Milhares de minas e outros artefatos não detonados estão espalhados
pelas regiões ucranianas atingidas pelos combates contra a Rússia. Para
se proteger, empresas inovam com a fabricação de novos produtos para uso
militar, como botas resistentes às explosões, produzidas por
impressoras 3D.
Quarenta e quatro impressoras 3D operam a todo o vapor em uma oficina
fabricando solas projetadas para absorver a energia das explosões de
minas. Na sala ao lado, vários modelos estão expostos. Ihor Efimenko, o
dono da empresa, apresenta as botas de quatro patas, apelidadas de
“botas aranha”, após os testes de colisão a que foram submetidas.
“Testamos este em uma mina borboleta. Se você pisar em uma, as patas
dianteiras se soltam, mas a sola permanece intacta e o pé fica salvo. Se
pisarmos numa mina maior, temos então as quatro patas que se
desprendem, a sola fica um pouco afetada, mas como podemos ver, o pé é
poupado”, mostra ele, aos enviados especiais da RFI à região de Kharkiv, Anastasia Becchio e Boris Vichith.
“Graças à bota, evitamos amputações. Claro que isso não impede que
você se machuque por estilhaços, mas na pior das hipóteses é uma
fratura, tem tratamento – enquanto que quando arranca o pé, só resta
colocar prótese”, compara.
A empresa, originalmente especializada em molas para caminhões,
diversificou-se após o início da invasão russa e adaptou a produção às
necessidades do momento: blindagem e reparação de veículos militares,
placas de proteção, bolas, pás ou alicates de desminagem, antes de se
arriscar na fabricação dessas “botas aranha”, que equipam não só
militares.
“Temos encomendas para técnicos que têm de consertar linhas elétricas
ou tubulações de gás, para carteiros que têm de distribuir as
correspondências em vilarejos isolados, em plena guerra. Tem tido casos
de feridos”, sublinha. Também produzimos para os bombeiros e temos
muitas encomendas de agricultores, porque os campos estão cheios de
minas. Agora é época de plantar o trigo.”
As botas “aranha” também são usadas por algumas unidades militares
especializadas, graças a doações de voluntários. E a invenção despertou o
interesse do Ministério da Defesa ucraniano. A empresa deverá receber
rapidamente aprovação para poder vender oficialmente o produto ao
Exército do país, que enfrenta um verdadeiro muro de minas na linha de
frente, onde ocorre a contraofensiva ucraniana.
Mais mortes em Kharkiv, depois de ataque a velório
O governador regional, Oleg Synegubov, informou que pelo menos 28
pessoas ficaram feridas, incluindo um bebê de 11 meses que é membro da
família das duas vítimas. Dois edifícios residenciais foram danificados,
e outro, de três andares, foi destruído. Segundo a polícia, ambos os
prédios foram atingidos por dois mísseis balísticos Iskander.
Na quinta (5), pelo menos 52 pessoas, incluindo uma criança de seis
anos, morreram em um bombardeio em Groza, também na região de Kharkiv,
onde os moradores se reuniram para o velório de um soldado, conforme o
último balanço divulgado pelo governador.
O ataque se deu em plena luz do dia e atingiu uma loja e uma
cafeteria localizadas no mesmo edifício, onde estavam presentes cerca de
60 pessoas. Naquele momento, Serguii Pletinka, um soldado de 34 anos
que estava de folga, estava na casa dos pais, em frente à cafeteria.
“Corri e cheguei primeiro (…) ouvi uma mulher gritando. Ela estava presa
entre uma geladeira e uma parede que desabou”, contou.
Cedo nesta sexta-feira, bombeiros, equipados com pás e gruas,
retiravam os escombros. Em uma das ruas do cemitério, o túmulo do
soldado Andrii Kozyr estava coberto de flores e de uma bandeira
ucraniana. Os moradores que participaram do funeral dele haviam se
reunido na cafeteria atingida pelo bombardeio.
Informante pode ter notificado os russos
“Todos que estavam no funeral morreram. Isso aconteceu logo depois
que as pessoas entraram na cafeteria”, disse Valentina Koziïenko, de 73
anos, que mora do outro lado da rua. “Como os russos sabiam que haveria
tantas pessoas lá? Talvez alguém tenha contado para eles”, afirmou.
O policial encarregado da investigação, Serguii Bolvinov, disse à AFP
que uma das hipóteses que sua equipe está considerando é “que alguém
tenha dado as coordenadas [da cafeteria] para os russos”. “Nosso
trabalho é averiguar, se alguém pode ter dado essas coordenadas, sabendo
que, naquela hora, havia uma reunião” naquele local, acrescentou.
O bombardeio sobre Groza foi denunciado pela comunidade
internacional, que pediu o fim dos ataques contra civis. Segundo a ONU,
“tudo sugere” que foi um míssil russo que atingiu a cidade, onde viviam
cerca de 330 pessoas antes da tragédia.
Ao ser questionado sobre o bombardeio, o Kremlin afirmou que o governo russo ataca apenas “alvos militares”, e não civis.
Que a inteligência artificial deve mudar a forma como nos
relacionamos com os mais diversos aspectos de nossas vidas, não é
exatamente uma novidade. No entanto, sua aplicação vai muito além dos
textos do Chat GPT ou das imagens ultra reais do Midjourney. Na área de
aprovação de crédito, tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa
Jurídica, essa tecnologia tem impulsionado uma intensa transformação.
No passado, a linha de crédito à qual uma empresa tinha acesso era
determinada considerando modelos estáticos e que demoravam para se
adaptar às mudanças na economia, no segmento de atuação da empresa e na
própria empresa em si. Os modelos que sustentavam as decisões de
crédito eram como fotografias que reuniam informações históricas e
passadas para determinar probabilidade de inadimplência futura. Por
serem baseados no passado, já nasciam defasados e sem dinamismo.
O processo era muito baseado na subjetividade, uma vez que a
tecnologia não tinha capacidade de processamento, o que obrigava que
muitos processos decisórios fossem manuais e baseados em poucos dados –
sempre retroativos. Para se ter uma ideia, há pouco mais de 10 anos, um
computador demorava uma noite inteira para realizar uma análise que,
hoje, acontece em apenas um minuto.
No entanto, a evolução tecnológica da última década nos trouxe a um
ponto sem precedentes. Atualmente, modelos de análise de crédito são
capazes de aprender constantemente. Ou seja, diferente do que acontecia
no passado, uma empresa pode ter seu limite de crédito ampliado ou
diminuído ao longo do tempo, de acordo com o que essa inteligência
artificial projeta a partir de uma coleta ininterrupta de dados. Não é
mais a fotografia, e sim o filme completo que é avaliado.
Os parâmetros que são levados em consideração pela Inteligência
Artificial são múltiplos e muito mais amplos e precisos do que uma
análise subjetiva ancorada em dados escassos e estáticos. Com o avanço
da tecnologia, os novos modelos podem considerar infinitas variáveis em
sua construção, desde dados de bureau até a atividade da empresa no
Linkedin.
Para que isso fosse possível, foi necessário haver uma mudança,
inclusive, na estrutura dos times responsáveis pela concessão de
crédito. Se antes eram majoritariamente compostos por analistas, hoje
são dominados por cientistas de dados, que são responsáveis por
estabelecer os parâmetros e acompanhar a evolução do aprendizado dos
modelos matemáticos nos quais se baseia essa tecnologia.
Na Clara, startup onde lidero a área de risco e que tem como missão
ser a maior e mais completa solução de pagamentos corporativos da
América Latina, um time formado por diversos cientistas de dados de
diversas nacionalidades atualizam constantemente diversos modelos de
crédito dinâmicos com o objetivo de democratizar o acesso ao crédito no
continente, provendo a linha mais adequada para cada empresa. Essa
tecnologia proprietária é capaz de antecipar tendências, o que
possibilita que nossos mais de 10.000 clientes sempre tenham acesso à
linha de crédito que necessitam para crescer de forma sustentável seu
negócio.
Esses modelos permitem que a tomada de decisão aconteça de maneira
muito mais ágil, além de garantir que as empresas em crescimento tenham
aumento adequado da linha de crédito e passem da melhor forma possível
por momentos de dificuldades em seu fluxo de caixa.É possível,
inclusive, analisar a situação financeira de milhares de pessoas
jurídicas simultaneamente, em poucas horas.
Toda essa transformação tem um potencial imenso de impacto na
economia. Afinal, o acesso ao dinheiro pode determinar, em última
instância, a sobrevivência de um CNPJ. Quanto mais ágil e certeira é a
aprovação, mais empresas conseguem se capitalizar e crescer e menor a
chance de inadimplência e seus efeitos negativos para toda economia.
A mudança proporcionada pela AI já tem democratizado o acesso ao
crédito entre empresas dos mais variados portes e segmentos, ao mesmo
tempo em que diminui os riscos de inadimplência e ajudam as empresas a
melhorar sua gestão financeira. A consequência final é um mercado cada
vez mais maduro e competitivo, com boas oportunidades de crescimento
para todas as empresas da América Latina.
Sabe o que eu mais vejo no mercado?
Junior Borneli — StartSe
Testemunho:
Que empresários existem aos montes, mas poucos são empreendedores.
Simplesmente porque um empreendedor se forja em meio a desafios.
E eu tiro isso pela minha própria história.
Eu nasci no interior de Minas Gerais. Numa cidade de apenas 13 mil habitantes.
E como toda cidade do interior, as opções de lá eram bem limitadas
Eu sempre senti que poderia ir além, nunca consegui saber como.
Então trabalhei numa universidade por 10 anos.
Sem propósito, sem objetivo, apenas fornecendo o necessário pra minha esposa e filho.
Até que um eu cheguei em casa e vi que a minha energia elétrica havia sido cortada.
E eu digo que esse foi o pior e o melhor dia da minha vida.
Porque foi aí que a ficha caiu.
Que eu entendi que precisava fazer algo e que só o empreendedorismo poderia me tirar daquele lugar.
Que custe o que custasse, eu NUNCA MAIS me encontraria naquela situação novamente
Esse foi o gatilho que despertou o que eu chamo de atitude empreendedora.
A voz que diz lá dentro que “você pode mais”.
Como despertar sua atitude empreendedora e impactar positivamente seus projetos com isso.
Espírito empreendedor: 8 dicas matadoras para despertar o seu
Janu França
Um empreendedor de sucesso não nasce pronto, ele se molda.
Compartilhamos neste artigo 8 habilidades fundamentais para você atingir
seus objetivos.
Qualquer realização começa na mente. E empreendedores são,
normalmente, aqueles que têm a capacidade de colocar suas ideias em
prática e fazer acontecer. Algumas pessoas já nascem com esse espírito,
né? Outras nem tanto. Mas não se engane, isso pode ser trabalhado e
desenvolvido.
É fundamental desenvolver – ou aprimorar – esse perfil realizador
para quem quer abrir uma empresa e fazer ela crescer. O sucesso
empresarial está diretamente ligado à reunião de um grupo de
características e habilidades que tornam uma mente mais atenta para
aspectos essenciais de um negócio.
Confira nossas dicas de como despertar este espírito em você!
1 Tenha autoconfiança
“Autoconfiança é muito importante para alcançar o sucesso. E para se tornar confiante, é importante estar preparado.”
Arthur Ashe, tenista
Todo bom empreendedor confia em si mesmo. É preciso acreditar em suas
ideias e visão de negócio para colocá-las em prática e fazer com que
elas prosperem. Por isso, não se limite a pensar no que pode ou não
fazer, acredite em você e no seu sucesso. Isso irá te impulsionar.
2 Trabalhe sua mente
“Persiga um ideal, não o dinheiro. O dinheiro vai acabar indo atrás de você.”
Tony Hsieh, empreendedor
Quem tem um espírito empreendedor persegue as oportunidades quando as
encontra. E para reconhecer essas oportunidades é preciso que você
possua a mentalidade certa, quando você tem uma percepção incorreta, seu
espírito empreendedor não se desenvolve.
Alimente uma atitude positiva e encare as barreiras e os pequenos
fracassos como aprendizado, que preparam você para tentar novamente.
3 Desenvolva senso crítico
“Você deve lutar mais de uma batalha para se tornar um vencedor.”
Margaret Thatcher, política
Trabalhe seu senso crítico diariamente, ele será extremamente
necessário para que você desenvolva seus projetos da melhor maneira
possível. Sempre analise e reflita sobre todos os aspectos do projeto,
se não ficar satisfeito com algo, repense e refaça.
Crie a capacidade de você mesmo avaliar suas ideias e a forma como realiza cada etapa.
4 Planeje suas metas e as cumpra
“Todas as diretrizes são resultado de um planejamento e todo planejamento é resultado de sonhos.”
Flávio Augusto, empreendedor
Para alcançar seus objetivos você precisa saber exatamente onde
deseja chegar. Por isso trace suas metas e planeje bem suas estratégias,
ter um espírito empreendedor tem a ver com a capacidade de planejar e
ter disciplina, por isso trabalhe essas habilidades.
Estabelecer metas ajuda a alimentar seu espírito empreendedor, mas
elas precisam ser realistas, palpáveis e mensuráveis. Obedecendo a esses
pontos você poderá traçar objetivos de curto e longo prazo.
#DicaConsolide: não deixe de conhecer a história do grande erro do super empresário Flávio Augusto.
5 Tenha atitude
“Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.”
Martin Luther King, pastor e ativista político
Não adianta ter boas ideias, planejar estratégias, traçar metas e não
ter atitude para executá-las. Para realizar seus sonhos e alcançar o
sucesso desejado, é necessário agir. Ter um espírito empreendedor não
tem a ver com ideias e planejamento, e sim em possuir a capacidade e a
motivação para executar.
A melhor maneira de despertar e alimentar seu espírito empreendedor é
colocar algo em prática. Os desafios de um negócio e seus processos vão
fazer com que esse espírito se manifeste. Por isso, ao identificar sua
ambição no mundo empresarial e o mercado onde deseja atuar, não perca
tempo e parta para a ação.
6 Tenha ambições realistas
“Faça o que você puder, onde você está e com o que você tem.”
Theodore Roosevelt, ex-presidente EUA
Tenha ambições que estejam ao seu alcance, não adianta tentar
resolver problemas que estão fora do seu controle ou tentar atingir
alguns objetivos cedo demais. Faça planos e trace metas que façam
sentido para o seu projeto, utilizando seu senso crítico para definir se
são plausíveis e alcançáveis naquele momento.
7 Seja criativo
“Criatividade é inteligência, divertindo-se.”
Albert Einstein, físico
A criatividade é essencial para qualquer empreendedor, desde a
concepção de um novo negócio até a hora de desenvolver soluções e
estratégias dentro da empresa. Todo mundo tem certo nível de
criatividade, por isso se você deseja ser um empreendedor trabalhe
sempre sua criatividade para mantê-la ativa.
8 Desenvolva habilidades de liderança
“O melhor líder não é necessariamente aquele que faz as melhores
coisas. Ele é aquele que faz com que pessoas realizem as melhores
coisas.”
Ronald Reagan, ex-presidente EUA
É muito importante que um empreendedor tenha habilidades de
liderança, para conduzir seu projeto e delegar quando necessário. Além
disso, é preciso saber tomar as próprias decisões e fazer com que outros
acreditem em seu projeto.
Também é essencial que você saiba conduzir as pessoas pelo caminho que você deseja trilhar.
Pronto para despertar seu espírito empreendedor? Então comece logo a colocar essas dicas em prática.
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EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Delegacia de Homicídios apura se
os criminosos que assassinaram a tiros três médicos em um quiosque na
Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram mortos no
interior do Complexo da Penha, zona norte da cidade, na manhã desta
quinta (5). A informação foi confirmada pela reportagem com
investigadores que atuam no caso.
Uma das principais linhas de investigação é a de que o ortopedista
Perseu Ribeiro Almeida, 33, foi confundido com Taillon de Alcantara
Pereira Barbosa, 26, acusado pelo Ministério Público estadual de
integrar a milícia de Rio das Pedras.
A ordem para matar os médicos no quiosque teria partido de Phillip
Motta Pereira, o Lesk, responsável pela narcomilícia da Gardênia Azul,
zona oeste da cidade, segundo informações de investigadores. A motivação
seria uma vingança pela morte de outro miliciano.
A narcomilícia da Gardênia surgiu após uma disputa interna da milícia
na região, em dezembro de 2022. Traficantes do Complexo da Penha, na
zona norte, liderados por Edgar Alves de Andrade, o Doca, propuseram
aliança a Pereira: em troca de armas e homens para tomarem o local,
queriam lucros com as máquinas caça-níqueis e a venda de drogas.
Também ofereciam abrigo em seus territórios, como o Complexo da
Penha, uma extensão do Complexo do Alemão, as principais bases do
Comando Vermelho no Estado.
Devido a esse apoio, a narcomilícia se expandiu na zona oeste, e
houve disputas na região. Nos seis primeiros meses deste ano, pelo menos
50 pessoas morreram na região.
Somente uma rua, chamada Araticum, foi apelidada de rua da morte.
Nela, 14 pessoas foram assassinadas na disputa entre a narcomilícia e
milicianos locais.
Após o crime contra os médicos, os atiradores teriam se refugiado em
áreas do Comando Vermelho. Em redes sociais, chegaram a postar que
Taillon, que ganhou liberdade condicional há dez dias, havia sido morto.
As postagens foram apagadas em seguida.
Imagens de câmeras obtidas pela polícia mostram o veículo utilizado
pelos criminosos em uma área próxima a Cidade de Deus, na zona oeste.
Eles dizem acreditar que essa tenha sido a primeira parada dos
suspeitos.
Com o erro constatado e a repercussão, os traficantes teriam feito um
“tribunal do tráfico”. Doca teria ordenado a morte de todos, inclusive
do líder da narcomilícia, e avisado à polícia por intermédio de
informantes, de acordo com informações de investigadores.
O ataque aos médicos ocorreu no quiosque Nana 2 na orla da Barra da
Tijuca, na madrugada desta quinta (5). Eles estavam conversando, comendo
e bebendo quando, às 0h50, um carro parou na avenida Lúcio Costa.
A ação dos criminosos durou, no total, 27 segundos. Três deles
desceram do carro, dispararam contra as vítimas e voltaram para o
veículo. Um quarto envolvido aguardou no volante. Segundo a polícia,
foram recolhidos 33 estojos de pistola 9 mm no local do crime.
Uma testemunha que estava no quiosque e prestou depoimento à polícia
afirmou que não houve anúncio de assalto antes dos disparos e nenhum
pertence das vítimas foi levado pelos criminosos.
Além de Perseu Ribeiro Almeida, foram mortos Marcos de Andrade
Corsato, 62, e Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, irmão da deputada federal
Sâmia Bomfim (PSOL). Cada um deles foi alvejado por ao menos quatro
tiros.
De acordo com o laudo inicial, a maior parte dos tiros atingiu o
peito das vítimas o que reforça, segundo policiais ouvidos pela Folha, a
tese de que foi uma execução.
O único sobrevivente foi Daniel Sonnewend Proença, 32. Ele foi
transferido do Hospital Municipal Lourenço Jorge para o Hospital
Samaritano Barra, na noite desta quinta. O quadro de saúde dele é
estável.
História por Gabriel de Sousa e Weslley Galzo • Jornal Estadão
BRASÍLIA – Países da Europa,
como Itália, França, Alemanha, Espanha e Portugal, adotam mandato com
tempo limitado para ministro das Cortes constitucionais. NosEstados Unidos,
o cargo é vitalício. Este modelo é semelhante ao empregado no Brasil,
que também é vitalício, mas tem aposentadoria compulsória aos 75 anos.
No País, a regra pode ser revista, a depender das ações do Congresso Nacional.
“Seria bom para o Judiciário, para a sociedade brasileira, ter uma
limitação do mandato de ministro do STF. Agora que já resolverá a
segunda vaga de responsabilidade do presidente Lula, é o momento de
iniciarmos a discussão no Senado e buscarmos a elevação da idade mínima
para ingresso no STF e a fixação de mandatos na Suprema Corte em um
tempo que dê estabilidade jurídica para a jurisprudência no País”, disse
Pacheco.
“(O mandato) É aplicado em outros países do mundo e
defendido em diversos segmentos, inclusive por ministros e ex-ministros
do STF”, afirmou.
Nos países europeus, os mandatos de ministro das mais altas Cortes
são de nove e 12 anos. No Brasil, as propostas de emenda à Constituição
(PECs) em tramitação no Congresso estabelecem períodos de oito, 10 e 15
anos para um magistrado atuar no Supremo. Leia como funciona a regra em
outros países.
Na Alemanha, mandato de ministro é de 12 anos
Na Alemanha, o cargo de ministro no Tribunal Constitucional requer
que o indicado tenha uma idade mínima de 40 anos. Se escolhidos, eles
exercem um mandato de 12 anos ou atuam até atingirem a idade limite de
68 anos, quando é estabelecida aposentadoria compulsória. No Brasil, a
idade para a aposentadoria compulsória é de 75 anos, ou seja, sete anos a
mais que o imposto no país europeu.
Além disso, enquanto no Brasil a indicação do ministro da Suprema
Corte é prerrogativa do presidente da República, na Alemanha, é feita
pelo Parlamento. O Legislativo germânico faz uma lista tríplice com
juízes que tenham atuado em uma Corte federal por pelo menos três anos. O
mais votado é nomeado para uma das 16 cadeiras da Corte.
França, Espanha, Itália e Portugal estabelecem mandato de nove anos
Quatro países europeus estabelecem que os ministros dos tribunais
constitucionais devem ter um mandato de nove anos, sem possibilidade de
reeleição ao cargo. São eles, França, Espanha, Itália e Portugal.
Na Espanha, os magistrados são propostos pelo Parlamento e por um
conselho de juristas. Após a escolha, o indicado precisa ser nomeado
pelo rei. O Tribunal Constitucional espanhol, composto por 12 membros,
exige que os indicados atuem na área do Direito e tenham competência
jurídica reconhecida com mais 15 anos de exercício profissional.
No Conselho Constitucional francês, formado por nove magistrados, há a
nomeação de três ministros a cada três anos. É realizado um rodízio
para a nomeação de cada terço, feita pelo presidente da República, pelo
presidente do Senado e pelo presidente da Assembleia Nacional, que é
equivalente ao Congresso brasileiro.
Com 13 magistrados na sua composição, o Tribunal Constitucional de
Portugal estabelece que, além dos nove anos de mandato, os ministros
devem ser eleitos pelo Legislativo e pelo Judiciário. Dez são eleitos
pelos deputados portugueses e três pelos membros da própria Corte. A lei
lusitana também obriga que os indicados não podem exercer funções em
órgãos de partidos, associações políticas ou fundações. Além disso, os
membros devem declarar seus patrimônios no início e no final do
exercício do cargo.
A Constituição da Itália diz que o Tribunal Constitucional do país
deve ser composto por 15 juízes, que possuem um mandato de nove anos. O
presidente da República, o Parlamento italiano e a Suprema Corte de
Cassação (equivalente ao Superior Tribunal de Justiça do Brasil) possuem o direito de indicar cinco membros cada.
Brasil segue as normas americanas que estabelece cargo sem mandato
Nos Estados Unidos, a Suprema Corte dos Estados Unidos tem nove
magistrados. Eles podem exercer as funções “enquanto bem servirem” ou
quando decidirem por conta própria deixarem o cargo – não há
aposentadoria compulsória. Atualmente, o magistrado mais velho a ocupar o
cargo é Clarence Thomas, de 75 anos, que foi nomeado em 1991.
O Brasil se inspira na regra da Suprema Corte dos EUA. Não há
delimitação de um tempo fixo para permanência no STF. Porém, no Brasil,
há a aposentadoria obrigatória aos 75 anos.
Nos Estados Unidos, assim como no Brasil, a prerrogativa da indicação
de um ministro é do presidente da República, cujo nome deve ser
aprovado pela maioria do Senado.
De acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão, a
diferença entre o Brasil e os países europeus que adotam um mandato para
os tribunais constitucionais é o princípio da vitaliciedade. Essa norma
impõe que os magistrados não podem ser retirados das suas funções,
exceto no caso de aposentadoria compulsória definida por uma idade fixa.
Essa regra não é imposta apenas aos ministros do STF. No Brasil,
todos os juízes, depois de dois anos da posse, não podem ser retirados
do cargo, a não ser que haja uma sentença judicial que estabeleça a
perda da função por causa de alguma improbidade. No STF, isso pode
ocorrer por meio de um processo de impeachment, que é permitido pela Constituição, mas nunca foi utilizado.
“A vitaliciedade está prevista na Constituição para dar maior
liberdade para a atuação dos juízes, para que eles não fiquem vinculados
a uma determinada ideologia de governo e possam atuar com liberdade e
imparcialidade. Como não tem mandato, como não tem a possibilidade de
perder o cargo por escolha do presidente, eles ganham maior liberdade na
sua atuação”, disse a professora.
Para Emanuel Pessoa, doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre por Harvard,
a vitaliciedade adotada na Suprema Corte dos Estados Unidos e
reproduzida na brasileira busca dar uma maior autonomia para os
magistrados. Porém, segundo ele, esse princípio acabou sendo distorcido
na aplicação no Brasil, o que torna a adoção de mandatos uma ferramenta a
ser discutida.
“No Brasil, acaba acontecendo um fenômeno um pouco diferente. Os
ministros aqui, ao serem vitaliciados, acabam se sentindo muito
confortáveis para se manifestar fora dos autos, para dar entrevistas
sobre causas que eles julgam, e, em alguns casos, exercer, de certa
forma, a política. Então, acaba que no Brasil há uma distorção”,
afirmou.
De acordo com Pablo Bernardo Sukiennik, mestre em Direito Internacional pela Universidade de Brasília (UnB),
é preciso que sejam feitas avaliações profundas sobre como funciona o
Judiciário brasileiro antes da adoção do sistema europeu. Na opinião de
Sukiennik, outras formas podem ser adotadas para diminuir o período em
que os magistrados do STF ocupam os seus cargos, como a elevação da
idade mínima para se tornar ministro. Atualmente, é de 35 anos. O tema
também foi citado por Pacheco e está presente em propostas apresentadas
no Congresso.
“Nós temos sempre esse olhar para os outros países, vemos o que é
constitucional na Alemanha e o que é constitucional no Estados Unidos.
Nós não somos alemães e não somos estadunidenses. Eu entendo que aqui
deveria haver estudos empíricos brasileiros sobre como decide o STF e o
que influencia as decisões, para aí sim fazer algumas intervenções mais
cirúrgicas”, disse.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a enfatizar a
liderança da Universidade de São Paulo (USP) em um estudo para produzir
hidrogênio verde a partir de etanol. Criticou, no entanto, o fato de a
Petrobras não participar do projeto.
“A Petrobras ficou de fora do projeto de hidrogênio verde. Já
conversei com o Jean Paul Prates (presidente da estatal). Não usamos o
fundo verde para aquilo que de mais moderno há no País. Às vezes, o
Estado brasileiro se omitiu para nos colocar na liderança da
transformação ecológica no mundo”, disse o ministro durante o 7º Fórum
Nacional de Controle, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU),
em Brasília. O evento deste ano tem como tema “Desenvolvimento
Sustentável e o Controle”.
Para o ministro, o Brasil tem uma dúzia de bons projetos verdes. “Tem
uma quantidade enorme de oportunidades a serem aproveitadas. Eu sequer
tinha notícia do climate scanner“, disse em referência a uma ferramenta do TCU que será lançada durante a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes.
Haddad argumentou que a presidência brasileira do G20 e a COP30, em
Belém, no Pará, sejam usadas como uma vitrine dos projetos que ocorrem
no País. “Podemos dar visibilidade mundial para o que está sendo feito
aqui com efeitos externo e interno”, afirmou. “Não temos ainda
alinhamento em torno disso no Brasil. Ainda estamos remando, envolvendo
as pessoas”, continuou.
O ministro comentou que há 20 anos havia a dúvida sobre se a agenda
de sustentabilidade colidia com o desenvolvimento. “A humanidade
amadureceu, e também pela dor. Nós é que vamos pagar preço por agredir a
natureza, sobretudo os pobres”, previu. A situação, de acordo com ele,
no entanto, pode ser evitada. E mais: o País poderia aproveitar o
momento para fazer dessas questões fonte de geração de emprego e de
cidadania.
Haddad ainda agradeceu a parceria do TCU, citando nominalmente
discussões em torno de mudanças no Carf e da reforma tributária. “Tem
sido inestimável o TCU para uma agenda de modernidade da máquina
pública”, elogiou. Participam do evento os ministros Rui Costa (Casa
Civil), Esther Dweck (Gestão), Marina Silva (Meio Ambiente), Jorge
Messias (AGU) e Augusto Nardes (TCU).
Decisão do Senado Federal permite que o governo federal não cumpra as exigências de pagar o piso da saúde para 2023Executivo consultou o TCU sobre a possibilidade de não cumprir o piso da SaúdeLuis Melendez/Unsplash
Uma decisão do Senado Federal da última quarta-feira (4), publicada junto ao projeto de lei de 136/2023, permite que o governo federal não cumpra as exigências de pagar o piso da Saúde para 2023. Ou seja, prevê que o gasto com o setor passe a integrar o valor do mínimo.
Felipe Salto, economista-chefe da Warren Rena, diz que essa decisão
resolveria uma parte da questão fiscal do país, mas afirma que não é uma
saída trivial.
“A base para usar a receita corrente líquida efetivamente observada é da própria Constituição Federal“, ressalta.
Outra saída que o governo pode obter, segundo Salto, é junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), a quem foi lançada uma consulta pública.
“Como se sabe, para avaliar se seria possível iniciar a aplicação da
regra do mínimo (anterior à regra do teto de gastos, mas que voltou a
vigorar com a LC 200, a lei do arcabouço) aconteceria apenas em 2024.”
O executivo consultou o TCU sobre a possibilidade de não cumprir o piso Constitucional.
Parte das justificativas do governo para não cumprir a regra é seu
impacto nas contas públicas. Caso respeitado o piso, o governo terá
gasto extra de R$ 20 bilhões — um empecilho extra na tentativa do
governo de ajustar o fiscal.
O presidente do TCU, Bruno Dantas, afirmou em evento nesta
quinta-feira (5) que a consulta do Ministério da Fazenda sobre o deve
ser avaliada em até 15 dias.
Respiro fiscal X insegurança jurídica
Para Salto, o projeto não desobriga o cumprimento do mínimo, mas
altera a receita corrente líquida utilizada. Isto é, passando da receita
efetivamente observada, ao longo do ano, para a receita estimada no
projeto de lei orçamentária.
“Com isso, o efeito fiscal, ou seja, o aumento de gastos em 2023,
seria de R$ 5 a R$ 7 bilhões, a nosso ver. Esse resultado caberia nas
condições e regras fiscais deste ano, possivelmente trocando-se a fonte
de recursos do financiamento do piso da enfermagem (hoje o fundo
social), para que este gasto passasse a integrar o valor do mínimo da
Saúde.”
Na visão do economista e especialista em contas públicas, Murilo
Viana, ao procurar o TCU, o governo tenta se defender da possibilidade
de as manobras para contornar a regra serem apontadas como
inconstitucionais no futuro.
“Uma decisão favorável do TCU representaria maior segurança para o
governo e para os CPFs que assinam os documentos do governo”, explica.
Contudo, o especialista destaca que o não cumprimento do piso pode representar insegurança jurídica. Isso porque, na prática, a regra de um projeto de lei complementar estaria se sobrepondo a uma regra constitucional.
Murilo Viana alerta que este tipo de movimento pode abrir precedente para o não cumprimento dos pisos em exercícios futuros.
Impacto nas contas públicas
O projeto aprovado pelo Senado basicamente permite que o governo
pague o piso com base na receita estimada pelo Orçamento de 2023. A
cifra prevista na peça está abaixo da realizada.
Enviado à sanção presidencial, a regra que consta no projeto
resultaria em gasto adicional de R$ 5 bilhões, segundo cálculos do
governo.
A autoridade do TCU afirmou que a aprovação do projeto não interrompe
a análise do órgão. “Se houver necessidade de qualquer complementação,
os auditores informarão ao relator”, disse.
Com isso, há três cenários possíveis: não cumprimento do piso, com impacto fiscal zero;
cumprimento do piso com base na Receita Corrente Liquida (RCL)
prevista, com impacto de R$ 5 bilhões; e cumprimento com base na receita
efetivamente realizada, com impacto de R$ 20 bilhões.
O projeto de lei no qual o dispositivo foi incluso dispõe sobre a
compensação aos estados e ao Distrito Federal pela perda de receita
provocada pela redução do ICMS incidente sobre combustíveis, que
funcionou entre junho e dezembro de 2022.
Fadi El Abdallah evitou embate direto com o presidente, que
questionou os motivos de o Brasil fazer parte da corte, mas lembrou que o
país tem obrigações com a justiça internacional
Bandeira
da ONU em frente ao Palácio da Paz, sede do Tribunal Penal
Internacional em Haia, na HolandaFoto: Michel Porro/Getty Images
O diretor de Relações Públicas do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fadi El Abdallah, afirmou à CNN que
os países que integram a corte assumiram um compromisso de combater a
impunidade e que é importante o Brasil continuar reconhecendo a sua
jurisdição.
El Abdallah lembrou que cada país é soberano para decidir fazer parte
ou não da corte internacional, mas afirmou que “quando um estado adere
(ao TPI), então esse estado está enviando uma mensagem firme a todo o
mundo de que não vai permitir que crimes muito graves fiquem impunes,
tenham sido esses crimes cometidos no seu território ou em outros
territórios onde a jurisdição do TPI é aplicável”.
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Segundo o diretor do TPI, os estados-membros apoiam “a justiça que
defende as vítimas e não aceitam a impunidade dos perpetradores de
crimes horríveis”.
“Quando um estado adere à corte, isso também significa que este
estado acredita no direito internacional e deseja que as relações a
nível internacional sejam reguladas pela lei, e não por outras formas”,
disse ele.
Na opinião do diretor, fazer parte da corte também permite que os
países membros “tenham os seus próprios pontos de vista refletidos no
direito internacional, e especificamente no direito penal internacional,
para ajudar a moldar a forma como este direito penal internacional será
desenvolvido no futuro”.
Polêmica de Lula sobre o tribunal
El Abdallah concedeu uma entrevista exclusiva à CNN depois
de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter afirmado que o presidente
da Rússia, Vladimir Putin, não seria preso se fosse ao Brasil –apesar
de o tribunal ter expedido um mandado de prisão por crimes de guerra
contra o líder russo.
Como um dos 123 países que reconhecem a jurisdição da corte
internacional, no entanto, o Brasil teria a obrigação de prender o
presidente russo.
A polêmica aumentou ainda mais quando o presidente Lula tentou
consertar a situação, mas acabou questionando a participação do Brasil
no tribunal. “Quero muito estudar essa questão deste Tribunal Penal,
porque os Estados Unidos não são signatários dele, a Rússia não é
signatária dele. Então, eu quero saber por que o Brasil é signatário de
um tribunal que os EUA não aceitam. Por que somos inferiores e temos de
aceitar uma coisa?”, disse o presidente.
Além disso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, ele mesmo um ex-juiz
federal, criticou o tribunal, dizendo que a diplomacia brasileira pode
rever a adesão do país ao TPI.
Dino afirmou que o tribunal sofre de “desbalanceamento” porque
algumas potências como China, Rússia e Estados Unidos não reconhecem
suas decisões.
Tanto Lula como Dino, no entanto, esqueceram de dizer que outras
nações muito importantes são integrantes da corte e têm políticas fortes
de respeito aos direitos humanos, como Alemanha, Canadá, Japão, França e
Reino Unido (esses dois últimos, membros permanentes do Conselho de
Segurança da ONU).
Também não lembraram que o Brasil apoiou muito a formação do
tribunal, que teve sua primeira sessão em 2002, e já contou, inclusive,
com uma juíza brasileira, Sylvia Steiner.
As declarações de Lula causaram polêmica, especialmente na Europa,
onde foram interpretadas como um apoio velado ao líder russo –além de
uma afronta a um acordo internacional importante do qual é signatário,
situação que fica pior ainda quando se lembra que o Brasil vai assumir a
presidência do G20 em dezembro deste ano.
Como funciona o tribunal
Diplomaticamente, El Abdallah evitou responder diretamente ao
presidente brasileiro, mas lembrou das obrigações do Brasil com relação à
corte.
“Eu não vou comentar diretamente o que o presidente Lula disse, mas
acho que é uma boa oportunidade para explicar ao público em geral no
Brasil como funciona o TPI e quais são as obrigações do Brasil sob o
direito internacional. E porque ele é importante para o Brasil e para o
direito internacional em geral, para continuar a ter o apoio da sua
nação”.
O diretor lembrou que o TPI é um tribunal permanente que foi criado
para investigar e, quando necessário, processar indivíduos (e não
Estados) quando há acusações relacionadas a crimes específicos: crimes
de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio.
Além disso, a corte não substitui os tribunais nacionais, mas os
complementa. Só é acionado quando os tribunais nacionais são incapazes
ou não conseguem fazer o seu trabalho.
“É um tribunal que foi criado por um tratado. Não faz parte das
Nações Unidas, não vem com uma jurisdição universal sobre o mundo
inteiro. É baseado em tratado (o Estatuto de Roma), o que significa que
os estados podem decidir de forma soberana aderir ou não a este
tratado”, lembrou ele.
El Abdallah, no entanto, lembrou que o Brasil é “um dos membros deste
tratado e, com isso, concordou com um conjunto de obrigações de
cooperar com o tribunal dentro da estrutura legal do tribunal”, disse
ele sobre a responsabilidade de o Brasil prender Putin caso ele visite o
país.
O diretor lembrou ainda que “o Brasil contribuiu em grande parte,
inclusive com a presença de juízes do Brasil servindo no TPI, para
decisões muito importantes. Isto permite que a cultura jurídica da nação
também faça parte do futuro do direito penal internacional”.
“Não vivemos num mundo perfeito, e atualmente não temos todos os
estados do mundo como membros, mas temos mais de dois terços deles. Mas
acho que muitos dos amigos e aliados do Brasil, como todas as nações
europeias, como, se não me engano, todas as nações latino-americanas,
uma grande parte do continente africano, incluindo a África do Sul,
fazem parte. Então, há uma grande comunidade das nações que estão ao
lado da Justiça e das vítimas e não querem permitir a impunidade. E acho
que todos nós esperamos isso”, disse ele.
Questionado pela CNN se o TPI estava preocupado com
uma possível saída do Brasil da corte, El Abdallah disse que não podia
decidir pelas autoridades brasileiras.
“Mas penso que os estados, a sociedade civil, a comunidade jurídica e
o TPI defendem o direito internacional e especificamente o direito
penal internacional. Isso deve ser respeitado e isso inclui também o
respeito e o apoio às suas próprias instituições”, disse ele.
Enredo do longa-metragem lançado neste ano
conta a história de Julius Robert Oppenheimer, peça importante para o
desenvolvimento da bomba atômica e na 2ª Guerra Mundial.
Por g1 São Carlos e Araraquara G1
Cillian Murphy em cena de ‘Oppenheimer’ — Foto: Divulgação
Um dos grandes sucesso de bilheteria deste ano, com mais de US$ 933
milhões arrecadados, Oppenheimer pode ser uma ferramenta de estudo para
diversos conteúdos que podem cair nos vestibulares.
O filme narra a história do físico teórico americano Julius Robert
Oppenheimer, considerado o “pai da bomba atômica” e peça importante para
o desfecho da 2ª Guerra Mundial.
História
O professor de história do Colégio São Carlos José Adilson Dall
Antonia Júnior diz que o contexto da 2ª Guerra Mundial e,
consequentemente, do pós-guerra, podem estar presentes nas provas. O
assunto é base do livro “Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia”,
que inspirou a produção do filme. Além disso, ele ressaltou a
interdisciplinaridade aplicada nos exames.
Quem foi o verdadeiro Robert Oppenheimer, criador da bomba atômica — Foto: GETTY IMAGES
“Hoje, os vestibulares interagem cada vez mais, querem que as
disciplinas se conversem. Então, história e química dá pra fazer [uma
aula] sobre energia nuclear”, afirmou.
O professor diz que é importante os alunos enxergarem no filme várias
discussões sobre tecnologia, a questão ética sobre o desenvolvimento da
bomba atômica e os períodos históricos que moldaram todo o século XX e
XXI, incluindo a Guerra Fria travada entre Estados Unidos e União
Soviética após a 2ª Guerra Mundial.
“A gente fala muito da tecnologia. Então, em uma redação, a
inteligência artificial: até que ponto ela será positiva para a
humanidade? O desenvolvimento da energia nuclear, até que ponto ela é
positiva? Então, o aluno pode destrinchar na redação, citando até
Prometeu”.
Professores José Adilson Dall Antonia Júnior e Eduardo Fazzari
explicam como ‘Oppenheimaer’ pode aparecer nos vestibulares — Foto:
Leonardo Marco/g1
Atenção em energia nuclear e radiação!
Na área da Química, o professor Eduardo Fazzari explica que, além da
tragédia em Hiroshima e Nagasaki em 1945, o desenvolvimento de bombas
atômicas promoveu estudos voltados para a obtenção de energia nuclear.
Por isso, ele detalha como o tema, atrelado ao filme, pode aparecer nos
vestibulares.
“Cobra-se muito os tipos de radiação química, decaimento radioativo,
quanto tempo uma amostra radioativa demora para se desintegrar. Porque,
hoje em dia, alguns cálculos são feitos e explicam porque existe vida
segura em Hiroshima e Nagasaki, mas não existe em Chernobyl. São duas
tragédias causadas pelo mesmo material, o urânio, só que em quantidades
completamente diferentes e condições de reações diferentes. Então, é um
assunto frequente nos vestibulares por ter essa ideia de energia através
de átomos, do porque ao mesmo tempo que é muito vantajosa e perigosa”,
contou.
Mais dicas de filme sobre a 2ª Guerra Mundial
Filme Radioactive pode ajudar no estudo da Química para os vestibulares — Foto: Netflix/Divulgação
Além de Oppenheimer, dentro do tema 2ª Guerra Mundial, os professores têm mais duas indicações:
Rapsódia em Agosto – Lançada em 1991, a produção
apresenta uma senhora japonesa marcada pelas lembranças causadas pela
bomba atômica. Ele também recomenda a série “Sombras da Guerra”,
disponível no catálogo da Netflix.
Radioactive – no campo de estudo da química, o
filme conta a história da cientista polonesa Marie Curie, considerada a
“mãe” da radiação. Também disponível na Netiflix.
Montante é referente a pagamentos que o Tesouro Nacional precisa fazer para alcançar o seu porcentual acionário no banco
Por Julia Affonso, Vinícius Valfré e André Shalders – Jornal Estadão
O Brasil aportou R$ 2,8 bilhões na CAF (Corporação Andina de Fomento), atualmente chamada de Banco de Desenvolvimento da América Latina,
entre 2014 e 2022. O montante é referente a pagamentos que o Tesouro
Nacional precisa fazer para alcançar o seu percentual acionário no
banco.
Os empréstimos do CAF para instituições públicas e privadas dos 21
países que a integram são feitos com recursos de emissões no mercado
internacional. Já os bilhões aportados pelos integrantes do banco ficam
como patrimônio da instituição financeira.
As transferências mais recentes feitas pelo governo brasileiro dizem
respeito ao pagamento de uma capitalização do banco, acertada ainda em
2015. A partir de 2018, os aportes perderam o ritmo e só foram retomados
no fim de 2022. Entre maio e dezembro do ano passado, o governo pagou
R$ 1,14 bilhão ao banco latino, com sede em Caracas, capital da
Venezuela.
Tebet participou de reunião da Comissão Mista de Orçamento, no
Congresso, nesta quarta-feira, 4. Durante a audiência, foi questionada
sobre o papel do Brasil na liberação do empréstimo de US$ 1 bilhão à
Argentina pelo CAF. Ela é a representante brasileira na assembleia do
banco de desenvolvimento.
“Minha secretária, por minha determinação, foi autorizada a votar
favoravelmente, como 20 dos 21 países votaram favoravelmente. Todos os
países que fazem parte do CAF, deste banco que não é nosso, não tem
dinheiro federal brasileiro lá. Não estamos tirando dinheiro do Brasil
para colocar lá”, disse ela aos parlamentares.
O último relatório quadrimestral do CAF aponta que a Argentina pegou
US$ 4,2 bilhões em empréstimos até 30 de junho de 2023. Em segundo lugar
na lista de maiores tomadores de empréstimos vem o Equador, com US$ 4,1
bilhões. Depois, a Colômbia, com US$ 3,6 bilhões. O Brasil aparece em
seguida, com US$ 3,4 bilhões.
Intenção de Tebet não era negar
Em nota, a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento
confirmou que o Brasil faz “integralizações” ao CAF, assim como faz a
outras instituições, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o
Banco Mundial.
Sobre a declaração à Câmara, a pasta informou que “a intenção da
ministra” não era negar a existência de recursos públicos no banco, mas
“diferenciar o que representa um empréstimo feito por um banco estatal
do Brasil de um empréstimo feito por uma instituição na qual o país é um
dos vários acionistas”.
O ministério argumenta que a declaração foi dada em resposta a uma
pergunta do deputado Vicentinho Junior (PP-TO), para quem “o governo não
deveria tirar dinheiro do orçamento e das políticas públicas para
emprestar à Argentina”.
Ao formular o questionamento, porém, o parlamentar fez a seguinte
ressalva: “Alguém vai falar: ‘Não, mas o dinheiro da CAF não tem a ver
com o Orçamento do Brasil; o Brasil é consignatário’. Mas recurso é um
só. Depositar recurso do patrimônio brasileiro é um só. Pode não fazer
falta hoje para algumas ações do governo federal, mas acho que faltará
daqui a pouco.”
A nota destaca ainda que, entre 2020 e 2022, Estados e municípios se
beneficiaram com mais recursos do CAF do que o montante pago pelo
governo brasileiro ao banco. Foram US$ 4,35 bilhões (cerca de R$ 20
bilhões) em financiamento de projetos de desenvolvimento.
O Brasil tem diversos fatores que podem acelerar a transição dos veículos à combustão para os elétricos.
O anúncio feito este ano pelas montadoras chinesas BYD e TEVX Higer
de investimento em novas fábricas no Brasil para produção de veículos
elétricos e a recente apresentação do Plano de Transformação Ecológica
pelo Ministério da Fazenda, trouxeram novamente à pauta um tema que não
costuma estar na ordem do dia nos debates sobre energia: a mobilidade elétrica.
Esse é um assunto que, até agora, os governos – federal e estaduais –
ainda não tomaram a dianteira, e o mercado não tem posição clara ou de
consenso.
Há setores, inclusive, que defendem que o Brasil nem adote carros
elétricos, haja vista a nossa grande oferta de biocombustíveis.
O fato é que, apesar das divergências e do debate tímido, a
eletrificação da frota de veículos – leves e pesados – não é mais uma
tendência.
É realidade, cresce a cada dia, não tem mais volta. E, no caso do
Brasil, não significa abandonar os biocombustíveis. Claro que não.
Significa sim dar um novo salto, ter um novo “combustível”.
Diversificar a oferta de energia sempre foi, aliás, uma diretriz da política energética brasileira.
Fontes Renováveis
No futuro descarbonizado previsto pelo Acordo de Paris, a frota mundial será movida, principalmente, por energia elétrica.
Por energia proveniente de fontes renováveis, produzida em painéis
solares instalados em parques solares ou edifícios, em usinas eólicas ou
em hidrelétricas. Hoje, no mundo, existem 27 milhões de veículos
elétricos.
Até 2026, serão 100 milhões; e em 2040, 700 milhões, pelas contas da
Bloomberg EF. De acordo com Agência Internacional de Energia (AIE), 2022
marcou um recorde histórico na venda de veículos elétricos, com uma
taxa de crescimento de 35% ao ano.
Qual mercado ou produto cresce nessa velocidade? Poucos, muito poucos.
Até 2035, segundo a McKinsey, os carros elétricos representarão 100%
das vendas na Europa, 90% na China, 71% nos Estados Unidos e 70%
globalmente.
O Brasil não está alheio a essa realidade, mas caminha em outro
ritmo. No primeiro semestre deste ano, cresceu 58% o emplacamento de
veículos leves eletrificados na comparação com o mesmo período do ano
passado.
Mesmo assim, no acumulado de janeiro de 2012 a junho de 2023, a frota
de carros elétricos em circulação no Brasil soma, ainda, apenas 158,6
mil unidades. Há avanços também na oferta de veículos pesados elétricos.
Pegada ambiental
Mas toda a frota não passa de 3% do total de veículos em circulação.
Além do benefício ambiental, outros atrativos do carro elétrico são os
baixos custos de manutenção e o preço da energia para recarga.
Considerando o modelo BYD D1, que tem uma bateria de 50Kw e uma
autonomia de 418 km, é possível recarregar 80% da bateria por R$ 72,00.
E o que falta para o veículo elétrico deslanchar no Brasil? A
primeira impressão é a de que é preciso ultrapassar duas barreiras:
reduzir o preço do carro e aumentar a infraestrutura de carregamento.
É aquela história sobre quem vem primeiro: o ovo ou a galinha. Não
compro o carro porque a infraestrutura de carregamento ainda é tímida ou
têm poucos pontos de recarga porque a frota é pequena?
Nestes pontos, nos amparamos na história para ir adiante. Qualquer
nova tecnologia ou grande mudança obedece a uma rampa de crescimento e
pode requerer políticas públicas que suportem esta fase inicial. Foi
assim, por exemplo, com a geração de energia solar e eólica.
Começaram como fontes incentivadas – eram chamadas de alternativas – e
hoje ocupam a segunda e terceira posição no ranking da capacidade
instalada no Brasil.
O apoio estatal abriu mercado, a tecnologia se desenvolveu, o preço
caiu e o mercado cresceu exponencialmente. Pouca gente se recorda ou
sabe que tudo começou por meio de um programa governamental, o Proinfa
(Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia), lançado em 2001.
Fatores positivos
Na União Europeia, na Ásia
e nos Estados Unidos, a expansão da frota de carros elétricos está
sendo alimentada por subsídios e programas de incentivo nacionais.
O Brasil tem diversos fatores que podem acelerar a transição dos
veículos à combustão para os elétricos: mercado consumidor imenso; setor
automotivo com apetite para investir na produção de veículos elétricos;
a indústria, o comércio e o setor de serviços enxergam a eletrificação
como uma solução competitiva para descarbonizar sua cadeia produtiva; o
cliente quer produtos mais sustentáveis; as instituições financeiras
estão ávidas em ofertar crédito para viabilizar a expansão dessa frota; e
o governo federal emite sinais favoráveis a políticas que possam
acelerar a transição energética.
Podemos estar diante do início de um novo ciclo virtuoso, de
consolidar o Brasil como uma potência energética mundial e liderar uma
nova indústria. Mas é preciso pôr a mão na massa, acelerar o passo e
deixar de remar contra a correnteza. Governos, Legislativo, mercado e
sociedade, o futuro começa hoje.
Sobre os Autores
Por: Marcos Severine, 51 anos, formado em Administração no Mackenzie
(SP). Com mais de 28 anos de experiência no mercado financeiro,
liderando a cobertura de energia na América Latina para instituições
como JP Morgan, Itaú BBA, Unibanco, Socgen, BBA Creditanstalt, Intesa
BCI e Credit Lyonnais, Severine é hoje CEO da cleantech Pontoon. Antes,
foi CEO da BRIX Energia e Futuros.
Por: Alexandre Zanotta, 46 anos, é formado em Direito na PUC/SP. Tem
mais de 25 anos de experiência como advogado atuando nas áreas
societária, M&A e mercado de capitais. Zanotta é hoje Diretor
Corporativo da cleantech Pontoon, uma empresa que fornece soluções de
descarbonização para grandes empresas.
UM MARKETPLACE DIGITAL IGUAL AO DA STARTUP VALEON PODE AJUDAR QUALQUER NEGÓCIO?
Moysés Peruhype Carlech e Fernanda – Jet.
Sim e podemos ajudar muito a alavancar as suas vendas e tornar a sua
empresa mais competitiva no mercado se forem utilizados os serviços da
Startup Valeon e temos a certeza que vamos melhorar o seu posicionamento
digital e utilizando uma boa estratégia comercial podemos trazer
retorno financeiro para a grande maioria dos negócios das empresas da
nossa região do Vale do Aço, afinal de contas, já atingimos a marca de
mais de 100.000 acessos.
O sucesso do modelo dos marketplaces está
expresso nos números registrados no último ano: o crescimento em 2020
chegou a 52%, acima dos 41% do segmento de e-commerce.
Essas informações foram apuradas pela E-bit/Nielsen, que também
indica que o total de pedidos do marketplace chegou a 148,6 milhões, um
crescimento de 38% em relação a 2019, o que resultou em um faturamento
de R$ 73, 2 bilhões para o segmento.
A atenção recebida pelos “shoppings virtuais” tem razão de ser. São
gerenciados por empresas que arcam com a parte operacional e, com isso,
as lojas cadastradas podem se dedicar ao cuidado de suas páginas e às
ofertas de produtos.
Para quem tem um e-commerce, os marketplaces devem ser vistos como uma oportunidade reforçar as estratégias de vendas.
Outro fator importante é a possibilidade de ampliar seus pontos de
interação com o cliente, o que atende ao comportamento omnichannel do
público.
Porém, para aproveitar melhor as possibilidades, é importante que
você saiba quais são as vantagens do marketplace e como ele pode
auxiliar o desenvolvimento do seu negócio.
1- Otimização dos recursos
A estruturação de um e-commerce não é simples. E, por mais que você
faça tudo certo, os resultados precisam de tempo para serem
consolidados.
Ao integrar a sua loja a um marketplace, esse processo é facilitado.
Ao mesmo tempo em que trabalha para fortalecer a sua marca, o lojista
tem como expor seus produtos num canal que já conta com uma audiência
significativa.
Basta que o lojista negocie e pague a mensalidade do marketplace para
que possa começar a negociar seus produtos ou serviços. Além disso,
essas operações oferecem expertise, tráfego, visitação e mídia para que
seus parceiros possam desenvolver seus negócios.
2- Alcance de clientes
Desenvolver uma loja virtual própria e recorrer às redes sociais para
divulgar produtos ou serviços requer um trabalho de divulgação para
alcançar um número maior de clientes.
Com o marketplace, esse trabalho ganha ainda mais abrangência e, com
isso, é possível gerar um fluxo maior de consumidores, uma vez que há
modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o
integram.
Além disso, esses “shoppings virtuais” , como o da Startup Valeon,
não divide os custos de marketing com os seus parceiros custeando ele
próprio o processo de aquisição de clientes nas redes sociais.
3- Volume de dados
Os marketplaces têm o costume de oferecer aos seus parceiros diversos
dados sobre as suas vendas e seus desempenhos dentro da plataforma e
faz métricas diárias das consultas dos seus clientes.
Essas informações são bastante estratégicas para qualquer empresário que deseje desenvolver o seu comércio online e melhorar o seu desempenho na internet.
Isso porque conseguem planejar suas ações, promoções e precificar
produtos e serviços com mais eficiência, o que aumenta as chances de
converter os visitantes do marketplace em seus clientes.
4- Integração com outras ferramentas
Muitos empresários podem acreditar que ao entrar para um marketplace
não poderá usar suas ferramentas digitais favoritas: CRMs, software de
preços ou inventários.
Porém, não existe essa limitação e as empresas podem seguir usando seus mecanismos de otimização de resultados.
É possível explorar tantos as informações fornecidas pelos
marketplaces quanto os dados gerados pelos seus mecanismos de gestão e
controle, o que pode fortalecer ainda mais suas estratégias online.
5- Aumento de vendas
Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação
bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair
um bom volume de visitantes para o seu site.
Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as
chances de aumentar as suas vendas. É preciso apenas que as lojas online
saibam trabalhar seus produtos ou serviços na internet e convencer os
consumidores de que conta com as melhores mercadorias e preços.
6- Diversificação de público
Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou
serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro
momento, não conseguiria atingir.
Isso favorece não apenas as suas vendas, mas também estimula os
lojistas a buscarem novos produtos ou desenvolverem novos serviços para
atender a sua nova demanda.
Esse processo é essencial para que as empresas ganhem mercado e busquem constantemente o seu desenvolvimento.
Agora que você já sabe quais as vantagens do marketplace, que tal
descobrir como eles podem auxiliar no crescimento dos pequenos negócios?
Marketplace e o crescimento das empresas
Construir um modelo próprio de venda online é um desafio para as empresas, porém pode ser bastante recompensador.
Em 2020, o setor teve um crescimento de 41% se comparado com o ano
anterior e a expectativa é de que siga alcançando bons resultados em
2022, até em razão da aceleração do processo de transformação digital.
Dessa forma, com um trabalho bem-feito, as empresas podem conquistar
boa margem de lucro com o comércio eletrônico. Afinal, o perfil do
consumidor tem mudado e ficado aberto às compras online.
Mas, para isso, é necessário utilizar um site como a da Startup
Valeon que ofereça boa experiência para os consumidores e conte com
estrutura logística e capacidade de estoque para dar conta do trabalho.
O marketplace é uma opção que pode potencializar ainda mais um
comércio eletrônico, pois conta com um modelo de negócio estruturado e
testado.
Assim, empresas de qualquer setor conseguem melhorar o desempenho de
seus e-commerces ao estabelecer mais um canal de divulgação e venda.
Para aproveitar melhor as oportunidades, é importante contar com as ferramentas adequadas para fazer a gestão da operação.
Exemplo disso é a plataforma comercial
da Startup Valeon, que tem suas páginas desenvolvidas justamente para
conectar a sua loja aos principais consumidores do mercado.
Com isso, além de ter todo o suporte necessário para destacar seus
produtos na internet, o lojista tem como gerenciar todo o universo
envolvido com as suas vendas online, seja na loja própria ou no
marketplace.
Num único local, por exemplo, pode fazer a gestão de estoque, o que
evita a perda de clientes pela falta do produto. O e-commerce é uma
modalidade de negócio que deve seguir ganhando espaço e conquistando
novos clientes. O empresariado deve ficar atento a esse mercado e
aproveitar as vantagens do marketplace para aumentar a sua presença
online e ter acesso facilitado a uma base sólida de usuários.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WApp)