O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está programado para passar
por uma cirurgia no quadril no final desta semana. A cirurgia em questão
é uma artroplastia, que envolve a colocação de uma prótese no quadril.
Um dos médicos da equipe explicou a GloboNews que o procedimento visa
tratar as superfícies articulares da cabeça femoral e do acetábulo, que
compõem o quadril. O quadril de Lula está com desgaste na cartilagem, o
que tem causado dores intensas e limitações em sua mobilidade.
Para resolver esse problema, uma prótese será implantada na região do
quadril, substituindo a articulação danificada por uma articulação
artificial saudável.
A incisão será feita na parte lateral direita da coxa do presidente,
com cerca de 15 centímetros de comprimento. O cirurgião acessará a
articulação comprometida, removerá os tecidos doentes e instalará a
prótese. Essa prótese possui dois componentes: o componente femoral,
onde a cabeça do fêmur se encaixa, e o componente acetabular, que pode
ser feito de titânio trabecular (poroso para promover o crescimento
ósseo).
De acordo com o G1, a anestesia será administrada em várias etapas,
incluindo uma pequena dose de raquianestesia (ou peridural) e bloqueios
ao redor da articulação. Lula também será intubado.
Embora a cirurgia deva durar cerca de duas horas, é considerada um procedimento de grande porte.
Sabemos que para realizar o sonho de adquirir uma casa própria a
maioria das pessoas recorre a financiamento imobiliário. No entanto,
especialistas alertam que é preciso ter cautela e planejamento
financeiro ao tomar um empréstimo. Existem algumas situações que podem
levar o proprietário a perder seu imóvel e algumas delas são evitáveis.
Especialista fala sobre as alternativas para contornar a situação e se reorganizar financeiramente
Realizar o sonho da casa própria é na maioria das vezes sinônimo de
recorrer a um financiamento imobiliário e, de acordo com pesquisa
realizada pelo Dataseries, 13,5 milhões de famílias tem intenção de
adquirir um imóvel dentro dos próximos dois anos. Porém, faltar com o
pagamento das parcelas é a principal razão que leva as pessoas a
perderem seus imóveis, mas isso pode ser evitado, se elas souberem onde
procurar por ajuda.
Daniel Gava, CEO da Rooftop, proptech líder em soluções imobiliárias
para proprietários com necessidades financeiras e que atua no mercado
imobiliário há mais de 15 anos explica que existem diversos motivos que
podem ocasionar a retomada do imóvel.
“O mais comum é que uma pessoa perca o imóvel por débito de alienação
fiduciária, que nada mais é do que deixar o imóvel em nome do banco
enquanto o cliente paga um financiamento”, explica Daniel. Enquanto esse
processo está correndo e ainda existem parcelas em aberto, o cliente
corre o risco de perder seu imóvel. Nestes casos, normalmente após 3
parcelas atrasadas, o imóvel pode ser consolidado em nome do banco
credor e ir a leilão.
Outro motivo é a execução de dívidas. “Que é quando o credor pede a
penhora e o leilão de um bem do devedor para quitar uma dívida em
aberto”, revela Gava. Nesse caso, existe a abertura de um processo
judicial no qual um credor, frequentemente um banco, o condomínio, o
fisco ou mesmo um credor comum, busca assegurar o pagamento de uma
dívida pendente por meio da solicitação de penhora e, posteriormente,
leilão do patrimônio pertencente ao devedor.
Existe ainda a possibilidade, que merece destaque, que é quando uma
dívida de condomínio e/ou IPTU pode ser o causador dessa perda. Quando o
proprietário deixa de cumprir com essas obrigações financeiras, abre
espaço para que o imóvel seja levado para leilão judicial.
Recentemente, tramita na Câmara o Projeto de Lei (PL) 4188/21,
chamado de Marco Legal das Garantias que, se aprovado, pode facilitar a
concessão de crédito imobiliário e fomentar novos negócios no segmento,
mas tornará também mais ágil o processo de execução de retomada dos
imóveis em caso de inadimplência, como os citados acima.
Para evitar que a situação se agrave a ponto de ter o imóvel
retomado, existem algumas opções que devem ser avaliadas pelo
proprietário ao perceber que não conseguirá cumprir os compromissos,
elas vão desde negociar diretamente com a instituição financeira
responsável pelo financiamento ou empréstimo do imóvel e explicar a
situação. Muitas vezes, os bancos estão dispostos a negociar um plano de
pagamento mais flexível, reestruturando as parcelas ou até mesmo
concedendo uma pausa temporária nos pagamentos, conhecida como
“carência”.
“Também é possível tomar um novo empréstimo ou, em casos mais
extremos, optar pela venda do imóvel, uma vez que hoje existem diversas
soluções no mercado que podem apoiar os proprietários de imóveis
endividados buscando quitar a dívida”, complementa o CEO.
Uma dessas opções é o programa Rooftop In Casa. Por meio dele, a
proptech converte proprietários em inquilinos dos próprios imóveis,
garantindo a possibilidade deles se reorganizarem financeiramente para
recomprarem o imóvel por um valor pré-acordado em contrato pelo período
de até 30 meses.
Independentemente da abordagem escolhida, é crucial identificar
parcelas em atraso, para evitar que a situação se agrave e coloque em
risco a posse do imóvel. Os mecanismos da lei estão em constante mudança
e podem ser benéficos para o cidadão, mas é necessário chamar atenção
também para a importância de manter em dia as obrigações fiscais e
financeiras ligadas ao imóvel, a fim de evitar as consequências
potencialmente irreversíveis associadas a esse tipo de inadimplência.
Sobre a Rooftop
Fundada em 2020, a Rooftop é uma proptech que tem como missão
auxiliar na recuperação da vida financeira dos seus clientes. Por meio
do programa Rooftop InCasa, os clientes podem reformular as finanças
utilizando seu próprio patrimônio imobiliário sem abrir mão dele. A
empresa oferece suporte jurídico e assistência de planejadores
financeiros certificados, visando garantir que os clientes possam se
reestruturar e alcançar seus objetivos, a fim de recomprar o imóvel no
futuro conforme os termos pré-acordados em contrato. A proptech também
dispõe de um estoque de imóveis residenciais adquiridos em disputas
judiciais, com preços abaixo do valor de mercado e condições especiais
para apoiar cada vez mais pessoas na conquista de seus lares. Para mais
informações, acesse: https://www.rooftop.com.br/
, Bruno Souza, evangelista Java e mentor do The Developer’s Conference (TDC)
O mercado de tecnologia está em constante e acelerada evolução, o que
torna o setor bastante desafiador para os profissionais. Por isso é
crucial estar sempre atualizado com as tendências, ferramentas e
linguagens de programação para atender as exigências do mercado e lidar
com soluções e sistemas inovadores.
Pensando nisso, Bruno Souza, evangelista Java e mentor do The
Developer’s Conference (TDC), maior conferência de comunidades de
tecnologia do Brasil, elaborou uma lista de sugestões voltada para
profissionais em diferentes estágios, desde iniciantes até os mais
experientes para ajudar no seu crescimento pessoal e profissional.
Confira abaixo as dicas que vão contribuir para impulsionar sua
carreira, estabelecer novos contatos profissionais e alcançar seus
objetivos.
Aprenda constantemente, mas com foco – Escolha uma
área de atuação e se aprofunde no assunto. Isso te ajudará a se tornar
uma referência, e abrirá oportunidades. Invista em cursos, treinamentos,
workshops. Participe de eventos e conferências relacionadas ao seu
campo de atuação para aprimorar suas habilidades técnicas e manter-se
relevante no mercado.
Faça Network – Ter um bom Network é essencial para
as carreiras técnicas. Uma boa rede de contatos proporciona
oportunidades de emprego, insights sobre o mercado e até mesmo parcerias
em projetos. Mas, o objetivo não é ter muitos seguidores na rede
social, mas sim criar confiança e relacionamentos. O mercado é para
aqueles que sabem trabalhar em equipe, ou seja, quanto mais você se
envolver, contribuir com as pessoas e compartilhar ideias, mais chances
terá de ser notado e requisitado.
Seja bom negociador – Negociar não é apenas discutir
salário: é uma habilidade fundamental para o trabalho em equipe e a
solução de problemas. Bons negociadores sabem ouvir as necessidades e
veem a negociação como uma forma de encontrar caminhos para solucionar
impasses e trazer resultados para todos os envolvidos. Essas
competências farão você se destacar no mercado e irão ampliar seu
impacto e influência nos projetos e na sua empresa.
Saiba lidar com desafios – A resolução de problemas e
a capacidade de lidar com desafios são habilidades valiosas no campo da
tecnologia. Ao longo de sua carreira você irá enfrentar muitos
desafios, então não tenha medo de sair da zona de conforto e encarar as
dificuldades.
Busque mentoria: Faça contato com mentores ou
profissionais mais experientes na área de tecnologia que possam
orientá-lo na carreira, além de ajudá-lo a visualizar novos caminhos e
aprimorar seu potencial e habilidades. Aprender com aqueles que têm
experiência pode ser extremamente enriquecedor no futuro profissional.
O evento
A 17° edição do The Developer’s Conference na cidade de São Paulo, o
TDC BUSINESS, acontece entre os dias 19 e 21 de setembro, e online na
plataforma Hopin. O evento contará com uma trilha exclusivo sobre
Carreira e Mentoria, com conteúdo exclusivos para preparar os
profissionais e ajudar a se especializarem na sua área de atuação.
O TDC é o maior evento relacionado ao desenvolvimento de software no
Brasil conectando organizadores de meetups e eventos, palestrantes,
empresas e patrocinadores em uma plataforma única. O TDC é uma
conferência dinâmica com objetivo de apresentar os tópicos mais
importantes de acordo com as necessidades locais e internacionais e, por
esta razão, existem mais do que dez trilhas paralelas por dia. Cada
trilha é como um evento independente de um dia inteiro e organizado por
especialistas no assunto que são responsáveis por selecionar sete ou
mais palestrantes via plataforma de Call4Papers.
Vantagens Competitivas da Startup Valeon
A pandemia do Covid-19 trouxe
consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários
precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado
como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.
Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social
da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder
continuar efetuando suas compras.
Em vez de andar pelos comércios, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como
a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de
comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.
Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil
comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidas como a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.
Inovação digital é a palavra de ordem para todos os segmentos. Nesse
caso, não apenas para aumentar as possibilidades de comercialização, mas
também para a segurança de todos — dos varejistas e dos consumidores.
Não há dúvida de que esse é o caminho mais seguro no atual momento. Por
isso, empresas e lojas, em geral, têm apostado nos marketplaces. Neste
caso, um shopping center virtual que reúne as lojas físicas das empresas
em uma única plataforma digital — ou seja, em um grande marketplace
como o da Startup Valeon.
Vantagens competitivas que oferece a Startup Valeon para sua empresa:
1 – Reconhecimento do mercado
O mercado do Vale do Aço reconhece a Startup Valeon como uma empresa
de alto valor, capaz de criar impactos perante o mercado como a dor que o
nosso projeto/serviços resolve pelo poder de execução do nosso time de
técnicos e pelo grande número de audiências de visitantes recebidas.
2 – Plataforma adequada e pronta para divulgar suas empresas
O nosso Marketplace online apresenta características similares ao
desse shopping center. Na visão dos clientes consumidores, alguns
atributos, como variedade de produtos e serviços, segurança e praticidade, são fatores decisivos na escolha da nossa plataforma para efetuar as compras nas lojas desse shopping center do vale do aço.
3 – Baixo investimento mensal
A nossa estrutura comercial da Startup Valeon comporta um baixo
investimento para fazer a divulgação desse shopping e suas empresas com
valores bem inferiores ao que é investido nas propagandas e divulgações
offline.
4 – Atrativos que oferecemos aos visitantes do site e das abas do shopping
Conforme mencionado, o nosso site que é uma Plataforma
Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado
do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma
proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma
atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos
consumidores tem como objetivos:
Fazer Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
Fornecer Informações detalhadas do Shopping Vale do Aço;
Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale
do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e
Santana do Paraíso;
Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
Notícias da região e do mundo;
Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
Fazemos métricas diárias e mensais de cada aba desse shopping vale do aço e destacamos:
Média diária de visitantes das abas do shopping: 400 e no pico 800
Média mensal de visitantes das abas do shopping: 5.000 a 6.000
Finalizando, por criarmos um projeto de divulgação e
propaganda adequado à sua empresa, temos desenvolvido intensa pesquisa
nos vários sites do mundo e do Brasil, procurando fazer o
aperfeiçoamento do nosso site para adequá-lo ao seu melhor nível de
estrutura e designer para agradar aos mais exigentes consumidores. Temos
esforçado para mostrar aos srs. dirigentes das empresas que somos
capazes de contribuir com a divulgação/propaganda de suas lojas em pé de
igualdade com qualquer outro meio de divulgação online e mostramos o
resultado do nosso trabalho até aqui e prometemos que ainda somos
capazes de realizar muito mais.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WApp)
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
confirmou na última semana que estuda alternativas de apoio ao complexo
industrial de defesa brasileiro. Segundo nota, é avaliada, inclusive, a
possibilidade de utilizar o futuro Eximbank, financeira de fomento à
exportação, neste programa.
A proposta será apresentada em breve ao Ministério da Defesa e ao
comando do governo. O movimento representa mais um dos movimentos do
Lula 3 para desenvolver a indústria de defesa — o que, segundo quadros
do governo afirmam publicamente, é uma das prioridades do plano
industrial.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) do governo
expressa em uma de suas missões essa prioridade. Além disso, dentre os
eixos do Novo PAC, principal instrumento de investimento da gestão, Defesa é o quarto com mais recursos (cerca de R$ 53 bilhões previstos).
O Orçamento para 2024 elevou apenas lateralmente o valor do Orçamento
voltado ao Ministério da Defesa — que foi de R$ 122,6 bilhões para R$
126,1 bilhões. Com as limitações impostas pelo novo marco fiscal ao
gasto orçamentário, os investimentos via BNDES surgem como uma opção.
Todo montante voltado à defesa no Novo PAC tem origem no orçamento
público — sem menção a aporte de estatais. A maior parte deste
investimento será direcionado à pesquisa, desenvolvimento e aquisição
para a Marinha, com R$ 20,6 bilhões; a Aeronáutica terá R$ 17,4 bilhões,
o Exército, R$ 12,4 bilhões; o Estado Maior, R$ 2,4 bilhões.
Entre os investimentos estão a construção de um submarino nuclear, a
aquisição de aeronaves cargueiro, caças Gripen, helicópteros leves e de
médio porte e navios-patrulha, viaturas blindadas, e implantação de
sistemas de controle de faixa de fronteira.
Brasil investe pouco em defesa
O professor da Unicamp Marcos Barbieri, especialista em indústria
aeroespacial e de defesa, afirma que o Brasil investe pouco no setor em
relação ao resto do mundo. Ao longo do século XX, o país gastou cerca de
1,4% e 1,5% do PIB com defesa. O padrão mundial já era de 2,3% antes da
guerra na Ucrânia — desde então se estima que foi elevado.
Apesar de o Ministério da Defesa ser a quinta pasta de maior
Orçamento no Brasil, o especialista explica que a maior parte do valor é
utilizado em custeio, especialmente para pagar pessoal da ativa e
reserva. Com isso, o montante de fato utilizado como investimento é mais
discreto.
O especialista também pondera o fato de os gastos com defesa
disputarem espaços com outros relevantes, em um Orçamento apertado. Mas
reitera que a disponibilidade de verba para as Forças Armadas é
insuficiente dada a posição do Brasil no mundo, sua fronteira terrestre e
marítima e dimensão continental.
Gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria da CNI,
Márcio Guerra indica que, além de cifras relevantes, o setor precisa de
“previsibilidade orçamentária”, ou seja, aportes contínuos. Ainda
defende que o mercado interno não é suficiente para sustentar tal
investimento e pede “um olhar para a externo”, como propõe o BNDES com o
Eximbank.
Barbieri também ressalta que os investimentos em defesa são, por
natureza, majoritariamente caros. Além disso, são “tecnologias
decisivas”, ou seja os países que as tem não as disponibilizam a outras
nações — ou disponibilizam de maneira bastante restrita.
“Algumas não são transferidas de maneira nenhuma, como nuclear e
aeroespacial. Então, estas tecnologias temos que desenvolver aqui no
Brasil. Ou desenvolvemos aqui ou teremos uma estrutura de defesa
obsoleta”
Professor da Unicamp Marcos Barbieri, especialista em indústria aeroespacial e de defesa
Importância do investimento em defesa
Os especialistas explicam que, apesar de caro, o investimento em
defesa é frutífero para a economia como um todo. Eles indicam que o
desenvolvimento industrial militar também se reflete em avanços
tecnológicos civis para países ao redor do mundo.
Márcio Guerra explica o conceito de uso “dual” de desenvolvimentos
tecnológicos, tanto militar quanto civil. Ele indica como investimentos
no campo aeroespacial podem se refletir em avanços, por exemplo, no
monitoramento de emissões de CO2 (com ganhos na agricultura e
preservação ambiental).
São mencionados ainda pelo especialista os setores siderúrgico, de
chips e microchips, de biotecnologia e fármacos, cibersegurança e até
inteligência artificial — todos com potencial para gerar avanços em
tecnologias civis (a partir de investimentos em defesa).
Para além do avanço tecnológico, Barbieri destaca que o investimento
em defesa gera novos postos de trabalho, fomenta o emprego, gera renda e
ganhos à indústria. “Nesse sentido é muito bem-vinda a iniciativa do
governo brasileiro de fazer deste um investimento prioritário”, diz.
Segundo Márcio Guerra, o Novo Pac traz uma reedição de projetos
estratégicos que já existiam, como o submarino nuclear. Ele pede que o
investimento em defesa olhe também além da indústria bélica. Uma das
prioridades, na sua visão, deve ser o desenvolvimento na área espacial,
com veículos de lançamento.
“Com o lançamento de satélites podemos compor uma constelação
brasileira mais moderna. Isso vai trazer benefício para a defesa, para o
setor agrícola, para indústria, para o serviço. E cria uma autonomia
para nosso país, para que possamos estar na vanguarda”
Gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria da CNI, Márcio Guerra
Prestes a assumir a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Luís Roberto Barroso já
dá sinais de como será sua gestão à frente da Corte. O magistrado
assume o comando na próxima 5ª feira (28.set.2023). Substituirá Rosa Weber, que se aposenta compulsoriamente até 2 de outubro, quando completa 75 anos.
No último mês, agosto, Barroso contratou o economista-chefe do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Guilherme Resende.
O ministro também deve trazer de volta para a direção-geral da Corte o
advogado Eduardo Toledo. Para a secretaria-geral da Presidência,
pretende nomear sua assessora Aline Osório.
A contratação de um economista para auxiliar em seus votos abriu
brechas para especulações de que o ministro deve priorizar pautas
econômicas durante sua gestão.
Sob sua relatoria estão ações que tratam sobre a correção do FGTS (Fundo
de Garantia de Tempo de Serviço) e o pagamento do piso da enfermagem. O
ministro poderá abrir mão dos processos para cuidar de afazeres
institucionais. No entanto, será de sua responsabilidade pautar as ações
que serão discutidas no plenário da Corte.
O julgamento sobre a correção do FGTS foi suspenso em abril deste ano por um pedido de vista (mais
tempo de análise) do ministro Nunes Marques, que tem até outubro para
devolver o processo, de acordo com o prazo de 90 dias estabelecido pela
Corte. O tema é um interesse de Barroso, que já elaborou a tese de que a
correção deve, no mínimo, corresponder à da Caderneta de Poupança. O
entendimento foi acompanhado pelo ministro André Mendonça.
Já em relação ao piso da enfermagem, a Corte ainda deve julgar o mérito da ação. Em julho, os ministros restabeleceram o pagamento do piso e possibilitaram a negociação prévia entre funcionários e empregadores do setor privado.
O perfil do novo presidente é mais aberto e comunicativo do que o de
Rosa Weber, que manteve uma gestão discreta, mas com foco em temas “espinhosos”.
Vídeo relacionado: Luís Roberto Barroso assume a presidência do STF na próxima quinta (28); Vilela analisa (Dailymotion)
Na última semana, Barroso deu uma sinalização de que deve manter em
pauta ações que tratam de assuntos de alcance político e social. O
ministro pediu destaque e levou para
o plenário físico da Corte o julgamento que trata sobre a
descriminalização do aborto. O julgamento entrou no plenário virtual na
última 6ª feira (22.set.2023) e ficou ativo por minutos antes de ser
suspenso pelo magistrado.
Outro tema que deve ser levado a julgamento pelo ministro é a análise
que trata sobre a descriminalização do porte de drogas. O caso está
suspenso por um pedido de vista de André Mendonça e terá até o próximo
ano para ser liberado.
O tema provocou embate direto com o Congresso Nacional. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chegou a verbalizar que a atribuição para decidir sobre o tema é do Legislativo. Em 14 de setembro, o senador apresentou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para criminalizar a posse e o porte de todas as drogas –incluindo a maconha.
O texto afirma que a Lei de Drogas (11.343 de 2006) tem uma “dupla criminalização” que
determina como crimes tanto o tráfico de drogas quanto o porte para
consumo pessoal. Segundo Pacheco, tal compreensão está sendo “desafiada” no STF (Supremo Tribunal Federal).
Na última sessão que tratou sobre a ação, em 24 de agosto, Barroso
afirmou que mesmo entendendo a complexidade do processo, a discussão é
normalmente feita pelo Poder Judiciário.
O magistrado tem problemas com o Congresso desde antes da tensão entre os Poderes. Conforme mostrou o Poder360, Barroso tem 17 pedidos de impeachment contra ele no Senado.
O mais recente foi protocolado em julho, depois de uma fala dele no
59º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), realizado em
Brasília (DF). Na ocasião, o ministro disse que o Brasil havia derrotado o bolsonarismo. No entanto, apesar de discordar da fala, Pacheco sinalizou que não daria encaminhamento ao pedido.
Quem é Barroso
Luís Roberto Barroso nasceu em 11 de março de 1958 na cidade de
Vassouras (RJ). Tornou-se ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) em
2013, por indicação de Dilma Rousseff.
Ele é doutor em direito público pela Uerj (Universidade do Estado do
Rio de Janeiro) e professor titular da mesma instituição. Também foi
procurador do Estado do Rio de Janeiro.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse
que o plano de paz proposto pela Ucrânia e as últimas propostas da ONU
para reativar o acordo de exportação de grãos no mar Negro “não eram realistas”. O ministro falou a jornalistas no sábado (23.set.2023) depois de discursar na 78ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
Kiev apresentou um projeto de paz que inclui 10 pontos, o qual Moscou enxerga como impossível de implementar. “O
projeto de Zelensky pode ser descrito de diferentes maneiras, mas é
completamente inviável. Não é realista e todos entendem isso, mas ao
mesmo tempo dizem que é a única base para negociação”, declarou Lavrov.
“Tudo o que nos foi prometido acabou sendo uma mentira”, afirmou Lavrov ao comentar a saída da Rússia do acordo de exportação. Disse que o país não tem interesse em regressar já que “não
teria acesso livre aos postos do Mediterrâneo e outros, nem uma solução
para a questão dos seguros, cujo custo quadruplicou”.
Lavrov declarou que visitará a Coreia do Norte em outubro para continuar as negociações que Vladimir Putin e Kim Jong-un iniciaram em Moscou. Os 2 se encontraram de 12 a 17 de setembro para discutir cooperação econômica e militar.
Criminosos digitais desenvolveram um novo tipo de técnica para
conseguir dinheiro de cidadãos desprevenidos: o golpe do 0800. Segundo
a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), tudo começa com um envio de uma mensagem via SMS ou WhatsApp.
O golpe geralmente se dá da seguinte forma:
o cliente recebe uma mensagem sobre uma compra que não realizou;
o texto pede que ele ligue para a central falsa para regularizar a compra;
o golpista pede uma transferência de dinheiro ou dados pessoais.
Porém, há outras variantes dos golpes:
transferência para conta segura: golpista afirma
que o próprio banco está fraudando a conta do cliente e que é necessário
mandar o dinheiro para uma conta segura –a do próprio golpista;
falsos prêmios: criminoso manda mensagem pedindo os dados bancários para envio de supostas premiações do banco;
milhas: golpista diz que os pontos estão vencendo e pedem os dados pessoais para “regularizar” a situação.
A Febraban afirma que o ideal é ignorar uma mensagem com números de centrais 0800. Os bancos não costumam compartilhar essa informação por canais eletrônicos.
Há diferentes formas de denunciar os crimes:
WhatsApp – a própria ferramenta possibilita um
canal para denúncia de mensagens consideradas suspeitas. É preciso
clicar nos “3 pontinhos” do canto superior direito da conversa. Depois,
selecione “denunciar”. Por fim, basta confirmar a denúncia;
banco – os clientes podem entrar em contato com as instituições financeiras para alertar sobre os golpes;
polícia – por se tratar de um crime, o cidadão pode
fazer um Boletim de Ocorrência tanto na delegacia quanto na internet,
no site da Polícia Civil de cada localidade.
Segundo a Febraban, o golpe do 0800 se trata de uma engenharia
social. Nesse modelo, os golpistas enganam os cidadãos de modo que eles
forneçam os próprios dados sigilosos. A federação informa que 70% das
tentativas de golpes se dão por meio desta técnica.
“O cliente nunca deve fazer ligações para números de telefone (0800) recebidos através de SMS ou por outras mensagens”, disse Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
“Desligue se pedirem para digitar senha ou qualquer dado em seu
aparelho de telefone. Ao receber uma ligação suspeita, desligue e de
outro telefone, ligue para os canais oficiais de seu banco”, afirmou.
Segundo estudo do Ipespe e
encomendado pela Febraban, realizado em abril, 31% da população já
foram vítimas de golpes ou tentativas de fraudes. O golpe mais comum é o
da clonagem de cartão, citado por 50% dos entrevistados. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 2 MB).
Especialistas avaliam que futuro do trabalho ainda está sendo
construído, e empresas devem analisar caso a caso o melhor formato para
seus negócios e a saúde mental dos colaboradoresBusca
pela melhora na produtividade tem sido o principal argumento das
companhias na decisão de retornar ao trabalho no escritórioFoto: Bench
Accounting/Unsplash
O trabalho remoto – forçado pela pandemia de Covid-19 – foi decretado
como o “novo normal” do mundo corporativo após o pico da crise
sanitária. A aposta no modelo de trabalho era tamanha, que algumas
empresas chegaram a anunciar o fim de seus escritórios.
Mas o tempo mostra que o movimento perdeu força no mercado de
trabalho. Cada vez mais empresas estão retomando o trabalho presencial
em seus escritórios, ainda que, segundo especialistas, a flexibilização
no modelo de trabalho seja uma tendência irreversível, que está passando por um momento de adaptação.
Segundo o LinkedIn Economic Graph, se em fevereiro de 2022, no
Brasil, 40% das vagas anunciadas na plataforma mencionavam a
possibilidade de trabalhar remotamente, esse percentual caiu a 25% um
ano depois.
No mundo, a mesma tendência também é percebida. A proporção de vagas
para trabalho remoto no Brasil está à frente de países como Estados
Unidos (12,21%), Índia (21,91%), Espanha (16,63%) e Reino Unido
(10,62%), de acordo com dados de fevereiro de 2023.
A busca pela melhora na produtividade tem
sido o principal argumento das companhias na decisão de retornar ao
trabalho no escritório. Um estudo da Universidade de Stanford, publicado
em julho de 2023, concluiu que o trabalho remoto pode reduzir a
produtividade do trabalho de 10% a 20%, comparado com um trabalhador que
está presencialmente 100% do tempo.
Maria Eduarda Silveira, headhunter especializada em Liderança,
explica que as empresas estão lutando para manter os níveis de
rendimento em um momento econômico que se apresenta muito desafiador.
“Quando vivemos em um cenário desafiador, é natural que algumas
empresas pensem que trazer seus funcionários para dentro do escritório é
uma medida que vai trazer o equilibro de forma mais rápida”, avalia.
Uma questão importante de compreender, segundo Maria Eduarda, é se a
volta do presencial acontece por uma falsa sensação de controle que as
companhias querem ter, ou porque o presencial realmente faz mais sentido
para a estratégia de negócio.
A especialista pontua que a gestão de desempenho ainda não é uma
política bem estruturada dentro das empresas no país, e que precisa ser
melhor elaborada pelas lideranças, seja no modelo presencial ou no
remoto, mas existe uma dificuldade maior de liderar no modelo home office.
“Podemos ser mais criativos e buscar resolver problemas novos com
soluções que ainda não existem. Estamos aprendendo a fazer isso”, avalia
a especialista.
Revisão do sistema
Cristina Goldschmidt, professora da FGV e especialista em Liderança e
Gestão, sugere que as pesquisas sobre produtividade e modelo de
trabalho precisam ser avaliadas quantitativamente a cada caso, e não
qualitativamente.
“Precisamos medir o impacto de cada modelo considerando o valor
agregado de cada um no resultado produtivo. É importante entender os
benefícios que o modelo remoto traz em cada tipo de trabalho.”
A professora avalia que existe uma mão de obra mais operacional que
precisa de supervisão constante, e o trabalho remoto pode comprometer a
produtividade desses trabalhos. O mesmo funciona com a nova geração de
trabalhadores, que no modelo presencial podem ser capacitados mais
rapidamente.
Segundo o estudo de Stanford, os desafios de comunicação, a
dificuldade de atuar em níveis mais criativos e a queda na produtividade
são os principais desafios de um trabalho 100% remoto. Por outro lado,
esse modelo também reduz os custos para as empresas, como o aluguel do
espaço físico.
O trabalho híbrido, por sua vez, pode ter leves efeitos positivos na
produtividade, conforme conclui a pesquisa da universidade americana.
Isso porque esse formato poupa cerca de duas ou três horas por semana
devido a menos deslocamentos, e também deixa os funcionários mais
produtivos nos seus dias em casa devido a menos distrações e a condições
de trabalho mais tranquilas.
Erica Siu, CEO da Caliandra Saúde Mental, ressalta que ambos os
modelos, presencial e remoto, têm benefícios e desafios, mas que
independentemente da empresa ou modelo, é fundamental que exista um
olhar para a saúde mental.
“Precisamos construir ambientes de trabalho para as pessoas terem
segurança psicológica, e às vezes a rotina diária dificulta estar
presencial todos os dias. Lembrando que trabalho exige uma disciplina e
concentração”, pontua.
A especialista destaca a importância de a empresa comunicar sobre as
eventuais mudanças de modelo de trabalho, e priorizar a saúde dos
trabalhadores, pensando nessas transições com cuidado.
Cristina Goldschmidt afirma que será necessário refletir sobre os
efeitos dessa decisão pouco pensada por parte das empresas de forçar um
retorno presencial. “Depois que percebemos os efeitos dessas decisões
extremas, podemos ver as empresas voltando atrás”, avaliou Cristina.
Maria Eduarda Silveira concorda que refletir sobre isso precisa estar
na agenda da gestão das empresas. Empresas que forem 100% regidas no
presencial tendem a sofrer mais em relação a contratação e retenção de
talentos, explica a especialista.
“Não tem uma receita de bolo, o futuro do trabalho está sendo construído”, pontua.
O governo federal inicia nesta segunda-feira (25) a nova etapa do programa Desenrola Brasil.
Em um primeiro momento, será realizado o leilão de descontos, no qual
os credores inscritos no programa devem informar o valor de dívidas que
estão dispostos a abater.
O governo estima que cerca de 40 milhões de pessoas poderão ser
beneficiadas nessa Faixa, renegociando um montante de R$ 50 bilhões em
dívidas.
Poderão ser renegociados valores de até R$ 5 mil, parcelados em até
60 vezes. A taxa de juros é de 1,99% ao mês e a parcela mínima de R$
50,00. Para fazer a renegociação vai ser necessária a inscrição nos
canais digitais do governo.
As operações ligadas à Faixa 1 do Desenrola serão isentas de IOF.
Entre as dívidas que poderão ser renegociadas estão as financeiras e de consumo, como:
Água;
Luz;
Telefone;
Varejo.
O programa abrange apenas as dívidas feitas entre 1º de janeiro de
2019 e 31 de dezembro de 2022. Não poderão ser renegociadas dívidas com
garantia real, de crédito rural, de financiamento imobiliário e
operações com funding ou riscos de terceiros.
Dicas para renegociar dívidas
É importante ressaltar que a renegociação de dívidas não significa que elas estão abatidas.
A proposta do Desenrola é definir parcelas para pagamento da dívida
que permitam o devedor se planejar para quitá-las. Assim, é importante
que a pessoa se organize para pagar em dia os débitos constituídos após a
renegociação. Caso contrário, a pessoa pode ser induzida a uma nova
negativação.
O advogado especialista em Direito Empresarial e membro da Comissão
de Direito Bancário da OAB/MS, Lucas Rodrigues, reforça que o devedor
deve ter um controle da sua própria capacidade de pagamento a fim de
saber seus próprios limites.
Para manter um registro claro do montante disponível para o pagamento
das dívidas, Rodrigues sugere que o devedor mantenha anotação de todas
as entradas e saídas de dinheiro mensal.
Outro ponto importante para o advogado na hora de organizar o
pagamento é ter dimensão das parcelas. “Tem que conhecer bem o custo
efetivo total das dívidas discutidas. Esse custo engloba a soma do
crédito, juros e encargos”, pontua Rodrigues.
“Saber identificar esse valor pode ajudar na tomada de decisão de
qual dívida priorizar para a renegociação, pois dívidas que apresentam
um custo efetivo maior tendem a evoluir de forma mais rápida em caso de
inadimplência”, conclui.
Uma vez organizado, o especialista em direito empresarial nota que o devedor pode aproveitar eventuais valores extras na renda.
“[É] válido também aproveitar algum acúmulo extra gerado na renda
mensal para priorizar um potencial abatimento maior de valores e assim
barganhar melhores condições na renegociação”, explica Rodrigues.
Saiba como participar
Os devedores da Faixa 1 que tiverem suas dívidas contempladas no leilão poderão participar do Desenrola.
Ex-ministro de Bolsonaro presta depoimento à CPMI do 8 de janeiro
nesta terça (26); parlamentares devem questioná-lo sobre suposta reunião
de Bolsonaro com as forças armadas para tramar golpe de estadoO ex-ministro do GSI General Heleno afirmou que comparecerá à CPMI do 8 de janeiroREUTERS
Para o ex-GSI, não é possível garantir o que de fato foi dito na
delação. “A delação do tenente-coronel Mauro Cid é sigilosa, ou seja,
não é viável que seja de conhecimento de parte da imprensa. Como
comentar sobre ela?”, disse.
Veja também – “Vou comparecer à CPMI”, diz general Heleno à CNN
“Vou comparecer à CPMI”, diz general Heleno à CNN | CNN NOVO DIA
Heleno vai prestar depoimento nesta terça-feira (26) à CPMI do 8 de
janeiro. Entre as dúvidas, a comissão quer saber se o ex-ministro tomou
conhecimento de alguma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro com
comandantes das forças armadas para tratar de golpe no país.
Em junho, durante depoimento à CPI da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, que também apura os atos do dia 8 de janeiro, Augusto Heleno
afirmou que há má interpretação sobre o uso do termo golpe.
“O tratamento que estão dando à palavra ‘golpe’ não é adequado porque
um golpe para ter sucesso precisa ter líderes, um líder principal,
alguém que esteja disposto a assumir esse papel de liderar um golpe. Não
é uma atitude simples, ainda mais em um país do tamanho e da população
do país. Então, esse termo golpe está sendo empregado com tamanha
vulgaridade. Não é uma coisa simples de avaliar que uma manifestação de
insatisfação (popular) possa caracterizar um golpe”, disse.