Desde o momento em que é semeado até seu empacotamento, cadeia
produtiva do grão conta com equipamentos para oferecer um produto de
excelência aos consumidores de todo país
Mesmo sendo considerado um commodity, o arroz não está isento da alta
exigência dos consumidores espalhados por todo o país. Por isso, seja
nas lavouras ou dentro das indústrias que beneficiam o grão, o uso de
tecnologias que agregam eficiência e qualidade ao produto é
indispensável. Em Santa Catarina, desde o momento em que é semeado até o
seu empacotamento, a cadeia produtiva conta com equipamentos e técnicas
que contribuem para a excelência final e o sabor inigualável do cereal.
Com registros de plantio em solo brasileiro ainda no século XVI, o
cultivo de arroz ganhou importância social, econômica e política.
Ingrediente básico, é também considerado pela Organização Mundial de
Alimentação e Agricultura (FAO) um dos alimentos mais importantes para a
nutrição humana. No entanto, para que os melhores grãos cheguem às
prateleiras dos supermercados, é necessário um trabalho e cuidado
minucioso de todo setor arrozeiro.
Nos últimos 10 anos, a evolução tecnológica revolucionou o cultivo e
beneficiamento do arroz. Enquanto equipamentos altamente avançados, como
drones e niveladoras a laser, passaram a integrar o maquinário dos
agricultores, o uso de fungicidas à base d’água, que aumentam a
qualidade do cereal e não deixam resíduos no alimento, também se tornou
mais comum.
Já nas empresas orizícolas, além de todos os equipamentos voltados
para o beneficiamento, ainda ocorrem práticas sustentáveis, como a
aposta em refrigeradores nos silos, que reduzem o consumo de produtos
químicos na prevenção contra insetos que se alimentam do grão.
O empenho de toda a cadeia produtiva na busca por um produto de
excelência, na visão do presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli, é
o que faz o arroz catarinense ser reconhecido de forma positiva em
âmbito nacional e internacional. “Em um mundo cada vez mais conectado e
competitivo, precisamos sempre procurar diferenciais e, com certeza,
nossa qualidade é um deles. A tecnologia é uma aliada poderosa nesse
esforço, mas esse trabalho e investimento precisam acontecer de ponta a
ponta”, salienta.
Nas grandes plantações, um olhar atento
Com olhar atento dos agricultores, um dos primeiros pontos é o
preparo da terra que receberá o arroz entre os meses de agosto e
setembro. Cultivando o grão em 120 hectares na cidade de Nova Veneza
(SC), Claudionir Roman tem sua trajetória ligada à agricultura e, ano
após ano, busca o equilíbrio nutricional do solo.
“Contamos com o auxílio de uma equipe técnica para fazer as análises,
pois existem níveis corretos dos indicadores de fertilidade e outros
componentes, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre,
magnésio e outros micronutrientes. Temos que ter em mente que tudo pode
influenciar no resultado da safra”, explica.
Nesse cenário, a pesquisa genética desenvolvida por empresas
especializadas caminha lado a lado com a busca pela alta produtividade.
“Usamos sementes certificadas, pois elas apresentam uma melhor
adaptabilidade à região catarinense. Além disso, cada novo cultivar
lançado no mercado traz mais resistência a doenças e pragas, fazendo com
que a colheita seja mais estável”, destaca o agricultor.
Enquanto as grandes máquinas ceifam e colhem, os drones sobrevoam as
extensas plantações para mapear locais que necessitam de algum cuidado,
como por exemplo mais adubo. Além disso, os produtores também o utilizam
para aplicar – de maneira responsável e consciente – fertilizantes e
pesticidas.
Há algumas safras, Roman contrata uma empresa terceirizada para
realizar essa parte do processo e, desde então, já notou uma maior
agilidade e precisão. A troca otimiza o tempo em aproximadamente 50%,
elimina o contato direto das pessoas com os produtos, bem como apresenta
economia da quantidade necessária e evita o desperdício.
Além do beneficiamento, o cuidado com a sustentabilidade
Outro ponto que merece destaque é o compromisso das indústrias em
garantir a excelência na produção do cereal. O maquinário moderno de
beneficiamento e processamento garantem que os grãos sejam selecionados e
tratados com o máximo de cuidado, para que as propriedades e
características do arroz que saem das lavouras cheguem à mesa dos
consumidores.
Conforme evidencia Gustavo Olivo, diretor da Realengo Alimentos –
empresa associada do SindArroz-SC – com a evolução tecnológica, as
empresas tiveram acesso a equipamentos que buscam preservar os
nutrientes e, também, o sabor do cereal que está na rotina de milhares
de brasileiros.
“A tecnologia está presente em todos os processos dentro da
indústria, sempre para corroborar com a qualidade final. Ainda nos
silos, temos um sistema de secagem com ar limpo para tirar a umidade do
arroz em casca que é descarregado. Depois, por exemplo, conseguimos
selecionar os melhores grãos de acordo com critérios preestabelecidos,
como cor e tamanho, e destinar somente aqueles que se encaixam para os
pacotes”, frisa Olivo.
Além das máquinas de seleção eletrônica, as indústrias catarinenses
já utilizam, até mesmo, robôs para facilitar o processo de empacotamento
e transporte do arroz produzido.
E preocupação com a sustentabilidade ambiental é uma característica
marcante em Santa Catarina. Nesse cenário, práticas foram adotadas a fim
de reduzir o impacto ambiental e promover a preservação dos recursos
naturais. Entre elas, a geração de energia por meio da queima da casca
do arroz. “Devemos buscar métodos mais eficientes e sustentáveis, como a
adoção de tecnologias de baixo consumo de água e energia, a reciclagem
de resíduos, e a redução das emissões de poluentes”, argumenta.
Sobre o SindArroz-SC
Fundado no ano de 1975, o Sindicato das Indústrias do Arroz de Santa
Catarina (SindArroz-SC) atua como representante das empresas cerealistas
do estado. Com 25 indústrias associadas, a entidade tem como um dos
principais objetivos conquistar melhorias para toda a cadeia produtiva
do alimento, bem como servir como ponte para beneficiadoras do grão. A
rizicultura catarinense é responsável por 15% do abastecimento nacional e
geram milhares de empregos no solo catarinense, além de em outras
regiões do país.
Por Guilherme Araújo, Diretor de Serviços da Blockbit
A crescente digitalização do mundo moderno trouxe consigo uma série
de benefícios para diversos setores, incluindo o varejo. No entanto, ela
também é responsável por elevar a necessidade de proteção para mitigar
ataques cibernéticos que podem ter consequências devastadoras para as
empresas do segmento. Ao mesmo tempo em que os varejos, sejam físicos ou
online, digitalizam cada vez mais suas operações, integram sistemas
complexos e coletam uma infinidade de dados de seus clientes, cresce o
dever de adotar medidas para proteger essa infraestrutura e manter a
privacidade dos dados de clientes e do negócio.
Pesquisas indicam que o varejo é um dos setores mais visados por
hackers. Informações de cartões de crédito e outros dados bancários, por
exemplo, são de alta valia para os cibercriminosos. Por isso, ataques
de phishing, que buscam enganar os funcionários para ter acesso a
informações sensíveis como essas são tão comuns. Sequestros de sistemas
das companhias, criptografando dados e exigindo um resgate para a sua
liberação, em ataques ransomware, também estão no topo dos riscos que
podem paralisar as operações. Sistemas de ponto de venda (POS) são alvos
frequentes de hackers, que aproveitam brechas nos leitores de cartão
para acessar informações confidenciais.
Nesse contexto, é possível adotar diversas iniciativas para reduzir
as chances de ataques. A implementação de práticas de segurança
robustas, como a criptografia, ajuda a garantir que informações valiosas
não caiam nas mãos erradas. Soluções de segurança, como firewalls de
última geração, protegem os dados ao realizar controles que impedem
invasões na rede do varejo, além de criar políticas de acesso para as
aplicações e usuários. A segmentação de rede, o monitoramento de tráfego
suspeito e a atualização regular de sistemas também são iniciativas
necessárias para proteger esses pontos críticos.
Para acompanhar a ampliação dos negócios e a criação de filiais, o
setor também deve investir em uma comunicação segura entre a matriz e as
lojas, por meio de redes definidas por software (SD-WAN). Ao utilizar
esse tipo de rede em sua infraestrutura, o varejo conta com a integração
de diversos recursos de segurança avançada em uma única solução,
incluindo filtro de conteúdo web, proteção avançada contra ameaças e
sistema de prevenção de intrusão.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) trouxe uma mudança
muito importante na maneira como os varejistas coletam, armazenam e
utilizam os dados pessoais de seus clientes, em um avanço sem
precedentes e que não pode ser ignorado. Para ser capaz de atender à
legislação e não ficar sujeito as suas penalidades, é extremamente
necessário que o varejo adote políticas de segurança sólidas, indo além,
inclusive, dos investimentos em soluções de cibersegurança. O setor
precisa se dedicar a conscientizar e a treinar colaboradores sobre como
lidar com o assunto. Funcionários treinados são capazes de reconhecer
variados tipos de ataques, aplicar práticas mais seguras em suas
atividades e, também, iniciar protocolos pré-definidos caso notem que os
sistemas parecem terem sido invadidos.
Com ameaças cada vez maiores, ter um plano de resposta a incidentes
cibernéticos bem definido é crucial. Este plano deve trazer um conjunto
estruturado de procedimentos e diretrizes que a empresa deverá seguir
para identificar e gerenciar as ocorrências para minimizar os danos
causados por elas. A partir dele, inciativas podem ser colocadas em
prática para recuperar os sistemas e dados afetados com rapidez,
permitindo que as operações logo voltem à normalidade.
Além de se preparar para o hoje, é muito importante que as
organizações estejam atentas ao que virá no futuro. O campo da
cibersegurança está em constante evolução, e o varejo deve estar atento
às tendências emergentes de ataques. A evolução dos recursos segurança
tem sido uma resposta direta à crescente complexidade e amplitude das
ameaças cibernéticas, bem como ao rápido crescimento dos negócios. Esse
cenário não mostra indícios de parar.
Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança cibernética não é
apenas uma preocupação técnica, mas uma estratégia fundamental para
proteger a reputação da empresa e a confiança dos clientes. A
implementação de medidas eficazes, além de proteger dos dados, também
fortalece a resiliência da organização diante das ameaças em constante
expansão e cada vez mais sofisticadas.
Casos recentes de graves ataques cibernéticos a redes varejistas
resultaram em milhões de reais em prejuízos e ensinam o setor a não
negligenciar a cibersegurança. Ao adotar as melhores abordagens e
tecnologias, e manter políticas e sistemas atualizados, o varejo investe
não apenas em um presente mais seguro, mas no futuro do seu negócio.
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou nesta
quarta-feira, 18, sua avaliação de que o Brasil “arrecada muito” e
“arrecada mal”, além de gastar “muito” e de forma equivocada,
enfatizando sua defesa da reforma tributária sobre consumo. Ela também
repetiu a orientação da pasta de rever a qualidade do gasto, como
prioridade ante eventuais cortes, e disse que as políticas sociais serão
feitas de maneira responsável, vide o objetivo do governo de alcançar a
meta de déficit zero no próximo ano.
“É isso que significa equilíbrio fiscal. Muitas vezes não é falar em
cortes de gastos públicos no momento de um déficit social tamanho (…)
Mas talvez começar num primeiro passo, nesse ano de 2023, como fizemos, e
arrastando provavelmente para 2024, falarmos na qualidade dos gastos
públicos. Vamos fazer o social com responsabilidade, mas dentro daquele
limite, por isso o objetivo desse governo de tentar alcançar a meta zero
do déficit em 2024”, disse Tebet durante participação no 26º Congresso
Internacional de Direito Constitucional.
Sobre o aspecto da arrecadação, a ministra destacou que a reforma
tributária discutida no Congresso é a “única bala de prata” para fazer o
Brasil crescer de forma que não ocorre há 40 anos. Na avaliação de
Tebet, os dois maiores problemas que rondavam a proposta durante as
discussões das últimas décadas estão sendo solucionados. Segundo ela,
com o texto atual, nenhum Estado ou município perderá receitas no novo
sistema, além de garantir que o setor de serviços não tenha aumento da
carga tributária, disse.
“Dois maiores problemas da reforma tributária estão sendo
solucionados: nenhum Estado, nenhum município vai perder com a reforma,
vai haver seguro receita para garantir de forma gradual, para que nos
próximos 30 anos, talvez 50 anos – há uma dúvida entre os dois – esse
acréscimo da receita que virá sem aumento de imposto seja distribuído de
forma harmônica”, afirmou.
A ministra ainda ressaltou a expectativa de que a aprovação da
reforma incremente o crescimento do PIB brasileiro. “Podemos dizer que
podemos ter uma reforma tributária que, sozinha, pode ter capacidade de
aumentar em quase 1% o PIB brasileiro, fora o crescimento normal do
Brasil. Pode vir a garantir nos próximos 15 anos um crescimento do PIB
do Brasil que pode variar entre 12% e 15%”, disse.
“O Brasil arrecada muito e arrecada mal (..) tão grave quanto isso, o
Brasil gasta muito e gasta pior ainda. Dentro dessa equação, é difícil
garantir equilíbrio fiscal, mas é mais grave ainda, é impossível
garantir justiça social”, declarou no início de sua fala, acrescentando
que, diferente do setor privado, o Estado brasileiro não faz um
planejamento correto de seus gastos, por atender “muitas vezes”
interesses político-partidários ou eleitorais. “O Brasil não tem cultura
de planejar, não planeja suas ações”, afirmou.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta 4ª feira (18.out.2023) que “a divisão de opiniões ficou clara” depois que o texto apresentado pelo Brasil com propostas para o conflito entre Israel e o Hamas foi vetado no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
A proposta foi votada nesta 4ª (18.out) e recebeu 12 votos
favoráveis, 1 voto contrário e 2 abstenções. O documento não foi
aprovado porque o único voto contra foi dado pelos Estados Unidos,
integrante permanente do órgão e com direito a veto. Leia a resolução
apresentada pela delegação brasileira (íntegra – PDF – 208 kB).
“Infelizmente não foi possível se aprovar essa resolução. Ficou
clara uma divisão de opiniões, mas acho que do nosso ponto de vista, da
nossa Presidência e do governo brasileiro, fizemos todo o esforço
possível para que cessassem as hostilidades”, afirmou o ministro. “A nossa preocupação foi sempre humanitária.”
O chanceler deu a declaração em entrevista concedida no Itamaraty a
jornalistas sobre a operação Voltando em Paz, para repatriar brasileiros
em Israel e na Faixa de Gaza. Também participaram o ministro da Defesa,
José Múcio, e do tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno.
Depois do veto no Conselho, o embaixador brasileiro na ONU, Sérgio Danese, criticou o órgão por ser “mais uma vez incapaz de adotar” uma resolução sobre o conflito. “O silêncio e a inação prevaleceram”, disse. A reunião foi a 4ª realizada pelo Conselho de Segurança para discutir sobre a guerra.
Durante a leitura do voto, a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, classificou as resoluções vetadas como “importantes”, mas afirmou que o país estava “desapontado” porque o texto brasileiro não mencionava os direitos de autodefesa de Israel.
Eis como votou cada país integrante do conselho:
a favor (12): Brasil, China, França, Albânia, Emirados Árabes, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça;
contra (1): Estados Unidos;
abstenções (2): Reino Unido e Rússia.
O conflito entre Israel e o Hamas completa seu 12º dia nesta 4ª (18). O presidente dos EUA, Joe Biden, está em Israel.
Vieira também disse que o Brasil, por meio da operação, planeja resgatar 15 estrangeiros interessados
em voltar de Israel ao seu país natal. O grupo contém bolivianos,
argentinos, paraguaios e uruguaios. Eles devem ser trazidos ao Brasil
para depois se deslocarem aos seus respectivos países.
RIO – O uso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar a Previdência é uma “disfuncionalidade”, defendeu nesta quarta-feira, 18, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Colocaram uma granada no bolso do banco: o FAT para financiar a Previdência.
Os recursos do FAT são destinados ao financiamento de programas de
desenvolvimento econômico através do BNDES, na proporção de pelo menos
28%, conforme a Constituição, informa o banco de fomento. A parcela
restante custeia o programa de seguro-desemprego e o abono salarial. O
saldo de recursos do FAT no Sistema BNDES era de R$ 389,2 bilhões em 30
de junho, de acordo com o banco.
O uso do recurso não tem impacto imediato sobre o banco, mas no médio
e longo prazos, sim, disse o presidente do BNDES. “O Brasil está
envelhecendo muito rápido. Até 2050, vamos praticamente dobrar o número
de pessoas com mais de 60 anos. Então, vai ter demanda sobre a economia
de cuidados, o sistema previdenciário e as despesas com saúde. Não se
pode pegar um fundo que foi feito para gerar emprego, investimento.”
Mercadante ressaltou que, se o país não gerar empregos, não terá
receita para financiar a Previdência. “O banco é para gerar
investimento, crescimento e emprego. Por isso foi criado o FAT. Por
isso, as centrais sindicais que estão no conselho do FAT são totalmente
contra essa concepção.”
Porém, ponderou o executivo, há tempo para tratar o assunto com
calma. “Temos de encontrar uma fonte de financiamento para a Previdência
e preservar o FAT para que ele financie o seguro-desemprego e o
emprego, através do BNDES.”
Mercadante ressaltou ainda que com a queda dos juros, a melhora no
ambiente macroeconômico vai acelerar a demanda por crédito. “Não estamos
pegando recursos do Orçamento. Precisamos criar funding com recursos
que são do banco”, disse, citando o parcelamento das devoluções ao
Tesouro Nacional.
De acordo com o presidente do banco de fomento, a negociação para o
parcelamento das devoluções “está bem encaminhada” com o TCU. “O TCU tem
tido um posicionamento colaborativo com o banco, extraordinário,
preventivo e de orientação”, disse o executivo. “A transparência que
mencionei aqui foi uma evolução que veio por recomendação do TCU.”
Mercadante disse ainda que há muito interesse, de entidades
internacionais, de financiar o Brasil por meio do BNDES. “Há muito
interesse em financiar o Brasil, o BNDES. Temos aporte de bancos
multilaterais, de bancos da União Europeia, de bancos da China, o banco
dos Brics, o BID, Banco Mundial. Tudo isso também permite melhorar o
financiamento sem pressionar o Tesouro. Tudo que nós estamos fazendo é
para não pressionar o Orçamento e o esforço de superávit primário.”
Os recursos internacionais, somados ao parcelamento da devolução ao
Tesouro e o retorno dos dividendos à casa de 25%, vão permitir que o
banco continue a crescer, afirmou Mercadante, destacando que há muita
demanda por crédito.
“Por último, ainda tem a ideia dos ‘green bonds’ que a Fazenda está
emitindo. São US$ 2 bilhões, R$ 10 bilhões do Fundo Clima”, disse,
lembrando que neste ano a cifra foi de R$ 1 bilhão. “É mais um funding
que nós estamos buscando no mercado. O importante é que a taxa de juros
vai permitir a transição ambiental e ecológica, e vai permitir que a
gente faça muito mais.”
O STF (Supremo
Tribunal Federal) começou nesta 4ª feira (18.out.2023) um novo formato
de julgamento estabelecido pelo presidente da Corte, Roberto Barroso.
Agora, o Supremo analisará o processo em duas partes, separadas por
um intervalo de dias. O rito continua o mesmo, com a leitura do
relatório seguida pelas sustentações orais e os votos dos ministros.
A mudança estabelece um intervalo de dias entre as manifestações das
partes do processo e a leitura dos votos dos ministros. O objetivo,
segundo Barroso, é permitir que os ministros tenham mais prazo para
analisar as sustentações orais antes de iniciar a análise.
“É uma nova metodologia de julgamento neste Supremo Tribunal
Federal, que consiste em marcar uma data apenas para ouvirmos as
sustentações orais e realizarmos a votação propriamente dita em momento
posterior”, disse o ministro antes do início da sessão.
“Essa organização do julgamento permite que os diferentes
argumentos e pontos de vista que serão apresentados oralmente possam ser
considerados de forma mais aprofundada pelos ministros em seus votos e
se possa ampliar o debate sobre o tema na sociedade antes da tomada de
decisão pela Corte“, afirmou.
Na sessão desta 4ª feira (18.out), a Corte estreou o novo formato
para a análise do recurso que trata sobre o regime de separação de bens
no casamento de pessoas maiores de 70 anos e a aplicação da norma para
uniões estáveis.
O mesmo modelo também é usado na ação que trata sobre sobre a oferta
de transporte gratuito em dia de eleição. Os 2 processos são da
relatoria de Barroso.
A China está promovendo uma enorme comemoração para marcar uma das
suas maiores tentativas de se conectar com o mundo exterior: a
Iniciativa do Cinturão e Rota, conhecida como a nova rota da seda.
Líderes e autoridades de todo o mundo estão na capital chinesa,
Pequim, para participar de uma cúpula de alto nível que marca o 10º
aniversário da iniciativa.
Entre eles, estão o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o
primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Também é esperado o
representante do governo do Talebã no Afeganistão.
A imprensa chinesa está repleta de notícias sobre as conquistas da
iniciativa, incluindo um documentário em seis episódios apresentado pela
TV estatal.
Marca registrada do presidente chinês Xi Jinping, a nova rota da seda
pretende aproximar a China do mundo exterior com investimentos e
projetos de infraestrutura. Após uma injeção de dinheiro sem precedentes
em cerca de 150 países, a China se vangloria de ter transformado o
mundo – o que não deixa de ser verdade.
Mas a imensa aposta de Pequim não saiu exatamente conforme o esperado. Será que valeu a pena?
Sucesso econômico que só tem ganhadores?
Desde que foi anunciada a Iniciativa do Cinturão e Rota em 2013, em
meio às comparações com a antiga Rota da Seda, ficou claro que as
ambições chinesas eram muito amplas.
O “cinturão” é uma referência aos caminhos terrestres que conectam a
China à Europa através da Ásia Central, além do sul da Ásia e do sudeste
asiático. Já a “Rota” designa a rede marítima que liga a China aos
principais portos do mundo através da Ásia, até a África e a Europa.
A iniciativa começou com fortes investimentos estatais em
infraestrutura no exterior. A maior parte dos gastos (estimados em US$ 1
trilhão, ou cerca de R$ 5,06 trilhões) foi concentrada em projetos de
transporte, como ferrovias e usinas energéticas.
A China anunciou que o projeto seria vantajoso para todas as partes
envolvidas e que os investimentos estimulariam o desenvolvimento em
outros países.
Domesticamente, Pequim vendeu a ideia da nova rota da seda como uma
forma de ajudar as empresas chinesas, impulsionar a economia e melhorar a
imagem do país no exterior.
Alguns dos objetivos, como a internacionalização da moeda da China – o
yuan – e a ocupação da capacidade ociosa das companhias chinesas,
tiveram sucesso limitado. Mas Pequim colheu imensos benefícios
econômicos no setor comercial.
Uma série de acordos trouxe acesso a mais recursos, como petróleo,
gás e minérios, especialmente com a expansão do foco da iniciativa para a
África, América do Sul e Oriente Médio. Cerca de US$ 19,1 trilhões (R$
96,5 trilhões) em mercadorias foram comercializadas entre a China e os
países da nova rota da seda na última década.
“A questão é levar as empresas estatais chinesas para o exterior…
facilitando o fluxo dos recursos de que a China precisa”, afirma Jacob
Gunter, analista sênior do Instituto Mercator para Estudos Chineses
(Merics, na sigla em inglês), com sede na Alemanha.
“O objetivo também é expandir e desenvolver os mercados de exportação
como alternativas para o mundo liberal desenvolvido”, segundo ele. E
esta diversificação passou a ser fundamental em uma época em que a China
enfrenta o aumento das tensões com o Ocidente e seus aliados.
A soja é um exemplo. A China é o maior importador mundial do produto e dependia muito dos Estados Unidos para se abastecer.
Mas uma disputa tarifária com Washington levou Pequim a procurar
fornecedores na América do Sul, especialmente no Brasil, considerado o
maior beneficiário de fundos da nova rota da seda na região.
Gasodutos da Rússia e da Ásia central e importações de petróleo da
Rússia, Iraque, Brasil e Omã reduziram a dependência chinesa do Japão,
Coreia do Sul e dos Estados Unidos, segundo o Instituto Internacional de
Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês).
A ‘armadilha do endividamento’
Ao se tornar a primeira opção de muitos países de média e baixa renda
para empréstimos pela nova rota da seda, a China agora é o maior credor
internacional do mundo.
A verdadeira escala da dívida é desconhecida. Acredita que ela seja,
pelo menos, da ordem de centenas de bilhões de dólares. Mas muitos dos
empréstimos, de investidores públicos e privados, são mantidos em
sigilo.
Do Sri Lanka e das Maldivas até o Laos e o Quênia, inúmeros países
contraíram dívidas pela Iniciativa do Cinturão e Rota, o que colocou o
governo chinês em maus lençóis.
A crise do mercado imobiliário e os livres empréstimos dos governos
locais na China já criaram internamente a “bomba da dívida”. Estima-se
que essa dívida chegue à casa dos trilhões de dólares.
A lenta recuperação econômica pós-pandemia e os níveis recorde de
desemprego entre os jovens agravaram a situação interna do país.
Pequim reestruturou os empréstimos pela nova rota da seda, ampliou os
prazos e desembolsou cerca de US$ 240 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão)
para ajudar os tomadores de empréstimos a fazer seus pagamentos dentro
do prazo. Mas o país se recusou a cancelar as dívidas.
“Politicamente, será um desafio interno para a China promover
simultaneamente a redução das dívidas no exterior enquanto os problemas
econômicos domésticos não forem totalmente resolvidos”, afirma Christoph
Nedopil, fundador e diretor do think tank (centro de pesquisa e
debates) chinês Green Finance and Development Center (GFDC), que
acompanha os gastos com a nova rota da seda.
Isso prejudicou a reputação chinesa. Críticos acusam Pequim de praticar a diplomacia da “armadilha do endividamento“,
induzindo os países mais pobres a contratar projetos caros, para que a
China possa eventualmente assumir o controle de ativos oferecidos em
garantia.
Os Estados Unidos acusaram os chineses desta prática no caso do controverso projeto do porto de Hambantota, no Sri Lanka.
Muitos analistas defendem que existem poucas evidências desta
prática, mas ela elevou o temor de que Pequim esteja usando a nova rota
da seda para enfraquecer a soberania de outros países.
A China também é criticada pelas chamadas “dívidas ocultas”. Os
governos não sabem até que ponto suas instituições de empréstimo estão
expostas, o que dificulta o exame dos custos e benefícios da nova rota
da seda.
Ao longo dos anos, os projetos da iniciativa chinesa também foram
acusados de criar “elefantes brancos” geradores de desperdício,
alimentar a corrupção local, agravar problemas ambientais, explorar
trabalhadores e deixar de cumprir com as promessas de trazer empregos e
prosperidade para as comunidades locais.
Um estudo recente do organismo de pesquisas Aid Data concluiu que
mais de um terço dos projetos enfrenta esses problemas. E a crescente
repercussão negativa levou alguns países a cancelar os acordos relativos
à Iniciativa do Cinturão e Rota, como a Malásia e a Tanzânia.
“Falhas no gerenciamento de riscos e falta de atenção aos detalhes e
coesão” dos credores e companhias chinesas são parte dos motivos,
segundo o think tank norte-americano Council on Foreign Relations. Mas
este e outros observadores indicaram que os países devedores também são
responsáveis, seja porque assinaram acordos sem o planejamento adequado
ou por administrarem mal suas finanças, como no caso do porto de
Hambantota.
Observadores também afirmam que a China impõe menos condições sobre
seus recursos, o que é menos oneroso que as ofertas dos financiadores
globais ou do Ocidente.
“A China surge como uma ‘loja completa’: ‘Aqui estão nosso bancos e
empresas e fazemos tudo, do início ao fim. E, se você assinar hoje,
iremos terminar aquela ferrovia a tempo para a sua próxima campanha
eleitoral”, segundo Gunter.
“É um enorme argumento de venda dizer que você pode fazer tudo em um a
três anos, com muito pouca burocracia”, prossegue ele. “Talvez haja
algumas incorreções e sejam violados direitos trabalhistas, mas a sua
ferrovia irá ficar pronta.”
O fato é que a China atingiu um dos seus principais objetivos: ampliar a sua influência.
Não é apenas com rodovias e ferrovias que a China cria conexões.
Pequim projeta seu soft power e se posiciona como líder no Sul Global,
pagando milhares de bolsas de estudo nas universidades chinesas,
programas de intercâmbio cultural e Institutos Confúcio.
A própria expansão do bloco comercial Brics foi creditada à China.
O think tank americano Pew Research Center concluiu que, na última
década, muitos países de renda média passaram a adotar posições cada vez
mais favoráveis em relação à China, incluindo o México, Argentina,
Coreia do Sul, Quênia e Nigéria.
Gunter destaca que, cada vez mais, os países do Sul Global deixam de
tomar partido na rivalidade entre os Estados Unidos e a China.
“A China não reverteu a orientação para o Ocidente de muitos países,
mas, de fato, moveu a agulha para o campo intermediário – o que já é uma
enorme vitória diplomática para Pequim”, segundo ele.
Os observadores também levantam preocupações sobre possíveis coerções
econômicas. Elas podem fazer com que os governos estrangeiros se sintam
pressionados a seguir a agenda de Pequim, para evitar que a China
retire seus investimentos.
Um estudo da Aid Data sobre os empréstimos das entidades estatais
chinesas para governos estrangeiros encontrou cláusulas contratuais que
“potencialmente, permitem aos credores influenciar as políticas
domésticas e externas dos devedores”.
Nas Nações Unidas, a China “encurralou outros Estados em coalizões
temporárias” para se opor a medidas importantes para Pequim. E a
participação na nova rota da seda levou diversos membros da União
Europeia a bloquear ou atenuar políticas importantes para a China,
segundo indica o IISS.
O think tank também afirma que a Iniciativa do Cinturão e Rota passou
a ser um dos “principais instrumentos” da China para o isolamento
diplomático de Taiwan. Muitos países que alteraram seu reconhecimento de
Taiwan para a China na última década recebem financiamento através da
iniciativa, segundo a instituição.
No sudeste asiático, o Camboja vem se recusando insistentemente a
condenar as ações chinesas no Mar do Sul da China. Já o Laos e a
Tailândia têm sido criticados por deterem ou permitirem o sequestro de
ativistas chineses procurados por Pequim.
Atualmente, a China já reconhece que alguns pontos precisam de mudanças.
Pequim prega o mantra de “pequeno e belo” – ou seja, a nova rota da
seda pode ganhar maior relevância com projetos de baixo investimento e
alta lucratividade.
Os exemplos fornecidos pela imprensa estatal chinesa incluem
programas de tecelagem de bambu e rattan na Libéria, projetos de
biotecnologia de biogás em Tonga e Samoa e promoção da tecnologia de
produção de cogumelos em Fiji, Papua-Nova Guiné e Ruanda.
A China também anunciou uma nova “rota da seda digital”, voltada à
infraestrutura digital e de telecomunicações. Analistas afirmam que este
seria um fluxo mais sustentável de lucros para as empresas chinesas,
reduzindo o impacto das proibições ocidentais aos equipamentos 5G da
China.
Esta nova estratégia fez com que a China reduzisse seus
financiamentos. O país impôs limites aos empréstimos externos pelos
bancos chineses. Os acordos de investimento, agora, são cerca de 50%
menores do que cinco anos atrás, segundo a análise do GFDC.
A China também deixou de ser o único credor da nova rota da seda e
abriu uma plataforma para que outros países e bancos internacionais
também possam emprestar dinheiro.
Mas Pequim tem planos ainda mais grandiosos para sua iniciativa. A
nova rota da seda agora é promovida como a base da “nova comunidade
global do futuro compartilhado”.
Dois artigos publicados por Pequim em outubro afirmam que sua forma
de globalização seria mais justa, mais inclusiva e menos sujeita a
julgamentos do que a liderada pelas potências “hegemônicas” do Ocidente,
que buscam atingir um “jogo de soma zero”.
“A Iniciativa do Cinturão e Rota é uma estrada pública aberta para
todos, não um caminho privado de propriedade de uma única parte”,
afirmam os artigos.
Longe de buscar dominação, como afirmam os críticos, a China defende
que está “ajudando os demais a terem sucesso na busca pelo seu próprio
sucesso”.
A visão da China é que “agora, a globalização está em risco. O
Ocidente, em nome da ‘eliminação dos riscos’, está, na verdade,
‘eliminando o risco da China'”, afirma o professor Wang Yiwei, que
estuda a iniciativa na Universidade Renmin, na China.
Para ele, o principal desafio é “como a Iniciativa do Cinturão e Rota
pode estabelecer conectividade mútua e evitar uma nova Guerra Fria”.
O trilionário experimento de Pequim criou um instrumento poderoso
para exercer influência. A questão é se o planeta quer ter uma ordem
mundial liderada pelos chineses.
Para celebrar e promover a cultura inovadora no país, o Dia da
Inovação dia 19/10 surge como uma data de destaque no calendário
corporativo. Esta é uma ocasião especial que oferece a oportunidade de
inspirar profissionais, reconhecer conquistas e reforçar o compromisso
com a inovação em todas as camadas da organização.
Para celebrar e promover a cultura inovadora no país, o Dia da
Inovação surge como uma data de destaque no calendário corporativo.
Esta é uma ocasião especial que oferece a oportunidade de inspirar
profissionais, reconhecer conquistas e reforçar o compromisso com a
inovação em todas as camadas da organização.
Confira dicas e ideias sobre como as empresas podem celebrar o Dia da
Inovação, estimulando a criatividade, o pensamento inovador e a
colaboração em suas equipes. Siga a leitura!
Confira neste artigo:
Como e quando surgiu o Dia da Inovação?
Qual a importância do Dia Nacional da Inovação?
Iniciativas de inovação para serem reconhecidas
Dicas para celebrar o Dia da Inovação nas empresas
Conclusão
Como e quando surgiu o Dia da Inovação?
O Dia da Inovação, também conhecido como “Innovation Day” em inglês,
não possui uma data específica de origem ou uma história única que o
defina.
Na verdade, a ideia de celebrar a inovação e promover a criatividade
tem evoluído ao longo do tempo, à medida que a importância desses
conceitos cresceu em diversos campos, como negócios, tecnologia, ciência
e educação.
A celebração da inovação e a promoção de um dia dedicado a ela podem variar de país para país e até mesmo entre organizações.
Não há uma data fixa ou um evento singular em escala global, mas, no
Brasil, o dia 19 de outubro foi definido pelo então Ministério da
Ciência e Tecnologia como Dia da Nacional da Inovação em 2010.
Nessa data, em 1901, Santos Dumont venceu uma premiação realizada em
Paris pelo empresário Henri Deutsch de La Meurthe, conhecido
patrocinador da aviação na época.
Muitas empresas, instituições de ensino, governos e organizações
escolhem a data para sediar eventos, conferências e atividades que
enfatizam a inovação.
Elas discutem suas próprias iniciativas, refletem sobre as próximas
tendências ou convidam parceiros para se apresentar, por exemplo.
Essas atividades visam inspirar colaboradores, clientes e comunidades
ao redor da organização a adotar uma mentalidade inovadora e buscar
soluções criativas para desafios diversos.
Qual a importância do Dia Nacional da Inovação?
O Dia Nacional da Inovação desempenha um papel significativo no
cenário brasileiro, oferecendo uma série de benefícios para organizações
e para a economia em geral. A importância dessa data pode ser observada
em vários aspectos:
Estímulo à cultura de inovação: o Dia Nacional da
Inovação serve como um lembrete anual para a importância da inovação nas
empresas e organizações brasileiras. Isso ajuda a fomentar uma cultura
de inovação, incentivando os colaboradores a pensar de forma criativa e
buscar soluções inovadoras para os desafios.
Fomento ao empreendedorismo: o Dia Nacional da
Inovação muitas vezes destaca o papel dos empreendedores na criação de
soluções inovadoras. É um momento que pode estimular mais pessoas a
empreender e criar iniciativas, contribuindo para o ecossistema do país.
Colaboração e Networking: a data frequentemente é
marcada por eventos, conferências e encontros que promovem a colaboração
entre empresas, instituições de pesquisa e governo. Essas oportunidades
de networking podem levar a parcerias estratégicas que impulsionam a
inovação.
Atração de talentos: a celebração da inovação em
nível nacional aumenta a conscientização pública sobre a importância da
criatividade e da pesquisa em todas as áreas. Essa abordagem pode
inspirar jovens a seguir carreiras relacionadas à inovação e
empreendedorismo, e até mesmo a buscar por vagas nas empresas que se
destacam.
Iniciativas de inovação para serem reconhecidas
Diversas organizações, como universidades, empresas e entidades de
classe, realizam ações no dia 19 de outubro e contribuem para divulgar
os benefícios da inovação.
Além disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)
também costuma aproveitar a data para lançar ou divulgar os principais
projetos na área – e vale a pena conhecer alguns deles.
Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial
Lançada em 2021, a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial é
um plano de ação para promover o desenvolvimento e o uso da IA no país.
Ela visa não apenas estimular a inovação e a pesquisa em Inteligência
Artificial, mas também garantir que essa tecnologia seja aplicada de
forma ética e beneficie a sociedade como um todo.
Um dos princípios-chave da estratégia é garantir que a IA seja usada para promover a inclusão e a diversidade.
Isso inclui o acesso igualitário à tecnologia e a consideração das questões de gênero, raça e outras dimensões da diversidade.
A capacitação de profissionais em IA também é uma parte central da
estratégia, que busca preparar o país para a crescente demanda por
especialistas na área.
Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE)
Reaberto em 2020, o Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas
Estratégicas (RHAE) se dedica à capacitação de profissionais em áreas
consideradas estratégicas para o desenvolvimento científico, tecnológico
e econômico do país.
O RHAE tem como principal objetivo identificar áreas do conhecimento e
setores da economia considerados prioritários para o desenvolvimento do
Brasil, oferecendo bolsas e incentivos para que profissionais se
capacitem em áreas como ciência, tecnologia, inovação e afins.
Uma das suas metas centrais é promover a integração entre o ambiente
acadêmico e o setor produtivo, incentivando parcerias e colaborações que
possam impulsionar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Marco Legal das Startups
O Marco Legal das Startups, oficialmente Lei nº 182/2021, foi
aprovado no Brasil com o objetivo de promover o ambiente de negócios
para empresas iniciantes.
A lei representa um avanço significativo na regulamentação e no apoio ao ecossistema de startups no país.
A lei define de modo oficial o que é considerado uma startup no
Brasil. Para se qualificar aos benefícios de outras legislações e
iniciativas complementares, a empresa deve ter receita bruta de até R$
16 milhões no ano-calendário anterior à sua inscrição no regime especial
de tributação e não pode ter mais de 10 anos de registro no CNPJ.
A legislação também prevê a criação de um ambiente regulatório
experimental, conhecido como sandbox regulatório, que permite o teste de
novas soluções, produtos e serviços em um ambiente controlado, com
dispensa temporária de algumas regulamentações.
Dicas para celebrar o Dia da Inovação nas empresas
Confira algumas ações para potencializar o Dia Nacional da Inovação e estimular sua equipe.
Hackathons internos
Hackathons são eventos intensivos que possibilitam aos funcionários
trabalhar em projetos de inovação de curto prazo, muitas vezes em
equipes multidisciplinares.
Eles podem ser uma maneira eficaz de gerar ideias e soluções criativas para desafios específicos da empresa.
Além de estimular a criatividade, os hackathons promovem a
colaboração entre departamentos e incentivam uma cultura de
experimentação.
Reconhecer profissionais inovadores
O reconhecimento é uma ferramenta poderosa para incentivar a inovação.
As empresas podem usar o Dia da Inovação para realizar eventos de
premiação e reconhecimento para funcionários que contribuíram
significativamente com novas ideias.
Essa atitude não apenas valida seu trabalho árduo, mas também cria uma cultura em que a inovação é reconhecida e recompensada.
Se a empresa possui uma cultura mais reservada, pode substituir as
cerimônias ou anúncios de premiação por momentos individuais, como um
bônus ou promoção.
Realizar workshops e palestras
Workshops e palestras são maneiras simples, mas eficientes de
inspirar a inovação dentro da empresa. Eles podem cobrir uma variedade
de tópicos relacionados, como metodologias ágeis, design thinking,
prototipagem rápida, entre outros.
Os palestrantes podem ser especialistas internos ou externos, como consultores ou líderes de pensamento na área de inovação.
Essas sessões oferecem oportunidades para os funcionários aprenderem
novas habilidades, compartilharem conhecimentos e se inspirarem com
histórias de sucesso em inovação.
Programas de ideias
Programas de ideias são estruturas organizadas para coletar e avaliar
sugestões de inovação dos funcionários. Eles podem incluir prêmios ou
reconhecimento para as melhores ideias, incentivando a participação
ativa.
Os programas de ideias são uma forma eficaz de envolver os
colaboradores em todos os níveis da empresa, aproveitando suas
perspectivas únicas e conhecimento prático.
Você pode lançar um deles no Dia da Inovação, e manter essa
iniciativa de forma permanente para aproveitar o potencial inovador da
sua equipe.
Eventos de networking
Eventos de networking permitem que os profissionais se conectem com colegas que compartilham interesses em inovação.
Eles podem incluir atividades como painéis de discussão, sessões de
brainstorming ou simplesmente oportunidades para interações sociais.
Esses eventos ajudam a criar uma comunidade de inovadores internos,
onde as ideias fluem livremente e as parcerias podem ser formadas. Eles
também são uma oportunidade para apresentar a empresa a novos talentos
inovadores.
Oferecer mentorias
A mentoria é uma maneira eficaz de desenvolver a próxima geração de
inovadores. Funcionários mais experientes reservam um momento para
orientar aqueles que estão começando suas carreiras em direção à
inovação.
Essas mentorias podem ser formais ou informais e abranger uma
variedade de tópicos, desde desenvolvimento de habilidades até
orientação de carreira.
Ao criar um programa de mentoria, as empresas podem aproveitar o
conhecimento interno e promover um ambiente de aprendizado contínuo.
Conclusão
O Dia da Inovação representa mais do que apenas uma data no
calendário corporativo; é uma oportunidade para impulsionar uma mudança
real em como as organizações pensam e abordam a inovação. Celebrar este
dia não apenas inspira, mas também cria um ambiente propício para a
inovação florescer.
Desde workshops e palestras até hackathons internos e programas de
ideias, as empresas têm à disposição uma ampla variedade de estratégias
para nutrir e reconhecer a inovação.
As empresas que abraçam essa mentalidade têm mais chances de se
destacar em um mundo cada vez mais competitivo e de se adaptar às
mudanças que o futuro reserva.
As organizações podem contar com a solução completa para inovação e
estratégia da AEVO para transformar essas iniciativas em uma prática
constante, impulsionando diariamente a inovação na sua empresa.
Livia Nonato
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora
(UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo
como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e
crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth.
Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos
complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de
inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.
A gerente executiva de mudança do clima e descarbonização da Petrobras,
Viviana Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a companhia tem
ciência de que precisa atingir uma “retração relevante” para alcançar as
suas metas de carbono e se desenvolver ainda mais rumo a uma bioeconomia.
“Queremos deixar claro que sabemos que o mercado de petróleo precisa de retração relevante (para alcançar as metas de carbono da empresa).
Não trabalhamos com a hipótese de que existe um mercado de petróleo
infinito”, afirmou durante o Congresso Sustentável 2023, realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em São Paulo.
A executiva disse que o setor é um dos mais pressionados para mudar e
se tornar sustentável, mas destacou que o petróleo não desaparecerá de
um dia para o outro e continuará associado a nichos não energéticos de
extrema importância para a sociedade. “Só será legítimo produzir
petróleo quem for muito eficiente”, afirmou.
A executiva afirmou que a Petrobras já trabalha para criar soluções
de produtos sustentáveis, como os combustíveis de baixo carbono e os
eletrorenováveis, mas ainda existe a necessidade de aumentar a escala
destas soluções para que elas se tornem mais competitivas no mercado.
“Sabemos que a proporção de crescimento precisa ser elevada e por
isso anunciamos a intenção de expandir a nossa atuação na cadeia de
baixo carbono”, disse.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates,
participou remotamente do encontro promovido pelo CEBDS através de um
vídeo gravado e reforçou o comprometimento da companhia com a transição
energética justa.
“É uma meta inegociável para nos promover a transição energética
justa: promover uma transição que, ao mesmo tempo que combate as
mudanças climáticas, não deixa ninguém para trás. Queremos e vamos
liderar a transição energética justa na América Latina”, disse Prates.
Potencial de importação
Ainda durante o evento, Coelho destacou o potencial do Brasil frente
aos seus pares internacionais não só pelo País ter um matriz energética
limpa, facilitando a transição e a implementação de diversos projetos
sustentáveis, mas também pela “qualidade do combustível produzido”
nacionalmente.
A executiva afirmou que a empresa tem a expectativa de fortalecer
também a área de importação da empresa e substituir o fornecimento de
petróleo em âmbito internacional, considerando que, segundo a Petrobras,
muitos de seus pares geram mais emissões do que a companhia durante a
produção da commodity.
A celebração do Dia Nacional da Inovação tem como base o feito do
aeronauta e inventor brasileiro Alberto Santos Dumont. Em 19 de
outubro de 1901, Santos Dumont foi declarado vencedor do prêmio Deutsch,
após ter participado de uma competição com diversos inventores.
As IAs têm conquistado cada vez mais a população e, atualmente, já
podemos encontrá-la disponível em vários setores que tem sido impactado
com esse cenário de transformação.
Dia Nacional da Inovação: IAs conquistam público e organizações, transformando rotinas e aprimorando decisões
Com alta capacidade de analisar dados, inteligências artificiais
auxiliam rotinas médicas, financeiras e do público, sugerindo nova era
na inovação
A inteligência artificial tem despertado o interesse de todos os
círculos sociais, não apenas dos interessados em tecnologia, ocupando
espaços mais expressivos com o tempo. Prova disso está nos números: mais
de 90% dos brasileiros dizem saber o que é inteligência artificial e
68% disseram ter conhecimento básico sobre o assunto, como aponta
pesquisa, realizada em julho deste ano, pela Opinion Box sobre a
percepção da IA no Brasil.
Mas, antes mesmo de chegar ao público final, as inteligências
artificiais têm sido revolucionárias no desenvolvimento de soluções
corporativas. Entre os segmentos que vêm se destacando em meio a esse
cenário, estão o de saúde e o financeiro.
Joel Backschat, CIO da multinacional brasileira FCamara, ecossistema
de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, defende
que o setor de saúde também tem sido impactado pela IA como base para
melhorar as tomadas de decisões clínicas e principalmente os
diagnósticos médicos.
“Estudos sugerem que a inteligência artificial pode auxiliar com
lembretes personalizados de medicamentos, aconselhamento nutricional e
monitoramento de sintomas em tempo real, por exemplo. Além de favorecer a
comunicação entre o corpo médico e pacientes nas instituições de
saude”, conta.
Recentemente, por exemplo, uma equipe de pesquisadores composta por
membros da Insilico Medicine, de Hong Kong, e da Universidade de Toronto
levaram apenas 46 dias para identificar novos medicamentos em potencial
após análise complexa de grandes bancos de dados de moléculas. Esses
resultados só foram possíveis com o auxílio de inteligências artificiais
robustas, capazes de processar muitos dados em alta velocidade; o que
mostra que a tecnologia pode ser capaz, ainda, de descobrir novos
recursos e padrões para tratamentos de doenças.
Já para o setor financeiro, o executivo destaca que a aplicação da
inteligência artificial já é uma realidade em operação a todo vapor.
Hoje, grandes instituições financeiras utilizam IAs para aprimorar
análises de crédito, prevenir fraudes e personalizar ofertas para
clientes. Além disso, ela é capaz de entender os padrões e analisar o
mercado financeiro, oferecendo percepções importantes que ajudam a tomar
melhores decisões de investimento.
O interesse pelas ferramentas também alcançou gestores de empresas de
todos os tamanhos. Para Backschat, distribuir a IA generativa nos
chatbots para o atendimento do público, por exemplo, foi uma decisão
excepcional das lideranças. IA generativa é aquela capaz de gerar texto,
imagens ou outras mídias em resposta a comandos, como o Chat GPT.
“Usar um dos modelos de interação humana mais simples que existem
trouxe um toque de requinte e sutileza nunca visto aos bots e serviços
automáticos de atenção ao consumidor. Se pudesse destacar um ponto nesse
fenômeno, eu destacaria a acessibilidade imediata que faz com que a IA
generativa se diferencie de todas as IAs que a precederam. Aqui se
dispensou qualquer necessidade de diplomas ou conhecimento prévio para
interagir ou obter valor dela. Praticamente qualquer pessoa que possa
fazer perguntas pode usá-la”, conta o CIO.
Ao mesmo tempo, o executivo entende o esforço e a dose de inovação e
criatividade por trás da suposta simplicidade. “Reforço que nada disso é
possível sem uma expertise técnica necessária, arquitetura de dados,
modelo operacional e processos de gestão de riscos que algumas das
implementações mais transformadoras da IA gerativa exigem e exigirão”,
diz Joel.
A FCamara, multinacional brasileira, é um ecossistema de tecnologia e
inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão
estratégica com execução inteligente, lado a lado com seus clientes,
para proporcionar experiências transformadoras. Com um time altamente
especializado, o grupo atua em Transformação Digital, E-commerce &
Marketplace, Inovação, Cloud & Cibersegurança, Open Finance &
Open Insurance, Data & Analytics e Marketing Digital, junto aos
principais players de varejo, saúde, seguros, mercado financeiro,
indústria e outros segmentos. Foi eleita 5 vezes como a Melhor Empresa
na categoria de serviços de e-commerce pela ABComm e é líder em soluções
digitais, sendo considerada hoje a maior empresa de serviços para
e-commerce da América Latina. Hoje, o grupo conta com operações no
Brasil, Europa e Reino Unido, e mais de 1.000 empresas atendidas em sua
história. Saiba mais em www.fcamara.com.
A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma
Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço
que tem um forte relacionamento com a tecnologia.
Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito
inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades
do mercado.
Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até
no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o
mercado já oferece para se destacar ainda mais.
Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda
uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito,
pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como
a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas
funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até
mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo
ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.
A inovação é
a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções
criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas
pelo mercado.
Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela
em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.