sexta-feira, 20 de outubro de 2023

ARROZ CATARINENSE É PRODUZIDO COM MUITA TECNOLOGIA

 

SindArroz-SC – Texto: Catarina Bortolotto

Desde o momento em que é semeado até seu empacotamento, cadeia produtiva do grão conta com equipamentos para oferecer um produto de excelência aos consumidores de todo país

Mesmo sendo considerado um commodity, o arroz não está isento da alta exigência dos consumidores espalhados por todo o país. Por isso, seja nas lavouras ou dentro das indústrias que beneficiam o grão, o uso de tecnologias que agregam eficiência e qualidade ao produto é indispensável. Em Santa Catarina, desde o momento em que é semeado até o seu empacotamento, a cadeia produtiva conta com equipamentos e técnicas que contribuem para a excelência final e o sabor inigualável do cereal.

Com registros de plantio em solo brasileiro ainda no século XVI, o cultivo de arroz ganhou importância social, econômica e política. Ingrediente básico, é também considerado pela Organização Mundial de Alimentação e Agricultura (FAO) um dos alimentos mais importantes para a nutrição humana. No entanto, para que os melhores grãos cheguem às prateleiras dos supermercados, é necessário um trabalho e cuidado minucioso de todo setor arrozeiro.

Nos últimos 10 anos, a evolução tecnológica revolucionou o cultivo e beneficiamento do arroz. Enquanto equipamentos altamente avançados, como drones e niveladoras a laser, passaram a integrar o maquinário dos agricultores, o uso de fungicidas à base d’água, que aumentam a qualidade do cereal e não deixam resíduos no alimento, também se tornou mais comum.

Já nas empresas orizícolas, além de todos os equipamentos voltados para o beneficiamento, ainda ocorrem práticas sustentáveis, como a aposta em refrigeradores nos silos, que reduzem o consumo de produtos químicos na prevenção contra insetos que se alimentam do grão.

O empenho de toda a cadeia produtiva na busca por um produto de excelência, na visão do presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli, é o que faz o arroz catarinense ser reconhecido de forma positiva em âmbito nacional e internacional. “Em um mundo cada vez mais conectado e competitivo, precisamos sempre procurar diferenciais e, com certeza, nossa qualidade é um deles. A tecnologia é uma aliada poderosa nesse esforço, mas esse trabalho e investimento precisam acontecer de ponta a ponta”, salienta.

Nas grandes plantações, um olhar atento

Com olhar atento dos agricultores, um dos primeiros pontos é o preparo da terra que receberá o arroz entre os meses de agosto e setembro. Cultivando o grão em 120 hectares na cidade de Nova Veneza (SC), Claudionir Roman tem sua trajetória ligada à agricultura e, ano após ano, busca o equilíbrio nutricional do solo.

“Contamos com o auxílio de uma equipe técnica para fazer as análises, pois existem níveis corretos dos indicadores de fertilidade e outros componentes, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre, magnésio e outros micronutrientes. Temos que ter em mente que tudo pode influenciar no resultado da safra”, explica.

Nesse cenário, a pesquisa genética desenvolvida por empresas especializadas caminha lado a lado com a busca pela alta produtividade. “Usamos sementes certificadas, pois elas apresentam uma melhor adaptabilidade à região catarinense. Além disso, cada novo cultivar lançado no mercado traz mais resistência a doenças e pragas, fazendo com que a colheita seja mais estável”, destaca o agricultor.

Enquanto as grandes máquinas ceifam e colhem, os drones sobrevoam as extensas plantações para mapear locais que necessitam de algum cuidado, como por exemplo mais adubo. Além disso, os produtores também o utilizam para aplicar – de maneira responsável e consciente –  fertilizantes e pesticidas.

Há algumas safras, Roman contrata uma empresa terceirizada para realizar essa parte do processo e, desde então, já notou uma maior agilidade e precisão. A troca otimiza o tempo em aproximadamente 50%, elimina o contato direto das pessoas com os produtos, bem como apresenta economia da quantidade necessária e evita o desperdício.

Além do beneficiamento, o cuidado com a sustentabilidade

Outro ponto que merece destaque é o compromisso das indústrias em garantir a excelência na produção do cereal. O maquinário moderno de beneficiamento e processamento garantem que os grãos sejam selecionados e tratados com o máximo de cuidado, para que as propriedades e características do arroz que saem das lavouras cheguem à mesa dos consumidores.

Conforme evidencia Gustavo Olivo, diretor da Realengo Alimentos – empresa associada do SindArroz-SC – com a evolução tecnológica, as empresas tiveram acesso a equipamentos que buscam preservar os nutrientes e, também, o sabor do cereal que está na rotina de milhares de brasileiros.

“A tecnologia está presente em todos os processos dentro da indústria, sempre para corroborar com a qualidade final. Ainda nos silos, temos um sistema de secagem com ar limpo para tirar a umidade do arroz em casca que é descarregado. Depois, por exemplo, conseguimos selecionar os melhores grãos de acordo com critérios preestabelecidos, como cor e tamanho, e destinar somente aqueles que se encaixam para os pacotes”, frisa Olivo.

Além das máquinas de seleção eletrônica, as indústrias catarinenses já utilizam, até mesmo, robôs para facilitar o processo de empacotamento e transporte do arroz produzido.

E preocupação com a sustentabilidade ambiental é uma característica marcante em Santa Catarina. Nesse cenário, práticas foram adotadas a fim de reduzir o impacto ambiental e promover a preservação dos recursos naturais. Entre elas, a geração de energia por meio da queima da casca do arroz. “Devemos buscar métodos mais eficientes e sustentáveis, como a adoção de tecnologias de baixo consumo de água e energia, a reciclagem de resíduos, e a redução das emissões de poluentes”, argumenta.

Sobre o SindArroz-SC

Fundado no ano de 1975, o Sindicato das Indústrias do Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC) atua como representante das empresas cerealistas do estado. Com 25 indústrias associadas, a entidade tem como um dos principais objetivos conquistar melhorias para toda a cadeia produtiva do alimento, bem como servir como ponte para beneficiadoras do grão. A rizicultura catarinense é responsável por 15% do abastecimento nacional e geram milhares de empregos no solo catarinense, além de em outras regiões do país.

PESQUISAS INDICAM QUE O VAREJO É UM DOS SETORES MAIS VISADOS POR HACKERS

 

Por Guilherme Araújo, Diretor de Serviços da Blockbit

A crescente digitalização do mundo moderno trouxe consigo uma série de benefícios para diversos setores, incluindo o varejo. No entanto, ela também é responsável por elevar a necessidade de proteção para mitigar ataques cibernéticos que podem ter consequências devastadoras para as empresas do segmento. Ao mesmo tempo em que os varejos, sejam físicos ou online, digitalizam cada vez mais suas operações, integram sistemas complexos e coletam uma infinidade de dados de seus clientes, cresce o dever de adotar medidas para proteger essa infraestrutura e manter a privacidade dos dados de clientes e do negócio.

Pesquisas indicam que o varejo é um dos setores mais visados por hackers. Informações de cartões de crédito e outros dados bancários, por exemplo, são de alta valia para os cibercriminosos. Por isso, ataques de phishing, que buscam enganar os funcionários para ter acesso a informações sensíveis como essas são tão comuns. Sequestros de sistemas das companhias, criptografando dados e exigindo um resgate para a sua liberação, em ataques ransomware, também estão no topo dos riscos que podem paralisar as operações. Sistemas de ponto de venda (POS) são alvos frequentes de hackers, que aproveitam brechas nos leitores de cartão para acessar informações confidenciais.

Nesse contexto, é possível adotar diversas iniciativas para reduzir as chances de ataques. A implementação de práticas de segurança robustas, como a criptografia, ajuda a garantir que informações valiosas não caiam nas mãos erradas. Soluções de segurança, como firewalls de última geração, protegem os dados ao realizar controles que impedem invasões na rede do varejo, além de criar políticas de acesso para as aplicações e usuários. A segmentação de rede, o monitoramento de tráfego suspeito e a atualização regular de sistemas também são iniciativas necessárias para proteger esses pontos críticos. 

Para acompanhar a ampliação dos negócios e a criação de filiais, o setor também deve investir em uma comunicação segura entre a matriz e as lojas, por meio de redes definidas por software (SD-WAN). Ao utilizar esse tipo de rede em sua infraestrutura, o varejo conta com a integração de diversos recursos de segurança avançada em uma única solução, incluindo filtro de conteúdo web, proteção avançada contra ameaças e sistema de prevenção de intrusão. 

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) trouxe uma mudança muito importante na maneira como os varejistas coletam, armazenam e utilizam os dados pessoais de seus clientes, em um avanço sem precedentes e que não pode ser ignorado. Para ser capaz de atender à legislação e não ficar sujeito as suas penalidades, é extremamente necessário que o varejo adote políticas de segurança sólidas, indo além, inclusive, dos investimentos em soluções de cibersegurança. O setor precisa se dedicar a conscientizar e a treinar colaboradores sobre como lidar com o assunto. Funcionários treinados são capazes de reconhecer variados tipos de ataques, aplicar práticas mais seguras em suas atividades e, também, iniciar protocolos pré-definidos caso notem que os sistemas parecem terem sido invadidos.

Com ameaças cada vez maiores, ter um plano de resposta a incidentes cibernéticos bem definido é crucial. Este plano deve trazer um conjunto estruturado de procedimentos e diretrizes que a empresa deverá seguir para identificar e gerenciar as ocorrências para minimizar os danos causados por elas. A partir dele, inciativas podem ser colocadas em prática para recuperar os sistemas e dados afetados com rapidez, permitindo que as operações logo voltem à normalidade.

Além de se preparar para o hoje, é muito importante que as organizações estejam atentas ao que virá no futuro. O campo da cibersegurança está em constante evolução, e o varejo deve estar atento às tendências emergentes de ataques. A evolução dos recursos segurança tem sido uma resposta direta à crescente complexidade e amplitude das ameaças cibernéticas, bem como ao rápido crescimento dos negócios. Esse cenário não mostra indícios de parar.

Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança cibernética não é apenas uma preocupação técnica, mas uma estratégia fundamental para proteger a reputação da empresa e a confiança dos clientes. A implementação de medidas eficazes, além de proteger dos dados, também fortalece a resiliência da organização diante das ameaças em constante expansão e cada vez mais sofisticadas.

Casos recentes de graves ataques cibernéticos a redes varejistas resultaram em milhões de reais em prejuízos e ensinam o setor a não negligenciar a cibersegurança. Ao adotar as melhores abordagens e tecnologias, e manter políticas e sistemas atualizados, o varejo investe não apenas em um presente mais seguro, mas no futuro do seu negócio.

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

TEBET DIZ QUE O BRASIL ARRECADA MUITO E GASTA MAL

 

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou nesta quarta-feira, 18, sua avaliação de que o Brasil “arrecada muito” e “arrecada mal”, além de gastar “muito” e de forma equivocada, enfatizando sua defesa da reforma tributária sobre consumo. Ela também repetiu a orientação da pasta de rever a qualidade do gasto, como prioridade ante eventuais cortes, e disse que as políticas sociais serão feitas de maneira responsável, vide o objetivo do governo de alcançar a meta de déficit zero no próximo ano.

“É isso que significa equilíbrio fiscal. Muitas vezes não é falar em cortes de gastos públicos no momento de um déficit social tamanho (…) Mas talvez começar num primeiro passo, nesse ano de 2023, como fizemos, e arrastando provavelmente para 2024, falarmos na qualidade dos gastos públicos. Vamos fazer o social com responsabilidade, mas dentro daquele limite, por isso o objetivo desse governo de tentar alcançar a meta zero do déficit em 2024”, disse Tebet durante participação no 26º Congresso Internacional de Direito Constitucional.

Sobre o aspecto da arrecadação, a ministra destacou que a reforma tributária discutida no Congresso é a “única bala de prata” para fazer o Brasil crescer de forma que não ocorre há 40 anos. Na avaliação de Tebet, os dois maiores problemas que rondavam a proposta durante as discussões das últimas décadas estão sendo solucionados. Segundo ela, com o texto atual, nenhum Estado ou município perderá receitas no novo sistema, além de garantir que o setor de serviços não tenha aumento da carga tributária, disse.

“Dois maiores problemas da reforma tributária estão sendo solucionados: nenhum Estado, nenhum município vai perder com a reforma, vai haver seguro receita para garantir de forma gradual, para que nos próximos 30 anos, talvez 50 anos – há uma dúvida entre os dois – esse acréscimo da receita que virá sem aumento de imposto seja distribuído de forma harmônica”, afirmou.

A ministra ainda ressaltou a expectativa de que a aprovação da reforma incremente o crescimento do PIB brasileiro. “Podemos dizer que podemos ter uma reforma tributária que, sozinha, pode ter capacidade de aumentar em quase 1% o PIB brasileiro, fora o crescimento normal do Brasil. Pode vir a garantir nos próximos 15 anos um crescimento do PIB do Brasil que pode variar entre 12% e 15%”, disse.

“O Brasil arrecada muito e arrecada mal (..) tão grave quanto isso, o Brasil gasta muito e gasta pior ainda. Dentro dessa equação, é difícil garantir equilíbrio fiscal, mas é mais grave ainda, é impossível garantir justiça social”, declarou no início de sua fala, acrescentando que, diferente do setor privado, o Estado brasileiro não faz um planejamento correto de seus gastos, por atender “muitas vezes” interesses político-partidários ou eleitorais. “O Brasil não tem cultura de planejar, não planeja suas ações”, afirmou.

O post Tebet reforça avaliação de que País gasta mal, defende tributária e fiscal com meta zero apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PROPOSTA BRASILEIRA NA ONU SORE O CONFLITO ISRAEL E HAMAS FOI REJEITADA

 

História por Letícia Pille • Poder360

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta 4ª feira (18.out.2023) que “a divisão de opiniões ficou clara” depois que o texto apresentado pelo Brasil com propostas para o conflito entre Israel e o Hamas foi vetado no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

A proposta foi votada nesta 4ª (18.out) e recebeu 12 votos favoráveis, 1 voto contrário e 2 abstenções. O documento não foi aprovado porque o único voto contra foi dado pelos Estados Unidos, integrante permanente do órgão e com direito a veto. Leia a resolução apresentada pela delegação brasileira (íntegra – PDF – 208 kB).

“Infelizmente não foi possível se aprovar essa resolução. Ficou clara uma divisão de opiniões, mas acho que do nosso ponto de vista, da nossa Presidência e do governo brasileiro, fizemos todo o esforço possível para que cessassem as hostilidades”, afirmou o ministro. “A nossa preocupação foi sempre humanitária.”

O chanceler deu a declaração em entrevista concedida no Itamaraty a jornalistas sobre a operação Voltando em Paz, para repatriar brasileiros em Israel e na Faixa de Gaza. Também participaram o ministro da Defesa, José Múcio, e do tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno.

Depois do veto no Conselho, o embaixador brasileiro na ONU, Sérgio Danese, criticou o órgão por ser “mais uma vez incapaz de adotar” uma resolução sobre o conflito. “O silêncio e a inação prevaleceram”, disse. A reunião foi a 4ª realizada pelo Conselho de Segurança para discutir sobre a guerra.

Durante a leitura do voto, a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, classificou as resoluções vetadas como “importantes”, mas afirmou que o país estava “desapontado” porque o texto brasileiro não mencionava os direitos de autodefesa de Israel.

Eis como votou cada país integrante do conselho:

  • a favor (12): Brasil, China, França, Albânia, Emirados Árabes, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça;
  • contra (1): Estados Unidos;
  • abstenções (2): Reino Unido e Rússia.

O conflito entre Israel e o Hamas completa seu 12º dia nesta 4ª (18). O presidente dos EUA, Joe Biden, está em Israel.

Vieira também disse que o Brasil, por meio da operação, planeja resgatar 15 estrangeiros interessados em voltar de Israel ao seu país natal. O grupo contém bolivianos, argentinos, paraguaios e uruguaios. Eles devem ser trazidos ao Brasil para depois se deslocarem aos seus respectivos países. 

BNDES CHIA COM A POSSIBILIDADE DE FINANCIAR A PREVIDÊNCIA

História por Juliana Garçon • Jornal Estadão

RIO – O uso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar a Previdência é uma “disfuncionalidade”, defendeu nesta quarta-feira, 18, o presidente do BNDESAloizio Mercadante. “Colocaram uma granada no bolso do banco: o FAT para financiar a Previdência.

Os recursos do FAT são destinados ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico através do BNDES, na proporção de pelo menos 28%, conforme a Constituição, informa o banco de fomento. A parcela restante custeia o programa de seguro-desemprego e o abono salarial. O saldo de recursos do FAT no Sistema BNDES era de R$ 389,2 bilhões em 30 de junho, de acordo com o banco.

O uso do recurso não tem impacto imediato sobre o banco, mas no médio e longo prazos, sim, disse o presidente do BNDES. “O Brasil está envelhecendo muito rápido. Até 2050, vamos praticamente dobrar o número de pessoas com mais de 60 anos. Então, vai ter demanda sobre a economia de cuidados, o sistema previdenciário e as despesas com saúde. Não se pode pegar um fundo que foi feito para gerar emprego, investimento.”

Mercadante ressaltou que, se o país não gerar empregos, não terá receita para financiar a Previdência. “O banco é para gerar investimento, crescimento e emprego. Por isso foi criado o FAT. Por isso, as centrais sindicais que estão no conselho do FAT são totalmente contra essa concepção.”

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO© Fornecido por Estadão

Porém, ponderou o executivo, há tempo para tratar o assunto com calma. “Temos de encontrar uma fonte de financiamento para a Previdência e preservar o FAT para que ele financie o seguro-desemprego e o emprego, através do BNDES.”

Mercadante ressaltou ainda que com a queda dos juros, a melhora no ambiente macroeconômico vai acelerar a demanda por crédito. “Não estamos pegando recursos do Orçamento. Precisamos criar funding com recursos que são do banco”, disse, citando o parcelamento das devoluções ao Tesouro Nacional.

De acordo com o presidente do banco de fomento, a negociação para o parcelamento das devoluções “está bem encaminhada” com o TCU. “O TCU tem tido um posicionamento colaborativo com o banco, extraordinário, preventivo e de orientação”, disse o executivo. “A transparência que mencionei aqui foi uma evolução que veio por recomendação do TCU.”

Mercadante disse ainda que há muito interesse, de entidades internacionais, de financiar o Brasil por meio do BNDES. “Há muito interesse em financiar o Brasil, o BNDES. Temos aporte de bancos multilaterais, de bancos da União Europeia, de bancos da China, o banco dos Brics, o BID, Banco Mundial. Tudo isso também permite melhorar o financiamento sem pressionar o Tesouro. Tudo que nós estamos fazendo é para não pressionar o Orçamento e o esforço de superávit primário.”

Os recursos internacionais, somados ao parcelamento da devolução ao Tesouro e o retorno dos dividendos à casa de 25%, vão permitir que o banco continue a crescer, afirmou Mercadante, destacando que há muita demanda por crédito.

“Por último, ainda tem a ideia dos ‘green bonds’ que a Fazenda está emitindo. São US$ 2 bilhões, R$ 10 bilhões do Fundo Clima”, disse, lembrando que neste ano a cifra foi de R$ 1 bilhão. “É mais um funding que nós estamos buscando no mercado. O importante é que a taxa de juros vai permitir a transição ambiental e ecológica, e vai permitir que a gente faça muito mais.”

 

STF MUDA O RITUAL DE JULGAMENTO

História por Natália Veloso • Poder360

STF (Supremo Tribunal Federal) começou nesta 4ª feira (18.out.2023) um novo formato de julgamento estabelecido pelo presidente da Corte, Roberto Barroso.

Agora, o Supremo analisará o processo em duas partes, separadas por um intervalo de dias. O rito continua o mesmo, com a leitura do relatório seguida pelas sustentações orais e os votos dos ministros.

A mudança estabelece um intervalo de dias entre as manifestações das partes do processo e a leitura dos votos dos ministros. O objetivo, segundo Barroso, é permitir que os ministros tenham mais prazo para analisar as sustentações orais antes de iniciar a análise.

“É uma nova metodologia de julgamento neste Supremo Tribunal Federal, que consiste em marcar uma data apenas para ouvirmos as sustentações orais e realizarmos a votação propriamente dita em momento posterior”, disse o ministro antes do início da sessão.

“Essa organização do julgamento permite que os diferentes argumentos e pontos de vista que serão apresentados oralmente possam ser considerados de forma mais aprofundada pelos ministros em seus votos e se possa ampliar o debate sobre o tema na sociedade antes da tomada de decisão pela Corte“, afirmou.

Na sessão desta 4ª feira (18.out), a Corte estreou o novo formato para a análise do recurso que trata sobre o regime de separação de bens no casamento de pessoas maiores de 70 anos e a aplicação da norma para uniões estáveis.

O mesmo modelo também é usado na ação que trata sobre sobre a oferta de transporte gratuito em dia de eleição. Os 2 processos são da relatoria de Barroso.

 

CHINA PROMOVE UMA ENORME COMEMORAÇÃO COM A PARTICIPAÇÃO DE LÍDERES MUNDIAIS A ROTA DA SEDA

 

História por Tessa Wong* – Repórter na Ásia, BBC News 

A Iniciativa do Cinturão e Rota é a marca registrada do presidente chinês Xi Jinping© Getty Images

A China está promovendo uma enorme comemoração para marcar uma das suas maiores tentativas de se conectar com o mundo exterior: a Iniciativa do Cinturão e Rota, conhecida como a nova rota da seda.

Líderes e autoridades de todo o mundo estão na capital chinesa, Pequim, para participar de uma cúpula de alto nível que marca o 10º aniversário da iniciativa.

Entre eles, estão o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Também é esperado o representante do governo do Talebã no Afeganistão.

A imprensa chinesa está repleta de notícias sobre as conquistas da iniciativa, incluindo um documentário em seis episódios apresentado pela TV estatal.

Marca registrada do presidente chinês Xi Jinping, a nova rota da seda pretende aproximar a China do mundo exterior com investimentos e projetos de infraestrutura. Após uma injeção de dinheiro sem precedentes em cerca de 150 países, a China se vangloria de ter transformado o mundo – o que não deixa de ser verdade.

Mas a imensa aposta de Pequim não saiu exatamente conforme o esperado. Será que valeu a pena?

Sucesso econômico que só tem ganhadores?

Desde que foi anunciada a Iniciativa do Cinturão e Rota em 2013, em meio às comparações com a antiga Rota da Seda, ficou claro que as ambições chinesas eram muito amplas.

O “cinturão” é uma referência aos caminhos terrestres que conectam a China à Europa através da Ásia Central, além do sul da Ásia e do sudeste asiático. Já a “Rota” designa a rede marítima que liga a China aos principais portos do mundo através da Ásia, até a África e a Europa.

A iniciativa começou com fortes investimentos estatais em infraestrutura no exterior. A maior parte dos gastos (estimados em US$ 1 trilhão, ou cerca de R$ 5,06 trilhões) foi concentrada em projetos de transporte, como ferrovias e usinas energéticas.

A China anunciou que o projeto seria vantajoso para todas as partes envolvidas e que os investimentos estimulariam o desenvolvimento em outros países.

Domesticamente, Pequim vendeu a ideia da nova rota da seda como uma forma de ajudar as empresas chinesas, impulsionar a economia e melhorar a imagem do país no exterior.

Alguns dos objetivos, como a internacionalização da moeda da China – o yuan – e a ocupação da capacidade ociosa das companhias chinesas, tiveram sucesso limitado. Mas Pequim colheu imensos benefícios econômicos no setor comercial.

Uma série de acordos trouxe acesso a mais recursos, como petróleo, gás e minérios, especialmente com a expansão do foco da iniciativa para a África, América do Sul e Oriente Médio. Cerca de US$ 19,1 trilhões (R$ 96,5 trilhões) em mercadorias foram comercializadas entre a China e os países da nova rota da seda na última década.

“A questão é levar as empresas estatais chinesas para o exterior… facilitando o fluxo dos recursos de que a China precisa”, afirma Jacob Gunter, analista sênior do Instituto Mercator para Estudos Chineses (Merics, na sigla em inglês), com sede na Alemanha.

“O objetivo também é expandir e desenvolver os mercados de exportação como alternativas para o mundo liberal desenvolvido”, segundo ele. E esta diversificação passou a ser fundamental em uma época em que a China enfrenta o aumento das tensões com o Ocidente e seus aliados.

A soja é um exemplo. A China é o maior importador mundial do produto e dependia muito dos Estados Unidos para se abastecer.

Mas uma disputa tarifária com Washington levou Pequim a procurar fornecedores na América do Sul, especialmente no Brasil, considerado o maior beneficiário de fundos da nova rota da seda na região.

Gasodutos da Rússia e da Ásia central e importações de petróleo da Rússia, Iraque, Brasil e Omã reduziram a dependência chinesa do Japão, Coreia do Sul e dos Estados Unidos, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês).

A ‘armadilha do endividamento’

Ao se tornar a primeira opção de muitos países de média e baixa renda para empréstimos pela nova rota da seda, a China agora é o maior credor internacional do mundo.

A verdadeira escala da dívida é desconhecida. Acredita que ela seja, pelo menos, da ordem de centenas de bilhões de dólares. Mas muitos dos empréstimos, de investidores públicos e privados, são mantidos em sigilo.

Do Sri Lanka e das Maldivas até o Laos e o Quênia, inúmeros países contraíram dívidas pela Iniciativa do Cinturão e Rota, o que colocou o governo chinês em maus lençóis.

A crise do mercado imobiliário e os livres empréstimos dos governos locais na China já criaram internamente a “bomba da dívida”. Estima-se que essa dívida chegue à casa dos trilhões de dólares.

A lenta recuperação econômica pós-pandemia e os níveis recorde de desemprego entre os jovens agravaram a situação interna do país.

Pequim reestruturou os empréstimos pela nova rota da seda, ampliou os prazos e desembolsou cerca de US$ 240 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão) para ajudar os tomadores de empréstimos a fazer seus pagamentos dentro do prazo. Mas o país se recusou a cancelar as dívidas.

“Politicamente, será um desafio interno para a China promover simultaneamente a redução das dívidas no exterior enquanto os problemas econômicos domésticos não forem totalmente resolvidos”, afirma Christoph Nedopil, fundador e diretor do think tank (centro de pesquisa e debates) chinês Green Finance and Development Center (GFDC), que acompanha os gastos com a nova rota da seda.

Isso prejudicou a reputação chinesa. Críticos acusam Pequim de praticar a diplomacia da “armadilha do endividamento“, induzindo os países mais pobres a contratar projetos caros, para que a China possa eventualmente assumir o controle de ativos oferecidos em garantia.

Os Estados Unidos acusaram os chineses desta prática no caso do controverso projeto do porto de Hambantota, no Sri Lanka.

Muitos analistas defendem que existem poucas evidências desta prática, mas ela elevou o temor de que Pequim esteja usando a nova rota da seda para enfraquecer a soberania de outros países.

A China também é criticada pelas chamadas “dívidas ocultas”. Os governos não sabem até que ponto suas instituições de empréstimo estão expostas, o que dificulta o exame dos custos e benefícios da nova rota da seda.

Ao longo dos anos, os projetos da iniciativa chinesa também foram acusados de criar “elefantes brancos” geradores de desperdício, alimentar a corrupção local, agravar problemas ambientais, explorar trabalhadores e deixar de cumprir com as promessas de trazer empregos e prosperidade para as comunidades locais.

Um estudo recente do organismo de pesquisas Aid Data concluiu que mais de um terço dos projetos enfrenta esses problemas. E a crescente repercussão negativa levou alguns países a cancelar os acordos relativos à Iniciativa do Cinturão e Rota, como a Malásia e a Tanzânia.

“Falhas no gerenciamento de riscos e falta de atenção aos detalhes e coesão” dos credores e companhias chinesas são parte dos motivos, segundo o think tank norte-americano Council on Foreign Relations. Mas este e outros observadores indicaram que os países devedores também são responsáveis, seja porque assinaram acordos sem o planejamento adequado ou por administrarem mal suas finanças, como no caso do porto de Hambantota.

Observadores também afirmam que a China impõe menos condições sobre seus recursos, o que é menos oneroso que as ofertas dos financiadores globais ou do Ocidente.

“A China surge como uma ‘loja completa’: ‘Aqui estão nosso bancos e empresas e fazemos tudo, do início ao fim. E, se você assinar hoje, iremos terminar aquela ferrovia a tempo para a sua próxima campanha eleitoral”, segundo Gunter.

“É um enorme argumento de venda dizer que você pode fazer tudo em um a três anos, com muito pouca burocracia”, prossegue ele. “Talvez haja algumas incorreções e sejam violados direitos trabalhistas, mas a sua ferrovia irá ficar pronta.”

A nova rota da seda que a China quer construir vale o investimento trilionário?© BBC

Vitória diplomática

O fato é que a China atingiu um dos seus principais objetivos: ampliar a sua influência.

Não é apenas com rodovias e ferrovias que a China cria conexões. Pequim projeta seu soft power e se posiciona como líder no Sul Global, pagando milhares de bolsas de estudo nas universidades chinesas, programas de intercâmbio cultural e Institutos Confúcio.

A própria expansão do bloco comercial Brics foi creditada à China.

O think tank americano Pew Research Center concluiu que, na última década, muitos países de renda média passaram a adotar posições cada vez mais favoráveis em relação à China, incluindo o México, Argentina, Coreia do Sul, Quênia e Nigéria.

Gunter destaca que, cada vez mais, os países do Sul Global deixam de tomar partido na rivalidade entre os Estados Unidos e a China.

“A China não reverteu a orientação para o Ocidente de muitos países, mas, de fato, moveu a agulha para o campo intermediário – o que já é uma enorme vitória diplomática para Pequim”, segundo ele.

Os observadores também levantam preocupações sobre possíveis coerções econômicas. Elas podem fazer com que os governos estrangeiros se sintam pressionados a seguir a agenda de Pequim, para evitar que a China retire seus investimentos.

Um estudo da Aid Data sobre os empréstimos das entidades estatais chinesas para governos estrangeiros encontrou cláusulas contratuais que “potencialmente, permitem aos credores influenciar as políticas domésticas e externas dos devedores”.

Nas Nações Unidas, a China “encurralou outros Estados em coalizões temporárias” para se opor a medidas importantes para Pequim. E a participação na nova rota da seda levou diversos membros da União Europeia a bloquear ou atenuar políticas importantes para a China, segundo indica o IISS.

O think tank também afirma que a Iniciativa do Cinturão e Rota passou a ser um dos “principais instrumentos” da China para o isolamento diplomático de Taiwan. Muitos países que alteraram seu reconhecimento de Taiwan para a China na última década recebem financiamento através da iniciativa, segundo a instituição.

No sudeste asiático, o Camboja vem se recusando insistentemente a condenar as ações chinesas no Mar do Sul da China. Já o Laos e a Tailândia têm sido criticados por deterem ou permitirem o sequestro de ativistas chineses procurados por Pequim.

O porto de Gwadar, no Paquistão, permite que a China evite o estreito de Malaca, na Malásia, para chegar até a África e o Oriente Médio© AFP

‘Pequeno e belo’

Atualmente, a China já reconhece que alguns pontos precisam de mudanças.

Pequim prega o mantra de “pequeno e belo” – ou seja, a nova rota da seda pode ganhar maior relevância com projetos de baixo investimento e alta lucratividade.

Os exemplos fornecidos pela imprensa estatal chinesa incluem programas de tecelagem de bambu e rattan na Libéria, projetos de biotecnologia de biogás em Tonga e Samoa e promoção da tecnologia de produção de cogumelos em Fiji, Papua-Nova Guiné e Ruanda.

A China também anunciou uma nova “rota da seda digital”, voltada à infraestrutura digital e de telecomunicações. Analistas afirmam que este seria um fluxo mais sustentável de lucros para as empresas chinesas, reduzindo o impacto das proibições ocidentais aos equipamentos 5G da China.

Esta nova estratégia fez com que a China reduzisse seus financiamentos. O país impôs limites aos empréstimos externos pelos bancos chineses. Os acordos de investimento, agora, são cerca de 50% menores do que cinco anos atrás, segundo a análise do GFDC.

A China também deixou de ser o único credor da nova rota da seda e abriu uma plataforma para que outros países e bancos internacionais também possam emprestar dinheiro.

Mas Pequim tem planos ainda mais grandiosos para sua iniciativa. A nova rota da seda agora é promovida como a base da “nova comunidade global do futuro compartilhado”.

Dois artigos publicados por Pequim em outubro afirmam que sua forma de globalização seria mais justa, mais inclusiva e menos sujeita a julgamentos do que a liderada pelas potências “hegemônicas” do Ocidente, que buscam atingir um “jogo de soma zero”.

“A Iniciativa do Cinturão e Rota é uma estrada pública aberta para todos, não um caminho privado de propriedade de uma única parte”, afirmam os artigos.

Longe de buscar dominação, como afirmam os críticos, a China defende que está “ajudando os demais a terem sucesso na busca pelo seu próprio sucesso”.

A visão da China é que “agora, a globalização está em risco. O Ocidente, em nome da ‘eliminação dos riscos’, está, na verdade, ‘eliminando o risco da China'”, afirma o professor Wang Yiwei, que estuda a iniciativa na Universidade Renmin, na China.

Para ele, o principal desafio é “como a Iniciativa do Cinturão e Rota pode estabelecer conectividade mútua e evitar uma nova Guerra Fria”.

O trilionário experimento de Pequim criou um instrumento poderoso para exercer influência. A questão é se o planeta quer ter uma ordem mundial liderada pelos chineses.

*Com colaboração da BBC Monitoring.

O DIA DA INOVAÇÃO CELEBRA A CULTURA INOVADORA NO PAÍS

Livia Nonato – Analista de SEO na AEVO

Para celebrar e promover a cultura inovadora no país, o Dia da Inovação dia 19/10 surge como uma data de destaque no calendário corporativo. Esta é uma ocasião especial que oferece a oportunidade de inspirar profissionais, reconhecer conquistas e reforçar o compromisso com a inovação em todas as camadas da organização.

Para celebrar e promover a cultura inovadora no país, o Dia da Inovação surge como uma data de destaque no calendário corporativo.

Esta é uma ocasião especial que oferece a oportunidade de inspirar profissionais, reconhecer conquistas e reforçar o compromisso com a inovação em todas as camadas da organização.

Confira dicas e ideias sobre como as empresas podem celebrar o Dia da Inovação, estimulando a criatividade, o pensamento inovador e a colaboração em suas equipes. Siga a leitura!

Confira neste artigo:

Como e quando surgiu o Dia da Inovação?

Qual a importância do Dia Nacional da Inovação?

Iniciativas de inovação para serem reconhecidas

Dicas para celebrar o Dia da Inovação nas empresas

Conclusão

Como e quando surgiu o Dia da Inovação?

O Dia da Inovação, também conhecido como “Innovation Day” em inglês, não possui uma data específica de origem ou uma história única que o defina.

Na verdade, a ideia de celebrar a inovação e promover a criatividade tem evoluído ao longo do tempo, à medida que a importância desses conceitos cresceu em diversos campos, como negócios, tecnologia, ciência e educação.

A celebração da inovação e a promoção de um dia dedicado a ela podem variar de país para país e até mesmo entre organizações.

Não há uma data fixa ou um evento singular em escala global, mas, no Brasil, o dia 19 de outubro foi definido pelo então Ministério da Ciência e Tecnologia como Dia da Nacional da Inovação em 2010.

Nessa data, em 1901, Santos Dumont venceu uma premiação realizada em Paris pelo empresário Henri Deutsch de La Meurthe, conhecido patrocinador da aviação na época.

Muitas empresas, instituições de ensino, governos e organizações escolhem a data para sediar eventos, conferências e atividades que enfatizam a inovação.

Elas discutem suas próprias iniciativas, refletem sobre as próximas tendências ou convidam parceiros para se apresentar, por exemplo.

Essas atividades visam inspirar colaboradores, clientes e comunidades ao redor da organização a adotar uma mentalidade inovadora e buscar soluções criativas para desafios diversos.

Qual a importância do Dia Nacional da Inovação?

O Dia Nacional da Inovação desempenha um papel significativo no cenário brasileiro, oferecendo uma série de benefícios para organizações e para a economia em geral. A importância dessa data pode ser observada em vários aspectos:

Estímulo à cultura de inovação: o Dia Nacional da Inovação serve como um lembrete anual para a importância da inovação nas empresas e organizações brasileiras. Isso ajuda a fomentar uma cultura de inovação, incentivando os colaboradores a pensar de forma criativa e buscar soluções inovadoras para os desafios.

Fomento ao empreendedorismo: o Dia Nacional da Inovação muitas vezes destaca o papel dos empreendedores na criação de soluções inovadoras. É um momento que pode estimular mais pessoas a empreender e criar iniciativas, contribuindo para o ecossistema do país.

Colaboração e Networking: a data frequentemente é marcada por eventos, conferências e encontros que promovem a colaboração entre empresas, instituições de pesquisa e governo. Essas oportunidades de networking podem levar a parcerias estratégicas que impulsionam a inovação.

Atração de talentos: a celebração da inovação em nível nacional aumenta a conscientização pública sobre a importância da criatividade e da pesquisa em todas as áreas. Essa abordagem pode inspirar jovens a seguir carreiras relacionadas à inovação e empreendedorismo, e até mesmo a buscar por vagas nas empresas que se destacam.

Iniciativas de inovação para serem reconhecidas

Diversas organizações, como universidades, empresas e entidades de classe, realizam ações no dia 19 de outubro e contribuem para divulgar os benefícios da inovação.

Além disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) também costuma aproveitar a data para lançar ou divulgar os principais projetos na área – e vale a pena conhecer alguns deles.

Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial

Lançada em 2021, a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial é um plano de ação para promover o desenvolvimento e o uso da IA no país.

Ela visa não apenas estimular a inovação e a pesquisa em Inteligência Artificial, mas também garantir que essa tecnologia seja aplicada de forma ética e beneficie a sociedade como um todo.

Um dos princípios-chave da estratégia é garantir que a IA seja usada para promover a inclusão e a diversidade.

Isso inclui o acesso igualitário à tecnologia e a consideração das questões de gênero, raça e outras dimensões da diversidade.

A capacitação de profissionais em IA também é uma parte central da estratégia, que busca preparar o país para a crescente demanda por especialistas na área.

Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE)

Reaberto em 2020, o Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) se dedica à capacitação de profissionais em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do país.

O RHAE tem como principal objetivo identificar áreas do conhecimento e setores da economia considerados prioritários para o desenvolvimento do Brasil, oferecendo bolsas e incentivos para que profissionais se capacitem em áreas como ciência, tecnologia, inovação e afins.

Uma das suas metas centrais é promover a integração entre o ambiente acadêmico e o setor produtivo, incentivando parcerias e colaborações que possam impulsionar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.

Marco Legal das Startups

O Marco Legal das Startups, oficialmente Lei nº 182/2021, foi aprovado no Brasil com o objetivo de promover o ambiente de negócios para empresas iniciantes.

A lei representa um avanço significativo na regulamentação e no apoio ao ecossistema de startups no país.

A lei define de modo oficial o que é considerado uma startup no Brasil. Para se qualificar aos benefícios de outras legislações e iniciativas complementares, a empresa deve ter receita bruta de até R$ 16 milhões no ano-calendário anterior à sua inscrição no regime especial de tributação e não pode ter mais de 10 anos de registro no CNPJ.

A legislação também prevê a criação de um ambiente regulatório experimental, conhecido como sandbox regulatório, que permite o teste de novas soluções, produtos e serviços em um ambiente controlado, com dispensa temporária de algumas regulamentações.

Dicas para celebrar o Dia da Inovação nas empresas

Confira algumas ações para potencializar o Dia Nacional da Inovação e estimular sua equipe.

Hackathons internos

Hackathons são eventos intensivos que possibilitam aos funcionários trabalhar em projetos de inovação de curto prazo, muitas vezes em equipes multidisciplinares.

Eles podem ser uma maneira eficaz de gerar ideias e soluções criativas para desafios específicos da empresa.

Além de estimular a criatividade, os hackathons promovem a colaboração entre departamentos e incentivam uma cultura de experimentação.

Reconhecer profissionais inovadores

O reconhecimento é uma ferramenta poderosa para incentivar a inovação.

As empresas podem usar o Dia da Inovação para realizar eventos de premiação e reconhecimento para funcionários que contribuíram significativamente com novas ideias.

Essa atitude não apenas valida seu trabalho árduo, mas também cria uma cultura em que a inovação é reconhecida e recompensada.

Se a empresa possui uma cultura mais reservada, pode substituir as cerimônias ou anúncios de premiação por momentos individuais, como um bônus ou promoção.

Realizar workshops e palestras

Workshops e palestras são maneiras simples, mas eficientes de inspirar a inovação dentro da empresa. Eles podem cobrir uma variedade de tópicos relacionados, como metodologias ágeis, design thinking, prototipagem rápida, entre outros.

Os palestrantes podem ser especialistas internos ou externos, como consultores ou líderes de pensamento na área de inovação.

Essas sessões oferecem oportunidades para os funcionários aprenderem novas habilidades, compartilharem conhecimentos e se inspirarem com histórias de sucesso em inovação.

Programas de ideias

Programas de ideias são estruturas organizadas para coletar e avaliar sugestões de inovação dos funcionários. Eles podem incluir prêmios ou reconhecimento para as melhores ideias, incentivando a participação ativa.

Os programas de ideias são uma forma eficaz de envolver os colaboradores em todos os níveis da empresa, aproveitando suas perspectivas únicas e conhecimento prático.

Você pode lançar um deles no Dia da Inovação, e manter essa iniciativa de forma permanente para aproveitar o potencial inovador da sua equipe.

Eventos de networking

Eventos de networking permitem que os profissionais se conectem com colegas que compartilham interesses em inovação.

Eles podem incluir atividades como painéis de discussão, sessões de brainstorming ou simplesmente oportunidades para interações sociais.

Esses eventos ajudam a criar uma comunidade de inovadores internos, onde as ideias fluem livremente e as parcerias podem ser formadas. Eles também são uma oportunidade para apresentar a empresa a novos talentos inovadores.

Oferecer mentorias

A mentoria é uma maneira eficaz de desenvolver a próxima geração de inovadores. Funcionários mais experientes reservam um momento para orientar aqueles que estão começando suas carreiras em direção à inovação.

Essas mentorias podem ser formais ou informais e abranger uma variedade de tópicos, desde desenvolvimento de habilidades até orientação de carreira.

Ao criar um programa de mentoria, as empresas podem aproveitar o conhecimento interno e promover um ambiente de aprendizado contínuo.

Conclusão

O Dia da Inovação representa mais do que apenas uma data no calendário corporativo; é uma oportunidade para impulsionar uma mudança real em como as organizações pensam e abordam a inovação. Celebrar este dia não apenas inspira, mas também cria um ambiente propício para a inovação florescer.

Desde workshops e palestras até hackathons internos e programas de ideias, as empresas têm à disposição uma ampla variedade de estratégias para nutrir e reconhecer a inovação.

As empresas que abraçam essa mentalidade têm mais chances de se destacar em um mundo cada vez mais competitivo e de se adaptar às mudanças que o futuro reserva.

As organizações podem contar com a solução completa para inovação e estratégia da AEVO para transformar essas iniciativas em uma prática constante, impulsionando diariamente a inovação na sua empresa.

Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

 

PETROBRAS NÃO TRABALHA CONSIDERANDO O MERCADO DE PETRÓLEO INFINITO

História por Beatriz Capirazi • Jornal Estadão

A gerente executiva de mudança do clima e descarbonização da Petrobras, Viviana Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a companhia tem ciência de que precisa atingir uma “retração relevante” para alcançar as suas metas de carbono e se desenvolver ainda mais rumo a uma bioeconomia.

“Queremos deixar claro que sabemos que o mercado de petróleo precisa de retração relevante (para alcançar as metas de carbono da empresa). Não trabalhamos com a hipótese de que existe um mercado de petróleo infinito”, afirmou durante o Congresso Sustentável 2023, realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em São Paulo.

A executiva disse que o setor é um dos mais pressionados para mudar e se tornar sustentável, mas destacou que o petróleo não desaparecerá de um dia para o outro e continuará associado a nichos não energéticos de extrema importância para a sociedade. “Só será legítimo produzir petróleo quem for muito eficiente”, afirmou.

A executiva afirmou que a Petrobras já trabalha para criar soluções de produtos sustentáveis, como os combustíveis de baixo carbono e os eletrorenováveis, mas ainda existe a necessidade de aumentar a escala destas soluções para que elas se tornem mais competitivas no mercado.

“Sabemos que a proporção de crescimento precisa ser elevada e por isso anunciamos a intenção de expandir a nossa atuação na cadeia de baixo carbono”, disse.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, participou remotamente do encontro promovido pelo CEBDS através de um vídeo gravado e reforçou o comprometimento da companhia com a transição energética justa.

Jean Paul Prates destacou a intenção da empresa de liderar a transição energética justa na América Latina Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado© Fornecido por Estadão

“É uma meta inegociável para nos promover a transição energética justa: promover uma transição que, ao mesmo tempo que combate as mudanças climáticas, não deixa ninguém para trás. Queremos e vamos liderar a transição energética justa na América Latina”, disse Prates.

Potencial de importação

Ainda durante o evento, Coelho destacou o potencial do Brasil frente aos seus pares internacionais não só pelo País ter um matriz energética limpa, facilitando a transição e a implementação de diversos projetos sustentáveis, mas também pela “qualidade do combustível produzido” nacionalmente.

A executiva afirmou que a empresa tem a expectativa de fortalecer também a área de importação da empresa e substituir o fornecimento de petróleo em âmbito internacional, considerando que, segundo a Petrobras, muitos de seus pares geram mais emissões do que a companhia durante a produção da commodity.

 

NO DIA NACIONAL DA INOVAÇÃO IAs CONQUISTAM O PÚBLICO E ORGANIZAÇÕES

 

Joel Backschat, CIO da FCamara

A celebração do Dia Nacional da Inovação tem como base o feito do aeronauta e inventor brasileiro Alberto Santos Dumont. Em 19 de outubro de 1901, Santos Dumont foi declarado vencedor do prêmio Deutsch, após ter participado de uma competição com diversos inventores.

As IAs têm conquistado cada vez mais a população e, atualmente, já podemos encontrá-la disponível em vários setores que tem sido impactado com esse cenário de transformação.

Dia Nacional da Inovação: IAs conquistam público e organizações, transformando rotinas e aprimorando decisões

Com alta capacidade de analisar dados, inteligências artificiais auxiliam rotinas médicas, financeiras e do público, sugerindo nova era na inovação

A inteligência artificial tem despertado o interesse de todos os círculos sociais, não apenas dos interessados em tecnologia, ocupando espaços mais expressivos com o tempo. Prova disso está nos números: mais de 90% dos brasileiros dizem saber o que é inteligência artificial e 68% disseram ter conhecimento básico sobre o assunto, como aponta pesquisa, realizada em julho deste ano, pela Opinion Box sobre a percepção da IA no Brasil.

Mas, antes mesmo de chegar ao público final, as inteligências artificiais têm sido revolucionárias no desenvolvimento de soluções corporativas. Entre os segmentos que vêm se destacando em meio a esse cenário, estão o de saúde e o financeiro.

Joel Backschat, CIO da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, defende que o setor de saúde também tem sido impactado pela IA como base para melhorar as tomadas de decisões clínicas e principalmente os diagnósticos médicos.

“Estudos sugerem que a inteligência artificial pode auxiliar com lembretes personalizados de medicamentos, aconselhamento nutricional e monitoramento de sintomas em tempo real, por exemplo. Além de favorecer a comunicação entre o corpo médico e pacientes nas instituições de saude”, conta.

Recentemente, por exemplo, uma equipe de pesquisadores composta por membros da Insilico Medicine, de Hong Kong, e da Universidade de Toronto levaram apenas 46 dias para identificar novos medicamentos em potencial após análise complexa de grandes bancos de dados de moléculas. Esses resultados só foram possíveis com o auxílio de inteligências artificiais robustas, capazes de processar muitos dados em alta velocidade; o que mostra que a tecnologia pode ser capaz, ainda, de descobrir novos recursos e padrões para tratamentos de doenças.

Já para o setor financeiro, o executivo destaca que a aplicação da inteligência artificial já é uma realidade em operação a todo vapor. Hoje, grandes instituições financeiras utilizam IAs para aprimorar análises de crédito, prevenir fraudes e personalizar ofertas para clientes. Além disso, ela é capaz de entender os padrões e analisar o mercado financeiro, oferecendo percepções importantes que ajudam a tomar melhores decisões de investimento.

O interesse pelas ferramentas também alcançou gestores de empresas de todos os tamanhos. Para Backschat, distribuir a IA generativa nos chatbots para o atendimento do público, por exemplo, foi uma decisão excepcional das lideranças. IA generativa é aquela capaz de gerar texto, imagens ou outras mídias em resposta a comandos, como o Chat GPT.

“Usar um dos modelos de interação humana mais simples que existem trouxe um toque de requinte e sutileza nunca visto aos bots e serviços automáticos de atenção ao consumidor. Se pudesse destacar um ponto nesse fenômeno, eu destacaria a acessibilidade imediata que faz com que a IA generativa se diferencie de todas as IAs que a precederam. Aqui se dispensou qualquer necessidade de diplomas ou conhecimento prévio para interagir ou obter valor dela. Praticamente qualquer pessoa que possa fazer perguntas pode usá-la”, conta o CIO.

Ao mesmo tempo, o executivo entende o esforço e a dose de inovação e criatividade por trás da suposta simplicidade. “Reforço que nada disso é possível sem uma expertise técnica necessária, arquitetura de dados, modelo operacional e processos de gestão de riscos que algumas das implementações mais transformadoras da IA gerativa exigem e exigirão”, diz Joel.

A FCamara, multinacional brasileira, é um ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente, lado a lado com seus clientes, para proporcionar experiências transformadoras. Com um time altamente especializado, o grupo atua em Transformação Digital, E-commerce & Marketplace, Inovação, Cloud & Cibersegurança, Open Finance & Open Insurance, Data & Analytics e Marketing Digital, junto aos principais players de varejo, saúde, seguros, mercado financeiro, indústria e outros segmentos. Foi eleita 5 vezes como a Melhor Empresa na categoria de serviços de e-commerce pela ABComm e é líder em soluções digitais, sendo considerada hoje a maior empresa de serviços para e-commerce da América Latina. Hoje, o grupo conta com operações no Brasil, Europa e Reino Unido, e mais de 1.000 empresas atendidas em sua história. Saiba mais em www.fcamara.com.

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