História por GUILHERME BOTACINI • Folha de S. Paulo
BOA VISTA , RR (FOLHAPRESS) – A explosão no mais antigo hospital de
Gaza e as centenas de mortos resultantes no pouco tempo entre a
confirmação da ida de Joe Biden a Israel, na noite de segunda-feira
(16), e sua chegada ao país, nesta quarta-feira (18), reflete o momento
espinhoso da viagem do presidente americano.
Israelenses e palestinos ainda trocam acusações pelo ataque, mas a
magnitude da destruição bastou para que o presidente da Autoridade
Palestina, Mahmoud Abbas, cancelasse sua presença em reunião que teria
com Biden na Jordânia. Mais tarde, o encontro como um todo, que teria
também o ditador egípcio, Abdel Fatah Al-Sisi, e o rei jordaniano,
Abdullah 2º, foi também cancelado pelos anfitriões.
O simbolismo da visita de Biden é o reforço -para o aliado de longa
data e para os rivais americanos na região e além- de que a maior
potência militar do planeta está do lado de Israel, como mostram os dois
grupos de porta-aviões americanos enviados à região e falas do
democrata após o ataque do Hamas que iniciou a guerra atual.
“Israel tem o direito de responder e, de fato, tem o dever de
responder a esses ataques vis”, afirmou Biden em sua primeira declaração
sobre o conflito, quatro dias depois da ofensiva do grupo terrorista.
O Exército israelense prepara uma invasão terrestre na Faixa de Gaza,
controlada pelo Hamas. Biden não deixa claro se apoia a invasão, mas
defende que o grupo terrorista seja varrido do território. O dito e o
não dito, portanto, vêm com alguma distância da retórica belicosa de Tel
Aviv, e, somado ao cancelamento da reunião com líderes árabes, mostra
como a situação política da visita no meio do conflito é espinhosa.
Em entrevista à CBS no domingo (15), o presidente americano avaliou
que uma eventual ocupação de Gaza pelos israelenses, à semelhança dos
assentamentos já existentes na Cisjordânia, seria um “grande erro” e
defendeu a criação de um Estado palestino, como preconizam os Acordos de
Paz de Oslo assinados em 1993 nos jardins da Casa Branca, habitada à
época por Bill Clinton.
“O que me parece é que a diplomacia americana partiu do princípio
equivocado de que os países árabes estariam dispostos a condenar o Hamas
independentemente da reação de Israel”, diz Cristina Soreanu Pecequilo,
professora de relações internacionais da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp). “Biden chega no Oriente Médio em um cenário de muito
mal-estar nesta quarta”, afirma.
Isso sem falar nas questões de segurança. Nesta segunda, o secretário
de Estado americano, Antony Blinken, teve de se abrigar por alguns
minutos em um bunker junto do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, em
Tel Aviv após o soar de alertas de ataque aéreo. Blinken fez turnê pela
região, com duas visitas a Israel e reuniões em Jordânia, Emirados
Árabes Unidos, Bahrein, Arábia Saudita e Egito, onde reforçou o discurso
de que Washington buscava soluções para questões humanitárias em Gaza.
Até a explosão no hospital al-Ahli Arab, o conflito já havia deixado
cerca de 4.500 mortos dos dois lados. A falta de água, comida e
medicamentos em Gaza, resultado do cerco total imposto por Israel,
acende alertas por diversos órgãos da ONU atuantes no local e coloca
mais pressão sobre a tentativa diplomática americana à medida que a
tragédia da população civil palestina, vista com muita preocupação no
mundo árabe, aumenta.
“É para se questionar se hoje os EUA são vistos como um interlocutor
capaz de mediar os diálogos. A visita pode gerar mais tensão do que
solução”, analisa Pecequilo.
Esta é a segunda viagem do líder americano a uma zona de guerra, em
cenário diferente da primeira vez que foi de surpresa a Kiev declarar
seu apoio firme a Volodimir Zelenski às vésperas do aniversário da
invasão russa, em fevereiro.
Na ocasião, Biden andou nas ruas da capital ucraniana com Zelenski
apesar de alarmes antiaéreos soando pelo país. Além disso, a Ucrânia é
uma aliada relativamente recente se comparada aos vínculos de Washington
com Tel Aviv, que remontam à própria criação do Estado judeu há 75
anos.
Quando era vice-presidente de Barack Obama, Biden fez diversas
visitas a militares americanos em zonas de guerras, no Afeganistão e no
Iraque. Só no primeiro mandato, foram ao menos sete viagens ao Iraque,
onde os Estados Unidos ainda mantinham grande contingente.
O próprio Obama viajou ao Afeganistão, no primeiro aniversário da
morte de Osama bin Laden, em 2012, ano da eleição que o levou ao segundo
mandato. A visita gerou acusações da oposição republicana de que o
democrata usava o assassinato para amplificar sua campanha.
Desde que Lyndon Johnson foi ao Vietnã em 1966, visitas presidenciais
a militares americanos em zonas de conflito pelo mundo viraram uma
espécie de tradição.
O republicano Richard Nixon esteve também no Vietnã, em 1969; Jimmy
Carter, Ronald Reagan e Donald Trump visitaram a zona desmilitarizada
entre a Coreia do Sul e a do Norte; George Bush pai e filho estiveram
com militares no Iraque durante seus períodos na Casa Branca e Bill
Clinton foi à Bósnia na década de 1990.
Há muito tempo, o Egito desempenha um papel de mediador não somente
entre Israel e os palestinos, mas também entre as próprias principais
facções palestinas.
Foi o primeiro Estado árabe a fazer a paz com Israel em 1978 – depois de travar várias guerras com o Estado judeu.
Agora, o foco está no controle do Egito sobre uma das duas rotas terrestres que saem da Faixa de Gaza – a passagem de Rafah.
Milhares de palestinos aguardam no lado de Gaza da fronteira,
enquanto centenas de caminhões que transportam ajuda necessária estão
estacionados no lado egípcio. Muitos outros comboios de ajuda também se
dirigem para a fronteira.
Mas ainda não houve acordo sobre a abertura da passagem, que também teria sido atingida por vários ataques israelenses nos últimos dias.
O Cairo manteve duras restrições à circulação através da passagem de
Rafah durante muitos anos – a tal ponto que muitos palestinos acusaram o
Egito de reforçar o bloqueio de Israel a Gaza, que está em vigor desde
que o Hamas assumiu o poder total em 2007.
As restrições têm a ver principalmente com questões de segurança no
Norte do Sinai, onde as autoridades egípcias estão há muito tempo
envolvidas num conflito mortal com jihadistas ligados à Al-Qaeda.
Abertura sem garantias?
Mas a atual relutância do Egito em abrir a passagem sem condições e
garantias claras pode ter mais a ver com a tentativa de evitar um êxodo
em massa de palestinos em Gaza.
O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, diz que as autoridades
egípcias temem um grande fluxo de moradores de Gaza – pelos quais seriam
então responsáveis, por um período indefinido.
Além disso, o Egito não quer desempenhar qualquer papel no que
poderia equivaler a uma reinstalação permanente de centenas de milhares
de palestinos de Gaza.
O país parece preparado para permitir a saída de estrangeiros e
palestinos com dupla nacionalidade, mas quer que isso dependa da
permissão da entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Outro obstáculo é que Israel parece querer praticamente o oposto –
permitir a saída de mais palestinos do que o Egito está preparado para
aceitar, limitando ao mesmo tempo a quantidade de ajuda que pode entrar.
O ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry, disse que o
governo israelense ainda não adotou uma posição que permita a abertura
da passagem.
Os esforços diplomáticos têm sido intensificados para tentar resolver
o impasse, à medida que as agências humanitárias alertam que a situação
em Gaza está cada vez mais próxima de uma catástrofe humanitária.
O governo federal bloqueou R$ 116 milhões do orçamento da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) previstos para
este ano. De acordo com a presidente do órgão, Mercedes Bustamante, a
Capes passou por um contingenciamento de verbas no valor de R$ 86
milhões em agosto. Outros R$ 30 milhões também foram cortados da pasta
nos últimos meses.
A redução do orçamento foi confirmada por Mercedes durante uma
audiência da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no
início do mês. De acordo com a chefe da instituição, dos R$ 116 milhões
contingenciados – ou seja, bloqueados temporariamente até que seja
definido se serão aplicados – já é certo que R$ 50 milhões não
retornarão à Capes em 2023.
“O que me preocupa é que o contingenciamento pode ser o primeiro
passo para algo mais crítico”, afirmou Mercedes durante a audiência, que
contou ainda com o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, e o presidente da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera.
O bloqueio de verbas deve atingir a Diretoria de Programas e Bolsas
(DPB), a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e os programas de
formação de professores da educação básica. O valor representa 2% do
orçamento previsto para este ano, de R$ 5,4 bilhões (o maior valor nos
últimos sete anos).
O cenário de redução no orçamento da Capes em 2023 deve se acentuar
no próximo ano. O Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano de 2024
prevê um corte de R$ 128 milhões em relação ao orçamento deste ano.
“Há um déficit de R$ 200 milhões no orçamento previsto para 2024, em comparação com 2023”, disse a presidente da Capes.
Os reajustes no orçamento da agência contrastam com as medidas
anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o setor
nos últimos meses. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o governo
anunciou um reajuste médio de 40% das bolsas de pós-graduação do País,
cujo valor é o mesmo desde 2013. A medida atendeu a uma promessa feita
ainda durante a transição da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Atualmente, os auxílios de pós-graduação são de R$ 1,5 mil para
mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado. Eles devem ficar em R$ 2,1 mil e
R$ 3,3 mil, respectivamente. Bolsas de pós-doutorado, de R$ 4,2 mil,
devem ir para cerca de R$ 5 mil, um reajuste de 20%. As de formação de
professores terão aumentos superiores a 40%.
Em nota, o Ministério da Educação ressalta que aumentou, em 2023, o
orçamento da Capes em 54,6% (R$ 2 bilhões em relação a 2022) e diz que
parte do contingenciamento (R$ 66 milhões) “não é definitivo, com
possibilidade de recomposição até o final do ano fiscal”. Já sobre o
corte de R$ 50 milhões que não deve retornar ao órgão, o MEC diz que o
valor representa um porcentual de 0,92% do orçamento discricionário da
Capes, que é de R$ 5,4 bilhões para 2023, e “atende às orientações da
Junta de Execução Orçamentária (JEO), responsável pelo assessoramento na
condução da política fiscal do governo”.
“O crescimento do orçamento para a Capes já garantiu, entre outras
ações, a expansão e reajuste nos valores das bolsas de mestrado,
doutorado, pós-doutorado, iniciação científica e iniciação à docência.
Com muito diálogo e respeito, que devem ser a tônica dos que trabalham
pela Educação em suas várias etapas, as demais áreas do ministério
também estão ajustando ações e programas à necessidade de adequação ao
plano orçamentário de governo, um esforço em prol do Brasil e da saúde
das finanças públicas”, diz.
Cortes preocupam especialistas
O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência,
Renato Janine Ribeiro, diz que o corte no orçamento de 2023 e a previsão
de redução no valor previsto para o ano que vem preocupa. De acordo com
ele, a redução afeta diretamente a produção científica no País.
“O orçamento como um todo cresceu, se comparado ao governo anterior.
Agora, a gente vê com muita preocupação esse corte porque apesar de ser
um corte de 2% no orçamento da Capes, prejudica a atividade científica”,
disse.
Presidente do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e
Pós-graduação (Foprop), Robério Rodrigues Silva divulgou uma carta em
que afirma que os bloqueios e cortes do orçamento da Capes “ameaça” o
desenvolvimento de áreas estratégicas da Educação.
“Os recentes bloqueios/cortes no orçamento da Capes, notadamente na
Diretoria de Programas e Bolsas (DPB), impactam diretamente a qualidade
da formação de mestres e doutores, prejudicando assim a produção de
conhecimento científico e a capacidade das instituições de ensino
superior brasileiras competirem internacionalmente no campo da pesquisa e
inovação. O corte de recursos na Capes ameaça o desenvolvimento de
áreas estratégicas, enfraquece a ciência e a tecnologia e afeta
negativamente a formação de talentos que são essenciais para o
desenvolvimento autônomo e soberano do Brasil”, diz a carta.
A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) divulgou um manifesto
contrário aos cortes na Capes. Para o presidente da entidade, Vinícius
Soares, os bloqueios podem acentuar um aumento “na perda de talentos
devido à crescente fuga de cérebros”.
“É imperativo que haja a recomposição do orçamento cortado para 2023,
assim como aumento robusto do orçamento previsto para 2024. Apenas com
condições financeiras adequadas será possível que a CAPES retome
projetos importantes para expansão e consolidação dos programas de
pós-graduação, assim como para o desenvolvimento das políticas públicas
para atração e formação de novos talentos”, diz.
RIO – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira, 17, que chegou a um acordo com o Ministério da Fazenda sobre o cronograma de devolução ao Tesouro Nacional dos
recursos restantes de sua dívida com a União. O pagamento dos últimos
R$ 23 bilhões devidos deverá ser feito pelo banco de fomento em oito
parcelas até 2030 — e não mais de uma vez só, até novembro.
“Tais recursos são fundamentais para atender o aumento da demanda de
crédito e de desembolso do BNDES e não incidem sobre as metas de
resultado primário do Orçamento”, frisou o banco de fomento, em nota.
O BNDES defendeu que o acordo para o parcelamento permitiria que a
devolução ocorresse “de modo que não houvesse descasamento entre as
operações já realizadas pelo banco e a devolução dos valores finais”,
mas frisou que ainda depende de homologação do Tribunal de Contas da
União (TCU).
“O BNDES e o TCU têm estabelecido uma relação colaborativa de relacionamento”, afirmou o banco, em nota.
A instituição de fomento lembrou ainda que, dos R$ 440,8 bilhões
captados junto ao Tesouro Nacional, já realizou “o pagamento regular (dívida principal e juros) de
R$ 148,97 bilhões e a liquidação antecipada de R$ 544,30 bilhões, tendo
já devolvido ao Tesouro um total de R$ 693,17 bilhões”.
“Importante destacar que próprio acórdão do TCU 56/2021 estabeleceu
que a devolução ocorreria de acordo com cronograma pactuado entre o
Tesouro Nacional e o BNDES”, comunicou.
O governo enviou ao Congresso Nacional projeto que abre crédito especial de R$ 85,2 milhões no Orçamento de 2023 (PLN 27/23) para pagar a cotistas saldos acumulados em
contas de PIS/Pasep. A estimativa do governo é beneficiar 8 mil pessoas
que pediram o resgate dos valores. O saldo médio é de R$ 10.650.
Créditos: Istock/Joa_Souza
Em 2022, a Emenda Constitucional 126 determinou que contas de
PIS/Pasep cujos saldos não fossem reclamados por mais 20 anos seriam
encerradas 60 dias após publicação de aviso no Diário Oficial da União.
Os valores foram declarados como abandonados e apropriados pelo Tesouro Nacional, mas o interessado pode pedir ressarcimento à União até 5 anos após o encerramento das contas.
Os recursos sairão da programação do programa Bolsa-Família, mas o Ministério do Desenvolvimento Social informou que os pagamentos do benefício não sofrerão prejuízo.
“O remanejamento foi decidido com base em projeções de suas
possibilidades de dispêndio até o final do exercício”, explica a
mensagem que acompanha a proposta.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 10 milhões de
pessoas teriam direito a R$ 24,6 bilhões acumulados no PIS/Pasep.
As duas viagens mostram como o cenário político global foi amplamente
redesenhado pela invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia, e como
esse cenário alterado está em plena exibição na guerra entre Israel e o Hamas, o grupo terrorista que controla Gaza.
A Rússia, a China e o Irã já estavam formando um novo eixo em relação
à Ucrânia, um eixo que eles têm buscado reforçar diplomática,
econômica, estratégica e até ideologicamente. A Rússia depende de armas
do Irã e do apoio diplomático da China para lutar na Ucrânia. O Irã foi
isolado pelos EUA, mas ficou muito feliz em ter novos parceiros
comerciais e alguma fonte de legitimidade internacional. A China, cuja
economia está em dificuldades, poupou bilhões de dólares ao importar
quantidades recordes de petróleo de países sob sanções ocidentais, como a
Rússia e o Irã.
Juntos, eles encontraram uma causa ideológica comum ao denunciar e
desafiar os Estados Unidos em nome da reforma da ordem internacional
existente, dominada pelo Ocidente desde a 2ª Guerra Mundial.
Ao fazer isso, eles não escondem as queixas que têm sobre a maneira
como as coisas eram feitas no passado. No entanto, cada lado vê
hipocrisia no outro, forçando cada vez mais todas as nações a escolherem
um lado.
A guerra entre Israel e Hamas ressaltou
as diferenças cada vez maiores entre o Ocidente, de um lado, e a Rússia
e a China, de outro. Essas diferenças não se referem apenas a quem é o
culpado pela escalada da violência. Elas também dizem respeito a visões
concorrentes das regras que sustentam as relações globais – e quem pode
defini-las.
“Esse é outro conflito que impulsiona a polarização entre as
democracias ocidentais e o campo autoritário da Rússia, China e Irã”,
disse Ulrich Speck, um analista alemão. “Este é outro momento de
esclarecimento geopolítico, como a Ucrânia, em que os países precisam se
posicionar.”
A Rússia, com o apoio da China, retratou sua invasão da Ucrânia como
uma defesa contra a subversão ocidental da esfera tradicional de
dominação cultural e política de Moscou. Os Estados Unidos e a Ucrânia
retrataram a guerra da Rússia como um esforço agressivo de recolonização
que viola as normas internacionais e a soberania.
No que diz respeito ao Oriente Médio, talvez não exista nenhuma
região em que a natureza de “através do espelho” dessas visões
concorrentes seja mais aparente.
A Rússia e a China se recusaram a condenar o Hamas. Em vez disso,
criticaram o tratamento israelense aos palestinos, especialmente sua
decisão de cortar o fornecimento de água e eletricidade a Gaza e o
número de mortes de civis no local. Eles pediram uma mediação
internacional e um cessar-fogo antes que Israel considere que sua guerra
tenha começado completamente.
Após o horror da noite de terça-feira, quando centenas de palestinos
morreram em um hospital após uma explosão quando buscavam abrigo,
espera-se que a Rússia e a China intensifiquem seus pedidos de uma
resolução da ONU e de um cessar-fogo imediato. De acordo com a RIA
Novosti, uma agência de notícias estatal russa, o ministro das relações
exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chamou a explosão de “crime” e “ato
de desumanização” e disse que Israel teria que fornecer imagens de
satélite para provar que não estava por trás do ataque.
Apesar de os israelenses negarem a responsabilidade pela explosão, as
reações violentas entre os palestinos e árabes comuns tornaram a viagem
de Biden consideravelmente mais difícil.
Os planos de Biden de se reunir com líderes israelenses e árabes, incluindo Mahmoud Abbas,
presidente da Autoridade Palestina, foram frustrados, e será mais
difícil para ele agir como um mediador confiável. Haverá mais pressão
sobre Biden para persuadir Israel a permitir a entrada de ajuda
humanitária, incluindo água e eletricidade, em Gaza. As autoridades
israelenses sugerem que ele também tentará impedir que o premiê de
Israel, Binyamin Netanyahu, reaja de forma exagerada, de modo a
prejudicar os interesses regionais mais amplos dos Estados Unidos e de
Israel.
Pesquisadores apontam que ação humana, mudanças climáticas e eventos extremos colocam a resistência do bioma em xeque
Por Emilio Sant’Anna – Jornal Estadão
É como um efeito dominó. A seca forte vem,
encontra a floresta já desmatada, a deixa mais suscetível ao fogo,
diminui o processo de evapotranspiração responsável por quase 50% da
água sobre a Amazônia, reduz as chuvas que se deslocariam para outros pontos e fragiliza ainda mais o bioma.
Em um processo cada vez mais frequente – a estiagem atual é a quarta que atinge a região com intensidade desde o ano 2000 -,
as mudanças climáticas trazem um novo período semelhante, novos
incêndios surgem, a pluviosidade se altera, a recomposição da vegetação é
afetada e a resistência da gigante verde vai sendo minada.
Os efeitos da atual falta de chuva, impulsionados pelo fenômeno El Niño, ainda vão permanecer na Floresta Amazônica por muito tempo. Pesquisadores ouvidos pelo Estadão afirmam que a ação humana, as mudanças climáticas e os eventos extremos colocam a resiliência do bioma em xeque.
De acordo com pesquisa publicada na revista científica PNAS (The
Proceedings of the National Academy of Sciences), as secas recorrentes
aumentam o risco de eventos em cascata ao ultrapassar as capacidades
adaptativas da floresta. Segundo o estudo, as regiões sul e sudeste
amazônicas, as mais afetadas pela ação humana, são também as que
sofrerão os maiores impactos e riscos de savanização.
“Em 15 anos, tivemos três secas. Era esperado que ocorresse uma assim
a cada cem anos”, diz Henrique Barbosa, professor da Universidade de
Maryland, Baltimore County, nos Estados Unidos, e um dos autores da
pesquisa.
A floresta amazônica recicla a umidade que vem do oceano e produz até
50% das suas próprias chuvas. Todo o bioma está interligado nesse
sistema, o que significa que os danos numa região se espalham para as
áreas vizinhas.
Segundo a pesquisa, que desenvolveu um modelo matemático, esse
sistema será fortemente afetado por secas mais frequentes, conforme as
previsões de tendências do aquecimento global – que já altera de forma
quantificável os padrões de precipitação e a duração da estação seca. A
estimativa do estudo é que os danos globais causados por um evento
extremo como o atual possam aumentar em até um terço.
“A chuva no sul da floresta depende do que acontece no norte”, afirma
Barbosa. “Se você perde um pedaço da Amazônia, por desmatamento,
mudanças climáticas, o que for, isso irá afetar outras regiões do
bioma.”
A estiagem severa castiga a Amazônia com intensidade considerável pela quarta vez desde o ano 2000.
Antes da seca de 2023, o bioma e seus moradores foram atingidos pelas secas de 2005, 2010 e 2015/2016. Em 2020, a região sul da floresta também sofreu com os efeitos da falta de chuva, assim como o Pantanal.
Assim, o que se vê neste ano na floresta não pode ser dissociado do que veio antes. Se a superfície da cobertura de água no Estado do Amazonas atingiu sua menor extensão desde 2018, como mostrou o Estadão,
e se o Rio Negro atingiu seu menor nível na história, deixando o porto
de Manaus inacessível para diversas embarcações, as notícias sobre
queimadas e recordes sucessivos de desmatamento que explodiram e se
acumularam nos últimos anos também fazem parte do mesmo roteiro de
acontecimentos.
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Alerta feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa vinculada ao
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, aponta que a seca na
Amazônia deve durar pelo menos até dezembro, quando o fenômeno El Niño atingirá a sua intensidade máxima. Até lá, as previsões de chuva do Cemaden indicam volumes abaixo da média.
O El Niño um fenômeno climático natural, que ocorre com intervalos de
dois a sete anos, e que se caracteriza pelo aquecimento das águas
superficiais do Oceano Pacífico na
região do Equador. Isso causa a interrupção dos padrões de circulação
das correntes marítimas e massas de ar, o que leva a consequências
distintas ao redor do mundo.
Ação humana desencadeia efeito dominó
Segunda a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, Luciana Gatti, à estiagem deste ano também se soma o aquecimento das águas do Oceano Atlântico, mas a ação humana é a principal causa ao desencadear um efeito dominó que se amplifica com o passar do tempo.
“Essa seca tem a ver com um processo global, mas também tem a ver com
o desmatamento. A Amazônia, por causa do desmatamento, está mais seca,
mais quente e ela vai ter menos condição de resistir a essa seca ou a
seca vai afetá-la mais do que afetaria se ela estivesse saudável”,
afirma. “Então, você tem uma série de coisas acontecendo onde uma
amplifica a outra.”
Luciana é autora de uma pesquisa publicada neste ano, na revista Nature,
que mostra que o aumento do desmatamento na região oeste da Amazônia
puxou a alta das emissões de dióxido de carbono na floresta nos anos de
2019 e 2020.
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O CO2 é o principal causador do efeito estufa e reduzir suas emissões
é um desafio e compromisso assumidos pelo Brasil para cumprir o Acordo
de Paris, pacto firmado entre 195 países contra as mudanças climáticas, e
restringir o aquecimento global em 1,5º C em relação aos níveis
pré-industriais até ao final do século.
A pesquisadora do Inpe também é autora do estudo, já publicado pela Nature, que apontou que algumas áreas da floresta já emitem mais CO2 do que absorvem.
O estudo avaliou centenas de amostras de ar coletadas na parte mais
baixa da atmosfera terrestre, entre 2010 e 2018, e constatou que a parte
sudeste da Amazônia se tornou uma grande fonte de emissão de CO2.
Durante os últimos 50 anos, as plantas e o solo absorveram mais de
25% das emissões de gás carbônico. Já as emissões aumentaram em até 50%
Barbosa lembra que a floresta está nessa situação atual, cada vez
mais recorrente, apesar dos sucessivos avisos da comunidade científica.
“Já se falava disso há 30 anos, quando o Carlos Nobre fez algumas das
suas pesquisas, e nunca a ciência conseguiu ser ouvida no País”, diz.
“Estamos indo num caminho em que já há cientistas afirmando em estudos
que já cruzamos o ponto de não retorno.”
O “tipping point”, ou ponto de não retorno, é aquele em que, na
Amazônia, marca o estágio que, uma vez atingido, a floresta desmatada
não se recupera mais e ingressa no processo de savanização. “Alguns
estudos mostram que isso poderia ser até 30% ou 40% da floresta, mas já
há outros que apontam que pode ser até 18%”, diz o professor da
Universidade de Maryland.
De acordo com levantamento do MapBiomas, que atualizou os dados sobre
uso e cobertura da terra de 1985 a 2021, a Amazônia perdeu 12% da sua
área de floresta em 37 anos. Isso equivale a dez vezes a área de todo o
Estado do Rio de Janeiro.
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O climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), membro da Royal Society –
academia britânica fundada em 1660 e considerada uma das mais antigas e
prestigiadas sociedades científicas do mundo -, elenca os fatores que
nos trouxeram até aqui:
a extração de madeira, mais de 80% dela ilegal;
os incêndios com causa humana – quando uma floresta primária é
atingida o fogo não se propaga tanto, o que é diferente em uma floresta
já degradada;
o “efeito de borda”, quando pastos ao lado de florestas permitem que a ação do vento e do sol degradem o bioma;
e as secas prolongadas e intensas.
“Estamos em uma situação muito preocupante, o Atlântico aquecido, o
El Niño forte, podemos bater o recorde de 2015 e 2016″, afirma. “A
Amazônia está muito próxima do ponto de não retorno. É essencial zerar o
desmatamento e o fogo, temos de fazer isso imediatamente.”
Nobre diz que na COP 28, a Conferência do Clima da ONU,
neste ano, em Dubai, o governo brasileiro deve anunciar o financiamento
para o maior projeto de recuperação de florestas do mundo. Por meio de
fundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social),
50 milhões de hectares devem fazer parte do programa, diz o cientista da
USP.
A área a ser reflorestada será principalmente a região sul da
floresta, a fronteira agrícola conhecida como “arco do desmatamento”,
entre o Centro-Oeste e o Norte do País.
Em um cenário de vendas online, onde as opções são vastas e a
concorrência é acirrada, transformar uma simples compra em uma
experiência memorável é o segredo para conquistar clientes fiéis e
engajados.
Neste blog, vamos explorar a jornada do cliente, desde o primeiro
clique até o pós-venda, e como cada etapa pode ser otimizada para criar
uma experiência única e inesquecível.
Neste blog, vamos explorar a jornada do cliente, desde o primeiro
clique até o pós-venda, e como cada etapa pode ser otimizada para criar
uma experiência única e inesquecível.
O Começo da Jornada: Atração
A jornada do cliente começa muito antes da compra. A fase de atração
envolve chamar a atenção dos clientes, seja por meio de anúncios,
marketing de conteúdo ou mídias sociais. É nesse momento que você pode
mostrar o valor que sua marca oferece e como ela se diferencia da
concorrência. Use imagens atraentes, descrições cativantes e mensagens
direcionadas para criar o interesse inicial.
A Decisão: Conversão
Quando o cliente decide comprar, a experiência de compra deve ser
suave e intuitiva. Certifique-se de que o processo de checkout seja
simples e que todas as informações importantes estejam claras. O uso de
códigos universais pode ser especialmente útil aqui, garantindo que os
produtos sejam identificados com precisão e evitando qualquer confusão.
Ao oferecer várias opções de pagamento e envio, você está colocando o
cliente no controle de sua experiência.
Após a Compra: Encantamento
A jornada do cliente não termina com a compra; na verdade, é apenas o
começo. O pós-venda é uma oportunidade de encantar o cliente, mostrando
que você valoriza a escolha deles. Envie e-mails de acompanhamento
personalizados, fornecendo informações sobre o envio e como entrar em
contato se houver qualquer problema. Considere também oferecer ofertas
especiais ou cupons de desconto para futuras compras, incentivando a
fidelidade
Construindo Relacionamentos Duradouros
A experiência do cliente não é apenas sobre a transação única; é
sobre a construção de relacionamentos duradouros. Aproveite as redes
sociais e outras plataformas para manter o engajamento, compartilhando
conteúdo relevante e interagindo com os clientes. E lembre-se, a jornada
do cliente é cíclica – um cliente satisfeito é mais propenso a repetir a
experiência e recomendar sua marca a outros.
Conclusão
A jornada do cliente é um caminho que vai além da compra e se estende
à construção de relacionamentos. Ao otimizar cada etapa dessa jornada,
você está criando uma experiência que permanecerá na memória do cliente e
os motivará a voltar. Lembre-se de que cada ponto de contato é uma
oportunidade de criar uma conexão mais profunda e duradoura,
transformando clientes ocasionais em defensores fiéis da marca.
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT
O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por
sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora
imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações
e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo.
Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que
engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma
plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.
Um ecossistema empresarial abrangente:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos
setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem
facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros
comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma
ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até
empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as
oportunidades certas para expandir seus negócios.
Notícias e insights atualizados:
Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do
Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes
para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de
comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os
usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de
mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações
valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se
manterem à frente da concorrência.
Diversão e engajamento:
Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace
Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e
lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos
turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite
que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma
comunidade unida e fortalecendo os laços na região.
Foco no empreendedorismo:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o
espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos,
também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam
iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais,
estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace
incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.
Geração de leads para os empresários:
Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a
capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um
público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade
de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos
produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso
significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.
Conclusão:
O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável
para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial
abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como
uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não
perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o
poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso
empresarial.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
Brasileiros repatriados têm tentado afastar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da operação de resgate no Oriente Médio, atribuindo a ação a outros políticos. Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, no último dia 7,
916 pessoas foram retiradas da região de conflito pelo governo federal,
em viagens organizadas pelos ministérios das Relações Exteriores e da
Defesa.
Até esta segunda-feira, 16, cinco voos da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxeram
brasileiros, a maioria turistas, para o País. O governo também lidera a
saída da zona de guerra por meio de voos comerciais.
O pastor Felippe Valadão, líder da Igreja Batista Lagoinha, em
Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, um dos resgatados em
Israel, afirmou que Lula “nada tem a ver” com a sua repatriação. Ele
voltou ao País na última quarta-feira, 11, em um voo comercial. Valadão
havia ficado preso com um grupo de 103 fiéis em Jerusalém.
Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Valadão afirmou em culto e nas redes sociais que o responsável por seu resgate foi o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).
“Eu quero agradecer publicamente à pessoa responsável por ativar a
FAB. Tem gente aí achando que é o Lula que está fazendo isso, mas não é
não. A pessoa que é responsável por isso é o deputado Áureo”, disse o
pastor nas redes sociais.
Outra brasileira atribuiu ao prefeito de Sorocaba, Rodrigo Maganhato
(Republicanos), aliado do ex-presidente, o resgate em Tel Aviv. “Graças a
Deus a gente saiu. A FAB colocou o nosso nome na lista graças ao
prefeito Rodrigo Maganhato e sua equipe de Sorocaba”, disse em
entrevista para a TV Globo. A mulher, que fazia turismo religioso em Jerusalém, voltou ao Brasil no primeiro voo organizado pelo governo.
A operação de resgate recebeu elogios assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten,
que parabenizou o ministro da Defesa de Lula, sem citar o presidente.
“Como brasileiro e judeu reconheço e agradeço a impecável atuação do
ministro da Defesa, José Múcio – e da FAB – que comanda com eficiência a
repatriação de brasileiros que estavam em Israel, como já ocorrido no
conflito Rússia-Ucrânia”, afirmou na plataforma X (antigo Twitter).
O Brasil tem deixado ociosa quase metade da sua capacidade de
tratamento de gás natural. No ano passado, foram processados 53,6
milhões de m³ (metros cúbicos) de gás por dia no país. No entanto, as 13
UPGNs (Unidades de Processamento de Gás Natural) existentes têm
capacidade de tratar 101,8 milhões de m³ por dia.
Com isso, a taxa de utilização das plantas ficou em 52,6%. Os dados
são do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis 2023, lançado na 2ª feira (16.out.2023) pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Eis a íntegra da publicação (PDF – 25 MB).
Assim como o petróleo produzido precisa ser refinado para se
transformar em combustíveis como diesel e gasolina, por exemplo, o gás
que é extraído também precisa ser purificado e processado para ser
injetado na malha de gasodutos ou convertido em GNL (gás natural
liquefeito) ou GNV (gás natural veicular), por exemplo.
Em 4 unidades, o cenário ao final de 2022 era de operação mínima, com taxas de ociosidade de até 95%.
É o caso das UPGNs de Cacimbas e Sul Capixaba, no Espírito Santo, da
unidade de Guamaré, no Rio Grande do Norte, e da Reduc (Refinaria Duque
de Caxias), no Rio de Janeiro. Todas eram da Petrobras até o ano passado. Em 2023, a de Guamaré foi comprada pela 3R Petroleum.
Já nas unidades Lubnor (CE) e Presidente Bernardes (SP), que são
refinarias que contam com UPGNs, nenhum metro cúbico de gás foi tratado
em 2022, segundo a ANP. Ou seja, 100% de ociosidade. A Lubnor foi
privatizada. E a unidade paulista é da Petrobras.
Já as 2 maiores unidades do Brasil, que são as de Cabiúnas (RJ) e
Caraguatatuba (SP), fecharam 2022 com taxas de ociosidade acima da
média, de 78% e 66%, respectivamente. Estão entre as poucas exceções com
uso acima de metade da capacidade. Ambas também são da Petrobras.
Quase metade da produção de gás natural do Brasil, ao invés de ser
destinada para processamento, é reinjetada nos poços como forma de
aumentar a produtividade de petróleo. O tema é motivo de embate entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia.
Em 2022, a produção de gás natural chegou ao 13º ano consecutivo de
crescimento, totalizando 50,3 bilhões de m³. É o equivalente a 137
milhões de m³ por dia
No entanto, desse total, 2,5% foi queimado nas plataformas e 49,6%
reinjetado nos poços, técnica feita para ampliar a produção de óleo.
A reportagem do Poder360 questionou a Petrobras,
como principal operadora das UPGNs, sobre a elevada taxa de ociosidade,
mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.
Gás importado
Enquanto tem metade da produção de gás devolvida aos poços e unidades
de tratamento inutilizadas, o Brasil aumentou em 5,5% as importações de
gás natural em 2022.
No ano, foram comprados do exterior 9 bilhões de m³, a um custo de
US$ 15,4 milhões. Desse total, a maior parte (71%) foi importada da
Bolívia através do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil).
Outros 29% foram importados por navios na forma de GNL, que ao chegar no país precisa ser regaseificado.