quinta-feira, 19 de outubro de 2023

BNDES CHIA COM A POSSIBILIDADE DE FINANCIAR A PREVIDÊNCIA

História por Juliana Garçon • Jornal Estadão

RIO – O uso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar a Previdência é uma “disfuncionalidade”, defendeu nesta quarta-feira, 18, o presidente do BNDESAloizio Mercadante. “Colocaram uma granada no bolso do banco: o FAT para financiar a Previdência.

Os recursos do FAT são destinados ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico através do BNDES, na proporção de pelo menos 28%, conforme a Constituição, informa o banco de fomento. A parcela restante custeia o programa de seguro-desemprego e o abono salarial. O saldo de recursos do FAT no Sistema BNDES era de R$ 389,2 bilhões em 30 de junho, de acordo com o banco.

O uso do recurso não tem impacto imediato sobre o banco, mas no médio e longo prazos, sim, disse o presidente do BNDES. “O Brasil está envelhecendo muito rápido. Até 2050, vamos praticamente dobrar o número de pessoas com mais de 60 anos. Então, vai ter demanda sobre a economia de cuidados, o sistema previdenciário e as despesas com saúde. Não se pode pegar um fundo que foi feito para gerar emprego, investimento.”

Mercadante ressaltou que, se o país não gerar empregos, não terá receita para financiar a Previdência. “O banco é para gerar investimento, crescimento e emprego. Por isso foi criado o FAT. Por isso, as centrais sindicais que estão no conselho do FAT são totalmente contra essa concepção.”

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO© Fornecido por Estadão

Porém, ponderou o executivo, há tempo para tratar o assunto com calma. “Temos de encontrar uma fonte de financiamento para a Previdência e preservar o FAT para que ele financie o seguro-desemprego e o emprego, através do BNDES.”

Mercadante ressaltou ainda que com a queda dos juros, a melhora no ambiente macroeconômico vai acelerar a demanda por crédito. “Não estamos pegando recursos do Orçamento. Precisamos criar funding com recursos que são do banco”, disse, citando o parcelamento das devoluções ao Tesouro Nacional.

De acordo com o presidente do banco de fomento, a negociação para o parcelamento das devoluções “está bem encaminhada” com o TCU. “O TCU tem tido um posicionamento colaborativo com o banco, extraordinário, preventivo e de orientação”, disse o executivo. “A transparência que mencionei aqui foi uma evolução que veio por recomendação do TCU.”

Mercadante disse ainda que há muito interesse, de entidades internacionais, de financiar o Brasil por meio do BNDES. “Há muito interesse em financiar o Brasil, o BNDES. Temos aporte de bancos multilaterais, de bancos da União Europeia, de bancos da China, o banco dos Brics, o BID, Banco Mundial. Tudo isso também permite melhorar o financiamento sem pressionar o Tesouro. Tudo que nós estamos fazendo é para não pressionar o Orçamento e o esforço de superávit primário.”

Os recursos internacionais, somados ao parcelamento da devolução ao Tesouro e o retorno dos dividendos à casa de 25%, vão permitir que o banco continue a crescer, afirmou Mercadante, destacando que há muita demanda por crédito.

“Por último, ainda tem a ideia dos ‘green bonds’ que a Fazenda está emitindo. São US$ 2 bilhões, R$ 10 bilhões do Fundo Clima”, disse, lembrando que neste ano a cifra foi de R$ 1 bilhão. “É mais um funding que nós estamos buscando no mercado. O importante é que a taxa de juros vai permitir a transição ambiental e ecológica, e vai permitir que a gente faça muito mais.”

 

STF MUDA O RITUAL DE JULGAMENTO

História por Natália Veloso • Poder360

STF (Supremo Tribunal Federal) começou nesta 4ª feira (18.out.2023) um novo formato de julgamento estabelecido pelo presidente da Corte, Roberto Barroso.

Agora, o Supremo analisará o processo em duas partes, separadas por um intervalo de dias. O rito continua o mesmo, com a leitura do relatório seguida pelas sustentações orais e os votos dos ministros.

A mudança estabelece um intervalo de dias entre as manifestações das partes do processo e a leitura dos votos dos ministros. O objetivo, segundo Barroso, é permitir que os ministros tenham mais prazo para analisar as sustentações orais antes de iniciar a análise.

“É uma nova metodologia de julgamento neste Supremo Tribunal Federal, que consiste em marcar uma data apenas para ouvirmos as sustentações orais e realizarmos a votação propriamente dita em momento posterior”, disse o ministro antes do início da sessão.

“Essa organização do julgamento permite que os diferentes argumentos e pontos de vista que serão apresentados oralmente possam ser considerados de forma mais aprofundada pelos ministros em seus votos e se possa ampliar o debate sobre o tema na sociedade antes da tomada de decisão pela Corte“, afirmou.

Na sessão desta 4ª feira (18.out), a Corte estreou o novo formato para a análise do recurso que trata sobre o regime de separação de bens no casamento de pessoas maiores de 70 anos e a aplicação da norma para uniões estáveis.

O mesmo modelo também é usado na ação que trata sobre sobre a oferta de transporte gratuito em dia de eleição. Os 2 processos são da relatoria de Barroso.

 

CHINA PROMOVE UMA ENORME COMEMORAÇÃO COM A PARTICIPAÇÃO DE LÍDERES MUNDIAIS A ROTA DA SEDA

 

História por Tessa Wong* – Repórter na Ásia, BBC News 

A Iniciativa do Cinturão e Rota é a marca registrada do presidente chinês Xi Jinping© Getty Images

A China está promovendo uma enorme comemoração para marcar uma das suas maiores tentativas de se conectar com o mundo exterior: a Iniciativa do Cinturão e Rota, conhecida como a nova rota da seda.

Líderes e autoridades de todo o mundo estão na capital chinesa, Pequim, para participar de uma cúpula de alto nível que marca o 10º aniversário da iniciativa.

Entre eles, estão o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Também é esperado o representante do governo do Talebã no Afeganistão.

A imprensa chinesa está repleta de notícias sobre as conquistas da iniciativa, incluindo um documentário em seis episódios apresentado pela TV estatal.

Marca registrada do presidente chinês Xi Jinping, a nova rota da seda pretende aproximar a China do mundo exterior com investimentos e projetos de infraestrutura. Após uma injeção de dinheiro sem precedentes em cerca de 150 países, a China se vangloria de ter transformado o mundo – o que não deixa de ser verdade.

Mas a imensa aposta de Pequim não saiu exatamente conforme o esperado. Será que valeu a pena?

Sucesso econômico que só tem ganhadores?

Desde que foi anunciada a Iniciativa do Cinturão e Rota em 2013, em meio às comparações com a antiga Rota da Seda, ficou claro que as ambições chinesas eram muito amplas.

O “cinturão” é uma referência aos caminhos terrestres que conectam a China à Europa através da Ásia Central, além do sul da Ásia e do sudeste asiático. Já a “Rota” designa a rede marítima que liga a China aos principais portos do mundo através da Ásia, até a África e a Europa.

A iniciativa começou com fortes investimentos estatais em infraestrutura no exterior. A maior parte dos gastos (estimados em US$ 1 trilhão, ou cerca de R$ 5,06 trilhões) foi concentrada em projetos de transporte, como ferrovias e usinas energéticas.

A China anunciou que o projeto seria vantajoso para todas as partes envolvidas e que os investimentos estimulariam o desenvolvimento em outros países.

Domesticamente, Pequim vendeu a ideia da nova rota da seda como uma forma de ajudar as empresas chinesas, impulsionar a economia e melhorar a imagem do país no exterior.

Alguns dos objetivos, como a internacionalização da moeda da China – o yuan – e a ocupação da capacidade ociosa das companhias chinesas, tiveram sucesso limitado. Mas Pequim colheu imensos benefícios econômicos no setor comercial.

Uma série de acordos trouxe acesso a mais recursos, como petróleo, gás e minérios, especialmente com a expansão do foco da iniciativa para a África, América do Sul e Oriente Médio. Cerca de US$ 19,1 trilhões (R$ 96,5 trilhões) em mercadorias foram comercializadas entre a China e os países da nova rota da seda na última década.

“A questão é levar as empresas estatais chinesas para o exterior… facilitando o fluxo dos recursos de que a China precisa”, afirma Jacob Gunter, analista sênior do Instituto Mercator para Estudos Chineses (Merics, na sigla em inglês), com sede na Alemanha.

“O objetivo também é expandir e desenvolver os mercados de exportação como alternativas para o mundo liberal desenvolvido”, segundo ele. E esta diversificação passou a ser fundamental em uma época em que a China enfrenta o aumento das tensões com o Ocidente e seus aliados.

A soja é um exemplo. A China é o maior importador mundial do produto e dependia muito dos Estados Unidos para se abastecer.

Mas uma disputa tarifária com Washington levou Pequim a procurar fornecedores na América do Sul, especialmente no Brasil, considerado o maior beneficiário de fundos da nova rota da seda na região.

Gasodutos da Rússia e da Ásia central e importações de petróleo da Rússia, Iraque, Brasil e Omã reduziram a dependência chinesa do Japão, Coreia do Sul e dos Estados Unidos, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês).

A ‘armadilha do endividamento’

Ao se tornar a primeira opção de muitos países de média e baixa renda para empréstimos pela nova rota da seda, a China agora é o maior credor internacional do mundo.

A verdadeira escala da dívida é desconhecida. Acredita que ela seja, pelo menos, da ordem de centenas de bilhões de dólares. Mas muitos dos empréstimos, de investidores públicos e privados, são mantidos em sigilo.

Do Sri Lanka e das Maldivas até o Laos e o Quênia, inúmeros países contraíram dívidas pela Iniciativa do Cinturão e Rota, o que colocou o governo chinês em maus lençóis.

A crise do mercado imobiliário e os livres empréstimos dos governos locais na China já criaram internamente a “bomba da dívida”. Estima-se que essa dívida chegue à casa dos trilhões de dólares.

A lenta recuperação econômica pós-pandemia e os níveis recorde de desemprego entre os jovens agravaram a situação interna do país.

Pequim reestruturou os empréstimos pela nova rota da seda, ampliou os prazos e desembolsou cerca de US$ 240 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão) para ajudar os tomadores de empréstimos a fazer seus pagamentos dentro do prazo. Mas o país se recusou a cancelar as dívidas.

“Politicamente, será um desafio interno para a China promover simultaneamente a redução das dívidas no exterior enquanto os problemas econômicos domésticos não forem totalmente resolvidos”, afirma Christoph Nedopil, fundador e diretor do think tank (centro de pesquisa e debates) chinês Green Finance and Development Center (GFDC), que acompanha os gastos com a nova rota da seda.

Isso prejudicou a reputação chinesa. Críticos acusam Pequim de praticar a diplomacia da “armadilha do endividamento“, induzindo os países mais pobres a contratar projetos caros, para que a China possa eventualmente assumir o controle de ativos oferecidos em garantia.

Os Estados Unidos acusaram os chineses desta prática no caso do controverso projeto do porto de Hambantota, no Sri Lanka.

Muitos analistas defendem que existem poucas evidências desta prática, mas ela elevou o temor de que Pequim esteja usando a nova rota da seda para enfraquecer a soberania de outros países.

A China também é criticada pelas chamadas “dívidas ocultas”. Os governos não sabem até que ponto suas instituições de empréstimo estão expostas, o que dificulta o exame dos custos e benefícios da nova rota da seda.

Ao longo dos anos, os projetos da iniciativa chinesa também foram acusados de criar “elefantes brancos” geradores de desperdício, alimentar a corrupção local, agravar problemas ambientais, explorar trabalhadores e deixar de cumprir com as promessas de trazer empregos e prosperidade para as comunidades locais.

Um estudo recente do organismo de pesquisas Aid Data concluiu que mais de um terço dos projetos enfrenta esses problemas. E a crescente repercussão negativa levou alguns países a cancelar os acordos relativos à Iniciativa do Cinturão e Rota, como a Malásia e a Tanzânia.

“Falhas no gerenciamento de riscos e falta de atenção aos detalhes e coesão” dos credores e companhias chinesas são parte dos motivos, segundo o think tank norte-americano Council on Foreign Relations. Mas este e outros observadores indicaram que os países devedores também são responsáveis, seja porque assinaram acordos sem o planejamento adequado ou por administrarem mal suas finanças, como no caso do porto de Hambantota.

Observadores também afirmam que a China impõe menos condições sobre seus recursos, o que é menos oneroso que as ofertas dos financiadores globais ou do Ocidente.

“A China surge como uma ‘loja completa’: ‘Aqui estão nosso bancos e empresas e fazemos tudo, do início ao fim. E, se você assinar hoje, iremos terminar aquela ferrovia a tempo para a sua próxima campanha eleitoral”, segundo Gunter.

“É um enorme argumento de venda dizer que você pode fazer tudo em um a três anos, com muito pouca burocracia”, prossegue ele. “Talvez haja algumas incorreções e sejam violados direitos trabalhistas, mas a sua ferrovia irá ficar pronta.”

A nova rota da seda que a China quer construir vale o investimento trilionário?© BBC

Vitória diplomática

O fato é que a China atingiu um dos seus principais objetivos: ampliar a sua influência.

Não é apenas com rodovias e ferrovias que a China cria conexões. Pequim projeta seu soft power e se posiciona como líder no Sul Global, pagando milhares de bolsas de estudo nas universidades chinesas, programas de intercâmbio cultural e Institutos Confúcio.

A própria expansão do bloco comercial Brics foi creditada à China.

O think tank americano Pew Research Center concluiu que, na última década, muitos países de renda média passaram a adotar posições cada vez mais favoráveis em relação à China, incluindo o México, Argentina, Coreia do Sul, Quênia e Nigéria.

Gunter destaca que, cada vez mais, os países do Sul Global deixam de tomar partido na rivalidade entre os Estados Unidos e a China.

“A China não reverteu a orientação para o Ocidente de muitos países, mas, de fato, moveu a agulha para o campo intermediário – o que já é uma enorme vitória diplomática para Pequim”, segundo ele.

Os observadores também levantam preocupações sobre possíveis coerções econômicas. Elas podem fazer com que os governos estrangeiros se sintam pressionados a seguir a agenda de Pequim, para evitar que a China retire seus investimentos.

Um estudo da Aid Data sobre os empréstimos das entidades estatais chinesas para governos estrangeiros encontrou cláusulas contratuais que “potencialmente, permitem aos credores influenciar as políticas domésticas e externas dos devedores”.

Nas Nações Unidas, a China “encurralou outros Estados em coalizões temporárias” para se opor a medidas importantes para Pequim. E a participação na nova rota da seda levou diversos membros da União Europeia a bloquear ou atenuar políticas importantes para a China, segundo indica o IISS.

O think tank também afirma que a Iniciativa do Cinturão e Rota passou a ser um dos “principais instrumentos” da China para o isolamento diplomático de Taiwan. Muitos países que alteraram seu reconhecimento de Taiwan para a China na última década recebem financiamento através da iniciativa, segundo a instituição.

No sudeste asiático, o Camboja vem se recusando insistentemente a condenar as ações chinesas no Mar do Sul da China. Já o Laos e a Tailândia têm sido criticados por deterem ou permitirem o sequestro de ativistas chineses procurados por Pequim.

O porto de Gwadar, no Paquistão, permite que a China evite o estreito de Malaca, na Malásia, para chegar até a África e o Oriente Médio© AFP

‘Pequeno e belo’

Atualmente, a China já reconhece que alguns pontos precisam de mudanças.

Pequim prega o mantra de “pequeno e belo” – ou seja, a nova rota da seda pode ganhar maior relevância com projetos de baixo investimento e alta lucratividade.

Os exemplos fornecidos pela imprensa estatal chinesa incluem programas de tecelagem de bambu e rattan na Libéria, projetos de biotecnologia de biogás em Tonga e Samoa e promoção da tecnologia de produção de cogumelos em Fiji, Papua-Nova Guiné e Ruanda.

A China também anunciou uma nova “rota da seda digital”, voltada à infraestrutura digital e de telecomunicações. Analistas afirmam que este seria um fluxo mais sustentável de lucros para as empresas chinesas, reduzindo o impacto das proibições ocidentais aos equipamentos 5G da China.

Esta nova estratégia fez com que a China reduzisse seus financiamentos. O país impôs limites aos empréstimos externos pelos bancos chineses. Os acordos de investimento, agora, são cerca de 50% menores do que cinco anos atrás, segundo a análise do GFDC.

A China também deixou de ser o único credor da nova rota da seda e abriu uma plataforma para que outros países e bancos internacionais também possam emprestar dinheiro.

Mas Pequim tem planos ainda mais grandiosos para sua iniciativa. A nova rota da seda agora é promovida como a base da “nova comunidade global do futuro compartilhado”.

Dois artigos publicados por Pequim em outubro afirmam que sua forma de globalização seria mais justa, mais inclusiva e menos sujeita a julgamentos do que a liderada pelas potências “hegemônicas” do Ocidente, que buscam atingir um “jogo de soma zero”.

“A Iniciativa do Cinturão e Rota é uma estrada pública aberta para todos, não um caminho privado de propriedade de uma única parte”, afirmam os artigos.

Longe de buscar dominação, como afirmam os críticos, a China defende que está “ajudando os demais a terem sucesso na busca pelo seu próprio sucesso”.

A visão da China é que “agora, a globalização está em risco. O Ocidente, em nome da ‘eliminação dos riscos’, está, na verdade, ‘eliminando o risco da China'”, afirma o professor Wang Yiwei, que estuda a iniciativa na Universidade Renmin, na China.

Para ele, o principal desafio é “como a Iniciativa do Cinturão e Rota pode estabelecer conectividade mútua e evitar uma nova Guerra Fria”.

O trilionário experimento de Pequim criou um instrumento poderoso para exercer influência. A questão é se o planeta quer ter uma ordem mundial liderada pelos chineses.

*Com colaboração da BBC Monitoring.

O DIA DA INOVAÇÃO CELEBRA A CULTURA INOVADORA NO PAÍS

Livia Nonato – Analista de SEO na AEVO

Para celebrar e promover a cultura inovadora no país, o Dia da Inovação dia 19/10 surge como uma data de destaque no calendário corporativo. Esta é uma ocasião especial que oferece a oportunidade de inspirar profissionais, reconhecer conquistas e reforçar o compromisso com a inovação em todas as camadas da organização.

Para celebrar e promover a cultura inovadora no país, o Dia da Inovação surge como uma data de destaque no calendário corporativo.

Esta é uma ocasião especial que oferece a oportunidade de inspirar profissionais, reconhecer conquistas e reforçar o compromisso com a inovação em todas as camadas da organização.

Confira dicas e ideias sobre como as empresas podem celebrar o Dia da Inovação, estimulando a criatividade, o pensamento inovador e a colaboração em suas equipes. Siga a leitura!

Confira neste artigo:

Como e quando surgiu o Dia da Inovação?

Qual a importância do Dia Nacional da Inovação?

Iniciativas de inovação para serem reconhecidas

Dicas para celebrar o Dia da Inovação nas empresas

Conclusão

Como e quando surgiu o Dia da Inovação?

O Dia da Inovação, também conhecido como “Innovation Day” em inglês, não possui uma data específica de origem ou uma história única que o defina.

Na verdade, a ideia de celebrar a inovação e promover a criatividade tem evoluído ao longo do tempo, à medida que a importância desses conceitos cresceu em diversos campos, como negócios, tecnologia, ciência e educação.

A celebração da inovação e a promoção de um dia dedicado a ela podem variar de país para país e até mesmo entre organizações.

Não há uma data fixa ou um evento singular em escala global, mas, no Brasil, o dia 19 de outubro foi definido pelo então Ministério da Ciência e Tecnologia como Dia da Nacional da Inovação em 2010.

Nessa data, em 1901, Santos Dumont venceu uma premiação realizada em Paris pelo empresário Henri Deutsch de La Meurthe, conhecido patrocinador da aviação na época.

Muitas empresas, instituições de ensino, governos e organizações escolhem a data para sediar eventos, conferências e atividades que enfatizam a inovação.

Elas discutem suas próprias iniciativas, refletem sobre as próximas tendências ou convidam parceiros para se apresentar, por exemplo.

Essas atividades visam inspirar colaboradores, clientes e comunidades ao redor da organização a adotar uma mentalidade inovadora e buscar soluções criativas para desafios diversos.

Qual a importância do Dia Nacional da Inovação?

O Dia Nacional da Inovação desempenha um papel significativo no cenário brasileiro, oferecendo uma série de benefícios para organizações e para a economia em geral. A importância dessa data pode ser observada em vários aspectos:

Estímulo à cultura de inovação: o Dia Nacional da Inovação serve como um lembrete anual para a importância da inovação nas empresas e organizações brasileiras. Isso ajuda a fomentar uma cultura de inovação, incentivando os colaboradores a pensar de forma criativa e buscar soluções inovadoras para os desafios.

Fomento ao empreendedorismo: o Dia Nacional da Inovação muitas vezes destaca o papel dos empreendedores na criação de soluções inovadoras. É um momento que pode estimular mais pessoas a empreender e criar iniciativas, contribuindo para o ecossistema do país.

Colaboração e Networking: a data frequentemente é marcada por eventos, conferências e encontros que promovem a colaboração entre empresas, instituições de pesquisa e governo. Essas oportunidades de networking podem levar a parcerias estratégicas que impulsionam a inovação.

Atração de talentos: a celebração da inovação em nível nacional aumenta a conscientização pública sobre a importância da criatividade e da pesquisa em todas as áreas. Essa abordagem pode inspirar jovens a seguir carreiras relacionadas à inovação e empreendedorismo, e até mesmo a buscar por vagas nas empresas que se destacam.

Iniciativas de inovação para serem reconhecidas

Diversas organizações, como universidades, empresas e entidades de classe, realizam ações no dia 19 de outubro e contribuem para divulgar os benefícios da inovação.

Além disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) também costuma aproveitar a data para lançar ou divulgar os principais projetos na área – e vale a pena conhecer alguns deles.

Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial

Lançada em 2021, a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial é um plano de ação para promover o desenvolvimento e o uso da IA no país.

Ela visa não apenas estimular a inovação e a pesquisa em Inteligência Artificial, mas também garantir que essa tecnologia seja aplicada de forma ética e beneficie a sociedade como um todo.

Um dos princípios-chave da estratégia é garantir que a IA seja usada para promover a inclusão e a diversidade.

Isso inclui o acesso igualitário à tecnologia e a consideração das questões de gênero, raça e outras dimensões da diversidade.

A capacitação de profissionais em IA também é uma parte central da estratégia, que busca preparar o país para a crescente demanda por especialistas na área.

Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE)

Reaberto em 2020, o Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) se dedica à capacitação de profissionais em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do país.

O RHAE tem como principal objetivo identificar áreas do conhecimento e setores da economia considerados prioritários para o desenvolvimento do Brasil, oferecendo bolsas e incentivos para que profissionais se capacitem em áreas como ciência, tecnologia, inovação e afins.

Uma das suas metas centrais é promover a integração entre o ambiente acadêmico e o setor produtivo, incentivando parcerias e colaborações que possam impulsionar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.

Marco Legal das Startups

O Marco Legal das Startups, oficialmente Lei nº 182/2021, foi aprovado no Brasil com o objetivo de promover o ambiente de negócios para empresas iniciantes.

A lei representa um avanço significativo na regulamentação e no apoio ao ecossistema de startups no país.

A lei define de modo oficial o que é considerado uma startup no Brasil. Para se qualificar aos benefícios de outras legislações e iniciativas complementares, a empresa deve ter receita bruta de até R$ 16 milhões no ano-calendário anterior à sua inscrição no regime especial de tributação e não pode ter mais de 10 anos de registro no CNPJ.

A legislação também prevê a criação de um ambiente regulatório experimental, conhecido como sandbox regulatório, que permite o teste de novas soluções, produtos e serviços em um ambiente controlado, com dispensa temporária de algumas regulamentações.

Dicas para celebrar o Dia da Inovação nas empresas

Confira algumas ações para potencializar o Dia Nacional da Inovação e estimular sua equipe.

Hackathons internos

Hackathons são eventos intensivos que possibilitam aos funcionários trabalhar em projetos de inovação de curto prazo, muitas vezes em equipes multidisciplinares.

Eles podem ser uma maneira eficaz de gerar ideias e soluções criativas para desafios específicos da empresa.

Além de estimular a criatividade, os hackathons promovem a colaboração entre departamentos e incentivam uma cultura de experimentação.

Reconhecer profissionais inovadores

O reconhecimento é uma ferramenta poderosa para incentivar a inovação.

As empresas podem usar o Dia da Inovação para realizar eventos de premiação e reconhecimento para funcionários que contribuíram significativamente com novas ideias.

Essa atitude não apenas valida seu trabalho árduo, mas também cria uma cultura em que a inovação é reconhecida e recompensada.

Se a empresa possui uma cultura mais reservada, pode substituir as cerimônias ou anúncios de premiação por momentos individuais, como um bônus ou promoção.

Realizar workshops e palestras

Workshops e palestras são maneiras simples, mas eficientes de inspirar a inovação dentro da empresa. Eles podem cobrir uma variedade de tópicos relacionados, como metodologias ágeis, design thinking, prototipagem rápida, entre outros.

Os palestrantes podem ser especialistas internos ou externos, como consultores ou líderes de pensamento na área de inovação.

Essas sessões oferecem oportunidades para os funcionários aprenderem novas habilidades, compartilharem conhecimentos e se inspirarem com histórias de sucesso em inovação.

Programas de ideias

Programas de ideias são estruturas organizadas para coletar e avaliar sugestões de inovação dos funcionários. Eles podem incluir prêmios ou reconhecimento para as melhores ideias, incentivando a participação ativa.

Os programas de ideias são uma forma eficaz de envolver os colaboradores em todos os níveis da empresa, aproveitando suas perspectivas únicas e conhecimento prático.

Você pode lançar um deles no Dia da Inovação, e manter essa iniciativa de forma permanente para aproveitar o potencial inovador da sua equipe.

Eventos de networking

Eventos de networking permitem que os profissionais se conectem com colegas que compartilham interesses em inovação.

Eles podem incluir atividades como painéis de discussão, sessões de brainstorming ou simplesmente oportunidades para interações sociais.

Esses eventos ajudam a criar uma comunidade de inovadores internos, onde as ideias fluem livremente e as parcerias podem ser formadas. Eles também são uma oportunidade para apresentar a empresa a novos talentos inovadores.

Oferecer mentorias

A mentoria é uma maneira eficaz de desenvolver a próxima geração de inovadores. Funcionários mais experientes reservam um momento para orientar aqueles que estão começando suas carreiras em direção à inovação.

Essas mentorias podem ser formais ou informais e abranger uma variedade de tópicos, desde desenvolvimento de habilidades até orientação de carreira.

Ao criar um programa de mentoria, as empresas podem aproveitar o conhecimento interno e promover um ambiente de aprendizado contínuo.

Conclusão

O Dia da Inovação representa mais do que apenas uma data no calendário corporativo; é uma oportunidade para impulsionar uma mudança real em como as organizações pensam e abordam a inovação. Celebrar este dia não apenas inspira, mas também cria um ambiente propício para a inovação florescer.

Desde workshops e palestras até hackathons internos e programas de ideias, as empresas têm à disposição uma ampla variedade de estratégias para nutrir e reconhecer a inovação.

As empresas que abraçam essa mentalidade têm mais chances de se destacar em um mundo cada vez mais competitivo e de se adaptar às mudanças que o futuro reserva.

As organizações podem contar com a solução completa para inovação e estratégia da AEVO para transformar essas iniciativas em uma prática constante, impulsionando diariamente a inovação na sua empresa.

Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

 

PETROBRAS NÃO TRABALHA CONSIDERANDO O MERCADO DE PETRÓLEO INFINITO

História por Beatriz Capirazi • Jornal Estadão

A gerente executiva de mudança do clima e descarbonização da Petrobras, Viviana Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a companhia tem ciência de que precisa atingir uma “retração relevante” para alcançar as suas metas de carbono e se desenvolver ainda mais rumo a uma bioeconomia.

“Queremos deixar claro que sabemos que o mercado de petróleo precisa de retração relevante (para alcançar as metas de carbono da empresa). Não trabalhamos com a hipótese de que existe um mercado de petróleo infinito”, afirmou durante o Congresso Sustentável 2023, realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em São Paulo.

A executiva disse que o setor é um dos mais pressionados para mudar e se tornar sustentável, mas destacou que o petróleo não desaparecerá de um dia para o outro e continuará associado a nichos não energéticos de extrema importância para a sociedade. “Só será legítimo produzir petróleo quem for muito eficiente”, afirmou.

A executiva afirmou que a Petrobras já trabalha para criar soluções de produtos sustentáveis, como os combustíveis de baixo carbono e os eletrorenováveis, mas ainda existe a necessidade de aumentar a escala destas soluções para que elas se tornem mais competitivas no mercado.

“Sabemos que a proporção de crescimento precisa ser elevada e por isso anunciamos a intenção de expandir a nossa atuação na cadeia de baixo carbono”, disse.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, participou remotamente do encontro promovido pelo CEBDS através de um vídeo gravado e reforçou o comprometimento da companhia com a transição energética justa.

Jean Paul Prates destacou a intenção da empresa de liderar a transição energética justa na América Latina Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado© Fornecido por Estadão

“É uma meta inegociável para nos promover a transição energética justa: promover uma transição que, ao mesmo tempo que combate as mudanças climáticas, não deixa ninguém para trás. Queremos e vamos liderar a transição energética justa na América Latina”, disse Prates.

Potencial de importação

Ainda durante o evento, Coelho destacou o potencial do Brasil frente aos seus pares internacionais não só pelo País ter um matriz energética limpa, facilitando a transição e a implementação de diversos projetos sustentáveis, mas também pela “qualidade do combustível produzido” nacionalmente.

A executiva afirmou que a empresa tem a expectativa de fortalecer também a área de importação da empresa e substituir o fornecimento de petróleo em âmbito internacional, considerando que, segundo a Petrobras, muitos de seus pares geram mais emissões do que a companhia durante a produção da commodity.

 

NO DIA NACIONAL DA INOVAÇÃO IAs CONQUISTAM O PÚBLICO E ORGANIZAÇÕES

 

Joel Backschat, CIO da FCamara

A celebração do Dia Nacional da Inovação tem como base o feito do aeronauta e inventor brasileiro Alberto Santos Dumont. Em 19 de outubro de 1901, Santos Dumont foi declarado vencedor do prêmio Deutsch, após ter participado de uma competição com diversos inventores.

As IAs têm conquistado cada vez mais a população e, atualmente, já podemos encontrá-la disponível em vários setores que tem sido impactado com esse cenário de transformação.

Dia Nacional da Inovação: IAs conquistam público e organizações, transformando rotinas e aprimorando decisões

Com alta capacidade de analisar dados, inteligências artificiais auxiliam rotinas médicas, financeiras e do público, sugerindo nova era na inovação

A inteligência artificial tem despertado o interesse de todos os círculos sociais, não apenas dos interessados em tecnologia, ocupando espaços mais expressivos com o tempo. Prova disso está nos números: mais de 90% dos brasileiros dizem saber o que é inteligência artificial e 68% disseram ter conhecimento básico sobre o assunto, como aponta pesquisa, realizada em julho deste ano, pela Opinion Box sobre a percepção da IA no Brasil.

Mas, antes mesmo de chegar ao público final, as inteligências artificiais têm sido revolucionárias no desenvolvimento de soluções corporativas. Entre os segmentos que vêm se destacando em meio a esse cenário, estão o de saúde e o financeiro.

Joel Backschat, CIO da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, defende que o setor de saúde também tem sido impactado pela IA como base para melhorar as tomadas de decisões clínicas e principalmente os diagnósticos médicos.

“Estudos sugerem que a inteligência artificial pode auxiliar com lembretes personalizados de medicamentos, aconselhamento nutricional e monitoramento de sintomas em tempo real, por exemplo. Além de favorecer a comunicação entre o corpo médico e pacientes nas instituições de saude”, conta.

Recentemente, por exemplo, uma equipe de pesquisadores composta por membros da Insilico Medicine, de Hong Kong, e da Universidade de Toronto levaram apenas 46 dias para identificar novos medicamentos em potencial após análise complexa de grandes bancos de dados de moléculas. Esses resultados só foram possíveis com o auxílio de inteligências artificiais robustas, capazes de processar muitos dados em alta velocidade; o que mostra que a tecnologia pode ser capaz, ainda, de descobrir novos recursos e padrões para tratamentos de doenças.

Já para o setor financeiro, o executivo destaca que a aplicação da inteligência artificial já é uma realidade em operação a todo vapor. Hoje, grandes instituições financeiras utilizam IAs para aprimorar análises de crédito, prevenir fraudes e personalizar ofertas para clientes. Além disso, ela é capaz de entender os padrões e analisar o mercado financeiro, oferecendo percepções importantes que ajudam a tomar melhores decisões de investimento.

O interesse pelas ferramentas também alcançou gestores de empresas de todos os tamanhos. Para Backschat, distribuir a IA generativa nos chatbots para o atendimento do público, por exemplo, foi uma decisão excepcional das lideranças. IA generativa é aquela capaz de gerar texto, imagens ou outras mídias em resposta a comandos, como o Chat GPT.

“Usar um dos modelos de interação humana mais simples que existem trouxe um toque de requinte e sutileza nunca visto aos bots e serviços automáticos de atenção ao consumidor. Se pudesse destacar um ponto nesse fenômeno, eu destacaria a acessibilidade imediata que faz com que a IA generativa se diferencie de todas as IAs que a precederam. Aqui se dispensou qualquer necessidade de diplomas ou conhecimento prévio para interagir ou obter valor dela. Praticamente qualquer pessoa que possa fazer perguntas pode usá-la”, conta o CIO.

Ao mesmo tempo, o executivo entende o esforço e a dose de inovação e criatividade por trás da suposta simplicidade. “Reforço que nada disso é possível sem uma expertise técnica necessária, arquitetura de dados, modelo operacional e processos de gestão de riscos que algumas das implementações mais transformadoras da IA gerativa exigem e exigirão”, diz Joel.

A FCamara, multinacional brasileira, é um ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente, lado a lado com seus clientes, para proporcionar experiências transformadoras. Com um time altamente especializado, o grupo atua em Transformação Digital, E-commerce & Marketplace, Inovação, Cloud & Cibersegurança, Open Finance & Open Insurance, Data & Analytics e Marketing Digital, junto aos principais players de varejo, saúde, seguros, mercado financeiro, indústria e outros segmentos. Foi eleita 5 vezes como a Melhor Empresa na categoria de serviços de e-commerce pela ABComm e é líder em soluções digitais, sendo considerada hoje a maior empresa de serviços para e-commerce da América Latina. Hoje, o grupo conta com operações no Brasil, Europa e Reino Unido, e mais de 1.000 empresas atendidas em sua história. Saiba mais em www.fcamara.com.

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

BIDEN VISITA ISRAEL POR PORBLEMAS DA GUERRA

História por GUILHERME BOTACINI • Folha de S. Paulo

BOA VISTA , RR (FOLHAPRESS) – A explosão no mais antigo hospital de Gaza e as centenas de mortos resultantes no pouco tempo entre a confirmação da ida de Joe Biden a Israel, na noite de segunda-feira (16), e sua chegada ao país, nesta quarta-feira (18), reflete o momento espinhoso da viagem do presidente americano.

Israelenses e palestinos ainda trocam acusações pelo ataque, mas a magnitude da destruição bastou para que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, cancelasse sua presença em reunião que teria com Biden na Jordânia. Mais tarde, o encontro como um todo, que teria também o ditador egípcio, Abdel Fatah Al-Sisi, e o rei jordaniano, Abdullah 2º, foi também cancelado pelos anfitriões.

O simbolismo da visita de Biden é o reforço -para o aliado de longa data e para os rivais americanos na região e além- de que a maior potência militar do planeta está do lado de Israel, como mostram os dois grupos de porta-aviões americanos enviados à região e falas do democrata após o ataque do Hamas que iniciou a guerra atual.

“Israel tem o direito de responder e, de fato, tem o dever de responder a esses ataques vis”, afirmou Biden em sua primeira declaração sobre o conflito, quatro dias depois da ofensiva do grupo terrorista.

O Exército israelense prepara uma invasão terrestre na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Biden não deixa claro se apoia a invasão, mas defende que o grupo terrorista seja varrido do território. O dito e o não dito, portanto, vêm com alguma distância da retórica belicosa de Tel Aviv, e, somado ao cancelamento da reunião com líderes árabes, mostra como a situação política da visita no meio do conflito é espinhosa.

Em entrevista à CBS no domingo (15), o presidente americano avaliou que uma eventual ocupação de Gaza pelos israelenses, à semelhança dos assentamentos já existentes na Cisjordânia, seria um “grande erro” e defendeu a criação de um Estado palestino, como preconizam os Acordos de Paz de Oslo assinados em 1993 nos jardins da Casa Branca, habitada à época por Bill Clinton.

“O que me parece é que a diplomacia americana partiu do princípio equivocado de que os países árabes estariam dispostos a condenar o Hamas independentemente da reação de Israel”, diz Cristina Soreanu Pecequilo, professora de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Biden chega no Oriente Médio em um cenário de muito mal-estar nesta quarta”, afirma.

Isso sem falar nas questões de segurança. Nesta segunda, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, teve de se abrigar por alguns minutos em um bunker junto do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, em Tel Aviv após o soar de alertas de ataque aéreo. Blinken fez turnê pela região, com duas visitas a Israel e reuniões em Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Arábia Saudita e Egito, onde reforçou o discurso de que Washington buscava soluções para questões humanitárias em Gaza.

Até a explosão no hospital al-Ahli Arab, o conflito já havia deixado cerca de 4.500 mortos dos dois lados. A falta de água, comida e medicamentos em Gaza, resultado do cerco total imposto por Israel, acende alertas por diversos órgãos da ONU atuantes no local e coloca mais pressão sobre a tentativa diplomática americana à medida que a tragédia da população civil palestina, vista com muita preocupação no mundo árabe, aumenta.

“É para se questionar se hoje os EUA são vistos como um interlocutor capaz de mediar os diálogos. A visita pode gerar mais tensão do que solução”, analisa Pecequilo.

Esta é a segunda viagem do líder americano a uma zona de guerra, em cenário diferente da primeira vez que foi de surpresa a Kiev declarar seu apoio firme a Volodimir Zelenski às vésperas do aniversário da invasão russa, em fevereiro.

Na ocasião, Biden andou nas ruas da capital ucraniana com Zelenski apesar de alarmes antiaéreos soando pelo país. Além disso, a Ucrânia é uma aliada relativamente recente se comparada aos vínculos de Washington com Tel Aviv, que remontam à própria criação do Estado judeu há 75 anos.

Quando era vice-presidente de Barack Obama, Biden fez diversas visitas a militares americanos em zonas de guerras, no Afeganistão e no Iraque. Só no primeiro mandato, foram ao menos sete viagens ao Iraque, onde os Estados Unidos ainda mantinham grande contingente.

O próprio Obama viajou ao Afeganistão, no primeiro aniversário da morte de Osama bin Laden, em 2012, ano da eleição que o levou ao segundo mandato. A visita gerou acusações da oposição republicana de que o democrata usava o assassinato para amplificar sua campanha.

Desde que Lyndon Johnson foi ao Vietnã em 1966, visitas presidenciais a militares americanos em zonas de conflito pelo mundo viraram uma espécie de tradição.

O republicano Richard Nixon esteve também no Vietnã, em 1969; Jimmy Carter, Ronald Reagan e Donald Trump visitaram a zona desmilitarizada entre a Coreia do Sul e a do Norte; George Bush pai e filho estiveram com militares no Iraque durante seus períodos na Casa Branca e Bill Clinton foi à Bósnia na década de 1990.

 

GOVERNO DO EGITO NÃO QUER ABRIR A FRONTEIRA COM GAZA

 

História por Sebastian Usher – Editor da BBC para assuntos do mundo árabe • BBC News

Caminhões com ajuda aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah© Getty Images

Há muito tempo, o Egito desempenha um papel de mediador não somente entre Israel e os palestinos, mas também entre as próprias principais facções palestinas.

Foi o primeiro Estado árabe a fazer a paz com Israel em 1978 – depois de travar várias guerras com o Estado judeu.

Agora, o foco está no controle do Egito sobre uma das duas rotas terrestres que saem da Faixa de Gaza – a passagem de Rafah.

Milhares de palestinos aguardam no lado de Gaza da fronteira, enquanto centenas de caminhões que transportam ajuda necessária estão estacionados no lado egípcio. Muitos outros comboios de ajuda também se dirigem para a fronteira.

Mas ainda não houve acordo sobre a abertura da passagem, que também teria sido atingida por vários ataques israelenses nos últimos dias.

O Cairo manteve duras restrições à circulação através da passagem de Rafah durante muitos anos – a tal ponto que muitos palestinos acusaram o Egito de reforçar o bloqueio de Israel a Gaza, que está em vigor desde que o Hamas assumiu o poder total em 2007.

As restrições têm a ver principalmente com questões de segurança no Norte do Sinai, onde as autoridades egípcias estão há muito tempo envolvidas num conflito mortal com jihadistas ligados à Al-Qaeda.

Abertura sem garantias?

Mas a atual relutância do Egito em abrir a passagem sem condições e garantias claras pode ter mais a ver com a tentativa de evitar um êxodo em massa de palestinos em Gaza.

O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, diz que as autoridades egípcias temem um grande fluxo de moradores de Gaza – pelos quais seriam então responsáveis, por um período indefinido.

Além disso, o Egito não quer desempenhar qualquer papel no que poderia equivaler a uma reinstalação permanente de centenas de milhares de palestinos de Gaza.

O país parece preparado para permitir a saída de estrangeiros e palestinos com dupla nacionalidade, mas quer que isso dependa da permissão da entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Outro obstáculo é que Israel parece querer praticamente o oposto – permitir a saída de mais palestinos do que o Egito está preparado para aceitar, limitando ao mesmo tempo a quantidade de ajuda que pode entrar.

O ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry, disse que o governo israelense ainda não adotou uma posição que permita a abertura da passagem.

Os esforços diplomáticos têm sido intensificados para tentar resolver o impasse, à medida que as agências humanitárias alertam que a situação em Gaza está cada vez mais próxima de uma catástrofe humanitária.

GOVERNO LULA BLOQUEIA VERBAS DE UNIVERSIDADES

 

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

O governo federal bloqueou R$ 116 milhões do orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) previstos para este ano. De acordo com a presidente do órgão, Mercedes Bustamante, a Capes passou por um contingenciamento de verbas no valor de R$ 86 milhões em agosto. Outros R$ 30 milhões também foram cortados da pasta nos últimos meses.

A redução do orçamento foi confirmada por Mercedes durante uma audiência da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no início do mês. De acordo com a chefe da instituição, dos R$ 116 milhões contingenciados – ou seja, bloqueados temporariamente até que seja definido se serão aplicados – já é certo que R$ 50 milhões não retornarão à Capes em 2023.

“O que me preocupa é que o contingenciamento pode ser o primeiro passo para algo mais crítico”, afirmou Mercedes durante a audiência, que contou ainda com o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, e o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera.

O bloqueio de verbas deve atingir a Diretoria de Programas e Bolsas (DPB), a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e os programas de formação de professores da educação básica. O valor representa 2% do orçamento previsto para este ano, de R$ 5,4 bilhões (o maior valor nos últimos sete anos).

O cenário de redução no orçamento da Capes em 2023 deve se acentuar no próximo ano. O Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano de 2024 prevê um corte de R$ 128 milhões em relação ao orçamento deste ano.

“Há um déficit de R$ 200 milhões no orçamento previsto para 2024, em comparação com 2023”, disse a presidente da Capes.

Os reajustes no orçamento da agência contrastam com as medidas anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o setor nos últimos meses. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o governo anunciou um reajuste médio de 40% das bolsas de pós-graduação do País, cujo valor é o mesmo desde 2013. A medida atendeu a uma promessa feita ainda durante a transição da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Atualmente, os auxílios de pós-graduação são de R$ 1,5 mil para mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado. Eles devem ficar em R$ 2,1 mil e R$ 3,3 mil, respectivamente. Bolsas de pós-doutorado, de R$ 4,2 mil, devem ir para cerca de R$ 5 mil, um reajuste de 20%. As de formação de professores terão aumentos superiores a 40%.

Em nota, o Ministério da Educação ressalta que aumentou, em 2023, o orçamento da Capes em 54,6% (R$ 2 bilhões em relação a 2022) e diz que parte do contingenciamento (R$ 66 milhões) “não é definitivo, com possibilidade de recomposição até o final do ano fiscal”. Já sobre o corte de R$ 50 milhões que não deve retornar ao órgão, o MEC diz que o valor representa um porcentual de 0,92% do orçamento discricionário da Capes, que é de R$ 5,4 bilhões para 2023, e “atende às orientações da Junta de Execução Orçamentária (JEO), responsável pelo assessoramento na condução da política fiscal do governo”.

“O crescimento do orçamento para a Capes já garantiu, entre outras ações, a expansão e reajuste nos valores das bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado, iniciação científica e iniciação à docência. Com muito diálogo e respeito, que devem ser a tônica dos que trabalham pela Educação em suas várias etapas, as demais áreas do ministério também estão ajustando ações e programas à necessidade de adequação ao plano orçamentário de governo, um esforço em prol do Brasil e da saúde das finanças públicas”, diz.

Cortes preocupam especialistas

O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Renato Janine Ribeiro, diz que o corte no orçamento de 2023 e a previsão de redução no valor previsto para o ano que vem preocupa. De acordo com ele, a redução afeta diretamente a produção científica no País.

“O orçamento como um todo cresceu, se comparado ao governo anterior. Agora, a gente vê com muita preocupação esse corte porque apesar de ser um corte de 2% no orçamento da Capes, prejudica a atividade científica”, disse.

Presidente do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop), Robério Rodrigues Silva divulgou uma carta em que afirma que os bloqueios e cortes do orçamento da Capes “ameaça” o desenvolvimento de áreas estratégicas da Educação.

“Os recentes bloqueios/cortes no orçamento da Capes, notadamente na Diretoria de Programas e Bolsas (DPB), impactam diretamente a qualidade da formação de mestres e doutores, prejudicando assim a produção de conhecimento científico e a capacidade das instituições de ensino superior brasileiras competirem internacionalmente no campo da pesquisa e inovação. O corte de recursos na Capes ameaça o desenvolvimento de áreas estratégicas, enfraquece a ciência e a tecnologia e afeta negativamente a formação de talentos que são essenciais para o desenvolvimento autônomo e soberano do Brasil”, diz a carta.

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) divulgou um manifesto contrário aos cortes na Capes. Para o presidente da entidade, Vinícius Soares, os bloqueios podem acentuar um aumento “na perda de talentos devido à crescente fuga de cérebros”.

“É imperativo que haja a recomposição do orçamento cortado para 2023, assim como aumento robusto do orçamento previsto para 2024. Apenas com condições financeiras adequadas será possível que a CAPES retome projetos importantes para expansão e consolidação dos programas de pós-graduação, assim como para o desenvolvimento das políticas públicas para atração e formação de novos talentos”, diz.

O post Governo Lula bloqueia R$ 116 milhões previstos para o orçamento da Capes em 2023 apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

BNDES VAI PAGAR DÍVIDA COM O GOVERNO

História por Daniela Amorim • Jornal Estadão

BNDES – FOTOS DO EDIFICIO SEDE AV REPUBLICA DO CHILE 100 18 FEV 2019 FOTO ANDRE TELLES

RIO – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira, 17, que chegou a um acordo com o Ministério da Fazenda sobre o cronograma de devolução ao Tesouro Nacional dos recursos restantes de sua dívida com a União. O pagamento dos últimos R$ 23 bilhões devidos deverá ser feito pelo banco de fomento em oito parcelas até 2030 — e não mais de uma vez só, até novembro.

“Tais recursos são fundamentais para atender o aumento da demanda de crédito e de desembolso do BNDES e não incidem sobre as metas de resultado primário do Orçamento”, frisou o banco de fomento, em nota.

O BNDES defendeu que o acordo para o parcelamento permitiria que a devolução ocorresse “de modo que não houvesse descasamento entre as operações já realizadas pelo banco e a devolução dos valores finais”, mas frisou que ainda depende de homologação do Tribunal de Contas da União (TCU).

“O BNDES e o TCU têm estabelecido uma relação colaborativa de relacionamento”, afirmou o banco, em nota.

Fachada do Ministério da Fazenda, em Brasilia Foto: André Dusek / Estadão© Fornecido por Estadão

A instituição de fomento lembrou ainda que, dos R$ 440,8 bilhões captados junto ao Tesouro Nacional, já realizou “o pagamento regular (dívida principal e juros) de R$ 148,97 bilhões e a liquidação antecipada de R$ 544,30 bilhões, tendo já devolvido ao Tesouro um total de R$ 693,17 bilhões”.

“Importante destacar que próprio acórdão do TCU 56/2021 estabeleceu que a devolução ocorreria de acordo com cronograma pactuado entre o Tesouro Nacional e o BNDES”, comunicou.

 

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...