quarta-feira, 4 de outubro de 2023

GOVERNO AMERICANO TEM SE ESFORÇADO PARA ACENAR COM RECURSOS PARA ENGANJAR COMM O BRASIL

 

História por Mariana Sanches – Da BBC News Brasil em Washington 

Se os US$ 500 milhões prometidos pelo presidente americano Joe Biden ao Fundo Amazônia, em abril, parecem cada vez mais distantes da realidade, o governo americano tem se esforçado para acenar com outras possibilidades de recursos para mostrar engajamento com o Brasil em um momento em que a China reforça sua presença tanto no país quanto na América Latina.

O envio de meio bilhão de dólares à floresta amazônica dependeria da aprovação do Congresso dos Estados Unidos. Mas, há meses, os partidos Democrata e Republicano não conseguem construir um consenso em torno do orçamento do país.

No último sábado (30/9), o Congresso evitou que o governo americano fosse paralisado por falta de verbas menos de quatro horas antes do prazo limite – e com a aprovação de uma solução tampão de 45 dias. Ficaram de fora, por exemplo, as verbas previstas para apoiar os ucranianos em seu esforço de guerra.

O terreno legislativo do país virou um ambiente conflagrado — o que ficou demonstrado na terça-feira (03) com a destituição do líder da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, após decisão dos parlamentares da Casa, que aprovaram por 216 votos a 210 sua saída em uma moção para retirá-lo do cargo.

Nesse contexto da política doméstica do país, tanto diplomatas brasileiros como americanos consideram praticamente descartada a aprovação da verba anunciada por Biden ao Fundo Amazônia ainda este ano.

Os dois governos, no entanto, se empenharam para evitar que o não cumprimento da promessa simbolizasse um novo constrangimento na relação entre os países, que tanto Biden quanto Lula afirmaram ter chegado a um novo patamar.

E outras opções passaram a ser avaliadas.

Por um lado, durante o encontro bilateral entre os presidentes Lula e Biden (e alguns de seus ministros) em Nova York, há duas semanas, o Brasil propôs a inclusão do país no chamado Inflation Reduction Act (IRA, na sigla em inglês), um pacote climático proposto pela atual gestão, já chancelado pelo legislativo, e que destina US$ 369 bilhões para apoiar a transição energética e o desenvolvimento de tecnologias verdes ao país.

Até agora, o Brasil pouco se beneficiou do plano bilionário porque, de acordo com o texto aprovado pelo Congresso, somente países com acordos de livre-comércio com os EUA poderiam reclamar tais investimentos em suas indústrias.

O Brasil jamais firmou tal acordo com os americanos. Para tentar estudar formas de driblar essa limitação, brasileiros e americanos acertaram, durante o encontro bilateral, a criação de um grupo de trabalho — que do lado brasileiro será levado a cabo pela Fazenda — para propor saídas que permitam que ao menos parte desse recurso desembarque no Brasil.

Do lado de Biden, a estratégia para demonstrar que a relação com o Brasil é prioritária é aliar investimentos públicos pontuais e estímulo ao intercâmbio empresarial.

Em entrevista exclusiva à BBC News Brasil depois do encontro bilateral entre os dois presidentes, o subsecretário de Estado para Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente dos EUA, José Fernandez, afirmou que o país pretende aportar recursos diretamente no Brasil em setores como a extração dos chamados “minerais críticos” — cobalto, lítio e níquel, entre outros — fundamentais para a fabricação de baterias de veículos elétricos, por exemplo.

Hoje, 80% desses minerais estão sob controle de países que os EUA consideram como autocracias e expandir as fontes dos materiais se tornou uma meta para a gestão Biden.

Uma das novas fontes que os americanos encontraram fica no interior do Piauí. Lá, a agência governamental americana, Development Finance Corporation (DFC), aportou algumas dezenas de milhões de dólares para a exploração de cobalto e níquel pela empresa TechMet.

“A China construiu uma posição de domínio esmagador da cadeia de abastecimento (de minerais críticos). A dependência contínua dos Estados Unidos das importações para o fornecimento de metais críticos representa uma ameaça significativa à competitividade a longo prazo da indústria americana. A TechMet, alinhada aos interesses dos EUA, está empenhada em desenvolver um fornecimento independente destes metais críticos”, diz a empresa em um comunicado em 2020 no qual anuncia o aporte de US$25 milhões da DFC.

A China já se estabeleceu no Brasil com duas fabricantes de automóveis elétricos – a BYD e a Great Wall Motors.

“Em minerais críticos, o Brasil tem grandes reservas, o que quer é capital, empresas que estejam preparadas para fazer a coisa certa ao trabalhar com as comunidades, que garantam respeito aos direitos trabalhistas, ao meio ambiente. E nós estamos preparados para incentivar esse tipo de empresa”, afirmou Fernandez.

O secretário qualificou o setor minerador do Brasil como “vibrante” e disse que o que os EUA oferecem é “trabalharmos em conjunto no financiamento de projetos minerais críticos, com um investimento feito de forma responsável, seguindo o mais alto princípio ambiental, social e de governança para que os países não precisem escolher entre custos ambientais e crescimento econômico”.

Segundo ele, porém, as parcerias com o Brasil não estariam limitadas à mineração.

Há ainda interesses em apoiar o desenvolvimento de hidrogênio verde, energia eólica e solar brasileiras, além do desenvolvimento de sementes pela Embrapa que gerem plantas capazes de suportar as mudanças climáticas.

Na semana passada, o Departamento de Estado dos EUA remeteu ao Brasil cerca de 40 empresários, numa visita organizada pela equipe do enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, e batizada de GreenTech Mission.

Entre as empresas americanas representadas na visita estavam 3M, Bayer, Boeing, Cargill, GE, Merck e Kellogg. Havia ainda funcionários da EximBank, agência de crédito à exportação dos EUA; dos departamentos de Agricultura, de Energia, dentre outros.

Ao anunciar, em Nova York e ao lado de Kerry, a expedição dos americanos ao Brasil, o ministro da Fazenda Fernando Haddad qualificou o novo momento da parceria com os EUA como um “ganha-ganha”. “Não podemos deixar uma potência como os EUA de costas para o Brasil. O Brasil e os EUA têm interesses em comum. Queremos abrir possibilidades novas para que Brasil e EUA se aproximem com ganhos mútuos”, afirmou Haddad.

O tom de Fernandez é ainda mais contundente: “O Brasil está ansioso e queremos mais investimentos dos EUA no Brasil. Quando você tem um país com o potencial que o Brasil tem na região (América Latina), ele tem que estar na frente e no centro dos seus planos”.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista da BBC News Brasil com Fernandez, feita por videochamada e editada por concisão e clareza.

Hoje, 80% dos minerais críticos estão sob controle de países que os EUA consideram como autocracias e expandir as fontes dos materiais se tornou uma meta para a gestão Biden© Getty Images

BBC News Brasil – Brasil e EUA parecem estar em um novo momento em sua relação bilateral, é o que os dois presidentes disseram no mês passado, em encontro bilateral, em Nova York. O que isso significa em termos de comércio e oportunidades de negócios?

José Fernandez – Nossa relação com o Brasil é muito forte, temos excelentes relações comerciais, mas também compartilhamos muitos dos mesmos valores e algo em que tanto o presidente Biden quanto o presidente Lula acreditam é em ter as mudanças climáticas no topo da agenda. Eles discutiram o que o presidente Lula quer fazer na Amazônia e nós compartilhamos os mesmos objetivos.

Especificamente nas áreas com as quais eu trato, como minerais críticos, os EUA acabaram de fazer um investimento numa empresa no Nordeste. Temos um diálogo energético muito ativo. Estamos engajados em toda a questão da sustentabilidade, das mudanças climáticas. Vamos nos envolver com o Brasil no acordo de plásticos que estamos começando a negociar. Eu me encontrei com a nova embaixadora do Brasil nos EUA (Maria Luiza Viotti) e estamos comprometidos em cooperar em muitas áreas. É um relacionamento muito forte.

BBC News Brasil – Você poderia detalhar um pouco mais esse investimento em minerais no Nordeste?

Fernandez – O nome da empresa é Techmet. Eles receberam um investimento de muitos países, mas um dos investimentos foi da nossa Development Finance Corporation para construir uma mina no nordeste. Eles estão no mercado de minerais críticos. E continuaremos a fazer mais.

O Brasil tem um setor de mineração muito vibrante e de grande interesse e o que oferecemos é a oportunidade para trabalharmos em conjunto no financiamento de projetos minerais críticos, com um investimento feito de forma responsável, seguindo o mais alto princípio ambiental, social e de governança para que os países não precisem escolher entre os custos ambientais e o crescimento econômico.

O Brasil compartilha esse anseio e eu tenho tanto no governo Lula quanto durante o período Bolsonaro conversado com a indústria de mineração brasileira e continuarei a promover esse tipo de oportunidade que acreditamos ser uma oportunidade única em uma geração e uma oportunidade que o Brasil quer aproveitar.

Em minerais críticos, o Brasil tem grandes reservas, o que quer é capital, empresas que estejam preparadas para fazer a coisa certa ao trabalhar com as comunidades, para garantir que elas respeitem os direitos trabalhistas e o meio ambiente. E, por isso, estamos preparados para incentivar esse tipo de empresa.

O desafio é focar em projetos específicos daqui para frente e continuaremos a fazer isso.

Mas não se limita à mineração. Um dos projetos que coordeno é para desenvolver plantações no sul da África que resistirão às mudanças climáticas. Se o clima continuar a aquecer, muitas das culturas agrícolas que, neste momento, são alimentos básicos na África, não sobreviverão às alterações climáticas nos próximos 20 anos. Estamos trabalhando com a Embrapa nisso no sul da África.

BBC News Brasil – Na semana passada, a equipe do enviado climático John Kerry esteve no Brasil com algumas dezenas de empresários justamente com esta agenda. Pode me falar mais sobre isso?

Fernandez – Apoiamos o secretário Kerry na empreitada. Ele tem sido incansável em trabalhar na busca de uma cooperação com o Brasil.

Quando você olha para a crise das mudanças climáticas que enfrentamos, o Brasil está no centro da solução, como líder na preservação amazônica de um dos maiores pulmões do mundo. Precisamos do Brasil como parceiro. O Brasil já é um líder climático, grande parte da sua energia agora é renovável, é energia hidrelétrica, então acho que todos podemos aprender com os esforços que o Brasil tem tomado na Amazônia e em outros aspectos sobre mudanças climáticas e nós queremos tê-los como parceiros na América Latina, dada a sua proeminência na região.

E é por isso que tenho certeza de que o secretário Kerry deseja promover esse objetivo, mas também percebendo que o setor privado será fundamental para a necessidade de investimento. Logo, ele está trazendo empresas ao país.

Do lado de Biden, a estratégia para demonstrar que a relação com o Brasil é prioritária é aliar investimentos públicos pontuais e estímulo ao intercâmbio empresarial© Reuters

BBC News Brasil – E em relação a fundos governamentais dos EUA, subsecretário? O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citou recentemente a possibilidade de que recursos do Inflation Reduction Act pudessem financiar iniciativas no Brasil. Isso é uma conversa ainda muito inicial ou já uma realidade?

Fernandez – Acho que estamos começando a conversa e isso é um pouco fora da minha especialidade. Grande parte da discussão sobre o Inflation Reduction Act centra-se nas baterias de veículos elétricos e subsídios (para produzi-las). Em relação ao Brasil, já estamos vendo os benefícios desse investimento que mencionei na Techmet.

Mas não é só isso. No hidrogênio verde, o Brasil poderá ser um líder, há uma série de áreas onde vemos condições de trabalhar em conjunto com o Brasil. Sinceramente, não sei se a discussão já está em andamento, mas certamente tenha em mente que o Inflation Reduction Act é o maior investimento feito por qualquer país na História em energia limpa, são US$ 369 bilhões, e vai além das baterias de veículos, inclui a captura de carbono, hidrogênio verde, energia eólica, solar e muito desse investimento irá para tecnologia. E essa tecnologia ajudará a todos nós.

Então, quer o Brasil se torne ou não um dos países do FTA (Free Trade Agreements, livre comércio, condição necessária para receber aportes diretos do IRA) para fins de veículos elétricos, o Brasil vai se beneficiar porque a tecnologia vai baratear turbinas eólicas e painéis solares. E, em última análise, o que estamos tentando fazer é lidar com as alterações climáticas, que são a crise existencial do nosso tempo.

BBC News Brasil – O presidente Lula, na viagem a Nova York, tinha por objetivo atrair investidores americanos para obras do Programa de Aceleração do Crescimento em energia eólica e solar, especialmente no nordeste do país. O senhor vê esse interesse no setor privado americano?

Fernandez – Com certeza. Sei que existe um grande interesse também por parte de muitas empresas europeias. O Brasil é um excelente candidato para energia eólica e solar e já é líder em energias renováveis. Há uma série de empresas que estão muito otimistas em trabalhar com o Brasil e sentem que o país já está pronto agora para mais energia renovável.

O Brasil tem uma ótima rede hidrelétrica, mas vimos o que acontece em tempos de seca, e é por isso que o presidente Lula quer diversificar para outras fontes de energia renovável e é por isso que as empresas estão interessadas.

BBC News Brasil – Há uma certa frustração no governo brasileiro que diz ouvir muitos questionamentos sobre os investimentos chineses no país, mas ao mesmo tempo afirma que os investidores americanos não aparecem nas concorrências quando elas são abertas.

Fernandez – O Brasil está ansioso e queremos mais investimentos dos EUA no Brasil. Lembre-se que os EUA continuam sendo, de longe, o maior investidor na América Latina e também o maior parceiro comercial da América Latina e do Caribe, por isso queremos fazer parte da solução e trabalharemos com o Brasil para tentar incentivar empresas a investirem nisso.

Assim como estamos incentivando as empresas brasileiras a virem para os EUA, nossos números comerciais cresceram tremendamente nos últimos dois anos. Nossas relações são bastante saudáveis.

Mas nós não podemos dormir sobre o nosso sucesso. Precisamos continuar atentos porque quando você tem um país com o potencial que o Brasil tem na região, ele tem que estar na frente e no centro dos seus planos.

EMPRESÁRIO COLABOROU COM O OBJETIVO DA MANIFESTAÇÃO SER PACÍFICA

História por Natália Santos e Gabriel de Sousa • Jornal Estadão

BRASÍLIA – O empresário Argino Bedin, 73 anos, suspeito de ter financiado os ataques aos prédios dos Três Poderes, optou por ficar em silêncio durante depoimento nesta terça-feira, 3, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. Ele abriu mão do pronunciamento inicial, chorou no decorrer da oitiva e respondeu apenas “sim” ou “não” a poucas perguntas.

O direito de ficar calado em questionamentos potencialmente incriminato´rios foi concedido ao “pai da soja”, como é conhecido, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli nesta segunda-feira, 2.

Bedin ficou em silêncio durante a sua oitiva na CPMI e chegou a chorar durante fala de bolsonarista Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Bedin foi convocado pelo colegiado como testemunha. Ao iniciar a sessão pelas perguntas da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), o empresário informou que não falaria. “Eu vou exercer o meu direito de permanecer calado”, disse. O “pai da soja” foi o primeiro suspeito de financiar os atos convocado pela CPMI.

Durante a oitiva, o empresário começou a chorar durante a fala do deputado federal Filipe Barros (PL-PR). Segundo o bolsonarista, o empresário não deveria ser investigado por ter colaborado com uma manifestação que tinha como objetivo ser pacífica. “As nossas manifestações (da direita) sempre foram pacíficas. Um empresário exemplar pro nosso País, como o senhor Argino Bedin, eventualmente ajuda mais uma dessas manifestações, só que nessa manifestação deu o que deu no dia 8. Ele pode ser responsabilizado por isso? É óbvio que não”, disse Barros.

Bedin foi consolado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). “Este senhor tem 72 anos de idade. Em novembro de 2022, teve seus bens bloqueados. Como poderia ter financiado qualquer coisa? Estou esperando o Excelentíssimo ministro dos Direitos Humanos vir acompanhar uma sessão desta CPMI e ver o que fizeram e continuam fazendo com crianças, mulheres e idosos”, disse a senadora.

Durante o segundo momento da CPMI, após o almoço, o empresário não usou o direito ao silêncio ao responder a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Mas foi sucinto nas respostas. Questionado se ele se considera inocente, disse “com certeza”. E afirmou que “não” se sentiu intimidado com o colegiado. “Nem um pouco”, disse.

Argino teve as suas contas bancárias bloqueadas por determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, em novembro do ano passado. Ele faz parte de um grupo de empresários suspeitos de financiar atos antidemocráticos como bloqueios e obstruções de estradas após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.

Depoimento foi o último da CPMI

Pela falta de acordo entre a base governista e a oposição para pautar novas convocações ao colegiado, a CPMI foi encerrada, de forma extraoficial, nesta terça-feira. Não haverá mais depoimentos até o relatório final de Eliziane Gama, que será apresentado no próximo dia 17. O fim dos trabalhos do colegiado ocorre sem as oitivas do ex-ministro e vice na chapa de Bolsonaro nas eleições do ano passado, Walter Braga Netto, e do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier dos Santos, que eram de interesse da base governista. Também não haverá depoimentos de membros da Força Nacional, solicitados pela oposição.

Estava previsto para esta quinta-feira, 5, o depoimento do soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Beroaldo José de Freitas Júnior, que participou da defesa do Congresso Nacional durante os ataques às sedes dos Três Poderes. Porém, a oitiva não será realizada.

Empresário é acusado de financiar atos antidemocráticos

Um levantamento do Estadão com base em documentos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que a família de Argino, que é tradicional no agronegócio de soja em Sorriso, em Mato Grosso, doou R$ 160 mil em repasses feitos para a campanha à reeleição de Bolsonaro. Além disso, foi constatado que 15 caminhões que se deslocaram até o Quartel-General do Exército após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pertenciam aos Bedin.

Bedin esteve ao lado de Bolsonaro em evento onde o presidente criticou isolamento social na pandemia de covid-19 Foto: Alan Santos/PR© Fornecido por Estadão

Em setembro de 2020, o empresário recebeu, em Sorriso, Bolsonaro e uma comitiva presidencial composta do então ministro da Infraestrutura e hoje governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), e do ex-chefe do Gabinete de Segurança institucional (GSI) general Augusto Heleno, que depôs na CPMI na semana passada. Naquela visita a Mato Grosso, ocorrida durante os primeiros meses da pandemia de covid-19, o ex-presidente disse que o Estado “não se acovardou” e criticou as políticas de isolamento social que eram adotadas naquela época.

 

C[ODIGO-FONTE DO TSE FICA À DISPOSIÇÃO DOS FISCALIZADORES POR UM ANO

História por Redação Itatiaia 

A abertura do código-fonte das urnas eletrônicas para as eleições de 2024 às entidades fiscalizadoras ocorre na manhã desta quarta-feira (4), às 10h.

A solenidade, conduzida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, inaugura o “Ciclo de Transparência – Eleições 2024”. O evento é o primeiro que compõe as atividades de transparência coordenadas pela Corte referentes às eleições municipais de 2024, quando serão eleitos prefeitos e vereadores.

As entidades fiscalizadoras podem tirar eventuais dúvidas sobre os equipamentos e o processo eleitoral do ano que vem durante o evento.

O código-fonte é aberto às entidades fiscalizadoras um ano e dois dias antes das eleições municipais do ano que vem, que será em 6 de outubro.

Ele ficará disponível em tempo integral em uma sala de vidro no subsolo do TSE até a fase de lacração das urnas, às vésperas da votação.

Até lá, podem analisar o código-fonte as instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil, apenas mediante agendamento.

O que é o código-fonte?

O código-fonte da urna eletrônica é um conjunto de comandos com linguagem de programação de computador que servem para fazer funcionar os programas eleitorais que rodam no equipamento.

Conforme o TSE, todos esses programas e sistemas permanecerão abertos para análise das entidades fiscalizadoras, em tempo integral, numa sala de vidro no subsolo do tribunal até a fase de lacração dos sistemas, nas vésperas do pleito.

Até lá, podem fiscalizar os comandos instituições como partidos políticos, órgãos federais, universidades e a sociedade civil. É preciso fazer agendamento prévio no TSE.

No final de setembro, o TSE aprovou a retirada das Forças Armadas e do Supremo Tribunal Federal (STF) do rol de entidades fiscalizadoras.

O que pode ser analisado?

Todos os sistemas da urna eletrônica ficam disponíveis para avaliação da sociedade, incluindo:

  • Sistema operacional;
  • bibliotecas;
  • programas de criptografia e respectivos compiladores;
  • sistemas utilizados na geração de mídias;
  • sistemas usados na transmissão, no recebimento e no gerenciamento dos arquivos de totalização.

Fiscalização

Antes das eleições de 2022, nove entidades foram ao TSE para examinar a programação das urnas eletrônicas, entre novembro de 2021 e agosto de 2022.

A abertura dos códigos-fonte dos softwares da urna eletrônica é um procedimento realizado pela Justiça Eleitoral, pelo menos um ano antes de cada eleição.

Eventuais inconformidades encontradas pelas entidades fiscalizadoras devem ser apresentadas ao TSE, que é responsável por corrigi-las e demonstrar os ajustes realizados.

Todas as alterações realizadas nos sistemas são rastreáveis e ficam disponíveis para verificação das entidades fiscalizadoras.

 

NOVO PASSAPORTE BRASILEIRO EMITIDO A PARTIR DESSA TERÇA-FEIRA

História por José Maria Tomazela • Jornal Estadão

novo passaporte brasileiro começou a ser emitido nesta terça-feira, 3, em todo o Brasil. A emissão é feita pela Polícia Federal após pedido formal do interessado. A nova família de passaportes visa a aprimorar e modernizar os elementos de segurança dos documentos de viagem brasileiros, segundo o Ministério de Relações Exteriores. No exterior, o modelo começará a ser expedido em embaixadas e consulados do Brasil apenas em 2024.

Conforme a pasta, haverá um período de transição durante o qual o modelo atual e o antigo deverão conviver. Os passaportes já expedidos continuam sendo aceitos até a data de validade. Na nova versão, o passaporte inclui em suas páginas figuras que representam a flora e a fauna brasileiras.

O documento também conta com imagens que só podem ser vistas na luz ultravioleta e mais marcas d’água, o que oferece mais segurança contra fraudes.

Esta é a maior mudança no passaporte brasileiro em oito anos: em 2015, o documento ganhou um chip para consulta eletrônica e teve o prazo de validade dobrado de cinco para dez anos – esse prazo continua em vigor.

Para solicitar a nova via do documento basta acessar o sistema no site do governo federal, preencher um formulário, pagar a taxa e agendar o atendimento. Na data, é preciso comparecer à unidade selecionada, munido da documentação, inclusive o passaporte vencido, se houver.

Polícia Federal passa a emitir novo modelo de passaporte a partir desta terça-feira, 3 Foto: Casa da Moeda/Divulgação© Fornecido por Estadão

Taxa para emissão é de R$ 257

De acordo com o ministério, a taxa para emissão do passaporte comum continua a mesma, de R$ 257,25, desde que seja apresentado o documento vencido. Para emissão de segunda via de passaporte válido extraviado ou perdido esse valor dobra (R$ 514,50). Já para emissão do passaporte de urgência e emergência o valor é de R$ 334,42.

As regras para o documento de emergência continuam as mesmas, entre elas necessidade de trabalho, catástrofes naturais, viagem imediata em razão de saúde do requerente, cônjuge ou parente próximo e ajuda humanitária. A entrega do passaporte será feita na mesma unidade do agendamento. Se não for retirado em 90 dias, o documento é cancelado e o requerente perde a taxa paga.

Mudanças

Em sua capa, o novo passaporte voltou a exibir o brasão da República, no lugar das estrelas do Cruzeiro do Sul do modelo anterior, mas agora com um novo design de linhas decorativas.

Nas páginas internas, foram desenhados em cores ícones representativos dos diversos biomas e culturas de todas as regiões brasileiras.

Na página com os dados da pessoa, além da foto colorida tirada no momento da confecção do documento, foi inserida uma foto em preto e branco formada com dados biométricos do requerente.

O novo passaporte tem tecnologia antifraude e informações protegidas por um laminado de segurança.

Na viagem ao exterior, o passaporte não pode ser substituído pela nova Carteira de Identidade Nacional, segundo o governo. Isso porque o Brasil tem acordos para uso do RG (Registro Geral) apenas com países do Mercosul. Nos demais países, o passaporte continua sendo o documento obrigatório.

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SAÚDE DIGITAL DO SUS FORTALECE OS PRINCÍPIOS DO SISTEMA

 

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

A secretária nacional de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, disse, nesta terça-feira (3), em São Paulo, ao participar do segundo dia do 1º Simpósio Internacional de Transformação Digital no SUS, que espera da digitalização do SUS (Sistema Único de Saúde) mais do que produtos para consumir e sim a transformação de um conceito de saúde digital que fortaleça princípios do sistema.

“Não é só a implantação dessa ou daquela tecnologia, mas de ser orientada pelas forças políticas e econômicas que fortaleçam a ideia de uma cultura e política em saúde que seja para todos, que seja inclusiva”, afirmou.

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Para Ana Estela, essa transformação talvez seja hoje uma das ações mais estruturantes e necessárias para organizar os muitos bancos de dados que precisam começar a gerar mais informações.

“Então, é usarmos a inteligência artificial e a capacidade analítica que já se tem para poder processar e gerar informações estratégicas para a tomada de decisão. Sejam tomadas de decisão por processo de atenção à saúde, desde a promoção, prevenção, tratamento, reabilitação, mas também para vigilância e para prevenção de futuras emergentes sanitárias”, explicou.

Ela citou, ainda, a importância de fortalecer o processo de formação para transformação digital de todos os atores que participam desse processo, além de fomentar a pesquisa para inovação. “São todas as ações que têm uma transversalidade com tudo aquilo  que o SUS e o Ministério da Saúde fazem”, acrescentou.

Ana Estela disse, também, que essa é uma ação estruturante para que toda a população possa se beneficiar e fazer com que as tecnologias fortaleçam o processo de atenção, ampliando o acesso e melhorando a linha de cuidado e a continuidade do cuidado. “Isso porque em um modelo híbrido em que se usa a tela em saúde pode-se também estar mais próximo do paciente não só dependendo do transporte físico, da presença física”, avaliou.

A secretária considera que o processo está avançando rápido e que, em breve, será possível lançar o programa. “O que sentimos é isso. Nós tivemos ontem mais de 10 mil acessos remotos ao seminário, além dos 600 participantes presenciais. Assim, parece que está todo mundo muito atento e sensível a essa necessidade. Isso é muito bom, porque eu acho que vai nos fazer avançar mais rápido porque vamos trabalhar juntos”, destacou.

Momento especial

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, observou que o simpósio acontece em um momento especial porque 2023 foi um ano de reconstrução de muitas políticas e que todas elas vieram com uma visão não só de atualização, mas de sanar os grandes desafios que foram reforçados no cenário da pandemia de covid-19.

“Sejam desafios que se expressam tanto em determinações como as mudanças climáticas, mas que colocam também a questão da autonomia dos países na produção dos seus insumos de saúde, a visão da importância que a inovação tenha como fim o atendimento à superação das graves desigualdades como ocorrem no nosso país. Portanto, a inovação digital tem como foco o fortalecimento do nosso Sistema Único de Saúde, que está no centro da agenda de governo”, disse.

O post Digitalização deve fortalecer SUS, diz secretária de Saúde apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

MERCADO DE EVENTOS ESTÁ CRESCENDO NO BRASIL

 

Rodrigo Cartacho – CEO da Sympla – SEBRAE

O mercado de eventos no Brasil está crescendo cada vez mais, mesmo com todas as adversidades econômicas e políticas que o país vive nos últimos anos. Isso se deve por inúmeros fatores, mas acredito que o principal deles é que a forma com que organizadores e o público se relacionam com os eventos foi mudando e acompanhando uma tendência mundial: a de viver experiências.

Ao pensar em festivais de entretenimento, por exemplo, é possível perceber claramente essa mudança ao compararmos as primeiras edições com as mais atuais. O line-up (ou seja, os artistas e bandas que se apresentam em determinado evento), deixou de ser o principal atrativo, e espaços gastronômicos, de lazer, de descanso e até mesmo as estruturas de decoração passaram a fazer parte da experiência de participar de alguns desses festivais.

Em eventos corporativos, como palestras, congressos e seminários, espaços voltados para a realização de networking e a exposição de alguns serviços relacionados às temáticas principais do evento também são exemplo de como transformar a experiência dos participantes. Em suma, é possível dizer que não somente aqueles que organizam eventos estão preocupados com o que oferecem em suas produções — os clientes e participantes também estão em busca de algo “novo”, “memorável”, “inesquecível”.

Com quase sete anos de Sympla e tendo uma experiência anterior como produtor, tive a oportunidade de conhecer diversos eventos e seus organizadores, assim como também tive o privilégio de acompanhar o surgimento e o crescimento de vários deles. Uma das vantagens de fazer parte de um SaaS que contribui para o desenvolvimento desse mercado é exatamente esta: poder participar do progresso e das melhorias no que tange ao pré, ao durante e ao pós-evento.

Foram mais de 320 mil eventos que passaram pela Sympla e deixaram seus erros, acertos e muitos aprendizados para toda a equipe. Hoje, posso dizer que consigo olhar e compreender como a produção de eventos pode se tornar um canal de posicionamento e aquisição de clientes para muitas empresas e negócios, sendo um meio extremamente estratégico para promover o crescimento.

Seguindo a tendência de que as pessoas estão em busca de novas experiências, o mercado está em crescimento e fazer eventos pode ser uma ótima estratégia de Marketing e Vendas para empresas, gostaria de compartilhar com vocês alguns exemplos de eventos que foram muito bem realizados e cumpriram com seu objetivo: promover um crescimento exponencial para a empresa realizadora.

POR QUE ORGANIZAR UM EVENTO?

Um evento organizado por uma empresa normalmente tem um caráter mais corporativo e pode ser feito em diversos formatos, tais como, congressos, seminários, cursos, workshops, conferências ou feiras de negócio. Para as empresas, a realização de um evento é considerada como um “marco”: momento no qual todo o esforço de planejamento é, literalmente, materializado e entregue, colhendo (ou não) os frutos esperados.

E isso acontece pois os eventos corporativos são uma das melhores formas de criar um relacionamento mais pessoal, informal e próximo entre empresas e clientes, negócios e leads. Não que as conexões digitais e redes sociais sejam ruins ou prejudiciais, mas nada melhor do que estar presente de corpo e alma com seu possível cliente.

Os eventos são uma ótima opção para quem quer captar leads, apresentar seu trabalho para o mercado e fechar novos negócios. Com eles, é possível atrair clientes, posicionar-se e estabelecer laços muito próximos com os participantes. Já imaginou conversar com pessoas interessadas em seu trabalho em um espaço que reúne profissionais do ramo? Pois bem, essa é uma das principais motivações de empresas que começam a organizar eventos.

Além disso, ao organizar um evento, você tem a oportunidade de trazer toda a experiência da sua empresa para os participantes, podendo expor seus valores, missão, objetivos e visão de futuro ou do próprio mercado no qual atua.

QUANDO ORGANIZAR UM EVENTO?

Não existe um “momento perfeito” ou regras que estabeleçam a melhor época ou as circunstâncias ideais para a realização de um evento – gosto de dizer que toda hora é hora de organizar um, desde que você tenha seus motivos e objetivos bem claros. Para empresas ou pessoas que desejem divulgar ou expandir seu negócio, é possível pensarmos em alguns objetivos principais.

Pode-se afirmar que existem três grandes motivadores para a realização de um evento corporativo, sendo eles:

        posicionamento de mercado;

        aquisição de leads ou relacionamento com clientes;

        exposição de novas tendências do mercado.

Para entender melhor as diferenças e particularidades de cada um desses motivadores, vou detalhá-los um pouco mais. Assim, você também saberá identificar em que momento sua empresa ou negócio se encontra e poderá escolher melhor o objetivo do seu evento.

EVENTO DE POSICIONAMENTO DE MERCADO

O objetivo de um evento de posicionamento não é segredo, não é mesmo? Como o nome mesmo já diz, a proposta principal desse tipo de produção é posicionar-se no mercado. Esse tipo de evento é realizado, normalmente, para o lançamento de alguma empresa ou para a apresentação de novos produtos ou serviços de uma empresa já existente.

Contudo, o evento de posicionamento também pode ser realizado para se posicionar como uma autoridade dentro do mercado no qual a empresa já atua ou no que está entrando. Nesse aspecto, gosto de trazer o exemplo de um de nossos parceiros, a Resultados Digitais.

A Resultados Digitais organiza, desde 2013, o RD Summit que, após cinco edições apenas, já é considerado o maior evento sobre Marketing Digital e Vendas da América Latina, reunindo,  em Florianópolis, profissionais de áreas relacionadas vindos de todo o país. O RD Summit auxiliou (e muito) a Resultados Digitais a se estabelecer como autoridade no assunto: na edição de 2018, são esperadas mais de 8 mil pessoas!

EVENTO PARA A AQUISIÇÃO DE LEADS OU RELACIONAMENTO COM CLIENTES

Os eventos para a aquisição de novos leads ou para trabalhar um melhor relacionamento com os clientes são, normalmente, realizados em um segundo momento. É comum que esse tipo de evento aconteça na sequência da estratégia de posicionamento – mesmo que você opte por não organizar um com essa motivação. Independentemente de ser realizado após um evento de posicionamento, os eventos para aquisição têm dois propósitos bem claros:

        criar um relacionamento mais próximo com seu cliente ou potencial cliente;

        converter esse potencial cliente ou realizar um upsell em seus atuais clientes.

Sendo assim, é possível afirmar que estes eventos têm como abordagem principal não o motivador “aquisição de clientes”, mas tudo aquilo que promova isso como consequência imprescindível. Usufruir e reforçar sua autoridade sobre determinado assunto em um evento organizado por você ajuda a comprovar o quanto você é realmente a melhor opção de empresa ou serviço, além de mostrar que você realmente entende do assunto.

A maior parte dos eventos realizados por empresas conhecidas é organizado tendo como base esse motivador. E é claro que, se eles continuam acontecendo cada vez mais, é por estarem conseguindo cumprir com seus objetivos!

EVENTO PARA A EXPOSIÇÃO DE NOVAS TENDÊNCIAS DO MERCADO

Na minha opinião, os eventos realizados para a exposição de novas tendências do mercado são, apesar de mais complexos de organizar, os mais interessantes para participar.

É comum que esse tipo de evento seja organizado por empresas consolidadas e conhecidas – que, normalmente, já passaram pelo ciclo anterior de organizar eventos de posicionamento e, em sequência, os de aquisição – e, por isso, já têm uma autoridade em alta para debater e apresentar tendências sobre aquele mercado.

É simples, se pensarmos nos motivadores que apresentei aqui. As empresas já se posicionaram, já adquiriram novos leads, já melhoraram o relacionamento com seus clientes e, agora, possuem o know-how necessário para olhar para o futuro – e mostrar para os participantes o que eles podem esperar para o mercado nos próximos cinco ou dez anos.

Os eventos de tendências direcionam o mercado para o que vai acontecer nos próximos anos, mostrando o lugar aonde vamos chegar e indicando os melhores caminhos para chegarmos bem. É um espaço ótimo para já pensar em ações que devem começar a ser feitas agora, mas que gerarão resultado apenas em alguns anos.

Um bom exemplo de evento de tendência é o INBOUND, evento organizado pela Hubspot e que acontece em Boston, nos Estados Unidos. Desde as últimas edições, ele tem trazido painéis e keynotes com outras visões do mercado, além de apresentar o que acham que será do Inbound Marketing nos próximos anos. Isso sem deixar de apresentar o conteúdo rico que fortaleceu o posicionamento da marca e promoveu uma grande aquisição de clientes nas primeiras edições.

A organização de um evento pode trazer diversos benefícios para sua empresa ou negócio, muito além do que foi abordado neste artigo. Agora, é só colocar no papel o que você deseja alcançar e botar a mão na massa!

Se precisar de alguma ajuda, pode contar com a Sympla, empresa de gestão de eventos, venda de ingressos e inscrições. Tem atualmente o maior número de eventos simultâneos à venda no Brasil.

Cofundador e CEO da Sympla, plataforma líder no Brasil em venda de ingressos e gestão de eventos, Rodrigo é formado em Comunicação Social pela PUC-Minas, com mestrado em Administração de Empresas pela Universidade de Girona, na Espanha. Empreendedor de nascença, aos 37 anos contabiliza sete empreendimentos diferentes na carreira. Após nove anos fora do Brasil, período em que abriu negócios na Espanha e na Hungria, retornou em 2012 para fundar a Sympla.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

terça-feira, 3 de outubro de 2023

A HUMANIDADE PRECISA SE CONVERTER PARA A CAUSA ECOLÓGICA

 

História por José Renato Nalini* • Jornal Estadão

É de se duvidar se o gênero humano é de fato racional. Se assim fora, não hesitaria em adotar medidas que primeiro mitigassem e, em seguida, neutralizassem os nefastos efeitos da mudança climática, provocada por nossa insanidade.

José Renato Nalini Foto: Alex Silva/Estadão© Fornecido por Estadão

Quando se ouve falar que “a era da ebulição global chegou”, declaração do Secretário-Geral das Nações Unidas, o português António Guterrez e não se verifica uma comoção geral no planeta, fica-se entre o espanto e a frustração.

Julho foi o mês mais quente dos últimos oitenta anos. Ou seja, desde que começou a apuração da temperatura da Terra. É consequência da intensificação do lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera. Na China, a temperatura chegou a 50 graus. Nos Estados Unidos, rodovias se partiram ao meio e os operários da construção civil tiveram de misturar gelo ao concreto, para evitar que as vigas não se rachariam ao secar.

Pessoas que caíram no asfalto se queimaram tanto que tiveram de se hospitalizar em Phoenix, capital do Arizona. A Grécia ardeu em chamas. Na Sicília, canos subterrâneos derreteram e deixaram meio milhão de pessoas sem energia. Os filmes apocalípticos foram superados pela trágica realidade.

Tudo isso acaba com o turismo, com a saúde e com o futuro. E tem preço. O “Atlas da Mortalidade e de Perdas Econômicas Causadas por Fenômenos Climáticos e Hídricos Extremos” registra que os mais de onze mil desastres naturais associados ao clima ocorridos entre 1970 e 2019 tenham gerado custos de US$ 3,64 trilhões, ou R$ 17,22 trilhões na cotação atual. Outro relatório da auditoria Deloitte projeta que, mantidos os padrões de emissão de carbono, essas perdas globais totalizarão US$ 178 trilhões, ou R$ 841 trilhões. Dá para imaginar?

Todos os aspectos da vida – não apenas humana – serão afetados. Agricultura, “a cereja do bolo” brasileira e a saúde serão as áreas mais prejudicadas.

O prejuízo é muito maior do que esses cálculos, embora pareçam astronômicos. Isso porque a questão climática sempre foi considerada um tema de menor importância, vinculada à ecologia, cujos apóstolos foram ridicularizados e folclorizados durante muito tempo.

Nada obstante, se as pessoas que têm poder e autoridade fossem realmente inteligentes, estariam empenhadas na aceleração da transição energética. Toda empresa quer baixar seus custos, inclusive os de energia. E a energia mais barata é a solar ou eólica. Um mercado global de US$ 21 trilhões. Enquanto isso, cumprir o Acordo de Paris representaria lucros de US$ 43 trilhões, ou R$ 203 trilhões.

Para se atingir essa meta, as emissões de gases causadores do efeito estufa deveriam se reduzidas em ao menos 48% até 2030. Isso demandaria mobilização muito maior de políticos e da sociedade civil do que se verifica hoje, com a pasmaceira, a inércia e a insensibilidade predominando.

O interesse do setor privado é que pode fazer a diferença. Existe tecnologia suficiente para reverter a tendência que nos aproxima do ponto de inflexão irreversível. Quando a redução das emissões for avaliada economicamente, então o mercado se sensibilizará.

Também é preciso despertar a sociedade civil, anestesiada por uma série de ismos nefastos: egoísmo, consumismo, materialismo, dentre outros. Seria impossível não se converter para a causa ecológica, depois de verificar os dramas ocorridos em todo o mundo e também aqui.

A dimensão temporal do problema se alterou de maneira expressiva. Antes se dizia que dentro de um século a humanidade sofreria as consequências de sua imprudência. Mas as coisas terríveis estão ocorrendo aqui e agora. Por isso é de se confiar na juventude, para que ela, com entusiasmo e fervor, sacuda as estruturas estatais muito mais ligadas em eleição e na matriz da pestilência chamada reeleição.

Invocar o lema inicial dos primeiros ambientalistas: “Pensar globalmente, agir localmente”. Atuar em cada área de influência, para que os humanos adquiram juízo e ao menos comprovem sua condição de seres racionais. Recuso-me a crer que somos tão obtusos, ignorantes e cegos, que não enxerguemos nossa caminhada célere rumo ao suicídio coletivo.

*José Renato Nalini é reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e secretário-geral da Academia Paulista de Letras

SENADO VAI DISCUTIR MANDATOS DE MINISTROS DO STF

História por Gabriel Hirabahasi •11h

BRASÍLIA – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta segunda-feira, 2, que a Casa discuta o mandato de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definir o segundo indicado para uma vaga na Corte. Rosa Weber se aposentou na semana passada do STF, dias antes de completar 75 anos, quando se aposentaria compulsoriamente. O presidente Lula ainda não definiu quem ocupará a vaga.

Pacheco já havia manifestado publicamente a defesa da fixação de mandatos de ministros do STF anteriormente. “Seria bom para o Judiciário, para a sociedade brasileira, ter uma limitação do mandato de ministro do STF. Agora que já resolverá a segunda vaga de responsabilidade do presidente Lula, é o momento de iniciarmos a discussão no Senado e buscarmos a elevação da idade mínima para ingresso no STF e a fixação de mandatos na Suprema Corte em um tempo que dê estabilidade jurídica para a jurisprudência no país. É aplicado em outros países do mundo e defendida em diversos segmentos, inclusive por ministros e ex-ministros do STF”, disse Pacheco em entrevista coletiva nesta segunda-feira.

Rodrigo Pacheco defende que, após próxima indicação de Lula ao STF, possa haver um debate sobre mandatos a ministros da Corte Foto: Roque de Sá/Agência Senado© Fornecido por Estadão

A fixação de mandatos para ministros do Supremo teria de ser estabelecida por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Na semana passada, essa possibilidade chegou a ser discutida em reunião de Pacheco com líderes do Senado.

Atualmente, as únicas regras para os ministros da Suprema Corte é que precisam ter mais de 35 anos. Aos 75, eles se aposentam compulsoriamente – ou seja, alguns podem ter mais de 30 anos de atuação no STF.

O decano da Corte atualmente é o ministro Gilmar Mendes, indicado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002, aos 46 anos. Ele pode ficar na Corte até 2030.

PEC pode permitir derrubada de decisões da Corte

Além da ideia de definir mandatos para os ministros do STF, o Congresso debate outra medida que pode impactar a Corte. Trata-se da PEC que permite que o Legislativo derrube decisões do Supremo. O texto foi protocolado na semana passada na Câmara dos Deputados, após receber assinatura de 175 parlamentares.

Avanço do Legislativo sobre o Judiciário se dá após a inclusão de temas sensíveis na pauta do STF, o que irritou membros do Parlamento Foto: Carlos Moura/STF© Fornecido por Estadão

A mobilização no Congresso, fortemente encampada pela oposição, vem após a Corte aprovar medidas que o Legislativo considera como invasão de suas atribuições, como no debate sobre descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, a derrubada do marco temporal e a discussão sobre a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação.

A PEC propõe que o Congresso poderia “deliberar, por três quintos dos membros de cada Casa legislativa, em dois turnos, sobre projeto de Decreto Legislativo do Congresso Nacional, apresentado por 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que proponha sustar decisão do Supremo Tribunal Federal que tenha transitado em julgado, e que extrapole os limites constitucionais”, prevê o texto.

 

GASOLINA TEM VALIDADE SIM

 

IstoÉ

Gasolina tem validade? Descubra o prazo de expiração dos principais combustíveis© Fornecido por IstoÉ

Você já deve saber que a gasolina é o combustível mais utilizado entre todos os outros tipos, afinal, essa é a escolha mais popular entre os motoristas de todo o mundo, movendo bilhões de veículos diariamente.

Mas já se perguntou se esse insumo derivado do petróleo tem validade? Será que a gasolina é capaz de se deteriorar ao longo do tempo? Para sanar essa dúvida, a resposta é sim. Todos os combustíveis possuem um prazo de utilização.

Para explicar como essa avaliação funciona, preparamos um artigo em parceria com a Fit Combustíveis, a maior distribuidora de combustíveis para postos de bandeira branca no Rio de Janeiro e São Paulo, para que você possa garantir o melhor desempenho do seu veículo em todas as circunstâncias.

Compreendendo melhor a gasolina

Antes de entendermos se a gasolina tem validade, é importante compreender o que ela é. A gasolina é um combustível fóssil derivado do petróleo bruto, que, quando queimado no motor de um veículo, libera energia, movendo o carro.

A gasolina não é uma substância estática, mas sim uma mistura complexa de hidrocarbonetos e outros componentes. Os hidrocarbonetos mais comuns encontrados na gasolina são o heptano e o octano. O índice de octanagem é uma medida da resistência da gasolina à detonação. Quanto maior o número de octanas, menos propensa a gasolina é à detonação prematura, o que é importante para o desempenho do motor.

Além disso, a gasolina pode conter aditivos, como detergentes, que ajudam a limpar os sistemas do motor e evitam a formação de depósitos e a oxidação do combustível, como a linha FIT | UFC, distribuída pela Fit Combustíveis e disponibilizada nos postos de bandeira branca.

Mas, afinal, a gasolina tem validade?

Voltando à pergunta central: a gasolina tem validade? Como mencionado anteriormente, a resposta é sim, a gasolina pode deteriorar-se ao longo do tempo, devido a processos químicos que afetam sua composição. A oxidação desempenha um papel crucial nesse processo. Quando a gasolina entra em contato com o oxigênio do ar, ela começa a se oxidar, o que pode levar à formação de depósitos sólidos e à diminuição do desempenho do motor.

Outro fator a ser considerado é a evaporação. A gasolina é uma substância volátil, e parte dela pode evaporar com o tempo, deixando uma gasolina menos eficaz em termos de combustão.

Prazo de validade da gasolina

Agora que sabemos que a gasolina pode se deteriorar, qual é o prazo de validade dela? A resposta a essa pergunta não é tão simples e não possui uma data específica.

Especialistas avaliam que o tempo médio para a expiração desse tipo de combustível, quando mantido no tanque de um veículo, costuma variar em torno de três meses. No entanto, o prazo de validade depende de vários outros fatores, incluindo:

Armazenamento

A forma como a gasolina é armazenada desempenha um papel fundamental em sua vida útil. Por exemplo, a gasolina mantida longe da luz solar direta e do calor, como em veículos estacionados em locais cobertos, tende a durar mais.

Aditivos

A presença de aditivos na gasolina também pode estender sua vida útil, ajudando a prevenir a oxidação e a formação de depósitos. Portanto, optar por gasolina de alta qualidade com aditivos é uma decisão inteligente.

Temperatura

A temperatura ambiente afeta a taxa de oxidação e evaporação da gasolina. Em climas quentes, a gasolina pode se deteriorar mais rapidamente do que em climas mais frios.

Em condições ideais de armazenamento, a gasolina pode manter sua qualidade por cerca de três a seis meses. No entanto, em condições adversas, como altas temperaturas e exposição ao ar, ela pode se deteriorar em questão de semanas.

Como prolongar a validade da gasolina?

Não há uma fórmula mágica para impedir que a deterioração aconteça, mas manter o veículo longe da exposição solar direta ou de fontes de calor pode ajudar a prolongar sua vida útil.

Além disso, abastecer com gasolina de alta qualidade que contenha aditivos em sua composição é uma ótima forma de garantir que o combustível se mantenha funcional por mais tempo.

A principal recomendação é evitar o armazenamento prolongado. Se você utiliza o carro com menos frequência, avalie a quantidade e o tipo de combustível que irá utilizar para evitar problemas no motor.

Outros combustíveis também têm validade?

Além da gasolina, outros combustíveis também têm validade. O diesel, por exemplo, pode se deteriorar até mesmo mais rápido do que a gasolina, estando mais sujeito à oxidação por ser mais sensível à umidade.

O etanol, opção muito comum entre os motoristas, também está sujeito a processos de degradação ao longo do tempo. Por ser mais propenso à absorção de água do que a gasolina, ele cria o fenômeno conhecido como fase aquosa, que pode prejudicar o desempenho do motor, reduzindo sua eficiência de queima e causando problemas na partida.

Tabela com o prazo de validade de cada combustível
Gasolina comum e aditivada3 meses
Gasolina super aditivada6 meses
Etanol comum e aditivadoTempo indeterminado
Diesel3 meses

IBAMA E PETROBRAS PROCURAM ENTENDER SOBRE ÁREAS DE EXPLORAÇÃO

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

O Ibama optou por conceder licença ambiental para a Petrobras perfurar a bacia mais conhecida da Margem Equatorial, de Potiguar, no litoral do Rio Grande do Norte e Ceará, avaliou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em uma rede social. A licença acontece após a negativa do órgão, em maio, para o pedido de licença para a exploração na bacia da Foz do Amazonas, prioridade para a estatal devido à expectativa de reservatórios gigantes como os encontrados pelos vizinhos Guiana e Suriname.

“Ao que parece, Ibama e MMA (Ministério do Meio Ambiente) optaram por começar a licenciar a possibilidade de perfuração marítima em águas profundas da Margem Equatorial pela região em que há mais estudos, atividades e experiência operacional: a bacia Potiguar (costa do Ceará e do Rio Grande do Norte) possui 7 poços produzindo petróleo e gás, 437 poços marítimos já perfurados pela Petrobras historicamente, além de mais de 8.680 poços em terra”, disse Prates no Twitter.

Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em maio deste ano, Prates já havia informado que a empresa deveria perfurar o campo de Pitu Oeste, na bacia Potiguar, enquanto aguardava a reconsideração do Ibama em relação à bacia da Foz do Amazonas.

“O pedido de reconsideração apresentado pela Petrobras ante a primeira negativa do Ibama foi feito em 25/05. Ofícios de 11, 14 e 20 de julho, e de 22 de agosto, 1 e 18 de setembro registram a manutenção da prioridade em licenciar o poço FZA-M-59”, informou Prates nesta segunda-feira na rede social.

Ele informou que a campanha exploratória da Petrobras para a Margem Equatorial brasileira consiste de um total de 16 poços exploratórios (busca de novas reservas) a serem perfurados entre 2023-2027, um investimento estimado em R$ 15 bilhões (US$ 3 bilhões). As bacias sedimentares onde a Petrobras possui blocos exploratórios a perfurar são: FZA (Foz do Amazonas), PAMA (Pará-Maranhão), BAR (Barreirinhas) e POT (Potiguar).

A ida para o norte do País visa a reposição de reservas de petróleo, movimento necessário para que o Brasil mantenha a produção para o abastecimento interno e exportação.

“A Petrobras está consciente (e efetivamente operante) do seu papel de protagonista no abastecimento de petróleo para o Brasil, de forma a garantir a segurança energética tão importante para consolidar a atual rota de desenvolvimento sustentável a partir da autonomia e uso consciente dos ainda necessários recursos petrolíferos e gasíferos”, explicou o executivo.

Prioridade

De acordo com o presidente da estatal, a prioridade da Petrobras sempre foi a Foz do Amazonas (FZA), Potiguar e Barreirinhas, nesta ordem.

Ele informou que os pedidos de licença iniciais foram apresentados em abril do ano passado ao Ibama, e que o órgão segue analisando o pedido de reconsideração para a licença da FZA. “A Petrobras já cumpriu todas as novas exigências e requerimentos colocados pelo Ibama em seu parecer mais recente sobre o caso”, afirmou.

A autorização do Ibama ocorreu após a realização de uma recente e bem sucedida Avaliação Pré-Operacional (APO) na bacia de Potiguar, onde foi realizada uma simulação de vazamento para atestar os procedimentos de combate/Remediação.

“Foram mais de 1.000 pessoas envolvidas (pessoal próprio, terceirizado, e frentes de atuação local), incluindo mais de 30 forças-tarefa atuando no mar e nas praias, 150 empregados no Posto de Comando central no Edisen (sede da Petrobras no Rio), 50 empregados no Posto de Comando local em Fortim-CE, 400 agentes ambientais e profissionais de fauna, além de pessoal da Transpetro, da UN-RNCE (unidade Rio Grande do Norte-Ceará) e de 13 CDAs (Centros de Defesa Ambiental) espalhados pelo Brasil”, informou Prates. “É diante do êxito dessa simulação técnica e operacional que estamos otimistas quanto à obtenção, nesta próxima semana, da licença para perfurar Pitu Oeste e, concomitantemente, prosseguir com a finalização bem sucedida do processo de licenciamento no Amapá”, destacou.

De acordo com o Broadcast, a licença foi concedida na sexta-feira, 29.

Para realizar a operação, a Petrobras vai retornar com a sonda que ficou meses aguardando o licenciamento do bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, a 560 quilômetros da Foz do rio Amazonas. A sonda está no momento realizando trabalhos na bacia de Campos, e voltará a ser deslocada para o norte do País a fim de perfurar dois blocos no campo de Pitu Oeste. “Essa perfuração em águas profundas da Margem Equatorial deve durar de 4 a 5 meses. Caso o Ibama ainda autorize a realização de similar APO na bacia da Foz, a Petrobras deverá conduzi-la imediatamente, com vistas à obtenção da licença também no Amapá”, informou.

Transição

Prates fez questão de ressaltar nas mensagens pelas redes sociais que a busca de novas reservas e os investimentos exploratórios na Margem Equatorial brasileira não são contraditórios em relação à transição energética em curso, tanto na Petrobras quanto no mundo.

“Ela representa um potencial de investimentos de US$ 21 bilhões (mais de R$ 100 bilhões de reais) na região, geração de quase 500 mil empregos diretos e indiretos e cerca de R$ 160 bilhões em receitas governamentais (União, Estados e Municípios) nos próximos cinco anos”, informou Prates, destacando que os recursos da produção de petróleo na região podem ajudar a organização da economia circular da “floresta em pé”, desenvolvendo a infraestrutura da Amazônia em harmonia com a natureza e o bem estar dos povos da Amazônia.

O post Ibama opta por bacia mais conhecida da Margem Equatorial, mas prioridade é Foz, diz Prates apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

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