Método de correção chamado Teoria de
Resposta ao Item avalia a coerência no desempenho. Candidato terá menos
pontos se acertar as questões muito difíceis, mas errar as mais fáceis.
“Chutar” as respostas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
pode não ser uma boa estratégia para tentar garantir uma nota alta: há o
risco de o desempenho final do candidato ser prejudicado.
Mas por quê? É que a nota final não é simplesmente a soma do número absoluto de acertos. O método de correção usado na prova, chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI), prioriza o desempenho que for coerente.
Dois alunos que acertarem exatamente o mesmo número de perguntas
podem tirar notas diferentes. O raciocínio por trás disso é que, se
alguém acerta as questões mais difíceis, mas erra aquelas consideradas
fáceis, provavelmente “chutou” as respostas. Por isso, terá uma nota
inferior à de um estudante que acertou as fáceis, mas errou as mais
complexas (veja ilustração abaixo).
Dois participantes acertaram 5 respostas. Veja só como aquele que
errou justamente as mais fáceis tirou uma nota menor do que o ouro, que
errou as difíceis. — Foto: Reprodução/Inep
🤔 Para que existe a TRI?
A TRI apresenta as seguintes vantagens em relação ao método clássico de correção:
ao detectar os famosos “chutes”, ela premia o aluno que, de fato, se preparou para a prova;
possibilita a comparação entre candidatos que tenham feito diferentes edições do exame;
torna mais improvável que dois concorrentes tirem exatamente a mesma
nota, já que o resultado final é divulgado com duas casas decimais
(816,48 pontos, por exemplo).
✅ Qual estratégia usar para se dar bem na TRI?
Gastar energia, logo de cara, com aquela pergunta muito longa e
complexa pode cansar o aluno e fazer com que ele erre, depois, uma
questão considerada simples. No contexto de TRI, a nota será
prejudicada.
Dicas de resolução:
Na 1ª leitura: resolver todas as questões que considerar fáceis.
Na 2ª leitura: responder às perguntas em que tiver ficado entre duas alternativas.
Na 3ª leitura: fazer as questões mais longas ou sobre assuntos não tão comuns no Enem.
📈 Por que a nota da prova não vai de 0 a 1.000?
No Enem 2022, a nota máxima na prova de Linguagens, por exemplo, foi 801,00 e a mínima, 269,90.
Ou seja: quem acertou todas não tirou 1.000, e quem errou 100% das perguntas não ficou com zero. Por quê?
“Quando a prova for composta por muitos itens fáceis, o máximo
tenderá a ser mais baixo, e quando for formada por itens difíceis, o
mínimo tenderá a ser mais alto”, diz o órgão, em documento de orientação
aos participantes.
🚨 Mas, atenção: deixar uma questão em branco nunca é
a melhor opção. O ideal é se preparar para o exame, para que, mesmo sem
saber responder tudo, o a candidato apresente um desempenho “coerente”.
Uma estratégia de vendas deve ser flexível o suficiente para se adaptar às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes
As vendas de um negócio são um dos pontos mais importantes de uma
empresa, já que é responsável pelo contato direto com os clientes e a
partir disso traz resultados que permitem que a organização cresça, se
solidifique no mercado e traga lucratividade. Mas para que isso
aconteça, é necessário implementar estratégias de vendas eficazes.
Em resumo, uma estratégia de vendas de sucesso requer uma abordagem
planejada e focada, com base no conhecimento do mercado, definição de
objetivos claros e mensuráveis, plano de ação detalhado, compreensão
profunda do cliente, foco no relacionamento, monitoramento constante dos
resultados e, se possível, o apoio de um mentor experiente. “Com uma
estratégia de vendas sólida e o suporte adequado, uma empresa pode
aumentar suas vendas, conquistar e reter clientes, e obter resultados
financeiros positivos”, destaca Silvio Azevedo, consultor comercial e
educador financeiro.
Silvio acrescenta que para montar uma técnica de vendas bem-sucedida,
é importante entender as necessidades do mercado. “Além de conhecer bem
o produto ou serviço oferecido, identificar o público-alvo, definir
metas claras, monitorar e analisar constantemente os resultados, adaptar
a estratégia de acordo com o feedback do mercado e capacitar a equipe
de vendas para garantir a execução eficiente do plano”, completa.
Elementos fundamentais de uma estratégia de vendas eficaz:
Definição de metas: Estabeleça metas claras e
mensuráveis para suas vendas. Essas metas devem ser realistas e
alinhadas com os objetivos gerais do negócio;
Conhecimento do mercado e público-alvo: Entenda
profundamente o mercado em que você atua e identifique seu público-alvo.
Quanto melhor você conhecer seus clientes, mais eficaz será a abordagem
de vendas;
Segmentação do mercado: Agrupe os clientes em
segmentos com características e necessidades semelhantes. Isso permitirá
que você adapte suas mensagens e abordagens de vendas para cada grupo
de clientes de forma mais eficiente;
Treinamento da equipe de vendas: Capacite sua equipe
de vendas com treinamento adequado. Eles devem entender completamente
os produtos ou serviços oferecidos, além de adquirirem habilidades de
comunicação e negociação;
Automação de vendas: Utilize ferramentas de
automação de vendas para agilizar processos, acompanhar leads, gerenciar
clientes e analisar dados de vendas. Isso permitirá que sua equipe seja
mais produtiva e eficiente;
Implementação de técnicas de venda: Utilize técnicas
de vendas comprovadas, como a abordagem consultiva, escuta ativa,
identificação de necessidades do cliente e fechamento de vendas.
Monitoramento e análise de desempenho: Acompanhe
regularmente as métricas de vendas e analise os resultados. Identifique
áreas de melhoria e ajuste sua estratégia com base nos dados coletados.
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A classificação do grupo palestino Hamas como terrorista é um tema que divide a comunidade internacional.
Países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália e as nações
da União Europeia classificam o Hamas como uma organização terrorista.
Em suas manifestações no final de semana – após os ataques do Hamas no
sul de Israel -, praticamente todos esses países voltaram a chamar o
Hamas de grupo terrorista.
Já o Brasil e nações como China, Rússia, Turquia, Irã e Noruega não adotam essa classificação.
Historicamente o governo brasileiro só aceita classificar uma
organização como sendo terrorista se ela for considerada assim pela ONU.
É o caso dos grupos islamistas Boko Haram, Al-Qaeda e Estado Islâmico
— consideradas organizações terroristas pela ONU e portanto também pelo
governo brasileiro.
Esse critério faz com que o Brasil não mude a sua classificação de
entidades consideradas terroristas mesmo quando há alternância de poder
em Brasília. Ao longo do governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), o
presidente chegou a se manifestar em favor de classificar grupos como o
palestino Hamas e o islâmico xiita libanês Hezbollah como terroristas —
mas oficialmente o Brasil nunca mudou sua postura.
No fim de semana, o Itamaraty emitiu duas notas sobre a violência no
Oriente Médio — e em nenhuma delas o governo brasileiro menciona o
Hamas.
“O governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques
terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza”, diz a
nota de sábado (7/10).
O Brasil, que assumiu, por um mês, a presidência rotativa do Conselho
de Segurança das Nações Unidas, convocou os membros do órgão para uma
reunião de emergência no domingo. Após o encontro, o Brasil emitiu nova
nota, também sem mencionar o Hamas.
“O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois
Estados, com um Estado Palestino economicamente viável, convivendo em
paz e segurança com Israel, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e
internacionalmente reconhecidas”, disse o Itamaraty em nota.
Mesmo sem classificar o Hamas como grupo terrorista, o Brasil já se manifestou contra o grupo na ONU.
Em dezembro de 2018, o Brasil votou a favor de uma proposta dos
Estados Unidos na Assembleia Geral da ONU que condenava o Hamas pelo uso
de foguetes contra Israel, exigindo que o grupo renunciasse à
violência.
Em discurso na Assembleia na ocasião da votação, a embaixadora
americana disse que o Hamas representava um dos “casos mais feios de
terrorismo no mundo”.
O texto recebeu 87 votos a favor, 57 contra e 33 abstenções — e foi rejeitado por não ter alcançado dois terços de aprovação.
Critérios
As motivações de cada país para classificar uma entidade como
terrorista ou não variam de acordo com os interesses e diretrizes da
política externa de cada um.
Há países que, além de não considerarem o Hamas um grupo terrorista, ainda oferecem apoio à organização.
Segundo o Council on Foreign Relations (CFR), think tank americano sobre política exterior, países como Irã e Turquia oferecem apoio direto ao Hamas.
“O Irã fornece apoio material e financeiro e a Turquia supostamente acolhe alguns dos seus principais líderes”, afirma o CFR.
A Noruega não classifica o Hamas como entidade terrorista. Em 2007,
Oslo se recusou a boicotar o grupo palestino depois da vitória eleitoral
do Hamas em Gaza. A Noruega tinha a intenção de mediar um processo de
paz entre o Hamas e Israel, mas as tentativas nunca avançaram.
Após os ataques do Hamas a Israel neste fim de semana, o governo
norueguês criticou a ação do grupo palestino e disse que Israel tem o
direito de se defender — mas não usou o termo terrorismo. Já países
vizinhos, como Suécia e Dinamarca, foram explícitos em suas declarações
contra o Hamas, chamando o grupo de terrorista.
Rússia e China também não classificam o Hamas como grupo terrorista —
e no fim de semana sequer mencionaram o grupo palestino em seus
comunicados sobre a escalada de violência.
O governo da China disse que “a principal solução para o conflito
reside na implementação da solução de dois Estados e no estabelecimento
de um Estado independente da Palestina”.
Já a Rússia disse considerar o episódio atual de violência “como
outra manifestação extremamente perigosa de um círculo vicioso de
violência resultante da crônica falta de cumprimento das resoluções
correspondentes da ONU”.
Já para países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Canadá,
Austrália e nações da União Europeia, o Hamas é considerado uma
organização terrorista.
Os americanos incluem o Hamas na sua lista desde 1997 — o que
possibilita sanções a diversos indivíduos que participam ou realizam
negócios com o grupo palestino.
O governo do Reino Unido detalha os motivos pelo qual classifica o Hamas como organização terrorista.
“O Hamas comete e participa no terrorismo. O Hamas utilizou ataques
indiscriminados com foguetes ou morteiros e ataques contra alvos
israelenses. Durante o conflito de maio de 2021, mais de 4 mil foguetes
foram disparados indiscriminadamente contra Israel”, diz o site do
governo britânico que lista organizações consideradas terroristas.
O que é o Hamas?
O Hamas é um grupo militante palestino que governa a Faixa de Gaza. O
grupo fez um juramento para destruir Israel e substituí-lo por um
Estado islâmico. O Hamas assumiu o poder em Gaza em 2006 e desde então
entrou em diversos conflitos com Israel.
Entre essas guerras, disparou ou permitiu que outros grupos
disparassem milhares de foguetes contra Israel e realizou outros ataques
que resultaram em mortes.
Israel também realizou diversos ataques aéreos contra o Hamas e, juntamente com o Egito, bloqueou a Faixa de Gaza desde 2007.
O Hamas — sigla para Harakat al-Muqawama al-Islamiya, que significa
Movimento pela Resistência Islâmica — surgiu no final dos anos 1980 como
braço político da Irmandade Muçulmana, organização islâmica fundada no
Egito.
O Hamas é rival político do grupo palestino Fatah, que controla a
Cisjordânia. Em 2006, o Hamas derrotou o Fatah em eleições na Faixa de
Gaza. Desde então, o grupo controla a região.
A escalada da guerra entre Israel e o grupo militante palestino Hamas –
que já provocou centenas de mortos dos dois lados – ocorre no momento
em que o Brasil preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas,
principal instância internacional para tratar de conflitos
internacionais e buscar a paz.
Apesar disso, especialistas em política externa ouvidos pela BBC News
Brasil consideram que o Brasil não tem poder de fato para influenciar
os rumos da disputa entre israelenses e palestinos.
O cientista político Hussein Kalout, pesquisador em Harvard e
conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri),
ressalta que a presidência do Conselho de Segurança é rotativa e dura
apenas um mês – ou seja, já em novembro o Brasil deixa essa posição.
O peso do país no órgão também é limitado, já que o Brasil é um dos
dez membros temporários e encerra seu mandato de dois anos em 31 de
dezembro.
O Conselho de Segurança é formado por quinze integrantes, sendo cinco
membros permanentes como poder de veto (China, Estados Unidos, França,
Reino Unido e Rússia). Ou seja, nada é decidido sem que haja consenso
entre essas cinco potências militares, o que tem sido um desafio para o
funcionamento do órgão, devido aos interesses muitos distintos desses
países.
“Presidente do Conselho de Segurança não tem qualquer poder. O
presidente nada mais é do que o gerente administrativo do balcão por 30
dias”, resume Kalout.
“E esse conflito vai durar mais de 30 dias. Não vai sair qualquer
resolução porque Israel não vai querer enquanto não tiver algo concreto
(em resposta aos ataques do Hamas) e os Estados Unidos (aliados de
Israel) vão bloquear (a discussão no Conselho)”, reforça.
A efetivação do Brasil e outros países como membros permanentes é uma
antiga reivindicação do Itamaraty. Lula reforçou essa demanda em
setembro, ao discusar na abertura da Assembleia Geral da ONU, ocasião em
que criticou “a paralisia” do Conselho de Segurança.
Para Kalout, o Brasil – um defensor histórico da coexistência
pacífica de dois Estados, um israelense e outro palestino – não é um
ator relevante nas negociações do conflito porque não tem capacidade de
influenciar nenhum dos lados a abandonar ataques militares.
Segundo o pesquisador, apenas os Estados Unidos tem força para
pressionar Israel. Já do lado palestino, ressalta, apenas algumas nações
árabes poderiam exercer pressão sobre o Hamas, como Egito, Catar e
Arábia Saudita.
Reunião emergencial acaba sem comunicado
O Brasil convocou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança no
fim de semana, logo após o Hamas iniciar um ataque sem precedentes
contra Israel, com lançamento de milhares de foguetes e combatentes
adentrando comunidades próximas à Faixa de Gaza, causando a morte de
residentes e fazendo reféns.
O ataque foi seguido de forte reação israelense, com bombardeiros
aéreos e bloqueio de todo tipo de fornecimento de recursos a Gaza,
incluindo alimentos e medicamentos.
A reunião convocada pelo Brasil, porém, acabou sem qualquer
comunicado conjunto dos membros do conselho, em mais um indicativo da
falta de capacidade do Brasil influenciar o tema, avalia Karina
Calandrin, assessora do Instituto Brasil-Israel e pesquisadora do
Instituto de Relações Internacionais da USP.
Na sua visão, a posição histórica do Itamaraty de equilíbrio no
conflito Israel-Palestina coloca o país bem posicionado para mediar as
discussões. Por outro lado, diz, uma atuação de mais impacto do Brasil
dependeria de outros países enxergarem relevância do país no tema, o que
não ocorre.
Ao convocar a reunião ministerial, o Brasil “enfatizou ser urgente
desbloquear o processo de paz”, segundo nota divulgada pelo Itamaraty.
O Brasil também “condenou os ataques contra civis” e reiterou “seu
compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado Palestino
economicamente viável, convivendo em paz e segurança com Israel, dentro
de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”.
Para Karina Calandrin, a forte polarização da política brasileira
também divide a sociedade sobre o conflito entre israelenses e
palestinos, criando desafios para a atuação do governo de Luiz Inácio
Lula da Silva no tema.
Ela lembra que a posição histórica do Brasil de equilíbrio no
conflito foi alterada temporariamente no governo de Jair Bolsonaro,
quando o então presidente adotou uma postura de forte apoio a Israel.
Essa mudança atendeu a interesses do eleitorado evangélico, segmento
que passou a defender com empenho a existência do Estado israelense
devido à crença de que o retorno dos judeus à Terra Santa – ou seja, o
estabelecimento de Israel – é necessário para a volta de Cristo.
Por outro lado, ressalta Calandrin, parte da esquerda, base
ideológica de Lula, critica fortemente Israel por considerar que o país
promove uma opressão colonialista contra os palestinos.
“A manifestação do Lula nas redes sociais mostra uma preocupação em
se equilibrar entre esses dois lados e acho que ele conseguiu”, analisa.
No sábado, Lula compartilhou uma mensagem em que disse estar “chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas”.
“Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas,
reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas. O Brasil
não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no
exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU”, continuou o
presidente.
Na mensagem, Lula ainda conclamou “a comunidade internacional a
trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a
uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino
economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de
fronteiras seguras para ambos os lados”.
Apesar de elogiar o equilíbrio na posição de Lula, Calandrin considera negativo o fato de o presidente e o Itamaraty não classificarem o Hamas como um grupo terrorista. As manifestações brasileiras criticaram “ataques terroristas”, mas sem citar diretamente a organização militante.
“A atuação do Hamas não representa um consenso entre os palestinos. É
um grupo que é assumidamente violento, antissemita e a favor da
destruição do Estado de Israel”, ressalta.
“Então, é importante condenar a atuação do Hamas para que o Hamas se
enfraqueça internacionalmente na sua narrativa, que é onde o Hamas mais
ganha. Ele talvez não ganhe na espera militar, mas ele ganha na esfera
da propaganda política”, acrescentou.
As manifestações de Lula e do Itamaraty nesse ponto seguem uma tradição da diplomacia brasileira.
Historicamente, o governo brasileiro só aceita classificar uma
organização como sendo terrorista se ela for considerada assim pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
É o caso dos grupos islamistas Boko Haram, Al-Qaeda e Estado Islâmico
— consideradas organizações terroristas pela ONU e, portanto, também
pelo governo brasileiro.
A classificação do grupo palestino Hamas como terrorista é um tema que divide a comunidade internacional.
Países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália e as nações
da União Europeia classificam o Hamas como uma organização terrorista.
Em suas manifestações no final de semana – após os ataques do Hamas no
sul de Israel -, praticamente todos esses países voltaram a chamar o
Hamas de grupo terrorista.
Já a posição do Brasil é compartilhada por nações como China, Rússia, Turquia, Irã e Noruega, que não adotam essa classificação.
SÃO PAULO (Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse
nesta segunda-feira que reconhece a existência de um cenário externo
desafiador, que inclui a recente escalada do conflito israelo-palestino
no fim de semana, mas destacou que o avanço da agenda econômica interna
deve proteger a economia brasileira de possíveis desdobramentos.
Durante entrevista coletiva, em São Paulo, Haddad afirmou que fatores
externos podem ajudar a acelerar a aprovação de matérias importantes
para o governo no Congresso e enfatizou que o planejamento da equipe
econômica possibilita que não haja preocupações com a economia do país.
“Com o cenário externo se complicando como está, o nosso desafio aqui
é fazer a nossa agenda interna evoluir o mais rápido possível para
proteger a economia brasileira”, disse Haddad.
“Quanto mais desafiador o cenário externo, maior pressa de nós endereçarmos os assuntos internos”, acrescentou.
Ao longo do fim de semana, o grupo militante palestino Hamas lançou a
maior ofensiva em décadas contra o território de Israel próximo à
fronteira com a Faixa de Gaza. Os ataques geraram fortes retaliações do
lado israelense e temores de possíveis impactos no cenário geopolítico
do Oriente Médio.
Nesta segunda-feira, os preços do petróleo, commodity fundamental
para a economia de muitos países da região, saltavam perto de 4%,
revertendo as quedas vistas na semana passada.
Haddad afirmou que não se pode tomar decisões “precipitadas” com base
em fatores “voláteis”, como os preços do petróleo, e sinalizou que é
necessário aguardar os demais desdobramentos dos conflitos em Israel.
“Temos que aguardar. Essas coisas são muito voláteis… A pior coisa
que pode acontecer é você tomar decisões precipitadas que podem colocar
em risco uma política. Então, vamos avaliar e ver como esse episódio se
desdobra.”
O ministro ainda voltou a mencionar a taxa de juros alta nos Estados
Unidos e a desaceleração da China como outros fatores a serem
reconhecidos no cenário externo.
NOVA FASE DO DESENROLA
Na coletiva, Haddad também disse ter a esperança de que o fim de ano
será “mais folgado” graças ao programa de renegociação de dívidas das
pessoas físicas Desenrola, mas manifestou preocupação com a
acessibilidade à plataforma do programa.
Nesta segunda-feira, o governo lançou a última etapa do programa,
apresentando uma nova plataforma para que indivíduos reconheçam as
dívidas atreladas a seu CPF e escolham quais e como desejam renegociar.
Haddad afirmou que os interessados em participar do Desenrola
precisam ter certificação de segurança ouro ou prata na plataforma
gov.br, e que atualmente apenas 42% dos CPFs registrados na plataforma
estão nessas categorias.
Ele enfatizou que os demais registrados precisarão realizar um
“upgrade” em suas contas para se comprometerem com os protocolos de
segurança da plataforma e receber a certificação necessária a fim de
participar do Desenrola.
Segundo o ministro, o Desenrola pode atingir 32 milhões de CPFs,
restabelecendo o acesso ao mercado de crédito para uma parte
significativa da população.
Duas foram propostas pelo PDT e são assinadas pelo advogado Walber Agra, que foi à tribuna do TSE defender a inelegibilidade de Bolsonaro. Essas ações são sobre as lives feitas
pelo ex-presidente nos dias 18 de agosto e 21 de setembro de 2022, com o
argumento de que teria usado as estruturas do poder público para pedir
votos para ele mesmo e para apoiadores.
A live de agosto, por exemplo, foi feita dentro do Palácio do Planalto.
No final dela, Bolsonaro pediu voto para correligionários e chegou a
mostrar os santinhos deles. O PDT conseguiu uma liminar do TSE para que
a live de setembro fosse retirada do ar.
A terceira ação que vai a julgamento nesta terça é de autoria da
Coligação Brasil Esperança e foi, na época, feita pelo então advogado e
hoje ministro Cristiano Zanin. O objeto dela são encontros que Bolsonaro fez nos dias 3, 4 e 6 de outubro de 2022 com governadores e artistas no Palácio do Alvorada para demonstrar apoio e pedir votos.
Benedito Gonçalves,
o corregedor-geral eleitoral, é o relator das três ações que vão a
julgamento nesta terça. Bolsonaro será julgado pelos mesmos ministros
que o tornaram inelegível.
Nos casos desta terça, MPF é contra condenação de Bolsonaro
Um fator que diferencia esses três processos do que tornou Bolsonaro inelegível é o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Por ser um braço do Ministério Público Federal (MPF), mesmo sem sem ser
autora do processo, a Procuradoria Eleitoral se manifesta nas ações de
investigação judicial eleitoral, opinando pela procedência ou pela
improcedência dos pedidos.
“Assim, a discussão em si sobre a possibilidade de realização de lives no
palácio perde interesse, ante a falta de evidência da repercussão
danosa do fato sobre a legitimidade do processo eleitoral”, disse Gonet
em um dos processos do PDT que vai a julgamento nesta terça.
Sobre os encontros com governadores e artistas, o vice-procurador
disse que não é possível garantir que “essas manifestações de abono
produzidas em prédios públicos” tiveram “impacto substancial” sobre a
validade das eleições.
De acordo com a lei, os ministros do TSE não precisam concordar com a
PGR e podem condenar Bolsonaro mesmo assim. Agra, advogado do PDT, diz
que a sigla continuará lutando por uma condenação. “As provas do caso
não são individuais, são sistêmicas”, disse ao Estadão.
Bolsonaro pode ser declarado inelegível de novo
As ações de investigação judicial eleitoral têm três possíveis
sanções: a inelegibilidade, a cassação da chapa e o encaminhamento para
investigação criminal. De acordo com a advogada eleitoral Izabelle Paes,
sócia do escritório Callado, Petrin, Paes e Cezar, a cassação não é
mais possível, porque as eleições já se encerraram e Bolsonaro foi
derrotado. Por isso, essa punição não teria efeito algum.
Já a inelegibilidade é um horizonte possível tanto para Bolsonaro
quanto para Braga Netto, mas terá pesos distintos para os dois. Se o TSE
discordar da PGR e decidir que houve abuso de poder político no caso
das lives e dos apoios de governadores e artistas, Bolsonaro pode ser declarado inelegível de novo.
No entanto, a inelegibilidade não funciona como uma pena criminal –
em que uma condenação vai sendo somada com a outra e ficando cada vez
mais longa. “Não haverá uma somatória de penas, cada período de
inelegibilidade vai correr em separado. No caso (de Bolsonaro), o prazo de inelegibilidade será coincidente”, explicou Paes.
Como as ações em julgamento nesta terça são referentes à mesma
campanha eleitoral, se Bolsonaro for condenado, os oito anos de
inelegibilidade terão a mesma vigência. Ou seja, o ex-presidente
permanecerá inelegível até 2030.
A principal questão para o ex-presidente é que múltiplas condenações
de inelegibilidade minam a possibilidade de ele voltar às urnas por meio
de recursos judiciais. Se for condenado nas três ações em pauta nesta
terça, ele terá quatro decisões de inelegibilidade para tentar reverter
no Supremo Tribunal Federal (STF).
Por isso, se o TSE decidir condenar os dois, Braga Netto é quem mais
tem a perder. Bolsonaro está recorrendo ao Supremo da sua condenação de
junho, mas, até segunda ordem, tem oito anos fora das urnas pela frente.
Naquele caso, a Corte Eleitoral entendeu que o vice não teve
participação nos atos que foram interpretados como abusos de poder.
Outra eventual punição da ação de investigação judicial eleitoral é
que os ministros do TSE enviem cópia do processo para o Ministério
Público, indicando a possibilidade de que seja aberta uma ação criminal.
A Justiça Eleitoral só pode punir dentro dos limites das questões
eleitorais. Por isso, ninguém pode ser preso, por exemplo, por ordem do
TSE. No entanto, se ao avaliar o processo, os ministros entenderem que
há indício de crime, podem enviar o caso para a Procuradoria, pedindo a
abertura de um inquérito – hipótese que não está descartada nas ações
desta terça.
A palavra final sobre a possibilidade de abrir ou não um processo
criminal é do Ministério Público, que vai colher provas ao longo da
investigação. No entanto, uma indicação vinda de um tribunal tem maior
peso.
Como os ingleses reduziram os danos do cigarro e podem ser referência para o Brasil.
O Reino Unido estabeleceu a meta de reduzir para 5% o número de
fumantes até 2030 e adotou os cigarros eletrônicos como parte da
estratégia de redução de danos. Imagem: Pexels.com
O conceito de redução de danos aparece pela primeira vez na história em 1926, na Inglaterra, com a publicação do Relatório Rolleston.
O relatório foi elaborado por um grupo de médicos que indicava que a
melhor maneira de tratar pacientes e reduzir os impactos da dependência
química — à época, de morfina e heroína — era através da diminuição do
uso com acompanhamento médico — diferente de todas as propostas de
abstinência usadas até então.
Quase cem anos se passaram e o Reino Unido continua demonstrando seu
pioneirismo na discussão sobre medidas de redução de danos como uma
importante aliada das políticas públicas de saúde. E observa-se no país
uma relevante discussão relacionada ao consumo de cigarro. Em 2019, o
governo estabeleceu a meta de reduzir para 5% o número de fumantes até
2030.
Entre diversas medidas adotadas, como o combate às vendas ilícitas e
ao consumo por menores de idade, destaca-se a adoção dos vaporizadores
como alternativa em relação ao cigarro convencional. No início de 2023, o
Ministério da Saúde anunciou o Programa Swap-to_Stop (Trocar para
parar) que prevê a distribuição de um milhão de kits de cigarro
eletrônico como incentivo para adultos fumantes que desejam diminuir o
consumo de cigarros ou parar de fumar.
A escolha dos vaporizadores como instrumento para a diminuição de
danos associados ao consumo de tabaco está embasada em uma grande
revisão científica encomendada pelo Departamento de Saúde Pública,
ficando a cargo dos pesquisadores da King’s College London a
elaboração da revisão de mais de 400 estudos sobre o cigarro eletrônico.
Sendo, inclusive, considerada o mais recente e completo estudo científico sobre o tema.
A conclusão do estudo apontou uma evidência já destacada em 2015,
reiterando que o cigarro eletrônico pode ser até 95% menos prejudicial
que o cigarro comum — ou seja, 20 vezes menos prejudicial —, servindo de
importante instrumento para a redução de riscos gerados pelo consumo de
cigarros convencionais.
A importante decisão do governo inglês ajuda a lançar luz sobre um
tema que precisa ser debatido pelo Brasil, assim como serve de parâmetro
na construção de uma política de redução de danos por se tratar de uma
experiência internacional bem-sucedida.
Além do Reino Unido, cerca de 80 países, como EUA, os 27 membros da
União Europeia, Canadá e Nova Zelândia, já regulamentaram a
comercialização dos cigarros eletrônicos. No Brasil, a fabricação,
importação e a comercialização dos produtos são proibidos desde 2009,
por determinação da Anvisa. A expectativa é que a Agência retome a
discussão sobre regulamentação ainda este ano.
Em paralelo, no dia 28 de setembro, a Comissão de Assuntos Sociais do
Senado realizou uma audiência pública sobre cigarros eletrônicos. O
debate tratou da regulamentação deste mercado no Brasil e o risco
ocasionado pela falta de regulação e de controle com base em regras
sanitárias.
Nota:
Vaporizadores e produtos de tabaco aquecido são produtos
destinados a maiores de 18 anos, assim como o cigarro. Estes produtos
não são isentos de riscos.
A redução de riscos de vaporizadores e produtos de
tabaco aquecido é baseada nas evidências científicas mais recentes
disponíveis e desde que haja a substituição completa do consumo de
cigarros tradicionais.
A análise do projeto de lei que busca proibir o reconhecimento de
casamentos entre pessoas do mesmo sexo no Brasil será retomada, nesta
terça-feira (10), pela Comissão de Previdência, Assistência Social,
Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados.
A discussão da proposta começou no início de setembro, mas pedidos de
vista, ou seja, mais tempo de análise do texto, têm travado o avanço do
tema na Câmara.
Na última sessão para discutir o assunto, no mês passado, o relator,
deputado Pastor Eurico (PL-PE), pediu mais tempo para apresentar uma
nova versão do parecer. A ideia, na ocasião, era criar um grupo de
trabalho com deputados da base governistas e da oposição para criar um
texto de consenso.
Mudança do original
O projeto de lei original foi apresentado em 2007, pelo então
deputado federal Clodovil Hernandes, estilista e apresentador de
televisão que morreu em 2009.
O projeto do Clodovil pretendia mudar o Código Civil para prever a
possibilidade de que duas pessoas do mesmo sexo possam constituir união
homoafetiva por meio de contrato em que disponham sobre suas relações
patrimoniais.
O relator, porém, rejeitou todo o projeto original de Clodovil e
adotou outro, de autoria dos ex-deputados Paes de Lira (SP) e Capitão
Assumção (ES).
O texto acolhido, por sua vez, afirma que “nos termos
constitucionais, nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode
equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar”.
Na justificativa do projeto, os dois deputados afirmaram que “aprovar
o casamento homossexual é negar a maneira pela qual todos os homens
nascem neste mundo, e, também, é atentar contra a existência da própria
espécie humana”.
Na leitura do relatório, Pastor Eurico disse que a Constituição
brasileira “mitiga a possibilidade de casamento ou união entre pessoas
do mesmo sexo”.
“O casamento é entendido como um pacto que surge da relação conjugal,
e que, por isso, não cabe a interferência do poder público, já que o
casamento entre pessoas do mesmo sexo é contrário à verdade do ser
humano. O que se pressupõe aqui é que a palavra ‘casamento’ representa
uma realidade objetiva e atemporal, que tem como ponto de partida e
finalidade a procriação, o que exclui a união entre pessoas do mesmo
sexo”, afirmou Eurico.
Discussão no STF
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre
pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres.
Naquele ano, a Corte decidiu, por unanimidade, que um artigo do
Código Civil deveria ser interpretado para garantir o reconhecimento de
uniões entre pessoas do mesmo sexo. A decisão também considerou essas
relações como entidades familiares.
Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou uma resolução
para obrigar a realização de casamentos homoafetivos em cartórios do
país.
Brasil é o maior exportador global de proteínas halal e deve ganhar
participação no mercado após negociações bem sucedidas com países como a
Indonésia
O Brasil, que já é o maior exportador global de carnes halal, deve
ganhar cada vez mais participação neste mercado. No final do mês de
agosto, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza
Cristina, anunciou a abertura do mercado da Indonésia, país que tem ao
menos 90% da população muçulmana, para a carne bovina brasileira. Já no
mês de setembro, entre os dias 14 e 22, uma missão brasileira também
chefiada pela ministra rodou por Egito, Arábia Saudita, Kuwait e
Emirados Árabes Unidos.
Em meio a esta missão esteve Ali Saifi, diretor executivo da CDIAL
Halal, empresa especializada na certificação deste tipo de alimentos, e
integrante da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Iraque. Nesta
quinta, 10, o Giro do Boi exibiu entrevista com Saifi, que explicou o
que é carne halal e seu potencial de consumo em todo o mundo.
Após o desfecho positivo nas negociações com a Indonésia, o Brasil
poderá exportar um volume aproximado de 25 mil toneladas de carne bovina
ao ano, depois que os importadores habilitarem ao menos dez unidades
para a produção e comercialização do produto halal. A expectativa que é a
outra missão, feita em setembro, possa render frutos semelhantes,
destacou Saifi. “Em todos os países que passamos eles fizeram uma
recepção muito profissional, dedicada e carinhosa, com uma pauta bem
extensa”, aprovou Saifi.
Saifi destacou que o Brasil é o maior país exportador de proteínas
halal do mundo e seus produtos têm uma presença expressivas em países de
maioria muçulmana, cuja população mundial giram em torno de 2 bilhões
de pessoas ao todo. Além de atender os consumidores desta religião, os
produtos halal também são destinados a países não muçulmanos por que
atende padrões rigorosos de sanidade e rastreabilidade. Também há países
de maioria não muçulmana, mas que tem um número expressivo de adeptos
da religião em seu território, como o caso da China, que tem 100 milhões
de habitantes que praticam o Islã. No Brasil, este número se restringe a
1 milhão de pessoas.
O executivo explicou que termo halal significa aquilo que é lícito,
tudo o que é permitido aos muçulmanos, e não se refere somente ao
alimentos, como também em hábitos do dia a dia, na rotina de trabalho.
Na carne bovina, a produção deve seguir certas regras, conforme explicou
Saifi.
“Para a carne estar halal, ela tem uma forma de abate que deve ser
seguida. No caso do islamismo, o animal tem que estar saudável na hora
do abate, o abate deve ser feito por um corte onde se corta jugular,
traqueia e esôfago, não pode morrer pelo atordoamento, não pode morrer
por uma outra forma. A causa da morte tem que ser a degola, onde se
esvai a maior quantidade de sangue possível e o animal tem que ser
tratado de forma humanitária, respeitosa, que tenha bem-estar animal.
Tem um muçulmano que vê toda a produção e faz ele mesmo o abate.Também
depois do abate tem toda a segregação da carne. […] Tem todo um controle
para garantir que aquele animal que foi abatido da forma islâmica
correta será a carne certificada e enviada, é tudo monitorado”,
detalhou.
Saifi falou ainda que a qualidade da carne, e não só o ritual do
abate halal, é também importante para a fidelização destes mercados. “A
nossa carne concorre diretamente com o búfalo da Índia. Quando derruba
nossa qualidade da carne, nós voltamos (a concorrer com) aquele mercado
do búfalo, vamos dizer assim. No Egito, o que notei é que eles pagam um
pouco mais caro para a carne brasileira porque eles têm a opção da carne
brasileira ou o búfalo. Se a gente mandar um produto de baixa
qualidade, eles vão optar pelo mais barato”, alertou.
Estudo traz dados sobre comportamento e impactos da influência na jornada de compra
O marketing de influência tem papel fundamental no processo de
decisão de compra e criação de conexão entre consumidores e marcas. É o
que revela a pesquisa “A Black além da Black”, desenvolvida pela Spark
em parceria com a MindMiners, para mostrar a potência dessa estratégia
no mercado. O levantamento indica que 36% afirmaram ter realizado alguma
compra por recomendação de influenciadores durante a data comercial. No
decorrer do ano, 58% dos seguidores disseram ter comprado algum produto
ou serviço por influência. Os dados foram divulgados com exclusividade
no evento Spark Talks – Preparatório Black Friday, realizado
recentemente na Spark House, em São Paulo.
A análise aponta que 86% dos entrevistados têm o hábito de fazer
compras nesse período – desse total, 36% compram sempre ou
frequentemente. Entre as categorias de produtos, os mais adquiridos são
equipamentos eletrônicos (58%), vestuário e acessórios (56%),
eletrodomésticos (43%), beleza e cuidados pessoais (40%), livros (31%),
casa e decoração (31%), alimentos e bebidas (28%), artigos esportivos
(22%), entre outros.
O estudo ainda traz o mapa da influência, que registra informações
como o alcance dos influencers e o nível de confiança dos seguidores. O
Instagram lidera o ranking de redes sociais que as pessoas escolhem para
acompanhar os influenciadores, com 85%. Atrás dele, aparecem YouTube
(50%), TikTok (33%), Facebook (25%) e X – antigo Twitter – (19%).
Em relação ao nível de confiança transmitido pelos profissionais nas
plataformas digitais, 26% dos entrevistados classificaram como “muito
alto”, 38% como “alto” e 32% responderam como “médio”. Portanto,
concluiu-se que 64% das pessoas que seguem influenciadores depositam um
alto nível de confiança neles.
“A pesquisa tem grande relevância para refletir sobre o comportamento
dos consumidores e o poder da influência direcionado à Black Friday,
que é uma das datas que mais movimenta o comércio e a economia. O
levantamento pode apoiar marcas a alavancarem as vendas de forma mais
estratégica, firmada em dados que comprovam o desempenho do marketing de
influência na jornada de compra”, explica Rafael Coca, co-fundador e
CSO da Spark.
O estudo também analisou os conteúdos que despertam interesse de
compra. Entre eles, review (análise detalhada de produtos) está em
primeiro lugar (55%). Em seguida, os participantes mencionaram testes de
produtos em tempo real (53%), cupons de descontos exclusivos (50%),
dicas e sugestões de compras (48%) e unboxing (abertura/apresentação de
produtos, com 41%).
Durante a Black Friday, os publiposts de marcas, divulgados no perfil
das empresas em parceria com algum influencer, figura no topo da lista
(43%) como o tipo de conteúdo que mais chama atenção e poderia motivar a
decisão de compra. As postagens orgânicas de marcas e de
influenciadores representam a segunda e a terceira posição, com 39% e
34%, respectivamente. Por fim, as publicações pagas com influenciadores
estão em quarto lugar (29%).
“Um dos aprendizados da pesquisa é a importância de trabalhar a
construção da confiança nos clientes antes da Black Friday. Assim, por
meio de uma relação sólida estabelecida com os consumidores, as empresas
podem conseguir que o produto ou serviço esteja entre os mais desejados
para compra”, conclui Coca.
A pesquisa ouviu duas mil pessoas entre os dias 9 e 14 de agosto
deste ano. Quase metade (48%) delas mora na região sudeste do país.
Entre os entrevistados, 52% se declararam do gênero feminino e 48% do
gênero masculino. A faixa etária predominante foi de mais de 41 anos,
com 38% dos participantes. Em relação à condição social, 45% dos
respondentes pertencem à classe C.
Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?
Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)
Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra
fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local,
pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas
na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer
“milão” é “caro demais”.
Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios
na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A
lógica deveria ser justamente a inversa.
Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.
O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam
conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR
DIA!).
Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.
Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?
Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?
Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?
Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?
Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…
Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?
Absolutamente nenhuma além da internet.
E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?
Marketing Digital é barato, mas não é de graça.
Vamos fazer uma conta de padaria:
Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?
Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.
Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.
Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando
metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada
carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.
Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.
Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta
pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno
de R$ 5,51.
Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.
Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…
E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.
Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco
explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números
disparados na frente do marketing tradicional.
Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.
Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você
deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para
o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?
Deixo a reflexão.
Preferências de Publicidade e Propaganda
Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago
Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para
divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais
veículos de propaganda você tem preferência?
Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das
empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros
meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.
Vantagens da Propaganda no Rádio Offline
Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio
funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa
ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.
É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda
existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou
produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio
funciona bem demais!
De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas
vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender
que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará
entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim,
concretizar suas vendas.
Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que
costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no
rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de
fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles
também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o
ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo
quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao
usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,
A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade
para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de
marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por
mês.
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.