segunda-feira, 16 de outubro de 2023

MARKETPLACES SÃO OS PREFERIDOS PARA AS COMPRAS ONLINE

Matheus Pedralli, CEO da Omnik

Gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre a importância de manter a dinâmica do seu marketplace em sintonia com as tendências, visando cativar a clientela em momentos relevantes, como datas comemorativas.

Matheus Pedralli, CEO da Omnik, enfatiza que a sincronização com as tendências emergentes é essencial, especialmente durante períodos de alta demanda. Ele elaborou uma lista com algumas das principais tendências dos marketplaces que devem ser consideradas no contexto dessas ocasiões.

CEO elenca os principais motivos e revela os bastidores da preferência do consumidor por essas plataformas

O comércio eletrônico brasileiro tem testemunhado uma mudança notável no comportamento do consumidor, com uma crescente preferência por marketplaces. Essas plataformas online que agregam itens de diversos vendedores têm conquistado um espaço cada vez maior no cenário de compras do Brasil: 85% dos clientes consideram os marketplaces como a principal via para suas compras na internet.

Os dados são do estudo intitulado “Marketplaces: Padrões e Tendências de Comportamento do Consumidor Brasileiro”, conduzido em parceria entre a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e a plataforma de pesquisa de mercado Toluna.

A facilidade de encontrar uma ampla variedade de produtos, juntamente com a conveniência de comparar preços e opções, tem chamado atenção. Matheus Pedralli, CEO da Omnik, empresa da FCamara especializada em transformar e-commerces em marketplaces escaláveis, analisa esses e outros fatores por trás da preferência nacional.

1. Variedade de produtos

Um dos pontos-chave que impulsiona a preferência dos consumidores pelos marketplaces é a variedade de produtos disponíveis. Desde eletrônicos de última geração até itens de decoração e moda, os marketplaces abraçam uma diversidade que atrai os compradores modernos.

“A possibilidade de explorar um vasto leque de categorias e produtos em um único destino é um fator de conveniência valorizado por muitos. Essa abordagem permite que os consumidores economizem tempo e esforço, evitando a necessidade de percorrer várias lojas físicas ou sites”, explica o executivo.

2. Conveniência e Agilidade

Essas plataformas oferecem uma experiência de compra simplificada, eliminando a necessidade de deslocamentos físicos, evitando diferentes pagamentos em diferentes lojas e permitindo que os compradores façam escolhas a partir do conforto de suas casas. Pedralli destaca que a praticidade se estende às etapas de logística, com muitos marketplaces oferecendo serviços de entrega direta, o que agiliza ainda mais o processo e contribui para a satisfação do cliente.

3. Segurança nas Transações

A eficiência das compras em marketplaces também se reflete nas opções de pagamento oferecidas. Essas plataformas frequentemente disponibilizam uma variedade de métodos seguros e convenientes, permitindo que os consumidores escolham a opção que melhor se adapta às suas preferências. Além disso, a maioria dessas plataformas adota medidas rigorosas de proteção, estabelecendo um ecossistema onde os compradores se sentem resguardados contra possíveis riscos.

“Diante do crescente panorama de ameaças cibernéticas, a atenção dedicada à segurança das transações nos marketplaces torna-se um fator decisivo na escolha dos consumidores que buscam um ambiente online confiável e seguro para suas compras,” conclui Matheus.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

domingo, 15 de outubro de 2023

PALESTINOS ESTÃO COM MEDO DE PERDER AS SUAS CASAS E TERRAS

 

Por Nidal al-Mughrabi – Reuters

GAZA (Reuters) – Quando Israel disse aos residentes de Gaza que deixassem suas casas no enclave palestino densamente povoado antes de uma esperada ofensiva terrestre, Fawziya Shaheen, 90 anos, lembrou-se de um capítulo sombrio que está gravado na memória dos palestinos.

A ideia de abandonar ou ser expulso da terra onde pretendem criar um Estado carrega ecos da “Nakba”, ou “catástrofe”, quando muitos palestinos fugiram ou foram forçados a abandonar suas casas durante a guerra de 1948 que acompanhou a criação de Israel.

“Aconteça o que acontecer, não seremos desalojados. Eles estão nos atacando, mas não vamos sair das nossas casas e não seremos desalojados”, disse Shaheen, sentada em casa com os seus netos, enfrentando o implacável bombardeamento israelense e a escassez de pão e água potável, além de quedas de energia.

​​Israel deu à população da metade norte da Faixa de Gaza até a manhã de sábado para se deslocar para o sul. Posteriormente, disse que garantiria a segurança dos palestinos que fugissem por duas estradas principais até as 16h00 (10h00 no horário de Brasília). Quando o prazo terminou, as tropas estavam concentradas em torno da Faixa de Gaza.

“Lembrei da época em que fomos deslocados pela primeira vez e de o que está acontecendo conosco agora. É tudo culpa da América e dos países que fizeram a normalização com os judeus (Israel)”, disse Shaheen, que mora em um beco dentro do campo de refugiados de Khan Younis.

“Mesmo que a América, Israel ou qualquer outro Estado intervenha, permaneceremos onde estamos e não sairemos de nossas casas.”

Shaheen foi originalmente deslocada de Al-Majdal e acabou na empobrecida Gaza, hoje um dos lugares mais densamente povoados do mundo. Ela testemunhou as guerras de 1948, 1956, 1967, 1973 e os conflitos entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.

Cerca de 700 mil palestinos, metade da população árabe do que era a Palestina governada pelos britânicos, perderam seus bens e foram deslocados, muitos deles espalhando-se para Estados árabes vizinhos, onde eles ou muitos dos seus descendentes permanecem. Muitos ainda vivem em campos de refugiados.

Israel contesta a afirmação de que expulsou os palestinos, dizendo que foi atacado por cinco Estados árabes após a sua criação.

Israel lançou um intenso bombardeio, prometendo aniquilar o grupo militante Hamas que controla Gaza em retaliação ao ataque violento dos seus combatentes que invadiram cidades israelenses há uma semana, matando civis e fugindo com dezenas de reféns. Cerca de 1.300 pessoas foram mortas no pior ataque contra civis na história de Israel.

Israel diz que a ordem de evacuação é um gesto humanitário para proteger os residentes de perigos, ao mesmo tempo que erradica os combatentes do Hamas. As Nações Unidas afirmam que não é possível mover tantas pessoas dentro do enclave sitiado sem causar um desastre humanitário.

Centenas de milhares dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza fugiram de suas casas, permanecendo em Gaza, um pequeno pedaço de terra encravado entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo.

O destino dos refugiados palestinos é uma das questões mais espinhosas do moribundo processo de paz israelense-palestino. Os palestinos e os estados árabes dizem que um acordo deve incluir o direito de retorno desses refugiados e de seus descendentes, algo que Israel rejeita.

PACHECO E GILMAR MENDES DEBATEM SOBRE PROBLEMAS DO STF

História por AMANDA PESSOA • Folha de S. Paulo

PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes participaram de um debate em Paris neste sábado (14) no qual trocaram críticas pela atuação dos Poderes.

O Congresso e o STF passam por um momento de tensão nas últimas semanas após julgamentos em que parlamentares questionaram a atuação do Judiciário em questões, como aborto e descriminalização das drogas, que, para eles, deveriam ser legislativas.

O debate foi promovido pela organização Esfera Brasil e contou ainda com o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

Pacheco sugeriu limitar o acesso de recursos ao Supremo —anteriormente o senador já havia defendido também mandatos para os ministros do STF.

De acordo com ele, não há possibilidade de se permitir ao Judiciário que formate leis, porque isso é atribuição do Legislativo. A separação dos Poderes, segundo Pacheco, deve ser respeitada, não se permitindo que se crie crise desnecessária.

Para Pacheco, já que o STF age por provocação, pode ser importante que seja limitado o acesso à corte, para que lhe seja reservada a apreciação de matérias de fato pertinentes —ele, no entanto, não exemplificou que temas seriam essas.

Segundo o senador, “esse é um caminho que pode ser trilhado pelo Congresso”, acrescentando que o exercício arbitrário da razão é prejudicial a todos os envolvidos.

Pacheco disse que atualmente há muitos questionamentos a ordens judiciais e “todo mundo se arvora em ser jurista de botequim, para poder criticar as decisões do Supremo e de outras instâncias do Poder Judiciário”.

Gilmar Mendes, em sua fala, afirmou que ele e o colega Luís Roberto Barroso compareceram ao evento para contar a história de uma instituição que soube defender a democracia até contra impulsos de uma parte significativa da elite.

O ministro afirmou: “Certamente, muitos aqui defenderam concepções que, se vitoriosas, levariam à derrocada do STF”.

Também acrescentou: “Se hoje tivemos a eleição do presidente Lula, foi graças ao STF”.

Respondendo a Pacheco, Gilmar afirmou, citando o escritor Milan Kundera, que a luta contra o poder abusivo envolve a luta da memória contra o esquecimento, salientando que seria preciso reavivar, num país de memória tão curta quanto o Brasil, o papel que cumpriu o STF no governo Jair Bolsonaro.

Para o ministro, os Poderes não são insusceptíveis de reformas, mas elas precisam ser pensadas em termos globais, com discussão até de sistema de governos e emendas parlamentares.

Ao falar do julgamento sobre o aborto, Gilmar reiterou que o STF foi incitado a apreciar o assunto por provocação. “O tribunal tem legitimidade política para concorrer com o Congresso? Claro que não! A legitimidade do tribunal advém da Constituição.”

Em entrevista após o debate, o ministro do STF também disse: “Muitos dos personagens que hoje estão aqui, de todos os quadrantes políticos, só estão porque o Supremo enfrentou a Lava Jato, do contrário eles não estariam aqui, inclusive o presidente da República. Por isso, é preciso compreender o papel que o tribunal jogou”.

Num tom mais pacificador, Bruno Dantas afirmou no debate que o país viveu muitas crises artificiais, insufladas por atores de Estado, tendo sido importante, nesse momento histórico, a criação de uma rede de proteção institucional da democracia.

Dantas também afirmou que não considera o Supremo o problema do Brasil, mas ponderou que é preciso calibrar a atuação das instituições. “Não vejo crise, não enxergo briga entre os Poderes. Acho que este é um momento de acomodação normal depois de um grande trauma.”

 

A CRISA CLIMÁTICA É A MAIOR PREOCUPAÇÃO MUNDIAL ATUAL

 

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

A crise climática tornou-se a maior preocupação mundial das últimas décadas, e o temor cresce à medida que seus efeitos se acentuam de forma assustadora. Mas os investimentos das grandes empresas na mitigação dos impactos ainda são mínimos. Grande parte do planejamento de compromissos e metas se traduz mais em propaganda e retórica do que na aplicação efetiva de recursos.

Apesar da apreensão global, o ponto de inflexão ainda não foi atingido. Os mesmos investidores internacionais que cobram dados sobre emissões não estão preparados para aceitar retornos financeiros eventualmente mais baixos como resultado. Os consumidores, por sua vez, que se mostram mais sensíveis a conhecer a forma como os produtos são feitos, continuam a balizar suas compras essencialmente pelo custo. Por fim, as empresas alçam a questão ambiental ao patamar de prioridade, mas perseguem metas de retorno e de redução de custo em primeiro lugar.

Duzentas e seis multinacionais nos Estados Unidos, Europa e Brasil foram pesquisadas pela consultoria Oliver Wyman, líder global em estratégia e gestão, e pela Climate Group, ONG com escritórios em Londres, Nova York, Nova Déli, Amsterdã e Pequim. O resultado é o retrato sem filtro das decisões sobre investimentos ambientais, como mostrou a Coluna do Broadcast.

Diversos exemplos são citados no relatório Ação Climática em Escala, que usa o termo “contradição do mercado” para referir-se ao descasamento entre propostas e resultados. Mais da metade (59%) das grandes companhias ouvidas investe menos de 5% de seus recursos operacionais em medidas destinadas ao combate e prevenção da crise climática.

Os compromissos com a sustentabilidade entraram oficialmente na pauta global em 1992, com a Conferência das Nações Unidas no Rio de Janeiro (Eco-92). Nesses 31 anos o mundo defende formas de frear o aquecimento global, impondo o limite de 1,5°C ao aumento anual da temperatura, sob risco de os desastres climáticos tornarem inabitável o planeta.

A consciência está formada. O problema é partir da teoria para a prática, para ir além de ações isoladas ou simbólicas. O atual estágio exige investimentos em larga escala. Pela amostra representativa do relatório é possível constatar que muitas empresas instituíram metas ambiciosas de redução de carbono até 2030, por exemplo. Mas, na maior parte das vezes, não há detalhamento dos custos que o programa representará.

O papel das grandes empresas na busca pelo equilíbrio climático não acaba com o simples estabelecimento de um cronograma de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. Além disso, é necessária a construção de negócios que prosperem num mundo descarbonizado. Não se trata de escolha. Aliás, não há mais escolha; é imperativo avançar nessa estratégia de negócios.

Os efeitos das mudanças climáticas batem à porta, com as chuvas torrenciais, ciclones, furacões, incêndios florestais, ondas de calor extremo, desastres naturais que deixam um rastro de dezenas, às vezes centenas ou milhares de mortes. Um início de primavera com temperaturas previstas acima de 40°C mostra que já passou da fase das boas intenções.

O relatório mostra que quase nenhuma ação corporativa relativa à questão climática vem do motor normal dos negócios, que é a demanda do consumidor, e nenhum dos entrevistados disse esperar que isso mude. Na interpretação deles, o comportamento do consumidor continua vinculado ao valor monetário. Isso é certamente verdadeiro, mas não pode ser tomado como algo impossível de mudar.

Enquanto a intervenção direta do consumidor for insuficiente, que haja medidas públicas para acelerar o esforço da descarbonização. O Ministério da Fazenda anunciou a criação, em breve, da taxonomia sustentável brasileira, conjunto de regras para orientar investimentos públicos e privados sobre ativos e projetos sustentáveis.

Estamos atrasados. Esse instrumento para calcular a factibilidade dos compromissos ambientais, separando o que é sério daquilo que é apenas “maquiagem verde” (greenwashing), já deveria estar em vigor.

PRECISAMOS VALORIZAR A GLOBALIZAÇÃO

 

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

“As ideias que moldaram o mundo globalizado de hoje foram uma resposta ao desastroso mundo desglobalizado da primeira metade do século 20. Vendo o quanto uma economia mundial dividida contribuiu para a depressão econômica, o conflito e, ao fim, para a 2.ª Guerra Mundial, os arquitetos do pós-guerra resolveram construir ao invés disso uma economia mundial aberta e integrada.” Assim a Organização Mundial do Comércio (OMC) resumiu em seu último relatório sobre o comércio global o espírito do sistema multilateral de comércio que ela supervisiona. “Um comércio mais livre entregaria crescimento e desenvolvimento compartilhados. A interdependência econômica daria aos países uma participação no sucesso um do outro. Regras e instituições internacionais promoveriam estabilidade, confiança e colaboração. O antídoto ao nacionalismo econômico de soma zero foi uma cooperação econômica global de soma positiva.”

Assim foi, especialmente após a Cortina de Ferro ser rasgada. Desde então, a extrema pobreza caiu de quase 40% da população global para 8,4%; as crianças que morrem antes dos 5 anos, de 9,3% para 3,7%; o analfabetismo, de 25,7% para 13,5%; a mortalidade materna caiu 55%; e a expectativa de vida cresceu de 64 para 73 anos. Em termos de bem-estar, foram as melhores décadas da história da humanidade.

O progresso não foi homogêneo. Há países que retrocederam. Mas a maioria melhorou e os casos de maior sucesso, em todos os continentes e culturas, têm um denominador comum: mais liberdade para inovar, criar, trabalhar, comprar e vender. Segundo o índice de Liberdade Econômica do Fraser Institute, o mais sistemático e abrangente do mundo, o PIB per capita do quartil de países mais livres do mundo é mais de 7 vezes maior que o do quartil dos menos livres, onde a miséria é 16 vezes maior. Países com mercados mais livres crescem mais rápido, têm melhores salários, menos corrupção e mais investimento, bem-estar subjetivo, democracia e respeito aos direitos humanos.

Mas a última década foi turbulenta: crise financeira, caos e terrorismo no Oriente Médio, crises migratórias, a pandemia, extremos climáticos, arrefecimento das democracias e recrudescimento das autocracias, tensões geopolíticas e uma guerra em larga escala que pode detonar uma 3.ª Guerra Mundial.

Contra todas as evidências socioeconômicas, a esquerda estatista requentou seus dogmas – ainda por esses dias o presidente Lula vociferou na ONU sobre a “massa de deserdados e excluídos” legada pelo “neoliberalismo” – e ganhou aliados nas direitas nacionalistas. Establishments assimilaram a retórica do big government, do protecionismo, da repatriação das cadeias de valor e da fragmentação em blocos geopolíticos, e populistas à direita e à esquerda, de fronts opostos, bombardeiam um mesmo inimigo: o livre-comércio. O caminho para um mundo mais seguro, inclusivo e sustentável seria a “desglobalização”.

Com efeito, a globalização trouxe danos colaterais: o crescimento dos países pobres intensificou as emissões de carbono; classes operárias nos países ricos perderam empregos; a capitalização de autocracias como a China ampliou seu potencial de agressão.

Mas a OMC traz fartas evidências e projeções demonstrando que mais fragmentação só agravaria esses problemas. O livre-comércio pode contribuir para mais segurança econômica e menos conflitos, diversificando riscos e facilitando resolução de disputas multilaterais; para menos desigualdade, incluindo economias pobres nas cadeias de valor e promovendo convergência econômica e redução da pobreza; e para mais sustentabilidade, ampliando a disponibilidade de bens e serviços ambientais e viabilizando uma governança coordenada.

A boa notícia é que a globalização continua a crescer. A má é que ela está se desacelerando. A retórica nacionalista ganha terreno e pode virar o jogo. Mas a realidade é que hoje, como sempre, o caminho para um mundo mais próspero, justo e limpo, está em mais abertura e integração, não menos. Antes que de um choque de desglobalização, o mundo precisa de uma onda de “reglobalização”.

ALOIZIO MERCADANTE E O GOVER NO LULA NÃO DÃO MUITA IMPORTÂNCIA AO CALOTE DA VENEZUELA E CUBA AO BNDES

 

História por AMANDA PESSOA • Folha de S. Paulo

PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, minimizou neste sábado (14) a inadimplência de países como a Venezuela. As principais dívidas somam US$ 1,12 bilhão (R$ 5,69 bilhões na cotação atual), segundo dados divulgados pela instituição até 30 de junho deste ano.

Mercadante afirmou que não há motivos para “nhenhenhem” quando questionado sobre calotes dados na instituição pública de fomento e no país. Ele participou do 1° Fórum Internacional da Esfera Brasil, em Paris.

Após o evento, Mercadante concedeu entrevista e disse que as dívidas pendentes são “irrelevantes”. “O relevante é olhar para frente, de como é que nós vamos construir o crescimento das exportações e o desenvolvimento do Brasil. Vocês [jornalistas] ficam com esse ‘nhenhenhem’, que é uma coisa absolutamente irrelevante para o BNDES”, afirmou.

Três países devem juntos mais de R$ 5 bilhões ao Brasil. A Venezuela soma US$ 739 milhões (R$ 3,76 bilhões), enquanto Cuba, US$ 261 milhões (R$ 1,33 bilhão), e Moçambique, US$ 122 milhões (R$ 620,7 milhões). O BNDES financiou a chamada exportação de serviços aos países durante gestões petistas passadas.

Nessa modalidade, entram obras realizadas por empresas brasileiras, e o FGE (Fundo Garantidor de Exportações), com recursos do Tesouro, cobre eventuais inadimplências.

Segundo dados do BNDES, até junho deste ano, o FGE já ressarciu a instituição em US$ 1,09 bilhão na soma dos três países citados. O porto de Mariel, em Cuba, e parte do metrô de Caracas, por exemplo, foram financiados dessa forma.

“Exportação de serviços no BNDES nunca foi mais do que 1,3% do desembolso. Então é irrelevante. E é altamente rentável, historicamente, para o BNDES, inclusive para o Brasil. O Fundo Garantidor, o FGE da União, tem um superávit hoje de R$ 7,5 bilhões”, afirmou Mercadante.

Segundo o presidente do BNDES, “eventuais inadimplências” não quebram o Brasil.

“O país atrasa pagamento, sempre recupera, em algum momento volta a pagar. E o BNDES é um banco público, é um banco paciente, que vai continuar cobrando e esperar que tudo seja pago”, disse.

Questionado sobre se o Brasil vai estimular novos projetos no exterior, ele afirmou que não há previsão de iniciativas semelhantes.

Mercadante destacou o que considera pontos positivos do banco público neste primeiro ano da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Afirmou que BNDES aumentou em 40% as aprovações de financiamento e duplicou o apoio às exportações de produtos industrializados em relação a 2022.

“É isso que conta, gerar emprego e investimento, aprimorar e melhorar as práticas do banco, que é um banco extremamente rigoroso e competente. A inadimplência no BNDES é 0,01%. Me apresente algum banco no mundo que seja mais transparente que o BNDES, que seja mais rigoroso com os seus critérios”, disse.

ÔNIBUS ELÉTRICO

O presidente do BNDES falou ainda sobre a migração para veículos elétricos e híbridos. Segundo ele, o BNDES vai anunciar na quinta-feira (19) uma linha de financiamento de ônibus elétricos no país.

“O Brasil é o segundo país que mais anda de ônibus no planeta, perde para a Índia. E 52% dos ônibus que circulam na América Latina foram produzidos pela indústria brasileira”, afirmou.

“Os chineses entraram muito fortes com ônibus prontos no Chile e no México. São dois mercados históricos do Brasil. Então nós agora, nesta semana mesmo, já vamos fazer o primeiro financiamento para a produção de ônibus elétricos, para financiar ônibus elétricos produzidos no Brasil”, disse, sem dar mais detalhes.

Mercadante explicou que defende o conteúdo nacional e afirmou que quatro montadoras vão aderir à linha de financiamento. “Nós queremos agregar cada vez mais valor”, disse.

De acordo com ele, o país precisa substituir 170 mil ônibus. “Então é um mercado muito importante, com muita escala, muito poder de compra. E o BNDES tem um papel decisivo. Vamos avançar muito”, afirmou.

O QUE É VERDEIRO OU FALSO NA GUERRA DE ISRAEL CONTRA O HAMAS

 

História por Steven Lee Myers • Jornal Estadão

TOPSHOT – Smoke billows from Israeli air strikes in Gaza City, controlled by the Palestinian Hamas movement, on May 11, 2021. – Israel and the Islamist movement Hamas in Gaza exchanged heavy fire, killing at least 26 Palestinians and two Israelis, in an escalation sparked by violent unrest at Jerusalem’s flashpoint Al-Aqsa Mosque compound. (Photo by ANAS BABA / AFP) (Photo by ANAS BABA/AFP via Getty Images)

As principais plataformas de rede social, antes anunciadas por sua capacidade de documentar eventos globais em tempo real, enfrentam uma crise de autenticidade – uma crise criada por elas mesmas, dizem os críticos. A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas gerou tantas informações falsas ou enganosas online – muitas delas intencionais, embora não todas – que obscureceu o que realmente está acontecendo no local.

Por sua vez, as pessoas estão se voltando para fontes que refletem seus sentimentos, aprofundando as divisões sociais e políticas. Há tantas alegações falsas que algumas pessoas questionam as verdadeiras. E isso não ocorre apenas no X, ex-Twitter, que removeu muitas de suas barreiras nos últimos meses. Os recentes avanços na inteligência artificial (IA) – com programas que podem produzir quantidades praticamente ilimitadas de conteúdo – já estão agravando essa cacofonia digital.

A crise de autenticidade, no entanto, é mais ampla do que as redes sociais que passaram a dominar o discurso público.

A confiança nos principais veículos de notícias também diminuiu, com as organizações de notícias sendo regularmente acusadas de refratar interesses estatais, corporativos ou políticos. Isso ajudou a impulsionar uma profusão de sites alternativos online. Muitos defendem um ponto de vista específico, compartilhado por usuários e impulsionado por algoritmos que recompensam conteúdos chocantes ou emocionais em vez de nuances ou equilíbrio.

“Nós distorcemos o ecossistema de informações”, disse Nora Benavidez, conselheira sênior da Free Press, uma organização de defesa de direitos.

Uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center no ano passado mostrou que as pessoas com menos de 30 anos confiam nas redes sociais quase tanto quanto nos meios de comunicação tradicionais. Cerca de metade delas expressou ter pouca confiança em qualquer um deles. (Entre todas as faixas etárias, a confiança nas organizações tradicionais de notícias continua mais alta, embora esteja diminuindo constantemente desde 2016).

“A conexão que estou sempre tentando fazer é entre as principais forças que querem nos confundir e distrair, e o resultado final é sempre que as pessoas estarão menos engajadas”, disse Benavidez. “As pessoas terão menos certeza das questões com as quais se importam, menos consciência do motivo pelo qual algo pode ser importante, menos conectadas consigo mesmas e com os outros.”

Não faz muito tempo, a rede social foi anunciada como uma ferramenta poderosa para democratizar notícias e informações.

Em 2009, quando manifestações em massa eclodiram no Irã por causa de uma eleição fraudulenta, os manifestantes usaram a rede social para romper o domínio das informações dos governantes autoritários do país. Eles puderam publicar textos, fotografias e vídeos que contestavam as alegações do governo. Alguns chamaram isso de revolução do Twitter.

Praticamente todos os grandes acontecimentos desde então – de eventos esportivos a desastres naturais, ataques terroristas e guerras – aconteceram online, documentados de forma visceral e instantânea pelos dispositivos que bilhões de pessoas carregam em suas mãos.

A onipresença da rede social na maior parte do mundo ainda cumpre essa função em muitos casos, fornecendo evidências, por exemplo, para documentar os crimes de guerra russos na Ucrânia.

No entanto, como o conflito em Israel demonstrou, as mesmas ferramentas têm contribuído cada vez mais para confundir em vez de esclarecer.

Foto:© Fornecido por Estadão

Em qualquer guerra, discernir fatos de ficção (ou propaganda) pode ser extremamente difícil. Os antagonistas procuram controlar o acesso às informações do front. Ninguém pode ter mais do que uma visão de um canudo de refrigerante em um determinado momento. Agora, porém, vídeos falsos ou enganosos se tornaram virais mais rapidamente do que os verificadores de fatos podem desmascará-los ou do que as plataformas podem removê-los de acordo com as políticas da empresa.

Muitas vezes, o problema está nos detalhes. O Hamas matou dezenas de israelenses, inclusive crianças, em um ataque em Kfar Aza, um kibutz perto de Gaza. O relato não verificado de um correspondente da televisão francesa de que 40 bebês foram decapitados no ataque viralizou nas redes sociais como se fosse um fato. A reportagem continua sem confirmação. Ela se infiltrou até mesmo em uma declaração do presidente Biden de que ele havia visto fotografias desse horror em particular, o que levou a Casa Branca a voltar atrás em suas observações, dizendo que a informação tinha vindo de relatos de notícias.

O Hamas explorou habilmente as redes sociais para promover sua causa da mesma forma que a Al Qaeda e o Estado Islâmico fizeram no passado. O grupo terrorista usou o aplicativo Telegram, que é amplamente sem moderação, como um canal para enviar imagens gráficas e comemorativas de sua incursão de Gaza para uma circulação mais ampla nas redes sociais que proibiram organizações terroristas.

Cada vez mais, nossas vidas digitalizadas se tornaram um campo de batalha de informações, com ambos os lados de qualquer conflito disputando para oferecer sua versão. Imagens antigas foram recicladas para dar um novo sentido. Ao mesmo tempo, imagens reais foram contestadas como falsas, incluindo uma fotografia sangrenta que Donald J. Trump Jr., filho do ex-presidente dos EUA, compartilhou no X.

Organizações de notícias confiáveis costumavam funcionar como curadores, verificando informações e contextualizando-as, e ainda o fazem. No entanto, alguns tentaram questionar sua confiabilidade como guardiões, principalmente Elon Musk, o proprietário do X.

No dia seguinte ao início dos combates em Israel, Musk compartilhou uma publicação no X incentivando seus seguidores a confiarem mais na plataforma do que na mídia convencional, recomendando duas contas que são famosas por espalharem afirmações falsas. (Mais tarde, Musk excluiu a publicação, mas não antes de ela ter sido vista milhões de vezes).

O X enfrentou críticas particularmente fortes, mas o conteúdo falso ou enganoso infectou praticamente todas as plataformas online. Thierry Breton, funcionário da Comissão Europeia que supervisiona uma nova lei que rege as mídias sociais, enviou cartas esta semana alertando a X, o TikTok e a Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, sobre a prevalência de conteúdo falso e violento no conflito.

Os órgãos reguladores europeus deram o primeiro passo para uma investigação da X na quinta-feira, 12, de acordo com a nova lei, citando a prevalência de conteúdo publicado por extremistas, incluindo imagens sangrentas. A executiva-chefe da X, Linda Yaccarino, procurou evitar a investigação alegando que a plataforma havia de fato removido “dezenas de milhares” de publicações.

Imran Ahmed, diretor do Center for Countering Digital Hate (Centro de Combate ao Ódio Digital), que enfrenta uma ação judicial de Musk por causa de suas críticas à plataforma, disse que a guerra se tornou um “ponto de inflexão” para a rede social. A enxurrada de desinformação desde o início da guerra fez com que as plataformas “não fossem um lugar tão relevante para obter informações” durante um grande evento.

“Não se deve confiar nas redes ias sociais para obter informações – ponto final”, disse ele. “Não se pode confiar no que se vê por lá.”

Ahmed, que estava em Londres, disse que ficou tão frustrado nos primeiros dias da guerra que trocou a internet pelo canal de televisão BBC para obter informações confiáveis. “Quando foi a última vez que liguei a televisão?”, disse ele.

Ele observou que as empresas de rede social reduziram os recursos para policiar o que aparece online.

Musk instituiu uma série de mudanças desde que adquiriu a empresa no ano passado que, segundo os pesquisadores, resultou em um aumento de conteúdo nocivo, incluindo comentários racistas e antissemitas. Elas incluem uma assinatura que permite que qualquer pessoa pague por uma marca de verificação azul, que antes transmitia aos usuários a sensação de autoridade de uma conta.

“O X, em particular, deixou de ser, há um ano, a primeira plataforma que as pessoas ligavam e à qual permaneciam grudadas no meio de uma crise para se tornar uma bagunça francamente inutilizável, na qual o esforço é maior do que vale a pena, apenas tentando discernir o que é verdade.”, afirmou Ahmed.

ADULTO BRINCANDO COM UMA CRIANÇA DESPERTA A SUA CRIANÇA ADORMECIDA

Bebê – Adriana Klisys, autora do livro Viagem Lúdica

Adults and kids having fun playing in a garden

brincadeira é uma parte fundamental da infância. Ela está estritamente relacionada a um desenvolvimento saudável e ao exercício da criatividade. Mas você sabia que brincar também é muito importante para os adultos? É o que defende a psicóloga e pesquisadora de educação e cultura Adriana Klisys, autora do livro Viagem Lúdica.

“A sublime experiência do brincar, tanto para a criança como para o adulto, é aprender a se relacionar consigo, com o outro e com o conhecimento, desenvolver virtudes, valores e sabedoria”, diz a especialista. 

Adriana ainda explica que esse processo traz uma série de outros benefícios, como criar conexões com o mundo, exercitar a capacidade de tomar decisões, de ser amigável, improvisar e agir criativamente – além de, claro, apreciar a vida.

Reencontro com a nossa criança interior  

“Quando o adulto brinca com uma criança, ele reencontra sua criança interna, que nunca esteve ausente, só adormecida”, afirma a psicóloga. 

Segundo Adriana, a reconexão com nossa criança interior pode ser feita, ainda, por meio de um resgate das nossas lembranças e das sensações que tínhamos ao brincar na infância. É possível realizar aquilo que seja significativo para nós mesmos, como correr, dançar, praticar algum esporte, cuidar de uma horta, cozinhar, apreciar a natureza, ir a uma exposição artística, voluntariar-se em uma causa social… “Qualquer uma das atividades pode se tornar lúdica quando traz um forte vínculo com sua presença no que faz”, diz. 

Hipervalorização da produtividade 

Para a autora, vivemos em uma sociedade que supervaloriza a produtividade. Aprendemos desde cedo a buscar o aprimoramento das nossas habilidades, sempre voltadas para o lado racional. Porém a brincadeira vai contra essa lógica, pois ela é “um espaço voltado para os ‘processos’ internos e não para os ‘produtos’ externos”. É por isso que, segundo a especialista, os adultos não se permitem brincar.

“Podemos pensar que o trabalho é o mundo da objetividade e o brincar é o mundo da subjetividade. Um voltado para a manifestação/realização do mundo externo e outro voltado para a manifestação do mundo interno. Os dois são fundamentais. Quando falta um, a vida entra em desequilíbrio“, diz Adriana. 

O brincar do adulto 

Adriana conta que o brincar do adulto vai muito além do brincar com a criança: “Brincar é muito mais um estado de ser e estar no mundo do que uma atividade propriamente dita”. A partir disso, a pesquisadora conclui que podemos trazer o olhar lúdico até para as dimensões profissionais da nossa vida.  

“Quando um cientista como Santos Dumont coloca uma bicicleta com asas pendurada numa árvore para testar sua aerodinâmica, está brincando ou revolucionando a história da aviação? Quando Charles Chaplin está atuando como artista, está brincando ou exercendo seu ofício? Quando os jovens Steve Jobs e Steve Wozniak constroem um computador em casa, estão brincando de inventar ou trabalhando?  Ou as duas coisas integradas?”, reflete. 

Diante disso, o brincar pode estar perfeitamente integrado em nosso dia a dia. Quando ele está ausente, de acordo com Adriana, tudo fica mais difícil e há menos saídas criativas para a vida também.

Como explorar a ludicidade

Pensando nos benefícios que o brincar traz a todas as partes envolvidas, a psicóloga dá dicas simples de como os adultos podem se reconectar com seu lado lúdico. Dedique um tempo para o ócio ou para o “descompromisso com expectativas externas”, como ela nomeou. As pessoas devem também se dedicar a momentos de lazer.

Além disso, precisamos aprender com as crianças. Podemos, por exemplo, observá-las brincando livremente, seja no parque, na praia ou em qualquer outro lugar. Isso ajuda a despertar a nossa criatividade.

 

IDEIA DE UM ECOSSISTEMA DE STARUP PARA O VALE DO AÇO

Inovação SEBRAE

O termo “ecossistema de startups” e muitos outros termos relacionados a esse universo estão sendo usados com mais frequência nos últimos anos, à medida que o cenário de startups cresce cada vez mais. Mas muitas pessoas realmente não sabem o real significado de todos esses termos usados pelos empreendedores.

Neste artigo, vamos discutir o termo “ecossistema de startup”, o que isso significa na prática e quais são as características que os compõem. Veja como os ecossistemas nascem e como você pode obter grandes vantagens ao fazer parte de um deles.

O QUE É UM ECOSSISTEMA DE STARTUPS

Um ecossistema de startups é constituído por um grupo formado por empreendedores, startups e diferentes organizações em seus diversos estágios de crescimento. Juntos, eles formam um sistema para criar outros negócios e fomentá-los.

Para iniciar uma nova-startup, são necessários um ambiente propício e uma comunidade de apoio. Um ecossistema de startups trabalha em conjunto para apoiar os membros de sua comunidade e oferecer seus recursos uns aos outros para que cada um desenvolva seu negócio ou ideia.

Os ecossistemas de startups são regidos por fatores internos e externos (ou seja, o clima financeiro pode determinar o sucesso ou não de um ecossistema específico).

Existem incentivos fiscais para startups? O mercado disponível é grande ou pequeno? A comunidade de startups local está conectada ou não? São organizações prestadoras de serviços envolvidas no ecossistema? As grandes corporações, os investidores-anjo e as empresas de capital de risco estão dispostas a investir na economia local e no ecossistema de startups? Os governos locais estão envolvidos? O ecossistema empreendedor é apoiado por políticas locais?

Todas essas questões e seus fatores subjacentes podem afetar as funções dos ecossistemas de startups.

O QUE COMPÕE UM ECOSSISTEMA DE STARTUPS?

Não existe uma receita de sucesso replicável para a formação de 100% dos ecossistema de startups. No entanto, existem alguns ingredientes-chave que cada ecossistema local precisa para prosperar.

São eles, basicamente:

1. STARTUPS

As próprias startups, é claro, são uma parte indispensável de qualquer ecossistema desse mercado. Elas são seus núcleos de inovação, disrupção e progresso. Elas dão “rosto” ao ecossistema local e ainda desempenham um papel de destaque no crescimento econômico.

As startups também tendem a gerar um volume maior de empregos do que as grandes corporações, impulsionando o desenvolvimento econômico local. Uma vez que é adquirida ou se torna pública, uma startup gera dinheiro a seus acionistas, que pode então ser injetado de volta no ecossistema. Isso promove seu amadurecimento, o que acaba levando ao crescimento econômico.

2. FACULDADES, UNIVERSIDADES E OUTROS PROGRAMAS EDUCACIONAIS

Seria difícil argumentar que as escolas fornecem um dos recursos mais importantes para os ecossistemas de startups em todo o mundo: o talento.

Faculdades, universidades e outras instituições de ensino – como escolas de programação – desempenham um papel fundamental em nutrir talentos e colocar a próxima geração de empreendedores e funcionários de startups em seu caminho. O próprio Vale do Silício, que é o ecossistema mais conhecido do mundo, beneficia-se enormemente do talento das universidades locais da Ivy League.

3. PROVEDORES DE FINANCIAMENTO

Se o talento é o recurso mais significativo para as startups, o dinheiro vem em segundo lugar. Poucas startups sobrevivem por muito tempo sem um investidor ou uma instituição financeira para apoiá-las – e é por isso que elas são um pilar essencial de todo ecossistema de startups.

Investidores-anjo, empresas de capital de risco, sites de crowdfunding  e outros provedores de financiamento têm seu lugar dentro de um ecossistema.

4. INCUBADORAS E ACELERADORAS

Incubadoras e aceleradoras são programas que ajudam as startups a terem sucesso, fornecendo-lhes orientação,  treinamento, estratégia, parcerias e financiamento. Eles são fundamentais para fazer startups decolarem, especialmente as em estágio inicial. Ter acesso aos recursos e à rede de um acelerador pode fazer ou quebrar uma startup que não se consolidou dentro do ecossistema.

5. ESPAÇOS DE COWORKING

As startups – especialmente no estágio inicial – muitas vezes não têm fundos para pagar o próprio espaço de escritório. É aí que entram os espaços de coworking, ou seja, os escritórios compartilhados onde empresas diversas podem alugar um espaço por um preço acessível e sem compromisso de longo prazo.

Mais relevante ainda: os espaços de coworking têm as próprias comunidades e geralmente organizam eventos onde os empreendedores podem expandir sua rede e explorar possíveis colaborações com outras empresas.

6. PRESTADORES DE SERVIÇO

Não há negócio sem provedores de serviços, especialmente os jurídicos e financeiros para apoiá-lo. Todas as startups, não importa quão pequenas ou em estágio inicial, precisam de pelo menos um contador para começar. Os fundadores têm de se concentrar nos fundamentos do negócio: ficar atolado na burocracia não é uma opção.

7. CONSULTORIA E MENTORES

É um fato: startups com mentores têm mais chances de sucesso.

Organizações de consultoria e mentores podem ajudar os fundadores durante suas jornadas empreendedoras de várias maneiras. Por um lado, mentores experientes e bem-sucedidos auxiliam você a se manter responsável e fiel à sua visão. Sua experiência no negócio é muitas vezes fundamental para o seu sucesso. Essa pode ajudá-lo a se preparar para o futuro e oferecer opiniões imparciais sobre situações críticas.

8. EVENTOS

Você pode encontrar o coração e a alma de cada ecossistema de startups em sua comunidade de pessoas. E as pessoas têm que ser reunidas para formar uma comunidade.

Conferências, workshops, encontros, eventos de networking e festas são essenciais para construir e manter um ecossistema de startups. Sem eventos, nenhum ecossistema consegue sobreviver por muito tempo.

9. ÓRGÃOS DE APOIO GOVERNAMENTAL

Em todos os países, as agências governamentais regulam os negócios. Os departamentos de comércio, indústria e comércio têm uma palavra a dizer sobre como as startups podem operar. Em algumas jurisdições, as políticas governamentais são favoráveis para startups: novos negócios podem aproveitar incentivos fiscais, subsídios e prêmios e buscar a ajuda de organizações governamentais que apoiam empreendedores. É nesses casos que os ecossistemas prosperam com mais facilidade, é claro.

VANTAGENS DE UM ECOSSISTEMA PARA NOVAS STARTUPS

Sabendo como eles funcionam, resta entender como as novas-startups podem se beneficiar de fazer parte de um ecossistema estruturado. Os principais motivos envolvem:

OS ECOSSISTEMAS FORNECEM ÀS STARTUPS OPORTUNIDADES DE NETWORKING.

Relacionamento é importante em todas as esferas da vida e em todos os setores. Para startups, networking significa muitas coisas diferentes. Os empreendedores têm uma longa lista de prioridades, como garantir financiamento, descobrir como comercializar seus produtos, receber conselhos de outros empreendedores de sucesso e obter inspiração por meio da colaboração. Os ecossistemas são locais perfeitos para criar e fortalecer essas conexões.

OS ECOSSISTEMAS FOMENTAM A CRIATIVIDADE E A INOVAÇÃO

Os ecossistemas permitem uma proximidade difícil de igualar de outra forma. Eles encorajam a polinização cruzada entre empresas, culturas e indivíduos. Eles permitem que conceitos, teorias e ideias sejam testados dentro do ecossistema antes mesmo de chegarem ao mercado. Eles incentivam a competição acirrada entre os pares da indústria e criam uma cultura inventiva dentro dos ecossistemas em que existem.

ECOSSISTEMA E STARTUPS NO BRASIL: QUAL É O CENÁRIO?

Dados de 2020 apontam que, no Brasil, temos mais de 13.400 startups mapeadas, um pouco mais de 70 comunidades e milhares de atores públicos e privados, líderes e empreendedores.

No mesmo ano, a propósito, São Paulo entrou na última colocação (30º) do Ranking 2020: Top 30 + Runners-up do startup Genome, uma das maiores organizações mundiais que trabalham estudos e dados sobre o ecossistema de startups pelo mundo. E é a única cidade brasileira que compõe a lista, liderada por: Vale do Silício (EUA), Nova York (EUA), Londres (ING), Pequim (CHI) e Boston (EUA).

Em Minas Gerais, o cenário também é bastante promissor, estando atrás apenas de São Paulo em números. São mais de 780 startups em solo mineiro e, apenas nos últimos três anos, foram investidos mais de US$ 60 milhões nesses empreendimentos, segundo o relatório Distrito Minas Tech.

Em todo o estado, já foram investidos US$ 100 milhões em startups, sendo que 60% desse valor apenas nos últimos três anos. O que os números mostram são resultados expressivos das centenas de startups sediadas em Minas, assim como uma oportunidade para aproveitar o grande ecossistema já formado por aqui.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 224.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

sábado, 14 de outubro de 2023

DEPOIS DE 10 MESES NO GOVERNO E AINDA CULPAM O BOLSONARO PELAS QUEIMADAS NA AMAZÔNIA

História por Zeca Ferreira • Jornal Estadão

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas à política ambiental da gestão Jair Bolsonaro (PL) ao anunciar respostas à crise das queimadas que há três dias encobrem com uma fumaça densa a região metropolitana de Manaus e colocaram a capital do Amazonas como uma das cidades com a pior qualidade do ar no mundo. Nos últimos dias, parlamentares da oposição têm destacado um aumento no número de incêndios florestais na região neste mês em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, no acumulado do ano, observa-se uma tendência de redução.

Diante do agravamento das queimadas e dos ataques da oposição, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, foram escalados para apresentar em Brasília nesta sexta-feira, 13, as medidas de combate à crise. O governo anunciou a mobilização de mais de 300 brigadistas para enfrentar os incêndios que afetam a região. O problema tem sido registrado há cerca de 15 dias. Manauaras têm sofrido com riscos de problemas respiratórios e até de visibilidade em decorrência da extensão da fumaça oriunda de focos de queimada.

Fumaça em Manaus pressiona governo Lula, e Marina Silva reage apontando abandono de Bolsonaro Foto: Adriano Machado/Reuters© Fornecido por Estadão

A oposição a Lula aproveitou o caso para criticar Marina e a política ambiental do governo petista. Na rede social X (antigo Twitter), o senador Flávio Bolsonaro (PL) destacou o aumento no número de focos de queimadas e atribuiu o fato ao governo atual. “Sob Lula, as queimadas em outubro aumentaram 148% em relação ao ano passado, no Amazonas. Lula não tem política ambiental, apenas política de sucateamento!”, escreveu. Os números apresentados pelo político provêm da plataforma World Air Quality e têm algumas diferenças em relação aos números oficiais.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Amazonas registrou um recorde de 2.770 focos de queimadas entre 1º e 12 de outubro deste ano, o maior número já registrado para esse mês. Comparativamente, o mês inteiro de outubro de 2022 teve 1.503 focos – 45% menos do que os primeiros doze dias de outubro deste ano. Apesar disso, a tendência geral na região é de queda, com um decréscimo de 10% nos focos de queimadas de janeiro a outubro de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o desmatamento na região também apresentou redução.

Alguns membros da oposição escolheram focar suas críticas na ministra Marina Silva. Um exemplo disso é o deputado federal Osmar Terra (MDB), que compartilhou um vídeo em seu perfil no X, no qual uma parlamentar do Amazonas questiona a ministra do Meio Ambiente. Osmar é ex-ministro da Cidadania da gestão Bolsonaro. Outros políticos bolsonaristas, como o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB), atribuíram a intensificação da crise no Amazonas ao governo Lula. “Chega a ser um absurdo! A Floresta Amazônica pegando fogo e os rios secando (…) Lula finge que não é com ele”, escreveu.

Situação é adversa por falta de planejamento da gestão Bolsonaro, diz Marina

Durante a coletiva de imprensa desta sexta, a ministra Marina Silva esclareceu que o governo federal vai atuar em parceria com os Estados para combater os focos de queimada na região Amazônica. Ele classificou o cenário como sendo de “extrema gravidade”, e atribuiu parte das dificuldades a gestão anterior. “(A situação é adversa) porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior (do ex-presidente Jair Bolsonaro). Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo”, afirmou.

Marina defendeu ainda as ações do governo Lula na área de meio ambiente, como a edição de uma medida provisória para assegurar recursos adicionais destinados às iniciativas de combate ao desmatamento e às queimadas. “Mesmo com uma redução de 64% no desmatamento no Estado do Amazonas, ainda temos uma situação bastante difícil. Imagine se tivéssemos mantido o padrão que tínhamos no ano passado”. A ministra explicou que “não existe fogo natural na Amazônia” e que o “principal vetor dos incêndios no local decorre da prática do desmatamento”.

Também nesta sexta, o secretário de Controle do Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, afirmou que a pasta articula com o governo do Amazonas a suspensão do registro do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de imóveis com focos de calor e incêndio sem autorização.

Por sua vez, o ministro Waldez Góes afirmou que “não é muito dizer que a política de prevenção no Brasil foi basicamente abandonada nos últimos seis anos (durante as gestões Michel Temer e Jair Bolsonaro)”. Segundo ele, houve uma diminuição significativa dos recursos financeiros, do orçamento disponível e da força de trabalho nos órgãos responsáveis por prevenir e combater as crises ambientais. Gradualmente, essas instituições foram perdendo sua capacidade de atuação, avalia o ministro.

Ele disse também que os órgãos encarregados da resposta às crises foram especialmente afetados. O ministro afirma que no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, apresentado pelo governo Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, havia apenas R$ 25 mil alocados para a área de resposta, o que, na sua avaliação, era claramente insuficiente. “Se não fosse a articulação do presidente Lula em aprovar a PEC da Transição, você imagina como nós estaríamos fazendo a respostas à sociedade brasileira diante dos eventos que têm ocorrido”, afirmou.

 

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...