremo
Tribunal Federal (STF), especialmente pelo Senado.
A derrubada de vetos presidenciais acontece em sessões do Congresso
Nacional, que reúnem todos os 513 deputados e 81 senadores. Para a
rejeição do veto, é necessária a maioria absoluta dos votos, isto é, 257
deputados e 41 senadores precisam ser favoráveis a tal medida. Se
qualquer uma das casas tiver voto inferior, o veto é mantido.
Em nota publicada no final da tarde desta sexta-feira, 20, a FPA
disse que derrubará o veto em sessão do Congresso Nacional e tem votos
suficientes para isso. “A decisão dos dois Plenários é soberana e deve
ser respeitada pelos demais Poderes da República, em reconhecimento às
atribuições definias na Constituição Federal. O Parlamento Brasileiro
representa a pluralidade da sociedade em sua amplitude de Estados,
partidos e de ideais”, escreveu a bancada do agro, no comunicado.
Lula barrou exatamente os artigos que definiam o marco temporal para
as demarcações, seguindo orientação da Advocacia-Geral da União (AGU).
Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o que
foi considerado inconstitucional foi vetado e a decisão deve ser
publicada no Diário Oficial da União (DOU).
“Lula seguiu o caminho oposto ao que pretendia o Legislativo. Vamos
lutar pela segurança jurídica no campo e segurança alimentar da nossa
nação. Tenho a convicção que derrubaremos, aqui no Congresso Nacional,
os trechos vetados”, disse o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS). “Como
previsto, o descondenado vetou o Marco Temporal. Vamos derrubar o veto”,
disse Daniel Freitas (PL-SC).
A maior parte das queixas ao veto do Lula vem da região Centro-Oeste.
“Vetar o marco temporal é uma decisão insana, um desrespeito a
soberania do país”, disse José Medeiros (PL-MT). Querem fazer
desintrusão só em Estados como Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas.
Vetar o marco temporal é flertar com a insegurança jurídica e com
esgarçamento do tecido social do País.”
Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Tenente-Coronel
Zucco (Republicanos-RS), a tendência é que o Congresso Nacional opte
pela derrubada do veto, em uma demonstração de protagonismo da Casa.
“Na minha opinião, como se trata de um tema muito importante para a
bancada ruralista, a tendência é que o trabalho seja pelo
restabelecimento do texto aprovado por Câmara e Senado. Estamos num
processo de retomada do papel do Legislativo frente a temas que
consideramos inegociáveis”, afirmou. “O que está em jogo é a harmonia e a
independência entre os Poderes.”
A bancada do agro aguarda a publicação dos vetos no DOU para se
posicionar sobre a matéria. O deputados integrantes farão uma reunião na
próxima terça-feira, 24, para fazer a análise técnica e jurídica dos
vetos de Lula. O grupo encerrou uma obstrução na quarta-feira, 18, após o
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantir que pautaria
um projeto de lei que limite poderes do Supremo Tribunal Federal (STF),
especialmente na questão das decisões monocráticas.
As bancadas do agro, da Bíblia e da bala protestam contra o que
chamam de “ativismo judicial” do STF em matérias consideradas sensíveis,
como o marco temporal e o aborto.
A Semana de 04 dias é um assunto global que vem sendo discutido
amplamente. Aqui no Brasil, a startup yampa já aplicou essa modalidade
de trabalho há mais de um ano e conseguiu melhorar consideravelmente a
produtividade de seus mais de 30 colaboradores, registrando um bom
crescimento na empresa.
A busca por um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal nunca foi tão
relevante. Um movimento global para a adoção da semana de trabalho de
quatro dias úteis está conquistando espaço. E empresas brasileiras estão
começando a explorar essa ideia inovadora.
Para Bruno Mosé, CEO do yampa – startup de controle e análises
financeiras para PMEs que já implementou esse modelo há mais de um ano, a
decisão de adotar a semana de quatro dias foi resultado de extensa
pesquisa e análise cuidadosa. Ele enfatiza que a empresa acreditava que
poderia fazer isso funcionar e trazer benefícios tanto para seus
funcionários quanto para a empresa.
Segundo Bruno Mosé, “a jornada de quatro dias de trabalho tem sido um
verdadeiro marco na nossa jornada no yampa. Quando decidimos
implementar essa mudança, nós nos arriscamos, mas sempre com a visão de
tornar o quinto dia útil tão produtivo quanto os outros quatro. Para
isso, fizemos algumas adaptações, como garantir que nossa equipe de
contato com o cliente mantivesse um ritmo constante, pois não podemos
passar um dia inteiro sem comunicação. No entanto, o objetivo central
era claro: aproveitar esse dia extra para melhorias, crescimento
pessoal, visitar a família ou simplesmente relaxar, mas sem perdê-lo de
forma improdutiva.”
Os resultados até agora têm sido notáveis. Nos primeiros seis meses, o
yampa viu uma melhoria de eficiência de cerca de 82%, realizando em
quatro dias o que costumava levar cinco. Além disso, a produtividade
aumentou em torno de 30%, graças a um foco aprimorado, menos reuniões e
um ambiente de trabalho menos estressante.
No entanto, a abordagem do yampa não se baseia apenas em números. A
cada trimestre, a empresa revisa os resultados da semana de quatro dias,
ajustando conforme necessário. Bruno Mosé destaca: “nossa intenção
nunca foi tornar isso permanente sem questionamento. Queríamos aprender
com cada ciclo e aprimorar nossa abordagem.”
Ao pesquisar experiências bem-sucedidas em outros países que já
adotaram a semana de quatro dias, percebemos que essa é uma tendência
global que veio para ficar. Em média, empresas em todo o mundo viram
melhorias de 50% a 70% em produtividade e crescimento ao adotar esse
novo modelo de trabalho.
Bruno Mosé conclui: “nossa experiência nos ensinou que, ao adotar a
semana de quatro dias, não apenas melhoramos nossa eficiência, mas
também reduzimos o estresse e o risco de burnout da equipe. Nossos
colaboradores têm aproveitado esse modelo para desenvolver novas
habilidades, passar mais tempo com a família e se concentrar em seu
bem-estar.”
Enquanto o yampa se destaca como um exemplo pioneiro no Brasil, o
ministro do Trabalho, Luiz Marinho, lançou recentemente uma proposta que
tem agitado o cenário trabalhista no país: a adoção da semana de quatro
dias úteis. Em sua participação na Comissão de Direitos Humanos do
Senado, Marinho enfatizou que esse não é apenas um debate governamental,
mas uma discussão vital para toda a sociedade.
Para o ministro, a redução da jornada de trabalho é um tópico
crucial. Ele acredita que o momento de discuti-lo chegou: “O debate da
redução da jornada é importantíssimo. Não é um debate de governo, é um
debate para a sociedade, e quem dá a palavra final é o parlamento. Eu
acredito que passou da hora.”
Marinho também apontou que a possibilidade da semana de quatro dias
já está em discussão em outros países e que algumas empresas brasileiras
iniciarão testes em novembro. A ideia por trás desse novo modelo é
reduzir a jornada de trabalho para 32 horas semanais, utilizando a
lógica do “100 – 80 – 100”: 100% do salário, 80% do tempo e 100% de
produtividade.
Wana Schulze, head de investimento e portfólio da Wayra Brasil e Vivo Ventures
Os CVCs estão em alta, de acordo com uma pesquisa da Latam Digital
Report Startup Study 2023, da consultoria McKinsey, e cada vez mais, as
empresas têm se posicionado de forma a incentivar o trabalho com
inovação aberta, sendo isso, o investimento em startups que estejam
alinhadas às suas necessidades de negócios.
Afinal, o que é Corporate Venture Capital? Alguns se referem a ele
como CVC, enquanto outros o chamam de Corporate VC, mas,
independentemente do nome, ambos se referem à mesma coisa: um fundo criado por uma empresa com o objetivo de investir em startups e outros empreendimentos.
Estratégia de Funil para construção de um CVC de sucesso
Os CVCs estão em alta no Brasil, como apontou recentemente a pesquisa
Latam Digital Report Startup Study 2023, da consultoria McKinsey. Cada
vez mais, empresas privadas têm se posicionado no ecossistema
empreendedor de forma a incentivar o trabalho com inovação aberta e,
portanto, o investimento em startups que estejam alinhadas às suas
necessidades de negócios. Dados da pesquisa ABVCAP revelam que os CVCs
responderam por 31% das transações de fundos de venture capital com
startups no Brasil no primeiro semestre de 2023, ante 16% de
participação em 2022, na comparação com o mesmo período.
Para estruturar um CVC de sucesso, não existe receita pronta, mas
considerar três etapas essenciais para escolha dos investimentos pode
ajudar o fundo a ir mais longe e realizar aportes mais assertivos. Pense
no fluxo de avaliações dos investimentos como uma torrente de água que
passa por um encanamento que vai se afunilando. Simplificando bastante,
seria possível cortar esse funil em três partes, que revelam diferentes
momentos para esta avaliação.
No topo do funil, na sua parte mais ampla, inicia-se um momento de
descoberta das startups a serem avaliadas pelos investidores, o que pode
acontecer de duas maneiras: ativa e passiva. No primeiro formato, o
time de CVC deve se manter muito atento ao mercado e com um
relacionamento muito próximo aos empreendedores para buscar startups de
áreas que sejam prioritárias para a companhia. Ao reconhecer uma startup
em potencial, é preciso se aproximar para entender seu momento de
desenvolvimento e investigar pontos de sinergia com as teses de
investimento do CVC.
Já no formato passivo, o time comercial ou mesmo outros VCs do
ecossistema empreendedor, podem ser o canal de contato. Para isso, é
extremamente importante manter bons canais de relacionamento com outros
fundos que eventualmente podem convidar o CVC para participações em
rodadas de investimentos. Dessa forma, o CVC deve informar ao mercado de
que forma a corporação pode agregar valor às startups, compartilhando
não só a expertise de mercado mas, preferencialmente, oferecendo um
potencial de aceleração dos negócios seja como possível cliente de sua
investida, seja oferecendo seus canais de distribuição junto a públicos
finais (B2C) ou corporativos (B2B), a depender da natureza do core
business da empresa. Isso amplia exponencialmente as chances de
participar de uma série de rodadas de investimentos compartilhadas, o
que deve se tornar também uma via mão dupla, ou seja: para o sucesso de
um CVC é preciso estender o convite a outros VCs para que as rodadas de
investimento lideradas pelo CVC contem com outros parceiros do
ecossistema, sempre que houver fit para tal.
Quando a oportunidade é avaliada positivamente no topo de funil, ela
deve passar para uma segunda fase mais criteriosa pelo time de CVC a fim
de compreender possíveis sinergias. Isso inclui analisar os modelos de
negócio da solução, sua proposta de valor para os clientes, seu tamanho
de mercado, quais são seus potenciais competidores, sua estrutura de
capital, quais aportes já foram recebidos e como foram investidos, além
do entendimento aprofundado da situação financeira da startup. Somente
assim será possível chegar aos indicadores do negócio e traçar projeções
futuras.
Por fim, quando as startups chegam ao final do funil, é a tão
esperada hora do pitch. Nesta etapa, os fundadores em avaliação são
convidados para uma apresentação presencial, em que podem apresentar o
negócio para o comitê de investimentos, respondendo a dúvidas ou
questões dos executivos sobre seu market fit. Neste momento, é a hora do
CVC decidir quem deve ou não receber um aporte. Esta deve ser a etapa
mais criteriosa com foco em compreender a viabilidade da iniciativa e se
ela está alinhada com as teses de investimento do CVC em questão. Daqui
para o futuro, é do jogo aceitar que algumas apostas serão muito
certeiras e outras nem tanto, como é de praxe em todo e qualquer
investimento de risco, portanto, para além de uma boa infraestrutura e
relacionamento, um CVC bem sucedido precisa ter apetite e planejamento
de médio e a longo prazo.
*Wana Schulze é head de Investimentos e Portfólio da Wayra Brasil e
Vivo Ventures. Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Estadual
de Campinas (UNICAMP) e possui MBA em Finanças pela Universidade de
Chicago Booth. Adquiriu seis anos de experiência como analista de
crédito corporativo trabalhando para instituições financeiras renomadas,
como Itaú BBA, Société Générale e PIMCO. Durante esse período, cobriu
diversos setores, incluindo telecomunicações, metais e mineração,
petróleo e gás e papel e celulose. Após concluir o MBA, ingressou na
McKinsey, no escritório de São Paulo, onde liderou projetos de
estratégia, transformação digital e turn around em diversos setores,
incluindo varejo, instituições financeiras, fertilizantes e indústrias
pesadas no Brasil e na América Latina, por cinco anos. Em 2021, se
juntou ao time de investimentos da HiPartners, o primeiro fundo de
venture capital brasileiro focado em retail techs, fundado por Walter
Sabini Junior, empreendedor e fundador da Virid e e-Smart, Germán
Quiroga, fundador da Omni55, e com passagens por CNova e Americanas.com;
Eduardo Terra, presidente da SBVC e Alberto Serrentino, vice-presidente
da SBVC e fundador da Varese Retail. Atualmente é Head de Investimentos
e Portfólio da Wayra e Vivo Ventures, onde lidera a equipe com foco na
originação, construção de teses de investimento e desenvolvimento de
processos.
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT
O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por
sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora
imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações
e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo.
Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que
engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma
plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.
Um ecossistema empresarial abrangente:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos
setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem
facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros
comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma
ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até
empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as
oportunidades certas para expandir seus negócios.
Notícias e insights atualizados:
Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do
Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes
para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de
comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os
usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de
mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações
valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se
manterem à frente da concorrência.
Diversão e engajamento:
Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace
Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e
lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos
turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite
que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma
comunidade unida e fortalecendo os laços na região.
Foco no empreendedorismo:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o
espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos,
também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam
iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais,
estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace
incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.
Geração de leads para os empresários:
Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a
capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um
público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade
de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos
produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso
significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.
Conclusão:
O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável
para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial
abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como
uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não
perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o
poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso
empresarial.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
“Para que não haja dúvidas, não estamos propondo uma anistia ampla,
mas apenas para esses crimes específicos, dada a impossibilidade de
identificar objetivamente a intenção de cometê-los. Remanescem, todavia,
as acusações e condenações pelos crimes de dano, deterioração do
patrimônio tombado e associação criminosa, pois são condutas que podem
ser individualizadas a partir das imagens de vídeos que mostraram toda
aquela manifestação”, afirmou o senador.