quarta-feira, 18 de outubro de 2023

NOVIDADES NO PIS/PASEP

História por Redação • Catraca Livre

O governo enviou ao Congresso Nacional projeto que abre crédito especial de R$ 85,2 milhões no Orçamento de 2023 (PLN 27/23) para pagar a cotistas saldos acumulados em contas de PIS/Pasep. A estimativa do governo é beneficiar 8 mil pessoas que pediram o resgate dos valores. O saldo médio é de R$ 10.650.

Créditos: Istock/Joa_Souza

Em 2022, a Emenda Constitucional 126 determinou que contas de PIS/Pasep cujos saldos não fossem reclamados por mais 20 anos seriam encerradas 60 dias após publicação de aviso no Diário Oficial da União.

Os valores foram declarados como abandonados e apropriados pelo Tesouro Nacional, mas o interessado pode pedir ressarcimento à União até 5 anos após o encerramento das contas.

Os recursos sairão da programação do programa Bolsa-Família, mas o Ministério do Desenvolvimento Social informou que os pagamentos do benefício não sofrerão prejuízo.

“O remanejamento foi decidido com base em projeções de suas possibilidades de dispêndio até o final do exercício”, explica a mensagem que acompanha a proposta.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 10 milhões de pessoas teriam direito a R$ 24,6 bilhões acumulados no PIS/Pasep.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

 

O CENÁRIO GLOBAL FOI AMPLAMENTE REDESENHADO PELA INVASÃO EM GRANDE ESCALA DA RÚSSIA NA UCRÂNIA

O forte apoio de Washington a Israel contra o Hamas é um contraste evidente aos esforços russos e chineses para se alinhar com a luta palestina

Por Steven Erlanger – Jornal Estadão

THE NEW YORK TIMES — Enquanto o presidente dos EUAJoe Biden, visita Israel nesta quarta-feira, buscando reforçar o eterno apoio americano ao país em meio à uma crise que se intensifica após uma explosão letal em um hospital na Faixa de Gaza, o presidente Vladimir Putin, da Rússia, está em Pequim, reunido com Xi Jinping, o principal líder da China, buscando demonstrar sua parceria “sem limites”.

As duas viagens mostram como o cenário político global foi amplamente redesenhado pela invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia, e como esse cenário alterado está em plena exibição na guerra entre Israel e o Hamas, o grupo terrorista que controla Gaza.

A Rússia, a China e o Irã já estavam formando um novo eixo em relação à Ucrânia, um eixo que eles têm buscado reforçar diplomática, econômica, estratégica e até ideologicamente. A Rússia depende de armas do Irã e do apoio diplomático da China para lutar na Ucrânia. O Irã foi isolado pelos EUA, mas ficou muito feliz em ter novos parceiros comerciais e alguma fonte de legitimidade internacional. A China, cuja economia está em dificuldades, poupou bilhões de dólares ao importar quantidades recordes de petróleo de países sob sanções ocidentais, como a Rússia e o Irã.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cumprimenta o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao desembarcar em Tel Aviv nesta quarta-feira, 18
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cumprimenta o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao desembarcar em Tel Aviv nesta quarta-feira, 18 Foto: Avi Ohion/EFE

Juntos, eles encontraram uma causa ideológica comum ao denunciar e desafiar os Estados Unidos em nome da reforma da ordem internacional existente, dominada pelo Ocidente desde a 2ª Guerra Mundial.

Ao fazer isso, eles não escondem as queixas que têm sobre a maneira como as coisas eram feitas no passado. No entanto, cada lado vê hipocrisia no outro, forçando cada vez mais todas as nações a escolherem um lado.

A guerra entre Israel e Hamas ressaltou as diferenças cada vez maiores entre o Ocidente, de um lado, e a Rússia e a China, de outro. Essas diferenças não se referem apenas a quem é o culpado pela escalada da violência. Elas também dizem respeito a visões concorrentes das regras que sustentam as relações globais – e quem pode defini-las.

“Esse é outro conflito que impulsiona a polarização entre as democracias ocidentais e o campo autoritário da Rússia, China e Irã”, disse Ulrich Speck, um analista alemão. “Este é outro momento de esclarecimento geopolítico, como a Ucrânia, em que os países precisam se posicionar.”

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping, durante fórum internacional que marca o 10º aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping, durante fórum internacional que marca o 10º aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda Foto: Sergei Guneyev/Sputnik via AP

A Rússia, com o apoio da China, retratou sua invasão da Ucrânia como uma defesa contra a subversão ocidental da esfera tradicional de dominação cultural e política de Moscou. Os Estados Unidos e a Ucrânia retrataram a guerra da Rússia como um esforço agressivo de recolonização que viola as normas internacionais e a soberania.

No que diz respeito ao Oriente Médio, talvez não exista nenhuma região em que a natureza de “através do espelho” dessas visões concorrentes seja mais aparente.

A Rússia e a China se recusaram a condenar o Hamas. Em vez disso, criticaram o tratamento israelense aos palestinos, especialmente sua decisão de cortar o fornecimento de água e eletricidade a Gaza e o número de mortes de civis no local. Eles pediram uma mediação internacional e um cessar-fogo antes que Israel considere que sua guerra tenha começado completamente.

Após o horror da noite de terça-feira, quando centenas de palestinos morreram em um hospital após uma explosão quando buscavam abrigo, espera-se que a Rússia e a China intensifiquem seus pedidos de uma resolução da ONU e de um cessar-fogo imediato. De acordo com a RIA Novosti, uma agência de notícias estatal russa, o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chamou a explosão de “crime” e “ato de desumanização” e disse que Israel teria que fornecer imagens de satélite para provar que não estava por trás do ataque.

Apesar de os israelenses negarem a responsabilidade pela explosão, as reações violentas entre os palestinos e árabes comuns tornaram a viagem de Biden consideravelmente mais difícil.

Os planos de Biden de se reunir com líderes israelenses e árabes, incluindo Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, foram frustrados, e será mais difícil para ele agir como um mediador confiável. Haverá mais pressão sobre Biden para persuadir Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária, incluindo água e eletricidade, em Gaza. As autoridades israelenses sugerem que ele também tentará impedir que o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, reaja de forma exagerada, de modo a prejudicar os interesses regionais mais amplos dos Estados Unidos e de Israel.

 

A SECA NA AMAZÔNIA DEVE PERMANECER AINDA POR MUITO TEMPO

Pesquisadores apontam que ação humana, mudanças climáticas e eventos extremos colocam a resistência do bioma em xeque

Por Emilio Sant’Anna – Jornal Estadão

É como um efeito dominó. A seca forte vem, encontra a floresta já desmatada, a deixa mais suscetível ao fogo, diminui o processo de evapotranspiração responsável por quase 50% da água sobre a Amazônia, reduz as chuvas que se deslocariam para outros pontos e fragiliza ainda mais o bioma.

Em um processo cada vez mais frequente – a estiagem atual é a quarta que atinge a região com intensidade desde o ano 2000 -, as mudanças climáticas trazem um novo período semelhante, novos incêndios surgem, a pluviosidade se altera, a recomposição da vegetação é afetada e a resistência da gigante verde vai sendo minada.

Os efeitos da atual falta de chuva, impulsionados pelo fenômeno El Niño, ainda vão permanecer na Floresta Amazônica por muito tempo. Pesquisadores ouvidos pelo Estadão afirmam que a ação humana, as mudanças climáticas e os eventos extremos colocam a resiliência do bioma em xeque.

Vista da seca em um afluente do Rio Negro, em Iranduba, no Amazonas
Vista da seca em um afluente do Rio Negro, em Iranduba, no Amazonas Foto: Bruno Kelly/REUTERS

De acordo com pesquisa publicada na revista científica PNAS (The Proceedings of the National Academy of Sciences), as secas recorrentes aumentam o risco de eventos em cascata ao ultrapassar as capacidades adaptativas da floresta. Segundo o estudo, as regiões sul e sudeste amazônicas, as mais afetadas pela ação humana, são também as que sofrerão os maiores impactos e riscos de savanização.

“Em 15 anos, tivemos três secas. Era esperado que ocorresse uma assim a cada cem anos”, diz Henrique Barbosa, professor da Universidade de Maryland, Baltimore County, nos Estados Unidos, e um dos autores da pesquisa.

Na manhã de terça-feira, 17, o Rio Negro chegou à marca de 13,49 metros, em Manaus. É o nível mais baixo em 121 anos, desde que o monitoramento começou a ser feito.

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A floresta amazônica recicla a umidade que vem do oceano e produz até 50% das suas próprias chuvas. Todo o bioma está interligado nesse sistema, o que significa que os danos numa região se espalham para as áreas vizinhas.

Segundo a pesquisa, que desenvolveu um modelo matemático, esse sistema será fortemente afetado por secas mais frequentes, conforme as previsões de tendências do aquecimento global – que já altera de forma quantificável os padrões de precipitação e a duração da estação seca. A estimativa do estudo é que os danos globais causados por um evento extremo como o atual possam aumentar em até um terço.

“A chuva no sul da floresta depende do que acontece no norte”, afirma Barbosa. “Se você perde um pedaço da Amazônia, por desmatamento, mudanças climáticas, o que for, isso irá afetar outras regiões do bioma.”

A estiagem severa castiga a Amazônia com intensidade considerável pela quarta vez desde o ano 2000.

  • Antes da seca de 2023, o bioma e seus moradores foram atingidos pelas secas de 2005, 2010 e 2015/2016. Em 2020, a região sul da floresta também sofreu com os efeitos da falta de chuva, assim como o Pantanal.

Assim, o que se vê neste ano na floresta não pode ser dissociado do que veio antes. Se a superfície da cobertura de água no Estado do Amazonas atingiu sua menor extensão desde 2018, como mostrou o Estadão, e se o Rio Negro atingiu seu menor nível na história, deixando o porto de Manaus inacessível para diversas embarcações, as notícias sobre queimadas e recordes sucessivos de desmatamento que explodiram e se acumularam nos últimos anos também fazem parte do mesmo roteiro de acontecimentos.

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Made with Flourish

Alerta feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, aponta que a seca na Amazônia deve durar pelo menos até dezembro, quando o fenômeno El Niño atingirá a sua intensidade máxima. Até lá, as previsões de chuva do Cemaden indicam volumes abaixo da média.

O El Niño um fenômeno climático natural, que ocorre com intervalos de dois a sete anos, e que se caracteriza pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico na região do Equador. Isso causa a interrupção dos padrões de circulação das correntes marítimas e massas de ar, o que leva a consequências distintas ao redor do mundo.

Ação humana desencadeia efeito dominó

Segunda a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, Luciana Gatti, à estiagem deste ano também se soma o aquecimento das águas do Oceano Atlântico, mas a ação humana é a principal causa ao desencadear um efeito dominó que se amplifica com o passar do tempo.

“Essa seca tem a ver com um processo global, mas também tem a ver com o desmatamento. A Amazônia, por causa do desmatamento, está mais seca, mais quente e ela vai ter menos condição de resistir a essa seca ou a seca vai afetá-la mais do que afetaria se ela estivesse saudável”, afirma. “Então, você tem uma série de coisas acontecendo onde uma amplifica a outra.”

Luciana é autora de uma pesquisa publicada neste ano, na revista Nature, que mostra que o aumento do desmatamento na região oeste da Amazônia puxou a alta das emissões de dióxido de carbono na floresta nos anos de 2019 e 2020.

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O CO2 é o principal causador do efeito estufa e reduzir suas emissões é um desafio e compromisso assumidos pelo Brasil para cumprir o Acordo de Paris, pacto firmado entre 195 países contra as mudanças climáticas, e restringir o aquecimento global em 1,5º C em relação aos níveis pré-industriais até ao final do século.

Barcos atolados no leito do Rio Negro, em Manaus
Barcos atolados no leito do Rio Negro, em Manaus  Foto: Edmar Barros/AP

A pesquisadora do Inpe também é autora do estudo, já publicado pela Nature, que apontou que algumas áreas da floresta já emitem mais CO2 do que absorvem. O estudo avaliou centenas de amostras de ar coletadas na parte mais baixa da atmosfera terrestre, entre 2010 e 2018, e constatou que a parte sudeste da Amazônia se tornou uma grande fonte de emissão de CO2.

Durante os últimos 50 anos, as plantas e o solo absorveram mais de 25% das emissões de gás carbônico. Já as emissões aumentaram em até 50%

Barbosa lembra que a floresta está nessa situação atual, cada vez mais recorrente, apesar dos sucessivos avisos da comunidade científica. “Já se falava disso há 30 anos, quando o Carlos Nobre fez algumas das suas pesquisas, e nunca a ciência conseguiu ser ouvida no País”, diz. “Estamos indo num caminho em que já há cientistas afirmando em estudos que já cruzamos o ponto de não retorno.”

O “tipping point”, ou ponto de não retorno, é aquele em que, na Amazônia, marca o estágio que, uma vez atingido, a floresta desmatada não se recupera mais e ingressa no processo de savanização. “Alguns estudos mostram que isso poderia ser até 30% ou 40% da floresta, mas já há outros que apontam que pode ser até 18%”, diz o professor da Universidade de Maryland.

De acordo com levantamento do MapBiomas, que atualizou os dados sobre uso e cobertura da terra de 1985 a 2021, a Amazônia perdeu 12% da sua área de floresta em 37 anos. Isso equivale a dez vezes a área de todo o Estado do Rio de Janeiro.

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O climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), membro da Royal Society – academia britânica fundada em 1660 e considerada uma das mais antigas e prestigiadas sociedades científicas do mundo -, elenca os fatores que nos trouxeram até aqui:

  • a extração de madeira, mais de 80% dela ilegal;
  • os incêndios com causa humana – quando uma floresta primária é atingida o fogo não se propaga tanto, o que é diferente em uma floresta já degradada;
  • o “efeito de borda”, quando pastos ao lado de florestas permitem que a ação do vento e do sol degradem o bioma;
  • e as secas prolongadas e intensas.

“Estamos em uma situação muito preocupante, o Atlântico aquecido, o El Niño forte, podemos bater o recorde de 2015 e 2016″, afirma. “A Amazônia está muito próxima do ponto de não retorno. É essencial zerar o desmatamento e o fogo, temos de fazer isso imediatamente.”

Nobre diz que na COP 28, a Conferência do Clima da ONU, neste ano, em Dubai, o governo brasileiro deve anunciar o financiamento para o maior projeto de recuperação de florestas do mundo. Por meio de fundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), 50 milhões de hectares devem fazer parte do programa, diz o cientista da USP.

A área a ser reflorestada será principalmente a região sul da floresta, a fronteira agrícola conhecida como “arco do desmatamento”, entre o Centro-Oeste e o Norte do País.

 

A JORNADA DO CLIENTE COMEÇA MUITO ANTES DA COMRA E A FASE DE ATRAÇÃO ENVOLVE CHAMAR A ATENÇÃO DOS CLIENTES

Caio Justo

Em um cenário de vendas online, onde as opções são vastas e a concorrência é acirrada, transformar uma simples compra em uma experiência memorável é o segredo para conquistar clientes fiéis e engajados.

Neste blog, vamos explorar a jornada do cliente, desde o primeiro clique até o pós-venda, e como cada etapa pode ser otimizada para criar uma experiência única e inesquecível.

Neste blog, vamos explorar a jornada do cliente, desde o primeiro clique até o pós-venda, e como cada etapa pode ser otimizada para criar uma experiência única e inesquecível.

O Começo da Jornada: Atração

A jornada do cliente começa muito antes da compra. A fase de atração envolve chamar a atenção dos clientes, seja por meio de anúncios, marketing de conteúdo ou mídias sociais. É nesse momento que você pode mostrar o valor que sua marca oferece e como ela se diferencia da concorrência. Use imagens atraentes, descrições cativantes e mensagens direcionadas para criar o interesse inicial.

A Decisão: Conversão

Quando o cliente decide comprar, a experiência de compra deve ser suave e intuitiva. Certifique-se de que o processo de checkout seja simples e que todas as informações importantes estejam claras. O uso de códigos universais pode ser especialmente útil aqui, garantindo que os produtos sejam identificados com precisão e evitando qualquer confusão. Ao oferecer várias opções de pagamento e envio, você está colocando o cliente no controle de sua experiência.

Após a Compra: Encantamento

A jornada do cliente não termina com a compra; na verdade, é apenas o começo. O pós-venda é uma oportunidade de encantar o cliente, mostrando que você valoriza a escolha deles. Envie e-mails de acompanhamento personalizados, fornecendo informações sobre o envio e como entrar em contato se houver qualquer problema. Considere também oferecer ofertas especiais ou cupons de desconto para futuras compras, incentivando a fidelidade

Construindo Relacionamentos Duradouros

A experiência do cliente não é apenas sobre a transação única; é sobre a construção de relacionamentos duradouros. Aproveite as redes sociais e outras plataformas para manter o engajamento, compartilhando conteúdo relevante e interagindo com os clientes. E lembre-se, a jornada do cliente é cíclica – um cliente satisfeito é mais propenso a repetir a experiência e recomendar sua marca a outros.

Conclusão

A jornada do cliente é um caminho que vai além da compra e se estende à construção de relacionamentos. Ao otimizar cada etapa dessa jornada, você está criando uma experiência que permanecerá na memória do cliente e os motivará a voltar. Lembre-se de que cada ponto de contato é uma oportunidade de criar uma conexão mais profunda e duradoura, transformando clientes ocasionais em defensores fiéis da marca.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

terça-feira, 17 de outubro de 2023

RESGATE DE BRASILEIRO EM VIAGENS ORGANIZADAS PELOS MINISTÉRIOS DAS RELAÇÕES EXTERIORES E DA DEFESA

História por Natália Santos • Jornal Estadão

Brasileiros repatriados têm tentado afastar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da operação de resgate no Oriente Médio, atribuindo a ação a outros políticos. Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, no último dia 7, 916 pessoas foram retiradas da região de conflito pelo governo federal, em viagens organizadas pelos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa.

Até esta segunda-feira, 16, cinco voos da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxeram brasileiros, a maioria turistas, para o País. O governo também lidera a saída da zona de guerra por meio de voos comerciais.

O pastor Felippe Valadão, líder da Igreja Batista Lagoinha, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, um dos resgatados em Israel, afirmou que Lula “nada tem a ver” com a sua repatriação. Ele voltou ao País na última quarta-feira, 11, em um voo comercial. Valadão havia ficado preso com um grupo de 103 fiéis em Jerusalém.

Primeiro avião enviado pela FAB para resgate dos brasileiros em Israel chegou a Brasília na madrugada do dia 11 Foto: WILTON JUNIOR© Fornecido por Estadão

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Valadão afirmou em culto e nas redes sociais que o responsável por seu resgate foi o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

“Eu quero agradecer publicamente à pessoa responsável por ativar a FAB. Tem gente aí achando que é o Lula que está fazendo isso, mas não é não. A pessoa que é responsável por isso é o deputado Áureo”, disse o pastor nas redes sociais.

Outra brasileira atribuiu ao prefeito de Sorocaba, Rodrigo Maganhato (Republicanos), aliado do ex-presidente, o resgate em Tel Aviv. “Graças a Deus a gente saiu. A FAB colocou o nosso nome na lista graças ao prefeito Rodrigo Maganhato e sua equipe de Sorocaba”, disse em entrevista para a TV Globo. A mulher, que fazia turismo religioso em Jerusalém, voltou ao Brasil no primeiro voo organizado pelo governo.

primeiro avião enviado pela FAB para resgate dos brasileiros em Israel chegou a Brasília na madrugada do dia 11, quatro dias após o primeiro ataque do grupo terrorista Hamas contra o território israelense. A operação foi conduzida de forma conjunta entre o Itamaraty e o Ministério da Defesa e contou também com outras cinco aeronaves. Com um novo voo previsto para quarta-feira, 18, mais de mil brasileiros terão sido repatriados.

A operação de resgate recebeu elogios assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, que parabenizou o ministro da Defesa de Lula, sem citar o presidente. “Como brasileiro e judeu reconheço e agradeço a impecável atuação do ministro da Defesa, José Múcio – e da FAB – que comanda com eficiência a repatriação de brasileiros que estavam em Israel, como já ocorrido no conflito Rússia-Ucrânia”, afirmou na plataforma X (antigo Twitter).

O conflito entre Hamas e Israel resultou na morte de três brasileiros: Ranani Nidejelski Glazer (24), Bruna Valeanu (24) e Karla Stelzer Mendes (41). Como mostrou o Estadão, uma filha e neta de brasileiros, a jovem Tchelet Fishbein Za’arur (ou Celeste como a família a chama em português), de 18 anos, está em poder dos terroristas após ser sequestrada no último dia 7. Segundo Israel, cerca de 150 pessoas são mantidas como reféns em Gaza.

 

QUASE METADE DA PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL É REINJETADA NOS POÇOS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE

 

História por Geraldo Campos Jr. • Poder360

O Brasil tem deixado ociosa quase metade da sua capacidade de tratamento de gás natural. No ano passado, foram processados 53,6 milhões de m³ (metros cúbicos) de gás por dia no país. No entanto, as 13 UPGNs (Unidades de Processamento de Gás Natural) existentes têm capacidade de tratar 101,8 milhões de m³ por dia.

Com isso, a taxa de utilização das plantas ficou em 52,6%. Os dados são do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, lançado na 2ª feira (16.out.2023) pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Eis a íntegra da publicação (PDF – 25 MB).

Assim como o petróleo produzido precisa ser refinado para se transformar em combustíveis como diesel e gasolina, por exemplo, o gás que é extraído também precisa ser purificado e processado para ser injetado na malha de gasodutos ou convertido em GNL (gás natural liquefeito) ou GNV (gás natural veicular), por exemplo.

Em 4 unidades, o cenário ao final de 2022 era de operação mínima, com taxas de ociosidade de até 95%.

É o caso das UPGNs de Cacimbas e Sul Capixaba, no Espírito Santo, da unidade de Guamaré, no Rio Grande do Norte, e da Reduc (Refinaria Duque de Caxias), no Rio de Janeiro. Todas eram da Petrobras até o ano passado. Em 2023, a de Guamaré foi comprada pela 3R Petroleum.

Já nas unidades Lubnor (CE) e Presidente Bernardes (SP), que são refinarias que contam com UPGNs, nenhum metro cúbico de gás foi tratado em 2022, segundo a ANP. Ou seja, 100% de ociosidade. A Lubnor foi privatizada. E a unidade paulista é da Petrobras.

Brasil só usa metade da sua capacidade para processar gás natural© Fornecido por Poder360

Já as 2 maiores unidades do Brasil, que são as de Cabiúnas (RJ) e Caraguatatuba (SP), fecharam 2022 com taxas de ociosidade acima da média, de 78% e 66%, respectivamente. Estão entre as poucas exceções com uso acima de metade da capacidade. Ambas também são da Petrobras.

Quase metade da produção de gás natural do Brasil, ao invés de ser destinada para processamento, é reinjetada nos poços como forma de aumentar a produtividade de petróleo. O tema é motivo de embate entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia.

Em 2022, a produção de gás natural chegou ao 13º ano consecutivo de crescimento, totalizando 50,3 bilhões de m³. É o equivalente a 137 milhões de m³ por dia

No entanto, desse total, 2,5% foi queimado nas plataformas e 49,6% reinjetado nos poços, técnica feita para ampliar a produção de óleo.

Novos poços perfurados ampliam descobertas de petróleo no Brasil© Fornecido por Poder360

A reportagem do Poder360 questionou a Petrobras, como principal operadora das UPGNs, sobre a elevada taxa de ociosidade, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.

Gás importado

Enquanto tem metade da produção de gás devolvida aos poços e unidades de tratamento inutilizadas, o Brasil aumentou em 5,5% as importações de gás natural em 2022. 

No ano, foram comprados do exterior 9 bilhões de m³, a um custo de US$ 15,4 milhões. Desse total, a maior parte (71%) foi importada da Bolívia através do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil). 

Outros 29% foram importados por navios na forma de GNL, que ao chegar no país precisa ser regaseificado.

A ARGENTINA VIROU QUERIDINHA DA CHINA NA AMÉRICA LATINA

 

História por Luis Barrucho e Marcia Carmo – Da BBC News Brasil em Londres e Buenos Aires •

Em 2022, China investiu US$ 1,34 bilhão na Argentina, contra US$ 1,30 bilhão no Brasil© Getty Images

Ao fim de sua viagem à China, em junho, Sergio Massa, ministro da Economia argentino e candidato à presidência, brincou que seu país deveria ser rebatizado de “Argenchina”.

“Vamos fundar a República da Argenchina”, disse ele a jornalistas em Pequim após receber a promessa de uma nova rodada de investimentos bilionários.

Mas, como diz o ditado, toda brincadeira tem um fundo de verdade.

Os números não mentem: os laços entre Argentina e China se estreitaram significativamente, a ponto de o país vizinho ter desbancado o Brasil como o principal destino de investimentos chineses na América Latina no ano passado.

Em 2022, segundo o estudo do Conselho Empresarial Brasil China (CEBC) Investimentos chineses no Brasil: 2022 — tecnologia e transição energética, o montante destinado por Pequim à Argentina somou US$ 1,34 bilhão, contra US$ 1,30 bilhão recebido pelos brasileiros.

Mais recentemente, após lobby chinês, a Argentina foi anunciada como um dos seis países que vai passar a integrar os Brics a partir de 2024, grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. Os outros são Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

E, desde o ano passado, a Argentina faz parte da chamada ‘Nova Rota da Seda’, projeto desenvolvimentista chinês. Foi a primeira grande economia da América Latina a aderir à iniciativa.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil dizem acreditar que o ano passado foi um caso isolado, e o Brasil — que sempre recebeu praticamente a metade do total do investimento chinês na América Latina — deve retomar a liderança (ler mais abaixo).

E, mesmo com a possível vitória do anarcocapitalista Javier Milei, o candidato presidencial mais bem cotado nas pesquisas de intenção de voto e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já criticou abertamente a China, eles consideram pouco provável um rompimento entre os dois países.

O primeiro turno das eleições presidenciais argentinas vai ocorrer no próximo domingo, dia 22 de outubro — Massa (União pela Pátria), o candidato governista, e Milei (A Liberdade Avança), da oposição, são os favoritos na disputa. Em terceiro nas sondagens, está a também opositora e ex-ministra de segurança argentina Patricia Bullrich (Juntos pela Mudança).

Dependência

Sergio Massa, ministro da Economia argentino e candidato presidencial, brincou que Argentina deveria ser rebatizada de “Argenchina”© Reuters

A China é o segundo principal parceiro comercial da Argentina, depois do Brasil. Trinta anos atrás, em 1992, era o 14º.

As razões para a aproximação entre os dois países são muitas, algumas das quais também explicam o interesse chinês pelo Brasil.

De um lado, a Argentina, assim como o Brasil, é um país que exporta commodities — uma potência tanto na agricultura, com carne, trigo, milho, soja, quanto em recursos minerais, com petróleo, gás e lítio.

De outro, a China, com uma população de mais de 1,4 bilhão de pessoas e um apetite voraz, precisa dessas matérias-primas para se desenvolver e crescer.

“A China sempre vai precisar importar uma grande quantidade de alimentos porque os seus próprios recursos agrícolas não são suficientes. Nesse sentido, a Argentina, com a sua enorme riqueza agrícola, é um parceiro óbvio”, diz à BBC News Brasil Jorge Heine, ex-ministro de Ativos Nacionais do Chile e ex-embaixador chileno em Pequim, hoje professor na Universidade de Boston, nos Estados Unidos.

Mas a escassez histórica de dólares do país vizinho, sobretudo pelas altas dívidas externas contraídas ao longo de suas diversas crises, acabou por aumentar essa dependência.

“A Argentina hoje não tem muitas opções na mesa que não envolvam a China, essa é uma realidade incontornável. Estados Unidos e bancos ocidentais sob risco de calote, Europa cada vez mais distante da região, a Rússia, que poderia aproveitar esse vácuo, às voltas com suas crises por conta da guerra na Ucrânia…o único país com envergadura para costurar algum tipo de parceria mais confortável com a Argentina é a China”, diz Tulio Cariello, diretor de Conteúdo e Pesquisa do CEBC.

Em junho, a Argentina fechou um acordo com o Banco do Povo da China, o BC chinês, para ampliar o swap cambial, que no total chega a US$ 19 bilhões e que permitiu ao país, tendo acesso a menos de um terço desses recursos, junto com um desembolso do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), pagar em yuans parte da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

E, como pano de fundo, também há a questão geopolítica — a China vem aumentando sua influência sobre a América Latina, uma região que por muito tempo foi considerada “o quintal” de seu principal arquirrival no xadrez geopolítico internacional: os Estados Unidos.

“A China tem uma visão de longo prazo sobre seus investimentos e, neste sentido, problemas ou contratempos da economia argentina constituem um obstáculo menor do que para as empresas ocidentais”, explica Heine.

Além disso, segundo ele, “a economia americana compete com a economia argentina — os EUA produzem carne e soja, por exemplo. Há mais elementos de complementaridade entre as economias chinesa e argentina, o que explica essa parceria frutífera”, acrescenta.

Para uma fonte do alto escalão do governo argentino, ouvida pela BBC News Brasil sob condição de anonimato, a China “foi o principal aliado financeiro da Argentina nos últimos tempos e o presidente Alberto Fernández é grato ao governo chinês. Por isso, sua última viagem internacional foi à China, num gesto de diplomacia presidencial, após a renovação do swap de moedas”.

Fernández chegou à China no último sábado (14/10) para se encontrar com a ex-presidente Dilma Rousseff, chefe do Novo Banco de Desenvolvimento (também chamado de “Banco dos Brics”), em Xangai, e com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim.

Ele participa do 3º Fórum do Cinturão e Rota para a Cooperação Internacional e também se encontra com investidores.

Presidente argentino Alberto Fernández escolheu China como sua última viagem presidencial© Reuters

Brasil

Apesar de a Argentina ter ultrapassado o Brasil em volume de investimentos no ano passado, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil não acreditam que isso vá se tornar uma tendência.

“Acho que essa questão de a Argentina ultrapassar o Brasil tem que ser contextualizada. A diferença entre os dois em 2022 é muito pequena, não chega nem a US$ 500 milhões. Sem contar que em termos históricos, o Brasil quase sempre liderou, com alguns países da região ultrapassando em raros momentos por quentões pontuais. O Chile, por exemplo, já ficou na frente do Brasil por ter recebido um investimento gigantesco na área de lítio”, diz Cariello, do CEBC.

Heine, da Universidade de Boston, concorda.

“Considero o que aconteceu no ano passado mais como um acaso do que qualquer outra coisa. Há vários projetos chineses sendo desenvolvidos no Brasil. Portanto, o que acontece em um ano não significa necessariamente uma tendência”, assinala.

Investimentos não concretizados

Crise econômica aumentou dependência de Argentina junto à China© Reuters

Segundo o relatório do CEBC, no ano passado, um dos motivos que ajudou a Argentina a superar o Brasil em volume de aportes chineses foram os negócios expressivos no segmento de lítio, na área de mineração.

Houve duas aquisições na exploração do mineral por parte das chinesas Ganfeng Lithium e Zijin Mining Group.

Mas especialistas apontam que, assim como acontece no Brasil, muitos investimentos chineses bilionários anunciados na Argentina ainda não saíram do papel.

“Há mais de 15 anos, a China vem anunciando investimentos na Argentina que na maioria dos casos não se concretizaram de forma suficiente. O que tem acontecido, ultimamente, são alguns investimentos específicos”, diz à BBC News Brasil o economista Marcelo Elizondo, presidente do Comitê Argentino da Câmara de Comércio Internacional (ICC).

Em sua visão, “a Argentina é pouco atraente para investidores chineses, que se depararam com muitos obstáculos”, acrescenta ele, citando a “brecha cambial” (as diferenças entre o câmbio oficial e as várias cotações paralelas do dólar) e a dificuldade para importar insumos e máquinas para a produção.

“Neste sentido, a China tem estado presente muito mais pelas urgências financeiras e conjunturais da Argentina (como o pagamento ao FMI)”, acrescenta.

Mudança de rumo com Milei?

Especialistas não acreditam em rompimento entre China e Argentina com vitória de Javier Milei© Reuters

E o que deve acontecer com a Argentina se o candidato mais bem cotado à presidência, o anarcocapitalista Javier Milei, vencer?

Taxado de “Trump argentino”, Milei aventou “cortar relações com a China”, devido ao fato de que o país asiático é governado pelo Partido Comunista, e quer reaproximar a Argentina dos Estados Unidos, atualmente o terceiro principal parceiro comercial argentino.

Também prometeu, se eleito, tirar a Argentina do Mercosul e chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de socialista “com vocação totalitária”.

“Este rompimento (da Argentina com a China) seria impossível. A China é o principal destino da carne bovina e da soja que exportamos. É impossível deixar de negociar com a China. Não é possível ideologizar o comércio exterior, isso é impossível”, diz à BBC News Brasil Diego Guelar, ex-embaixador da Argentina no Brasil.

Para o embaixador argentino na Suíça, Gustavo Martínez Pandiani, cotado como chanceler em eventual governo do candidato Sergio Massa, “a China é hoje uma das economias emergentes mais importantes do planeta e passou a ser um investidor relevante na América Latina. Achamos que se deve continuar fortalecendo a parceria estratégica com a China com o objetivo de se avançar no desenvolvimento de setores-chave como o agroindustrial e o energético, entre outros”.

Heine, da Universidade de Boston, lembra que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também lançou mão da mesma retórica anti-China durante a corrida presidencial, mas em seu governo, as relações comerciais entre os dois países não foram prejudicadas.

“Meu palpite é que Milei, se eleito, tenha que fazer teriam que fazer o mesmo que Bolsonaro fez: engolir suas palavras e fazer o que os imperativos das realidades econômicas internacionais lhe impõem”, diz.

Apesar disso, Ariel González Levaggi, secretário-executivo do Centro de Estudos Internacionais da Universidade Católica Argentina não descarta atritos entre Argentina e China com a vitória de Milei.

“Essas eleições não são uma boa notícia para os chineses, porque os três candidatos apresentaram agendas muito menos favoráveis à China. Mas, no caso de Milei, a preocupação é grande, especialmente no tocante ao aprofundamento das relações, com um temor de que alguns projetos de investimentos sejam paralisados”, diz.

“De qualquer forma, dificilmente, as relações bilaterais vão retornar ao nível da presidência de Cristina Kirchner (2007-2015), sobretudo em seu segundo mandato, quando houve uma aproximação entre os dois países, e a Argentina tinha uma posição muito refratária aos Estados Unidos”, conclui.

PRESIDENTE ELEITO DO EQUADOR E SUAS POSIÇÕES POLÍTICAS

 

História por Isabella Alonso Panho • Jornal Estadão

A eleição do novo presidente equatoriano é um desafio político para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Daniel Noboa, empresário de 35 anos, é herdeiro de uma exportadora de bananas e venceu as eleições do Equador neste domingo, 15, com uma margem apertada, obtendo 52,1% dos votos. Ele derrotou a candidata de esquerda Luisa González, que obteve 47,9% dos votos. Ela é aliada política do ex-presidente Rafael Correa, hoje exilado.

A vitória de Noboa permeia um período conturbado da política equatoriana. Guillermo Lasso, seu antecessor, dissolveu a Assembleia e convocou novas eleições na tentativa de trancar um processo de impeachment deflagrado contra ele e manter os aliados no poder. Por isso, Noboa, recém-eleito, ficará no poder até maio de 2025, por 15 meses, quando terminaria o mandato de Lasso.

Noboa começou a fazer campanha usando um colete balístico, depois do assassinato de um dos candidatos nas vésperas do primeiro turno das eleições Foto: AP Foto/Dolores Ochoa© Fornecido por Estadão

Além disso, o país atravessa uma onda de violência. Um dos candidatos, Fernando Villavicencio, foi assassinado dias antes do primeiro turno, no dia 9 de agosto, na saída de um comício. Uma facção criminosa assumiu a autoria do crime, justificando que o candidato foi financiado pelo grupo e não cumpriu o combinado. Depois desse episódio, Noboa começou a fazer campanha usando um colete à prova de balas.

O recém-eleito presidente descende de uma família de empresários exportadores de banana e é filho de Álvaro Noboa – que tentou cinco vezes se eleger chefe do Executivo do Equador e foi derrotado. Na última tentativa, perdeu para Ricardo Correa, padrinho político de González, candidata vencida no último domingo.

Foto:© Fornecido por Estadão

Um dos rótulos explorados por Noboa na campanha é o de outsider (pessoa que está “de fora” da política institucional), estratégia que, no Brasil, consagrou nomes como João Doria, ex-governador de São Paulo pelo PSDB. Antes de tentar a presidência, Daniel Noboa foi deputado e apoiou a dissolução da Assembleia Nacional feita por Lasso.

Daniel Noboa é de direita ou esquerda?

A orientação política de Noboa é uma das maiores preocupações para o governo brasileiro. No curso da campanha, ele se apresentou como um candidato de centro-esquerda, mas no cenário político ele é avaliado de outra forma. Analistas equatorianos posicionam o presidente eleito na centro-direita.

O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e cientista social Eduardo Grin corrobora com a análise e afirma que as origens políticas e as posições de Noboa o colocam à direita. “Ele (Noboa) se apresentou como centro-esquerda para cooptar votos do correísmo (de Ricardo Correa), mas é alinhado com a direita equatoriana.” Para o professor, dois elementos fortes para sinalizar essa classificação são a proximidade com Lasso e a forma como o recém-eleito presidente lida com a pauta de segurança pública.

Foto:© Fornecido por Estadão

Mayra Goulart, professora de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Laboratório de Partidos, Eleições e Política Comparada (Lappcom) analisa que a plataforma ambígua de Noboa facilita a formação de maiorias no governo, distanciando-o da crise enfrentada pelo seu antecessor.

“O caso do Equador é interessante para demonstrar a importância de formar frentes amplas no governo, pois o Legislativo é muito fragmentado. O partido de Noboa só tem 12 cadeiras na Assembleia. Como a plataforma dele é ambígua, talvez consiga formar essa frente ampla”, disse a pesquisadora.

Na economia, Goulart explica que as propostas de Noboa se distanciam da esquerda correísta. “Ele enfatiza a responsabilidade social das empresas, usando a lógica do princípio da subsidiaridade, que transfere a lógica do público para o privado. A principal proposta de ativação econômica de Noboa, que é a redução dos tributos, é muito tradicional no liberalismo econômico”, afirmou.

Um dos candidatos dessas eleições do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado dias antes do primeiro turno Foto: AP Foto/Carlos Noriega© Fornecido por Estadão

Na questão da segurança pública, nuclear nas eleições do Equador, Goulart avalia que “a solução que ele oferece é muito clássica da direita, que é o aumento do punitivismo”. “Noboa tem uma ideia ousada de separar os presos mais perigosos, colocando-os em barcos no mar.” Para a pesquisadora, o novo presidente do Equador só se separa da direita nas pautas de costumes, que não têm viés conservador na sua plataforma de campanha.

Grin avalia que Noboa é um candidato populista, trabalhando a campanha em cima de “propostas muito afinadas com o que a população quer escutar, mas não necessariamente capazes de serem implementadas”. Para o cientista político, também há o apelo a um “salvacionismo” e a construção de um “personagem midiático, jovem, bem-sucedido, o que, por si só, não muda a conjuntura do Equador”.

Foto:© Fornecido por Estadão

Vitória de Noboa ameaça influência do Brasil na América Latina

Nesta segunda-feira, 16, Lula parabenizou Noboa pela vitória e se colocou à disposição para o diálogo. “Meus desejos de saúde e sucesso no seu futuro mandato. Expresso minha disposição de seguir trabalhando pelo bem-estar dos nossos povos, tradicionalmente amigos, de aprofundar as relações bilaterais e de atuar pelo desenvolvimento da América do Sul”, escreveu o presidente nas redes sociais.

A vitória do novo presidente do Equador, no entanto, acende um alerta para o governo brasileiro, ameaça a influência do País na América Latina e impõe um desafio à geopolítica da gestão petista. “Junto com a eleição da Argentina, isso (a eleição de Noboa) compõe um cenário preocupante para o governo brasileiro, que tem uma expectativa de ampliar sua influência na América do Sul”, afirmou o cientista político Eduardo Grin. Para ele, porém, é cedo para caracterizar uma nova onda da direita.

No final deste mês, a Argentina elegerá seu novo presidente. Javier Milei, candidato libertário, antagoniza com o governista Sergio Massa.

No cenário brasileiro, políticos de direita parabenizaram Noboa pela vitória no Equador. “Ele derrotou a candidata do Foro de São Paulo apoiada por Rafael Correa, hoje impossibilitado de sair da Bélgica devido à condenação de oito anos de cadeia por corrupção no Equador”, disse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O ex-juiz da Lava Jato e hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) parabenizou Noboa e disse que a sua eleição atingiria Lula, pela derrota de uma adversária de esquerda. “A candidata de Rafael Correa, o amigo de Lula, foi derrotada nas urnas. Um bom sinal.”

Opositor do governo e presidente nacional do Progressistas, o senador Ciro Nogueira (PI) caracterizou a eleição de Noboa como parte de uma “onda de realismo” na América Latina. “Vão dizer: uma onda conservadora na AL. Ou no mundo. É uma onda de realismo. Como no Equador, o eleitor vai se perguntar: minha vida melhorou ou piorou com a esquerda? A resposta será a mudança”, disse o parlamentar no X (antigo Twitter).

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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