quarta-feira, 18 de outubro de 2023

BIDEN VISITA ISRAEL POR PORBLEMAS DA GUERRA

História por GUILHERME BOTACINI • Folha de S. Paulo

BOA VISTA , RR (FOLHAPRESS) – A explosão no mais antigo hospital de Gaza e as centenas de mortos resultantes no pouco tempo entre a confirmação da ida de Joe Biden a Israel, na noite de segunda-feira (16), e sua chegada ao país, nesta quarta-feira (18), reflete o momento espinhoso da viagem do presidente americano.

Israelenses e palestinos ainda trocam acusações pelo ataque, mas a magnitude da destruição bastou para que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, cancelasse sua presença em reunião que teria com Biden na Jordânia. Mais tarde, o encontro como um todo, que teria também o ditador egípcio, Abdel Fatah Al-Sisi, e o rei jordaniano, Abdullah 2º, foi também cancelado pelos anfitriões.

O simbolismo da visita de Biden é o reforço -para o aliado de longa data e para os rivais americanos na região e além- de que a maior potência militar do planeta está do lado de Israel, como mostram os dois grupos de porta-aviões americanos enviados à região e falas do democrata após o ataque do Hamas que iniciou a guerra atual.

“Israel tem o direito de responder e, de fato, tem o dever de responder a esses ataques vis”, afirmou Biden em sua primeira declaração sobre o conflito, quatro dias depois da ofensiva do grupo terrorista.

O Exército israelense prepara uma invasão terrestre na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Biden não deixa claro se apoia a invasão, mas defende que o grupo terrorista seja varrido do território. O dito e o não dito, portanto, vêm com alguma distância da retórica belicosa de Tel Aviv, e, somado ao cancelamento da reunião com líderes árabes, mostra como a situação política da visita no meio do conflito é espinhosa.

Em entrevista à CBS no domingo (15), o presidente americano avaliou que uma eventual ocupação de Gaza pelos israelenses, à semelhança dos assentamentos já existentes na Cisjordânia, seria um “grande erro” e defendeu a criação de um Estado palestino, como preconizam os Acordos de Paz de Oslo assinados em 1993 nos jardins da Casa Branca, habitada à época por Bill Clinton.

“O que me parece é que a diplomacia americana partiu do princípio equivocado de que os países árabes estariam dispostos a condenar o Hamas independentemente da reação de Israel”, diz Cristina Soreanu Pecequilo, professora de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Biden chega no Oriente Médio em um cenário de muito mal-estar nesta quarta”, afirma.

Isso sem falar nas questões de segurança. Nesta segunda, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, teve de se abrigar por alguns minutos em um bunker junto do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, em Tel Aviv após o soar de alertas de ataque aéreo. Blinken fez turnê pela região, com duas visitas a Israel e reuniões em Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Arábia Saudita e Egito, onde reforçou o discurso de que Washington buscava soluções para questões humanitárias em Gaza.

Até a explosão no hospital al-Ahli Arab, o conflito já havia deixado cerca de 4.500 mortos dos dois lados. A falta de água, comida e medicamentos em Gaza, resultado do cerco total imposto por Israel, acende alertas por diversos órgãos da ONU atuantes no local e coloca mais pressão sobre a tentativa diplomática americana à medida que a tragédia da população civil palestina, vista com muita preocupação no mundo árabe, aumenta.

“É para se questionar se hoje os EUA são vistos como um interlocutor capaz de mediar os diálogos. A visita pode gerar mais tensão do que solução”, analisa Pecequilo.

Esta é a segunda viagem do líder americano a uma zona de guerra, em cenário diferente da primeira vez que foi de surpresa a Kiev declarar seu apoio firme a Volodimir Zelenski às vésperas do aniversário da invasão russa, em fevereiro.

Na ocasião, Biden andou nas ruas da capital ucraniana com Zelenski apesar de alarmes antiaéreos soando pelo país. Além disso, a Ucrânia é uma aliada relativamente recente se comparada aos vínculos de Washington com Tel Aviv, que remontam à própria criação do Estado judeu há 75 anos.

Quando era vice-presidente de Barack Obama, Biden fez diversas visitas a militares americanos em zonas de guerras, no Afeganistão e no Iraque. Só no primeiro mandato, foram ao menos sete viagens ao Iraque, onde os Estados Unidos ainda mantinham grande contingente.

O próprio Obama viajou ao Afeganistão, no primeiro aniversário da morte de Osama bin Laden, em 2012, ano da eleição que o levou ao segundo mandato. A visita gerou acusações da oposição republicana de que o democrata usava o assassinato para amplificar sua campanha.

Desde que Lyndon Johnson foi ao Vietnã em 1966, visitas presidenciais a militares americanos em zonas de conflito pelo mundo viraram uma espécie de tradição.

O republicano Richard Nixon esteve também no Vietnã, em 1969; Jimmy Carter, Ronald Reagan e Donald Trump visitaram a zona desmilitarizada entre a Coreia do Sul e a do Norte; George Bush pai e filho estiveram com militares no Iraque durante seus períodos na Casa Branca e Bill Clinton foi à Bósnia na década de 1990.

 

GOVERNO DO EGITO NÃO QUER ABRIR A FRONTEIRA COM GAZA

 

História por Sebastian Usher – Editor da BBC para assuntos do mundo árabe • BBC News

Caminhões com ajuda aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah© Getty Images

Há muito tempo, o Egito desempenha um papel de mediador não somente entre Israel e os palestinos, mas também entre as próprias principais facções palestinas.

Foi o primeiro Estado árabe a fazer a paz com Israel em 1978 – depois de travar várias guerras com o Estado judeu.

Agora, o foco está no controle do Egito sobre uma das duas rotas terrestres que saem da Faixa de Gaza – a passagem de Rafah.

Milhares de palestinos aguardam no lado de Gaza da fronteira, enquanto centenas de caminhões que transportam ajuda necessária estão estacionados no lado egípcio. Muitos outros comboios de ajuda também se dirigem para a fronteira.

Mas ainda não houve acordo sobre a abertura da passagem, que também teria sido atingida por vários ataques israelenses nos últimos dias.

O Cairo manteve duras restrições à circulação através da passagem de Rafah durante muitos anos – a tal ponto que muitos palestinos acusaram o Egito de reforçar o bloqueio de Israel a Gaza, que está em vigor desde que o Hamas assumiu o poder total em 2007.

As restrições têm a ver principalmente com questões de segurança no Norte do Sinai, onde as autoridades egípcias estão há muito tempo envolvidas num conflito mortal com jihadistas ligados à Al-Qaeda.

Abertura sem garantias?

Mas a atual relutância do Egito em abrir a passagem sem condições e garantias claras pode ter mais a ver com a tentativa de evitar um êxodo em massa de palestinos em Gaza.

O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, diz que as autoridades egípcias temem um grande fluxo de moradores de Gaza – pelos quais seriam então responsáveis, por um período indefinido.

Além disso, o Egito não quer desempenhar qualquer papel no que poderia equivaler a uma reinstalação permanente de centenas de milhares de palestinos de Gaza.

O país parece preparado para permitir a saída de estrangeiros e palestinos com dupla nacionalidade, mas quer que isso dependa da permissão da entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Outro obstáculo é que Israel parece querer praticamente o oposto – permitir a saída de mais palestinos do que o Egito está preparado para aceitar, limitando ao mesmo tempo a quantidade de ajuda que pode entrar.

O ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry, disse que o governo israelense ainda não adotou uma posição que permita a abertura da passagem.

Os esforços diplomáticos têm sido intensificados para tentar resolver o impasse, à medida que as agências humanitárias alertam que a situação em Gaza está cada vez mais próxima de uma catástrofe humanitária.

GOVERNO LULA BLOQUEIA VERBAS DE UNIVERSIDADES

 

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

O governo federal bloqueou R$ 116 milhões do orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) previstos para este ano. De acordo com a presidente do órgão, Mercedes Bustamante, a Capes passou por um contingenciamento de verbas no valor de R$ 86 milhões em agosto. Outros R$ 30 milhões também foram cortados da pasta nos últimos meses.

A redução do orçamento foi confirmada por Mercedes durante uma audiência da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no início do mês. De acordo com a chefe da instituição, dos R$ 116 milhões contingenciados – ou seja, bloqueados temporariamente até que seja definido se serão aplicados – já é certo que R$ 50 milhões não retornarão à Capes em 2023.

“O que me preocupa é que o contingenciamento pode ser o primeiro passo para algo mais crítico”, afirmou Mercedes durante a audiência, que contou ainda com o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, e o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera.

O bloqueio de verbas deve atingir a Diretoria de Programas e Bolsas (DPB), a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e os programas de formação de professores da educação básica. O valor representa 2% do orçamento previsto para este ano, de R$ 5,4 bilhões (o maior valor nos últimos sete anos).

O cenário de redução no orçamento da Capes em 2023 deve se acentuar no próximo ano. O Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano de 2024 prevê um corte de R$ 128 milhões em relação ao orçamento deste ano.

“Há um déficit de R$ 200 milhões no orçamento previsto para 2024, em comparação com 2023”, disse a presidente da Capes.

Os reajustes no orçamento da agência contrastam com as medidas anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o setor nos últimos meses. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o governo anunciou um reajuste médio de 40% das bolsas de pós-graduação do País, cujo valor é o mesmo desde 2013. A medida atendeu a uma promessa feita ainda durante a transição da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Atualmente, os auxílios de pós-graduação são de R$ 1,5 mil para mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado. Eles devem ficar em R$ 2,1 mil e R$ 3,3 mil, respectivamente. Bolsas de pós-doutorado, de R$ 4,2 mil, devem ir para cerca de R$ 5 mil, um reajuste de 20%. As de formação de professores terão aumentos superiores a 40%.

Em nota, o Ministério da Educação ressalta que aumentou, em 2023, o orçamento da Capes em 54,6% (R$ 2 bilhões em relação a 2022) e diz que parte do contingenciamento (R$ 66 milhões) “não é definitivo, com possibilidade de recomposição até o final do ano fiscal”. Já sobre o corte de R$ 50 milhões que não deve retornar ao órgão, o MEC diz que o valor representa um porcentual de 0,92% do orçamento discricionário da Capes, que é de R$ 5,4 bilhões para 2023, e “atende às orientações da Junta de Execução Orçamentária (JEO), responsável pelo assessoramento na condução da política fiscal do governo”.

“O crescimento do orçamento para a Capes já garantiu, entre outras ações, a expansão e reajuste nos valores das bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado, iniciação científica e iniciação à docência. Com muito diálogo e respeito, que devem ser a tônica dos que trabalham pela Educação em suas várias etapas, as demais áreas do ministério também estão ajustando ações e programas à necessidade de adequação ao plano orçamentário de governo, um esforço em prol do Brasil e da saúde das finanças públicas”, diz.

Cortes preocupam especialistas

O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Renato Janine Ribeiro, diz que o corte no orçamento de 2023 e a previsão de redução no valor previsto para o ano que vem preocupa. De acordo com ele, a redução afeta diretamente a produção científica no País.

“O orçamento como um todo cresceu, se comparado ao governo anterior. Agora, a gente vê com muita preocupação esse corte porque apesar de ser um corte de 2% no orçamento da Capes, prejudica a atividade científica”, disse.

Presidente do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop), Robério Rodrigues Silva divulgou uma carta em que afirma que os bloqueios e cortes do orçamento da Capes “ameaça” o desenvolvimento de áreas estratégicas da Educação.

“Os recentes bloqueios/cortes no orçamento da Capes, notadamente na Diretoria de Programas e Bolsas (DPB), impactam diretamente a qualidade da formação de mestres e doutores, prejudicando assim a produção de conhecimento científico e a capacidade das instituições de ensino superior brasileiras competirem internacionalmente no campo da pesquisa e inovação. O corte de recursos na Capes ameaça o desenvolvimento de áreas estratégicas, enfraquece a ciência e a tecnologia e afeta negativamente a formação de talentos que são essenciais para o desenvolvimento autônomo e soberano do Brasil”, diz a carta.

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) divulgou um manifesto contrário aos cortes na Capes. Para o presidente da entidade, Vinícius Soares, os bloqueios podem acentuar um aumento “na perda de talentos devido à crescente fuga de cérebros”.

“É imperativo que haja a recomposição do orçamento cortado para 2023, assim como aumento robusto do orçamento previsto para 2024. Apenas com condições financeiras adequadas será possível que a CAPES retome projetos importantes para expansão e consolidação dos programas de pós-graduação, assim como para o desenvolvimento das políticas públicas para atração e formação de novos talentos”, diz.

O post Governo Lula bloqueia R$ 116 milhões previstos para o orçamento da Capes em 2023 apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

BNDES VAI PAGAR DÍVIDA COM O GOVERNO

História por Daniela Amorim • Jornal Estadão

BNDES – FOTOS DO EDIFICIO SEDE AV REPUBLICA DO CHILE 100 18 FEV 2019 FOTO ANDRE TELLES

RIO – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira, 17, que chegou a um acordo com o Ministério da Fazenda sobre o cronograma de devolução ao Tesouro Nacional dos recursos restantes de sua dívida com a União. O pagamento dos últimos R$ 23 bilhões devidos deverá ser feito pelo banco de fomento em oito parcelas até 2030 — e não mais de uma vez só, até novembro.

“Tais recursos são fundamentais para atender o aumento da demanda de crédito e de desembolso do BNDES e não incidem sobre as metas de resultado primário do Orçamento”, frisou o banco de fomento, em nota.

O BNDES defendeu que o acordo para o parcelamento permitiria que a devolução ocorresse “de modo que não houvesse descasamento entre as operações já realizadas pelo banco e a devolução dos valores finais”, mas frisou que ainda depende de homologação do Tribunal de Contas da União (TCU).

“O BNDES e o TCU têm estabelecido uma relação colaborativa de relacionamento”, afirmou o banco, em nota.

Fachada do Ministério da Fazenda, em Brasilia Foto: André Dusek / Estadão© Fornecido por Estadão

A instituição de fomento lembrou ainda que, dos R$ 440,8 bilhões captados junto ao Tesouro Nacional, já realizou “o pagamento regular (dívida principal e juros) de R$ 148,97 bilhões e a liquidação antecipada de R$ 544,30 bilhões, tendo já devolvido ao Tesouro um total de R$ 693,17 bilhões”.

“Importante destacar que próprio acórdão do TCU 56/2021 estabeleceu que a devolução ocorreria de acordo com cronograma pactuado entre o Tesouro Nacional e o BNDES”, comunicou.

 

NOVIDADES NO PIS/PASEP

História por Redação • Catraca Livre

O governo enviou ao Congresso Nacional projeto que abre crédito especial de R$ 85,2 milhões no Orçamento de 2023 (PLN 27/23) para pagar a cotistas saldos acumulados em contas de PIS/Pasep. A estimativa do governo é beneficiar 8 mil pessoas que pediram o resgate dos valores. O saldo médio é de R$ 10.650.

Créditos: Istock/Joa_Souza

Em 2022, a Emenda Constitucional 126 determinou que contas de PIS/Pasep cujos saldos não fossem reclamados por mais 20 anos seriam encerradas 60 dias após publicação de aviso no Diário Oficial da União.

Os valores foram declarados como abandonados e apropriados pelo Tesouro Nacional, mas o interessado pode pedir ressarcimento à União até 5 anos após o encerramento das contas.

Os recursos sairão da programação do programa Bolsa-Família, mas o Ministério do Desenvolvimento Social informou que os pagamentos do benefício não sofrerão prejuízo.

“O remanejamento foi decidido com base em projeções de suas possibilidades de dispêndio até o final do exercício”, explica a mensagem que acompanha a proposta.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 10 milhões de pessoas teriam direito a R$ 24,6 bilhões acumulados no PIS/Pasep.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

 

O CENÁRIO GLOBAL FOI AMPLAMENTE REDESENHADO PELA INVASÃO EM GRANDE ESCALA DA RÚSSIA NA UCRÂNIA

O forte apoio de Washington a Israel contra o Hamas é um contraste evidente aos esforços russos e chineses para se alinhar com a luta palestina

Por Steven Erlanger – Jornal Estadão

THE NEW YORK TIMES — Enquanto o presidente dos EUAJoe Biden, visita Israel nesta quarta-feira, buscando reforçar o eterno apoio americano ao país em meio à uma crise que se intensifica após uma explosão letal em um hospital na Faixa de Gaza, o presidente Vladimir Putin, da Rússia, está em Pequim, reunido com Xi Jinping, o principal líder da China, buscando demonstrar sua parceria “sem limites”.

As duas viagens mostram como o cenário político global foi amplamente redesenhado pela invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia, e como esse cenário alterado está em plena exibição na guerra entre Israel e o Hamas, o grupo terrorista que controla Gaza.

A Rússia, a China e o Irã já estavam formando um novo eixo em relação à Ucrânia, um eixo que eles têm buscado reforçar diplomática, econômica, estratégica e até ideologicamente. A Rússia depende de armas do Irã e do apoio diplomático da China para lutar na Ucrânia. O Irã foi isolado pelos EUA, mas ficou muito feliz em ter novos parceiros comerciais e alguma fonte de legitimidade internacional. A China, cuja economia está em dificuldades, poupou bilhões de dólares ao importar quantidades recordes de petróleo de países sob sanções ocidentais, como a Rússia e o Irã.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cumprimenta o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao desembarcar em Tel Aviv nesta quarta-feira, 18
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cumprimenta o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao desembarcar em Tel Aviv nesta quarta-feira, 18 Foto: Avi Ohion/EFE

Juntos, eles encontraram uma causa ideológica comum ao denunciar e desafiar os Estados Unidos em nome da reforma da ordem internacional existente, dominada pelo Ocidente desde a 2ª Guerra Mundial.

Ao fazer isso, eles não escondem as queixas que têm sobre a maneira como as coisas eram feitas no passado. No entanto, cada lado vê hipocrisia no outro, forçando cada vez mais todas as nações a escolherem um lado.

A guerra entre Israel e Hamas ressaltou as diferenças cada vez maiores entre o Ocidente, de um lado, e a Rússia e a China, de outro. Essas diferenças não se referem apenas a quem é o culpado pela escalada da violência. Elas também dizem respeito a visões concorrentes das regras que sustentam as relações globais – e quem pode defini-las.

“Esse é outro conflito que impulsiona a polarização entre as democracias ocidentais e o campo autoritário da Rússia, China e Irã”, disse Ulrich Speck, um analista alemão. “Este é outro momento de esclarecimento geopolítico, como a Ucrânia, em que os países precisam se posicionar.”

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping, durante fórum internacional que marca o 10º aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping, durante fórum internacional que marca o 10º aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda Foto: Sergei Guneyev/Sputnik via AP

A Rússia, com o apoio da China, retratou sua invasão da Ucrânia como uma defesa contra a subversão ocidental da esfera tradicional de dominação cultural e política de Moscou. Os Estados Unidos e a Ucrânia retrataram a guerra da Rússia como um esforço agressivo de recolonização que viola as normas internacionais e a soberania.

No que diz respeito ao Oriente Médio, talvez não exista nenhuma região em que a natureza de “através do espelho” dessas visões concorrentes seja mais aparente.

A Rússia e a China se recusaram a condenar o Hamas. Em vez disso, criticaram o tratamento israelense aos palestinos, especialmente sua decisão de cortar o fornecimento de água e eletricidade a Gaza e o número de mortes de civis no local. Eles pediram uma mediação internacional e um cessar-fogo antes que Israel considere que sua guerra tenha começado completamente.

Após o horror da noite de terça-feira, quando centenas de palestinos morreram em um hospital após uma explosão quando buscavam abrigo, espera-se que a Rússia e a China intensifiquem seus pedidos de uma resolução da ONU e de um cessar-fogo imediato. De acordo com a RIA Novosti, uma agência de notícias estatal russa, o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chamou a explosão de “crime” e “ato de desumanização” e disse que Israel teria que fornecer imagens de satélite para provar que não estava por trás do ataque.

Apesar de os israelenses negarem a responsabilidade pela explosão, as reações violentas entre os palestinos e árabes comuns tornaram a viagem de Biden consideravelmente mais difícil.

Os planos de Biden de se reunir com líderes israelenses e árabes, incluindo Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, foram frustrados, e será mais difícil para ele agir como um mediador confiável. Haverá mais pressão sobre Biden para persuadir Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária, incluindo água e eletricidade, em Gaza. As autoridades israelenses sugerem que ele também tentará impedir que o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, reaja de forma exagerada, de modo a prejudicar os interesses regionais mais amplos dos Estados Unidos e de Israel.

 

A SECA NA AMAZÔNIA DEVE PERMANECER AINDA POR MUITO TEMPO

Pesquisadores apontam que ação humana, mudanças climáticas e eventos extremos colocam a resistência do bioma em xeque

Por Emilio Sant’Anna – Jornal Estadão

É como um efeito dominó. A seca forte vem, encontra a floresta já desmatada, a deixa mais suscetível ao fogo, diminui o processo de evapotranspiração responsável por quase 50% da água sobre a Amazônia, reduz as chuvas que se deslocariam para outros pontos e fragiliza ainda mais o bioma.

Em um processo cada vez mais frequente – a estiagem atual é a quarta que atinge a região com intensidade desde o ano 2000 -, as mudanças climáticas trazem um novo período semelhante, novos incêndios surgem, a pluviosidade se altera, a recomposição da vegetação é afetada e a resistência da gigante verde vai sendo minada.

Os efeitos da atual falta de chuva, impulsionados pelo fenômeno El Niño, ainda vão permanecer na Floresta Amazônica por muito tempo. Pesquisadores ouvidos pelo Estadão afirmam que a ação humana, as mudanças climáticas e os eventos extremos colocam a resiliência do bioma em xeque.

Vista da seca em um afluente do Rio Negro, em Iranduba, no Amazonas
Vista da seca em um afluente do Rio Negro, em Iranduba, no Amazonas Foto: Bruno Kelly/REUTERS

De acordo com pesquisa publicada na revista científica PNAS (The Proceedings of the National Academy of Sciences), as secas recorrentes aumentam o risco de eventos em cascata ao ultrapassar as capacidades adaptativas da floresta. Segundo o estudo, as regiões sul e sudeste amazônicas, as mais afetadas pela ação humana, são também as que sofrerão os maiores impactos e riscos de savanização.

“Em 15 anos, tivemos três secas. Era esperado que ocorresse uma assim a cada cem anos”, diz Henrique Barbosa, professor da Universidade de Maryland, Baltimore County, nos Estados Unidos, e um dos autores da pesquisa.

Na manhã de terça-feira, 17, o Rio Negro chegou à marca de 13,49 metros, em Manaus. É o nível mais baixo em 121 anos, desde que o monitoramento começou a ser feito.

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A floresta amazônica recicla a umidade que vem do oceano e produz até 50% das suas próprias chuvas. Todo o bioma está interligado nesse sistema, o que significa que os danos numa região se espalham para as áreas vizinhas.

Segundo a pesquisa, que desenvolveu um modelo matemático, esse sistema será fortemente afetado por secas mais frequentes, conforme as previsões de tendências do aquecimento global – que já altera de forma quantificável os padrões de precipitação e a duração da estação seca. A estimativa do estudo é que os danos globais causados por um evento extremo como o atual possam aumentar em até um terço.

“A chuva no sul da floresta depende do que acontece no norte”, afirma Barbosa. “Se você perde um pedaço da Amazônia, por desmatamento, mudanças climáticas, o que for, isso irá afetar outras regiões do bioma.”

A estiagem severa castiga a Amazônia com intensidade considerável pela quarta vez desde o ano 2000.

  • Antes da seca de 2023, o bioma e seus moradores foram atingidos pelas secas de 2005, 2010 e 2015/2016. Em 2020, a região sul da floresta também sofreu com os efeitos da falta de chuva, assim como o Pantanal.

Assim, o que se vê neste ano na floresta não pode ser dissociado do que veio antes. Se a superfície da cobertura de água no Estado do Amazonas atingiu sua menor extensão desde 2018, como mostrou o Estadão, e se o Rio Negro atingiu seu menor nível na história, deixando o porto de Manaus inacessível para diversas embarcações, as notícias sobre queimadas e recordes sucessivos de desmatamento que explodiram e se acumularam nos últimos anos também fazem parte do mesmo roteiro de acontecimentos.

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Made with Flourish

Alerta feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, aponta que a seca na Amazônia deve durar pelo menos até dezembro, quando o fenômeno El Niño atingirá a sua intensidade máxima. Até lá, as previsões de chuva do Cemaden indicam volumes abaixo da média.

O El Niño um fenômeno climático natural, que ocorre com intervalos de dois a sete anos, e que se caracteriza pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico na região do Equador. Isso causa a interrupção dos padrões de circulação das correntes marítimas e massas de ar, o que leva a consequências distintas ao redor do mundo.

Ação humana desencadeia efeito dominó

Segunda a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, Luciana Gatti, à estiagem deste ano também se soma o aquecimento das águas do Oceano Atlântico, mas a ação humana é a principal causa ao desencadear um efeito dominó que se amplifica com o passar do tempo.

“Essa seca tem a ver com um processo global, mas também tem a ver com o desmatamento. A Amazônia, por causa do desmatamento, está mais seca, mais quente e ela vai ter menos condição de resistir a essa seca ou a seca vai afetá-la mais do que afetaria se ela estivesse saudável”, afirma. “Então, você tem uma série de coisas acontecendo onde uma amplifica a outra.”

Luciana é autora de uma pesquisa publicada neste ano, na revista Nature, que mostra que o aumento do desmatamento na região oeste da Amazônia puxou a alta das emissões de dióxido de carbono na floresta nos anos de 2019 e 2020.

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O CO2 é o principal causador do efeito estufa e reduzir suas emissões é um desafio e compromisso assumidos pelo Brasil para cumprir o Acordo de Paris, pacto firmado entre 195 países contra as mudanças climáticas, e restringir o aquecimento global em 1,5º C em relação aos níveis pré-industriais até ao final do século.

Barcos atolados no leito do Rio Negro, em Manaus
Barcos atolados no leito do Rio Negro, em Manaus  Foto: Edmar Barros/AP

A pesquisadora do Inpe também é autora do estudo, já publicado pela Nature, que apontou que algumas áreas da floresta já emitem mais CO2 do que absorvem. O estudo avaliou centenas de amostras de ar coletadas na parte mais baixa da atmosfera terrestre, entre 2010 e 2018, e constatou que a parte sudeste da Amazônia se tornou uma grande fonte de emissão de CO2.

Durante os últimos 50 anos, as plantas e o solo absorveram mais de 25% das emissões de gás carbônico. Já as emissões aumentaram em até 50%

Barbosa lembra que a floresta está nessa situação atual, cada vez mais recorrente, apesar dos sucessivos avisos da comunidade científica. “Já se falava disso há 30 anos, quando o Carlos Nobre fez algumas das suas pesquisas, e nunca a ciência conseguiu ser ouvida no País”, diz. “Estamos indo num caminho em que já há cientistas afirmando em estudos que já cruzamos o ponto de não retorno.”

O “tipping point”, ou ponto de não retorno, é aquele em que, na Amazônia, marca o estágio que, uma vez atingido, a floresta desmatada não se recupera mais e ingressa no processo de savanização. “Alguns estudos mostram que isso poderia ser até 30% ou 40% da floresta, mas já há outros que apontam que pode ser até 18%”, diz o professor da Universidade de Maryland.

De acordo com levantamento do MapBiomas, que atualizou os dados sobre uso e cobertura da terra de 1985 a 2021, a Amazônia perdeu 12% da sua área de floresta em 37 anos. Isso equivale a dez vezes a área de todo o Estado do Rio de Janeiro.

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O climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), membro da Royal Society – academia britânica fundada em 1660 e considerada uma das mais antigas e prestigiadas sociedades científicas do mundo -, elenca os fatores que nos trouxeram até aqui:

  • a extração de madeira, mais de 80% dela ilegal;
  • os incêndios com causa humana – quando uma floresta primária é atingida o fogo não se propaga tanto, o que é diferente em uma floresta já degradada;
  • o “efeito de borda”, quando pastos ao lado de florestas permitem que a ação do vento e do sol degradem o bioma;
  • e as secas prolongadas e intensas.

“Estamos em uma situação muito preocupante, o Atlântico aquecido, o El Niño forte, podemos bater o recorde de 2015 e 2016″, afirma. “A Amazônia está muito próxima do ponto de não retorno. É essencial zerar o desmatamento e o fogo, temos de fazer isso imediatamente.”

Nobre diz que na COP 28, a Conferência do Clima da ONU, neste ano, em Dubai, o governo brasileiro deve anunciar o financiamento para o maior projeto de recuperação de florestas do mundo. Por meio de fundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), 50 milhões de hectares devem fazer parte do programa, diz o cientista da USP.

A área a ser reflorestada será principalmente a região sul da floresta, a fronteira agrícola conhecida como “arco do desmatamento”, entre o Centro-Oeste e o Norte do País.

 

A JORNADA DO CLIENTE COMEÇA MUITO ANTES DA COMRA E A FASE DE ATRAÇÃO ENVOLVE CHAMAR A ATENÇÃO DOS CLIENTES

Caio Justo

Em um cenário de vendas online, onde as opções são vastas e a concorrência é acirrada, transformar uma simples compra em uma experiência memorável é o segredo para conquistar clientes fiéis e engajados.

Neste blog, vamos explorar a jornada do cliente, desde o primeiro clique até o pós-venda, e como cada etapa pode ser otimizada para criar uma experiência única e inesquecível.

Neste blog, vamos explorar a jornada do cliente, desde o primeiro clique até o pós-venda, e como cada etapa pode ser otimizada para criar uma experiência única e inesquecível.

O Começo da Jornada: Atração

A jornada do cliente começa muito antes da compra. A fase de atração envolve chamar a atenção dos clientes, seja por meio de anúncios, marketing de conteúdo ou mídias sociais. É nesse momento que você pode mostrar o valor que sua marca oferece e como ela se diferencia da concorrência. Use imagens atraentes, descrições cativantes e mensagens direcionadas para criar o interesse inicial.

A Decisão: Conversão

Quando o cliente decide comprar, a experiência de compra deve ser suave e intuitiva. Certifique-se de que o processo de checkout seja simples e que todas as informações importantes estejam claras. O uso de códigos universais pode ser especialmente útil aqui, garantindo que os produtos sejam identificados com precisão e evitando qualquer confusão. Ao oferecer várias opções de pagamento e envio, você está colocando o cliente no controle de sua experiência.

Após a Compra: Encantamento

A jornada do cliente não termina com a compra; na verdade, é apenas o começo. O pós-venda é uma oportunidade de encantar o cliente, mostrando que você valoriza a escolha deles. Envie e-mails de acompanhamento personalizados, fornecendo informações sobre o envio e como entrar em contato se houver qualquer problema. Considere também oferecer ofertas especiais ou cupons de desconto para futuras compras, incentivando a fidelidade

Construindo Relacionamentos Duradouros

A experiência do cliente não é apenas sobre a transação única; é sobre a construção de relacionamentos duradouros. Aproveite as redes sociais e outras plataformas para manter o engajamento, compartilhando conteúdo relevante e interagindo com os clientes. E lembre-se, a jornada do cliente é cíclica – um cliente satisfeito é mais propenso a repetir a experiência e recomendar sua marca a outros.

Conclusão

A jornada do cliente é um caminho que vai além da compra e se estende à construção de relacionamentos. Ao otimizar cada etapa dessa jornada, você está criando uma experiência que permanecerá na memória do cliente e os motivará a voltar. Lembre-se de que cada ponto de contato é uma oportunidade de criar uma conexão mais profunda e duradoura, transformando clientes ocasionais em defensores fiéis da marca.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

terça-feira, 17 de outubro de 2023

RESGATE DE BRASILEIRO EM VIAGENS ORGANIZADAS PELOS MINISTÉRIOS DAS RELAÇÕES EXTERIORES E DA DEFESA

História por Natália Santos • Jornal Estadão

Brasileiros repatriados têm tentado afastar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da operação de resgate no Oriente Médio, atribuindo a ação a outros políticos. Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, no último dia 7, 916 pessoas foram retiradas da região de conflito pelo governo federal, em viagens organizadas pelos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa.

Até esta segunda-feira, 16, cinco voos da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxeram brasileiros, a maioria turistas, para o País. O governo também lidera a saída da zona de guerra por meio de voos comerciais.

O pastor Felippe Valadão, líder da Igreja Batista Lagoinha, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, um dos resgatados em Israel, afirmou que Lula “nada tem a ver” com a sua repatriação. Ele voltou ao País na última quarta-feira, 11, em um voo comercial. Valadão havia ficado preso com um grupo de 103 fiéis em Jerusalém.

Primeiro avião enviado pela FAB para resgate dos brasileiros em Israel chegou a Brasília na madrugada do dia 11 Foto: WILTON JUNIOR© Fornecido por Estadão

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Valadão afirmou em culto e nas redes sociais que o responsável por seu resgate foi o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

“Eu quero agradecer publicamente à pessoa responsável por ativar a FAB. Tem gente aí achando que é o Lula que está fazendo isso, mas não é não. A pessoa que é responsável por isso é o deputado Áureo”, disse o pastor nas redes sociais.

Outra brasileira atribuiu ao prefeito de Sorocaba, Rodrigo Maganhato (Republicanos), aliado do ex-presidente, o resgate em Tel Aviv. “Graças a Deus a gente saiu. A FAB colocou o nosso nome na lista graças ao prefeito Rodrigo Maganhato e sua equipe de Sorocaba”, disse em entrevista para a TV Globo. A mulher, que fazia turismo religioso em Jerusalém, voltou ao Brasil no primeiro voo organizado pelo governo.

primeiro avião enviado pela FAB para resgate dos brasileiros em Israel chegou a Brasília na madrugada do dia 11, quatro dias após o primeiro ataque do grupo terrorista Hamas contra o território israelense. A operação foi conduzida de forma conjunta entre o Itamaraty e o Ministério da Defesa e contou também com outras cinco aeronaves. Com um novo voo previsto para quarta-feira, 18, mais de mil brasileiros terão sido repatriados.

A operação de resgate recebeu elogios assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, que parabenizou o ministro da Defesa de Lula, sem citar o presidente. “Como brasileiro e judeu reconheço e agradeço a impecável atuação do ministro da Defesa, José Múcio – e da FAB – que comanda com eficiência a repatriação de brasileiros que estavam em Israel, como já ocorrido no conflito Rússia-Ucrânia”, afirmou na plataforma X (antigo Twitter).

O conflito entre Hamas e Israel resultou na morte de três brasileiros: Ranani Nidejelski Glazer (24), Bruna Valeanu (24) e Karla Stelzer Mendes (41). Como mostrou o Estadão, uma filha e neta de brasileiros, a jovem Tchelet Fishbein Za’arur (ou Celeste como a família a chama em português), de 18 anos, está em poder dos terroristas após ser sequestrada no último dia 7. Segundo Israel, cerca de 150 pessoas são mantidas como reféns em Gaza.

 

QUASE METADE DA PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL É REINJETADA NOS POÇOS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE

 

História por Geraldo Campos Jr. • Poder360

O Brasil tem deixado ociosa quase metade da sua capacidade de tratamento de gás natural. No ano passado, foram processados 53,6 milhões de m³ (metros cúbicos) de gás por dia no país. No entanto, as 13 UPGNs (Unidades de Processamento de Gás Natural) existentes têm capacidade de tratar 101,8 milhões de m³ por dia.

Com isso, a taxa de utilização das plantas ficou em 52,6%. Os dados são do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, lançado na 2ª feira (16.out.2023) pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Eis a íntegra da publicação (PDF – 25 MB).

Assim como o petróleo produzido precisa ser refinado para se transformar em combustíveis como diesel e gasolina, por exemplo, o gás que é extraído também precisa ser purificado e processado para ser injetado na malha de gasodutos ou convertido em GNL (gás natural liquefeito) ou GNV (gás natural veicular), por exemplo.

Em 4 unidades, o cenário ao final de 2022 era de operação mínima, com taxas de ociosidade de até 95%.

É o caso das UPGNs de Cacimbas e Sul Capixaba, no Espírito Santo, da unidade de Guamaré, no Rio Grande do Norte, e da Reduc (Refinaria Duque de Caxias), no Rio de Janeiro. Todas eram da Petrobras até o ano passado. Em 2023, a de Guamaré foi comprada pela 3R Petroleum.

Já nas unidades Lubnor (CE) e Presidente Bernardes (SP), que são refinarias que contam com UPGNs, nenhum metro cúbico de gás foi tratado em 2022, segundo a ANP. Ou seja, 100% de ociosidade. A Lubnor foi privatizada. E a unidade paulista é da Petrobras.

Brasil só usa metade da sua capacidade para processar gás natural© Fornecido por Poder360

Já as 2 maiores unidades do Brasil, que são as de Cabiúnas (RJ) e Caraguatatuba (SP), fecharam 2022 com taxas de ociosidade acima da média, de 78% e 66%, respectivamente. Estão entre as poucas exceções com uso acima de metade da capacidade. Ambas também são da Petrobras.

Quase metade da produção de gás natural do Brasil, ao invés de ser destinada para processamento, é reinjetada nos poços como forma de aumentar a produtividade de petróleo. O tema é motivo de embate entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia.

Em 2022, a produção de gás natural chegou ao 13º ano consecutivo de crescimento, totalizando 50,3 bilhões de m³. É o equivalente a 137 milhões de m³ por dia

No entanto, desse total, 2,5% foi queimado nas plataformas e 49,6% reinjetado nos poços, técnica feita para ampliar a produção de óleo.

Novos poços perfurados ampliam descobertas de petróleo no Brasil© Fornecido por Poder360

A reportagem do Poder360 questionou a Petrobras, como principal operadora das UPGNs, sobre a elevada taxa de ociosidade, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.

Gás importado

Enquanto tem metade da produção de gás devolvida aos poços e unidades de tratamento inutilizadas, o Brasil aumentou em 5,5% as importações de gás natural em 2022. 

No ano, foram comprados do exterior 9 bilhões de m³, a um custo de US$ 15,4 milhões. Desse total, a maior parte (71%) foi importada da Bolívia através do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil). 

Outros 29% foram importados por navios na forma de GNL, que ao chegar no país precisa ser regaseificado.