segunda-feira, 16 de outubro de 2023

HAMAS IMPEDE A SAÍDA DE PALESTINOS DE GAZA

 

História por PODER360 

As Forças de Defesa de Israel divulgaram neste domingo (15.out.2023) a gravação de uma suposta ligação telefônica em que um morador da Faixa de Gaza diz a um oficial israelense que o Hamas está impedindo os civis de se deslocarem em direção à região sul da Faixa de Gaza.

Segundo o morador, integrantes do grupo extremista têm confiscado documentos de identificação e chaves de carros. A gravação foi compartilhada pelas Forças de Defesa de Israel em seu perfil no X (ex-Twitter).

“Eles estão impedindo as pessoas de saírem”, diz o morador no áudio. Ao ser questionado se o Hamas era o responsável pelo bloqueio, o homem responde que “sim”.

Israel já havia compartilhado imagens de satélite no último sábado (14.out) que mostravam o suposto bloqueio do Hamas. Moradores da Faixa de Gaza foram orientados a se direcionarem ao sul da região por questões de segurança.

“Isso é real. O Hamas está impedindo à força que os seus civis se mudem para o sul de Gaza para sua própria segurança”, disse as Forças de Defesa de Israel no X.

Israel divulga ligação que indicaria bloqueio do Hamas a civis© Fornecido por Poder360

Israel estabeleceu inicialmente um prazo de 24 horas para que os civis deixassem o norte da Faixa de Gaza em direção à região sul. O tempo se esgotou na 6ª feira (13.out), por volta de 18h (horário de Brasília), mas acabou sendo estendido até às 7h deste domingo (15.out), pelo horário de Brasília.

A recomendação de Israel é que os moradores não retornem a região norte até que sejam orientados pelo governo israelense.

Entenda a guerra no Oriente Médio:

Hamas mantém norte-americanos como reféns, diz Biden© Fornecido por Poder360

MAPA DA GUERRA

Repórter da “Al Jazeera” transmite explosão ao vivo em Gaza© Fornecido por Poder360

MAPA DA REGIÃO

EUA trabalham para levar água, comida e remédios a civis, diz Biden© Fornecido por Poder360

ENTENDA O QUE É O HAMAS

Consternados e abalados, dizem organizadores de rave após ataque© Fornecido por Poder360

LÍDER PALESTINO AFIRMA QUE O HAMAS NÃO REPRESENTA O SEU POVO

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse neste domingo (15) que o grupo extremista Hamas não representa o povo palestino. No último dia 7, o grupo realizou um ataque terrorista a Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza.

Segundo ele, a OLP (Organização para Libertação da Palestina) é “a única representante do povo palestino, e não as políticas de qualquer outra organização”, conforme a agência de notícias oficial palestina Wafa.

Abbas falou por telefone neste domingo com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Na conversa, reiterou suas posições a favor da causa palestina e do direito a um Estado Palestino, com a Jerusalém Oriental como capital.

O líder palestino “afirmou sua rejeição à morte de civis por ambos os lados e pediu a libertação de todos os civis, prisioneiros e detentos dos dois lados”, conforme o relato da Wafa.

Maduro, na conversa, se comprometeu a enviar ajuda humanitária à Faixa de Gaza e disse apoiar a causa da liberdade do povo palestino, ainda segundo a Wafa.

Abbas afirmou ainda a necessidade do fim da “guerra de agressão” de Israel “contra o povo palestino” e pediu a criação de corredores humanitários e o envio de suprimentos, remédios, água e eletricidade a Gaza.

Disse ainda que o deslocamento dos palestinos do norte para o sul de Gaza deve ser interrompido, sob pena de “se transformar numa nova Nakba para o nosso povo”.

Nakba é “catástrofe” em árabe. É como ficou conhecido o êxodo palestino que se seguiu à guerra árabe-israelense de 1948, logo depois da declaração de independência de Israel. Segundo informações da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 71 mil palestinos foram expulsos de suas terras depois do conflito. O episódio marcou o início dos problemas dos refugiados palestinos.

MORTOS NA GUERRA ENTRE ISRAEL E HAMAS

O conflito entre Israel e Hamas já deixou mais de 4 mil mortos, segundo as informações oficiais divulgadas por autoridades dos dois lados.

O número de mortos em Gaza não para de subir com os bombardeios israelenses. O Ministério da Saúde da Palestina fala em 2.670 mortos até a manhã deste domingo.

Israel contabiliza mais de 1.400 mortos nos ataques terroristas do Hamas da semana passada. Pelo menos 126 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas, mas este número pode ser maior.

Além desses mortos, Israel afirmou ter encontrado 1.500 corpos de membros do Hamas em seu território na última terça-feira (10).

 

FINANCIAMENTO DE FERROVIAS É PRIORIDADE DO GOVERNO

Transportes quer finalizar trâmites regulatórios e voltados à sustentabilidade antes de apresentar plano para ferrovias

Governo quer investimentos sauditas para ferroviasGoverno quer investimentos sauditas para ferroviasReuters

Danilo Moliterno da CNN

Ministério dos Transportes tem voltado seus esforços para a preparação de um arcabouço regulatório capaz de atrair investimentos para projetos de ferrovias. Com taxas de juros mais baixas, entram na mira o capital estrangeiro de países interessados em empreendimentos brasileiros, como a Arábia Saudita.

Em entrevista à CNN, o secretário-executivo do ministério, George Santoro, indicou a atração deste capital como “fundamental” para alavancar os projetos que vão compor o pipeline da pasta neste mandato.

“Temos uma necessidade de capital muito grande para alavancar estes projetos. O financiamento no Brasil, mesmo com o BNDES, tem taxas de juros bastante altas em relação à taxa de retorno dos projetos”, disse.Secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro / Foto: Vosmar Rosa/MT

“Se a gente consegue atrair capital de um fundo soberano como o da Arábia Saudita — tivemos essa conversa durante a visita da comitiva saudita ao Brasil —, acessamos um capital com taxa muito menor, que permite maior retorno ao projeto. Com isso, a gente alavanca projetos que não conseguiria só com os recursos brasileiros”, aponta.

Durante a visita da comitiva saudita ao Brasil, em julho, o ministro Renan Filho afirmou que conta com capital do país para seu plano de dobrar a participação das ferrovias nas exportações brasileiras. Além do fundo soberano, o Ministério dos Transportes também espera a entrada de investimentos privados.

George Santoro indicou que a pasta pretende apresentar na COP28, que acontece em Dubai entre novembro e dezembro, seu pipeline de projetos. “Nossa ideia é conversar com fundos de todo o Oriente Médio. O evento preza pelas questões climáticas, e vamos apresentar uma carteira de projetos que atende a isso”, disse.

Internamente, o governo trabalha para propiciar um ambiente atrativo para estes investidores estrangeiros. O Ministério dos Transportes tenta finalizar trâmites regulatórios e voltados à sustentabilidade antes de apresentar seu plano para as ferrovias do país.

Ambiente regulatório

Segundo o secretário, há atualmente dois “grandes problemas” de natureza regulatória no Brasil. O primeiro deles diz respeito aos trechos hoje ociosos a serem devolvidos. Ele explica que esses segmentos são “verdadeiros passivos” para as concessionárias. A falta de resoluções à questão “contamina” o ambiente, indica.

Santoro aponta que há no Brasil hoje cerca de 20 mil quilômetros de ferrovias a serem devolvidas pelos atuais concessionários. Em mais de 35 anos de concessões, houve poucas devoluções por entraves regulatórios. O governo estuda um programa para regularizar essa situação.

“Essas ferrovias, que hoje não interessam à grande concessionária, podem gerar novos projetos. Por vezes, a operadora não tem interesse em desenvolver uma linha de volume de menor movimento econômico. Mas a gente acha que algumas dessas linhas a serem devolvidas podem se tornar shortlines com eficiência econômica”, explica.

Também está no radar as normas para autorizações de ferrovias, que — de acordo com o secretário — podem acarretar insegurança jurídica e inviabilizar outros projetos. Ele alerta que, por vezes, autorizações acabam concorrendo com concessões.

“Como vou lançar a Leste-Oeste se tenho três ou quatro autorizações no mesmo trecho, em paralelo? Qual a segurança que vou passar para um investidor entrar na concessão se eu autorizei no mesmo trecho uma, duas, três ferrovias para ir ao mesmo porto? Como garanto a carga que projetada no projeto de concessão?”, questiona.

“A lei da autorização é muito boa pela livre iniciativa, mas a gente precisa dar clareza de que ferrovias estruturantes não podem ser objetos de autorização porque essas ferrovias são fundamentais para a estratégia de desenvolvimento do país e exigem um volume de capital muito grande”, completa.

O número 2 dos Transportes indica ainda que atores utilizam-se de “artifícios” para emendar autorizações dentro de um mesmo projeto, de mesmo dono.

“Ninguém analisou que havia autorizações para projetos que concorrem com projetos que estavam sendo modelados dentro do próprio ministério. Assim você desmoraliza o projeto e o Brasil diante do investidor”, completa.

Meio ambiente

Para além da questão regulatória, o secretário indica que os investidores estrangeiros buscam hoje projetos que obedeçam a “princípios de sustentabilidade”. Ele indica que o ministério criou uma área específica para atuar com esta temática e construir diálogo com a área ambiental e povos originários.

“O investidor estrangeiro em hipótese alguma entra num projeto em que há algum risco para as comunidades originárias ou que afete o ambiental de maneira importante”.George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes

De acordo com o secretário, é inevitável que determinados projetos precisem de compensação ambiental e social. Santoro indica que a pasta vem tentando firmar uma parceira com a ONU Habitat para endereçar essas questões.

“Para atrair um fundo soberano, cheio de regras de compliance, ou algum fundo de previdência, com várias regras de sustentabilidade, preciso ter clareza de que minha política pública vai respeitar estes princípios. Não consigo lançar o edital sem deixar claro que aquele projeto seguiu trâmites legais e de sustentabilidade. Este capital tem muita preocupação com o risco de imagem com a alocação destes recursos”, indica.

 

MISTERIOSA REDE DE TÚNEIS SUBTERRÂNEOS DE GAZA

 

Ligações são utilizadas para armazenar foguetes e munições, além de abrigar centros de comando e controle do Hamas

Comandante israelense visita os túneis do Hamas e da Jihad Islâmica em fevereiro de 2018Comandante israelense visita os túneis do Hamas e da Jihad Islâmica em fevereiro de 2018Uriel Sinai/The New York Times/Redux

Joshua Berlinger da CNN

Uma infinidade de túneis sob Gaza são conhecidos como passagens usadas para contrabandear mercadorias do Egito e lançar ataques contra Israel.

Mas, existe uma segunda rede subterrânea que as Forças de Defesa de Israel (FDI) chamam coloquialmente de “metrô de Gaza”. É um vasto labirinto de túneis, seguindo alguns quilômetros subterrâneos e usados ​​para transportar pessoas e mercadorias.

Também é utilizado para armazenar foguetes e esconderijos de munições, além de abrigar centros de comando e controle do Hamas, todos longe dos olhares indiscretos das aeronaves e drones de vigilância das FDI.

O Hamas, em 2021, afirmou ter construído 500 quilômetros de túneis sob Gaza, embora não esteja claro se esse número é preciso ou simulado.

Se for verdade, os túneis subterrâneos do Hamas teriam pouco menos da metade do comprimento do sistema de metrô de Nova York.

“É uma rede muito complexa, muito grande de túneis num pedaço bastante pequeno de território”, disse Daphne Richemond-Barak, professora da Universidade Reichman de Israel e especialista em guerra subterrânea.

Não está claro quanto a rede de túneis teria custado ao Hamas, que governa a empobrecida faixa costeira. O número é provavelmente significativo, tanto em termos de mão de obra como de capital.

Gaza tem estado sob um bloqueio terrestre, marítimo e aéreo por parte de Israel, bem como um bloqueio terrestre por parte do Egito, desde 2007 e não se acredita que possua o tipo de maquinaria maciça normalmente usada para construir túneis subterrâneos profundos.

Especialistas dizem que os escavadores que usam ferramentas básicas provavelmente escavaram profundamente no subsolo para cavar a rede, que é conectada com eletricidade e reforçada com concreto. Há muito tempo que Israel acusa o Hamas de desviar betão destinado a fins civis e humanitários para a construção de túneis.

Os críticos do Hamas também dizem que os enormes gastos do grupo em túneis poderiam, em vez disso, ter pago abrigos antiaéreos civis ou redes de alerta precoce, como aquelas do outro lado da fronteira com Israel.

Vantagem assimétrica

Os túneis têm sido uma ferramenta atraente de guerra desde os tempos medievais. Hoje oferecem a grupos extremistas como o Hamas uma vantagem na guerra assimétrica, anulando algumas das vantagens tecnológicas de forças armadas mais avançadas como as FDI.

O que torna os túneis do Hamas diferentes dos da Al Qaeda nas montanhas do Afeganistão ou dos vietcongues nas selvas do Sudeste Asiático é o fato de ter construído uma rede subterrânea por baixo de uma das áreas mais densamente povoadas do planeta.

Quase 2 milhões de pessoas vivem nos 88 quilômetros quadrados que compõem a Cidade de Gaza.

“É sempre difícil lidar com túneis, não me interpretem mal, em qualquer contexto, mesmo quando estão numa zona montanhosa, mas quando são zona urbana, então tudo é mais complicado — os aspectos tácticos, os aspectos estratégicos, a aspectos operacionais e, claro, a proteção que se pretende garantir à população civil”, disse Richemond-Barak, que também é membro do Instituto Lieber de Direito e Guerra Terrestre e do Instituto de Guerra Moderna em West Point.

Soldados israelenses conduzem treinamento usando tecnologia de campo de batalha de realidade virtual para simular os túneis do Hamas que vão de Gaza a Israel
Soldados israelenses conduzem treinamento usando tecnologia de campo de batalha de realidade virtual para simular os túneis do Hamas que vão de Gaza a Israel / Rina Castelnuovo/Bloomerg/Getty Images/Arquivo

Desde o ataque terrorista de 7 de outubro em Israel, no qual pelo menos 1.400 pessoas, a maioria civis, foram mortas, as FDI têm alegado repetidamente que o Hamas está escondido dentro destas passagens “debaixo de casas e dentro de edifícios habitados por civis inocentes de Gaza”, transformando-os efetivamente em escudos humanos.

Desde então, os ataques aéreos militares israelitas mataram pelo menos 2.670 palestinianos, informou o Ministério da Saúde de Gaza num comunicado no domingo (15).

Espera-se que as FDI persigam a rede na sua próxima incursão terrestre em Gaza, uma vez que nos últimos anos tem feito de tudo para eliminar os túneis do Hamas. Israel lançou um ataque terrestre a Gaza em 2014 para tentar eliminar as passagens subterrâneas.

Na sexta-feira (13), Israel alertou cerca de 1,1 milhão de pessoas que vivem em Gaza para se mudarem para o sul antes de sua provável operação, de acordo com as Nações Unidas.

Os críticos disseram que tal ordem era impossível de ser executada num curto prazo no meio de uma zona de guerra. O principal responsável pelos direitos humanos da ONU disse que o pedido de evacuação “desafia as regras da guerra e a humanidade básica”.

Pessoas que vivem no norte de Gaza são instruídas a fugir para o sul

Militares israelenses disseram a 1,1 milhões de pessoas para abandonarem o densamente povoado norte de Gaza, incluindo a Cidade de Gaza, e se mudarem para o sul da faixa.

As Nações Unidas disseram que a instrução causaria “consequências humanitárias devastadoras”./Reprodução

A retirada de civis da Cidade de Gaza ajudaria a tornar mais segura a eliminação de túneis, mas tais operações serão perigosas, disse Richemond-Barak.

A FDI pode tornar os túneis temporariamente inutilizáveis ​​ou destruí-los. De acordo com Richemond-Barak, bombardear as passagens subterrâneas é normalmente a forma mais eficiente de eliminá-las, mas tais ataques podem impactar os civis.

O que está claro é que a tecnologia por si só não será suficiente para deter a ameaça subterrânea.

Israel gastou milhares de milhões de dólares a tentar proteger a fronteira com um sistema inteligente que possui sensores avançados e paredes subterrâneas, mas o Hamas ainda foi capaz de lançar o seu ataque de 7 de outubro por terra, ar e mar.

Richemond-Barak disse que é necessária uma abordagem holística, que empregue inteligência visual, monitoramento de fronteiras e até mesmo pedir aos civis que fiquem atentos a qualquer coisa suspeita.

“Não existe uma solução infalível para lidar com a ameaça de um túnel”, disse Richemond-Barak. “Não há Cúpula de Ferro para túneis.”

MARKETPLACES SÃO OS PREFERIDOS PARA AS COMPRAS ONLINE

Matheus Pedralli, CEO da Omnik

Gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre a importância de manter a dinâmica do seu marketplace em sintonia com as tendências, visando cativar a clientela em momentos relevantes, como datas comemorativas.

Matheus Pedralli, CEO da Omnik, enfatiza que a sincronização com as tendências emergentes é essencial, especialmente durante períodos de alta demanda. Ele elaborou uma lista com algumas das principais tendências dos marketplaces que devem ser consideradas no contexto dessas ocasiões.

CEO elenca os principais motivos e revela os bastidores da preferência do consumidor por essas plataformas

O comércio eletrônico brasileiro tem testemunhado uma mudança notável no comportamento do consumidor, com uma crescente preferência por marketplaces. Essas plataformas online que agregam itens de diversos vendedores têm conquistado um espaço cada vez maior no cenário de compras do Brasil: 85% dos clientes consideram os marketplaces como a principal via para suas compras na internet.

Os dados são do estudo intitulado “Marketplaces: Padrões e Tendências de Comportamento do Consumidor Brasileiro”, conduzido em parceria entre a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e a plataforma de pesquisa de mercado Toluna.

A facilidade de encontrar uma ampla variedade de produtos, juntamente com a conveniência de comparar preços e opções, tem chamado atenção. Matheus Pedralli, CEO da Omnik, empresa da FCamara especializada em transformar e-commerces em marketplaces escaláveis, analisa esses e outros fatores por trás da preferência nacional.

1. Variedade de produtos

Um dos pontos-chave que impulsiona a preferência dos consumidores pelos marketplaces é a variedade de produtos disponíveis. Desde eletrônicos de última geração até itens de decoração e moda, os marketplaces abraçam uma diversidade que atrai os compradores modernos.

“A possibilidade de explorar um vasto leque de categorias e produtos em um único destino é um fator de conveniência valorizado por muitos. Essa abordagem permite que os consumidores economizem tempo e esforço, evitando a necessidade de percorrer várias lojas físicas ou sites”, explica o executivo.

2. Conveniência e Agilidade

Essas plataformas oferecem uma experiência de compra simplificada, eliminando a necessidade de deslocamentos físicos, evitando diferentes pagamentos em diferentes lojas e permitindo que os compradores façam escolhas a partir do conforto de suas casas. Pedralli destaca que a praticidade se estende às etapas de logística, com muitos marketplaces oferecendo serviços de entrega direta, o que agiliza ainda mais o processo e contribui para a satisfação do cliente.

3. Segurança nas Transações

A eficiência das compras em marketplaces também se reflete nas opções de pagamento oferecidas. Essas plataformas frequentemente disponibilizam uma variedade de métodos seguros e convenientes, permitindo que os consumidores escolham a opção que melhor se adapta às suas preferências. Além disso, a maioria dessas plataformas adota medidas rigorosas de proteção, estabelecendo um ecossistema onde os compradores se sentem resguardados contra possíveis riscos.

“Diante do crescente panorama de ameaças cibernéticas, a atenção dedicada à segurança das transações nos marketplaces torna-se um fator decisivo na escolha dos consumidores que buscam um ambiente online confiável e seguro para suas compras,” conclui Matheus.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

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A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

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  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
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  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
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  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

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domingo, 15 de outubro de 2023

PALESTINOS ESTÃO COM MEDO DE PERDER AS SUAS CASAS E TERRAS

 

Por Nidal al-Mughrabi – Reuters

GAZA (Reuters) – Quando Israel disse aos residentes de Gaza que deixassem suas casas no enclave palestino densamente povoado antes de uma esperada ofensiva terrestre, Fawziya Shaheen, 90 anos, lembrou-se de um capítulo sombrio que está gravado na memória dos palestinos.

A ideia de abandonar ou ser expulso da terra onde pretendem criar um Estado carrega ecos da “Nakba”, ou “catástrofe”, quando muitos palestinos fugiram ou foram forçados a abandonar suas casas durante a guerra de 1948 que acompanhou a criação de Israel.

“Aconteça o que acontecer, não seremos desalojados. Eles estão nos atacando, mas não vamos sair das nossas casas e não seremos desalojados”, disse Shaheen, sentada em casa com os seus netos, enfrentando o implacável bombardeamento israelense e a escassez de pão e água potável, além de quedas de energia.

​​Israel deu à população da metade norte da Faixa de Gaza até a manhã de sábado para se deslocar para o sul. Posteriormente, disse que garantiria a segurança dos palestinos que fugissem por duas estradas principais até as 16h00 (10h00 no horário de Brasília). Quando o prazo terminou, as tropas estavam concentradas em torno da Faixa de Gaza.

“Lembrei da época em que fomos deslocados pela primeira vez e de o que está acontecendo conosco agora. É tudo culpa da América e dos países que fizeram a normalização com os judeus (Israel)”, disse Shaheen, que mora em um beco dentro do campo de refugiados de Khan Younis.

“Mesmo que a América, Israel ou qualquer outro Estado intervenha, permaneceremos onde estamos e não sairemos de nossas casas.”

Shaheen foi originalmente deslocada de Al-Majdal e acabou na empobrecida Gaza, hoje um dos lugares mais densamente povoados do mundo. Ela testemunhou as guerras de 1948, 1956, 1967, 1973 e os conflitos entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.

Cerca de 700 mil palestinos, metade da população árabe do que era a Palestina governada pelos britânicos, perderam seus bens e foram deslocados, muitos deles espalhando-se para Estados árabes vizinhos, onde eles ou muitos dos seus descendentes permanecem. Muitos ainda vivem em campos de refugiados.

Israel contesta a afirmação de que expulsou os palestinos, dizendo que foi atacado por cinco Estados árabes após a sua criação.

Israel lançou um intenso bombardeio, prometendo aniquilar o grupo militante Hamas que controla Gaza em retaliação ao ataque violento dos seus combatentes que invadiram cidades israelenses há uma semana, matando civis e fugindo com dezenas de reféns. Cerca de 1.300 pessoas foram mortas no pior ataque contra civis na história de Israel.

Israel diz que a ordem de evacuação é um gesto humanitário para proteger os residentes de perigos, ao mesmo tempo que erradica os combatentes do Hamas. As Nações Unidas afirmam que não é possível mover tantas pessoas dentro do enclave sitiado sem causar um desastre humanitário.

Centenas de milhares dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza fugiram de suas casas, permanecendo em Gaza, um pequeno pedaço de terra encravado entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo.

O destino dos refugiados palestinos é uma das questões mais espinhosas do moribundo processo de paz israelense-palestino. Os palestinos e os estados árabes dizem que um acordo deve incluir o direito de retorno desses refugiados e de seus descendentes, algo que Israel rejeita.

PACHECO E GILMAR MENDES DEBATEM SOBRE PROBLEMAS DO STF

História por AMANDA PESSOA • Folha de S. Paulo

PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes participaram de um debate em Paris neste sábado (14) no qual trocaram críticas pela atuação dos Poderes.

O Congresso e o STF passam por um momento de tensão nas últimas semanas após julgamentos em que parlamentares questionaram a atuação do Judiciário em questões, como aborto e descriminalização das drogas, que, para eles, deveriam ser legislativas.

O debate foi promovido pela organização Esfera Brasil e contou ainda com o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

Pacheco sugeriu limitar o acesso de recursos ao Supremo —anteriormente o senador já havia defendido também mandatos para os ministros do STF.

De acordo com ele, não há possibilidade de se permitir ao Judiciário que formate leis, porque isso é atribuição do Legislativo. A separação dos Poderes, segundo Pacheco, deve ser respeitada, não se permitindo que se crie crise desnecessária.

Para Pacheco, já que o STF age por provocação, pode ser importante que seja limitado o acesso à corte, para que lhe seja reservada a apreciação de matérias de fato pertinentes —ele, no entanto, não exemplificou que temas seriam essas.

Segundo o senador, “esse é um caminho que pode ser trilhado pelo Congresso”, acrescentando que o exercício arbitrário da razão é prejudicial a todos os envolvidos.

Pacheco disse que atualmente há muitos questionamentos a ordens judiciais e “todo mundo se arvora em ser jurista de botequim, para poder criticar as decisões do Supremo e de outras instâncias do Poder Judiciário”.

Gilmar Mendes, em sua fala, afirmou que ele e o colega Luís Roberto Barroso compareceram ao evento para contar a história de uma instituição que soube defender a democracia até contra impulsos de uma parte significativa da elite.

O ministro afirmou: “Certamente, muitos aqui defenderam concepções que, se vitoriosas, levariam à derrocada do STF”.

Também acrescentou: “Se hoje tivemos a eleição do presidente Lula, foi graças ao STF”.

Respondendo a Pacheco, Gilmar afirmou, citando o escritor Milan Kundera, que a luta contra o poder abusivo envolve a luta da memória contra o esquecimento, salientando que seria preciso reavivar, num país de memória tão curta quanto o Brasil, o papel que cumpriu o STF no governo Jair Bolsonaro.

Para o ministro, os Poderes não são insusceptíveis de reformas, mas elas precisam ser pensadas em termos globais, com discussão até de sistema de governos e emendas parlamentares.

Ao falar do julgamento sobre o aborto, Gilmar reiterou que o STF foi incitado a apreciar o assunto por provocação. “O tribunal tem legitimidade política para concorrer com o Congresso? Claro que não! A legitimidade do tribunal advém da Constituição.”

Em entrevista após o debate, o ministro do STF também disse: “Muitos dos personagens que hoje estão aqui, de todos os quadrantes políticos, só estão porque o Supremo enfrentou a Lava Jato, do contrário eles não estariam aqui, inclusive o presidente da República. Por isso, é preciso compreender o papel que o tribunal jogou”.

Num tom mais pacificador, Bruno Dantas afirmou no debate que o país viveu muitas crises artificiais, insufladas por atores de Estado, tendo sido importante, nesse momento histórico, a criação de uma rede de proteção institucional da democracia.

Dantas também afirmou que não considera o Supremo o problema do Brasil, mas ponderou que é preciso calibrar a atuação das instituições. “Não vejo crise, não enxergo briga entre os Poderes. Acho que este é um momento de acomodação normal depois de um grande trauma.”

 

A CRISA CLIMÁTICA É A MAIOR PREOCUPAÇÃO MUNDIAL ATUAL

 

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

A crise climática tornou-se a maior preocupação mundial das últimas décadas, e o temor cresce à medida que seus efeitos se acentuam de forma assustadora. Mas os investimentos das grandes empresas na mitigação dos impactos ainda são mínimos. Grande parte do planejamento de compromissos e metas se traduz mais em propaganda e retórica do que na aplicação efetiva de recursos.

Apesar da apreensão global, o ponto de inflexão ainda não foi atingido. Os mesmos investidores internacionais que cobram dados sobre emissões não estão preparados para aceitar retornos financeiros eventualmente mais baixos como resultado. Os consumidores, por sua vez, que se mostram mais sensíveis a conhecer a forma como os produtos são feitos, continuam a balizar suas compras essencialmente pelo custo. Por fim, as empresas alçam a questão ambiental ao patamar de prioridade, mas perseguem metas de retorno e de redução de custo em primeiro lugar.

Duzentas e seis multinacionais nos Estados Unidos, Europa e Brasil foram pesquisadas pela consultoria Oliver Wyman, líder global em estratégia e gestão, e pela Climate Group, ONG com escritórios em Londres, Nova York, Nova Déli, Amsterdã e Pequim. O resultado é o retrato sem filtro das decisões sobre investimentos ambientais, como mostrou a Coluna do Broadcast.

Diversos exemplos são citados no relatório Ação Climática em Escala, que usa o termo “contradição do mercado” para referir-se ao descasamento entre propostas e resultados. Mais da metade (59%) das grandes companhias ouvidas investe menos de 5% de seus recursos operacionais em medidas destinadas ao combate e prevenção da crise climática.

Os compromissos com a sustentabilidade entraram oficialmente na pauta global em 1992, com a Conferência das Nações Unidas no Rio de Janeiro (Eco-92). Nesses 31 anos o mundo defende formas de frear o aquecimento global, impondo o limite de 1,5°C ao aumento anual da temperatura, sob risco de os desastres climáticos tornarem inabitável o planeta.

A consciência está formada. O problema é partir da teoria para a prática, para ir além de ações isoladas ou simbólicas. O atual estágio exige investimentos em larga escala. Pela amostra representativa do relatório é possível constatar que muitas empresas instituíram metas ambiciosas de redução de carbono até 2030, por exemplo. Mas, na maior parte das vezes, não há detalhamento dos custos que o programa representará.

O papel das grandes empresas na busca pelo equilíbrio climático não acaba com o simples estabelecimento de um cronograma de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. Além disso, é necessária a construção de negócios que prosperem num mundo descarbonizado. Não se trata de escolha. Aliás, não há mais escolha; é imperativo avançar nessa estratégia de negócios.

Os efeitos das mudanças climáticas batem à porta, com as chuvas torrenciais, ciclones, furacões, incêndios florestais, ondas de calor extremo, desastres naturais que deixam um rastro de dezenas, às vezes centenas ou milhares de mortes. Um início de primavera com temperaturas previstas acima de 40°C mostra que já passou da fase das boas intenções.

O relatório mostra que quase nenhuma ação corporativa relativa à questão climática vem do motor normal dos negócios, que é a demanda do consumidor, e nenhum dos entrevistados disse esperar que isso mude. Na interpretação deles, o comportamento do consumidor continua vinculado ao valor monetário. Isso é certamente verdadeiro, mas não pode ser tomado como algo impossível de mudar.

Enquanto a intervenção direta do consumidor for insuficiente, que haja medidas públicas para acelerar o esforço da descarbonização. O Ministério da Fazenda anunciou a criação, em breve, da taxonomia sustentável brasileira, conjunto de regras para orientar investimentos públicos e privados sobre ativos e projetos sustentáveis.

Estamos atrasados. Esse instrumento para calcular a factibilidade dos compromissos ambientais, separando o que é sério daquilo que é apenas “maquiagem verde” (greenwashing), já deveria estar em vigor.

PRECISAMOS VALORIZAR A GLOBALIZAÇÃO

 

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

“As ideias que moldaram o mundo globalizado de hoje foram uma resposta ao desastroso mundo desglobalizado da primeira metade do século 20. Vendo o quanto uma economia mundial dividida contribuiu para a depressão econômica, o conflito e, ao fim, para a 2.ª Guerra Mundial, os arquitetos do pós-guerra resolveram construir ao invés disso uma economia mundial aberta e integrada.” Assim a Organização Mundial do Comércio (OMC) resumiu em seu último relatório sobre o comércio global o espírito do sistema multilateral de comércio que ela supervisiona. “Um comércio mais livre entregaria crescimento e desenvolvimento compartilhados. A interdependência econômica daria aos países uma participação no sucesso um do outro. Regras e instituições internacionais promoveriam estabilidade, confiança e colaboração. O antídoto ao nacionalismo econômico de soma zero foi uma cooperação econômica global de soma positiva.”

Assim foi, especialmente após a Cortina de Ferro ser rasgada. Desde então, a extrema pobreza caiu de quase 40% da população global para 8,4%; as crianças que morrem antes dos 5 anos, de 9,3% para 3,7%; o analfabetismo, de 25,7% para 13,5%; a mortalidade materna caiu 55%; e a expectativa de vida cresceu de 64 para 73 anos. Em termos de bem-estar, foram as melhores décadas da história da humanidade.

O progresso não foi homogêneo. Há países que retrocederam. Mas a maioria melhorou e os casos de maior sucesso, em todos os continentes e culturas, têm um denominador comum: mais liberdade para inovar, criar, trabalhar, comprar e vender. Segundo o índice de Liberdade Econômica do Fraser Institute, o mais sistemático e abrangente do mundo, o PIB per capita do quartil de países mais livres do mundo é mais de 7 vezes maior que o do quartil dos menos livres, onde a miséria é 16 vezes maior. Países com mercados mais livres crescem mais rápido, têm melhores salários, menos corrupção e mais investimento, bem-estar subjetivo, democracia e respeito aos direitos humanos.

Mas a última década foi turbulenta: crise financeira, caos e terrorismo no Oriente Médio, crises migratórias, a pandemia, extremos climáticos, arrefecimento das democracias e recrudescimento das autocracias, tensões geopolíticas e uma guerra em larga escala que pode detonar uma 3.ª Guerra Mundial.

Contra todas as evidências socioeconômicas, a esquerda estatista requentou seus dogmas – ainda por esses dias o presidente Lula vociferou na ONU sobre a “massa de deserdados e excluídos” legada pelo “neoliberalismo” – e ganhou aliados nas direitas nacionalistas. Establishments assimilaram a retórica do big government, do protecionismo, da repatriação das cadeias de valor e da fragmentação em blocos geopolíticos, e populistas à direita e à esquerda, de fronts opostos, bombardeiam um mesmo inimigo: o livre-comércio. O caminho para um mundo mais seguro, inclusivo e sustentável seria a “desglobalização”.

Com efeito, a globalização trouxe danos colaterais: o crescimento dos países pobres intensificou as emissões de carbono; classes operárias nos países ricos perderam empregos; a capitalização de autocracias como a China ampliou seu potencial de agressão.

Mas a OMC traz fartas evidências e projeções demonstrando que mais fragmentação só agravaria esses problemas. O livre-comércio pode contribuir para mais segurança econômica e menos conflitos, diversificando riscos e facilitando resolução de disputas multilaterais; para menos desigualdade, incluindo economias pobres nas cadeias de valor e promovendo convergência econômica e redução da pobreza; e para mais sustentabilidade, ampliando a disponibilidade de bens e serviços ambientais e viabilizando uma governança coordenada.

A boa notícia é que a globalização continua a crescer. A má é que ela está se desacelerando. A retórica nacionalista ganha terreno e pode virar o jogo. Mas a realidade é que hoje, como sempre, o caminho para um mundo mais próspero, justo e limpo, está em mais abertura e integração, não menos. Antes que de um choque de desglobalização, o mundo precisa de uma onda de “reglobalização”.

ALOIZIO MERCADANTE E O GOVER NO LULA NÃO DÃO MUITA IMPORTÂNCIA AO CALOTE DA VENEZUELA E CUBA AO BNDES

 

História por AMANDA PESSOA • Folha de S. Paulo

PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, minimizou neste sábado (14) a inadimplência de países como a Venezuela. As principais dívidas somam US$ 1,12 bilhão (R$ 5,69 bilhões na cotação atual), segundo dados divulgados pela instituição até 30 de junho deste ano.

Mercadante afirmou que não há motivos para “nhenhenhem” quando questionado sobre calotes dados na instituição pública de fomento e no país. Ele participou do 1° Fórum Internacional da Esfera Brasil, em Paris.

Após o evento, Mercadante concedeu entrevista e disse que as dívidas pendentes são “irrelevantes”. “O relevante é olhar para frente, de como é que nós vamos construir o crescimento das exportações e o desenvolvimento do Brasil. Vocês [jornalistas] ficam com esse ‘nhenhenhem’, que é uma coisa absolutamente irrelevante para o BNDES”, afirmou.

Três países devem juntos mais de R$ 5 bilhões ao Brasil. A Venezuela soma US$ 739 milhões (R$ 3,76 bilhões), enquanto Cuba, US$ 261 milhões (R$ 1,33 bilhão), e Moçambique, US$ 122 milhões (R$ 620,7 milhões). O BNDES financiou a chamada exportação de serviços aos países durante gestões petistas passadas.

Nessa modalidade, entram obras realizadas por empresas brasileiras, e o FGE (Fundo Garantidor de Exportações), com recursos do Tesouro, cobre eventuais inadimplências.

Segundo dados do BNDES, até junho deste ano, o FGE já ressarciu a instituição em US$ 1,09 bilhão na soma dos três países citados. O porto de Mariel, em Cuba, e parte do metrô de Caracas, por exemplo, foram financiados dessa forma.

“Exportação de serviços no BNDES nunca foi mais do que 1,3% do desembolso. Então é irrelevante. E é altamente rentável, historicamente, para o BNDES, inclusive para o Brasil. O Fundo Garantidor, o FGE da União, tem um superávit hoje de R$ 7,5 bilhões”, afirmou Mercadante.

Segundo o presidente do BNDES, “eventuais inadimplências” não quebram o Brasil.

“O país atrasa pagamento, sempre recupera, em algum momento volta a pagar. E o BNDES é um banco público, é um banco paciente, que vai continuar cobrando e esperar que tudo seja pago”, disse.

Questionado sobre se o Brasil vai estimular novos projetos no exterior, ele afirmou que não há previsão de iniciativas semelhantes.

Mercadante destacou o que considera pontos positivos do banco público neste primeiro ano da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Afirmou que BNDES aumentou em 40% as aprovações de financiamento e duplicou o apoio às exportações de produtos industrializados em relação a 2022.

“É isso que conta, gerar emprego e investimento, aprimorar e melhorar as práticas do banco, que é um banco extremamente rigoroso e competente. A inadimplência no BNDES é 0,01%. Me apresente algum banco no mundo que seja mais transparente que o BNDES, que seja mais rigoroso com os seus critérios”, disse.

ÔNIBUS ELÉTRICO

O presidente do BNDES falou ainda sobre a migração para veículos elétricos e híbridos. Segundo ele, o BNDES vai anunciar na quinta-feira (19) uma linha de financiamento de ônibus elétricos no país.

“O Brasil é o segundo país que mais anda de ônibus no planeta, perde para a Índia. E 52% dos ônibus que circulam na América Latina foram produzidos pela indústria brasileira”, afirmou.

“Os chineses entraram muito fortes com ônibus prontos no Chile e no México. São dois mercados históricos do Brasil. Então nós agora, nesta semana mesmo, já vamos fazer o primeiro financiamento para a produção de ônibus elétricos, para financiar ônibus elétricos produzidos no Brasil”, disse, sem dar mais detalhes.

Mercadante explicou que defende o conteúdo nacional e afirmou que quatro montadoras vão aderir à linha de financiamento. “Nós queremos agregar cada vez mais valor”, disse.

De acordo com ele, o país precisa substituir 170 mil ônibus. “Então é um mercado muito importante, com muita escala, muito poder de compra. E o BNDES tem um papel decisivo. Vamos avançar muito”, afirmou.

CRISE NO MERCADO DE BENS DE LUXO

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