domingo, 22 de outubro de 2023

CONHEÇA HISTÓRIAS DE EMPREENDEDORES QUE COMEÇARAM DO ZERO E NADARAM CONTRA A MARÉ PARA ALCANÇAR OS SEUS OBJETIVOS

PinePR

Em comemoração ao dia 5 de outubro, separamos algumas histórias de empreendedores de sucesso para se inspirar

No dia 05 de outubro foi comemorado o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (MPE), também conhecido como Dia do Empreendedor. A data é uma homenagem à criação da Lei nº 9.841, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, no ano de 1999. De acordo com relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), mais de 93 milhões de brasileiros estão envolvidos com o empreendedorismo. Ainda, a pesquisa aponta que seis em cada 10 brasileiros sonham em empreender.

Diante deste cenário, conhecer histórias de empreendedores que começaram do zero ou nadaram contra a maré para alcançarem seus objetivos, podem não apenas inspirar, mas servir como um pequeno empurrão que faltava para transformar o que era um sonho em um negócio de sucesso.

Conheça abaixo a história de três empreendedores que fundaram empresas como a Cartpanda, ChatClass e Codebit.

1 – Lucas Castellani, CEO e fundador da Cartpanda

Aos 20 anos, o empreendedor já havia faturado mais de R$ 25 milhões em vendas no mundo todo via dropshipping, um modelo de comércio virtual de vendas sem estoque. Mas foi em 2020, após observar uma dor deste mercado, que criou sua própria solução. A partir desse momento, sem capital financeiro externo, fundou a Cartpanda, plataforma completa para criação e gerenciamento de lojas virtuais, que no ano seguinte, viria a receber um aporte pré-seed de US$ 120 mil da Y Combinator, a maior aceleradora do mundo.

Com o propósito de expandir e evoluir o mercado brasileiro de e-commerce, Lucas procura oferecer aos empreendedores de sua plataforma justamente aquilo que precisou aprender sozinho durante seu tempo trabalhando com o dropshipping. Agora, com apenas 28 anos, já é uma das maiores referências em soluções nacionais para o e-commerce e uma inspiração para muitos jovens que sonham em trabalhar no universo digital.

2 – Jan Krutzinna, CEO e fundador da ChatClass

Em 2014, quando trabalhava nas Nações Unidas em Nova York, o empreendedor alemão Jan Krutzinna fundou a ChatClass, uma plataforma pioneira no Brasil no uso de Inteligência Artificial com ChatGPT na criação de cursos fáceis de entender com feedbacks personalizados via IA. Nascido na área rural da Alemanha, se formou na Universidade de Harvard com bacharelado em Ciência da Computação e Psicologia, além de também possuir um MBA em Empreendedorismo Internacional na Harvard Business School. Ele também foi co-autor de um relatório para o Secretário-Geral sobre o impacto do empreendedorismo nos países em desenvolvimento, e trabalhou como gerente na McKinsey & Company em Nova York e São Paulo.

Jan percebeu que muitos alunos tinham dificuldade para falar inglês, mesmo tendo estudado o idioma por anos. Então, criou um curso para aumentar a fluência, fazendo com que os alunos praticassem a fala com Inteligência Artificial. Hoje em dia, mais de 750 mil pessoas já foram impactadas a partir das soluções oferecidas pela edtech e sua missão segue a mesma: revolucionar a educação por meio do bate-papo.

3 – Heitor Hákime, CEO e fundador da CodeBit

Engenheiro de computação há 16 anos e mestre em física, Heitor Hákime iniciou sua carreira como trainee em uma empresa, quando começou a questionar seu rumo profissional, se seria um caminho traçado ou se construiria sua própria trajetória, almejando ter um papel de atuação maior na sociedade. Seu objetivo era construir uma empresa que cuidasse e se preocupasse mais com o cliente, sempre com viés social, o que levou a CodeBit a fornecer soluções para empresas do terceiro setor.

Fundada em 2011, em Franca, interior de São Paulo, a empresa se tornou especialista em tecnologia de código e cloud computing, e atualmente é uma das maiores fornecedoras de soluções de tecnologia para organizações sem fins lucrativos no Brasil, contando com mais de 50 clientes e diversos cases de sucesso. “Nós criamos a CodeBit de uma forma diferente do convencional, focados unicamente em oferecer um serviço de excelência e sem necessidade de uma área comercial ou de marketing, e fomos crescendo por indicação”, ressalta Hákime. “Um dos nossos objetivos é o de conscientizar as empresas a serem um fator de mudança para o mundo, e sei que temos a responsabilidade de mostrar o que fazemos e inspirar, já que boa parte dos nossos projetos são de viés cultural ou social”, conclui.

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sábado, 21 de outubro de 2023

VETOS DE LULA AO PROJETO DO MARCO TEMPORAL DOS INDÍGENAS

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira (20) que decidiu vetar parcialmente o projeto do marco temporal de terras indígenas.

Os trechos principais ficaram de fora da proposta. Entre eles, o que prevê que as terras indígenas devem se restringir à área ocupada pelos povos originários já na época da promulgação da Constituição, em 1988.

No trecho vetado, os indígenas que não estavam nas áreas até a data não teriam direito de reivindicá-las.

Segundo o governo, apenas um terço da proposta continua valendo. Agora, ela será analisada pelo Congresso.

VEJA OS PRINCIPAIS PONTOS

VETADOS

– Determinação de que as terras indígenas devem se restringir à área ocupada pelos povos na promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988

– Permissão para cultivar alimentos transgênicos em terras indígenas

– Flexibilização do contato com povos isolados

– Construção de estradas, bases militares e redes de comunicação nos territórios sem consulta prévia às comunidades

– Proibição à ampliação de terras indígenas já demarcadas

– Permissão à atuação da Polícia Federal e das Forças Armadas nos territórios sem autorização das comunidades ou a Funai

– Permissão para que ocupantes não indígenas possam ficar na terra até a conclusão do processo de demarcação, sem limite de uso

– Permissão aos não indígenas ao direito a indenização por qualquer benfeitoria realizada no local, finalizada a demarcação

– Participação dos municípios, estados e entidades da sociedade civil no processo de demarcação, que hoje é da alçada da Funai

– Permissão à retomada das terras pela União, ou sua destinação à reforma agrária, no caso de alteração dos traços culturais da comunidade indígena ou de outros fatores ocasionados pelo decurso do tempo, sem especificar quais são

– Obrigatoriedade da intimação dos interessados e a permissão da indicação de peritos auxiliares desde o processo de demarcação

– Obrigatoriedade do contraditório e defesa aos interessados desde o processo de demarcação

SANCIONADOS

– Permissão para a atividade econômica em terras indígenas pela comunidade ou por terceiros após autorização dela

– Determinação de que o procedimento demarcatório seja público e seus atos amplamente divulgados e disponibilizados para consulta em meio eletrônico

– Autorização para a União entrar em imóvel de propriedade particular para levantamento de dados e informações, mediante prévia comunicação escrita ao proprietário

– Determinação de que as áreas indígenas reservadas são de propriedade da União e a sua gestão fica a cargo da comunidade indígena, sob a supervisão da Funai

– Determinação de que cabe às comunidades indígenas escolher a forma de uso e ocupação de suas terras

– Determinação de que o usufruto das terras indígenas não se sobrepõe ao interesse da política de defesa e soberania nacional

– Determinação de que o ingresso de não indígenas em áreas indígenas poderá ser feito somente com autorização da comunidade indígena, por agentes públicos a serviço, estados e municípios

PRECISAMOS SUPERAR O PRECONCEITO CONTRA A LIVRE INICIATIVA E CONTRA O EMPREENDEDORISMO

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, não deveria estar em Paris participando de evento privado de inegável caráter político, mas ao menos um dos pontos que levantou em seu discurso de candidato a presidente – como bem classificou, com fina ironia, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, presente ao encontro – é digno de nota: para o ministro do Supremo, “precisamos superar o preconceito que ainda existe no Brasil contra a livre iniciativa e contra o empreendedorismo”. Trata-se, segundo Barroso, de “um vício”: o “imaginário social brasileiro”, disse o ministro, “ainda associa o sucesso empresarial a concessões com favorecimento, obra pública com licitações duvidosas, golpes no mercado financeiro e grandes latifúndios”.

Diagnóstico corretíssimo, em muitos sentidos. E é preciso dizer mais: empreender, no Brasil, chega a ser um ato de heroísmo, ante os inúmeros e variados obstáculos, não só de natureza cultural, como disse o ministro, mas, sobretudo, de caráter estatal. Se o brasileiro tem preconceito contra quem é bem-sucedido nos negócios, isso parece se refletir numa estrutura de Estado voltada para dificultar a vida de quem pretende prosperar gerando empregos e produzindo riquezas.

Tome-se o exemplo do próprio Judiciário que o ministro Barroso ora chefia. Se há algo que turva o ambiente de negócios no Brasil, é definitivamente a insegurança jurídica, não raro proporcionada por decisões voluntaristas de ministros do Supremo que desdizem a jurisprudência do próprio tribunal e podem ser derrubadas mais adiante, a depender dos humores de quem vestir a toga. Não se pode condenar quem fica em dúvida na hora de investir num país com esse histórico de confusão na interpretação das leis.

Mas o cardápio de desafios ao empreendedorismo é muito mais extenso. As dificuldades começam já no registro e no cadastro da empresa e se estendem além da fase de maturação, quando o investimento começa a gerar algum retorno – isso para aquelas empresas que não gastaram toda a sua energia para atender às demandas burocráticas e jurídicas e puderam se concentrar em se manter no mercado.

Não é preciso lembrar que há pelo menos três décadas se discute uma reforma tributária que somente agora avança no Congresso. Nesse processo, os lobbies mais influentes tentam manter e ampliar os privilégios dos grupos que representam, criando vantagens que matam a concorrência e minam a produtividade.

Pesquisa de 2021 do Banco Mundial feita com 190 países colocou o Brasil na vergonhosa 175.ª colocação pelo critério de dificuldade de abrir uma empresa. Expôs, ainda, que as empresas brasileiras consomem 1.493 horas por ano para cumprir com suas obrigações tributárias.

Ainda assim, todos os anos, um incontável número de novos investidores se arrisca no mundo empresarial. Em 2022, por exemplo, foram abertas 3.383.063 novas empresas, de acordo com monitoramento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O mesmo mapa mostra que 1.695.763 fecharam as portas. O total de empresas ativas está em mais de 20 milhões.

É uma gente que, movida por desejos e projetos, acredita no Brasil. Desses milhões de negócios, uma parte significativa é tocada por brasileiros com poucos recursos e muitos sonhos. Nenhuma sociedade contemporânea se desenvolveu e prosperou sem o impulso dos empreendedores. E também, é preciso enfatizar, não houve produção de riqueza sem que o Estado fizesse seu papel – oferecendo infraestrutura, abrindo linhas de crédito e administrando o arcabouço jurídico e burocrático de modo a estimular, e não atrapalhar, os negócios.

Ou seja, o Estado brasileiro deve colaborar para que o empreendedor deixe de ser tratado como inimigo, como um oportunista que se locupleta à custa do dinheiro público, seja por meio da corrupção, seja por meio do favorecimento dos poderosos. Se o sr. Barroso está certo, isto é, se há um “preconceito” dos brasileiros em relação aos empreendedores, é preciso dizer que esse preconceito deriva da falsa percepção de que os empreendedores bem-sucedidos só o são porque têm boas relações com o poder, e não por sua competência. Está na hora de mudar essa mentalidade.

 

PAC DO GOVERNO LULA É MAIS UMA DIVULGAÇÃO MIDIÁTICA DE IMAGEM DO QUE UMA REALIDADE

História por Redação Itatiaia  

O senador Carlos Viana (Podemos) afirmou que a nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC 3, lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não passa de uma “ação midiática”, mas sem recursos garantidos para tirar do papel obras públicas.

Em audiência pública sobre o orçamento federal de 2024, que acontece na manhã desta sexta-feira (20), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o senador criticou a falta de recursos garantidos para Minas Gerais no programa nacional.

Viana ressaltou que os recursos para a concessão do metrô de Belo Horizonte já foram assegurados no ano passado, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que o único projeto com data marcado para avançar é a concessão da BR-381, entre BH e Governador Valadares, que dependerá da iniciativa privada para sair do papel.

“Fora a concessão da BR-381 e fora o dinheiro do metrô que já foi garantido no ano passado, não temos nenhum outro projeto à vista do governo federal para Minas. O que passa pela iniciativa privada já foi resolvido e trabalhado. Vou ser muito direto: não há dinheiro para o PAC, é mais uma questão midiática e de divulgação de imagem do que propriamente uma realidade. O orçamento é claro, os números mostram que o governo terá que reduzir despesas. Falo com muita responsabilidade: não há dinheiro para o PAC”, afirmou Viana.

“Existe um governo de mídia, de divulgação de projetos, de intenções e existe o governo verdadeiro, que é o do orçamento. E nossa realidade orçamentária é muito preocupante. O Brasil tem um déficit hoje de R$ 140 bilhões. E pode subir até R$ 170 bilhões se não tiver uma melhora da economia ou entrada de recursos, que o atual governo quer fazer por aumento de impostos. Nós não concordamos, o brasileiro já paga imposto demais”, concluiu Viana.

Os integrantes da Comissão Mista de Orçamento Público e Fiscalização (CMO), do Congresso Nacional, participaram nesta sexta-feira de um encontro na ALMG.

A LDO define regras para as despesas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, disciplina como será feito o repasse de verbas para estados e municípios e quais deverão ser as prioridades de investimentos por parte do governo federal nos entes da federação.

 

ACORDO EUA E VENEZUELA BASEIA NA REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS COMPETITIVAS EM 2024

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

O acordo fechado pelo governo da Venezuela com os Estados Unidos em Barbados, no último dia 17, diz muito sobre a marginalidade do regime chavista. Sob a anuência do Brasil, o pacto resumiu-se ao aceite de Caracas à realização de eleições presidenciais competitivas, previstas para o segundo semestre de 2024, com o monitoramento de observadores internacionais. Dado o fato de este ser compromisso desnecessário em qualquer democracia, o mérito do acerto está no reconhecimento da ausência de liberdades básicas na Venezuela pelo próprio Nicolás Maduro – algo que o governo de Lula da Silva resiste em aceitar.

O limitado escopo do acordo pode ser entendido pelo diálogo ainda incipiente entre Venezuela e Estados Unidos. A retomada de conversas pelo menos alivia tensões desnecessárias no Hemisfério Ocidental, especialmente quando conflitos no Leste Europeu e no Oriente Médio trazem ameaças muito mais graves à estabilidade econômica e à paz mundial. A contrapartida de Washington, que já suspendeu sanções às importações de petróleo venezuelano por seis meses, demonstra pragmatismo. Elimina um risco potencial de desabastecimento de combustíveis durante a campanha de reeleição de Joe Biden em 2024.

Ilude-se, entretanto, quem considerar esse indício de distensão entre Caracas e Washington como começo de flexibilização da ditadura chavista. Ao celebrar o acordo, o governo Biden expressou sua perspectiva de libertação de presos políticos, de independência eleitoral, de autonomia do Poder Judiciário e até de restauração da democracia na Venezuela. Nada disso consta formalmente do pacto e muito menos do roteiro do regime chavista, cujo único objetivo é preservar-se indefinidamente no poder.

Como gesto de boa vontade, Caracas soltou dois presos políticos. É pouco, diante de uma lista com mais de 250 encarcerados. Manteve, em paralelo, seu veto à disputa dos principais nomes da oposição nas eleições de 2024, acusados e condenados em processos tortuosos movidos pela administração e por um Judiciário servil ao Executivo. Tudo sob o amparo de leis aprovadas por uma Assembleia Nacional cúmplice do regime. Novos nomes que venham a sobressair não estarão imunes a esse mecanismo até o pleito.

À total inexistência de autonomia de dois Poderes da República diante de um Executivo claramente autoritário soma-se a repressão das milícias paramilitares sobre a população urbana, o abuso das forças de segurança, o controle da entrega de benefícios sociais e a mordaça sobre a imprensa livre. Nesse contexto, acreditar em eleições presidenciais competitivas na Venezuela em 2024 pode ser conveniente neste momento. Mas está a anos-luz de uma leitura realista sobre a preservação do domínio chavista, sob o amparo de fraudes e restrições à oposição, nas últimas duas décadas. Imaginar a redemocratização do país requer sublimação ainda maior. Passa, necessariamente, por enxergar o regime de Maduro tal qual é: uma ditadura.

ALIADOS PARECEM PERDER INTERESSE NA UCRÂNIA DEVIDO O CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

História por Christoph Hasselbach  • DW Brasil

A atenção internacional se desviou da invasão russa para o conflito no Oriente Médio. Enquanto isso os aliados parecem perder interesse em Kiev. Rússia aposta na volta de Trump. A Ucrânia vai ser deixada à própria sorte?

Joe Biden (dir.) prometeu a Volodimir Zelenski apoiar Ucrânia© Evan Vucci/AP/picture alliance

A intenção é apoiar a Ucrânia contra a Rússia invasora “pelo tempo que for necessário”, afirma o presidente americano, Joe Biden, e assim consta do comunicado final da mais recente cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Essa é também a posição do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz.

Desde a ofensiva do grupo terrorista Hamas em Israel, em 7 de outubro, contudo, uma nova crise internacional atrai as atenções da comunidade mundial, tendo o potencial para canalizar as forças também daqueles que apoiam especialmente Kiev, por exemplo os Estados Unidos.

Quem pode sair lucrando é a Rússia. Recentemente o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, insistiu junto aos Estados-membros da Otan para que não recuem em seu apoio, pois Moscou tentaria se aproveitar da situação no Oriente Médio.

Respondendo a um jornalista, Biden reafirmou que os EUA são perfeitamente capazes de encarar simultaneamente as duas crises: “Se nós não o fizermos, quem fará?” Em casa, porém, o político democrata enfrenta um impasse com os republicanos que querem reduzir o apoio à Ucrânia. Devido ao atual caos no Congresso americano, no momento não há mesmo chance de novas verbas serem alocadas para o país sob invasão russa.

O politólogo Johannes Varwick, da Universidade de Halle, Alemanha, ressalva que, no tocante ao respaldo para Kiev, o vento já havia virado nos EUA antes mesmo dessa última crise no Oriente Médio: “Há uma concorrência por atenção e recursos. Não creio que protagonistas importantes vão suspender agora o apoio à Ucrânia, mas a prioridade se deslocou.”

Destruição russa continua na Ucrânia: cidade de Mykolaiv em julho de 2023© Viktoria Lakezina/REUTERS

Apoio minguante à Ucrânia

A solidariedade para com a Ucrânia se atomiza também na Europa. Irritado com as importações baratas de grãos do país vizinho, durante certo tempo o governo da Polônia ameaçou restringir o fornecimento de armas.

Na Eslováquia, até então igualmente uma grande aliada da causa ucraniana, o primeiro-ministro Robert Fico prometeu em sua campanha eleitoral que, sob seu governo, o país não forneceria “um só tiro de munição” à Ucrânia, e ao mesmo tempo exortou a uma melhora das relações com a Rússia.

Quanto à Hungria – que nunca participou das sanções internacionais contra Moscou e continua comprando gás russo –, o premiê Viktor Orbán tenta sistematicamente impedir que a União Europeia aprove novas ajudas financeiras para a Ucrânia.

No que concerne o Ocidente em geral, o encarregado de defesa da conservadora União Democrata Cristã (CDU) da Alemanha, Roderich Kiesewetter, constata: “O apoio à Ucrânia já recuou, a coesão se esfacela, soam mais alto as vozes que exigem uma ‘paz ditada de fora’.” O jornalista Roman Goncharenko, da redação ucraniana da DW, concorda: em seu país corre “a desilusão de o Ocidente ter se cansado”.

Desilusão ucraniana com o Ocidente

Soma-se a isso o fato de que, apesar do auxílio armamentista ocidental e de repetidas vitórias militares limitadas em sua longamente antecipada contraofensiva de libertação, até agora a Ucrânia não conseguiu o avanço bélico definitivo.

O portal militar ucraniano Deep State constatou recentemente: “O verão mostrou que a guerra não vai acabar em 2024 segundo nossas condições.” “Nossas condições” significariam uma retomada total de todos os territórios ocupados, inclusive a Crimeia.

Zelenski voltou a apelar por armas ocidentais, como aviões de combate. Da Alemanha, ele agora deseja, acima de tudo mísseis de cruzeiro do tipo Taurus, que Scholz nega, já tendo fornecido tanques blindados para a Ucrânia.

Numa consulta do instituto de pesquisa de opinião YouGov entre cidadãos alemães, uma maioria de 55% concordou com essa recusa. Entretanto a hesitação constante é exatamente o problema, diagnostica Kiesewetter: “A ofensiva de libertação é obstruída pelo próprio Ocidente, ao fornecer pouco demais, demasiado tarde.”

Rússia aposta em nova presidência Trump

As opiniões quanto a se o envio de armas em peso decidirá a guerra divergem diametralmente na Alemanha – também entre os especialistas Roderich Kiesewetter e Johannes Varwick. No que toca aos Taurus, este último admite ser “claro que tais armas fazem uma diferença”. Mas “não espero que resultem numa mudança da constelação estratégica”, já que a Rússia tem fôlego longo nessa guerra de desgaste e é capaz de exercer pressão considerável sobre os ucranianos.

Em contrapartida, o especialista da CDU Kiesewetter está convencido de que “superioridade aérea e armas de precisão à distância como o Taurus, em volume suficiente, poderão proporcionar a virada”. E nesse ínterim, o Kremlin joga para ganhar tempo, apostando numa nova vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024. Isso representaria o fim do respaldo americano à Ucrânia.

Quanto à eventualidade de então os europeus se engajarem no lugar dos EUA “já do ponto de vista da escala, simplesmente não é possível”, descarta Varwick, lembrando que a potência americana empregou mais de 50 bilhões de dólares só em ajuda militar, enquanto a Alemanha, segundo maior aliado, não liberou mais do que uns 12 bilhões de dólares.

“Se os americanos suspenderem seu apoio ou o reduzirem significativamente, aí a Ucrânia tem um problema que os europeus não serão capazes de compensar”, adverte o cientista político da Universidade de Halle.

Kiev não aceita trocar território por paz

O “cansaço de guerra” do Ocidente pressiona os políticos a procurarem um fim do conflito através da negociação. Para Varwick, isso é mesmo inevitável, incluindo negociar sobre “alterações territoriais e a neutralidade da Ucrânia”: “Tudo isso está em jogo e é melhor que aconteça hoje do que amanhã. Na verdade, já deveria ter acontecido ontem. Mas agora é a hora de dar a partida a esse tipo de iniciativa.”

Porém uma solução segundo a fórmula “terra em troca de paz” não tem a menor chance de ser aceita pela Ucrânia, afirma o jornalista Roman Goncharenko: “Ocorreram coisas demais, o sofrimento é grande demais. Isso seria uma recompensa para a Rússia.”

Por sua vez, o político Roderich Kiesewetter ainda acredita numa vitória militar ucraniana com auxílio das armas ocidentais. Então a estratégia deveria ser: “Fornecer tudo, tão depressa quanto possível. A hesitação custa vidas e eleva o perigo de que a Rússia ganhe e a Ucrânia se esfacele. Isso também é da nossa responsabilidade.”

Autor: Christoph Hasselbach

 

FRENTE PARLAMENTAR DA AGROPECUÁRIA VAI DERRUBAR O VETO DE LULA

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) anunciaram que irão atuar para derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao marco temporal. O Congresso havia aprovado projeto instituindo a data de 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição, como data limite para reconhecer o direito de demarcação de terras ocupadas por indígenas no País. Lula vetou.

A iniciativa é vista por membros da bancada e por congressistas da oposição como uma demonstração de força do Legislativo, em um momento em que a Casa já enfrenta o Poder Judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente pelo Senado.

A derrubada de vetos presidenciais acontece em sessões do Congresso Nacional, que reúnem todos os 513 deputados e 81 senadores. Para a rejeição do veto, é necessária a maioria absoluta dos votos, isto é, 257 deputados e 41 senadores precisam ser favoráveis a tal medida. Se qualquer uma das casas tiver voto inferior, o veto é mantido.

Em nota publicada no final da tarde desta sexta-feira, 20, a FPA disse que derrubará o veto em sessão do Congresso Nacional e tem votos suficientes para isso. “A decisão dos dois Plenários é soberana e deve ser respeitada pelos demais Poderes da República, em reconhecimento às atribuições definias na Constituição Federal. O Parlamento Brasileiro representa a pluralidade da sociedade em sua amplitude de Estados, partidos e de ideais”, escreveu a bancada do agro, no comunicado.

Lula barrou exatamente os artigos que definiam o marco temporal para as demarcações, seguindo orientação da Advocacia-Geral da União (AGU). Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o que foi considerado inconstitucional foi vetado e a decisão deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU).

“Lula seguiu o caminho oposto ao que pretendia o Legislativo. Vamos lutar pela segurança jurídica no campo e segurança alimentar da nossa nação. Tenho a convicção que derrubaremos, aqui no Congresso Nacional, os trechos vetados”, disse o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS). “Como previsto, o descondenado vetou o Marco Temporal. Vamos derrubar o veto”, disse Daniel Freitas (PL-SC).

A maior parte das queixas ao veto do Lula vem da região Centro-Oeste. “Vetar o marco temporal é uma decisão insana, um desrespeito a soberania do país”, disse José Medeiros (PL-MT). Querem fazer desintrusão só em Estados como Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas. Vetar o marco temporal é flertar com a insegurança jurídica e com esgarçamento do tecido social do País.”

Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), a tendência é que o Congresso Nacional opte pela derrubada do veto, em uma demonstração de protagonismo da Casa.

“Na minha opinião, como se trata de um tema muito importante para a bancada ruralista, a tendência é que o trabalho seja pelo restabelecimento do texto aprovado por Câmara e Senado. Estamos num processo de retomada do papel do Legislativo frente a temas que consideramos inegociáveis”, afirmou. “O que está em jogo é a harmonia e a independência entre os Poderes.”

A bancada do agro aguarda a publicação dos vetos no DOU para se posicionar sobre a matéria. O deputados integrantes farão uma reunião na próxima terça-feira, 24, para fazer a análise técnica e jurídica dos vetos de Lula. O grupo encerrou uma obstrução na quarta-feira, 18, após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantir que pautaria um projeto de lei que limite poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente na questão das decisões monocráticas.

As bancadas do agro, da Bíblia e da bala protestam contra o que chamam de “ativismo judicial” do STF em matérias consideradas sensíveis, como o marco temporal e o aborto.

O post Frente do agro reage aos vetos de Lula sobre Marco Temporal e promete derrubá-los apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

SEMANA DE 4 DIAS SERÁ O FUTURO DO TRABALHO

Igor Justo – Escritor

A Semana de 04 dias é um assunto global que vem sendo discutido amplamente. Aqui no Brasil, a startup yampa já aplicou essa modalidade de trabalho há mais de um ano e conseguiu melhorar consideravelmente a produtividade de seus mais de 30 colaboradores, registrando um bom crescimento na empresa.

A busca por um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal nunca foi tão relevante. Um movimento global para a adoção da semana de trabalho de quatro dias úteis está conquistando espaço. E empresas brasileiras estão começando a explorar essa ideia inovadora.

Para Bruno Mosé, CEO do yampa – startup de controle e análises financeiras para PMEs que já implementou esse modelo há mais de um ano, a decisão de adotar a semana de quatro dias foi resultado de extensa pesquisa e análise cuidadosa. Ele enfatiza que a empresa acreditava que poderia fazer isso funcionar e trazer benefícios tanto para seus funcionários quanto para a empresa.

Segundo Bruno Mosé, “a jornada de quatro dias de trabalho tem sido um verdadeiro marco na nossa jornada no yampa. Quando decidimos implementar essa mudança, nós nos arriscamos, mas sempre com a visão de tornar o quinto dia útil tão produtivo quanto os outros quatro. Para isso, fizemos algumas adaptações, como garantir que nossa equipe de contato com o cliente mantivesse um ritmo constante, pois não podemos passar um dia inteiro sem comunicação. No entanto, o objetivo central era claro: aproveitar esse dia extra para melhorias, crescimento pessoal, visitar a família ou simplesmente relaxar, mas sem perdê-lo de forma improdutiva.”

Os resultados até agora têm sido notáveis. Nos primeiros seis meses, o yampa viu uma melhoria de eficiência de cerca de 82%, realizando em quatro dias o que costumava levar cinco. Além disso, a produtividade aumentou em torno de 30%, graças a um foco aprimorado, menos reuniões e um ambiente de trabalho menos estressante.

No entanto, a abordagem do yampa não se baseia apenas em números. A cada trimestre, a empresa revisa os resultados da semana de quatro dias, ajustando conforme necessário. Bruno Mosé destaca: “nossa intenção nunca foi tornar isso permanente sem questionamento. Queríamos aprender com cada ciclo e aprimorar nossa abordagem.”

Ao pesquisar experiências bem-sucedidas em outros países que já adotaram a semana de quatro dias, percebemos que essa é uma tendência global que veio para ficar. Em média, empresas em todo o mundo viram melhorias de 50% a 70% em produtividade e crescimento ao adotar esse novo modelo de trabalho.

Bruno Mosé conclui: “nossa experiência nos ensinou que, ao adotar a semana de quatro dias, não apenas melhoramos nossa eficiência, mas também reduzimos o estresse e o risco de burnout da equipe. Nossos colaboradores têm aproveitado esse modelo para desenvolver novas habilidades, passar mais tempo com a família e se concentrar em seu bem-estar.”

Enquanto o yampa se destaca como um exemplo pioneiro no Brasil, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, lançou recentemente uma proposta que tem agitado o cenário trabalhista no país: a adoção da semana de quatro dias úteis. Em sua participação na Comissão de Direitos Humanos do Senado, Marinho enfatizou que esse não é apenas um debate governamental, mas uma discussão vital para toda a sociedade.

Para o ministro, a redução da jornada de trabalho é um tópico crucial. Ele acredita que o momento de discuti-lo chegou: “O debate da redução da jornada é importantíssimo. Não é um debate de governo, é um debate para a sociedade, e quem dá a palavra final é o parlamento. Eu acredito que passou da hora.”

Marinho também apontou que a possibilidade da semana de quatro dias já está em discussão em outros países e que algumas empresas brasileiras iniciarão testes em novembro. A ideia por trás desse novo modelo é reduzir a jornada de trabalho para 32 horas semanais, utilizando a lógica do “100 – 80 – 100”: 100% do salário, 80% do tempo e 100% de produtividade.

 

CORPORE VENTUE CAPITAL UM FUNDO CRIADO POR UMA EMPRESA PARA INVESTIR EM STARTUPS

 

Wana Schulze,  head de investimento e portfólio da Wayra Brasil  e Vivo Ventures

Os CVCs estão em alta, de acordo com uma pesquisa da  Latam Digital Report Startup Study 2023, da consultoria McKinsey, e cada vez mais, as empresas têm se posicionado de forma a incentivar o trabalho com inovação aberta, sendo isso, o investimento em startups que estejam alinhadas às suas necessidades de negócios.

Afinal, o que é Corporate Venture Capital? Alguns se referem a ele como CVC, enquanto outros o chamam de Corporate VC, mas, independentemente do nome, ambos se referem à mesma coisa: um fundo criado por uma empresa com o objetivo de investir em startups e outros empreendimentos.

Estratégia de Funil para construção de um CVC de sucesso

Os CVCs estão em alta no Brasil, como apontou recentemente a pesquisa Latam Digital Report Startup Study 2023, da consultoria McKinsey. Cada vez mais, empresas privadas  têm se posicionado no ecossistema empreendedor de forma a incentivar o trabalho com inovação aberta e, portanto, o investimento em startups que estejam alinhadas às suas necessidades de negócios. Dados da pesquisa ABVCAP revelam que os CVCs responderam por 31% das transações de fundos de venture capital com startups no Brasil no primeiro semestre de 2023, ante 16% de participação em 2022, na comparação com o mesmo período.

Para estruturar um CVC de sucesso, não existe receita pronta, mas considerar três etapas essenciais para escolha dos investimentos pode ajudar o fundo a ir mais longe e realizar aportes mais assertivos. Pense no fluxo de avaliações dos investimentos como uma torrente de água que passa por um encanamento que vai se afunilando. Simplificando bastante, seria possível cortar esse funil em três partes, que revelam diferentes momentos para esta avaliação.

No topo do funil, na sua parte mais ampla, inicia-se um momento de descoberta das startups a serem avaliadas pelos investidores, o que pode acontecer de duas maneiras: ativa e passiva. No primeiro formato, o time de CVC deve se manter muito atento ao mercado e com um relacionamento muito próximo aos empreendedores para buscar startups de áreas que sejam prioritárias para a companhia. Ao reconhecer uma startup em potencial, é preciso se aproximar para entender seu momento de desenvolvimento e investigar pontos de sinergia com as teses de investimento do CVC.

Já no formato passivo, o time comercial ou mesmo outros VCs do ecossistema empreendedor, podem ser o canal de contato. Para isso, é extremamente importante manter bons canais de relacionamento com outros fundos que eventualmente podem convidar o CVC para participações em rodadas de investimentos. Dessa forma, o CVC deve informar ao mercado de que forma a corporação pode agregar valor às startups, compartilhando não só a expertise de mercado mas, preferencialmente, oferecendo um potencial de aceleração dos negócios seja como possível cliente de sua investida, seja oferecendo seus canais de distribuição junto a públicos finais (B2C) ou corporativos (B2B), a depender da natureza do core business da empresa. Isso amplia exponencialmente as chances de participar de uma série de rodadas de investimentos compartilhadas, o que deve se tornar também uma via mão dupla, ou seja: para o sucesso de um CVC é preciso estender o convite a outros VCs para que as rodadas de investimento lideradas pelo CVC contem com outros parceiros do ecossistema, sempre que houver fit para tal.

Quando a oportunidade é avaliada positivamente no topo de funil, ela deve passar para uma segunda fase mais criteriosa pelo time de CVC a fim de compreender possíveis sinergias. Isso inclui analisar os modelos de negócio da solução, sua proposta de valor para os clientes, seu tamanho de mercado, quais são seus potenciais competidores, sua estrutura de capital, quais aportes já foram recebidos e como foram investidos, além do entendimento aprofundado da situação financeira da startup. Somente assim será possível chegar aos indicadores do negócio e traçar projeções futuras.

Por fim, quando as startups chegam ao final do funil, é a tão esperada hora do pitch. Nesta etapa, os fundadores em avaliação são convidados para uma apresentação presencial, em que podem apresentar o negócio  para o comitê de investimentos, respondendo a dúvidas ou questões dos executivos sobre seu market fit. Neste momento, é a hora do CVC decidir quem deve ou não receber um aporte. Esta deve ser a etapa mais criteriosa com foco em compreender a viabilidade da iniciativa e se ela está alinhada com as teses de investimento do CVC em questão. Daqui para o futuro, é do jogo aceitar que algumas apostas serão muito certeiras e outras nem tanto, como é de praxe em todo e qualquer investimento de risco, portanto, para além de uma boa infraestrutura e relacionamento, um CVC bem sucedido precisa ter apetite e planejamento de médio e a longo prazo.

*Wana Schulze é head de Investimentos e Portfólio da Wayra Brasil e Vivo Ventures. Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e possui MBA em Finanças pela Universidade de Chicago Booth. Adquiriu seis anos de experiência como analista de crédito corporativo trabalhando para instituições financeiras renomadas, como Itaú BBA, Société Générale e PIMCO. Durante esse período,  cobriu diversos setores, incluindo telecomunicações, metais e mineração, petróleo e gás e papel e celulose.  Após concluir o MBA, ingressou na McKinsey, no escritório de São Paulo, onde liderou projetos de estratégia, transformação digital e turn around em diversos setores, incluindo varejo, instituições financeiras, fertilizantes e indústrias pesadas no Brasil e na América Latina, por cinco anos. Em 2021, se juntou ao time de investimentos da HiPartners, o primeiro fundo de venture capital brasileiro focado em retail techs, fundado por Walter Sabini Junior, empreendedor e fundador da Virid e e-Smart, Germán Quiroga, fundador da Omni55, e com passagens por CNova e Americanas.com; Eduardo Terra, presidente da SBVC e Alberto Serrentino, vice-presidente da SBVC e fundador da Varese Retail. Atualmente é Head de Investimentos e Portfólio da Wayra e Vivo Ventures, onde lidera a equipe com foco na originação, construção de teses de investimento e  desenvolvimento de processos.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

MOURÃO APRESENTA PROJETO PARA ANISTIAR CONDENADOS DE 8/1

 

História por Gabriel de Sousa • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente da República, apresentou nesta quinta-feira, 19, um projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos ataques aos prédios dos Três Poderes no 8 de janeiro. O protocolo da proposta ocorre um dia após a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos 8 de Janeiro aprovar o relatório final que pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 60 pessoas por envolvimento nos atos antidemocráticos.

Mourão protocolou projeto de lei que anistia condenados do 8 de janeiro um dia após CPMI aprovar relatório final Foto: Romero Cunha/VPR© Fornecido por Estadão

A proposta de Mourão concede um perdão aos que forem condenados aos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, mas não abrange os crimes de deterioração do patrimônio tombado, dano qualificado ao patrimônio da União e associação criminosa. O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou doze réus por esses cinco crimes, com uma pena máxima de 17 anos de prisão.

Mourão justifica que o STF está fazendo julgamentos “desproporcionais” ao acusar os réus por esses dois crimes. Durante a sessão desta quarta-feira, 18, que discutiu o relatório final da CPMI do 8 de Janeiro, que foi aprovado por 20 votos a 11, parlamentares da oposição afirmaram que um golpe de Estado não consumado seria um crime “impossível”.

“Para que não haja dúvidas, não estamos propondo uma anistia ampla, mas apenas para esses crimes específicos, dada a impossibilidade de identificar objetivamente a intenção de cometê-los. Remanescem, todavia, as acusações e condenações pelos crimes de dano, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa, pois são condutas que podem ser individualizadas a partir das imagens de vídeos que mostraram toda aquela manifestação”, afirmou o senador.

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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